o bilinguismo para as crianças, um grande trunfo para a vida. · guia ajudará os pais a...

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Informação destinada a pais de crianças dos 0 aos 4 anos em Finistère Na Bretanha, as crianças nem sempre chamam “chat” a um gato! www.cg29.fr www.bretagne.fr www.divskouarn.fr Novidade! Esta brochura prolonga-se no seu smartphone. O bilinguismo para as crianças, um grande trunfo para a vida.

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Informação destinada a paisde crianças dos 0 aos 4 anosem Finistère

Na Bretanha, as crianças nem sempre chamam

“chat” a um gato!

www.cg29.fr www.bretagne.frwww.divskouarn.fr

Novidade!Esta brochura

prolonga-se no seu smartphone.

O bilinguismo para as crianças,um grande trunfo para a vida.

Que língua escolher? p. 5

O bilinguismo, p. 7 um verdadeiro trunfo

O desenvolvimento p. 9 da língua junto da criança

Boas ideias p. 17 para se tornar bilingue no quotidiano!

Informações úteis p. 23

Resumo

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Redacção: Conselho Geral de Finistère, Missão língua bretã – Conselho Regional da Bretanha – Divskouarn

Ficha técnica de fotografia: ©Augural – BananaStock – Iwerzhonphoto – Juice – PhotoAlto – P. Sicard-CG29

Concepção, realização: Conselho Geral de Finistère, direcção da comunicação

Traduções: BTU (UBO) – Skrid

Produções audiovisuais: Lionel Buannic Krouiñ – France 3

Impressão: Imprimerie du Commerce - Quimper

Data: Janeiro de 2012 PEFC/10-31-1283

Favorecer o bilinguismo desde tenra idade.

Neste momento de internacionalização das trocas e da Europa, já ninguém contesta o benefício, para a criança, de dominar diversas línguas.

De um ponto de vista científico, os inves-tigadores são unânimes a pensar que a construção de um bilinguismo equilibrado depende estreitamente da idade em que a língua é aprendida: o bilinguismo precoce é, ao mesmo tempo, um trunfo para a apren-dizagem de diversas línguas estrangeiras e uma oportunidade para o desenvolvimento pessoal da criança.

Em Finistère, a prática da língua bretã desde tenra idade é incentivada pelo Conselho Geral, já que estimula o desenvolvimento da criança, concedendo-lhe capacidades para aprender línguas e preparando-a para o multilinguismo.

A aprendizagem da língua bretã inscreve-se nesta dinâmica que pretende fazer do bilin-guismo não apenas um trunfo no plano lin-guístico, mas também perpetuar esta língua regional que pertence ao nosso património comum. Favorecer a aprendizagem da lín-gua bretã desde tenra idade contribui assim para a preservação da diversidade cultural e linguística de Finistère.

Gostaria que as famílias naturais de Finistère investissem ainda mais na transmissão de uma segunda língua, quer seja o bretão ou uma língua materna estrangeira. Estas participarão assim na promoção da nossa língua regional, pilar da cultura bretã, e na construção de um Finistère onde a diversidade é um enriquecimento recíproco e colectivo.

Através da sua política linguística, o Conselho Regional da Bretanha comprometeu-se com um projecto ambicioso de apoio e promoção da transmissão da língua bretã durante toda a vida.

Se a formação dos adultos e o ensino bilingue são os elementos essenciais para que todos se pos-sam reapropriar do bretão, há já alguns anos que se desenvolve uma dinâmica a favor da aprendizagem precoce da língua. A Região preten-deu acompanhar da melhor forma possível o desenvolvimento deste novo sector.

Incentivar o gosto pelo bretão aos mais pequenos permite, na verdade, estimular o seu desenvol-vimento, facilitar a aprendizagem posterior de outras línguas, ajudá-los a conhecer melhor a cultura que os rodeia e a abrir-se aos outros. É um trunfo precioso, tanto para o seu bem-estar como para o seu desenvolvimento. Este pequeno guia ajudará os pais a aproveitar esta oportunidade para os seus filhos.

Pierre MAILLE Presidente do Conselho Geral de Finistère

Jean-Yves LE DRIAN Presidente do Conselho Regional

da Bretanha

Se são pais, se desejam familiarizar os vossos filhos com uma outra língua além do francês, então esta brochura foi feita para vocês!

Se é um profissional da primeira infância, então isto também lhe diz respeito.

A brochura irá ajudá-lo a compreender por que motivo é importante para o seu filho falar ou aprender diversas línguas nos primeiros anos da sua vida. Nestas páginas encontrará conselhos e informações que permitirão facilitar a educação bilingue ou plurilingue dos seus filhos.

Duas entidades ao serviço do bilinguismoOs primeiros anos de vida de uma criança são um período ideal para adquirir as línguas, pois os bebés e as crianças pequenas dispõem de capacidades importantes para assimi-lar os sons que ouvem. Pouco a pouco, essas capacidades ir-se-ão reduzindo, por isso, o melhor é começar o mais cedo possível!

Um interesse reconhecido pelo Conselho Geral de Finistère e pelo Conselho Regional da Bretanha está na origem desta brochura. Ambas as entidades desenvolvem o bilinguismo precoce, especialmente na promoção das potencialidades do território.

Sabia?

A educação bilingue das crianças não preocupa apenas os pais bretões! Mais de 50 milhões de Europeus falam uma língua regional, sem contar com as pessoas que emigraram e que falam uma língua materna diferente das línguas nacional e regional do local onde residem.

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Que língua escolher?É legítimo interrogar-se sobre a escolha da língua complementar do francês. Segundo as famílias, a escolha será natural e evidente ou o resultado de uma reflexão.

O bretão?Reside em Finistère, então porque não o bretão? Esta língua é falada por 110 000 pessoas no departamento, das quais 6 000 crianças e adolescentes, escolarizados no ensino bilingue. É uma língua viva que permite criar laços. Os encontros intergeracio-nais também são incentivados pelo Conselho Geral e pelo Conselho Regional, visto que estes favorecem a solidariedade de proximidade.

Uma aprendizagem eficaz será, portanto, feita naturalmente num contexto caloroso e amigável! E quando a criança utiliza o bretão além do francês, possui a capacidade de aprender outras línguas rapidamente graças à transposição dos seus conhecimentos para estabelecer “pontes” e à flexibilidade intelectual da qual dá provas.

O bretão em Finistère não é uma língua estrangeira. É esse carácter autêntico que faz dele a ferramenta ideal para fazer do seu filho uma criança bilingue equilibrada num contexto calmo e tranquilizador. Este bilinguismo enraizado será, futuramente, a mel-hor abertura possível ao plurilinguismo!

E as outras línguas?Não devemos esquecer a diversidade de línguas faladas em Finistère como o árabe, o turco, o wolof ou o inglês. Quando a sua língua materna não é o francês, é normal interrogar-se sobre o interesse de falar nela ao seu filho.

A língua materna é a língua da ternura, da comunicação cúmplice em casa, da filiação e de uma ligação preciosa com a família e a comunidade de origem. Esta é, por-tanto, insubstituível! E depois as línguas, nas suas diferenças, fazem parte da riqueza e da diversidade culturais da humanidade. Por conseguinte, cabe-nos testemunhar isso mesmo falando a nossa língua materna sem receios, com convicção, sempre que surja oportunidade para tal e, principalmente, transmiti-la aos nossos filhos.

Quando comunica com o seu filho na sua língua materna, e mais geralmente na vida familiar, a criança deve perceber que essa língua é importante para si e que é valori-zada. Para transmitir a sua língua com sucesso, dê ao seu filho uma imagem positiva da mesma!

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Maxime Rohart, 16 anos, partilha a sua vida entre Berlim e DouarnenezIch spreche Deutsch und Französisch !

Maxime, 16 anos, exprime-se num francês impecável ligeira-mente colorido por uma pronúncia alemã. Isto porque cres-ceu do outro lado do Reno. Em pequeno, a sua mãe falava alemão e o seu pai falava francês. Foi, portanto, naturalmente e graças a um verdadeiro empenho dos seus pais que seguiu uma escolaridade bilingue em Berlim. Aos 6 anos, já falava fluentemente ambas as línguas e aprendeu inglês sem dificul-dade. “Estou a aprender espanhol há 2 anos e noto bem que

é mais fácil para mim do que para os que falam apenas alemão” explica o adoles-cente. “E depois ser bilingue abriu-me para o mundo, tenho muitos amigos que vêm de outros países.” O seu desejo para o futuro: trabalhar na área do direito e “ir aos Estados Unidos para melhorar o meu inglês.” Um percurso que o seu pai, residente em Douarnenez, observa com “inveja”. Ele é “um zero à esquerda em línguas!”

O seu bilinguismo, eles falam nisso!As famílias testemunham o seu bilinguismo no quotidiano em Finistère. Encontre os seus testemunhos ao longo da sua leitura!

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O bretão no coração!A maior parte dos Bretões tem consciência de que o desapare-cimento da língua regional seria uma grande perda. Inúmeros naturais de Finistère estão ligados à sua língua e à sua cultura pois participam na construção da identidade da criança e do futuro adulto. Essa identidade engloba não só os pais ori-

ginários da Bretanha como também os Bretões por adopção, com curiosidade pela cultura local.

Embora pareça que a transmissão familiar do bretão progride novamente, a maioria dos pais naturais de Finistère vê-se na incapacidade de utilizar o bretão em casa. Isso não deve ser um obstáculo para a transmissão da língua! Ao longo desta brochura poderá ver que um pai ou uma mãe que fale ou não bretão pode apoiar-se em diversos elementos para oferecer a língua bretã ao seu filho!

O bilinguismo, um verdadeiro trunfoÉ possível distinguir duas situações principais:•  os pais francófonos de nascença que desejam que o seu bebé ou filho pequeno ad-

quira uma segunda língua;

•  os pais em que, pelo menos, um dos membros tem como língua materna uma outra língua que não o francês.

De modo geral, é importante favorecer o mais cedo possível o desenvolvimento da língua junto da criança, que a sua família fale uma ou várias línguas, independen-temente de quais as línguas faladas. Porquê?

•  As competências linguísticas estão na base da imagem que a criança tem de si mesma, da sua identidade e da sua pertença cultural e servem, portanto, em todas as interacções. Poder comunicar contribui para o bem-estar da criança. Apren-der diversas línguas permite à criança sentir-se envolvida e descobrir o mundo que a rodeia de forma lúdica e natural.

•  Os estudos efectuados indicam os efeitos positivos do bilinguismo no desen-volvimento linguístico e escolar da criança. O facto de tratar a informação nas duas línguas permite-lhe adquirir uma maior flexibilidade de pensamento.

Para isso, é necessário que a criança evolua num ambiente estimulante. O bilin-guismo contribui para essa abertura quando este último evolui num contexto preciso: a língua materna é dominante no meio em que a criança vive e esta aprende uma língua que, embora menos utilizada, é valorizada. É, por exemplo, o caso do ensino bilingue actual na Bretanha.

Como fazer?Os estudos sugerem às famílias que falam mais do que uma língua que reflictam antes do nascimento dos seus filhos sobre a forma de lhes transmitir essa herança. Uma das possibilidades pode ser atribuir a cada um dos pais a responsabili-dade de uma língua.

Uma outra possibilidade pode ser utilizar o mais possível a segunda língua, como o bretão, em casa.

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O bilinguismo espontâneoErell, Jean e Mona residem em Mahalon

Mona, um ano e três meses, está sen-tada na sua cadeira alta pronta para comer um puré de ervilhas. “Humm, ar piz-bihan” diz-lhe o pai, aproximando o garfo da sua boca

Quando o bebé nasceu, Jean, músico, cantarolava-lhe naturalmente canções

em bretão: “A utilização das duas línguas era uma evidência!”. Mas ele não se tinha preparado verdadeiramente para os preparativos com Erell, que utiliza essa língua no dia-a-dia no seu trabalho.

Actualmente a família, que vive em Mahalon no Cap Sizun, ilustra na perfeição o bilinguismo pelo facto de passar de uma língua para outra sem esforço. “Quando vamos passear os dois, eu falo com ele em bretão, mas posso passar para o francês se alguém quiser participar na nossa conversa” explica a mãe.

A situação é idêntica para o Jean. O bretão fez-lhe sempre cócegas nos ouvidos e hoje em dia tem aulas. “Se não consigo fazer uma frase ou exprimir uma ideia em bretão prefiro passar para o francês, continuando o principal a ser a troca, a comunicação.”

“Queremos que as coisas permaneçam naturais. Será que deveríamos ser mais radicais?Não queremos que a Mona sinta que isso representa um grande esforço ou um sacrifício, apenas um prazer: em conjunto, sem complexos”.

O casal também deseja que outras pessoas conversem em bretão com a Mona. Jean pediu ao seu pai para falar com a sua menina no seu belo bretão bigouden, coisa que não teve o prazer de fazer com os seus próprios filhos. E isso funciona!O bilinguismo precoce permite, então, recriar a cadeia de transmissão linguística, interrompida pelo tempo de uma geração.

O seu bilinguismo, eles falam nisso!

Sabia?Recomenda-se que os pais que possuam um domínio relativo ou pouco seguro do francês se dirijam aos seus filhos na sua língua materna, a língua que dominam perfeitamente (léxico, estruturas de frases, pronúncia).A criança terá assim todas as oportunidades de adquirir a língua nas melhores condições. Caso a língua materna não seja o Francês, não tenha receio, a criança aprenderá com os vizinhos e amigos, no bairro e na escola.

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O desenvolvimento da língua junto da criançaAlgumas crianças ouvem falar diver-sas línguas em casa, outras apren-dem novas línguas na escola ou na creche.

Essas línguas ouvidas servem de base à aprendizagem de novas línguas.

Quer seja um pai francófono que deseja que o seu filho adquira uma segunda língua, quer tenha uma língua materna diferente do francês, nas páginas seguintes irá compreender como se constrói a aquisição da língua junto da criança. Também lhe são dadas sugestões para colocar a teoria em prática!

Não se esqueça que os ritmos de aprendizagem podem variar de criança para criança.

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Antes do nascimento

Durante o último trimestre de gravidez, o feto já ouve determinados sons, a voz da sua mãe, obviamente, mas também a daqueles que lhe são próximos. Este regista assim o ritmo da língua falada no meio ambiente. Alguns estudos demonstraram mesmo que a voz da mãe tem um efeito calmante para o bebé que irá nascer!

À nascença

O recém-nascido é atraído muito rapidamente pelos ele-mentos musicais da fala. Já sabe distinguir entre uma voz humana e outros sons. Após 10 dias, este reconhece a voz da sua mãe e a sua língua materna.

Por volta dos 3 meses

O bebé dá o seu primeiro sorriso, chamado “sorriso social”, orientado para um rosto sorridente. Este faz também o seu primeiro “som vocal”, um vocalismo que introduz a palração, que encanta aqueles que estão próximos do bebé. Este compreende então que uma produção vocal está associada a uma troca. Este repete-as, melhora-as e asso-cia os seus gritinhos com movimentos de braços e de pernas.

SugestãoMesmo antes do nascimento do bebé, não hesite em falar com ele!

E comece a pensar nas línguas que deseja transmitir-lhe, principalmente se falar diversas línguas.

Atenção! Não é pelo facto de ser bilingue que o seu filho também o será! Será necessário transmitir-lhe as suas línguas.

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Dos 3 aos 6 meses

A criança palra, imita os sons que ouve, ouve-se e comunica. Os que a rodeiam, princi-palmente a sua mãe, imitam por sua vez os vocalismos do bebé no quadro de uma troca que já se assemelha a uma “conversa”.

Por volta dos 6 meses, a sua palração integra múltiplos sons e engloba os que não existem no seu ambiente linguístico.

Sugestões

É importante que ouça o seu filho e que lhe responda para introduzir o diálogo. Cante e fale com ele!

Pronuncie palavras sobre as pessoas e os objectos que ele vê e sobre as suas emoções: “Oh! Estás contente? Tens medo?”

Fale-lhe regularmente nas duas línguas para o familiarizar com os sons e com a melodia de ambos os códigos linguísticos.

Sorria e exprima-se de forma clara olhando para ele e dê-lhe tempo para responder. Por vezes, isso pode levar algum tempo

mas a resposta surgirá sob a forma de um olhar, de um movimento de pernas ou de um sorriso.

Ao encontrar-se com os outros pais, partilhem as vossas experiências!

Dos 6 aos 12 meses

A criança reage ao seu primeiro nome e compreende a diferença entre uma afirmação “Sim, é um livro, muito bem” e a uma pergunta como “Tens fome?”.

Este período é importante para o “fabrico” da primeira palração com contornos melódi-cos e com os sons da língua materna. O bebé integra as especificidades das línguas com as quais é confrontado.

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Por volta de um ano de idade

“Papá, mamã”. Estas são muitas vezes as primeiras palavras da criança, às quais adi-cionará rapidamente as entoações. Já se reconhece a, ou as línguas faladas. A criança compreende mais palavras do que as que consegue dizer.

Quando a criança cresce num ambiente bilingue, as suas primeiras palavras pertencem frequentemente à língua falada pela mãe.

Por volta dos 18 meses

A criança começa a formar frases como “Não ó-ó” ou “Papá não ‘tá cá” com entoações significativas, o que lhe permite diversificar o seu discurso. O vocabulário enriquece-se graças aos gestos que faz para apontar: a criança aponta com o dedo os objectos que as pessoas que a rodeiam vão enumerando.

Uma criança pequena que cresça num universo bilingue apanha desde esse momento a arbitrarie-dade da linguagem: um objecto pode corresponder a duas palavras. Portanto, é possível que esta de-more mais tempo do que uma criança monolingue a entrar no discurso. Durante algum tempo esta formará frases com misturas de palavras das duas línguas, antes de as distinguir verdadeiramente. Isso contribui para um funcionamento mais flexível que a criança poderá aplicar noutras situações.

SugestõesFale, cante e descreva ao seu filho tudo aquilo que ele observa.

Também irá adorar brincadeiras como “Cu-cu… não está cá!”, jogos com as mãos, canções em rima, que permitem desenvolver a sua linguagem.

Dê-lhe livros concebidos para a sua idade, com imagens claras e contrastadas. Deixe-o observá-los e mesmo levá-los à boca!

Discutam as imagens em conjunto.

Escolha livros que lhe agradem também a si e não hesite em lê-los nas duas línguas, se tiver capacidade para o fazer.

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Sugestões

Nomeie as coisas que interessam à criança e dê-lhe explicações simples. Repita as palavras que ela diz e reformule as frases completando-as. Leia-lhe pequenas histórias ilustradas

com regularidade e em ambas as línguas, sempre que possa fazê-lo.

É preferível favorecer a segunda língua. O seu filho tem oportunidades suficientes para ouvir

e se exprimir nessa língua?

Aos 2 anos

A língua falada ganha cada vez mais importância, mas a linguagem corporal perma-nece como um suporte de comunicação. Entre elas, as crianças utilizam uma comunica-ção não-verbal, feita por gestos de troca, de ternura ou de intimidação.

As pessoas próximas da criança com-preendem o que ela diz e o facto de esta falar é mais importante do que a forma como se exprime.

A criança compreende frases mais lon-gas do que antes, responde às pergun-tas que lhe fazemos e partilha o que viu. Esta toma consciência da influência e até mesmo do controlo que podemos exercer nela através da linguagem.

Aos 3 anos

A criança consegue fazer-se compreender mais facilmente: constrói frases mais longas, com menos erros de pronunciação ou de sintaxe e solicita menos a ajuda dos adultos numa conversa. A criança bilingue distingue melhor as suas duas línguas e compreende qual a língua em que deve falar consoante o seu interlocutor.

Em breve irá dominar bem ambas as línguas, embora uma delas lhe seja naturalmente mais espontânea.

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SugestõesMostre-se interessado pelo que a criança diz e inclua

informações adicionais. Esta adora responder e fazer perguntas, executar pequenas tarefas e também jogos em que lhe dizemos

disparates, canções em rima ou adivinhas.

Pode contar-lhe histórias mais longas: ela irá identificar as personagens e fazer perguntas sobre elas.

Para facilitar o seu acesso ao bilinguismo, pode ler-lhe livros ou pô-la a ouvir canções em ambas as línguas.

Aos 4 anos

Se a criança tiver sido confrontada desde o nascimento com uma língua estrutu-rada, daí para a frente irá dominar as bases da língua e compreender a maioria do que é dito. Esta comenta facilmente o que se passa em seu redor e as suas capa-cidades de conversação melhoram. Tam-bém se interessa pelas letras do alfabeto, pelas cores e pelos números, que pode começar a aprender em ambas as línguas.

No plano linguístico, a criança já não está limitada ao presente. Também já fala no passado ou do que irá acontecer num futuro próximo, o que se alargará à medida que for evoluindo. A criança faz referências concretas para compreender os prazos: “Vamos de férias daqui a três noites de ó-ó!”

Sugestões

Repita e complete o que o seu filho diz. Consoante as situações ou a sua própria vontade, este fala mais uma língua do que outra. Pode dar a sensação de as misturar,

pois ainda não as domina completamente. Na verdade, a criança experimenta-as pois está em curso de aprendizagem.

Já pensou em inscrever o seu filho numa creche/infantário bilingue? Este poderá completar a aprendizagem da sua

segunda língua num contexto exterior à família.

E depois?

Em 4 anos, a criança construiu as potencialidades essenciais que fazem dela um pe-queno “adulto”, como a marcha e a língua.

E vai progredir ainda mais e adquirir principalmente um segundo nível de linguagem feito de jogos de palavras e de humor.

Capaz de se exprimir em dois códigos linguísticos diferentes, a criança dispõe de um trunfo complementar a que se agarrar posteriormente durante o seu percurso.

Poderá reflectir sobre uma educação bilingue para o seu filho. Em Finistère existem escolas bilingues de francês/bretão, como as escolas Diwan.

Uma família “breto-nipónica”David, Aya e Lena Le Meur entre o Japão e Quimper

Somos uma família “breto-nipónica” e fa-lamos com a nossa filha Lena (3 anos) em francês, em japonês e, por vezes, também em inglês. Após o seu nascimento em Quim-per, colocámo-nos diversas questões sobre a forma de proceder.Foi quando regressámos ao Japão pela pri-meira vez com ela que nos apercebemos da importância da dupla cultura e do bilinguis-mo desde tenra idade.

Brincar com as primas, falar com a tia, com a avó sem que houvesse necessidade de um tempo de tradução, são outros tantos elementos que lhe permitem compreen-der as suas origens e construir a sua identidade para ser mais forte numa sociedade em constante evolução.

Algumas pessoas dirão que a mãe da criança deve falar na sua língua e o pai na dele, mas no final de contas o que importa é que a criança esteja à vontade tanto numa como na outra, tal como nós trabalhamos para isso, da nossa parte.

O seu bilinguismo, eles falam nisso!

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“Não perdemos nada por aprender outra língua”Annaïck, Visant e Tivizio Rouxel residem em Plogastel-Saint-Germain no Pays Bigouden

Aos dois anos e meio, Tivizio já consegue designar uma colher e di-zer “loa” ao pai e “cuillère” à mãe. Isto porque, desde muito pequeno, foi embalado pela língua bretã.

Em 2004 os seus pais, Visant e Annaïck, começaram a aprender bretão.

Quando soube que ia ter um bebé, o casal procurou uma assistente materna que falasse bretão. Ficaram num impasse. “Na altura decidimos que eu tiraria licença de maternidade durante 3 anos” explica o pai. “Disse a mim mesmo que iria falar-lhe em bretão, mas sem conhecer todas as vantagens do bilinguismo precoce!”

Foi depois de se documentarem que os futuros pais compreenderam que a criança aprenderia mais rapidamente outras línguas, que a aprendizagem na escola seria facilitada e que, mais tarde, seria mais fácil para ela encontrar emprego.

Quando Tivizio nasceu, Visant e Annaïck começaram desde logo a falar-lhe em bretão, não sem uma certa apreensão de início. “Perguntávamo-nos a nós mesmos se seríamos capazes, mas afinal acabou por acontecer naturalmente”. Mas para o lindo bebé louro, o bretão é mais a língua do pai, simplesmente porque passa mais tempo com ele em casa. Este conta-lhe histórias, escreveu um livro com fotografias tiradas em casa e legendas em bretão. Visant até inventa canções de embalar para o adormecer!

Brevemente, o menino irá para a escola a tempo inteiro. E mesmo que venha a frequentar a recente Skol Diwan de Plogastel-Saint-Germain, Visant tem receio que ele esqueça ou que se afaste da sua língua materna. “Será necessário que voltemos a estar os dois sozinhos, de tempos a tempos, para partilhar momentos unicamente em bretão” explica o jovem pai. E porque não com uma irmã ou um irmão mais novo? “É esse o nosso desejo e iremos proceder da mesma forma para a aprendiza-gem do bretão. De qualquer modo, não perdemos nada em aprender outra língua, só tem aspectos positivos!”

O seu bilinguismo, eles falam nisso!

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Boas ideias para se tornar bilingue no quotidiano!Estas actividades lúdicas podem ser adaptadas a todas as línguas que desejar transmitir.

Sirva-se de fotografias como suportes de conversação (a partir dos 2 anos)

Tire fotografias durante as saídas ou ocasiões especiais. Depois poderá conversar com a criança e perguntar-lhe o que pensa delas e o que sente ao observá-las.

Seguidamente, esta poderá expô-las na parede ou no frigorífico. Fale com ela sobre essas fotografias e pergunte-lhe por que motivo as escolheu. É bastante útil escrever ao lado das fotografias para se lembrar das suas palavras. Depois poderá guardá-las num álbum.

Nem sempre é fácil para uma criança exprimir as suas ideias, mas as fotografias podem incentivá-la a comunicar.

Você é um modelo! (para todas as idades)

Enquanto pai/mãe, é importante multiplicar as oportunidades de o seu filho ouvir e praticar a segunda língua. Perca algum tempo para lhe falar nela! É importante utilizar, com a criança, um vocabulário rico e variado, tal como com os seus outros interlocu-tores! Lembre-se que você e os outros adultos do seu meio são, para ela, modelos em termos de linguagem.

Se estiver em curso de aprendizagem, do bretão por exemplo, e se desejar que o seu filho aprenda essa língua, pode munir-se de álbuns, CDs e DVDs para facilitar a troca. Não esconda do seu filho que ainda não fala fluentemente bretão: diga-lhe que, tal como ele, ambos estão a aprender! Ele compreenderá e isso evitará que os erros da sua parte sejam interpretados como instruções correctas e, portanto, reproduzíveis.

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Crie uma personagem que só conheça a segunda língua (desde muito tenra idade)

Um brinquedo, um ursinho de peluche simpático que só fala bretão ou outra segunda língua. Diga isso ao seu filho e se ele falar ou brincar com ele, as trocas serão feitas nessa mesma língua.

Nas creches do País de Gales, por exemplo, as crianças brincam com Dewin (mágico em gaulês). Este consegue fazer todos os tipos de truques de magia mas, por vezes, necessita da ajuda do seu fiel amigo, um pequeno cão chamado Doti. Poderá criar uma personagem semelhante em casa, com o objectivo de tornar a aprendizagem da língua minoritária mais fácil e interessante para o seu filho.

Utilize cartazes (a partir dos 2-3 anos)

Prepare um cartaz sobre um tema da actualidade e afixe-o de modo a que seja visível para o seu filho. Escreva nele palavras-chave (adjectivos, nomes, verbos…).

As crianças adoram parar diante de cartazes para fazer perguntas ou para contar as suas próprias histórias relacionadas com o tema apresentado. As palavras-chave irão permitir-lhe responder às questões do seu filho. O suporte também pode incentivar os pequenos a jogar a um jogo relacionado com o tema abordado.

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Faça os seus próprios postais ilustrados

Faça postais ilustrados com o seu filho e decore-os com penas, estrelas, papel crepe, folhas e pétalas secas… O seu filho pode escrever nele a sua própria mensagem. Vá com ele aos correios para que possa comprar um envelope e um selo. Ajude-o a escrever o endereço do destinatário que ele tiver escolhido e depois coloque o postal no correio!

Colabore com os profissionais das creches/ infantários e de educação (para todas as idades)

Um trabalho entre os pais e os educadores das creches/infantários ou da escola é es-sencial para o bem da criança. Graças aos pais, os funcionários aprendem a conhecer melhor a criança, enquanto os pais descobrem as actividades quotidianas dos seus fil-hos. Esta colaboração é igualmente importante para o desenvolvimento da linguagem.

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O apadrinhamento linguístico (para todas as idades)

É importante criar uma ligação entre o local onde a criança ouve falar a segunda língua (creche, escola) e o seu lar, a sua família.

Se não fala a língua cível, poderá encontrar uma pes-soa que facilitará a criação dessa ligação linguística. Um avô ou uma avó, por exemplo. Recomenda-se escolher um locutor da lín-gua minoritária de quem a criança goste, que mostre interesse pelas actividades da criança e que tenha ca-pacidade para lhe fornecer vocabulário e estruturas de frases na língua cível. Também é necessário que este esteja disponível (uma ou duas horas por semana durante um longo período). O locutor poderá também participar nas actividades das creches/infantários e aprender a conhecer o quotidiano do estabeleci-mento.

Mas não se preocupe se não encontrar ninguém no meio que o rodeia. Existem outros métodos, como os ateliês de pais e filhos para reforçar a ligação linguística.

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Crie livros (a partir de 1 ano de idade)

Em algumas línguas, existe muito pouca literatura para crian-ças pequenas. Nesse caso, cabe-lhe a si criar um livro para introduzir a escrita e para lerem em conjunto!

Muna-se de papéis coloridos, de lápis, de desenhos já feitos, de números e de letras para realizar este processo criativo. Poderá escrever uma história de que tenha gostado quando era criança, algumas canções em rima ou adivinhas, uma recordação de infância, uma canção ou um assunto que inte-resse ao seu filho.

Quando as páginas estiverem prontas, poderá cortá-las por igual e uni-las. De seguida, deixe o seu filho escolher as ilustrações do seu livro e peça-lhe que as descreva. Escreva o que ele lhe disser.

O tamanho e a espessura do livro não são importantes: a criança não necessita de muitas páginas ou palavras.

Poderá realizar esta actividade com outras famílias ou na creche. É uma forma de dar a conhecer aos outros as ideias do seu filho, mostrando-lhe a ligação que existe entre a escrita e a fala.

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Sirva-se do contexto favorável da nossa região

É importante que a criança encontre no seu ambiente referências e situações em que seja aplicado aquilo que vive e aprende. A língua bretã é, portanto, uma escolha per-tinente para os naturais de Finistère. É fácil encontrar um “padrinho” que domine a língua e o ambiente quotidiano na Bretanha faz frequentemente referência à língua ou à cultura bretã. A sinalética dos painéis rodoviários, alguns espaços comerciais ou clubes desportivos têm nomes bretões. Várias estações de rádio, de televisão, páginas de Internet propõem conteúdos em bretão. É possível ouvir pessoas a falar bretão, a ouvir música bretã… a criação na língua bretã é bastante dinâmica!

Este conjunto faz com que a presença da língua bretã seja palpável, mesmo num am-biente quase exclusivamente francófono. O que, na verdade, reforça a coerência de um bilinguismo francês/bretão.

DISPOSITIVO ELCO na Educação nacional Ensino de língua e cultura de origem

O princípio no qual se baseiam os ensinamentos da língua e da cultura de origem é o domínio da língua materna, pois isso é uma preparação necessária para o êxito da aprendizagem de uma segunda língua.

O dispositivo ELCO diz respeito ao primeiro e segundo grau. São organizadas au-las em todas as escolas onde exista um pedido das famílias. Destinadas original-mente às crianças da respectiva nacionalidade, ou em que um dos pais possua ou tenha possuído essa nacionalidade, estas aulas estão abertas doravante a todas as crianças cujas famílias desejem a inscrição, dentro do limite de vagas disponíveis.

Para o departamento de Finistère, os ensinamentos da lín-gua e cultura de origem são dados na língua árabe por professores Tunisinos ou Marroquinos, em Brest, Morlaix e Quimper. Os mesmos são dados na língua turca em Brest, Briec, Guerlesquin, Landerneau, Pont-de-Buis, Quimper.

As informações precisas relativamente aos locais e horários das aulas ELCO estão disponíveis junto dos inspectores da Educação nacional (Brest Ville, Brest Nord, Landerneau, Morlaix, Quimper Nord, Quimper Ville).

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Já pensou no ensino bilingue quando o seu filho for para a pré-primária?

Consulte a lista das escolas no seguinte endereço: http://www.ofis-bzh.org/upload/travail_paragraphe/fichier/237fichier.xls

Para se informar e colocar todas as suas questões sobre estas escolas bilingues, quer sejam públicas, católicas ou associativas, poderá contactar:•  Div Yezh, associação de pais de alunos para o ensino bilingue em escolas públicas: 

Judith Castel, telef. 02 56 35 51 21 – http://div-yezh.org – correio electrónico: [email protected]

•  Dihun, associação de pais de alunos para o ensino bilingue em escolas católicas: Yann Le Corre, telef. 02 97 63 43 64 ou 07 61 72 43 64 – http://www.dihun.com – correio electrónico: [email protected]

•  Diwan,  uma  rede  de  escolas  associativas  por  imersão  linguística  na  língua  bretã: Anna-Vari Chapalain, telef. 02 98 21 33 69 – http://www.diwanbreizh.org – correio electrónico: [email protected]

Aprender bretão em FinistèreInformações úteis

Creches, infantários – jardins-escola e locais de encontro de assistentes maternas

Creche P’tit Mousse4 rue du Languedoc – BREST02 98 03 40 55 – [email protected]

Multi-acolhimento GalipetteMaison de l’enfance – 7 rue Kernigez – CARHAIX02 98 93 79 64 – [email protected]

Multi-acolhimento creche parental À la Rue BéoleLes Ximenias – 12 rue des Frênes – KerandonCONCARNEAU 02 98 50 66 20 – [email protected]

Dorn ha Dorn13 rue du Vieux Bourg – GOUESNOU02 98 37 92 86

Infantário – Jardim-escola La main dans la mainCentre Henri Queffelec – Rue ReichstettGOUESNOU – 02 98 07 75 31

Les PitchounsMaison de l’enfance – 5 rue Jeanne d’ArcLESNEVEN02 98 83 16 78 – [email protected]

Associação de assistentes maternasNid d’Anges – Chez Mme Lamer 17 rue Guyader – LESNEVEN 02 98 21 09 51 – [email protected]

Creche OcéaneRue Kerdiaoulic – MOËLAN-SUR-MER02 98 96 58 [email protected]

Multi-acolhimento Plabennec25 rue de l’Aber – PLABENNEC02 98 37 60 [email protected]

Creche La BambinerieTi Glaz – 4 rue J.M Pédel – PLOUGASTEL-DAOULAS02 98 37 57 36 – [email protected]

Infantário – Acolhimento Les Mini MômesTi Glaz – 4 rue J.-M. Pédel – PLOUGASTEL-DAOULAS02 98 37 57 60 – [email protected]

Local de encontro de pais e assistentes maternas de PlougastelTi Glaz – 4 rue J.-M. Pédel – PLOUGASTEL-DAOULAS02 98 37 57 [email protected]

Creche municipalRue Saint-Germain – PLOUGERNEAU02 98 04 58 28 – [email protected]

Multi-acolhimento Petits KorrigansRue des Écoles – PLOUHINEC02 98 70 89 93 – [email protected]

Infantário – Jardim-escola Ti ar BugeligCentre social Courte Échelle 1 rue des Myosotis – PLOUZANÉ02 98 45 42 [email protected]

Local de encontro de assistentes maternas de Cap SizunULAMIR – Rue Abbé Conan – POULLAN02 98 74 27 71 – [email protected]

Les Petits Mousses1 rue de Bretagne – Penhars – QUIMPER 02 98 55 25 [email protected]

Local de encontro de assistentes maternas da COCOPAQKermec – TRÉMÉVEN02 98 35 13 57 – [email protected]

Local de encontro de assistentes maternas de Trégunc-ConcarneauMairie de Trégunc – TRÉGUNC02 98 50 17 [email protected]

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Aprende bretão em FinistèreInformações úteis

Álbuns, livros e CDsLista não exaustiva, informe-se junto da sua livraria e loja de música, ou na página Web www.klask.com

Canções em rima e cançõesEncontrará canções em rima tradicionais ou modernas, canções para os mais pequenos, canções de embalar, álbuns ilustrados, alguns acompanhados por uma gravação em CD, livros educativos e de desenvolvimento, fichas com imagens e jogos adaptados aos seus filhos junto das editoras seguintes:

•  Éditions An Here Diversas obras, livros em cartão, livros de imagens, álbuns, colecções como a Spot, Nanarzh (Nounours), Arzhur, etc. Encomendar em www.Klask.com – correio electrónico: [email protected]

•  Coop Breizh, editora de livros e de música, distribuidor www.coop-breizh.fr – correio electrónico: [email protected]

•  Éditions Bannoù Heol www.b-heol.com – correio electrónico: [email protected] Citamos as colecções Leo ha Popi, Arzhig Du (Petit ours brun)

•  Éditions Dastum www.musiques-bretagne.com – correio electrónico: [email protected] Colecções de canções em rima – por exemplo Doub ha doub ha doup, rimas e canções em rima para crianças, ou Dibedibedañchoù

•  Éditions Emgleo Breiz www.emgleobreiz.com – correio electrónico: [email protected] Citamos, entre outros: Rimadelloù hengounel (canções em rima tradicionais), Kanaouennoù nevez evit ar vugale (canções novas para crianças)

•  Éditions Keit Vimp Bev www.keit-vimp-bev.info – correio electrónico: [email protected] Citamos, entre outros: Rimadelloù al loened (canções em rima sobre os animais), a colecção Toupig, Lizherenneg al lutun glas (abecedário)… e também uma revista mensal a partir dos 3 anos: Rouzig, com assinatura.

CDs musicais•  Kalon ur vamm 2 – Y. Ribis e S. Le Hunsec – canções de embalar em bretão•  Kanit bugaligoù! – M. Jaouen – Miroir Magique•  Heitou! – M. Jaouen – Goasco Music•  Fiñval – Enfants de l’école publique de Lannion – Keit Vimp Bev•  Pok-ha-Pok – Jakez Ar Born – Brennig ar C’hurnig

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Produtos audiovisuais e programas emitidos na televisão e na Internet

Os produtos audiovisuais•  Breizh VODE

Encontre diversos programas em bretão para crianças (revistas, desenhos animados) para alugar ou comprar através de descarga no novo portal VOD (video on demand) em língua bretã. Hiperligação na página http://www.dizale.org

As emissões•  Brezhoweb

Canal de televisão exclusivamente na Internet, em que uma parte da programação é destinada às crianças – em directo todos os dias das 18h00 às 22h30 ou em streaming gratuitamente para ver a emissão que pretender – página Web: http://www.brezhoweb.com/

•  France 3: na sua televisão: emissão semanal Mouchig dall, à quarta-feira à tarde, ou a visualizar na Internet: http://bretagne.france3.fr/mouchig-dall/?page=accueil&lang=fr

•  Tébéo: na sua televisão: canal 21 da TNT: Dibikouz, emissão para crianças. Emissão à quarta-feira de manhã e ao fim-de-semana. www.tebeotv.fr

E também na rádioA emissão das crianças “Deomp Dezhi” Canções, entrevistas, histórias gravadas nas escolas ou no local, produzida e difundida por:

•  Radio Kerne: em directo e em repetição: Na FM: 90.2 (Quimper), 92.0 (Douarnenez, Crozon, Brest), 97.5 (Concarneau) Na Internet: http://radiokerne.antourtan.org: em directo ou em podcast.

•  Arvorig FM Na FM: 91.7 (Landerneau e Brest) e 107 (frequência de conforto em Landerneau) Na Internet: http://www.arvorigfm.com

papá e mamã = tadig ha mammig

bombom = madig

ursinho de peluche = nanarzh

dorme, pequenino(a) = kousk ma bihanig, da goukou ma poupig

irmão e irmã = breur ha c’hoar

vamos = deomp dezhi

come = debr ‘ta

VOCABULÁRIO

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papa = papámaman = mamãbonbon = bombom, rebuçado

fais dodo = faz óóregarde ça = olha para isto

chien = cãochat = gatopoisson = peixe

VOCABULÁRIO

Aprender português em FinistèreInformações úteis

Páginas Web de distribuidores:www.abrakadabra.eu, www.attica.fr (a livraria das línguas), www.librairie-portugaise.com

NúmerosEditora: Porto EditoraData de edição: 2011

Toca, Bebé - Livro das AbasEditora: Livraria Civilização EditoraData de edição: 2011

Espreita! Primeiras Palavras

Associação Lusitania Pen Ar Bed16 rue VoltairePenhars – QUIMPERTelef. 02 98 55 20 613/8 anos, 9/14 anos e adultos

Associação Casa de Portugal13 rue du TromeurLambézellec – BRESTTelef. 02 98 46 70 56A partir dos 6 anos e adultos

Associação Le Portugais au Pays de la Lune50 rue Théodore BotrelLANDERNEAUTelef. 02 98 21 98 18A partir dos 4 anos e adultos

Aulas particulares, aulas de grupo em Brestleccionadas por Natália Nunes Bonnaud, professora e tradutora licenciadaTelef. 06 21 86 91 50correio electrónico: [email protected]

As associações de Finistère

Comprar livros em português

Desenhos animados na InternetZigzag em www.rtp.pt, www.canalpanda.pt, www.junior.te.pt, www.iguinho.lg.com.br,www.cn3.cartoonetwork.com.br, www.leme.pt/criancas/, www.sitiodosmiudos.pt/sitio.asp

Canais de televisão captados em FrançaRTPi: www.rtp.pt ou satélite Hotbird 8, SICi: pacote de cabo, operador Orange,TV Globo Internacional: http://tvglobointernacional.globo.com ou satélite Hotbird 6.

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Aprender árabe em FinistèreInformações úteis

Página Web de distribuidores:www.abrakadabra.eu

À l’ombre de l’olivierEditora: Didier29 canções em rima árabes e berberes

Alef Baa Taa AlhayawanatAutor: A. Norbtilian

Alkali (Bright baby first words)

AMELA, Associação de Morlaix para o ensino da língua árabeRue Eugène Pottier – MORLAIXTelef. 02 98 67 23 20http://association-amela.jimdo.com

AAPRI, Associação argelina para as relações interculturais4 B rue Gavarni – BREST – Telef. 02 98 41 44 [email protected]

ADELCA, Associação para o desenvolvimento da língua e cultura árabes1 rue de l’Harteloire – BRESTTelef. 02 98 02 55 97 - 06 82 26 59 38

Não se esqueça das bibliotecas,das associações e das livrarias

As associações de Finistère

Os CDs e livros para o seu filho

Canal de televisão captado em FrançaBaraem.TV, primeiro canal em árabe para as crianças da pré-primária e seus pais: www.baraem.tv ou satélite Hotbird 6.

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papá =

mamã =

bombom =

Dorme, pequenino(a) =

come =

bebe =

cão =

gato =

VOCABULÁRIO

Aprender turco em FinistèreInformações úteis

Página Web de distribuidores:www.abrakadabra.eu

Benim Ilk SözlügümAutor: Helen MelvilleEditora: Net Turistik Yayinlari

Resimli SözcüklerAutores: Caroline Young, Jo Litchfield

Bilmecelerle ABCAutor: Can Göknil

Renkler, Sekiller Sözcükler

Associação cultural turca de Quimper205 route de Douarnenez – QUIMPERTelef. 02 98 55 55 48correio electrónico: www.actq.org

Associação Línguas do Bósforo15 rue de Mesgall – GOUESNOUTelef. 06 03 19 10 60correio electrónico: [email protected]

As associações de Finistère

Os CDs e livros para o seu filho

Canais de televisão captados em FrançaTRT çocuk e YumurcakTV satélite Turksat 2A e 3A.

papá e mamã = baba et anne

bombom = seker

ursinho de peluche = ayıcık

dorme, pequenino(a) = uyusun benim bebegim

brinquedo = oyuncak

irmão e irmã = abi et abla

vamos = gidelim

come = yemek

olha = bak

VOCABULÁRIO

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Aprender alemão em FinistèreInformações úteis

Casa da Alemanha105 rue de Siam – BRESTTelef. 02 98 44 64 07

As associações de Finistère

Páginas Web de distribuidores: www.abrakadabra.eu e www.amazon.frO “Goethe Institut” de Nancy é especializado na literatura jovem em língua alemã: www.goethe.de/ins/fr/nan/prj/kjl/frindex.htmRolf Zuckowski canta para as crianças: as suas canções são muito populares na Alemanha, princi-palmente “Winterkinder” de 1987 e “Die Jahresuhr” de 1994.

Os CDs e livros para o seu filho

VOCABULÁRIO

Canal de televisão captado em FrançaKI.KA ou Kinderkanal: em www.kika.de (clique em “Fernsehen”, depois em “Ki.Ka am PC gucken” e finalmente em “Deine Online-Mediathek”)

ou satélite Astra 1M e 1H.

papá e mamã = Papa und Mama

bombom = Bonbon

ursinho de peluche = Teddybär

dorme = Ab in’s Bett

cão = Hund

gato = Katze

peixe = Fisch

olha para isto = Guck mal

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Mein erstes buntes Bildwörterbuch: Im KindergartenAmelie Benn, Carlsen Verlag

Anton ist krankJudith DrewsBeltz

Hallo, kleiner Elefant!Autor: Sandra GrimmIlustrador: Christine DenkRavensburger Buchverlag

So gehe ich schlafenAutor: Miriam CordesEditora: Oetinger

http://mda.infini.frcorreio electrónico: [email protected]

Aprender crioulo das Antilhas em Finistère

Informações úteis

papá = baaymamã = yaayaprender = jangg

bombom = taangalcomer = lèkkfrio = sèdd !

quente = tangg !brinquedo = fowoukaay

As associações

J’apprends le WolofAutores: Jean-Léopold Diouf, Marina YaguelloEditora: Karthala

Aprender wolof em FinistèreInformações úteis

Croisade culturelle FranceTelef. 06 60 87 32 74correio electrónico: [email protected]

As associações A aprendizagem em casa

VOCABULÁRIO

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Os CDs e livros para o seu filho

Gwa Ka TamEddy Dinga – 89 rue Milin Avel – LANHOUARNEAUTelef. 06 64 74 63 65 www.gwakatam.com correio electrónico: [email protected] de dança, percussão e canto, manifestações culturais.

Je colorie la ferme créoleÉditions Lafontaine: www.editions-lafontaine.com

DICO KFEDicionário em quatro línguas, inclui 3 CDs Autor: JalaÉditions Lafontaine: www.editions-lafontaine.com

VOCABULÁRIO Crioulo da Martinica

papá = papamamã = manmanbombom = bonbon

ursinho de peluche = nounoussdorme, pequenino(a) = pran sonmèy ich mwen

irmão = frê irmã = sêvamos comer = annou manjéolha = gadé

Os trabalhos que permitiram a realização desta brochuraEsta brochura recupera os documentos publicados anteriormente e que servem de apoio à educação nas regiões participantes no pro-jecto “Multilingual Early Language Transmission” (MELT). Este pro-jecto surgiu de uma parceria entre quatro grupos linguísticos: bretão (Bretanha, França), gaulês (País de Gales, Grã-Bretanha), frísio (Frísia neerlandesa, Países Baixos) e sueco (Finlândia). O objectivo deste projecto está relacionado com o desenvolvimento das com-petências linguísticas das crianças dos seis meses aos quatro anos.

O projecto MELT visa:

•  definir as boas práticas em matéria de aquisição da língua ou das línguas;

•  melhorar as competências bilingues dos intervenientes na primeira infância;

•  fornecer às crianças uma base de aprendizagem sólida no domínio de diversas línguas;

•  fornecer aos pais informações sobre o bilinguismo;

•  reforçar e promover a diversidade cultural e linguística.

Na parte consagrada ao desenvolvimento da língua junto da criança, voltámos a frisar elementos do conteúdo da brochura Folkhälsan “Språkgroddar”, destinada aos falantes de sueco da Finlândia.

O MELT é um dos projectos surgidos do trabalho efectuado no seio da rede europeia NPLD (“Network to Promote Linguistic Diversity”) da qual são membros o Conselho Geral de Finistère e o Conselho Regional da Bretanha.

DG da Educação e da Cultura

Política de aprendizagem ao longo da vida

A Associação Divskouarntem por objectivo a promoção e o desenvolvimento do bretão

antes da escolarização junto dos pais e dos profissionais da primeira infância na Bretanha: na página Web www.divskouarn.fr

encontrará diversas informações, exemplos de um pouco de tudo, testemunhos e um pouco de actualidade

sobre o bilinguismo precoce.Nessa página encontrará também as versões desta brochura em árabe,

bretão, inglês, português e turco.

Telef.: 09 60 04 79 83 – correio electrónico: [email protected]

O Conselho Geral de FinistèreA Missão Língua bretã

Telef.: 02 98 76 20 84 – correio electrónico: [email protected]

O Conselho Regional da BretanhaServiço das línguas da Bretanha

Telef.: 02 99 27 10 10www.bretagne.fr

Informações e contactospara os pais

Agradecimentos

Este documento não poderia ter sido realizado sem os conselhos esclarecidos e a ajuda preciosa de inúmeras pessoas, entre as quais Irène Le Gouill, Pascale Planche, Clarisse Cadiou, Gregor Mazo,

Gwenn an Dreo, Natalia Nunes Bonnaud, Erwan ar C’hoadig, Ali Kivrak, Slimane Harrag, Yaroslava Nekhay, Seynabou Badiane, Alex Riemersma, etc.

Aqui lhes deixamos os nossos sinceros agradecimentos!

Queremos também agradecer às pessoas que prestaram o seu testemunho ou que, simpaticamente, nos deram autorização para reproduzir as suas reportagens ou as suas fotografias.