o barroco

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Introdução Este trabalho tem como tema “A arte barroca”. A noção que tínhamos de barroco era limitada e restringia-se a alguns pormenores. A pesquisa de informação que realizámos, ajudou-nos a construir ideias concretas. Procurámos informações na Internet e em livros escolares e de arte que nos ajudaram a compreender melhor esta época. Esperamos, com este trabalho, demonstrar o que aprendemos e dar a

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Page 1: O Barroco

Introdução

Este trabalho tem como tema “A arte barroca”.A noção que tínhamos de barroco era limitada e restringia-se a alguns pormenores. A pesquisa de informação que realizámos, ajudou-nos a construir ideias concretas.Procurámos informações na Internet e em livros escolares e de arte que nos ajudaram a compreender melhor esta época.Esperamos, com este trabalho, demonstrar o que aprendemos e dar a conhecer aos outros colegas “O Barroco”.

Page 2: O Barroco

Nascimento do Barroco

O nome “barroco” deriva da palavra espanhola barueco (que simbolizava uma pérola de forma irregular) e foi atribuído, no final do século XVII, a este estilo. Esta designação continha uma intenção pejorativa ,pelo facto de nessa altura este período ser ainda visto como a fase de decadência do Renascimento. Apenas nos inícios do século XX é que o barroco é devidamente reconhecido.

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Este novo estilo artístico – o barroco – nasceu em Itália (Roma), a partir das experiências maneiristas de finais do século XVI e rapidamente se expandiu para outros países europeus, atingindo mais tarde as colónias espanholas e portuguesas da América Latina e da Ásia.

Nascimento do Barroco

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O barroco era uma arte espectacular e faustosa e, nas igrejas, atraía os fiéis, impressionando-os. Por isso, foi denominado a arte da Contra-Reforma. No período da Reforma Católica, desenvolveu-se a arte da talha na Península Ibérica, vindo a revelar-se uma das mais importantes expressões da Arte Barroca.

Nascimento do Barroco

Page 5: O Barroco

Características gerais do barrocoApesar das diferentes interpretações que se verificaram nos diferentes países, determinadas por diferentes contextos políticos, religiosos e culturais, este estilo apresentou algumas características comuns, tais como:

→ a tendência para a representação realista; → a procura do movimento e do infinito; → a tentativa de integração das diferentes disciplinas

artísticas; → o predomínio do carácter emocional sobre o racional: o

seu propósito é impressionar os sentidos do observador, baseando-se no princípio segundo o qual a fé deveria ser atingida através dos sentidos e da emoção e não apenas pelo raciocínio.

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Características gerais do barroco

→ busca de efeitos decorativos e visuais, através de curvas, contracurvas, colunas retorcidas; → violentos contrastes de luz e sombra; → pintura com efeitos ilusionistas, dando-nos às vezes a impressão de ver o céu, tal a aparência de profundidade conseguida;  → a amplitude, a contorção e a exagerada riqueza ornamental, ausência de espaços vazios e o gosto pela teatralidade

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Algumas manifestações da arte barroca:

O azulejoA talha douradaA pinturaA arquitectura

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Fig. 1 – Painel Alusivo à morte de Martim Moniz (século XVII)

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Fig. 2 – Pormenor de talha dourada do alto-mor (barroco) de uma igreja (Convento de S. Gonçalo, Angra do Heroísmo, Açores)

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Figura 3 – Pintura Barroca

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Figura 4 – Torre dos Clérigos, Porto

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Fig. 5 – Frontaria de monumento de estilo Barroco

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Fig. 6 – Igreja do Carmo no Porto

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O barroco em Portugal O barroco Joanino• Em Portugal, o barroco atingiu o seu esplendor na

primeira metade do século XVIII, com D. João V.• As remessas de ouro do Brasil permitiram a D. João V

chamar artistas estrangeiros e mandar realizar várias obras de arte.

• As várias vertentes da produção artística durante o longo reinado de D. João V receberam a designação genérica de Barroco Joanino. Contudo, este extenso período de 44 anos da sua política absolutista não apresenta uma homogeneidade de correntes artísticas. Nesta classificação abrangente integram-se diferentes manifestações da arte barroca setecentista.

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• Caracterizando o reinado de D. João V, podemos afirmar que este foi marcado por um longo período de paz, após as desgastantes lutas da Restauração. O tempo de D. João V coincide com o despertar do ciclo económico do ouro e dos diamantes do Brasil, mais-valia preciosa que incrementará uma renovadora política de mecenato de grandes edificações, quer de patrocínio da Coroa, quer ainda de iniciativa do Clero e da alta nobreza. Esta opulência e enriquecimento reflectiram-se no aparato e na monumentalidade das obras de arte, concebidas numa triunfante linguagem barroca.

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O barroco em PortugalO barroco Joanino

No campo artístico, a procura de uma encenação grandiosa do poder foi acompanhada por uma abertura e pelo estabelecimento de contactos com tratados, obras de arte e artistas estrangeiros. Isto traduziu-se numa clara influência do Barroco internacional, sobretudo a partir do segundo quartel do século XVIII, altura em que a severidade característica do Barroco Nacional vai cedendo lugar à renovada linguagem deste Barroco estrangeirado.

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O barroco em PortugalO barroco Joanino

A corrente de renovação assolou todo o país e manifestou-se nas mais diversas produções artísticas. A arquitectura, a escultura e a pintura, bem como nas artes decorativas – mobiliário, ourivesaria e, sobretudo, a talha e o azulejo –, foram incrementadas e personalizadas por muitos artistas portugueses e estrangeiros.

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Grandes e esplendorosas obras

Grandes obras de arte foram construídas durante o período barroco em Portugal. Entre elas, podemos destacar o Converto de Mafra, cujo arquitecto foi Ludovice. Esta construção envolveu milhares de trabalhadores e possui uma magnífica biblioteca com 88 metros de comprimento.

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Fig. 7 e 8 – Interiores do Convento da Biblioteca do Convento de Mafra

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Foi na parte norte do país que o barroco se implantou com mais força, através de inúmeras igrejas, solares (como o Solar de Mateus - Vila Real [Fig.9]), palácios (como o do Freixo, no Porto). Uma obra marcante é a Torre dos Clérigos (Porto), de Nicolau Nasoni.

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Fig. 9 – Solar de Mateus, Vila Real

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Foi na parte norte do país que o barroco se implantou com mais força, através de inúmeras igrejas, solares (como o Solar de Mateus - Vila Real [Fig.20]), palácios (como o do Freixo, no Porto). Uma obra marcante é a Torre dos Clérigos (Porto), de Nicolau Nasoni.Em Coimbra destaca-se a Biblioteca dos Gerais da Universi dade (Fig.21) (Biblioteca Joanina).

       

1. Em Coimbra destaca-se a Biblioteca dos Gerais da Universidade (Fig.10) (Biblioteca Joanina).

2. Não podemos deixar de citar o aqueduto das Águas Livres, a Igreja e escadas do Bom Jesus de Braga (Fig.11) .

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Fig. 10 – Biblioteca Joanina da Universidade de Coimbra

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Fig. 11 – Igreja e escadaria dos Cinco Sentidos, Bom Jesus, Braga

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• Foi na escultura que o barroco teve uma das manifestações mais ricas, através da estatuária e talha dourada.

• A marca dos artistas portugueses fez-se sentir sobretudo nos altares de talha dourada e nos painéis de azulejo que embelezavam igrejas, salões, escadarias e jardins (fig.12).

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Fig. 12 – Altar-mor da Igreja de Santa Clara, Porto

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Conclusão

O Barroco foi um estilo artístico marcadamente do século XVIII e característico das monarquias absolutistas. Este fez-se sentir nas mais variadas formas de arte: arquitectura, pintura, escultura, literatura, música, teatro, ópera…Surgindo depois do Renascimento, este estilo tem características muito próprias como, por exemplo, a amplitude, o movimento, o exagero nas formas e a teatralidade.

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Trabalho realizado por : Paulo Mendes Nº 14Sónia Roxo Nº 18