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ADJ – Diabetes Brasil Nutricionista: Fernanda Castelo Branco Implementação do Sistema 2014

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Page 1: Nutrição    protocolo sistema

ADJ – Diabetes Brasil

Nutricionista: Fernanda Castelo Branco

Implementação do Sistema

2014

Page 2: Nutrição    protocolo sistema

ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOSÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC): kg/m2

s Segundo OMS (2000) para ambos os sexos

Classificação IMC Risco de doenças associadasDesnutrição 3º grau < 16,00 BaixoDesnutrição 2º grau 16,0 a 16,9 (maior risco de outros Desnutrição 1º grau 17,0 a 18,49 problemas clínicos)Eutrofia < 18,5 a 24,9 NormalPré-obesidade/sobrepeso 25,0 a 29,9 AumentadoObesidade classe I 30,0 a 34,9 ModeradoObesidade classe II 35,0 a 39,9 SeveroObesidade classe III ≥ 40,0 Muito severo

PESO IDEALPara indivíduos com excesso ou déficit de peso deverão ser calculados seu Peso Ideal segundo parâmetros de referência adequados:

Pode ser obtido considerando o percentil 50 na tabela de FRISANCHO (1990)

IMC no P50 = peso ideal (kg)

Estatura2 (m)Pode ser obtido considerando os limites mínimos e máximos do IMC (18,5 – 24,99 Kg/m²)

Pode ser obtido através do cálculo da compleição e estabelecer o peso ideal pela tabela da Metropolitan Life.

Avaliação do IMC por percentil, segundo FRISANCHO (1990):

< P5 DesnutriçãoP5 a < P15 Risco para desnutriçãoP15 a P85 EutrofiaP85 Obesidade

Page 3: Nutrição    protocolo sistema

% do peso ideal Diagnóstico < 75 % Desnutrição calórica

grave75 - 84 % Desnutrição calórica moderada85 - 89 % Desnutrição calórica leve90 - 109 % Eutrofia

110 – 119 % Sobrepeso 120 – 139 % Obesidade grau I 140 - 179 % Obesidade grau II > 180 % Obesidade mórbida

PORCENTAGEM DE ADEQUAÇÃO DO PESO CORPORAL IDEAL

% de adequação = peso atual x 100 peso ideal

ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS

(TORRESANI ME, SOMOZA MI. Lineamentos para Cuidado Nutricional. 1ª ed. Buenos Aires: Eudeba, 2000)

ADEQUAÇÃO PESO ATUAL/HABITUAL

% peso atual/habitual = peso atual x 100 peso habitual

% de adequação Diagnóstico < 75 % Depleção

severa75 -| 85 % Depleção moderada85 -| 95 % Depleção leve> 95 % Eutrofia(GRANT ,1991)

Page 4: Nutrição    protocolo sistema

PORCENTAGEM DE PERDA DE PESO

Perda de pesoPeríodo leve moderada intensa

1 semana - < 2 % > 2 %

1 mês < 5 % 5 % > 5 %3 meses < 7,5 % 7,5 % > 7,5 %6 meses ou mais < 10 % > 10 % > 20%

% Perda ponderal recente = peso habitual – peso atual x 100 peso habitual

ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS

(CARVALHO, EB. Manual de suporte nutricional. R.J. MEDSI, 1992. p. 211)

Page 5: Nutrição    protocolo sistema

FATOR ATIVIDADE

Idade Sexo Atividade Fator

18,1 – 30 anos

M Leve 1,55

Moderada 1,80

Intensa 2,10

F Leve 1,55

Moderada 1,65

Intensa 1,80

30,1 – 65 anos

M Leve 1,55

Moderada 1,80

Intensa 2,10

F Leve 1,55

Moderada 1,65

Intensa 1,80

GEB, utilizando o peso atual (eutrófico) ou peso ajustável (obesos ou desnutridos). Fórmulas propostas por Harris Benedict (1919), adaptado por Volp e col. (2005).

GEB (homem) = 66, 47+ (13,75 x peso) + (5,0 x estatura) – (6,76 x idade)

GEB (mulher) = 655,1 + (9,56 x peso) + (1,85 x estatura) – ( 4,68 x idade)

Peso = kg Estatura = cm

ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS

Page 6: Nutrição    protocolo sistema

RELAÇÃO ABDOME/QUADRILUtilizada como um indicador de risco para todas as doenças relacionadas à obesidade

Relação abdome / quadril

Sexo Relação Risco

Masculino 0,90 – 0,95 Baixo 0,96 – 1,0 Moderado

> 1,0 AltoFeminino 0,80 – 0,85 Baixo 0,86 – 0,90 Moderado > 0,90 Alto

(WHO, 1998)

Circunferência da Cintura Risco de obesidade associada a

complicações metabólicas

Sexo Risco alto Risco muito alto

Masculino 94 cm 102 cm Feminino 80 cm 88 cm (WHO,2000)

ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS

Page 7: Nutrição    protocolo sistema

8 %

50 %

2,7 %

1,6 %

0,7 %

5 %

10,1 %

4,4 %

1,5 %

16%

ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS

Consulte as porcentagens do peso correspondente a cada segmento do corpo, segundo Orterkamp (1995):

AMPUTADOS

Page 8: Nutrição    protocolo sistema

ESTADO NUTRICIONAL DE ADULTOS

Determinação do peso atual quando se conhece o peso anterior a amputação:

Determinação do peso do indivíduo considerando o membro amputado para cálculo de IMC:

Estimativa do Peso Ideal: Calcule o peso ideal para a estatura mediante um padrão de referência adotado, desconta-se a % correspondente ao peso do membro amputado. Obtêm-se o peso ideal para a estatura apresentada.

(ORTERKAMP, 1995)

AMPUTADOS

PA = Peso antes da amputação - % correspondente ao peso do membro amputado

Peso com o membro = 100 % x peso sem o membro 100 % - % correspondente ao peso

do membro amputado

Page 9: Nutrição    protocolo sistema

Período Média de ganho de peso/dia*

1º trimestre 30 g/dia2º trimestre 20 g/dia3º trimestre 15 g/dia4º trimestre 12 g/dia2º ano de vida 8 g/diaObs: Pode perder até 10% do peso na 1ª semana de vida.*Deve-se verificar ganho de peso abaixo destes valores.

ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS

Recém – nascidoGanho de peso da criança nascida à termo:

Ganho Estatural:

Período Média de crescimento/ano*1º ano 25 cm/ ano2º ano 12 cm/ano3º ano 8 cm/ano*Ideal > 2 cm/mês1.

(OMS, 1997)

Page 10: Nutrição    protocolo sistema

Perímetro cefálico:

Período Média de crescimento/mês1º trimestre 2 cm/mês2º trimestre 1 cm/mês2º semestre 0,5 cm/mês2º e 3º ano de vida 0,25 cm/mês

ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS

(OMS, 1997)

Page 11: Nutrição    protocolo sistema

Fator Atividade:

ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS

Peso: Kg

EQUAÇÕES PARA ESTIMATIVAS DE GASTO ENERGÉTICO FAO/OMS/2004:

Idade TMB – kcal/dia

Mulheres Homens

< 3 anos 58,317 (P) – 31,1 59,512 (P) – 30,4

3 -

10anos

20,315 (P) +

485,9

22,706 (P) +

504,3

Categoria FA

Sedentário 1,4 – 1,69

Ativo

1,7 – 1,99

Muito ativo 2,00 – 2,4

(FAO; OMS, 2004)

Page 12: Nutrição    protocolo sistema

Necessidades energéticas de acordo com a ADA (1997):

50 – 60 % CHO

25 - 35 % Gordura ( máximo 7% saturada, 10% polinsaturadas e 10% Monoinsaturada)

15 – 20 % proteína

20 – 35g/dia - Fibras

3000mg/dia - SódioHAS( estágio 1) 2400 mg/diaHAS (estágio 2) < 2400mg/diaHAS + nefropatia < 2000mg/dia

ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS

Page 13: Nutrição    protocolo sistema

De acordo com a recomendação anterior da Organização Mundial da Saúde (OMS) e oficialmente adotado pelo Ministério da Saúde, utilizava-se o padrão de referência do National Center for Health Statistics – NCHS, para todas as crianças. Sua publicação mais recente foi em 2000 e avaliou assim o peso ideal das crianças. Porém, em 2006 foi lançada pela OMS as novas Curvas para Avaliação do Crescimento da Criança de 0 a 5 anos, a partir de um Estudo Multicêntrico sobre Referências de Crescimento entre 1993 e 2003, envolvendo seis países muito diferentes em relação à cultura e etnia.

As novas curvas de crescimento constituem um importante instrumento técnico para medir, monitorar e avaliar o crescimento de todas as crianças de 0 a 5 anos, independente da origem étnica, situação sócio-econômica ou tipo de alimentação. Desnutrição, sobrepeso, obesidade e condições associadas ao crescimento e à nutrição podem ser detectadas e encaminhadas precocemente na criança.

As novas curvas da OMS de 2007 adaptam-se bem ao padrão de crescimento infantil da OMS aos 5 anos de idade e aos pontos de corte de sobrepeso e obesidade recomendados para os adultos. Dessa forma, a referência da OMS de 2007 preenche a lacuna antes existente nas curvas de crescimento e correspondem à referência adequada para a avaliação nutricional de crianças e adolescentes dos 5 aos 19 anos de idade.

Obs: A utilização dessas curvas está em ANEXO.

ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS

Busque mais informações no site da OMS – www. who. int/ childgrowth/en/

Page 14: Nutrição    protocolo sistema

http://www.who.int/childgrowth/software/en/

ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS

Para fazer o cálculo do estado nutricional pode ser utilizado a World Health Organization AnthroPlus ou Anthro, que é um software para a implementação global de referência da OMS de 2007 para acompanhar o crescimento das crianças em idade escolar e dos adolescentes. O software é aberto por padrão em inglês, mas pode ser alterado para rodar em francês, espanhol e russo. É constituído pelos seguintes módulos:- Calculadora Antropométrica- Avaliação Individual - Levantamento Nutricional

Pode ser baixado pelo site abaixo:

Page 15: Nutrição    protocolo sistema

ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS

Peso/Estatura: utilizado para crianças até 5 anos de idade ou 60 meses.

Fórmulas para calcular os escores-z:

Escore-z Estatura/Idade

Escore-z Peso/Idade

Escore-z IMC/Idade

*1 unidade de dp:

= o valor de (+ 1dp – Md), quando o valor observado estiver acima da Md

OU

= o valor da [Md – (-1dp)], quando o valor observado estiver abaixo da Md

0 a 10 anos

estatura observada – estatura esperada (valor P50=Md)(1 unidade de dp)*

peso observado – peso esperado (valor P50=Md)(1 unidade de dp)*

IMC observado – IMC esperado (valor P50=Md)(1 unidade de dp)*

Page 16: Nutrição    protocolo sistema

ESTADO NUTRICIONAL DE

CRIANÇAS

Estatura para Idade

VALORES DE REFERÊNCIA PARA CRIANÇAS DE 0 A MENOS DE 5 ANOS (REFERÊNCIA: OMS 2006)

Valores Críticos Diagnóstico Nutricional

< Percentil 0,1 < Escore-z -3 Muito baixa estatura para a idade

≥ Percentil 0,1 e <Percentil 3

≥ Escore-z -3 e < Escore-z-2

Baixa estatura para a idade

≥ Percentil 3 ≥ Escore-z -2 Estatura adequada para a idade

Peso para Idade

Valores Críticos Diagnóstico Nutricional

< Percentil 0,1 < Escore-z -3 Muito baixo peso para a idade

≥ Percentil 0,1 e <Percentil 3

≥ Escore-z -3 e < Escore-z-2

Baixo peso para a idade

≥ Percentil 3 e ≤Percentil 97

≥ Escore-z -2 e ≤Escore-z +2

Peso adequado para a idade

> Percentil 97 > Escore-z +2Peso elevado para a idade*

* Observação para relatório: Este não é o índice antropométrico mais recomendado para a avaliação do excesso de peso entre crianças. Avalie esta situação pela interpretação dos índices de peso-para-estatura ou IMC-para-idade.

Page 17: Nutrição    protocolo sistema

ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS

Valores Críticos Diagnóstico Nutricional

< Percentil 0,1 < Escore-z -3 Magreza acentuada

≥ Percentil 0,1 e <Percentil 3

≥ Escore-z -3 e < Escore-z-2

Magreza

≥ Percentil 3 e ≤Percentil 85

≥ Escore-z -2 e ≤Escore-z +1

Eutrofia

> Percentil 85 e ≤Percentil 97

> Escore-z +1 e ≤Escore-z +2

Risco de sobrepeso

> Percentil 97 e ≤Percentil 99,9

≥ Escore-z +2 e ≤Escore-z +3

Sobrepeso

> Percentil 99,9 > Escore-z +3Obesidade

Peso para Estatura

Page 18: Nutrição    protocolo sistema

ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS

IMC para Idade (idem anterior)

Valores Críticos Diagnóstico Nutricional

< Percentil 0,1 < Escore-z -3 Magreza acentuada

≥ Percentil 0,1 e <Percentil 3

≥ Escore-z -3 e < Escore-z-2

Magreza

≥ Percentil 3 e ≤Percentil 85

≥ Escore-z -2 e ≤Escore-z +1

Eutrofia

> Percentil 85 e ≤Percentil 97

> Escore-z +1 e ≤Escore-z +2

Risco de sobrepeso

> Percentil 97 e ≤Percentil 99,9

≥ Escore-z +2 e ≤Escore-z +3

Sobrepeso

> Percentil 99,9 > Escore-z +3Obesidade

OBS: Acompanhar as crianças pelas curvas em ANEXO.

Page 19: Nutrição    protocolo sistema

VALORES DE REFERÊNCIA PARA CRIANÇAS DE 5 A 10 ANOS (REFERÊNCIA: OMS 2007)

ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS

Estatura para Idade

Valores Críticos Diagnóstico Nutricional

< Percentil 0,1 < Escore-z -3 Muito baixa estatura para a idade

≥ Percentil 0,1 e <Percentil 3

≥ Escore-z -3 e < Escore-z-2

Baixa estatura para a idade

≥ Percentil 3 ≥ Escore-z -2 Estatura adequada para a idade

Peso para Idade

Valores Críticos Diagnóstico Nutricional

< Percentil 0,1 < Escore-z -3 Muito baixo peso para a idade

≥ Percentil 0,1 e <Percentil 3

≥ Escore-z -3 e < Escore-z-2

Baixo peso para a idade

≥ Percentil 3 e ≤Percentil 97

≥ Escore-z -2 e ≤Escore-z +2

Peso adequado para a idade

> Percentil 97 > Escore-z +2Peso elevado para a idade*

* Observação para relatório: Este não é o índice antropométrico mais recomendado para a avaliação do excesso de peso entre crianças. Avalie esta situação pela interpretação do IMC-para-idade.

Page 20: Nutrição    protocolo sistema

ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS

IMC para Idade

Valores Críticos Diagnóstico Nutricional

< Percentil 0,1 < Escore-z -3 Magreza acentuada

≥ Percentil 0,1 e <Percentil 3

≥ Escore-z -3 e < Escore-z-2

Magreza

≥ Percentil 3 e ≤Percentil 85

≥ Escore-z -2 e ≤Escore-z +1

Eutrofia

> Percentil 85 e ≤Percentil 97

> Escore-z +1 e ≤Escore-z +2

Risco de sobrepeso

> Percentil 97 e ≤Percentil 99,9

≥ Escore-z +2 e ≤Escore-z +3

Sobrepeso

> Percentil 99,9 > Escore-z +3Obesidade

> Percentil 99,9 > Escore-z +3Obesidade grave

OBS: Não tem os parâmetros de peso-para-estatura na referência da OMS (2007)

OBS: Acompanhar as crianças pelas curvas em ANEXO.

Page 21: Nutrição    protocolo sistema

ESTADO NUTRICIONAL DE ADOLESCENTES

Fator atividade

EQUAÇÕES PARA ESTIMATIVAS DE GASTO ENERGÉTICO FAO/OMS/2004:

Idade TMB – kcal/dia

Mulheres Homens

10 – 18 anos anos 13,384 (P) + 692,6 17,686 (P) + 658,2

Peso: Kg

Categoria FA

Sedentário 1,4 – 1,69

Ativo 1,7 – 1,99

Muito ativo 2,00 – 2,4FAO/OMS/2004

Page 22: Nutrição    protocolo sistema

TANNER, J. M. Growth at adolescence. Blackwell, Oxford (1962)

ESTADO NUTRICIONAL DE ADOLESCENTES

Gênero feminino de acordo com o desenvolvimento das mamas (M) e dos pêlos pubianos (P) segundo os critérios de estadiamento (1 a 5)

Page 23: Nutrição    protocolo sistema

ESTADO NUTRICIONAL DE ADOLESCENTES

ESTÁGIO DE MATURAÇÃO SEXUAL DE TANNER:

MENINASMeninas Pêlos pubianos

(P)Mamas (M) Alterações

correspondentes

Estágio 1 Ausentes Sem modificação da fase infantil

-

Estágio 2 Pequena quantidade de pêlos no lábio medial, finos, longos e lisos

Brotos mamários; início deaumento

(formação)a mama

Maior atividade das glândulas

sudoríparas; Estirão do

crescimento (7,5 a 12,5 cm)

Estágio 3 Aumento da quantidade, mais escuro e enrolado

Maior aumento da mama e da

aréola, mas sem separação

do mamilo e da aréola

Final do pico de velocidade

de altura; começo da acne;

pêlos axilares presentes

Estágio 4 Mais abundante, textura

grosseira, tipo adulto

cobrindo maisdensamente a

regiãopúbica, sem atingir

ascoxas

Maior crescimento da mama e

da aréola; a aréola e o mamilo

formam o monte secundário

A acne pode ser grave;

começa a menarca

Estágio 5 Pilosidade pubiana igual

à do adulto, espalha-se

para a parte medial das

coxas

Mamas com aspecto adulto,

contorno contínuo

Aumento da massa gorda e

Muscular

Page 24: Nutrição    protocolo sistema

TANNER, J. M. Growth at adolescence. Blackwell, Oxford (1962)

ESTADO NUTRICIONAL DE ADOLESCENTES

Gênero masculino de acordo com o desenvolvimento da genitália (G) e dos pêlos pubianos (P) segundo os critérios de estadiamento (1 a 5)

Page 25: Nutrição    protocolo sistema

ESTADO NUTRICIONAL DE ADOLESCENTES

ESTÁGIO DE MATURAÇÃO SEXUAL DE TANNER:

Meninos Pêlos pubianos (P)

Genitália (G) Alterações correspondentes

Estágio 1 Nenhum Pré-puberal; características

infantissem alteração

-

Estágio 2 Pequena quantidade

nas margens externas

do púbis, finos e claros

Início do aumento do pênis;testículos

aumentados para o volume

de 5 mL; Escroto avermelhado e detextura alterada

Aumento da atividade das

glândulas sudoríparas

Estágio 3 Púbis coberto Crescimento peniano em

comprimento; maior crescimento

dostestículos (8 a 10 mL) e do escroto

A voz começa a mudar; bigode

“fraco”, aparecem pêlos faciais;pêlos axilares

presentes; estirão do

crescimento (15 a 20,5 cm)

Estágio 4 Tipo adulto, não seestende para as

coxas

Crescimento peniano em

comprimento e principalmente no

diâmetro; Testículos

aumentadospara 12 mL; Pele

escrotal maisescura

Final do pico de velocidade de

altura; a voz fica mais grossa; aacne pode ser

grave; pêlos faciaisaumentam; pêlos nas pernas mais

escuros

Estágio 5 Tipo adulto, comextensão para as

coxas

Pênis adulto; testículos

aumentadospara 15 mL

A massa muscular aumenta

significativamente

Page 26: Nutrição    protocolo sistema

ESTADO NUTRICIONAL DE ADOLESCENTES

As necessidades nutricionais devem ser calculadas de acordo com o estágio de Tanner em que o adolescente se encontra:

Sexo Masculino:

P1G1 E P2G2 11 A 14 anos

P3G3 E P4G4 15 A 18 anos

P5G5 19 A 24 anos

Composição corporal:

INÍCIO 17 % de gordura

FINAL 15 % de gordura

Sexo Feminino:

Sem Menarca 11 a 14 anos

Com Menarca 15 a 18 anos

Composição corporal:

INÍCIO 19 % de gordura

FINAL 23 % de gordura

Page 27: Nutrição    protocolo sistema

Fórmulas para calcular os escores-z:

Escore-z Estatura/Idade

Escore-z IMC/Idade

ESTADO NUTRICIONAL DE ADOLESCENTES

estatura observada – estatura esperada (valor P50=Md)(1 unidade de dp)*

IMC observado – IMC esperado (valor P50=Md)(1 unidade de dp)*

*1 unidade de dp:

= o valor de (+ 1dp – Md), quando o valor observado estiver acima da Md

OU

= o valor da [Md – (-1dp)], quando o valor observado estiver abaixo da Md

10 a 20 anos incompletos

Page 28: Nutrição    protocolo sistema

ESTADO NUTRICIONAL DE ADOLESCENTES

VALORES DE REFERÊNCIA PARA ADOLESCENTES DE 10 A 19 ANOS (OMS 2007)

Valores Críticos Diagnóstico Nutricional

< Percentil 0,1 < Escore-z -3 Muito baixa estatura para a idade

≥ Percentil 0,1 e <Percentil 3

≥ Escore-z -3 e < Escore-z-2

Baixa estatura para a idade

≥ Percentil 3 ≥ Escore-z -2 Estatura adequada para a idade

Estatura para Idade

Page 29: Nutrição    protocolo sistema

ESTADO NUTRICIONAL DE ADOLESCENTES

IMC para Idade

Valores Críticos Diagnóstico Nutricional

< Percentil 0,1 < Escore-z -3 Magreza acentuada

≥ Percentil 0,1 e <Percentil 3

≥ Escore-z -3 e < Escore-z-2

Magreza

≥ Percentil 3 e ≤Percentil 85

≥ Escore-z -2 e ≤Escore-z +1

Eutrofia

> Percentil 85 e ≤Percentil 97

> Escore-z +1 e ≤Escore-z +2

Risco de sobrepeso

> Percentil 97 e ≤Percentil 99,9

≥ Escore-z +2 e ≤Escore-z +3

Sobrepeso

> Percentil 99,9 > Escore-z +3Obesidade

> Percentil 99,9 > Escore-z +3Obesidade grave

OBS: Acompanhar os adolescentes pelas curvas em ANEXO.

Page 30: Nutrição    protocolo sistema

ESTADO NUTRICIONAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES

Gasto Energético e Peso Saudável

Manutenção de Peso = 26 – 35 Kcal / Kg

Perda de Peso = 20 – 25 Kcal / Kg

Ganho de Peso = 36 – 45 Kcal / Kg

Fator Atividade = 1,3

(FAO; OMS, 1995)

Page 31: Nutrição    protocolo sistema

Estado nutricional de idosos segundo IMC:

PESO

Em situações especiais é necessário que se estime o peso do indivíduo. Segundo CHUMLEA e cols. (1989):

Para homens Peso (kg)= [ (0,98 x CP) + (1,16 x AJ) + (1,73 x CB) + (0,37 x DCSE) – 81,69 ]

Para mulheres Peso (kg)= [ (1,27 x CP) + (0,87 x AJ) + (0,98 x CB) + (0,4 x DCSE) – 62,35 ]

CP = circunferência da panturrilha (cm)AJ = altura do joelho (cm)CB = circunferência do braço (cm)DCSE = dobra cutânea subescapular (mm)

Altura do joelho:

O indivíduo deve estar em posição supina ou sentado o mais próximo possível da extremidade da cadeira, com o joelho esquerdo flexionado em ângulo de 90°. Medir o comprimento entre o calcanhar e a superfície anterior da perna (cabeça da fíbula) na altura do joelho.

ESTATURA

Também pode-se estimar o valor da estatura, utilizando-se as seguintes equações propostas por CHUMLEA e cols., (1985):

Para homens Altura (cm)= 64,19 – (0,04 x idade) + (2,02 x AJ)

Para mulheres Altura (cm)= 84,88 – (0,24 x idade) + (1,83 x AJ)

ESTADO NUTRICIONAL DE IDOSO

IMC (kg / m2) Classificação

< 22 Magreza22 – 27 Eutrofia

> 27 Excesso de PesoFonte: Adaptado de LIPSCHITZ, D.A. Screening for nutritional status inthe elderly. Primary care, 21(1):55-67, 1994

Page 32: Nutrição    protocolo sistema

ESTADO NUTRICIONAL DE IDOSO

> 65, 1 anos M Leve 1,40

Moderada 1,60

Intensa 1,90

F Leve 1,40

Moderada 1,60

Intensa 1,80

FATOR ATIVIDADE

GEB, utilizando o peso atual (eutrófico) ou peso ajustável (obesos ou desnutridos).

GEB (homem) = 66,5 + (13,8 x peso) + (5 x altura) – (6,8 x idade)GEB (mulher) = 655,1 + (9,5 x peso) + (1,8 x altura) – ( 4,7 x idade)

Harris Benedict, 1919. Peso = kg Altura = cm

O gasto energético basal (GEB) pode ser obtido pela fórmula abaixo:

Page 33: Nutrição    protocolo sistema

CMB = CB (cm) – (0,314 x DCT (mm))

A circunferência muscular do braço (CMB) pode ser usada para refletir a perda muscular, utilizando a fórmula abaixo de Gurney e Jellife (1973):

ESTADO NUTRICIONAL DE IDOSO

Page 34: Nutrição    protocolo sistema

ESTADO NUTRICIONAL DE IDOSO

Classificação em Percentis de CB, PCT e CMB, segundo

Nhanes III (1988 – 1991) – Homens com 60 anos ou mais:

Page 35: Nutrição    protocolo sistema

Classificação em Percentis de CB, PCT e CMB, segundo

Nhanes III (1988- 1991) – Mulheres com 60 anos ou mais:

ESTADO NUTRICIONAL DE IDOSO

Page 36: Nutrição    protocolo sistema

Classificação do estado nutricional de idosos, utilizando-se a referência de NHANES III (1988 – 1991)

Percentil Classificação

> 90º obesidade> 85º sobrepeso> 75º risco de sobrepeso

25º - 75º eutrofia

Valores de referência por percentis (Pº) de PCT, CB e CMB de 60 anos ou mais

PCT, CB, CMB

ESTADO NUTRICIONAL DE IDOSO

Page 37: Nutrição    protocolo sistema

ESTADO NUTRICIONAL DE GESTANTES

Calcular o índice de massa corpórea pré-gestacional (IMC)IMC = Peso pré-gestacional*

Altura² (m)

Estado Nutricional Pré – Gestacional - Inicial

Como Calcular a Idade Gestacional (IG):

O Cálculo será efetuado com base na data da última menstruação (DUM), que equivale ao primeiro dia da última menstruação normal. Caso a gestante não saiba o dia exato desta, deve-se esclarecer se a DUM ocorreu no início, no meio ou no fim do mês. Considerar, nestes casos, respectivamente os dias 5, 15 e 25.

Com a DUM conhecida, usar um calendário comum e contar o número de semanas a partir do número informado ou estimado até o dia da consulta. As semanas gestacionais são representadas em números redondos, para padronizar as aproximações deve se proceder da seguinte forma, em caso de semana incompleta:

• até 3 dias: considerar a semana gestacional já completada;

• 4 dias ou mais: aproximar para semana gestacional á completar.

A IG é considerada em semanas divididas em categorias trimestrais:

1º trimestre: IG < 14 semanas;

2º trimestre IG = 14 a 28 semanas;

3º trimestre IG > 28 semanas.

A classificação do EN da gestante, deve proceder ao cálculo do ganho de peso até a data da consulta, calcular o ganho de peso total e semanal recomendado até o termo (40º semana gestacional). O ganho de peso deve ser diferenciado, conforme as categorias do IMC pré-gestacional e, calculado da seguinte forma:

Ganho de peso (kg) = peso atual – peso pré-gestacional

Page 38: Nutrição    protocolo sistema

ESTADO NUTRICIONAL DE GESTANTE

Avaliação Nutricional da gestante segundo faixa de IMC pré-gestacional e de ganho de peso recomendado

Estado nutricional

IMC pré-gestacional

Ganho de peso total (kg), no 1° trimestre.

Ganho de peso total (kg), no 2°

e 3° trimestres.

Ganho de peso total

(kg)

Ganho de peso

mínimo (kg)

Baixo peso < 19,8 2,3 0,5 12,5 – 18,0 -

Adequado 19,8 – 26,0 1,6 0,4 11,5 – 16,0 1,0

Sobrepeso 26,1 – 29,0 0,9 0,3 7,0 – 11,5 -

Obesidade >29,0 - 0,3 ≥ 7,0 (adulta) 7,0 – 9,1

(adolescente)

0,5

Fontes: INSTITUTE OF MEDICINE? NATIONAL ACADENY OF SCIENCES (IOM/NAS). Nutricion during Pregnancy and Lactation – an implementation guide. Washington: National Academy Press, 1992;WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Physical status: the use and interpretation of atropometry. Who technical Report Séries. N. 854. Geneva: WHO, 1995.

Obs: Gestantes com estatura < 1,57m devem ganhar o limite mínimo da faixa de ganho de peso recomendada segundo o IMC pré-gestacional;Gestantes adolescentes devem ganhar peso conforme o preconizado para gestantes adultas, exceto para aquelas com obesidade pré-gestacional, cujo ganho pode variar de 7kg a 9kg.Na gestação gemelar em gestantes com IMC pré-gestacional adequado, o ganho de peso total deve ser de 16kg a 20, 5kg e o ganho semanal de 0,75 kg no 2° e no 3° trimestre. Nessa situação, as gestantes com baixo peso, sobrepeso ou obesidade pré-gestacional devem ter seu ganho de peso avaliado individualmente.

Page 39: Nutrição    protocolo sistema

ESTADO NUTRICIONAL DE GESTANTE

Avaliação do ganho de peso

É fundamental a avaliação do ganho de peso durante a gestação. Os indicadores para ganho de peso diferem se a gestante conhece ou não o sua PPG.Ganho de peso se o PPG for conhecido ou aferido até a 13ª semana de gestaçãoO ganho de peso será controlado, tomando-se como referência os valores do gráfico, recomendado pelo Centro Latino-Americano de Perinatologia e Desenvolvimento Humano (CLAP, 2000).•: plotar no gráfico os dados obtidos (ganho de peso e semana gestacional);•: verificar entre quais percentis encontra-se o ganho de peso observado.

O ganho de peso será considerado:

ADEQUADO: se estiver entre p25 e p90. destaca-se que o ganho máximo de peso se dá entre a 16ª e a 24ª semana de amenorréia;INADEQUADO: se estiver abaixo do p25 (ganho de peso insuficiente) ou se estiver acima de p90 ( ganho de peso excessivo).

Ganho de peso se o PPG for desconhecido e o primeiro peso aferido após a 13ª semana de gestaçãoNeste caso a avaliação e o controle do ganho de peso serão realizados com base no gráfico proposto por Atalah et al., (1997) (ANEXO);•calcular o IMC da data da consulta e verificar a semana gestacional;•observar no eixo vertical o valor do IMC e no eixo horizontal a semana de gestação;•marcar a interseção desses dois pontos;•realizar o diagnóstico do estado nutricional em cada consulta segundo IMC (baixo peso, adequado, sobrepeso e obesidade).

Gráfico para curva de ganho de peso em relação à idade gestacional (ANEXO)CLAP (2000)

Gráfico para avaliação nutricional de gestante segundo IMC (ANEXO)Atalah et al., (1997)

Page 40: Nutrição    protocolo sistema

ESTIMATIVA DAS NECESSIDADES ENERGÉTICAS DE GESTANTES (DRI, 2005)ADOLESCENTES

VCT (kcal) para gestantes = VCT (kcal) da adolescente não grávida + acréscimo de energia gasta durante a gestação + depósito de energia

Primeiro trimestre: não há acréscimo de energia para a gestação e nem de depósito de energia.Para o segundo trimestre: o gasto de energia durante a gestação é de cerca de 160 kcal (8 kcal/semana x 20 semanas). O depósito de energia é de 180 kcal.Para o terceiro trimestre: o gasto de energia durante a gestação é de cerca de 272 kcal (8 kcal/semana × 34 semana). O depósito de energia é de 180 kcal.

Idade Meninas eutróficas de 9 a 18 AnosAnos NEE=GET + 25 (kcal para estoque energia)*9 a 18 GET= (kcal/dia)=135,5 – 30,8 x idade(anos)+ NAF x (10 x peso (kg) + 934 x altura (m)

NAF=1,00 = sedentárioNAF=1,16 = pouco ativoNAF=1,31 = ativoNAF=1,56 = muito ativo

Idade Meninas obesas 9 a 18 AnosAnos NEE=GET + 25 (kcal para estoque energia)*

9 a18 GET = 389 – 41,2 x Idade + NAF x (15 x Peso (kg) + 701,6 x estatura (m))

NAF= 1,00 sedentárioNAF= 1,18 pouco ativoNAF=1,35 ativoNAF=1,60 muito ativo

ADULTAS

VCT (kcal) para gestantes = VCT (kcal) da gestante adulta não grávida + acréscimo de energia gasta durante a gestação + depósito de energia

Para o primeiro trimestre: não há acréscimo de energia gasta durante a gestação e nem de depósito de energia.Para o segundo trimestre: o gasto de energia durante a gestação é de cerca de 160 kcal, (8 kcal/semana x 20 semanas). O depósito de energia é de 180 kcal.Para o terceiro trimestre: o gasto de energia durante a gestação é de cerca de 272 kcal (8 kcal/semana × 34 semana). O depósito de energia é de 180 kcal.

ESTADO NUTRICIONAL DE GESTANTE

Page 41: Nutrição    protocolo sistema

Idade Mulheres eutróficasAnos NEE=GET + 25 (kcal para estoque energia)*19 a 50 anos GET= 354 – 6.91 x Idade + NAF x (9.36 X Peso (kg) + 726 x Estatura)(m)

NAF=1,00 = sedentárioNAF=1,16 = pouco ativoNAF=1,31 = ativoNAF=1,56 = muito ativo

Idade Mulheres sobrepeso/obesasAnos NEE=GET + 25 (kcal para estoque energia)*19 a 50 anos GET = 389 – 41,2 x Idade + NAF x (15 x Peso (kg) + 701,6 x estatura (m))

NAF= 1,00 sedentárioNAF= 1,16 pouco ativoNAF=1,27 ativoNAF=1,44 muito ativo

ESTIMATIVA DAS NECESSIDADES ENERGÉTICAS DE GESTANTES (FAO, 2004)•estimar as necessidades energéticas antes da gravidez•suprir a demanda de energia extra segundo a idade gestacional, a partir do apresentado no quadro abaixo:

Trimestre Incremento/dia (Kcal)1º 852º3º

280475

ESTADO NUTRICIONAL DE GESTANTE

Obs: Atividade ocupacional segundo Escudeiro: Leve: realizada em locais fechados e em posição sentada.Moderada: realizada em locais fechados e em pé.Intensa: ao ar livre e em pé.

•Caso a gestante esteja no 2° ou 3° trimestre de gestação adicionar de 100 a 300 kcal ao valor encontrado, de acordo com o estado nutricional em que ela se encontra.

•Calcular carboidratos ( 50 – 60% NET)•1g de carboidrato = 4 kcal

Page 42: Nutrição    protocolo sistema

ADJ – Diabetes Brasil

Nutricionista: Fernanda Castelo Branco

Apostila de Insulinas e Medicações

2014

Page 43: Nutrição    protocolo sistema

Medicamentos(posologia mínimae máxima em mg)

Mecanismode ação

Reduçãoda glicemia

de jejum(mg/dL)

Reduçãode HbA1c

(%)

Contraindicação Efeitoscolaterais

Outros efeitosbenéficos

SULFONILUREIAS

Clorpropamida 125 a 500Glibenclamida 2,5 a 20Glipizida 2,5 a 20Gliclazida 40 a 320Gliclazida MR 30 a 120Glimepirida 1 a 8Uma a duas tomadas/dia

Aumento dasecreção de

insulina

60-70 1,5-2 Gravidez,insuficiência

renalou hepática

Hipoglicemia eganho

ponderal(clorpropamida

favorece oaumento depeso e não

protege contraretinopatia)

-

METIGLINIDAS

Repaglinida 0,5 a 16Nateglinida 120 a 360Três tomadas/dia

Aumento dasecreção de

insulina

20-30 1-1,5 Gravidez Hipoglicemia eganho

ponderaldiscreto

- Redução doespessamentomédio intimal

carotídeo(repaglinida)

BIGUANIDAS

Metformina 1.000 a 2.550Duas a três tomadas/dia

Reduz aprodução

hepática deglicose commenor ação

sensibilizadorada ação

insulínica

60-70 1,5-2 Gravidez,insuficiências

renal, hepática,cardíaca,

pulmonar eacidose grave

Desconfortoabdominal,

diarreia

- Diminuição deeventos

cardiovasculares- Prevenção de

DM2- Melhorado perfillipídico

- Diminuiçãodo peso

INIBIDORES DA ALFAGLICOSIDASE

Acarbose 50 a 300Três tomadas/dia

Retardo daabsorção decarboidratos

20-30 0,5-0,8 Gravidez Meteorismo,flatulência e

diarreia

- Diminuição deeventos

cardiovasculares- Prevenção de

DM2- Redução do

espessamentomédio intimal

carotídeo- Melhorado perfilLipídico

GLITAZONAS

Pioglitazona 15 a 45Uma tomada/dia

Aumento dasensibilidade à

insulina emmúsculo,

adipócito ehepatócito

(sensibilizadores

da insulina)

35-65* 0,5-1,4* - Insuficiênciacardíaca classes

III e IV- Insuficiência

hepáticaGravidez

Retençãohídrica,

anemia, ganhoponderal,

insuficiênciacardíaca efraturas

- Prevenção deDM2

- Redução doespessamentomédio intimal

carotídeo- Melhora do

perfillipídico

- Redução dagordura hepática

* Reduções médias da glicemia de jejum e da HbA1c para monoterapia. No caso de terapia combinada, pode ocorrer efeito sinérgico, com potencialização da redução dos níveis glicêmicos.Adaptada de: Nahan DM, Buse JB, Davidson MR et al. Medical Management of Hyperglycemia in Type 2 Diabetes: A Consesus Algorithm for the Initiation and Adjustment of Therapy. Diabetes Care. 2008; 31:1-11.

TRATAMENTO DO DM2

Fonte: Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes, 2013-2014

Page 44: Nutrição    protocolo sistema

Medicamentos(posologia mínimae máxima em mg)

Mecanismode ação

Reduçãoda glicemia

de jejum(mg/dL)

Reduçãode HbA1c

(%)

Contraindicação Efeitoscolaterais

Outros efeitosbenéficos

(INIBIDORES DA DPP-IV) GLIPTINAS

Sitagliptina 50 mg ou 100 mgUma ou duas tomadas/diaVildagliptina 50 mgDuas tomadas/diaSaxagliptina 2,5 mg ou 5 mgUma tomada/diaLinagliptina 5 mgUma tomada/dia

Aumento donível de GLP-1,com aumentoda síntese esecreção de

insulina, alémda redução de

glucagon

20* 0,6-0,8 Hipersensibilidade

aos componentesdo medicamento

Os eventosadversos mais

comunsverificados nos

ensaios clínicosforam

faringite,infecçãourinária,náusea ecefaleia

- Aumento damassa de células

beta emmodelos animais

- Segurança etolerabilidade- Efeito neutro

nopeso corporal

MIMÉTICO E ANÁLOGO DO GLP-1

Exenatida 5 mcg e 10 mcgUma injeção antes dodesjejum e outra antes dojantar pela via SCLiraglutida 0,6 mg, 1,2 mg e1,8 mgUma injeção ao dia sempreno mesmo horário SCUma vez ao dia,independente do horário darefeição, reduzindo a HbA1cem 0,8 a 1,1%.

Efeitos acimarelatados em

resposta a dose

farmacológicado análogo do

GLP-1 com ação

30* 0,8-1,2 Hipersensibilidade

aos componentesdo medicamento

Hipoglicemiaprincipalmente

quandoassociado a

secretagogosNáusea,

vômitos ediarreia

- Aumento damassa de células

beta emmodelos animais

- Redução de peso

- Redução dapressão arterial

Sistólica

* Reduções médias da glicemia de jejum e da HbA1c para monoterapia. No caso de terapia combinada, pode ocorrer efeito sinérgico, com potencialização da redução dos níveis glicêmicos.Adaptada de: Nahan DM, Buse JB, Davidson MR et al. Medical Management of Hyperglycemia in Type 2 Diabetes: A Consesus Algorithm for the Initiation and Adjustment of Therapy. Diabetes Care. 2008; 31:1-11.

TRATAMENTO DO DM2

Fonte: Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes, 2013-2014

Page 45: Nutrição    protocolo sistema

TIPO DE INSULINA INÍCIODE AÇÃO

(H)

PICODE AÇÃO

(H)

DURAÇÃODE AÇÃO

(H)

Análogos de ação curta

(Asparte, Glulisina e Lispro)

0,15-0,35 1-3 3-5

Insulina regular 0,5-1 2-4 5-8

Insulina NPH 2-4 4-12 12-24

ANÁLOGOS DE AÇÃO LONGA

Detemir 1-2 6-12 20-24

Glargina 2-4 Nenhum 24

TIPOS DE INSULINA E SEUS PERFIS DE AÇÃO, DE ACORDO COM OS

FABRICANTES

Fonte: Diretrizes da Sociedade Brasileira de Diabetes, 2013-2014