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  GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR CENTRO DE ATIVIDADES TÉCNICAS NORMA TÉCNICA 17/2013 SISTEMA DE DETECÇÃO E ALARME DE INCÊNDIO  SUMÁRIO 1 OBJETIVO 2 APLICAÇÃO 3 REFERÊNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRÁFICAS 4 DEFINIÇÕES 5 PROCEDIMENTOS 6 DISPOSIÇÕES GERAIS ANEXOS  A - MEMORIAL DESCRITIVO DO SISTEMA DE ALARME DE INCÊNDIO B - MEMORIAL DESCRITIVO DO SISTEMA DE DETECÇÃO DE INCÊNDIO  

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  • GOVERNO DO ESTADO DO ESPRITO SANTO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR

    CENTRO DE ATIVIDADES TCNICAS

    NORMA TCNICA 17/2013

    SISTEMA DE DETECO E ALARME DE INCNDIO

    SUMRIO

    1 OBJETIVO

    2 APLICAO

    3 REFERNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRFICAS

    4 DEFINIES

    5 PROCEDIMENTOS

    6 DISPOSIES GERAIS

    ANEXOS

    A - MEMORIAL DESCRITIVO DO SISTEMA DE ALARME

    DE INCNDIO

    B - MEMORIAL DESCRITIVO DO SISTEMA DE

    DETECO DE INCNDIO

  • PREFCIO

    Parte Geral:

    GOVERNO DO ESTADO DO ESPRITO SANTO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR

    PORTARIA N. 296-R, DE 23 DE SETEMBRO DE 2013.

    Aprova a Norma Tcnica n 17/2013 do Centro de Atividades Tcnicas do Corpo de Bombeiros Militar do Esprito Santo que versa sobre sistema de deteco e alarme de incndio.

    O CORONEL BM COMANDANTE GERAL DO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR, no uso de suas

    atribuies legais e tendo em vista o disposto no inciso XII do art. 2 do Regulamento do Comando Geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Esprito Santo, aprovado pelo Decreto n. 689-R, de 11.05.01, c/c o art. 2 da Lei n 3.218, de 20 de julho de 1978 e regulamentado pelo Decreto Estadual n 2.125-N, de 12 de setembro de 1985,

    RESOLVE: Art. 1 Aprovar a Norma Tcnica n 17/2013, do Centro de Atividades Tcnicas. Art. 2 Esta Portaria entrar em vigor 30 (trinta) dias aps a data da publicao. Art. 3 Revogam-se as disposies em contrrio.

    Vitria, 23 de Setembro de 2013.

    EDMILTON RIBEIRO AGUIAR JUNIOR CEL BM Comandante Geral do CBMES

    Publicada no Dirio Oficial 01 de outubro de 2013

  • Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Esprito Santo NT 17/2013 - Sistema de Deteco e Alarme de

    Incndio

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    1 OBJETIVO

    1.1 Estabelecer os requisitos mnimos necessrios para o

    dimensionamento dos sistemas de deteco e alarme de incndio, na segurana e proteo de uma edificao e rea de risco. 1.2 Adequar o texto da ABNT NBR 17240 - Sistemas de deteco e alarme de incndio projeto, instalao, comissionamento e manuteno de sistemas de deteco e alarme de incndio Requisitos, para aplicao na anlise e vistoria dos Processos de Segurana Contra Incndio e Pnico (PSCIP) submetidos avaliao do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Esprito Santo, atendendo ao previsto na Legislao de Segurana Contra Incndio e Pnico. 2 APLICAO 2.1 Aplica-se a todas as edificaes onde se exigem os

    sistemas de deteco e alarme de incndio, conforme Legislao de Segurana Contra Incndio e Pnico do Estado do Esprito Santo. 3 REFERNCIAS NORMATIVAS E BIBLIOGRFICAS

    ABNT NBR 11836/92 - Detectores Automticos de Fumaa para Proteo Contra Incndio; ABNT NBR 13848/97 - Acionador Manual para Utilizao em Sistemas de Deteco e Alarme de Incndio; ABNT NBR 17720 Sistemas de deteco e alarme de incndio projeto, instalao, comissionamento e manuteno de sistemas de deteco e alarme de incndio Requisitos. ISSO 8201 - Audible Emergency Evacuation Signal;

    IT 19/2011 - Sistema de Deteco e Alarme de Incndio, CBPMESP; NFPA 72 - National Fire Alarm Code, 1993. 4 DEFINIES

    Para os efeitos desta Norma Tcnica so adotadas as definies da ABNT NBR 17240 alm das constantes na NT 03 - Terminologia de Segurana Contra Incndio e Pnico. 5 PROCEDIMENTOS 5.1 O projeto de sistemas de deteco e alarme de incndio deve atender aos parmetros bsicos de segurana contra incndio e pnico previsto na seo 6 desta Norma Tcnica, sendo de responsabilidade do autor do projeto e do responsvel tcnico pela execuo da obra, o fiel cumprimento do estipulado pela ABNT NBR 17240 e os danos advindos do descumprimento da referida norma.

    5.2 Todo sistema deve ter duas fontes de alimentao. A

    principal a rede de tenso alternada e a auxiliar constituda por baterias ou gerador. A fonte de alimentao auxiliar deve ter autonomia mnima de 24 h em regime de superviso, sendo que no regime de alarme deve ser de no mnimo 15 min. para suprimento das indicaes sonoras e/ou visuais ou o tempo necessrio para a evacuao da edificao. 5.3 A central de alarme/deteco e o painel repetidor

    devem ficar em local onde haja constante vigilncia humana e de fcil visualizao. 5.4 As centrais de alarme/deteco devero ter dispositivo

    de teste dos indicadores luminosos e dos sinalizadores acsticos. 5.5 Nas centrais de alarme/deteco obrigatrio conter

    um painel/esquema ilustrativo indicando a localizao com identificao dos acionadores manuais ou detectores dispostos na rea da edificao, respeitadas as caractersticas tcnicas da central. Esse painel pode ser substitudo por um display da central que indique a localizao do acionamento.

    5.6 A central deve acionar o alarme geral da edificao,

    que deve ser audvel em toda edificao em suas condies normais de uso, e inconfundvel com qualquer outro tipo de som que possa ser emitido na edificao. 5.6.1 O sinal de desocupao de edificao por

    emergncia de incndio consiste na repetio de trs pulsos temporizados e uma pausa em ciclos de quatro segundos. 5.7 Nos locais de reunio de pblico, tipo: casas de show,

    msica, espetculos, dana, discoteca, danceteria, sales de baile, etc., onde se tem naturalmente uma atividade sonora elevada, ser obrigatria a instalao de avisadores visuais e sonoros, quando houver a exigncia de sistema de deteco ou alarme. 5.8 Em locais de grande concentrao de pessoas, o

    alarme geral pode ser substitudo por um sinal sonoro (pr-alarme) apenas na sala de segurana, junto central, para evitar tumulto. No entanto, a central deve possuir um temporizador para o acionamento posterior do alarme geral, com tempo de retardo de no mximo 2 min, caso no sejam tomadas s aes necessrias para verificar o pr-alarme da central. Nesses tipos de locais, pode-se ainda optar por uma mensagem eletrnica automtica de orientao de abandono, como pr-alarme, ao invs do alarme geral; sendo que s ser aceita essa comunicao, desde que exista brigada de incndio ou bombeiro profissional civil na edificao. Mesmo com o pr-alarme na central de segurana, o alarme geral obrigatrio para toda a edificao. 5.9 Os acionadores manuais devero ser colocados

    prximos s entradas no pavimento trreo e prximos s escadas nos diversos pavimentos. A distncia mxima a ser percorrida por uma pessoa, em qualquer ponto da rea protegida at o acionador manual mais prximo, no deve ser superior a 30 m. 5.9.1 Os botes referidos devem ser colocados em locais

    visveis e no interior de uma caixa lacrada com tampa de

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    Incndio

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    vidro, com uma descrio sucinta de como acionar o alarme, instalada a uma altura compreendida entre 1,20 m e 1,60 m acima do piso acabado; 5.10 Preferencialmente, os acionadores manuais devem

    ser localizados junto aos hidrantes. 5.11 Nos edifcios com mais de um pavimento, dever ser

    previsto pelo menos um acionador manual em cada pavimento. Os mezaninos estaro dispensados desta exigncia, caso o acionador manual do piso principal d cobertura/caminhamento para a rea do mezanino, atendendo subseo 5.9 acima. 5.12 Os acionadores manuais instalados na edificao

    devem obrigatoriamente conter a indicao de funcionamento (cor verde) e alarme (cor vermelha) indicando o funcionamento e superviso do sistema, quando a central do sistema for do tipo convencional. Quando a central for do tipo inteligente pode ser dispensada a presena dos leds nos acionadores, desde que haja um retorno do alarme, para a pessoa que acionou o dispositivo, informando que a central recebeu a identificao. 5.13 Onde houver sistema de deteco instalado ser

    obrigatria a instalao de acionadores manuais, exceto para ocupaes das divises F-6, onde o acionador manual opcional, quando h sistema de deteco. 5.14 Quando houver exigncia de sistema de deteco

    para uma edificao, ser obrigatria a instalao de detectores nos entreforros e entrepisos (pisos falsos) que contenham instalaes com materiais combustveis. 5.15 A seleo do tipo e local de instalao dos detectores

    deve ser efetuada com base nas caractersticas mais provveis da conseqncia imediata de um princpio de incndio, alm do julgamento tcnico, considerando-se os seguintes parmetros: aumento de temperatura, produo de fumaa ou produo de chama; materiais a serem protegidos; forma e altura do teto e a ventilao do ambiente, entre outras particularidades de cada instalao. 5.16 A distribuio e o dimensionamento dos detectores

    automticos dever seguir o que estabelece a ABNT NBR 17240. 5.17 Em locais em que a altura da cobertura do prdio

    prejudique o sensoriamento dos detectores, bem como naqueles pontos em que no se recomenda o uso de detectores sobre equipamentos, devem ser usados detectores com tecnologias, que atuem pelo princpio de deteco linear de absoro da luz (beam detector). 5.18 Em locais de ocupao de indstria e depsito com

    alto risco de propagao de incndio, podem ser acrescentados sistemas complementares de confirmao de indicao de alarme, tais como interfone, rede rdio, etc., devidamente sinalizados.

    5.19 Os elementos de proteo contra calor que

    contenham a fiao do sistema devero ter resistncia mnima de 60 min. 5.20 Dever ser apresentado ao Corpo de Bombeiros,

    quando do pedido de vistoria, uma ART (Anotao de Responsabilidade Tcnica) preenchida pelo responsvel tcnico pela instalao do sistema de alarme e deteco, garantindo que os mesmos foram instalados de acordo com o prescrito na ABNT NBR 17240. 6 DISPOSIES GERAIS

    Os parmetros bsicos de segurana contra incndio e pnico, referentes a esta Norma Tcnica, que devem constar no Projeto Tcnico so os seguintes: a) localizao pontual dos detectores; b) localizao dos acionadores manuais de alarme de incndio; c) localizao dos sinalizadores sonoros e visuais; d) localizao da central do sistema; e) localizao do painel repetidor (quando houver); f) fonte alternativa de energia do sistema.

    Samuel Rodrigues Barboza Ten Cel BM Chefe do Centro de Atividades Tcnicas

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    ANEXO A

    GOVERNO DO ESTADO DO ESPRITO SANTO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR

    CENTRO DE ATIVIDADES TCNICAS

    MEMORIAL DESCRITIVO DO SISTEMA DE ALARME DE INCNDIO

    ALARME DE INCNDIO

    1 - O alarme de incndio dever ser projetado, instalado e manutenido conforme a ABNT NBR 17240 e NT 17

    do CBMES;

    2 - A fonte de alimentao auxiliar poder ser constituda por baterias ou gerador e deve ter autonomia mnima

    de 24 h em regime de superviso, sendo que no regime de alarme deve ser de no mnimo 15 min. para

    suprimento das indicaes sonoras e/ou visuais ou o tempo necessrio para a evacuao da edificao;

    3 - A central de alarme e o painel repetidor devem ficar em local onde haja constante vigilncia humana e de fcil visualizao. As centrais de deteco e alarme devero ter dispositivo de teste dos indicadores luminosos e dos sinalizadores acsticos;

    4 - Nas centrais de alarme obrigatrio conter um painel/esquema ilustrativo indicando a localizao com identificao dos acionadores manuais dispostos na rea da edificao, respeitadas as caractersticas tcnicas da central;

    5 - Dever emitir som, audvel em todo o edifcio em suas condies normais de uso, que seja inconfundvel com qualquer outro tipo de som que possa ser emitido na edificao. O sinal de desocupao de edificao por emergncia de incndio consiste na repetio de trs pulsos temporizados e uma pausa em ciclos de quatro segundos;

    6 - Em locais, tais como casas de show, msica, danceteria e etc., onde a atividade sonora intensa, ser obrigatria a instalao de avisadores visuais e sonoros, quando houver a exigncia de sistema de deteco ou alarme;

    7 - Os acionadores manuais devero ser colocados prximos s entradas no pavimento trreo e prximos s escadas nos diversos pavimentos. A distncia mxima a ser percorrida por uma pessoa, em qualquer ponto da rea protegida at o acionador manual mais prximo, no deve ser superior a 30 m;

    8 - Os botes referidos devem ser colocados em locais visveis e no interior de uma caixa lacrada com tampa de vidro, com uma descrio sucinta de como acionar o alarme, instalada a uma altura compreendida entre 1,20 m e 1,60 m acima do piso acabado;

    9 - Os elementos de proteo contra calor que contenham a fiao do sistema devero ter resistncia mnima de 60 min.

  • Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Esprito Santo NT 17/2013 - Sistema de Deteco e Alarme de

    Incndio

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    ANEXO B

    GOVERNO DO ESTADO DO ESPRITO SANTO CORPO DE BOMBEIROS MILITAR

    CENTRO DE ATIVIDADES TCNICAS

    MEMORIAL DESCRITIVO DO SISTEMA DE DETECO DE INCNDIO

    DETECO DE INCNDIO

    1 - O sistema de deteco de incndio dever ser projetado, instalado e manutenido conforme a ABNT NBR

    17240 e NT 17 do CBMES;

    2 - Onde houver sistema de deteco instalado, ser obrigatria a instalao de acionadores manuais, exceto para ocupaes das divises F-6, onde o acionador manual opcional, quando h sistema de deteco;

    3 - A fonte de alimentao auxiliar poder ser constituda por baterias ou gerador e deve ter autonomia mnima

    de 24 h em regime de superviso, sendo que no regime de alarme deve ser de no mnimo 15 min. para

    suprimento das indicaes sonoras e/ou visuais ou o tempo necessrio para a evacuao da edificao;

    4 - A central de alarme/deteco e o painel repetidor devem ficar em local onde haja constante vigilncia humana e de fcil visualizao. As centrais de deteco e alarme devero ter dispositivo de teste dos indicadores luminosos e dos sinalizadores acsticos;

    5 - Nas centrais de alarme/deteco obrigatrio conter um painel/esquema ilustrativo indicando a localizao com identificao dos acionadores manuais ou detectores dispostos na rea da edificao, respeitadas as caractersticas tcnicas da central;

    6 - Dever emitir som, audvel em todo o edifcio em suas condies normais de uso, que seja inconfundvel com qualquer outro tipo de som que possa ser emitido na edificao. O sinal de desocupao de edificao por emergncia de incndio consiste na repetio de trs pulsos temporizados e uma pausa em ciclos de quatro segundos;

    7 - Em locais, tais como casas de show, msica, danceteria e etc., onde, devido a sua atividade sonora intensa no seja possvel ouvir o alarme geral, ser obrigatria a instalao de avisadores visuais e sonoros, quando houver a exigncia de sistema de alarme;

    8 - Ser obrigatria a instalao de detectores nos entreforros e entrepisos (pisos falsos) que contenham instalaes com materiais combustveis;

    9 - A seleo do tipo e local de instalao dos detectores deve ser efetuada com base nas caractersticas mais provveis da conseqncia imediata de um princpio de incndio, alm do julgamento tcnico, considerando-se os seguintes parmetros: aumento de temperatura, produo de fumaa ou produo de chama; materiais a serem protegidos; forma e altura do teto e a ventilao do ambiente, entre outras particularidades de cada instalao;

    10 - A distribuio e o dimensionamento dos detectores automticos dever seguir o que estabelece a ABNT NBR 17240;

    11 - Em locais em que a altura da cobertura do prdio prejudique o sensoriamento dos detectores, bem como naqueles pontos em que no se recomenda o uso de detectores sobre equipamentos, devem ser usados detectores com tecnologias, que atuem pelo princpio de deteco linear de absoro da luz (beam detector); 12 - Os elementos de proteo contra calor que contenham a fiao do sistema devero ter resistncia mnima de 60 min.