o assentamento segredo ii- lebon rgis (sc): da luta pela ... disciplinas... · a guerra do...

12
O ASSENTAMENTO SEGREDO II - LEBON RÉGIS (SC): DA LUTA PELA TERRA A LUTA COMO PEQUENO PRODUTOR RURAL. 1 Paloma Guimarães da Costa 2 , UDESC- [email protected] Maurício Aurélio dos Santos 3 , UDESC - [email protected] INTRODUÇÃO O presente ensaio tem como objetivo desenvolver uma análise do Assentamento Córrego Segredo II, localizado no município catarinense de Lebon Régis. Para tanto será analisada a estrutura familiar, o modo de produção, a estrutura do assentamento. Para o desenvolvimento deste, foram realizados pesquisas de campo no assentamento, com aplicação de questionários entre os vinte e sete assentados. Entretanto para que fosse possível a escrita deste ensaio foi preciso fazer um histórico da luta pela terra no Brasil e Santa Catarina, em especial a luta dos agricultores do assentamento Segredo II. Os questionários foram aplicados desde abril de 2005 e foram encerrados em outubro de 2005. A pesquisa está embasada no banco de dados levantados nas entrevistas no assentamento, como também no projeto de assentamento do INCRA, no caderno de formação do MST, em artigos e jornais, como materiais complementares. A configuração geográfica do Brasil da concentração de terras vem desde sua colonização com a divisão de terras em Capitanias Hereditárias pelo rei de Portugal. Contra esta concentração é que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST vem lutando desde os anos 1980 com o claro objetivo de redistribuir as terras para os pequenos agricultores rurais. Foi através da luta do MST que os assentados do assentamento Segredo II conseguiram a posse de parte da fazenda da família Deboni. 1 Trabalho desenvolvido dentro do grupo de pesquisa “Instituições, Políticas Públicas e Trabalho” – IPPT – UDESC, tipo iniciação científica. 2 * Bolsista PROBIC e aluna do curso de Geografia da Universidade do Estado de Santa Catarina UDESC. 3 Doutor em História Econômica pela USP, professor da Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC, Líder do Grupo de Pesquisa “Instituições, Políticas Publicas e o Mundo do Trabalho” e coordenador da Pesquisa – [email protected]

Upload: hadung

Post on 27-Jan-2019

214 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

O ASSENTAMENTO SEGREDO II - LEBON RÉGIS (SC): DA LUTA PELA TERRA A LUTA COMO PEQUENO PRODUTOR RURAL. 1

Paloma Guimarães da Costa2, UDESC- [email protected]

Maurício Aurélio dos Santos3 , UDESC - [email protected]

INTRODUÇÃO O presente ensaio tem como objetivo desenvolver uma análise do Assentamento Córrego

Segredo II, localizado no município catarinense de Lebon Régis.

Para tanto será analisada a estrutura familiar, o modo de produção, a estrutura do

assentamento.

Para o desenvolvimento deste, foram realizados pesquisas de campo no assentamento,

com aplicação de questionários entre os vinte e sete assentados.

Entretanto para que fosse possível a escrita deste ensaio foi preciso fazer um histórico da

luta pela terra no Brasil e Santa Catarina, em especial a luta dos agricultores do

assentamento Segredo II.

Os questionários foram aplicados desde abril de 2005 e foram encerrados em outubro de

2005.

A pesquisa está embasada no banco de dados levantados nas entrevistas no

assentamento, como também no projeto de assentamento do INCRA, no caderno de

formação do MST, em artigos e jornais, como materiais complementares.

A configuração geográfica do Brasil da concentração de terras vem desde sua

colonização com a divisão de terras em Capitanias Hereditárias pelo rei de Portugal.

Contra esta concentração é que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST

vem lutando desde os anos 1980 com o claro objetivo de redistribuir as terras para os

pequenos agricultores rurais.

Foi através da luta do MST que os assentados do assentamento Segredo II conseguiram

a posse de parte da fazenda da família Deboni.

1 Trabalho desenvolvido dentro do grupo de pesquisa “Instituições, Políticas Públicas e Trabalho” – IPPT – UDESC, tipo iniciação científica. 2 * Bolsista PROBIC e aluna do curso de Geografia da Universidade do Estado de Santa Catarina UDESC. 3 Doutor em História Econômica pela USP, professor da Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC, Líder do Grupo de Pesquisa “Instituições, Políticas Publicas e o Mundo do Trabalho” e coordenador da Pesquisa – [email protected]

Primeiramente será analisada a luta pela terra através de um histórico da concentração

fundiária no Brasil e em Santa Catarina, descrevendo a Guerra dos Contestado que

ocorreu na região onde está localizado o assentamento.

A reforma agrária em Santa Catarina foi de grande importância para o país, pois foi nesse

estado que começaram a surgir as grandes movimentações de luta pela terra.

Em Lebon Régis o primeiro assentamento surgiu em 1987, sendo que o MST começou a

ser organizado por volta de 1980 no estado de Santa Catarina. Já nos anos 1990 surgiu a

cooperativa de Lebon Régis que auxilia os pequenos agricultores.

Por último uma análise do assentamento propriamente dito, a fim de entender a dinâmica

do pequeno agricultor, de como ele vive na terra e suas necessidades. A LUTA PELA TERRA No Brasil a luta pela terra não é recente e em Santa Catarina não poderia ser diferente.

Desde o período do Brasil Colônia que a população mais carente sofre e tenta ter o seu

espaço, pois grande parte da propriedade da terra no Brasil está em mãos de uma

minoria, o que torna o Brasil como um dos maiores índices de concentração de terra do

mundo. Não se pode esquecer também que grande parte dessas terras não é aproveitada

nacionalmente para a produção de alimentos.

Muitas lutas já foram travadas em busca do ideal de que todos devem ter seu espaço, sua

terra, e pouca coisa se fez para solucionar esse problema.

Santa Catarina tem papel importante no contexto nacional, pois foi em terras catarinenses

que ocorreu uma das maiores e mais sangrentas lutas pela terra do século XX, a Guerra

do Contestado. A Guerra do Contestado ocorreu entre outubro de 1912 e agosto de 1916

e foi um conflito armado entre a população cabocla e os representantes do poder estadual

e federal brasileiro, numa região rica em erva-mate e madeira. Sabemos também que o

oeste catarinense é marcado pela grande diversidade de colonizadores. Sendo que

muitos colonizadores que para lá foram, saíram de seus países em busca de terras para

produzirem. Percebe-se então que a ligação com a terra pelo povo do oeste vem desde a

colonização da região.

Porém, foi somente no século passado que os pequenos agricultores juntamente com os

sem terra, se organizaram socialmente e obtiveram atenção da igreja católica e de

partidos políticos. Durante o período militar as mobilizações foram clandestinas. Já nos

anos setenta foi criada a Comissão Pastoral da Terra e nos anos oitenta surgiu o

Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra- MST.

O primeiro encontro nacional do MST ocorreu em 1984 na cidade de Cascavel no Paraná.

Em Santa Catarina ele surgiu em junho de 1980, na região oeste, com a ocupação da

Fazenda Burro Branco, em Campo Erê. Em novembro do mesmo ano as terras foram

desapropriadas e as famílias começaram a produzir, sendo a partir dessa conquista que

outras famílias organizaram-se e começaram a lutar pelas terras.

REFORMA AGRÁRIA

A Reforma Agrária é um problema bastante antigo que envolve decisão política, pois é a

reivindicação de uma classe que visa modificar a estrutura de posse e o uso da terra.

Para Lucídio Ravanello (Brasil de Fato, pg.6) a reforma agrária é mais ampla do que a

conquista da terra, pois “é um conjunto de políticas públicas como crédito, capacitação de

agricultores, saneamento básico, habitação de qualidade, agroindústrias, saúde e

educação”.

A reforma agrária é a reforma na vida das pessoas de uma classe trabalhadora, que

batalham e buscam construir uma sociedade mais igualitária e socialista. Pessoas essas

que lutam pelos seus direitos, unindo-se a outras na mesma situação. Buscam o fim do

latifúndio e a melhor distribuição de terras.

A realidade do campo brasileiro está ligada ao desenvolvimento do capitalismo no campo.

Segundo o Programa de Reforma Agrária produzido pelo MST (1995, p.7):

“A agricultura brasileira está completamente subordinada à lógica do capital. A busca do lucro como objetivo principal da produção agropecuária trouxe um processo permanente de concentração da propriedade da terra, dos meios de produção (máquinas, armazéns, agro-indústrias, comércio, insumos industriais) e da própria produção.”

O desenvolvimento do capitalismo no campo transformou as relações tradicionais de

trabalho, ou seja, meeiros, antigos colonos e parceiros que foram deixando suas terras e

migraram para as cidades, servindo de mão-de-obra barata para os industriais, pois assim

os salários são mais baixos e a taxa de lucro são mais altas.

Isso tem conseqüências na estrutura da propriedade de terra, onde os latifúndios crescem

em número e extensão da área, diminuindo portanto a área total controlada pelos

estabelecimentos do tipo familiar.

E esse seria um dos objetivos da reforma agrária, ou seja, modificar a estrutura da

propriedade da terra, acabando com o latifúndio e apoiando a produção familiar e

cooperativismo, garantindo que a produção desenvolvida esteja voltada para a eliminação

da fome e ao desenvolvimento econômico e social dos trabalhadores.

A principal estratégia do MST tem sido a ocupação de terras improdutivas, buscando criar

um fato político capaz de pressionar os órgãos públicos a negociarem com o Movimento e

a promoverem seu assentamento definitivo na terra.

Em Santa Catarina essa luta tem permitido o início de redesenhar da estrutura fundiária,

pois gerou até 22 de dezembro de 2004 (segundo dados levantados na Superintendência

Regional do Incra em SC) 129 assentamentos, que envolveram 87046,5802 ha,

beneficiando 5139 famílias.

LEBON RÉGIS

O município de Lebon Régis, localizado no meio oeste catarinense, foi cenário de lutas e

combates sangrentos entre caboclos e as forças militares durante a Guerra do

Contestado, sendo que o nome do município é uma homenagem ao General Gustavo

Lebon Régis, que na Campanha do Contestado era o Secretário Geral do Estado de

Santa Catarina.

A propriedade onde estão localizados todos os assentamentos de Lebon Régis pertencia

a uma única família, a Deboni. De toda a área da família Deboni, apenas um terço foi

desapropriada, o equivalente a três mil hectares. As desapropriações ocorreram as

margens da rodovia e no fim da propriedade, fazendo com que o miolo da propriedade,

cerca de seis mil hectares, ficassem para valorização promovida pelo próprio

assentamento, com luz elétrica paga pelos assentados, estradas abertas com recursos

públicos do orçamento do INCRA, escolas entre outros.

A produção nos assentamentos do município varia bastante, entre os produtos estão o

feijão, milho, mandioca, batata doce, verduras, leite e derivados entre outros, sempre a

critério de cada assentado. A produção geralmente é para subsistência e o excedente da

produção é comercializado no próprio assentamento ou via cooperativa.

A COOPERATIVA

Todos tem o conhecimento que não basta somente conceder as terras e depois deixar os

assentados sem nenhuma ajuda, é preciso também criar condições para que essas

pessoas possam levar suas vidas de maneira mais humana. E uma forma que os

assentados e o MST acharam foram as cooperativas.

Para o dicionário online Priberam, cooperativa significa:

“sociedade (de produção, de consumo, etc.) formada por numerosos associados, e que tem por fim o benefício de todos eles, reduzindo-lhes os preços dos objetos de consumo, facilitando-lhes empréstimos ou proporcionando-lhes trabalho lucrativo.”(acesso em 08/06/2006).

Os assentados se reunem em cooperativas e tudo que sobra da sua produção para

subsistência é vendido junto a cooperativa, trazendo para eles uma renda coletiva que

será investida na própria agricultura, como na compra de sementes e outros.

Em Lebon Régis a iniciativa para a formação de uma cooperativa iniciou antes dos anos

1990. No começo cada assentamento do município possuia uma associação que

funcionava como um embrião da cooperativa. Então a partir de 1990, foi iniciado um

processo de conscientização, que ocasiounou uma união de esforços. A própria história

dos assentados, marcada pela luta, força e trabalhos coletivos, fortaleceu a nova forma de

organização daqueles cidadãos, ou seja a cooperativa.

Em 1992 foi então criada a Cooperativa de Produção Agrária Lebon Régis- COPRAL que

é de alto valor para os assentados. A COPRAL não possui sede própria e e nenhum

coordenador recebe remuneração para trabalhar pela cooperativa. Isso ocorre porque o

modelo adotado pelos assentados é o que prioriza e fortalece o agricultor e não o modelo

que visa a criação de um patrimônio da cooperativa.

ASSENTAMENTO CÓRREGO SEGREDO II

O Assentamento Córrego Segredo II é o objeto de estudo desse trabalho e está localizado

no município de Lebon Régis.

Para a produção desse trabalho já foram aplicados questionários nas vinte e sete famílias

que lá residem, possibilitando a análise dos dados recolhidos.

A área da unidade territorial do município de Lebon Régis é de 940,66 Km², sendo que

408,5846 ha é pertencente ao assentamento Segredo II.

Essa área ocupada pelo assentamento era antes utilizada pelo seu ex-proprietário para a

exploração da mata existente, porém quando foi implantado o assentamento já não havia

mais resquícios de mata de valor comercial, somente capoeirão.

O projeto para a implantação desse assentamento foi aprovado pelo INCRA - Instituto

Nacional de Colonização e Reforma Agrária - no ano de 1988, sendo a partir dessa

aprovação que 27 famílias tiveram a oportunidade de melhoramento na vida.

De acordo com o projeto do INCRA o solo da região possui propriedades físicas e

ecológicas que são favoráveis para a utilização na agricultura, possibilitando então o

desenvolvimento dos assentados.

O imóvel rural denominado Córrego Segredo II, anteriormente Fazendo do Salto, previa

de início o assentamento de 22 famílias, porém depois se viu que o local tinha capacidade

para abrigar 25 famílias, sendo o total hoje de 27 famílias assentadas.

Os assentados do Segredo II vem, em sua maioria, de família onde os pais eram

agricultores e os filhos desses assentados em grande parte também pretendem ficar no

meio rural, nos mostrando portanto a ligação que eles tem com o campo, com a

agricultura.

Segundo os dados, 96,3% das famílias afirmam que vivem melhor no assentamento do

que viviam antes, pois agora possuem terra própria, não são mais empregados e tem

mais liberdade para trabalhar no que realmente lhes interessa.

A produção no assentamento Segredo II varia entre animais para corte, hortaliças, feijão,

milho, batata e outros desse gênero que geralmente são para subsistência e leite e fumo

que são para o comércio, sendo que o leite em grande maioria vai para a cooperativa, que

manda o leite para a industrialização no município de Lages.

No início muitos assentados tiveram dificuldades para conseguir crédito no comércio do

município, devido ao grande preconceito em relação aos “sem-terra”. Hoje já se sentem

mais aceitos pela sociedade de Lebon Régis, tendo crédito no comércio local sendo

pequena a taxa dos que ainda se sentem discriminados- cerca de 3 famílias,

representando 11,1% do total.

É interessante observar os dados, pois nota-se que a grande maioria das famílias está

satisfeita com o rumo que vem levando a sua vida, reclamando em alguns casos da falta

de ajuda governamental tratando-se de investimentos agrícolas, como verbas para a

compra de sementes ou ajuda em tempos de seca.

Durante a aplicação dos questionários foi possível perceber a alegria que as pessoas tem

em declarar que hoje elas possuem a sua lavoura, a sua casa própria e alguns casos até

seu automóvel.

As 27 famílias, ou seja, 100% dos entrevistados possuem a casa própria, conquista essa

de grande importância, pois em nosso país sabemos como é dificil a realização desse

sonho.

Conforme observado nos questionários, a grande maioria dos assentados são de Santa

Catarina, sendo somente três provenientes do Rio Grande do Sul e um do Paraná. Isso

faz com que os agricultores já estejam adaptados ao clima e a geomorfologia do lugar,

ocorrendo acomodação mais natural. Segue no anexo o mapa de Santa Catarina, onde

estão circulados os municípios de origem dos assentados.

A modificação na vidas das pessoas é realmente grande, claro que ocorrem vários

problemas como a falta de ajuda dos setores públicas e um pouco de infra estrutura

também, como exemplo melhores condições das estradas. Porém o fato de que 27

famílias desse assentamento já consigam viver de forma mais digna já é bastante

relevante.

É dessa forma que caminharemos para um país que possua uma política que vise a

igualdade entre todos os cidadãos.

O MST luta para isso e muitas vezes é visto pelos olhos da sociedade – influenciada pela

mídia neoliberal - como baderneiros, porém eles estão na luta para que todos os

brasileiros vivam de maneira mais digna, como ocorre no Assentamento Segredo II.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O MST não se reduz em somente a luta pela terra, mas também pede que tenha justiça

social em nosso país. Esse movimento é muito criticado pelas ditas classes altas da

sociedade brasileria, por querer fazer justiça e querer um país mais igualitário.

Errado está quem pensa que o MST luta somente por terras, ele exige também mais

cuidado com a Amazônia em relação as transnacionais, impedir a privatização da água, a

expropriação de terras que tenham trabalho escravo, entre outros pontos bastante

importantes e que beneficiariam toda a população brasileira.

Que a reforrma agrária e o fim do latifundio são importante não se tem dúvidas, somente

os donos dos meios de produção que vivem da economia neoliberal é que não

“percebem” isso. Fato claro, pois para eles isso só traz prejuízo e medo que seu império

se desmorone.

Então o que se faz é mostrar através da mídia fatos negativos, manipulando as

informações e passando assim para o povo que tem acesso a somente esse tipo de

jornalismo.

Para tanto, temos vários exemplos de que os assentamentos dão certo, como é o caso do

Assentamento Córrego Segredo II, onde as famílias conseguem viver de forma mais

humana. Dados foram apresentados e confirmam que uma nova forma de vida é possível,

claro que ainda existem dificuldades, como problemas climáticos que atrapalham a

lavoura, problemas de falta de financiamento público, preconceito entre outros, que serão

resolvidos se a luta for persistente.

Por isso, a luta dos trabalhadores sem terra não para com a conquista da terra, pois há

muitas coisas a serem resolvidas em nosso país, até que parem com todas as

desigualdades. A luta continua por uma verdadeira política voltada para os pequenos

produtores rurais, com créditos mais abundantes e de fácil acesso. Assim toda a

população e o país ganhará, pois a seguranca alimentar dos brasileiros estará garantida.

A luta também segue até que o Brasil realmente seja livre, que tenha sua soberania

restaurada, para atender única e exclusivamente aos interesses de seus cidadãos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MERCÊS, Bel. E Brasília se cobriu de vermelho. Brasil de Fato, ano 3, nº 116. 19 a 25 de

maio de 2005.

RODRIGUES, Marcelo Netto. Marcha sensibiliza e conquista acordos: Resultados da

Marcha Nacional pela Reforma Agrária. Brasil de Fato, ano 3, nº 117. Junho de 2005.

VIEIRA, Dirceu Pelegrino. Assentados terão esporte e lazer. Brasil de Fato. Ano 3,nº

132. 08 a 14 de setembro de 2005.

FEDERAL, Governo. Brasil um país de todos, ano 4. Junho de 2006.

RÉGIS, Prefeitura Municipal de Lebon. A história do município de Lebon Régis.

Administração 2001/2004.

MST, Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Programa de Reforma Agrária.

São Paulo, 1995.

SANTOS, Maurício Aurélio. Projeto de Pesquisa: O Assentamento Segredo II - Lebon

Régis (SC): da luta pela terra a luta como pequeno produtor rural. UDESC, 2006.

BARBA, Homero Della. Proposta de Criação do P.A. Córrego Segredo II. Florianópolis:

INCRA, 1988.

TESTA, Grazielli; FÜHR, Carline; SOUZA, Mirela Isabel de. Relatório de campo- Lebon

Régis. UDESC, 2005.

http://www.belasantacatarina.com.br/mapa01.gif - acesso em 31-05-2006

http://www.priberam.pt/dlpo/dlpo.aspx - acesso em 08-06-2006.

http://www.ibge.org.br/ - acesso em 08-06-2006.

ANEXO I

ANEXO II