notícias da construção 01

AREIA E PEDRA

Rua Gustavo Rico Toro, 999 - Vista Verde - São José dos Campos - SPE-mail: [email protected] - PABX: 12 3912.7764

Rocha

AREIA (MÉDIA, MÉDIA FINA, FINA E GROSSA) - PEDRA (1,2,3 e 4)

PÓ DE PEDRA - PEDRISCO - RACHÃO GABIÃO - RACHÃO

BGS - BICA CORRIDA - SEIXO ROLADO

Entregamos em todo o Vale do Paraíba, Litoral Norte, São Paulo e Grande São Paulo.

eDITORIAL

NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO Regional São José dos Campos 3

iniciativa da Regional São José dos Campos do SindusCon-SP em criar uma publicação es-

pecífi ca para o setor tem como objeti-vo primordial abrir um canal de comu-nicação para que todos os players da imensa cadeia produtiva da indústria da construção civil encontrem espaço para se expressar.

Além de se expres-sar, encontrem também conteúdos que possam colaborar no aprimora-mento das empresas do setor, visando pre-pará-las para aprovei-tar ao máximo as opor-tunidades geradas pelo novo ciclo de expansão do Brasil.

Nessa primeira edição você vai encontrar assuntos e sugestões para temas do cotidiano do nosso segmento, como o cuidado com o Meio Ambiente. Estamos buscando alternativas para construir nossas obras com o mínimo de impacto possível na natureza

Conversamos com um técnico sobre a possibilidade de a região ter o seu pró-prio índice do CUB. Nos posicionamos sobre os assuntos que mais afetam o nosso dia a dia. Na Lei de Zoneamento de São José dos Campos, apresentamos junto com outras entidades empresariais

da construção as contribuições que jul-gamos importantes, mas apesar de todo esforço poucas sugestões de cunho téc-nico e de experiência de mercado foram acolhidas. Falamos sobre mercados em crescimento como é o caso de Taubaté, Litoral Norte e Mogi das Cruzes. Temos oferecido cada vez mais serviços na re-gional como atendimento jurídico, vários cursos de qualifi cação, atendimento con-tábil, convênios e parcerias.

Destacamos tam-bém a iniciativa de implantar o Compra-Con-SP na região, que proporcionará um au-mento da competitivida-de de nossas empresas.

Aqui há espaço para divulgar novas tecnolo-gias e o que o Sindus-Con-SP tem feito para

contribuir com o setor. Falamos de um assunto de extrema importância: pre-venção a acidentes de trabalho. E nes-sa primeira edição articulistas falam de economia e legislação tributária. Apre-sentamos um retrospecto signifi cativo: Os 76 anos de história do SindusCon-SP e a importância para a região dos 26 anos de trajetória da Regional São José dos Campos. O SindusCon-SP está sempre de portas abertas pra contribuir com as empresas e a comunidade da região.

Boa Leitura !

A

José Roberto AlvesDiretor da Regional São José dos Campos do

SindusCon-SP

Agradecemos a todos os anunciantes e colaboradores. Envie sua sugestão de matéria, parti cipe, dê sua opinião.

[email protected]: (12) 3942-5007

evolUçãocOnstruçãO civil em

edição você vai encontrar assuntos e

tábil, convênios e parcerias.

contribuir com o setor. Falamos de um

Além de se expressar,

encontre aqui, conteúdos que

possam colaborar no aprimoramento

do setor,

PALAvRA DO PReSIDeNTe

ÍNDICe

4 Regional São José dos Campos NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO

PRESIDENTE Sergio Tiaki Watanabe

VICE-PRESIDENTES Cristiano GoldsteinDelfi no Paiva Teixeira de Freitas Francisco Antunes de Vasconcellos NetoHaruo IshikawaJosé Antonio Marsílio SchwarzJosé Carlos Molina José Roberto Pereira Alvim Luiz Antônio Messias Marcos Roberto Campilongo CamargoMaristela Alves Lima HondaMauricio Linn BianchiOdair Garcia SenraPaulo Brasil Batistella

DIRETORES DAS REGIONAIS José Batista Ferreira (Ribeirão Preto)José Roberto Alves (São José dos Campos)Luís Gustavo Ribeiro (Presidente Prudente)Luiz Cláudio Minniti Amoroso (Campinas)Renato Tadeu Parreira Pinto (Bauru)Paulo Piagentini (Santo André)Ricardo Beschizza (Santos)Ronaldo de Oliveira Leme (Sorocaba)Silvio Benito Martini Filho (São José do Rio Preto)

REPRESENTANTES JUNTO À FIESPTitulares:Eduardo Capobianco, João Claudio RobustiSuplentes:Sergio Porto, Artur Quaresma Filho

ASSESSORIA DE IMPRENSA Rafael Marko - (11) 3334-5662Nathalia Barboza - (11) 3334-5647

COLUNISTARoberto KogaBruno Schoueri

ASSESSORIA DE IMPRENSA José Carlos Ducatti

REALIZAÇÃOInterarte Comunicação - 12 3931-2356Editora: Angela Lima (MTB 30.689), Direção de arte: Celso Prado, Design gráfi co: Marcus Toledo e Rodolfo Angeli, Revisão: Jussara Maria, Maria de Lourdes Arruda Guerra,Fotógrafo: Fábio Noce, Publicidade: Celso Battistini, Marlene Brandão, Mara Couto e André Brandão, Impressão: Editora Mogiana.

Ao longo de seus 26 anos de existência, a Regional São José dos Campos do SindusCon-SP tem se destacado em várias frentes da luta pelo fortalecimento da construção civil.

A capacidade de mobilizar as construtoras associadas desta vasta região do Estado de São Paulo a se unirem pelo desenvolvimento do país e em torno de justas causas setoriais tem sido uma característica constante desta Regional.

Esta foi a marca impressa pela Regional na história do SindusCon-SP por meio da atuação dos seus diretores, de seus vice-presidentes e de um presidente do sindicato, Sergio Porto, que liderou a entidade entre 1996 e 2000.

Tal trajetória de lutas encontrou na atual diretoria da Regional, conduzida por José Roberto Alves, um seguidor dinâmico e batalhador. Entre suas diversas realizações, ele agora concretiza o lançamen-to desta Notícias da Construção Regional São José dos Campos.

A revista se somará aos nossos veículos de comunicação, informando, transmitindo a posição do SindusCon-SP em relação aos temas regionais e prestando serviços às construtoras, ao poder público e à sociedade.

Boa leitura!Sergio Watanabe

Presidente do SindusCon-SP

06 meIO AmBIeNTe & SUSTeNTABILIDADeReciclagem na construção civil: processo virtuoso que gera economia para o setor

07 INDICADOReSCUB - O parâmetro mais confiável para determinação dos custos da construção

08 DeBATeLei de Zoneamento

09 CULTURA & LAzeR1ª Copa Votomassa do SindusCon-SP

10 JURÍDICO em FOCORegional São José dos Campos do SindusCon-SP oferece atendimento jurídico personalizado

12 mOgI DAS CRUzeSDelegacia a serviço da construção civil na Região do Alto Tietê

13 76 ANOSSindusCon-SP: a mais expressiva entidade empresarial da construção da América Latina

14 26 ANOSHistória marcada pela representatividade e responsabilidade numa das regiões mais importantes do país

16 geSTÃORegional intensifica a oferta de cursos e seminários

17 eNTRevISTAReitor do ITA fala sobre a importância da mão de obra qualificada

18 INOvAÇõeS TeCNOLógICAS & QUALIDADeConstruções eficientes: o novo filão da construção civil

20 SegURANÇA NO TRABALHORegional intensifica prevenção de acidentes

21 LegISLAÇÃO TRIBUTÁRIAUma nova oportunidade à construção civil

22 LITORAL NORTeUm potencial a ser revisto

22 TAUBATÉRegistro de crescimento acelerado. A cidade deve ganhar mais cinco mil imóveis este ano

24 COmPRACONCompraCon-SP cresce para o desenvolvimento do setor

25 eCONOmIAA construção civil segundo o economista Roberto Koga

uma traJetÓria BatalHadOra

meIO AmBIeNTe & SUSTeNTABILIDADe

tualmente um dos grandes desafi os dos empresários da indústria da construção civil é a sustentabilidade

que deve ser buscada antes, durante e depois da execução da obra.

O impacto ambiental ao longo de toda a sua cadeia produtiva evidencia a preo-cupação do setor, já que construção é um dos grandes colaboradores do incremen-to sócio-econômico em todas as cidades.

A Regional São José dos Campos do SIndusCon-SP tem o objetivo de contribuir para conscientizar o setor da construção a reduzir o impacto das obras na natureza, no momento em que todas as cidades da região estão em acelerado processo de crescimento, e não deixar para este segmento o ônus de poluidor, propiciando redução de custos e benefi ciando toda a sociedade.

Promove ações estratégicas

Focado neste processo virtuoso a Regional São José dos Campos do Sin-dusCon-SP divulga e promove ações estratégicas de novas práticas e tecno-logias para o setor.

As empresas e iniciativas de suces-so de construção sustentável ganham destaque. Buscam-se soluções inova-doras para problemas com os resíduos, área de encostas, áreas de imperme-abilização de solo entre outros temas que afetam a comunidade.

reCiClagem na ConstrUção Civil:

Como poucos processos, os resídu-os da construção civil conseguem voltar para a cadeia produtiva em forma de matéria-prima totalmente reutilizada, ou seja, a reciclagem feita criteriosamente pode proporcionar a construção de ou-tras dezenas de novas construções e melhor: por um preço reduzido. Estima-se que São José dos Campos gera de 1500 a 2000 toneladas/dia de entulhos das obras, sendo que 70% é gerado no mercado informal.

Segundo especialistas, 80% de todo resíduo gerado pela construção é pas-sível de reciclagem. Para o engenheiro agrônomo e consultor ambiental, Rui Alves Correa, o investimento nas ações ambientais pode agregar valor a um empreendimento.

No seminário promovido pela em-presa DutraFer em julho último, o dire-tor da Regional São José dos Campos do SindusCon-SP, José Roberto Alves, explanou para uma plateia atenta, for-mada por secretários de meio ambiente e obras de dezenas de cidades do Vale do Paraíba, como viabilizar ações que propiciem e incrementem mais econo-mia para o setor e colaborem com a sociedade. Alves também falou sobre a tendência de crescimento do país na construção civil nas áreas de infraestru-tura, e as oportunidades com a Copa do Mundo. Para José Roberto é impor-tante refl etir sobre o equilíbrio do meio ambiente com o crescimento rápido da urbanização das nossas cidades.

AprOcessO virtuOsO Que gera ecOnOmia para O setOr

Produtos provenientes da construção civil Areia recicladaMaterial com granulometria infe-rior a 3 mm.Recomendada para: Uti lização em argamassa, alvenaria de ve-dação, fabricação de ti jolos.

PedriscoMaterial com granulometria en-tre 3 e 9 mm.Recomendado para: Fabricação de blocos de concreto, fabrica-ção de manilhas de esgoto, fabri-cação de tampas para caixas, fa-bricação de artefatos de concreto em geral.

BritaMaterial com granulometria en-tre 9 e 19 mm.Recomendada para: Obras de base e sub-base, correções topo-gráfi cas de terrenos e ruas não pavimentadas.

Brita 2Material com granulometria en-tre 19 e 32 mm.Recomendada para: Fabricação de concreto para ser uti lizado em pisos e obras não estruturais; uti -lizado em drenagens.

Agregados graúdosObras de terraplanagem, obras de pavimentação, confecção de gabiões para área de encostas; confecção de barragens.

Mande sua opinião sobre soluções inovadoras e sustentáveis. email: [email protected]: (12) 3942-5007Site: wwwsindusconsp.com.br



INDICADOReS

CUB O parâmetrO mais cOnfiável para determinaçãO dOs custOs da cOnstruçãO

CUB - Custo Unitário Básico da Construção reflete a variação dos custos da construção

civil. O indicador é o embasamento es-tatístico do custo da construção mais confiável do mercado. Ele reflete a va-riação mensal dos custos de materiais e mão de obra.

O indicador mostra o valor dos insu-mos mais significativos para a obra, diz o engenheiro Marcio Antonio Sulzbach, ou-vido pela revista Notícias da Construção - Regional São José dos Campos. Ele falou sobre a importância de cada regional do SindusCon-SP ter seu índice.

Em São José dos Campos o setor segue o índice de São Paulo. Sulzbach

defende a possibilidade de a região desenvolver seu próprio índice do CUB, pois assim revelaria de modo mais verdadeiro a realidade da região.

Para ser efetivado o índice regional de abrangência SindusCon-SP – Regio-nal São José dos Campos, o principal passo seria realizar um índice estatistico através de informações cedidas pelas construtoras. “Seria importante para o mercado ter este parâmetro mais real”. E isso é possível pela norma do CUB

Ele lembra que os valores apurados representam um custo parcial da obra, haja vista não estarem incluídos custos adicionais de uma obra, tais como ele-vadores, fundações especiais, dentre outros.

O Criada em 1964 A Lei n.12721 contou com a ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas – para normatizar crité-rios para definir, quantificar e dar preços às unidades habitacionais. Já no ano seguinte, 1965, surgiu a NB-140, norma que estabelecia os critérios para “avaliação de custos unitários e preparo de orçamento de construção para incorporação de edifício em condomínio”, que ditou os critérios de cálculo do CUB. A Lei n.12721, que rege o índice, teve sua última atualização em 2006.

DeBATe


de sãO JOsé dOs campOsindústria da construção civil de São José dos Campos foi fortemente impactada a par-tir de janeiro deste ano pelo

processo de aprovação da nova Lei de Zoneamento do município. O processo gerou muita insegurança e incertezas no ambiente de negócios do setor.

O quadro abaixo demonstra a forte desaceleração do ritmo do crescimento do setor na cidade, revelado pela varia-ção dos últimos 8 meses da quantidade de emprego formal do setor quando com-parado com outros municípios da região.

A grande maioria das construtoras da cidade é de pequenas empresas que es-tão sofrendo mais com a demora na apro-vação dos seus projetos, correndo o risco de fechar as portas.

A nova legislação tem que ser respei-tada e o empreendedor também. Nes-te momento de transição da nova lei é

fundamental o poder municipal agilizar a aprovação dos projetos que foram proto-colados antes da aprovação da lei, para que o mercado imobiliário volte a cumprir sua função social que é a de produzir casas, apartamentos, comércios e gerar renda, impostos, empregos, bem-estar e prosperidade para a cidade. Neste mo-mento, o mais importante que temos a fazer é superar as divergências que surgi-ram durante a elaboração da lei e promo-ver a união do poder municipal, legislativo e todos os envolvidos do mercado imobili-ário. Devemos somar forças, inteligência, conhecimento e concentrar nossos esfor-ços para a construção de uma boa cidade para a próxima geração de joseenses, tendo em mente que somente valores ele-vados promovem a união.

Nossa cidade precisa aproveitar o bom momento econômico do Brasil, cons-ciente de que ele é cíclico.

Anova lei De Zoneamento 1a

Copa votomassa sinDUsCon-sp

Foto

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io N

oce

Mês

São José dos Campos Taubaté Mogi das Cruzes Guaratinguetá Caraguá

Qte de empregos

Variação(%)

Qte de empregos

Variação(%)

Qte de empregos

Variação(%)

Qte de empregos

Variação(%)

Qte de empregos

Variação(%)

Dezembro 21.845 21,34 4.421 13,97 7.667 7,74 1.330 -0,75 2.871 175,00

Janeiro 21.662 -0,84 4.655 5,29 7.719 0,68 1.334 0,30 2.887 0,56

Fevereiro 21.569 -1,26 4.755 7,55 7.962 3,85 1.353 1,73 3.113 8,43

Março 21.698 -0,67 4.983 12,71 8.055 5,06 1.356 1,95 3.588 24,97

Abril 21.799 -0,21 5.124 15,90 8.170 6,56 1.392 4,66 3.730 29,92

Maio 21.809 -0,16 5.179 17,15 8.097 5,61 1.412 6,17 4.001 39,36

Junho 21.894 0,22 5.148 16,44 8.223 7,25 1.445 8,65 4.136 44,06

Julho 21.677 -0,77 5.115 15,70 8.336 8,73 1.551 16,62 4.090 42,46Fonte: SindusCon-SP / FGV

De acordo com Cleber Córdoba, presidente da Aconvap, a última pesquisa imobiliária da cidade apontou que existem em torno de 3.500 imóveis disponíveis para comercialização e que o merca-do vem comprando cerca de 250 unidades/mês. Mantendo-se esse ritmo em 14 meses toda a oferta será consumida.

O quadro acima mostra a desaceleração na quantidade de empregos no setor em São José dos Campos. Caiu de 21,34% para -0,77%.

Emprego na construção - Regional São José dos Campos do SindusCon-SP

(12) 3931-2356


CULTURA & LAzeR

São José dos CamposAv. Dinamarca, 139 - Vila Letônia

T. (12) 3923.2373 F. 3942.3812

São SebastiãoAv. Ver. Antônio Borges, 1063 - Varadouro

T. (12) 3892.2612 F. 3952.4195

UbatubaRod. Osvaldo Cruz, 1050 - Mato Dentro

T. (12) 3832.7124 F. 3833.2463

vergalhões CA-50 e CA-60Arames (Recozido, galvanizado e Farpado)Pregos gerdauTelas Soldadas Telcon

malhas e Colunas PopAlambradosTreliçasCorte, Dobra e Armação

1aCopa votomassa sinDUsCon-sp

contece no próximo mês a 1ª Copa Votomassa SindusCon-SP de Futebol Society. O campeonato é

realizado pela Regional de São José dos Campos, em parceria com a Votorantim.

O campeonato tem agitado a constru-ção civil na região e já é uma tradição no SindusCon-SP. (veja foto ao lado)

Em diversas empresas do setor há uma preocupação com o sedentarismo dos trabalhadores, por isso tem cresci-do o investimento em atividades físicas, como é o exemplo da Costa Norte que mantém atividade esportiva com jogos aos sábados. O técnico de Segurança da empresa, Fábio Guariglia Caríssio, conta que realizou um torneio seletivo para montar a equipe que irá disputar o campeonato. “É importante que os tra-

balhadores participem, pois esse é um momento de confraternização. “ Churrasco e banda para os jogadores

Os jogos: Serão realizados em duas quadras da Arena Esporte em São José dos Campos e contarão com 2 brigadistas (bombeiros) para cada data.

Árbitros: Os árbitros que apitarão as partidas pertencem à Federação Paulista de Futebol.

O churrasco: As festas de abertura e encerramento contarão com churras-co e banda de música.

A premiação: O artilheiro e o golei-ro menos “vazado” da Copa SindusCon-SP receberão um troféu. Além disso, os atletas também concorrerão a prêmios especiais através de sorteios.

A

Data dos Jogos - Jogos aos sábados no período da manhã, com a duração de 25 minutos cada período.O campeonato é destinado exclusivamente para as empresas associadas à Regional São José dos Campos do SindusCon-SP.Mais informações: Na empresa ou SindusCon-SP

Descontração: trabalhadores de Ribeirão Preto duran-te o último campeonato

traBalHadOres participam da

JURÍDICO em FOCO


JURÍDICO persOnalizadO

atendimento jurídico pro-picia mais segurança no ambiente de negócios. É com este objetivo que

a Regional São José dos Campos do SindusCon-SP tem investido na comu-nicação com todos os associados para que usufruam dos serviços oferecidos, e a adesão tem crescido a cada mês.

O serviço vem atender uma necessi-dade crescente do setor tendo em vista que o atendimento jurídico propicia mais segurança no ambiente de negócios, e é certo que a morosidade do Poder Judiciário na resolução das demandas pode levar anos, aumentando o risco do investimento.

Segundo o assessor jurídico do SIn-

regiOnal Oferece atendimentO

O

Serviço personalizadoO atendimento jurídico que é

dado pelos profi ssionais especia-lizados da sede é feito a partir da solicitação do associado que envia a sua dúvida com antecedência para a equipe de advogados do SindusCon-SP .

O serviço é gratuito, individual, em horário previamente agendado na Regional, ou seja, os associados poderão receber todas as orienta-ções necessárias com atendimento personalizado.

Os associados têm à disposi-ção advogados que se dedicam a orientar as empresas sobre toda a legislação pertinente à construção civil, abordando toda e qualquer questão cuja análise demande in-terpretação jurídica, emitindo pa-receres e propondo soluções, sem-pre no interesse institucional e das empresas pertencentes à categoria econômica da indústria da constru-ção civil.

dusCon-SP, Dr. Renato Romano, advo-gado especialista em Direito Público, consultas são de grande valia para as empresas, pois os empresários têm a oportunidade de consultar diretamente os advogados e interagir, o que torna a consulta mais proveitosa.

Para Dóris Fedato, diretora Jurídi-ca da Construtora Fedato Engenharia, o atendimento Jurídico da Regional de São José dos Campos do SindusCon-SP é muito importante. “Nem todas as empresas têm assessoria jurídica como a nossa e este atendimento dá mais segurança. Fui muito bem atendida e confi rmo que, mesmo para os profi ssio-nais de Direito é importante a troca de informações, pois juntando as opiniões o resultado é muito melhor.”

Dr. Renato Romano (esquerda), advogado especialista em Direito Público, Contrato e Licitações e Relações Trabalhistas durante consulta prestada ao empresário José Renato, da Construtora Costa Norte (direita).

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Parceria


mOgI DAS CRUzeS

delegacia de mOgi das cruzes a serviçO da

na regiãO dO altO tietê

Criada em 2006, a Delegacia do SindusCon-SP de Mogi das Cruzes e Região tem desenvolvido um trabalho

forte para apoiar o crescimento dos em-presários do setor. Colocando a serviço da entidade a experiência de seu diretor, Orlando Pozzani Jr., e todo suporte do sindicato com orientações jurídicas e par-cerias para a formação de mão de obra realizado junto com o Senai. A delegacia está atraindo o interesse de empresários e fortalecendo a classe, diz o diretor.

“A construção civil está em pleno cres-cimento. Mais emprego, mais renda, mais construção e mais tecnologia, o que exige um preparo do nosso empresariado. Isso tudo é possível com os recursos oferecidos pela estrutura do SindusCon-SP a serviço de seus associados”, afirma Pozzani.

A delegacia tem participado ativamen-te das decisões que representam melho-

rias para o segmento da construção civil e para a qualidade de vida da população. Exemplo desta atuação foi a participação de Pozzani na 4ª Conferência da Cidade de Mogi das Cruzes. Realizada no final de 2009, no campus da Universidade Braz Cubas, contou com a participação de diversas entidades representativas de setores produtivos da cidade, assim como da comunidade local.

Foram formados grupos de trabalho para discutir e formular políticas nas áre-as de Habitação, Saneamento e Trans-porte Urbano, sendo que foram elabo-rados documentos e encaminhados à Conferência Estadual realizada em março de 2010 em São Paulo. Pozzani escolheu participar do grupo de discussões sobre habitação. O diretor do SindusCon-SP teve uma proposta aprovada que visa a oferecer condições para que pequenas e médias construtoras possam participar do programa de habitação do governo.

A delegacia conta ainda com o Técnico de Segurança que orienta construtoras, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida dos empregados, oferecendo in-formações atualizadas sobre questões de saúde e segurança, aumentar a produtivi-dade e respeitar as exigências da lei.

ConstrUção Civil

Na busca de aprimorar a qualificação na construção civil, o SindusCon-SP ofere-ce cursos para todas as áreas.Os próximos cursos são:

• 23 de setembroINSS na Construção CivilÚltimas atualizações

• 8 de outubroAdministrando as Ferramentas dos 5S na Construção Civil


75 ANOS

sinduscOn-sp: a mais eXpressiva entidade da

A principal missão do setor hoje é encontrar um equilíbrio entre o

crescimento sustentado dos negócios das

construtoras e sua imensa responsabilidade em

relação à sociedade e ao meio ambiente.

om 76 anos, o SindusCon-SP tem um histórico de memorá-veis realizações.

A entidade representa um dos mais expressivos setores da economia do país e é a maior de sua categoria na América Latina. Com 9 mil empresas fi liadas, a en-tidade é forte e representativa.

Em sua trajetória o SindusCon-SP ajudou a tornar o país mais pujante e abriu caminhos que possibilitaram o avanço da nação e do próprio setor.

Ao longo do tempo a entidade de-fendeu a realização de concorrências públicas, participou de importantes es-tudos, preocupando-se com a regula-mentação da profi ssão, condenando o

protecionismo em várias situações. O Sindicato das Construtoras do

Estado de São Paulo contribuiu para a formalização de leis trabalhistas, estabeleceu juntamente com a Fiesp – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – um cadastro industrial, preocupou-se com o ensino profi ssio-nalizante, criou seu departamento de assistência jurídica e participou de mo-vimentos atendendo aos construtores.

Hoje, passados 76 anos de histórias, a principal missão do setor é encontrar um equilíbrio entre o crescimento sus-tentado dos negócios das construtoras e sua imensa responsabilidade em re-lação à sociedade e ao meio ambiente.

amÉriCa latina

C

1934

1941

1948

1958 1974 2010

1980

1966

1972

Surge o SindusCon-SP com o objetivo de representar legalmente a categoria econômica da construção civil. Fun-dado em 8 de setembro de 1934, por iniciativa dos engenheiros Roberto Si-monsen, Mário Freire e Arthur Rangel Christoffel.

Um marco: o Ministério dos Negócios do Trabalho Indústria e Comércio aprova seus estatutos, seguindo-se a fi liação à Federação das Indústrias Paulistas, hoje Fiesp.

A entidade já prova sua vocação à época em que já congregava 514 fi liados - período da eleição de Francisco Azevedo.

Criação do SESCO - Serviço Social da Construção, na presidência eng. Dag-mar Mallet de Andrade inicia estudos para defi nição da tabela de honorários para o setor.

O sindicato inicia a oferta de Serviços de Assistência Social, estudos sobre acidentes de trabalho além de cursos para trabalhadores entre outras ações.

A entidade debate o Sistema Habita-cional, a Lei do Zoneamento, o Código Civil e a criação da Federação Nacional da Indústria da Construção.

Conquista da sede própria durante gestão do engenheiro Mário Eugênio Dorsa.

Com Mario Dorsa à frente, até 1980 cria-se a assessoria para a segurança no trabalho, realizando-se cursos para engenheiros de segurança, metodolo-gia e execução de concreto armado. O período foi marcado pela reformu-lação do Sistema Nacional de Acom-panhamento de Preços e Índices, com estudos nas áreas técnica e fi scal, e a inclusão da engenharia consul-tiva na área da construção civil, com atuações junto à área de governo para resolver problemas com cimento para obras públicas.

Atualmente, o SindusCon-SP é pre-sidido pelo empresário Sergio Tiaki Watanabe que vem desempenhando o importante papel de conduzir o sin-dicato nesta nova fase de pujança da construção civil brasileira.


26 ANOS

importância de uma região que soma mais de 3,5 mi-lhões de pessoas confere à Regional São José dos

Campos do SindusCon-SP uma acentu-ada responsabilidade na condução dos trabalhos desenvolvidos. A entidade tem desempenhado no decorrer de sua his-tória um papel importante para o desen-volvimento da construção civil na região, acompanhando a evolução das cidades.

A entidade atua fortemente no aprimoramento dos conhecimentos de tecnologia e aperfeiçoamento da gestão das empresas, ampliando a competitividade e contribuindo para

que as cidades tenham uma evolução sustentável para garantir um futuro de qualidade para todos.

São ações como o forte trabalho com a Comissão Permanente Regional-CPR, que une os sindicatos dos trabalhadores e o setor patronal e também a implantação da Norma de Regulamentação NR-18, que responde pela saúde e segurança do trabalhador, a preparação de mão de obra especializada em parceria com o SENAI, a criação da Megasipat, do ConstruSer e a ampliação da atuação do sindicato, com a criação da Delegacia de Mogi das Cruzes que, entre outras ações, ajudam o setor da construção civil a crescer

A

HistÓria marcada pela representatividade e respOnsaBilidade numa das regiÕes mais impOrtante dO paÍs

Em 26 anos de história a Regional São José dos Campos do SindusCon–SP soma uma trajetória marcada por ascensão e con-quista de mercado. Nesse período fi rmou-se como um dos setores mais expressivos da economia global.

O primeiro diretor da Regional São José dos Campos do SindusCon-SP, Sergio Por-to, foi também o primeiro a ocupar a presi-dência da entidade em São Paulo. Com ele foi possível a conquista do desenvolvimento e representatividade para o interior.

O empresário Gianfranco Asdente que esteve à frente do sindicato no início da dé-cada de 80 lembra que, após uma década de expressivo crescimento, a conquista da De-legacia Regional em São José dos Campos signifi cou uma alavanca para o setor. Neste período recorda-se de que o SindusCon-SP ganhou espaço na região. Conquistou as-sentos em dois órgãos representativos da prefeitura: um na Comissão da Planta Gené-

rica de Valores e outro no Conselho de Ha-bitação que estudava todas as alterações no zoneamento do município.

Asdente destaca ainda o convênio com a Univap – Universidade do Vale do Paraí-ba – que teve um signifi cado importante em aproximar a sociedade acadêmica da cons-trução civil.

Delfi no Paiva Teixeira de Freitas, atual vice-presidente do SindusCon-SP, recorda que em sua gestão em dois mandatos con-secutivos entre os anos de 2002 e 2006, o mercado passava por um período de retra-ção. “Os fi nanciamentos e as obras eram mais escassas”, recorda. Mas as empresas associadas sempre foram bastante presen-tes, mesmo em período de baixa resposta do mercado.” Para Delfi no, a ação da entidade é extremamente importante e necessária neste momento, para que esta participação seja solidifi cada e duradoura.

O engenheiro e economista José Luiz

Botelho, que esteve à frente da entidade por dois mandatos entre os anos de 2000 e 2002 e depois entre 2006 e 2008, avalia que é necessário ter um olhar mais corporativista pela importância do segmento frente à eco-nomia nacional. Botelho sucedeu o primeiro diretor Sérgio Porto. Recorda-se do desafi o de continuar o trabalho de excelência que vinha sendo desenvolvido. “Foi um período onde priorizamos os centros de profi ssiona-lização. “Destacamo-nos por qualifi car os trabalhadores”.

Atualmente o diretor da Regional São José dos Campos do SindusCon-SP, José Roberto Alves, tem como meta principal fa-zer avançar o setor e aproveitar o momento de expansão da economia. “É importante ser protagonista desse momento histórico de expanção econômica” diz. O engenheiro tem uma preocupação em mobilizar a cadeia pro-dutiva e de serviços numa interlocução mais direta com os governos das cidades a fi m de oferecer os conteúdos disponíveis no sindicato.

diretOres falam sOBre Os avançOs para O setOr


regiOnal sãO JOsé dOs campOs dO sinduscOn-sp desenvOlvimentO acOmpanHandO a evOluçãO das cidades

A Regional de São José dos Campos do SindusCon-SP, desempenha no de-correr de sua história um papel importan-te para o desenvolvimento da construção civil na região, acompanhando a evolu-ção das cidades.

Diretor Sergio Porto

Diretor Gianfranco Asdente

Diretor José Luiz Botelho

Diretor José Roberto Alves

Diretor Delfino Paiva Teixeira de Freitas

No início foram muitas as barreiras superadas. Foi fundamental a união de todas as entidades representativas da indústria da construção civil paulista em torno de ideais comuns. “A importância do setor se traduz pelos números. Hoje somos responsáveis por quase 8% do PIB Brasileiro.”Ressalta que o principal desafi o é que os governos consigam reorganizar os orçamentos públicos visando aumentar a parcela em investimentos que hoje é ainda muito baixa.

Avanços do início da década de 80 possi-bilitaram ter uma negociação mais direta com os trabalhadores. “Foi possível inter-mediar as principais reivindicações e levar a pauta fi nalizada para São Paulo. Houve também uma aproximação com o Minis-tério do trabalho na busca por soluções”. A ideia já naquele período era operar em conjunto para achar soluções para a área da segurança e eliminar confl itos, diz.

“Somos altamente expressivos para a economia global, porém um setor pul-verizado com inúmeras empresas de pequeno e médio porte que gastam o seu tempo na busca por soluções bu-rocráticas e esquecem muitas vezes de uma avaliação mais coorporativa o que nos tornaria mais fortes. É necessário enxergar também as grandes causas do setor. A meta prioritária do Sindus-Con-SP é promover a união e conscien-tização do empresariado em prol das grandes causas do setor”.

O engenheiro busca conscientizar os empresários da cadeia produtiva e de serviços para se unirem e preparar suas empresas e colaboradores para aprovei-tarem ao máximo as oportunidades ofere-cidas pelo bom momento do setor

“O sindicato empenha-se na aproximação com a sociedade, levando melhoria na relação ca-pital-trabalho. È um trabalho de perseverança e empenho de opi-niões unindo conhecimento com inovações. Isso o SindusCon-SP tem conseguido com maestria.”

Conquistou assentos em dois órgãos representativos da prefeitura: Um na Comissão da Planta Genérica de valores e outro no Conselho de Habitação.

Neste período foi desenvolvido o aprimoramento de técnicas através do centro de profi ssionalização. Foram ofertados cursos para diversas cidades da região, tornando a Regional uma das mais representativas do interior.

Década de 80Conquista de mais espaço na região Anos 2000

Aprimoramento de novas técnicas

É necessário sermos protagonistas deste

momento de expansão do ciclo econômico que

se apresenta.Diretor da Regional São José dos Campos do SindusCon-SP, José Roberto Alves


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regiOnal intensifiCa a oferta De

CUrsos e seminÁriosRegional São José dos Campos do SindusCon-SP tem desenvolvido um traba-lho intensivo para aprimorar

a gestão das empresas de seus asso-ciados com cursos, eventos sociais e educativos e atividades de lazer.

A fi nalidade dessas ações é integrar o quadro de trabalhadores e prestado-res de serviços e aprimorar os trabalha-dores e empresários do setor.

Em 2009 atividades como o Seminá-rio de Segurança no Trabalho, essencial para o dia a dia do trabalhador, a Forma-ção de Mestres de Obras que aconteceu nas cidades de Mogi das Cruzes, São José dos Campos e Taubaté, o Constru-Ser, o Evento sobre Resíduos Sólidos, e

ainda o debate sobre Lei de Zoneamento e a Megasipat contaram com a participa-ção de cerca de 6 mil pessoas.

Este ano, além dos eventos que já viraram tradição, outras iniciativas se fi rmaram, tais como o lançamento da Associação de Compras – CompraCon-SP, com a criação de um setor especí-fi co na regional e o evento promovido pelo SindusCon-SP que reuniu mais de 200 pessoas e trouxe o Ministro dos Es-portes Orlando Silva. Na palestra, Silva falou sobre as oportunidades oferecidas na região pela Copa de 2014. Os even-tos aproximaram trabalhadores, forne-cedores e empresários confi rmando mais uma vez a importância da integra-ção do setor.

Mais cursos

Planejamento Tributário no Setor da Construção Civil Orçamento de Obras e Cálculo de BDIContabilidade e Tributação na Construção CivilRetenção Previdenciária e Cessão de Mão de Obra e Empreitada

Guaratinguetá

Gestão de resíduosINSS na Construção CivilGestão de empreiteiros

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7/10 -

22/10 - 11/11 -

9/12 -

21/09 - 18/11 - 13/12 -

São José dos Campos

eNTRevISTA


Gostaria que destacasse a importância do Vale do Paraíba em âmbito nacional e internacional.

O Vale do Paraíba constitui uma das regiões do Cone Leste Paulista que abriga uma economia dinâmica, de importância e relevância em âmbito nacional e internacio-nal. Não é recente o signifi cado da pujança econômica dessa região. Ele remonta ao período colonial e mais recentemente a indústria de tecnologia de ponta são exem-plos inquestionáveis.O senhor considera que o mercado da construção civil tem usufruído da sofi s-ticação tecnológica existente na região?

Houve, nos últimos dez anos, um forte incremento na atividade de construção de habitações no Vale do Paraíba. Observando-se esses empreendimentos se constata a so-fi sticação tecnológica da construção civil na região pela utilização de técnicas e tecnolo-gias construtivas que procuram fazer uso das

melhores alternativas energéticas, sempre buscando maior efi ciência na utilização de energia, durabilidade e desempenho. Pode-se observar o crescente uso de mecanização e tecnologias adequadas a uma maior veloci-dade de construção. Além disto, a tecnologia incorporada nos sistemas de segurança e elevadores também incorporam, por exem-plo, tecnologias de ponta.Sobre a carência de mão de obra atual que não consegue acompanhar o ritmo dos in-vestimentos da construção civil na região, o que seria possível fazer para reverter essa situação? Considera que esta ausência pode acarretar perda de oportunidades?

Nos últimos cinco anos a construção civil na região tem passado por um crescimento atípico, precisando de toda mão de obra dis-ponível na cidade e até mesmo na região.

Notadamente existe carência de pesso-al treinado para exercer as funções em soli-citação. Seria importante a oferta de cursos de capacitação, nos mais diversos níveis, desde aqueles para auxiliar de servente até os cargos mais capacitados da obra. A oferta destes cursos é pequena e, quando ocorre, a procura é imediata. Posso citar um curso de capacitação em Tecnologia do Concreto, oferecido pelo ITA em 2007 que até hoje tem procura e faz com que se pen-se em uma reedição.

A carência de mão de obra ainda não tem afetado o lançamento de empreendi-mentos novos, nem a vinda para a cidade de grandes construtoras de São Paulo; isso se analisando o estágio atual de construções e lançamento de empreendimentos na cidade.

Como poderíamos integrar e propiciar mais conhecimento para o setor utilizando da inteligência na área de infraestrutura?

A área de infraestrutura é bastante ca-rente no Brasil, país de dimensões conti-nentais. Mesmo com essa carência, temos a construção de grandes obras. A área de infraestrutura faz com que seja preciso lidar com situações adversas, construções em lu-gares inóspitos, sob condições nem sempre ideais de materiais e mão de obra. Nesse sentido, o conhecimento desenvolvido no ITA, na área de infraestrutura, pode ser le-vado à comunidade técnica, como já é feito há décadas. Como o senhor avalia a iniciativa da Re-gional SindusCon-SP em realizar uma publicação específi ca para o setor?

O meio técnico da construção civil é ca-rente de publicações especializadas. Exis-tem dois tipos de publicações neste meio: as acadêmicas e as técnicas, que levam o conhecimento desenvolvido, seja na aca-demia, seja na indústria, ao usuário fi nal, diretamente, seja ele engenheiro, constru-tor, ou mesmo leigo, que está pensando em viabilizar uma reforma ou construção de sua moradia. Entendo que a iniciativa da Regional se encaixa neste segundo tipo, ex-tremamente importante para o meio técnico da região e do país.O senhor acredita que com este canal de comunicação será possível aproximar mais a comunidade Iteana da construção civil?

A comunidade Iteana encontra-se à dis-posição de meios de comunicação como o que ora se inicia. Existe a premissa sempre de se levar o conhecimento desenvolvido na academia, seja em pesquisas de base, seja em pesquisas de aplicação e inovação, ao meio técnico, carente de veículos de comuni-cação diretos, como a proposta da Regional do SindusCon-SP, através desta revista.

REVISTA e ITA JuntOs levam cOnHecimentO aO setOr

Reginaldo dos SantosReitor do Instituto Tecnológico de Aeronáutica – ITA

“Nos últimos cinco anos a construção civil na região tem passado por um crescimento atípico, precisando de toda mão de obra disponível na cidade e até mesmo na região.”

(12) 3652.1609

INOvAÇõeS TeCNOLógICAS & QUALIDADe


Regional São José os Campos do SindusCon–SP promoveu no último mês de agosto a palestra LEAN

Construção Enxuta. Cerca de 70 empre-sários e técnicos do setor da construção civil se reuniram para acompanhar a pa-lestra ministrada por Ernesto Kenji No-mura, que falou sobre a possibilidade de reduzir custos sem necessidade de investimentos, conquistados através de melhor organização do processo.

O evento promovido pela Regional do SindusCon-SP em parceria com a Fundação Getulio Vargas FGV – Mana-gement faz parte de uma série de ações desenvolvidas pela Regional São José dos Campos do SindusCon-SP que tem como meta propiciar ao construtor al-ternativas de como fazer para que sua empresa seja cada vez mais competiti-va. Para o diretor da Regional São José dos Campos do SindusCon-SP José-Roberto Alves, - “É importante que as empresas se preparem para crescer de forma sustentável nos próximos anos”.

Empresas investem em “construções eficientes”.

A construção civil vem avançando muito nos últimos anos nas considera-das “construções eficientes”, ou seja, construções que atendam às necessi-dades de edificação e uso preservando o meio ambiente e os recursos naturais, garantindo qualidade de vida.

As construções eficientes, além de trazerem cada vez mais soluções para

ConstrUções efiCientes é O nOvO filãO da cOnstruçãO civil

A

Plateia atenta acompanha palestra LEAN – Construção Enxuta, ministrada por Ernesto Kenji Nomura

a economia dos recursos naturais, agre-gam benefícios aos empreendimentos. Hoje, por exemplo, muitos edifícios têm autonomia de energia para atender os moradores em pontos básicos por vá-rias horas quando falta energia.

O diretor da Montante Construto-ra, Paulo Cunha, investiu na instala-ção de geradores de energia nos em-preendimentos que existem em São José dos Campos.

O empresário conta que, com o investimento, não foram registrados problemas durante o grande apagão ocorrido em novembro do ano passado. Ele cita também, como outra importante vantagem do gerador nos condomínios, a segurança. O equipamento permite que cercas elétricas, portões automáti-

cos, sistemas de vigilância por câmeras e outros itens continuem em funciona-mento durante as quedas de energia.

Outra construtora da região que optou por alternativas eficientes foi a Costa Norte. Na empresa há um sis-tema de aquecimento solar central as-sessorado por sistema a Gás Natural com medição individual. O sistema se propõe a economizar recursos energé-ticos e naturais.

A Regional São José dos Campos do SindusCon-SP deverá oferecer novas palestras sobre o tema em novembro.

Mais informações: email: [email protected]: (12) 3942-5007Site: wwwsindusconsp.com.br

SegURANÇA NO TRABALHO


nvestir na segurança e saúde do trabalhador da construção civil tem sido a prioridade da Regio-nal São José dos Campos do

SindusCon-SP.Diversas ações co-

tidianas demonstram essas medidas efetiva-mente, entre as quais o Programa SindusCon-SP de Segurança, o PSS, que disponibiliza gra-tuitamente técnicos de segurança do trabalho para orientar as empresas na aplicação da Norma Regu-lamentadora NR 18. Um outro dado que exemplifi ca o envolvimento da Regional nessa questão é a participação de em-presários e trabalhadores no Megasipat que em 2009 superou as expectativas.

O objetivo é desenvolver ações para auxiliar as empresas na prevenção de acidentes, declarou o diretor da Regional São José dos Campos da SindusCon-SP, José Roberto Alves. “Os empresá-rios e trabalhadores têm obrigação de, juntos, tornar o canteiro de obras um local seguro, saudável e agradável para se trabalhar. Todos têm a obrigação de evitar acidentes e doenças profi ssionais no setor.“

Essa conscientização é destacada pelo técnico de Segurança do Trabalho Eduardo Antonio Silva, da Regional São José dos Campos. Silva atua na região e assegura o crescimento de solicita-ções, palestras e orientações sobre questões relativas à segurança do tra-

sinduscOn-sp intensificaprevenção a acidentes

Ibalhador. O técnico conta que somente no último mês recebeu diversas solicita-ções entre as quais de empresas como Marcondes Cesar, Araujo Simão Tecsul, Costa Norte entre outras.

Programa SindusCon-SP de Segurança- PSS

Há cinco anos o PSS vem desen-volvendo ações de orientação e acom-panhamento sobre os procedimentos a serem adotados e contribuindo para a melhoria, proteção, saúde do traba-lhador e das condições de meio am-biente do trabalho nos canteiros de obra. Dentro desse projeto há a orien-tação dos técnicos de Segurança do

Trabalho na aplicação da Norma Re-gulamentadora que esclarece sobre condições e meio ambiente na indús-tria da construção civil. O trabalho é fruto da parceria com o Senai-SP.

Paralelamente, a Regio-nal São José dos Campos do SindusCon-SP está em-penhada em várias outras ações setoriais, entre elas a realização da Megasipat - Mega Semana Interna de Prevenção de Acidentes, que

começou em 1° de setembro, percor-rendo todas as regionais do sindicato no Estado de São Paulo até chegar à Capital, em 1° de dezembro. Em São José dos Campos, a Megasipat será realizada dia 10 de novembro. Técni-cos de Segurança do Trabalho estão à disposição gratuitamente.

Mais informações: email: [email protected]: (12) 3942-5007Site: wwwsindusconsp.com.br

Regional São José dos Campos do SindusCon-SP é campeã em número de participantes: 3014 em 2009. Este ano o evento ocorre em novembro.

MegaSipat reúne milhares de trabalhadores em São José dos Campos


LegISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

uma nOva OpOrtunidade à ConstrUção Civil

m meio a um cenário de cons-tante crescimento do setor, uma questão que demanda atenção e que reflete de for-

ma significativa no caixa daqueles que se aventuram a “construir sonhos neste país” é, sem sombra de dúvidas, a sis-temática de apuração da Contribuição para Financiamento da Seguridade So-cial-COFINS e do Programa de Integra-ção Social-PIS, contribuições cuja base de cálculo é o faturamento, este enten-dido como a totalidade das receitas ob-tidas, independentemente da natureza e regime de apuração dos impostos.

Ocorre, contudo, que a eleição do faturamento como aspecto quantitati-vo das referidas contribuições acaba corroborando a majoração da carga tributária suportada pelo setor, notada-mente aviltante, uma vez que potencia-liza a tributação de valores meramente transitórios na contabilidade que não são vertidos diretamente à construtora, como, por exemplo, verbas destinadas a subempreiteiros contratados para execução de serviço específico; Na verdade, o construtor acaba, na prática, suportando a tributação sobre receita destinada a terceiro.

Com efeito, recente decisão proferi-da pela 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região contemplou a possibilidade de as empresas adstritas ao setor da construção civil deduzirem da base de cálculo do PIS e COFINS os valores que não representam receita decorrente diretamente da sua ativida-de (vendas de unidades imobiliárias), o que importará, por seu turno, na poten-cial restituição dos valores recolhidos nos últimos 5 (cinco) anos.

Bruno SchoueriSócio do Schoueri & Siqueira Advocacia Empresarial

E

LITORAL NORTe

Litoral Norte tem carac-terísticas próprias que exigem uma análise mais apurada para o

setor da construção civil, segundo o en-genheiro Rodrigo Calabrez, da empresa Calabrez Incorporação e Construção. Para começar, existem algumas áreas em que a legislação permite apenas a construção de casa, outras de prédios e outras com determinação de andares.

O apelo de venda é forte, em es-pecial porque no Litoral é comum ser o segundo imóvel e, com o mercado aquecido, está ocorrendo um aumento dos investimentos, em especial em São Sebastião e Ubatuba. Estas cidades têm infl uência dos investimentos na ex-ploração do pré-sal, a facilidade de cré-dito, a ampliação do porto, e a criação

do gasoduto, provocando a migração parcial da construção de casas de ve-raneio para moradia, com ampliação do público de baixa renda.

Para Rodrigo, a situação demanda um estudo mais aprofundado, inclusive no aspecto cultural. “Existem regiões que não têm mais áreas, como o caso da Praia Grande em Ubatuba. Apesar desta contextualização, o litoral ainda mantém a característica crescente da construção de segundo imóvel para veraneio. É preciso considerar também o custo da construção pela logística e característica do solo e a mão de obra mais escassa. No geral, o aquecimento do mercado causou um aumento no preço do terreno e uma diferenciação do público consumi-dor,” conclui Rodrigo.

O litoral possui uma amplitude gran-

de de padrões, desde os mais eleva-dos, com várias suítes e preços acima de R$1milhão, até em outras áreas como na Martin de Sá, em Caragua-tatuba, onde há construções de dois dormitórios com preços em torno de R$2.500,00 o metro quadra-do. Calabrez diz que o litoral de-manda um trabalho amplo de foco turístico, com alteração cultural profunda, envolvendo autorida-des e população, inclusive com a preparação de pessoas para melhor receber turistas, além da repaginação no pla-no urbanístico.

litoral norte, um pOtencial a ser revistO

CresCimento aCeleraDo a cidade deve ganHar mais de cincO mil imÓveis este anO

O

TAUBATÉ

Associação das Construtoras Imobiliárias de Taubaté elabo-

rou recentemente uma pes-quisa apontando que Taubaté vai ganhar 5.753 imóveis ain-da este ano, além dos 2.831 já disponíveis para a venda. Para o estudo foi realizado o levan-tamento das construtoras que possuem empreendimentos lançados ou construções em

29 bairros de Taubaté.Os bairros com maior

número de imóveis são

a Vila São José, com 1.239 unidades, o Areão, com 641 e o Centro, com 626 uni-dades. A maioria das novas moradias é de apartamentos de dois quartos, o que cor-responde a 46% dos imóveis em constru-ção e 60% dos disponíveis para a venda.

O valor médio do metro quadrado varia entre R$ 1.564 e R$ 2.842, de-pendendo da localização, estrutura do bairro e atrativos do condomínio.

O espaço mais caro é no centro da cidade, seguido pelos bairros Jardim das Nações, Residencial Flamboyant, Jardim Maria Augusta e Barranco.

Para Hodges Danelli Filho, vice-presidente da ACIST e proprietário da Imobiliária Danelli, esta pesquisa que é feita a cada seis meses aponta para

onde o mercado está crescendo e serve para as construtoras se orientarem. “Isto fi cou evidente quando recentemente verifi camos que havia uma carência de apartamentos de um quarto na cidade. A DHF Construtora lançou um empre-endimento com essa característica e o prédio todo foi vendido em 90 dias. Outro fator que está estimulando o mercado é o Programa Minha Casa Minha Vida. A construção civil está crescendo em todos os bairros da cidade,” comentou Danelli.

Segundo Carlos Eduardo Severo, da Ergplan Comércio Engenharia e Cons-trução e conselheiro do SindusCon-SP para a mesorregião de Taubaté, a cida-de tem recebido bons investimentos e ampliado a sua capacidade industrial e de serviços.

CresCimento aCeleraDoa cidade deve ganHar mais de cincO mil imÓveis este anO

TAUBATÉ

Associação das Construtoras Imobiliárias de Taubaté elabo-

rou recentemente uma pes-quisa apontando que Taubaté vai ganhar 5.753 imóveis ain-da este ano, além dos 2.831 já disponíveis para a venda. Para o estudo foi realizado o levan-tamento das construtoras que possuem empreendimentos lançados ou construções em

29 bairros de Taubaté.Os bairros com maior

número de imóveis são



CompraCon-SP (Associa-ção de Compras da Cons-trução Civil no Estado de São Paulo), criada há pou-

co mais de 4 meses na Regional São José dos Campos do SindusCon-SP tem dado mostras na prática de como viabilizar negócios ampliando o poder de compra e serviços para os empresá-rios da construção civil, num momento de forte crescimento.

Para alavancar as ações da Compra-Con-SP a associação agora conta com a experiência de José Carlos Alves que du-rante 24 anos atuou na Kodak no setor de compras voltado para as áreas de manu-tenção e engenharia. Alves enfatiza a ini-ciativa pioneira do SindusCon-SP e desta-ca que a CompraCon-SP é uma proposta nova, e que haverá um trabalho paralelo de aprimoramento dos fornecedores. Ele assegura que “como poucas iniciativas essa será boa para os dois lados”.

O programa de compras é o caminho natural para as empresas tornarem-se mais competitivas, avalia o coordenador da implantação do CompraCon-SP na região, Marco Aurélio Vituzzo. O empre-sário destaca que esta é uma tendência nacional e ressalta que em caso de crise é uma questão de sobrevivência. O traba-lho de coordenação tem sido realizado em parceria com Gabriela Tavares da Uma Construtora e Incorporadora.

Para o diretor da Regional São José dos Campos do SindusCon-SP, José Roberto Alves o objetivo é construir uma relação comercial de confiança com os parceiros. “A CompraCon-SP quer desen-volver e fidelizar a cadeia de fornecedores para que forneçam os insumos com qua-lidade, nos prazos acordados e no preço que precisamos”.

Alves cita, por exemplo, a Norma de Desempenho de Edifícios - NBR 15.575 que passou a vigorar em maio deste ano e o PBQP-H – Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade na Habitação – que contêm exigências as quais passarão a ser cobradas pelos agentes financeiros como a CEF – Caixa Econômica Federal para a liberação de empréstimos. Com a CompraCon-SP teremos a oportunidade de acessar novas tecnologias e capacitar fornecedores para garantirmos resultados positivos e ampliar a competitividade de nossas empresas, avalia.

Como funcionaA CompraCon-SP já conta com vários

fornecedores e outros em negociação. Os fornecedores estão com a listagem dos associados, viabilizando assim descontos nas parcerias realizadas pela Associação. Recentemente foi firmado convênio com a Amanco-Tubos e Conexões de PVC, PPR e acessórios, cujo material será distribuí-do através da Arjona, e com a Schneider Soluções em instalações elétricas.

COmPRACON-SP

CompraCon-sp ampliandO O pOder de cOmpra

A

eCONOmIA


setor da construção civil representava no início da década 3,9% dos trabalhadores Jo-

seenses com carteira assinada e cor-respondia a 2% da renda salarial. No final do primeiro semestre de 2010 fe-chou com 19 mil trabalhadores registra-dos e sua participação no mercado de trabalho passou para 10,0% e a renda salarial para 7,8%, segundo dados da RAIS e o do CAGED, do Ministério do Trabalho e Emprego.

O governo também contribuiu para

a cOnstruçãO civil segundO O

ecOnOmista roBerto kogaalavancar o mercado com aumento do crédito para a aquisição de casas, com o Programa Minha Casa Minha Vida e a desoneração dos tributos para os mate-riais de construção.

Dando continuidade a esse cresci-mento, temos os investimentos na ex-ploração do pré-sal e na implantação do Trem de Alta Velocidade que irá unir as duas maiores capitais do país, São Paulo e Rio de Janeiro e que já estão agitando os investidores.

Neste cenário, a cidade de São José dos Campos vive um momento de adap-tação com a aprovação da nova Lei de Zoneamento, que gerou insatisfação por parte do setor, mas tudo indica que

O

Roberto KogaEconomista

continuará mantendo seu trajeto de cres-cimento, proporcionado pelo acesso fa-cilitado ao crédito e ao desenvolvimento da economia como um todo.Temos de considerar ainda a médio prazo a expec-tativa nas eleições, em especial, por ter-mos candidatos ao governo originários da região e as promessas em relação à duplicação da rodovia dos Tamoios e a ampliação do porto de São Sebastião.

Outro fator positivo a ser conside-rado são os investimentos prometidos pela Infraero para o aeroporto de São José dos Campos e os investimentos gerados pela realização da Copa do Mundo de 2014 e Olimpíadas de 2016.

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