notícias da construção 02

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Revista da Regional São José dos Campos do SindusCon-SP

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EDITORIAL

NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO Regional São José dos Campos 3

José Roberto AlvesDiretor da Regional São José dos Campos do

SindusCon-SP

Agradecemos a todos os anunciantes e colaboradores. Envie sua sugestão de matéria, participe, dê sua opinião.

[email protected]: (12) 3942-5007

Osegundo número da re-vista Notícias da Cons-trução destaca a ascen-são das classes E e D para a classe C. Deno-

minada a “nova classe média”, o grupo representa hoje um total de 46,5% das pessoas que consomem no país. “E o primeiro investimento desse público é sempre um produto imobiliário, ou seja, a casa própria” aponta pesquisa FGV/UNITAU.

Este cenário de demanda crescente exige que nosso setor se aprimore cada vez mais para aproveitar ao máximo as oportunidades de negócios que serão gerados nos próximos anos na região. Os empresários e os profissionais que atuam no setor devem investir em capa-citação e no conhecimento para crescer na velocidade do mercado.

Esse momento reflete a resposta e o entusiasmo do segmento com a chega-

Cenário otimista exige CapaCitação

da da revista Notícias da Construção, lançada em setembro – o único canal de comunicação exclusivo do setor com a sociedade.

Nessa edição, na editoria Gestão destacamos a importância da capacita-ção para continuar crescendo, em Ino-vações Tecnológicas falamos da busca de mão de obra qualificada. Você vai conhecer um pouco mais sobre a cara-vana da Regional que está visitando as principais cidades da região, cujo obje-

tivo é levar cursos e benefí-cios oferecidos pelo projeto Sinduscon-SP em Ação.

Damos as boas-vindas ao Plano Diretor de Tau-baté que foi debatido am-plamente com a sociedade civil organizada da cidade e que deverá ser aprova-do este ano, um incentivo ao crescimento ordenado de Taubaté. Já em Mogi das Cruzes a Delegacia assume a dianteira no lan-

çamento da Cartilha Obra Legal, uma importante publicação que tem como objetivo auxiliar construtoras e mora-dores que querem construir na cidade quanto à forma correta de realizar a construção de um empreendimento, evitando irregularidades junto aos ór-gãos fiscalizadores.

Traz ainda outros assuntos que podem contribuir com empresários, profissionais da área e com a comuni-dade. Boa Leitura!

O mercado continua comemorando os números.

Exemplo é o balanço do setor de crédito imobiliário no Brasil que apresentou

um crescimento de 95,1% em relação a 2009.

ÍNDICE

4 Regional São José dos Campos NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO

PRESIDENTE Sergio Tiaki Watanabe

VICE-PRESIDENTES Cristiano GoldsteinDelfino Paiva Teixeira de Freitas Francisco Antunes de Vasconcellos NetoHaruo IshikawaJosé Antonio Marsílio SchwarzJosé Carlos Molina José Roberto Pereira Alvim Luiz Antônio Messias Marcos Roberto Campilongo CamargoMaristela Alves Lima HondaMauricio Linn BianchiOdair Garcia SenraPaulo Brasil Batistella

DIRETORES DAS REGIONAIS José Batista Ferreira (Ribeirão Preto)José Roberto Alves (São José dos Campos)Luís Gustavo Ribeiro (Presidente Prudente)Luiz Cláudio Minniti Amoroso (Campinas)Renato Tadeu Parreira Pinto (Bauru)Paulo Piagentini (Santo André)Ricardo Beschizza (Santos)Ronaldo de Oliveira Leme (Sorocaba)Silvio Benito Martini Filho (São José do Rio Preto)

REPRESENTANTES JUNTO à FIESPTitulares:Eduardo Capobianco, João Claudio RobustiSuplentes:Sergio Porto, Artur Quaresma Filho

ASSESSORIA DE IMPRENSA Rafael Marko - (11) 3334-5662Nathalia Barboza - (11) 3334-5647

ASSESSORIA DE IMPRENSA E TExTOSAlameda Comunicação

REALIzAçãOInterarte Comunicação - 12 3931-2356Editora: Angela Lima (MTB 30.689).Direção de arte: Celso Prado.Design gráfico: Marcus Toledo e Rodolfo Angeli. Revisão: Maria de Lourdes Arruda Guerra.Fotógrafo: Fábio Noce.Comercial: Celso Battistini, Marlene Brandão, Mara Couto, Elisangela Sousa e Marissol Alves.Impressão: Editora Mogiana.

TIRAGEM: 3.000 exemplares.

06 CULTURA E LAzERSinduscon-SP promove o primeiro encontro do Clube dos Mestres.

07 AgENDANovembro 2010.

08 pROjETOSProjeto detalhado garante qualidade na obra.

10 jURÍDICO Em fOCOO avanço do Fisco online.

11 mOgI DAS CRUzESDelegacia do SindusCon de Mogi lança Cartilha Obra Legal para construtores e comunidade.

12 ACONTECESetor recebe nova revista com entusiasmo.

14 gESTÃOCapacitar para continuar crescendo.

16 INOvAÇõES TECNOLógICAS & qUALIDADEComitê de Tecnologia de Qualidade: busca de mão de obra qualificada.

18 REpORTAgEm DO mêSMarketing imobiliário define estratégias para atrair público D e E.

20 TAUbATéAprovação do novo Plano Diretor incentiva crescimento ordenado em Taubaté.

“Quero dar meus parabéns à iniciativa do Sin-duscon pelo lançamento da revista. Posso teste-munhar o papel de destaque do Sinduscon por colaborar com o desenvolvimento de várias cida-des, especialmente São José dos Campos. Com o lançamento da revista, o Sinduscon amplia seus horizontes com uma publicação específica para o setor da construção civil. Parabéns.”

Emanuel Fernandes Deputado Federal

É com grande entusiasmo que recebemos a notí-cia de uma publicação exclusiva do nosso setor, de grande importância para o desenvolvimento econômico e social da nação e merecedor de um debate mais profundo e especializado. Temos a certeza de que a Revista Notícias da Construção será um grande sucesso e contribuirá para que todo o setor tome sempre as melhores decisões.

Kailash Pinotti Sócio-Diretor Atmosfera Desenvolvimento Imobiliário - Ubatuba

O desenvolvimento fantástico e exemplar de São José dos Campos tem tudo a ver com os empre-sários da indústria da construção civil. Muito ain-da há pela frente porque a cidade não para e sua atualização e modernismo são permanentes. O surgimento agora de uma revista que difunde os fatos e as atividades de tão importante segmento é um grande avanço na área de comunicação. Comunicação empresarial faz-se com fatos e talentos. Esse periódico vem na hora certa e é avidamente aguardado.

Felipe Cury Presidente da ACI.

O setor da Construção Civil é extremamente re-levante para a sociedade. Oferece como poucos empregabilidade, mas ainda é mal compreendi-do. Por isso é importante um veículo que consiga se comunicar com o setor e estender o diálogo para a sociedade.

Francisco Humberto Oliveira RoxoVice presidente da Aconvap – Associação das Construtoras do Vale do Paraíba

InFORmaçõEs da REgIãO:População: 5.546.701Quantidade total de cidades da Região: 62Quant. de Empregos formais diretos: 72.377 PIB da Região estimativa 2010 - IBGE: R$ 140 bilhões

valE dO PaRaíbaNº de cidades: 29

valE HIstóRICONº de cidades: 06

lItORal nORtENº de cidades: 04

sERRa da mantIquEIRaNº de cidades: 04

altO tIEtÊ Nº de cidades: 10

REgIãO dE guaRulHOs Nº de cidades: 08

22 COmpRACONEconomia e agilidade: vantagens do associado Compracon-SP.

24 LOgÍSTICARegião já adota logística na construção civil.

26 pARCERIASSESI de São José dos Campos e Sinduscon ampliam ações para o trabalhador da construção civil.

28 SEgURANÇA DO TRAbALhOMegaSipat já está com inscrições abertas. FAP e NTEP: impacto nas alíquotas previdenciárias.

32 CONqUISTAS E DESEmpENhOSSindusCon-SP em Ação visita prefeituras do Vale visando o fortalecimento do setor na região.

34 INfORmE pUbLICITáRIOVidros: nova tecnologia disponível no Brasil.

INfoRmaçõEs EcoNômIcas da REGIoNal são José dos camPos do sINduscoN-sP

socIEdadE PaRaBENIza a REvIsta NotícIas da coNstRução

CULTURA & LAzER

O s participantes do primei-ro encontro do “Clube dos Mestres”, realizado no dia 30 de setembro,

na sede Regional São José dos Cam-pos do SindusCon–SP, aprovaram a iniciativa da realização do evento.

O encontro com os mestres de obras tem como objetivo estreitar o re-lacionamento entre as construtoras e seus funcionários e disseminar novas tecnologias e conceitos de segurança e qualidade de vida nos canteiros de obra, por meio das lideranças.

Neste primeiro encontro, represen-tantes do Grupo Votorantim apresenta-ram uma palestra técnica sobre o pro-duto Votomassa.

Para o mestre de obras da MRV, José Eufrásio Barbosa, a palestra con-tribuiu para a qualificação profissional. “A palestra educativa mostrou de forma ampla as aplicações dos produtos”, co-menta Barbosa.

Segundo o mestre de obras da Cons-

6 Regional São José dos Campos NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO

SinduScon-SP PromovE o PrimEiro Encontro do

Clube dos mestrestrutora Costa Norte, Domingos Lopes do Nascimento, o evento foi muito importan-te e acima de tudo interessante.

“Como mestre de obras, desenvol-vemos um papel de liderança no can-teiro e todo novo conhecimento é im-portante para melhorar o ambiente de trabalho. O retorno é gratificante, pois conseguimos qualificar mais e melhor a mão de obra”, ressalta Domingos.

Após a palestra, os presentes parti-ciparam de um animado churrasco.

Os mestres de obras presentes também sugeriram temas a serem tra-balhados dentro dos canteiros de obras. O primeiro tema levantado no Encontro dos Mestres foi a prevenção e o comba-te às drogas.

Para essa ação, representantes do Sinduscon reuniram-se com o vice-pre-feito de São José dos Campos, Luiz An-tonio Ângelo da Silva, que intermediou contato com o secretário da Juventude, Alexandre Blanco, para auxiliar em um

projeto de apoio ao dependente quími-co e seus familiares.

A série de encontros do Clube dos Mestres, será bimestral. O próximo en-contro será realizado no dia 18/11/2010.

O encontro com os mestres de obras tem como objetivo estreitar o relacionamento entre as construtoras e seus funcionários e disseminar conceitos de segurança e qualidade de vida nos canteiros de obra, por meio das lideranças.

José Roberto Alves conversa com mestres de obra.

26/11EvEnto: FEsta dE ConFratErnização rEgional são José dos Campos do sindusCon-sp E aConvapHorário: 20hLocal: Boa Nova Espaço e EventosPúblico-Alvo: empresários e profissionais do setorReservas de mesas e informações: (12) 3942-5007 ou 3922-6678

29/11ConstrubusinEssAção: Participação do diretor regional do SindusCon-SP

30/11EvEnto: ComEmoração dos 75 anos do sindusCon-sp

NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO Regional São José dos Campos 7

AgENDA

04/11rEunião dos dirEtorEs das rEgionais sindusCon-spLocal: Sorocaba

10/11mEgasipatHorário: das 6h30 às 15h30Local: Sesi Av. Cidade Jardim, 4.431 Bq. dos EucaliptosPúblico-Alvo: profissionais do setorOBS: Oferecido café da manhã e almoço aos participantes

11/11Curso: ContabilidadE E tributação na Construção CivilHorário: 9h às 18hLocal: Regional SindusCon-SP Rua José Mattar, 175 – Jardim São DimasPúblico-Alvo: Diretores, Administradores, Ge-rentes, Contadores e demais profissionais ligados à atividade.

18/11Curso: inss na Construção CivilHorário: 9h às 18hLocal: Av. Dr. Ariberto Pereira da Cunha, 978 Pedregulho - Guaratinguetá - SPPúblico-Alvo: Diretores, Administradores, Gerentes, Financeiros, Engenheiros, Advo-gados, Contadores e demais profissionais ligados à execução de obras ou serviços da construção civil.Informações e Inscrições: (12) 3132-5650 ou [email protected]

EvEnto: 2º EnContro do ClubE dos mEstrEsHorário: 18h30Local: Regional SindusCon-SP Rua José Mattar, 175 – Jardim São DimasPúblico-Alvo: mestres de obras

24/11palEstra: pErspECtivas da EConomia para o brasil E para a rEgião dE são José dos Campos para 2011

novembro 2010

Informações e InscrIções: (12) 3942-5007 [email protected]

pROjETOS

8 Regional São José dos Campos NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO

(12) 3931-2356

riorizar o investimento em um projeto executivo bem elabora-do é uma das principais ações para que o construtor obtenha

uma obra economicamente viável, sem desperdícios e com qualidade.

A importância dada ao projeto executivo pode definir com o máximo de precisão os prazos da obra, os custos, a quantidade de material utilizado, e com isso garantir, por exemplo, melhores ne-gociações na compra de produtos e na contratação de serviços.

A necessidade de planejamento e desenvolvimento de um projeto comple-to e bem detalhado, por um profissional especializado, é a garantia de que a obra seguirá os padrões de qualidade e as exigências legais.

“Os detalhes são o segredo. Tudo deve ser previsto no projeto, desde a espessura das fiações a serem usa-das, até a localização de cada viga es-trutural”, explica o engenheiro civil e Pre-sidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de São José dos Campos, Carlos Eduardo de Vilhena Paiva.

Elaborar um projeto também é um investimento que garante maior tran-quilidade a quem está construindo, pois será elaborado um estudo de viabilida-de. Depois é a vez do projeto preliminar

projeto detalhado garantE EConomia E qualidadE na obra

P

e do chamado projeto de Prefeitura. Em seguida, são desenvolvidos os projetos executivos e complementares, que são os projetos estruturais, de elétrica, hi-dráulica e os demais necessários.

Segundo o arquiteto e Chefe da UGI (Unidade de Gestão de Inspetoria) do CREA-SP de São José dos Campos Rolando Rodrigues da Costa, essa eta-pa evita dores de cabeça futuras, pois a falta de projeto ou a realização de um projeto inadequado gera custos extras no decorrer da execução da obra.

“Imagine um cômodo mal projetado

de um edifício. Pode consumir mais pi-sos e azulejos do que o planejado para todas as unidades do edifício. O prejuí-zo pode ser grande”, exemplifica Costa.

Essa antecipação das ações, com a elaboração do projeto executivo evi-ta desperdício de materiais e de mão de obra e garante o cumprimento dos prazos pré-estabelecidos. Isso também permite a realização de compras de in-sumos com antecipação e nas quanti-dades exatas, viabilizando, inclusive, a união das construtoras em associações como o CompraCon.

Carlos Eduardo de Vilhena Paiva, engenheiro civil e presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de São José dos Campos.

NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO Regional São José dos Campos 9

projeto detalhado garantE EConomia E qualidadE na obra

Marcondes César Construtora, José Antônio Marcondes César.

Segundo ele, com essa compatibi-lização é possível elaborar um quanti-tativo de materiais preciso para gerar um orçamento real, além de permitir a determinação de um cronograma físico capaz de prever o início e o término de cada etapa da obra.

Aliada a essa questão, o engenhei-ro civil e Diretor Técnico da Solofund Engenharia, Luiz Antônio Pedroso de Morais, avalia que a execução de um projeto detalhado é a garantia de uma obra de qualidade e sem problemas ju-rídicos posteriores.

O planejamento prévio, segundo ele, determina a concepção da obra, a tecnologia a ser empregada, a funcio-nalidade e a estabilidade do projeto.

Além da elaboração do projeto, fazer a compatibilização de todas as plantas é essencial para que a obra siga sem contratempos ou elevação no orçamento. Em uma obra é preciso planejar vários itens, como a hidráulica, a elétrica, o circuito de TV, a rede de esgoto, o gás encanado, entre outros. Cada um desses projetos é desenvolvi-do por um técnico especializado. Cabe ao profissional de compatibilização ve-rificar se não haverá interferência entre cada sistema.

“A compatibilização deve ser feita ainda na fase de projetos, para que os problemas não tenham que ser resolvi-dos no decorrer da execução da obra, evitando assim, problemas de quebras, de parada da obra para resolver ques-tões não previstas e de perda de ma-teriais”, comenta o Diretor Técnico da

“Com a elaboração do projeto de-talhado, reduz-se o risco de acidentes na obra durante a fase construtiva e o chamado recall no pós-obra, com todos os dividendos que as duas situações causam ao construtor”, conclui Morais.

comPAtibilidAdE dE ProjEtoS

Tudo é projetado, desde a espessura das fiações a serem

usadas, até a localização de cada

viga estrutural.

Carlos Eduardo de Vilhena PaivaEngenheiro civil e Presidente da Associação dos

Engenheiros e Arquitetos de São José dos Campos.

o AvAnço do

fisCo online

jURÍDICO Em fOCO

10 Regional São José dos Campos NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO

ápidos como um clique no mouse, órgãos governa-mentais e empresários es-tão cada vez mais ágeis na

adaptação e implementação do sistema do Fisco online.

A aplicação da Nota Fiscal Eletrôni-ca (NF-e), como parte do Sistema Pú-blico de Escrituração Digital (SPED), já revoluciona as relações entre o Fisco e as empresas e traz a necessidade de maior rapidez nos processos contábeis e fiscais com a integração de equipa-mentos e sistemas nas áreas de tributa-ção, arrecadação e fiscalização.

Para a sócia e gerente na área de Consultoria Tributária da De Biasi Audi-tores Independentes, Kelly Cristina Ricci Gomes, todas as áreas da empresas de-vem estar atentas a essas mudanças.

“Logicamente, os departamentos fiscal e contábil se mostram mais sensí-veis, já que, toda informação pertinente ao fisco passa por esses dois setores e qualquer inconsistência no cruzamento de informações pode resultar em autos de infração”, disse.

Para Kelly, entre as principais mudan-ças com a implantação do novo método estão o compartilhamento de informações entres os fiscos estadual e federal em tempo real, a redução do uso do papel e a simplificação de obrigações acessórias.

A gerente disse que embora resulte em benefícios, a implantação da Nota

Adaptação e Reforma

Para o diretor da Construtora Reflora, de São José dos Campos, João Pereira Dantas, o empresário deve adaptar-se perante a nova re-alidade do Fisco federal, estadual e municipal.

“Temos mudanças significativas, principalmente em relação à veloci-dade que o Fisco tem sobre as in-formações dos contribuintes. A ten-dência é aumentar cada vez mais a eficácia da máquina tributária”.

Segundo Dantas, o gerencia-mento do fluxo de caixa e a contabili-dade são primordiais para a adminis-tração da empresa e o empresário deve acompanhar permanentemen-te essas áreas com o objetivo de entender os elementos contidos nos balancetes.

Porém, para Dantas, tão impor-tante quanto os mecanismos que otimizem a fiscalização tributária no país, é a real necessidade de uma reforma tributária.

“A atual carga tributária dificulta e às vezes pode até inviabilizar a ativida-de empresarial. Além disso, é preciso questionar o Fisco que impõe novas obrigações envolvendo custos e mul-tas altíssimas, sem que haja benefí-cios aos contribuintes”.

R

Fiscal Eletrônica demanda investimen-tos na área de tecnologia e sistemas da empresas. “Os arquivos eletrônicos deverão ainda ser mantidos por cinco anos, razão pela qual deve haver uma preocupação com a integridade destes dados, evitando dessa forma penalida-des futuras”.

Kelly orienta as empresas que ainda estão em fase de implantação do sistema que façam uma rigorosa atualização e revisão de dados como cadastro de clientes, fornecedores e de mercadorias.

“A rapidez e a eficiência é a tônica deste sistema e empresas de pequeno e médio porte nem sempre dispõem de profissionais para assessorá-las, assim, os erros são mais comuns e a utilização da NF-e pode resultar em atrasos nas operações ou até mesmo inviabilizá-las”, disse.

Consultora tributária da De Biasi Auditores Independentes, Kelly Cristina Ricce Gomes.

NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO Regional São José dos Campos 11

delegacia do SindusCon de Mogi das Cruzes passa a contar no mês de novembro com a ‘Cartilha Obra Legal’,

publicação que tem como objetivo auxi-liar construtores quanto à forma correta de realizar a construção de um empre-endimento, evitando irregularidades junto aos órgãos fiscalizadores.

Em Mogi, serão impressos 35 mil exemplares da cartilha, sendo que 30 mil serão distribuídos gratuitamente encar-tados em dois grandes jornais do muni-cípio e outros cinco mil serão entregues em empresas do ramo da construção.

O Diretor do SindusCon de Mogi, Orlando Pozzani, que coordenou a im-plantação do modelo da Cartilha no mu-nicípio, aposta em resultados positivos junto ao público-alvo. “A cartilha possui informações importantes para todos os públicos interessados em realizar, des-de a construção de uma pequena casa ou comércio, até a elaboração de um

grande empreendimento”, afirma Po-zzani.

O guia oferece dicas sobre cada eta-pa do processo de construção, desde a escolha e compra do terreno, passando pelo planejamento do projeto arquitetôni-co, até a elaboração de contrato formal de trabalho com prestadores de serviços e emissão de toda a documentação refe-rente à obra. Além de informar, a circula-ção da cartilha pode diminuir o número de ilegalidades na cidade, como a mão de obra informal, documentação pen-dente e construções irregulares.

O SindusCon alerta que obras irre-gulares, com documentações pendentes e trabalho informal podem ser embarga-das pelas Prefeituras dos municípios ou multadas pelo CREA (Conselho Regio-nal de Engenharia e Arquitetura).

O diretor da Regional São José dos Campos José Roberto informa que a “Cartilha Obra Legal” será publicada em outras cidades da região.

Cartilha obra legal PArA conStrutorES E comunidAdE

A

mOgI DAS CRUzES

O SindusCon alerta que obras irregulares, com documentações pendentes e trabalho informal podem ser embargadas pelas Prefeituras dos mu-nicípios ou multadas pelo CREA (Conselho Regio-nal de Engenharia e Arquitetura).

dElEgAciA do SinduScon dE mogi lAnçA

O guia oferece dicas sobre cada etapa do processo de construção.

ACONTECE

12 Regional São José dos Campos NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO

No dia 21 de setembro, a Re-gional São José dos Campos do SindusCon-SP promoveu um evento para marcar o lan-

çamento da revista Notícias da Construção. O encontro reuniu cerca de 150 pessoas no Blue Tree Towers, entre empresários do se-tor, políticos e formadores de opinião.

A nova revista terá periodicidade mensal e vai abordar os assuntos de maior relevân-cia para o setor da construção civil, com re-flexos no dia a dia da população. Com um projeto gráfico e editorial moderno, a revista mescla matérias jornalísticas, artigos assina-dos por profissionais do setor e entrevistas.

O novo produto editorial do SindusCon-SP agradou os leitores, que manifestaram apoio à iniciativa.

“Achei muito apropriado o lançamento da revista. O setor vive um momento muito bom e precisa manter um canal de comunicação com a sociedade”, avalia o diretor comercial da Construtora Fedato, Martinho Fedato.

Para o proprietário da Rialto Imóveis, Gianfranco Asdente, há muitos assuntos de relevância sobre o setor e a revista Notícias da Construção é um importante veículo de transmissão para os empresários, profissio-nais da área e para a comunidade.

“Lembro-me quando a TV Globo instalou-se em São José dos Campos e chegaram a ques-tionar se a região teria assunto suficiente para ser explorado pelo jornal diário. Hoje vemos que falta tempo para falar de tudo. O mesmo é com o setor da construção. Assunto é o que não falta. A Revista chega em boa hora para tratar de temas relevantes como construção, imóveis, legislação, obras públicas, qualidade e muito mais”, ressalta Asdente.

Além do lançamento da Revista, o evento também apresentou os convênios firmados para a CompraCon e contou com a presença do diretor executivo da CompraCon estadu-al, Robson Colamaria e do conselheiro regio-nal, Marco Aurélio Vituzzo.

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setor reCebe nova revista Com entusiasmo

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1 Marco Aurélio e Robson Colamaria, 2 José Roberto e Max Pontes, 3 Fabio (Suvinil), Marco Aurélio Vituzzo, José Carlos Alves e Robson Colamaria, 4 Alexandre, Carla (Gerdau), José Roberto Martinho Fedato, Fabiano Moura e Robson Colamaria, 5 Orlando Pozzani Junior e Paulo Grou, 6 Robson Colamaria, Marco Aurélio Vituzzuo, Robson Colamaria e José Roberto, 7 Solange Floriano, Celso Prado, Max Pontes e José Roberto, 8 Marco Vituzzo conversa com parceiros, 9 Marcelo (Ki-mafer), Rodolfo Angeli e Celso Battistini 10 Martinho Fedato,Orlando Pozzani Junior e Paulo Grou.

NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO Regional São José dos Campos 13

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expansão da construção civil na região pode ser mensurada, tanto pela quantidade de obras distri-

buídas pelas cidades, quanto pela multi-plicação da oferta de empregos no setor.

Porém, entre o atual bom momento e as projeções otimistas para o futuro, a realidade mostra que a falta de mão de obra especializada compromete o pre-enchimento adequado das novas vagas que surgem no mercado.

Para o diretor de Contratos da Tecsul Engenharia, de São José dos Campos, Claudio Gino Caffarello, a importância de se investir na qualificação de profissionais passa por um bom quadro de estagiários,

CapaCitar

A aliado a uma política de capacitação de funcionários, chegando até a adoção de um plano de cargos e carreira.

Segundo ele, a Tecsul investe na formação de estagiários de engenharia mesmo sabendo que ao final do período contratual não poderá contar com todos os integrantes do programa.

“Temos a consciência de que, mes-mo os que não continuarem conosco, es-tarão habilitados e preparados. Essa cul-tura valoriza tanto o profissional, quanto as empresas da região, que podem ser vistas como referência na formação de mão de obra especializada”, disse.

Para Caffarello, com a tendência do mercado da construção civil continuar

“É fundamental que as construtoras invistam não só em treinamento como também no plano de car-reira de seus funcionários” Ricardo Almeida coor-denador do curso de pós-graduação em Negócios Imobiliários da FAAP (Fundação Armando Alvares Penteado).

para Continuar CrEsCEndo

NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO Regional São José dos Campos 15

aquecido, o setor de Recursos Humanos das empresas pode colaborar na identi-ficação de talentos internos e suas aspi-rações na empresa e com isso manter profissionais estratégicos na equipe.

“Outra medida que valoriza e asse-gura a formação de um time comprome-tido com a empresa é a criação de um plano de cargos e carreira, que, além de organizar o setor de pessoal, cria um fluxo de informações internas positivo, o que é altamente produtivo para ambas as partes”, enfatiza.

INVESTIR NA CARREIRADe acordo com o coordenador do

curso de pós-graduação em Negó-cios Imobiliários da FAAP (Fundação Armando Alvares Penteado), Ricardo Almeida, é fundamental que as constru-toras invistam não só em treinamento como também no plano de carreira de seus funcionários.

“O funcionário que não consegue visualizar um futuro promissor na em-presa, nunca é um profissional compro-metido e aceita a primeira proposta de um novo emprego que lhe é oferecida. A dança das cadeiras hoje é uma reali-dade no mercado”.

Segundo Almeida, é importante que os empresários diferenciem de forma correta as ações adotadas por um De-partamento Pessoal e pelo setor de Re-cursos Humanos.

“As pessoas acreditam que DP e RH cumprem a mesma função. O Departa-mento Pessoal paga salários e agenda

palestrascursos

as férias. O setor de Recursos Huma-nos é responsável pelo planejamento da empresa a longo prazo, ou seja, a gestão de pessoas, e o que faz uma empresa ser grande são as pessoas que trabalham nela”, finaliza.

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16 Regional São José dos Campos NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO

qualificação da mão de obra é uma das principais metas a serem trabalhadas pelo Comitê de Tecnologia de

Qualidade. O Comitê está sendo implan-tado pela Regional São José dos Cam-pos do SindusCon-SP e contará com a coordenação do Engenheiro Civil, Luiz Antônio Pedroso de Morais, diretor técni-co da Solofund Engenharia Ltda.

Segundo Morais, o processo de implantação do Comitê começou em 2006, quando a CBIC (Câmara Brasilei-ra da Indústria da Construção), preocu-pada com o nível tecnológico existente no setor, verificou a necessidade de es-tabelecer organismos para o desenvol-vimento de programas que auxiliassem na evolução da construção civil.

Em 2008, durante o ENIC (Encontro Nacional da Indústria da Construção) foi estabelecido que a Aconvap - Associa-ção das Construtoras do Vale do Para-íba - seria a coordenadora da divisão de Fundações desses programas. Após estudos desenvolvidos pelo Sindicato, chegou-se à conclusão de que o setor precisa fazer adequações no compor-tamento gerencial das empresas, face ao volume de inovações tecnológicas presentes no mercado, como técnicas construtivas, de informática e de sus-tentabilidade, entre outras.

“Tais adequações passam pelo ge-renciamento ambiental, dos custos em função do preço final, gerenciamento do

método construtivo para o aumento da produtividade e, principalmente, do trei-namento da mão de obra, devido à alta demanda e à escassez no mercado”, comenta Morais.

A partir de agora, com a implantação do Comitê de Tecnologia da Qualidade, o SindusCon-SP de São José dos Cam-pos passará a trabalhar em cada uma dessas adequações.

Morais explica que as exigências de sustentabilidade do meio ambiente requerem processos construtivos com menos consumo energético, com me-nor produção de resíduos e com foco na montagem e não mais no fazer. Já os custos do setor forçam a adoção de procedimentos com alta produtividade.

“Para conseguirmos estabelecer no-vos padrões de qualidade e eficiência, o foco maior deve ser no treinamento da mão de obra. O setor não pode mais absorver mão de obra não qualificada. O mestre de obras, por exemplo, preci-sa assumir a função de líder da equipe”, avalia Morais.

Essa busca por profissionais mais capacitados já vem sendo coordenada pelo SindusCon-SP, em parceria com outras entidades de classe. O setor já até conta com um curso de pós-gradu-ação em Gerenciamento na Construção Civil, desenvolvido pela FAAP (Funda-ção Armando Álvares Penteado). O Ce-phas (Centro de Educação Profissional Hélio Augusto de Souza) também im-

plantou o curso técnico em Edificações. “Esse foi o primeiro passo em nível

gerencial. Agora estamos viabilizando outros cursos em parceria com o Senai para capacitar a mão de obra. Também já temos construtoras que oferecem cursos e treinamentos específicos para sua equipe. E o Comitê de Tecnologia de Qualidade vem para fortalecer esse trabalho”, conclui Morais.

busCa de mão de obra

qualiFiCadaA

comitê dE tEcnologiA dE QuAlidAdE:

REpORTAgEm DO mêS

18 Regional São José dos Campos NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO

marketing imobiliário dEFinE Estratégias para atrair públiCo d e EA atuação inteligente das áreas de Marketing das construtoras frente à nova “classe média” que busca agora o primeiro imóvel.

Que as classes D e E vêm ganhan-do poder de compra há alguns anos é um fato consumado e já exaustivamen-te divulgado pelos meios de comunica-ção. Elas já são, inclusive, chamadas de a “nova classe média”, representan-do hoje um total de 46,5% das pessoas que consomem no país.

Os números são do Centro de Pes-quisas Sociais da Fundação Getúlio Var-gas (FVG) do Rio de Janeiro, que revela o crescimento da classe C, que após a entrada dessa parte da população no mercado do consumo, passou de 40% no ano de 2000 para 52% em 2010.

A socióloga e pesquisadora do NU-PES/Unitau (Núcleo de Pesquisas Eco-nômicas e Sociais da Universidade de Taubaté), Nilde Balcão afirma que, com base nos dados publicados pela FVG em setembro deste ano, a migração das classes D e E se deve principal-mente aos seguintes fatores: o aumen-to no valor do salário mínimo, fator que representa 33% desse crescimento, bem como as melhorias em relação aos benefícios da previdência social.

Esse último fator nivela positiva-mente o aumento nos valores da apo-sentadoria, colocando-o como respon-sável por 15% desse ‘up’ das classes, antes com perfis não consumistas. O programa nacional Bolsa-família tam-bém possui ‘peso’ com 17% de res-

mudança e lançaram produtos voltados para essa nova classe C, contando com o apoio de profissionais que atuam com marketing direcionado.

Mas como elas têm identificado o comportamento e as necessidades desse novo consumidor imobiliário? Que ações competitivas têm implanta-do para atraí-los e que tipo de produto ‘imóvel’ é ofertado?

Para o Gestor Executivo de Marke-ting da Construtora MRV, Rodrigo Re-zende, a presença de uma unidade da MRV no Vale do Paraíba é estratégica para o crescimento da empresa, o que demonstra a importância que cidades como São José dos Campos, Taubaté e Pindamonhangaba têm para a cons-trutora. “Hoje, 70% dos nossos clientes de todo o Brasil pertencem à classe C”, confirma Rodrigo, apontando outro ponto para quantificar esse crescimen-to visto pela empresa de forma acentu-ada a partir de abril de 2009.

ponsabilidade diante dessa evolução econômica.

“Essas influências positivas trans-formaram esses novos integrantes da classe C em potenciais compradores. A boa notícia é que o primeiro investimen-to desse público é sempre um produto imobiliário, ou seja, a casa própria”, diz Nilde. Atualmente, a renda do brasileiro varia entre R$ 1.115,00 e R$4.808,00.

De acordo ainda com as pesquisas, o comportamento das companhias pri-vadas também mudou. Por meio de ini-ciativas das próprias empresas e incen-tivadas por programas governamentais, 8,5 milhões de empregos foram forma-lizados entre os anos de 2003 e 2009.

O PERFIL CONSUMISTA ESSENCIAL PARA AS CONSTRUTORAS

Outro fato observável é que as construtoras também perceberam essa

NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO Regional São José dos Campos 19

De acordo com o Gerente, a divul-gação dos empreendimentos da cons-trutora é feita através do uso de um ‘mix’ dos veículos de comunicação, com destaque para a internet. “Além de anúncios em televisão e outdoor´s, bem como de escritórios de vendas que des-tacam, num primeiro momento, nossas facilidades de pagamento, temos um atendimento online no site da MRV que funciona 24 horas por dia”.

Atualmente, 30% das negociações nacionais da construtora são iniciadas pela internet.

Outras estratégias de marketing adotadas estão relacionadas ao próprio ‘imóvel’, com terrenos localizados em bairros com potencial de crescimento e de fácil acesso. “Além disso, os em-preendimentos são construídos a partir da contratação de fornecedores que possuem valores de venda de insumos compatíveis com o produto final”, com-pleta Rezende.

O Gerente explica que imóveis com área de lazer e descanso são outros atrativos para essa população que va-loriza o entretenimento e se preocupa com o meio ambiente. “A construção de áreas verdes, por exemplo, contri-bui com as ações de marketing e não encarecem nem o valor do imóvel, nem a taxa de condomínio. O custo deste último item é bastante analisado pelos novos consumidores que buscam o pri-meiro imóvel.

A socióloga Nilde afirma que esse crescimento econômico da população é começo de um ciclo. “O aumento do consumo de forma geral movimenta a economia, o que gera emprego e renda ao trabalhador. No próprio mercado da construção civil, a grande demanda de pessoas em busca de imóveis, resulta em oportunidades de trabalho para pro-fissionais que atuam nos canteiros de obras e seus fornecedores”, comemora a socióloga.

A socióloga e pesquisadora do NUPES/

Unitau Nilde Balcão afirma que, com base nos dados publicados pela FVG , a migração

das classes D e E se deve principalmente ao aumento no valor do

salário mínimo, bolsa –família entre outros . “O primeiro investimento

desse público é sempre a casa própria”.

Nilde apenas alerta que, apesar dessa evolução, ainda há uma enorme discrepância entre as classes sociais do Brasil. “As classes A e B representam 43% da nossa população de consumi-dores e esse público sim, nós podemos chamar de consumistas”.

Ela explica que esses grupos já deixaram de se preocupar com a aquisição da casa própria e pas-saram a trabalhar e consumir para decorá-la. “Bem-estar, conforto e paisagismo numa residência bem localizada são as palavras-chave para essas classes ainda com mui-to mais recursos”, conclui.

20 Regional São José dos Campos NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO

TAUbATé

Regional São José dos Campos do SindusCon-SP e a ACIST (Associação das Construtoras, Imobiliárias e

Serviços Correlatos de Taubaté) estão en-tre as entidades que têm boas expectativas para que o Plano Diretor de Taubaté seja aprovado ainda este ano.

As bases do documento, que estão em discussão desde 2006, visam atuali-zar e aprimorar as normas e diretrizes do atual Plano Diretor, elaborado em 1992.

Segundo o Diretor Adjunto da Re-gional São José dos Campos do Sin-

AProvAção do novo

plano diretor incEntivA crEScimEnto ordEnAdo Em tAubAté

AdusCon-SP em Taubaté, Carlos Eduar-do Severo, a aprovação do novo Plano Diretor incentiva o crescimento ordena-do da cidade, otimiza as normas rela-cionadas às áreas industriais, além de colaborar para a evolução dos bairros menos desenvolvidos.

Para que o projeto fosse adequada-mente modificado, a Secretaria de Pla-nejamento do município seguiu orienta-ções do Estatuto da Cidade previsto na Lei 10.257. Com isso a ordenação e o uso do solo são planejados respeitan-do as áreas urbanizadas, evitando, por

exemplo, as poluições sonora e visual e a degradação do meio ambiente.

Segundo o secretário de Planeja-mento Antônio Carlos Pedrosa, um dos méritos desse estudo de atualização e adequação do Plano Diretor é que foram analisadas duas questões importantes: a necessidade real da mudança, perce-bida pelas autoridades, arquitetos e en-genheiros da Prefeitura e a necessidade vivenciada pelas comunidades de Tau-baté. Estas questões foram discutidas e registradas em mais de 120 reuniões realizadas entre 2006 e 2008.

Comunidade Participa: Plano Diretor de Taubaté 120 reuniões realizadas entre 2006 e 2008.

NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO Regional São José dos Campos 21

São José dos CamposAv. Dinamarca, 139 - Vila Letônia

T. (12) 3923.2373 F. 3942.3812

São SebastiãoAv. Ver. Antônio Borges, 1063 - Varadouro

T. (12) 3892.2612 F. 3952.4195

UbatubaRod. Osvaldo Cruz, 1050 - Mato Dentro

T. (12) 3832.7124 F. 3833.2463

vergalhões CA-50 e CA-60Arames (Recozido, galvanizado e farpado)pregos gerdauTelas Soldadas Telcon

malhas e Colunas popAlambradosTreliçasCorte, Dobra e Armação

COmpRACON

22 Regional São José dos Campos NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO

restes a completar seis meses de implantação, a CompraCon-SP (Associação de Compras da Construção

Civil no Estado de São Paulo) vem se consolidando como uma excelente oportunidade para a redução de custos no setor.

A Regional São José dos Campos do SindusCon-SP foi a primeira a repro-duzir a experiência adotada pela entida-de estadual, ao regionalizar o sistema em busca de mais vantagens para os associados.

Nesse período, 28 empresas se associaram ao CompraCon e já estão negociando com exclusividade com os fornecedores cadastrados. Além dos convênios firmados regionalmente, os associados CompraCon-SP também po-dem cotar com os fornecedores estadu-ais, totalizando 28 empresas atualmente.

A regionalização do sistema garante mais agilidade e prioridade de atendi-mento e melhores preços ao associado CompraCon, pois, oferece melhor lo-gística na entrega e tabelas específicas de preços. A Associação também visa à integração de soluções, garantindo maior poder de negociação, abertura de um canal para importação de produtos e limitação de intermediários.

Outro importante objetivo da Com-praCon é a qualificação dos fornecedo-res, buscando produtos e serviços de qualidade comprovada, comprometidos com o cumprimento de prazos e que tenham uma visão integrada de respon-sabilidade socioambiental. Para isso, a

CompraCon avalia o processo de de-senvolvimento dos produtos e as meto-dologias adotadas pelo fornecedor, bem como a padronização dos serviços e a viabilidade.

Para aderir à CompraCon, a cons-trutora ou incorporadora precisa ser as-sociada SindusCon-SP. Os interessados devem apresentar uma série de docu-mentos (veja quadro ao lado) e efetuar o pagamento de uma taxa única de adesão no valor de R$ 250,00. Não há mensali-dade. Após a adesão, a empresa passa a receber a tabela de preços dos fornecedo-res já cadastrados e os novos que forem sendo integrados, além da atualização permanente das informações via e-mail.

As empresas fornecedoras que de-sejam integrar o seleto grupo precisam preencher os requisitos de qualidade e ter a documentação analisada. Os fornecedores efetuam um pagamento mensal à CompraCon, correspondente a 0,5% do montante negociado com os associados.

eConomia e agilidade: vantagEns do assoCiado CompraCon-sp

P

Documentos para adesão à CompraCon

Atender ao artigo 5º do Estatuto Social da CompraCon Preenchimento da Proposta de AdmissãoCópia do Contrato Social e última alteraçãoCópia do cartão CNPJCópia do comprovante de endereçoCópia dos documentos dos representantes legaisCópia do certificado de associação: SindusCon-SP

NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO Regional São José dos Campos 23

DIA A DIAAlém dos fornecedores estaduais, a

CompraCon de São José dos Campos já firmou parceria com as empresas Ko-nesp (elevadores), Arjona (distribuição de tubos e conexões PVC da Amanco) e JM Center (distribuição de tubos e co-nexões PVC da Tigre).

Segundo Marco Aurélio Vituzzo, da Costa Vituzzo, a expectativa é de que a economia global de uma obra supere os 5% ao efetuar as compras de insumos através dos convênios da CompraCon.

“Já estamos utilizando com sucesso as vantagens da CompraCon, desde o início das atividades em São José”, co-menta Vituzzo.

A empresa já efetuou cotações e compras de materiais e equipamentos

com as empresas Konesp, Arjona, Docol, KME, Roca-Celite, Gerdau e Schneider Eletric.

A Arjona foi a primeira empresa a fir-mar convênio com a CompraCon. Para Luiz Renato Carvalho, sócio-proprietá-rio da empresa, com a CompraCon, a Arjona vislumbrou a possibilidade de atender um número maior de constru-toras, fortalecendo o relacionamento junto ao setor.

Após o cadastro regional, a coorde-nação estadual da CompraCon também manifestou interesse em firmar convê-nio com a Arjona e hoje, a empresa in-tegra a Associação para atender todo o estado de São Paulo.

Carvalho comenta que o convênio foi firmado de maneira simples e ágil.

Segundo ele, ocorreram visi-tas técnicas juntamente com representantes da Amanco antes da parceria ser concretizada. A em-presa apresentou uma tabela com descontos em torno de 15%.

“Conseguimos subsídios com a Amanco. Nesse período, cerca de 90% dos associados da CompraCon já realiza-ram cotações com a Arjona e efetivaram suas compras”, comemora Carvalho.

LOgÍSTICA

24 Regional São José dos Campos NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO

rEgião já AdotA logíSticA nA

Construção Civils resultados da parceria firmada entre o Sindus-Con-SP e a FATEC de São José dos Campos

na realização do projeto ‘Estudos de Logística na Construção Civil’ já podem ser percebidos e comemorados.

A atuação em conjunto, realizada desde o início de 2010, tem como obje-tivo desenvolver o conhecimento logís-tico em toda a cadeia de suprimentos

Oda construção civil – aquisição, movi-mentação e distribuição de materiais - e apresentar um cenário de construção eficiente e otimizado dentro e fora dos canteiros de obra.

“Visamos à inserção de projetos de logística no planejamento estratégico dos processos construtivos e o que é fundamental - a conscientização dos profissionais da construção sobre a importância de contar com o apoio de um Técnico de Logística à frente da aplicação dessa nova ferramenta”, ex-plica Luiz Antônio Tozi, especialista em

logística e transporte, professor e pes-quisador da Faculdade de Tecnologia em São José.

O programa está dividido em três fa-ses. A primeira foi concluída com suces-so, em agosto deste ano. O ‘Inventário Logístico dos Materiais de Construção de São José dos Campos e Região’ foi realizado durante seis meses para o levantamento de dados, como a locali-zação das obras nos municípios e seus principais fornecedores de insumos, os materiais mais utilizados, a quantidade de consumo de cada item, entre outras informações que irão contribuir com o aperfeiçoamento das atividades.

NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO Regional São José dos Campos 25

Segundo Tozi, um dos resultados de maior impacto está relacionado à quan-tidade de areia desperdiçada. “Equivale à construção de um novo edifício, com custo entre R$ 8 milhões e R$ 10 mi-lhões”, compara o pesquisador.

Com o mapeamento das rotas, é possível prever economias relaciona-das ao transporte de cargas e siste-mas de compras como um todo. Outro ponto primordial é a minimização de impactos no meio ambiente por meio da redução da emissão de gás carbô-nico. “Tal dano é causado, por exem-plo, por contratações de fornecedores que possuem menor preço, mas estão localizados longe dos canteiros de obras”, diz o especialista.

O segundo passo já está em anda-mento com previsão de término para dezembro. Até lá serão realizadas pes-quisas de campo com base na filosofia global ‘Lean Construction’ (Construção Enxuta), que visa avaliar as ferramentas da edificação e os possíveis ‘congestio-namentos’ existentes nos canteiros, que prejudicam o fluxo de trabalho nas obras.

Esse trabalho de observação re-sultará numa proposta de processo construtivo que segue os altos padrões tecnológicos de logística de movimen-tação. Sem desperdícios e estoques desnecessários, com menos desloca-mentos e movimentação de material, com agilidade e eficiência na produção, redução de horas de trabalho e cumpri-mento de prazos.

“Em um momento de grande con-corrência, as construtoras não podem contar com mão de obra ociosa devido ao não cumprimento de etapas do cro-nograma. Imagine o atraso gerado por uma situação na qual o pintor chega ao canteiro e a parede ainda não foi con-cluída”, exemplifica Tozi.

A terceira etapa, entre fevereiro e ju-lho de 2011, refere-se ao desenvolvimen-to de um modelo urbanístico que privile-gie as comunidades e o meio ambiente. A partir do recebimento de dados envia-dos pelas construtoras, o SindusCon-SP e a FATEC pretendem defender a ideia de que as construções feitas em regiões com maior adensamento populacional são ambientalmente mais adequadas.

Segundo Tozi, entre os benefícios há a redução de intervenções de solo, afetando menos regiões do município, facilitando a locomoção à pé ou de bi-cicleta, com menos instalações de fios, redes de água e esgoto, entre outras ações necessárias para a construção de um empreendimento e que podem degradar o meio ambiente.

Todos os trabalhos de pesquisa são realizados por alunos do curso Tecnólo-go em Logística com Ênfase em Trans-portes da Fatec. As ações fazem parte do trabalho de graduação dos estudan-tes, que colocam em prática os conhe-cimentos adquiridos na universidade. Além disso, eles têm a chance de vi-sualizar a sua própria atuação em re-sultados que irão mudar a rotina de trabalho e os cenários no segmento da construção civil na região.

26 Regional São José dos Campos NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO

ntegrante de um importante seg-mento industrial, o SindusCon-SP mantém forte parceria com o SESI-SP em variadas ações de

responsabilidade social, dentre elas a Megasipat, o Construser e os Jogos da Construção Civil.

Em várias oportunidades, o sin-dicato utiliza a estrutura do Centro de Atividades do SESI para promover a cidadania e a melhoria da qualidade de vida dos trabalhadores do segmento e seus familiares.

Essa atuação exemplifica o trabalho da instituição, que oferece serviços, pro-dutos e ações nas áreas de educação, saúde, cultura, alimentação e esporte e lazer para mais de 27 áreas indústrias, que contemplam 132 sindicatos e mais de 150 mil indústrias no estado.

Para os industriários e também para a comunidade em geral, o SESI-SP oferece Educação Básica em período integral, Ensino Médio com capacitação técnica articulada com o SENAI-SP, Es-

cola de Esportes, academia, orientação alimentar e culinária, educação ambien-tal, cursos de costura, moda, artesanato e artes plásticas, palestras diversas, gi-nástica laboral, competições esportivas, comemorações e eventos, dentre outros.

Para as empresas, a entidade man-tém o Programa Indústria Saudável. Seu objetivo é mostrar um diagnóstico do estilo de vida e da saúde dos traba-lhadores, com apontamentos objetivos sobre os principais problemas encontra-dos nesse público. Com essa ação, a empresa tem dados objetivos para dire-cionar seus investimentos, na busca de melhores práticas que contribuam para a melhoria da qualidade de vida de seus colaboradores.

Gratuitamente, a entidade oferece o Modelo SESI de Sustentabilidade no Trabalho, cujo desenvolvimento ocorre por meio de pesquisa para avaliação do clima organizacional e, em consequên-cia, propostas de ações para a melhoria no ambiente de trabalho.

Dia 10 de novembro, o SindusCon realizará, em parceria com o SESI e o SENAI do município de São José dos Campos, no Teatro do SESI, mais uma edição da Megasipat da Construção Civil. Será uma oportunidade para que os trabalhadores participem de variadas ações e palestras direcionadas à preven-ção de saúde e segurança do trabalho.

Para o segmento da construção civil também está em andamento a criação de salas de aula para a Educação de Jovens e Adultos nos canteiros. Essa ação, resultante da parceria entre o SESI-SP e o SindusCon, tem como objetivo dar oportunidade para que os trabalhadores elevem sua escolarida-de, ampliando a atuação no mercado de trabalho.

Tais benefícios concedidos aos tra-balhadores da construção civil visam a valorização pessoal e profissional, au-mentando a autoestima e a motivação para o trabalho, além de refletir na pro-dutividade e no clima organizacional das empresas e em seus canteiros de obras.

sEsi dE são José dos Campos E sindusCon

ampliam ações para o trabalhador da

Construção Civil

Paulo César de Oliveira CoelhoDiretor do Centro de Atividades Ozires Silva,

SESI São José dos Campos e Região.

pARCERIAS

I

NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO Regional São José dos Campos 27

SEgURANÇA NO TRAbALhO

28 Regional São José dos Campos NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO

MegaSipat já tem data marcada, será no próxi-mo dia 10 de novembro, no Teatro do Sesi de São

José dos Campos. O evento, promovido pela Regional São José dos Campos do SindusCon-SP, em parceria com Sesi, Senai e Seconci, possui vagas limita-das e as inscrições já podem ser feitas pelo telefone (12) 3942-5007 ou pelo e-mail [email protected]. A expectativa é de que cerca de 400 pes-soas participem da ação.

O evento, organizado anualmente em todas as regionais do Sindicato, tem por objetivo levar informações so-bre a segurança no trabalho, prevenin-do acidentes e doenças ocupacionais. A MegaSipat também contribui para o cumprimento de parte das horas de treinamento exigidas pela legislação trabalhista.

Neste ano, a Megasipat vai apresen-tar palestras com temas sobre saúde, segurança e qualidade de vida. Além dos palestrantes, um grupo teatral dará apoio às apresentações.

A MegaSipat começa com uma re-cepção aos participantes e a realização dos exames periódicos. Neste ano, além dos exames padrões já realiza-dos, serão feitos exames para detecção de hepatite. Ao concluir os exames, os participantes recebem um café da ma-nhã completo e após uma abertura so-lene, iniciam-se as palestras.

No período da manhã os temas se-

rão: “Saúde do Homem”, “Ergonomia”, “Ginástica Laboral”, “Doação de Ór-gãos”, “Depressão e Estresse” “Relacio-namento Interpessoal” e “Saúde Bucal”.

No período da tarde, as palestras serão sobre “DST/ AIDS”, “Saúde e Se-gurança do Trabalho”, “Educação Am-biental na Construção Civil” e “Choque Elétrico”. O evento encerra-se com o sorteio de brindes especiais. Todos re-cebem certificados de participação.

Participe, inscreva os funcionários da sua empresa. O evento é válido tanto para a equipe do setor de obras quanto para o setor administrativo e chefias.

CANuANã PROMOVE SiPAT NOS CANTEiROS DE ObRAS

A Canuanã Empreendimentos e Participações Ltda. promoveu, entre os dias 4 e 8 de outubro, a 1ª Sipat (Semana Interna de Prevenção de Aci-dentes do Trabalho), com a interrupção total dos trabalhos em dois canteiros de obras em Jacareí.

Foram mais de 200 funcionários, en-tre diretos, indiretos e terceiros, dedican-do uma hora de trabalho, durante cinco dias, a palestras e orientações sobre saúde, segurança e qualidade de vida.

Seis temas foram abordados nessa Semana: “Primeiros Socorros”, “Qualida-de de Vida”, “DST”, “Uso Geral de EPI’s”, “Proteção das Mãos” e “Higiene Bucal”. As palestras foram ministradas por pro-

fissionais especializados em parceria com o SindusCon-SP, Uniodonto, Alco-ólicos Anônimos e Corpo de Bombeiros. O encerramento contou com um café da manhã especial e o sorteio de prêmios.

“Esse trabalho tem diminuído o nú-mero de acidentes. É algo em que acre-ditamos e que temos certeza do retorno positivo”, conclui Luís Fernando Massa-ri, diretor presidente da Canuanã.

A

megasipat Já Está Com insCriçõEs abErtas.

partiCipE!

NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO Regional São José dos Campos 29

30 Regional São José dos Campos NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO

SEgURANÇA DO TRAbALhO

udanças na legislação previdenciária já estão impactando as empresas do setor de construção

civil. Siglas como FAP e NTEP passam a ser ouvidas constantemente, podendo reduzir em até 50% ou aumentar em até 100% uma das contribuições previdenci-árias, conhecida como SAT (Seguro de

A c i d e n t e

fap e ntep: impaCto nas alíquotas prEvidEnCiárias

Mdo Trabalho), que, com as mudanças na legislação, passa a se chamar RAT (Ris-cos Ambientais de Trabalho).

Isso mesmo: desde janeiro deste ano, a Previdência Social passou a utilizar o FAP (Fator Acidentário de Prevenção), que nada mais é do que um fator multipli-cador do RAT. O RAT é uma contribuição previdenciária paga pelo empregador so-bre a folha de pagamento, a título de se-guro de acidente. A alíquota é determina-da pelo grau de risco da empresa, indo

de 1% a 3%. Quase todo o setor da construção civil recolhe a alíquo-

ta máxima de 3%.Com a entrada em vigor

do FAP, que foi implan-tado para ressarcir a Previdência Social das despesas com bene-fícios concedidos, as empresas poderão ter as alíquotas re-duzidas. Caso sejam empresas que invis-tam em segurança do

trabalho e na saúde dos empregados, sem

registros de acidentes, po-derão obter um FAP menor

do que 1, ou, caso contrário, terem as alíquotas duplicadas.

O FAP é determinado pela frequência, gravidade e custo que a empresa gerou para a Previdência Social. Para o ano de 2010, o FAP teve por base os dados da empresa em 2007 e 2008, com número de acidentes do trabalho, auxílio-doença por acidente, doenças do trabalho, pen-são por morte por acidente do trabalho, aposentadoria por invalidez e auxílio-aci-dente por acidente do trabalho.

Porém, segundo o assessor jurídico do SindusCon-SP, Dr. Renato Romano Filho, na prática não basta manter uma política de prevenção e segurança. É necessário criar uma rotina dentro das empresas para que haja um controle efetivo do que for computado como aci-dente de trabalho.

Para evitar registros incorretos, o as-sessor jurídico informa que as empresas precisam fazer a contestação em até 15 dias, após o registro na Previdência.

“Com isso, as empresas precisam acessar o registro da Previdência dia-riamente”, ressalta.

NTEP Outra mudança que vem causando

preocupação ao setor é a adoção do NTEP (Nexo Técnico Epidemiológico).

A Previdência Social estabeleceu

NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO Regional São José dos Campos 31

(Anexos do Decreto nº 6.042/2007) que algumas doenças são desencadeadas pelo trabalho, ou seja, há um nexo epi-demiológico entre a doença e a ativida-de desenvolvida pela empresa definido pela Classificação Nacional de Ativida-de Econômica (CNAE). Mas, trata-se de presunção.

Na prática funciona da seguinte ma-neira: quando o trabalhador é afastado por mais de 15 dias por doença (não por acidente de trabalho), ele terá de passar pela perícia médica da Previdência So-cial. O perito verificará a classificação da doença e verá se aquela classificação (CID – Código Internacional de Doen-ças) está relacionada com a CNAE da empresa. Caso aquela doença esteja relacionada na legislação com o CNAE da empresa, a doença será, então, con-siderada como Acidente de Trabalho.

Caberá à empresa comprovar que não há nexo entre a doença e o trabalho do empregado.

Um agravante ao novo sistema e de grande repercussão negativa às em-presas é a possibilidade de outros em-pregados buscarem obter um benefício acidentário, como seus companheiros de trabalho obtiveram, inclusive após o desligamento da empresa

“Poderá haver funcionários demi-tidos que, em função de doença ou acidente de causa ocupacional, entrem com ação de reintegração, com todas as repercussões negativas econômicas e funcionais para as empresas”, explica o gerente de Medicina e Segurança do Trabalho do Seconci-SP, Dr. Douglas de Freitas Queiroz.

Com a caracterização da doença ou acidente de trabalho, a empresa é obri-gada a contribuir para o FGTS durante o período de afastamento. Ao retornar ao trabalho, o empregado tem estabili-dade por no mínimo 12 meses.

“Além disso, as dificuldades em des-caracterizar o nexo causal irão aumentar

os processos de reparação por danos patrimoniais, morais e estéticos e as ações tenderão ao julgamento na esfera trabalhista. Ao retornar ao trabalho, após afastamento por doenças ocupacionais, o empregado poderá acusar a empresa de dolo, visto que o empregado não po-deria exercer novamente uma atividade que levou ao afastamento inicial e agra-var a moléstia”, avalia Queiroz.

Dessa forma, recomenda-se a apli-cação de todos os princípios da Medicina Preventiva, com um adequado e minucioso exame admissional, com os exames perió-dicos e o acompanhamento dos problemas de saúde de todos os funcionários.

Implantar ações de gestão de SST (Segurança e Saúde no Trabalho), com levantamentos precisos das atividades e implantação de medidas preventivas e de promoção à saúde também se faz necessário para minimizar o impacto das novas diretrizes da Previdência So-cial.

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32 Regional São José dos Campos NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO 32 Regional São José dos Campos NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO

CONqUISTAS & DESEmpENhOS

sindusCon-sp

em açãoviSitA PrEFEiturAS do vAlE viSAndo o FortAlEcimEnto do SEtor nA rEgião

m uma iniciativa inédita, o Sindus-Con-SP iniciou a realização do projeto ‘Caravana SindusCon em Ação’, com visitas agendadas aos

municípios da região.O objetivo do programa é estreitar o rela-

cionamento com as prefeituras das cidades que são abrangidas pela Regional São José dos Campos do SindusCon-SP, visando le-var para estes municípios os projetos já de-senvolvidos pelo Sindicato da Construção.

Tais parcerias estão sendo estabeleci-das desde o mês de outubro, através de vi-sitas às Secretarias de Planejamento feitas pelo Diretor Regional, José Roberto Alves e pela Coordenadora Regional, Solange de Paula Floriano.

A ‘Caravana SindusCon em Ação’ já passou por Jacareí, Lorena, Pindamonhan-gaba, Guaratinguetá, Taubaté, Caraguata-tuba Suzano e Mogi das Cruzes.

“Almejamos tornar o SindusCon-SP uma instituição mais atuante nessas ci-dades e demonstrar os benefícios que um sindicato comprometido pode trazer para o crescimento da região”, diz Solange.

De acordo com a Coordenadora, a qua-lificação de toda a mão de obra que atua na cadeia produtiva da construção civil, desde o profissional do canteiro de obras até o empresário e investidor, é um dos

E

A ‘Caravana SindusCon em Ação’ já passou por Jacareí, Lorena, Pindamonhangaba,

Guaratinguetá, Taubaté, Caraguatatuba, Suzano e

Mogi das Cruzes

NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO Regional São José dos Campos 33 NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO Regional São José dos Campos 33

principais objetivos do SindusCon-SP. “Com a disseminação do conheci-mento em todos os níveis hierarqui-cos da empresa através de palestras e treinamentos, teremos um setor da construção fortalecido, lembrando que estamos às vésperas de sediar a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos no Brasil. O Vale do Paraíba terá gran-de visibilidade em ambas as ocasiões e nossas áreas adensadas precisam estar bem estruturadas”, explica.

Dentre outras propostas apresenta-das às Secretarias, está a realização do Seminário sobre aprovação de projetos imobiliários da Cartilha Obra legal que tem por objetivo orientar os profissionais

e moradores das cidades a aprovarem corretamente as projetos de suas obras.

Para o Diretor do Departamento de Planejamento e Desenvolvimento Ter-ritorial de Taubaté, Antonio Pedrosa, o encontro foi um sucesso proporcionado pela linguagem altamente profissional utilizada por ambas as partes para tratar de assuntos que envolvem a administra-ção pública. “Temos grandes projetos, como a macrodrenagem do Rio Una e o apoio do Sindicato será muito importante para nossas conquistas, até mesmo jun-to ao Governo Federal”, explica.

A expectativa é de que no próximo ano o SindusCon-SP inicie essas ações junto às Prefeituras da região.

INfORmE pUbLICITáRIO

34 Regional São José dos Campos NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO

A produção do Privacy Glass é feita por um processo de laminação de dois vidros com um filme de cristal líquido com polímeros dispersos. Quando uma voltagem é aplicada, as moléculas se organizam em uma direção específica, tornando-o incolor. Isso permite a pas-sagem de luz através do vidro. Quando o dispositivo é desligado, as moléculas ficam dispersas, o que transforma o vi-dro em branco translúcido.

O produto pode ser desenvolvido tanto para voltagens de 110V quanto de 220V. É oferecido em cores padrão de vidro: incolor, extra clear, bronze, verde e cinza.

Além do controle instantâneo da privacidade, este vidro permite a utili-zação racional dos espaços e a criação de ambientes tecnológicos. A facilidade de limpeza, manutenção e a alta dura-bilidade são outras características que fazem do Privacy Glass mais um produ-to com sucesso garantido no mercado.

Feito sob medida, o Privacy Glass é facilmente instalado e pode ser usa-do em muitas aplicações. Além de dar mais privacidade aos ambientes e tam-bém garantir a entrada de luz, o produto agrega mais valor aos projetos arquite-tônicos.

O Privacy Glass pode ser usado em qualquer ambiente que requer privaci-dade ou limitação de visão. É ideal, por exemplo, para ambientes corporativos, como salas de reuniões e de confe-rências, escritórios. O produto também pode ser utilizado em divisórias para hospitais, clínicas, hotéis, quartos e ba-nheiros, restaurantes. O comércio tam-bém é beneficiado por este tipo de vidro em provadores, por exemplo. O Privacy Glass pode ser instalado ainda em bar-cos, iates, carros blindados. Isso sem falar que portas e janelas – residenciais ou comerciais – também podem ser fei-tas utilizando essa tecnologia.

suCesso no mundo!AgorA tEcnologiA diSPonívEl no brASil

Privacy Glass representa o equilíbrio entre a privacidade e a entrada de luz nos ambientes. Isso porque utiliza uma tecnolo-gia revolucionária que transforma o vidro de cor branca trans-lúcida em incolor. Isso significa que é possível ter um vidro

transparente, que permite maior fluxo de luz, ou um vidro branco translúcido, que impede a visibilidade do ambiente por quem está do lado de fora. Para escolher ter mais privacidade, só é preciso apertar um botão.

O lançamento acaba com a dificuldade que muitos têm com persianas e cortinas para permitir que áreas comuns tenham também a privacidade dese-jada. O Privacy Glass soluciona este problema com projetos feitos sob medida com a qualidade.

Características Aplicação

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Ronaldo PradoDiretor Destaque Vidros - SJC - SP

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