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Revista da Regional São José dos Campos do SindusCon-SP

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Page 1: Notícias da Construção 6
Page 2: Notícias da Construção 6

partir do próximo mês o Sin-duscon vai oferecer mais um serviço ao setor. Será um guia de serviços que chega

junto com sua revista Notícias da Cons-trução que completa a 7ª edição.

O Guia de Fornecedores de Mate-riais e Serviços será um facilitador de negócios e chegará às mãos dos profis-sionais de compras em cerca de 1.100 empresas da construção civil.

O Guia, com modelo prático, estará sempre à mão do profissional da cons-trução civil oferecendo serviços e opor-tunidades para todos que fazem parte do segmento mais expressivo do país .

Para quem procura e para quem quer vender: O Guia de Fornecedores de Materiais e Serviços será a oportuni-dade de você divulgar sua marca por um preço menor e ser visto por centenas de pessoas do setor da construção civil.

A

Seja visto por quem realmente interessa, anuncie no Guia da revista Notícias da Construção.

TABELA DE PREÇOSDimensões (cm)

Alt. x Larg.(1)

Edição(6)

Edições(12)

Edições

5 x 5 125,00 110,00 100,00

10 x 5 255,00 230,00 210,00

5 x 9 200,00 180,00 170,00

10 x 9 460,00 420,00 390,00

5 x 14,2 360,00 330,00 300,00

5 x 19,4 490,00 450,00 420,00

10,2 x 19,4 700,00 650,00 600,00

Anuncie: ( 12 ) 3931.2356 [email protected]

Page 3: Notícias da Construção 6

NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO Regional São José dos Campos 3

EDITORIAL

Agradecemos a todos os anunciantes e colaboradores.

Envie sua sugestão de matéria, participe, dê sua opinião.

[email protected] Fone: (12) 3942-5007

José Roberto AlvesDiretor da Regional São José dos Campos do SindusCon-SP

O poder municipal e o legislativo, os

líderes da sociedade civil, o setor privado

local, os trabalhadores e seus representantes

na região, todos devem se unir para

que os investimentos que chegam à região

fiquem em nossas cidades.

UNIÃO DE FORÇAS PARA APROVEITAR O CICLO DE INVESTIMENTO

s cidades da nossa região têm que crescer mantendo a qualidade de vida, de seus habitantes sem perder as

oportunidades que surgem todo dia.Toda chance de negócio que ocorrer

dentro da nossa região, nas nossas cidades, deve ser uma oportunidade que mobilize os atores regionais para que as empresas e os trabalhadores da região participam como protagonistas deste investimento.

O poder municipal, o legislativo, os lí-deres da sociedade civil, o setor privado local, os trabalhadores e seus represen-tantes na região, todos devem se unir para que os investimentos que chegam, fiquem em nossas cidades, sejam em-preendidos e executados pelas nossas empresas e que empreguem os traba-lhadores locais.

O poder municipal deve ser o grande líder dessa iniciativa, juntamente com o Legislativo ele pode orientar e apoiar os empresários locais a ocupar melhor o seu espaço dentro das oportunidades que estão surgindo, simplificar e agilizar a burocracia na aprovação de projetos, criar um ambiente positivo para os ne-gócios, definir regras claras, torcer pelo sucesso das empresas locais.

As empresas da nossa região, devem se preparar e tornar-se cada vez mais competitivas e modernizar cada vez mais a sua gestão, buscar novas tecnologias, melhorar continuamente a qualidade de seus produtos, investir na qualificação de seus colaboradores e ter como principal objetivo, satisfazer seu cliente.

As lideranças empresariais e dos tra-balhadores juntamente com as instituições SESI, SENAI, SESC, SENAC, faculdades e escolas técnicas devem fazer um gran-de esforço para motivar e conscientizar os trabalhadores a buscarem o conhecimento e a qualificação para melhorar e ampliar a força de trabalho da região.

Se os líderes políticos, empresariais e dos trabalhadores de nossa região se unirem, poderemos tornar nossa região,

cada vez mais próspera nos próximos anos, com menos violência, mais quali-dade de vida, com empresas locais mais fortes e competentes e com mão de obra altamente qualificada.

Para nós do SindusCon esse é o grande desafio de 2011: Retratarmos aqui na revista dirigida ao setor o coti-diano das ações promovidas pela Regio-nal. Você vai acompanhar nessa sexta edição da Notícias da Construção temas como a parceria entre SindusCon-SP e as universidades visando ampliar a qualificação dos profissionais do setor. A Regional tem um compromisso per-manente com a qualidade da formação de profissionais na área da construção civil. Na reportagem de capa tratamos a questão da Política Nacional de Resídu-os Sólidos que São José dos Campos assume soluções dianteira com alterna-tivas diante do o fechamento dos aterros públicos fazendo com que o empresário do setor seja integralmente responsável pelo descarte de seus resíduos.

Debatemos nessa edição a impor-tância das certificações da qualidade e produtividade, ótimas ferramentas para manter uma empresa atualizada e ativa no setor em que atua.

Vai conferir ainda toda a programação de fevereiro 2011 preparada pela Regio-nal e o impacto positivo dos cursos pro-movidos na cadeia produtiva em 2010.

Vamos falar também do CompraCon que se consolida a cada dia e traz novi-dades este ano. Em Taubaté conferimos o `boom’ na área da construção com cre-dibilidade e crescimento ordenado. E en-tre outras reportagens nessa edição des-tacamos a editoria Empresário Cidadão que fala sobre o projeto educacional que atende 220 crianças mantidas por uma empresa do setor da Construção. Inves-timento que evidência que nosso seg-mento está cada vez mais preocupado em manter um relacionamento estreito com a sociedade e com as comunidades onde atua.

A

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4 Regional São José dos Campos NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO

ÍNDICE

SESSÃO LEITOR

PRESIDENTE Sergio Tiaki Watanabe

VICE-PRESIDENTES Cristiano GoldsteinDelfino Paiva Teixeira de Freitas Francisco Antunes de Vasconcellos NetoHaruo IshikawaJosé Antonio Marsílio SchwarzJosé Carlos Molina José Roberto Pereira Alvim Luiz Antônio Messias Marcos Roberto Campilongo CamargoMaristela Alves Lima HondaMauricio Linn BianchiOdair Garcia SenraPaulo Brasil Batistella

DIRETORES DAS REGIONAIS José Batista Ferreira (Ribeirão Preto)José Roberto Alves (São José dos Campos)Luís Gustavo Ribeiro (Presidente Prudente)Luiz Cláudio Minniti Amoroso (Campinas)Renato Tadeu Parreira Pinto (Bauru)Paulo Piagentini (Santo André)Ricardo Beschizza (Santos)Ronaldo de Oliveira Leme (Sorocaba)Silvio Benito Martini Filho (São José do Rio Preto)

REPRESENTANTES JuNTO à FIESPTitulares:Eduardo Capobianco, João Claudio RobustiSuplentes:Sergio Porto, Artur Quaresma Filho

ASSESSORIA DE IMPRENSA Rafael Marko - (11) 3334-5662Nathalia Barboza - (11) 3334-5647

ASSESSORIA DE IMPRENSA E TExTOSAlameda Comunicação

REALIzAçãOInterarte Comunicação - 12 3207.7910Editora: Angela Lima (MTB 30.689).Direção de arte: Celso Prado.Design gráfico: Marcus Toledo. Comercial: Celso Battistini, Marlene Brandão, Mara Couto, Elisangela Sousa.

TIRAGEM3.000 exemplares.

PARA ANuNCIARTel.: (12) 3931.2356E-mail: [email protected]

05 COmPRACONSe consolida e traz novidades em 2011.

06 URBANISmOO desafio da beleza sustentável.

08QUALIDADECertificação é a ferramenta eficaz para manter uma empresa atualizada e ativa no setor em que atua.

10 EmPRESáRIO CIDADÃOLições de solidariedade dos empresários do setor.

12 SERvIÇOSPara o sonho da casa própria não virar pesadelo.

14 mEIO AmBIENTE & SUSTENTABILIDADE Política Nacional de Resíduos Sólidos São José se adianta as regras da nova lei.

17TAUBATéCidade se expande na construção e mantém credibilidade e crescimento ordenado.

18 mOgI DAS CRUzESOferece curso sobre as novas regras para preenchimento da SEFIP/GFIP 8.4.

20 LOgÍSTICAParceria entre SindusCon-SP e universidades busca ampliar qualificação dos profissionais para o setor.

22 AgENDA DE fEvEREIROOferece cursos de Mestre de Obras em Mogi e Fundamentos da Engenharia econômica.

É muito importante receber mensalmente o conteúdo da revista Notícias da Construção. Parabéns pela iniciativa.

Carlos Alberto, Estudante e morador do Jardim Aquarius.

Acho que o setor é bastante de-sunido e a revista é uma forma de trazer todos para debater proble-mas tão comuns ao segmento.

Antonio N. Fonseca, Empresário e morador da Vila Adyana.

Eu e meu marido somos donos de um pequeno deposito. Rece-bemos e lemos juntos a revista Notícias da Construção.

Julia M. Teixeira, Comerciante e moradora do Jardim Satélite.

Acompanho as matérias de muita valia na revista Noticias da Construção e sugiro uma matéria referente a seguro de risco engenharia.

Douglas Moreira, Corretor.

fAÇA COmO ESSES LEITORES DA REvISTA NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO: ENvIE SUgESTÃO DE mATéRIA, PARTICIPE, Dê SUA OPINIÃO.

55 12 3942-5007 - [email protected] - www.sindusconsp.com.brLeia a revista on line no site: www.interarte.com.br

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CompraCon se Consolida e traz novidades em 2011 A REgIONAl FOI A PRImEIRA A REPRODUzIR A ExPERIêNcIA ADOTADA PElA ENTIDADE ESTADUAl E já cOmEmORA OS RESUlTADOS DESSA ImPlEmENTAÇÃO.

cada vez mais forte a percep-ção de que o CompraCon-SP (Associação de Compras da Construção Civil no Estado

de São Paulo) se consolidou como uma importante ferramenta junto aos asso-ciados do SindusCon-SP Regional São José dos Campos.

A Regional foi a primeira a reproduzir a experiência adotada pela entidade es-tadual e já comemora os resultados des-sa implementação. Segundo o Diretor Administrativo da Costa Vituzzo Cons-trutora e Incorporadora e Conselheiro do CompraCon da Regional de São José dos Campos, Marco Aurélio Vituzzo, a estrutura da associação está crescendo na medida que as construtoras vão se associando e utilizando os convênios.

“Temos ainda muitas oportunidades no desenvolvimento de fornecedores parceiros não só da região como para todo o Estado de São Paulo”.

Para o conselheiro, o fato do Vale do Paraíba ser um pólo econômico muito importante a nível nacional e onde as atividades de diversos setores, incluin-do a construção civil, estão aquecidas, contribuiu para a regionalização do CompraCon. “Já coordenávamos uma Associação de Compras composta por 15 construtoras e havia fila de espera de associados. Vimos então no CompraCon uma oportunidade de organizar e pro-fissionalizar esta atividade. O custo de materiais e serviços onde o CompraCon atua corresponde a aproximadamente 60% do custo de um obra, daí a impor-tância dessas parcerias onde fornece-

É dores conveniados ganham volume de vendas e os associados preço, qualida-de e garantia de entrega”.

De acordo com Vituzzo, todos os convênios – cerca de 10 -- estão sendo revistos e outros estão em fase de nego-ciação. “Além disso, estamos planejando um evento para março a fim de divulgar nossos convênios para associados e não associados. Teremos ainda a divulgação de ofertas relâmpago de fornecedores pela internet, além de compras conjun-tas com outras regionais”.

Experiência – Para o sócio-diretor da Ópera Construtora e Incorporadora, Eli Carlos Rosa, o CompraCon foi uma novidade muito boa. “Além de conhecer outras empresas, essa ferramenta nos proporcionou comprar alguns produtos com um preço realmente diferenciado. Fiz negócios vantajosos”.

Segundo Rosa, a experiência em uti-lizar o CompraCon foi interessante e que ele recomenda.

Como se associar – Para ade-rir ao CompraCon, a construtora ou incorporadora precisa ser associada SindusCon-SP. Os interessados devem apresentar uma série de documentos e efetuar o pagamento de uma taxa única de adesão no valor de R$ 250,00. Não há mensalidade e após a adesão, a empresa passa a receber a tabela de preços dos fornecedores, além da atualização permanente das informa-ções via e-mail.

Essa ferramenta nos proporcionou comprar alguns

produtos com um preço realmente

diferenciado. Fiz negócios vantajosos.

Eli Carlos Rosa, sócio-diretor da Ópera Construtora e Incorporadora

NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO Regional São José dos Campos 5

COmPRACON

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6 Regional São José dos Campos NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO

URBANISmO

os últimos anos, é flagran-te o aumento no número de obras, sejam residen-ciais ou comerciais em

toda a região. O que, talvez, seja mais di-fícil de perceber é a relação deste ‘boom imobiliário’ com o surgimento de novida-des no segmento da construção civil, es-pecialmente em relação a materiais que valorizem a estética do empreendimento e o uso de tecnologias sustentáveis nas obras. que visam à preservação do meio ambiente através do uso correto dos re-cursos naturais.

Em projetos de ampliação, reformas mais simples ou em construções de grande porte, as construtoras têm com-preendido a necessidade da utilização dos “ecoprodutos”, materiais menos poluentes, atóxicos, que não prejudicam o meio ambiente e ainda garantem a saúde e o bem-estar dos consumidores.

o desafio da beleza sustentável

Q No entanto, de acordo com profissio-nais da área de construção civil como a Designer de Interiores Viviane Renó, de São José dos Campos, o Vale do Para-íba ainda é considerado uma região ca-rente de obras que aliam a preocupação ambiental com a beleza exterior do em-preendimento.

Segundo Viviane, as empresas ainda estão iniciando seus investimentos em produtos mais resistentes e técnicas de aplicação mais duradouras, bem como no acompanhamento de tendências de cores diferenciadas visando alcançar es-ses dois importantes objetivos que atra-em e muito o consumidor final.

“Existem diversos materiais sendo lançados e que estão substituindo aos poucos os antigos, como, por exemplo, revestimentos utilizados na produção de texturas. Se antes elas duravam, em mé-

dia, quatro anos, hoje com novas marcas podem durar até oito anos”, diz.

A designer afirma que atualmente os empresários, especialmente de obras de grande porte, podem contar com reves-timentos de primeira linha, resistentes a mofos e fungos e que inibem aparições de fissuras e trincas, além de deixar o acabamento muito mais bonito, sem da-nificar o meio ambiente.

“Os novos materiais estão sendo desenvolvidos a base de água, resina acrílica e pigmentos automotivos. São também atóxicos e possuem baixa emissão de COV (Componentes Orgâ-nicos Voláteis) que respeitam a nature-za. Por tudo isso é possível encontrar no mercado, produtos de empresas que atuam comprometidas com a beleza e a sustentabilidade do empreendimento”, afirma Viviane.

Projeto elaborado pelos arquitetos Eduardo Bevilacqua e Vanessa Bevilacqua, de São José dos Campos.

Foto: Marcos Pinto

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NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO Regional São José dos Campos 7

PERSOLO• ESTACAS ESCAVADAS• TUBULÕES MECANIZADOS• SONDAGEM À PERCUSSÃO• SOLO GRAMPEADO Fundações e Sondagem

Desde 1988

(12) 3912-7181Estr. Mun. Martins Guimarães, nº 911 - Vila Tesouro - SJCampos - SP - CEP: 12221-520

[email protected]

De acordo com a designer, as condi-ções geográficas, topográficas, culturais e econômicas do local da obra e também do consumidor final devem ser respeita-das. Itens como beleza, conforto e pra-ticidade são condições pré-definidas na elaboração de um projeto e podem ser variáveis, mas soluções básicas podem ser aplicadas tanto na área urbana quan-to em construções nas áreas rurais.

“O mercado nos oferece uma infini-dade de produtos e novas técnicas, mas é importante lembrar que a própria na-tureza nos fornece materiais originados de fontes sustentáveis e que embelezam qualquer empreendimento, sejam em ambientes internos ou externos. Madei-ras certificadas, bambus e pedras são alguns exemplos de recursos naturais que podem substituir peças industriali-zadas que causam impactos ambientais diretos e indiretos e podem custar muito mais caro,” completa.

Projeto elaborado pelos arquitetos Eduardo Bevilacqua e Vanessa Bevilacqua.

Foto: Marcos Pinto

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8 Regional São José dos Campos NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO

QUALIDADE

CertifiCar para melhorar

E m tempos de mercado com-petitivo e de mudanças cons-tantes no comportamento e nas características de clien-

tes e fornecedores, as certificações de qualidade e produtividade são ótimas ferramentas para manter uma empresa atualizada e ativa no setor em que atua.

Na construção civil é cada vez maior o número de empresas que buscam se ade-quar as padronizações preconizadas por estas normas de procedimento padrão.

Hoje em dia, possuir uma certificação ISO 9000, por exemplo, não é mais um diferencial, mas quase uma obrigação exigida pelo mercado. A certificação de uma empresa é a confirmação de um tra-balho intenso de qualidade, que engloba não somente processos, mas uma mu-dança na cultura empresarial em todos os níveis – da direção aos responsáveis pelos processos operacionais

Segundo dados da Ágape Consulto-ria, empresa que trabalha com a implan-

Filipe Chede Almendary com o seu certificado.

Construtora Chede e Almendary.

Foto: Divulgação

A REgIÃO POSSUI PElO mENOS 43 EmPRESAS cERTIFIcADAS NO PBQPh NOS NíVEIS DE D A A.

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tação de ISO há mais de dez anos na região e agora com o PBQPh (Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade do Habitat), ter uma certificação significa que a empresa está profissionalizada, controlada e sabendo exatamente o que, quando e como fazer.

“A empresa que busca a certificação PBQPh e ISO 9000 está em dia com as exigências do mercado e pensa exclusi-vamente na satisfação dos seus clien-tes. Além disso, está apta a concorrer a financiamentos de empreendimentos em instituições bancárias e a participar de licitações e exigências comerciais de importantes clientes, não somente na-cionais como internacionais”, afirmou a sócia diretora da Ágape, Eunice do Nas-cimento e Silva.

Segundo ela, a região possui pelo menos 43 empresas certificadas no PBQPh nos níveis de D a A.

Processo – Na costrução civil como em outros setores, o primeiro passo para a certificação é contatar uma empre-sa certificadora reconhecida no mercado para que seus analistas visitem e verifi-quem dados como questões contratuais e comerciais da empresa a ser credenciada.

O passo seguinte é a realização de diagnóstico para que a certificadora en-tenda melhor o funcionamento da cons-trutora já confrontando a realidade da empresa com as exigências do PBQPh. Após o diagnóstico, é preciso formar um Comitê de Qualidade integrado por pes-soas do escritório e da obra.

A partir daí tem início a fase dos trei-namentos. São 20 horas de treinamento antes da consultoria e 20 horas durante

a consultoria. Após essa fase, começa a implantação dos procedimentos e contro-les exigidos pela norma de padronização.

Após a implantação, tem início a fase das auditorias. A auditoria interna é realizada pela certificadora e a au-ditoria externa pelo Órgão Certificador Credenciado. A empresa é certificada somente após a realização da auditoria externa e as soluções aos pontos não conformes encontrados.

exPeriência – Segundo o proprietário da Construtora Chede e Al-mendary, Filipe Chede Almendary, que possui a certificação do PBQPh nível B e que esse ano passará para o nível A, ter a certificação foi uma exigência da Caixa Econômica Federal.

“Apesar de ter sido inicialmente uma exigência do banco, colhemos muitos frutos e otimizamos nossos processos que vão desde a aquisição da matéria prima até a execução de serviços no canteiro de obras”.

De acordo com Almendary, com a certificação a empresa passou a ter maior controle de prazos e orçamentos, qualidade do serviço e do material ad-quirido. “E com a evolução do programa para o nível B, tivemos um foco maior na organização interna da empresa e aten-dimento ao cliente”.

Para o empresário, o maior obstáculo enfrentado na busca pela certificação foi mudar a cultura de gestão da construtora. “Mesmo assim, eu recomendo, porque a certificação só traz benefícios. Para isso temos treinamento e fica claro qual a ati-vidade cada um tem que exercer. Os fun-cionários ficam mais engajados”.

EmprEsascErtificadasno

pBQphEiso9000narEgião

NíveL A e ISO (100%)

10 empresas

NíveL B e ISO (70%)08 empresas

NíveL C e ISO (50%)10 empresas

NíveL D e ISO (10%)15 empresas

A certificação de uma

empresa é a confirmação

de um trabalho intenso de qualidade.

Hoje em dia, possuir uma certificação ISO 9000, por ex-emplo, não é mais um diferencial, mas quase uma ob-rigação exigida pelo mercado.

NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO Regional São José dos Campos 9

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10 Regional São José dos Campos NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO

EmPRESáRIO CIDADÃO

ual é o papel da indús-tria da Construção Civil? Com certeza, ele vai mui-to além do que projetar e

construir imóveis. O setor tem cada vez mais se preocupado em manter um rela-cionamento estreito com a sociedade e com as comunidades onde atua, ou seja, empresas do setor também estão preo-cupadas em alicerçar suas ações junto ao Terceiro Setor.

Esse é o caso do proprietário da Barão Engenharia, Antonio Carlos Wolff Nadolny, que com a ajuda de amigos e a parceria de empresas e principalmen-te com o reconhecimento da sociedade civil organizada, colocou em prática o verdadeiro significado do termo Res-ponsabilidade Social – criou, em 1999, a Sociedade Beneficente São Matheus. A entidade, que funciona no bairro Cháca-ra Primavera, na zona leste de São José dos Campos, oferece atendimento social a um grupo de cerca de 220 crianças que são divididas entre a pré-escola e o ensino fundamental.

Outras 450 crianças estão cadastra-das no Centro Social São Matheus que oferece cursos de informática e dispo-nibiliza biblioteca, além de uma sala de teatro e cinema. “Temos o apoio da Es-cola Monteiro Lobato que oferece todo o suporte pedagógico às crianças, além dos materiais montessorianos. Mas a grande ajuda foi o “empréstimo” da mar-ca Monteiro Lobato dado ao ensino fun-damental. Temos muito orgulho dessa parceria”, afirmou Nadolny.

Construindo responsabilidadeAS EmPRESAS DO SETOR TAmBém ESTÃO PREOcUPADAS Em AlIcERÇAR SUAS AÇõES jUNTO AO TERcEIRO SETOR.

Q EmPRESA PREmIADA: O projeto rendeu a Barão Engenharia

o prêmio da Câmara Brasileira da Indús-tria da Construção de Responsabilidade Social em 2007. “A verdadeira importân-cia desse prêmio é ter a chance de passar para frente e a outros empresários a ideia de que é possível realizar uma ação so-cial. O objetivo é que nosso trabalho sirva de exemplo e que esse tipo de ação se multiplique pelo Brasil inteiro”.

O prêmio foi criado pelo Fórum de Ação Social e Cidadania com o objetivo de fortalecer e estimular o desenvol-vimento de ações sociais no setor da construção e do mercado imobiliário, disseminar a cultura da responsabilidade social e promover o intercâmbio de infor-mações com as organizações dedicadas ao tema Responsabilidade Social.

Fotos: Barão

Sociedade Beneficente São Matheus; oferece atendimento social a um grupo de 220 crianças.

Page 11: Notícias da Construção 6

NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO Regional São José dos Campos 11

A Construtora Marcondes Cesar, de São José dos Campos, é parceira no trabalho em prol das pessoas com de-ficiência. Consciente da importância da capacitação e qualificação desses pro-fissionais para o mercado de trabalho, ela apóia o projeto social SORRI – que oferece suporte para práticas cotidianas do mercado de trabalho como conceitos de assiduidade, postura, pontualidade, entre outros. Segundo a diretoria da cons-trutora, a parceria começou com o volun-tariado no desenvolvimento de projetos.

A Marcondes Cesar também dá su-

porte e está ajudando na construção da sede de uma entidade que tra-balha com crianças especiais ofe-recendo terapias alternativas. Com a realização de eventos, consegue arrecadar dinheiro para a construção.

Para a diretoria da Mar-condes Cesar, os empre-sários estão levando a cultura empresarial para a filantropia e isso é de grande importância para todos.

cUlTURA EmPRESARIAl PARA A FIlANTROPIA

A verdadeira importância desse prêmio é ter a chance de passar

para frente e a outros empresários a ideia de que é possível realizar uma

ação social.Antonio Carlos Wolff Nadolny, proprietário da Barão Engenharia.

Foto: Barão

Page 12: Notícias da Construção 6

12 Regional São José dos Campos NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO

SERvIÇOS

er uma casa própria é o so-nho de muitos brasileiros. Al-guns porque querem ter mais independência, outros porque

vão se casar, tem também aqueles que precisam de um local maior porque vão chegar novos membros à família, enfim, os motivos são vários. Mas é preciso cuidado, porque o sonho pode muitas vezes se tornar um pesadelo.

Segundo o Chefe da Divisão de Defe-sa do Consumidor do Procon (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor) de São José dos Campos, Sérgio Antonio Santos Neves, alguns pontos devem ser considerados na momento da assinatura do contrato para a compra do imóvel.

“O consumidor deve conhecer outros empreendimentos que foram entregues pela empreendedora, saber se ela tem reclamações junto aos órgãos de defesa

para o sonho não virar pesadelo cOmPRA DE ImóVEl: O ASSUNTO DEVE SER TRATADO cOm cRITéRIO E REFlExÃO.

T do consumidor ou do Poder Judiciário. É preciso verificar ainda se há autorização da prefeitura para as obras e se o projeto está registrado no Cartório de Imóveis”.

mAS Em QUAIS OS cASOS Em QUE SE DEVE PROcURAR O PROcON?

A entidade está apta a mediar casos de cobrança indevida, publicidade enga-nosa, não cumprimento da oferta, não entrega da via do contrato, entre outros. O órgão também pode ser procurado para orientação de direitos e deveres dos consumidores, inclusive acerca da proposta de contrato apresentada.

De acordo com o chefe da divisão, um imóvel, seja ele casa ou apartamen-to, jamais deve ser comprado por im-pulso. “O assunto deve ser tratado com critério e reflexão. Muitas vezes, diante da possibilidade da realização do grande

sonho, o consumidor esquece-se de ter a atenção devida. É neste momento que assina o contrato sem levar em conta as-pectos importantes”.

Para evitar problemas, leia atenta-mente o contrato analisando todas as cláusulas e anotando as dúvidas que possam surgir quanto ao preço, prazo de pagamento, valor do sinal, forma e local de pagamento, taxas de finan-ciamento e de mora, número e data do registro, área útil e comum, prazo de entrega da incorporação, entre outros itens. “Toda e qualquer incorporação deve estabelecer o prazo de entrega do imóvel. Portanto, é importante guardar todos os prospectos publicitários do imóvel para garantir o cumprimento da oferta por parte da empresa”.

De acordo com o Procon, as cons-trutoras com maior número de reclama-

Page 13: Notícias da Construção 6

NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO Regional São José dos Campos 13

ções em São José dos Campos são a Tenda,(por não cumprimento da oferta e prazo de entrega, e a MRV Engenharia, por não cumprimento da oferta, prazo de entrega, falta de habite-se, além de co-brança indevida).

O consumidor deve conhecer outros empreendimentos que foram entregues pela

empreendedora, saber se ela tem reclamações junto aos

órgãos de defesa do consumidor ou do Poder Judiciário.

Sérgio Antonio Santos Neves, Chefe da Divisão de Defesa do Consumidor do Procon

cuidadosnahoradEcomprarumimóvEl•verifique a oferta por meio de uma pes-

quisa minuciosa e realize o negócio com a intermediação de um corretor de imóveis inscrito no Creci.

• Leia atentamente o contrato e analise as cláusulas.

•verifique a periodicidade dos reajustes contratuais, fórmula de correção, juros pactuados ao mês e multas no caso de atraso do pagamento ou distrato por arre-pedimento.

• exija uma via do contrato de compra e venda devidamente assinado pelas partes e duas testemunhas.

•Registre o contrato no Cartório de Imóveis para a efetiva garantia do negócio.

Page 14: Notícias da Construção 6

14 Regional São José dos Campos NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO

mEIO AmBIENTE & SUSTENTABILIDADE

país vive hoje a expecta-tiva das ações que deve-rão ser tomadas por toda a sociedade civil após a

aprovação da ‘Política Nacional de Re-síduos Sólidos’ por parte do governo fe-deral que aconteceu em agosto de 2010.

A iniciativa visa à redução dos impac-tos ambientais causados hoje pela por-centagem mínima de lixos que são reci-clados em todas as regiões brasileiras.

Segundo o Diretor Regional do Instituto Triângulo de Desenvolvimento Sustentável de São José dos Campos, Vinicius Geraidine, atualmente, o Estado

SÃO jOSé DOS cAmPOS TOmA A DIANTEIRA NA polítiCa naCional de resíduos sólidos

O de São Paulo recicla apenas 4% dos re-síduos, enquanto no Rio de Janeiro esse número não passa de 1%.

Os dados são surpreendentes se comparado à quantidade de lixo pro-duzida no Brasil que chega a 150 mil toneladas por ano, o equivalente a 156 estádios do Maracanã.

Com a lei Federal nº12305/2010 que instituiu a ‘Política Nacional de Resíduos Sólidos’, o lixo passa a ser uma respon-sabilidade de todos: empresas, poder público e comunidades que deverão cumprir com uma destinação adequada pré-estabelecida.

A Regional São José do SindusCon-SP e o Instituto Triângulo estudam a criação de um

projeto socioambiental com o objetivo de reduzir custos para a construção civil através do descarte

adequado dos resíduos e da especialização de cooperativas de reciclagem.

Vinícius Geraidine Diretor Regional do Instituto Triângulo de Desenvolvimento Sustentável

Foto: Alameda Comunicação

Page 15: Notícias da Construção 6

NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO Regional São José dos Campos 15

RESPONSABIlIDADE cOmPARTIlhADA De acordo com o novo regulamento,

as prefeituras têm um prazo de quatro anos para a apresentação de um plano de gestão de resíduos que inclua progra-mas de coleta seletiva e reciclagem em todas as cidades do país. Já as indús-trias terão como meta, a criação de pro-jetos que atendam a ‘Logística Reversa’ ou ‘Responsabilidade Compartilhada’, o que significa criar mecanismos que vi-sem o descarte adequado de seu produ-to. um exemplo dessa política ecológica revés é o trabalho já realizado em algu-mas cidades com as baterias e pilhas.

O papel do cidadão também será decisivo para o cumprimento da nova le-gislação, a partir do correto acondiciona-mento dos lixos que deverão continuar sendo separados nas residências e edi-fícios como reciclável e orgânico. Outros personagens fundamentais dessa nova história do Brasil no combate aos impac-tos ambientais são as cooperativas de reciclagem que deverão se especializar no manuseio de determinados materiais como plástico, madeira, vidro e papel.

rEciclE

REgIONAlIzAÇÃO DA POlíTIcA NAcIONAlAtenta a todas essas boas práticas

que se tornarão obrigatórias em breve, a Regional São José dos Campos do Sinduscon-SP e o Instituto Triângulo de Desenvolvimento Sustentável estudam a possibilidade de trazer antecipadamente para o segmento da construção civil do município, os benefícios que serão ofe-recidos em longo prazo pela Política Nacional de Resíduos Sólidos’. Entre os mais importantes e positivos resultados propostos pela nova lei está a redução de custos para as construtoras que, após o fechamento dos aterros públicos, estão integralmente responsáveis pelo descarte de seus resíduos.

“Prevemos essa mudança de cenário na área da construção civil através da implantação do projeto ‘Triângulo Vale – Viva Mundo’, uma iniciativa em estudo do Instituto junto à Regional São José dos Campos do SindusCon-SP. A idéia é incentivar a especialização das cooperati-vas para que elas passem a se interessar pelo resíduo proveniente da construção civil”, explica o Diretor Vinicius Geraidine.

O objetivo das duas entidades é bus-car construtoras parceiras para fazerem parte do projeto, disponibilizando em suas obras, diferentes caçambas des-

tinadas ao descarte individualizado de cada tipo de material.

“A Regional Sinduscon, através des-te projeto piloto, busca propostas factí-veis para o descarte dos resíduos gera-dos pela construção civil. Devemos fazer a nossa parte, separando os materiais para reciclagem nos canteiros. Vamos também investir mais em projetos e qua-lificação da mão de obra para diminuir os desperdícios e retrabalhos. Neste caso, todos ganham: a cidade, o meio ambien-te, os empresários e as cooperativas”, diz José Roberto Alves, Diretor da Re-gional de São José.

“Além de contribuir com a redução dos gastos das construtoras, o projeto torna-se social, gerando profissionalização e renda para as cooperativas e empresas recicla-doras da cidade”, completa Vinícius.

Apesar das boas notícias, o Diretor do Instituto alerta para a mudança compor-tamental dos profissionais da construção civil que irá promover, efetivamente, o bom funcionamento da nova política. “O sucesso do projeto só é possível com a educação sócioambiental e a conscien-tização dos trabalhadores que deverão se adaptar à nova classificação das ca-çambas durante o descarte dos resíduos das obras – plásticos, vidros, madeiras, entre outros. Além disso, é precisa evitar o desperdício que hoje chega a 10% ao ano na construção civil”, enfatiza.

O objetivo do SindusCon-SP e do Instituto é promover também a interação com as comunidades vizinhas no entorno das obras, incentivando a participação de todos no descarte adequado de lixos atra-vés das Pev´s, melhorando a imagem e a participação do setor perante a sociedade.

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16 Regional São José dos Campos NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO

mEIO AmBIENTE & SUSTENTABILIDADE

SÃO jOSé Dá Um PASSO à FRENTE

Além de contribuir com a

redução dos gastos das construtoras, o projeto torna-

se social, gerando profissionalização

e renda para as cooperativas

e empresas recicladoras da

cidade .

A Política Nacional de Resíduos Sólidos prevê a aplicação de penas para quem infringi-la.

Os responsáveis pela destinação corretas dos lixos poderão ser multados ou pegar até quatro anos de reclusão no caso do descarte inadequado de lixos perigosos, como sacos de cimentos, latas de tintas e solventes.

O Instituto Triângulo de Desenvolvimento Sustentável, com Sede em Santo André, tem como missão incorporar, no coti-diano das pessoas, práticas urbanas de melhoria ambiental, inclusão social e de consumo responsável – bases do desen-volvimento sustentável.

mais informações: [email protected]

fiscalização

O fechamento dos aterros públicos de São José dos Campos realizado no ano passado demonstra o compromisso do município com o descarte adequado de lixos, especialmente na construção civil, segmento considerado o maior ge-rador de resíduos sólidos na atualidade.

A ação fez parte da Lei Municipal nº7146/06 que colocou a cidade em um novo patamar frente às atuais exigências federais, já que a interrupção do funcio-namento dessas áreas é um dos princi-

pais itens exigidos pela Lei Nacional.No entanto, a iniciativa chamou a

atenção das construtoras que passou a arcar com o custo integral do descarte de resíduos em aterros particulares.

Com a logística de coleta, o obje-tivo do SindusCon junto ao Instituto é fomentar o cooperativismo e os gastos das construtoras por meio da comercia-lização dos produtos gerados a partir da reciclagem.

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os últimos dois anos a ci-dade de Taubaté também viveu o chamado ‘boom’ da construção civil que be-

neficiou o segmento em regiões de todo o país. Com o aumento na renda média da população do município e o grande número de áreas disponíveis para a construção de edificações horizontais e verticais por parte da prefeitura, os em-presários e construtores passaram a in-vestir em novos empreendimentos o que aumentou consideravelmente o número de moradores na cidade.

O Secretário de Planejamento Anto-nio Carlos Farias Pedrosa conta que as metas municipais de crescimento urba-nístico foram ultrapassadas graças a es-ses e outros fatores que serviram como alavanca para o desenvolvimento da cidade, como o Programa ‘Minha Casa,

Minha Vida’. “O sistema oferecido pelo Governo Federal facilitou a compra, a venda e o financiamento de imóveis”, diz.

De acordo com o Secretário, Tau-baté está se preparando para essa ex-pansão urbana por meio de legislações rigorosas, como o novo ‘Plano Diretor’ que teve a inclusão de 20 emendas aprovadas em janeiro pela Câmara. O instrumento aperfeiçoa as normas rela-cionadas às áreas industriais, incentiva o crescimento ordenado da cidade e define estratégias para os investimentos públi-cos. “Os grandes vazios urbanos estão sendo ocupados por novos conjuntos de empreendimentos habitacionais, espe-cialmente nas zonas norte, oeste e leste. É preciso expandir as obras para a zona sul pra obter um crescimento ordenado e este é o objetivo do nosso novo Plano Diretor”, afirma Pedrosa.

taubaté vive o ‘boom’ da Construção Com Credibilidade e CresCimento ordenado

N

Foto: Depto. de Comunicação da Prefeitura de Taubaté

Foto: Divulgação

Vista aérea de Taubaté.

mERcADO ImOBIlIáRIO As construtoras e imobiliárias de

Taubaté também contribuíram ativa-mente para o crescimento do municí-pio. A Imobiliária Danelli, por exemplo, que completa 60 anos de história em 2011, foi uma das grandes pioneiras na verticalização do município. A em-presa foi responsável por construções que são referência para moradores e visitantes da cidade, como o Central Park e o Jardim Primavera. Daneli co-mercializou ainda, mais de 5.000 lotes taubateanos desde a sua fundação.

Para Hodjes Danelli Filho, atual presidente da ACIST (Associação das Construtoras, Imobiliárias e Serviços Correlatos de Taubaté), os 60 anos da imobiliária, que serão comemorados em maio, não são apenas números, mas também a soma de projetos e resultados muito bem desenvolvidos e implantados em Taubaté.

“A cidade vem crescendo muito bem e as construções e ampliações que têm sido realizadas em Taubaté por parte de investidores, sejam de fora ou locais, demonstram a credibi-lidade que os empresários depositam no município. Temos orgulho de poder fazer parte desse desenvolvimento”, afirma Danelli.

TAUBATé

NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO Regional São José dos Campos 17

Imobiliária Danelli: 60 anos de história em Taubaté.

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18 Regional São José dos Campos NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO

mOgI DAS CRUzES

Curso ofereCido pelo sindusCon esClareCe e evita autuações. mOgI OFEREcE cURSO SOBRE AS NOVAS REgRAS PARA PREENchImENTO DA SEFIP/gFIP 8.4

Delegacia de Mogi das Cruzes do SindusCon-SP realiza no dia 24 de feve-reiro o curso ‘Regras para

preenchimento de SEFIP/GFIP – versão 8.4 com foco na Construção Civil’. (saiba mais sobre a guia ao lado)

O objetivo é informar aos participantes a nova forma de preenchimento do formu-lário e evitar possíveis autuações por par-te da fiscalização da Previdência Social.

De acordo com o coordenador do cur-so, Mariano Carneiro, é fundamental que as informações contidas na SEFIP/GFIP estejam alinhadas à legislação para a ob-tenção de certidão negativa de débito de uma obra junto a Receita Federal.

“A legislação previdenciária na área de construção civil tem muitas particula-

A ridades, especialmente no que se refere aos recolhimentos previdenciários e a responsabilidade solidária. Isso não po-deria ser diferente em relação à SEFIP/GFIP, já que na construção civil temos obras por empreitada total e parcial e há uma forma de recolhimento para cada situação. É aí que as construtoras e prestadoras de serviços podem se con-fundir”, explica Carneiro.

O Coordenador afirma que, com o treinamento ministrado no Sinduscon, as empresas do segmento terão a oportu-nidade de esclarecer todas as dúvidas.

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NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO Regional São José dos Campos 19

• Como recolher e informar;• Chave de SeFIP/GFIP: novas regras tratando-se

de INSS• Previdência Social e FGTS: novos critérios para

recolhimento;• Nova sistemática de retificação tanto para a

Previdência como para o FGTS;• Acordo, Convenção e Dissídio coletivo (FGTS e INSS):

nova metodologia de informação e recolhimento;• Processo trabalhista: regras de preenchimento

diferenciado e vínculo empregatício, diferenças salariais e reintegração do empregado;

• Novas regras para recolhimento e informação do FGTS – SeFIP/GFIP 660;

• Novas regras para reprodução dos arquivos magnéticos;

• Regras para o CNAe - atividade preponderante;• Novas regras de recolhimento exclusivo para o

FGTS para Anistiados, Conversão em acidente do trabalho e conciliação prévia;

• Novos indicadores de recolhimento do FGTS: Ação Fiscal, Individualização e Individualização Ação Fiscal;

• Carga automática de atualização INSS e FGTS em atraso;

• empresas optantes pelo SIMPLeS;• Nova SeFIP/GFIP na prestação de serviços;• SeFIP/GFIP versão 8.4 e a construção civil: obra

parcial e total;

• Novos códigos de movimentação dos empre-gados;

• Comissões pendentes: novas regras;• Novas regras para reintegração de empregados:

SeFIP/GFIP diferenciada;• Opção de impressão dos relatórios em ordem

alfabética das empresas e em formato ‘.pdf’;• Inibição das opções de SIMPLeS 3 a 6, a partir

da competência 01/2007;• Adequação da data de vencimento das contri-

buições previdenciárias;• Criação do campo ‘FAP’ - Fator Acidentário de

Prevenção;• SeFIP/GFIP retificadora: nova abordagem para a

Previdência e FGTS;• Alteração de modalidades: novas regras;• Inibição do uso das modalidades 7 (Retificação

de Recolhimento ao FGTS e à Previdência) e 8 (Retificação de Declaração ao FGTS e à Previ-dência);

• Recolhimento complementar de FGTS – novas regras;

• SeFIP/GFIP de exclusão e sem movimento: re-gras a serem obedecidas na versão 8.4

• Novas regras de compensação previdenciária para valores indevidos, retenção previdenciária e cons-trução civil – M.P. 449/2008 e I.N. 900/2008;

• Observações gerais a respeito das contribuições previdenciárias.

CuRSORegras para Preenchimento de SeFIP/GFIP com foco na Construção Civil.Horário: 9h às 18h Carga horária: 8h Associado: SindusCon-SP AEAMC; AEAAS; IAB; CIESP; ARPEMEI; SEESP e estudantes: R$ 170,00Não-associados: R$ 300,00Público-alvo: empresas do ramo da cons-trução civil, empresas em geral e prestadoras de serviços, advogados, gerentes, contado-res, supervisores e demais profissionais liga-dos ao segmentoInscrições: Delegacia de Mogi das Cruzes Rua Benedito Aragão Franco, 28, sl. 21 e 22. Jardim Santista - Mogi das Cruzes - SP Telefone: (11) 4735 - 5274 Email: [email protected]

A GFIP é a Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social. O for-mulário permite que a Previdência obtenha um cadastro eficiente de vínculos e remune-rações dos seus segurados.

A GFIP substituiu a Guia de Recolhimento do FGTS - GRe, trazendo novas informações de interesse da Previdência Social.

As informações deverão ser apresentadas por meio magnético, gerado pelo programa SeFIP - disponível para download no site da Caixa econômica Federal - CeF (www.cef.gov.br).

sErviço

contEúdoprogramático:

um Novo CoNCeito em lajeS

rua Visconde de Inhauma, 26 • Jardim do Lago • Putim • [email protected] • Tel. (12) 3944.1591

tudo em laje treliça, paiNel, areia e pedra.

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20 Regional São José dos Campos NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO

LOgÍSTICA

PARcERIA ENTRE sindusCon-sp E universidades. BUScA AmPlIAR QUAlIFIcAÇÃO DOS PROFISSIONAIS PARA O SETOR

Regional São José dos Campos do SindusCon-SP tem um compromisso per-manente com a qualidade

da formação de profissionais na área da construção civil. O objetivo da entidade é proporcionar uma expansão segura e continuada dos negócios das empresas que fazem parte do setor.

Estes projetos de apoio à educação estão sempre alinhados às variáveis do mercado da construção civil que atual-mente vive um de seus principais gar-galos em todo o país: a falta de mão de obra qualificada.

um bom exemplo desse incentivo é o Programa ‘Estudos de Logística na Construção Civil’ realizado com alunos do curso superior de tecnologia em Lo-gística com Ênfase em Transportes da Fatec de São José dos Campos.

A ação faz parte de uma parceria entre a Regional do SindusCon-SP e a Faculdade de Tecnologia, iniciada em ja-neiro de 2010 e que entra este mês em sua terceira etapa.

Esta fase consiste em uma análi-se crítica por parte dos estudantes das atuais tendências do sistema urbano, assunto mais do que atual, devido a re-cente aprovação da nova Lei de zonea-mento de São José.

De acordo com Luiz Antônio Tozi, es-pecialista em logística e transporte, pro-fessor e pesquisador da Fatec, a nova legislação influência diretamente nas futuras decisões das construtoras, atu-ando como um direcionador dos novos rumos de investimentos das empresas que fazem parte do setor.

A A Regional estuda a implantação de outros

projetos realizados em parcerias com as

universidades da região.

A ideia está alinhada à proposta

educacional do ‘Programa ‘SindusCon em Ação 2011’ que tem a disseminação do conhecimento

como um de seus mais importantes pilares.

Foto: Divulgação

Diretor do SindusCon-SP José Roberto em encontro na Fatec.

“Vamos analisar essa influência que a lei de zoneamento terá sob o modelo do sistema urbanístico, já que ela pas-sa a definir a forma e os locais onde os empreendimentos serão posicionados. O objetivo do programa é obter respos-tas em relação aos impactos que essas migrações de empreendimentos terão no tecido urbano, no meio ambiente e na mobilidade da região”, explica.

Segundo Tozzi, os novos rumos da construção civil estão inseridos num contexto de sistema urbano com diver-sas conexões, como saneamento básico e mobilidade urbana, fatores que influen-ciam na qualidade de vida da população e na preservação ambiental.

“Defendemos a idéia de que regiões com maior adensamento populacional são ambientalmente mais adequadas.

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NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO Regional São José dos Campos 21

As pessoas podem se locomover a pé ou de bicicleta, por exemplo, reduzindo o fluxo de trânsito”.

A terceira fase do Programa ‘Estu-dos de Logística na Construção Civil’ visa ainda bons resultados, como me-nos intervenções nos solos, instalações elétricas e redes de esgoto, entre outras ações necessárias para a construção de um empreendimento e que podem de-gradar o meio ambiente.

O SINDUScON E AS UNIVERSIDADES

A Regional São José dos Campos do SindusCon-SP estuda para este ano a im-plantação de outros projetos realizados em parcerias com as universidades da região.

A idéia está alinhada à proposta edu-cacional do ‘Programa ‘SindusCon em Ação 2011’ que tem a disseminação do conhecimento como um de seus mais importantes pilares.

O objetivo da entidade é estreitar o re-lacionamento com as instituições de en-sino, a fim de contribuir com a formação de uma grade curricular completa e total-mente adequada à realidade do mercado nos cursos relacionados ao setor, como os de Engenharia civil e Arquitetura.

“Dessa forma, iremos preparar os futuros profissionais da construção civil para o dia a dia do mercado, possibili-tando que eles tragam melhorias e criem novos cenários de crescimento para se-tor”, diz José Roberto Alves, Diretor da Regional São José dos Campos.

PRImEIRA FASE: concluída em agosto de 2010.

um “Inventário Logístico dos Ma-teriais de Construção de São José dos Campos e Região” foi realizado duran-te seis meses para o levantamento de dados como a localização das obras nos municípios, seus fornecedores de insumos, os materiais mais representa-

tivos utilizados pelas construtoras, entre outras informações que irão contribuir com o aperfeiçoamento das atividades e diminuição dos custos de transportes dos insumos.

SEgUNDA FASE: concluída em dezembro de 2010.

uma pesquisa de campo com base na filosofia ‘Lean Construction (Constru-ção Enxuta) foi realizada para avaliar as ferramentas da edificação e os possíveis ‘congestionamentos’ existentes nos can-teiros e que são prejudiciais ao fluxo de trabalho nas obras. O trabalho resultou na apresentação de uma proposta mais enxuta do processo construtivo: sem desperdícios e estoques desnecessá-rios, com menos deslocamentos de pessoas e movimentação de material no canteiro de obra.

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22 Regional São José dos Campos NOTÍCIAS DA CONSTRUÇÃO

fevereiro 2011

18/02FORMATURA: 7ª TURMA DO CURSO DE MESTRE DE OBRAS

Horário: 18h30Local: Salão da Associação dos Rotarianos de Mogi das Cruzes. Rua Franz Steiner, 200 - Alto do Ipiranga em Mogi das Cruzes (SP)

17/02cURsO: ESTRUTURAÇÃO E TÉCNICAS EM ADMINISTRAÇÃO DE CARGOS E SALÁRIOS NA CONSTRUÇÃO CIVIL

Inscrições: Rua José Mattar, 175 Jd. São Dimas - São José dos Campos - SP

28/02cURsO: FUNDAMENTOS DA ENGENHARIA ECONÔMICA

Inscrições: Rua José Mattar, 175 Jd. São Dimas - São José dos Campos - SP

23/02FóRUM: PERSPECTIVAS DA ECONOMIA PARA O BRASIL E A REGIÃO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOSL

Horário: 18h30Local: Hotel Blue Tree Towers (Av. Engenheiro Francisco José Longo, 511 no Jd. São Dimas em São José dos Campos (SP)Público-Alvo: Rua José Mattar, 175 Jd. São Dimas - São José dos Campos - SP Tel: (12) 3942 – 5007 Email: [email protected]ções: Rua José Mattar, 175 - Jd. São Dimas - São José dos Campos - SP

informaçõEsEinscriçõEs:

Telefone: (12) 3942-5007 e-mail: [email protected]

disseminação do conheci-mento na construção civil durante todo o ano é um dos pilares do projeto ‘Sindus-

Con-SP em Ação’ da Regional São José dos Campos.

Entre as iniciativas de destaque rea-lizadas em 2010 está o ‘Curso de Mestre de Obras’, uma parceria do SindusCon e do Senai que contou com a participa-ção de mais de 60 pessoas das cidades de Taubaté, São José dos Campos e Mogi das Cruzes.

Para Vanderlan Rodrigues dos San-tos, aluno do curso em São José, o aprendizado permitiu que ele realizasse o desejo de mudar de área de atuação.

“Sou formado em pedagogia e já atuei como vendedor. Após o término do curso e confiante de que estava apto para en-trar na área da construção civil, fui contra-tado para administrar a obra de uma es-cola na região. Coloquei em prática todo o conhecimento em cálculos, liderança de equipes, entre outros aos quais tivesse acesso no curso de Mestre de Obras”, diz.

Juntamente à construção da escola que coordenou como profissional contra-tado, Vanderlan conseguiu administrar com sucesso uma reforma que fez em sua própria residência.

Confiram os dados da formatura do Curso de Mestre de Obras realizado em 2010:

BAlANÇO 2010 DE cURSOS OFEREcIDOS PElO SENAI NA cONSTRUÇÃO cIVIl

Em 2010, o Senai, com o apoio da Regional São José dos Cam-pos do SindusCon-SP capacitou mais de 900 profissionais na área de construção civil. Veja os números:

CURSOQUANTIDADE DE ALUNOS CONCLUINTES

LOCALS.J.CAMPOS LITORAL NORTE TOTAL

Instalador Hidráulico 66 75 141Eletricista Instalador Residencial 235 144 379

Pintor de Obras 31 29 60Desenhista Copista de Edificações 140 zero 140

Pedreiro Assentador 27 40 67Pedreiro Revestidor 48 15 63Carpinteiro de Telhados 33 zero 33Armador de Ferros 11 zero 11Aplicação de Revesti-mentos Argamassados Decorativos

zero 20 20

TOTAL 591 323 914

A

AgENDA

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