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NR 33 TRABALHADOR AUTORIZADO-VIGIA

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NR 33 TRABALHADOR

AUTORIZADO-VIGIA

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A MA CONSULTORIA E TREINAMENTOS é uma

empresa que foi criada em 2006, e está localizada

em Belo Horizonte. Tem como objetivo principal

buscar melhor atendimento e esclarecimentos aos

clientes sobre as normas regulamentadoras,

segurança do trabalho, engenharia elétrica,

treinamentos, consultorias e cursos de capacitação

profissional. Hoje a MA é conhecida como "Centro de

Treinamentos Especializado em Segurança do

Trabalho" e tem o orgulho de afirmar que por nossas

salas de aulas e sites já foram capacitamos mais de

3500 alunos no curso de NR10 e mais de 8 mil

alunos se contarmos os nossos outros treinamentos

como as RAC`s da Vale, Espaço Confinado NR 33,

Trabalho em Altura NR 35, CIPA, NR6, NR11, NR12

e outros.

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NR 33

SEGURANÇA E SAÚDE

NOS TRABALHOS EM ESPAÇO

CONFINADO

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A Norma Regulamentadora nº 33 (NR 33) – Saúde e Segurança nos Trabalhos em Ambientes Confinados objetiva

estabelecer os requisitos mínimos para identificação de espaços confinados e o reconhecimento, avaliação,

monitoramento e controle dos riscos existentes, de forma a garantir permanentemente a segurança e saúde dos

trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaços. Dessa forma, cabe ao empregador: indicar

formalmente o responsável técnico pelo cumprimento desta norma; identificar os espaços confinados existentes no

estabelecimento; identificar os riscos específicos de cada espaço confinado; implementar a gestão em segurança e

saúde no trabalho em espaços confinados, por medidas técnicas de prevenção, administrativas, pessoais e de

emergência e salvamento, de forma a garantir permanentemente ambientes com condições adequadas de trabalho;

garantir a capacitação continuada dos trabalhadores sobre os riscos, as medidas de controle, de emergência e

salvamento em espaços confinados; garantir que o acesso ao espaço confinado somente ocorra após a emissão, por

escrito, da permissão de entrada e trabalho, conforme modelo constante no anexo II desta NR; fornecer às empresas

contratadas informações sobre os riscos nas áreas onde desenvolverão suas atividades e exigir a capacitação de seus

trabalhadores; acompanhar a implementação das medidas de segurança e saúde dos trabalhadores das empresas

contratadas provendo os meios e condições para que eles possam atuar em conformidade com esta NR; interromper

todo e qualquer tipo de trabalho em caso de suspeição de condição de risco grave e iminente, procedendo ao

imediato abandono do local; e garantir informações atualizadas sobre os riscos e medidas de controle antes de cada

acesso aos espaços confinados.

Já os trabalhadores devem: colaborar com a empresa no cumprimento desta NR; utilizar adequadamente os meios e

equipamentos fornecidos pela empresa; comunicar ao vigia e ao supervisor de entrada as situações de risco para sua

segurança e saúde ou de terceiros, que sejam do seu conhecimento; e cumprir os procedimentos e orientações

recebidos nos treinamentos com relação aos espaços confinados.

Para uma correta gestão de segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados, deve haver um bom

planejamento e a inclusão de medidas técnicas de prevenção, administrativas, pessoais e capacitação para o trabalho

em espaços confinados. As medidas técnicas de prevenção são: identificar, isolar e sinalizar os espaços confinados

para evitar a entrada de pessoas não autorizadas; antecipar e reconhecer os riscos nos espaços confinados; proceder à

avaliação e controle dos riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e mecânicos; prever a implantação de travas,

bloqueios, alívio, lacre e etiquetagem; implementar medidas necessárias para eliminação ou controle dos riscos

atmosféricos em espaços confinados; avaliar a atmosfera nos espaços confinados, antes da entrada de trabalhadores,

para verificar se o seu interior é seguro; manter condições atmosféricas aceitáveis na entrada e durante toda a

realização dos trabalhos, monitorando, ventilando, purgando, lavando ou inertizando o espaço confinado; monitorar

continuamente a atmosfera nos espaços confinados nas áreas onde os trabalhadores autorizados estiverem

desempenhando as suas tarefas, para verificar se as condições de acesso e permanência são seguras; proibir a

ventilação com oxigênio puro; testar os equipamentos de medição antes de cada utilização; e utilizar equipamento de

leitura direta, intrinsecamente seguro, provido de alarme, calibrado e protegido contra emissões eletromagnéticas ou

interferências de radiofrequência.

Importante que os equipamentos fixos e portáteis, inclusive os de comunicação e de movimentação vertical e

horizontal, devem ser adequados aos riscos dos espaços confinados. Em áreas classificadas os equipamentos devem

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estar certificados ou possuir documento contemplado no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade

(Inmetro). As avaliações atmosféricas iniciais devem ser realizadas fora do espaço confinado. Devem ser adotadas

medidas para eliminar ou controlar os riscos de incêndio ou explosão em trabalhos a quente, tais como solda,

aquecimento, esmerilhamento, corte ou outros que liberem chama aberta, faíscas ou calor. Igualmente, deve-se

adotar medidas para eliminar ou controlar os riscos de inundação, soterramento, engolfamento, incêndio, choques

elétricos, eletricidade estática, queimaduras, quedas, escorregamentos, impactos, esmagamentos, amputações e

outros que possam afetar a segurança e saúde dos trabalhadores.

É fundamental haver a capacitação de todos os trabalhadores envolvidos, direta ou indiretamente com os espaços

confinados, sobre seus direitos, deveres, riscos e medidas de controle. O número de trabalhadores envolvidos na

execução dos trabalhos em espaços confinados deve ser determinado conforme a análise de risco, sendo vedada a

realização de qualquer trabalho em espaços confinados de forma individual ou isolada.

O empregador deve desenvolver e implantar programas de capacitação sempre que ocorrer qualquer das seguintes

situações: mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho; algum evento que indique a

necessidade de novo treinamento; e quando houver uma razão para acreditar que existam desvios na utilização ou

nos procedimentos de entrada nos espaços confinados ou que os conhecimentos não sejam adequados.

Ao término do treinamento deve-se emitir um certificado contendo o nome do trabalhador, conteúdo programático,

carga horária, a especificação do tipo de trabalho e espaço confinado, data e local de realização do treinamento, com

as assinaturas dos instrutores e do responsável técnico. Uma cópia do certificado deve ser entregue ao trabalhador e a

outra cópia deve ser arquivada na empresa.

Também existe a norma NBR 14787 de 12/2001 - Espaço confinado - Prevenção de acidentes, procedimentos e

medidas de proteção que estabelece os requisitos mínimos para proteção os trabalhadores e do local de trabalho

contra os riscos de entrada em espaço confinados. Todos os espaços confinados devem ser adequadamente

sinalizados, identificados e isolados, para evitar que pessoas não autorizadas adentrem a estes locais.

Se o empregador, ou seu representante com habilitação legal, decidir que os trabalhadores contratados e

subcontratados não devem entrar no espaço confinado, o empregador deverá tomar todas as medidas efetivas para

evitar que estes trabalhadores entrem no espaço confinado. Se o empregador, ou seu representante com habilitação

legal, decidir que os trabalhadores podem entrar no espaço confinado, o empregador deverá ter desenvolvido e

implantado um programa escrito de espaços confinados com permissão de entrada. O programa escrito deverá estar

disponível para o conhecimento dos trabalhadores, seus representantes autorizados e órgãos fiscalizadores.

O empregador, ou seu representante com habilitação legal, deve coletar dados de monitoração e inspeção que darão

suporte na identificação de espaços confinados. antes de um trabalhador entrar num espaço confinado, a atmosfera

interna deverá ser testada por trabalhador autorizado e treinado, com um instrumento de leitura direta, calibrado e

testado antes do uso, adequado para trabalho em áreas potencialmente explosivas, intrinsecamente seguro,

protegido contra emissões eletromagnéticas ou interferências de radiofrequências, calibrado e testado antes da

utilização para as seguintes condições: concentração de oxigênio; gases e vapores inflamáveis; contaminantes do ar

potencialmente tóxicos.

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O registro de dados deve ser documentado pelo empregador, ou seu representante com habilitação legal, e estar

disponível para os trabalhadores que entrem no espaço confinado. As seguintes condições se aplicam a espaços

confinados: deverão ser eliminadas quaisquer condições que os tornem inseguros no momento anterior à remoção de

um vedo, tampa ou tampão de entrada; em casos de trabalho em atmosfera imediatamente perigosa à vida ou à

saúde (IPVS) ou potencialmente capaz de atingir níveis de atmosfera IPVS, os trabalhadores deverão estar treinados e

utilizar equipamentos de proteção individual (EPI) que garantam sua saúde e integridade física.

Se uma atmosfera perigosa for detectada durante a entrada: o espaço deverá ser analisado para determinar como a

atmosfera perigosa se desenvolveu, para registro de dados; o empregador, ou seu representante com habilitação

legal, deverá verificar se o espaço confinado está seguro para entrada e garantir que as medidas que antecedem a

entrada tenham sido tomadas através de permissão de entrada por escrito.

Por fim, para um correto programa de entrada em espaço confinado, deve-se manter permanentemente um

procedimento de permissão de entrada que contenha a permissão de entrada, arquivando-a; implantar as medidas

necessárias para prevenir as entradas não autorizadas; identificar e avaliar os riscos dos espaços confinados antes da

entrada dos trabalhadores; providenciar treinamento periódico para os trabalhadores envolvidos com espaços

confinados sobre os riscos a que estão expostos, medidas de controle e procedimentos seguros de trabalho; manter

por escrito os deveres dos supervisores de entrada, dos vigias e dos trabalhadores autorizados com os respectivos

nomes e assinaturas; implantar o serviço de emergências e resgate mantendo os membros sempre à disposição,

treinados e com equipamentos em perfeitas condições de uso.

Mauricio Ferraz de Paiva é engenheiro eletricista, especialista em desenvolvimento em sistemas, presidente do

Instituto Tecnológico de Estudos para a Normalização e Avaliação de Conformidade (Itenac) e presidente da Target

Engenharia e Consultoria - [email protected]

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NR 33

TRABALHADOR AUTORIZADO

E

VIGIA

Conteúdo Programático

1- Definição de espaço confinado.

2- Reconhecimento avaliação e controle de risco.

3- Funcionamento de equipamentos utilizados;

4- Procedimentos e utilização da Permissão de Entrada e Trabalho; e

5- Noções de resgate e primeiros socorros.

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Saúde

Todo trabalhador designado para trabalhos em espaços confinados deve ser submetidos a examesmédicos específicos para a função que irá desempenhar, conforme estabelecem as NRs 07 e 31 incluindo os fatores de riscos psicossociais com a emissão do respectivo Atestado de Saúde Ocupacional – ASO.

Capacitação

A capacitação inicial dos trabalhadores autorizados e Vigias deve ter carga horária mínima de dezesseis horas, ser realizada dentro do horário de trabalho.

Todos os Supervisores de Entrada devem receber capacitação específica, com carga horária mínima de quarenta horas para a capacitação inicial.

Todos os trabalhadores autorizados, Vigias e Supervisores de Entrada devem receber capacitação periódica a cada 12 meses, com carga horária mínima de 8 horas.

É vedada a designação para trabalhos em espaços confinados sem a prévia capacitação do trabalhador.

O empregador deve desenvolver e implantar programas de capacitação sempre que ocorrer qualquer das seguintes situações:

a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;

b) algum evento que indique a necessidade de novo treinamento; e

c) quando houver uma razão para acreditar que existam desvios na utilização ou nos procedimentos de entrada nos espaços confinados ou que os conhecimentos não sejam adequados.

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quer área ou ambie e saída, cuja ventil cia ou enriquecime

Dimensões e formas

Via de acesso estre

O QUE É?

ESPAÇO CONFINADO

“É qual nte não projetado para ocupação humana contínua, que possua meios limitados de entrada ação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde possa existir a deficiên nto de oxigênio. “

• reduzidas;

• ita;

• Não é projetado para ocupação humanapermanente;

• Riscos atmosféricos;

• Possui Agentes Contaminantes agressivos à segurança e à saúde.

• Pode causar asfixia ou claustrofobia;

• Possui deficiências de ventilação.

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Foi projetado e construído para ocupação humana contínua?

Pode ocorrer uma atmosfera perigosa?

É um espaço confinado?

Sim

Sim

Não

Sim Não Não

Não Sim Sim

Não Não Não

O NIOSH divide em três categorias os espaços confinados

Classe “A” – Espaço que possui atmosfera IPVS (Imediatamente Perigosa à Vida e a Saúde). Estas atmosferas IPVS incluem: atmosferas com deficiência de oxigênio, inflamabilidade e/ou explosividade, e/ou concentrações de substâncias tóxicas.

Classe “B” -Espaço que possui potencial para causar ferimentos ou doenças, onde se não forem tomadas medidas preventivas, formarão atmosferas imediatamente perigosas a vida e a saúde.

Classe “C” – espaço com potencial de risco que não exige nenhum procedimento especial para trabalho.

Para caracterizar um “espaço” como “espaço confinado” deve-se fazera seguinte avaliação:

Fonte: MinistryofLabour Ontario Occupational Health andSafety

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Legislação deSaúde e Segurança Certificando-se que a sua empresa: Segue a NBR- 14.787 –“espaços confinados – prevenção de acidentes, procedimentos e medidas de proteção”. E atende a NR- 18.20 –“locais confinados”. ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR – Norma Brasileira MTE – Ministério do Trabalho e Emprego

NR – Norma Regulamentadora

Todo espaço confinado deve ser adequadamente sinalizado, identificado e isolado para evitar que pessoas não autorizadas adentrem a estes locais.

Se o empregador, ou seu representante legal, decidir que os trabalhadores contratados e subcontratados não devem entrar no espaço, o mesmo deverá tomar todas as medidas efetivas para evitar que os trabalhadores entrem no espaço.

Se o empregador, ou seu representante legal, decidir que os trabalhadores podem entrar no espaço, o empregador deverá desenvolver e implantar um programa escrito de espaços com permissão de entrada.

O programa escrito deverá estar disponível para o conhecimento dos trabalhadores, seus representantes autorizados e órgãos fiscalizadores.

Objetivo e Definição

Estabelecer requisitos mínimos para identificação dos espaços confinados e o reconhecimento, avaliação, monitoramento e controle dos riscos existentes, de forma a garantir permanentemente a segurança e saúde dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaços.

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Requisito da Norma

Treinamento:

Inicial e periódico;

Antes do inicio dos trabalhos;

Mudanças no Espaço confinado;

Emitir certificado assinado pelos instrutores e responsável técnico, datado, conteúdo programático e ficando disponível para inspeção dos trabalhadores e seus representantes autorizados

SE O EMPREGADOR DECIDIR QUE OS TRABALHADORES CONTRADOS E SUBCONTRATADOS NÃO

DEVEMENTRAR NO ESPAÇO CONFINADO DEVERÁ TOMAR MEDIDAS EFETIVAS PARA EVITAR QUE ESTES

ENTREM EM ESPAÇOS CONFINADOS

SE O EMPREGADOR DECIDIR QUE OS TRABALHADORES PODEM ENTRAR NO ESPAÇO CONFINADO, O EMPREGADOR DEVERÁ DESENVOLVER E IMPLAR UM PROGRAMA ESCRITO QUE DEVERÁ ESTAR DISPONIVEL PARA CONHECIMENTO DOS TRABALHADORES, SEUS REPRESENTANTES AUTORIZADOS E ORGÃOS FISCALIZADORES.

Programa de Entrada em EspaçosConfinados

Manter procedimento;

Treinamento Periódico Trabalhadores;

Manter escrito deveres dos envolvidos;

Implantar serviço de emergência e resgate;

Exames conforme NR 7 ou adicionais conforme avaliação médica do espaço;

Permissão de Entrada – valida apenas uma única vez.

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Responsabilidades

33.2.1 Cabe ao Empregador:

a)Indicar formalmente o responsável técnico pelo cumprimento desta norma;

b)Identificar os espaços confinados existentes no estabelecimento;

c)Identificar os riscos específicos de cada espaço confinado;

d)Implementar a gestão em segurança e saúde no trabalho em espaços confinados, por medidas

técnicas de prevenção, administrativas, pessoais e de emergência e salvamento, de forma a garantir

permanentemente ambientes com condições adequadas de trabalho;

e) Garantir a capacitação continuada dos trabalhadores sobre os riscos, as medidas de controle, de emergência e salvamento em espaços confinados;

f) Garantir que o acesso ao espaço confinado somente ocorra após a emissão, por escrito, da Permissão de Entrada e Trabalho, conforme modelo constante no anexo II desta NR;

g) Fornecer às empresas contratadas informações sobre os riscos nas áreas onde desenvolverão suas atividades e exigir a capacitação de seus trabalhadores;

h) Acompanhar a implementação das medidas de segurança e saúde dos trabalhadores das empresas contratadas provendo os meios e condições para que eles possam atuar em conformidade com esta NR;

i) Interromper todo e qualquer tipo de trabalho em caso de suspeição de condição de risco grave e iminente, procedendo ao imediato abandono do local;

j) Garantir informações atualizadas sobre os riscos e medidas de controle antes de cada acesso aos espaços confinados.

A EMPRESA DEVE PROVIDENCIAR:

Equipamentos medidores de oxigênio,

gases e vapores tóxicos e inflamáveis.

Equipamentos de ventilação.

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DIREITOS DO TRABALHADOR ENTRADA SEGURA NR-33

ENTRAR EM ESPAÇO CONFINADO SOMENTE APÓS O SUPERVISOR DE ENTRADA REALIZAR TODOS OS TESTES E

ADOTAR AS MEDIDAS DE CONTROLE NECESSÁRIAS.

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33.5 Disposições Gerais

33.5.1 O empregador deve garantir que os trabalhadores possam interromper suas atividades e abandonar o local de trabalho, sempre que suspeitarem da existência de risco grave e iminente para sua segurança e saúde ou a de terceiros.

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CABE AOS TRABALHADORES

- Colaborar com a empresa no cumprimento desta NR;

- Utilizar adequadamente os meios e equipamentos fornecidos pela empresa;

- Comunicar ao Vigia e ao Supervisor de Entrada as situações de risco para sua segurança e saúde ou de terceiros, que sejam do seu conhecimento; e

- Cumprir os procedimentos e orientações recebidos nos treinamentos com relação aos espaços confinados.

a) Trabalhadores autorizados:

- Conheçam os riscos e as medidas de prevenção;

- Usem adequadamente os equipamentos;

- Saibam operar os recursos de comunicação para permitir que o vigia monitore a atuação dos trabalhadores e alerte da necessidade de abandonar o espaço confinado.

b) Vigia:

- Conhecer os riscos e as medidas de prevenção que possam ser enfrentadas durante a entrada;

- Estar ciente dos riscos de exposição dos trabalhadores autorizados;

- Manter continuamente uma contagem do número de trabalhadores autorizados no espaço confinado e assegurar que os meios usados para identificar os trabalhadores sejam exatos na identificação;

- Permanecer fora do espaço confinado junto à entrada, durante as operações, até que seja substituído por outro vigia;

- Acionar a equipe de resgate quando necessário;

- Operar os movimentadores de pessoas em situações normais ou de emergência;

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- Manter comunicação com os trabalhadores para monitorar o estado deles e para alertá-los quanto à necessidade de abandonar o espaço confinado;

- Não realizar tarefas que possam comprometer o dever primordial que é o de monitorar e proteger os trabalhadores.

O Vigia não poderá realizar outras tarefas que possam comprometer o dever principal que é o de monitorar e proteger os trabalhadores autorizados;

C- Supervisores

Capacitação para emissão da permissão e ordens de bloqueio antes do inicio das atividades;

Efetuar testes necessários, cancelar permissão, monitoramento e contagem precisa dos trabalhadores;

Deve-se permanecer fora do espaço confinado;

Adotar procedimentos de emergência bem como operar equipamentos de movimentação e resgate.

Ordenar abandono de área em situações não previstas;

Emitir liberação do espaço confinado antes da execução dos trabalhos;

Manter as informações mínimas solicitadas em norma;

Validar a permissão somente para cada entrada;

Cuidados especiais em trabalhos a quente.

Cancelar os procedimentos quando necessário;

Verificar se os sistemas de emergência e resgate estão disponíveis e que os meios estejam operantes;

Na troca de vigia, transferir a responsabilidade para o próximo vigia;

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Conhecer os riscos que possam ser encontrados durante a entrada, incluindo informação sobre o modo, sinais

ou sintomas e conseqüência da exposição;

Conferir que tenham sido feitas entradas apropriadas segundo a permissão e que todos os testes tenham sido

executados e todos os procedimentos e equipamentos tenham sido listados.

DISPOSIÇÕES GERAIS

33.5.1 O empregador deve garantir que os trabalhadores possam interromper suas atividades e abandonar o local de trabalho, sempre que suspeitarem da existência de risco grave e iminente para sua segurança e saúde ou a de terceiros.

33.5.2 São solidariamente responsáveis pelo cumprimento desta NR os contratantes e contratados.

33.5.3 É vedada a entrada e a realização de qualquer trabalho em espaços confinados sem a emissão da Permissão de Entrada e Trabalho.

Murphy, um SUPER-MODELO para a SEGURANÇA

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ENTRADA EM ESPAÇO CONFINADO

Mínimo de 2 pessoas, uma permanecerá como vigia;

Serviços de emergência e primeiros socorros;

Procedimentos para permissões de trabalho;

Coordenação das atividades mesmo quando da existência de mais de uma empresa no mesmo local.

Interrupção quando do aparecimento de novos riscos;

Plano de Emergência / Abandono;

Arquivo das permissões de trabalho;

Pessoas autorizadas, habilitadas e credenciadas devem assinar e autorizar a entrada checando todos itens de segurança;

Manter permissão em local visível na entrada do espaço.

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ONDE É ENCONTRADO O ESPAÇO CONFINADO?

Indústria de papel e celulose;

Indústria gráfica;

Indústria metálica;

Indústria da borracha, do couro e têxtil;

Indústria naval e operações marítimas;

Indústrias químicas e petroquímicas.

Agricultura;

Agro-indústria;

Serviço de gás;

Serviço de água e esgoto;

Serviço de eletricidade;

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Serviço de telefonia;

Construção civil,

Beneficiamento de minérios;

Siderúrgicas e metalúrgicas;

EXEMPLOS DE ESPAÇO CONFINADO

- Tanques de adubos - Câmaras frigoríficas

- Silos - Misturadores

- Esgotos - Chaminés

- Fossas - Secadores

- Covas - Trituradores

- Trincheiras - Caixas d’água

- Reatores - Tanques de asas de avião

- Escavações - Túneis

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AVALIAÇÃO

Os espaços confinados são diferentes uns dos outros, mas seus perigos são muito perecidos. Antes da entrada é necessário que se avalie cada um deles em particular, para que sejam detectados os perigos conhecidos ou em potencial.

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RECONHECIMENTO DO ESPAÇO CONFINADO

• Potencial de risco;

• Atmosfera do ambiente confinado.

MEDIDAS DE SEGURANÇA

Designar as pessoas autorizadas que participarão das operações de entrada e fazer uso de procedimentos por escrito, bem como as responsabilidades e deveres da equipe de trabalho.

Monitoramento antes e durante a entrada em espaço confinado;

Garantir que as avaliações iniciais sejam feitas fora do espaço confinado.

Proibir ventilação com oxigênio.

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• Implica em risco potencial;

SERVIÇO PERIGOSO

• Presença de produtos nocivos à saúde, inflamáveis, explosivos e reativos;

• Equipamentos de alta voltagem;

• Alturas superiores a 2,0m;

• Serviços em galerias pluviais e poços;

• Demolições, escavações ou perfurações profundas.

• Instalação, inspeção e conserto;

TIPOS DE TRABALHO

• Ajustes e alinhamento de componentes mecânicos;

• Leituras de manômetros e escalas, bússola, tabelas e outros indicadores.

• Obras da construção civil;

• Operações de salvamento e resgate;

• Manutenção, limpeza e reparo;

• Limpeza e remoção de lodos e dejetos;

• Inspeção de equipamento e condições;

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• Manutenção de tubos abrasivos e aplicação de revestimentos;

• Rosqueamento, revestimento, cobertura e teste de rede de esgotos, petróleo, vapor e tubulações d’água.

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HISTÓRICO - DETECÇÃO

Método antigo: gaiola com canários

• Pássaros: organismo mais sensível que o homem;

• Morte do pássaro: abandono imediato do local confinado.

• Cuidados na evasão do local para não provocar explosão (na presença do gás metano);

• Atualmente: superação desse método.

Método: Tubos Colorimétricos

• Possuem cristais com produtos químicos que reagem com o gás ou vapor específico (que eu desejo detectar) e mudam de cor, pela reação química que se estabiliza em uma indicação da escala do tubo;

• Basta fazer a leitura deste valor que é aproximado do valor real (erros viram +/- 30% );

• Portanto, no tubo colorimétrico há a escala e a indicação do número de bombadas ( Nº ) que se deve realizar para que o volume de ar aspirado ( com o contaminante ) reaja quimicamente com os cristais e mudem de cor até que a reação se estabilize e o usuário obterá o valor da concentração provável do contaminante, no ambiente do local.

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APARELHOS DETECTORES

• Única forma de detectar com precisão a presença ou deficiência de gases;

• Têm como padrão os limites de tolerância do corpo humano.

• Qualquer outro ambiente de trabalho que não seja confinado, pode estar também sujeito a presença de gases.

• Detecta: Oxigênio, Gases Combustíveis (ou explosivos), Monóxido de Carbono, Gás Sulfídrico, Amônia, Fosfina, Cloro, Dióxido de Cloro, Óxido Nitroso, Dióxido de Nitrogênio, Dióxido de Enxofre e Ácido Cianídrico (somente esses).

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OBJETOS PROIBIDOS

CIGARROS: NUNCA FUME NO ESPAÇO CONFINADO!

TELEFONE CELULAR: NÃO DEVE SER UTILIZADO COMO APARELHO DE COMUNICAÇÃO EM ESPAÇO CONFINADO.

VELAS – FÓSFOROS – ISQUEIROS: NÃO DEVEM SER UTILIZADOS.

OBJETOS NECESSÁRIOS À EXECUÇÃO DO TRABALHO QUE PRODUZAM CALOR, CHAMAS OU FAÍSCAS, DEVEM SER PREVISTOS NA PERMISSÃO DE ENTRADA E TRABALHO.

Adotar medidas para eliminar ou controlar os riscos de incêndio ou explosão em trabalhos a quente, tais como

solda, aquecimento, esmerilhamento, corte ou outros que liberem chama aberta, faíscas ou calor.

EQUIPAMENTOS ESPECIAIS

DEVEM SER FORNECIDOS EQUIPAMENTOS INTRINSECAMENTE SEGUROS.

SÃO EXEMPLOS DE EQUIPAMENTOS:

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PERIGOS ATMOSFERICOS

Faça um levantamento das condições na seguinte ordem:

Deficiência de oxigênio: sua concentração em volume for inferior a 18%.

Materiais inflamáveis/combustíveis: São o resultado da evaporação de líquidos inflamáveis , produtos derivados de reações químicas, atmosferas ricas em oxigênio ou concentrações de poeiras inflamáveis.

Gases tóxicos: Várias substâncias (líquidos, vapores, gases, névoas, materiais sólidos e poeiras) são perigosas em espaços confinados.

OBS; Temos que levar em consideração que a umidade e a pressão do ar podem alterar a atmosfera num espaço confinado.

DEFICIÊNCIA DE OXIGÊNIO

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EFEITOS DO MONÓXIDO DE CARBONO

EFEITOS DO H2S (gás sulfídrico)

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GASES E VAPORES INFLAMÁVEIS

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EMPOBRECIMENTO DE OXIGÊNIO

EMRIQUECIMENTO DE OXIGÊNIO

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PROCESSOS DE LIMPEZA

MEDIDAS TÉCNICAS

Adotar medidas para eliminar ou controlar os riscos de inundação, soterramento, engolfamento, incêndio, choques elétricos, eletricidade estática, queimaduras, quedas, escorregamentos, impactos, esmagamentos, amputações e outros que possam afetar a segurança e saúde dos trabalhadores.

ATMOSFERA EXPLOSIVA

É a mistura proporcional entre o OXIGÊNIO e GASES, VAPORES ou POEIRA INFLAMÁVEIS/COMBUSTÍVEIS, capaz de causar fogo/explosão, quando em contato com Fonte de Ignição

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EXEMPLOS DE FONTES DE IGNIÇÃO

Energia

• Solda Elétrica

• Solda Maçarico - Acetileno

• Solda Branca

Ferramentas que produzem faíscas

• Ponteiro, Esmeril, Maquita, Furadeira, Lixeira, Martelo, Britadeira.

Veículos que não são à prova de explosão

• Papelaria Elétrica, Empilhadeira Elétrica e Empilhadeira a gás.

Aparelhos Elétricos/Eletrônicos

• Rádios, Filmadoras, Máquina fotográfica, Celulares, Telefones convencionais.

Descarga Eletrostática

• Presente em diversas situações. ( Reatores, Fracionamentos, Carregamento de matéria-prima, etc....)

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Existem situações extremas

• Grande consumo de OXIGÊNIO.

• Grande formação de FUMOS TÓXICOS.

• BAIXA aeração/ventilação.

a) NUNCA usar Máscara com Filtro de Carvão/Mecânico: Não fornece OXIGÊNIO

b) Não retém FUMOS TÓXICOS/ Monóxido de Carbono (CO)

• Mesmo o OXIGÊNIO estando acima de 18%, não garante a respiração em local com grande concentração de FUMOS TÓXICOS.

Tubulações de Inflamáveis: limpas, desconectadas, inertizadas - N2 ou encher de água.

Todas as linhas próximas do local deverão ser inspecionadas.

Verificar vazamentos.

Listas desconectadas de inflamáveis.

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RISCOS DO TRABALHO CONFINADO

Falta ou excesso de oxigênio;

Incêndio ou explosão;

Intoxicações por substancias químicas;

Infecções por agentes biológicos;

Afogamentos;

Soterramentos;

Quedas;

Choques elétricos.

AGENTES FÍSICOS

• Temperaturas Extremas

• Umidade

• Ruído

• Vibrações

• Iluminação Defeituosa

• Pressões Anormais

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• Equipamentos elétricos ou mecânicos: Corte a energia e bloqueie todos os circuitos elétricos; desconecte os equipamentos elétricos antes de realizar qualquer trabalho em espaço confinado.

• Temperatura: Aguarde que os espaços purgados com vapor voltem à temperatura ambiente para proceder a entrada. Utilize proteção adequada tanto para ambientes quentes quanto para frios.

• Superfícies úmidas ou escorregadias: As superfícies úmidas podem provocar choques quando o trabalhador utilizar ferramentas, circuitos ou equipamentos elétricos. Podem também provocar quedas.

AGENTES BIOLÓGICOS

• Túneis ou locais de transporte de água contaminada e minas subterrâneas;

• Mordida de alguns bichos, ratos e vetores biológicos como moscas e mosquitos;

• Ingestão de água ou alimento contaminado.

• Algas, Fungos, Vírus, Riquetsias, Bactérias e Vermes.

AGENTES QUÍMICOS

Gases e Vapores:

Diminuição do oxigênio e aumento do Anidrido carbônico, gás metano e nitrogênio em processos de fermentação de materiais orgânicos por decomposição.

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MEDIDAS DE EMERGÊNCIA E RESGATE

O EMPREGADOR DEVE ELABORAR E IMPLANTAR PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA E RESGATE ADEQUADOS AO ESPAÇO CONFINADO.

O EMPREGADOR DEVE FORNECER EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS QUE POSSIBILITEM MEIOS SEGUROS DE RESGATE.

OS TRABALHADORES DEVEM SER TREINADOS PARA SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA E RESGATE.

SITUAÇÃO DE TREINAMENTO COM SIMULAÇÃO DE OPERAÇÃO DE SALVAMENTO E RESGATE.

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REQUERIMENTOS GERAIS

Todo espaço confinado deve ser adequadamente sinalizado, identificado e isolado para evitar que pessoas não autorizadas adentrem a estes locais.

Se o empregador , ou seu representante legal , decidir que os trabalhadores contratados e sub-contratados não devem entrar no espaço, o mesmo deverá tomar todas as medidas efetivas para evitar que os trabalhadores entrem no espaço.

Se o empregador, ou seu representante legal, decidir que os trabalhadores podem entrar no espaço, o empregador deverá desenvolver e implantar um programa escrito de espaços com permissão de entrada.

O programa escrito deverá estar disponível para o conhecimento dos trabalhadores, seus representantes autorizados e órgãos fiscalizadores.

CABE AOS TRABALHADORES

- Colaborar com a empresa no cumprimento desta NR;

- Utilizar adequadamente os meios e equipamentos fornecidos pela empresa;

- Comunicar ao Vigia e ao Supervisor de Entrada as situações de risco para sua segurança e saúde ou de terceiros, que sejam do seu conhecimento; e

- Cumprir os procedimentos e orientações recebidos nos treinamentos com relação aos espaços confinados.

a) Trabalhadores autorizados:

- Conheçam os riscos e as medidas de prevenção;

- Usem adequadamente os equipamentos;

- Saibam operar os recursos de comunicação para permitir que o vigia monitore a atuação dos trabalhadores e alerte da necessidade de abandonar o espaço confinado.

b) Vigia:

- Conhecer os riscos e as medidas de prevenção que possam ser enfrentadas durante a entrada;

- Estar ciente dos riscos de exposição dos trabalhadores autorizados;

- Manter continuamente uma contagem do número de trabalhadores autorizados no espaço confinado e assegurar que os meios usados para identificar os trabalhadores sejam exatos na identificação;

- Permanecer fora do espaço confinado junto à entrada, durante as operações, até que seja substituído por outro vigia;

- Acionar a equipe de resgate quando necessário;

- Operar os movimentadores de pessoas em situações normais ou de emergência;

- Manter comunicação com os trabalhadores para monitorar o estado deles e para alertá-los quanto à necessidade de abandonar o espaço confinado;

- Não realizar tarefas que possam comprometer o dever primordial que é o de monitorar e proteger os trabalhadores.

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c) Supervisores:

- Conhecer os riscos que possam ser encontrados durante a entrada, incluindo informação sobre o modo, sinais ou sintomas e conseqüência da exposição;

- Conferir que tenham sido feitas entradas apropriadas segundo a permissão e que todos os testes tenham sido executados e todos os procedimentos e equipamentos tenham sido listados;

- Cancelar os procedimentos de entrada quando necessário;

- Verificar se os sistemas de emergência e resgate estão disponíveis e que os meios estejam operantes;

- Na troca de vigia, transferir a responsabilidade para o próximo vigia.

33.5.1 O empregador deve garantir que os trabalhadores possam interromper suas atividades e abandonar o local de trabalho, sempre que suspeitarem da existência de risco grave e iminente para sua segurança e saúde ou a de terceiros.

33.5.2 São solidariamente responsáveis pelo cumprimento desta NR os contratantes e contratados.

33.5.3 É vedada a entrada e a realização de qualquer trabalho em espaços confinados sem a emissão da Permissão de Entrada e Trabalho.

EMERGÊNCIA

É qualquer tipo de ocorrência anormal que gera danos pessoais, ao meio ambiente e às propriedades, incluindo as falhas dos equipamentos de controle ou monitoramento dos riscos.

OBS: CALIBRAÇÃO e VERIFICAÇÃO DE INSTRUMENTOS - Imprescindível .

PROCEDIMENTOS DE EMERGÊNCIA

Estabeleça um plano de emergência e resgate de modo que todos os trabalhadores se tornem consciente de suas responsabilidades e saibam o que fazer se ocorrer um acidente. Próximo ao local de entrada deve haver uma cópia escrita dos procedimentos de operação e resgate enquanto durarem os trabalhos. O plano de resgate deve:

a) Identificar o espaço (descrição, localização na planta, características especiais).

b) Descrever o plano de comunicação.

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c) Identificar os perigos potenciais (atmosféricos e físicos) do espaço.

d) Enumerar e especificar os equipamentos que possam ser utilizados em caso de emergência (equipamentos de corte, primeiros socorros, extintor, etc.)

AUTO - RESGATE

Capacidade, desenvolvida pelo trabalhador através de treinamento, que escape com segurança do ambiente confinado.

SISTEMA DE RESGATE

É o conjunto de equipamentos, incluindo linha de vida, cinto de segurança e um dispositivo de íçamento, seja tripé, monopé, usado pela equipe de trabalho nos espaços confinados liberados.

Os serviços de resgate fora do local de trabalho devem estar informados sobre os perigos nos espaços confinados. O número do telefone de emergência dos serviços de resgate deve ser de fácil acesso.

Os grupos de trabalho no local devem estar equipados de forma apropriada e treinados da mesma forma que as pessoas que ingressam nos espaços com autorização. Devem receber treinamento quanto à utilização de EPI´s e procedimentos de primeiros socorros. Estes grupos de trabalho devem fazer simulados periodicamente.

A NBR 14787, prevê que as empresas que executem trabalhos em espaços confinados, mantenham serviços de resgate:

“5.6 Implantar o serviço de emergências e resgate mantendo os membros sempre à disposição, treinados e com equipamentos em perfeitas condições de uso.”

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E dentro dessa linha, a norma chega a detalhar um mínimo de providências para tornar o trabalho da equipe de resgate possível de ser executado.

“O empregador deverá assegurar que cada membro do serviço de resgate:

- Utilize equipamento de proteção individual e de resgate necessários

para operar em espaços confinados e sejam treinados no uso adequado dos mesmos.

- Tenha sido treinado para desempenhar as tarefas de resgate designadas.

- Receba o mesmo treinamento requerido para os Trabalhadores Autorizados.

- Seja treinado em primeiros socorros básicos e em ressucitação cardiopulmonar (RCP). Ao menos um membro do serviço de resgate deverá estar disponível e ter certificação atual em primeiros socorros e em RCP.

- Deverá ser capacitado, fazendo resgate em espaços confinados, ao menos uma vez ao ano, por meio de treinamentos simulados nos quais eles removam manequins ou pessoas dos atuais espaços confinados ou espaços confinados representativos.

“Espaços confinados representativos são os que, com respeito ao tamanho da abertura, configuração e meios de acesso, simulam os tipos de espaços confinados dos quais o resgate será executado.”

Dessa forma, o trabalhador que tiver na responsabilidade de chefiar a equipe de resgate deve, juntamente com os trabalhadores autorizados, exercitar as medidas de controle buscando prever todas as intercorrências que podem resultar em acidente. Esse cuidado está expresso na própria norma:

“Identificar e avaliar os riscos dos espaços confinados antes daentrada dos trabalhadores.”

Se esse item for bem desenvolvido, tanto pelos trabalhadores quanto pela equipe de resgate, os riscos de acidente serão mínimos e, caso ocorram, a equipe estará muito mais bem preparada e confiante para realizar seu trabalho de salvamento.

A seguir damos alguns exemplos que podem nomear um chefe de equipe de resgate, lembrando que nessa área a tecnologia está sempre desenvolvendo novos equipamentos. Para facilitar grupamos os materiais da seguinte forma:

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Equipamento para Reanimação: DEA

Material para Imobilização: Talas , pranchas curta e longa, bandagem, etc...

Material para Ferimentos: Bandagens de diversos tamanhos, fita adesiva, tesoura, pinças, bandagens para queimaduras, luvas, cobertor, etc...

Material Médico: Estetoscópio, soro fisiológico, toalhas, etc...

Equipamento de proteção: Cone de sinalização, iluminação de emergência, coletes reflexivos, óculos de segurança, lanternas, equipamento de proteção respiratória, extintor de incêndio, capacetes, etc..

Equipamento de comunicação: Rádio, protocolo, etc...

O SOCORRISTA

PERFIL DO SOCORRISTA

Para os objetivos do nosso treinamento, vamos importar, em grande parte, os conceitos utilizados na formação desse profissional em outras áreas da atividade humana e em particular do Corpo de Bombeiros, porque como já dissemos, o que os diferencia é o campo de atuação.

Dessa forma vamos conhecer a definição do socorrista e quais as características físicas e psíquicas desejáveis nesse profissional.

SOCORRISTA é a pessoa responsável pelos primeiros atendimentos após a ocorrência de uma emergência, mas, seus cuidados não dispensam o atendimento médico.

Em um local de emergência toda atividade do socorrista é direcionada no sentido de assegurar a vítima: segurança (sinalização), primeiros socorros e conforto. Mas para atingir esses objetivos, o socorrista deve preocupar-se inicialmente com a sua própria segurança.

Observação: A preocupação com a segurança pessoal é sobre tudo importante para o socorrista que vai atuar em um espaço confinado. O desejo de ajudar aqueles que necessitam de socorro podem fazê-lo esquecer dos perigos do local. Você deve certificar-se de que pode chegar de maneira segura até a vítima e que essa segurança se manterá enquanto você prover os primeiros socorros.

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RESPONSABILIDADES

Trabalhando como socorrista, você poderá exercer uma ou todas as funções e ações que iremos relacionar em seguida:

- Controlar um local de acidente, promovendo primeiramente segurança para você e a vítima, evitando acidentes adicionais.

- Analisar o local da ocorrência, verificando se você não irá precisar de auxílio de: policiais, bombeiros, companhias concessionárias de serviço público e outros serviços que possam ser necessários.

- Assegurar acesso a vítima em ocorrência de desabamento, soterramento, explosão, incêndio, etc...

- Determinar qual o problema da vítima, colhendo informações do local, testemunhas e da própria vítima.

- Dar o máximo de si, promovendo cuidados de emergência dentro do seu nível de treinamento.

- Tranquilizar a vítima, parentes e testemunhas, providenciando suporte psicológico.

- Transportar com segurança a vítima, para o recurso médico apropriado, monitorando-o durante o trajeto, promovendo cuidados de emergência.

- Informar ao setor de emergência do hospital, as informações obtidas, o trabalho realizado e colaborar com qualquer auxílio que lhe for solicitado.

CONDIÇÕES, TREINAMENTO E EXPERIÊNCIA

Para se tornar um socorrista e trabalhar em equipes de resgate, além do curso específico, o candidato, dependendo do seu local de trabalho, ainda poderá ter que ser habilitado e credenciado em:

- Atividades de salvamento em altura, uma vez que em determinadas ocorrências, há necessidade de utilizar material e técnicas específicas.

- Utilização das ferramentas e equipamentos que estão disponíveis na equipe de resgate.

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TÉCNICAS DE COMBATE A INCÊNDIOS

- Operar equipamento de radiocomunicação, conhecendo os códigos utilizados para transmissão.

- Conhecer os procedimentos operacionais adotados pela equipe de resgate da qual vai fazer parte e comportar-se de acordo com o que eles prescrevem.

O treinamento não será considerado completo até que o empregador, ou seu representante, da área de segurança ou de treinamento julgue que o empregado atingiu um adequado nível de capacitação tanto para entrar como para trabalhar em espaço confinado.

EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA

A avaliação de um espaço confinado inclui o levantamento quantitativo das concentrações das substâncias prejudiciais ao homem, concentração do percentual de oxigênio, bem como a especificação dos testes que devem ser realizados e os critérios que devem ser utilizados.

Os testes permitem planejar e implementar medidas de controle adequadas para proteção dos trabalhadores.

Lembre-se: Em qualquer incêndio, por menor que seja, há presença de CO no ambiente, portanto não entre e não permita que pessoas adentrem em áreas gasadas sem proteção respiratória através de máscara autônoma. Máscaras filtrantes e ingestão de leite são totalmente ineficazes neste caso.

Ao atender ocorrência de intoxicação, o socorrista deverá procurar identificar o agente do envenenamento, informando o Centro de Toxicologia para obter informações.

O socorrista deverá ainda manter os sinais vitais da vítima, evitar o estado de choque e conduzi-la com urgência ao hospital especializado.

Lembre-se: Um socorrista deve ser capaz de fazer muito mais em uma ocorrência do que apenas ministrar cuidados de primeiros socorros. Garantir acesso seguro a vítima, liberá-la com uso de equipamentos especiais, movimentá-la com os cuidados necessários e transportá-la com eficiência; essas são as habilidades que deve dominar para poder prestar um serviço de alta qualidade.

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NR-33 SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS

Publicação D.O.U.

Portaria MTE n.º 202, 22 de dezembro de 2006 27/12/06

Alterações/Atualizações

Portaria MTE n.º 1.409, 29 de agosto de 2012 31/08/12

33.1 Objetivo e Definição

33.1.1 Esta Norma tem como objetivo estabelecer os requisitos mínimos para identificação de espaços confinados e

o reconhecimento, avaliação, monitoramento e controle dos riscos existentes, de forma a garantir permanentemente

a segurança e saúde dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nestes espaços.

33.1.2 Espaço Confinado é qualquer área ou ambiente não projetado para ocupação humana contínua, que possua

meios limitados de entrada e saída, cuja ventilação existente é insuficiente para remover contaminantes ou onde

possa existir a deficiência ou enriquecimento de oxigênio.

33.2 Das Responsabilidades

33.2.1 Cabe ao Empregador:

a) indicar formalmente o responsável técnico pelo cumprimento desta norma;

b) identificar os espaços confinados existentes no estabelecimento;

c) identificar os riscos específicos de cada espaço confinado;

d) implementar a gestão em segurança e saúde no trabalho em espaços confinados, por medidas técnicas de

prevenção, administrativas, pessoais e de emergência e salvamento, de forma a garantir permanentemente

ambientes com condições adequadas de trabalho;

e) garantir a capacitação continuada dos trabalhadores sobre os riscos, as medidas de controle, de emergência e

salvamento em espaços confinados;

f) garantir que o acesso ao espaço confinado somente ocorra após a emissão, por escrito, da Permissão de Entrada

e Trabalho, conforme modelo constante no anexo II desta NR;

g) fornecer às empresas contratadas informações sobre os riscos nas áreas onde desenvolverão suas atividades e

exigir a capacitação de seus trabalhadores;

h) acompanhar a implementação das medidas de segurança e saúde dos trabalhadores das empresas contratadas

provendo os meios e condições para que eles possam atuar em conformidade com esta NR;

i) interromper todo e qualquer tipo de trabalho em caso de suspeição de condição de risco grave e iminente,

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procedendo ao imediato abandono do local; e

j) garantir informações atualizadas sobre os riscos e medidas de controle antes de cada acesso aos espaços

confinados.

33.2.2 Cabe aos Trabalhadores:

a) colaborar com a empresa no cumprimento desta NR;

b) utilizar adequadamente os meios e equipamentos fornecidos pela empresa;

c) comunicar ao Vigia e ao Supervisor de Entrada as situações de risco para sua segurança e saúde ou de terceiros,

que sejam do seu conhecimento; e

d) cumprir os procedimentos e orientações recebidos nos treinamentos com relação aos espaços confinados.

33.3 Gestão de segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados

33.3.1 A gestão de segurança e saúde deve ser planejada, programada, implementada e avaliada, incluindo medidas

técnicas de prevenção, medidas administrativas e medidas pessoais e capacitação para trabalho em espaços

confinados.

33.3.2 Medidas técnicas de prevenção:

a) identificar, isolar e sinalizar os espaços confinados para evitar a entrada de pessoas não autorizadas; b) antecipar e reconhecer os riscos nos espaços confinados;

c) proceder à avaliação e controle dos riscos físicos, químicos, biológicos, ergonômicos e mecânicos;

d) prever a implantação de travas, bloqueios, alívio, lacre e etiquetagem;

e) implementar medidas necessárias para eliminação ou controle dos riscos atmosféricos em espaços confinados;

f) avaliar a atmosfera nos espaços confinados, antes da entrada de trabalhadores, para verificar se o seu interior é

seguro;

g) manter condições atmosféricas aceitáveis na entrada e durante toda a realização dos trabalhos, monitorando,

ventilando, purgando, lavando ou inertizando o espaço confinado;

h) monitorar continuamente a atmosfera nos espaços confinados nas áreas onde os trabalhadores autorizados

estiverem desempenhando as suas tarefas, para verificar se as condições de acesso e permanência são seguras;

i) proibir a ventilação com oxigênio puro;

j) testar os equipamentos de medição antes de cada utilização; e

k) utilizar equipamento de leitura direta, intrinsecamente seguro, provido de alarme, calibrado e protegido contra

emissões eletromagnéticas ou interferências de radiofrequência.

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33.3.2.1 Os equipamentos fixos e portáteis, inclusive os de comunicação e de movimentação vertical e horizontal,

devem ser adequados aos riscos dos espaços confinados;

33.3.2.2 Em áreas classificadas os equipamentos devem estar certificados ou possuir documento contemplado no

âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade - INMETRO.

33.3.2.3 As avaliações atmosféricas iniciais devem ser realizadas fora do espaço confinado.

33.3.2.4 Adotar medidas para eliminar ou controlar os riscos de incêndio ou explosão em trabalhos a quente, tais

como solda, aquecimento, esmerilhamento, corte ou outros que liberem chama aberta, faíscas ou calor.

33.3.2.5 Adotar medidas para eliminar ou controlar os riscos de inundação, soterramento, engolfamento, incêndio,

choques elétricos, eletricidade estática, queimaduras, quedas, escorregamentos, impactos, esmagamentos,

amputações e outros que possam afetar a segurança e saúde dos trabalhadores.

33.3.3 Medidas administrativas:

a) manter cadastro atualizado de todos os espaços confinados, inclusive dos desativados, e respectivos riscos;

b) definir medidas para isolar, sinalizar, controlar ou eliminar os riscos do espaço confinado;

c) manter sinalização permanente junto à entrada do espaço confinado, conforme o Anexo I da presente norma;

d) implementar procedimento para trabalho em espaço confinado;

e) adaptar o modelo de Permissão de Entrada e Trabalho, previsto no Anexo II desta NR, às peculiaridades da

empresa e dos seus espaços confinados;

f) preencher, assinar e datar, em três vias, a Permissão de Entrada e Trabalho antes do ingresso de trabalhadores

em espaços confinados;

g) possuir um sistema de controle que permita a rastreabilidade da Permissão de Entrada e Trabalho;

h) entregar para um dos trabalhadores autorizados e ao Vigia cópia da Permissão de Entrada e Trabalho;

i) encerrar a Permissão de Entrada e Trabalho quando as operações forem completadas, quando ocorrer uma

condição não prevista ou quando houver pausa ou interrupção dos trabalhos;

j) manter arquivados os procedimentos e Permissões de Entrada e Trabalho por cinco anos;

k) disponibilizar os procedimentos e Permissão de Entrada e Trabalho para o conhecimento dos trabalhadores

autorizados, seus representantes e fiscalização do trabalho;

l) designar as pessoas que participarão das operações de entrada, identificando os deveres de cada trabalhador e

providenciando a capacitação requerida;

m) estabelecer procedimentos de supervisão dos trabalhos no exterior e no interior dos espaços confinados;

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n) assegurar que o acesso ao espaço confinado somente seja iniciado com acompanhamento e autorização de

supervisão capacitada; o) garantir que todos os trabalhadores sejam informados dos riscos e medidas de controle existentes no local de

trabalho; e

p) implementar um Programa de Proteção Respiratória de acordo com a análise de risco, considerando o local, a

complexidade e o tipo de trabalho a ser desenvolvido.

33.3.3.1 A Permissão de Entrada e Trabalho é válida somente para cada entrada.

33.3.3.2 Nos estabelecimentos onde houver espaços confinados devem ser observadas, de forma complementar a

presente NR, os seguintes atos normativos: NBR 14606 – Postos de Serviço – Entrada em Espaço Confinado; e

NBR 14787 – Espaço Confinado – Prevenção de Acidentes, Procedimentos e Medidas de Proteção, bem como suas

alterações posteriores.

33.3.3.3 O procedimento para trabalho deve contemplar, no mínimo: objetivo, campo de aplicação, base técnica,

responsabilidades, competências, preparação, emissão, uso e cancelamento da Permissão de Entrada e Trabalho,

capacitação para os trabalhadores, análise de risco e medidas de controle.

33.3.3.4 Os procedimentos para trabalho em espaços confinados e a Permissão de Entrada e Trabalho devem ser

avaliados no mínimo uma vez ao ano e revisados sempre que houver alteração dos riscos, com a participação do

Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho - SESMT e da Comissão Interna de Prevenção de

Acidentes - CIPA.

33.3.3.5 Os procedimentos de entrada em espaços confinados devem ser revistos quando da ocorrência de qualquer

uma das circunstâncias abaixo:

a) entrada não autorizada num espaço confinado;

b) identificação de riscos não descritos na Permissão de Entrada e Trabalho;

c) acidente, incidente ou condição não prevista durante a entrada;

d) qualquer mudança na atividade desenvolvida ou na configuração do espaço confinado;

e) solicitação do SESMT ou da CIPA; e

f) identificação de condição de trabalho mais segura.

33.3.4 Medidas Pessoais

33.3.4.1 Todo trabalhador designado para trabalhos em espaços confinados deve ser submetido a exames médicos

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específicos para a função que irá desempenhar, conforme estabelecem as NRs 07 e 31, incluindo os fatores de riscos

psicossociais com a emissão do respectivo Atestado de Saúde Ocupacional - ASO.

33.3.4.2 Capacitar todos os trabalhadores envolvidos, direta ou indiretamente com os espaços confinados, sobre seus

direitos, deveres, riscos e medidas de controle, conforme previsto no item 33.3.5.

33.3.4.3 O número de trabalhadores envolvidos na execução dos trabalhos em espaços confinados deve ser

determinado conforme a análise de risco.

33.3.4.4 É vedada a realização de qualquer trabalho em espaços confinados de forma individual ou isolada.

33.3.4.5 O Supervisor de Entrada deve desempenhar as seguintes funções:

a) emitir a Permissão de Entrada e Trabalho antes do início das atividades;

b) executar os testes, conferir os equipamentos e os procedimentos contidos na Permissão de Entrada e Trabalho;

c) assegurar que os serviços de emergência e salvamento estejam disponíveis e que os meios para acioná-los

estejam operantes;

d) cancelar os procedimentos de entrada e trabalho quando necessário; e

e) encerrar a Permissão de Entrada e Trabalho após o término dos serviços.

33.3.4.6 O Supervisor de Entrada pode desempenhar a função de Vigia.

33.3.4.7 O Vigia deve desempenhar as seguintes funções:

a) manter continuamente a contagem precisa do número de trabalhadores autorizados no espaço confinado e assegurar que todos saiam ao término da atividade;

b) permanecer fora do espaço confinado, junto à entrada, em contato permanente com os trabalhadores

autorizados;

c) adotar os procedimentos de emergência, acionando a equipe de salvamento, pública ou privada, quando

necessário;

d) operar os movimentadores de pessoas; e

e) ordenar o abandono do espaço confinado sempre que reconhecer algum sinal de alarme, perigo, sintoma,

queixa, condição proibida, acidente, situação não prevista ou quando não puder desempenhar efetivamente suas

tarefas, nem ser substituído por outro Vigia.

33.3.4.8 O Vigia não poderá realizar outras tarefas que possam comprometer o dever principal que é o de monitorar

e proteger os trabalhadores autorizados;

33.3.4.9 Cabe ao empregador fornecer e garantir que todos os trabalhadores que adentrarem em espaços confinados

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disponham de todos os equipamentos para controle de riscos, previstos na Permissão de Entrada e Trabalho.

33.3.4.10 Em caso de existência de Atmosfera Imediatamente Perigosa à Vida ou à Saúde - Atmosfera IPVS –, o

espaço confinado somente pode ser adentrado com a utilização de máscara autônoma de demanda com pressão

positiva ou com respirador de linha de ar comprimido com cilindro auxiliar para escape.

33.3.5 – Capacitação para trabalhos em espaços confinados

33.3.5.1 É vedada a designação para trabalhos em espaços confinados sem a prévia capacitação do trabalhador.

33.3.5.2 O empregador deve desenvolver e implantar programas de capacitação sempre que ocorrer qualquer das

seguintes situações:

a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;

b) algum evento que indique a necessidade de novo treinamento; e

c) quando houver uma razão para acreditar que existam desvios na utilização ou nos procedimentos de entrada nos

espaços confinados ou que os conhecimentos não sejam adequados.

33.3.5.3 Todos os trabalhadores autorizados, Vigias e Supervisores de Entrada devem receber capacitação periódica

a cada 12 meses, com carga horária mínima de 8 horas. (Alterado pela Portaria MTE n.º 1.409, de 29 de agosto de

2012).

33.3.5.4 A capacitação inicial dos trabalhadores autorizados e Vigias deve ter carga horária mínima de dezesseis

horas, ser realizada dentro do horário de trabalho, com conteúdo programático de: (Alterado pela Portaria MTE n.º

1.409, de 29 de agosto de 2012).

a) definições;

b) reconhecimento, avaliação e controle de riscos;

c) funcionamento de equipamentos utilizados;

d) procedimentos e utilização da Permissão de Entrada e Trabalho; e

e) noções de resgate e primeiros socorros.

33.3.5.5 A capacitação dos Supervisores de Entrada deve ser realizada dentro do horário de trabalho, com conteúdo

programático estabelecido no subitem 33.3.5.4, acrescido de:

a) identificação dos espaços confinados;

b) critérios de indicação e uso de equipamentos para controle de riscos;

c) conhecimentos sobre práticas seguras em espaços confinados;

d) legislação de segurança e saúde no trabalho;

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e) programa de proteção respiratória;

f) área classificada; e

g) operações de salvamento. 33.3.5.6 Todos os Supervisores de Entrada devem receber capacitação específica, com carga horária mínima de

quarenta horas para a capacitação inicial. (Alterado pela Portaria MTE n.º 1.409, de 29 de agosto de 2012).

33.3.5.7 Os instrutores designados pelo responsável técnico, devem possuir comprovada proficiência no assunto.

33.3.5.8 Ao término do treinamento deve-se emitir um certificado contendo o nome do trabalhador, conteúdo

programático, carga horária, a especificação do tipo de trabalho e espaço confinado, data e local de realização do

treinamento, com as assinaturas dos instrutores e do responsável técnico.

33.3.5.8.1 Uma cópia do certificado deve ser entregue ao trabalhador e a outra cópia deve ser arquivada na

empresa.

33.4 Emergência e Salvamento

33.4.1 O empregador deve elaborar e implementar procedimentos de emergência e resgate adequados aos espaços

confinados incluindo, no mínimo:

a) descrição dos possíveis cenários de acidentes, obtidos a partir da Análise de Riscos;

b) descrição das medidas de salvamento e primeiros socorros a serem executadas em caso de emergência;

c) seleção e técnicas de utilização dos equipamentos de comunicação, iluminação de emergência, busca, resgate,

primeiros socorros e transporte de vítimas;

d) acionamento de equipe responsável, pública ou privada, pela execução das medidas de resgate e primeiros

socorros para cada serviço a ser realizado; e

e) exercício simulado anual de salvamento nos possíveis cenários de acidentes em espaços confinados.

33.4.2 O pessoal responsável pela execução das medidas de salvamento deve possuir aptidão física e mental

compatível com a atividade a desempenhar.

33.4.3 A capacitação da equipe de salvamento deve contemplar todos os possíveis cenários de acidentes

identificados na análise de risco.

33.5 Disposições Gerais

33.5.1 O empregador deve garantir que os trabalhadores possam interromper suas atividades e abandonar o local de

trabalho, sempre que suspeitarem da existência de risco grave e iminente para sua segurança e saúde ou a de

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terceiros.

33.5.2 São solidariamente responsáveis pelo cumprimento desta NR os contratantes e contratados.

33.5.3 É vedada a entrada e a realização de qualquer trabalho em espaços confinados sem a emissão da Permissão

de Entrada e Trabalho.

ANEXO III – Glossário

Abertura de linha: abertura intencional de um duto, tubo, linha, tubulação que está sendo utilizada ou foi utilizada

para transportar materiais tóxicos, inflamáveis, corrosivos, gás, ou qualquer fluido em pressões ou temperaturas

capazes de causar danos materiais ou pessoais visando a eliminar energias perigosas para o trabalho seguro em

espaços confinados.

Alívio: o mesmo que abertura de linha.

Análise Preliminar de Risco (APR): avaliação inicial dos riscos potenciais, suas causas, conseqüências e medidas

de controle.

Área Classificada: área potencialmente explosiva ou com risco de explosão.

Atmosfera IPVS - Atmosfera Imediatamente Perigosa à Vida ou à Saúde: qualquer atmosfera que apresente

risco imediato à vida ou produza imediato efeito debilitante à saúde.

Avaliações iniciais da atmosfera: conjunto de medições preliminares realizadas na atmosfera do espaço confinado.

Base técnica: conjunto de normas, artigos, livros, procedimentos de segurança de trabalho, e demais documentos

técnicos utilizados para implementar o Sistema de Permissão de Entrada e Trabalho em espaços confinados.

Bloqueio: dispositivo que impede a liberação de energias perigosas tais como: pressão, vapor, fluidos, combustíveis,

água e outros visando à contenção de energias perigosas para trabalho seguro em espaços confinados.

Chama aberta: mistura de gases incandescentes emitindo energia, que é também denominada chama ou fogo.

Condição IPVS: Qualquer condição que coloque um risco imediato de morte ou que possa resultar em efeitos à

saúde irreversíveis ou imediatamente severos ou que possa resultar em dano ocular, irritação ou outras condições

que possam impedir a saída de um espaço confinado.

Contaminantes: gases, vapores, névoas, fumos e poeiras presentes na atmosfera do espaço confinado.

Deficiência de Oxigênio: atmosfera contendo menos de 20,9 % de oxigênio em volume na pressão atmosférica

normal, a não ser que a redução do percentual seja devidamente monitorada e controlada.

Engolfamento: é o envolvimento e a captura de uma pessoa por líquidos ou sólidos finamente divididos.

Enriquecimento de Oxigênio: atmosfera contendo mais de 23% de oxigênio em volume.

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Etiquetagem: colocação de rótulo num dispositivo isolador de energia para indicar que o dispositivo e o

equipamento a ser controlado não podem ser utilizados até a sua remoção.

Faísca: partícula candente gerada no processo de esmerilhamento, polimento, corte ou solda.

Gestão de segurança e saúde nos trabalhos em espaços confinados: conjunto de medidas técnicas de prevenção,

administrativas, pessoais e coletivas necessárias para garantir o trabalho seguro em espaços confinados.

Inertização: deslocamento da atmosfera existente em um espaço confinado por um gás inerte, resultando numa

atmosfera não combustível e com deficiência de oxigênio. Intrinsecamente Seguro: situação em que o equipamento não pode liberar energia elétrica ou térmica suficientes

para, em condições normais ou anormais, causar a ignição de uma dada atmosfera explosiva, conforme expresso no

certificado de conformidade do equipamento.

Lacre: braçadeira ou outro dispositivo que precise ser rompido para abrir um equipamento.

Leitura direta: dispositivo ou equipamento que permite realizar leituras de contaminantes em tempo real.

Medidas especiais de controle: medidas adicionais de controle necessárias para permitir a entrada e o trabalho em

espaços confinados em situações peculiares, tais como trabalhos a quente, atmosferas IPVS ou outras.

Ordem de Bloqueio: ordem de suspensão de operação normal do espaço confinado.

Ordem de Liberação: ordem de reativação de operação normal do espaço confinado.

Oxigênio puro: atmosfera contendo somente oxigênio (100 %).

Permissão de Entrada e Trabalho (PET): documento escrito contendo o conjunto de medidas de controle visando

à entrada e desenvolvimento de trabalho seguro, além de medidas de emergência e resgate em espaços confinados.

Proficiência: competência, aptidão, capacitação e habilidade aliadas à experiência.

Programa de Proteção Respiratória: conjunto de medidas práticas e administrativas necessárias para proteger a

saúde do trabalhador pela seleção adequada e uso correto dos respiradores.

Purga: método de limpeza que torna a atmosfera interior do espaço confinado isenta de gases, vapores e outras

impurezas indesejáveis através de ventilação ou lavagem com água ou vapor.

Quase-acidente: qualquer evento não programado que possa indicar a possibilidade de ocorrência de acidente.

Responsável Técnico: profissional habilitado para identificar os espaços confinados existentes na empresa e

elaborar as medidas técnicas de prevenção, administrativas, pessoais e de emergência e resgate.

Risco Grave e Iminente: Qualquer condição que possa causar acidente de trabalho ou doença profissional com

lesão grave à integridade física do trabalhador.

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Riscos psicossociais: influência na saúde mental dos trabalhadores, provocada pelas tensões da vida diária, pressão

do trabalho e outros fatores adversos.

Salvamento: procedimento operacional padronizado, realizado por equipe com conhecimento técnico especializado,

para resgatar e prestar os primeiros socorros a trabalhadores em caso de emergência.

Sistema de Permissão de Entrada em Espaços Confinados: procedimento escrito para preparar uma Permissão de

Entrada e Trabalho (PET).

Supervisor de Entrada: pessoa capacitada para operar a permissão de entrada com responsabilidade para

preencher e assinar a Permissão de Entrada e Trabalho (PET) para o desenvolvimento de entrada e trabalho seguro

no interior de espaços confinados.

Trabalhador autorizado: trabalhador capacitado para entrar no espaço confinado, ciente dos seus direitos e

deveres e com conhecimento dos riscos e das medidas de controle existentes.

Trava: dispositivo (como chave ou cadeado) utilizado para garantir isolamento de dispositivos que possam liberar

energia elétrica ou mecânica de forma acidental.

Vigia: trabalhador designado para permanecer fora do espaço confinado e que é responsável pelo acompanhamento,

comunicação e ordem de abandono para os trabalhadores.

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REFERÊNCIA

NR-33 SEGURANÇA E SAÚDE NOS TRABALHOS EM ESPAÇOS CONFINADOS

NBR – 14787

NIOSH OSHA 29 CFR 1910 146

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REDAÇÃO E EDITORAÇÃO

COORDENAÇÃO: Reginaldo Pereira Amorim

RESPONSÁVEL TÉCNICO: Carlos Alberto Maciel e Silva (Engenheiro Eletricistas e Segurança do Trabalho)

CRIAÇÃO GRÁFICA: Pablo Brescia

ELABORAÇÃO E REVISÃO TÉCNICA: Giselle Dias (Técnico em Segurança do Trabalho)

Júlio César Torres (Técnico em Segurança do Trabalho)

COLABORAÇÃO: Pâmella Paloma de Oliveira Silva (Técnico em Segurança do Trabalho)

Júnio César Barbosa Louback (Bombeiro Militar)

Gabriela Hoehne Goulart (Técnico em Segurança do Trabalho)

André Fernandes Rocha (Bombeiro Militar)

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