nova organizaÇÃo acadÊmica ifpe 2010

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MINISTRIO DA EDUCAO SECRETARIA DE EDUCAO PROFISSIONAL E TECNOLGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO PR-REITORIA DE ENSINO

ORGANIZAO ACADMICA INSTITUCIONAL

Recife, outubro de 2010

Presidente da Repblica Federativa do Brasil Luiz Incio Lula da Silva Ministro de Estado da Educao Fernando Haddad Secretrio de Educao Profissional e Tecnolgica Eliezer Moreira Pacheco INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO Reitor Prof. Srgio Gaudncio Portela de Melo Pr-Reitoria de Administrao e Planejamento Prof. Xistfanes Pessoa de Luna Pr-Reitoria de Articulao Institucional Maria Jos Amaral Pr-Reitoria de Ensino Prof. Edilene Rocha Guimares Pr-Reitoria de Extenso Prof. Cludia da Silva Santos Pr-Reitoria de Pesquisa e Inovao Prof. Ana Patrcia Falco Direo Geral dos Campi Campus Afogados da Ingazeira Prof. Marco Antonio Maciel da Silva Campus Barreiros Prof. Jorge Nascimento de Carvalho Campus Belo Jardim Prof. Geraldo Vieira da Costa Campus Caruaru Prof. Edna Guedes de Souza Campus Ipojuca Prof. Enio Camilo de Lima Campus Garanhuns Prof Maria das Graas da Costa Nery Campus Pesqueira Prof. Erivan Rodrigues da Silva Campus Recife Prof. Francisco de Melo Granata Campus Vitria de Santo Anto Prof. Velda Maria Amilton Martin Equipe da Pr-Reitoria de Ensino Diretora de Desenvolvimento de Ensino Xnia Luna Alves de Souza Diretora de Polticas Pedaggica Rbia Conceio Martins do Rego Barros Assistente da Pr-Reitoria de Ensino Sandra Maria Valdivino Perazzo Pedagoga Josenilde Bezerra Gaspar

Coordenadora de Avaliao Edlamar Oliveira dos Santos Coordenadora de Projetos Pedaggicos e Formao Continuada Docente Emely Albuquerque de Souza Coordenador de Gesto Acadmica Jairo Fernandes de Souza Cabral Coordenador de Diplomas Elielson Lopes Feitosa

Pedagoga Rafaella Cristine da Silva Albuquerque Assistente em Administrao Maria Aparecida Cruz Assistente em Administrao Dirceu Medeiros de Souza Jnior Assistente em Administrao Roberto Oliveira Batista Jnior Estagiria Shirley Elias de Figueirdo Estagiria Tharis Luane Franco Arruda

APRESENTAO

A Pr-Reitoria de Ensino do Instituto Federal de Pernambuco, em consonncia com a Misso Institucional : Promover a Educao Profissional, Cientfica e Tecnolgica, em todos os nveis e modalidades, com base no princpio da indissociabilidade das aes de Ensino, Pesquisa e Extenso, comprometida com uma prtica cidad e inclusiva, de modo a contribuir para a formao integral do ser humano e para o desenvolvimento sustentvel da sociedade, apresenta comunidade acadmica este documento, pertinente Organizao Acadmica Institucional, desenhada, pensada e elaborada por uma Comisso constituda por representantes das Assessorias Pedaggicas de todos os Campi, discutida e analisada em Frum especfico, tendo como participantes todas as Pr- Reitorias do Instituto, Dirigentes de Ensino e Pedagogas de todos os Campi. O objetivo deste documento , construdo de forma participativa e coletiva, , portanto, definir diretrizes para orientar e organizar a vida acadmica dos Campi deste IFPE, em observncia aos princpios comuns, advindos do Projeto Poltico-Pedaggico Institucional, respeitando, assim, as diversidades e especificidades que singularizam o todo deste Instituto, conferindo-lhe uma slida identidade, enquanto Instituio educacional. Assim , na tecitura deste documento, normas , procedimentos , orientaes e diretrizes pertinentes vida Acadmica de nossa Instituio esto delineados, permitindo que se estabelea um permanente dilogo com os diversos segmentos que constituem o IFPE, ligados ao Ensino, Pesquisa Extenso, sem perder de vista as peculiaridades e especificidades de cada Campus, tendo como premissa o desenvolvimento de um trabalho sistmico, significativo e consequente. Esta Organizao Acadmica, por conseguinte, um marco legal que nortear as orientaes e tomadas de deciso pertinentes vida Acadmica Institucional , dando suporte a todos os segmentos envolvidos no processo educativo da Instituio.

Edilene Rocha Guimares Pr-Reitora de Ensino

"A liberdade, que uma conquista, e no uma doao, exige permanente busca. Busca permanente que s existe no ato responsvel de quem a faz. Ningum tem liberdade para ser livre: pelo contrrio, luta por ela precisamente porque no a tem. Ningum liberta ningum, ningum se liberta sozinho, as pessoas se libertam em comunho." Paulo Freire

TTULO I DA ORGANIZAO ACADMICA CAPTULO I DOS NVEIS E DAS MODALIDADES DE EDUCAO E ENSINO Art. 1 O Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia de Pernambuco, IFPE, em observncia Lei N 11.892, de 29 de dezembro de 2008, poder: I - ministrar Educao Profissional Tcnica de Nvel Mdio, prioritariamente na forma de cursos integrados, para os concluintes do Ensino Fundamental e para o pblico da Educao de Jovens e Adultos; II - ministrar cursos de Formao Inicial e Continuada de Trabalhadores, objetivando a capacitao, o aperfeioamento, a especializao, a atualizao de profissionais, em todos os nveis de escolaridade, nas reas da Educao Profissional e Tecnolgica; II - ministrar em nvel de educao superior: a) cursos Superiores de Tecnologia; b) cursos de Licenciatura e Programas de Formao Pedaggica; c) cursos de Bacharelado, inclusive as Engenharias; d) cursos de Ps-graduao lato sensu de Aperfeioamento e Especializao; e) cursos de Ps-graduao stricto sensu de Mestrado e Doutorado. Pargrafo nico. Paralelamente aos cursos acima referidos, o IFPE poder oferecer cursos inseridos nas atividades de Extenso, de acordo com os princpios e finalidades da Educao Profissional e Tecnolgica, em articulao com o mundo do trabalho e com os segmentos sociais, com nfase na produo, desenvolvimento e difuso de conhecimentos cientficos e tecnolgicos. CAPTULO II DA EDUCAO PROFISSIONAL TCNICA DE NVEL MDIO Seo I Dos Cursos Tcnicos de Nvel Mdio Art. 2 O Ensino Tcnico de Nvel Mdio ser destinado formao profissional do educando, tendo como objetivo proporcionar habilitao profissional a: a) estudantes egressos do Ensino Fundamental, na modalidade regular ou na de Educao de Jovens e Adultos de forma Integrada, prioritariamente na modalidade presencial; b) estudantes egressos do Ensino Mdio de forma subsequente, nas modalidades presencial e a distncia; c) estudantes regularmente matriculados no 2 ano do Ensino Mdio, em outra Instituio de Ensino, efetuando-se matrculas distintas para cada curso, de forma concomitante e na modalidade presencial. Art. 3 Para a consecuo dos objetivos mencionados no Art. 2, observar-se-o: a) os recursos humanos, materiais e didticos existentes na Instituio e/ou na comunidade local; b) as necessidades e tendncias do mundo de trabalho local e/ou regional, identificadas atravs de estudos e pesquisas de mercado e/ou de outros instrumentos pertinentes.

Art. 4 O Ensino Tcnico de Nvel Mdio, em todas as modalidades ofertadas, ter os currculos estruturados por componentes curriculares, podendo ser agrupados sob a forma de mdulos ou perodos e no devero ultrapassar um semestre letivo. Pargrafo nico. No caso de o currculo estar organizado em mdulos, esses podero ter carter de terminalidade para efeito de qualificao profissional, com exceo do Mdulo Introdutrio, quando houver. Art. 5 A admisso aos Cursos Tcnicos de Nvel Mdio da Instituio poder ser feita mediante: a) exame de Seleo aberto aos candidatos que tenham concludo o Ensino Fundamental ou Mdio, conforme especificao expressa em Edital, publicado pela Reitoria do IFPE; b) outras formas previstas na Lei. Art. 6 Esto aptos para ingresso na Educao Profissional Tcnica de Nvel Mdio Integrada na modalidade PROEJA, oferecida pelo IFPE, os estudantes que tenham cursado ou concludo o Ensino Fundamental em escola pblica e tenham idade mnima de 18 (dezoito) anos. Seo II Dos Cursos de Especializao Tcnica de Nvel Mdio Art. 7 O Curso de Especializao Tcnica de Nvel Mdio contempla o aprofundamento de estudos ou complementao de uma determinada habilitao profissional, em nvel tcnico. Art. 8 O Curso de Especializao Tcnica de Nvel Mdio dever ser sempre vinculado a uma habilitao profissional do Eixo Tecnolgico correlato. 1 A autorizao desse Curso de Especializao poder ser pleiteada atravs de um projeto especfico vinculado a um Eixo Tecnolgico e a seu Itinerrio Formativo, e a um Curso Tcnico ofertado pelo IFPE. 2 Esse Curso dever ser organizado por Eixo Tecnolgico e vinculado a um curso, observando as experincias e realidades do mundo do trabalho, em atendimento ao que estabelece a legislao vigente. 3 As condies de acesso sero estabelecidas em Regulamento/Edital especfico, publicado pela Reitoria do IFPE. Art. 9 O Curso de Especializao Tcnica de Nvel Mdio ser ofertado queles que tiverem concludo um curso da Educao Profissional em Nvel Tcnico. Art. 10 As condies de acesso e o perfil profissional de concluso do Curso de Especializao Tcnica de Nvel Mdio sero estabelecidos nos Projetos Pedaggicos dos Cursos, em atendimento legislao da Educao Profissional em Nvel Tcnico. Art. 11 O Curso de Especializao Tcnica de Nvel Mdio ter durao igual ou superior a 25% (vinte e cinco por cento) da carga horria mnima do Curso Tcnico a que se vincula. Art. 12 O IFPE expedir certificado de Especializao Tcnica de Nvel Mdio, explicitando o ttulo da ocupao certificada ou, para aqueles que no concluram totalmente o curso, a declarao de estudos parciais de acordo com a Proposta Pedaggica de cada curso.

CAPTULO III DA FORMAO INICIAL E CONTINUADA DE TRABALHADORES Art. 13. Com base no Decreto N 5.154, de 23 de julho de 2004, em seu Art. 3, incluemse, entre os Cursos de Formao Inicial e Continuada de Trabalhadores (FICs), aqueles de capacitao, de aperfeioamento, de especializao e de atualizao, em todos os nveis de escolaridade, ofertados segundo itinerrios formativos definidos, objetivando o desenvolvimento de aptides para a vida produtiva e social. 1 Os itinerrios formativos, referidos no caput deste Artigo, so compreendidos como conjuntos de etapas que compem a organizao da Educao Profissional e Tecnolgica em uma determinada rea, possibilitando o aproveitamento contnuo e articulado dos estudos. 2o Os cursos mencionados no caput deste Artigo articulam-se, preferencialmente, com os cursos direcionados ao pblico da Educao de Jovens e Adultos, objetivando a qualificao para o trabalho e a elevao do nvel de escolaridade do trabalhador, o qual, aps a concluso com aproveitamento dos referidos cursos, far jus a certificados de formao inicial ou continuada para o trabalho. 3o Os cursos mencionados no caput deste Artigo devem, ainda, ser estruturados, considerando-se a carga horria mnima de 160 horas e a possibilidade do aproveitamento desses estudos, nos termos desta Organizao Acadmica, com vistas elevao do nvel de escolaridade do estudante. 4 Para o aproveitamento dos estudos previsto no Pargrafo 3, observar-se-o os planos dos cursos de Formao Inicial e Continuada de Trabalhadores, considerando a equivalncia, em termos de carga horria e contedo programtico, com os Cursos Tcnicos de Nvel Mdio ofertados na Instituio, nos termos desta Organizao Acadmica. CAPTULO IV DA EDUCAO SUPERIOR Art. 14 A Educao Superior, ofertada pelo IFPE nas modalidades presencial e a distncia, compreender Cursos e Programas de Graduao, pertinentes a Bacharelados, Superiores de Tecnologia e Licenciaturas, Ps-Graduaes e Extenso. Seo I Dos Cursos de Graduao Art. 15 Os Cursos de Graduao ofertados pelo IFPE compreendero os Bacharelados, os Superiores de Tecnologia e as Licenciaturas. Art. 16 Os Cursos Superiores de Tecnologia tm por objetivo formar os egressos do Ensino Mdio e/ou Tcnico, visando formao de profissionais para os diferentes setores da economia. Art. 17 Os Cursos de Bacharelado tm por objetivo formar os egressos do Ensino Mdio e/ou do Ensino Tcnico de Nvel Mdio, visando formao de profissionais para os diferentes setores da economia, reas do conhecimento e mundo do trabalho. Art. 18 Os Cursos de Licenciatura e os Programas Especiais de Formao Pedaggica tm por objetivo formar professores para a Educao Bsica, sobretudo nas reas de Cincias, Qumica, Fsica, Biologia e Matemtica, e para a Educao Profissional e Tecnolgica.

Pargrafo nico. Os Cursos de Graduao organizar-se-o, no que concerne aos objetivos, caractersticas e organizao, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais estabelecidas pelo Conselho Nacional de Educao. Art. 19 Para a oferta dos Cursos de Graduao, observar-se-o : a) os recursos humanos, materiais e didticos existentes no IFPE e/ou na comunidade local; b) as necessidades e tendncias do mundo do trabalho, considerando contextos locais e regionais, identificadas atravs de estudos e pesquisas de mercado e/ou outros instrumentos pertinentes. Art. 20 Os Cursos de Graduao sero estruturados por componentes curriculares que podero ser agrupados em perodos ou mdulos, cuja durao deles no dever ultrapassar um semestre letivo. Pargrafo nico. A durao e a carga horria dos cursos oferecidos sero compatveis com as exigncias dos perfis profissionais delineados nos respectivos Projetos Pedaggicos dos Cursos, observando-se as diretrizes curriculares aprovadas pelo Conselho Nacional de Educao e demais marcos legais em vigor. Art. 21 A admisso aos Cursos Superiores do IFPE poder ser feita mediante: a) exame Vestibular aberto aos candidatos egressos do Ensino Mdio ou similar; b) aproveitamento da nota obtida no Exame Nacional do Ensino Mdio (ENEM), conforme determinao do Conselho Superior; c) ingresso extra vestibular, conforme Edital especfico da Reitoria ou Campus; d) outras formas previstas na Lei. 1 O Exame Vestibular aos Cursos Superiores ser regulamentado em Edital, expedido pela Reitoria do IFPE. 2 Poder inscrever-se no Processo de Seleo para Ingresso Extra vestibular, regulamentado em Edital especfico: a) portador de diploma em curso de graduao, reconhecido pelo Conselho Nacional de Educao, de qualquer Instituio de Educao Superior; b) estudante desvinculado do IFPE que tenha ultrapassado o perodo de integralizao mxima do seu curso, conforme o Art. 73 desta Organizao Acadmica; c) estudante de outra Instituio da Rede Pblica Federal de Ensino Superior, vinculado a um Curso Superior de Graduao, reconhecido pelo MEC, e que pretenda transferncia externa, conforme o Art. 69 desta Organizao Acadmica, para o mesmo curso, curso afim ou dentro do Eixo Tecnolgico. Art. 22 So condies mnimas para ingresso no Processo Seletivo Extra vestibular, por transferncia externa ou reintegrao: I - mdia geral no inferior mnima para a aprovao dos componentes curriculares na Instituio de origem, de acordo com as normas de avaliao da Instituio; II - possibilidade de concluso do curso pretendido, dentro do prazo mximo de integralizao estabelecido pelo IFPE, contando com o perodo j cursado na Instituio de origem. Art. 23 A Direo do Campus designar uma Comisso para Coordenao e Execuo

do Processo de Ingresso Extra vestibular, na qual, obrigatoriamente, incluir um pedagogo e os Coordenadores dos Cursos para os quais ofertar vagas. Art. 24 As vagas sero preenchidas de acordo com a seguinte ordem de prioridade: I - estudantes que pretendam a reintegrao, nos termos desta Organizao Acadmica; II - estudantes de outra Instituio Pblica Federal de Ensino Superior, candidatos transferncia externa, nos termos desta Organizao Acadmica; III portadores de diploma em Curso de Graduao, reconhecido pelo Conselho Nacional de Educao, de qualquer Instituio de Educao Superior. Seo II Dos Cursos e Programas de Ps-Graduao Art. 25 A Ps-Graduao compreende cursos lato sensu de Especializao e stricto sensu de Mestrado e Doutorado, com o objetivo geral de formar profissionais qualificados para as atividades de ensino e pesquisa, priorizando o avano do conhecimento cientfico e tecnolgico. 1 Os Cursos de Ps-Graduao lato sensu de Especializao visam formao de especialistas nas diferentes reas do conhecimento. 2 Os Cursos de Ps-Graduao stricto sensu de Mestrado e Doutorado contribuem para promover o aprofundamento e desenvolvimento do conhecimento em educao, cincia e tecnologia, com vistas ao processo de gerao e inovao tecnolgica. 3 As atividades de Ps-Graduao sero encaminhadas pela Pr-Reitoria de Pesquisa e Inovao, observando o princpio da indissociabilidade das aes de Ensino, Pesquisa e Extenso. Art. 26 Os Cursos de Ps-Graduao do IFPE tero sua forma de admisso regulamentada por Edital prprio, aprovado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso e referendado pelo Conselho Superior. Seo III Dos Cursos de Extenso Art. 27 So considerados Cursos de Extenso aqueles livres, abertos e de curta durao, nas categorias de aperfeioamento, atualizao, qualificao e capacitao, observando-se: a) os recursos humanos, materiais e didticos existentes no IFPE, por iniciativa prpria ou por meio de convnios/parcerias em nvel local, regional ou federal; b) as necessidades de atualizao na rea educacional e do mundo do trabalho, tanto da comunidade interna, como da externa; c) as tendncias socioeconmicas locais e regionais. Pargrafo nico. Os Projetos Pedaggicos dos cursos supracitados sero analisados pela Direo de Extenso do Campus e submetidos Direo de Ensino ou instncia equivalente para parecer pedaggico, devendo, a seguir, ser encaminhados Pr-Reitoria de Extenso para autorizao e acompanhamento.

CAPTULO V DAS VAGAS OFERECIDAS

Art. 28 O nmero de vagas a serem oferecidas pelos Campi do IFPE ser determinado pela Direo Geral de cada Campus, observando-se a capacidade do esforo acadmico dos docentes, a disponibilidade de salas de aula e laboratrios para o funcionamento de novas turmas, em consonncia com a Direo de Ensino ou instncia equivalente. Pargrafo nico. Entenda-se como Esforo Acadmico as atividades de Ensino, Pesquisa, Extenso, produo e outras de carter administrativo-pedaggicas desenvolvidas semanalmente pelo professor, conforme regulamentao especfica em vigor. CAPTULO VI DOS CURRCULOS E DAS CARGAS HORRIAS Art. 29 A ordenao dos currculos dos cursos oferecidos pelo IFPE ter forma diversa de organizao, de acordo com o nvel de ensino, considerando a rea de conhecimento, conforme preceitua a legislao vigente de cada modalidade de ensino. Art. 30 As matrizes curriculares dos cursos sero organizadas e estruturadas de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais vigentes, exceto as referentes aos cursos livres e abertos. Art. 31 As matrizes curriculares dos cursos ministrados no IFPE, bem como as competncias e ementas dos componentes curriculares, devero ser disponibilizadas nos Departamentos Acadmicos ou instncias equivalentes e na pgina online da Instituio, para conhecimento dos professores, tcnico-administrativos e estudantes. Art. 32 Cada perodo semestral dos Cursos oferecidos pelo IFPE est constitudo por um conjunto de componentes curriculares, cuja unidade de hora-aula dever ser definida de acordo com as especificidades de cada Campus e conforme o Art. 41 desta Organizao Acadmica. Art. 33 Os currculos dos Cursos Superiores contemplaro atividades complementares, conforme legislao especifica de cada curso. 1 So consideradas atividades complementares, nos termos desta Organizao Acadmica, atividades de iniciao cientfica e tecnolgica, programas acadmicos amplos, programas de extenso universitria, eventos cientficos, seminrios, alm de atividades culturais, polticas e sociais, entre outras, em observncia legislao pertinente, definidas no Projeto Pedaggico do Curso. 2 As cargas horrias das atividades complementares devero ser definidas no Projeto Pedaggico do Curso, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais e outros marcos legais pertinentes matria. Art. 34 A Organizao Curricular dos Cursos Tcnicos de Nvel Mdio Integrados observar as determinaes legais previstas nas Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Mdio, nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educao Profissional Tcnica de Nvel Mdio e no Catlogo Nacional de Cursos Tcnicos; e as orientaes previstas nos Parmetros Curriculares Nacionais do Ensino Mdio; nas Orientaes Curriculares Nacionais; nas Orientaes Metodolgicas; e em outros documentos norteadores. Art. 35 Os Cursos Tcnicos de Nvel Mdio Integrados esto organizados em uma base de conhecimentos tcnicos e cientficos, de acordo com os respectivos eixos tecnolgicos, e tero uma carga horria mnima, conforme o Parecer CNE/CEB N 39/2004 e demais legislaes vigentes.

Art. 36 Os Cursos PROEJA devero ser desenvolvidos de forma a garantir a adoo de estratgias de ensino e prticas avaliativas que respeitem o tempo pedaggico da aprendizagem e as experincias advindas do mundo do trabalho desse pblico-alvo. Art. 37 Os currculos dos Cursos Tcnicos Integrados ao Ensino Mdio objetivam a formao integral e est constituda por base nacional comum, parte diversificada e base tecnolgica e prtica profissional, as quais perpassam por toda matriz curricular, integrando conhecimentos gerais e especficos aos saberes cotidianos. 1 O total de horas de cada componente curricular da base nacional comum, da parte diversificada e da base tecnolgica estar fixado nas matrizes curriculares de cada curso. 2 A carga horria destinada prtica profissional, com exceo do estgio supervisionado, dever ser computada na carga horria mnima do curso. 3 As atividades de prtica profissional que no contemplem todos os estudantes do curso no podero ser computadas na carga horria mnima do curso. Art. 38 Os Projetos Pedaggicos dos Cursos Tcnicos de Nvel Mdio e dos Cursos Superiores sero constitudos conforme orientaes especficas aprovadas pelo Conselho Superior do IFPE. Art. 39 Os cursos podero oferecer componentes curriculares eletivos e optativos a cada semestre letivo, desde que contemplados no seu Projeto Pedaggico. 1 So considerados componentes curriculares optativos os de livre escolha do estudante, cuja carga horria , obrigatoriamente, includa na matriz curricular. 2 Sero caracterizados como componentes curriculares eletivos aqueles que so de livre escolha do estudante, cuja carga-horria no ser obrigatria na matriz curricular do seu curso, porm ser includa no seu histrico escolar. 3 O componente curricular optativo e o eletivo devero ser pertinentes ao perfil profissional do curso. 4 O componente curricular eletivo no poder ser oferecido em substituio a um componente curricular obrigatrio. 5 O estudante poder cursar at 3 (trs) componentes curriculares eletivos por semestre. 6 Cada curso poder ofertar at 5 (cinco) componentes curriculares eletivos a cada semestre letivo, de acordo com o Esforo Acadmico docente. 7 O registro do componente curricular eletivo vivenciado pelo estudante ter o mesmo tratamento dos demais componentes curriculares regulares. Art. 40 Os currculos podero ser elaborados, alterados ou substitudos, conforme exigirem as convenincias do ensino e a demanda do mundo do trabalho, desde que a proposta seja elaborada por uma Comisso de Reestruturao de Cursos, referendada pelo Colegiado do Curso, Departamento Acadmico do Curso, Coordenaes de Cursos e pela Assessoria Pedaggica, e ratificada pela Direo de Ensino do Campus. 1 A proposta de alterao e/ou substituio de currculo, aps ratificada pela Direo

de Ensino do Campus, ser encaminhada ao Diretor Geral do Campus e enviada Pr-Reitoria de Ensino, para pronunciamento do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenso, retornando a essa Pr-Reitoria, que, por sua vez, encaminhar o documento ao Conselho Superior para homologao, antes de ser posta em prtica. 2 As alteraes ou substituies de que trata o caput do artigo s podero ser feitas depois de, no mnimo, 02 (dois) anos de implantao do curso, exceto nos casos de exigncia legal. 3 As alteraes e ou substituies de currculos sero implementadas no incio de cada perodo letivo, ficando garantida ao estudante a opo de se integrar ao novo currculo ou permanecer no de origem, respeitando o prazo de concluso do curso. CAPTULO VII DA PROGRAMAO DAS ATIVIDADES DE ENSINO Seo I Do Perodo de Funcionamento e Horrio das Aulas Art. 41 O IFPE poder funcionar nos turnos da manh, tarde e noite, de segunda a sextafeira, e aos sbados, nos dois primeiros turnos. A carga horria mxima ser de 36 (trinta e seis) aulas semanais e a hora-aula de 45 (quarenta e cinco), 50 (cinquenta) ou 60 (sessenta) minutos. 1 Os Campi, em virtude da singularidade de sua organizao e funcionamento, podero adequar os turnos e os horrios de turno de acordo com sua realidade, observando a legislao em vigor. 2 Aos sbados, para complementao de carga horria dos cursos, as aulas podero ser ministradas nos turnos da manh ou da tarde, de acordo com as especificidades de cada Campus e devidamente autorizadas pela Direo de Ensino do Campus, ou Chefia do Departamento Acadmico, ou instncia equivalente. 3 As aulas vagas podero ser preenchidas, a critrio da Chefia dos Departamentos Acadmicos ou instncia equivalente, com reposio de aulas, complementao de carga horria, atividade de recuperao paralela ou quaisquer outras atividades acadmicas que venham a ser programadas. 4 Quando um docente ficar impossibilitado de ministrar suas aulas por mais de 15 (quinze) dias letivos, para efeito do cumprimento da carga horria, caber s instncias competentes viabilizar a substituio desse docente no perodo estabelecido, dando continuidade s atividades acadmicas do curso, at que o referido docente a elas retorne. 5 Quando, ao encerrar o perodo letivo, pelo menos 75% (setenta e cinco por cento) da carga horria total do componente curricular no houver sido cumprida, este dever ser ofertado novamente. Art. 42 A tolerncia para o acesso do estudante sala de aula ser de 15 (quinze) minutos aps incio da primeira aula. 1 Passado esse tempo, fica a critrio do professor permitir seu ingresso na sala, sendo que essa permisso no garante a computao da presena na primeira aula. 2 No caso de aulas geminadas, a partir da segunda aula, ser permitido ao estudante

ingressar na sala at 10 (dez) minutos aps o seu incio. Art. 43 A tolerncia de tempo para a chegada do docente sala de aula de at 15 (quinze) minutos. Pargrafo nico. No caso de aulas geminadas, a tolerncia mxima ser de 10 (dez) minutos, aps o incio da segunda aula; quando excedido esse limite, a turma estar automaticamente dispensada, exceto quando houver outro direcionamento das instncias competentes. Seo II Dos Programas e Planejamento do Ensino Art. 44 A organizao dos programas e/ou planejamento de ensino e de aula de cada componente curricular caber ao professor, respeitando-se as exigncias legais e as normas contidas nesta Organizao Acadmica e no Projeto Pedaggico do Curso. Art. 45 Os Programas e/ou Planejamentos de cada componente curricular dos cursos devero ser acompanhados pelos Departamentos Acadmicos dos Cursos ou instncias equivalentes e pela Assessoria Pedaggica, sob a superviso da Diretoria de Ensino ou Chefia do Departamento de Ensino do Campus. Pargrafo nico. Caber Diretoria de Ensino ou instncia equivalente do Campus promover sistematicamente a avaliao do ensino, a fim de zelar pelo cumprimento da programao e/ou planejamento dele, visando assegurar a sua qualidade. Seo III Do Calendrio Acadmico Art. 46 O Calendrio Acadmico ser organizado pela Direo do Campus em articulao com a Direo de Ensino e Chefias de Departamentos Acadmicos de cada Campus ou instncias equivalentes e Coordenaes de Cursos, ouvidas a Assessoria Pedaggica e demais Diretorias e Departamentos, e publicado com antecedncia, para o conhecimento de todos os integrantes do IFPE. Art. 47 No Calendrio Acadmico do Campus, devero constar todas as atividades que se desenvolvero na Instituio, observando-se os seguintes requisitos: a) o incio e o trmino de cada perodo letivo, respeitando-se a legislao vigente; b) os dias feriados e os recessos escolares; c) os dias fixados para comemoraes sociais, cvicas e religiosas; d) os eventos a serem desenvolvidos pelo IFPE; e) o incio e o trmino das etapas escolares que constituem o perodo letivo, de acordo com a estrutura de cada curso; f) o perodo destinado aos exames finais; g) os perodos reservados para trancamento de matrcula, iseno dos componentes curriculares, entrada de processos de admisso por outras formas de acesso extra vestibular e reabertura de matrcula; h) perodo indicado para lanamento de nota no Sistema de Registros Acadmicos pelos docentes ao final de cada etapa escolar; i) o prazo de lanamento de resultados finais no Sistema de Registros Acadmicos. j) os prazos de entrega do Plano de Trabalho docente e do Relatrio Final Art. 48. Quando, por motivo de fora maior, o IFPE no conseguir executar o nmero de

dias letivos previstos no Calendrio Acadmico, esse ser prorrogado por ato do Reitor. 1 Poder ser concedido ao estudante concluir o perodo letivo antes da data prevista no Calendrio Acadmico, desde que seja respeitado o limite mnimo exigido por Lei e deliberado pelo Conselho de Classe. 2 Sero considerados dias letivos, fixados no Calendrio Acadmico, os dias em que se realizarem aulas ou atividades escolares com obrigatoriedade de participao de professores e estudantes. 3 vedada ao professor a antecipao da carga horria dos componentes curriculares ministrados por ele, salvo quando autorizada pela Chefia do Departamento Acadmico do curso ou instncia equivalente. Seo IV Do Horrio Geral Art. 49. O Horrio Geral ser organizado por uma comisso, instituda pela Direo de cada Campus, e publicado com antecedncia, para conhecimento do setor responsvel pelos registros acadmicos, do corpo docente e dos discentes. Art. 50. Para um melhor desempenho acadmico e fluidez do processo ensinoaprendizagem, devero ser observados os seguintes procedimentos: a) o professor de Formao Geral ou de componentes eminentemente tericos s poder ministrar, no mximo, 03 (trs) aulas consecutivas por turma; b) os componentes curriculares da Formao Geral ou os eminentemente tericos devero ser ministrados por um nico professor, a fim de evitar a fragmentao dos contedos, bem como a descontinuidade das informaes, prejudicando a construo do conhecimento do educando; c) os componentes curriculares da Formao Geral que exijam atividades prticas de laboratrio e os profissionalizantes podero ser ministrados por mais de um professor, conforme o disposto no Art. 52 desta Organizao Acadmica, desde que a natureza do componente assim o justifique; neste caso, no ser ultrapassado o nmero de trs docentes por componente curricular, exceto quando estritamente necessrio e com a aprovao da Direo de Ensino ou instncia equivalente. d) os professores de 40 (quarenta) horas semanais devero disponibilizar, obrigatoriamente, dois turnos dirios completos; e os de 20 (vinte) horas, um turno dirio completo, para docncia nesta Instituio; e) Nos Campi onde haja aulas aos sbados, a disponibilizao de que fala a alnea d dever contempl-los. f) o nmero de aulas semanais a serem distribudas entre os docentes ser a quantidade necessria ao pleno funcionamento do curso, podendo variar de acordo com a Coordenao de Curso; g) a distribuio do horrio priorizar as disponibilidades dos laboratrios; h) no turno da manh, os primeiros horrios sero, quando possvel, destinados s aulas de Educao Fsica, bem como os ltimos horrios do turno da tarde; i) o professor que ministrar a ltima aula no turno no poder ministrar a primeira do turno seguinte, salvo com seu consentimento; j) sero registradas como Esforo Acadmico do docente as horas destinadas s atividades de Ensino, Pesquisa, Extenso, produo e administrativo-pedaggicas, desde que sejam semanais e contnuas, conforme regulamento especfico; k) caber ao Departamento Acadmico dos cursos ou instncias equivalentes e

Comisso instituda pela Direo Geral do Campus, deliberar sobre a distribuio e organizao do horrio individual dos docentes que fizerem parte de seu Departamento Acadmico e Coordenao, respeitando o princpio da equidade entre os docentes na referida distribuio. Pargrafo nico. A disponibilidade citada nas alneas d,e e i est condicionada s necessidades da Coordenao do Curso, de acordo com dia e horrio de funcionamento da Instituio. Art. 51 O Horrio Geral, depois de publicado, no poder sofrer modificaes, salvo quando autorizadas pela Direo Geral do Campus. Seo V Da Natureza e Operacionalizao do Componente Curricular FATOR Art. 52 O componente curricular ser considerado como FATOR, quando for de natureza prtico-terica e desenvolvido preferencialmente em laboratrios e unidades de produo. 1 Os componentes curriculares FATOR podero ser ministrados por, no mnimo, 02 (dois) e, no mximo, 03 (trs) docentes, considerando a sua natureza, assegurada a continuidade das informaes, a construo do conhecimento pelo educando na perspectiva de um melhor desempenho acadmico e a qualidade do processo de ensino-aprendizagem. 2 Componentes curriculares ,cujas especificidades exijam que sejam ministrados por mais de um docente especializado em sub-reas, podero ser enquadrados como FATOR. 3 Componentes curriculares que so apenas de natureza terica, no devero ser ministrados como FATOR, exceto quando houver a especificidade e com a autorizao da Chefia do Departamento Acadmico, referendada pela Direo de Ensino ou instncias equivalentes. 4 A carga horria no pode ser critrio para componentes curriculares serem trabalhados como FATOR. Art. 53 Os professores que ministraro aulas como FATOR , devero estar no mesmo horrio e simultaneamente, trabalhando enfoques especficos ou diferenciados. 1 Nos casos em que os componentes curriculares, por fora maior de sua natureza, sejam trabalhados fora do ambiente interno do Campus, ou aqueles que, por sua especificidade instrumental (equipamentos, aparelhos e similares), necessitem ser trabalhados em dias diferentes, admite-se a no simultaneidade do horrio. 2 Quando o componente curricular exigir diviso em sub turmas, o quantitativo no dever ultrapassar 25 (vinte e cinco) estudantes em cada uma delas. Seo VI Das Atividades Extraclasse Art. 54 Sero consideradas atividades extraclasse, para efeito de contagem de carga horria, apenas aquelas que tenham a participao conjunta do professor e do estudante. 1 As visitas tcnicas e/ou atividades afins somente sero realizadas, quando previamente autorizadas pelo Departamento Acadmico e pela Direo de Ensino ou instncias

equivalentes, mediante apresentao do planejamento dessas atividades pelo docente. 2 No caso das atividades extraclasse exigirem pernoite, quando houver menores de idade, haver acompanhamento obrigatrio de um docente ou tcnico-administrativo do mesmo sexo. 3 A participao de algum discente menor de idade nessas atividades est condicionada autorizao, por escrito, do responsvel legal, em formulrio prprio, anexado ao planejamento do docente. 4 O tempo a ser computado para contagem de hora-aula ser o de efetivo trabalho no local da visita ou atividade, no ultrapassando 30% (trinta por cento) da carga horria total de qualquer componente curricular, no perodo letivo. 5 Os procedimentos para realizao de atividades extraclasse sero regulamentados atravs de normativa especfica por Campus. CAPTULO VIII DA MATRCULA DO CORPO DISCENTE Art. 55 O perodo de matrcula dos candidatos classificados no Exame de Seleo ser publicado no Edital do Processo Seletivo e ser efetivada pelos Departamentos Acadmicos de cada Curso ou instncias equivalentes e gerenciada pela Coordenao de Registro Acadmico. 1 Os candidatos classificados no Exame de Seleo sero matriculados, obrigatoriamente, em todos os componentes curriculares do mdulo/perodo/ano previstos e programados para o 1 perodo letivo. 2 Os candidatos classificados no Exame de Seleo que j foram aprovados em componentes curriculares de cursos oferecidos pelo IFPE podero ter avanos em mdulos/perodos, mediante requerimento de iseno, no ato da matrcula, e aps anlise do histrico escolar e contedos programticos pela Coordenao do Curso e Assessoria Pedaggica. 3 Para manter o vnculo acadmico, o estudante ingresso dever obter aprovao em, pelo menos, 01 (um) componente curricular do 1 perodo/mdulo/ano, ou apresentar aproveitamento de componente curricular; caso contrrio estar automaticamente desvinculado, no sendo permitida sua matrcula, trancamento e reintegrao. 4 O estudante poder cancelar voluntariamente sua matrcula, desde que esse cancelamento esteja justificado em formulrio prprio. Art. 56 A matrcula, tanto a inicial quanto aquela realizada aps a concluso de cada mdulo/perodo/ano, obrigatria e ser efetuada consoante o perodo estipulado no Calendrio Acadmico de cada Campus do IFPE. Art. 57 Os procedimentos de matrcula dos estudantes regularmente vinculados ao IFPE obedecero s normas e s orientaes divulgadas pelo Setor competente, ao final de cada perodo letivo, para a renovao do vnculo acadmico. 1 vedado ao estudante manter vnculo em mais de um curso oferecido pelo IFPE, exceto em Cursos de Formao Inicial e Continuada de Trabalhadores.

2 vedado ao estudante manter vnculo em Cursos de Graduao e Cursos Superiores de Tecnologia em mais de uma Instituio de Ensino Superior Pblica, conforme legislao em vigor. 3 Os estudantes devero efetuar matrcula online, obrigatoriamente, em todos os componentes curriculares do prximo mdulo/perodo letivo, exceto em caso de regime de dependncia, conforme expresso nesta Organizao Acadmica. 4 Nos casos em que o Campus julgue necessrio realizar matrcula presencial, o estudante dever comparecer Instituio conforme regulamentao especfica. 5 O estudante reprovado em at 3 (trs) componentes curriculares, em todos os nveis, poder matricular-se no mdulo/perodo/ano seguinte, devendo cursar os componentes curriculares em que no conseguiu aprovao, em regime de dependncia, em turno diferente, ou, havendo possibilidade, no mesmo turno. 6 vedado aos estudantes com dependncia em mais de 3 (trs) componentes curriculares matricularem-se em componentes curriculares do perodo/mdulo posterior, salvo nos Cursos Superiores e de acordo com a especificidade de cada um deles; casos excepcionais devem ser analisados pela Direo de Ensino do Campus ou instncia equivalente. 7 vedado ao estudante matricular-se em componentes curriculares que no faam parte da Matriz Curricular de seu curso, exceto para cumprimento do regime de dependncia em componentes curriculares equivalentes, nos termos desta Organizao Acadmica. 8 O estudante do IFPE no poder ser remanejado para outro curso, exceto nos casos previstos no Art. 64, 2 desta Organizao Acadmica. 9 Ser garantida ao estudante, no prazo mximo de 2 (dois) perodos letivos, a matrcula em componente curricular, cuja dependncia seja o nico empecilho para concluso do curso, observando o tempo de integralizao mxima do curso. Art. 58 Aps ter cursado o 1 perodo/mdulo/ano letivo, o estudante poder matricular-se em componentes curriculares ou trancar o curso, mantendo ,assim, o vnculo acadmico com o IFPE, nos termos desta Organizao Acadmica. 1 A matrcula-vnculo poder ser solicitada, na mesma poca das matrculas regulares, conforme perodo indicado no Calendrio Acadmico, nos seguintes casos: a) quando no forem oferecidos os componentes curriculares solicitados pelo estudante; b) quando o estudante cursar todos os componentes curriculares e no tiver concludo o estgio supervisionado ou o TCC, desde que no ultrapasse o perodo mximo de concluso do curso; c) quando, por falta de vaga em turma regular ou extra, o estudante em dependncia no conseguir efetivar a matrcula naquele componente curricular. d) casos de licena mdica, maternidade/adoo, ou outros estabelecidos por lei. 2 Aps a concluso de todos os componentes curriculares de seu curso, o estudante permanecer vinculado ao IFPE at a entrega do Relatrio do Estgio Supervisionado ou de outra prtica profissional ou do TCC, cujo prazo previsto no poder exceder ao perodo mximo de integralizao do curso. Art. 59 A matrcula dos estudantes amparados por legislao especfica (ex-ofcio Servidor Pblico Federal transferido e seus dependentes, bem como membro das Foras

Armadas transferido e seus dependentes) ser realizada independentemente do nmero de vagas e a qualquer poca do ano. CAPTULO IX DO TRANCAMENTO DE MATRCULA Art. 60 Ao estudante regularmente matriculado nos cursos do IFPE ser concedido, quando solicitado, o trancamento de matrcula do curso. 1 O trancamento de matrcula dever ser efetivado no perodo definido no Calendrio Acadmico de cada Campus, exceto em casos excepcionais a serem analisados pela assessoria Pedaggica e autorizados pela Direo de Ensino. 2 Apenas ao estudante dos Cursos do Ensino Superior ser tambm permitido trancar a matrcula em at 2 (dois) componentes curriculares por perodo letivo. 3 O estudante do primeiro mdulo/perodo/ano no ter direito ao trancamento de matrcula do curso ou componente curricular, exceto nos casos previstos por legislao especfica ou autorizados pelo Diretor Geral do Campus. 4 O trancamento de matrcula do curso ou de componente curricular do estudante menor de idade s poder ser realizado por seu responsvel legal. Art. 61 O prazo concedido para o trancamento do curso do IFPE, de forma contnua ou alternada, no poder ultrapassar 2 (dois) anos. 1 O trancamento do curso ser realizado considerando o total de 2 (dois) anos, podendo ser reaberto antes do prazo mximo estipulado, no incio de cada perodo letivo, nas datas especificadas no Calendrio Acadmico do Campus. 2 No caso de renovao da matrcula do curso antes do termino do prazo mximo de 2 (dois) anos, o estudante poder utilizar posteriormente o tempo restante do trancamento do curso. Art. 62 O estudante que trancar matrcula do curso ou de componente curricular estar sujeito s alteraes curriculares ocorridas no curso durante o perodo de trancamento. CAPTULO X DA TRANSFERNCIA DE ESTUDANTES Seo I Da Concesso Art. 63 O IFPE expedir a transferncia do estudante para outras instituies de ensino, mediante requerimento, em qualquer poca do ano, exceto no caso de no haver concludo com xito pelo menos um componente curricular do primeiro perodo letivo do curso. Pargrafo nico. A solicitao de transferncia dever ser feita pelo estudante maior de idade ou pelo representante legal do estudante menor de idade. Art. 64 Nos documentos de transferncia, devero constar as notas, as cargas horrias e os ementrios dos componentes curriculares cursados com aprovao e as observaes

pertinentes situao acadmica do estudante. 1 A transferncia s dever ser expedida para o estudante com matrcula regular no IFPE. 2 vedada a transferncia interna de um curso para outro, salvo em casos excepcionais legitimados por parecer pedaggico, deliberados pela Direo Geral do Campus e autorizados do Conselho Superior do IFPE. Seo II Da Transferncia de Turno Art. 65 O estudante poder solicitar transferncia de turno do curso no qual est matriculado nos prazos estabelecidos no Calendrio Acadmico. Pargrafo nico. A transferncia de turno s ser concedida aps o estudante ter cursado o primeiro perodo/mdulo/ano, imediatamente aps o seu ingresso no IFPE, cumprindo todas as avaliaes previstas, salvo nos casos especficos estabelecidos em Lei. Art. 66 A mudana de turno condicionada existncia de vaga e ser concedida ao estudante, prioritariamente, na seguinte ordem: a) ter sido incorporado ao Servio Militar inicial obrigatrio; b) ter passado a exercer atividade profissional, durante o perodo do curso, no turno em que estiver matriculado; c) em outros casos autorizados pela Direo de Ensino do Campus ou instncia equivalente. 1 O IFPE poder solicitar todo e qualquer documento que comprove a situao do estudante requerente. 2 Caso haja mais candidatos mudana de turno do que vagas oferecidas, aps o atendimento dos casos prioritrios previstos no caput deste Artigo, tero prioridade, na seguinte ordem: a) o estudante que seja arrimo de famlia; b) o estudante provedor de famlia, com filhos; c) o estudante provedor de famlia, sem filhos; d) o estudante mais velho. Seo III Da Recepo de Estudantes Art. 67 O IFPE s receber transferncia de estudantes oriundos de outros Institutos Federais, desde que autorizada pela Direo Geral do Campus pretendido, na poca determinada no Calendrio Acadmico, mediante a existncia de vagas e a possibilidade de adaptao aos currculos em vigor, salvo nos casos determinados por fora de Lei. 1 Caso o IFPE no oferea o curso de origem do estudante transferido por fora de Lei, dever ser feito um estudo do seu currculo para adaptao em outro curso equivalente ou de rea afim. 2 O estudante transferido por fora de Lei poder ser admitido em outro curso equivalente, desde que no exista a oferta na opo de origem e comprovada a existncia de vagas, a afinidade de rea do conhecimento e eixo tecnolgico, e compatibilidade da carga horria com o curso pretendido.

3 O estudante que deseje transferncia para o IFPE, aps a realizao da 1 (primeira) matrcula e sem haver cursado nenhum componente curricular no estabelecimento de ensino de origem, dever apresentar declarao ou equivalente do processo seletivo e classificao nesta. Art. 68 Quando a transferncia ocorrer durante o perodo letivo, para a apurao da frequncia e do rendimento escolar, adotar-se-o os seguintes procedimentos: a) computar-se-o notas ou conceitos e frequncia dos componentes curriculares, reas de conhecimento ou atividades atribudas ao estudante pela Instituio de origem, quando idnticos aos ministrados pelo IFPE; b) no caso de o estudante ter realizado, no estabelecimento de origem, estudos diferentes, ser computada a frequncia dos componentes curriculares, reas de conhecimento ou atividades com equivalncia de valor formativo quelas dos componentes curriculares oferecidas pelo IFPE que substiturem as estudadas; c) no caso previsto na alnea b, para apurao do rendimento escolar, sero computadas apenas as notas obtidas pelo estudante no IFPE; d) o certificado do estudante que retornou de intercmbio cultural ser submetido anlise da Assessoria Pedaggica, para fins de classificao, cabendo ao IFPE matricullo em perodo ou mdulo que correspondam ao seu nvel de escolaridade, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais e com o Projeto Pedaggico do Curso pretendido. Art. 69 A transferncia de estudantes de outros estabelecimentos congneres para o IFPE ser efetivada, observando-se: 1 Referentes Instituio: I - existncia de vaga; II - correlao de estudos entre os componentes curriculares cursados e a matriz curricular do curso pleiteado; III - adaptaes curriculares necessrias. 2 Referentes ao estudante: I - aceitao das normas didtico-pedaggicas e disciplinares do IFPE; II - ser o estudante oriundo da Rede Pblica Federal; III - ter o estudante encaminhado a solicitao dentro do perodo previsto no Calendrio Acadmico do IFPE. 3 Em casos excepcionais, podero ser aceitas solicitaes de transferncias fora do prazo previsto no Calendrio Acadmico do IFPE, aps anlise e autorizao da Direo Geral do Campus. 4 Os casos de servidor pblico civil ou militar removido ex-ofcio e de seus dependentes seguiro a legislao especfica. Art. 70 O IFPE poder exigir a adaptao de estudo: a) quando houver necessidade de complementar o currculo mnimo conforme previsto no Projeto Pedaggico do Curso pretendido. b) a estudantes beneficiados por Leis especiais, com o privilgio de transferncia em qualquer poca do ano, independentemente da existncia de vagas; c) para integralizao curricular, a fim de que seja expedido o diploma.

Seo IV Da Remoo de Estudantes entre os Campi do IFPE Art. 71 A concesso da remoo de estudantes entre os Campi do IFPE obedecer, salvo os casos previstos na lei, aos seguintes critrios: a) existncia do mesmo curso ou de rea afim, inserida no mesmo eixo tecnolgico ; b) existncia de vagas residuais no mesmo curso ou de rea afim, no Campus pretendido; c) cumprimento de, pelo menos, um mdulo/perodo/ano letivo no Campus de origem; d) vagas residuais sero preenchidas seguindo a ordem decrescente do coeficiente de rendimento escolar dos requerentes. 1 Caso o IFPE no oferea o curso de origem do estudante transferido por fora de Lei, dever ser feito um estudo do seu currculo, para adaptao em outro curso equivalente, dentro do mesmo Eixo Tecnolgico. 2 O estudante transferido por fora de Lei poder ser admitido em outro curso, desde que no exista a oferta de seu curso de origem e comprovada a existncia de vagas, afinidade de rea, pertinncia ao mesmo eixo tecnolgico e compatibilidade da carga horria com o curso equivalente pretendido. CAPTULO XI DA CONCLUSO DOS CURSOS Seo I Art. 72 O estudante dever concluir todos os componentes curriculares que constituem a matriz curricular do seu curso, bem como a prtica profissional estabelecida no Projeto Pedaggico do Curso, respeitando: I - para os Cursos da Educao Profissional de Nvel Mdio: a) Tcnicos Subsequentes - o prazo mnimo de integralizao estabelecido no Projeto Pedaggico do Curso e o prazo mximo estabelecido na legislao em vigor; b) Tcnicos Integrados - o prazo mnimo de integralizao estabelecido no Projeto Pedaggico do Curso e o prazo mximo correspondente ao dobro do prazo mnimo de integralizao menos 1 (um) ano. II - para os Cursos Superiores, o prazo mnimo de integralizao estabelecido na Lei por modalidade, Licenciatura, Bacharelado, e o prazo mximo de integralizao correspondente ao dobro do prazo mnimo de integralizao menos 1 (um) ano. III - para os Cursos Superiores de Tecnologia, o prazo mnimo de integralizao estabelecido na Lei por modalidade e o prazo mximo de integralizao correspondente ao dobro do prazo mnimo de integralizao menos 1 (um) semestre 1 Ser concedido o diploma de concluso do curso aps a integralizao do currculo do curso. 2 Nos cursos organizados em mdulos com terminalidade, quando previstos no Projeto Pedaggico do Curso, o estudante poder requerer a certificao parcial junto ao Departamento Acadmico a que est vinculado ou instncia equivalente, aps a integralizao de todos os componentes curriculares que configuram essa qualificao profissional. 3 Nos Cursos Tcnicos de Nvel Mdio Integrado, devido sua especificidade, no haver expedio de certificao de concluso do Ensino Mdio, quando da concluso dos componentes curriculares da Base Comum Nacional e da parte diversificada.

4 A expedio de diploma de Tcnico de Nvel Mdio s ser concedida aps a integralizao da proposta curricular do curso Seo II Do Jubilamento Art. 73 O jubilamento o desligamento do estudante da Instituio por meio da recusa da matrcula acadmica do estudante no curso ao qual est vinculado. Pargrafo nico. Uma vez efetivado o jubilamento, o estudante s poder reingressar no IFPE, mediante novo processo seletivo, sendo permitido requerer iseno dos componentes curriculares cursados com aprovao, que poder ser concedida aps anlise de equivalncia do currculo em vigor nos termos desta Organizao Acadmica. Art. 74 O jubilamento do estudante ser efetivado, quando ocorrer, pelo menos, uma das seguintes situaes: I - esgotado o prazo mximo de integralizao do curso, conforme estabelecido pela legislao pertinente e nos termos desta Organizao Acadmica; II - o estudante dos cursos organizados por perodo/mdulo que for reprovado no mesmo componente curricular por 5 (cinco) vezes, consecutivas ou no, durante o prazo mximo de concluso do curso. III - o estudante dos cursos organizados por srie qual for reprovado no mesmo componente curricular por 3 (trs) vezes, consecutivas ou no, durante o prazo mximo de concluso do curso. 1 No ser contado para efeito de jubilamento o tempo de trancamento de matrcula. 2 Os casos de jubilamento sero submetidos anlise pedaggica criteriosa e apreciao do Diretor Geral do Campus, que decidir pela recusa da matrcula do estudante ou estabelecer condies para a continuidade dos estudos, nos termos desta Organizao Acadmica, de acordo com a natureza de cada caso. Seo III Da Reintegrao Art. 75 O estudante que, no prazo estabelecido no cronograma de matrcula, deixar de renov-la, perder seu vnculo acadmico, caracterizando com isso abandono de curso, ficando sua reintegrao condicionada a um novo Exame de Seleo ou autorizao da Direo Geral do Campus, salvo os casos por fora de lei. Pargrafo nico. O estudante desvinculado dos cursos do IFPE por abandono poder requerer reintegrao Direo Geral do Campus, desde que a concluso do curso no ultrapasse o perodo mximo de integralizao do curso de acordo com o seu Projeto Pedaggico, contado a partir da concluso do primeiro perodo letivo e condicionada existncia de vagas. Art. 76 O pedido de reintegrao do estudante desvinculado por abandono de curso, acompanhado de justificativa e do seu histrico escolar, dever ser avaliado previamente pela Assessoria Pedaggica e pelo setor responsvel pela diplomao, que emitiro um Parecer Pedaggico, alm de Parecer Tcnico, encaminhando o processo apreciao da Direo Geral do Campus.

1 Aps anlise do histrico escolar do requerente, do Parecer Pedaggico e do Parecer Tcnico, a Direo Geral do Campus, em carter excepcional, poder autorizar a reintegrao, nos termos desta Organizao Acadmica. 2 A reintegrao do estudante desvinculado por abandono de curso poder ser concedida apenas uma vez. 3 A matrcula do estudante reintegrado, em todos os componentes curriculares do perodo letivo, depender da existncia de vagas nos respectivos componentes. Art. 77 A reintegrao poder ser concedida, nos termos desta Organizao Acadmica, a estudantes desvinculados por abandono de curso, cujo currculo esteja extinto, no prazo mximo de 10 (dez) anos aps a ltima matrcula e que no tenha equivalncia na matriz curricular vigente, mediante: I - aceitao formal do estudante de se inserir na matriz curricular vigente de um curso equivalente; ou II - matrcula em turma extra ofertada pela Instituio, desde que haja disponibilidade de docentes e demais condies institucionais para a referida oferta, quando da inexistncia de um curso equivalente; ou III - submisso Avaliao por Competncia, aps anlise pedaggica criteriosa do caso, dentro do limite mximo de 2 (dois) componentes curriculares, de acordo com as orientaes dispostas no caput deste artigo. CAPTULO XII DOS ESTUDOS EQUIVALENTES Seo I Do Aproveitamento de Estudos Equivalentes Art. 78 O aproveitamento de estudos para efeito de iseno ser facultado ao estudante dos Cursos Superiores e da Educao Profissional Tcnica de Nvel Mdio, em todas as suas modalidades de ensino. 1 O estudante s poder requerer o aproveitamento de, no mximo, 50% (cinquenta por cento) dos componentes curriculares do curso no qual est matriculado. 2 O estudante recm-ingresso poder solicitar aproveitamentos de estudos no s para os componentes curriculares do semestre/ano em curso, como tambm para os de semestres/anos posteriores. 3 A anlise de equivalncia entre currculo dever considerar os casos em que os estudantes: a) tenham cursado o componente curricular em perodo de, no mximo 5 (cinco) anos passados, quando ter direito ao seu aproveitamento intregral nos termos dessa Organizao Acadmica. b) tenham cursado o componente curricular em perodo acima de 5 (cinco) anos passados, devendo ,nesse caso, ser submetido a uma avaliao para certificar os conhecimentos, nos termos desta Organizao.

Art. 79 Poder ser concedido ao estudante o aproveitamento de estudos nos componentes curriculares que compem o currculo, mediante requerimento dirigido ao Departamento Acadmico do Curso, no prazo estipulado no Calendrio Acadmico, acompanhado dos seguintes documentos referentes ao curso de origem: I - histrico escolar constando nele a aprovao do estudante e a nota mnima de aprovao do estabelecimento de origem (original ou cpia autenticada); II - matriz curricular; III - programas dos componentes curriculares cursados, devidamente homologados pelo estabelecimento de origem. 1 A avaliao da correspondncia de estudos dever recair sobre os contedos dos componentes curriculares apresentados e no sobre a denominao deles. 2 No ser concedida a iseno dos componentes curriculares da Base Comum Nacional do currculo dos Cursos Tcnicos de Nvel Mdio Integrados, exceto aqueles realizados no IFPE ou de outros Institutos Federais de Educao, Cincia e Tecnologia, em curso do mesmo Eixo Tecnolgico. 3 Concluda a anlise dos programas dos componentes curriculares dos cursos, caso haja necessidade de adaptaes de estudos, o estudante ser matriculado, obrigatoriamente, nos respectivos componentes curriculares em turno distinto de seu turno de estudo, at o limite de 3 (trs) componentes curriculares por semestre/ano letivo. 4 Caso o estudante necessite de adaptao curricular em mais de 3 (trs) componentes curriculares, ele ser matriculado exclusivamente nesses componentes. 5 Em Cursos de horrio integral, caso haja necessidade de adaptao em algum(ns) componente(s) curricular(es), o estudante ser matriculado, inicialmente, apenas nesse(s) componente(s). Art. 80 O reconhecimento e o crdito do componente curricular j cursado far-se-o vista da equivalncia de, no mnimo, 80% (oitenta por cento) do seu contedo e 80% (oitenta por cento) da carga horria com os correspondentes dos componentes curriculares pretendidos no IFPE. 1 Podero ser considerados, para aproveitamento de estudos equivalentes, aqueles componentes que tenham sido desenvolvidos em cursos de mesmo nvel ou de nvel superior de ensino, exceto nos Cursos Superiores de Tecnologia. 2 Nos Cursos Superiores de Tecnologia, podero ser aproveitados estudos realizados em Cursos Tcnicos de Nvel Mdio, aps criteriosa avaliao individual do estudante, luz do perfil profissional do curso. 3 Nos Cursos Superiores podero ser aproveitados estudos realizados em disciplinas isoladas, cursadas em Universidades reconhecidas pelo MEC, aps a anlise, luz do perfil profissional, de sua equivalncia com o componente curricular do curso no IFPE. 4 O estudante reintegrado poder requerer dispensa dos componentes curriculares j cursados, desde que atendam aos critrios de equivalncia mencionados no caput deste Artigo. 5 O estudante que tenha efetivado trancamento de matrcula e que esteja sujeito a alteraes curriculares ao reabri-la, poder requerer a validao dos estudos anteriormente realizados, nos termos desta Organizao Acadmica.

6 O estudante que tenha comprovado sua competncia no componente curricular antes do trmino da carga horria prevista ser dispensado da frequncia, com devido registro no respectivo dirio de classe. 7 O aproveitamento dos estudos equivalentes ser efetivado por meio da concesso de equivalncia, para efeito de iseno dos componentes curriculares cursados anteriormente, todos constantes no histrico escolar, sendo-lhes atribudas as notas e conceitos correspondentes, obtidos na Instituio de origem. 8 Nos casos em que 1 (um) componente curricular j cursado corresponder a mais de um componente da curricular na matriz pretendida, esses componentes sero passveis de iseno se atenderem ao critrio de equivalncia disposto no caput deste Artigo. 9 Uma vez solicitada, concedida e informada ao requerente, a iseno no poder ser cancelada. 10 A iseno de componentes curriculares por equivalncia dever ser solicitada no Departamento Acadmico ou instncia equivalente, para por meio das Coordenaes de Curso ou rea e respectivos professores, analisar o pleito do estudante e emitir parecer sobre a compatibilidade da carga horria e dos contedos estudados, o qual dever ser homologado pela Assessoria Pedaggica e encaminhado a Chefia do Departamento Acadmico ou instncia equivalente para deciso. Art. 81 A dispensa da prtica de Educao Fsica ser concedida consoante a legislao especfica. Seo II Critrios de Aproveitamento de Conhecimentos e Experincias Anteriores Art. 82 O estudante dever estar devidamente vinculado ao IFPE para requerer o aproveitamento de Conhecimentos e Experincias Anteriores. 1 A certificao, a ser conferida atravs da avaliao de conhecimentos e experincias anteriores, obedecer s diretrizes estabelecidas pela legislao pertinente; 2 As competncias adquiridas fora do ambiente escolar, inclusive no mundo do trabalho, podero ser objeto de avaliao, reconhecimento, certificao e diplomao para efeito de prosseguimento ou concluso de estudos, sendo instituda, para essa finalidade, uma Comisso indicada pelo Departamento Acadmico/Coordenao de cada Curso. 3 O reconhecimento das competncias profissionais, adquiridas fora do ambiente escolar, estar sujeito existncia de vnculo com o IFPE e dar-se- por avaliao terica e/ou prtica, a ser conduzida pelo Departamento Acadmico ou instncia equivalente e Coordenao de cada curso. 4 Os estudantes do IFPE que tenham realizado, no trabalho e fora dele, cursos e programas de treinamentos e desenvolvimento pessoal, compatveis com o perfil de concluso do curso pretendido, podero requerer avaliao por competncia, desde que comprovem, atravs de documentos (histricos, certificaes, declaraes e atividades profissionais registradas), ter adquirido as competncias profissionais correspondentes certificao pretendida. SEO III

Da Operacionalizao da Avaliao, Reconhecimento e Certificao de Estudos Art. 83 O Processo de Avaliao, Reconhecimento e Certificao de Estudos ser constitudo de: a) anlise pedaggica documental, de acordo com a legislao vigente; b) formao de Banca Avaliadora Especial, instituda por Portaria interna, composta por 03 (trs) professores, Chefe do Departamento Acadmico ou instncia equivalente e Coordenador do Curso ou rea, para avaliar competncias profissionais anteriormente desenvolvidas, por meio de arguio verbal; e/ou verificao in loco; e/ou demonstraes prticas; e/ou relatos de experincias devidamente comprovadas; e/ou cartas de apresentao ou recomendao; e/ou portflios; c) anlise e parecer da Assessoria Pedaggica do Campus do Parecer Avaliativo emitido pela Banca Avaliadora; d) expedio pela Direo de Ensino do Campus ou instncia equivalente do Parecer Final de Reconhecimento para Certificao e encaminhamento Direo Geral do Campus; e) certificao e expedio de diploma pela Direo Geral do Campus atravs do setor responsvel pelo registro e emisso de diplomas. Art. 84 A Banca avaliar as competncias relacionadas a um determinado componente curricular construdas pelo estudante, por meio de: a) prova escrita; b) arguio oral; c) demonstrao prtica, obrigatria no caso de componentes curriculares de natureza prtico-terica. Pargrafo nico. Nos casos de validao e aproveitamento de Conhecimentos e Experincias Anteriores adquiridos por estudantes regularmente matriculados no IFPE que j cursaram todos os componentes curriculares do seu curso, exceto a prtica profissional, sero designados pelo Diretor de Ensino do Campus o Coordenador do Curso e 03 (trs) docentes para avaliao dos documentos comprobatrios. CAPTULO XIII DO SISTEMA DE AVALIAO Seo I Do Processo de Avaliao da Aprendizagem Art. 85 A avaliao da aprendizagem tem como finalidade acompanhar o desenvolvimento do estudante, a partir de uma observao integral e da aferio do seu nvel de aprendizagem, visando tambm ao aperfeioamento do processo pedaggico e das estratgias didticas. Art. 86 O processo de avaliao da aprendizagem ser contnuo e cumulativo, com a preponderncia dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, e possibilitar a verificao: a) da adequao do currculo ou da necessidade de sua reformulao; b) da eficcia dos recursos didticos adotados; c) da necessidade de se adotarem medidas para a recuperao paralela da aprendizagem; d) da necessidade de interveno por parte do professor no processo de ensinoaprendizagem;

e) do ajustamento psicossocial do aluno. Art. 87 A avaliao do desempenho da aprendizagem ser efetivada em cada componente curricular atravs de atividades de pesquisa, exerccios escritos e orais, testes, atividades prticas, elaborao de relatrios, estudos de casos, relato de experincias, produo de textos, execuo de projetos, monografias e outros instrumentos que estejam definidos nos Planos de Ensino de cada componente curricular. Art. 88 O resultado da avaliao da aprendizagem escolar de cada componente curricular dever exprimir o grau de desempenho acadmico dos estudantes, expressas por nota de 0 (zero) a 10 (dez), considerando at a primeira casa decimal. 1 O componente curricular Educao Fsica dever exprimir o grau de desempenho de cada estudante, conforme o disposto no caput desse Artigo. 2 Os resultados das avaliaes de aprendizagem sero calculados atravs da mdia aritmtica das notas lanadas pelo professor no sistema, a cada semestre letivo/mdulo/perodo. 3 Podero ser aplicados quantos instrumentos de avaliao forem necessrios ao processo de aprendizagem, para compor as notas que obrigatoriamente sero registradas no Sistema de Controle Acadmico, conforme a estrutura do curso: I - cada semestre letivo ou mdulo compreender, no mnimo, 2 (dois) instrumentos avaliativos, gerando os dois registros de notas obrigatrios, por componente curricular; II - cada ano letivo compreender, no mnimo, 2 (dois) instrumentos avaliativos por bimestre, gerando os (4) quatro registros de notas obrigatrios, por componente curricular. 4 Ser permitida ao estudante requerer, por escrito e em formulrio prprio, uma segunda chamada da verificao da aprendizagem, dentro do prazo de 05 (cinco) dias teis aps a sua realizao, desde que fique comprovado o impedimento do estudante por um dos seguintes motivos: a) servio militar; b) falecimento de parente em primeiro e segundo graus; c) licena gestao; d) doena; e) internamento hospitalar; f) acompanhamento em internamento hospitalar de filho(a), cnjuge e genitor(a); g) convocao judicial; h) fora maior. 5 Os requerimentos de segunda chamada devero ser acompanhados de documentos comprobatrios, referentes ao motivo alegado pelo estudante, e entregues na secretaria de registro escolar do curso. 6 A avaliao da segunda chamada dever ser realizada dentro do prazo mximo de 10 (dez) dias teis aps a expedio da autorizao pelo Coordenador do Curso. 7 Os casos de fora maior, tais como eventuais escalas oficiais de trabalho no horrio em que o estudante est matriculado; casamento; capacitao profissional com deslocamento para outra cidade; greve nos meios de transporte pblicos; calamidade pblica, entre outros, sero definidos e avaliados pela Chefia de Departamento Acadmico e ratificados pela Direo de Ensino do Campus ou instncias equivalentes.

8 vedado ao professor repetir notas, exceto em casos de fora maior, de acordo com anlise do Conselho de Classe ou do Colegiado do Curso Superior e com autorizao da Direo de Ensino do Campus ou instncia equivalente. Seo II Da Aprovao Art. 89 Estar aprovado nos cursos da Educao Profissional Tcnica de Nvel Mdio Subseqente e do Ensino Superior, o estudante que obtiver frequncia igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) em cada componente curricular e nos cursos da Educao Profissional Tcnica de Nvel Mdio Integrados, estudante que obtiver que frequncia igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) no computo dos componentes curriculares, alm de mdia igual ou superior a 6,0 (seis) para os Cursos Tcnicos e 7,0 (sete) para os Cursos Superiores, em cada componente curricular que componha a matriz do curso. 1 Estar tambm aprovado o estudante dos Cursos Tcnicos Subsequentes com frequncia entre 50% (cinquenta por cento) e 75% (setenta e cinco por cento) e que obtiverem mdia igual ou superior a 8,0 (oito) em cada componente curricular. 2 Para aprovao nos cursos de Formao Inicial e Continuada de Trabalhadores (FICs), o estudante dever apresentar frequncia igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) e obter a mdia definida no Projeto Pedaggico do Curso. 3 O estudante dos Cursos Tcnicos Integrados ao Ensino Mdio que obtiver menos de 75% (setenta e cinco por cento) de frequncia no computo dos componentes curriculares, independente da mdia alcanada, estar reprovado, sem direito ao exame final. 4 O estudante dos Cursos do Ensino Superior que tiver menos de 75% (setenta e cinco por cento) de frequncia em cada componente curricular, independente da mdia alcanada, estar reprovado, sem direito ao exame final. 5 Estar reprovado, sem direito ao exame final, o estudante dos Cursos Tcnicos Subsequentes que tiver menos de 50% (cinquenta por cento) de frequncia, independente da mdia alcanada. 6 O estudante ou seu responsvel poder apresentar a justificativa da falta s aulas, por escrito e com documento comprobatrio em anexo, no prazo de 5 (cinco) dias teis aps o registro da falta, desde que se verifique um dos seguintes motivos: a) servio militar; b) falecimento de parente em primeiro e segundo graus; c) licena gestao; d) doena; e) internamento hospitalar; f) acompanhamento em internamento hospitalar de filho(a), cnjuge e genitor(a); g) convocao judicial; h) fora maior. 7 Os casos de fora maior, tais como eventuais escalas oficiais de trabalho no horrio em que o estudante est matriculado; casamento; capacitao profissional com deslocamento para outra cidade; participao em eventos que tenham afinidade com o curso; greve nos meios de transporte pblicos; calamidade pblica, entre outros, sero definidos e avaliados pela Chefia de Departamento Acadmico e ratificados pela Direo de Ensino do Campus ou instncias

equivalentes. 8 A falta considerada justificada, nos termos dessa Organizao Acadmica, no ser computada para efeitos de clculo da frequncia do aluno, mas no ser abonada, retirada, apagada ou anulada dos dirios de classe. Seo III Dos Estudos de Recuperao Art. 90 A recuperao ser aplicada, obrigatoriamente, de modo processual a fim de superar as dificuldades de aprendizagem do estudante logo que as mesmas forem observadas. 1 Para efeito de registro da nota de cada semestre/bimestre, aps serem aplicados os instrumentos de avaliao durante os estudos de recuperao, prevalecer a maior nota. 2 O estudante ter direito aos estudos de recuperao processual nos componentes em que obtiver notas inferiores mdia do curso, durante as prticas avaliativas no decorrer do semestre/ano letivo. Art. 91 O estudante ser submetido a Exame Final, caso, durante o semestre/ano letivo, no obtenha a mdia mnima: I - de 6,0 (seis), para os Cursos Tcnicos; II - de 6,0 (seis), para os Cursos Tcnicos; III - aquela definida no Projeto Pedaggico do Curso, para os cursos de Formao Inicial e Continuada de Trabalhadores (FICs). Seo IV Dos Exames Finais Art. 92 Ao final de cada perodo/mdulo/ano letivo, o estudante que tenha participado efetivamente de todo o processo avaliativo e que no conseguir aprovao no componente curricular, de acordo com as especificidades do curso/ modalidade, ter direito a submeter-se aos exames finais. 1 Ter direito a realizar o exame final o estudante dos Cursos Tcnicos Integrados ao Ensino Mdio;que obtiver, no mnimo, mdia 2,0 (dois) e frequncia igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) no computo dos componentes curriculares. 2 Ter direito a realizar o exame final o estudante dos Cursos Superiores e o estudante dos Cursos Tcnicos Subsequentes que obtiver, no mnimo, mdia 2,0 (dois) e frequncia igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) no componente curricular. 3 O estudante dos Cursos Tcnicos Subsequentes com frequncia entre 50% (cinquenta por cento) e 75% (setenta e cinco por cento) e com mdia superior a 2,0 (dois) e inferior a 8,0 (oito), em cada componente curricular, tambm ter direito a realizar exame final. Art. 93 O perodo destinado realizao dos exames finais no ser computado para efeito de carga horria do componente curricular nem na contagem dos dias letivos, mas dever constar no Calendrio Acadmico. Art. 94 Ser considerado aprovado, aps os exames finais, o estudante cuja mdia aritmtica final for igual ou superior a 6,0 (seis), para os Cursos Tcnicos e Cursos Superiores,

conforme expressa na equao abaixo: MF = MAR+NF 6,0 2 onde: MF = Mdia Final MAR = Mdia das Avaliaes Realizadas NF = Nota Final Seo V Da Dependncia Art. 95 O estudante reprovado em mais de 3 (trs) componentes curriculares cumulativamente, em todos os nveis, no poder avanar para o mdulo/perodo/ano seguinte, devendo cursar apenas os componentes curriculares em dependncia, salvo nos cursos superiores e de acordo com a especificidade de cada um, casos excepcionais devem ser analisados pela Direo de Ensino do Campus ou instncia equivalente. Art. 96 O componente curricular em dbito poder ser cursado em turma extra, durante o perodo letivo ou no recesso/frias escolares e ,nesse caso, de forma intensiva, desde que observada a carga horria e quando: I - no houver vagas em turmas regulares no componente curricular em dbito; II - a oferta do curso no qual o estudante estiver matriculado for anual. III - houver disponibilidade de docentes e condies institucionais; Seo VI Da Reviso de Provas e Retificao de Notas Art. 97 Ao estudante ser dado o direito de requerer reviso de instrumentos de avaliao escritos, em at 03 (trs) dias teis aps a publicao e divulgao do resultado pelo professor, no Sistema de Registro Acadmico. 1 Para a efetivao da reviso, o estudante dever anexar ao formulrio prprio, existente no setor responsvel, as cpias dos originais dos instrumentos de avaliao escritos, objeto de reviso, que sero autenticadas no Departamento Acadmico ou instncia equivalente. 2 O Departamento Acadmico ou instncia equivalente dever entregar ao professor o requerimento de reviso, no prazo mximo de 05 (cinco) dias teis a partir da solicitao do estudante. 3 A reviso dever ser efetivada pelo professor da turma, que emitir parecer, por escrito, justificando o resultado da reviso; 4 O parecer do requerimento de reviso dever ocorrer, juntamente com a emisso do resultado, no prazo mximo de 05 (cinco) dias teis a partir do recebimento do requerimento pelo professor. 5 Caso a nota, aps a reviso pelo professor, seja mantida ou alterada para maior, mas ainda abaixo da expectativa do estudante, este poder requerer, em ltima instncia e em at 02 (dois) dias teis aps o conhecimento do resultado, uma nova reviso ao Conselho de Classe do respectivo curso, no caso dos Cursos Tcnicos e ao Colegiado de Curso, no caso dos Cursos

Superiores. 6 O Conselho de Classe ou Colegiado de Curso dever ser convocado para anlise e parecer final do requerimento de reviso no prazo mximo de 5 (cinco) dias teis a partir da solicitao do estudante. 7 O parecer final do requerimento de reviso dever ocorrer, juntamente com a emisso do resultado, no prazo mximo de 10 (dez) dias aps a convocao do Conselho de Classe ou do Colegiado de Curso 8 A nota estabelecida aps cada reviso no poder ser inferior anterior. CAPTULO XIV Dos rgos Colegiados Seo I Do Conselho de Classe Art. 98 O Conselho de Classe um rgo de carter deliberativo, com regulamentao especfica, sendo instncia de reflexo, discusso, deciso, ao e reviso da prtica educativa, responsvel pelo processo coletivo de avaliao da aprendizagem. 1 Nos cursos Tcnicos de Nvel Mdio, nas modalidades integrada, concomitante e subsequente, o Conselho de Classe responsvel pelo acompanhamento do processo pedaggico e pela avaliao contnua e sistemtica do desempenho acadmico das turmas, considerando: I - o nvel de participao e de interesse nas atividades; II - o aproveitamento escolar global do aluno e da turma; III - o aproveitamento por componente curricular. 2 O Conselho de Classe da modalidade integrada ao Ensino Mdio poder, preferencialmente, instalar-se, em carter ordinrio, ao final de cada unidade letiva e ao trmino do perodo regular destinado aos estudos de recuperao final, segundo as datas previstas no Calendrio Acadmico. 3 Nos cursos da modalidade concomitante e subsequente, o Conselho de Classe reunir-se- sempre que necessrio e convocado pela Direo de Ensino ou instncia equivalente, para deliberar nos casos em que tenham sido esgotadas todas as possibilidades de recuperao da aprendizagem do estudante e em casos especficos fora do alcance dos professores, para a tomada de deciso sobre questes de ordem pedaggica e acadmica. Art. 99 O Conselho de Classe ser constitudo pelos seguintes membros: I - Diretor de Ensino/Chefe do Departamento Acadmico do Campus; II - Coordenador Geral de Ensino, quando houver; III - Coordenador Geral de Assistncia ao Educando; quando houver; IV - Coordenador Geral de Produo e Pesquisa, quando houver; V - representante do Servio de Orientao Educacional e/ou Assessoria Pedaggica; VI - Coordenador do Curso; VII - todos os docentes da turma avaliada, preferencialmente; VIII - um estudante representante da turma avaliada. 1 As reunies do Conselho de Classe sero presididas pelo Diretor de Ensino/Chefe do

Departamento Acadmico do Campus ou instncia equivalente, ou pelo seu substituto oficial nos impedimentos do titular. 2 assegurado ao estudante representante da turma avaliada o direito de participar das reunies do Conselho de Classe no momento da avaliao global da sua turma. 3 A participao de professores ou de representantes de outras instncias no prevista no caput desse Artigo, segue o disposto no Regulamento Especfico. 4 Cada curso oferecido pelo IFPE formar o seu Conselho de Classe especfico. 5 Podero participar das reunies convidados do Conselho, sem direito voz ou voto. 6 Caber Direo Geral do Campus publicar, atravs de Portaria, a composio do Conselho de Classe, cabendo alterao de membros aps 1 (um) ano dessa publicao. 7 Aps a convocao pelo seu presidente, o Conselho de Classe ter, no mximo, 10 (dez) dias para realizao de reunio. Art. 100 Compete ao Conselho de Classe: I - avaliar contnua e sistematicamente a dinmica do processo pedaggico; II - sugerir medidas pedaggicas a serem adotadas, visando superar as dificuldades apresentadas no processo de ensino-aprendizagem; III - decidir sobre a necessidade de o estudante receber acompanhamento e atendimento social, pedaggico e/ou psicolgico por parte das coordenaes competentes; IV - avaliar os casos individuais de estudantes e de turmas, alterando, se necessrio, a promoo final dos estudantes no perodo letivo, nos termos desta Organizao Acadmica; V - deliberar e emitir pareceres sobre processos de contedo didtico-avaliativopedaggico; VI - decidir sobre as situaes escolares quando, por motivo justificado, o estudante e/ou professor no tiverem concludo o processo de avaliao, garantindo ao estudante o direito de cumprir todas as etapas de avaliao previstas em regulamentao; VII - deliberar sobre atividades de recuperao e exames finais, autorizando, quando necessrio, sua realizao. Pargrafo nico. Para atender a esses objetivos, cada membro do Conselho de Classe dever: a) respeitar cada estudante como uma pessoa nica e diferenciada; b) ser capaz de visualizar as potencialidades de cada estudante; c) ter como princpio que o processo de avaliao no se deve limitar apenas medida do conhecimento dos estudantes, mas ao desenvolvimento integral de competncias contextualizadas e interdisciplinares, prevalecendo a avaliao formativa que priorize os aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Art. 101 As deliberaes e decises do Conselho de Classe devero ser expressas em resoluo, publicadas e lavradas em ata, contendo a assinatura de todos os membros do Conselho. 1 Uma vez publicada a resoluo do Conselho de Classe, no caber nenhum grau de recurso, neste caso, no mbito do Campus; em ltima instncia, a solicitao de recurso deve ser encaminhada Pr-Reitoria de Ensino do IFPE.

2 A elaborao da regulamentao especfica para o Conselho de Classe de responsabilidade de cada Campus, observando-se as diretrizes do Projeto Poltico-Pedaggico Institucional e os termos dessa Organizao Acadmica, devendo ser aprovada pelo Conselho Superior. Seo II Do Colegiado dos Cursos Superiores Art. 102 O Colegiado do Curso Superior um rgo democrtico e participativo que tem funo consultiva e deliberativa sobre as atividades didtico-pedaggicas, planejamento, organizao, coordenao e acompanhamento do desenvolvimento dos Cursos do Ensino Superior, atuando em ao integrada com os Departamentos Acadmicos ou instncias equivalentes. 1 Cada Curso Superior de cada Campus ter seu prprio Colegiado de Curso. 2 A composio, critrios de indicao e reconduo dos membros, competncias e funcionamento do Colegiado de Curso sero definidos em regulamento especfico, assegurando a representatividade de docentes e discentes e a autonomia nas decises e atuao sobre os assuntos acadmicos do Curso. 3 Os componentes do Colegiado sero nomeados oficialmente por portaria do Diretor do Campus. 4 O Regulamento do Colegiado de Cursos Superiores do IFPE encontra-se em anexo, neste documento. CAPTULO XV Da Prtica Profissional Art. 103 A prtica profissional, de acordo com a LDB 9.394/96, com Parecer CNE/CEB n 16/1999 e o art. 07 da Resoluo CNE/CEB n 04/99 e com a Resoluo CNE n 01/04, Lei n 11.788/08, essencial, constitui e organiza a Educao, incluindo, quando necessrio, o estgio supervisionado para estudantes do Ensino Superior e do Ensino Profissional, podendo ser desenvolvido em qualquer empresa, seja de direito pblico ou privado, inclusive no IFPE. 1 A prtica profissional para os Cursos Tcnicos poder ser desenvolvida por meio de estudos de caso, pesquisas individuais ou coletivas, projetos especficos, prtica em laboratrio, atividades de monitoria e estgio supervisionado, conforme expresso no Projeto Pedaggico do Curso. 2 Podero realizar estgio no obrigatrio, nos moldes do Ensino Mdio, o estudante matriculado nos primeiros quatro semestres letivos dos Cursos Tcnicos Integrados. 3 No caso dos Cursos Tcnicos, no ser considerado estgio supervisionado o desenvolvimento de atividades de monitoria, quer em disciplinas tericas, quer em disciplinas prticas, por apresentarem conceito, finalidade e justificativa distintos. 4 Somente podero realizar Estgio Curricular Supervisionado estudantes maiores de 16 anos. 5 A prtica profissional para os Cursos Superiores poder ser desenvolvida em vrios formatos tais como projetos de anlise de casos, performances, produo artstica, desenvolvimento de instrumentos, equipamentos, prottipos, material didtico, atividades de

extenso, de monitoria, prtica de laboratrio e de iniciao cientfica, Estgio Curricular Supervisionado, entre outros, de acordo com a natureza da rea profissional e o perfil de concluso do curso, desde que previsto no seu Projeto Pedaggico. 6 As atividade de extenso, de monitoria e de iniciao cientfica desenvolvidas pelos estudantes na Educao Superior, somente podero ser equiparadas ao Estgio em caso de previso no Projeto Pedaggico do Curso, 7 O estgio supervisionado deve constar no Projeto Pedaggico do Curso, quando previsto em Lei como componente curricular obrigatrio. 8 O Estgio Curricular Supervisionado dever ser realizado em Instituies pblicas, privadas ou da sociedade civil organizada, legalmente constituda, que tenham condies de proporcionar experincia prtica na linha de formao do estudante. 9 O estgio supervisionado como componente curricular essencialmente uma atividade educativa e visar complementao do ensino e da aprendizagem e ser planejado, executado, acompanhado e avaliado em conformidade com os currculos e Calendrio Acadmico do IFPE. 10 S poder estagiar o estudante regularmente matriculado. Art. 104 A formalizao do estgio ocorrer mediante assinatura de termo de compromisso, celebrado entre o estudante e a Instituio concedente, com a intervenincia obrigatria do IFPE. Pargrafo nico. No ser considerada estgio, a iniciativa isolada de estudante ou grupos de estudantes de realizar estgio de complementao educacional no vinculado e interveniado pela Coordenao responsvel pela prtica profissional. do Campus. Art. 105 A jornada de atividades de estgio dever ser definida entre o estudante e a empresa concedente, observando-se a legislao de estgio, e dever constar nos termos de compromisso de estgio. Art. 106 O estgio supervisionado poder ou no ser obrigatrio, devendo ser realizado de acordo com as especificidades do curso e determinaes contidas no Projeto Pedaggico do Curso, seguindo o Plano de Estgio previamente aprovado pela superviso de estgio do curso. 1 O perodo de durao da prtica profissional, em quaisquer de suas modalidades, inclusive no estgio supervisionado, dever ser previsto no Projeto Pedaggico do Curso. 2 Desde que no tenha solicitado o diploma, o estudante, cujo curso no exija estgio supervisionado obrigatrio, poder optar pela realizao de estgio e, nesse caso, dever efetuar a matrcula vnculo por um perodo de 06 (seis) meses, podendo ser renovada por igual perodo. 3 Qualquer uma das modalidades de prtica profissional supervisionada, inclusive a atividade de estgio, dever ser devidamente registrada no pronturio do estudante, mesmo aquela sem obrigatoriedade curricular. 4 Caso o estudante opte por realizar o estgio no obrigatrio, dever submeter o relatrio final apreciao do professor supervisor do estgio. 5 O estgio supervisionado poder ser realizado no ambiente de trabalho do estudante

que j desenvolve atividade profissional na rea do curso em que est matriculado, observados os casos previstos em Lei, desde que sejam cumpridos os parmetros estabelecidos nesta Organizao Acadmica e no Projeto Pedaggico do Curso. 6 O estudante que estiver em efetivo exerccio profissional, dever apresentar Coordenao de Estgio do Campus, requerimento do reconhecimento da prtica profissional, apresentando a documentao comprobatria, inclusive a declarao descritiva do cargo que ocupa, assinada pelo seu superior imediato, para anlise e parecer dos setores competentes . Art. 107 O acompanhamento e a avaliao do estgio supervisionado sero feitos pela Instituio, atravs da Coordenao de Estgio da cada Campus e do professor supervisor de estgio indicado pelo Coordenador do Curso. 1 Caber aos setores envolvidos no processo de estgio estabelecer os critrios necessrios para o seu acompanhamento, sob a Coordenao de Estgio de cada Campus. 2 O estudante ter o prazo mximo de 06 (seis) meses, aps a concluso do estgio, para apresentar Coordenao de Estgio de cada Campus o relatrio final do referido estgio. 3 Caso o estudante no conclua o estgio supervisionado e apresente o relatrio no perodo determinado, no ser considerado concluinte, permanecendo em pendncia pelo prazo mximo permitido para integralizao do seu curso,depois de exaurido esse prazo, o estudante, em abandono por at 10 (dez) anos, que no entregou o relatrio de estgio , poder solicitar sua reintegrao para entreg-lo. 4 Os casos omissos sobre estgios sero resolvidos pela Direo Geral do Campus, aps consulta ao Diretor de Ensino, ou instncia equivalente, e emisso de parecer pedaggico e da Coordenao de Estgio de cada Campus. CAPTULO XVI DO TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO (TCC) Art. 108 O TCC componente curricular obrigatrio dos Cursos Superiores de Tecnologia e Bacharelado deste Instituto, exceto nos cursos em que a legislao determina a obrigatoriedade do estgio curricular, tendo como objetivos principais: I - desenvolver a capacidade de aplicao dos conceitos e teorias, adquiridas durante o curso, de forma integrada atravs da execuo de um projeto. II - desenvolver a capacidade de planejamento e pesquisa para resolver problemas nas reas de formao especfica. 1 nos Cursos Superiores de Licenciatura, o TCC e o estgio supervisionado so componentes curriculares obrigatrios. 2 Nos Cursos Tcnicos de Nvel Mdio, o TCC poder ser componente curricular no obrigatrio. Art. 109 O TCC representa uma sntese do processo de ensino-aprendizagem tericoprtico e dever ser orientado por um professor designado pelo Chefe de Departamento/Coordenador do Curso.

Art. 110 O processo de planejamento, acompanhamento e avaliao do TCC dever contemplar os seguintes aspectos, definidos de acordo com a natureza de cada curso e descritos no Projeto Pedaggico do Curso: I - apresentao de Projeto de Pesquisa e Plano de Atividades aprovados pelo professor orientador; II - apresentao do cronograma de encontros presencial e virtual do estudante com o professor orientador; III - o trabalho final dever observar as normas tcnicas de redao da ABNT; IV - a definio da temtica a ser abordada no TCC dever ter estreita relao com o perfil de concluso do curso. V - o trabalho de concluso de curso dever ser apresentado perante uma Banca Examinadora, em evento especfico definido pelo Departamento Acadmico/Coordenao do Curso ou instncia equivalente. VI - a Banca Examinadora dever ser constituda por 03 (trs) professores, sendo 02 (dois) do quadro efetivo do curso, em que 01(um) ser o orientador, e 01 (um) professor convidado externo. VIII - o orientador presidir a seo de defesa do TCC. VIII - o TCC dever ter Ata de Registro e ser devidamente assinado pela Banca Examinadora e pelo estudante avaliado. IX - cada professor orientador poder orientar at 03 (trs) trabalhos no semestre letivo, com relao ao desenvolvimento do TCC. Art. 111 A avaliao do TCC dever ser efetivada com base nos seguintes critrios: a) valor acadmico, inovaes apresentadas, utilidade prtica do Projeto ou Projeto de Pesquisa com natureza de interveno; b) cronograma de execuo; c) custos, condies e materiais disponveis. 1 O estudante, cuja proposta no for aprovada pela Banca Examinadora, ter um prazo adicional de 30 (trinta) dias para reapresent-la. 2 Para participar da defesa do TCC, o estudante dever apresentar 03 (trs) cpias do trabalho final ao professor responsvel pelo TCC, com uma antecedncia de 15 (quinze) dias da defesa. 3 O estudante reprovado na defesa do TCC dever matricular-se e cursar novamente esse componente curricular. Art. 112 O desenvolvimento da carga horria do TCC dever constar no Projeto Pedaggico do Curso, porm no dever ser computada na carga horria mnima do curso. Art. 113 O estudante s poder colar grau e solicitar diploma aps aprovao do TCC e emisso de resultado final, com o prazo mximo de 60 (sessenta) dias para depsito da verso final. CAPTULO XVII DOS DIPLOMAS, CERTIFICADOS E DEMAIS DOCUMENTOS ACADMICOS Art. 114 O IFPE, atravs de seus Campi, expedir Certificados e/ou Diplomas referentes ao grau conferido ao estudante, de acordo com as especificidades de cada curso, conforme a legislao vigente.

Art. 115 Para a expedio de Certificados de Concluso de Curso e/ou de Diplomas, o estudante dever ter concludo todos os componentes curriculares do curso. Art. 116 O estudante poder solicitar Diplomas, Certificados, Histricos ou quaisquer outros documentos a que fizer jus, preferencialmente dentro do prazo estabelecido pelo setor competente de cada Campus. CAPTULO XVIII DA COMUNIDADE ACADMICA Art. 117 A comunidade acadmica do IFPE constitu