nutrição parenteral

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Nutrição Parenteral Safia Naser Syntia Policena Rosa Iraídes Nabie.

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Page 1: Nutrição Parenteral

Nutrição Parenteral

Safia Naser

Syntia Policena Rosa

Iraídes Nabie.

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.

Conceito

A Nutrição Parenteral (NP) é uma solução ou emulsão, destinada à administração intravenosa em pacientes desnutridos ou não,em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando a síntese ou manutenção dos tecidos órgãos ou sistemas.

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Monitorização da NP

• Segundo a Portaria n. 272, de 1998, que regulamenta osrequisitos mínimos para o uso da nutrição parenteral(NP), todos os pacientes que recebem essa terapianutricional devem ser controlados quanto à eficáciado tratamento, efeitos adversos e modificaçõesclínicas que possam influenciar na qualidade daDieta.

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Responsabilidade pelo preparo da Nutrição Parenteral

Conforme a portaria 272/98, no item 5 esta disposto:

• 5. Preparação: • 5.3.1 O farmacêutico é o responsável pela a preparação

da NP. • 5.3.2 A preparação da NP, que envolve a avaliação

farmacêutica da prescrição, a manipulação, o controle de qualidade, a conservação e o transporte da NP, exige a responsabilidade e a supervisão direta do farmacêutico, devendo ser realizada, obrigatoriamente, na farmácia habilitada para este fim e de acordo com as recomendações das BPPNP,conforme Anexo II.

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Equipe de Terapia nutricional• Médico

– Prescrever e acompanhar o paciente.

• Enfermeiro– Administrar observando as recomendações das

BPANP.

• Nutricionista– Avaliar o estado nutricional, as necessidades e

requerimentos.

• Farmacêutico– Realizar todas as operações inerentes ao

desenvolvimentos, preparação (avaliação farmacêutica, manipulação, controle de qualidade, conservação e transporte) da NP

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São objetivos do Suporte Nutricional:

• Identificar a tempo as necessidades nutricionais dos pacientes;

• Prever a necessidade de nutrientes para sustento dos sistemas fisiológicos;

• Selecionar as formulações nutricionais e os métodos de administração apropriados às condições do paciente e/ou da patologia;

• Reavaliar continuamente a adequação do método nutricional ao paciente e a evolução do quadro.

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• Macronutrientes– Aminoácidos (fonte protéica),– Glicose (fonte protéica) – Lipídios (ácidos graxos essenciais ao ser

humano e fonte energética).

Composição da Nutrição parenteral

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• Micronutrientes– Vitaminas

• profilaxia de deficiências clínicas. Essencial ao crescimento normal, manutenção do estado físico e reprodução. Co-fatores de enzimas.

– Eletrólitos• Sódio, potássio, cloro, cálcio, fosfato, magnésio.

Manutenção do balanço hídrico do organismo, função cardíaca, sistema nervoso, muscular e enzimático.

– Oligoelementos• Cobre, ferro, zinco, cromo, selênio, manganês,

cobalto, molibdênio, iodo. Metais inorgânicos que se forem insuficientes na dieta, ocasiona estado de deficiência clínica.

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Indicações da nutrição parenteral total

• Impossibilidade do uso das vias oral/enteral• Interferência de doença de base em ingestão, digestão

ou a absorção dos alimentos• Desnutrição com perda de massa corporal > 20%• Estados hipermetabólicos• Grandes queimados• Pacientes sépticos, politraumatismo extenso• Pancreatite aguda, fístulas intestinais de alto débito• Cirurgias no pré-operatório e no pós-operatorio.• Neonatologia

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Pode ser administrada por via central e periférica• Nutrição Parenteral (NP) centralAdministrada por meio de uma veia de grande diâmetro

(veia cava superior ou inferior, subclávia, jugular interna) ou cria-se uma fístula arteriovenosa que chega diretamente ao coração. .

• Nutrição Parenteral periféricaAdministrada através de uma veia menor, geralmente na

mão ou antebraço. Só podem ser administradas soluções hipotônicas e hiposmolares (inferior a 600 mOsm/l), afim de evitar o aparecimento de flebite e outras complicações mecânicas e metabólicas.

Vias de administração

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Complicações mecânicas,sépticas e metabólicas

• Mecânicas– A maior parte das complicações pela inserção do cateter está

relacionada à lesão das estruturas vizinhas às veias puncionadas.

• Sépticas– Os pacientes que necessitam de NP são

predispostos a complicações por infecção como resultado da desnutrição, do uso freqüente de antibióticos de largo espectro pelas infecções concomitantes de ferimentos, do trato urinário ou dos pulmões.

– O cateter venoso pode tornar-se infectado por diversas causas e constitui potencial foco de várias infecções.

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• Metabólicas – Importante monitorizar os pacientes e

detectar quaisquer sintomas clínicos causados pelas anormalidades metabólicas. São alterações metabólicas possíveis: glicosúria, síndrome hipoglicêmica, hipofosfatemia, hipomagnesemia, concentrações séricas elevadas de lipídios e outras.

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Incompatibilidades

• Físicas em NPT– pH– Temperatura– Luz– Concentração– Envase– Adsorção

• Químicas– Cálcio e fósforo– Eletrólitos– Bicarbonato– Emulsões lipídicas– vitaminas

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REQUISITOS ESTRUTURAIS, AMBIENTAIS E FÍSICOS DO SETOR DE

NUTRIÇÃO PARENTERAL

A farmácia destinada à preparação de NP deve possuir no mínimo os seguintes ambientes:

• área de manipulação (100 partículas)• sala de limpeza e higienização dos produtos

farmacêuticos e correlatos,• sala de manipulação, • vestiários, áreas de armazenamento• área de dispensação.

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• Deve possuir superfícies internas lisas, sem rachaduras, serem facilmente laváveis, resistentes aos desinfetantes e que não desprendam partículas.

• O ambiente deve ser protegido contra aves, animais, roedores, insetos poeira.

• Os ralos devem ser sifonados e fechados, exceto na área de manipulação.

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Componentes de maior relevância no processo de preparação de NPs

• Cabine de fluxo laminar - filtro de alta eficiência que retém bactérias, além de conter pré-filtro para as partículas maiores, como poeiras

• Refrigeradores - é essencial uma refrigeração adequada, pois a maioria das soluções precisa ser refrigerada para apresentar estabilidade ótima.

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• Estrutura Organizacional

• Recursos Humanos e responsabilidades

• Saúde, higiene e conduta

• Materiais

• Seleção do recipiente

• Rotulagem e embalagem

• Conservação e transporte

Boas Praticas de ManipulaçãoPortaria n° 272/MS

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• Para obter maior qualidade e segurança em todo o processo, deve-se estar atento a determinados aspectos como:– Manual de procedimento: deve-se elaborar

um manual contendo a padronização da técnica de preparo, a importância e o uso correto da cabine de fluxo laminar e os cuidados ao transportar e ao armazenamento das misturas.

– Treinamento adequado de pessoal.– Controle efetivo de qualidade: controle do

ambiente, dos testes de esterilidade, da simulação de procedimentos com meio de cultura, do credenciamento de fornecedores.

Garantia da qualidade

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• Inspeção visual;

• Verificação da exatidão das informações do rótulo.

• Conservar em temperatura de 2 a 8°C.

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Referências bibliografia• GOMES, M. J.; REIS, A. M. M. Ciências farmacêuticas: Uma abordagem em

farmácia hospitalar. Ed. Atheneu: São Paulo, 2003.

• CAVALLINI, M. E.; BISSON, M. P. Farmácia Hospitalar: Um enfoque em sistemas de saúde. Ed 1°. Manolle: