o ano letivo em balanço - insignare · onde dois workshops decorreram de forma alegre e dinâmica,...

1 Repórter sexta-feira, 27 de junho de 2014 Notícias de Ourém

O ano letivo em balançoNum ambiente informal e descontraído, quatro alunos conversaram um pouco

com Francisco Vieira, Diretor Executivo da Insignare, sobre o balanço geral do ano letivo que entretanto termina. // P.04

O objetivo deste projeto da Nersant prende-se com o desenvolvimento de uma ideia de negócio apelando à criatividade, autonomia e trabalho em equipa, dos estudantes do Ensino Secundário. // P.03

No âmbito do Projeto Comenius Multilateral “Be my Guest”, quatro alunos da turma do 1º ano de Design e dois professores da EPO participaram na 3ª mobilidade que aconteceu na cidade de Koszalin. // P.02

16 formandos dão asas à sua imaginação, cada um com a sua própria máquina, aprende a trabalhar com ela e a criar uma maior autonomia na execução das diversas técnicas. // P.07

destaques

EPO vence “Melhor Ideia Empresarial”

Alunos da EPO visitam a Polónia

CFC dinamiza formação de costura

27 DE JUNHO DE 2014 // ANO XVI // N.o 206

Este suplemento faz parte integrante do Jornal Notícias de Ourém, n.º 3973, de 27 de junho de 2014, e não pode ser vendido separadamente.

Diretor: Francisco Vieira // Conteúdos e Paginação: Sofia Albuquerque // Revisão: Liliana Crispim // Fotografia: Colaboradores da Insignare // Colaboradores: António Évora, Elisabete Marques, Sandrina Henriques //

2Repórtersexta-feira, 27 de junho de 2014Notícias de Ourém

Caderno deApontamentos

Alunos da EPO visitam a Polónia

No passado dia 20 de junho foi publicado em Diário da República o Decreto-Lei nº 92/2014 que substitui o já velhinho 4/98 e posteriores alterações, tendo por objeto “estabelecer o regime jurídico das escolas profissionais privadas e públicas, no âmbito do ensino não superior, regulando a sua criação, organização e funcionamento, bem como a tutela e fiscalização do Estado sobre as mesmas”. Após ter feito uma primeira leitura deste documento essencial para o desenvolvimento do ensino profissional, li de seguida o Parecer nº 5/2014, do Conselho Nacional de Educação, publicado igualmente em Diário da República, a 24 de junho, sobre o Projeto de Diploma que Aprova o Regime Jurídico do Ensino e Formação Profissional Dual. Um e outro obrigam a leituras muito mais atentas nos próximos dias, não só pelas novas obrigações decorrentes do primeiro, mas sobretudo pelos novos caminhos que potenciam para a finalmente indiscutível confirmação do ensino profissional em Portugal, que este ano comemora 25 anos de intensa atividade. Com a publicação deste DL está institucionalizado o Ensino e Formação Profissional Dual no nosso País. E refiro institucionalizado porque e neste momento ainda inicial, não consigo vislumbrar alterações tão significativas relativamente ao trabalho que já vinha sendo desenvolvido pelas escolas profissionais. Muito daquilo que já vínhamos fazendo na EPO e na EHF, integra-se perfeitamente neste novo enquadramento, reconhecendo a bondade de decisões estratégicas tomadas nos últimos anos. O alargamento da duração da formação em contexto de trabalho, o esforço de aproximar ao máximo o ambiente da escola à vivência da empresa, a análise permanente ao percurso profissional e escolar dos alunos, a existência de gabinetes e técnicos especializados para os apoios agora preconizados, são realidades há muito existentes nas escolas Insignare. Importa proceder de imediato a alguns ajustamentos, onde a criação de um órgão consultivo se demonstra fundamental, e aguardar pela portaria regulamentadora. Estamos preparados para implementar o Ensino Profissional Dual.

Francisco VieiraDiretor Executivo da INSIGNARE

No âmbito do Projeto Comenius Multilateral “Be my Guest”, quatro alunos da turma do 1º ano de Design e dois professores da EPO participaram na 3ª mobilidade que aconteceu na cidade de Koszalin (Polónia), no período de 2 a 6 de junho. Esta mobilidade envolveu seis países (Portugal, Espanha, França, Itália, Turquia e Polónia). Antes da ida para a Polónia, decidimos fazer uma

breve passagem de dois dias pela cidade de Berlim, para podermos aproveitar e conhecer esta bela capital alemã. Nestes dois dias em Berlim tivemos a oportunidade de visitar a Porta de Brandenburgo; o Reichstag; o Memorial do Holocausto; a Ilha dos Museus; o Muro de Berlim e por fim visitámos o Checkpoint Charlie. Após estes dois dias, partimos rumo à Polónia,

mais propriamente à cidade de Koszalin, onde iríamos conhecer e confraternizar com todas as outras comitivas. Iniciámos a nossa estadia nesta cidade com uma sessão gastronómica, cujo objetivo era a confeção de um prato típico de cada país em que as batatas eram o ingrediente comum a todos. Depois de termos almoçado e termos explorado a escola - ZS nr 1 w Koszalinie - passeámos pela cidade terminando o dia no Bowling, onde nos divertimos em equipas de várias nações e onde cada comitiva apresentou a sua escola/região/país. No dia seguinte fomos visitar um museu local,

onde dois workshops decorreram de forma alegre e dinâmica, sendo que um deles consistia em fazer coroas de f lores, tendo por base um ritual que se faz nesta época do ano, aquando do solstício de Verão; o outro workshop tinha como objetivo a preparação de cocktails e cappuccinos decorativos. Depois de almoçar, visitámos um farol junto ao Mar Báltico onde, de uma forma bem divertida, realizámos alguns jogos tradicionais na praia, sempre integrados em grupos com elementos de vários países. E o último dia de trabalhos já se aproximava.

Nesse último dia, fomos visitar uma cidade vizinha (Slupsk), onde conhecemos o Museu no Castelo dos Duques da Pomerânia, assim como visitamos a exposição do pintor polaco Witkiewicz. Depois de termos almoçado dirigimo-nos para um parque nacional onde fizemos uma longa caminhada até à praia. Finalizámos a nossa estadia no restaurante de um lindíssimo Palácio, com um belo jantar e divertimento entre todas as comitivas. A comitiva polaca preparou um momento musical com músicas de todos os países envolvidos no Projeto “Guest”.Já no último dia, na cidade de Koszalin (Polónia),

despedimo-nos de todos com um ar triste, pois essa semana foi memorável devido às amizades feitas e por todos os momentos alegres, vividos em conjunto.

Patrícia Fialho >> A viagem à Alemanha e Polónia durante uma semana (dois dias na Alemanha e cinco dias da Polónia) foi excelente para poder aprofundar os meus conhecimentos e melhorar e aperfeiçoar a língua inglesa. Passei da melhor maneira esta semana, interagindo com pessoas e culturas diferentes, acabando por deixar muitas saudades e vontade de um dia regressar a estes países! Deixo um especial agradecimento a todas as pessoas envolvidas nesta mobilidade, pois deram o seu melhor para que tudo corresse da melhor maneira!

João André Silva >> Acho única e fantástica a oportunidade que a EPO nos proporcionou, tendo demonstrado preocupação em dar aos alunos uma visão real da vida fora de Portugal. Foi muito bom ter visitado dois países totalmente diferentes, conhecendo com esta viagem parte da

história da Europa e de duas grandes guerras, assim como o enriquecimento em partilhar com outras culturas novas experiências.

Diana Costa >> Estes dois dias na cidade de Berlim (Alemanha) e os cinco dias na cidade de Koszalin (Polónia) foram extremamente fantásticos. Adorei a confraternização que tive com todas comitivas envolvidas nesta 3ª mobilidade do Projeto Comenius Multilateral, “Be My Guest”. Obrigada por todos estes dias fantásticos passados em Berlim (Alemanha) e em Koszalin (Polónia)!

Nicolas Marques >> Apesar da viagem ter sido longa, primeiro para Berlim e depois para Koszalin, achei que a Escola Profissional de Ourém nos proporcionou uma oportunidade única ao conhecermos outros países totalmente diferentes, tendo estes dois uma grande relevância histórica. Espero ter novas oportunidades de voltar a viajar com os meus colegas em projetos idênticos.


Alunos da EPO apresentam Melhor Ideia empresarial

O projeto EmpreEscola - Empreender no Ensino Secundário, é uma iniciativa do NERSANT que pretende promover o conceito e espírito empreendedor, junto dos estudantes do ensino secundário de escolas da região.O objetivo deste projeto prende-se com o

desenvolvimento de uma ideia de negócio apelando à criatividade, autonomia e trabalho em equipa, dos estudantes do Ensino Secundário, permitindo assim, a aquisição de um conjunto de competências que poderão ser fundamentais à sua vida profissional e pessoal no futuro.A equipa da EPO – EPO Oportunidades -

apresentou, através do desenvolvimento de um Plano de Negócios, elaborado em diferentes etapas, uma ideia de negócio inovadora. A equipa trabalhou um conceito de produto, desde a ideia original à simulação da criação de uma empresa para o produzir e vender.A equipa era constituída por 6 alunos: 4 alunos do

2º ano do Curso de Gestão (Daniela, Micael,Maryli e Milena) e 2 alunos do 2º ano Curso de Design (Mélanie e Hélio). Juntos, desenvolveram um produto e toda a sua estratégia de conceção, produção, implementação no mercado e marketing. A equipa foi orientada pelos professores Ana

Pinho e Carlos Mendes.A nossa equipa foi sempre muito dinâmica,

interessada e acima de tudo entusiasta na forma como desenvolveram e defenderam a ideia de negócio.“ShowerBag é o nome do nosso projeto e o

produto principal consiste num kit, formado por uma bolsa original, que contém um adaptador com recargas de champô e gel de banho, um pente/escova e uma toalha, que pode ser adquirido em ginásios, piscinas, escolas, hóteis e aeroportos, para poder auxiliar quem necessita de tomar banho fora de casa.O kit é vendido em máquinas de vending, assim

como as recargas para o mesmo. O conceito de ligação direta através de um site onde o cliente pode gerir a sua conta de encomendas é também uma forma de venda desenvolvida por esta empresa.”Foi este conceito, associado ao plano de negócios

desenvolvido e a uma brilhante apresentação na sessão de júri realizada em Torres Novas no passado dia 28 de maio, que deu a esta equipa o prémio principal do Projeto Empreescola 2014, vencendo assim, a categoria de Melhor Ideia Empresarial.

Ter uma ideia, organizar uma boa equipa e mostrar-se empenhado é tudo o que é preciso para ter um bom trabalho e sucesso.

Foi assim que conseguimos a vitória, graças a muito trabalho e dedicação por parte de toda a equipa, incluindo os professores que nos ajudaram muito.

Relacionarem-se todos entre si, saber aceitar opiniões diferentes e saber trabalhar em equipa são os pilares principais para que a competição seja sempre saudável.

Foi graças a esses pilares que conseguimos chegar à vitória. Unimos esforços, pusemos as mãos ao trabalho, dedicámo-nos com força ao projeto e de forma persistente enfrentámos todos os obstáculos que nos foram aparecendo.

Mesmo não tendo estado todos presentes nas diferentes etapas, por diversas razões, penso que conseguimos representar a nossa escola da melhor maneira.

Aconselho a qualquer pessoa a participação nestes projetos, pois enriquece-nos muito, tanto a nível pessoal como profissional. Para além de nos divertirmos e conhecermos um novo mundo, ainda permite conhecer melhor os colegas com quem trabalhamos e desenvolvermos até grandes amizades.

Este envolvimento e este prémio é ainda uma mais-valia para o currículo uma vez que certas empresas valorizam muito o trabalho em equipa e outros aspetos que são trabalhados nestes projetos.

“Foi assim que conseguimos a vitória, graças a muito trabalho e dedicação por

parte de toda a equipa, incluindo os professores que

nos ajudaram muito...”

Daniela Silva, Gestão 2º ano


Balanço de um ano letivo

EPO: Quais foram as metas definidas para este ano letivo em relação à EPO?A grande meta deste ano letivo é um objetivo

permanentemente reforçado nestes tempos difíceis que vivemos: contribuir eficazmente para a criação de emprego. Isto leva a um esforço grande de aproximação às empresas daí que, pela primeira vez, tenham sido realizadas, neste ano letivo, as Jornadas da Mecânica. A ideia é termos eventos que nos liguem mais às empresas e que as empresas se revejam e tenham interesse neles. Portanto é esta relação da escola com a empresa, em que todos ficam a ganhar, que nós nos temos esforçado muito para conseguir. Um outro objetivo que começou a ser cimentado este ano é uma afirmação de especialização. Se olharem para a divulgação que fazemos para o próximo ano letivo, a Escola de Hotelaria aparece muito com o conceito de especialização e é uma escola especializada, não pretende sair daquele caminho e tem vantagens enormes nisso. No caso de Ourém é o conceito de ESCOLA 100% OFICINA, conceito que reforça uma forte ligação às empresas. Pretendemos fazer em Ourém, em áreas distintas, aquilo que conseguimos na Escola de Fátima: uma escola especializada, não para um concelho mas para uma região. Pretende-se que as pessoas e as empresas percebam, quando se fala desta Escola, exatamente de que áreas de

formação estamos a falar. Cursos profissionais muitas escolas desenvolvem, mas ter uma escola especializada, reconhecida pelo tecido empresarial e com elevada empregabilidade dos seus alunos, já é muito mais difícil. E o que marcou muito este ano, que agora está a terminar, foi essa afirmação de especialização, de prática e de ligação à empresa.

EHF: Que áreas pretende abrir na Escola de Hotelaria de Fátima no futuro?É muito simples. Exactamente as que estão

a funcionar. Mas temos vindo a criar, aliás já está criado neste momento, um novo curso de nível de 4 de Pastelaria-Padaria. Este curso foi um trabalho conjunto entre a Escola de Hotelaria de Fátima e o Turismo de Portugal, através do seu departamento de formação. Concebemos um novo curso que recentemente foi apresentado na Escola Nacional Superior de Pastelaria, em França, procurando alguns ajustamentos e a validação junto de uma entidade que é referência mundial da formação nas áreas da pastelaria e padaria. Isto porque estas áreas, em Portugal, estão muito atrasadas em relação a outros países da Europa, podendo criar excelentes oportunidades de emprego. Acreditamos que muitos jovens que hoje estão a tirar um curso de cozinha-pastelaria, em que a componente de pastelaria é muito reduzida,

poderão optar por este novo curso e dentro dele especializar-se numa das áreas referidas. EPO: No último filme de divulgação da EPO

não eram apresentados os cursos de Gestão e Design. Eram mais cursos oficinais. Não acha que também deveria divulgar estes cursos?Acho que sim, e divulgamos. A questão que se

coloca com estes cursos de Gestão e de Design é que têm uma classificação em termos de prioridade nacional muito baixa e nós temos tido uma imensa dificuldade, já nos últimos dois anos, em conseguir a sua aprovação por parte do Ministério da Educação. Em nossa opinião estes cursos continuam a demonstrar uma forte adesão às necessidades das empresas e às expectativas dos jovens e integram-se, transversalmente, no conceito de Escola Oficina, sendo complementares a toda a restante oferta formativa.EHF: O que significa para si ser director de

duas Escolas Profissionais?É uma função que tem uma grande vantagem.

Não é monótona. Todos os dias acontecem coisas. Aquilo que mais gosto na educação e enquanto diretor de escola é o que consigo fazer menos, porque as obrigações são muitas: estar perto dos alunos. Mas preciso de estar muito tempo fechado nestes gabinetes e estar muito longe dos alunos. É impossível de outra forma. Nós temos que ter opções e a Insignare tem

Em jeito de balanço e tentando ainda perceber o caminho perspetivado a curto e médio prazo para ambas as Escolas, 2 alunos da Escola Profissional de Ourém (Luísa Simões, do 1.º ano de Gestão e João Vieira do 1.º ano de Design) e 2 alunas da Escola de Hotelaria de Fátima (Iryna Vlasiy e Ana Girão do 1.º ano do curso de Turismo Ambiental e Rural), realizaram uma entrevista ao Diretor Executivo da Insignare, Francisco Vieira.


hoje, para além das escolas outras atividades. É uma entidade com uma dimensão significativa e é importante para nós essa dimensão porque permite-nos ter estabilidade e diversificar as fontes de financiamento. Temos cerca de 150 pessoas a trabalhar na Insignare e isso é uma responsabilidade muito grande. Ser director de escola é entusiasmante. É construir o futuro. Quem é que não gosta de ter um trabalho em que se construa o futuro, que seja diferente? Tem momentos maus e momentos bons mas o balanço é francamente positivo. Faço-o com muito gosto, e já tive outras experiências profissionais, mas é isto realmente que eu gosto de fazer e que acho que tenho algum jeito também. Mas e repetindo-me, gostaria de estar mais próximo dos alunos.

EPO: A EPO e a EHF participaram, ao longo deste ano, em vários projetos internacionais, como por exemplo o Comenius. Qual é a mais-valia desses projetos?Eu costumo utilizar a expressão “dar-lhes

Mundo”. Se nós pudermos dar o máximo de vivências aos nossos jovens, teremos melhores jovens, mais abertos, mais agressivos perante a vida e perante o Mundo, e garantidamente melhores cidadãos. Sou um inquestionável defensor destes projetos. Há uma dimensão cultural e social tremenda, saber aceitar diferentes costumes e diferentes culturas. O Mundo de hoje precisa muito disso. Temos jovens que ficaram em famílias turcas que vivem uma realidade muito distinta da nossa, mas que os jovens conseguem ultrapassar e aceitar, coisa que os adultos têm muita dificuldade em fazer. Não é só esse o objectivo, mas é também objetivo esta afirmação, esta comunhão social e cultural que a viagem e a estadia noutro país ou recebendo cá jovens, pode dar. Mas aquilo que é mais importante para nós é a experiência de estágio e a experiência de trabalho. Estão agora alunos em San Sebastian, no País Basco, alunos que estão a viver uma oportunidade fantástica, porque é uma cidade completamente virada para a gastronomia. Estão alunos de Gestão na Escócia, estão alunos na Polónia e há alturas em que temos um ritmo de viagens significativo, mas é evidente que fazemos isto porque existem fundos da União Europeia que permitem suportar este esforço. Não temos custos absolutamente nenhuns e possibilitamos aos nossos jovens estas fantásticas vivências. Só é pena não poder ser para todos. Mas claramente o objetivo principal são os estágios e a aprendizagem internacional que deles decorre.

EHF: Gostava que em três palavras caracteriza-se a Escola de Hotelaria de Fátima.A primeira delas é TRABALHO. Trabalho porque

a Escola de Hotelaria de Fátima construiu-se muito com uma grande disponibilidade de trabalho de todos os seus atores. Talvez não tenhamos ganho muitas vezes em requinte e qualidade mas em trabalho e em disponibilidade a EHF sempre foi muito convincente. Outra palavra que é fundamental para aquilo que é a Escola e para aquilo que poderão ser os seus alunos é HUMILDADE. Tudo na vida, mas na hotelaria em especial, é necessário um grande

sentido de humildade e aí reside o segredo do sucesso. Uma humildade inteligente e não subserviente. Saber que todos os dias temos muito para aprender e ter essa permanente disponibilidade. Uma terceira palavra poderá ser a palavra FUTURO. Eu acho que a Escola também é aquilo que é porque sempre tivemos projetos, vontades e sempre acreditámos que queríamos ir mais longe. Estamos a fazer um novo curso. Temos o projeto das novas instalações da Escola e outras coisas virão. O curso vai ficar muito agarrado a uma atividade que se chamará Mundo Doce Fátima, que será um encontro de pastelaria, de profissionais e de jovens que estudam pastelaria em Portugal. Objetivos existem muitos e esta perspetiva de olhar para o futuro também é importante para os alunos que estão na Escola.

EPO: É certo que a estratégia para o próximo ano da EPO e da EHF já está a ser traçada. Quais são ser as principais diferenças em relação a este ano?A grande diferença, por estranho que pareça,

vai ser a grande preocupação de todos os outros anos: o reforço de aproximação às empresas, porque assim criamos emprego para os alunos e incutimos superiores níveis de qualidade na formação. Quanto mais profissionais conseguirmos ter a falar com os alunos na Escola, quanto melhor conseguirmos reforçar dentro das escolas uma postura de rigor, o ambiente de empresa, melhor será para os alunos. E aí irá haver mudanças, com toda a certeza. As mudanças serão sempre para reforçar o rigor e a atitude. Melhor controlo dos tempos de entrada e de saída, de apresentação, de trabalho e de desenvolvimento. Mas claramente o conceito de Escola Oficina deverá trazer para dentro da Escola, tanto quanto possível, o mundo da empresa. Até para os alunos estarem mais preparados para quando integrarem os estágios. Claramente mais mundo de empresa, mais prática, mais oficina. Desde o laboratório de informática, à sala de aula (que é também um espaço oficinal).

EHF: Uma mensagem para os alunos que estão a pensar entrar, no próximo ano letivo na EHF.Nós escrevemos na revista de divulgação da

EHF o seguinte: “Todos os momentos vividos são momentos de aprendizagem numa linguagem e num ambiente sem fatores de distração. Concentrados garantimos a melhor escola e nela construímos os melhores alunos: os nossos.” Por isso se eles querem ser os melhores alunos que melhor mensagem para eles virem para esta Escola? E na revista de EPO, a mensagem tem semelhante sentido. Mas o importante é recolherem toda a informação. Aquando do Dia Aberto temos muita pena que as famílias não acompanhem os seus jovens para obterem mais informação. Em Portugal entregamos aos jovens, muito novos, essa decisão. A maior parte dos miúdos ficam sozinhos a decidir. E era importante eles informarem-se, visitarem instalações, falarem com outros jovens que já lá estão, ver equipamentos, falar com os professores e decidir. Eu penso que em primeiro lugar os jovens, os nossos potenciais futuros alunos, devem informar-se. Garantidamente estamos a fazer um percurso que permitirá aos nossos alunos serem melhores nos próximos anos. No caso da Escola Profissional de Ourém a afirmação do conceito de Escola Oficina, provocará alterações significativas e sobretudo qualitativas. No caso de Fátima a aposta está no reforço da qualidade. Penso que atingimos um nível bom em termos do esforço de formação, mas falta aqui a parte do requinte, um apurar da qualidade que vai dar muito mais trabalho e vai também obrigar a alterações significativas. O rigor e a exigência perante os alunos vão ser muito maiores porque é este salto qualitativo que temos que dar, para garantir uma melhor preparação dos nossos alunos e uma mais vincada afirmação da escola.

Porque a entrevista é demasiado longa apenas colocámos excertos da mesma. Pode ler a entrevista completa em www.insignare.pt


A turma do primeiro ano do Curso Profissional de Técnico de Gestão, foi considerada a turma do período pelo seu desempenho relativo ao 2º período letivo de 2013/2014. A turma é um grupo composto por 11 meninas que fazem parte de uma turma mista de 29 alunos em conjunto com o Curso Profissional de Técnico

de Gestão de Equipamentos Informáticos. Estas alunas defendem muito bem o curso que frequentam, pois são muito responsáveis, empenhadas, interessadas e trabalhadoras. Têm

conseguido mostrar ao longo deste ano letivo o quanto são dedicadas e por isso merecem este destaque.Parabéns ao GES.13.16 por este feito e muito sinceramente espero, e sei que são capazes de o repetir ao longo do ciclo de formação.

Turma do Período EPO >> 1.º ano do Curso Técnico de Gestão

Muito entusiastas, empreendedores e com ideias originais, esta turma de 2 rapazes e 22 raparigas trouxe uma nova dinâmica à Escola de Hotelaria de Fátima devido à vontade e ao gosto com que desempenham as tarefas que lhes são pedidas. Envolvem-se efetivamente nas coisas com um grande espírito de grupo e com um grande sentimento de pertença e de orgulho por pertencerem a esta Escola, sentimento que deve ser valorizado e realçado. Não fosse a dificuldade que os professores encontram em gerir as aulas devido, precisamente, à sempre muita energia existente, esta seria a turma perfeita.Parabéns por terem alcançado esta distinção… mas não se deitem à sombra dela. Continuem a trabalhar e a empenhar-se de forma exemplar

em tudo o que vos pedirem e só assim, conseguirão continuar pelo mesmo caminho que iniciaram e que ainda não terminaram… o caminho da excelência!!

Turma do Período EHF >> 1.º ano do Curso de Turismo Ambiental e Rural


>> 1, 2 e 3 de julho Entrevistas de Seleção na EHF

>> 4 de julho Início do processo de matrículas na EHF

>> 4 de julho Entrega de notas aos encarregados de educação dos alunos da EPO

>> 7 de Julho Entrega de notas aos encarregados de educação dos alunos da EHF

>> 7 e 8 de julho Entrevistas de seleção e início do processo de matrícula na EPO

>>11 de julho Participação dos Diretores Pedagógicos, dos Coordenadores Técnicos e dos Supervisores de Curso da EPO e da EHF nas Jornadas Pedagógicas dinamizadas pela ANESPO que se realizam na Escola Profissional da Serra da Estrela.

>> 14 a 17 de julho Formação interna direcionada ao pessoal da docente da Insignare: “Inglês no contexto dos projetos internacionais”.

>> 14, 15 e 17 de julho Formação interna direcionada ao pessoal da docente da Insignare: “Disfunções comportamentais no adolescente”.

18 de julho Passeio de final de ano do pessoal da Insignare

>> 31 de julho Final do ano letivo

Numa altura que muitos desejam converter o momento de ansiedade e da incerteza provocado pela elevada taxa de desemprego, procurando alternativas na procura de emprego, muitos são também os que procuram saber mais sobre temáticas modernas e diferentes, como é exemplo a costura criativa.Com cada vez mais adeptos, existem workshops e ações de formação nesta temática, que sem

necessitar de um elevado orçamento, consegue-se novas peças através da transformação de outras peças, remodelando assim o guarda-roupa de uma forma económica e com modernidade.A criatividade e a dedicação são os principais ingredientes na execução destas peças que pretendem

ser úteis no dia-a-dia.É com esta motivação que em Fátima, 16 formandos dão asas à sua imaginação. Cada um com a

sua própria máquina, aprende a trabalhar com ela e a criar uma maior autonomia na execução das diversas técnicas.Quem já se sentou entusiasticamente na frente de uma máquina de costura, enfrentou de certo

dificuldades que não soube resolver e que por vezes desmotivam. É sobretudo essas técnicas de operacionalidade básicas, mas das quais depende o sucesso da ação pretendida, que é muito importante ensinar.Para além de aprenderem a fazer pequenos arranjos como uma simples bainha ou um ajuste num

vestido, aprendem técnicas e conhecimentos que podem ser aplicados nas mais variadas peças. Aprendem por exemplo a acolchoar uma pega de cozinha, a aplicar um fecho, a franzir um folho, a aplicar uma entretela, a debruar com fita viés. Estas técnicas materializam-se em peças que despertam a atenção e enchem de orgulho quem as faz, como um avental, um chapéu de criança, um individual decorado com arte aplicada ou um bonito avental, um saco para as compras, bolsinhas de vários modelos para diferentes utilizações.Os materiais utilizados são sobretudo uma grande variedade de tecidos estampados, com padrões

fantásticos próprios para as manualidades, um termo muito em voga de momento, telas de enchimento, entretelas, linhas, fita-viés, fechos e elásticos.As ferramentas utilizadas vão desde a agulha manual à máquina de costura elétrica passando pelos

alfinetes, os moldes, as tesouras, o descosedor e o guia de costuras. Nos dias de hoje a arte da costura tem ao seu dispor utensílios desenvolvidos especificamente para ajudar motivando quem queira descobrir este mundo de infinitas possibilidades.Com este entusiasmo em torno da costura criativa, a arte de costurar volta a ganhar terreno

possibilitando a criação de pequenos negócios aliado ao prazer da criação de artigos diferentes e úteis.

CFC da Insignare dinamiza formação de Costura Criativa


SEMANÁRIO LOCAL

Pessoa Colectiva nº 501225226Registo do título nº 101097

PROPRIEDADEPatrimónio dos Pobres da Freguesia

de Nossa Senhora da Piedade

Praça da República, 182490 - 498 OURÉM

ADMINISTRAÇÃOPe. António Bento; Armando Honório;

João Abreu; Luís Silva; Manuel Catarino

DIRECTORVítor Cordeiro

REDACÇÃOAurélia Madeira CP 4525 Lucília Oliveira CP 4176

[email protected]@gmail.com

SECRETARIADO

Amélia Martins; Celina PereiraPUBLICIDADELurdes Costa

[email protected]@gmail.com

Tm: 916 632 061

DESPORTOEduardo Santos CR 119,

Nuno Abreu CR 331 [email protected]

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃONotícias de Ourém

EDIÇÃO E REDACÇÃOTravessa da Bela Vista, nº 4Lojas nº 3,4,5,6 - Apart.152

2494 - 909 OURÉMTel.: 249 542 850Fax: 249 541 287

Tm: 916 631 995

[email protected]

IMPRESSÃOCoraze - Oliveira de Azeméis

[email protected]

Mês abril: 12.800 exemplaresMédia Semanal: 3.200 exemplares

Este mês a estrela sou eu...

Maryli HenriquesAluna do Mês de maio da EPO

A Maryli, aluna do 2.º ano do curso de Gestão é uma aluna interessada, participativa e empenhada na realização das tarefas propostas quer de âmbito curricular quer, e especialmente nas de âmbito extracurricular. Destaca-se, ainda, no trabalho desenvolvido como delegada de turma, sempre atenciosa com os colegas e professores, cumprindo na perfeição a sua função.

Emanuela VicenteAluno do Mês de maio da EHF

Sistematicamente mencionada pelo seu esforço, empenho, trabalho, disciplina e bom aproveitamento enquanto aluna, a Emanuela, aluna do 2.º ano do curso de Receção da Hotelaria de Fátima, tem revelado, ainda, ao longo do seu percurso um grande sentido de responsabilidade, apoio, colaboração e inter-ajuda para com os seus colegas.

Equipa empresarial.

A equipa constituída por alunos de Gestão e de Design da Escola Profissional de Ourém (Daniela, Micael, Maryli e Milena de Gestão e Mélanie e Hélio de Design) para participação no projeto EmpreEscola, dinamizado pelo NERSANT, está de parabéns. Desenvolveram, em conjunto, um produto com um conceito inovador e um plano de negócio que venceu a categoria de Melhor Ideia Empresarial.

Equipa de futebol feminino do Clube Atlético Oureense

A equipa feminina de futebol 11 do Clube Atlético Oureense, comandada pelo treinador Marco Ramos, alcançou a dobradinha na época 2013/14 ao bater o Futebol Benfica por 1-0, na final da Taça de Portugal feminina. Parabéns às jogadoras, ao seu treinador e muito especialmente à colaboradora da Insignare e capitã de equipa da equipa vencedora, Ana Valinho.

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o ano letivo em balanço - insignare · onde dois workshops decorreram de forma alegre e dinâmica,...

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