DO GOVERNO POPULARANO III • Nº 20 • DEZEMBRO/2009

www.pa.gov.br

Obras e ações em todas as regiões do Estado eliminam gargalos, criam empregos, geram renda e abrem oportunidades para que os paraenses desenvolvam todas as suas potencialidades.

PÁGINAS 4 e 5

© F

OTO

S A

G. P

AR

Á

Em três anos, o Pará mudou para melhor!

Após uma década de aban-dono, segurança pública ganha investimentos e abre uma nova era no combate à violência: a parceria com a comunidade para criar territórios de paz.

PÁGINA 6

Neste Natal, algumas delas celebram o nascimento de Jesus com dignidade e conforto, como a família de Marcos e Suelen, que há dois meses se mudou para a casa nova na Pratinha.

PÁGINA 7

Pará realiza o sonho de 28 mil famíliasPM se alia à comunidade pela paz nas ruas

Em três anos, o Pará mudou para melhor!

© T

AM

AR

A S

AR

É

© E

LCIM

AR

NE

VE

S

DO GOVERNO POPULAR2 DEZEMBRO, 2009

Secretaria de eStado de comunicação (Secom)Rodovia Augusto Montenegro, Km 09, s/n • Belém - Pará

Telefones: 91 - 3202-0904 • 3202-0910 • 3202-0911 • 3202-0903 (fax)www.pa.gov.br • www.agenciapara.com.br

redacao@agenciapara.com.brDO GOVERNO POPULAR

Ana Júlia CarepaGOVERNADORA DO ESTADO

Odair Santos Corrêa VICE-GOVERNADOR DO ESTADO

Paulo Roberto FerreiraSECRETÁRIO DE ESTADO DE COMUNICAÇÃO

Ana Júlia presta contas de investimentos em segurança, saúde e infraestrutura

Pará à frente do Fórum Global na AmazôniaO Pará consolidou seu pro-

tagonismo ambiental durante o Fórum Global de Governa-dores sobre Floresta e Clima (GCF, na sigla em inglês). A governadora Ana Júlia Carepa chamou para si a responsabi-lidade de comandar a Força Tarefa dos Governadores, gru-po de trabalho que coordena as ações do Fórum na região amazônica. A tarefa será par-tilhada com o governador do Amazonas, Eduardo Braga. O Fórum Global aconteceu em Copenhague, simultaneamen-te à Conferência das Nações Unidas sobre o Clima (COP 15), entre os dias 7 e 18 de dezembro, na capital dinamar-quesa.

Além de coordenar todas as atividades relacionadas ao fó-rum, a governadora Ana Júlia estará à frente do encontro anu-

Os investimentos sociais e em infraestrutura do Governo Po-pular e a participação do Pará na Conferência do Clima em Co-penhague (leia matéria acima) foram temas de entrevistas da governadora Ana Júlia Carepa em vários programas jornalísti-cos da TV paraense, durante as quais ela fez um breve balanço de seu governo.

Na área de segurança, Ana Jú-lia lembrou que há mais de uma década não se fazia concurso público para a PM. Ela assumiu e contratou, através de concur-

sos, 3.700 policiais militares, um aumento de 30% no efetivo do Estado, que até o final de 2010 garantirá mais policiamento em todo o Estado. “1.500 deles já es-tão nas ruas”, lembrou.

Ela ressaltou que programas como o Projovem e o Bolsa Tra-balho também são essenciais para superar a violência. “A vio-lência tem de ser combatida com repressão e prevenção.”

Ana Júlia citou o Ação Me-trópole e falou sobre a verticali-zação da produção mineral do Estado. “O Ação Metrópole é

um conjunto de obras e ações para melhorar o transporte pú-blico na Região Metropolitana de Belém. A obra era necessária há pelo menos dez anos, mas só agora está sendo feita”, explicou.

“Aqui sempre se falou em ver-ticalização da produção mineral, mas isso só está sendo feito no nosso governo, com a constru-ção de uma grande siderúrgica em Marabá, que vai gerar de 15 a 18 mil empregos na sua implan-tação e mais 15 mil empregos depois de construída”, disse ela.

SAÚDE - Sobre a saúde pública paraense, a governado-ra afirmou que “a mudança é concreta”. “Lamento a morte de qualquer cidadão e cidadã, mas essa situação não é de agora”, disse ela, citando a instalação do acelerador linear, no Hospital Ofir Loyola (HOL), e a cons-trução do hospital de Breves, no Marajó, como alguns dos investi-mentos em saúde. “Nós estamos fazendo a transformação. Agora essa mudança não é fácil porque ficou muito tempo sem aconte-cer”, ponderou.

Ana Júlia informou ainda que, em janeiro, o acelerador estará à disposição dos pacientes do Ofir Loyola e que o governo está ad-quirindo aparelhos novos para a UTI do hospital, que não rece-bia investimento há muitos anos. Também para 2010 está previs-ta a inauguração do hospital de Breves. Sobre a gestão da saúde, ela lembrou que todos os prefei-tos recebem recursos diretos do governo do estado, uma evidên-cia de que o Governo Popular apoia os municípios na gestão da saúde básica.

al de governadores que por dois anos consecutivos aconteceu em Los Angeles e que agora será se-diado em uma capital amazôni-ca. O encontro será no segundo semestre de 2010.

Durante o fórum, os go-vernadores da Amazônia su-

geriram ao governador da Califórnia, Arnold Schwarze-negger, a criação de uma lei em seu estado que institua o pagamento pela Redução do Desmatamento e Degradação Evitados (REDD, na sigla em inglês). A idéia é possibilitar

que as empresas sediadas na Califórnia, como a Microsoft, possam apoiar projetos que vi-sem a conservação da floresta. A governadora Ana Júlia tem acentuado em suas interven-ções que a floresta amazônica em pé vale mais que tombada.

Schwarzenegger se mostrou simpático à ideia e assumiu o compromisso de trabalhar por ela. Ele disse que gostaria de sancionar a lei no Brasil duran-te a visita que fará ao Amazo-nas, em março de 2010. Para a governadora Ana Júlia, a atitu-de de Schwarzenegger prova que as relações construídas en-tre estados estão fortalecidas e que as florestas são reconheci-das como um bem importante para o mundo.

"Estamos transformando em oportunidades o que antes era visto como adversidade, que é a utilização de forma sustentável e com distribuição de riquezas dos nossos recursos naturais", assinalou Ana Júlia, ao enfatizar que sem incentivo econômico o reflorestamento tende a ser de-morado, o que aumenta a pres-são sobre os recursos florestais.

PROTAGONISMO - Ana Júlia, no Fórum Global de Gover-nadores, em Copenhague: oportunidades na adversi-dade

© DAVID ALVES

DO GOVERNO POPULAR 3DEZEMBRO, 2009

GRATIDÃO - Marisa acalenta um de seus bebês na Santa Casa: “ótimo atendimento”

A partir de março deste ano, todos os 143 mu-nicípios recebem repasses regulares e sistemáticos para o programa Saúde da Família. Por meio do Decreto 1.577, a governadora Ana Júlia transfere dinheiro público para garantir o atendimento bá-sico e as ações preventivas de saúde em todos os municípios do Pará. Essas política pública retirou a saúde da condição de balcão de negócios eleitorais.

O Programa Saúde da Família (PSF) é apenas um dos bons exemplos. Para prevenir doenças en-tre as populações mais pobres, o Governo Popular ampliou o número de agentes comunitários de saú-de, de 12 mil para 14.280, aumentando em mais de 80% o atendimento à população.

Em 12 anos do governo anterior, o PSF mobi-lizou 649 equipes em 119 municípios, garantindo atendimento a pouco mais de 21% da população.

Hoje são 838 equipes em 137 municípios e co-bertura populacional de 38,48%. Comparado a 2006, o aumento é de mais de 90%.

SAÚDE BucAl - As equipes de saúde bucal aumentaram de 217, em 2006, para 352 este

ano, ampliação de 37,5% no atendimento odonto-lógico. Em 12 anos, os governos anteriores implan-taram oito Centros de Especialidades Odontológi-cas (CEO). Só no ano passado, o Governo Popular implantou 15.

RIOS DE SAÚDE- Até junho deste ano, o programa Rios de Saúde atendeu 70.529 pessoas em 14 municípios cujo acesso só é feito através de rios - Almeirim, Bagre, Breves, Curralinho, Guru-pá, Juruti, Melgaço, Óbidos, Oeiras do Pará, Portel, Porto de Moz, Santarém (Alter do Chão), São Se-bastião da Boa Vista, Faro, além das Ilhas de Belém.

Essa população antes não assistida recebe aten-dimento de médicos, oftalmologistas e odontólo-gos e tem acesso a exames de laboratório, inclusive preventivos de câncer.

HOSpItAIS REgIONAIS - Os gover-nos anteriores deixaram 5 hospitais inacabados, os regionais de Redenção, Altamira e Santarém, além dos de Breves e Tailândia. O Governo Popular concluiu, equipou e colocou para funcionar três hospitais regionais já em 2007.

Santa Casa acolhe e ajuda a salvar vidas

Municípios recebem dinheiro do Estado para garantir Saúde da Família

“O ótimo atendimento que recebi foi muito importante, por-que com certeza se eu e os bebês não tivéssemos um atendimen-to adequado, eles poderiam ter morrido”, celebra Marisa Reis Silva, 23, mãe de gêmeos prema-turos, nascidos na Santa Casa de Misericórdia, em Belém.

Alexander e Alessandro foram atendidos pelos neonatologistas do hospital. Alessandro ficou na UTI por 28 dias, mas já está no berçário e aguarda a alta médica.

Marisa veio do interior para Belém há dez anos. Na Santa Casa também aprendeu que amamen-tar seus bebês é fundamental. “Eu assisti palestras sobre a importân-cia do leite materno”, relata.

A experiência de Marisa reve-la uma realidade muito diferen-

te da de 2007, quando a Santa Casa apresentava equipamentos obsoletos, alta taxa de morta-lidade infantil e sucateamento das UTIs neonatal e pediátrica. O Governo Popular investiu R$ 240 milhões em novos equi-pamentos, ampliou a UTI Ne-onatal de 22 para 40 leitos, fez um novo centro obstétrico, um ambulatório de clínicas especia-lizadas e está construindo uma nova Santa Casa, com 180 leitos e UTI infantil.

Pacientes do interior e seus familiares têm alojamento, aten-dimento, apoio e alimentação no Espaço Acolher, que recebe em média 15 pacientes por mês. São 23 leitos, mas em 2010 o número será ampliado para 30.

“Aqui o atendimento é muito

bom, eu durmo bem, recebo as pessoas. Acho importante ter um espaço como este, é um lugar de apoio e eu me sinto em casa”, diz Cleonice da Silva Barros, 22, de Portel, hospedada no espaço há quatro meses, vítima de escal-pelamento. Ela veio para se tratar na Santa Casa, acompanhada do marido.

“Aqui eu me sinto protegida”, ressalta uma adolescente de 15 anos, de Gurupá, no Espaço Acolher há sete meses. O pai sintetiza a gratidão dos fami-liares pela estrutura assegura-da pelo Poder Público. “A casa é muito boa para nós. Nós não temos parentes em Belém e se-ria uma dificuldade, seria muito difícil não ter um lugar como esse para ficar”, diz ele.

© E

LCIM

AR

NE

VE

S

RIOS DE SAÚDE - Em Faro, no Marajó, a garantia de atendimento médico, oftal-mológico e odontológico que já envolveu mais de 70 mil pessoas em municípios cujo acesso só é possível pelos rios

© T

AM

AR

A S

AR

É

DO GOVERNO POPULARDEZEMBRO, 20094

Obras em todas as regiões mostram que o Pará mudou para melhor

Nenhum paraense tem saudade do tempo em que os governos só cuidavam da capital. Com o Governo Popular, o dinheiro dos im-postos, dos repasses federais e da atividade

produtiva dos paraenses é aplicado em cada região do Estado. São obras de infraestrutura que realizam o potencial econômico, cultural, social e ambiental do Pará. A governadora Ana Júlia transforma, as-sim, em realidade o que costuma dizer sempre que conversa com o povo do Pará: ela é governadora de

todos e de norte a sul, de leste a oeste tem trabalha-do para melhorar as condições de vida dos paraen-ses. Muito ainda precisa ser feito, mas em três anos já foi possível percorrer uma boa parte do caminho que conduzirá o Pará ao desenvolvimento sustentá-vel, com geração de emprego e renda, justiça social, respeito ao meio-ambiente e dignidade para todos. Abaixo, você acompanha algumas dessas ações es-tratégicas, cuja execução tem repercussões sociais e econômicas para a integração de todo o Pará.

Araguaia São Félix do XinguAmpliação do aeroporto, pavi-

mentação da PA-279 e construção da ponte sobre o Rio Fresco

Conceição do AraguaiaNova orla, novo prédio da Pre-

feitura e pavimentação.XinguaraDelegacia de polícia, pavimen-

tação da PA-279, Centro Maria do Pará e polo da Uepa.Baixo Amazonas

Monte AlegreAntena da TV CulturaÓbidosAntena da TV CulturaSantarémHospital Regional do Baixo

Amazonas, pavimentação da PA-370, pavimentação da rodovia Fernando Guilhon, parque tecnoló-gico, Cidade Digital

CarajásMarabáNavegaPará, sistema de abas-

tecimento de água para mais de 28 mil ligações, revitalização do Cabelo Seco, construção do porto de Marabá, verticalização da pro-dução de ferro, com duas siderúr-gicas.

ParauapebasRestauração da PA-275, am-

pliação do sistema de abasteci-mento de água e pavimentação.Guamá

CastanhalCurso e prédio para o campi da

Uepa; Superintendência da Polícia Civil, antena da TV Cultura, viatu-ras, armamento e aumento do efetivo da PM em toda a região, Ponto de Cultura, 800 bolsas do ProJovem Urbano e Bolsa Traba-lho, construção de casas popula-

res pelo PAC na Jaderlândia, no Providentino e no Jardim das Cas-tanheiras.

CuruçáAntena da TV Cultura e escola

no Abade.Santa Izabel do ParáQuartel do Corpo de Bombei-

ros, ProJovem Urbano e Bolsa Tra-balho, pavimentação.

São João da PontaPavimentação das rodovias

PA-136 e PA-375VigiaReforma da Escola Estadual

Ester Bibas, antena da TV Cultura e ProJovem UrbanoLago de Tucuruí

Breu BrancoDelegacia de Polícia, dois pos-

tos do Programa de Saúde da Família (PSF) e construção da PA-151, entre Breu Branco e Baião

TucuruíNavegaPará e, em parceria

com o governo federal, a constru-ção das eclusas.Marajó

BrevesDelegacia de Polícia, sede do

Detran, novo prédio da Sefa, Hos-pital Regional do Marajó, reforma da Escola Elizete Nunes

Santa Cruz do ArariReforma da Escola João Apoli-

nário e 6ª Etapa do Luz Para Todos.São Sebastião da Boa VistaDelegacia de Polícia, Posto de

Saúde na Vila Urucutal e reformas do hospital e da Escola Papa João XXIII.Metropolitana

AnanindeuaDistrito Industrial e obras do

PAC, com 306 construções, 245 reformas e 1.869 famílias benefi-ciadas.

BelémMacrodrenagem do Tucundu-

ba, nova Santa Casa de Misericór-dia, regularização fundiária, Bolsa Trabalho, Ação Metrópole (prolon-gamento da avenida Independên-cia, entre as avenidas Augusto Montenegro e Júlio César, constru-ção de um viaduto com trevo de quatro pétalas entre as avenidas Pedro Álvares Cabral e Júlio César e revitalização da rodovia Arthur Bernardes, desde Icoaraci até Belém). Obras de construção de moradias pelo PAC na Pratinha, Pantanal, Fé em Deus (Augusto Montenegro), Taboquinha, Riacho Doce I, II e III (Guamá), Curtume Santo Antonio (Tucunduba), Resi-dencial Liberdade (Perimetral).

Rio CaetéAugusto CorrêaPavimentação da PA-462SalinópolisRegularização fundiária pelo

Planejamento Territorial Participa-tivo e pavimentação de vias.Rio Capim

Capitão PoçoPavimentação de vias, dois

postos de Saúde em Piriá e Pacuí Claro, quadra de esportes no Coti-lândia, sistema de abastecimento de água.

Concórdia do ParáLuz Para Todos, pavimentação,

Praça do Trevo do Acará.Dom EliseuEscola na Vila do Itinga, Luz

para Todos na Vila de Nazaré; quartel da PM.

Ipixuna do ParáPavimentação, sistema de

abastecimento de água, duas pra-ças, torre da TV Cultura e constru-ção do comando da PM.

Nova Esperança do PiriáLuz para Todos e praça em

Novo Horizonte.ParagominasFeira do Produtor Rural, Luz

Para Todos, pavimentação da PA 256 e ponte de concreto sobre o rio Uraim.

SIDERURGIA - Em Marabá, a transformação do ferro em produtos de valor agregado já é uma realidade

Obras em todas as regiões mostram que o Pará mudou para melhor

© E

UN

ICE

PIN

TO

DO GOVERNO POPULARDEZEMBRO, 2009 5

© CLÁUDIO SANTOS / AG. PARÁ

Obras em todas as regiões mostram que o Pará mudou para melhor© CLÁUDIO SANTOS / AG. PARÁ

Tomé-AçuPavimentação da PA 451, Luz

Para Todos e terminal rodoviárioTapajós

ItaitubaInstituto Renato Chaves, nova

orla, NavegaPará, asfaltamento da BR-230 (Transamazônica) e da BR-163 (Cuiabá-Santarém), em parceria com o governo federal. Tocantins

Abaetetuba

Ginásio Poliesportivo, Mercado Municipal, pavimentação da Orla de Beja, delegacia de polícia, Para-ti, Pickup e lancha para a PM, duas Paratis, uma lancha e uma Nissan Frontier para a Polícia Civil, Portal da cidade.

CametáMercado municipal, pavimen-

tação da PA-469, ambulância e viatura de combate a incêndio aos bombeiros, equipamentos para o hospital regional, campi da Uepa.

BarcarenaHospital Materno Infantil, cam-

ping da Uepa, Porto Municipal.TailândiaReadequação da PA-150; da

PA-151, da PA-252, da PA-475 e da PA-150 (do entroncamento en-tre a PA-475 e PA-256 até Morada Nova), unidade integrada de Po-lícia; Hospital e aquisição de 122 equipamentos hospitalares.

MojuConstrução do terminal rodovi-

ário e de um sistema de abasteci-mento de água.

AcaráAntena da TV Cultura, pavi-

mentação da rodovia PA-252 até a PA-475

BaiãoPortos do Calado e Ituquara

e sistema de abastecimento de água em São Joaquim de Itu-

quara, pavimentação da PA-151, pavimentação de ruas, biblioteca municipal.Xingu

AltamiraFeira do Produtor Rural, pavi-

mentação da rodovia que liga Alta-mira a Vitória do Xingu, pavimen-tação da Transamazônica (em parceria com o governo federal), pavimentação da PA-370 (Curuá-Una)

PacajáReforma da Escola Cecília Mei-

reles, NavegaPará, Delegacia de Polícia, Feira do Produtor Rural.

TRANSPORTE - Ação Metrópole abre novas vias para melhorar o transporte público na região metropolitana

NAVEGAPARÁ - O programa de inclusão digital já integrou quase 300 escolas em todo o Pará

Obras em todas as regiões mostram que o Pará mudou para melhor

© E

LCIM

AR

NE

VE

S

© E

LCIM

AR

NE

VE

S©

LU

CIV

ALD

O S

EN

A

DO GOVERNO POPULARDEZEMBRO, 2009 6

PM e comunidade criam Território de PazA artesã Débora Aleixo con-

versa animadamente na porta de casa, na rua Universal, Ter-ra Firme, enquanto oferece um lanche às visitas, o cabo Filho e outros dois policiais mili-tares que fazem ronda no en-torno da avenida Perimetral. A cena é fruto do programa Segurança Cidadã, que marca uma atitude diferente no rela-cionamento entre a Polícia e a comunidade, baseada em diá-logo, confiança e amizade.

“Depois que vocês come-çaram a fazer esse trabalho comunitário, a rua está muito tranquila”, testemunha Débo-ra, que mora há vinte anos no bairro e diz que hoje se sente à vontade para fazer suas bolsas na porta de casa.

Alex Farias abriu no mês passado uma oficina de bici-cletas na rua 27. “Depois que chegou o projeto Segurança Cidadã, as pessoas podem an-dar mais tranquilamente”, con-ta. O carpinteiro Lucivaldo Pa-checo relata aos policiais um

De 2007 a maio de 2009, o Governo Popular lançou 27 concursos públicos e nomeou mais de 27 mil concursados, en-quanto entre 2004 e 2006 foram nomeados apenas 10.874 con-cursados. Agente administrativo da Fundação de Hemoterapia do Pará (Hemopa), Matias Nas-cimento foi aprovado em um concurso de 2004 e nem espera-va mais ser chamado. “Quando recebi a carta de nomeação em abril de 2007, eu me surpreendi. Foi uma grande bênção, em ple-na quinta-feira santa”, relembra. Matias diz que se sente valoriza-do na instituição onde trabalha. “O Estado tem proporciona-do cursos, palestras, fóruns de aperfeiçoamento. Além disso, a pessoa do servidor público é va-lorizada, através de homenagens e atividades culturais”, diz ele. Matias pretende publicar um livro em 2010, e antecipa que o seu ingresso no serviço público é uma das principais conquistas que irá relatar.

A conquista individual de Matias é produto da política de valorização do serviço público iniciada pelo Governo Popular. As perdas salariais dos servido-res públicos, por exemplo, che-gavam a 75% quando Ana Júlia

assumiu, em 2007. Naquele mesmo ano, a governadora deu o maior reajuste do país entre os governos estaduais, segundo o Dieese: 9,8% para todos os níveis, o que mostrou sua dispo-sição de frear os prejuízos. Além disso, foi criada uma mesa per-manente de negociação com os sindicatos dos trabalhadores.

A política de resgate das per-das históricas prosseguiu em 2008 e 2009, com reajustes conforme o nível de formação. A universalização do direito ao auxilio-alimentação foi outra conquista do serviço público. Até 2007, menos de 10 mil ser-vidores recebiam o benefício. Já em 2008, a governadora esten-deu o benefício a todos os ór-gãos, alcançando cerca de 90 mil servidores públicos.

ASSIStêNcIA - A assistência à saúde do servi-dor era precária, marcada por fraudes, superfaturamentos e desvios de dinheiro, escânda-los que comprometiam a cre-dibilidade do serviço prestado pelo governo. Hoje o Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores do Estado do Pará (Iasep) ampliou sua rede de serviços, reduziu custos e au-mentou a arrecadação própria.

Mais de 27 mil concursados nomeados em dois anos

problema de iluminação na esquina da passagem Angelim. Cabo Filho diz que vai enca-minhar a reclamação à admi-nistração municipal, responsá-vel pelo serviço. “Antes a gente não tinha para quem apelar”, desabafa Lucivaldo, ao frisar que o aumento da segurança na Terra Firme beneficia so-bretudo os trabalhadores que acordam de madrugada para ir às feiras, como a Ceasa. “Tem muita gente que precisa traba-

lhar à noite e de madrugada e não tinha condição”, lembra.

Débora, Alex e Lucivaldo representam milhares de cida-dãos do Guamá e Terra Firme, que contam desde o ano passa-do com um policiamento cuja orientação é se aproximar da comunidade e cuidar das pes-soas. A chegada do “Território de Paz” em outubro passado, programa do governo federal, aprofundou essa nova política de segurança.

CONFIANÇA - Débora conversa com o cabo Filho, na Universal: “rua tranquila”

© E

LCIM

AR

NE

VE

S

© E

LCIM

AR

NE

VE

S

Entre 2007 e 2008, o Go-verno Popular investiu cerca R$ 1,5 bilhão em segurança. A média anual de R$ 775 mi-lhões é 67,6% superior à do governo anterior.

Entre 2003 e 2006, o Esta-do investia R$ 462 milhões ao ano em segurança e cap-tava R$ 4,5 milhões em re-cursos federais. O Governo Popular integrou a política de Segurança estadual (Se-gurança Cidadã) ao Progra-ma Nacional de Segurança Com Cidadania (Pronasci) e já captou do governo federal

R$ 49,3 milhões. O efetivo policial aumen-

tou, foram comprados novos equipamentos e viaturas, houve melhoria dos prédios, reaparelhamento do Corpo de Bombeiros, criação das rondas táticas Metropolitana (Rotam), com Apoio de Mo-tocicletas (Rocam) e Tática Rodoviária (Rotar).

Depois de quase uma dé-cada sem concursos públicos, a Polícia Militar contratou 3.700 policiais militares, au-mento de 30% do efetivo do Estado. Já estão nas ruas 1.500

e 2.200 estão em treinamento. Na Polícia Civil, 188 novos policiais foram convocados e houve concurso para 350, o que resultou em aumento de 23% do efetivo.

O Governo Popular refor-mou 37 unidades da Polícia Civil e construiu 22 novas unidades, entre delegacias e blocos carcerários. Foram adquiridas cerca de 800 via-turas para a PM, comprados mais de quatro mil coletes, quase meio milhão de uni-dades de munições e mais de 2.500 novos armamentos.

Em um ano, segurança recebeu R$ 1,5 bilhão

CONQUISTA - Matias nem esperava mais ser chamado e agora diz que se sente valorizado como servidor

DO GOVERNO POPULARDEZEMBRO, 2009 7

Famílias celebram Natal em casa novaQuando Vitória Jamile

nasceu, há quatro meses, a família morava em uma casa acanhada, sem água encana-da ou energia elétrica. “Ti-nha apenas um cômodo. Tí-nhamos que nos apertar para dormir”, lembra Suelen Cris-tina Miranda Pereira, mãe da pequena. As duas, ao lado de Marcos Felipe Silva Pereira, formam uma das 1.645 fa-mílias beneficiadas, apenas na Pratinha, pelas obras ha-bitacionais do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), em parceria com o Governo Federal.

Há dois meses a família con-quistou o direito ao conforto. O Natal deste ano será em uma casa de alvenaria com 39 metros quadrados, dois quartos, cozi-nha e banheiro. “Minha filha tem um quarto só pra ela e espa-ço para brincar dentro e fora de casa com segurança”, comemo-ra Suelen Cristina. A casa onde morava, na comunidade Duas Irmãs, estava na poligonal do projeto do Governo Popular de novas vias de acesso, outras mo-radias e uma estação elevatória de esgoto.

A parceria entre o Governo

Popular e o Governo federal no bairro da Pratinha resulta-rá na construção de 350 casas e 305 reformas habitacionais. Destas, 34 já foram entregues. Para garantir às famílias do bairro habitações mais segu-ras e confortáveis, os gover-nos federal e estadual inves-tiram R$ 680 mil somente na construção das 34 casas, cus-to de R$ 20 mil por unidade. O PAC tem 17 projetos para construir 7.245 unidades ha-bitacionais para 20 mil famí-lias, com um investimento de R$ 130 milhões. A meta são 15 mil habitações.

OpORtuNIDADE - A dona de casa Elisete do Socor-ro Sousa da Silva aproveitou a oportunidade de mudança para complementar a renda familiar na casa nova. Ela, o esposo - Melquisedeque Fer-reira - e os dois filhos também foram beneficiados pelas obras do PAC, na comunidade Duas Irmãs. Melquisedeque Ferreira trabalha como pintor da cons-trução civil. Elisete vende, na porta de casa, bijuterias e rou-pas femininas.

“Onde morávamos não ti-

nha nem rua, era só mato e lama. Agora temos uma casa em uma rua movimentada e aproveito para vender al-

gumas coisas. A expectativa é que com a conclusão das obras e entregas das outras casas o fluxo de pessoas au-

mente ainda mais e eu possa ampliar o comércio”, aposta Elisete, cliente potencial do CrediPará.

Mais de 28 mil casas erguidas em apenas três anosEm 44 anos de existência, a Companhia de

Habitação do Pará (Cohab) construiu 70 mil ca-sas; só nestes três anos de Governo Popular, es-tão sendo erguidas mais de 28 mil casas.

No que se refere ao PAC, o número de beneficiá-rios é maior que o de moradias porque o programa garante também serviços essenciais, como sistema de abastecimento de água, rede de esgoto, rede de drenagem, energia elétrica, iluminação pública e vias pavimentadas para acesso a transportes.

Para construir as 50 mil unidades no Pará pelo programa Minha Casa, Minha Vida, o Governo

Popular fará 20 mil moradias para quem ganha até 3 salários mínimos. As demais serão feitas pela iniciativa privada, que também fez parceria com o Governo do Estado. Há 13 projetos para construção de 4.347 unidades habitacionais.

O Programa Habitar Melhor constroi 5.975 uni-dades habitacionais, 1.300 delas no interior, com investimento de R$ 5,6 milhões. Serão construídas 4.675 casas nas 12 regiões de integração do Estado (Rio Caeté, Baixo Amazonas, Araguaia, Tapajós, Xingu, Guamá, Tocantins, Marajó, Lago de Tucu-ruí, Rio Capim e Região Metropolitana de Belém)

RENDA - Elisete não perdeu tempo e aproveitou o novo endereço para abrir um negócio de bijuterias

CONFORTO - Suelen, Marcos e Vitória Jamile deram adeus ao aperto e passam o Natal de 2009 de casa nova, na Pratinha

© T

AM

AR

A S

AR

É©

TA

MA

RA

SA

RÉ

DO GOVERNO POPULARDEZEMBRO, 20098

Caíque, Cristian, Isaac e Paula têm entre 8 e 9 anos e fazem a 2ª

série do fundamental na escola Celina Anglada, que funciona na travessa Liberato de Castro, uma via sem asfalto em um dos bair-ros mais populares de Belém, o Guamá. A escola é apenas uma das mais de 650 que o Governo Popular reformou nos últimos três anos. Trata-se de uma con-quista, fruto da mobilização dos moradores do bairro por me-lhores condições de ensino. O investimento de R$ 858.186,19 resultou em novas salas de aula, com quadros magnéticos e cen-tral de ar, uma brinquedoteca, laboratório de informática com dez computadores e acesso livre à internet, pela rede do Navega-Pará.

Uma visita à escola mostra que o investimento melhorou muito as condições de ensino. A professora Elaine Martins, re-centemente convocada para o serviço público, costuma levar seus alunos ao laboratório de informática para complemen-tar as aulas. “O acesso à internet é fundamental para que eles te-nham uma visão mais completa

O Navega Pará vem mudando a vida de mi-lhões de paraenses, que finalmente têm acesso a internet banda larga, gratuita e de alta veloci-dade. O programa Navega Pará já está presente em 15 municípios do Estado, que contam jun-tos com 54 infocentros, e são Cidades Digitais, onde a população pode acessar gratuitamente a internet por uma rede sem fio. Em Santarém,

são sete infocentros e mais três estão previstos. Referência nacional como programa de inclu-são digital, o Navega Pará serve de inspiração para um programa do governo federal que ins-talará uma rede estatal de fibra óptica de quase 31,5 mil quilômetros. A rede irá alcançar 4.245 municípios, cerca de 76% do território nacio-nal. E o Pará saiu na frente.

NavegaPará leva internet gratuita a 15 municípios

sobre os conteúdos vistos em sala de aula”, atesta.

A garotada também apro-va a novidade. A maioria delas não tem computador em casa. Ágil, Paula é uma espécie de monitora em sala. Diz que não tem computador em casa, mas aprendeu a acessar a internet em um cyber. “A mamãe não deixa, diz que é perigoso. Aqui na es-cola, não, tem a professora, né?”, diz ela.

Na brinquedoteca e na nova sala de leitura, mais evidências de que investimentos na me-lhoria da qualidade da escola aumentam as oportunidades de crianças de famílias de bai-xa renda que estão na rede pú-blica. O Celina Anglada é re-ferência na inclusão de alunos com necessidades especiais. Eles são mais de 50 e intera-gem com os demais em espa-ços como a brinquedoteca. A professora Helena Pereira está há 24 anos na rede pública de ensino e saúda as novas con-dições. “Aqui, eles têm opor-tunidade de exercitar leitura e sociabilidade com os colegas”, diz ela.

A Celina Anglada é uma das 295 escolas do Pará integradas à rede de alta velocidade, por meio do NavegaPará. Quatro mil computadores foram distribuí-dos só para a área administrativa dessas escolas.

Se antes não havia política pública de transporte escolar, o Governo Popular firmou convê-nios com 38 municípios, criou o Plano Estadual de Transporte Escolar e adquiriu 30 novos ôni-bus. Hoje, os convênios ajudam 120 municípios.

Também não havia política

de apoio à aquisição de mate-rial escolar suplementar. O Go-verno Popular disponibilizou aos alunos da Rede Estadual de Ensino 900 mil agendas es-colares, 900 mil mochilas e 1,8 milhão de uniformes (duas ca-misas para cada aluno).

A municipalização do ensino envolve 101 cidades do Pará e é resultado da construção co-letiva da nova política de edu-cação. Com acesso direto ao Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), 42 municípios recebem assessoria

do Governo do Estado. Uma outra conquista dos

estudantes é o direito à meia-passagem intermunicipal, que vale para todos os matricula-dos na rede pública de ensinos médio, técnico, superior e de pós-graduação do Pará. A lei de iniciativa da governadora Ana Júlia assegura o direito ao subsídio em todos os trans-portes rodoviários e aquaviá-rios do Estado, contribuindo para melhorar as condições de acesso à escola a milhares de jovens do interior do Pará.

INCLUSÃO - Brinquedoteca é espaço de convivência e sociabilidade para quem tem necessidades especiais

INVESTIMENTO - Na escola Celina Anglada, no Guamá, crianças têm acesso à internet para complementar conteúdos das aulas

© E

LIS

EU

DIA

S

Escola pública dá lição de qualidade

© E

LIS

EU

DIA

S