cartilha nr 18

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  • 7/31/2019 Cartilha Nr 18

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    SEGURANA

    DO TRABALHO NACONSTRUO CIVIL

    NR 18

    AVISO

    TODA HORA HORA DE

    SEGURANA

  • 7/31/2019 Cartilha Nr 18

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    Esta cartilha para voc trabalhador da construo civil,

    em cuja atividade profissional ocorre o maior nmero de

    acidentes, em todo o Brasil, o que ocasiona perdas significativas

    s Empresas e Previdncia.

    Tem como objetivo levar a seu conhecimento algumas

    regras e procedimentos de segurana, constantes na NR 18,

    Norma Regulamentadora especfica para a construo civil, na

    certeza de que sempre adotados, estaro contribuindo para a

    reduo de acidentes e perdas impossveis de serem

    recuperadas, como a vida de um ser humano: pai, filho, irmo,

    esposo...

    O B J E T I V O

  • 7/31/2019 Cartilha Nr 18

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    SUMRIO

    Legislao 3

    Lei e Portaria 3NR's que nos afetam 3Definio Legal 3

    Conceitos 4Segurana do Trabalho 4Estudo do ambiente, condies de trabalho e riscos originados 4Condies de Trabalho 4Riscos Originados 4Medidas de Controle de Riscos Ambientais 4

    Organizao e Limpeza 5Definio de Acidentes 6Acidente de trabalho 6Considera-se com acidente de trabalho 6

    Acidente tpico 6Acidente de trajeto 6Doena Profissional ou do Trabalho 6

    Principais Causas 6Ato Inseguro 6Condio Insegura 7

    Conseqncias dos Acidentes 7Treinamentos 8

    Treinamento Admissional 8Treinamento Peridico 8

    reas de Vivncia 9Equipamento de Proteo Individual EPI 9

    Definio 9Necessidade de uso 9Certificao dos EPIs 10

    Tipos de EPIs 10Capacete 10culos 10Escudos e Mscaras 10Protetores Auriculares 11Respiradores 11Aventais 11Luvas 12Calados 12Conjunto cala e jaleco 12Cinto tipo pra-quedista 12Cinto tipo abdominal 13Trava-Quedas 13

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    EPI's, Utilizao, Conservao e Responsabilidades 13Obrigaes do Empregador 13Obrigaes do Trabalhador 13

    Trabalhos em alturas 14Trabalhos em andaimes 14Trabalhos com escadas 14Trabalhos em telhados 14

    Mitos sobre o EPI 15EPC's Equipamentos de Proteo Coletiva 15

    Guarda-corpo e Rodap 15Plataforma 15

    Tela Protetora 15Combate a Incndio 16Sinalizao de Segurana 16

    Movimentao e Transporte de Materiais e Pessoas 16Torre de Elevadores 16Andaimes Suspenso ou em Balano 16Elevadores de Transporte de Materiais 17

    Acessos Temporrios de Madeira 17Escadas de uso coletivo 18

    Rampas e Passarelas 18Ferramentas Manuais 19Serra Circular Manual 19

    Serra Circular de Mesa 20Dispositivos que a Serra Circular dever ter 20Utilizao da Serra Circular 20

    Instalaes Eltricas 20Reivindique seus direitos 21

    SUMRIO

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    Lei n. 6.514 altera a CLTTem como objetivo no apenas evitar acidentes, mas tambm garantir

    melhores condies de trabalho, incluindo obrigatoriedades para asEmpresas e Empregados.

    NR's que nos afetam (6 7 9 18)

    LEGISLAO

    3

    Lei e Portaria

    22 de dezembro de 1977

    8 de junho de 1978

    Portaria 3.214 cria as Normas Regulamentadoras - NRs.

    NR-6: Equipamento de Proteo IndividualNR-7: Programa de Controle Mdico e Sade Ocupacional - PCMSONR-9: Programa de Preveno de Riscos Ambientais - PPRANR-18: Condies e Meio Ambiente de Trabalho na Indstria da Construo,

    exigvel desde 1995.

    Responsabilidade Civil: a obrigao de reparar dano causado a outrem.

    Apresenta-se como relao obrigacional cujo objetivo a prestao deressarcimento. Decorre de fato ilcito praticado pelo agente responsvel, ou porpessoa por quem ele responde ou de simples imposio legal.

    Dano Material Ressarcimento: Cdigo CivilArts. 186, 187 e 927: Aquele que,por ao ou omisso voluntria, negligncia ou imprudncia, violar o direito, oucausar prejuzo a outrem, fica obrigado a reparar o dano.

    Responsabilidade Criminal: Consiste na existncia de pressupostos psquicospelos quais algum chamado a responder plenamente pelo crime que praticou. a obrigao que algum tem de arcar com as conseqncias jurdicas docrime.

    Dano Fsico Obrigao Penal: Cdigo Penal: Art. 132 Expor a vida ou a sadede outrem a perigo direto e iminente. Pena: deteno, de trs meses a um ano,se o fato no constitui crime mais grave.

    Responsabilidade Solidria: Consiste na delegao de servios e ou tarefassem que isso implique a desobrigao de atender as conseqncias das aespraticadas pelo subcontratado.

    Definio Legal

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    Segurana do trabalho

    Segurana do trabalho um conjunto de medidas que atravs de metodologia etcnicas apropriadas que so adotadas, visam minimizar os acidentes de trabalho,objetivando a preveno de suas ocorrncias, doenas ocupa-cionais, bem comoproteger a integridade e a capacidade de trabalho do trabalhador.

    Estudo do ambiente, condies de trabalho e riscos originadosNo ambiente, no qual trabalhamos, muitas vezes, poderemos encontrar situaes

    que podem agredir a integridade fsica e mental das pessoas. Os ambientesindustriais oferecem risco sade, pois os diversos processos de produo, nemsempre possuem mecanismos ou dispositivos que garantem total segurana. Notrnsito, lar e lazer, tambm oferecem situaes de riscos, pois estamosconstantemente criando determinadas situaes, e quando uma srie de fatores oufalhas ocorrem, geralmente, tambm ocasionam acidentes.

    Condies de trabalhoDefine-se como condio de trabalho, a estrutura necessria para que seja possveldesenvolver atividades laborais pelas pessoas. Fazem parte desta estrutura,instalaes prediais, mquinas, equipamentos e ferramentas.

    CONCEITOS

    Riscos originadosOs riscos esto classificados em: Fsicos, Qumicos, Biolgicos, Ergonmicos eAcidentes:

    Medidas de controle de riscos ambientais

    Aps a avaliao e reconhecimento dos riscos ambientais, presentes nos locais detrabalho, dever de todos buscar medidas que possam eliminar ou minimizar ascausas e efeitos destes riscos.

    Fsicos: Rudo, calor, umidade, radiaes;Qumicos: Poeiras, fumos, gases, vapores;Biolgicos: Bactrias, fungos, animais;Ergonmicos: Posturas inadequadas, trabalhos em turnos, falta de

    treinamento, ateno e responsabilidade.Acidentes: Equipamentos perigosos, falta de protees e dispositivos de

    segurana.

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    Organizao e limpezaOrganizao e Limpeza so as primeiras medidas desegurana do trabalho para evitar acidentes.

    O entulho e quaisquer sobras de materiais devem ser regularmente coletadose removidos, sendo proibida a queima de lixo ou qualquer outro material nointerior do canteiro de obras.

    A regra bsica que lugar limpo no aquele que maisse limpa, e sim, aquele que menos se suja.

    O canteiro de obras deve apresentar-se organizado,limpo e desimpedido, principalmente nas vias decirculao, passagens e escadarias.

    5

    Rudos, vibraes, som muito alto,

    frio e calor.

    Postura do corpo inadequada, mo-vimentos repetitivos, levantamentoe transporte de peso excessivo.

    Q u e d a d e n v e l , l e s e sper furantes , t raumat ismos,contuses, queda de materiais,projeo de partculas e choqueeltrico.

    Vapores de tintas e solventes du-rante a pintura.

    Esgoto, lixo domstico, dejetos,picadas de insetos e mordidas deanimais.

    Efeitos e Causas Controle

    Usar de forma correta e adequada

    os EPIs indicados conforme afuno.

    Executar as atividades conformetreinamento e instrues.

    Sinalizao e EPCs corretamenteinstalados, bem como o uso dosEPIs indicados conforme a funo.

    Usar de forma correta e adequadaos EPIs indicados conforme afuno.

    Manter limpo e organizado ocanteiro de obra, especial atenopara o almoxarifado e rea devivncia.

    RiscosGenricos

    Fsico

    Ergonmico

    Mecnico

    Qumico

    Biolgico

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    Definio de acidenteEvento negativo e indesejado do qual resulta uma leso pessoal ou dano material.Essa leso pode ser imediata (leso traumtica) ou mediata (doena profissional).

    Acidente de trabalhoDe acordo com o artigo 19 da lei 8.213, publicada em 24 de julho de 1991 pordefinio legal, "acidente de trabalho o que ocorre pelo exerccio do trabalho aservio da empresa, ou pelo exerccio do trabalho do segurado especial,provocando leso corporal ou perturbao funcional, de carter temporrio oupermanente". Leso essa que pode provocar perda ou reduo da capacidadepara o trabalho e a morte.

    Considera-se como acidente de trabalho:

    Acidente Tpico: aquele decorrente da caracterstica daatividade profissional que o indivduo exerce.

    Acidente de Trajeto: aquele que ocorre no trajeto entre aresidncia do trabalhador e o local de trabalho, e vice-versa.

    Doena Profissional ou do Trabalho: doena que produzida oudesencadeada pelo exerccio de determinada funo, caracterstica de umemprego especfico.

    Principais causasDificilmente, o acidente tem como origem uma nica causa, mas sim, de umsomatrio de erros e falhas que podem ser: humanas ou materiais e tendo comoorigem motivos econmicos e/ou psico-social.

    Ato InseguroEst relacionado a fatores biolgicos, fsicos,organizacionais e psicolgicos.Ex.: No usar, ou utilizar de forma indevida, inadequada,equipamento de segurana.

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    Nos Atos Inseguros esto sempre presentes:

    Negligncia: a displicncia (pouco caso) no agir, a falta de precauo, aindiferena do agente, que, podendo adotar as cautelas necessrias, no o faz.

    Imprudncia: a prtica de uma conduta arriscada ou perigosa.

    Impercia: a falta de capacidade, despreparo ou insuficincia deconhecimento tcnico para o exerccio de arte, profisso ou ofcio.

    Condio InseguraCaracteriza-se por situaes de risco, presente no local de trabalho. Ocorrem

    normalmente, por falta de planejamento, preveno ou omisso de requisitosessenciais relacionados a medidas de higiene, e segurana, ambas relacionadasao ambiente.

    Ex.: Instalao eltrica com fios desencapados, mquinas

    em estado precrio de manuteno, andaime de obras de

    construo civil feitos com materiais inadequados.

    Origem dos acidentes:Inexistncia de treinamento;Mtodo incorreto de trabalho;Improvisao de ferramentas;Desateno ao executar a atividade;

    Ferramentas danificadas;Falta do uso de EPI's.

    Conseqncias dos acidentes

    Incapacidade temporria

    C o m p r e e n d e o s e g u r a d o q u e f i c atemporariamente incapacitado para o exercciode sua atividade laborativa.

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    Incapacidade permanente parcial ou total

    Ocorre com o segurado que fica permanentementeincapacitado para o exerccio laboral. A incapacidadepermanente pode ser de dois tipos: parcial e total.

    bito

    o falecimento do segurado em funo do acidente dotrabalho.

    Auxlio-Acidente o benefcio concedido aos trabalhadores que estavam recebendo o auxlio-doena, o qual pago aos trabalhadores que esto impossibilitados de exercer suafuno trabalhista por perodo superior a 15 dias. Os primeiros 15 dias deafastamento so remunerados pela empresa, e a partir da pago pelo Ministrio daPrevidncia.

    TREINAMENTOSTreinamento Admissional

    O treinamento admissionalter carga horria mnima de06 (seis) horas, contendo:Informaes sobre as condies e meio ambiente de

    trabalho e sobre os riscos inerentes a sua funo;Importncia da manuteno da ordem e da limpeza

    no canteiro de obra;Instrues para a utilizao segura das ferramentas;

    reinamento PeridicoO treinamento peridico ser ministrado no incio de cada faseda obra, e contemplar a preveno de acidentes e doenasdo trabalho relacionados com as seguintes operaes e/ou

    atividades:No incio dos servios de demolio;No incio dos servios de escavaes e fundaes;Sempre que necessrio.

    Orientaes sobre o uso adequado dos EPIs;Informaes sobre os EPCs existentes no canteiro de obras.

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    REAS DE VIVNCIA

    Os canteiros de obras devem dispor de rea de vivncia com p-direito mnimo de

    2,50m, composta de:a) instalaes sanitrias contendo: lavatrio, vaso sanitrio e mictrio, na proporode 1 / 20 e chuveiro 1 / 10.b) vestirio;c) alojamento;d) local de refeies;e) cozinha, quando houver preparo de refeies;f) lavanderia;g) rea de lazer;h) ambulatrio, quando se tratar de frentes de trabalho com 50 (cinqenta) ou maistrabalhadores.Observao: "c", "f" e "g" obrigatrio nos casos onde houver trabalhadoresalojados.

    O local para refeies deve:

    Ter capacidade de garantir o atendimento atodos os trabalhadores no horrio das refeiesdevidamente sentados, e ter mesas com tamposlisos e lavveis e depsito para detritos com

    tampa. obrigatrio o fornecimento de gua potvel,filtrada e fresca, para os trabalhadores, por meiode bebedouro ou outro dispositivo.

    EQUIPAMENTO DE PROTEO INDIVIDUAL EPI

    Todo dispositivo ou produto de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado proteo de riscos suscetveis de ameaar a segurana e a sade no trabalho.

    Definio

    Necessidade de uso

    Os EPIs devem ser usados como complemento a uma medida de proteo coletiva,

    quando outros recursos de origem geral no trouxerem resultados satisfatrios.

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    TIPOS DE EPIs

    CAPACETE - Dispositivo bsico de segurana em qualquer

    obra. O casco feito de material plstico rgido, de altaresistncia penetrao e impacto. Tem desenho para rebater omaterial em queda para o lado, evitando leses no pescoo dotrabalhador. utilizado com suspenso, que permite o ajustemais exato cabea e amortece os impactos.

    CULOS - So especificados de acordo com o tipo de risco,desde materiais slidos perfurantes at poeiras em suspenso,passando por materiais qumicos, radiao e servios de soldaou corte a quente com maarico. Nesse ltimo caso, devem serusadas lentes especiais.

    Principal EPI para proteo da cabea

    Principal EPI para proteo dos olhos

    ESCUDOS E MSCARAS - Protegem os olhos e o rosto contrafagulhas incandescentes e raios ultravioleta em servios desoldagem. As mscaras diferem dos escudos por no ocuparemnenhuma mo do trabalhador. As lentes variam de acordo com aintensidade da radiao.

    Os protetores faciais tambm asseguram proteo contra projeo de partculas,mas proporcionam viso panormica ao usurio.

    Principal EPI para proteo da face

    S pode ser legalmente comercializado e utilizado o equipamento que possuir o CA Certificado de Aprovao, espcie de Atestado que expedido pelo Ministrio

    do Trabalho e Emprego, o qual considera o equipamento adequado na proteo dotrabalhador para o fim proposto.

    Certificao dos EPIs

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    PROTETORES AURICULARES - Protegem os ouvidos em ambientes onde o rudoest acima dos limites de tolerncia, ou seja, 85 dB para oito horas de exposio.

    Principal EPI para proteo auditiva

    Tipo Abafador (concha).

    RESPIRADORES - Asseguram o funcionamento do aparelhorespiratrio contra gases, poeiras e vapores. Os respiradorespodem ser do tipo com manuteno (substitui o filtro) e semmanuteno (descartvel). Podem tambm ser semifaciais

    (abrangem nariz e boca) ou faciais (nariz, boca e olhos). Aespecificao dos filtros depende do tipo de substncia a qual otrabalhador est exposto.Contra poeiras incmodas usada a mscara descartvel.

    AVENTAIS - Protegem o trax, o abdmen e parte dos membrosinferiores do trabalhador.Os aventais podem ser de raspa de couro (para soldagem ou cortea quente) ou PVC (contra produtos qumicos e derivados depetrleo).

    Principal EPI para proteo respiratria

    Principal EPI para proteo do tronco

    De Insero Reutilizveis, podendoser de espuma ou silicone.

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    LUVAS - o equipamento com maior diversidade de especificaes.Elas podem ser de:

    Borracha (servios eltricos, divididosem cinco classes, de acordo com avoltagem);Algodo (reduo de atritos e facilidade

    em atividades onde seja necessrio otato).

    Em servios de soldagem ou corte a quente so usadas mangas de raspa de couro.

    Raspa de couro (soldagem ou corte a quente);PVC sem forro (permite maior mobilidade que a verso forrada);

    Principal EPI para proteo dos membros inferiores

    CALADOS - Podem ser botas ou sapatos. As botas,feitas de PVC e com solado antiderrapante, sousadas em locais midos, inundados.Os sapatos so de uso permanente na obra.

    CONJUNTO Conjunto de segurana formado porcala e jaleco, para proteo do tronco e membrossuperiores e inferiores contra agentes trmicos efsicos.

    CINTO TIPO PRA-QUEDISTA - Para trabalhosem altura superior a 2 metros obrigatrio o usode cinto de segurana tipo pra-quedista, o qualdever estar ancorado a uma estrutura capaz de

    resistir ao impacto do peso do corpo do usurio.

    Principal EPI para proteo contra quedas com diferena de nvel

    Principal EPI para proteo do corpo inteiro

    Principal EPI para proteo dos membros superiores

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    CINTO TIPO ABDOMINAL - Somente deve ser utilizadoem servios de eletricidade e em situaes em quefuncione como limitador de movimentao. Feitos de

    couro ou nilon possuem argolas que se engancham emum cabo preso estrutura da construo ou poste.

    O cinto de segurana limitador de espao tem como funo reduzir area de atuao do usurio, no substituindo o cinturo pra-quedas.

    TRAVA-QUEDAS - Para uso em cabo guia de ao galvanizado.

    Com dupla trava de segurana, permite movimentao livre nasubida e descida, mantendo a funo trava-quedas.

    Obrigaes do empregador

    EPI's, utilizao, conservao e responsabilidades

    Adquirir e fornecer gratuitamente o EPIadequado ao risco de cada atividade;

    Orientar e treinar o trabalhador sobre o usocorreto, guarda e conservao;Substituir imediatamente, quando

    danificados pelo uso ou extraviados;

    Exigir o uso dos EPI's;

    Manter no local de trabalho, material para primeiros socorros mdicos.

    Obrigaes do trabalhador

    Sempre usar o EPI, somente para a finalidadepara o qual se destina;

    Responsabilizar-se pela guarda e conservaodo equipamento;

    Cumprir as determinaes do empregadorsobre o uso adequado;

    Comunicar ao empregador qualquer alteraoque o torne imprprio para uso.

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    Trabalhos em andaimes

    Os andaimes devem ter pisos com forrao completa, sem autilizao de tbuas improvisadas.Devem ser rigidamente fixados estrutura da edificao paraevitar o deslocamento horizontal especialmente durante aentrada ou sada do trabalhador.Os andaimes devem possuir guarda-corpos, inclusive nascabeceiras. No utilizar escadas sobre andaimes pra atingirlocais mais altos.

    Em todos os trabalhos realizados em andaimes acima de 2,00m de altura devemser fornecidos e utilizados cintos de segurana tipo pra-quedista fixados

    estrutura. No permitido fixar o cinto no prprio andaime. Utilizar cabo-guia com

    trava-quedas.

    Trabalhos com escadasUma escada individual deve ter seu uso restrito a acessos provisrios e servios depequeno porte.

    Ser construda com montantes resistentes, paralelos, comespaamento de 55 cm, e distncia de 28 cm entre osdegraus.Dever ter um comprimento, que mesmo inclinada, tenhaum prolongamento de 1,00 m acima do ponto de apoiosuperior.Somente um operrio de cada vez deve utilizar a escada.

    Todo o servio realizado sobre o telhado exige umplanejamento prvio, devendo necessariamente serverificado: o tipo de telha, seu estado e resistncia;

    materiais e equipamentos necessrios realizao dostrabalhos. proibido o trabalho em telhado c/ chuva ou vento, bemcomo concentrar cargas num mesmo ponto.

    Trabalhos em telhadosNos trabalhos em telhados obrigatria a instalao de cabo-guia para fixao docinto de segurana para permitir a movimentao segura dos trabalhadores.

    TRABALHOS EM ALTURAS

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    EPIs so desconfortveis? No passado eram muito desconfortveis, mas

    atualmente, os EPI's so confeccionados com materiais leves e confortveis.

    Usar o EPI atrapalha na execuo dos servios? A sensao de embarao estassociada a fatores como a falta de treinamento ou uso incorreto.

    EPIs so caros ou baratos? Estudos comprovam que o gasto inicial, relativo aquisio de EPI's, para um trabalhador da construo civil, representa em mdia,45 % do salrio base da categoria.

    EQUIPAMENTOS DE PROTEO COLETIVA - EPCs

    toda medida ou dispositivo sinal, imagem, som, instrumento ou equipamentodestinado proteo de uma ou mais pessoas.

    Guarda-corpo e RodapAnteparos rgidos, com travessosuperior, intermedirio e rodap,com tela ou outro dispositivo quegaranta o fechamento seguro dasaberturas.

    Secundria: Acima e a partir da plataformaprincipal, devem ser instaladas, tambm,plataformas secundrias, em balano, de 3(trs) em 3 (trs) lajes.

    PlataformaPrincipal: Em todo permetro da construo de edifcios com mais de 4 (quatro)pavimentos.

    Tela Protetora

    Barreira protetora contra projeo demateriais e ferramentas que deve serinstalada a partir da plataforma principal.

    0,70 m

    1,20 m

    rodap 0,20 m1,50 m

    travessosuperior

    travessointermedirio montante

    0,50 m

    MITOS SOBRE O EPI

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    Sinalizao de seguranaVisam identificar os locais que compe o canteiro de obras,acessos, circulao de equipamentos e mquinas, locais dearmazenamento e alertar quanto obrigatoriedade de EPI's,riscos de queda, reas isoladas, manuseio de mquinas e

    equipamentos.

    Todos os equipamentos de movimentao e transporte de materiais e pessoas sdevem ser operados por trabalhador qualificado, o qual ter sua funo anotada emCarteira de Trabalho.

    Torres de elevadoresAs torres do elevador de material e do elevador de passageiros devem serequipadas com dispositivo de segurana que impea a abertura da barreira(cancela), quando o elevador no estiver no nvel do pavimento e barreira com omnimo 1,80m de altura, impedindo que pessoas exponham alguma parte de seucorpo no interior da mesma.

    Andaime suspenso ou em balanoOs andaimes devem ser providos de dispositivos para

    fixao de sistema guarda-corpo e rodap, sendo proibidaa fixao de sistemas de sustentao dos andaimes por

    meio de sacos com areia, pedras ou qualquer outro meio

    similar.

    Combate a incndioDevem existir equipamentos de combate ao incndio e equipes especial-mentetreinadas para o primeiro combate ao fogo, devendo utilizar o extintor adequado a

    classe do fogo.

    BClasse quando o fogoacontece em lquidosinf lamveis como:gasolina, leo, tintas esolventes.

    AClasse o fogo em materiaisslidos que deixamresduos, como: ma-deira, papel, tecido eborracha.

    Classe C o f o g o e minstalaes, mquinasou equ ipamentoseltricos energizados.

    gua pressurisada P qumico Gs Carbnico

    MOVIMENTAO E TRANSPORTE DE MATERIAIS E PESSOAS

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    Os elevadores de materiais devem dispor de:Sistema de frenagem automtica;Sistema de trava de segurana para mant-lo

    parado em altura, alm do freio do motor;Interruptor de corrente para que s se movimente

    com portas ou painis fechados;Sistema que permita a comunicao entre cada

    pavimento e o guincheiro;Ter as laterais, de painis fixos de conteno com

    altura em torno de 1,00m.

    Elevadores de transporte de materiais proibido o transporte de pessoas nos elevadores de materiais.O posto de trabalho do guincheiro deve ser isolado, dispondo de proteo seguracontra queda de materiais.

    A madeira a ser utilizada dever ser de boa qualidade, sem apresentar ns erachaduras que comprometam sua resistncia e estar completamente seca.Para a conservao de escadas, rampas e passarelas recomenda-se depreferncia, aplicar duas mos de verniz claro.A fim de manter os acessos em condies seguras de utilizao, torna-senecessria a realizao de inspees peridicas.

    Recomenda-se evitar a utilizao dos acessos temporrios de madeira quando ossapatos estiverem sujos de graxa, lama ou qualquer material escorregadio.

    Os guinchos de elevao para acionamento manual devem observar osseguintes requisitos:Dispositivo que impea o retrocesso do tambor para catraca;Possuir segunda trava de segurana para catraca;Capa de proteo da catraca;Plataforma de trabalho deve ter:

    largura mnima de 0,65 m.;mxima de 0,90 m.;comprimento mximo de 8,00m.

    Estes devem ser convenientemente fixados edificao, sendo tambm proibido ouso de cabos de fibras naturais ou artificiais para sustentao dos andaimessuspensos.

    ACESSOS TEMPORRIOS DE MADEIRA

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    A largura da escada de uso coletivo fixada emfuno do nmero de operrios que a utilizam:

    Acesso para no mximo 45 operrios largura mnima de 0,80 m;

    Acesso de 46 a 90 operrios largura mnima de 1,20 m.

    Condies de construo

    Observaes:

    As escadas de uso coletivo devem ser providas de

    sistema guarda-corpo e rodap e a cada 2,90 m de

    altura ter um patamar intermedirio.

    Rampas e passarelas

    Na realizao de servios de engenharia civil, em muitas ocasies, h necessidade

    de se transpor uma vala ou vo, cujas margens esto em desnvel.

    As rampas provisrias devem ser fixadas no pisoinferior e superior, no ultrapassando 30de

    inclinao em relao ao piso;Devem ser providas de sistema guarda-corpo e

    rodap;No deve haver ressalto entre o piso da rampa e o

    piso do terreno.

    Condies de Construo

    Escadas de uso coletivo

    As escadas de uso coletivo normalmente so utilizadas,

    quando mais de 20 operrios estiverem realizando um

    trabalho de longa durao, cujo desnvel (igual ou superior a40 cm) a ser vencido necessite de emprego de um acesso

    temporrio de madeira.

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    FERRAMENTAS MANUAIS uma denominao genrica para instrumentos ou utenslios usados em trabalhosque ampliam e diversificam a eficcia das mos, proporcionando maior fora,

    rapidez e preciso na atividade realizada.

    Serra Circular - ManualA operao da serra circular requer profissional especializado e capacitado,instalao adequada, dispositivos de proteo, regulagem e manuteno peridica,

    pois uma das mquinas que mais causa acidentes do tipo mutilaes.

    Retrocesso da madeira, decorrente de muitos ns;Disco em mau estado e desalinhado;Desequilbrio das tenses internas da madeira;Ausncia de cutelo e coifa protetora;No utilizao de empurrador na finalizao do corte;

    Coifa protetora fixada na posio de maior abertura;Utilizar de luvas de algodo;Ausncia de suporte e cavaletes para peas de grande

    comprimento;Falta de ateno ao operar o equipamento.

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    Ter carcaa do motor aterrada eletricamente;O disco deve ser mantido afiado e travado, devendo ser substitudo quando

    apresentar trincas, dentes quebrados ou empenamentos;As transmisses de fora mecnica devem estar protegidas obrigatoriamente

    por anteparos fixos e resistentes, no podendo ser removidos, em hiptesealguma, durante a execuo dos trabalhos;Ser provida de coifa protetora do disco e cutelo divisor, com identificao do

    fabricante e ainda coletor de serragem.

    Nas operaes de corte de madeira, devem ser utilizados dispositivosempurrados e guia de alinhamento.

    As lmpadas de iluminao da carpintaria devem estar protegidas contraimpactos provenientes de projeo de partculas.

    A carpintaria deve ter o piso resistente, nivelado e antiderrapante, com coberturacapaz de proteger os trabalhadores contra quedas de materiais e intempries.

    Os quadros de distribuio eltrica devem ficar emlocais visveis e devidamente sinalizados e aterrados. Ser demateriais que protejam os componentes eltricos contraumidade, poeira, batidas e agentes corrosivos.

    Mquinas ou equipamentos eltricos mveis spodem ser ligados por intermdio de conjunto de plugue e

    tomada.As emendas e derivaes dos condutores devem

    ser executadas de modo que assegurem a resistnciamecnica e contato eltrico adequado.

    Dispositivos que a serra circular dever ter:

    Ser dotada de mesa estvel, com fechamento de suasfaces inferiores, anterior e posterior, construda emmadeira resistente e de primeira qualidade, materialmetlico ou similar de resistncia equivalente, semirregularidades, com dimensionamento suficiente paraa execuo das tarefas;

    Utilizao da serra circular

    INSTALAES ELTRICAS

    SERRA CIRCULAR DE MESA

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    Trabalhador! Observe e aponte nas linhas abaixo irregu-laridades que existam nessa obra.

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    Trabalhador faa valer seus direitos, denunciandoas prticas ilegais de seus patres ao:

    SINDICATO DOS TRABALHADORES NA INDSTRIA DACONSTRUO E MOBILIRIO DE CAXIAS DO SUL EREGIO

    Rua Borges de Medeiros, 334

    (ao lado do Zaffari, entre as ruas Ernesto Alves e 20 deSetembro)CentroTelefones 3223-2192 e 3223-4510E-mail: [email protected]

    MINISTRIO DO TRABALHO E EMPREGO GERNCIA

    REGIONAL DE CAXIAS DO SUL

    Rua Bento Gonalves, 2621(entre as ruas Feij Jnior e Coronel Flores)CentroTelefones 3223-6815 e 3221-3116

    PROCURADORIA DO TRABALHO NO MUNICPIO DECAXIAS DO SUL

    Rua Dante Pelizzari, 1554(esquina com Rua Luiz Antunes, prximo ao Centro de CulturaOrdovs)Bairro PanazzoloTelefones: 3223-0458 e 3223-0459E-mail: [email protected]

    REIVINDIQUE SEUS DIREITOS