ntd 8.03 critrios p uso compartilhado das inst elt de um sist de distrib-2 edio

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    NORMA TÉCNICADE DISTRIBUIÇÃO 

    NTD – 8.03

    CRITÉRIOS PARA USOCOMPARTILHADO DE

    INFRAESTRUTURA DAS INSTALAÇÕES

    ELÉTRICAS DE UM SISTEMA DEDISTRIBUIÇÃO

    2ª EDIÇÃO 

    FEVEREIRO - 2013

    DIRETORIA DE ENGENHARIASUPERINTENDÊNCIA DE PLANEJAMENTO E PROJETOS

    GERÊNCIA DE NORMATIZAÇÃO E TECNOLOGIA 

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    FICHA TÉCNICA

    Coordenação: Celso Nogueira da Mota

    Participantes: Nivaldo José F. das Chagas; ECS Engenharia LTDA

    2ª Edição: Critérios para Uso Compartilhado de Instalaçõesde Distribuição

    Colaboradores: Wagner Nunes Fernandes

    GRNT - Gerência de Normatização e TecnologiaFAX: 3465-9291Fone: 3465-9290

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    CRITÉRIOS PARA USO COMPARTILHADO DEINSTALAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO

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    NORMA TÉCNICA DE DISTRIBUIÇÃO

    NTD – 8.03 FEV/2013

    CRITÉRIOS PARA USO COMPARTILHADODE INSTALAÇÕES DE DISTRIBUIÇÃO 

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    NTD – 8.03

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    SUMÁRIO

    1. OBJETIVO ........................................................................................................................................3

    2. CAMPO DE APLICAÇÃO ................................................................................................................3

    3. DEFINIÇÕES E CONCEITOS ..........................................................................................................4

    4. CONDIÇÕES GERAIS PARA COMPARTILHAMENTO .................................................................8

    5. ITENS NÃO PASSÍVEIS DE COMPARTILHAMENTO COM INFRAESTRUTURA DA CEB-D ...11

    6. PRAZOS E PROCEDIMENTOS NO PROCESSO DE COMPARTILHAMENTO ..........................11

    7. CONTRATO DE COMPARTILHAMENTO .....................................................................................13

    8. PARÂMETROS E PREMISSAS PARA O PROJETO EXECUTIVO .............................................15

    9. IMPLANTAÇÃO DO PROJETO EXECUTIVO E MANUNTEÇÃO DAS INSTALAÇÕES NAINFRAESTRUTURA DA CEB-D ............................................................................................................24

    10. INSTALAÇÃO, LOCALIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS CABOS E EQUIPAMENTOS DO

    SOLICITANTE ........................................................................................................................................24

    11. ATERRAMENTO E PROTEÇÃO ...................................................................................................29

    12. DETALHES CONSTRUTIVOS, INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO ..............................................31

    13. DAS RESPONSABILIDADES ........................................................................................................33

    14. OUTROS PROCEDIMENTOS ........................................................................................................34

    ANEXO I - AFASTAMENTOS PADRONIZADOS .................................................................................37

    ANEXO II - AFASTAMENTOS PADRONIZADOS ................................................................................38ANEXO III - CAIXA DE EMENDA NA CORDOALHA ...........................................................................39

    ANEXO IV - PLACA DE IDENTIFICAÇÃO DA FIBRA ÓPTICA ..........................................................40

    ANEXO V - ANCORAGEM EM POSTE COM EQUIPAMENTOS DE ENERGIA ELÉTRICA ..............41

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    1. OBJETIVO

    Esta norma tem por objetivo estabelecer os critérios básicos, do ponto de vistatécnico, para o Uso Compartilhado da Infraestrutura de Energia Elétrica, depropriedade da CEB Distribuição S.A. – CEB-D, tais como ServidõesAdministrativas, Postes, Torres de Telecomunicação, Redes de Dutos, Condutos,Cabos Metálicos, Caixas Subterrâneas, Subestações de Distribuição, EstaçõesTransformadoras Aéreas,  Equipamentos e servidões diversos da Rede deDistribuição. Esta Norma contempla apenas as parcerias com Concessionárias deServiços Públicos e/ou Permissionários de Serviços Públicos, com limitações à áreageográfica do Distrito Federal.

    Esta norma, resguardadas as disposições legais, regulamentará as parcerias daCEB-D com agentes que exploram ou utilizam os serviços de energia elétrica e detelecomunicações e será parte integrante dos contratos ou convênios firmados,naquilo em que não colidir com os mesmos.

    Atender ao disposto no art. 73 da lei 9472 de 16/07/1997, que atribui a ANEEL,ANATEL e ANP a competência para definição das condições paracompartilhamento. 

    Prover o acesso não discriminatório das empresas de telecomunicações deinteresse coletivo e de outras empresas permissionárias de serviços públicos, ouque se enquadrem no item 2 desta norma. 

    2. CAMPO DE APLICAÇÃO

    As prescrições contidas nesta norma se aplicam ao Uso Compartilhado deServidões Administrativas, de Postes, Torres de Telecomunicação, Cabos Coaxiaise Fibras Óticas não Ativadas, Redes de Dutos Subterrâneos, Condutos Elétricos,Subestações de Distribuição, Estações Transformadoras Aéreas e CaixasSubterrâneas de AT e BT das Instalações Elétricas Aéreas e/ou Subterrâneas,Urbanas e/ou Rurais da infraestrutura de propriedade da CEB-D, com envolvimento

    ou não de redes primárias e secundárias. Os postes próprios para Iluminação Pública e/ou Ornamentais ficam excluídos destanorma por serem de uso exclusivo do Governo do Distrito Federal.

    Esta norma é aplicável na prestação de serviços à comunidade e utilizada poragentes que detenham a concessão ou autorização para serviços no Distrito Federalpor Permissionárias de Serviços Públicos, por Bancos, Sistemas de Alarme ligadosà Segurança Pública ou para uso de Órgãos Governamentais, quando fornecessária a utilização dos meios físicos de propriedade da CEB-D no transporte desinais de telecomunicações, mediante um Contrato ou Convênio específico, para o

    atendimento de um ou mais dos seguintes sistemas e interesse coletivo:a) Sistemas de telefonia;b) Sinais de TV a cabo;

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    c) Sistemas de transmissão de dados;d) Sistemas de segurança e alarme;e) Sistemas de comando e serviços;f) Sistemas de iluminação pública;g) Outros Sistemas de Telecomunicações e/ou de interesse coletivo que a CEB

    entenda enquadrar- se nesta NTD.

    Os casos eventualmente não previstos nesta norma deverão ser formalizados,analisados e submetidos previamente à apreciação da Diretoria da CEB-D.

    Em qualquer tempo, e sem a necessidade de aviso prévio, esta norma poderá sofreralterações, no seu todo ou em parte, por motivos de ordem técnica e/ou devido à

    modificações na legislação vigente, de modo que os agentes interessados nocompartilhamento de servidões e/ou instalações da CEB-D deverão, paraplanejamento de suas ações nesta área, consultar previamente a CEB-D.

    3. DEFINIÇÕES E CONCEITOS 

    3.1 Agente:  É toda pessoa jurídica detentora de concessão, autorização oupermissão para exploração de serviços públicos de energia elétrica, serviços detelecomunicações de interesse coletivo ou serviços de transporte duto viário depetróleo, seus derivados e gás natural. (Resolução Conjunta nº 001 -ANEEL/ANATEL/ANP, de 24/11/99 – RC 001);

    3.2 Detentor: É o agente que detém, administra ou controla, direta ouindiretamente, uma infraestrutura. (RC-001);

    3.3 Solicitante: É o agente interessado no compartilhamento de infraestruturadisponibilizada pelo Detentor. (RC-001).

    3.4 Ocupante: Empresa que, mediante Contrato ou Convênio, compartilha asinstalações da CEB-D.

    3.5 Aterramento: Ligação elétrica intencional e de baixa impedância com a terra.

    3.6 Cabo Mensageiro: Cordoalha de aço utilizado para sustentar equipamento ecabo do Ocupante. 

    3.7 Caixa Subterrânea: Caixa utilizada para passagem de condutoressubterrâneos, ligações e/ou instalação de equipamentos de derivação de redes dedistribuição aéreas ou subterrâneas.

    3.8 Capacidade Excedente: É a infraestrutura disponível, com ou sem anecessidade de Projeto de Adequação, para o compartilhamento com agentes dossetores de telecomunicações ou de petróleo, definida como tal pelo Detentor. (RC-001).3.9 Concessionária de Serviços Públicos: Pessoa jurídica detentora deconcessão federal para explorar a prestação de um serviço público.

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    3.10 Compartilhamento: É o uso conjunto de uma infraestrutura por agentes dossetores de energia elétrica, de telecomunicações e/ou de petróleo. (RC-001).

    3.11 Chave de Manobra: Dispositivo de manobra mecânico, utilizado para aberturae/ou fechamento de circuitos elétricos primários.

    3.12 Chave Fusível:  Dispositivo mecânico destinado a proteção contrasobrecorrentes em circuitos elétricos e/ou equipamentos da rede de distribuição.

    3.13 Conduto( Elétrico ):  Canalização destinada a conter condutores elétricos(canaletas, calhas, bandejas, galerias, etc). (NBR-5473).

    3.14 Condutor: Produto metálico, geralmente de forma cilíndrica e de comprimento

    muito maior do que a maior dimensão transversal, utilizado para transportar energiaelétrica ou transmitir sinais elétricos.

    3.15 Duto Subterrâneo: Tubo destinado à passagem de condutores subterrâneos.

    3.16 Estações Transformadoras:  Subestação destinada à transformação datensão primária de distribuição de 13,8 kV em tensão secundária de utilização –380/220 V, acrescida de uma ou mais funções de manobra, controle, proteção edistribuição de energia elétrica.

    Temos 3 tipos que compõem a infraestrutura da CEB-D:

    3.16.1 Estações Transformadoras Aéreas:  Instaladas em postes, possuem umaúnica unidade transformadora.

    3.16.2 Estações Transformadoras De Quadras:  Construídas ao nível do solo,possuem uma ou mais unidades transformadoras conectadas ao mesmo barramentosecundário.

    3.16.3 Estações Transformadoras Subterrâneas: Construídas ao nível do subsolo,possuem uma ou mais unidades transformadoras conectadas ao mesmo ou adiferentes barramentos secundários.

    3.17 Subestação de Distribuição:  Subestação abaixadora que alimenta umsistema de distribuição de 13,8 K V.

    3.18 Estai: Cabo destinado a assegurar ou reforçar a estabilidade de um suporte delinha aérea, transferindo esforços para outra estrutura, contra poste ou âncora. (NBR5460).

    3.19 Equipamento: Dispositivo usado em redes de distribuição de energia elétrica,telefonia, TV a cabo, etc., com forma, dimensões e massa perfeitamente definidos.

    3.20 Faixa de Ocupação:  Espaço físico no poste  do Detentor, reservado parafixação da rede do Solicitante, agente de um dos sistemas referidos no item 2.

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    3.21 Fibra Óptica: Cabo utilizado para telecomunicação.

    3.22 Fio Nu: Produto metálico maciço e flexível, de seção transversal invariável ecomprimento alongado, destinado à condução de correntes elétricas.

    3.23 Fio Drops ou Fio Externo (FE):  Fio utilizado pela solicitante para ligaçãoindividualizada de seus assinantes.

    3.24 Haste de Aterramento:  Eletrodo de aterramento constituído por uma hasterígida cravada no solo.

    3.25 Isolamento:  Propriedade de impedir a condução de corrente entre partescondutoras, por meio de material isolante entre elas.

    3.26 Ocupação: Significa uma instalação de qualquer fio ou cabo efetuada por umSolicitante em um poste, torre, duto, conduto ou servidão de propriedade ou sobcontrole da CEB-D..

    3.27 Ponto de Fixação: Ponto de instalação do suporte de sustentação mecânicade cabo de telecomunicação do Ocupante dentro da faixa de ocupação destinada aocompartilhamento no poste do Detentor.

    3.28 Poste: Significa qualquer suporte de linha e rede elétrica de distribuição.

    3.29 Projeto de Adequação: Projeto que visa adequar elétrica e mecanicamente ainfraestrutura de um Detentor de um sistema de energia elétrica de modo a torná-lopassível de receber a instalação dos equipamentos de uma Solicitante para fins deCompartilhamento. Este projeto deverá ser desenvolvido pelo Solicitante e avaliadopelas áreas competentes da CEB-D. Este tipo de projeto implica na alteração dainfraestrutura do Detentor.

    Notas: 

    Segmentos da Infraestrutura da CEB-D passíveis de sofrerem adequação:

    a) redes aéreas com tensões até 13.8 KV: neste caso, intercalação,substituição e extensão de postes, etc;

    b) redes de dutos: neste caso, extensões de redes de dutos;c) subestações de distribuição: neste caso, instalação de antenas do

    Solicitante nas torres de telecomunicação da CEB-D, bem como a instalaçãode armários e/ou contêineres voltados à alimentação das antenas doSolicitante;

    d) torres de telecomunicação:  Para a instalação de antenas do Solicitantenas Torres de Telecomunicação da CEB-D, haverá a necessidade dodesenvolvimento de um Projeto de Adequação da Torre, o qual deverá serdesenvolvido pelo Solicitante e avaliado pela CEB-D.

    3.30 Projeto Executivo:  Projeto desenvolvido pelo Solicitante que visa identificarqual segmento da infraestrutura do Detentor, no caso a CEB_B, que ele pretendeocupar através da instalação de seus equipamentos, os quais devem ser

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    tecnicamente especificados, bem como identificar quais trechos desse segmentodeverão sofrer adequações elétricas e/ou mecânicas para viabilizar a instalação dosequipamentos previstos.

    3.31 Remanejamento: Ato ou efeito de remanejar. Mudança, alteração, modificaçãono ponto de fixação.

    3.32 Rede de Distribuição: Conjunto de equipamentos de propriedade da CEB-D,destinados ao fornecimento de energia elétrica, de características aéreas e/ousubterrâneas e situadas na sua área de concessão.

    3.33 Reguladores de Tensão: São equipamentos instalados em Subestações deDistribuição e ao longo de alimentadores de 13,8 KV que são ajustados para regular

    automaticamente a tensão do sistema a partir do ponto de sua instalação. OsReguladores instalados nas Subestações de Distribuição são trifásicos, enquantoque os instalados ao longo dos alimentadores são monofásicos.

    3.34 Religadores Automáticos:  São equipamentos voltados a desligarautomaticamente o trecho de rede de 13,8 KV a partir do ponto de sua instalaçãoquando da ocorrência de defeitos permanentes no sistema que causam correntes decurto- circuito.

    3.35 Banco de Capacitores:  São equipamentos instalados nas Subestações deDistribuição e em postes da rede de 13,8 KV com objetivo de corrigir o fator de

    potência a partir do ponto de sua instalação. Corrigindo o fator de potência, acabampor elevar o nível de tensão a partir do ponto de sua instalação.

    3.36 Reserva Técnica:  São cabos ou equipamentos adicionais do Solicitantereservados para substituir outros cabos ou equipamentos danificados.

    3.37 Ruído: Qualquer sinal indesejado, numa determinada frequência, que venha aperturbar o funcionamento de equipamentos eletroeletrônicos dos clientes da CEB-D.

    3.38 Segmento de Infra Estrutura: Trecho, parte da Infra Estrutura.

    3.39 Sistema: Conjunto de elementos interdependentes, constituído para atingir umdado objetivo, pela realização de uma função.

    3.40 Sub-Duto: Parcela do duto a ser ocupada pelos cabos de telecomunicação doSolicitante.

    3.41 Vão: Parte de uma linha aérea compreendida entre dois pontos consecutivos.

    3.42 Vão Ancorado: Vão compreendido entre duas estruturas de ancoragem.

    3.43 Vãos Contínuos: Série de dois ou mais vãos compreendidos entre estruturasde ancoragem.

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    3.44 Vão Médio: Média dos vãos adjacentes às estruturas.

    3.45 Vão Regulador: Vão fictício, mecanicamente equivalente a uma série de vãoscontínuos compreendidos entre estruturas ancoradas, e que serve para a definiçãodo vão para tração de montagem.

    4. CONDIÇÕES GERAIS PARA COMPARTILHAMENTO

    4.1 Da Publicação:

    Para disponibilizar a infraestrutura, o Detentor deve dar publicidade antecipada em,pelo menos, dois jornais de circulação nacional e um jornal de circulação local,durante três dias, sobre a infraestrutura e respectivas condições para

    compartilhamento, dispostos conforme determina o art. 9°da Resolução Conjunta001 - ANEEL/ANATEL/ANP, de 24/11/1999 - RC 001;

    4.2 Da Solicitação de Compartilhamento:

    A solicitação de compartilhamento deve ser feita formalmente por escrito conformeArt. 11º da RC 001 –e nos moldes estabelecidos no Art. 6º da Resolução 581 daANEEL contendo todas as informações básicas, exigidas para cada casopretendido, bem como outras informações complementares julgadas necessáriaspara a análise da viabilidade.

    4.3 Das Condições Gerais Para Compartilhamento de Infraestrutura:

    Sempre que o Solicitante pretender ocupar a infraestrutura da CEB-D, parainstalação de cabos suportes e demais equipamentos, encaminhará um pedido porescrito, anexando plantas com especificação dos equipamentos a serem instalados,suas posições e valores máximos dos esforços resultantes, devido à instalação dosrespectivos cabos quando tratar-se de ocupação de postes.

    O Solicitante deverá também informar, quando da apresentação do ProjetoExecutivo, a data pretendida para a ocupação compartilhada das instalações paraque a CEB-D avalie e fiscalize a implantação do referido Projeto Executivo.

    4.4 Dos Custos dos Estudos de Compartilhamento:

    A CEB-D poderá, mediante acordo prévio com o Solicitante, desenvolver o estudosobre compartilhamento e cobrar antecipadamente os custos associados ao mesmo,independentemente de qualquer tipo de formalização de acordo futuro que venha ounão a ser firmado com o Solicitante.

    4.5 Da Não Disponibilização de Infraestrutura:

    Uma vez solicitado, por um dos agentes referidos no Art. 2º da RC 001, a solicitaçãode compartilhamento poderá ser negada por razões estabelecidas no Art. 11ºparágrafo 3º da RC 001;

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    Nota:  - Não sendo possível o compartilhamento da Infraestrutura da CEB-D, oSolicitante deverá providenciar um Projeto Executivo de Construção de sua própriaInfraestrutura e submetê-lo a avaliação junto a Administração Regional competente,tendo em vista buscar autorização para a sua implantação.

    4.6 Itens da Infraestrutura da CEB-D Passíveis de Compartilhamento:

    Tomando como base os itens passivos de compartilhamento da Resolução Conjunta001 ANEEL/ANATEL/ANP, de 24/11/1999 – RC 001, Art. 7º, os segmentos deinfraestrutura da CEB-D, que poderão ser compartilhados com outros agentes,desde que cumpridas todas as formalidades emanadas dos órgãos reguladores eatendidas as formalidades e exigências técnico-administrativas do Detentor, são asseguintes: 

    4.7 Postes de Sustentação de Redes Aéreas:

    Todos os postes de concreto armado, seção circular ou duplo-T, localizados nasáreas urbanas e rurais, utilizados pela CEB-D para sustentação de redes nuas,cobertas ou isoladas, nas tensões até 34,5 kV, obedecidas as condições deinstalação constantes desta norma.

    Notas:

    a) em hipótese alguma serão permitidas Reservas Técnicas de cabos e/ou

    equipamentos do Solicitante ou Ocupante em Postes da CEB-D;b) não será permitida a instalação de Caixas de Conexão/Derivação/Emendade cabos do Solicitante nos postes da CEB-D. Elas deverão ser instaladasno cabo/cordoalha do Solicitante ao longo dos vãos entre postes.

    c) não será permitida a instalação de Fontes de Alimentação do Solicitante empostes onde houver Estações Transformadoras.

    4.8 Subestações de Distribuição:

    Poderão ser instalados armários e/ou contêineres no interior das Subestações deDistribuição desde que haja disponibilidade física e que sejam devidamente

    cercadas, e somente nos casos de alimentação de Antenas do Solicitante instaladasnas Torres de Telecomunicação dentro das Subestações de Distribuição envolvidas.

    Nota:  - Em hipótese alguma serão permitidas Reservas Técnicas de cabos e/ouequipamentos do Solicitante ou Ocupante no interior de Subestações deDistribuição.

    4.9 Torres de Telecomunicação:

    Compartilhamento de Torres de Telecomunicação da CEB-D, localizadas ou não emSubestações de Distribuição, para instalação de antenas e cabos de conexão, semprejuízo para as demais instalações elétricas e de comunicação.

    Nota:  - Em hipótese alguma serão permitidas Reservas Técnicas de cabos e/ouequipamentos do Solicitante ou Ocupante nas Torres de Telecomunicação.

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    4.10 Estações Transformadoras Aéreas:

    Poderão ser utilizadas para fins de suprimento às fontes de alimentação depropriedade do Solicitante, obedecidos aos critérios definidos nesta norma e outros julgados pertinentes pela CEB-D.

    Notas:

    a) por questão de Segurança e de garantia da Continuidade do Suprimento deEnergia Elétrica, em hipótese alguma, será permitido o compartilhamentodas instalações de Estações Transformadoras Subterrâneas e de Quadras ede Estações Transformadoras instaladas em Subestações de Distribuição

    destinadas à alimentação do Serviço Auxiliar;b) o Solicitante poderá dispor de uma Estação de Transformação AéreaExclusiva, instalada pela CEB-D dentro de sua Subestação de Distribuição,para o suprimento de armários e contêineres voltados à alimentação deAntenas de sua propriedade, cuja energia será medida e faturada.

    4.11 Dutos, Sub-dutos e Caixas Subterrâneas:

    Poderão ser compartilhados os dutos subterrâneos de Média Tensão - MT (até 34,5kV) e BT (380/220 V) disponíveis, bem como suas respectivas caixas subterrâneas.Na indisponibilidade de dutos e de caixas subterrâneas, o Solicitante deverá

    construir sua própria infraestrutura.

    Notas:

    a) em hipótese alguma, será permitida a instalação de Caixas deConexão/Derivação/Emenda bem como Reservas Técnicas de cabos e/ouequipamentos do Solicitante e/ou Ocupante no interior das CaixasSubterrâneas da CEB-D. Estas caixas somente poderão ser utilizadas para apassagem de cabos;

    b) os Dutos da CEB situados em Subestações de Distribuição não poderão serutilizados pelo Solicitante. Este deverá apresentar um projeto exclusivo em

    caso de necessidade.

    4.12 Condutos:

    Os Condutos da CEB-D poderão ser utilizados para compartilhamento, excetoaqueles situados em Subestações de Distribuição e em Estações TransformadorasSubterrâneas e de Quadras e outros que a CEB-D julgar inadequados aocompartilhamento.

    4.13 Cabos Metálicos Coaxiais e de Fibras Ópticas Não Ativadas:

    Apenas para uso técnico-administrativo de Solicitante que não tenha autorizaçãopara prestação de serviços de telecomunicações em conformidade com o Art. 7º daRC 001 ANEEL/ANATEL/ANP e seus parágrafos;

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    Nota: - Os Casos omissos terão de ser apreciados e autorizados pela Diretoria daCEB-D.

    5. ITENS NÃO PASSÍVEIS DE COMPARTILHAMENTO COMINFRAESTRUTURA DA CEB-D

    5.1 Quaisquer objetos (caixas de som, câmeras, faixas, placas, sejam de trânsitoou particulares, radares, etc.) em Postes ou nas paredes externas das Subestaçõesde Quadra e de Subestações de Distribuição ou que possam colocar em risco aSegurança de Técnicos de Campo, quando da realização de serviços programadosou de emergência, e/ou que não sejam pertencentes ao patrimônio da CEB-D.

    5.2 Painéis de quaisquer espécies, luminosos ou não, em postes ou nas paredesexternas das Subestações de Quadra e de Subestações de Distribuição. Valelembrar que os Painéis Luminosos poderão ser alimentados pela Rede de BT daInfra Estrutura Aérea e Subterrânea da CEB-D, desde que formalmenteregularizados junto à área comercial competente da CEB-D.

    5.3 Redes de Dutos da CEB-D consideradas Reservas Técnicas para oSuprimento de futuras cargas previstas no PDOT ( Plano Diretor de OrdenamentoTerritorial ) não são passíveis de compartilhamento.

    5.4 Por questões de Segurança da Integridade Física de Técnicos de Campo e de

    garantia da Continuidade no Suprimento de Energia Elétrica, as Instalações deEstações Transformadoras Subterrâneas e de Quadras não são passíveis decompartilhamento.

    5.5 Por questões de Segurança da Integridade Física de Técnicos de Campo e degarantia da Continuidade no Suprimento de Energia Elétrica, as EstaçõesTransformadoras Aéreas de Serviço Auxiliar de Subestações de Distribuição nãosão passíveis de compartilhamento.

    5.6 Por uma questão de garantia na Continuidade no Suprimento de EnergiaElétrica, os Barramentos de Corrente Contínua de Subestações de Distribuição não

    são passíveis de compartilhamento. Havendo necessidade da utilização de NoBreaks pelo Solicitante para suas instalações no interior de Subestações deDistribuição, o mesmo deverá providenciá-los e instalá-los conforme ProjetoExecutivo apresentado à CEB-D.

    6. PRAZOS E PROCEDIMENTOS NO PROCESSO DE COMPARTILHAMENTO

    6.1 Resposta e Prazos:

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    6.1.1A CEB-D, na qualidade de Detentor da infraestrutura, e uma vez cumpridatodas as exigências necessárias para a análise da solicitação de compartilhamento,responderá formalmente ao Solicitante, por escrito, num prazo de até 90 (noventa)dias, de acordo com a RC 001 em seu Art. 11º e parágrafo 1º. 

    6.1.2A aprovação final do compartilhamento fica condicionada a apresentação doProjeto Executivo completo conforme Resolução Normativa 581 em seu Art. 6ºparágrafo 1º.

    Notas:

    a) a CEB-D pode solicitar correções, esclarecimentos ou informaçõescomplementares;

    b) as prazos para aprovação ficarão interrompidos enquanto aguarda-se oatendimento das solicitações, conforme Resolução Normativa 581 em seuArt. 6º parágrafo 2º. 

    6.2 Prazos Estabelecidos pela Resolução 001 – ANEEL/ANATEL/ANP:

    6.2.1 30 dias: Prazo que a CEB-D terá para informar a formalização de solicitaçãode compartilhamento à Agência Reguladora ANEEL, conforme Art. 14.

    6.2.2 60 dias: Prazo para realização do contrato de compartilhamento deinfraestrutura após a comunicação pela CEB-D da aprovação de compartilhamento,

    conforme Art. 14º, parágrafo 1º.

    6.2.3 10 dias: Prazo que a ANEEL dispõe para, após protocolado o Contrato pelaCEB, enviá-lo à Agência Reguladora a que o agente solicitante está vinculado,conforme Art. 16º, parágrafo 2º.

    6.2.4 30 dias: Prazo que a Agencia Reguladora do solicitante terá para analisar edevolver o Contrato à ANEEL, findo o qual ficará subtendido haver concordânciacom os seus termos, conforme Art. 16º, parágrafo 3º.

    6.2.5 30 dias: Prazo que a ANEEL terá, após devolução pela Agência Reguladora

    do agente solicitante ou decorrido o prazo definido na alínea d, para pronunciar-se junto à CEB-D a respeito da homologação do Contrato de Compartilhamento;decorrido este prazo ficará subtendido que o contrato foi homologado conforme 001Art. 16º, parágrafo 4º e 5º.

    6.2.6 30 dias: Prazo dado às partes para envio de nova versão do Contrato, casoqualquer uma das agências envolvidas solicite alterações no Contrato original,conforme Art. 18.

    Notas:

    a) as Agências Reguladoras podem solicitar informações adicionais parahomologação dos Contratos de Compartilhamento;

    b) os prazos para homologação ficam interrompidos enquanto aguarda-se oatendimento das informações solicitadas.

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    7. CONTRATO DE COMPARTILHAMENTO

    Uma vez que a CEB-D tenha formalizado ao Solicitante da viabilidade docompartilhamento de sua Infraestrutura e este demonstre interesse em firmar umcontrato de compartilhamento, a CEB-D tomará as providências a seguir descritas.

    7.1 Documentos Necessários à Homologação dos Contratos deCompartilhamento:

     Certidão de Débitos de Tributos e Contribuições Federais, emitida peloMinistério da Fazenda/ Secretaria da Receita Federal;

     Certidão Quanto À Dívida Da União - Negativa, emitida pelo Ministério daFazenda/Procuradoria Geral da Fazenda Nacional; Certidão Cível Negativa – Pessoa Natural/Jurídica – Específica Por Ação,

    emitida pelo Poder Judiciário do DF/Tribunal de Justiça do Distrito Federal; Requerimento/Certidão de Débito, emitido pela Secretaria de Estado da

    Fazenda do Distrito Federal; Certidão de Situação Tributária E/OU Fiscal( Certidão Positiva Com Efeito de

    Negativa, emitida pela Secretaria da Fazenda do Distrito Federal ). Certidão Negativa de Débito, emitida pela Previdência Social; Certificado de Regularidade do FGTS – CRF, emitido pela Caixa Econômica

    Federal;

     GFIS – Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia.

    Nota: - As certidões acima listadas têm prazo de validade de 30 dias corridos. 

    7.2 Identidades Necessárias à Homologação dos Contratos deCompartilhamento:

     Cópia do RG dos responsáveis pela assinatura do contrato. Cópia do CPF dos responsáveis pela assinatura do contrato. Cópia do CNPJ da empresa.

    7.3 Referência da Identificação da Unidade Consumidora que irá Absorver asFuturas Emitidas sobre os Serviços de Compartilhamento.

    7.4 Endereços e Estados Civis dos Contratantes

    7.5 Lista de Funcionários do Solicitante Responsáveis por Operar e Mantersuas Instalações, os quais deverão ter Certificado de Conclusão dos Cursos 1e 2 Sobre a NR-10 ( Norma Regulamentadora Nº. 10 – Ministério do Trabalho )

    7.6 Homologação do Contrato:

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    7.6.1 Uma vez assinado o contrato, a CEB-D na condição de Detentor dainfraestrutura objeto do compartilhamento, deverá providenciar sua homologação junto à ANEEL, Agência Reguladora a qual está vinculada.

    7.6.2 Em não havendo acordo entre as partes, deverá ser solicitada a arbitragemdas Agências, nos termos da Resolução Conjunta 001 - ANEEL/ANATEL/ANP, emseus Art. 13, 23 e 24.

    7.6.3 Em caso de homologação do Contrato por parte da ANEEL, uma cópia domesmo deverá ficar disponível naquela Agência Reguladora para consulta pública.

    7.6.4 A partir da data de homologação do contrato por parte da ANEEL, ainfraestrutura da CEB-D já se encontra disponível ao Solicitante, sendo que 30 dias

    a contar dessa data a fatura relativa ao compartilhamento deverá emitida, mesmoque o Solicitante não tenha dado início ao processo de ocupação.

    7.7 Faturamentos a serem Realizados pelo Aluguel da Infraestrutura:

    Os Contratos de Compartilhamento deverão prever o faturamento dos seguintesitens relativos ao aluguel da Infraestrutura:

    7.7.1 Na Infraestrutura Aérea:

    Número de Postes onde o Solicitante pretende instalar seus equipamentos.

    Energia Elétrica consumida pelas Fontes de Alimentação do Solicitante e/ouOcupante.

    7.7.2 Na Infraestrutura Subterrânea:

    O montante de km’s  ( quilômetros ) de Duto solicitados e/ou utilizados peloSolicitante e/ou Ocupante, multiplicado pelo número de Subdutos pretendidos e/ouinstalados em cada Duto. 

    7.7.3 Nas Subestações de Distribuição:

    O montante de m² ( metros quadrados ) pretendidos ou utilizados pelo Solicitante ouOcupante para a instalação de seus equipamentos, tipos: armários, contêineres, nobreaks, etc.

    A energia elétrica medida nas Estações Transformadoras Aéreas instaladasexclusivamente para o suprimento das instalações do Solicitante e/ou Ocupante.

    O número de pontos de fixação de antenas do Solicitante e/ou Ocupante nas Torresde Telecomunicação da CEB-D, tanto dentro quanto fora das Subestações de

    Distribuição.Nota: - Os custos relativos ao desenvolvimento e a execução dos Projetos deAdequação deverão ser de total responsabilidade do Solicitante.

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    7.8 Outras Exigências:

    Conforme estabelecido na Resolução Conjunta 001 - ANEEL-ANATEL-ANP  e/ououtros dispositivos legais que venham a regulamentar o assunto.

    8. PARÂMETROS E PREMISSAS PARA O PROJETO EXECUTIVO

    8.1 Normas e Padrões a Serem Observados Pelo Solicitante:

    8.1.1 O Projeto Executivo de Ocupação e/ou de Adequação e a Implantação doSistema do Solicitante deverão estar de acordo com as Seguintes NBR's eNormas ANEEL/ANATEL/ANP:

    −−−−  ABNT NBR 15688  – Redes de distribuição aérea de energia elétrica comcondutores nus;

    −−−−  ABNT NBR IEC 62271-102 - Equipamentos de alta-tensão−−−−  ABNT NBR 8993:1985  - Representação convencional de partes roscadas

    em desenhos técnicos – procedimento;−−−−  ABNT NBR 8196:1999 - Desenho técnico - emprego de escalas;−−−−  ABNT NBR 8402:1994  - Execução de caráter para escrita em desenho

    técnico – procedimento;−−−−  ABNT NBR 8403:1984 - Aplicação de linhas em desenhos - tipos de linhas -

    larguras das linhas – procedimento;−−−−  ABNT NBR 10126:1987 - Versão Corrigida 1998  - Cotagem em desenho

    técnico – procedimento;−−−−  ABNT NBR 8404:1984  - Indicação do estado de superfícies em desenhos

    técnicos – procedimento;−−−−  ABNT NBR 10582:1988  - Apresentação da folha para desenho técnico –

    procedimento;−−−−  ABNT NBR 10068:1987  - Folha de desenho - layout e dimensões –

    padronização;−−−−  ABNT NBR 10067:1995  - Princípios gerais de representação em desenho

    técnico – procedimento;

    −−−−  ABNT NBR 10647:1989 - Desenho técnico – terminologia;−−−−  ABNT NBR 10126:1987 - Cotagem em desenho técnico – procedimento;−−−−  Resolução Conjunta 001 – ANEEL/ANATEL/ANP, de 24/11/1999;−−−−  Resolução Conjunta 002 – ANEEL/ANATEL/ANP, de 27/03/2001;−−−−  Resolução 581 – ANEEL, de 29/10/2002.

    8.1.2 O Projeto Executivo e a construção do sistema do Solicitante a seremimplantado, deverão estar de acordo com as seguintes normas da CEB-D:

    −−−−  NTD 1.02 - Critérios para projeto de redes aéreas urbanas;−−−−  NTD 2.02 - Padrão de construção de rede aérea urbana;−−−−  NTD 2.05  - Padrão de construção de rede de distribuição com cruzeta de

    madeira;

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    −−−−  NTD 2.06 - Padrões básicos de montagem de redes aéreas protegidas, 15kV, com espaçadores;

    −−−−

      NTD 2.07 - Padrões básicos de montagem de redes aéreas de baixa tensão,isolada;−−−−  NTD 2.08 - Padrão de construção de banco de dutos e caixas subterrâneas;−−−−  NTD 6.01  - Fornecimento de energia elétrica em tensão secundária a

    unidades individuais e coletivas;−−−−  NTD 6.05 - Fornecimento de energia elétrica em tensão primária;−−−−  IN 002/97 - Estabelece padrões para desenho de cadastro e de projetos de

    redes de distribuição de energia elétrica aéreas, subterrâneas e deiluminação pública.

    8.2 Apresentação do Projeto Executivo:

    8.2.1 Formatos

    O Projeto Executivo do Solicitante proposto à CEB-D deve ser apresentado emformato padronizado, de acordo com os valores e definições desta norma e deveobedecer aos seguintes critérios:

    a) deve ser apresentado em pranchas na escala 1:1000 ou 1:2000, conforme asituação e características da rede de dutos e rede de distribuição;

    b) a simbologia e legendas utilizadas devem estar de acordo com as normas daABNT;

    c) a simbologia deve ser compatível com as utilizadas pela CEB-D, no que serefere a seus materiais;

    d) para efeito de análise, deve ser fornecido  em 2(duas) vias, assinados porresponsáveis técnicos credenciados junto ao Conselho Regional deEngenharia, Arquitetura e Agronomia – CREA/DF, obedecidas as exigênciasestabelecidas no item 4.2.

    8.2.2 Quanto à Elaboração do Projeto Executivo

    O Projeto Executivo destinado ao compartilhamento da Infraestrutura da CEB-D

    deverá conter as seguintes informações: 8.2.2.1 Para Utilização Simples de Postes Existentes

    a) usar as normas de projeto da CEB-D e identificar claramente os postes eequipamentos da rede de distribuição que serão utilizados;

    b) apresentar uma planta detalhada com a indicação de todos os postes aserem utilizados, independentemente dos valores dos esforços mecânicos aserem aplicados nos mesmos;

    c) indicar as características dos cabos e desenhos com detalhes dosequipamentos a serem instalados nos postes da CEB-D;

    d) no traçado da fibra óptica deve ser especificado o seu tipo e números defibras;e) quando o cabo de fibra óptica for sustentado por cordoalha, a mesma deverá

    ter o seu traçado representado entre os postes;

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    f) indicar as distâncias entre vãos ancorados e os esforços resultantes nospontos de instalação dos cabos, bem como o ponto, direção e sentido deaplicação dos mesmos em cada poste;

    g) mostrar detalhes e pontos de fixação dos cabos e dos equipamentos nospostes;

    h) indicar os pontos de aterramento;i) o pedido deverá ainda propor, se for o caso, as necessidades de

    modificações na posteação existente, de instalação de novos postes e daadequação de cabos, suportes e equipamentos da CEB-D. 

    Nota:  Em hipótese alguma, os postes da CEB-D poderão ser utilizados para acolocação de Reservas Técnicas de cabos e/ou equipamentos do Solicitante e/ouOcupante. 

    8.2.2.2 Para Intercalação de Postes

    Além de exigências anteriores, o Projeto Executivo deverá conter ainda as seguintesinformações complementares:

    a) indicação do(s) ponto(s) desejado(s) para intercalação do(s) poste(s)b) cordoalhas e cabos a serem instaladosc) indicação na planta dos postes adjacentes aos postes a serem intercalados;d) características dos equipamentos a serem instalados no(s) poste(s) a

    ser(em) intercalado(s), se houver;

    e) indicação dos esforços resultantes nos postes a serem intercalados, bemcomo os pontos, direção e sentido de aplicação dos mesmos nos postes;f) detalhes e pontos de fixação dos cabos e/ou equipamentos no poste,

    quando necessário.

    Notas:

    1) As intercalações de postes na rede de distribuição serão sempre executadaspor Empresa de Linha Viva cadastrada na CEB-D e contratada peloSolicitante, sendo os custos de sua total responsabilidade. Os postesrelativos às intercalações deverão ser incorporados, sem ônus, ao

    patrimônio da CEB-D.2) Os postes a serem intercalados para fixação das redes do Solicitante

    deverão ter características idênticas ao dos postes instalados para permitir ainstalação das redes de energia elétrica existentes ou previstas. 

    8.2.2.3 Para Acréscimos de Postes em Extensão de Rede

    Quando da necessidade de extensão  da infraestrutura da CEB-D, para permitir ainstalação dos cabos e equipamentos do Solicitante, devem ser fornecidos osseguintes dados complementares: 

    a) planta detalhada do percurso desejado, com indicação mais provável dalocalização dos postes;

    b) indicação dos esforços resultantes previstos, vão contínuo e os pontos ondeos cabos serão tracionados, a direção e o sentido de aplicação das trações;

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    c) características dos cabos e equipamentos a serem instalados na rede dedistribuição da CEB-D e a localização pretendida para os equipamentos;

    Nota: - O Projeto Executivo deverá desenvolvido e executado por uma Empreiteirade Linha Morta cadastrada na CEB_B e contratada pelo Solicitante, cujo projetodeverá ser submetido à aprovação da CEB-D e da Administração Regionalcompetente. A nova infraestrutura será de propriedade do Solicitante. Porém,havendo interesse por parte do Solicitante e da CEB-D, a nova infraestrutura poderáser incorporada, sem ônus, ao patrimônio da CEB-D. 

    8.2.2.4 Para Utilização de Redes de Dutos e Caixas Subterrâneas Existentes

    Quando da solicitação de uso de dutos e caixas de redes subterrâneas da CEB-D,

    os projetos devem atender as seguintes exigências:a) usar as simbologias de projeto da CEB-D constantes da Instrução

    Normativa IN 002/97 - DD para identificar claramente as instalações da redede dutos e caixas subterrâneas a serem utilizados;

    b) apresentar plantas detalhadas com a indicação de todas as caixas a seremutilizadas, indicando quais as que seriam utilizadas para conexões,derivações, etc.;

    c) indicar as características dos cabos e equipamentos a serem instalados narede subterrânea da CEB-D;

    d) indicar os pontos onde se pretende instalar as fontes de alimentação de

    energia e as potências requeridas;e) mostrar detalhes e pontos de fixação das fontes, suas característicastécnicas, cabos e equipamentos. 

    Nota: - Em hipótese alguma, as caixas subterrâneas da CEB, tanto de AT quanto deBT, poderão ser utilizadas para a instalação e Reservas Técnicas e/ou de Fontes deAlimentação e de Caixas de Conexão/Derivação/Emenda de Cabos do Solicitantee/ou Ocupante. 

    8.2.2.5 Para Acréscimo de Redes de Dutos e Caixas Subterrâneas

    Quando não houver disponibilidade de Dutos e Caixas subterrâneas naInfraestrutura da CEB-D, o Solicitante deverá contratar uma Empreiteira cadastradana CEB_B para desenvolver um Projeto Executivo e construir a Infraestruturanecessária, sendo que tal projeto deverá ser submetido à aprovação da CEB e daAdministração Regional competente.

    a) planta detalhada do percurso desejado;b) indicação dos pontos onde o Solicitante pretende efetuar as conexões de

    cabos;c) as características dos cabos e equipamentos a serem instalados na

    infraestrutura da CEB-D.

    Notas: 

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    1) O novo segmento de infraestrutura construído deverá ser incorporado, semônus, ao patrimônio da CEB-D, independentemente ter sido construído pelaCEB-D ou pelo Solicitante e/ou Ocupante, desde que a nova infraestruturaconstruída seja uma continuidade da infraestrutura da CEB-D.

    2) As caixas subterrâneas acrescidas para instalação de Caixas deConexão/Derivação/Emenda de cabos do Solicitante será de suapropriedade.

    8.2.2.6 Instalações e Equipamentos Sujeitos à Prévia Aprovação da CEB-D:

    a) armários de distribuição;b) potes de pupinização;c) caixas terminais;

    d) fontes de alimentação;e) subidas/descidas laterais;f) outros casos que a Proprietária julgar necessários. 

    8.2.2.7 Observações Importantes :

    a) não serão permitidas relocações de postes que tenham derivaçõessubterrâneas e/ou equipamentos de difícil remoção de redes de distribuiçãode energia elétrica e/ou de outros sistemas. 

    b) a intercalação de postes e/ou complementação, deve ser feita no mesmoalinhamento da rede elétrica existente;

    c) não será permitida a instalação de postes intermediários de característicasdiferentes dos seus adjacentes, quanto aos aspectos de altura e seçãotransversal;

    d) em nenhuma hipótese, será permitida a instalação de fontes de alimentaçãodo Solicitante no interior de Caixas Subterrâneas, em postes com EstaçõesTransformadoras Aéreas, Reguladores de Tensão, Religadores Automáticos,Banco de Capacitores, e inclusive naqueles postes direcionados àsEstações Transformadoras Aéreas do Serviço Auxiliar de Subestações deDistribuição, e em Estações Transformadoras de Quadra e Subterrâneas. Ainstalação será permitida em postes que não possuam quaisquerequipamentos da CEB-D.

    e) não projetar descidas laterais da rede de comunicação em postes comequipamentos da CEB-D;

    f) é vedada a colocação dos cabos da rede do Solicitante em disposiçãohorizontal (cruzeta), bem como, a instalação de estai quando a regularizaçãodo esforço mecânico for possível com a substituição do poste.

    g)  as caixas subterrâneas de conexão de cabos do Solicitante deverão sersempre construídas pelo mesmo e deverão ser posicionadas na diagonaldas caixas subterrâneas da CEB-D, nunca na vertical.

    8.3 Parâmetros de Projeto:

    8.3.1 Distâncias Verticais Mínimas Entre as Instalações do Solicitante e/ou doOcupante e as Instalações da CEB-D:

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    Quando tratar-se de instalações aéreas, as distâncias mínimas de segurança entreas instalações dos Solicitantes e/ou Ocupantes e as partes vivas das redes dedistribuição de energia elétrica/iluminação pública da CEB-D e os cabos /cordoalhas das redes do Solicitante e do Ocupante, considerando-se as situaçõesmais críticas de flechas dos cabos (flecha máxima a 50°C), são as seguintes:

    a) para a rede secundária (380/220 volts) ⇒ 0,60 metros;b) para a rede primária (até 13.800 volts) ⇒ 1,50 metros;c) para a rede primária (até 34.500 volts) ⇒ 1.80 metros;d) para qualquer neutro da rede aérea da CEB ⇒ 1,20 metros;e) para buchas primárias de Transformadores, Religadores Automáticos, Banco

    de Capacitores, etc. => (1,50 metros)

    Notas:

    1) Neste caso, é possível o desenvolvimento de Projetos de Adequação para atroca dos postes existentes por outros de maior altura e robustez. Porém,vale lembrar, a aprovação de tais projetos estará condicionada a avaliaçãotécnica da CEB-D. Porém, outras opções deverão ser inicialmente avaliadaspela CEB-D em conjunto com o Solicitante: construir rede de dutos,extensão de postes, etc., que serão construídos pelo Solicitante e passarãoa compor o seu patrimônio.

    2) Por questão de Segurança da Integridade Física de Técnicos de Campo eda Qualidade do Fornecimento de Energia Elétrica, os postes contendo

    Reguladores de Tensão não deverão ser utilizados para compartilhamento.Nestes casos, outras opções deverão ser avaliadas pela CEB-D em conjuntocom o Solicitante: construir rede de dutos, extensão de postes, etc., queserão executados pelo Solicitante e passarão a compor o seu patrimônio.Porém, em caso de interesse do Solicitante e da CEB-D, o novo segmentode infraestrutura poderá ser incorporado, sem ônus, ao patrimônio da CEB-D.

    8.3.2 Distâncias Verticais Mínimas das Instalações da Ocupante em Relaçãoao Solo:

    As distâncias verticais mínimas de segurança admissíveis entre os condutores /cordoalhas e equipamentos dos Sistemas referidos no capítulo  2 e o solo,considerando as situações mais críticas de flechas dos cabos (flecha máxima a50°C), são as seguintes:

    a) na travessia de rodovias ⇒  6,00 metros;b) na travessia de ferrovias/metrô ⇒  6,00 metros;c) na travessia de ruas/avenidas ⇒  5,00 metros;d) entradas de prédios/veículos ⇒  4,50 metros;

    e) locais exclusivos para pedestres⇒

      3,00 metros;f) oleodutos/gasodutos (p/ e= 0 volt) ⇒ s/limite.

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    Nota:  - Em travessias sobre faixas de domínio cujo controle é de competência deoutros órgãos, deverão ser obedecidas as distâncias mínimas exigidas pelosmesmos.

    8.3.3 Altura Máxima de Fixação dos Cabos do Solicitante e/ou Ocupante noPoste em Relação ao Solo

    8.3.3.1 O ponto de fixação no poste, dos cabos/cordoalhas e equipamentos dequalquer dos sistemas referidos no capítulo 2, em relação ao solo, deverá estásituado dentro da faixa de ocupação de 0,50 m entre 5,0 m a 5,5 m em relação aosolo, conforme Anexo I e será utilizado exclusivamente para fixação de cabos ecordoalha. Os casos especiais deverão ser analisados pela CEB-D.

    A distância entre a parte mais alta da rede de comunicações no poste e o solo nãodeverá ultrapassar a 5,5 m, para qualquer tipo de estrutura, conforme indicado noanexo I,  exceto nas condições previstas na presente norma, onde prevalecerá adistância que for definida pelos órgãos envolvidos. Em todos os casos, além do que já está previsto, deverá ser observada a distância mínima de 1,40 m entre o neutro ea parte mais alta da rede de comunicações.

    8.3.3.2 Entretanto, exclusivamente nos casos em que o terreno apresentardepressões acentuadas, onde não houver conveniência de apoiar a rede de energiaem outros postes, estes poderão ser de padrão diferente dos existentes e instalados

    pelo Solicitante, observando-se o alinhamento da rede existente e as distânciasmínimas para as condições mais desfavoráveis, assumindo o Solicitante todo equalquer risco decorrente dessa disposição. Somente para esses casos os postesserão de propriedade do Solicitante. Quando a CEB-D vier a instalar postes nestelocal, a Solicitante deverá retirar os seus postes, às suas expensas, em um prazo aser acordado entre as partes.

    8.3.4 Faixa de Ocupação Disponível para o Solicitante no Poste da CEB-D

    A instalação dos suportes (cintas, grampos ou outros dispositivos) destinados àfixação de cordoalhas e cabos de propriedade do Solicitante no poste da CEB-D,

    para qualquer dos sistemas mencionados no item 2,  deverá situar-se na faixadestinada para este fim, conforme anexos I e II, e não poderá exceder a 0,10 m dasuperfície vertical do mesmo Ponto de Fixação, ressalvados os casos em que sefizer necessária a instalação de equipamentos e outros casos especiais, que ficamsujeitos à prévia aprovação da CEB-D. 

    8.3.4.1 O Solicitante poderá ocupar somente um ponto de fixação no poste para osseus cabos, sendo essa fixação com cinta do tipo braçadeira ou bap.

    8.3.4.2 Não poderão ser instaladas no mesmo vão mais de 1 (uma) cordoalha.

    8.3.5 Exigências nas Instalações de Equipamentos do Solicitante em Postesde Propriedade da CEB-D:

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    a) os equipamentos e cabos do sistema do Solicitante deverão ser instalados nacordoalha de sua propriedade;

    b) estes equipamentos deverão ser instalados de modo que a face superior fiquea uma distância de 0,20 m abaixo do ponto de fixação inferior e a sua faceinferior no máximo a 1,10 m desse ponto;

    c) as dimensões desses equipamentos não poderão exceder a 600 mm delargura, 900 mm de altura e 400 mm de profundidade;

    d) o Solicitante deverá identificar a fibra óptica em todos os postes por ondepassar o cabo, e essa identificação deverá ser feita através de uma plaquetade plástico ou acrílico, de 40 x 90 mm, com espessura de 3 mm, sendo ofundo amarelo e letras em preto com indicação do tipo de cabo e o nome doproprietário, conforme anexo IV; 

    e) maior vão admissível na rede de distribuição urbana para a passagem do

    cabo de fibra óptica é 80 m e para cabos metálicos é 40 m. Para um vão comdistância maior, será necessária a intercalação de poste;f) conversor de enlace óptico na rede aérea deverá ser representado no lado do

    poste onde o mesmo vai ser ligado, para que se possa analisar os esforçosda cordoalha que o sustenta;

    g) Se num cruzamento de rua houver a necessidade de mudança de direção docabo óptico no meio do lance, deverão ser instaladas cordoalhas entre ospostes da esquina com tensionamento não superior a 70 daN . Se fornecessário tensionamento maior, deverá ser efetuada análise de esforçomecânico dos postes;

    h) As caixas de derivação, conversores de enlace óptico e demais

    equipamentos, deverão ser instalados ao longo do vão a uma distânciamínima de 0,60 m do poste;i) Os condutores da rede de telefonia deverão ser adequadamente isolados. O

    diâmetro do conjunto de cabos espinados por ponto de fixação não deveráser superior a 65 mm;

    j) número de fios drops da rede telefonia não deverá exceder a 6 (seis) por vão,bem como a distância entre a caixa de derivação e o assinante não deveráser superior a 250 m;

    k) não projetar cabo telefônico maior que 300(50) pares por vão em rede aéreadentro da região urbana. Todo cabo telefônico superior ao especificadodeverá ser colocado nos dutos subterrâneos do Solicitante.

    Nota: - Fora da região urbana poderá ser utilizado o cabo de 200(65) pares, por vãode no máximo 40m, caso contrário, será necessária a intercalação de poste. 

    8.3.6 As fontes de alimentação do Solicitante a serem instaladas ao longo darede da CEB-D não poderão ter potência individual superior a 1.200 watts,devendo ser dotadas de proteção automática contra sobre corrente.

    Nota: - As instalações, as ligações, os desligamentos e as retiradas das Fontes deAlimentação dos Solicitantes e dos Ocupantes serão feitos mediante solicitações àCEB-D, especificamente ao setor responsável por gerenciar Contratos deCompartilhamento. 

    8.3.7 Distâncias Mínimas Permitidas Entre Postes de Redes Compartilhadas

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    O vão recomendável entre postes, observados os esforços e as alturas verticaispermitidos, deve limitar-se a 40 metros, não devendo ultrapassar 70 metros emredes aéreas urbanas e 110 metros em redes aéreas rurais.

    Quando os vãos ultrapassarem estes limites ou havendo riscos de comprometimentodas condições estéticas e de segurança, deverá ser providenciada a intercalação depostes obedecidas as exigências descritas anteriormente.. 

    8.3.8 Intercalação de Postes

    No caso de necessidade de intercalação de postes em áreas urbanizadas, parasustentação da rede do  Solicitante, estes devem ter características idênticas aospostes já instalados e devem ser implantados por Equipe de Linha Viva credenciada

    na CEB-D e contratada pelo Solicitante Os postes intercalados deverão seguirobrigatoriamente o mesmo padrão de esforços e altura dos existentes e manter omesmo alinhamento e vão médio da rede elétrica da CEB-D.

    Para as áreas rurais, se as condições técnicas da rede de energia elétrica existentenão permitir a intercalação, e só nestas condições, poderá ser adotado outrotraçado, distante no mínimo, 4 metros do eixo da mesma, para tensões até 34,5kV. Para tensões superiores, deverá ser consultada a NBR 5422. 

    Nota: - Os postes objetos da intercalação deverão ser incorporados, sem ônus, aopatrimônio da CEB-D.

    8.3.9 Instalação de Postes (extensões)

    Em áreas urbanas, as instalações (extensões) de postes deverão ser feitas porEquipe de Linha Morta cadastrada na CEB-D e contratada pelo Solicitante, nomesmo alinhamento da rede elétrica e mantidas as mesmas características dealtura, esforços e vão médio da rede elétrica existente.

    Deverá ser observado rigorosamente o alinhamento da rede elétrica existente e asdistâncias mínimas para as condições mais desfavoráveis, para a pior condição decarregamento elétrico da rede de energia elétrica e das condições meteorológicas

    características da região.

    Em áreas não urbanizadas, localizadas nas periferias das localidades, nos casos emque o terreno apresentar depressões acentuadas e exclusivamente nestes casos,onde não há conveniência de apoiar a rede de energia em outros postes, estespoderão seguir padrão diferente dos existentes e deverão ser instalados peloSolicitante.

    Notas:

    1) Para a realização desse tipo de serviço, há a necessidade de que o ProjetoExecutivo seja submetido à aprovação da CEB-D e da AdministraçãoRegional competente.

    2) Os postes referentes às extensões serão de propriedade do Solicitante.Porém, havendo interesse por parte do Solicitante e da CEB-D, a nova

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    infraestrutura poderá ser incorporada, sem ônus, ao seu patrimônio da CEB-D. 

    9. IMPLANTAÇÃO DO PROJETO EXECUTIVO E MANUNTEÇÃO DASINSTALAÇÕES NA INFRAESTRUTURA DA CEB-D

    9.1 Sempre que um Solicitante ou um Ocupante necessitar ter contato com ainfraestrutura da CEB-D, seja para implantar um Projeto Executivo de Ocupação ourealizar manutenções periódicas em seu sistema, a CEB-D deverá ser comunicadapreviamente para que as seguintes medidas sejam adotadas:

    9.1.1 Para que o relé de religamento automático da rede aérea de 13.8 KVenvolvida, no momento do serviço, seja bloqueado para que o circuito não seja

    religado caso haja a ocorrência de um acidente com técnicos do Solicitante ou doOcupante.

    9.1.2Para que a CEB-D providencie, no momento do serviço, um técnico seu paraacompanhar os técnicos do Solicitante ou do Ocupante quando da necessidadedestes adentrarem Caixas Subterrâneas ou Subestações de Distribuição.

    9.1.3Para que a CEB-D não programe serviços de manutenção preventiva para ossegmentos da sua infraestrutura onde o Solicitante ou o Ocupante irão realizaralgum tipo de atividade.

    10. INSTALAÇÃO, LOCALIZAÇÃO E IDENTIFICAÇÃO DOS CABOS EEQUIPAMENTOS DO SOLICITANTE

    10.1 Instalação e Localização dos Cabos e Equipamentos do Solicitante emRelação à Rede Aérea da CEB-D:

    A localização dos cabos ou condutores da ocupante em relação aos cabos da redeaérea da CEB-D, deverá obedecer a disposição e distâncias mostradas no desenhodos Anexos I e II  obedecida a seqüência mostrada na figura I.

    Obrigatoriamente, quaisquer dos sistemas relacionados, deverão ocupar o mesmolado no poste (lado voltado para a rua), abaixo da rede secundária de energia,conforme mostrado na figura I.

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    10.1.1 Antes da instalação da cordoalha e/ou cabo óptico, examinar a rota propostapara verificar se existem obstáculos que possam interferir na instalação, bem comopara definir a escolha do método a ser utilizado.

    Nota:  - Quando o cabo estiver sendo estendido, tomar todo o cuidado com a redede distribuição de energia da CEB-D, para evitar acidentes e desligamentos na rede.

    10.1.2 O Solicitante deverá identificar a fibra óptica em todos os postes por ondepassar o cabo, e essa identificação deverá ser feita através de uma plaqueta deplástico ou acrílico, de 40 x 90 mm, com espessura de 3 mm, sendo o fundo amareloe letras em preto com indicação do tipo de cabo e o nome do proprietário, conformeanexo IV.

    10.1.3 Se no poste contiver duto de descida de cabos de energia ou chave commanúbrio impedindo a execução da ancoragem (amarração final) do cabo óptico, aporca olhal deverá ser posicionada no poste conforme o desenho do anexo V.

    10.1.4 Se num cruzamento de rua houver a necessidade de mudança de direção docabo óptico no meio do lance, deverão ser instaladas cordoalhas entre os postes daesquina com tensionamento não superior a 70 daN. Se for necessáriotensionamento maior, deverá ser efetuada análise de esforço mecânico dos postes.

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    10.1.5 O fiscal da CEB-D poderá exigir a qualquer tempo, o dinamômetro paraverificação do esforço mecânico da cordoalha e/ou cabo, a talha manual (catraca)para o tensionamento do cabo e a tabela de flechas e trações.

    10.1.6 Quando o Solicitante ou sua contratada precisar da energia da CEB-D para arealização de uma tarefa próxima ao poste, deverá utilizar um Captador de Energiaaprovado, cadastrado e com o lacre da CEB-D. Somente desta maneira poderá serligado diretamente na rede de distribuição secundária (baixa tensão).

    10.1.7 No lançamento da cordoalha e/ou cabo de fibra óptica, o Solicitante deveráobservar se a fase "C" (fase inferior) da rede de baixa tensão no meio do vão está,no mínimo, a 5,60 m do solo em travessia de rua e 5,10 m no meio da quadra.Procurar seguir com a cordoalha sempre em paralelo com a rede de baixa tensão no

    meio do vão, caso contrário, deverá providenciar a regularização da rede de baixatensão através dos critérios adotados para construção de redes por particular, juntoa CEB-D.

    10.1.8 A ocupação dos postes da CEB-D deverá ser feita de forma ordenada euniforme, de modo a não interferir com as instalações dos atuais e futurosOcupantes.

    10.1.9 A caixa de emenda da fibra óptica do Solicitante não poderá ser fixada noposte da CEB-D, devendo ser instalada no vão, presa na cordoalha juntamente coma folga de cabo conforme Anexo III.

    10.1.10 A reserva técnica do cabo óptico deverá ser deixada no meio do vão e nuncafixada no poste da CEB-D, conforme anexo III.

    10.1.11 No caso de travessia de um cabo de comunicações sob uma linha detransmissão, a distância vertical mínima, em metros, nas condições maisdesfavoráveis de aproximação dos condutores é dada pela equação:

    D = 1,8 + 0,01 (DU - 35)onde:

    D = distância entre condutores em metros

    DU = distância em metros, numericamente igual àtensão da linha em kV, respeitando o mínimo de 1,80 m para tensõesinferiores a 13,8 kV.

    A travessia deverá ser perpendicular à linha de transmissão e quando for efetuadacom auxílio de cordoalha metálica, esta deverá ser secionada e aterrada nos postesadjacentes à travessia, admitindo-se uma resistência de terra máxima de 20Ω.

    Em casos de travessias com cordoalha dielétrica dispensa-se a ancoragem e o

    aterramento da mesma.Em caso de altura insuficiente da linha de transmissão ou outras condiçõesdesfavoráveis, a travessia deverá ser subterrânea mediante aprovação doproprietário da faixa de domínio. 

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    10.1.12 10.1.10.Não será permitida a instalação de redes do Solicitante emdisposição horizontal.

    10.1.13 10.1.11.Não poderá o Solicitante ou o Ocupante, sob nenhum pretexto,alterar a infraestrutura da CEB-D ou de outro Ocupante, sem a prévia autorizaçãoformal da CEB-D.

    10.1.14 Os equipamentos do Solicitante deverão ser instalados no lado doconsumidor (lado oposto à rede de BT), sempre no lado oposto à rede do Ocupante,de modo que a face superior destes equipamentos fique a uma distância de 0,10 mabaixo da faixa de ocupação e a face inferior do equipamento no máximo a 1,00 mabaixo, conforme mostrado na figura I.

    As dimensões máximas dos equipamentos do Solicitante, instalados no poste dadetentora CEB, não podem exceder:

    largura: 600 mmaltura: 900 mmprofundidade: 400 mm

    10.1.15 Os equipamentos do Solicitante poderão ser instalados no seu próprio cabose as suas dimensões não excederem 30 x 20 x 20 cm (comprimento x altura xlargura).

    10.1.16 A instalação das Fontes de Alimentação de energia elétrica de propriedadedo Solicitante e/ou Ocupante deverá ser feita em local de fácil acesso, obedecidasas seguintes orientações:

    a) a fonte de alimentação de energia do Solicitante poderá ser fixada em postesem Estação Transformadora, na altura do ponto de apoio da rede da CEB-D, desde que as dimensões do equipamento não excedam 20 x 20 x 15 cm.(altura x largura x profundidade);

    b) quando a instalação da fonte de alimentação do Solicitante for feita no seupróprio cabo, esta deve situar-se entre 1.00 e 1.50 m do eixo do poste.

    Nota:  - Para fontes de alimentação com dimensões maiores que as descritas no  subitem anterior, a instalação dependerá de aprovação prévia da CEB-D. 

    10.2 Instalação dos Cabos e Equipamentos do Solicitante na Rede SubterrâneaCEB-D:

    A instalação de cabos e demais equipamentos do Solicitante em bancos de dutose/ou em caixas do Sistema Subterrâneo da CEB-D sempre dependerá de decisãotécnica, e a execução dos serviços nestes locais dependerá sempre de autorização

    e fiscalização. 

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    10.2.1 Instalação e Localização dos Cabos do Solicitante em Bancos de Dutose Caixas Subterrâneas da CEB:

    10.2.1.1 Instalação em Dutos e Caixas de Média Tensão – 13,8 e 34,5 kV

    A instalação dos cabos do Solicitante em bancos de dutos da rede subterrânea deMT deverá obedecer os seguintes critérios:

    a) os cabos  do Solicitante deverão ser instalados preferencialmente naposição superior direita ou esquerda do banco de dutos, sempre à direitaquando for conhecido o sentido Fonte-carga dos alimentadores da CEB-D.(figura II - duto "a");

    b) caso seja necessária a utilização de mais de um duto, utilizar o

    imediatamente vizinho, no sentido horizontal. (Figura II - duto "b");c) quando se fizer necessária a utilização de um terceiro duto, utilizar oimediatamente vizinho, no sentido vertical, ao primeiro dutoutilizado. (Figura II - duto "c") ; 

    d) no interior da caixa subterrânea, os cabos do Solicitante devem ser fixadosao longo das paredes, circundando a caixa pelo mesmo lado do dutoutilizado. (Figura III); 

    e) caberá ao Solicitante subdutar os dutos que irá utilizar e será permitidoapenas uma Empresa por subduto; 

    f) os subdutos do Solicitante deverão ser coloridos e sempre instalados naposição superior direita ou esquerda do banco de dutos, preferencialmente

    à direita quando for conhecido o sentido Fonte-carga dos alimentadores daCEB-D (fgura II - duto “a”); g) quando necessário construir rede paralela à rede da CEB-D, deverá ser

    mantida uma distância mínima de 1,5 metros da rede elétrica existente, nãosendo permitidas caixas a 90º em relação às caixas da CEB-D;

    h) não será permitida a instalação de emendas de cabos do Solicitante nointerior de caixas subterrâneas do Sistema Subterrâneo da CEB-D. Todoacesso de rede de dutos no interior das caixas subterrâneas deverá serdevidamente vedado com massa vedante apropriada. 

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    10.2.1.2 Instalações do Solicitante em Dutos e Caixas de BT - 380/220Volts:

    A instalação dos cabos do Solicitante em bancos de dutos da rede subterrânea -380/220 volts da CEB-D, deverá obedecer aos seguintes critérios:

    a) os Subdutos do Solicitante deverão ser coloridos, com quatro (4) coresdiferentes, os cabos do Solicitante deverão ser instalados preferencialmenteno duto superior direito, considerado o sentido fonte-carga.

    Nota: Excepcionalmente, poderá ser utilizado um duto em outra posição, desde queesta seja a única opção possível. Neste caso, será exigida autorização prévia da

    CEB-D.10.3 Identificação dos Cabos e Equipamentos do Solicitante e/ou Ocupante:

    10.3.1 Identificação de cabos:

    10.3.1.1 Identificação de Cabos em Redes Aéreas:

    Quando existir apenas um Ocupante no trecho, mesmo assim é indispensável àidentificação em todos os postes, 

    10.3.1.2 Identificação de Cabos na Rede Subterrânea

    Será obrigatória a identificação de todos os cabos do Solicitante e/ou Ocupante,instalados em redes subterrâneas da CEB-D, em pelo menos um ponto em cadacaixa subterrânea ou em cada ponto de transição de rede aérea para subterrânea.

    10.3.2 Identificação de Equipamentos do Solicitante e/ou Ocupante:

    Todos os equipamentos do Solicitante e/ou do Ocupante deverão ser identificadosde forma legível e indelével.

    Nota: A CEB-D não se responsabilizará por problemas decorrentes da falta deidentificação nos equipamentos do Ocupante.

    11. ATERRAMENTO E PROTEÇÃO

    11.1 Aterramento de Redes e Equipamentos do Ocupante:

    11.1.1 Os redes e equipamentos do Solicitante e do Ocupante devem possuiraterramentos e proteções, para que contatos acidentais dos condutores deenergia elétrica não transfiram tensão para as instalações de seus clientes.

    11.1.2 Os aterramentos de qualquer dos sistemas relacionados no item 2deverão obedecer as prescrições da ABNT NBR IEC 62271-102, ou seja,

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    serem independentes e estarem distantes no mínimo 25 metros em relaçãoaos aterramentos da CEB-D e de outros Ocupantes..

    Nota: Deslocamentos de aterramentos da rede da CEB-D, para viabilizar oaterramento do Solicitante, só serão feitos mediante pagamento por esta, dos custosdos remanejamentos e, desde que estes sejam tecnicamente viáveis.

    11.1.3 As descidas dos aterramentos do Solicitante em postes e estruturasaéreas devem ser executadas obedecendo aos seguintes critérios:

    11.1.3.1 Condutores: recomenda-se que o fio/cabo de descida do aterramento darede do Solicitante e do Ocupante seja de cobre nu rígido, de bitola mínima de 6mm² ou cabo de cobre nu, de bitola mínima 35 mm2, protegidos mecanicamente

    através de duto.

    11.1.3.2 Dutos: nas descidas dos aterramentos das redes da Ocupante, serápermitido o uso de dutos metálicos galvanizados, tubos de PVC rígidos comespessura mínima de 3 mm ou canaletas de madeira de lei, com altura mínima de 3metros, fixados com fita metálica inoxidável a cada 1,50 metros.

    11.1.3.3 Instalação: As descidas dos aterramentos devem ser posicionadas na facedo poste que fica a 90º em relação ao eixo da rede aérea e as hastes deaterramento, ao longo dos passeios, no mesmo sentido da posteação.

    11.1.4 Os danos causados nos passeios e/ou outras áreas públicas, paraexecução das malhas de aterramento do Solicitante, serão de sua inteiraresponsabilidade, devendo a restauração dos mesmos fazer parte do serviçode instalação.

    Notas:

    1) Não será permitido ao Solicitante e/ou ao Ocupante utilizar-se das malhasde aterramento da CEB-D Nas Caixas Subterrâneas e nas EstaçõesTransformadoras. Essa permissão somente será válida quando se tratar das

    malhas de terra das Subestações de Distribuição.2) Não será permitido o uso dos dutos e das galerias subterrâneas da CEBpara a passagem de condutores destinados à interligações de aterramentosdo Solicitante ou do Ocupante ou para outras finalidades que não aquelasdefinidas em contrato.

    11.2 Proteção das Instalações do Ocupante:

    11.2.1 A CEB-D não poderá ser responsabilizada por quaisquer danoscausados à equipamentos do Ocupante, advindos de sobretensõesverificadas no sistema elétrico ou em conseqüência de acidentes e atos devandalismo provocados por terceiros.

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    11.2.2 Os equipamentos e as fontes de alimentação de propriedade doOcupante, instalados ao longo das redes de energia elétrica deverão ser

    dotados de proteção adequada contra curto-circuito e sobrecorrentes, com oobjetivo de não criar perturbações no sistema de distribuição de energiaelétrica da CEB-D.

    11.2.3 O sistema de TV a Cabo deverá possuir proteção contra eventualsobretensão que possam ser transferidas ao consumidor através de seucondutor.

    11.2.4 As caixas de derivação e demais equipamentos metálicos a sereminstalados pelo Solicitante, deverão sempre serem isolados do poste da CEB-

    D.11.1.1. Os condutores da rede do Solicitante deverão ser adequadamenteisolados.

    11.2.5 Na eventualidade de cessão de uso de instalações a mais de umaempresa relacionada no item 2, a CEB-D se exime de qualquerresponsabilidade com relação a possíveis interferências entre os referidossistemas. Neste caso, deverá haver entendimento entre os Ocupantes, quantoà melhor disposição de seus cabos e/ou equipamentos.

    Nota:  Para a solução de questões entre um Solicitante, Ocupante e a CEB-D,quando não houver acordo amigável entre as partes, a solução definitiva será dadapela arbitragem prevista no contrato.

    12. DETALHES CONSTRUTIVOS, INSTALAÇÃO E MANUTENÇÃO

    12.1 Detalhes Construtivos e Reforços Mecânicos:

    12.1.1 Em princípio, não poderá ser instalada num mesmo vão de rede aéreada CEB-D, mais de uma cordoalha de aço para cada sistema compartilhado.

    Caso seja necessário instalar uma 2ª cordoalha, deverá ser apresentado àCEB-D um novo cálculo de esforços para análise e aprovação.

    12.1.2 Os postes utilizados pela CEB-D são os especificados nas normasNBR 8451- Especificação e NBR 8452 - Padronização, do tipo:

    a) poste de concreto de seção circular: Apresenta a mesma resistência nominalem todas as direções perpendiculares ao seu eixo longitudinal. Sãoutilizados em áreas urbanas e ângulos de redes rurais, nas alturas de 9 m(redes de BT) e 11, 12 e 13 m (redes de MT);

    b) poste de concreto de seção duplo-T: Apresenta valores de resistênciadiferentes. São utilizados em redes rurais e suburbanas, com as mesmasalturas dos postes de seção circular:

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    −−−−  lado de maior resistência (carga perpendicular à face menor do poste):resistência nominal do poste;

    −−−−

      lado de menor resistência (carga perpendicular à face maior do poste): 50%da resistência nominal do poste. 

    12.1.3 A CEB-D e o Solicitante deverão adotar em seus projetos os mesmoscritérios de engastamento de postes, em cumprimento ao recomendado pelaABNT.

    Para base de postes, recomenda-se que sejam observados os seguintes critérios deengastamento, para solos com características típicas de cerrado seco:

    ESFORÇO NO TOPO DO POSTE 

    BASE 

    Até 200 daN  Simples - base de terra simplesmenteapiloada

    De 300 daN a 600 daN  Escoras com duas placas de subsolo

    Acima de 600 daN  Concretada, conforme padrão CEB-D. 

    12.1.4 Os encabeçamentos das redes do Solicitante deverão ser coincidentes

    com os encabeçamentos das redes da CEB-D, exceto para os casos jáestabelecidos. Será permitida, entretanto, a execução de encabeçamentos empostes adjacentes ao projetado, desde que estes suportem os esforços aserem aplicados e mediante a prévia autorização da CEB-D.

    12.1.5 As substituições de postes, os reforços, os estaiamentos (ancoragens)e as intercalações de postes, na rede da CEB-D, com a finalidade deinstalação de redes e equipamentos do Solicitante, deverão ser efetuados porEmpreiteira cadastrada na CEB-D e contratada pelo Solicitante.

    Notas:1) nestes casos, as modificações nas redes serão incorporadas, sem ônus, ao

    patrimônio da CEB-D;2) os postes que saírem do prumo devido aos esforços das instalações do

    Ocupante, em consequência de utilização inadequada, serão substituídose/ou estaiados pela área de manutenção da CEB-D e seus custosautomaticamente faturados ao Ocupante. Porém, a CEB_B, quando julgarconveniente, poderá solicitar que o Ocupante adote as medidas necessáriaspara providenciar os devidos reparos, e também neste caso os custos dosserviços serão de responsabilidade do Ocupante.

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    12.1.6 Para efeito de dimensionamento dos postes, os esforços resultantesdeverão ser transferidos para 20 cm do topo dos mesmos, em intensidade,

    direção e sentido dos cabos a serem utilizados.12.1.7 Basicamente, os cabos aéreos do Solicitante e/ou Ocupante deverãomanter a mesma flecha adotada pela CEB-D, sendo admitida uma tolerânciamáxima de 10%.

    12.1.8 O número de fios telefônicos "FE" (fio Drops) a se instalado naposteação da CEB-D não deverá exceder a 05 (cinco) por ponto de fixação.

    12.1.9 O diâmetro do conjunto de cabos espinados, por ponto de fixação, não

    deverá ser superior a 65 mm .12.1.10 Cada Solicitante ou Ocupante somente poderá utilizar um ponto defixação por poste.

    12.1.11 As redes do Solicitante e/ou do Ocupante não poderão invadir áreasdestinadas a futuros Ocupantes.

    12.2 Instalação e Manutenção Física do Sistema da Solicitante e do Ocupante:

    12.2.1 A pedido do Solicitante ou do Ocupante ou sempre que considerar

    imprescindível, a CEB-D fará o acompanhamento das obras de implantação emanutenção de qualquer dos sistemas referidos no item 2.

    12.2.2 Em nenhuma hipótese será permitido ao Solicitante e/ou ao Ocupanteo livre acesso às Instalações Aéreas, Caixas subterrâneas ou às Subestaçõesde Distribuição sem o prévio conhecimento e autorização expressa da CEB-D.As instalações só poderão ser acessadas por técnicos do Solicitante e/ou doOcupante na presença de técnicos autorizados da CEB-D.

    12.2.3 É vedado ao Solicitante e/ou ao Ocupante modificarem qualquer

    instalação da CEB-D sem sua autorização formal.

    12.2.4 Quando a CEB-D, em decorrência de seu interesse, necessitar relocarpostes e estruturas de sua propriedade, objeto de uso compartilhado,comunicará ao Ocupante com uma antecedência suficiente para que estaprovidencie as alterações em suas instalações. Os custos dos serviçosrelativos à relocação serão de responsabilidade da CEB-D, porém, os custosdas alterações das instalações do Ocupante serão de sua responsabilidade.

    13. DAS RESPONSABILIDADES

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    13.1 O Solicitante e/ou o Ocupante devem ter pleno conhecimento da natureza edas finalidades da infraestrutura cedida pela CEB, destinada que é ao transporte edistribuição de energia elétrica.

    13.2 É responsabilidade do Ocupante zelar para o uso adequado da infraestruturacompartilhada da CEB-D e assumir integralmente os riscos inerentes econseqüentes dessa utilização.

    13.3 Ao Ocupante compete toda e qualquer medida ou providência de naturezatécnica destinada em afastar os riscos e as conseqüências inerentes à utilização dainfraestrutura cedida, seja para não interferir no seu funcionamento regular e deacordo com as exigências do Poder Concedente, seja para afastar todo e qualquerrisco de danos às mesmas instalações, aos equipamentos e instalações de sua

    propriedade, às pessoas e aos bens de terceiros.13.4 A autorização dada pela CEB-D para uso compartilhado da infraestruturacedida não implica, em nenhuma hipótese, assunção de responsabilidades peranteao Ocupante, seus usuários e terceiros no caso de danos relacionados à utilizaçãodas instalações cedidas, salvo culpa comprovada e exclusiva da CEB-D.

    13.5 O Ocupante responderá perante à CEB-D e terceiros pelos danos de qualquernatureza relacionados direta ou indiretamente com suas atividades, seusequipamentos e instalações, respondendo inclusive pelas despesas judiciais eextrajudiciais, honorários advocatícios e demais encargos eventualmente incorridos

    pela CEB-D com a reparação, seja em virtude de condenação judicial, decisãoadministrativa ou acordo celebrado com os interessados.

    13.6 Nas hipóteses de caso fortuito ou de força maior, bem como danoscomprovadamente provocados por terceiros, as partes se isentam mutuamente dodever de indenizar, assumindo cada qual as responsabilidades decorrentes, bemcomo a iniciativa e os ônus das providências destinadas à obtenção das reparaçõesdevidas, quando for o caso.

    13.7 Considerando a grande extensão de redes de distribuição de energia elétricade propriedade da CEB-D, se, apesar das constantes inspeções que nela são feitas,

    vierem a ocorrer incêndios, quedas de redes e cabos ou outras formas de contatocom as instalações da ocupante, indução gerada nas redes e outros acidentesimprevisíveis, serão tais eventos considerados como caso fortuito ou força maior.

    13.8 Nos casos de danos causados por terceiros às instalações da CEB-D e doOcupante, caberá a cada parte elaborar os respectivos orçamentos e efetuar acobrança para ressarcimento dos prejuízos sofridos.

    14. OUTROS PROCEDIMENTOS

    14.1 Quando a CEB-D tiver necessidade de substituir ou remanejar postes queestejam sendo compartilhados, fará a substituição ou remoção do que for de suapropriedade, avisando o Ocupante com antecedência mínima de 30 (trinta) diascorridos nos casos de remanejamento que exijam projeto.

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