O Brasil e o complexo soja:

contexto e perspectivas

Welber Barral

1. O complexo soja na balança comercial – 2002/2012 2. A conjuntura internacional e perspectivas para o complexo soja 3. O efeito do câmbio 4. Escaladas tarifárias 5. Logística, logística, logística 6. Desafios

AGENDA

Fonte: Secex/MDIC

Balança Comercial Brasileira 2002/2013*

Fonte: Secex/MDIC

Balança Comercial Brasileira 2002/2013*

Complexo soja na Balança Comercial

Elevada participação nas exportações totais do Brasil

É o setor cuja participação no total exportado mais cresceu nos últimos

anos

Principais destinos: China e EU, especialmente grãos e óleo

China: soja em grão corresponde a mais de 70% das exportações totais de

produtos agrícolas brasileiros para este pais

Principais produtos agrícolas importados e inserção brasileira -

2011

Os efeitos do câmbio

Análise envolve outros fatores além do câmbio

A taxa de câmbio influencia mais os preços dos produtos e menos as

exportações totais do complexo

Evidências mostram não haver relação de longo prazo estável entre a

evolução do nível da taxa de câmbio e o volume exportado

A apreciação do real tem diminuído a renda do exportador agrícola

Escalada tarifária

Presente nos principais mercados do complexo soja: China e UE

China - tarifas

Grãos de soja: 3%

Farelo de soja: 5%

Óleo bruto ou refinado: 9%

Concentração na exportação de soja in natura

Logística (ou caos logístico)

Problemas:

Déficits de armazenamento

Más condições de transporte (rodovias, ferrovias e portos)

Elevados custos de transporte – em média U$85/ton

Dificuldades no escoamento da produção para exportação

Situação dos portos

Burocracia

Problemas Logísticos

Logística

Perspectivas:

Investimentos em armazenamento

Lei dos Portos

Investimento em transporte ferroviário (ex: Porto de Itajaí)

Investimento em rotas de escoamento

Desafios

Mais da metade da produção do complexo soja é exportada

Crescimento do setor depende da competitividade das exportações

Desafios:

Investimentos na logística do agronegócio

Investimentos em inovação

Redução das barreiras comerciais, inclusive escalada tarifária

Diminuição da burocracia

Desafios

Barreiras não tarifárias nos países importadores

Assincronia como barreira não tarifária

Marco regulatório no comércio internacional

Reconhecer e promover a biotecnologia como

política industrial

OBRIGADO!

WELBER BARRAL