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O ACÓLITO N.º 27 - 8- Escola de Acólitos de S. Miguel Salus Populi Romani: "À delegação que veio da Alemanha eu entrego hoje também o ícone de Maria. De hoje em diante, juntamente com a Cruz, este ícone acompanhará as Jornadas Mundiais da Juventude. Será sinal da presença materna de Maria junto aos jovens, chamados, como o apóstolo São João, a acolhê-la em suas vidas" (Angelus, XVIII Jornada Mundial da Juventude, 13 de Abril de 2003). A versão original do ícone está na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma. Muitos são os testemunhos de pessoas que foram profundamente tocadas pelo encontro com a Cruz: nos últimos anos, esses testemunhos foram ainda mais numerosos ou, quem sabe, tiveram uma maior difusão através da internet. Estes podem encontrar-se no Centro Internacional São Lourenço, morada habitual da Cruz, mas também em revistas e publicações dedicadas à JMJ. Alguns perguntam-se como é que duas peças de madeira podem ter tal efeito sobre a vida de uma pessoa; apesar disso, onde quer que vá a Cruz, as pessoas pedem que ela possa regressar. Nesta Cruz vê-se a presença do Amor de Deus. Através desta Cruz, muitos jovens chegam a compreender melhor a Ressurreição e alguns reconhecem o valor de tomar decisões a respeito da sua vida. http://www.madrid11.com/pt/caminho/a-cruz-e-o-icone-da-jmj EDIÇÃO: A redacção deste pequeno jornal é da responsabilidade da equipa animadora dos acólitos da nossa paróquia. Todos os textos publicados que não estejam referenciados são da autoria da nossa equipa jornalística. (Ana Daniela; Carla Pinto; Daniel Marques; Daniel Pereira; Diana Semblano e Ricardo Tavares) Contacto: [email protected]

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O ACÓLITO N.º 27

- 8 - Escola de Acólitos de S. Miguel

Salus Populi Romani: "À delegação que veio da Alemanha eu entrego hoje também o ícone de Maria. De hoje em diante, juntamente com a Cruz, este ícone acompanhará as Jornadas Mundiais da Juventude. Será sinal da presença materna de Maria junto aos jovens, chamados, como o apóstolo São João, a acolhê-la em suas vidas" (Angelus, XVIII Jornada Mundial da Juventude, 13 de Abril de 2003). A versão original do ícone está na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma.

Muitos são os testemunhos de pessoas que foram profundamente tocadas pelo encontro com a Cruz: nos últimos anos, esses testemunhos foram ainda mais numerosos ou, quem sabe, tiveram uma maior difusão através da internet. Estes podem encontrar-se no Centro Internacional São Lourenço, morada habitual da Cruz, mas também em revistas e publicações dedicadas à JMJ. Alguns perguntam-se como é que duas peças de madeira podem ter tal efeito sobre a vida de uma pessoa; apesar disso, onde quer que vá a Cruz, as pessoas pedem que ela possa regressar. Nesta Cruz vê-se a presença do Amor de Deus. Através desta Cruz, muitos jovens chegam a compreender melhor a Ressurreição e alguns reconhecem o valor de tomar decisões a respeito da sua vida.

http://www.madrid11.com/pt/caminho/a-cruz-e-o-icone-da-jmj

EDIÇÃO: A redacção deste pequeno jornal é da responsabilidade da equipa animadora dos acólitos da nossa paróquia. Todos os textos publicados que não estejam referenciados são da autoria da nossa equipa jornalística. (Ana Daniela; Carla Pinto; Daniel Marques; Daniel Pereira; Diana Semblano e Ricardo Tavares)Contacto: [email protected]

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O ACÓLITO N.º 27

- 2 - Escola de Acólitos de S. Miguel

Preparação para mais um acampamento

Pelo 22º ano consecutivo, irá realizar-se uma semana de retiro, em Chave, de 17 a 24 de Julho. Estarão reunidas as três escolas litúrgicas de jovens da nossa paróquia.

A preparação está a ser levada a cabo por um grupo de jovens mais experientes, pertencentes às três escolas. Este é um desafio, cujo resultado determinará o sucesso desta semana.

Neste tempo de grandes provações, é de louvar o esforço que alguns jovens paroquianos fazem em prol dos outros. Estes retiros começaram por iniciativa do Padre Albino que, com o seu espíritojovem e dinâmico, soube responder às necessidades dos jovens cristãos.

Rezemos por todos os que têm a coragem e a disponibilidade para agarrarem esta oportunidade.

Beata Paulina, Virgem

O seu nome civil era Amábile Lúcia Visintainer. Nasceu no norte de Itália, em 1865, e com dez anos acompanhou seus pais, que emigraram para o Brasil e se instalaram no Estado de Santa Catarina. Fundou, com finalidades educativas e assistenciais, a Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, da qual foi eleita superiora geral vitalícia.

Anos depois, em São Paulo, para onde se havia transferido a casa-mãe da congregação, foi injusta e precipitadamente punida pelo arcebispo de São Paulo, que a demitiu das funções de superiora e a proibiu de, no futuro, exercer qualquer cargo de mando na Congregação.

Aceitou com virtude heróica essa punição abusiva e irregular do ponto de vista do Direito Canónico, e passou mais de trinta anos como simples religiosa, modelo de obediência e humildade, sem nunca exercer qualquer função directiva na obra da qual era fundadora. Faleceu pronunciando o que sempre foi o lema de sua vida: "Faça-se a vontade de Deus!" Foi beatificada por João Paulo II, em 1991. http://www.lepanto.com.br/Hagio7.html

O ACÓLITO N.º 27

Escola de Acólitos de S. Miguel - 7 -

A cruz e o ícone da JMJ

É conhecida como a "Cruz do Ano Santo", a "Cruz do Jubileu", a "Cruz da JMJ", a "Cruz Peregrina"; muitos chamam-lhe a "Cruz dos Jovens", porque foi entregue aos jovens para que a levassem por todo o mundo, a todos os lugares e em todo o tempo. Esta é a sua história:

Decorria em 1984 o Ano Santo da Redenção, quando o Papa João Paulo II decidiu que deveria estar uma cruz - como símbolo da fé - junto do Altar-mor da Basílica de São Pedro que todos pudessem ver. Assim, foi aí colocada uma grande Cruz de madeira, com 3,8 metros de altura, tal como ele desejava.

No final do Ano Santo, depois de fechar a Porta Santa, o Papa entregou essa mesma Cruz à juventude do Mundo, representada pelos jovens do Centro Internacional Juvenil São Lourenço, em Roma. Estas foram as suas palavras naquele momento: "Queridos jovens, ao encerrar o Ano Santo, confio-vos o sinal deste Ano Jubilar: a Cruz de Cristo! Levai-a pelo mundo como sinal do amor do Senhor Jesus pela humanidade e anunciai a todos que só em Cristo morto e ressuscitado há salvação e redenção" (Roma, 22 de Abril de 1984).

Os Jovens acolheram o desejo do Santo Padre. Levaram a Cruz para o Centro São Lourenço, que se converteu na sua morada habitual durante os períodos em que ela não estava em peregrinação pelo mundo.

Em 2003, no final da Missa dos Ramos, João Paulo II quis oferecer aos jovens uma cópia do ícone de Maria

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- 6 - Escola de Acólitos de S. Miguel

Bento XVI quer «testemunho corajoso» dos cristãos

Papa assinalou celebração de São Pedro e São Paulo e agradece ainda as orações pelos seus 60 anos de padre

Cidade do Vaticano, 29 Jun. 2011 (Ecclesia) – Bento XVI convidou os católicos de todo o mundo a darem um “testemunho corajoso”, aludindo ao exemplo dos apóstolos Pedro e Paulo (século I), ambos mortos em Roma.

“Caros amigos, a solenidade dos santos apóstolos Pedro e Paulo convida-nos a acolher e a seguir Cristo para ser, hoje, missionários do Evangelho”, disse o Papa aos peregrinos reunidos na Praça de São Pedro, para a recitação da oração do Angelus.

Depois da missa que tinha celebrado na basílica do Vaticano, Bento XVI começou por pedir “desculpa” aos presentes pelo atraso com que chegou ao seu apartamento, local desde o qual costuma falar aos peregrinos aos domingos e dias santos.

Bento XVI pediu que o exemplo dos dois apóstolos, referências centrais do cristianismo, leve “todos os cristãos” a dar um “testemunho corajoso do Evangelho”.

Numa intervenção em várias línguas, o Papa convidou a rezar para que “a Igreja permaneça no mundo como um sinal de santidade e instrumento de reconciliação”. Horas antes, tinha sido imposto o pálio, uma insígnia litúrgica da Igreja Católica, a 41 arcebispos metropolitas, incluindo sete brasileiros e um angolano.

Para Bento XVI, esse gesto manifesta “a comunhão com o bispo de Roma [o Papa] na missão de guiar o povo de Deus para a salvação”.

No dia em que assinala o 60.º aniversário da sua ordenação como padre, o Papa alemão revelou sentimentos de gratidão pelo “ministério” que lhe foi confiado e pela “proximidade e apoio” de todos os que rezaram por ele nesta ocasião.

Em português, houve uma saudação particular para os “arcebispos de Angola e do Brasil” que receberam o pálio, bem como aos seus familiares e amigos”.

“À Virgem Maria confio as vossas vidas, famílias e dioceses, para todos implorando o precioso dom do amor e da unidade sobre a rocha de Pedro, ao dar-vos a bênção apostólica”, concluiu Bento XVI.

www.agencia.ecclesia.pt/cgi-bin/noticia.pl?tpl=&id=86345

O ACÓLITO N.º 27

Escola de Acólitos de S. Miguel - 3 -

Solenidade do Corpo de Deus

A Solenidade Litúrgica do Corpo e Sangue de Cristo, conhecida popularmente como "Corpo de Deus", é, de acordo com a lei geral da Igreja, um dos dez dias festivos de preceito.

O dia do Corpo de Deus é uma exultação popular à Eucaristia, sendo manifestada no 60° dia após a Páscoa e forçosamente uma quinta-feira, fazendo assim a união íntima com a Última Ceia de quinta-feira Santa, daí o seu carácter de feriado móvel.

Na origem, a solenidade constituía uma resposta a heresias que colocavam em causa a presença real de Cristo na Eucaristia, tendo-se afirmado também como o coroamento de um movimento de devoção ao Santíssimo Sacramento. Teria chegado a Portugal provavelmente nos finais do século XIII e tomou a denominação de Festa de Corpo de Deus, embora o mistério e a festa da Eucaristia seja o Corpo de Cristo.

Em alguns países, no entanto, a solenidade é celebrada no Domingo seguinte. A procissão com o Santíssimo Sacramento é recomendada pelo Código de Direito Canónico, no qual se refere que "onde, a juízo do Bispo diocesano, for possível, para testemunhar publicamente a veneração para com a santíssima Eucaristia faça-se uma procissão pelas vias públicas, sobretudo na solenidade do Corpo e Sangue de Cristo".

O cortejo processional da solenidade do Corpo e Sangue de Cristo prolonga a Eucaristia: logo depois da missa, a hóstia nela consagrada é levada para fora do espaço celebrativo, a fim de que os fiéis dêem testemunho público de fé e veneração ao Santíssimo Sacramento. A Igreja acredita que o Santíssimo Sacramento, ao passar no meio das cidades, promove expressões de amor e agradecimento por parte dos fiéis, sendo também para fonte de bênçãos. À semelhança das procissões eucarísticas, a festa do "Corpus Christi" termina geralmente com a bênção do Santíssimo Sacramento.

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- 4 - Escola de Acólitos de S. Miguel

Católicos não praticantes

À alguns dias surgiu uma noticia, num jornal que gostaríamos de partilhar convosco.

“Num país tão sociologicamente cristão como Portugal, é frequente ouvir quem diga, com toda a naturalidade, que é católico não praticante. É próprio de quem diz acreditar mas não põe em prática a fé.

A justificação desse comportamento varia de caso para caso, embora o mais comum seja o facto de as pessoas organizarem a sua vida sem tempo nem modo para quaisquer expressões religiosas. Noutros casos, as pessoas têm conhecimentos tão superficiais da sua religião que qualquer pretexto lhes serve para deixar de a praticar. Outros conservam sazonalmente alguns actossociais associados a rituais religiosos em alturas concretas, por exemplo, baptismo dos filhos, bênção das pastas dos finalistas universitários ou sétimos dias da morte de familiares.

Será possível e lógico crer sem praticar?Há quem deixe a prática religiosa e justifique

que isso se deve ao desejo de mais autenticidade. São os que dizem que não gostam de normas e de ritos. Preferem a “sua” religião “mais espiritual” e avessa a estruturas. Parecem-se mais a anjos do que a pessoas comuns. É normal que os anjos não precisem de sinais, gestos e palavras para se comportarem como anjos. As mulheres e os homens, porém, não são assim tão angelicamente espirituais.

Não se pode querer uma fé sem gestos, com a desculpa da busca de mais autenticidade. Deus Pai enviou-nos o seu Filho, que habitou entre nós. Algumas bíblias, em vez de traduzirem o acto descrito pelo evangelista João, na forma clássica – “e o Verbo se fez carne, e habitou entre nós” -, preferem a expressão “e armou a sua tenda no meio de nós”, para expressar a ideia de que Deus, em Jesus Cristo, passou a morar numa tenda ao lado da nossa.

A fé (creio) e a vida (não pratico) não podem estar tão separadas. Por sua própria natureza, devem estar unidas. Uma fé sem obras é morta; obras, mesmo muito piedosas, sem fé tornam-se vazias.

De tudo isso já se deram conta os bispos espanhóis. Entendem que o número de crentes que vivem à margem da fé se deve “à secularização, à diferença religiosa e à superficialidade” da sociedade. Dizem-no na sua

O ACÓLITO N.º 27

http://www.paroquiaz.org/ (secção de liturgia) - 5 -

mensagem para o Pentecostes, que, em Espanha, foi o Dia da Acção Católica e do Apostolado dos Leigos.

Afirmam que os baptizados que “não se interrogam sobre o sentido da existência” acabam por ser “presas fáceis do relativismo e do subjectivismo”, porque não querem ter critérios diferentes dos não crentes. Deixam-se levar com facilidade pelo “culto do dinheiro, do prazer e do poder”, afastando-se de Deus e da Igreja que os gerou para a fé. São cristãos que “se fecham à transcendência e ao amor ao próximo”. Tentam, ingloriamente, “viver a sua fé em Deus, sem renunciar aos critérios do mundo”, caindo no “individualismo religioso”.

São cristãos desses, também entre nós, que precisam de nova evangelização, urgente e criativa.

Por Rui Osório ([email protected])

Festival Inter-paroquial da Juventude

Foi no passado dia 10 de Junho, que se realizou o Festival Inter-paroquial da juventude. Festival que teve lugar na praça do auditório da Junta da Freguesia de Carregosa, pelas 21h30.

O tema deste encontro foi “Enraizados em Cristo, firmes na fé”. Pelo palco passaram muitos jovens vindos das paróquias de Carregosa, S.Martinho, Cesar, Cucujães, S.João da Madeira, Avanca e Oliveira de Azeméis.

A nossa paróquia esteve em grande na sua participação, evangelizaram através de um mini musical muito original e elaborado pelos próprios participantes, deixando também uma mensagem, a mensagem de que devemos nos enraizar em Cristo, como indicava o tema do Festival. Apesar do frio que se fez sentir, a praça esteve bem composta de público.

Entre a multidão, esteve presente o Sr. Bispo D.João Lavrador, que fez um discurso de esperança, alegria e motivação.

A banda J.M. (Jovens em Movimento) encerrou o festival com músicasbem conhecidas pelos jovens das várias paróquias. Acabou por ser um meio de evangelização fantástico, e um grande momento de convívio e partilha entre os jovens que participaram.