o 4º ano na eb do alfeite

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D. Dinis D. Dinis (1279-1325), em 1297, é que a fronteira com Espanha definitivamente reconhecida pelo rei de Leão e Castela, no tratado de Alcanizes. Pode dizer-se então que foi durante os reinados de D. Afonso III e do seu filho D. Dinis que se verificou finalmente um clima de paz político que permitiu desenvolver o país. Nessa época, a população estava dividida em três grupos sociais diferentes – o clero, a nobreza e o povo, - mas quem possuía terras e riquezas eram apenas o clero e a nobreza. A autoridade máxima pertencia ao rei que era o mais rico e poderoso de todos. Para tomar decisões importantes, os reis convocavam as cortes, reuniões onde ouviam a opinião de representantes do clero e da nobreza podendo ou não aceitá-las. O povo nunca era ouvido. D. Afonso 111 foi o rei que convocou pela primeira vezes representantes do povo, nas Cortes de Leiria em 1254. O povo vivia nas terras do rei, do clero e da nobreza, nelas trabalhava e pagava impostos. Por vezes, o rei, o clero e a nobreza resolviam dar terras ao povo para que este as povoasse, cultivasse e protegesse. Essas doações eram feitas em documentos chamados cartas de foral.

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4ºB no Alfeite em 2009/2010

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D. Dinis

D. Dinis (1279-1325), em 1297, é que a fronteira com Espanha

definitivamente reconhecida pelo rei de Leão e Castela, no tratado de

Alcanizes.

Pode dizer-se então que foi durante os reinados de D. Afonso III e do

seu filho D. Dinis que se verificou finalmente um clima de paz

político que permitiu desenvolver o país.

Nessa época, a população estava dividida em três grupos sociais

diferentes – o clero, a nobreza e o povo, - mas quem possuía terras e

riquezas eram apenas o clero e a nobreza. A autoridade máxima

pertencia ao rei que era o mais rico e poderoso de todos.

Para tomar decisões importantes, os reis convocavam as cortes,

reuniões onde ouviam a opinião de representantes do clero e da

nobreza podendo ou não aceitá-las. O povo nunca era ouvido. D.

Afonso 111 foi o rei que convocou pela primeira vezes representantes

do povo, nas Cortes de Leiria em 1254.

O povo vivia nas terras do rei, do clero e da nobreza, nelas

trabalhava e pagava impostos. Por vezes, o rei, o clero e a nobreza

resolviam dar terras ao povo para que este as povoasse, cultivasse e

protegesse. Essas doações eram feitas em documentos chamados

cartas de foral.

Durante esse tempo verificou-se um grande desenvolvimento

em várias áreas: na agricultura, na pastorícia, na pesca, na extracção

do sal e no artesanato.

Para desenvolver o comércio, D. Dinis libertou os mercados e as

feiras de impostos. As feiras que estavam livres de impostos

chamavam-se feiras francas e realizavam-se nas localidades mais

importantes. Os almocreves eram profissionais do comércio, vendo os

produtos de terra em terra e contando as últimas novidades.

Para fora de Portugal seguiam produtos em barcos, que voltavam

carregados com outros produtos que o país não tinha.

D. Dinis governou durante quase 50 anos e é considerado um

dos mais notáveis reis portugueses.

Tomou tantas iniciativas que o povo arranjou um ditado a

propósito:”D. Dinis fez tudo quanto quis”.

Foi com ele que a língua portuguesa passou a ser utilizada nos

documentos oficiais, substituindo o latim, que vinha do tempo dos

romanos. Criou a primeira universidade portuguesa e ele próprio foi

poeta e trovador. Tomou medidas para desenvolver a agricultura,

dando terras a quem as quisesse trabalhar. Também mandou plantar o

conhecido pinhal de Leiria.

D. Dinis foi casado com D. Isabel de Aragão. Conta a lenda que

esta rainha transformou pão em rosas num episódio que ficou

conhecido como o milagre das rosas, pelo que é conhecida por rainha

Santa Isabel.

Escrita criativa

“ O dia de reis na actualidade”

Os três reis magos deslocar-se-iam de cavalo. Eles encontrariam o

menino Jesus pelo mapa acrescentando-lhe um x.

Então foram andando mas de repente puum. O Gaspar caiu do cavalo

e partiu uma perna. As pessoas daquela cidade tentaram-no ajudar ,

mas o Gaspar teve sorte porque ao pé daquela cidade morava uma

enfermeira e também o tentou ajudar.

Pôs-lhe uma ligadura e ele ficou logo bom. De seguida o Gaspar

agradeceu e montou no seu cavalo.

Os reis continuaram a sua viajem e passando muitas horas de

caminho conseguiram chegar a Belém.

Levavam para o menino Jesus: ouro roupa e um cachecol. A mãe

disse obrigado aos reis, e os reis disseram também de nada.

De seguida os reis magos foram-se embora e quando chegaram a sua

casa os três reis magos ficaram muito contentes.

O Feiticeiro

Era uma vez um feiticeiro malvado chamado Malvatim que vivia

nas nuvens e um dia, de tantas coisas que mandava para o chão,

abriu-se um buraco nas nuvens e ele caiu no buraco.

Tinha caído no Brasil onde lá encontrou D. João V que andava

há procura de um tesouro. A fada Joana olhou para uma nuvem que

estava com um buraco e pensou:

- Será que foi o feiticeiro Malvatim?

De seguida olhou para baixo, para o Brasil, e viu que estava lá o

feiticeiro Malvatim e o D. João V.

Aproximou-se e ouviu o D. João V a perguntar ao Malvatim:

- Ajudas-me a procurar um tesouro?

-Claro que sim! Respondeu o Malvatim.

Juntos procuraram o tesouro, mas a fada Joana chegou lá primeiro e

levou o tesouro. O Malvatim e o rei D. João V nunca mais

encontraram o tesouro pois a fada com o dinheiro que estava no

tesouro comprou alimentos para dar aos meninos que não tinham

comer e assim ficaram saudáveis.

Gustavo Nascimento 4º B

Compõe um poema a partir das letras, palavras-chave que vêm a seguir:

M edo, é medonho

E scuro e solitário, tem

D entes e tudo

O ssos, mas é só nos

S onhos

S entimo-nos solitários

Ú nicos mas muito curiosos

S usto é uma sensação

T otal que estamos de

O lho nele

P erigo terrível

A ntes disso

N ão te esqueças do

I nterior que tens

C om corajem

O medo não te faz medo

Gustavo Nascimento

4ºb