novos protocolos afogamento df 11 - sobrasa.org · em 1771 é publicado um boletim informando que...

93
Dr David Szpilm Ten Cel Reservista Médico do Corpo de Bombeiros Militar do Rio de Ja Hospital Municipal Miguel Couto – CTI – C Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático – SOBRASA - Diretor M International Lifesaving Federation(ILS) – Brazilian Liaison O ILS Medical Commi Dr David Szpilm Ten Cel Reservista Médico do Corpo de Bombeiros Militar do Rio de Ja Hospital Municipal Miguel Couto – CTI – C Sociedade Brasileira de Salvamento Aquático – SOBRASA - Diretor M International Lifesaving Federation(ILS) – Brazilian Liaison Of ILS Medical Commi Novos protocolos em afogamento Novos protocolos em afogamento

Upload: lenhu

Post on 20-Nov-2018

213 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Dr David SzpilmanTen Cel Reservista Médico do Corpo de Bombeiros Militar do Rio de Janeiro

Hospital Municipal Miguel Couto – CTI – ChefeSociedade Brasileira de Salvamento Aquático – SOBRASA - Diretor Médico

International Lifesaving Federation(ILS) – Brazilian Liaison OfficerILS Medical Commission

Dr David SzpilmanTen Cel Reservista Médico do Corpo de Bombeiros Militar do Rio de Janeiro

Hospital Municipal Miguel Couto – CTI – ChefeSociedade Brasileira de Salvamento Aquático – SOBRASA - Diretor Médico

International Lifesaving Federation(ILS) – Brazilian Liaison OfficerILS Medical Commission

Novos protocolos em afogamento

Novos protocolos em afogamento

PLANETA TERRA?PLANETA TERRA?

75% de água75% de água

Dr David SzpilmanDr David Szpilman

COSTA com 8.000 Km

Brazil

Temperatura médiada água de 22oC

Brasil

Rio de Janeiro

Maior número de resgates em

todo mundo

Dr David Szpilman

VOCÊ SABIA ? no mundo

10 pessoas se afogam e UMA MORRE a

cada minuto

13.700 pessoas se afogam diariamente

Fonte: Szpilman D. - ano 2007 - Dados elaborado com base na OMS - 2010

7.009 pessoas morrem afogadas por ano

20 pessoas morrem afogadas diariamente

VOCÊ SABIA ?No Brasil

David Szpilman - Dados tabulados com base no Sistema de Informação em Mortalidade (SIM) – ano 2007, Ministério da Saúde - DATASUS - 2010

VOCÊ SABIA ? no Brasil

Afogamento é a segunda causa de morte entre 5 e 9 anos de idade e 3a causa de 1 a 19 anos

David Szpilman - Dados tabulados com base no Sistema de Informação em Mortalidade (SIM) – ano 2007, Ministério da Saúde - DATASUS - 2010

Estudo demográfico de 2.304 casos de afogamentoEstudo demográfico de 2.304 casos de afogamento

MMéédia de 22 anosdia de 22 anos

Alimentaram-se 3 hantes do acidente

Sabem nadar

Mar

0 20 40 60 80 100Percentual (%)

Homens

Ingeriram álcool

Solteiros

Moram fora da orla

Afoga. Secundário

SZPILMAN D ; NEAR-DROWNING AND DROWNING CLASSIFICATION: CHEST; 1997.

a) Aquecer a vítima e remover as roupas molhadas.b) Aspirar a água posicionando a vítima com a cabeça mais baixaque os pés, c) Estimular a vítima com fumo de tabaco por via retal ou oral,d) Utilizar o método de respiraçãoboca-boca,e) Sangrias.

Os Primeiros Protocolos de RessuscitaçãoEm 1771 é publicado um boletim informando que 150 pessoasjá haviam sido salvas com as recomendações das Sociedades.

Não havia um limite de tempo de duraçãoda ressuscitação, aceitando-se 6 h ou mais.

Szpilman 2000

Rio de Janeiro

Primeiro posto de salvamento no Brasil - 1918

Reconhecimento ao trabalho - 1930

Primeiro posto tipo torre - 1932

Carro para transporte de guarda-vidas - 1930

Primeira ambulância a realizar o atendimento pré-hospitalar no Brasil - 1930

Primeiros barcos de salvamento - 1938

Primeiro uso de helicóptero para o salvamento aquático - 1970

Manobra de Schafer - 1958Praia de Copacabana

paradigmaPorque novos protocolos

em afogamento?

paradigmaPorque novos protocolos

em afogamento?

Novos protocolos em afogamentoNovos protocolos em afogamento= Congresso Mundial 2002 – Amsterdam - Holanda

= Handbook of Drowning - Springer-Verlag, 2005

= Article in Resuscitation (2005) - In-water resuscitation

= “Bulletin” da OMS - nova definição de afogamento – 2005.

= Congresso Mundial 2007 - Matosinhos – Porto - Portugal

= Livro do ACLS - AHA – EUA – Junho de 2008

= Congresso Mundial 2002 – Amsterdam - Holanda

= Handbook of Drowning - Springer-Verlag, 2005

= Article in Resuscitation (2005) - In-water resuscitation

= “Bulletin” da OMS - nova definição de afogamento – 2005.

= Congresso Mundial 2007 - Matosinhos – Porto - Portugal

= Livro do ACLS - AHA – EUA – Junho de 2008

Szpilman D, Handley AJ, Bierens J, Quan L, Vasconcellos R; Drowning. In: John M. Field; The Textbook of Emergency

Cardiovascular Care and CPR; Chapter 30. pg 477-89; Lippincott Williams & Wilkins 2010; AHA & ACEP

Szpilman D, Orlowski JP, Bierens J. Drowning. In: Vincent JL, Abraham E, Moore AF, Kochanek P, Fink M(ed). Textbook of Critical Care, 6th edition -Chapter 71; Pg 498-503; Elsevier Science 2011.

Capítulos de revisão em Afogamento

DEFINIÇÃODEFINIDEFINIÇÇÃOÃO

Resgate: Resgate: VVíítima tima retirada da retirada da áágua sem gua sem

tossetossee com ausculta e com ausculta

pulmonar normalpulmonar normal

Afogamento: Afogamento: ÉÉ a a aspiraaspiraçção de lão de lííquido nãoquido nãocorporal causada por submersão ou imersão.corporal causada por submersão ou imersão.

Szpilman D., Drowning definition - World Congress on Drowning - Netherland 2002

AFOGAMENTOCLASSIFICAÇÃO - CAUSA

AFOGAMENTOCLASSIFICAÇÃO - CAUSA

SECUNDÁRIOPATOLOGIA PRECIPITA O AFOGAMENTO

• Drogas (álcool) - 36,2%• Crise convulsiva - 18,1%• Trauma - 16,3%• Cardio/pneumopatias - 14,1%• Mergulho - 3,7%• Outros (caimbras, lipotímias) - 11,5%

SECUNDÁRIOPATOLOGIA PRECIPITA O AFOGAMENTO

• Drogas (álcool) - 36,2%• Crise convulsiva - 18,1%• Trauma - 16,3%• Cardio/pneumopatias - 14,1%• Mergulho - 3,7%• Outros (caimbras, lipotímias) - 11,5%

PRIMÁRIOSEM CAUSA PRECIPITANTE

PRIMÁRIOSEM CAUSA PRECIPITANTE

Fatores a seremconsiderados

Etilismo

" Diving Reflex " (Reflexo de mergulho)

Hipotermia

" Imersion syndrome " (Hidrocussão) SZPILMAN D; NEAR-DROWNING AND DROWNING CLASSIFICATION: A proposal

to stratify mortality based on the analysis of 1,831 cases, CHEST; VOL 112; ISSUE 3;1997.

FISIOPATOLOGIA DO AFOGAMENTOÁGUA DOCE E MAR

FISIOPATOLOGIA DO AFOGAMENTOÁGUA DOCE E MAR

ASPIRAÇÃO DE ÁGUA

EFEITOS PULMONARES

TEMPESTADEADRENÉRGICA

EFEITOS NOINTRAVASCULAR

HIPOTERMIACORPORAL

ELETRÓLITOSVOLUME SANGUÍNEO

HEMÓLISE

EFEITOSMÍNIMOS

ACIDOSERESPIRATÓRIA

HIPÓXIA

ACIDOSE LÁTICA

EFEITOSSOBRE O SNC

EFEITOSCARDÍACO

ARRITMIAS

PARADA CARDÍACA

ENCEFALOPATIAANÓXICA

COMA

LESÃO CEREBRAL

ESFORÇO MUSCULARE VASOCONSTRICÇÃO

SZPILMAN D, AMOEDO AR;ARTIGO DE REVISÃO “AFOGAMENTO, NEAR-DROWNING/DROWNING ”,JAMA - PEDIATRIA - Vol 2, Setembro/Outubro de 1995

SUPORTE DE VIDA NA ÁGUASUPORTE DE VIDA NA ÁGUA

Cadeia da Sobrevivência no Afogamento2002

Cadeia da Sobrevivência no Afogamento2002

Szpilman D, Morizot-Leite L, Vries W, Scarr J, Beerman S, Martinhos F, Smoris L, Lofgren B; First aid courses for the aquatic environment; Hand book of drowning - Nehterland - 2003, In edition.

• Programas de prevenção reduzem o número de óbitos

(evidencias cientificas)

• O problema é heterogêneo - Não existem soluções

padronizadas.

• O aquecimento global, se não revertido, levará a um aumento

do número de afogamentos.

• Programas de prevenção reduzem o número de óbitos

(evidencias cientificas)

• O problema é heterogêneo - Não existem soluções

padronizadas.

• O aquecimento global, se não revertido, levará a um aumento

do número de afogamentos.

Natação a partir de 2 anosNatação a partir de 2 anos

PrevençãoPrevenção

Dr David Szpilman

Prevenção em Água docePrevenção em Água doce• 65% dos óbitos por afogamento• 89% das crianças afogadas não tem supervisão adulta

Prevenção em PiscinaDECRETO N0 4.447/81 de 14 de agosto de 1981

Prevenção em PiscinaDECRETO N0 4.447/81 de 14 de agosto de 1981

Dr David SzpilmanDr David Szpilman

Não superestime sua natação46.6% dos afogados acham que sabem nadar.

Prevenção em Praias

Tenha sempre atenção com as

crianças!

Crianças perdidas: leve ao posto guarda-vidas.

Bóias podem virar tragédia!

1981 a 2003GMAR - Rio de Janeiro

81 82 83 84 85 86 87 88 89 90 91 92 93 94 95 96 97 98 992000

20012002

2003

0

1

2

3

4

5

6

0

1

2

3

4

5

6

Anos

Percentual Médio de ÓBITOS/SOCORROS = 0,1%

0.1%

Fonte: Szpilman D. - Grupamento Marítimo do Rio de Janeiro - 2004

SOBRASASociedade Brasileira de Salvamento Aquático

Ação e Prevenção

SOBRASASociedade Brasileira de Salvamento Aquático

Ação e Prevenção

Dr David Szpilman

Reduzir número de afogamentos através da prevenção, unindo todos os serviços de salvamento do Brasil

Segurança AquáticaSegurança Aquática

Serviços de Salvamento – Corpo de BombeirosServiços de Salvamento – Corpo de Bombeiros

Sociedade BrasileiraSem fins lucrativosFundada 1995

Todo final de semanaHorário: 8:30 às 12:00 hFaixa etária: 5 a 15 anosPratica de vários esportes aquáticos

Sociedade Brasileira de Salvamento AquáticoObjetivo: Integrar as crianças ao meio aquático e difundir as

medidas de prevenção e primeiros socorros

Todo final de semanaHorário: 8:30 às 12:00 hFaixa etária: 15 a 21 anosMatérias de salvamento aquático

Todo final de semanaHorário: 8:30 às 12:00 hFaixa etária: 15 a 21 anosMatérias de salvamento aquático

Sociedade Brasileira de Salvamento AquáticoIntegrar e socializar adolescentes ao meio aquático e

difundir as medidas de prevenção e primeiros socorros

Sociedade Brasileira de Salvamento AquáticoIntegrar e socializar adolescentes ao meio aquático e

difundir as medidas de prevenção e primeiros socorros

Duas vezes por anoHorário: 8:30 às 11:00 hFaixa etária: 5 a 17 anosMatérias de salvamento aquático

Sociedade Brasileira de Salvamento AquáticoIntegrar e socializar crianças e adolescentes ao meio

aquático e difundir as medidas de prevençãoe primeiros socorros

PalestrasSalvamento BásicoSurf-SalvaGuarda-vidas de PiscinaGuarda-vidas de Rios e RepresasGuarda-vidas de Praias

PalestrasSalvamento BásicoSurf-SalvaGuarda-vidas de PiscinaGuarda-vidas de Rios e RepresasGuarda-vidas de Praias

Contribuição livro mundial contendo o maior número de informações científicas sobre afogamento em 250 capítulos

(10 Brasileiros), escrito pelos maiores especialistas do

mundo.

VídeosOlimpíada Sobrasa

InstitucionalGuarda-vidas Júnior

Matérias diversas

VídeosOlimpíada Sobrasa

InstitucionalGuarda-vidas Júnior

Matérias diversas

Anual2 dias de competiçõesFaixa etária: 15 a 60 anosProvas:

Duatlon aquático Corrida ao pé-de-patoSalvamento com rescue-canSalvamento com rescue-tube

19 participações em conferênciasInternacionaisEspanha (3), Inglaterra, USA (4), Bélgica, Hungria, Uruguai(2), Holanda, Itália, Argentina (4), Portugal e Austrália.

19 participações em conferênciasInternacionaisEspanha (3), Inglaterra, USA (4), Bélgica, Hungria, Uruguai(2), Holanda, Itália, Argentina (4), Portugal e Austrália.

• Nossa mais expressiva participação internacional na área.

• 12 integrantes na delegação

• 19 das 155 apresentações do congresso abordando principalmente a prevenção em crianças,

• 2 conferencias em plenário

• Prêmio excelência - desenho animado de prevenção em afogamento.

• Nossa mais expressiva participação internacional na área.

• 12 integrantes na delegação

• 19 das 155 apresentações do congresso abordando principalmente a prevenção em crianças,

• 2 conferencias em plenário

• Prêmio excelência - desenho animado de prevenção em afogamento.

2 conferencias em plenário• The Dolphin Project – Since 1964, the largest drowning prevention project in Brazil – 150.000 children trained - Ricardo dos Santos Nunes - Brazil.

• International Life Saving Federation ILS: How and what were theimpacts on Brazil Lifesaving - David Szpilman - Brazil.

Prêmio ao Trabalho BrasileiroPrêmio ao Trabalho Brasileiro

Jorge Cerqueira - Bahia Dr David Szpilman – RJ

Um desenho animado explicando formas de prevenção em afogamento, recebeu o premio de trabalho de excelência.

Jorge Cerqueira - Bahia Dr David Szpilman – RJ

Um desenho animado explicando formas de prevenção em afogamento, recebeu o premio de trabalho de excelência.

4a Diretoria2007 a 2011

4a Diretoria2007 a 2011

www.sobrasa.orgA maior quantidade e qualidade

em informações sobre Salvamento Aquático

Cadeia da Sobrevivência no AfogamentoCadeia da Sobrevivência no Afogamento

Identificar um afogamento &Solicitar Socorro - Alarme

Identificar um afogamento &Solicitar Socorro - Alarme

Szpilman D, Morizot-Leite L, Vries W, Scarr J, Beerman S, Martinhos F, Smoris L, Lofgren B; Firstaid courses for the aquatic environment; Hand book of drowning - Nehterland - 2003, In edition.

A observação pode reconhecer e antecipar o

afogamento em 90%.FORA & DENTRO DA ÁGUA

Tempo resposta – reativo x proativo

A observação pode reconhecer e antecipar o

afogamento em 90%.FORA & DENTRO DA ÁGUA

Tempo resposta – reativo x proativo

Szpilman D, “Na praia, você sabe quem vai se afogar antes de entrar na água? - Revista Hardcore; ano 14, Fevereiro 2003, #162.Szpilman D, “Na praia, você sabe quem vai se afogar antes de entrar na água? - Revista Hardcore; ano 14, Fevereiro 2003, #162.

Vítima

Solicita Socorro de guarda-vidas e Ambulancia

Solicita Socorro de guarda-vidas e Ambulancia

SZPILMAN 2003

Onde é a emergência?O que aconteceu?O que está sendo feito para a(s) vítima(s)?Qual o número do telefone que você está ligando?

Alarme antes do SocorroAlarme antes do Socorro

193

1oSocorroSocorro

------

Szpilman D, Morizot-Leite L, Vries W, Scarr J, Beerman S, Martinhos F, Smoris L, Lofgren B; Firstaid courses for the aquatic environment; Hand book of drowning - Nehterland - 2003, In edition.Szpilman D, Morizot-Leite L, Vries W, Scarr J, Beerman S, Martinhos F, Smoris L, Lofgren B; Firstaid courses for the aquatic environment; Hand book of drowning - Nehterland - 2003, In edition.

SOCORRO &SUPORTE BÁSICO DE VIDA

DENTRO da ÁGUA

SOCORRO &SUPORTE BÁSICO DE VIDA

DENTRO da ÁGUA

Socorrista (GV) deve terCapacitação técnica adequadaPreparo físicoTreinamento de situações de socorroCapacidade de avaliação em situações adversas

Parte fundamentais da atuação do socorrista no resgateSegurança pessoalEscolher o melhor material de socorro disponívelSaber utilizar a sinalização manual

Socorrista (GV) deve terCapacitação técnica adequadaPreparo físicoTreinamento de situações de socorroCapacidade de avaliação em situações adversas

Parte fundamentais da atuação do socorrista no resgateSegurança pessoalEscolher o melhor material de socorro disponívelSaber utilizar a sinalização manual

Regra No 1 para socorrista,Não se tornar a vítima!

Regra No 1 para socorrista,Não se tornar a vítima!

Szpilman D, Morizot-Leite L, Vries W, Scarr J, Beerman S, Martinhos F, Smoris L, Lofgren B; Firstaid courses for the aquatic environment; Hand book of drowning - Nehterland - 2003, In edition.Szpilman D, Morizot-Leite L, Vries W, Scarr J, Beerman S, Martinhos F, Smoris L, Lofgren B; Firstaid courses for the aquatic environment; Hand book of drowning - Nehterland - 2003, In edition.

Vítima a menos de 4 m - piscina, lagos, rios.Vítima a menos de 4 m - piscina, lagos, rios.

Vítima entre 4 e 10 m - rios, encostas, e canaisVítima entre 4 e 10 m - rios, encostas, e canais

Deixe que a vítima agarreo objeto, e então puxe-a.Deixe que a vítima agarreo objeto, e então puxe-a.

Atire um objeto flutuante(se possível com uma corda)Atire um objeto flutuante(se possível com uma corda)

Szpilman D, Morizot-Leite L, Vries W, Scarr J, Beerman S, Martinhos F, Smoris L, Lofgren B; Firstaid courses for the aquatic environment; Hand book of drowning - Nehterland - 2006.Szpilman D, Morizot-Leite L, Vries W, Scarr J, Beerman S, Martinhos F, Smoris L, Lofgren B; Firstaid courses for the aquatic environment; Hand book of drowning - Nehterland - 2006.

Regra No 1 para socorrista, Não se tornar a vítima!Regra No 1 para socorrista, Não se tornar a vítima!

Prioridade a segurança – número 1Use sempre que possível um flutuadorPrioridade a segurança – número 1Use sempre que possível um flutuador

RESPIRAÇÃO PRESENTE?

Ressuscitação dentro da águaConsciente – resgate para terra

Inconsciente Retire a face da vítima de dentro da água e ABRA AS VIAS AÉREAS - cheque respiração

Ressuscitação dentro da águaConsciente – resgate para terra

Inconsciente Retire a face da vítima de dentro da água e ABRA AS VIAS AÉREAS - cheque respiração

O uso de barreiras de proteção???O uso de barreiras de proteção???

Tempo de busca vitima x cadáver

Tempo de submersão < 1 hora – busca de vítima

Três fatos juntos / isolados explicam maior sucesso RCP de afogados • “Reflexo de mergulho”, • A continuação da troca gasosa de O2 - CO2 após a submersão, e • A hipotermia.

O Centro de Recuperação de Afogados (CRA) tem registrado 13 casos de PCR com submersão maior do que 7 minutos, sendo 8 com mais de 14 minutos ressuscitados com sucesso(2003).

TRM – suspeita e imobilização

Indicações –forte suspeita de trauma de cabeça

ImobilizaçãoSem material (3 técnicas)

SE NÃO HOUVER REPSIRAÇÃO ESQUEÇA A COLUNASE NÃO HOUVER REPSIRAÇÃO ESQUEÇA A COLUNA

Como retirar a vítima INCONSCIENTE/CANSADA do MAR

Szpilman D, Idris A & Cruz-Filho FES; Position of Drowning Resuscitation victim on SlopingBeaches; World Congress on Drowning, Amsterdam 26-28 June 2002, Book of Abstracts, pg 168.Szpilman D, Idris A & Cruz-Filho FES; Position of Drowning Resuscitation victim on SlopingBeaches; World Congress on Drowning, Amsterdam 26-28 June 2002, Book of Abstracts, pg 168.

Szpilman D, Morizot-Leite L, Vries W, Scarr J, Beerman S, Martinhos F, Smoris L, Lofgren B; Firstaid courses for the aquatic environment; Hand book of drowning - Nehterland - 2003, In edition.

SUPORTE BÁSICO DE VIDAFORA DA ÁGUA no AFOGADO

SUPORTE BÁSICO DE VIDAFORA DA ÁGUA no AFOGADO

Cheque a respostada vítima

perguntando,“Você está me

ouvindo?”

Cheque a respostada vítima

perguntando,“Você está me

ouvindo?”

Coloque a vítima paralela a águaColoque a vítima paralela a água

Szpilman D, Idris A & Cruz-Filho FES; Position of Drowning Resuscitation victim on SlopingBeaches; World Congress on Drowning, Amsterdam 26-28 June 2002, Book of Abstracts, pg 168.Szpilman D, Idris A & Cruz-Filho FES; Position of Drowning Resuscitation victim on SlopingBeaches; World Congress on Drowning, Amsterdam 26-28 June 2002, Book of Abstracts, pg 168.

Pulso CAROTIDEO ?

SimNão

Sim

VERIFIQUE TOSSE eESPUMA na BOCA/NARIZ

GRANDE QUANTIDADE DEESPUMA NA BOCA / NARIZ

TEM PULSORADIAL ?

sim

PEQUENA QUANTIDADE DE

ESPUMA NA BOCA/ NARIZNão

5 ventilações artificiais iniciais e cheque o pulso carotídeo

Cheque a resposta do afogado - Você está me ouvindo ?Não sim

RESPIRAÇÃOPRESENTE ? Ausente

não

Desobstrua as vias aéreas e veja, ouça e sinta a respiração

TOSSE SEMESPUMA

TRM ?

GRAUS de AFOGAMENTO - CLASSIFICAÇÃO - BLSBaseado na avaliação de 1.831 casos - CHEST - Setembro 1997

Na Areia ou Borda da PiscinaCabeça no mesmo nível do tronco - praias inclinadas na posição paralela a água.

Não perca tempo tentando retirar água do pulmão.

Suporte Cardíaco Básico de Vida (BLS) Afogamento - Szpilman 2005

PARADA CÁRDIO-RESPIRATÓRIAMortalidade - 93%

1. Ressuscitação Cárdio-Pulmonar - 2 ventilações + 15 compressões.2. Rara necessidade de desfibrilador automático. 3. Não comprimir o abdome - 86% tem vômitos4. Mantenha a RCP até a temperatura Corporal > 340C.5. Após o sucesso da RCP, a vítima deve ser acompanhada com cuidado pois pode haver outra PCR durante 30 minutos, trate como Grau 4.

Suporte Básico de Vida (BLS) Afogamento - Szpilman 2005

GRAUS de AFOGAMENTO - CLASSIFICAÇÃO - BLSBaseado na avaliação de 1.831 casos - CHEST - Setembro 1997

Novas recomendações ILCOR 2010RCP conforme experiência do socorrista.

1. Leigo com nenhuma experiência, recebendo instruções por telefone: • Reconhecer a PCR (não responsivo) + Ativar o SEM(193/192)• Iniciar compressão cardíaca (sem ventilação) • Só utilizará o DEA se estiver próximo.• Só procede a ventilação em casos de asfixia (afogamento e outros).

2. Leigo treinado em SBV• Reconhecer PCR + Acionar serviço de emergência (193 / 192)• Iniciar a RCP C-A-B (não palpa pulso) • DEA se disponível e re-checar a cada 2 minutos.

3. Profissionais de Saúde (analisa a situação e decide ordem das manobras) (afogamento = ABC)• Reconhecer PCR (palpação pulso) + Acionar serviço de emergência (193 / 192).• Iniciar a RCP C-A-B.• DEA se disponível e re-checar a cada 2 minutos.

Novas recomendações ILCOR 2010RCP conforme experiência do socorrista.

1. Leigo com nenhuma experiência, recebendo instruções por telefone: • Reconhecer a PCR (não responsivo) + Ativar o SEM(193/192)• Iniciar compressão cardíaca (sem ventilação) • Só utilizará o DEA se estiver próximo.• Só procede a ventilação em casos de asfixia (afogamento e outros).

2. Leigo treinado em SBV• Reconhecer PCR + Acionar serviço de emergência (193 / 192)• Iniciar a RCP C-A-B (não palpa pulso) • DEA se disponível e re-checar a cada 2 minutos.

3. Profissionais de Saúde (analisa a situação e decide ordem das manobras) (afogamento = ABC)• Reconhecer PCR (palpação pulso) + Acionar serviço de emergência (193 / 192).• Iniciar a RCP C-A-B.• DEA se disponível e re-checar a cada 2 minutos.

Novas recomendações ILCOR 2010 - RCP varia conforme experiência do socorrista.

4. Afogamentos (permanece o ABC)• Reconhecer a parada respiratória e iniciar ventilação

ainda dentro da água.• Retirar a vitima de dentro da água e então iniciar ABC

completo• Iniciar a RCP A-B-C. Se 2 socorristas a relação é 2 x 15. • 5 ventilações iniciais• Acionar serviço de emergência (193 / 192)• Manter a RCP e re-checar com DEA a cada 2 minutos.

OBS: Com a mudança de ABC para CAB o "ver, ouvir e sentir se há respiração” foi removido (exceto em afogamentos).

Novas recomendações ILCOR 2010 - RCP varia conforme experiência do socorrista.

4. Afogamentos (permanece o ABC)• Reconhecer a parada respiratória e iniciar ventilação

ainda dentro da água.• Retirar a vitima de dentro da água e então iniciar ABC

completo• Iniciar a RCP A-B-C. Se 2 socorristas a relação é 2 x 15. • 5 ventilações iniciais• Acionar serviço de emergência (193 / 192)• Manter a RCP e re-checar com DEA a cada 2 minutos.

OBS: Com a mudança de ABC para CAB o "ver, ouvir e sentir se há respiração” foi removido (exceto em afogamentos).

Desfibriladore Monitor

Bolsa + TOT

Equipode soro

Cobertura

OxímetroOxímetro

Aspirador

Medicação

Prancha

Via IV periféricaVia IV periférica

15 Compresões15 Compresões 2 Ventilações2 VentilaçõesX

QUANDO INICIAR AS MANOBRAS DE RCP ?Inicie a RCP em:

1. Todos com um tempo de submersão inferior a 1 hora.2. Todos que não apresentem um dos sinais abaixos;

· Rigidez cadavérica· Decomposição corporal· Presença de livores

QUANDO PARAR AS MANOBRAS DE RCP ?10 - Se houver resposta a RCP, ou;20 - Em caso de exaustão do guarda-vidas, ou;30 - Ao entregar o afogado a uma equipe médica.

Para o ACLS: Só parar a RCP com avítima em assistolia SEM hipotermia

AFOGAMENTOAFOGAMENTO

SZPILMAN D, AMOEDO AR; MANUAL DE AFOGAMENTO e RCP, Editora Revinter - 1995

PARADA RESPIRATÓRIA ISOLADAMortalidade - 44%

1. Inicie imediatamente a ventilação artificial de emergência2. Mantenha a ventilação artificial de 12 a 20/min com 15 L /O2até retorno expontâneoda respiração e cheque o pulso regularmente.3. Após retorno da ventilação trate como Grau 4

GRAUS de AFOGAMENTO - CLASSIFICAÇÃO - BLSBaseado na avaliação de 1.831 casos - CHEST - Setembro 1997

Suporte Básico de Vida (BLS) Afogamento - Szpilman 2005

GRANDE QUANTIDADE de ESPUMA na BOCA/NARIZSEM PULSO RADIAL PALPÁVEL

Mortalidade - 19.4%

1. Oxigênio via máscara facial a 15 litros/min.2. Observe a respiração com atenção, pois pode ocorrer parada.3. Posição lateral de segurança sob o lado direito.4. Ambulância urgente para melhor ventilação e infusão venosa de líquidos.5. Internação em hospital - CTI com urgência.

GRAUS de AFOGAMENTO - CLASSIFICAÇÃO - BLSBaseado na avaliação de 1.831 casos - CHEST - Setembro 1997

Suporte Básico de Vida (BLS) Afogamento - Szpilman 2005

GRANDE QUANTIDADE de ESPUMA na BOCA/NARIZCOM PULSO RADIAL PALPÁVEL

Mortalidade - 5.2%

1. Oxigênio via máscara facial a 15 litros/min. 2. Posição lateral de segurança sob o lado direito

com a cabeça elevada acima do tronco. 3. Acione a ambulância para levar ao hospital (CTI).

GRAUS de AFOGAMENTO - CLASSIFICAÇÃO - BLSBaseado na avaliação de 1.831 casos - CHEST - Setembro 1997

Suporte Básico de Vida (BLS) Afogamento - Szpilman 2005

POUCA ESPUMA na BOCA/NARIZMortalidade - 0.6%

1. Oxigênio - 5 litros/min via cânula nasal.2. Repouso, aquecimento, e tranqüilização. 3. Posição lateral de segurança sob o lado direito.4. Observação hospitalar por 6 a 48 h.

GRAUS de AFOGAMENTO - CLASSIFICAÇÃO - BLSBaseado na avaliação de 1.831 casos - CHEST - Setembro 1997

Suporte Básico de Vida (BLS) Afogamento - Szpilman 2005

GRAUS de AFOGAMENTO - CLASSIFICAÇÃO - BLSBaseado na avaliação de 1.831 casos - CHEST - Setembro 1997

TOSSE SEM ESPUMA NA BOCA/NARIZMortalidade - 0.0%

Repouso, aquecimento, e tranqüilização.Usualmente não há necessidade de oxigênio ou atendimento médico.

Suporte Básico de Vida (BLS) Afogamento - Szpilman 2005

GRAUS de AFOGAMENTO - CLASSIFICAÇÃO - BLSBaseado na avaliação de 1.831 casos - CHEST - Setembro 1997

SEM TOSSE ou ESPUMA NA BOCA/NARIZMortalidade - 0.0%

Libere para casa do próprio local, sem atendimento médico.

Suporte Básico de Vida (BLS) Afogamento - Szpilman 2005

CONDUTA DO GUARDA-VIDAS APÓS O RESGATE AQUÁTICO

Liberar a vítima sem maiores recomendações - Vítima de RESGATE sem sintomas, doenças ou traumas associados.

Liberar a vítima com recomendações de ser acompanhada por médico -Resgate com pequenas queixas e grau 1

Acionar o Sistema de Emergências Médicas (SEM) – Ambulância (193) Afogamento grau 2, 3, 4, 5, e 6.Qualquer paciente que

Por conta do acidente ou doença aguda o tenha impossibilidade de andar sem ajuda.Perdeu a consciência mesmo por um breve período. Necessitou de boca-a-boca ou RCP.Tenha suspeita de doença grave (IAM, TRM, trauma, falta de ar, epilepsia, lesão por

animal marinho, intoxicação, etc.)

CONDUTA DO GUARDA-VIDAS APÓS O RESGATE AQUÁTICO

Liberar a vítima sem maiores recomendações - Vítima de RESGATE sem sintomas, doenças ou traumas associados.

Liberar a vítima com recomendações de ser acompanhada por médico -Resgate com pequenas queixas e grau 1

Acionar o Sistema de Emergências Médicas (SEM) – Ambulância (193) Afogamento grau 2, 3, 4, 5, e 6.Qualquer paciente que

Por conta do acidente ou doença aguda o tenha impossibilidade de andar sem ajuda.Perdeu a consciência mesmo por um breve período. Necessitou de boca-a-boca ou RCP.Tenha suspeita de doença grave (IAM, TRM, trauma, falta de ar, epilepsia, lesão por

animal marinho, intoxicação, etc.)

Szpilman D, Morizot-Leite L, Vries W, Scarr J, Beerman S, Martinhos F, Smoris L, Lofgren B; Firstaid courses for the aquatic environment; Hand book of drowning - Nehterland - 2003, In edition.

SUPORTE AVANÇADO DE VIDAno AFOGADO

SUPORTE AVANÇADO DE VIDAno AFOGADO

Somente os afogados em PCR onde o atendimento

básico foi realizado se beneficiam do Suporte

Médico Avançado.

Somente os afogados em PCR onde o atendimento

básico foi realizado se beneficiam do Suporte

Médico Avançado.

Szpilman D, Morizot-Leite L, Vries W, Scarr J, Beerman S, Martinhos F, Smoris L, Lofgren B; Firstaid courses for the aquatic environment; Hand book of drowning - Nehterland - 2003, In edition.

HOSPITALHOSPITAL

Nosso Sonho é…Um Brasil sem afogamentos

Nosso Sonho é…Um Brasil sem afogamentos