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NR 18 - CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO Publicação D.O.U. Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 06/07/78 Alterações/Atualizações D.O.U. Portaria DSST n.º 02, de 20 de maio de 1992 21/05/92 Portaria SSST n.º 04, de 04 de julho de 1995 07/07/95 Portaria SSST n.º 07, de 03 de março de 1997 04/03/97 Portaria SSST n.º 12, de 06 de maio de 1997 07/05/97 Portaria SSST n.º 20, de 17 de abril de 1998 20/04/98 (Retf. 07/05/98 ) Portaria SSST n.º 63, de 28 de dezembro de 1998 30/12/98 Portaria SIT n.º 30, de 13 de dezembro de 2000 18/12/00 Portaria SIT n.º 30, de 20 de dezembro de 2001 27/12/01 Portaria SIT n.º 13, de 09 de julho de 2002 10/07/02 Portaria SIT n.º 114, de 17 de janeiro de 2005 07/01/05 Portaria SIT n.º 157, de 10 de abril de 2006 12/04/06 Portaria SIT n.º 15, de 03 de julho de 2007 04/07/07 Portaria SIT n.º 40, de 07 de março de 2008 10/03/08 SUMÁRIO 18.1 Objetivo e Campo de Aplicação 18.2 Comunicação Prévia 18.3 Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção - PCMAT 18.4 Áreas de Vivência 18.5 Demolição 18.6 Escavações, Fundações e Desmonte de Rochas 18.7 Carpintaria 18.8 Armações de Aço 18.9 Estruturas de Concreto 18.10 Estruturas Metálicas 18.11 Operações de Soldagem e Corte a Quente 18.12 Escadas, Rampas e Passarelas 18.13 Medidas de Proteção contra Quedas de Altura 18.14 Movimentação e Transporte de Materiais e Pessoas 18.15 Andaimes e Plataformas de Trabalho 18.16 Cabos de Aço e Cabos de Fibra Sintética 18.17 Alvenaria, Revestimentos e Acabamentos 18.18 Telhados e Coberturas 18.19 Serviços em Flutuantes 18.20 Locais Confinados 18.21 Instalações Elétricas 18.22 Máquinas, Equipamentos e Ferramentas Diversas 18.23 Equipamentos de Proteção Individual 18.24 Armazenagem e Estocagem de Materiais 18.25 Transporte de Trabalhadores em Veículos Automotores 18.26 Proteção Contra Incêndio 18.27 Sinalização de Segurança 18.28 Treinamento 18.29 Ordem e Limpeza 18.30 Tapumes e Galerias 18.31 Acidente Fatal 18.32 Dados Estatísticos 18.33 Comissão Interna de Prevenção de Acidentes CIPA nas empresas da Indústria da Construção 18.34 Comitês Permanentes Sobre Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção 18.35 Recomendações Técnicas de Procedimentos RTP 18.36 Disposições Gerais 18.37 Disposições Finais 18.38 Disposições Transitórias 18.39 Glossário

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  • 1. NR 18 - CONDIES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDSTRIA DA CONSTRUO Publicao D.O.U. Portaria GM n. 3.214, de 08 de junho de 197806/07/78Alteraes/Atualizaes D.O.U. Portaria DSST n. 02, de 20 de maio de 199221/05/92 Portaria SSST n. 04, de 04 de julho de 1995 07/07/95 Portaria SSST n. 07, de 03 de maro de 1997 04/03/97 Portaria SSST n. 12, de 06 de maio de 199707/05/97 Portaria SSST n. 20, de 17 de abril de 199820/04/98 (Retf. 07/05/98) Portaria SSST n. 63, de 28 de dezembro de 199830/12/98 Portaria SIT n. 30, de 13 de dezembro de 2000 18/12/00 Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001 27/12/01 Portaria SIT n. 13, de 09 de julho de 200210/07/02 Portaria SIT n. 114, de 17 de janeiro de 2005 07/01/05 Portaria SIT n. 157, de 10 de abril de 2006 12/04/06 Portaria SIT n. 15, de 03 de julho de 200704/07/07 Portaria SIT n. 40, de 07 de maro de 200810/03/08SUMRIO18.1Objetivo e Campo de Aplicao 18.2Comunicao Prvia 18.3Programa de Condies e Meio Ambiente de Trabalho na Indstria da Construo - PCMAT 18.4reas de Vivncia 18.5Demolio 18.6Escavaes, Fundaes e Desmonte de Rochas 18.7Carpintaria 18.8Armaes de Ao 18.9Estruturas de Concreto 18.10 Estruturas Metlicas 18.11 Operaes de Soldagem e Corte a Quente 18.12 Escadas, Rampas e Passarelas 18.13 Medidas de Proteo contra Quedas de Altura 18.14 Movimentao e Transporte de Materiais e Pessoas 18.15 Andaimes e Plataformas de Trabalho 18.16 Cabos de Ao e Cabos de Fibra Sinttica 18.17 Alvenaria, Revestimentos e Acabamentos 18.18 Telhados e Coberturas 18.19 Servios em Flutuantes 18.20 Locais Confinados 18.21 Instalaes Eltricas 18.22 Mquinas, Equipamentos e Ferramentas Diversas 18.23 Equipamentos de Proteo Individual 18.24 Armazenagem e Estocagem de Materiais 18.25 Transporte de Trabalhadores em Veculos Automotores 18.26 Proteo Contra Incndio 18.27 Sinalizao de Segurana 18.28 Treinamento 18.29 Ordem e Limpeza 18.30 Tapumes e Galerias 18.31 Acidente Fatal 18.32 Dados Estatsticos 18.33 Comisso Interna de Preveno de Acidentes CIPA nas empresas da Indstria da Construo 18.34 Comits Permanentes Sobre Condies e Meio Ambiente do Trabalho na Indstria da Construo 18.35 Recomendaes Tcnicas de Procedimentos RTP 18.36 Disposies Gerais 18.37 Disposies Finais 18.38 Disposies Transitrias 18.39 Glossrio

2. 18.1 Objetivo e Campo de Aplicao18.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece diretrizes de ordem administrativa, de planejamento e de organizao, que objetivam a implementao de medidas de controle e sistemas preventivos de segurana nos processos, nas condies e no meio ambiente de trabalho na Indstria da Construo.18.1.2 Consideram-se atividades da Indstria da Construo as constantes do Quadro I, Cdigo da Atividade Especfica, da NR 4 - Servios Especializados em Engenharia de Segurana e em Medicina do Trabalho e as atividades e servios de demolio, reparo, pintura, limpeza e manuteno de edifcios em geral, de qualquer nmero de pavimentos ou tipo de construo, inclusive manuteno de obras de urbanizao e paisagismo. (Alterado pela Portaria SSST n. 63, de 28 de dezembro de 1998)18.1.3 vedado o ingresso ou a permanncia de trabalhadores no canteiro de obras, sem que estejam assegurados pelas medidas previstas nesta NR e compatveis com a fase da obra.18.1.4 A observncia do estabelecido nesta NR no desobriga os empregadores do cumprimento das disposies relativas s condies e meio ambiente de trabalho, determinadas na legislao federal, estadual e/ou municipal, e em outras estabelecidas em negociaes coletivas de trabalho.18.2 Comunicao Prvia18.2.1 obrigatria a comunicao Delegacia Regional do Trabalho, antes do incio das atividades, das seguintes informaes: a) endereo correto da obra; b) endereo correto e qualificao (CEI,CGC ou CPF) do contratante, empregador ou condomnio; c) tipo de obra; d) datas previstas do incio e concluso da obra; e) nmero mximo previsto de trabalhadores na obra.18.3 Programa de Condies e Meio Ambiente de Trabalho na Indstria da Construo - PCMAT18.3.1 So obrigatrios a elaborao e o cumprimento do PCMAT nos estabelecimentos com 20 (vinte) trabalhadores ou mais, contemplando os aspectos desta NR e outros dispositivos complementares de segurana.18.3.1.1 O PCMAT deve contemplar as exigncias contidas na NR 9 - Programa de Preveno e Riscos Ambientais.18.3.1.2 O PCMAT deve ser mantido no estabelecimento disposio do rgo regional do Ministrio do Trabalho - MTb.18.3.2 O PCMAT deve ser elaborado e executado por profissional legalmente habilitado na rea de segurana do trabalho.18.3.3 A implementao do PCMAT nos estabelecimentos de responsabilidade do empregador ou condomnio.18.3.4 Documentos que integram o PCMAT: a) memorial sobre condies e meio ambiente de trabalho nas atividades e operaes, levando-se em consideraoriscos de acidentes e de doenas do trabalho e suas respectivas medidas preventivas; b) projeto de execuo das protees coletivas em conformidade com as etapas de execuo da obra; c) especificao tcnica das protees coletivas e individuais a serem utilizadas; d) cronograma de implantao das medidas preventivas definidas no PCMAT; e) layout inicial do canteiro de obras, contemplando, inclusive, previso de dimensionamento das reas de vivncia; f) programa educativo contemplando a temtica de preveno de acidentes e doenas do trabalho, com sua cargahorria.18.4 reas de Vivncia18.4.1 Os canteiros de obras devem dispor de: 3. a) instalaes sanitrias; b) vestirio; c) alojamento; d) local de refeies; e) cozinha, quando houver preparo de refeies; f) lavanderia; g) rea de lazer; h) ambulatrio, quando se tratar de frentes de trabalho com 50 (cinqenta) ou mais trabalhadores.18.4.1.1 O cumprimento do disposto nas alneas "c", "f" e "g" obrigatrio nos casos onde houver trabalhadores alojados.18.4.1.2 As reas de vivncia devem ser mantidas em perfeito estado de conservao, higiene e limpeza.18.4.1.3 Instalaes mveis, inclusive contineres, sero aceitas em reas de vivncia de canteiro de obras e frentes de trabalho, desde que, cada mdulo: (Alterado pela Portaria SIT n. 30, de 13 de dezembro de 2000) a) possua rea de ventilao natural, efetiva, de no mnimo 15% (quinze por cento) da rea do piso, composta por,no mnimo, duas aberturas adequadamente dispostas para permitir eficaz ventilao interna; b) garanta condies de conforto trmico; c) possua p direito mnimo de 2,40m (dois metros e quarenta centmetros); d) garanta os demais requisitos mnimos de conforto e higiene estabelecidos nesta NR; e) possua proteo contra riscos de choque eltrico por contatos indiretos, alm do aterramento eltrico.18.4.1.3.1 Nas instalaes mveis, inclusive contineres, destinadas a alojamentos com camas duplas, tipo beliche, a altura livre entre uma cama e outra , no mnimo, de 0,90m (noventa centmetros). (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 13 de dezembro de 2000)18.4.1.3.2 Tratando-se de adaptao de contineres, originalmente utilizados no transporte ou acondicionamento de cargas, dever ser mantido no canteiro de obras, disposio da fiscalizao do trabalho e do sindicato profissional, laudo tcnico elaborado por profissional legalmente habilitado, relativo a ausncia de riscos qumicos, biolgicos e fsicos (especificamente para radiaes) com a identificao da empresa responsvel pela adaptao. (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 13 de dezembro de 2000)18.4.2 Instalaes Sanitrias18.4.2.1 Entende-se como instalao sanitria o local destinado ao asseio corporal e/ou ao atendimento das necessidades fisiolgicas de excreo.18.4.2.2 proibida a utilizao das instalaes sanitrias para outros fins que no aqueles previstos no subitem 18.4.2.1.18.4.2.3 As instalaes sanitrias devem: a) ser mantidas em perfeito estado de conservao e higiene; b) ter portas de acesso que impeam o devassamento e ser construdas de modo a manter o resguardo conveniente; c) ter paredes de material resistente e lavvel, podendo ser de madeira; d) ter pisos impermeveis, lavveis e de acabamento antiderrapante; e) no se ligar diretamente com os locais destinados s refeies; f) ser independente para homens e mulheres, quando necessrio; g) ter ventilao e iluminao adequadas; h) ter instalaes eltricas adequadamente protegidas; i) ter p-direito mnimo de 2,50m (dois metros e cinqenta centmetros), ou respeitando-se o que determina oCdigo de Obras do Municpio da obra; 4. j) estar situadas em locais de fcil e seguro acesso, no sendo permitido um deslocamento superior a 150 (cento ecinqenta) metros do posto de trabalho aos gabinetes sanitrios, mictrios e lavatrios.18.4.2.4 A instalao sanitria deve ser constituda de lavatrio, vaso sanitrio e mictrio, na proporo de 1 (um) conjunto para cada grupo de 20 (vinte) trabalhadores ou frao, bem como de chuveiro, na proporo de 1 (uma) unidade para cada grupo de 10 (dez) trabalhadores ou frao.18.4.2.5 Lavatrios18.4.2.5.1 Os lavatrios devem: a) ser individual ou coletivo, tipo calha; b) possuir torneira de metal ou de plstico; c) ficar a uma altura de 0,90m (noventa centmetros); d) ser ligados diretamente rede de esgoto, quando houver; e) ter revestimento interno de material liso, impermevel e lavvel; f) ter espaamento mnimo entre as torneiras de 0,60m (sessenta centmetros), quando coletivos; g) dispor de recipiente para coleta de papis usados.18.4.2.6 Vasos sanitrios18.4.2.6.1. O local destinado ao vaso sanitrio (gabinete sanitrio) deve: a) ter rea mnima de 1,00m2 (um metro quadrado); b) ser provido de porta com trinco interno e borda inferior de, no mximo, 0,15m (quinze centmetros) de altura; c) ter divisrias com altura mnima de 1,80m (um metro e oitenta centmetros); d) ter recipiente com tampa, para depsito de papis usados, sendo obrigatrio o fornecimento de papel higinico.18.4.2.6.2 Os vasos sanitrios devem: a) ser do tipo bacia turca ou sifonado; b) ter caixa de descarga ou vlvula automtica; c) ser ligado rede geral de esgotos ou fossa sptica, com interposio de sifes hidrulicos.18.4.2.7 Mictrios18.4.2.7.1 Os mictrios devem: a) ser individual ou coletivo, tipo calha; b) ter revestimento interno de material liso, impermevel e lavvel; c) ser providos de descarga provocada ou automtica; d) ficar a uma altura mxima de 0,50m (cinqenta centmetros) do piso; e) ser ligado diretamente rede de esgoto ou fossa sptica, com interposio de sifes hidrulicos.18.4.2.7.2 No mictrio tipo calha, cada segmento de 0,60m (sessenta centmetros) deve corresponder a um mictrio tipo cuba.18.4.2.8 Chuveiros18.4.2.8.1 A rea mnima necessria para utilizao de cada chuveiro de 0,80m2 (oitenta centmetros quadrados), com altura de 2,10m (dois metros e dez centmetros) do piso.18.4.2.8.2 Os pisos dos locais onde forem instalados os chuveiros devem ter caimento que assegure o escoamento da gua para a rede de esgoto, quando houver, e ser de material antiderrapante ou provido de estrados de madeira.18.4.2.8.3 Os chuveiros devem ser de metal ou plstico, individuais ou coletivos, dispondo de gua quente. 5. 18.4.2.8.4 Deve haver um suporte para sabonete e cabide para toalha, correspondente a cada chuveiro.18.4.2.8.5 Os chuveiros eltricos devem ser aterrados adequadamente.18.4.2.9 Vestirio18.4.2.9.1 Todo canteiro de obra deve possuir vestirio para troca de roupa dos trabalhadores que no residem no local.18.4.2.9.2 A localizao do vestirio deve ser prxima aos alojamentos e/ou entrada da obra, sem ligao direta com o local destinado s refeies.18.4.2.9.3 Os vestirios devem: a) ter paredes de alvenaria, madeira ou material equivalente; b) ter pisos de concreto, cimentado, madeira ou material equivalente; c) ter cobertura que proteja contra as intempries; d) ter rea de ventilao correspondente a 1/10 (um dcimo) de rea do piso; e) ter iluminao natural e/ou artificial; f) ter armrios individuais dotados de fechadura ou dispositivo com cadeado; g) ter p-direito mnimo de 2,50m (dois metros e cinqenta centmetros), ou respeitando-se o que determina oCdigo de Obras do Municpio, da obra; h) ser mantidos em perfeito estado de conservao, higiene e limpeza; i) ter bancos em nmero suficiente para atender aos usurios, com largura mnima de 0,30m (trinta centmetros).18.4.2.10 Alojamento18.4.2.10.1 Os alojamentos dos canteiros de obra devem: a) ter paredes de alvenaria, madeira ou material equivalente; b) ter piso de concreto, cimentado, madeira ou material equivalente; c) ter cobertura que proteja das intempries; d) ter rea de ventilao de no mnimo 1/10 (um dcimo) da rea do piso; e) ter iluminao natural e/ou artificial; f) ter rea mnima de 3,00m2 (trs metros) quadrados por mdulo cama/armrio, incluindo a rea de circulao; g) ter p-direito de 2,50m (dois metros e cinqenta centmetros) para cama simples e de 3,00m (trs metros) paracamas duplas; h) no estar situados em subsolos ou pores das edificaes; i) ter instalaes eltricas adequadamente protegidas.18.4.2.10.2 proibido o uso de 3 (trs) ou mais camas na mesma vertical.18.4.2.10.3 A altura livre permitida entre uma cama e outra e entre a ltima e o teto de, no mnimo, 1,20m (um metro e vinte centmetros).18.4.2.10.4 A cama superior do beliche deve ter proteo lateral e escada.18.4.2.10.5 As dimenses mnimas das camas devem ser de 0,80m (oitenta centmetros) por 1,90m (um metro e noventa centmetros) e distncia entre o ripamento do estrado de 0,05m (cinco centmetros), dispondo ainda de colcho com densidade 26 (vinte e seis) e espessura mnima de 0,10m (dez centmetros).18.4.2.10.6 As camas devem dispor de lenol, fronha e travesseiro em condies adequadas de higiene, bem como cobertor, quando as condies climticas assim o exigirem.18.4.2.10.7 Os alojamentos devem ter armrios duplos individuais com as seguintes dimenses mnimas: 6. a) 1,20m (um metro e vinte centmetros) de altura por 0,30m (trinta centmetros) de largura e 0,40m (quarentacentmetros) de profundidade, com separao ou prateleira, de modo que um compartimento, com a altura de0,80m (oitenta centmetros), se destine a abrigar a roupa de uso comum e o outro compartimento, com a altura de0,40m (quarenta centmetros), a guardar a roupa de trabalho; ou b) 0,80m (oitenta centmetros) de altura por 0,50m (cinqenta centmetros) de largura e 0,40m (quarentacentmetros) de profundidade com diviso no sentido vertical, de forma que os compartimentos, com largura de0,25m (vinte e cinco centmetros), estabeleam rigorosamente o isolamento das roupas de uso comum e detrabalho.18.4.2.10.8 proibido cozinhar e aquecer qualquer tipo de refeio dentro do alojamento.18.4.2.10.9 O alojamento deve ser mantido em permanente estado de conservao, higiene e limpeza.18.4.2.10.10 obrigatrio no alojamento o fornecimento de gua potvel, filtrada e fresca, para os trabalhadores por meio de bebedouros de jato inclinado ou equipamento similiar que garanta as mesmas condies, na proporo de 1 (um) para cada grupo de 25 (vinte e cinco) trabalhadores ou frao.18.4.2.10.11 vedada a permanncia de pessoas com molstia infecto-contagiosa nos alojamentos.18.4.2.11 Local para refeies18.4.2.11.1 Nos canteiros de obra obrigatria a existncia de local adequado para refeies.18.4.2.11.2 O local para refeies deve: a) ter paredes que permitam o isolamento durante as refeies; b) ter piso de concreto, cimentado ou de outro material lavvel; c) ter cobertura que proteja das intempries; d) ter capacidade para garantir o atendimento de todos os trabalhadores no horrio das refeies; e) ter ventilao e iluminao natural e/ou artificial; f) ter lavatrio instalado em suas proximidades ou no seu interior; g) ter mesas com tampos lisos e lavveis; h) ter assentos em nmero suficiente para atender aos usurios; i) ter depsito, com tampa, para detritos; j) no estar situado em subsolos ou pores das edificaes; k) no ter comunicao direta com as instalaes sanitrias; l) ter p-direito mnimo de 2,80m (dois metros e oitenta centmetros), ou respeitando-se o que determina o Cdigode Obras do Municpio, da obra.18.4.2.11.3 Independentemente do nmero de trabalhadores e da existncia ou no de cozinha, em todo canteiro de obra deve haver local exclusivo para o aquecimento de refeies, dotado de equipamento adequado e seguro para o aquecimento.18.4.2.11.3.1 proibido preparar, aquecer e tomar refeies fora dos locais estabelecidos neste subitem.18.4.2.11.4 obrigatrio o fornecimento de gua potvel, filtrada e fresca, para os trabalhadores, por meio de bebedouro de jato inclinado ou outro dispositivo equivalente, sendo proibido o uso de copos coletivos.18.4.2.12 Cozinha18.4.2.12.1 Quando houver cozinha no canteiro de obra, ela deve: a) ter ventilao natural e/ou artificial que permita boa exausto; b) ter p-direito mnimo de 2,80m (dois metros e oitenta centmetros), ou respeitando-se o Cdigo de Obras doMunicpio da obra; c) ter paredes de alvenaria, concreto, madeira ou material equivalente; 7. d) ter piso de concreto, cimentado ou de outro material de fcil limpeza; e) ter cobertura de material resistente ao fogo; f) ter iluminao natural e/ou artificial; g) ter pia para lavar os alimentos e utenslios; h) possuir instalaes sanitrias que no se comuniquem com a cozinha, de uso exclusivo dos encarregados demanipular gneros alimentcios, refeies e utenslios, no devendo ser ligadas caixa de gordura; i) dispor de recipiente, com tampa, para coleta de lixo; j) possuir equipamento de refrigerao para preservao dos alimentos; k) ficar adjacente ao local para refeies; l) ter instalaes eltricas adequadamente protegidas; m) quando utilizado GLP, os botijes devem ser instalados fora do ambiente de utilizao, em rea permanentementeventilada e coberta.18.4.2.12.2 obrigatrio o uso de aventais e gorros para os que trabalham na cozinha.18.4.2.13 Lavanderia18.4.2.13.1 As reas de vivncia devem possuir local prprio, coberto, ventilado e iluminado para que o trabalhador alojado possa lavar, secar e passar suas roupas de uso pessoal.18.4.2.13.2 Este local deve ser dotado de tanques individuais ou coletivos em nmero adequado.18.4.2.13.3 A empresa poder contratar servios de terceiros para atender ao disposto no item 18.4.2.13.1, sem nus para o trabalhador.18.4.2.14 rea de lazer18.4.2.14.1 Nas reas de vivncia devem ser previstos locais para recreao dos trabalhadores alojados, podendo ser utilizado o local de refeies para este fim.18.5 Demolio18.5.1 Antes de se iniciar a demolio, as linhas de fornecimento de energia eltrica, gua, inflamveis lquidos e gasosos liquefeitos, substncias txicas, canalizaes de esgoto e de escoamento de gua devem ser desligadas, retiradas, protegidas ou isoladas, respeitando-se as normas e determinaes em vigor.18.5.2 As construes vizinhas obra de demolio devem ser examinadas, prvia e periodicamente, no sentido de ser preservada sua estabilidade e a integridade fsica de terceiros.18.5.3 Toda demolio deve ser programada e dirigida por profissional legalmente habilitado.18.5.4 Antes de se iniciar a demolio, devem ser removidos os vidros, ripados, estuques e outros elementos frgeis.18.5.5 Antes de se iniciar a demolio de um pavimento, devem ser fechadas todas as aberturas existentes no piso, salvo as que forem utilizadas para escoamento de materiais, ficando proibida a permanncia de pessoas nos pavimentos que possam ter sua estabilidade comprometida no processo de demolio.18.5.6 As escadas devem ser mantidas desimpedidas e livres para a circulao de emergncia e somente sero demolidas medida em que forem sendo retirados os materiais dos pavimentos superiores.18.5.7 Objetos pesados ou volumosos devem ser removidos mediante o emprego de dispositivos mecnicos, ficando proibido o lanamento em queda livre de qualquer material.18.5.8 A remoo dos entulhos, por gravidade, deve ser feita em calhas fechadas de material resistente, com inclinao mxima de 45 (quarenta e cinco graus), fixadas edificao em todos os pavimentos.18.5.9 No ponto de descarga da calha, deve existir dispositivo de fechamento. 8. 18.5.10 Durante a execuo de servios de demolio, devem ser instaladas, no mximo, a 2 (dois) pavimentos abaixo do que ser demolido, plataformas de reteno de entulhos, com dimenso mnima de 2,50m (dois metros e cinqenta centmetros) e inclinao de 45 (quarenta e cinco graus), em todo o permetro da obra.18.5.11 Os elementos da construo em demolio no devem ser abandonados em posio que torne possvel o seu desabamento.18.5.12 Os materiais das edificaes, durante a demolio e remoo, devem ser previamente umedecidos.18.5.13 As paredes somente podem ser demolidas antes da estrutura, quando esta for metlica ou de concreto armado.18.6 Escavaes, Fundaes e Desmonte de Rochas18.6.1 A rea de trabalho deve ser previamente limpa, devendo ser retirados ou escorados solidamente rvores, rochas, equipamentos, materiais e objetos de qualquer natureza, quando houver risco de comprometimento de sua estabilidade durante a execuo de servios.18.6.2 Muros, edificaes vizinhas e todas as estruturas que possam ser afetadas pela escavao devem ser escorados.18.6.3 Os servios de escavao, fundao e desmonte de rochas devem ter responsvel tcnico legalmente habilitado.18.6.4 Quando existir cabo subterrneo de energia eltrica nas proximidades das escavaes, as mesmas s podero ser iniciadas quando o cabo estiver desligado.18.6.4.1 Na impossibilidade de desligar o cabo, devem ser tomadas medidas especiais junto concessionria.18.6.5 Os taludes instveis das escavaes com profundidade superior a 1,25m (um metro e vinte e cinco centmetros) devem ter sua estabilidade garantida por meio de estruturas dimensionadas para este fim.18.6.6 Para elaborao do projeto e execuo das escavaes a cu aberto, sero observadas as condies exigidas na NBR 9061/85 - Segurana de Escavao a Cu Aberto da ABNT.18.6.7 As escavaes com mais de 1,25m (um metro e vinte e cinco centmetros) de profundidade devem dispor de escadas ou rampas, colocadas prximas aos postos de trabalho, a fim de permitir, em caso de emergncia, a sada rpida dos trabalhadores, independentemente do previsto no subitem 18.6.5.18.6.8 Os materiais retirados da escavao devem ser depositados a uma distncia superior metade da profundidade, medida a partir da borda do talude.18.6.9 Os taludes com altura superior a 1,75m (um metro e setenta e cinco centmetros) devem ter estabilidade garantida.18.6.10 Quando houver possibilidade de infiltrao ou vazamento de gs, o local deve ser devidamente ventilado e monitorado.18.6.10.1 O monitoramento deve ser efetivado enquanto o trabalho estiver sendo realizado para, em caso de vazamento, ser acionado o sistema de alarme sonoro e visual.18.6.11 As escavaes realizadas em vias pblicas ou canteiros de obras devem ter sinalizao de advertncia, inclusive noturna, e barreira de isolamento em todo o seu permetro.18.6.12 Os acessos de trabalhadores, veculos e equipamentos s reas de escavao devem ter sinalizao de advertncia permanente.18.6.13 proibido o acesso de pessoas no-autorizadas s reas de escavao e cravao de estacas.18.6.14 O operador de bate-estacas deve ser qualificado e ter sua equipe treinada.18.6.15 Os cabos de sustentao do pilo devem ter comprimento para que haja, em qualquer posio de trabalho, um mnimo de 6 (seis) voltas sobre o tambor. 9. 18.6.16 Na execuo de escavaes e fundaes sob ar comprimido, deve ser obedecido o disposto no Anexo no 6 da NR 15 - Atividades e Operaes Insalubres.18.6.17 Na operao de desmonte de rocha a fogo, fogacho ou mista, deve haver um blaster, responsvel pelo armazenamento, preparao das cargas, carregamento das minas, ordem de fogo, detonao e retirada das que no explodiram, destinao adequada das sobras de explosivos e pelos dispositivos eltricos necessrios s detonaes.18.6.18 A rea de fogo deve ser protegida contra projeo de partculas, quando expuser a risco trabalhadores e terceiros.18.6.19 Nas detonaes obrigatria a existncia de alarme sonoro.18.6.20 Na execuo de tubules a cu aberto, aplicam-se as disposies constantes no item 18.20 - Locais confinados.18.6.21 Na execuo de tubules a cu aberto, a exigncia de escoramento (encamisamento) fica a critrio do engenheiro especializado em fundaes ou solo, considerados os requisitos de segurana.18.6.22 O equipamento de descida e iamento de trabalhadores e materiais utilizado na execuo de tubules a cu aberto deve ser dotado de sistema de segurana com travamento.18.6.23 A escavao de tubules a cu aberto, alargamento ou abertura manual de base e execuo de taludes, deve ser precedida de sondagem ou de estudo geotcnico local.18.6.23.1 Em caso especfico de tubules a cu aberto e abertura de base, o estudo geotcnico ser obrigatrio para profundidade superior a 3,00m (trs metros).18.7 Carpintaria18.7.1 As operaes em mquinas e equipamentos necessrios realizao da atividade de carpintaria somente podem ser realizadas por trabalhador qualificado nos termos desta NR.18.7.2 A serra circular deve atender s disposies a seguir: a) ser dotada de mesa estvel, com fechamento de suas faces inferiores, anterior e posterior, construda em madeiraresistente e de primeira qualidade, material metlico ou similar de resistncia equivalente, sem irregularidades,com dimensionamento suficiente para a execuo das tarefas; b) ter a carcaa do motor aterrada eletricamente; c) o disco deve ser mantido afiado e travado, devendo ser substitudo quando apresentar trincas, dentes quebradosou empenamentos; d) as transmisses de fora mecnica devem estar protegidas obrigatoriamente por anteparos fixos e resistentes, nopodendo ser removidos, em hiptese alguma, durante a execuo dos trabalhos; e) ser provida de coifa protetora do disco e cutelo divisor, com identificao do fabricante e ainda coletor deserragem.18.7.3 Nas operaes de corte de madeira, devem ser utilizados dispositivo empurrador e guia de alinhamento.18.7.4 As lmpadas de iluminao da carpintaria devem estar protegidas contra impactos provenientes da projeo de partculas.18.7.5 A carpintaria deve ter piso resistente, nivelado e antiderrapante, com cobertura capaz de proteger os trabalhadores contra quedas de materiais e intempries.18.8 Armaes de Ao18.8.1 A dobragem e o corte de vergalhes de ao em obra devem ser feitos sobre bancadas ou plataformas apropriadas e estveis, apoiadas sobre superfcies resistentes, niveladas e no escorregadias, afastadas da rea de circulao de trabalhadores.18.8.2 As armaes de pilares, vigas e outras estruturas verticais devem ser apoiadas e escoradas para evitar 10. tombamento e desmoronamento.18.8.3 A rea de trabalho onde est situada a bancada de armao deve ter cobertura resistente para proteo dos trabalhadores contra a queda de materiais e intempries.18.8.3.1 As lmpadas de iluminao da rea de trabalho da armao de ao devem estar protegidas contra impactos provenientes da projeo de partculas ou de vergalhes.18.8.4 obrigatria a colocao de pranchas de madeira firmemente apoiadas sobre as armaes nas frmas, para a circulao de operrios.18.8.5. proibida a existncia de pontas verticais de vergalhes de ao desprotegidas.18.8.6 Durante a descarga de vergalhes de ao, a rea deve ser isolada.18.9 Estruturas de Concreto18.9.1 As frmas devem ser projetadas e construdas de modo que resistam s cargas mximas de servio.18.9.2 O uso de frmas deslizantes deve ser supervisionado por profissional legalmente habilitado.18.9.3 Os suportes e escoras de frmas devem ser inspecionados antes e durante a concretagem por trabalhador qualificado.18.9.4 Durante a desforma devem ser viabilizados meios que impeam a queda livre de sees de frmas e escoramentos, sendo obrigatrios a amarrao das peas e o isolamento e sinalizao ao nvel do terren.18.9.5 As armaes de pilares devem ser estaiadas ou escoradas antes do cimbramento.18.9.6 Durante as operaes de protenso de cabos de ao, proibida a permanncia de trabalhadores atrs dos macacos ou sobre estes, ou outros dispositivos de protenso, devendo a rea ser isolada e sinalizada.18.9.7 Os dispositivos e equipamentos usados em protenso devem ser inspecionados por profissional legalmente habilitado antes de serem iniciados os trabalhos e durante os mesmos.18.9.8 As conexes dos dutos transportadores de concreto devem possuir dispositivos de segurana para impedir a separao das partes, quando o sistema estiver sob presso.18.9.9 As peas e mquinas do sistema transportador de concreto devem ser inspecionadas por trabalhador qualificado, antes do incio dos trabalhos.18.9.10 No local onde se executa a concretagem, somente deve permanecer a equipe indispensvel para a execuo dessa tarefa.18.9.11 Os vibradores de imerso e de placas devem ter dupla isolao e os cabos de ligao ser protegidos contra choques mecnicos e cortes pela ferragem, devendo ser inspecionados antes e durante a utilizao.18.9.12 As caambas transportadoras de concreto devem ter dispositivos de segurana que impeam o seu descarregamento acidental.18.10 Estruturas Metlicas18.10.1 As peas devem estar previamente fixadas antes de serem soldadas, rebitadas ou parafusadas.18.10.2 Na edificao de estrutura metlica, abaixo dos servios de rebitagem, parafusagem ou soldagem, deve ser mantido piso provisrio, abrangendo toda a rea de trabalho situada no piso imediatamente inferior.18.10.3 O piso provisrio deve ser montado sem frestas, a fim de se evitar queda de materiais ou equipamentos.18.10.4 Quando necessria a complementao do piso provisrio, devem ser instaladas redes de proteo junto s colunas.18.10.5 Deve ficar disposio do trabalhador, em seu posto de trabalho, recipiente adequado para depositar pinos, 11. rebites, parafusos e ferramentas.18.10.6 As peas estruturais pr-fabricadas devem ter pesos e dimenses compatveis com os equipamentos de transportar e guindar.18.10.7 Os elementos componentes da estrutura metlica no devem possuir rebarbas.18.10.8 Quando for necessria a montagem, prximo s linhas eltricas energizadas, deve-se proceder ao desligamento da rede, afastamento dos locais energizados, proteo das linhas, alm do aterramento da estrutura e equipamentos que esto sendo utilizados.18.10.9 A colocao de pilares e vigas deve ser feita de maneira que, ainda suspensos pelo equipamento de guindar, se executem a prumagem, marcao e fixao das peas.18.11 Operaes de Soldagem e Corte a Quente18.11.1 As operaes de soldagem e corte a quente somente podem ser realizadas por trabalhadores qualificados.18.11.2 Quando forem executadas operaes de soldagem e corte a quente em chumbo, zinco ou materiais revestidos de cdmio, ser obrigatria a remoo por ventilao local exaustora dos fumos originados no processo de solda e corte, bem como na utilizao de eletrodos revestidos.18.11.3 O dispositivo usado para manusear eletrodos deve ter isolamento adequado corrente usada, a fim de se evitar a formao de arco eltrico ou choques no operador.18.11.4 Nas operaes de soldagem e corte a quente, obrigatria a utilizao de anteparo eficaz para a proteo dos trabalhadores circunvizinhos. O material utilizado nesta proteo deve ser do tipo incombustvel.18.11.5 Nas operaes de soldagem ou corte a quente de vasilhame, recipiente, tanque ou similar, que envolvam gerao de gases confinados ou semiconfinados, obrigatria a adoo de medidas preventivas adicionais para eliminar riscos de exploso e intoxicao do trabalhador, conforme mencionado no item 18.20 - Locais confinados.18.11.6 As mangueiras devem possuir mecanismos contra o retrocesso das chamas na sada do cilindro e chegada do maarico.18.11.7 proibida a presena de substncias inflamveis e/ou explosivas prximo s garrafas de O2 (oxignio).18.11.8 Os equipamentos de soldagem eltrica devem ser aterrados.18.11.9 Os fios condutores dos equipamentos, as pinas ou os alicates de soldagem devem ser mantidos longe de locais com leo, graxa ou umidade, e devem ser deixados em descanso sobre superfcies isolantes.18.12 Escadas, Rampas e Passarelas18.12.1 A madeira a ser usada para construo de escadas, rampas e passarelas deve ser de boa qualidade, sem apresentar ns e rachaduras que comprometam sua resistncia, estar seca, sendo proibido o uso de pintura que encubra imperfeies.18.12.2 As escadas de uso coletivo, rampas e passarelas para a circulao de pessoas e materiais devem ser de construo slida e dotadas de corrimo e rodap.18.12.3 A transposio de pisos com diferena de nvel superior a 0,40m (quarenta centmetros) deve ser feita por meio de escadas ou rampas.18.12.4 obrigatria a instalao de rampa ou escada provisria de uso coletivo para transposio de nveis como meio de circulao de trabalhadores.18.12.5 Escadas.18.12.5.1 As escadas provisrias de uso coletivo devem ser dimensionadas em funo do fluxo de trabalhadores, respeitando-se a largura mnima de 0,80 (oitenta centmetros), devendo ter pelo menos a cada 2,90m (dois metros e noventa centmetros) de altura um patamar intermedirio. 12. 18.12.5.1.1 Os patamares intermedirios devem ter largura e comprimento, no mnimo, iguais largura da escada.18.12.5.2 A escada de mo deve ter seu uso restrito para acessos provisrios e servios de pequeno porte.18.12.5.3 As escadas de mo podero ter at 7,00m (sete metros) de extenso e o espaamento entre os degraus deve ser uniforme, variando entre 0,25m (vinte e cinco centmetros) a 0,30m (trinta centmetros).18.12.5.4 proibido o uso de escada de mo com montante nico.18.12.5.5 proibido colocar escada de mo: a) nas proximidades de portas ou reas de circulao; b) onde houver risco de queda de objetos ou materiais; c) nas proximidades de aberturas e vos.18.12.5.6 A escada de mo deve: a) ultrapassar em 1,00m (um metro) o piso superior; b) ser fixada nos pisos inferior e superior ou ser dotada de dispositivo que impea o seu escorregamento; c) ser dotada de degraus antiderrapantes; d) ser apoiada em piso resistente.18.12.5.7 proibido o uso de escada de mo junto a redes e equipamentos eltricos desprotegidos.18.12.5.8 A escada de abrir deve ser rgida, estvel e provida de dispositivos que a mantenham com abertura constante, devendo ter comprimento mximo de 6,00m (seis metros), quando fechada.18.12.5.9 A escada extensvel deve ser dotada de dispositivo limitador de curso, colocado no quarto vo a contar da catraca. Caso no haja o limitador de curso, quando estendida, deve permitir uma sobreposio de no mnimo 1,00m (um metro).18.12.5.10 A escada fixa, tipo marinheiro, com 6,00 (seis metros) ou mais de altura, deve ser provida de gaiola protetora a partir de 2,00m (dois metros) acima da base at 1,00m (um metro) acima da ltima superfcie de trabalho.18.12.5.10.1 Para cada lance de 9,00m (nove metros), deve existir um patamar intermedirio de descanso, protegido por guarda-corpo e rodap.18.12.6 Rampas e passarelas.18.12.6.1 As rampas e passarelas provisrias devem ser construdas e mantidas em perfeitas condies de uso e segurana.18.12.6.2 As rampas provisrias devem ser fixadas no piso inferior e superior, no ultrapassando 30 (trinta graus) de inclinao em relao ao piso.18.12.6.3 Nas rampas provisrias, com inclinao superior a 18 (dezoito graus), devem ser fixadas peas transversais, espaadas em 0,40m (quarenta centmetros), no mximo, para apoio dos ps.18.12.6.4 As rampas provisrias usadas para trnsito de caminhes devem ter largura mnima de 4,00m (quatro metros) e ser fixadas em suas extremidades.18.12.6.5 No devem existir ressaltos entre o piso da passarela e o piso do terreno.18.12.6.6 Os apoios das extremidades das passarelas devem ser dimensionados em funo do comprimento total das mesmas e das cargas a que estaro submetidas.18.13 Medidas de Proteo contra Quedas de Altura18.13.1 obrigatria a instalao de proteo coletiva onde houver risco de queda de trabalhadores ou de projeo e materiais. 13. 18.13.2 As aberturas no piso devem ter fechamento provisrio resistente.18.13.2.1 As aberturas, em caso de serem utilizadas para o transporte vertical de materiais e equipamentos, devem ser protegidas por guarda-corpo fixo, no ponto de entrada e sada de material, e por sistema de fechamento do tipo cancela ou similar.18.13.3 Os vos de acesso s caixas dos elevadores devem ter fechamento provisrio de, no mnimo, 1,20m (um metro e vinte centmetros) de altura, constitudo de material resistente e seguramente fixado estrutura, at a colocao definitiva das portas.18.13.4 obrigatria, na periferia da edificao, a instalao de proteo contra queda de trabalhadores e projeo de materiais a partir do incio dos servios necessrios concretagem da primeira laje.18.13.5 A proteo contra quedas, quando constituda de anteparos rgidos, em sistema de guarda-corpo e rodap, deve atender aos seguintes requisitos: a) ser construda com altura de 1,20m (um metro e vinte centmetros) para o travesso superior e 0,70m (setentacentmetros) para o travesso intermedirio; b) ter rodap com altura de 0,20m (vinte centmetros); c) ter vos entre travessas preenchidos com tela ou outro dispositivo que garanta o fechamento seguro da abertura.18.13.6 Em todo permetro da construo de edifcios com mais de 4 (quatro) pavimentos ou altura equivalente, obrigatria a instalao de uma plataforma principal de proteo na altura da primeira laje que esteja, no mnimo, um p-direito acima do nvel do terreno.18.13.6.1 Essa plataforma deve ter, no mnimo, 2,50m (dois metros e cinqenta centmetros) de projeo horizontal da face externa da construo e 1 (um) complemento de 0,80m (oitenta centmetros) de extenso, com inclinao de 45 (quarenta e cinco graus), a partir de sua extremidade.18.13.6.2 A plataforma deve ser instalada logo aps a concretagem da laje a que se refere e retirada, somente, quando o revestimento externo do prdio acima dessa plataforma estiver concludo.18.13.7 Acima e a partir da plataforma principal de proteo, devem ser instaladas, tambm, plataformas secundrias de proteo, em balano, de 3 (trs) em 3 (trs) lajes.18.13.7.1 Essas plataformas devem ter, no mnimo, 1,40m (um metro e quarenta centmetros) de balano e um complemento de 0,80m (oitenta centmetros) de extenso, com inclinao de 45 (quarenta e cinco graus), a partir de sua extremidade.18.13.7.2 Cada plataforma deve ser instalada logo aps a concretagem da laje a que se refere e retirada, somente, quando a vedao da periferia, at a plataforma imediatamente superior, estiver concluda.18.13.8 Na construo de edifcios com pavimentos no subsolo, devem ser instaladas, ainda, plataformas tercirias de proteo, de 2 (duas) em 2 (duas) lajes, contadas em direo ao subsolo e a partir da laje referente instalao da plataforma principal de proteo.18.13.8.1 Essas plataformas devem ter, no mnimo, 2,20m (dois metros e vinte centmetros) de projeo horizontal da face externa da construo e um complemento de 0,80m (oitenta centmetros) de extenso, com inclinao de 45 (quarenta e cinco graus), a partir de sua extremidade, devendo atender, igualmente, ao disposto no subitem 18.13.7.2.18.13.9 O permetro da construo de edifcios, alm do disposto nos subitens 18.13.6 e 18.13.7, deve ser fechado com tela a partir da plataforma principal de proteo.18.13.9.1 A tela deve constituir-se de uma barreira protetora contra projeo de materiais e ferramentas.18.13.9.2 A tela deve ser instalada entre as extremidades de 2 (duas) plataformas de proteo consecutivas, s podendo ser retirada quando a vedao da periferia, at a plataforma imediatamente superior, estiver concluda.18.13.10 Em construes em que os pavimentos mais altos forem recuados, deve ser considerada a primeira laje do corpo recuado para a instalao de plataforma principal de proteo e aplicar o disposto nos subitens 18.13.7 e 14. 18.13.9.18.13.11 As plataformas de proteo devem ser construdas de maneira resistente e mantidas sem sobrecarga que prejudique a estabilidade de sua estrutura.18.13.12 Redes de Segurana (Includo pela Portaria SIT n. 157, de 10 de abril de 2006)18.13.12.1 Como medida alternativa ao uso de plataformas secundrias de proteo, previstas no item 18.13.7 desta norma regulamentadora, pode ser instalado Sistema Limitador de Quedas de Altura, com a utilizao de redes de segurana.18.13.12.2 O Sistema Limitador de Quedas de Altura deve ser composto, no mnimo, pelos seguintes elementos: a) rede de segurana; b) cordas de sustentao ou de amarrao e perimtrica da rede; c) conjunto de sustentao, fixao e ancoragem e acessrios de rede, composto de: I. Elemento forca; II. Grampos de fixao do elemento forca; III. Ganchos de ancoragem da rede na parte inferior.18.13.12.3 Os elementos de sustentao no podem ser confeccionados em madeira.18.13.12.4 As cordas de sustentao e as perimtricas devem ter dimetro mnimo de 16mm (dezesseis milmetros) e carga de ruptura mnima de 30 KN (trinta quilonewtons), j considerado, em seu clculo, fator de segurana 2 (dois).18.13.12.5 O Sistema Limitador de Quedas de Altura deve ter, no mnimo, 2,50 m (dois metros e cinqenta centmetros) de projeo horizontal a partir da face externa da construo.18.13.12.6 Na parte inferior do Sistema Limitador de Quedas de Altura, a rede deve permanecer o mais prximo possvel do plano de trabalho.18.13.12.7 Entre a parte inferior do Sistema Limitador de Quedas de Altura e a superfcie de trabalho deve ser observada uma altura mxima de 6,00 m (seis metros).18.13.12.8 A extremidade superior da rede de segurana deve estar situada, no mnimo, 1,00m (um metro) acima da superfcie de trabalho.18.13.12.9 As redes devem apresentar malha uniforme em toda a sua extenso.18.13.12.10 Quando necessrias emendas na panagem da rede, devem ser asseguradas as mesmas caractersticas da rede original, com relao resistncia trao e deformao, alm da durabilidade, sendo proibidas emendas com sobreposies da rede.18.13.12.10.1 As emendas devem ser feitas por profissionais com qualificao e especializao em redes, sob superviso de profissional legalmente habilitado.18.13.12.11 A distncia entre os pontos de ancoragem da rede e a face do edifcio deve ser no mximo de 0,10 m (dez centmetros).18.13.12.12 A rede deve ser ancorada estrutura da edificao, na sua parte inferior, no mximo a cada 0,50m (cinqenta centmetros).18.13.12.13 A estrutura de sustentao deve ser projetada de forma a evitar que as peas trabalhem folgadas.18.13.12.14 A distncia mxima entre os elementos de sustentao tipo forca deve ser de 5m (cinco metros).18.13.12.15 A rede deve ser confeccionada em cor que proporcione contraste, preferencialmente escura, em cordis 30/45, com distncia entre ns de 0,04m (quarenta milmetros) a 0,06m (sessenta milmetros) e altura mnima de 10,00m (dez metros). 15. 18.13.12.16 A estrutura de sustentao deve ser dimensionada por profissional legalmente habilitado.18.13.12.16.1 Os ensaios devem ser realizados com base no item 18.13.12.25 desta norma regulamentadora.18.13.12.17 O Sistema de Proteo Limitador de Quedas de Altura deve ser submetido a uma inspeo semanal, para verificao das condies de todos os seus elementos e pontos de fixao.18.13.12.17.1 Aps a inspeo semanal, devem ser efetuadas as correes necessrias.18.13.12.18 As redes do Sistema de Proteo Limitador de Quedas de Altura devem ser armazenadas em local apropriado, seco e acondicionadas em recipientes adequados.18.13.12.19 Os elementos de sustentao do Sistema de Proteo Limitador de Quedas de Altura e seus acessrios devem ser armazenados em ambientes adequados e protegidos contra deteriorao.18.13.12.20 Os elementos de sustentao da rede no Sistema de Proteo Limitador de Quedas em Altura no podem ser utilizados para outro fim.18.13.12.21 Os empregadores que optarem pelo Sistema de Proteo Limitador de Quedas em Altura devem providenciar projeto que atenda s especificaes de dimensionamento previstas nesta Norma Regulamentadora, integrado ao Programa de Condies e Meio Ambiente de Trabalho na Indstria da Construo - PCMAT.18.13.12.21.1 O projeto deve conter o detalhamento tcnico descritivo das fases de montagem, deslocamento do Sistema durante a evoluo da obra e desmontagem.18.13.12.21.2 O projeto deve ser assinado por profissional legalmente habilitado.18.13.12.22 O Sistema de Proteo Limitador de Quedas em Altura deve ser utilizado at a concluso dos servios de estrutura e vedao perifrica.18.13.12.23 As fases de montagem, deslocamento e desmontagem do sistema devem ser supervisionadas pelo responsvel tcnico pela execuo da obra.18.13.12.24 facultada a colocao de tecidos sobre a rede, que impeam a queda de pequenos objetos, desde que prevista no projeto do Sistema Limitador de Quedas de Altura.18.13.12.25 As redes de segurana devem ser confeccionadas de modo a atender aos testes previstos nas Normas EN 1263-1 e EN 1263-2.18.13.12.26 Os requisitos de segurana para a montagem das redes devem atender s Normas EN 1263-1 e EN 1263-2.18.14 Movimentao e Transporte de Materiais e Pessoas18.14.1 Os equipamentos de transporte vertical de materiais e de pessoas devem ser dimensionados por profissional legalmente habilitado.18.14.1.1 A montagem e desmontagem devem ser realizadas por trabalhador qualificado.18.14.1.2 A manuteno deve ser executada por trabalhador qualificado, sob superviso de profissional legalmente habilitado.18.14.2 Todos os equipamentos de movimentao e transporte de materiais e pessoas s devem ser operados por trabalhador qualificado, o qual ter sua funo anotada em Carteira de Trabalho.18.14.3 No transporte vertical e horizontal de concreto, argamassas ou outros materiais, proibida a circulao ou permanncia de pessoas sob a rea de movimentao da carga, sendo a mesma isolada e sinalizada.18.14.4 Quando o local de lanamento de concreto no for visvel pelo operador do equipamento de transporte ou bomba de concreto, deve ser utilizado um sistema de sinalizao, sonoro ou visual, e, quando isso no for possvel deve haver comunicao por telefone ou rdio para determinar o incio e o fim do transporte.18.14.5 No transporte e descarga dos perfis, vigas e elementos estruturais, devem ser adotadas medidas preventivas 16. quanto sinalizao e isolamento da rea.18.14.6 Os acessos da obra devem estar desimpedidos, possibilitando a movimentao dos equipamentos de guindar e transportar.18.14.7 Antes do incio dos servios, os equipamentos de guindar e transportar devem ser vistoriados por trabalhador qualificado, com relao capacidade de carga, altura de elevao e estado geral do equipamento.18.14.8 Estruturas ou perfis de grande superfcie somente devem ser iados com total precauo contra rajadas de vento.18.14.9 Todas as manobras de movimentao devem ser executadas por trabalhador qualificado e por meio de cdigo de sinais convencionados.18.14.10 Devem ser tomadas precaues especiais quando da movimentao de mquinas e equipamentos prximo a redes eltricas.18.14.11 O levantamento manual ou semimecanizado de cargas deve ser executado de forma que o esforo fsico realizado pelo trabalhador seja compatvel com a sua capacidade de fora, conforme a NR-17 - Ergonomia.18.14.12 Os guinchos de coluna ou similar (tipo "Velox") devem ser providos de dispositivo prprios para sua fixao.18.14.13 O tambor do guincho de coluna deve estar nivelado para garantir o enrolamento adequado do cabo.18.14.14 A distncia entre a roldana livre e o tambor do guincho do elevador deve estar compreendida entre 2,50m (dois metros e cinqenta centmetros) e 3,00m (trs metros), de eixo a eixo.18.14.15 O cabo de ao situado entre o tambor de rolamento e a roldana livre deve ser isolado por barreira segura, de forma que se evitem a circulao e o contato acidental de trabalhadores com o mesmo.18.14.16 O guincho do elevador deve ser dotado de chave de partida e bloqueio que impea o seu acionamento por pessoa no autorizada.18.14.17 Em qualquer posio da cabina do elevador, o cabo de trao deve dispor, no mnimo, de 6 (seis) voltas enroladas no tambor.18.14.18 Os elevadores de caamba devem ser utilizados apenas para o transporte de material a granel.18.14.19 proibido o transporte de pessoas por equipamento de guindar no projetado para este fim. (Alterado pela Portaria SIT n. 15, de 03 de julho de 2007)18.14.20 Os equipamentos de transportes de materiais devem possuir dispositivos que impeam a descarga acidental do material transportado.18.14.21 Torres de Elevadores18.14.21.1 As torres de elevadores devem ser dimensionadas em funo das cargas a que estaro sujeitas.18.14.21.1.1 Na utilizao de torres de madeira devem ser atendidas as seguintes exigncias adicionais: a) permanncia, na obra, do projeto e da Anotao de Responsabilidade Tcnica (ART) de projeto e execuo datorre; b) a madeira deve ser de boa qualidade e tratada.18.14.21.2 As torres devem ser montadas e desmontadas por trabalhadores qualificados.18.14.21.3 As torres devem estar afastadas das redes eltricas ou estas isoladas conforme normas especficas da concessionria local.18.14.21.4 As torres devem ser montadas o mais prximo possvel da edificao.18.14.21.5 A base onde se instala a torre e o guincho deve ser nica, de concreto, nivelada e rgida. 17. 18.14.21.6 Os elementos estruturais (laterais e contraventos) componentes da torre devem estar em perfeito estado, sem deformaes que possam comprometer sua estabilidade.18.14 21.7 As torres para elevadores de caamba devem ser dotadas de dispositivos que mantenham a caamba em equilbrio.18.14.21.8 Os parafusos de presso dos painis devem ser apertados e os contraventos contrapinados.18.14.21.9 O estaiamento ou fixao das torres estrutura da edificao deve ser a cada laje ou pavimento. (Alterado pela Portaria SSST n. 20, de 17 de abril de 1998)18.14.21.10 A distncia entre a viga superior da cabina e o topo da torre, aps a ltima parada, deve ser de 4,00m (quatro metros). (Alterado pela Portaria SSST n. 20, de 17 de abril de 1998)18.14.21.11 As torres devem ter os montantes posteriores estaiados a cada 6,00m (seis metros) por meio de cabo de ao; quando a estrutura for tubular ou rgida, a fixao por meio de cabo de ao dispensvel. (Alterado pela Portaria SSST n. 20, de 17 de abril de 1998)18.14.21.12 O trecho da torre acima da ltima laje deve ser mantido estaiado pelos montantes posteriores, para evitar o tombamento da torre no sentido contrrio edificao.18.14.21.13 As torres montadas externamente s construes devem ser estaiadas atravs dos montantes posteriores.18.14.21.14 A torre e o guincho do elevador devem ser aterrados eletricamente.18.14.21.15 Em todos os acessos de entrada torre do elevador deve ser instalada uma barreira que tenha, no mnimo 1,80m (um metro e oitenta centmetros) de altura, impedindo que pessoas exponham alguma parte de seu corpo no interior da mesma. (Alterado pela Portaria SSST n. 20, de 17 de abril de 1998)18.14.21.16 A torre do elevador deve ser dotada de proteo e sinalizao, de forma a proibir a circulao de trabalhadores atravs da mesma.18.14.21.17 As torres de elevadores de materiais devem ter suas faces revestidas com tela de arame galvanizado ou material de resistncia e durabilidade equivalentes. (Alterado pela Portaria SSST n. 20, de 17 de abril de 1998)18.14.21.17.1 Nos elevadores de materiais, onde a cabina for fechada por painis fixos de, no mnimo 2 (dois) metros de altura, e dotada de um nico acesso , o entelamento da torre dispensvel. (Includo pela Portaria SSST n. 20, de 17 de abril de 1998)18.14.21.18 As torres do elevador de material e do elevador de passageiros devem ser equipadas com dispositivo de segurana que impea a abertura da barreira (cancela), quando o elevador no estiver no nvel do pavimento.18.14.21.19 As rampas de acesso torre de elevador devem: a) ser providas de sistema de guarda-corpo e rodap, conforme subitem 18.13.5; b) ter pisos de material resistente, sem apresentar aberturas; c) ser fixadas estrutura do prdio e da torre; d) no ter inclinao descendente no sentido da torre.18.14.21.20 Deve haver altura livre de no mnimo 2,00m (dois metros) sobre a rampa.18.14.22 Elevadores de Transporte de Materiais18.14.22.1 proibido o transporte de pessoas nos elevadores de materiais.18.14.22.2 Deve ser fixada uma placa no interior do elevador de material, contendo a indicao de carga mxima e a proibio de transporte de pessoas.18.14.22.3 O posto de trabalho do guincheiro deve ser isolado, dispor de proteo segura contra queda de materiais, e os assentos utilizados devem atender ao disposto na NR-17- Ergonomia. 18. 18.14.22.4 Os elevadores de materiais devem dispor de: a) Sistema de frenagem automtica que atue com efetividade em qualquer situao tendente a ocasionar a quedalivre da cabina. (Alterado pela Portaria SIT n. 157, de 10 de abril de 2006) b) sistema de segurana eletromecnica no limite superior, instalado a 2,00m (dois metros) abaixo da viga superiorda torre; c) sistema de trava de segurana para mant-lo parado em altura, alm do freio do motor; (Alterado pela PortariaSSST n. 20, de 17 de abril de 1998) d) interruptor de corrente para que s se movimente com portas ou painis fechados.18.14.22.5 Quando houver irregularidades no elevador de materiais quanto ao funcionamento e manuteno do mesmo, estas sero anotadas pelo operador em livro prprio e comunicadas, por escrito, ao responsvel da obra.18.14.22.6 O elevador deve contar com dispositivo de trao na subida e descida, de modo a impedir a descida da cabina em queda livre (banguela). (Alterado pela Portaria SSST n. 20 , de 17 de abril de 1998)18.14.22.7 Os elevadores de materiais devem ser dotados de boto, em cada pavimento, para acionar lmpada ou campainha junto ao guincheiro, a fim de garantir comunicao nica.18.14.22.8 Os elevadores de materiais devem ser providos, nas laterais, de painis fixos de conteno com altura em torno de 1,00m (um metro) e, nas demais faces, de portas ou painis removveis.18.14.22.9 Os elevadores de materiais devem ser dotados de cobertura fixa, basculvel ou removvel.18.14.23 Elevadores de Passageiros18.14.23.1 Nos edifcios em construo com 12 (doze) ou mais pavimentos, ou altura equivalente obrigatria a instalao de, pelo menos, um elevador de passageiros, devendo o seu percurso alcanar toda a extenso vertical da obra.18.14.23.1.1 O elevador de passageiros deve ser instalado, ainda, a partir da execuo da 7 laje dos edifcios em construo com 08 (oito) ou mais pavimentos, ou altura equivalente, cujo canteiro possua, pelo menos, 30 (trinta) trabalhadores.18.14.23.2 Fica proibido o transporte simultneo de carga e passageiros no elevador de passageiros. (Alterado pela Portaria SSST n. 20, de 17 de abril de 1998)18.14.23.2.1 Quando ocorrer o transporte de carga, o comando do elevador deve ser externo. (Includo pela Portaria SSST n. 20, de 17 de abril de 1998)18.14.23.2.2 Em caso de utilizao de elevador de passageiros para transporte de cargas ou materiais, no simultneo, dever haver sinalizao por meio de cartazes em seu interior, onde conste de forma visvel, os seguintes dizeres, ou outros que traduzam a mesma mensagem: " PERMITIDO O USO DESTE ELEVADOR PARA TRANSPORTE DE MATERIAL, DESDE QUE NO REALIZADO SIMULTNEO COM O TRANSPORTE DE PESSOAS". (Includo pela Portaria SSST n. 20, de 17 de abril de 1998)18.14.23.2.3 Quando o elevador de passageiros for utilizado para o transporte de cargas e materiais, no simultaneamente, e for o nico da obra, ser instalado a partir do pavimento trreo. (Includo pela Portaria SSST n. 20, de 17 de abril de 1998)18.14.23.2.4 O transporte de passageiros ter prioridade sobre o de carga ou de materiais. (Includo pela Portaria SSST n. 20, de 17 de abril de 1998)18.14.23.3 O elevador de passageiros deve dispor de: a) interruptor nos fins de curso superior e inferior, conjugado com freio automtico eletromecnico; (Alterado pelaPortaria SSST n. 20, de 17 de abril de 1998) b) sistema de frenagem automtica que atue com efetividade em qualquer situao tendente a ocasionar a quedalivre de cabina; (Alterado pela Portaria SIT n. 157, de 10 de abril de 2006) c) sistema de segurana eletromecnico situado a 2,00m (dois metros) abaixo da viga superior da torre, ou outrosistema que impea o choque da cabina com esta viga; (Alterado pela Portaria SSST n. 20, de 17 de abril de 19. 1998) d) interruptor de corrente, para que se movimente apenas com as portas fechadas;) (Includo pela Portaria SSST n.20, de 17 de abril de 1998) e) cabina metlica com porta; (Alterado pela Portaria SSST n. 20, de 17 de abril de 1998) f) freio manual situado na cabina, interligado ao interruptor de corrente que quando acionado desligue o motor.(Includo pela Portaria SSST n. 20, de 17 de abril de 1998)18.14.23.4 O elevador de passageiros deve ter um livro de inspeo, no qual o operador anotar, diariamente, as condies de funcionamento e de manuteno do mesmo. Este livro deve ser visto e assinado, semanalmente, pelo responsvel pela obra.18.14.23.5 A cabina do elevador automtico de passageiros deve ter iluminao e ventilao natural ou artificial durante o uso e indicao do nmero mximo de passageiros e peso mximo equivalente (kg). (Alterado pela Portaria SSST n. 20, de 17 de abril de 1998)18.14.24 Gruas18.14.24.1 A ponta da lana e o cabo de ao de levantamento da carga devem ficar, no mnimo, a 3m (trs metros) de qualquer obstculo e ter afastamento da rede eltrica que atenda orientao da concessionria local.18.14.24.1.1 Para distanciamentos inferiores a 3m (trs metros), a interferncia dever ser objeto de anlise tcnica, por profissional habilitado, dentro do plano de cargas. (Includo pela Portaria SIT n. 114 de 17 de janeiro de 2005)18.14.24.1.2 A rea de cobertura da grua, bem como interferncias com reas alm do limite da obra, devero estar previstas no plano de cargas respectivo. (Includo pela Portaria SIT n. 114, de 17 de janeiro de 2005)18.14.24.2 proibida a utilizao de gruas para o transporte de pessoas. (Alterado pela Portaria SIT n. 114, de 17 de janeiro de 2005)18.14.24.3 O posicionamento da primeira ancoragem, bem como o intervalo entre ancoragens posteriores, deve seguir as especificaes do fabricante, fornecedor ou empresa responsvel pela montagem do equipamento, mantendo disponvel no local as especificaes atinentes aos esforos atuantes na estrutura da ancoragem e do edifcio. (Alterado pela Portaria SIT n. 114, de 17 de janeiro de 2005)18.14.24.4 Antes da entrega ou liberao para incio de trabalho com utilizao de grua, deve ser elaborado um Termo de Entrega Tcnica prevendo a verificao operacional e de segurana, bem como o teste de carga, respeitando-se os parmetros indicados pelo fabricante. (Alterado pela Portaria SIT n. 114, de 17 de janeiro de 2005)18.14.24.5 A operao da grua deve se desenvolver de conformidade com as recomendaes do fabricante.18.14.24.5.1 Toda grua deve ser operada atravs de cabine acoplada parte giratria do equipamento exceto em caso de gruas automontantes ou de projetos especficos ou de operao assistida. (Includo pela Portaria SIT n. 114, de 17 de janeiro de 2005)18.14.24.6 proibido qualquer trabalho sob intempries ou outras condies desfavorveis que exponham os trabalhadores a risco. (Alterado pela Portaria SIT n. 114, de 17 de janeiro de 2005)18.14.24.6.1 A grua deve dispor de dispositivo automtico com alarme sonoro que indique a ocorrncia de ventos superiores a 42 Km/h. (Includo pela Portaria SIT n. 114, de 17 de janeiro de 2005)18.14.24.6.2 Deve ser interrompida a operao com a grua quando da ocorrncia de ventos com velocidade superior a 42km/h. (Includo pela Portaria SIT n. 114, de 17 de janeiro de 2005)18.14.24.6.3 Somente poder ocorrer trabalho sob condies de ventos com velocidade acima de 42 km/h mediante operao assistida. (Includo pela Portaria SIT n. 114, de 17 de janeiro de 2005)18.14.24.6.4 Sob nenhuma condio permitida a operao com gruas quando da ocorrncia de ventos com velocidade superior a 72 Km/h. (Includo pela Portaria SIT n. 114, de 17 de janeiro de 2005)18.14.24.7 A estrutura da grua deve estar devidamente aterrada de acordo com a NBR 5410 e procedimentos da 20. NBR 5419 e a respectiva execuo de acordo com o item 18.21.1 desta NR. (Includo pela Portaria SIT n. 114, de 17 de janeiro de 2005)18.14.24.8 Para operaes de telescopagem, montagem e desmontagem de gruas ascensionais, o sistema hidrulico dever ser operado fora da torre. (Alterado pela Portaria SIT n. 114, de 17 de janeiro de 2005)18.14.24.8.1 As gruas ascensionais s podero ser utilizadas quando suas escadas de sustentao dispuserem de sistema de fixao ou quadro-guia que garantam seu paralelismo. (Includo pela Portaria SIT n. 114, de 17 de janeiro de 2005)18.14.24.8.2 No permitida a presena de pessoas no interior da torre de grua durante o acionamento do sistema hidrulico. (Includo pela Portaria SIT n. 114, de 17 de janeiro de 2005)18.14.24.9 proibida a utilizao da grua para arrastar peas, iar cargas inclinadas ou em diagonal ou potencialmente ancoradas como desforma de elementos pr-moldados. (Alterado pela Portaria SIT n. 114, de 17 de janeiro de 2005)18.14.24.9.1 Nesse caso, o iamento por grua s deve ser iniciado quando as partes estiverem totalmente desprendidas de qualquer ponto da estrutura ou do solo. (Includo pela Portaria SIT n. 114, de 17 de janeiro de 2005)18.14.24.10 proibida a utilizao de travas de segurana para bloqueio de movimentao da lana quando a grua no estiver em funcionamento.18.14.24.10.1 Para casos especiais dever ser apresentado projeto especfico dentro das recomendaes do fabricante com respectiva ART Anotao de Responsabilidade Tcnica. (Includo pela Portaria SIT n. 114, de 17 de janeiro de 2005)18.14.24.11 A grua deve, obrigatoriamente, dispor dos seguintes itens de segurana: (Alterado pela Portaria SIT n. 114, de 17 de janeiro de 2005) a) Limitador de momento mximo; b) Limitador de carga mxima para bloqueio do dispositivo de elevao; c) Limitador de fim de curso para o carro da lana nas duas extremidades; d) Limitador de altura que permita frenagem segura para o moito; e) Alarme sonoro para ser acionado pelo operador em situaes de risco e alerta, bem como de acionamentoautomtico, quando o limitador de carga ou momento estiver atuando; f) Placas indicativas de carga admissvel ao longo da lana, conforme especificado pelo fabricante; g) Luz de obstculo (lmpada piloto); h) Trava de segurana no gancho do moito; i) Cabos-guia para fixao do cabo de segurana para acesso torre, lana e contra-lana; j) Limitador de giro, quando a grua no dispuser de coletor eltrico; k) Anemmetro; l) Dispositivo instalado nas polias que impea o escape acidental do cabo de ao; m) Proteo contra a incidncia de raios solares para a cabine do operador conforme disposto no item 18.22.4 destaNR; n) Limitador de curso para o movimento de translao de gruas instaladas sobre trilhos; o) Guarda-corpo, corrimo e rodap nas transposies de superfcie; p) Escadas fixas conforme disposto no item 18.12.5.10 desta NR; q) Limitadores de curso para o movimento da lana item obrigatrio para gruas de lana mvel ou retrtil.18.14.24.11.1 Para movimentao vertical na torre da grua obrigatrio o uso de dispositivo trava-quedas. (Includo pela Portaria SIT n. 114, de 17 de janeiro de 2005)18.14.24.12 As reas de carga ou descarga devem ser isoladas somente sendo permitido o acesso s mesmas ao 21. pessoal envolvido na operao. (Alterado pela Portaria SIT n. 114, de 17 de janeiro de 2005)18.14.24.13 Toda empresa fornecedora, locadora ou de manuteno de gruas deve ser registrada no CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, para prestar tais servios tcnicos. (Alterado pela Portaria SSST n. 20, de 17 de abril de 1998)18.14.24.13.1 A implantao, instalao, manuteno e retirada de gruas deve ser supervisionada por engenheiro legalmente habilitado com vnculo respectiva empresa e, para tais servios, deve ser emitida ART - Anotao de Responsabilidade Tcnica. (Includo pela Portaria SIT n. 114, de 17 de janeiro de 2005)18.14.24.14 Todo dispositivo auxiliar de iamento (caixas, garfos, dispositivos mecnicos e outros), independentemente da forma de contratao ou de fornecimento, deve atender aos seguintes requisitos: (Includo pela Portaria SIT n. 114, de 17 de janeiro de 2005) a) Dispor de maneira clara, quanto aos dados do fabricante e do responsvel, quando aplicvel; b) Ser inspecionado pelo sinaleiro ou amarrador de cargas, antes de entrar em uso; c) Dispor de projeto elaborado por profissional legalmente, mediante emisso de ART Anotao deResponsabilidade Tcnica com especificao do dispositivo e descrio das caractersticas mecnicas bsicasdo equipamento.18.14.24.15 Toda grua que no dispuser de identificao do fabricante, no possuir fabricante ou importador estabelecido ou, ainda, que j tenha mais de 20 (vinte) anos da data de sua fabricao, dever possuir laudo estrutural e operacional quanto integridade estrutural e eletromecnica, bem como, atender s exigncias descritas nesta norma, inclusive com emisso de ART - Anotao de Responsabilidade Tcnica por engenheiro legalmente habilitado. (Includo pela Portaria SIT n. 114, de 17 de janeiro de 2005)18.14.24.15.1 Este laudo dever ser revalidado no mximo a cada 2 (dois) anos. (Includo pela Portaria SIT n. 114, de 17 de janeiro de 2005)18.14.24.16 No permitida a colocao de placas de publicidade na estrutura da grua, salvo quando especificado pelo fabricante do equipamento. (Includo pela Portaria SIT n. 114, de 17 de janeiro de 2005)18.14.24.17 A implantao e a operacionalizao de equipamentos de guindar devem estar previstas em um documento denominado Plano de Cargas que dever conter, no mnimo, as informaes constantes do Anexo III desta NR - PLANO DE CARGAS PARA GRUAS. (Includo pela Portaria SIT n. 114 de 17 de janeiro de 2005)18.14.25 Elevadores de Cremalheira (Includo pela Portaria SSST n. 20, de 17 de abril de 1998) 1. Os elevadores de cremalheira para transporte de pessoas e materiais devero obedecer as especificaes dofabricante para montagem, operao, manuteno e desmontagem, e estar sob responsabilidade de profissionallegalmente habilitado. (Includo pela Portaria SSST n. 20, de 17 de abril de 1998) 2. Os manuais de orientao do fabricante devero estar disposio, no canteiro de obra. (Includo pela PortariaSSST n. 20 de 17 de abril de 1998)18.15 Andaimes e Plataformas de Trabalho (Alterado pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)18.15.1 O dimensionamento dos andaimes, sua estrutura de sustentao e fixao, deve ser realizado por profissional legalmente habilitado.18.15.2 Os andaimes devem ser dimensionados e construdos de modo a suportar, com segurana, as cargas de trabalho a que estaro sujeitos.18.15.3 O piso de trabalho dos andaimes deve ter forrao completa, antiderrapante, ser nivelado e fixado de modo seguro e resistente.18.15.4 Devem ser tomadas precaues especiais, quando da montagem, desmontagem e movimentao de andaimes prximos s redes eltricas.18.15.5 A madeira para confeco de andaimes deve ser de boa qualidade, seca, sem apresentar ns e rachaduras que comprometam a sua resistncia, sendo proibido o uso de pintura que encubra imperfeies.18.15.5.1 proibida a utilizao de aparas de madeira na confeco de andaimes. 22. 18.15.6 Os andaimes devem dispor de sistema guarda-corpo e rodap, inclusive nas cabeceiras, em todo o permetro, conforme subitem 18.13.5, com exceo do lado da face de trabalho.18.15.7 proibido retirar qualquer dispositivo de segurana dos andaimes ou anular sua ao.18.15.8 proibida, sobre o piso de trabalho de andaimes, a utilizao de escadas e outros meios para se atingirem lugares mais altos.18.15.9 O acesso aos andaimes deve ser feito de maneira segura.ANDAIMES SIMPLESMENTE APOIADOS 18.15.10 Os montantes dos andaimes devem ser apoiados em sapatas sobre base slida capaz de resistir aos esforos solicitantes e s cargas transmitidas.18.15.11 proibido trabalho em andaimes apoiados sobre cavaletes que possuam altura superior a 2,00m (dois metros) e largura inferior a 0,90m (noventa centmetros).18.15.12 proibido o trabalho em andaimes na periferia da edificao sem que haja proteo adequada fixada estrutura da mesma.18.15.13 proibido o deslocamento das estruturas dos andaimes com trabalhadores sobre os mesmos.18.15.14 Os andaimes cujos pisos de trabalho estejam situados a mais de 1,50m (um metro e cinqenta centmetros) de altura devem ser providos de escadas ou rampas.18.15.15 O ponto de instalao de qualquer aparelho de iar materiais deve ser escolhido, de modo a no comprometer a estabilidade e segurana do andaime.18.15.16 Os andaimes de madeira no podem ser utilizados em obras acima de 3 (trs) pavimentos ou altura equivalente, podendo ter o lado interno apoiado na prpria edificao.18.15.17 A estrutura dos andaimes deve ser fixada construo por meio de amarrao e entroncamento, de modo a resistir aos esforos a que estar sujeita.18.15.18 As torres de andaimes no podem exceder, em altura, quatro vezes a menor dimenso da base de apoio, quando no estaiadas.ANDAIMES FACHADEIROS 18.15.19 Os andaimes fachadeiros no devem receber cargas superiores s especificadas pelo fabricante. Sua carga deve ser distribuda de modo uniforme, sem obstruir a circulao de pessoas e ser limitada pela resistncia da forrao da plataforma de trabalho.18.15.20 Os acessos verticais ao andaime fachadeiro devem ser feitos em escada incorporada a sua prpria estrutura ou por meio de torre de acesso.18.15.21 A movimentao vertical de componentes e acessrios para a montagem e/ou desmontagem de andaime fachadeiro deve ser feita por meio de cordas ou por sistema prprio de iamento.18.15.22 Os montantes do andaime fachadeiro devem ter seus encaixes travados com parafusos, contrapinos, braadeiras ou similar.18.15.23 Os painis dos andaimes fachadeiros destinados a suportar os pisos e/ou funcionar como travamento, aps encaixados nos montantes, devem ser contrapinados ou travados com parafusos, braadeiras ou similar.18.15.24 As peas de contraventamento devem ser fixadas nos montantes por meio de parafusos, braadeiras ou por encaixe em pinos, devidamente travados ou contrapinados, de modo que assegurem a estabilidade e a rigidez necessrias ao andaime.18.15.25 Os andaimes fachadeiros devem dispor de proteo com tela de arame galvanizado ou material de resistncia e durabilidade equivalentes, desde a primeira plataforma de trabalho at pelo menos 2m (dois metros) acima da ltima plataforma de trabalho. 23. ANDAIMES MVEIS 18.15.26 Os rodzios dos andaimes devem ser providos de travas, de modo a evitar deslocamentos acidentais.18.15.27 Os andaimes mveis somente podero ser utilizados em superfcies planas.ANDAIMES EM BALANO 18.15.28 Os andaimes em balano devem ter sistema de fixao estrutura da edificao capaz de suportar trs vezes os esforos solicitantes.18.15.29 A estrutura do andaime deve ser convenientemente contraventada e ancorada, de tal forma a eliminar quaisquer oscilaes.ANDAIMES SUSPENSOS (Alterado pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001) 18.15.30 Os sistemas de fixao e sustentao e as estruturas de apoio dos andaimes suspensos, devero ser precedidos de projeto elaborado e acompanhado por profissional legalmente habilitado. (Alterado pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)18.15.30.1 Os andaimes suspensos devero ser dotados de placa de identificao, colocada em local visvel, onde conste a carga mxima de trabalho permitida. (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)18.15.30.2 A instalao e a manuteno dos andaimes suspensos devem ser feitas por trabalhador qualificado, sob superviso e responsabilidade tcnica de profissional legalmente habilitado obedecendo, quando de fbrica, as especificaes tcnicas do fabricante. (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)18.15.30.3 Deve ser garantida a estabilidade dos andaimes suspensos durante todo o perodo de sua utilizao, atravs de procedimentos operacionais e de dispositivos ou equipamentos especficos para tal fim. (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)18.15.31 O trabalhador deve utilizar cinto de segurana tipo pra-quedista, ligado ao trava-quedas de segurana este, ligado a caboguia fixado em estrutura independente da estrutura de fixao e sustentao do andaime suspenso. (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)18.15.32 A sustentao dos andaimes suspensos deve ser feita por meio de vigas, afastadores ou outras estruturas metlicas de resistncia equivalente a, no mnimo, trs vezes o maior esforo solicitante. (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)18.15.32.1 A sustentao dos andaimes suspensos somente poder ser apoiada ou fixada em elemento estrutural. (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)18.15.32.1.1 Em caso de sustentao de andaimes suspensos em platibanda ou beiral da edificao, essa dever ser precedida de estudos de verificao estrutural sob responsabilidade de profissional legalmente habilitado. (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)18.15.32.1.2 A verificao estrutural e as especificaes tcnicas para a sustentao dos andaimes suspensos em platibanda ou beiral de edificao devero permanecer no local de realizao dos servios. (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)18.15.32.2 A extremidade do dispositivo de sustentao, voltada para o interior da construo, deve ser adequadamente fixada, constando essa especificao do projeto emitido. (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)18.15.32.3 proibida a fixao de sistemas de sustentao dos andaimes por meio de sacos com areia, pedras ou qualquer outro meio similar. (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)18.15.32.4 Quando da utilizao do sistema contrapeso, como forma de fixao da estrutura de sustentao dos andaimes suspensos, este dever atender as seguintes especificaes mnimas: (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001) a) ser invarivel (forma e peso especificados no projeto); b) ser fixado estrutura de sustentao dos andaimes; c) ser de concreto, ao ou outro slido no granulado, com seu peso conhecido e marcado de forma indelvel emcada pea; e, 24. d) ter contraventamentos que impeam seu deslocamento horizontal.18.15.33 proibido o uso de cabos de fibras naturais ou artificiais para sustentao dos andaimes suspensos. (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)18.15.34 Os cabos de suspenso devem trabalhar na vertical e o estrado na horizontal. (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)18.15.35 Os dispositivos de suspenso devem ser diariamente verificados pelos usurios e pelo responsvel pela obra, antes de iniciados os trabalhos. (Alterado pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)18.15.35.1 Os usurios e o responsvel pela verificao devero receber treinamento e manual de procedimentos para a rotina de verificao diria. (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)18.15.36 Os cabos de ao utilizados nos guinchos tipo catraca dos andaimes suspensos devem: (Alterado pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001) a) ter comprimento tal que para a posio mais baixa do estrado restem pelo menos 6 (seis) voltas sobre cadatambor; e, (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001) b) passar livremente na roldana, devendo o respectivo sulco ser mantido em bom estado de limpeza e conservao.(Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)18.15.37 Os andaimes suspensos devem ser convenientemente fixados edificao na posio de trabalho. (Alterado pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)18.15.38 proibido acrescentar trechos em balano ao estrado de andaimes suspensos. (Alterado pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)18.15.39 proibida a interligao de andaimes suspensos para a circulao de pessoas ou execuo de tarefas. (Alterado pela Portaria SIT n. 30 de 20 de dezembro de 2001)18.15.40 Sobre os andaimes suspensos somente permitido depositar material para uso imediato. (Alterado pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)18.15.40.1 proibida a utilizao de andaimes suspensos para transporte de pessoas ou materiais que no estejam vinculados aos servios em execuo. (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)18.15.41 Os quadros dos guinchos de elevao devem ser providos de dispositivos para fixao de sistema guarda- corpo e rodap, conforme subitem 18.13.5. (Alterado pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)18.15.41.1 O estrado do andaime deve estar fixado aos estribos de apoio e o guarda-corpo ao seu suporte. (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)18.15.42 Os guinchos de elevao para acionamento manual devem observar os seguintes requisitos: (Alterado pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001) a) ter dispositivo que impea o retrocesso do tambor para catraca; b) ser acionado por meio de alavancas, manivelas ou automaticamente, na subida e na descida do andaime; possuir segunda trava de segurana para catraca; e, cser dotado da capa de proteo da catraca.18.15.43 A largura mnima til da plataforma de trabalho dos andaimes suspensos ser de 0,65 m (sessenta e cinco centmetros). (Alterado pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)18.15.43.1 A largura mxima til da plataforma de trabalho dos andaimes suspensos, quando utilizado um guincho em cada armao, ser de 0,90m (noventa centmetros). (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)18.15.43.2 Revogado pela Portaria SIT n. 15, de 10 de abril de 2006)18.15.43.3 Os estrados dos andaimes suspensos mecnicos podem ter comprimento mximo de 8,00 (oito metros). (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001) 25. 18.15.44 Quando utilizado apenas um guincho de sustentao por armao obrigatrio o uso de um cabo de segurana adicional de ao, ligado a dispositivo de bloqueio mecnico automtico, observando-se a sobrecarga indicada pelo fabricante do equipamento. (Alterado pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)ANDAIMES SUSPENSOS MOTORIZADOS (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001) 18.15.45 Na utilizao de andaimes suspensos motorizados dever ser observada a instalao dos seguintes dispositivos: (Alterado pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001) a) cabos de alimentao de dupla isolao; b) plugs/tomadas blindadas; c) aterramento eltrico; d) dispositivo Diferencial Residual (DR); e, e) fim de curso superior e batente.18.15.45.1 O conjunto motor deve ser equipado com dispositivo mecnico de emergncia, que acionar automaticamente em caso de pane eltrica de forma a manter a plataforma de trabalho parada em altura e, quando acionado, permitir a descida segura at o ponto de apoio inferior. (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)18.15.45.2 Os andaimes motorizados devem ser dotados de dispositivos que impeam sua movimentao, quando sua inclinao for superior a 15 (quinze graus), devendo permanecer nivelados no ponto de trabalho. (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)18.15.45.3 O equipamento deve ser desligado e protegido quando fora de servio. (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)PLATAFORMA DE TRABALHO COM SISTEMA DE MOVIMENTAO VERTICAL EM PINHO E CREMALHEIRA E PLATAFORMAS HIDRULICAS (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001) 18.15.46 As plataformas de trabalho com sistema de movimentao vertical em pinho e cremalheira e as plataformas hidrulicas devero observar as especificaes tcnicas do fabricante quanto montagem, operao, manuteno, desmontagem e s inspees peridicas, sob responsabilidade tcnica de profissional legalmente habilitado. (Alterado pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)18.15.47 Em caso de equipamento importado, os projetos, especificaes tcnicas e manuais de montagem, operao, manuteno, inspeo e desmontagem devero ser revisados e referendados por profissional legalmente habilitado no pas, atendendo o previsto nas normas tcnicas da Associao Brasileira de Normas Tcnicas - ABNT ou de entidades internacionais por ela referendadas, ou ainda, outra entidade credenciada pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalizao e Qualidade Industrial CONMETRO. (Alterado pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)18.15.47.1 Os manuais de orientao do fabricante, em lngua portuguesa, devero estar disposio no canteiro de obras ou frentes de trabalho. (Alterado pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)18.15.47.2 A instalao, manuteno e inspeo peridica dessas plataformas de trabalho devem ser feitas por trabalhador qualificado, sob superviso e responsabilidade tcnica de profissional legalmente habilitado. (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)18.15.47.3 O equipamento somente dever ser operado por trabalhador qualificado.18.15.47.4 Todos os trabalhadores usurios de plataformas devero receber orientao quanto ao correto carregamento e posicionamento dos materiais na plataforma. (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)18.15.47.4.1 O responsvel pela verificao diria das condies de uso do equipamento dever receber manual de procedimentos para a rotina de verificao diria. (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)18.15.47.4.1.1 Os usurios devero receber treinamento para a operao dos equipamentos. (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001) 26. 18.15.47.5 Todos os trabalhadores devero utilizar cinto de segurana tipo pra-quedista ligado a um cabo guia fixado em estrutura independente do equipamento, salvo situaes especiais tecnicamente comprovadas por profissional legalmente habilitado. (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)18.15.47.6 O equipamento deve estar afastado das redes eltricas ou estas estarem isoladas conforme as normas especficas da concessionria local. (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)18.15.47.7 A capacidade de carga mnima no piso de trabalho dever ser de 150 kgf/m2 (cento cinqenta quilogramas - fora por metro quadrado). (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)18.15.47.8 As extenses telescpicas quando utilizadas, devero oferecer a mesma resistncia do piso da plataforma.18.15.47.9 So proibidas a improvisao na montagem de trechos em balano e a interligao de plataformas. (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)18.15.47.10 responsabilidade do fabricante ou locador a indicao dos esforos na estrutura e apoios da plataforma, bem como a indicao dos pontos que resistam a esses esforos. (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)18.15.47.11 A rea sob a plataforma de trabalho dever ser devidamente sinalizada e delimitada, sendo proibida a circulao de trabalhadores dentro daquele espao. (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)18.15.47.12 A plataforma deve dispor de sistema de sinalizao sonora acionado automaticamente durante sua subida e descida. (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)18.15.47.13 A plataforma deve possuir no painel de comando boto de parada de emergncia. (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)18.15.47.14 O equipamento deve ser dotado de dispositivos de segurana que garantam o perfeito nivelamento da plataforma no ponto de trabalho, no podendo exceder a inclinao mxima indicada pelo fabricante. (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)18.15.47.15 No percurso vertical da plataforma no poder haver interferncias que possam obstruir o seu livre deslocamento. (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)18.15.47.16 Em caso de pane eltrica o equipamento dever ser dotado de dispositivos mecnicos de emergncia que mantenham a plataforma parada permitindo o alvio manual por parte do operador, para descida segura da mesma at sua base. (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)18.15.47.17 O ltimo elemento superior da torre dever ser cego, no podendo possuir engrenagens de cremalheira, de forma a garantir que os roletes permaneam em contato com as guias. (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)18.15.47.18 Os elementos de fixao utilizados no travamento das plataformas devem ser devidamente dimensionados para suportar os esforos indicados em projeto. (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)18.15.47.19 O espaamento entre as ancoragens ou estroncamentos, dever obedecer s especificaes do fabricante e serem indicadas no projeto. (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)18.15.47.19.1 A ancoragem da torre ser obrigatria quando a altura desta for superior a 9,00m (nove metros). (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)18.15.47.20 A utilizao das plataformas sem ancoragem ou estroncamento dever seguir rigorosamente as condies de cada modelo indicadas pelo fabricante. (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)18.15.47.21 No caso de utilizao de plataforma com chassi mvel, o mesmo dever estar devidamente nivelado, patolado e/ou travado no incio de montagem das torres verticais de sustentao da plataforma, permanecendo dessa forma durante seu uso e desmontagem. (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)18.15.47.22 Os guarda-corpos, inclusive nas extenses telescpicas, devero atender o previsto no item 18.13.5 e observar as especificaes do fabricante, no sendo permitido o uso de cordas, cabos, correntes ou qualquer outro material flexvel. Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001) 27. 18.15.47.23 O equipamento, quando fora de servio, dever estar no nvel da base, desligado e protegido contra acionamento no autorizado. (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)18.15.47.24 A plataforma de trabalho deve ter seus acessos dotados de dispositivos eletro-eletrnicos que impeam sua movimentao quando abertos. (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)18.15.47.25 proibido realizar qualquer trabalho sob intempries ou outras condies desfavorveis que exponham a risco os trabalhadores. (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)18.15.47.26 proibida a utilizao das plataformas de trabalho para o transporte de pessoas e materiais no vinculados aos servios em execuo. (Includo pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001)PLATAFORMAS POR CREMALHEIRA (Includo pela Portaria SIT n. 30 de 20 de dezembro de 2001) 18.15.48 As plataformas por cremalheira devero dispor dos seguintes dispositivos: (Alterado pela Portaria SIT n. 30, de 20 de dezembro de 2001) a) cabos de alimentao de dupla isolao; b) plugs/tomadas blindadas; c) aterramento eltrico; d) dispositivo Diferencial Residual (DR); e) limites eltricos de percurso superior e inferior; f) motofreio; g) freio automtico de segurana; e, h) botoeira de comando de operao com atuao por presso contnua.CADEIRA SUSPENSA (Includo pela Portaria SIT n. 13, de 9 de julho de 2002) 18.15.49 Em quaisquer atividades em que no seja possvel a instalao de andaimes, permitida a utilizao de cadeira suspensa (balancim individual).18.15.50 A sustentao da cadeira suspensa deve ser feita por meio de cabo de ao ou cabo de fibra sinttica. (Alterado pela Portaria SIT n. 13, de 9 de julho de 2002)18.15.51 A cadeira suspensa deve dispor de: a) sistema dotado com dispositivo de subida e descida com dupla trava de segurana, quando a sustentao foratravs de cabo de ao; (Alterado pela Portaria SIT n. 13, de 9 de julho de 2002) b) sistema dotado com dispositivo de descida com dupla trava de segurana, quando a sustentao for por meio decabo de fibra sinttica; (Alterado pela Portaria SIT n. 13, de 9 de julho de 2002) c) requisitos mnimos de conforto previstos na NR 17 Ergonomia; d) sistema de fixao do trabalhador por meio de cinto. (Includo pela Portaria SIT n. 13, de 9 de julho de 2002)18.15.52 O trabalhador deve utilizar cinto de segurana tipo pra-quedista, ligado ao trava-quedas em cabo-guia independente.18.15.53 A cadeira suspensa deve apresentar na sua estrutura, em caracteres indelveis e bem visveis, a razo social do fabricante e o nmero de registro respectivo no Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica CNPJ. (Alterado pela Portaria SIT n. 13, de 9 de julho de 2002)18.15.54 proibida a improvisao de cadeira suspensa.18.15.55 O sistema de fixao da cadeira suspensa deve ser independente do cabo-guia do trava-quedas.18.15.56 Ancoragem (Includo pela Portaria SIT n. 157, de 10 de abril de 2006)18.15.56.1 As edificaes com no mnimo quatro pavimentos ou altura de 12m (doze metros), a partir do nvel do trreo, devem possuir previso para a instalao de dispositivos destinados ancoragem de equipamentos de sustentao de andaimes e de cabos de segurana para o uso de proteo individual, a serem utilizados nos servios de limpeza, manuteno e restaurao de fachadas. 28. 18.15.56.2 Os pontos de ancoragem devem: a) estar dispostos de modo a atender todo o permetro da edificao; b) suportar uma carga pontual de 1.200 Kgf (mil e duzentos quilogramas-fora); c) constar do projeto estrutural da edificao; d) ser constitudos de material resistente s intempries, como ao inoxidvel ou material de caractersticasequivalentes.18.15.56.3 Os pontos de ancoragem de equipamentos e dos cabos de segurana devem ser independentes.18.15.56.4 O item 18.15.56.1 desta norma regulamentadora no se aplica s edificaes que possurem projetos especficos para instalao de equipamentos definitivos para limpeza, manuteno e restaurao de fachadas.PLATAFORMAS DE TRABALHO AREO (Includo pela Portaria SIT n. 40, de 7 de maro de 2008) 18.15.57. As plataformas de trabalho areo devem atender ao disposto no Anexo IV desta Norma Regulamentadora. (Includo pela Portaria SIT n. 40, de 7 de maro de 2008)18.16 Cabos de Ao e Cabos de Fibra Sinttica18.16.1 obrigatria a observncia das condies de utilizao, dimensionamento e conservao dos cabos de ao utilizados em obras de construo, conforme o disposto na norma tcnica vigente NBR 6327/83 - Cabo de Ao/Usos Gerais da ABNT.18.16.2 Os cabos de ao de trao no podem ter emendas nem pernas quebradas que possam vir a comprometer sua segurana. (Alterado pela Portaria SIT n. 13, de 9 de julho de 2002)18.16.2.1 Os cabos de ao devem ter carga de ruptura equivalente a, no mnimo, 5(cinco) vezes a carga mxima de trabalho a que estiverem sujeitos e resistncia trao de seus fios de, no mnimo, 160 kgf/mm2 (cento e sessenta quilogramas-fora por milmetro quadrado). (Includo pela Portaria SIT n. 13, de 9 de julho de 2002)18.16.3 Os cabos de ao e de fibra sinttica devem ser fixados por meio de dispositivos que impeam seu deslizamento e desgaste. (Alterado pela Portaria SIT n. 13, de 9 de julho de 2002)18.16.4 Os cabos de ao e de fibra sinttica devem ser substitudos quando apresentarem condies que comprometam a sua integridade em face da utilizao a que estiverem submetidos. (Alterado pela Portaria SIT n. 13, de 9 de julho de 2002)18.16.5 Os cabos de fibra sinttica utilizados para sustentao de cadeira suspensa ou como cabo-guia para fixao do trava-quedas do cinto de segurana tipo pra-quedista, dever ser dotado de alerta visual amarelo. (