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AFOGAMENTO AFOGAMENTO Liga do Trauma Liga do Trauma Dr. Vinicius Siqueira dos Santos

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primeiros socorros

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AFOGAMENTOAFOGAMENTOLiga do TraumaLiga do Trauma

Dr. Vinicius Siqueira dos Santos

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Estatística RJ86% na faixa etária de 10 a 29 anos75% são do sexo masculino83% são solteiros71,4% moram fora da orla marítima

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Afogamento

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Afogamento

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Estatísticas - RJNas praias do Rio de Janeiro: aproximadamente 290 resgates para cada caso fatal (0.34%), e um óbito para cada 10 atendimentos no Centro de Recuperação de Afogados (10.6%)

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História - RJ

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Primeira Ambulância de Resgate - RJ

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Posto de Salvamento - RJ

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G-Mar

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G-Mar

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G-Mar

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Rio de JaneiroPedra da Gávea

                                                            

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EstatísticasEstimativas indicam que 40-45% ocorrem durante a natação e que 46.6% acham que sabem nadar, demonstrando desconhecimento do perigo iminente

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EstatísticasNa prática de esportes náuticos, os afogamentos são responsáveis por 90% dos óbitos

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Esportes Náuticos

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Afogamento - DefiniçãoO uso de termos como "near-drowning" traduzido como "quase-afogamento" são ainda hoje utilizados erradamente e significam afogados que não falecem até 24 h após o incidente e "drowning" para as vítimas que falecem em até 24 h

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DEFINIÇÃODEFINIÇÃO

AfogamentoAfogamento

Aspiração de Líquido Aspiração de Líquido Não Corporal por Não Corporal por

Submersão ou ImersãoSubmersão ou Imersão

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Definições· Resgate: Pessoa resgatada da água sem sinais de aspiração líquida.· Já Cadáver (Drowned): morte por afogamento sem chances de iniciar ressuscitação, comprovada por tempo de submersão maior que 1 hora ou sinais evidentes de morte a mais de 1 hora: rigidez cadavérica, livores, ou decomposição corporal.

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Causas de Afogamentoa - AFOGAMENTO PRIMÁRIO     É o tipo mais comum, não apresentando em seu mecanismo nenhum fator incidental ou patológico que possa ter desencadeado o afogamento.

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Causas de Afogamentob - AFOGAMENTO SECUNDÁRIO   É a denominação utilizada para o afogamento causado por patologia ou incidente associado que o precipita.

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Afogamento SecundárioOcorre em 13% dos casos de afogamento, como exemplo; Uso de Drogas (36.2%) (quase sempre por álcool), crise convulsiva (18.1%), traumas (16.3%), doenças cárdio-pulmonares (14.1%), mergulho livre ou autônomo (3.7%), e outros (homicídio, suicídio, lipotimias, cãibras, hidrocussão) (11.6%). O uso do álcool é considerado como o fator mais importante na causa de afogamento secundário

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TIPOS DE ACIDENTES E TIPOS DE ACIDENTES E FASES DE FASES DE

AFOGAMENTOAFOGAMENTO

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FisiopatologiaA aspiração de água promove insuficiência respiratória e conseqüentes alterações na troca gasosa alvéolo-capilar, e distúrbios no equilíbrio ácido-básico

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FisiopatologiaAs alterações fisiopatológicas que ocorrem dependem da composição e da quantidade do líquido aspirado. O mecanismo de alteração na ventilação após aspiração de água doce é diferente daquele em água do mar

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Afogamento seco ?Nem todas as pessoas que se afogam aspiram água em quantidade. Aproximadamente menos de 2% dos óbitos parecem ocorrer por asfixia secundária a laringoespasmo, portanto sem aspiração de líquido importante. O termo "afogado seco" muito utilizado no passado não parece ser um termo apropriado já que todos os afogados aspiram alguma quantidade de liquido

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AFOGAMENTO EM ÁGUA DOCE

XAFOGAMENTO EM ÁGUA

SALGADA

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Estudos demonstraram que os afogamentos em água do mar não alteram a qualidade, somente comprometendo a quantidade do surfactante pulmonar, diferentemente dos afogamentos em água doce onde ocorrem alterações qualitativas e quantitativas produzindo maior grau de áreas com atelectasia

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A aspiração de ambos os tipos de água promovem alveolite, edema pulmonar não cardiogênico, e aumento do shunt intrapulmonar que levam à hipoxemia

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Não existe portanto, diferenças entre água doce ou mar quanto ao tratamento a ser empregado. Afogamento em, água salgada não causa hipovolemia, e em água doce não causa hipervolemia, hemólise ou hipercalemia.

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Classificação de Afogamento

 A classificação clínica de afogamento é baseada em estudo retrospectivo de 41.279 casos de resgates na água, registrados por guarda-vidas no período de 1972 a 1991.

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Afogamento – Classificação e

Tratamento

Protocolo Miguel Couto

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ComplicaçõesO afogado deglute alimentos até 3 horas antes do incidente em 83.5% dos casos, o que somado a constante deglutição de água e ar durante o incidente provoca grande risco de vômitos espontaneamente ou com a ressuscitação

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ComplicaçõesO vômito é a complicação pré-hospitalar mais freqüente nos afogamentos quando existe inconsciência. A sua precipitação deve ser evitada utilizando-se manobras corretas: Utilize o transporte tipo Australiano da água para a areia

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Transporte Australiano

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ComplicaçõesNos pacientes hospitalizados, 60 a 80% não apresentam complicações, e 15% tem mais de 5 (26): Sistema Nervoso Central (grau 6): Convulsões (15%), Edema cerebral(30 a 44% - diagnóstico clínico), e encefalopatia anóxica (20%). Aparelho respiratório (grau 3 a 6): Broncopneumonia ou pneumonia (34% a 40% dos pacientes que fazem ventilação mecânica), edema pulmonar (28% - diagnóstico clínico)

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ExamesA Leucocitose está presente em mais de 50% dos afogados, em geral com elevação das formas jovens, em decorrência provável do estress traumático a que foi submetido, e não à infeção

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AtendimentoDesobstrua as vias aéreas antes de ventilar - Evite exagero nas insuflações boca-a-boca, evitando distensão do estômago. Lembre-se, o vômito é o pior inimigo de quem necessita uma via aérea pérvea para ventilação no pré-hospitalar. Em caso de vômitos, vire a face da vítima lateralmente, e rapidamente limpe a boca. Em caso de impossibilidade desta manobra utilize a manobra de Sellick

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Atendimento

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Atendimento

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Afogamento e TRMQualquer vítima se afogando em local raso; vítima politraumatizada dentro da água (acidente de barco, aeroplanos e avião, prancha, moto-aquática e outros); vítima com história compatível ou testemunhada de trauma cervical ou craniano dentro da água

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Afogamento e TRMMergulhos de altura na água (trampolim, cachoeira, pier, pontes e outros); Mergulho em águas rasas (mergulho ou cambalhotas na beira da água); Surf de prancha ou de peito; Queda em pé (desembarque de barco em água escura); Esportes radicais na água; Iatismo (trauma com o mastro); Brigas ou brincadeiras violentas dentro da água

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