noticiário 24 08 14

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KANÁ MANHÃES Ponte improvisada garante o único acesso aos moradores de área construída próxima a antigo lixão BAIRROS EM DEBATE O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ www.odebateon.com.br Macaé (RJ), domingo, 24 e segunda-feira,25 de agosto de 2014 Ano XXXIX, Nº 8482 Fundador/Diretor: Oscar Pires facebook/odebate twiter/odebate issuu/odebateon R$ 1,50 DIVULGAÇÃO KANÁ MANHÃES GUILHERME MAGALHÃES PASSAGEIROS RECLAMAM DE ESTRUTURA DA RODOVIÁRIA ECONOMIA, PÁG.6 MOBILIDADE INSTALA ABRIGOS EM PONTOS GERAL, PÁG.14 ENCONTRO DESTACA CULTURA NEGRA CADERNO DOIS, PÁG.5 WANDERLEY GIL Criação de transporte aéreo de cargas no Aeroporto de Macaé abre a integração entre Macaé e demais bases nacionais e internacionais que participam da exploração e produção do petróleo Governo e indústria recuperam atraso no debate sobre logística Metas do ISP são foco de ação da PM O atual comando do 32º BPM (Batalhão de Polícia Mili- tar) em Macaé promove opera- ções com objetivo de enquadrar os índices de criminalidade re- gistrados na região, dentro das metas estipuladas pelo sistema do ISP (Instituto de Segurança POLÍCIA WANDERLEY GIL Operações realizadas na cidade coíbem ações criminosas Interlocução junto à Secretaria de Aviação Civil abre estimativas para a redução do chamado "Custo Macaé" nas operações da indústria offshore, a partir da criação do chamado porto seco, para operação de cargas PÁG. 3 Pública) do Estado do Rio de Ja- neiro seja atingido. O trabalho é direcionado a casos de homi- cídios, latrocínios (roubos se- guido de morte), roubos a tran- seuntes e roubos de veículos. Os resultados devem aparecer a partir de setembro. PÁG. 5 Vida na Águas Maravilhosas é marcada por desafios Considerada uma das áreas mais carentes da cidade, a Águas Maravilhosas sofre há déca- das com problemas sociais. Por ter crescido de maneira desordenada em um terreno onde fun- cionava um lixão, a comunidade não tem acesso aos principais os serviços públicos. Mesmo com a iniciativa do poder público em promover a aten- ção básica ao local, um impasse que envolve deci- são judicial adia qualquer tipo de expectativas por dias melhores para os moradores que retratam os efeitos do progresso registrado em Macaé. PÁG. 11 Comunidade construída sobre antigo lixão é retrato do progresso registrado na cidade Impugnação de Riverton representa fim de impunidade Pesquisas ajudam na alimentação das crianças ÍNDICE TEMPO ESPORTE EDUCAÇÃO GERAL Decisão do TRE é a primeira a gerar punição concreta ao ex-prefeito de Macaé PÁG. 14 Estudos foram realizados pela Catan e UFRJ para crianças de seis meses PÁG. 10 WANDERLEY GIL WANDERLEY GIL Lagoa será palco de mais uma competição a nível regional Nutricionistas avaliaram dados Macaé recebe etapa do Energy Tour Competição será realizada neste domingo na Lagoa de Imboasssica PÁG. 15 EDITORIAL 4 PAINEL 4 GUIA DO LEITOR 4 ESPAÇO ABERTO 4 CRUZADINHA C2 HORÓSCOPO C2 CINEMA C2 AGENDA C2 Máxima 31º C Mínima 15º C Anuncie: (22) 2106-6060 (215) ECONOMIA GERAL POLÍTICA CADERNO DOIS Representação da Firjan realiza encontro Navio-plataforma deixa estaleiro rumo ao pré-sal Trabalho técnico dará base a projetos Mundo da fantasia em cartaz no Teatro Demandas da agroindústria farão parte de debates PÁG. 6 Unidade de produção segue para a Bacia de Santos PÁG. 7 Encontros técnicos serão realizados em Macaé PÁG. 3 Entra em cena a peça ‘Meu avô, Dom Quixote’ CAPA

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KANÁ MANHÃES

Ponte improvisada garante o único acesso aos moradores de área construída próxima a antigo lixão

BAIRROS EM DEBATE

O DEBATEDIÁRIO DE MACAÉ

www.odebateon.com.br

Macaé (RJ), domingo, 24 e segunda-feira,25 de agosto de 2014Ano XXXIX, Nº 8482Fundador/Diretor: Oscar Pires

facebook/odebate

twiter/odebate

issuu/odebateon

R$ 1,50

DIVULGAÇÃO KANÁ MANHÃESGUILHERME MAGALHÃES

PASSAGEIROS RECLAMAM DE ESTRUTURA DA RODOVIÁRIAECONOMIA, PÁG.6

MOBILIDADE INSTALA ABRIGOS EM PONTOSGERAL, PÁG.14

ENCONTRO DESTACA CULTURA NEGRACADERNO DOIS, PÁG.5

WANDERLEY GIL

Criação de transporte aéreo de cargas no Aeroporto de Macaé abre a integração entre Macaé e demais bases nacionais e internacionais que participam da exploração e produção do petróleo

Governo e indústria recuperam atraso no debate sobre logística

Metas do ISP são foco de ação da PM

O atual comando do 32º BPM (Batalhão de Polícia Mili-tar) em Macaé promove opera-ções com objetivo de enquadrar os índices de criminalidade re-gistrados na região, dentro das metas estipuladas pelo sistema do ISP (Instituto de Segurança

POLÍCIA

WANDERLEY GIL

Operações realizadas na cidade coíbem ações criminosas

Interlocução junto à Secretaria de Aviação Civil abre estimativas para a redução do chamado "Custo Macaé" nas operações da indústria offshore, a partir da criação do chamado porto seco, para operação de cargas PÁG. 3

Pública) do Estado do Rio de Ja-neiro seja atingido. O trabalho é direcionado a casos de homi-cídios, latrocínios (roubos se-guido de morte), roubos a tran-seuntes e roubos de veículos. Os resultados devem aparecer a partir de setembro. PÁG. 5

Vida na Águas Maravilhosas é marcada por desa�os

Considerada uma das áreas mais carentes da cidade, a Águas Maravilhosas sofre há déca-das com problemas sociais. Por ter crescido de maneira desordenada em um terreno onde fun-cionava um lixão, a comunidade não tem acesso aos principais os serviços públicos. Mesmo com a iniciativa do poder público em promover a aten-ção básica ao local, um impasse que envolve deci-são judicial adia qualquer tipo de expectativas por dias melhores para os moradores que retratam os efeitos do progresso registrado em Macaé. PÁG. 11

Comunidade construída sobre antigo lixão é retrato do progresso registrado na cidade

Impugnação de Riverton representa fim de impunidade

Pesquisas ajudam na alimentação das crianças

ÍNDICETEMPO

ESPORTE EDUCAÇÃOGERAL

Decisão do TRE é a primeira a gerar punição concreta ao ex-prefeito de Macaé PÁG. 14

Estudos foram realizados pela Catan e UFRJ para crianças de seis meses PÁG. 10

WANDERLEY GIL WANDERLEY GIL

Lagoa será palco de mais uma competição a nível regional Nutricionistas avaliaram dados

Macaé recebe etapa do Energy TourCompetição será realizada neste domingo na Lagoa de Imboasssica PÁG. 15

EDITORIAL 4

PAINEL 4

GUIA DO LEITOR 4

ESPAÇO ABERTO 4

CRUZADINHA C2

HORÓSCOPO C2

CINEMA C2

AGENDA C2

Máxima 31º CMínima 15º C

Anuncie: (22) 2106-6060 (215)

ECONOMIA GERAL POLÍTICA CADERNO DOIS

Representação da Firjan realiza encontro

Navio-plataforma deixa estaleiro rumo ao pré-sal

Trabalho técnico dará base a projetos

Mundo da fantasia em cartaz no Teatro

Demandas da agroindústria farão parte de debates PÁG. 6

Unidade de produção segue para a Bacia de Santos PÁG. 7

Encontros técnicos serão realizados em Macaé PÁG. 3

Entra em cena a peça ‘Meu avô, Dom Quixote’ CAPA

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ2 Macaé, domingo, 24 e segunda-feira, 25 de agosto de 2014

CidadeEDIÇÃO: 237 PUBLICAÇÃO: 25 DE MARÇO DE 1981

SEMANA EM DEBATE O DEBATE EM MEMÓRIA

Saúde investe em prevenção

NOTA

Posição da Infraero garante suporte a transporte aéreo de cargas em MacaéO presidente da Infraero em Brasília, Gustavo do Vale, sinalizou de forma positiva a proposta de construção de uma nova pista de pouso e decolagem no Aeroporto de Macaé. Em reunião realiza-da com o prefeito Dr. Aluízio Júnior (PV), membros do governo municipal e repre-sentantes de setores ligados a cadeia produtiva do petró-leo, Gustavo afirmou também que é possível garantir a reali-zação do transporte aéreo de cargas na base macaense.

Como forma preventiva, a se-cretaria de Saúde, através do Pro-grama Municipal de Imunização, com apoio dos alunos do Instituto Politécnico de Ensino, iniciou nesta terça-feira (19), uma nova estraté-gia de prevenção contra a meningi-te sorogrupo C no município.

E está fazendo a extensão do calendário vacinal infantil para as crianças que ainda não tomaram a sua dose da vacina meningocócica C conjugada. Para isso, o governo municipal está investindo cerca de R$ 1,8 milhão na aquisição de 30 mil doses.

Polícia deflagra mais uma operaçãoSegundo o coman-

dante da unidade, te-nente-coronel Jorge Pimenta, a segunda operação Rep 3 teve a participação de 60 po-liciais militares e foi realizada nos pontos: Bar do Coco, Aeropor-to (Rua 62), Cavalei-ros, Trevo da Ajuda, Cancela Preta , Aveni-

da Evaldo Costa, Fábio Franco, Alcides Mou-rão. Na região central, a operação policial ocorreu entre as ruas Silva Jardim, Tenente Coronel Amado com Teixeira de Gouveia, Avenida Rui Barbosa na altura da ponte Ivan Mundim, descida sen-tido Barra.

Don Carmine Rocco consagra dia 29 a Matriz de Nossa Senhora de Fátima

O Núncio Apostólico Don Carmine Rocco estará visitando esta cidade no próximo dia 29, para, em solenidade marcada para as 16h, consagrar a Igreja Matriz de Nossa Senhora de Fátima. Em companhia do embaixador do Vaticano no Brasil, que pela primeira vez visita Macaé, estará o vice-presidente da CNBB, Bispo Don Clemente Isnard, dentre outras autoridades eclesiásticas.

A Igreja Matriz de Nossa Senhora de Fáti-ma teve o lançamento de sua pedra funda-mental em 29 de julho de 1964, ato assistido pelo então prefeito Antonio Curvelo Beja-min, tendo a obra sido iniciada em 1965, e somente no ano de 1969 passando a funcio-nar a título precário.

Vereador solicita ao DNER linha Macaé-São Paulo

O vereador Waltair Fernandes Pinto (PP) apresentou requerimento na Câmara Muni-cipal, solicitando à Mesa Diretora o envio de correspondência ao diretor do DNER, a fim de que seja autorizada a concessão da linha Macaé-São Paulo, e Macaé-Vitória à Auto Viação Itapemirim.

Justificando sua proposição, o vereador disse que, há alguns anos, a Viação Itape-mirim vinha servindo aos macaenses com regularidade, fazendo aquelas duas linhas cujos serviços foram considerados inesti-máveis, principalmente depois que se ins-talou no município o Distrito de Produção do Sudeste, que congrega dois mil funcioná-rios, além de servir também a centenas de funcionários das empresas que emprestam apoio à Petrobras.

Seleção disputa clasificação no próximo domingo

Domingo teve prosseguimento o Campe-onato Fluminense de Futebol Amador, pro-movido pela Federação Carioca de Futebol - Taça Estado do Rio - entre as representações de Macaé e Conceição de Macabu. Jogo, que dispertou um grande interesse do público, que compareceu em massa para prestigiar as duas representações.

Aproveitando a oportunidade, também compareceu ao Estádio Víctor Sence do São Luiz Futebol Clube, que está representando o município de Conceição de Macabu, a cúpula política do PMDB, representada pelos Senho-res Senador Saturnino Braga, Celso Pessanha (Deputado Federal), Prefeito Carlos Emir Mussi, e outros.

UFF Macaé prepara mais uma edição do Café com RH. Evento marcado para o dia 28 deste mês terá como tema “Assédio Moral no Trabalho”

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, domingo, 24 e segunda-feira, 25 de agosto de 2014 3

PolíticaPLANEJAMENTO

Governo recupera atraso nas discussões sobre logísticaInterlocução junto à Secretaria de Aviação Civil abre estimativas para a redução do chamado "Custo Macaé" nas operações da indústria offshoreMárcio [email protected]

Após 15 anos de expecta-tivas, a atual gestão mu-nicipal, que assumiu a

administração da cidade em ja-neiro do ano passado, alcançou espaço em Ministérios do gover-no federal capazes de acelerar a recuperação de planejamento de projetos que visam integrar os modais necessários à logística da indústria do petróleo, redu-zindo assim o chamado "Custo Macaé". O novo foco, que co-loca o município em destaque no cenário nacional, alavanca a imagem de competitividade da cidade como principal base de operações das atividades volta-das à expansão da produtividade da principal matriz energética brasileira: o petróleo.

Uma das primeiras ações concretas, que surtem o efeito esperado pela indústria o�sho-re local há pelo menos duas décadas, foi consolidada nesta semana a partir da prioridade dada pela Secretaria de Aviação Civil (SAC), ligada a presidência da República, aos projetos de construção de uma nova pista de pouso e decolagem no Aeropor-to de Macaé e, junto, a instalação de um terminal específico para o atendimento ao transporte aéreo de cargas.

O projeto, que até pouco tem-po dependia da benevolência

de setores situados na esfera federal, mesmo sendo defen-dido à exaustão por lideranças que ocuparam, no passado, a gestão de órgãos municipais estratégicos para atender às demandas da economia de Ma-caé, hoje abre a estimativa de expansão de dois focos interes-santes para a Capital Nacional do Petróleo: o fortalecimento do Aeroporto de Macaé em seu potencial regional, voltado aos voos comerciais, além de cria-ção do chamado porto seco, ao

promover o deslocamento de materiais necessários para as unidades de exploração e pro-dução de petróleo situadas na Bacia de Campos.

Em uma só cartada, o governo municipal em parceria com a in-dústria o�shore, representada por instituições como a Comis-são Municipal da Firjan, a Asso-ciação Comercial e Industrial de Macaé (Acim), a IADC (Inter-national Association of Drilling Contractos) e a Associação Bra-sileira das Empresas de Serviços

do Petróleo (Abespetro), abriu a estimativa de consolidação de projetos aguardados desde a do-ação feita pela prefeitura, há cer-ca de 15 anos, da área de quase dois milhões de metros quadra-dos à Infraero, que hoje se torna um dos pontos principais para que Macaé possa receber parte dos R$ 11 bilhões disponíveis no Fundo Nacional de Aviação Civil, visando viabilizar as obras previstas pelo Programa de In-vestimentos em Logística de Ae-roportos, conduzido pela SAC.

WANDERLEY GIL

Ao receber atualmente obras de expansão de terminal, Aeroporto de Macaé se tornará porto seco

Potencial do transporte aéreo de cargasO modal aéreo, para a lo-gística de cargas o�shore, pro-porciona à indústria mais ve-locidade no deslocamento de materiais, assim como maior integração com base de compa-nhias situadas em várias partes do mundo, cuja expertise pro-move uma complementação ao conhecimento adquirido pelas empresas do petróleo instaladas em Macaé.Atualmente, a indústria utiliza esse tipo de serviço tendo o Aeroporto do Galeão como ba-se de escoamento das cargas. A base, situada no Rio de Janeiro,

possui terminal específico para o recebimento das cargas e de lá são desbaratadas e encaminha-das para Macaé, principalmente por transporte terrestre.Já em caso de cargas interna-cionais, algumas empresas bus-cam o transporte de carga ope-rado pelo Aeroporto de Cabo Frio. Porém, a indústria esbarra em dois pontos: o alto custo no translado dos produtos, da base cabofriense até Macaé, além dos entraves na mobilidade, diante do alto fluxo de veículos regis-trado diariamente pela rodovia Amaral Peixoto (RJ 106).

WANDERLEY GIL

Mobilidade na RJ 106 encarece custo de logística de cargas

Trabalho técnico dará base à elaboração de projetos

PERFIL

A realização de reuniões, a partir desta semana em Macaé, marca o início da elaboração técnica dos projetos que garan-tirão a criação do porto seco no Aeroporto de Macaé.

Nesta quarta-feira (27), a equipe do Fundo Municipal de Desenvolvimento Econômico (Fumdec) se reúne com técni-cos da Infraero, liderados pelo superintendente de logística e cargas, Francisco Xavier Nunes.

O encontro é fruto do desdo-bramento da reunião realizada na última terça-feira (19) entre o prefeito Dr. Aluízio Júnior (PV) e o presidente da Infraero, Gustavo do Vale.

Agendas de reuniões envolverão governo, indústria offshore e Ministérios em Macaé

Já na segunda-feira (1), o mi-nistro Moreira Franco, da Se-cretaria de Aviação Civil (SAC) estará em Macaé para reunião de trabalho com representantes do governo municipal e líderes das empresas multinacionais que atuam no mercado o�sho-re de Macaé, representadas pela IADC (International Associa-tion of Drilling Contractos) e a Associação Brasileira das Em-presas de Serviços do Petróleo (Abespetro).

Os dois encontros serão pau-tados pelo levantamento das demandas do setor, o poten-cial de contratação do serviço de transporte aéreo de cargas e o potencial futuro do setor, números necessários a elabo-ração do projeto de construção da nova pista de pouso e deco-lagem, assim como do terminal de operação de cargas.

KANÁ MANHÃES

Potencial de Macaé para a indústria offshore é destacado

A expectativa principal é que as obras no Aeroporto de Ma-caé ocorram dentro do período chamado de "transformação da logística" em Macaé, que conta-rá também com a realização das obras de implantação do Termi-

nal Portuário de Macaé (Tepor).Com a interlocução alcançada

junto ao Ministério de Minas e Energia, o governo municipal reforça também a cobrança pela realização das obras de duplica-ção da BR 101.

Hélio Batista dos Santos Filho é o superintendente do Aeroporto de Macaé

NOTA

PONTODE VISTA

A frase pronunciada com imagens da última entrevista ao Jornal Nacional, na noite do dia 12 de agosto pelo ex-pre-sidenciável do PSB Eduardo Campos, ficou marcada pelos que tiveram oportunidade de ver pela última vez aquele que, num futuro não muito distante, poderia se tornar um líder político nacional, não fosse a fatalidade de, no dia se-guinte, calar forte o episódio de seu desaparecimento.

Bem, se não vamos desistir do Brasil, parafraseando Edu-ardo Campos, também não vamos desistir de ver Macaé no ápice, razão pela qual continuamos fazendo nosso traba-lho sério, em busca de luz para que a população possa ser atendida e o município servir de bom exemplo para o país.

Depois de ter o Tribunal Regional Eleitoral impugnado a candidatura do ex-prefeito Riverton Mussi para deputado estadual, o vereador Chico Machado corre na baia, solto. Livre e leve, muito dinheiro no bolso, saúde pra dar e vender, promete ter votos em pelo menos 52 dos 91 municípios do estado. Seu objetivo? Ser candidato forte do PMDB e em 2016 a prefeito, contra Dr. Aluizio.

As autoridades, como sempre, tentam negar que haja um surto de meningite no município. No primeiro alarde, os casos de Rio das Ostras e de Macaé nada tinham a ver com o perigo de uma epidemia. Agora, com mais uma morte de um doente de Rio das Ostras na Barra de Macaé, o sinal amarelo apaga e o vermelho passa a ser de atenção geral. Todo cuidado é pouco.

Até domingo

Não se sabe porque, entra ano, sai ano, o mês de agosto atrai cada vez mais colônia de macaenses para Tiradentes (MG), para participar do Festival de Gastronomia daquela cidade. Bucólico, com pousadas e hotéis lotados, o recanto histórico e turístico transcende qualquer outro interesse, e o lugarejo lembra a também bucólica Macaé do passado. Igual quando se diz "mineiros macaenses", vão-se conhecer muitos "macaenses mineiros..."

Não vamos desistir...

E de Macaé?

Disse ele, finalizando as res-postas de perguntas duras dos entrevistradores a um candidato que almejava ocupar o cargo de Presidente da República: "Não vamos desistir do Brasil", após criticar o atual governo, do qual já fora aliado mas preferiu ficar contra um "projeto de poder", acreditando que o Brasil tem jei-to. Agora, as mudanças, forçadas de última hora sob forte comoção, provocam na ascenção de sua par-ceira, escolhida para vice, Marina Silva, a certeza dos cientistas polí-ticos e sociais e, também, dos pes-quisadores de renomados institu-tos, de que as eleições deste ano, a nível nacional, caminham sem volta para o segundo turno. Isto quer dizer que a presidente Dil-ma Rousse� (PT) vai enfrentrar Aécio Neves (PSDB), ou Marina Silva (PSB-Rede), entre os can-didatos mais fortes que tentam mudar o jogo do xadrez político. A população, como dizia Eduardo Campos e continua sendo dito pe-

lo Aécio Neves, não aguenta mais tanto desmando pelo excesso de ministérios (são 39 até agora, sem contar cargos relevantes de secre-tarias com status de ministério), a inflação batendo o teto da meta que diminui o poder aquisitivo do trabalhador, a corrupção ge-neralizada em todos os setores, o enfraquecimento da economia (a estimativa do PIB já em menos de 1%), sem perspectivas de investi-mentos pela classe empresarial, mesmo não levando em conta, ainda, as informações dos fortes investimentos do governo brasi-leiro, de mais de 800 milhões de dólares no porto de Mariel, em Cuba, e mais de 150 milhões de dólares em aeroportos cubanos, deixando de lado as projeções em infraestrutura logística como se no Brasil estivesse tudo bem. O espaço não nos permite alongar outras estimativas e, por essas e outras razões, ficou eternizada a frase de Eduardo Campos: "Não vamos desistir do Brasil".

Mas, para isso, devemos buscar a solidariedade e escolher as lideran-ças políticas com espirito estadista para servir ao povo e não os que querem ser servidos pelo povo. Há muito Macaé não conhece um caso em que um prefeito fosse obrigado a pagar multas e devolver tanto di-nheiro ao erário público. Mais de 500 processos e dívidas que podem chegar a mais de R$ 100 milhões, por causa de enriquecimento ilícito, é simplesmente um escândalo que não deve ser bom exemplo para ninguém. O que os eleitores sérios e honetos não podem e não devem, é continuar votando em candiatos "bonzinhos" e que vivem fazendo festa com o dinheiro alheio. A lei da ficha limpa, originada de uma iniciativa popular, começa a colo-car fim aos políticos carreiristas que sob o manto da imunidade acabam na teia da impunidade pelo foro especial. Como a Justiça Eleitoral, que embora possa ter regulamen-tos severos baseados também numa legislação rigorosa para aqueles que transgridam a lei, a maioria das li-deranças partidárias ignora os prin-cípios básicos e simplesmente age imaginando que nada vai acontecer,

talvez espelhando-se num Paulo Maluf (SP), condenado e caçado pela Interpol, coberto pelo manto popular de "rouba, mas faz". Temos sim, que colocar um fim nessa tri-lha e, baseado na lei recente contra a corrupção, banir os "escárnios" das licitações fajutas que agora se-rão alteradas por outras mudanças na lei das licitações, quase igual nas "facilidades" da Copa do Mundo, para reconstruir estádios que pe-sam no bolso dos bons pagadores de impostos e não veem retornar em benefícios sociais. Em 2008, o povo clamou por mudanças, mas a máquina corrupta acabou vitoriosa. Em 2010, o povo deu outro recado. Queria mudanças em todo o pro-cesso da máquina administrativa e política. Em 2012, enfim, a opor-tunidade de mudanças sonhadas foi depositada nas urnas. Mas, infelizmente, igual ao voo fatídico de Eduardo Campos, o erro nos procedimentos para mudar o rumo da história acabou, ao ter o piloto, dono absoluto do poder, "esqueci-do" as recomendações e, mudando as regras, "bater de frente" com os anseios do povo. Mas, não devemos esmorecer. Macaé tem jeito...

PONTADA

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ4 Macaé, domingo, 24 e segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Opinião

ESPAÇO ABERTO

EDITORIAL FOTO LEGENDA

O termo obsoleto se encaixa perfeitamente na avaliação atual da qualidade de um terminal rodoviário por onde circulam, anualmente, mais de um milhão de pessoas, indo e vindo, por Macaé, dentro da pujança proporcionada pelo petróleo.

Estava viajando quando soube da homenagem que o Sis-tema Firjan concedeu ao jornalista e diretor de ODEBA-TE, Oscar Pires. Ele foi agraciado com a Medalha Cons-trutor do Desenvolvimento Regional. Justa homenagem.

Terminal obsoleto

Oscar Pires: o empreendedor da modernização e inovação

Os conceitos de ultrapassado, arcaico e antiquado representam a atual estrutura da Rodoviária de Macaé, que só não se encaixa na definição “fora de uso” em virtude de sua importância para a logística de passageiros, dentro de um dos serviços fundamentais para a roti-na econômica da Capital Nacional do Petróleo.

Construída há mais de 50 anos, a Rodoviária de Macaé atende hoje a grande parcela de pessoas que circu-lam pela cidade, em função da rotina de trabalho das empresas ligadas ao segmento offshore, fazendo parte de um serviço que está muito aquém das exigências da qualidade, do conforto, da eficiência e da agilida-de esperados por passageiros, que pagam caro pelas passagens cobra-das por empresas responsáveis pelo transporte intermunicipal, dentro e fora do Estado.

Por dia são cerca de três mil pes-soas que circulam nos coletivos que chegam às plataformas da Rodoviá-ria. A crescente demanda de passa-geiros exigiu das companhias a dis-ponibilidade de um maior número de coletivos, e de horários.

No entanto, este crescimento não foi acompanhado pela estrutura física da Rodoviária, que mantém o mesmo número de plataformas de embarque e desembarque de passageiros da época em que foi inaugurada, em um período em que o petróleo produzido na Bacia de Campos ainda começava a ser a matriz energética que move o país e o mundo.

Hoje, diferente de terminais mo-dernos como o da cidade do Rio de

Janeiro, os passageiros em Macaé são obrigados a conferir constante-mente os locais de paradas dos ôni-bus, já que é impossível predefirir o número da plataforma onde os cole-tivos irão parar. A lei que impera na Rodoviária sempre é a do “jeitinho”, da improvisação contingencial .

Além disso, o pátio de circulação dos passageiros não oferece segu-rança e higiene exigíveis, por ser ina-dequado, reduzido e desconfortável para as pessoas circularem e, muito menos, a acessibilidade necessária a idosos e portadores de necessidades especiais, um atraso que foge a qual-quer proposta de qualidade de vida estimada para a população.

É bom destacar que essa realida-de, incrivelmente, acontece numa cidade capaz de gerar por ano uma receita de R$ 2,2 bilhões, como é o estimado para este ano.

Porém, a administração do ter-minal intermunicipal é de respon-sabilidade do governo do Estado, cujo orçamento prevê para este ano uma arrecadação de mais de R$ 80 bilhões.

Propostas de construção de um novo terminal rodoviário em Macaé já existem e foram incluídas na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) há pelo menos cinco anos. Já houve também a disponibilização de uma área doada pelo governo municipal situada na Virgem Santa, próxima à Casa Legislativa, o Palácio Natálio Salvador Antunes, e ao Fórum de Macaé, para a realização do projeto.

O que falta agora? Vontade po-lítica ou pressão popular? De uma forma ou de outra, Macaé merece um terminal melhor!

Não poderia deixar de escrever algumas palavras sobre este esti-mado amigo.

Ao ler a reportagem fiquei sensibi-lizada pelo agradecimento feito por Oscar. São suas as palavras: “Eu tive um sonho, seguido por muita dedica-ção e trabalho. Agradeço a todos pelo reconhecimento desta história”.

Quem conhece Oscar e soube conquistar o seu respeito tem um amigo para todas as horas. Quando discorda de alguma questão silencia. Logo depois analisa, pondera e nos leva à reflexão, com os seus infin-dáveis argumentos. Seus caminhos não são prontos, nem suas verdades absolutas. Por isso, ele se constrói como cidadão a cada dia.

Oscar é membro de uma grande e unida família, de origem simples e aguerrida. Sua vida se traduz no traba-lho cotidiano, construído e comparti-lhado, ano após ano, com uma equipe da qual também faz parte a sua esposa e companheira Zilma Pires.

Talvez poucos se lembrem, mas o jornal O DEBATE nasceu durante a ditadura militar, como instrumen-to democrático de informação, no difícil momento que viviam o Brasil e Macaé.

Oscar Pires registrou a história de Macaé nesses 36 anos e dela faz parte.

A amizade de toda uma vida,com o líder macaense Cláudio Moacir, foi estimulada pela paixão de ambos pela política. Cada um a exerceu de formas diferentes: Cláudio, o jovem advogado dos presos políticos du-rante a ditadura, o jovem prefeito de Macaé na década de 60, o depu-tado estadual de vários mandatos; Oscar, fundador e secretário do

MDB - Movimento Democrático Brasileiro (lembrando que poucos participavam do partido de oposi-ção ao regime ditatorial) e diretor-proprietário de O DEBATE, que da-va então os seus primeiros passos.

E assim foi registrando e informan-do, durante essas décadas, as comple-xas transformações históricas de Ma-caé na sua era petrolífera, bem como da nossa região. Consolidou a expan-são da indústria gráfica no interior do estado do Rio de Janeiro.

A honraria recebida é justa, pela sua atuação na modernização, inova-ção e expansão da indústria gráfica no interior do Estado do Rio de Janeiro.

Ao agradecer o recebimento da Medalha Construtor do Desenvolvi-mento Regional, aos representantes de instituições que representam a in-dústria e o comércio da cidade, além de lideranças dos poderes executivo e legislativo, Oscar fala em sonho, de-dicação e trabalho.

Foi o que mais me sensibilizou e me lembrou de Cecília Meireles quando diz: “Não faças de ti um sonho a realizar. Vai. Sem caminho marca-do. Tu és o de todos os caminhos.” Oscar foi em busca do seu sonho : trabalhando,realizando, construin-do, superando dificuldades. Foi em frente! Construiu, além do registro da nossa história, uma afetuosa e sincera rede de amigos. Como disse, ao terminar seu discurso de agrade-cimento, assim também encerro: "O sonho não acabou..."

Marilena Garcia, ex-vice pre-feita de Macaé, ex-vereadora de Macaé e ex-secretária de educação

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EXPEDIENTE

PAINEL

GUIA DO LEITORPOLÍCIA MILITAR: 190POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL: 191SAMU - SERV. AS. MED. URGÊNCIA: 192CORPO DE BOMBEIROS: 193DEFESA CIVIL: 199POLÍCIA CIVIL - 123ª DP: 2791-4019DISQUE-DENÚNCIA (POLÍCIA MILITAR): 2791-5379DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL (24 HORAS): 2796-8330DEL. DE POL. FEDERAL (DISQUE DENÚNCIA): 2796-8326DEL. DE POL. FEDERAL (PASSAPORTE/VISTO): 2796-8320DISQUE-DENÚNCIA (CÂMARA DE MACAÉ): 2772-7262HOSPITAL PÚBLICO MUNICIPAL: 2773-0061AMPLA: 0800-28-00-120CEDAE: 2772-5090PREFEITURA MUNICIPAL: 2791-9008DELEGACIA DA MULHER: 2772-0620GUARDA MUNICIPAL: 2773-0440ILUMINAÇÃO PÚBLICA: 0800-72-77-173AEROPORTO DE MACAÉ: 2772-0950CARTÓRIO ELEITORAL 109ª ZONA: 2772-9214CARTÓRIO ELEITORAL 254ª ZONA: 2772-2256CORREIOS - SEDE: 2759-2405AG CORREIOS CENTRO: 2762-7527TELEGRAMA FONADO: 0800-5700100SEDEX: 2762-6438CEG RIO: 0800-28-20-205RADIO TAXI MACAÉ 27726058CONSELHO TUTELAR I 2762-0405 / 2796-1108 PLANTÃO: 8837-4314CONSELHO TUTELAR II 2762-9971 / 2762-9179 PLANTÃO: 8837-3294CONSELHO TUTELAR III 2793-4050 / 2793-4044 PLANTÃO: 8837-4441

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Transporte IA Câmara de Vereadores revive, nos últimos dias, discussões relativas ao transporte públi-co municipal. Ainda segue em tramitação na Casa dois pedidos de abertura de Comissão Parlamentar de Investigação (CPI) para apurar alterações na lei que rege a administração do serviço, a partir de ato licitatório realizado em 2000. Enquanto as propostas não recebem o número suficiente de assinaturas para ir a vota-ção, parlamentares seguem questionando, de forma individual, a qualidade do serviço.

Transporte IIVale lembrar que falta pouco menos de quatro meses para o fim do prazo de exploração do serviço de transporte público, a partir da lici-tação realizada em 2000. Mesmo com a pos-sibilidade de manutenção do mesmo sistema administrativo por mais 15 anos, as sequentes reclamações sobre o Sistema Integrado de Transportes (SIT), assim como a necessidade de criação de novas linhas de transportes exis-tentes na cidade, exigem uma nova licitação. Há também a discussão sobre o valor base das passagens.

TerminalPara passageiros que partem de terminais in-termunicipais, como o do Rio de Janeiro, é as-sustador chegar a Capital Nacional do Petróleo e se deparar com uma estrutura aquém do es-perado para uma cidade que registra, por ano, a circulação de mais de um milhão de passagei-ros. A atual realidade da Rodoviária de Macaé deve ser integrada à luta travada pelo governo, em parceria com a indústria do petróleo, por alavancar a logística de Macaé.

ModalA nova equipe responsável por fazer o plane-jamento viário de Macaé não descarta a utili-zação da linha linha férrea com modal para a realização do transporte de passageiros em massa. No entanto, os custos para reativação da malha ferroviária situada na cidade, assim como o modelo de operação do sistema, são pontos a serem levados em consideração pelo governo. Há também o lado positivo da pro-posta, como promover na cidade um serviço eficiente, rápido e que menos agride o meio ambiente.

Posição IÉ preciso destacar a atuação de instituições que representam a indústria offshore local nesse novo momento de posicionamento de Macaé como base operacional da produção do petróleo e gás no país. A participação da As-sociação Brasileira das Empresas de Serviços do Petróleo (Abespetro), através do secretário executivo Gilson Coelho, tem garantido uma contribuição importante para dar respaldo ao poder Executivo na luta por melhor logística na cidade.

Posição IIVale ressaltar que a Abespetro, assim como a IADC (International Association of Drilling Con-tractors), representam empresas como a Baker Hughes, Brasdril, Ensco, Fugro, National Oilwell Varco, entre outras companhias que represen-tam o polo industrial internacional presente em Macaé. Ao todo são 49 empresas multinacionais que atuam na cidade, formando o segundo pata-mar da estrutura produtiva do petróleo na Bacia de Campos. O primeiro é a Petrobras.

ReuniãoNa quarta-feira (27) acontece a primeira reu-nião técnica relativa a elaboração dos projetos para a implantação do transporte aéreo de car-gas no Aeroporto de Macaé. O presidente do Fundo Municipal de Desenvolvimento Econô-mico (Fumdec), Vandré Guimarães, se reunirá com o superintendente de logística de cargas da Infraero, Francisco Xavier Nunes, para co-nhecer as demandas da cidade para o serviço. Instituições ligadas à indústria offshore também participarão da reunião.

VisitaO presidente do diretório municipal do PDT, Humberto Assumpção, receberá nesta terça-feira (26) o ex-ministro do Trabalho e Emprego e presidente nacional do partido, Carlos Lupi. Em agenda de campanha na disputa pelo posto de senador, Lupi participará de panfletagem e ca-minhada no Calçadão da Avenida Rui Barbosa, e se reunirá também com servidores públicos da cidade. O encontro acontece a partir das 9h em frente à sede da Sociedade Musical Nova Aurora.

PosiçãoPela primeira vez Macaé estará presente da Rio Oil and Gás, a maior feira do segmento offshore do país, representada por um stand. Os poten-ciais da indústria do petróleo local, com base na expertise adquirida pelas empresas, respon-sáveis por manter 80% da produção de óleo bruto e gás natural do país há mais de duas décadas, será o foco central do trabalho que está sendo organizado pelo Fundo Municipal de Desenvolvimento Econômico (Fumdec). A feira acontece nos dias 15 e 18 de setembro deste ano.

NOTA

Aos poucos, as placas de candidatos das eleições neste ano tomam conta dos principais pontos da cidade. Para evitar irregularidades, a equipe do Cartório da 109ª Zona Eleitoral promove ações de fiscalização que levam em consideração as diretrizes da resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A população pode contribuir com o trabalho denunciando infrações, tornando a disputa mais transparente e com maior lisura.

ICMbio apreende materiais de pesca na Lagoa de Jurubatiba. De acordo com informações, o infrator foi identificado, autuado administrativamente por crime ambiental e multado em R$ 2.000,00

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, domingo, 24 e segunda-feira, 25 de agosto de 2014 5

Polícia Greve de instrutores de autoescolas causa cancelamento de prova prática

NOTA

OPERAÇÕES

Comando da PM a�rma que vai atuar para atingir metas do ISPInstituto de Segurança Pública estabele metas para crimes como homicídios, roubos a transeuntes e veículosdaniela [email protected]

Na semana em que mais uma operação REP 3 (busca e captura) foi de-

flagrada em vários pontos de Macaé, o atual comando do 32º BPM (Batalhão de Polícia Mi-litar), que abrange Macaé, Rio das Ostras, Casimiro de Abreu, Carapebus, Conceição de Maca-bu e Quissamã, afirmou que as operações vão continuar para que o sistema de metas esta-belecido pelo ISP (Instituto de Segurança Pública) do Estado do Rio de Janeiro seja atingido.

O sistema do ISP estabelece metas para crimes como homi-cídios, latrocínios (roubos se-guido de morte), roubos a tran-seuntes e roubos de veículos.

Para o tenente-coronel Jorge Pimenta, comandante do 32º BPM, além de acompanhar o deslocamento da "mancha cri-minal", o objetivo, ao atingir as metas estipuladas pela Secreta-ria de Segurança Pública, é pro-porcionar à população, maior sensação de segurança.

A cada trimestre, o ISP divul-ga aumento e queda de ocor-rências registradas em todo o estado. Os dados são divididos por AISP (Áreas Integradas de Segurança Pública). Na área do 32º BPM, os números de ocor-rências registradas referem-se aos outros cinco municípios abrangidos pela unidade, além de Macaé.

Segundo as metas estabeleci-das pelo ISP para 2014 quanto aos homicídios, a região do 32º BPM registrou aumentos nos três primeiros meses do ano: janeiro, fevereiro e março.

Pelos números, em janeiro, a meta do ISP era de 10 casos. Vinte e uma ocorrências foram registradas. Em fevereiro, o ISP estabeleceu a meta de nove ho-micídios. Oito ocorreram em toda a área do 32º BPM.

O mês de março foi o que re-gistrou aumento das ocorrên-cias. Pela meta do Instituto de Segurança Pública, o número de homicídios deveria ser 12, mas 29 mortes ocorreram. Nos três meses seguintes, abril, maio e

junho, apesar do aumento dos casos houve queda em com-paração com os três primeiros meses do ano.

Para o mês de abril, o ISP esti-pulou a meta de 18 homicídios, sendo que 21 foram registrados. Em maio, a meta era de 12 ocor-rências, sendo que quatorze foram registradas. No mês que encerrou o primeiro semestre do ano, em junho, o ISP estabe-leceu a meta de 17 assassinatos. Nesse mês foram registrados 13 casos.

Já no início do segundo se-mestre de 2014, em julho, a me-ta foi de dez casos. Na situação real, ocorreram 11 homicídios.

Para agosto, segundo o Ins-tituto de Segurança Pública, a

KANÁ MANHÃES

Segunda operação REP 3 foi deflagrada em vários pontos de Macaé na última semana, com objetivo de atingir metas de análise criminal estabelecidas pelo ISP

meta para os homicídios é 14. Como o mês ainda não acabou, os números de casos registra-dos não foram divulgados. O Instituto de Segurança Pública divulgou as metas estabelecidas quanto aos assassinatos, para os próximos quatro meses: setem-bro (13), outubro (19), novem-bro (12) e dezembro (18).

ROUBOS A TRANSEUNTESOs roubos de ruas, também

conhecidos como roubos a tran-seuntes, registraram aumento na região do 32º BP, em março, quando 187 ocorrências foram constatadas, sendo que a me-ta era de 117 casos. Em janeiro, segundo meta do ISP, o roubo a transeuntes deveria ser de 93,

mas 107 casos ocorreram. Em fevereiro a meta era de 123. No segundo mês do ano, o número de roubos a transeuntes foi de 96.

Para abril, a meta estabele-cida pelo ISP foi de 130 casos, mas 144 foram registrados. Para maio a meta foi de 142 e também houve diminuição, com o registro de 131 casos. En-cerrando o primeiro semestre de 2014, em junho, 129 roubos a transeuntes ocorreram, sendo que a meta era de 116. Em julho a meta também era de 116, mas houve 152 ocorrências.

A meta estabelecida para agosto, segundo o ISP, é de 127 ocorrências. Na última terça-feira (19), quando o comando do 32º BPM deflagrou a segunda

Operação Rep 3, o comandan-te da unidade, tenente-coronel Jorge Pimenta, afirmou que 80 ocorrências de roubos a tran-seuntes foram registradas nos primeiros 15 dias do mês de agosto.

Segundo o ISP, as metas de roubos a transeuntes estabele-cidas para os próximos meses são: setembro (118), outubro (122), novembro (88) e dezem-bro 116).

ROUBOS DE VEÍCULOSA meta estabelecida pelo ISP

em janeiro quanto aos roubos de veículos foi de 42 ocorrências, mas 56 foram registradas. Em fevereiro, houve aumento de 74 casos, sendo que a meta era de

46. Em março, o ISP estabele-ceu que os roubos de veículos fossem 44, mas 51 ocorreram.

Sessenta e um roubos de ve-ículos ocorreram em abril. A meta, de acordo com o ISP, era de 29 casos.

Em maio, 73 veículos foram roubados, sendo que a meta também era de 29 ocorrências.

Para junho, meta de 37, mas 55 ocorrências foram registra-das. O ISP estipulou para julho meta de 48 roubos de veículos. Nesse mês, no entanto, não houve alteração, já que exta-mente 48 casos ocorreram.

As metas para os próximos meses são: agosto (46), setem-bro (41), outubro (51), novem-bro (48) e dezembro (42).

Aumento e queda são classi�cados como "desvios" Dentro do Sistema de Metas de Análise Criminal do ISP (Instituto de Segurança Pública) do Estado do Rio de Janeiro, há os itens meta, situ-ação real e desvios, quando as ocorrências registram queda e aumento.

Quanto aos homícidios, se-gundo o órgão vinculado à Se-cretaria de Segurança Pública, em janeiro, cuja meta era de 10 casos, com 21 ocorrências re-gistradas, o "desvio" foi de 11 mortes a mais ocorridas. Em feveiro, uma morte a mais foi registrada, já que oito homi-cídios ocorreram em toda a área do 32º BPM, sendo que a meta era de nove ocorrências. Em março, quando a meta es-tipulada foi de 12 homicídios, 29 mortes ocorreram, regis-trando o "desvio" de 17 casos a mais.

No desvio referente ao mês de abril, foram três mortes a mais, com 21 ocorrências e meta de 18 casos. Em maio, dois casos a mais foram regis-trados, com 14 homicídios e meta de 12 casos.

A análise referente ao des-vio foi positiva, com quatro

mortes a mais, diante de uma situação real de 13 homicídios e meta de 17. O mês de julho registrou apenas uma morte a mais no desvio, com 11 homi-cídios registrados, sendo que a meta estabelecida pelo ISP foi de dez casos.

DESVIOS DE ROUBOSEm janeiro, a área do 32º

BPM registrou, no desvio, 14 casos a mais de roubos a transeuntes. Já em fevereiro, não houve aumento. O desvio do referido mês apontou 27 ocorrências, ficando dentro da meta, que foi de 123 ocor-rências, com 96 registros. Ao contrário, em março foram 70 ocorrências a mais e foi o que apontou o desvio.

Em abril, ocorreram 14 rou-bos a transeuntes a mais em toda região abrangida pelo 32º BPM.

Os números do desvio de maio também foram posi-tivos, com 11 casos a mais, com uma situação real de 131 ocorrências e meta de 142, segundo o Instituto de Segu-rança Pública.

Em junho, as ocorrências

WANDERLEY GIL

As operações acompanham o deslocamento da "mancha criminal" e buscam reduzir crimes

voltaram a crescer. Conforme registro de desvio, foram 13 roubos a transeuntes a mais, com 129 ocorrências registra-das e meta de 116. No mês de julho, ocorreram 42 roubos a transeuntes a mais.

Em janeiro, o desvio consta-tou que 14 veículos a mais fo-ram roubados na região. Vinte e oito casos a mais ocorreram em fevereiro e sete em março.

Em abril, quando a meta do ISP era de 29 ocorrências, 61 roubos foram registrados, o que comprova que 32 casos a mais de roubos de veículos ocorreram. O desvio compu-tado referente ao mês de maio, foi de 44 ocorrências a mais de roubos de veículos, cujas ocorrências somaram 73. O primeiro semestre do ano, em junho, terminou com desvio de 18 ocorrências a mais, com situação real de 55 roubos de veículos e meta de 37 casos. Como o mês de agosto ainda não acabou, os desvios que comprovam queda e aumento de ocorrências ainda não fo-ram divulgados pelo Instituto de Segurança Pública do Esta-do do Rio de Janeiro.

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ6 Macaé, domingo, 24 e segunda-feira, 25 de agosto de 2014

EconomiaQUESTÃODE JUSTIÇA

A evolução do processo eleitoral brasileiro

A regra hoje é o financiamento misto

Campanhas milionárias

Quem passou por uma eleição dos anos 80 sabe, efetivamente, como a propaganda política podia ser agressiva economicamente. De chaveiros, blusas e bonés aos mais sofisticados brindes, quase tudo era permitido; da colagem de cartazes diretamente em postes, showmícios, até a rua “fofa” de san-tinhos espalhados no dia eleição. Mais de trinta anos se passaram e muita coisa mudou.

Se antes era possível fazer tudo que a lei não proibisse, agora só é

possível fazer o que a lei permite, o que restringiu bastante o universo da propaganda política.

A nova geração de eleitores não conheceu as cédulas de papel, nem a emoção de aguardar dias e dias para saber o resultado final de uma eleição e, muito menos, a conquista do primeiro voto direto para a Presi-dência da República, em 1989. Mas, em compensação, tem um imediato acesso à informação, comparativa-mente inimaginável àquele de que dispunha a geração dos anos 80.

Para os críticos que alegam que se retiraria dinheiro do or-çamento para o financiamento público, vale lembrar que hoje a legislação permite que as cam-panhas tenham um financia-mento misto, ou seja, são pagas em parte com dinheiro público advindo do Fundo Partidário, composto de multas e de reser-va do orçamento, e em parte por dinheiro privado, seja do pró-prio candidato, seja de doações de pessoas físicas ou jurídicas. Todos têm direito à propagan-

da gratuita no rádio e na TV e as emissoras obtêm generosos descontos nos impostos pela cessão deste espaço.

Ou seja, o povo já contribui para a campanha com o dinhei-ro do Fundo Partidário e com a isenção dos impostos do rádio e da TV, em razão da propaganda eleitoral. O que aconteceria com a implantação do novo sistema seria a vedação de doações de dinheiro privado, principal instrumento da corrupção. E a igualdade de condições.

Porém, apesar de todas as restrições, ainda hoje vemos muitas campanhas milioná-rias. Muitos candidatos com excelentes projetos são preteri-dos em favor daqueles que têm maior capacidade de arrecada-ção e, por consequência, mais chances de convencimento do eleitor.

Urge a necessidade de uma reforma política que possa me-lhorar a democracia represen-tativa. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em parceria

com o Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), e com a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), defende o apoio ao financia-mento exclusivamente público de campanhas eleitorais.

O financiamento exclusiva-mente público das campanhas eleitorais definirá limites para o gasto dos candidatos, propor-cionará igualdade de condições, valorizando as idéias e projetos e, principalmente, dará trans-parência ao pleito.

ANDREA MEIRELLES [email protected]

O que pode e o que não podeSão permitidas faixas, placas,

cartazes e inscrições, limitadas a 4m2, assim como a colocação de cavaletes, bonecos, cartazes, me-sas para distribuição de material de campanha e bandeiras, desde que não atrapalhem o trânsito de pessoas e de veículos.

É absolutamente proibido o

pagamento em troca de espaço e, ainda, a fixação da propaganda em postes, árvores, sinalizado-res, viadutos, passarelas, pontes, paradas de ônibus e jardins de áreas públicas.

O uso de telemarketing, mui-to corrente nas últimas eleições, também está proibido.

NOTA

Gasto de brasileiro no exterior bate recordes. No mês passado, despesa no exterior somou US$ 2,41 bilhões

Sistema Firjan realiza Encontro da Agroindústria Norte Fluminense

REGIONAL

Encontro será realizado no dia 26 pela Representação Regional Firjan com palestras e lançamento de cartilha

A Representação Re-gional da Firjan, no Nor-te Fluminense, realizará no próximo dia 26 um encontro empresarial focado no setor da agroindústria regional. O encontro será marcado pelo lançamento da cartilha que orienta os empreendedores quanto à adequação sanitária de suas empresas.

Palestras como “Retrato das agroindústrias do Rio de Janei-ro”, “Higiene e manipulação de alimentos”, “Serviços do Siste-ma FIRJAN para as empresas”, além de apresentação de case fazem parte da programação do Encontro que reunirá mem-bros da Comissão Municipal da Firjan, além de representantes da presidência da Federação no Rio de Janeiro.

O assessor de projetos espe-ciais do Grupo Executivo de Agroindústria do Sistema Fir-jan, Ronaldo Nogueira Martins, explicou que, além de orientar os empresários da região, o en-contro tem objetivo de aproxi-má-los da entidade e apresen-tar os programas de qualidade e as soluções tecnológicas de-senvolvidas para o fomento da agroindústria no Estado.

“A Firjan sabe da importân-cia deste segmento para nossa economia e, por isso, desenvol-

ve uma série de programas que auxiliam no crescimento do empreendedor. Vamos apre-sentar todas essas vantagens durante o Encontro da Agroin-dústria Norte Fluminense”, dis-se Ronaldo.

CARTILHA“Regularização Sanitária das

Agroindústrias do Estado do Rio de Janeiro” é o tema da car-tilha que o Sistema Firjan lança durante o Encontro da Agroin-dústria Norte Fluminense. A cartilha dá orientações iniciais aos empreendedores para ade-quação sanitária de suas unida-des de produção, como licenças,

alvarás e registros.Com base nas principais dúvi-

das dos empresários, a cartilha esclarece sobre: tipos de em-preendimentos e seus respec-tivos enquadramentos sanitá-rios, registro da unidade agroin-dustrial, registro dos produtos, rotulagem de alimentos e boas práticas de fabricação.

“A cartilha contém informa-ções claras, em uma linguagem bem simples. Ela basicamente diz ao empreendedor a que ór-gão ele deve procurar, de acordo com seu problema, para sanar as não conformidades sanitárias de sua unidade de produção”, esclareceu Ronaldo.

O Encontro da Agroindústria Norte Fluminense acontece das 14h30min. às 17h, na Re-presentação Regional Firjan, em Campos. O evento é gra-tuito, com vagas limitadas, e as inscrições já estão abertas.

Presenças podem ser confir-madas pelos telefones 0800-0231-231 (ligações gratuitas de telefone fixo no Estado do Rio) e 4002-0231 (custo de ligação local) ou pelo e-mail [email protected]. A Representação Regional Firjan no Norte Fluminense fica loca-lizada na Rua Bruno de Azeve-do, 37, Jardim Maria Queirós, em Campos.

KANÁ MANHÃES

Membros da Comissão Municipal da Firjan devem participar do evento da Representação Regional

SERVIÇO

Passageiros reivindicam melhor estrutura para a Rodoviária Mais de 600 mil passageiros passaram pelo terminal até julho deste ano

Guilherme Magalhã[email protected]

“É uma imundicie e as lanchonetes são in-terditadas por tem-

porada. Para o uso do banheiro cobram da gente, quando na verdade deveriam pagar para a gente entrar lá. A única coisa boa é que, como a gente é obrigado a ficar em pé, pela falta de lugares para sentar, a chance de perder o ônibus pela falta de informação reduz em uns 2%”, ironiza a ins-trutora de tiro Nilze Linhares. Essa é, para muitos, a realidade da Rodoviária de Macaé.

Segundo a SOCIACAM, em-presa que administra o terminal, embarca e desembarca mensal-mente na Rodoviária de Macaé cerca de 90 mil passageiros. Trata-se de pessoas à procura de oportunidades na “Capital Nacional do Petróleo”, vindas de todas as regiões do Brasil e talvez do mundo.

Quem trabalha ou mora na ci-dade sabe que, há muito tempo, um dos principais problemas locais é a mobilidade urbana. Neste sentido, uma das alterna-tivas primárias para o bom fluxo do trânsito de pessoas é a Rodo-viária de Macaé, considerada a principal válvula de saída e en-trada de passageiros na cidade.

São sete companhias dividin-do oito plataformas que operam para cerca de 65 destinos dife-rentes, de Nova Iguaçu a Porci-úncula. Tudo isso baseado em um confuso e aleatório sistema de embarque e, segundo os pas-sageiros, a única indicação rece-bida vem de um abafado sistema de som, que nem sempre anun-

cia os embarques a tempo de não se atrasar. Segundo a SOCIA-CAM, esse é atualmente o sis-tema mais viável, já que não há possibilidade de parar os ônibus em plataformas com numeração determinada por culpa da gran-de movimentação.

Outro problema muito ques-tionado pelos passageiros que frequentam o local é a falta de

um banheiro público “gratuito”. O que de acordo com a SOCIA-CAM seria inviável, pois o ter-minal é público, mas os serviços nele prestado são terceirizados. Dessa forma, se torna necessá-rio ao menos custear os serviços dos banheiros para que não haja nenhuma confusão ou prejuízo.

No entanto, de acordo com a lei nº 4131, de 18 de julho de

2003, decretada pela Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, as empresas concessio-nárias de serviço público estadu-al são obrigadas a disponibiliza-rem banheiros gratuitos para os seus usuários, obrigando o infra-tor a uma multa diária no valor de 5.000 a 50.000 UFIR, a ser aplicada pelo órgão regulador do serviço público competente.

CRÉDITO

Na tarde ontem a rodoviário se encontrava lotada de passageiros a procura de passagens para o fim de semana

Outra reivindicação dos passageiros é a falta de lugares para espera

A Lei da Ficha LimpaOutra vantagem incomen-

surável, que a nova geração de eleitores possui, é a obrigação da transparência nas eleições e a Lei da Ficha da Limpa, um verdadeiro divisor de águas.

Torna-se inelegível por oito anos o candidato que tiver o mandato cassado, ou que re-nunciar para impedir a cassa-ção. E do mesmo modo os que forem condenados por decisão de órgão colegiado, mesmo que ainda exista a possibilidade de recurso.

Tanto as instâncias do Judi-ciário como as das entidades disciplinares, como a Ordem dos Advogados do Brasil, Con-selhos de Medicina, Conselhos de Engenharia etc., podem impor condenações que im-plicarão em inelegibilidade de candidatos.

As decisões divergentes do Judiciário corroboram as dúvi-das sobre a aplicabilidade da Lei da Ficha Limpa, já que políticos

condenados muitas vezes con-seguem concorrer com limina-res, contando com a demora na decisão final. Todavia, mesmo com estes percalços, represen-ta um avanço. E outros estão a caminho.

Encontra-se para apreciação na Comissão de Constituição e Justiça do Senado um projeto de lei que, se aprovado, irá exigir que os candidatos “fichas sujas” sejam anunciados como tal na propaganda eleitoral na TV e no rádio. Com essa rotulagem, poucos se arriscarão nesta difí-cil tarefa de se eleger.

Não se sabe se esta lei irá ser aprovada e, mesmo assim, caso isso ocorra, só valerá para as próximas eleições. Contudo, é possível conhecer o histórico do seu candidato, através das pági-nas da Justiça Eleitoral, e de al-gumas ONGs, ou simplesmente em sites de busca. A Internet es-tá aí, e pode ser usada de forma muito positiva. Olho vivo!

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, domingo, 24 e segunda-feira, 25 de agosto de 2014 7

RECURSOS

Petrobras gera economia de R$ 1,6 bilhão com programaProcop faz parte dos Programas Estruturantes da companhia

As ações que envolvem o Programa de Otimi-zação de Custos Ope-

racionais da Petrobras (Pro-cop) geraram uma economia de R$ 1,6 bilhão ao caixa da Petrobras, o que corresponde a 68% da meta anual referente ao primeiro semestre de 2014. Neste período, o programa te-ve crescimento de 1,6% em re-lação ao primeiro semestre de 2013, resultado da mudança de atitude da força de trabalho da companhia.

Atualmente, a Petrobras dispõe de 60 iniciativas que abrangem despesas gerais e administrativas, relacionadas a viagens aéreas, programação de viagens (como transporte terrestre envolvendo uso de táxi e veículos delicados), gestão predial, eficiência energética e tecnologias da informação e comunicação (impressoras e telefonia).

Lançado em dezembro de 2012, o Procop faz parte dos Programas Estruturantes da companhia, com o objetivo de reforçar o modelo de gestão voltado à eficiência em cus-tos, aumentando a geração de caixa e a produtividade das atividades.

LUCRO LÍQUIDOA Petrobras é a empresa

brasileira de capital aberto que registrou o maior lucro líquido no segundo trimes-tre de 2014. O ranking com os 10 maiores lucros registra-dos foi feito pela consultoria Economatica e divulgado esta semana. O lucro da Petrobras no consolidado dos meses de abril, maio e junho de 2014 foi de R$ 5 bilhões. O ranking da Economatica foi elaborado com base nos resultados fi-nanceiros apresentados por 362 empresas de capital aber-to, de 23 setores da economia, à Comissão de Valores Mobili-ários (CVM).

Entre os fatores que impac-taram positivamente o lucro líquido da Petrobras no se-gundo trimestre de 2014 estão três programas estruturantes do Plano de Negócios e Gestão 2014-2018: o Programa de Oti-mização de Custos Operacio-nais (Procop), Programa de Desinvestimentos (Prodesin) e o Programa de Aumento da Eficiência Operacional (Pro-ef ). Os três programas juntos promoveram uma economia de R$ 3,1 bilhões no período

de abril a junho. Conside-rando o primeiro semestre do ano, o lucro líquido foi de R$ 10,3 bilhões. Já o bruto no 1º semestre de 2014 foi de R$ 38,5 bilhões, 2% superior ao 1º semestre de 2013, princi-palmente devido aos maiores preços de derivados.

AGÊNCIA PETROBRAS

Programa visa garantir aumento na produtividade das unidades, com redução de custo

NAVAL

Navio-plataforma deixa estaleiro rumo ao pré-salO consórcio Schahin - Modec, contratado pela Petrobras para construir e operar o FPSO Cidade de Mangaratiba, deu início no últi-mo dia 16 à saída da unidade do es-taleiro BrasFels, em Angra dos Reis. Este navio-plataforma vai operar na área de Iracema Sul, no campo de Lula, localizada no Pólo Pré-Sal da Bacia de Santos, no litoral do Es-tado do Rio de Janeiro.

Com conteúdo local previsto de 65%, a construção e integração de módulos, no Brasil, envolveu qua-tro sites de obras no Rio de Janeiro, localizados em Itaguaí, Ilha do Fun-dão, Niterói, Angra dos Reis, além de um na Bahia.

Ancorado a 240 km da costa, em águas com profundidade de 2.200 metros, o Cidade de Mangaratiba se-rá conectado a 8 poços produtores e 8 injetores, tendo capacidade para pro-duzir 150 mil barris de óleo e compri-mir 8 milhões de metros cúbicos de gás natural por dia, e para armazenar 1,6 milhão de barris de petróleo. Além disso, tem capacidade para injetar 240 mil barris de água por dia. A pro-dução de petróleo deverá ser iniciada no quarto trimestre deste ano.

FPSO (Floating Production Sto-rage O¥oading Unit) é a sigla em inglês que identifica uma unidade flutuante de produção, armazena-mento e transferência de petróleo. São navios-plataforma com capa-cidade para separar o petróleo do gás e da água durante o processo de produção, armazená-lo nos tanques de carga.

Estudo aponta crescimento da indústria navalAVANÇOS

Revitalizada ao longo dos últimos 14 anos, com investimen-tos decisivos feitos pela Petro-bras, a indústria naval brasileira deve manter o ritmo de cresci-mento. As encomendas previs-tas para a exploração de áreas do pré-sal garantem demanda para o setor pelos próximos 25 anos.

A constatação faz parte do estudo “Ressurgimento da In-dústria Naval no Brasil" (2000-2013), elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplica-da (Ipea) e divulgado na última semana.

Segundo o estudo, o segmento de petróleo e gás offshore con-tinuará sendo o grande deman-dante de embarcações nas pró-ximas três décadas. Com base na perspectiva de encomendas de plataformas e embarcações de apoio para áreas do pré-sal, como o Campo de Libra, o estu-do calcula uma demanda de pelo

Números são impulsionados pelas estimativas de produção do pré-sal

menos 544 embarcações a serem produzidas. O montante de re-cursos estimados é da ordem de R$ 227 bilhões.

Setor forte nas décadas de 60 e 70, a indústria naval brasileira enfrentou uma severa crise nos anos 80 e 90, e quase foi extinta. Esse quadro começou a ser rever-tido a partir do ano 2000, quando investimentos feitos pela Petro-bras deram início à retomada da indústria naval. Ao longo dos úl-timos 14 anos o setor apresentou crescimento anual de 19,5%, com investimentos de R$ 150 bilhões. O número de empregados saltou de 1.900 para 71 mil.

Segundo o Ipea, foram fun-damentais no processo de re-vitalização o Programa de Re-novação e Expansão da Frota de Embarcações de Apoio Ma-rítimo (Prorefam), o Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Na-tural (Prominp), o Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef ) da subsidiária Transpetro, além das encomen-das de plataformas de produção e sondas de perfuração.

AGÊNCIA PETROBRAS

Investimentos no setor ajudam a gerar oportunidades de emprego

NÚMERO

R$ 5 BIO lucro da Petrobras no consolidado dos meses de abril, maio e junho de 2014, R$ 5 bi

SERVIÇO

Petrobras

● ATUALMENTE, a Petrobras dispõe de 60 iniciativas que abrangem despesas gerais e administrativas, relacionadas a viagens aéreas, programação de viagens (como transporte terrestre envolvendo uso de táxi e veículos delicados), gestão predial, eficiência energética e tecnologias da informação e comunicação

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ10 Macaé, domingo, 24 e segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Geral NOTA

ALIMENTAÇÃO INFANTIL

Pesquisas apontam necessidade de ações na alimentação complementar Estudos foram realizados pela Catan e UFRJ com foco em crianças a partir de seis meses

Juliane Reis [email protected]

A Coordenadoria da Área de Alimentação e Nutri-ção (Catan) e a Universi-

dade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) - Campus Macaé Profes-sor Aloísio Teixeira seguem rea-lizando pesquisas no campo da alimentação infantil na cidade para detectar os problemas que merecem maior investimento. Estudo feito pelos órgãos apon-tam a necessidade de aumentar as ações no âmbito da alimenta-ção complementar em crianças a partir de seis meses de idade.

Os trabalhos foram feitos pela nutricionista da Catan, coorde-nadora do Sistema de Vigilân-cia Alimentar Nutricional (Sis-van), Carolina da Costa Pires por meio do estudo “Análise comparativa entre os marca-dores de alimentação saudável e não saudável (2012 - 2013) de escolares assistidos na Rede de Atenção Básica de saúde do município de Macaé, Rio de Ja-neiro”, em parceria com as nu-tricionistas Márcia Maria Prata Pires Ramalho e Carine Santos Tavares de Lima, as estagiárias de Nutrição em Saúde Coletiva, do Curso de Nutrição da UFRJ Macaé, Ellen B. Ribeiro, Laís

Espírito Santo do Desterro e as professoras Camilla Medeiros Macedo da Rocha e Jane de Car-los Santana Capelli.

Carolina Pires explica que entende-se por marcadores de alimentação saudável, o consu-mo de frutas, carnes, verduras e legumes um dia antes da en-trevista. E por marcadores de alimentação não saudável, o consumo de refrigerantes, su-cos industrializados, refrescos, salgadinhos e alimentos ricos em açúcar, como mel, melado, bolachas, paçoca etc, nos últi-mos 7 dias. O seu estudo teve como objetivo realizar uma análise comparativa entre os marcadores de alimentação saudável e não saudável de es-colares assistidos na Rede de Atenção Básica de Saúde (RA-BS) de Macaé, RJ.

Foram analisados dados de 95 crianças entre 5 e 10 anos no ano de 2012, e 57 crianças em 2013, tendo sido detectado o consu-mo de 13% e 16% de refrigeran-tes nos últimos sete dias, antes das pesquisas relativas aos anos de 2012 e 2013, respectivamen-te. “Verificou-se também que 32% (2012) e 46% (2013) das crianças consumiram bolachas nos últimos sete dias para a re-alização das pesquisas. Quanto

ao consumo de salgados, 9% das crianças consumiram sal-gados, sete dias antes, em 2012, e 5%, em 2013. No consumo relativo à salada crua, o estudo encontrou 37% das crianças, em 2012, e 26%, em 2013, não consumindo esse alimento nos sete dias anteriores à pesquisa. Quanto ao consumo de legumes e verduras cozidos, 27% (2012) e 26% (2013) das crianças não consumiram esses alimentos. Para o consumo de frutas, 9% das crianças não consumiram

nos últimos sete dias de antes do levantamento refereente aos anos de 2012 e 2013”, informou os profissionais.

Ainda segundo as informa-ções, os resultados mostram a redução do consumo do marca-dor de alimentação não saudá-vel, “salgados”, do ano de 2012 para 2013. Já em relação aos marcadores de alimentação sau-dável, observou-se um aumen-to no consumo dos alimentos do ano de 2012 para 2013, mas ainda aquém do esperado.

Para Carolina Pires, os resul-tados sugerem o efeito positivo que as ações da CATAN, volta-das para alimentação e nutrição, repercutem nos hábitos alimen-tares dessas crianças, mas que as ações voltadas ao incentivo da alimentação complementar saudável, oportuna e segura, ainda devem ser uma das prio-ridades da instituição.

A gestora e Nutricionista Ca-rine Lima ressalta que uma das ações da Catan é a Estratégia Amamenta e Alimenta que, por

meio da qualificação profissio-nal, contribui para melhorar a saúde da criança através da pro-moção e prevenção da alimen-tação infantil.

“Diante dos resultados encon-trados, percebemos a importân-cia do fortalecimento de parce-rias com o Programa Saúde da Escola - PSE e a Estratégia de Saúde da Família - ESF, para que novos resultados em curto e mé-dio prazo sejam alçados no campo da alimentação infantil”, disse.

Já a professora do curso de nutrição da UFRJ, Jane Capelli, lembra que a relação do consu-mo alimentar saudável desde o início da vida, com o aleitamen-to materno exclusivo até o sexto mês e a introdução de alimentos complementares a partir dessa idade, devem ser adequados, uma vez que possuem estreita relação com o processo saúde e doença. “A alimentação adequa-da é um dos fatores relaciona-dos com a prevenção de doen-ças na infância e na vida adulta. Por isso, a CATAN e a UFRJ continuam em parceria para a promoção e prevenção de uma prática tão importante na vida do ser humano, tendo em vista que irá determinar sua condi-ção de saúde e doença durante a sua vida”, enfatiza a professora.

DIVULGAÇÃO

As nutricionistas da Catan Carolina Pires, Rejane Pontes e Carine Lima da e Hugo Maia Torquato, bolsista PIBEX/UFRJ e estudante de Enfermagem e Obstetrícia da UFRJ

CRESCIMENTO

FeMASS faz balanço de mais de dez anos de atividades

uma instituição fundada pelo governo municipal com a finalidade de oferecer qualifica-ção, aos macaenses e habitan-tes de toda a região, e que vem aumentando em longo prazo a oferta de cursos em graduação. Assim é a Faculdade Municipal Professor Miguel Ângelo da Sil-va Santos, que há quatorze anos atua na formação e qualificação profissional na cidade, por meio dos cursos de Administração, Engenharia de Produção e Sistemas de Informação, que fazem parte de um projeto in-tegrado de graduação, pensado em conjunto, para atender às demandas do mercado de tra-balho na cidade de Macaé.

De acordo com um balanço recente realizado pela institui-ção, com o vigoroso progresso econômico que o município viveu nos últimos anos, houve também impactos significativos na expansão demográfica da região. E cumprindo seu papel como instituição pública, com vagas abertas para cidadãos de todo o país, a FeMASS conta atualmente com 70% de seus alunos com residência fixa em Macaé. Outros 22% residem a poucos quilômetros da Capital do Petróleo, em Rio das Ostras. Já os 8% de alunos restantes moram em cidades vizinhas, como Quissamã, Carapebus, Barra de São João, Casimiro de Abreu, Cabo Frio, entre outros.

E não para por aí. Neste segun-do semestre, segundo o levanta-mento, dos 818 alunos matricula-dos 34% são macaenses nascidos e criados na cidade. Para a direto-ra da Faculdade, Larissa Frossard,

Em 14 anos de fundação a instituição conta com três cursos superiores que auxiliam na formação de munícipes e de moradores da região

os dados comprovam a identida-de regional da instituição.

“O incremento na oferta de trabalho favoreceu um gran-de movimento migratório de outras regiões do estado e do país. Hoje temos muitos “ma-caenses por opção” morando, trabalhando e se qualificando no município Aonde moram. E a FeMASS cumpre um impor-tante papel neste cenário. Afi-nal, além dos que escolheram Macaé para morar, temos 285 alunos macaenses de nascimen-to”, ressaltou.

Entre as 110 faculdades pú-blicas e privadas do Estado do Rio de Janeiro, a Faculdade alcança a 62ª colocação no Ín-dice Geral de Cursos (ISG) do MEC, com média 3. Esse índice é calculado por meio de uma média ponderada das notas de avaliação dos cursos de gradu-ação e pós-graduação. Assim, sintetiza num único indicador a qualidade de todos os cursos

de graduação, mestrado e dou-torado da mesma instituição de ensino. “Ou seja, a nota que uma instituição recebe do MEC mede o nível de excelência que a escola oferece na prestação dos serviços educacionais. A escala do IGC vai de 1 a 5 - sendo que menos de 3 é considerado insa-tisfatório pelo MEC”, pontuam os profissionais.

E tem mais. No Exame Na-cional de Desempenho de Es-tudantes (Enade), que integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes), sendo o principal medidor da qualidade das instituições de ensino superior do país, a Fe-MASS comemora a média 4 do curso de Administração e Siste-ma de Informação. “Na última relação divulgada pelo MEC, das 38 instituições no Estado do Rio de Janeiro que oferecem o curso apenas dez receberam conceito 4”, comemoram os gestores da Faculdade.

KANÁ MANHÃES

Levantamento foi apresentado pela diretora da Faculdade Larissa Frossard

Estação de Tratamento de Esgoto de Glicério: obras em fase final

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, domingo, 24 e segunda-feira, 25 de agosto de 2014 11

BAIRROS EM DEBATE Águas Maravilhosas

Comunidade que cresceu em cima de um lixão sofre com a falta de infraestruturaÁguas Maravilhosas não conta com rede de água, saneamento, pavimentação e áreas de lazerMarianna [email protected]

Essa semana, o Bairros em Debate vai mostrar um pouco da realidade

dos moradores da comunida-de Águas Maravilhosas. Con-siderada uma das áreas mais carentes da cidade, ela sofre há décadas com o abandono.

Por ter crescido de maneira desordenada em um terreno onde funcionava um lixão, os serviços públicos acabaram não chegando no local, tudo isso devido ao impasse sobre qual a melhor solução: a urba-nização ou a remoção dessas pessoas para outro local.

Localizada às margens da Linha Azul, a Águas Maravi-lhosas foi um lixão por quase 30 anos. O local foi desativado no início dos anos 2000, mas até hoje deixa as suas marcas. Segundo ambientalistas do Núcleo em Ecologia e Desen-

FOTOS KANÁ MANHÃES

Desde de 2000, quando o lixão foi desativado, o número de casas só tem aumentado

Ruas não são pavimentadasOutro problema enfren-tado pelos moradores é a fal-ta de pavimentação nas ruas. Quando faz sol, a poeira inva-de as casas e causam diversos problemas de saúde, princi-palmente para quem alergias e problemas respiratórios.

Já quando chove, é a lama que causa transtornos. Se-gundo os moradores, alguns pontos ficam intransitáveis, impedindo a passagem de ve-ículos. “Quando chove a gente tem que andar na lama. Fica impossível sair de casa”, conta Maria Hosana.

Transporte público ainda é alvo de reclamaçõesO transporte público é o principal meio de locomoção da maioria ali, isso porque nem todos têm condições de ter veículo próprio. Mas para pegar o ônibus, os moradores precisam andar até as mar-gens da Linha Azul até o único ponto existente.

O problema maior chega na hora de esperar pelo coletivo, isso porque no local não existe infraestrutura para os passa-geiros. Com isso, eles são obri-gados a aguardar por um longo tempo debaixo de sol ou chuva.

“Não tem um abrigo com cobertura e bancos para gen-

Buracos e lama atrapalham o acesso de moradores nas ruas do bairro

volvimento Socioambiental de Macaé (NUPEM/UFRJ), a situação dessa região é com-plicada e, devido à gravidade, não deveria ser habitada.

Existe um conflito em re-lação à água, ou seja, os mo-radores não podem pegá-la do subsolo porque ele está contaminado. Segundo os moradores, como não há abastecimento de água no local, a maioria utiliza poços artesianos.

Sem água e sem rede de saneamento. De acordo com a população local, o desti-no final do esgoto são dois: fossas, que são limpas por caminhões pagos pelos mo-radores, ou os recursos hí-dricos sem nenhum tipo de tratamento.

Além disso, a área do lixão libera gás metano, podendo ocasionar incêndios e into-xicação na população que vive ali. Na época em que foi

te. Ficamos todo mundo ali, expostos ao tempo e sem ne-nhum tipo de conforto. Agora imagina ficar quase uma hora em pé debaixo de sol forte e chuva. É muito desgastan-te”, relata Maria Hosana, que mora há cerca de dois anos no bairro.

O atraso dos ônibus e super-lotação também são alvos de reclamações. Segundo os mo-radores, a demora varia de 40 minutos a uma hora. “A gente fica mofando no ponto”, conta Wilson.

Mas nem tudo é motivo de críticas. Segundo o presidente

da Federação das Associações de Moradores do Município de Macaé (FAMMA), Celso Henrique da Silva, que acom-panhou a nossa equipe ao lo-cal essa semana, em reunião com a SIT, já foi discutido a viabilidade dos ônibus passa-rem dentro do bairro.

“Em conversa com os re-presentantes, que são feitas semanalmente, já foi dito que os ônibus vão entrar nas ruas internas da comunidade. Eles já vieram ao local para fazer um estudo de viabilidade. A previ-são é de que isso comece a acon-tecer em breve”, conta.

Comunidade as escurasNo final de 2012, algumas ruas da comunidade receberam a instalação da rede elétrica da Ampla, empresa responsável pelo fornecimento no município. Na época, os moradores ressaltam que apenas algumas vias tinham sido contempladas.

Na época, a Ampla explicou que a comunidade Águas Maravilhosas encontra-se às margens de um rio, local considerado como Área de Preservação Permanente (APP), de acordo com a Lei nº 12651/12 e MP nº571/12, e por esse motivo a con-cessionária não possui autorização

para construir rede de energia elé-trica no local.

A empresa esclareceu que, de acordo com a legislação, a distância mínima do rio onde possa haver edi-ficação é de 30 metros medidos de sua margem.

Quase dois anos depois, a Rua Me-deiros continua sem energia. As casas que cresceram as margens do rio uti-lizam gatos para não ficar as escuras.

Em algumas situações, a nossa equipe encontrou casas equipadas com aparelhos de ar condicionado, todos consumindo energia de ma-

neira ilegal e inadequada.Já do outro lado do Canal do Rio

Macaé, onde a situação é menos precária, moradores reclamam da iluminação pública. Segundo Maria Hosana, os postes da Rua São Lázaro ficam muito distantes um do outro, deixando vários trechos na escuridão. Além disso, ainda têm os postes que estão com as lâmpadas queimadas.

“A gente fica com medo de andar na rua à noite. Chega de-terminada hora, você não vê as pessoas do lado de fora. Fica essa insegurança”, relata.

desativado, foram retirados lixos a mais de 1,3 metro de profundidade.

Em 2010, o Instituto Es-tadual do Ambiente (INEA) apresentou um relatório es-clarecendo a necessidade de remoção urgente dos mora-dores dessa área. Além do problema do lixão, existe a questão da proximidade com o rio. De acordo com o Código Florestal - artigo 2º - e com o Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) - 303, artigo 3º - é necessária uma distância de, no mínimo, 50 metros para cursos d’água de 10 a 50 metros de largura (si-tuação em que se enquadra o Rio Macaé).

Ocupado de forma ilegal ou não, o fato é que a comuni-dade já possui vida própria, com comércios, lanchone-tes, bares, borracharia e igreja, assim como qualquer outro local.

Passageiros pedem melhorias no transporte público

Travessia de pedestres na Linha AzulApesar de ser considerada de trânsito rápido, muitos motoris-tas abusam dos limites de velo-cidade na Linha Azul. Com isso, casos de atropelamentos, inclusi-ve com morte, já foram relatados pela população. Nos últimos anos várias promessas foram feitas, mas até hoje o problema ainda não foi resolvido.

Esse problema tem sido relatado por quem vive nas Águas Maravi-lhosas. Os moradores contam que muitas pessoas atravessam diaria-mente na via, o que aponta uma grande necessidade de um semá-foro ou passarela no trecho.

“Tem hora que o carro ou a moto passam tão rápido que você nem consegue ver a cor. Ainda tem o agravante de ser uma curva. Tem

muitos atropelamentos aqui nesse trecho. Já morreu gente aqui por conta disso. Precisamos de uma so-lução, pois muitos moradores atra-vessam a pista para pegar o ônibus do outro lado”, conta Wilson.

Segundo o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), “compete aos ór-gãos e entidades executivos rodo-viários da União, dos Estados, do

Distrito Federal e dos Municípios, no âmbito de sua circunscrição: im-plantar, manter e operar o sistema de sinalização, os dispositivos e os equipamentos de controle viário”.

Mas independente de a prefei-tura tomar ou não uma atitude, os motoristas também têm o dever de colaborar para promover um trânsito seguro.

Sem local adequado para travessia, pedestres se arriscam na Linha Azul

O que diz a prefeitura:Procurada, a prefeitura informou

que a comunidade Águas Maravi-lhosas é uma localidade conside-rada não consolidável por estar em área de risco ou de proteção ambiental. O objetivo é a remo-ção dessas famílias por meio de programas como o Minha Casa, Minha Vida. As inscrições aconte-ceram do dia 11 ao dia 19 de agosto e foram realizadas pela Secretaria de Habitação. O objetivo é contem-plar famílias que moram em áreas como essa.

A secretaria de Mobilidade Ur-bana informou que a instalação de novos abrigos em pontos de ônibus está sendo realizada. No entanto, a instalação das estruturas depen-dem de levantamentos técnicos que levam em consideração uma série de fatores, como espaço ur-bano e a dimensão do passeio de pedestre, entre outros. Sendo as-sim, a partir de um detalhamento técnico, será verificado se há via-

bilidade para a instalação do abrigo no local dentro do cronograma pro-gramado para os próximos meses.

Sobre o atraso dos ônibus, a em-presa realizou a verificação, por meio de seu sistema de GPS, e não foram identificados atrasos significativos nas linhas que atendem ao local. No entanto, em situações pontuais, fa-tores como as condições do trânsito no trecho coberto por estas linhas podem influenciar em atrasos. Já para que o bairro receba o tráfego de ônibus, é necessário que as vias atendam a alguns requisitos neces-sários que permitam a circulação deste tipo de veículo.

De acordo com o Código de Urbanismo Municipal, a Linha Azul é classificada como sendo uma via de trânsito rápido (limite de 80 km/h), caracterizada ainda por acessos especiais com trân-sito livre, sem interseções em nível (quebra-molas), sem acessibilidade direta aos lotes lindeiros (terreno,

prédio, casa, sítio, garagem, etc) e sem travessia de pedestres em nível (pela pista). Sendo assim, mesmo com o crescimento desor-denado no entorno da via, mudan-ças radicais nestas características alterariam esta classificação, o que exigiria também uma alteração na lei e traria ainda outros impactos no trânsito. No entanto, a partir da demanda apontada, novas análises para levantamento da necessida-de de sinalização serão realizados o quanto antes. E, para diminuir a possibilidade da ocorrência de aci-dentes, se faz necessária também a colaboração dos condutores, que devem respeitar e dar prioridade ao pedestre, diminuindo a velocidade no trecho e contribuindo para a se-gurança dos pedestres.

Quanto a iluminação pública, a Empresa Municipal de Iluminação Pública (Emip) informou que o for-necimento de energia é de respon-sabilidade da AMPLA.

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ12 Macaé, domingo, 24 e segunda-feira, 25 de agosto de 2014

MEIO AMBIENTE

Crise da água na região Sudesteprovoca alerta para todo o paísMinistra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, alertou para a baixa reserva de água em todo o BrasilMartinho Santafé

Atribuída principalmente às mudanças climáticas, mas também ao desma-

tamento das cabeceiras e à má gestão dos recursos existentes, a crise da água que se agrava na região Sudeste ameaça o abas-tecimento e a geração de ener-gia. Esta semana, a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixei-ra, alertou para a baixa reserva de água não só na região, mas também em todo o país, lem-brando a situação vivida no iní-cio desta semana pelos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo e Minas Gerais em relação ao abastecimento do Rio Paraíba do Sul.

A ministra afirmou que o pa-ís precisa discutir a questão. “Se você tirar todos os reservatórios de energia elétrica do país, sobra muito pouco para o abasteci-mento. Temos que discutir a reservação e também a estru-tura de redundância.” Ela citou o próprio Rio de Janeiro, expli-

DIVULGAÇÃO

Escassez pode ser prolongadaNo mesmo evento, outros re-presentantes do governo federal admitiram que a crise da água em São Paulo pode se prolongar tam-bém por 2015 e 2016, a depender do regime das chuvas que abaste-cem os reservatórios. O diretor-presidente da ANA (Agência Na-cional das Águas), Vicente Andreu, observou que há uma incerteza quanto à duração da crise. A mi-nistra de Meio Ambiente concor-da: "Considerando que hoje a crise no Paraíba do Sul e no Cantareira ganha contornos que a gente nun-ca tinha visto, no caso do sistema Cantareira chegou a 70% abaixo da mínima histórica, é óbvio que a recuperação nesses reservatórios pode levar tempo em função das chuvas, tem uma incerteza", afir-

mou Izabella Teixeira. Segundo ela, mesmo que chova,

deverá haver poupança de água nos próximos anos. "2015 e 2016 são anos em que se espera chuva, mas também se espera poupança de água, você vai ter que recupe-rar os reservatórios, que no caso do Cantareira já está no volume morto", disse a ministra. Para o diretor-presidente da ANA, o pro-longamento da crise "iria impor àquela região restrições talvez inéditas na história".

O Plano Nacional de Segurança Hídrica (PNSH) também vai fazer um diagnóstico das necessidades prioritárias do Brasil nessa área. O diagnóstico deve ser concluído em dois anos, mas está prevista a divulgação de resultados parciais

durante o processo, que permitam já uma atuação prática com obras (reservatórios e adutoras, por exemplo) e estratégias de gestão.

A ANA defendeu que haja meca-nismos de redundância (uma es-pécie de plano B: caso um sistema falhe, há outro para impedir a falta de água). "Se tomássemos hoje me-didas de redundância, como outras cidades em torno do mundo já to-maram, com certeza os problemas que estão vivenciados hoje em São Paulo estariam em patamar total-mente diferente e poderíamos oferecer mais segurança àquela população, não só para atravessar 2014, mas também para atravessar os anos seguintes, porque não sa-bemos também como será 2015 e 2016", afirmou Andreu.

Nível da Cantareira está mais críticoApós o verão mais quente e seco em sete décadas, o nível do princi-pal conjunto de reservatórios da região metropolitana de São Pau-lo, o Sistema Cantareira, chegou ao nível mais baixo desde que foi criado, em 1974. O governo de São Paulo continua apontando como razão o clima. "Com mudanças climáticas, tem ano em que chove demais e, em outros, de menos", afirma o governador Geraldo Alckmin."É uma situação excep-cional."

Mas não é bem assim. A pesqui-sadora de Ciências Atmosféricas da USP, Maria Assunção Silva Dias, assegura que São Paulo já viveu períodos graves de escassez. “Não é nem preciso falar em mu-danças climáticas. Existe a varia-bilidade normal do clima", disse. "Desde 1930, tivemos vários anos de precipitação bem abaixo da média, alguns deles seguidos. Se aconteceu no passado, pode acon-tecer de novo. Não é surpresa."

Entre 2009 e 2013, São Paulo viveu a situação contrária, com

chuvas até 30% acima da média. Era natural, diz a especialista, que em seguida viesse um período de seca. "Tinha-se a ideia de que ha-via autossuficiência de água em São Paulo, mas não é verdade”, afirma Dias. “A crise expôs a fra-gilidade do sistema, que opera no limite. Bastaram três meses de pouca chuva para ver que ele não se sustenta."

Não se pode, de fato, desconsi-derar a questão climática entre os motivos desse momento crítico. O último verão foi o mais quente desde 1943, quando começaram as medições. A temperatura média, de 31,3°C, ficou 3°C acima do que no verão passado. Tudo graças a uma zona de alta pressão do Oce-ano Atlântico, que ficou parada so-bre a região Sudeste por semanas e afastou as frentes frias e as chuvas.

O alerta soou em dezembro, quando choveu 72% abaixo do normal. Em janeiro e fevereiro, a média foi 66% e 64% menor, res-pectivamente. É a estiagem mais intensa nos registros de chuvas

feitos desde 1930.A pior marca anterior, de 61%,

havia ocorrido em janeiro de 1953. Mas, na época, havia dez vezes me-nos pessoas vivendo na grande São Paulo, que conta com aproximada-mente 20 milhões de habitantes atualmente.o governo estadual já havia sido alertado da fragilidade do sistema em 2009, durante a ad-ministração de José Serra, que é do mesmo partido do atual gover-nador Geraldo Alckmin, o PSDB.

Um documento produzido pela Fundação de Apoio à USP, o rela-tório final do Plano da Bacia Hi-drográfica do Alto Tietê, destacava que o Cantareira tinha um “déficit de grande magnitude” e aconse-lhava que medidas fossem toma-das para evitar seu colapso. Por conta disso, o Ministério Público questiona a ação do governo du-rante a crise e em fevereiro deste ano, o MPE e o Ministério Público Federal enviaram um documento ao governo recomendando que a quantidade de água enviada a São Paulo fosse reduzida.

sidente da Agência Nacional de Águas (ANA), Vicente Andreu, o PNSH vem para garantir o abastecimento de água para a população, independentemente da ocorrência de chuvas no pa-ís. O trabalho da agência nesse cenário é planejar as mudanças que serão executadas pelos es-tados ou pelo governo federal em uma etapa posterior.

O plano é resultado de uma parceria entre a ANA, o Minis-tério da Integração Nacional e o Banco Mundial, no âmbito do Programa de Desenvolvi-mento do Setor Água. O PNSH tem prazo até 2020 para iden-tificar as necessidades do setor de recursos hídricos e até 2035 para realizar as intervenções necessárias em barragens, sis-temas adutores, canais e eixos de integração. A meta é que as obras identificadas pelo pla-no sejam realizadas, primor-dialmente, pelo Ministério da Integração Nacional e seus parceiros nos estados e em âmbito federal.Ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira,

cando que o estado tem “forte dependência” do Rio Paraíba do Sul por ter pouca reservação. A estrutura de redundância citada pela ministra trata da existência de sistemas auxiliares de estru-tura hídrica que podem suprir eventuais falhas no sistema principal.

“Se não chover em deter-minada região, seria possível deslocar água de outras áreas para atender àquela região. Se-gurança hídrica é garantir que se oferecerá água em situações de estresse”, explicou a minis-tra, após o lançamento do Plano Nacional de Segurança Hídrica (PNSH), em Brasília, na quarta-feira.

O PNSH vai ao encontro dos problemas enfrentados pela Região Sudeste nos últimos dias. O objetivo é diagnosticar quais áreas de gestão e de infra-estrutura do setor devem sofrer alterações para que não haja es-cassez no fornecimento de água a partir dos próximos anos.

De acordo com o diretor-pre-

Para Greenpeace, a crise é do climaPara alertar sobre a crise, o Greenpeace instalou durante uma manhã na Praça da Sé, na capital paulistana, uma torneira gigante que provocou uma enorme fila de pessoas que queriam encher bal-des e canecas d'água. Na avaliação da ONG, altos e baixos no padrão de chuva serão cada vez mais fre-quentes graças às mudanças cli-máticas, e a crise de água que atin-ge o Estado de São Paulo desde o começo do ano pode se repetir nos próximos anos. “Afinal, a crise da água é também crise do clima”.

Na avaliação do Greenpeace, a crise da água é resultado de uma série de questões que os paulistas conhecem bem: falta de cuidado das nascentes, desmatamento do mata ciliar, poluição, desperdício e má gestão. “Agora há um novo fator, que intensifica todos os problemas anteriores e que co-loca uma nova camada de desafio no planejamento e na gestão dos recursos naturais”.

“Eventos climáticos extremos, como a seca que atinge São Paulo

serão cada vez mais intensos e co-muns com a elevação da tempera-tura média do planeta. Rezar para São Pedro aumentar o nível das represas, como os governantes têm feito, para garantir o abas-tecimento de água e de energia para a população pode não ser suficiente”.

“As mudanças climáticas e os eventos extremos decorrentes delas não são levados em consi-deração quando obras de infra-estrutura e políticas públicas são pensadas”, diz Cristina Amorim, coordenadora da Campanha de Clima e Energia do Greenpeace Brasil. “O planejamento baseia-se no registro do que aconteceu em anos anteriores. Só que o passado não representa mais o que se es-pera do futuro.”

Na prática, a chuva tão espera-da, quando chegar, pode vir dife-rente de antes - e ninguém está preparado para isso. “É preciso fazer mais e melhor, começando pelo poder público, que precisa inserir cenários de mudanças cli-

máticas ao decidir como e quando serão feitos os investimentos e a gestão dos recursos naturais. De-vemos diminuir a quantidade de gases do efeito estufa que jogamos no ar, e precisamos desenvolver e implementar políticas de adapta-ção, para que os efeitos no clima impactem menos a população", afirma Amorim.

Infelizmente, nada disso tem sido feito até agora, como mos-tram exemplos recentes como a cheia do rio Madeira, a estia-gem que atingiu a produção de café e a própria crise energéti-ca, outra consequência da seca. "A ciência pode não falar que o que acontece hoje é consequên-cia inequívoca do aquecimento global, porque o processo de for-mulação do conhecimento exige tempo. Mas ninguém tem mais dúvidas de que as coisas mu-daram", diz a coordenadora da campanha. "E todos, em maior ou menos grau, sofrem com seus efeitos. Quanto antes começar-mos a agir, melhor."

SOS Mata Atlântica também alertaPara a SOS Mata Atlântica, que criou a Rede das Águas a fim de contribuir para a boa gestão deste recurso, o desenvolvimento desor-denado das cidades, aliado à ocu-pação de áreas de mananciais e ao crescimento populacional, provoca o esgotamento das reservas natu-rais de água e obriga as populações a buscar fontes de captação cada vez mais distantes.

A escassez, aponta a ONG, é resultado do consumo cada vez maior, do mau uso dos recursos naturais, do desmatamento, da po-luição, do desperdício, da falta de políticas públicas que estimulem o uso sustentável, a participação da sociedade e a educação ambiental. Estima-se que o desperdício de água no Brasil chegue a 70%.

A escassez de água no mundo é

agravada em virtude da desigualdade social e da falta de manejo e usos sus-tentáveis dos recursos naturais. De acordo com os números apresenta-dos pela ONU - Organização das Na-ções Unidas - fica claro que controlar o uso da água significa deter poder.

As diferenças registradas entre os países desenvolvidos e os em desenvolvimento chocam e evi-denciam que a crise mundial dos recursos hídricos está diretamen-te ligada às desigualdades sociais. Em regiões onde a situação de falta d´água já atinge índices críticos de disponibilidade, como nos países do Continente Africano, a média de consumo de água por pessoa é de dezenove metros cúbicos/dia, ou de dez a quinze litros/pessoa. Já em Nova York, há um consumo exagerado de água doce tratada e

potável, onde um cidadão chega a gastar dois mil litros/dia.

Segundo a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), menos da metade da população mundial tem acesso à água potá-vel. A irrigação corresponde a 73% do consumo de água, 21% vai para a indústria e apenas 6% destina-se ao consumo doméstico. Um bilhão e 200 milhões de pessoas (35% da população mundial) não têm acesso a água tratada.

Um bilhão e 800 milhões de pes-soas (43% da população mundial) não contam com serviços adequa-dos de saneamento básico. “Diante desses dados, temos a triste consta-tação de que dez milhões de pessoas morrem anualmente em decorrên-cia de doenças intestinais transmi-tidas pela água”.

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, domingo, 24 e segunda-feira, 25 de agosto de 2014 13

ESTADO DO RIO DE JANEIROPREFEITURA MUNICIPAL DE MACAÉFUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE MACAÉ – FUNEMACSUPERINTENDÊNCIA ACADÊMICA

EDITAL Nº 06/2014 DE CONCESSÃO DE BOLSAS DE AUXÍLIOÀ PESQUISA: APOIO A DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA

1. DOS OBJETIVOSApoiar, por meio de concessão de bolsas, o desenvolvimento de divulgaçãocientífica, dos cursos de graduação e pós-graduação instalados no Municípiode Macaé.

2. DOS PROPONENTESPoderão ser proponentes os professores que se encontrem no efetivo exercí-cio das suas funções, lotados em cursos de Instituições de Ensino Superiorfixados no Município de Macaé.

3. DAS ORIENTAÇÕES PARA APRESENTAÇÃO DE PROPOSTA3.1 Da Inscrição das propostas.3.1.1 Estarão abertas, no período de 26 de agosto a 05 de setembro de 2014,de 09h às 12h e de 14h às 16h, na Superintendência Acadêmica da FundaçãoEducacional de Macaé.3.1.2 As propostas poderão ser apresentadas individualmente ou em grupos,quando as mesmas contemplarem o trabalho conjunto de dois ou maisprofessores.3.1.3 A inscrição deverá ser feita pelo próprio proponente através dopreenchimento do Formulário Proposta de Projeto retirado na própriaFUNEMAC, na Superintendência Acadêmica, no período estipulado acima eanexar, na ordem, os documentos relacionados no item 4.

4. DA DOCUMENTAÇÃO4.1 As propostas deverão conter a seguinte documentação obrigatória:4.1.1 Formulário Proposta de Projeto;4.1.2 Cópia de documento de comprovação de docência expedida peloDepartamento/Unidade Acadêmica da Instituição de Ensino Superior fixadano Município de Macaé.4.1.3 02 (duas) cópias do Projeto e Plano de Atividades do bolsista;4.1.3.1 O projeto deve constar de no máximo dez páginas contendo osseguintes itens: Introdução, objetivos, justificativa, plano de atividades,cronograma de execução, equipe necessária para o seu desenvolvimento, casohaja e orçamento detalhado.4.1.4 Termo de anuência da IES executora do projeto;4.1.5 Curriculum lattes do proponente.4.2 Documentação a ser apresentada no período de 15 a 17 de setembro de

2014, na Superintendência Acadêmica da FUNEMAC, de 9h às 12h e de 14h às16h, para os projetos aprovados:4.2.1 Formulários para Concessão de Bolsas da Fundação Educacional de Macaé,devidamente preenchidos;4.2.1.1 Termo de Indicação do Bolsista;4.2.1.2 Termo de Compromisso do Bolsista;4.2.1.3 Plano de Trabalho do Bolsista;4.2.2 Cópias dos seguintes documentos: Carteira de Identidade CPF Comprovan-te de residência Comprovante de conta corrente, em seu próprio nome, noBanco Itau.

5. DOS ITENS DE APOIO5.1 Poderão ser financiadas, desde que compatíveis com a dotação orçamentária,bem como com os objetivos do presente edital, propostas consideradas aptaspela Comissão Julgadora; a receberem o valor de até, e no máximo, R$10.000,00(dez mil reais) por projeto, com a possibilidade de aprovação de até 11 projetos.Cada professor poderá inscrever apenas um projeto.5.2 O pagamento das bolsas concedidas, independente do valor por projeto,serão depositadas em parcela única, na conta corrente do professor bolsista.5.3 São financiáveis, devendo o bolsista prestar contas no relatório final, itens decusteio, como: diárias e passagens de palestrantes, aluguéis de bens, gastos comgráfica, divulgação, coffee break, tradução simultânea e serviços de terceiroseventuais, de acordo com classificador de receita e despesa do Estado do Rio deJaneiro, disponível no site: www.planejamento.rj.gov.br.

6. PROCESSO DE ANÁLISE E JULGAMENTO DAS PROPOSTAS6.1 A análise das propostas será realizada pela equipe gerente da Superintendên-cia Acadêmica da FUNEMAC e basear-se-á nos seguintes critérios:6.1.1 Relevância da proposta considerando, especialmente temática de interesselocal e/ou regional;6.1.2 Atendimento às diretrizes deste Edital, itens 3 e 4;6.1.3 Qualidade do Projeto apresentado;6.1.4 Relevância da proposta;6.1.4.1 Criatividade;6.1.4.2 Valor Acadêmico;6.1.4.3 Inovação;6.1.5 Competência profissional do proponente – coordenador do projeto;6.2 Não haverá possibilidade de recursos quanto aos resultados dessa seleção.6.3 Será motivo de desclassificação o descumprimento a qualquer item desteedital.

7. DA PRESTAÇÃO DE CONTAS7.1 Caberá ao professor bolsista a apresentação de relatório à SuperintendênciaAcadêmica da Fundação Educacional de Macaé, até 30 de janeiro de 2015,explicando detalhadamente as atividades desenvolvidas no referido espaço detempo, bem como os resultados alcançados e impactos gerados.

7.2 O professor bolsista prestará conta da utilização do recurso financiadopela FUNEMAC, através de relatório final no qual deverá constar, em anexo,cópia das notas fiscais de materiais e serviços utilizados no desenvolvimentodo projeto.7.3 O não cumprimento das obrigações supracitadas, ítens 5.3, 7.1 e 7.2, ouqualquer inadequação entre projeto selecionado e o seu desenvolvimento,implicará na impossibilidade do professor-bolsista concorrer a outros editaisde financiamento de projetos que venham ser lançados por esta instituição.

8. CRONOGRAMA 25 de agosto de 2014 – Lançamento do Edital; 26 deagosto a 05 de setembro de 2014- Período de inscrições das propostas naSuperintendência Acadêmica e preenchimento do Formulário Proposta deProjeto. 12 de setembro de 2014 – Data-limite para divulgação dos resulta-dos. 15 a 17 de setembro de 2014 – entrega da documentação e formuláriosdos bolsistas cujos projetos foram aprovados. 30 de janeiro de 2015 – Data-limite para entrega do Relatório Final de Atividade.

9. DISPOSIÇÕES GERAIS

9.1 Somente serão analisadas as propostas encaminhadas nos prazos definidospor este Edital.9.2 Somente serão aceitas propostas com documentação obrigatória completa.9.3 As atividades contempladas com bolsas previstas neste Edital deverão serexecutadas até 31 de dezembro de 2014.9.4 As atividades apoiadas pela FUNEMAC deverão, obrigatoriamente, fazerreferência a este apoio recebido, através de uso de logomarca da Fundação ecitação escrita nos trabalhos.9.5 O financiamento previsto por esse edital é baseado na qualidade doprojeto apresentado em consonância com o seu representante. Sendo assim,os valores provenientes desse financiamento ficam sob inteira responsabili-dade do professor bolsista. Mediante a impossibilidade do cumprimento daproposta do projeto por algum motivo, o professor-bolsista deverá comuni-car por relatório à Superintendência Acadêmica, que decidirá sobre as medidasa serem tomadas.9.6 Não serão aceitas inscrições de projetos cujo prazo de realização ecomprovação das despesas seja anterior a 12 de setembro de 2014, data dedivulgação dos resultados finais, nem após 31 de dezembro de 2014.9.7 Os professores bolsistas dos projetos selecionados neste Edital se compro-metem a prestar assessoria ad hoc para a FUNEMAC durante o período de suavigência;9.8 Os casos omissos serão resolvidos pela gerência da SuperintendênciaAcadêmica da FUNEMAC.

Macaé, 25 de agosto de 2014.Gleison Marinho Guimarães

Presidente da FUNEMAC

ESTADO DO RIO DE JANEIROPREFEITURA MUNICIPAL DE MACAÉFUNDAÇÃO EDUCACIONAL DE MACAÉ – FUNEMACSUPERINTENDÊNCIA ACADÊMICA

EDITAL N¢X 07/2014 DE SELECAO DE BOLSAS DE EXTENSAOPARA APOIO DE PROJETOS DE DIVULGACAO CIENTIFICA

1. DOS OBJETIVOS:Apoiar, por meio de concessao de bolsas, projetos de divulgacao cientifica,atraves de bolsistas na modalidade de extensao, que articulem os saberesacademicos, a fim de fortalecer a acao transformadora do conhecimento eviabilizar a relacao dialogica entre Universidade e Sociedade.

2. DOS PROPONENTES:

Poderao ser proponentes os PROFESSORES que se encontrem no efetivoexercicio das suas funcoes, em cursos de graduacao das Instituicoes de EnsinoSuperior fixadas no municipio de Macae.

3. DAS ORIENTACOES PARA APRESENTACAO DE PROPOSTA:3.1 Definicao3.1.1 Projetos - Acoes processuais de carater educativo, social, cultural,cientifico e tecnologico, com objetivo bem definido e prazo determinado evinculacao expressiva ao desenvolvimento humano e a qualidade de vida noMunicipio de Macae.3.2 Da Inscricao das propostas:3.2.1 Estarao abertas, no periodo de 26 de agosto a 05 de setembro de 2014,das 9h as 12h e das 14h as 16h, na Secretaria Academica, 3o andar daFundacao Educacional de Macae.3.2.2 A inscricao devera ser feita pelo professor-proponente, atraves dopreenchimento de Formulario Propostas de Projetos, disponivel na secreta-ria academica da FUNEMAC, no periodo estipulado acima e anexar, naordem, os documentos relacionados no item 4.

4. DA DOCUMENTACAO:4.1 As propostas deverao conter a seguinte documentacao obrigatoria,entregue em envelope lacrado e grafado a palavra EXTENSAO PARADIVULGACAO CIENTIFICA, NOME DA INSTITUICAO E NOME DOPROFESSOR:4.1.1 Formulario Propostas de Projetos;4.1.2 02 (duas) copias do Projeto de Extensao e plano detalhado de atividadesdo(s) bolsista(s);4.1.2.1 O projeto deve constar de no maximo 10 (dez) paginas contendo deforma clara, e nesta ordem, os seguintes itens: Introducao, objetivos, justifi-cativa, plano de atividades, cronograma de execucao e equipe necessaria parao seu desenvolvimento.4.1.2.2 A carga horaria dos alunos bolsistas;4.1.3. 01 (uma) copia do curriculum lattes do proponente.

5. DOS ITENS DE APOIO E RECURSOS FINANCEIROS:

5.1 Poderao ser financiadas, desde que compativeis com o objetivo dopresente Edital e dotacao orcamentaria, Bolsas de Extensao, no valor de R$420,00 (QUATROCENTROS E VINTE REAIS) pagas em uma unica parcelapor bolsista, podendo ser contempladas ate 15 bolsas por projeto, paradiscentes regularmente matriculados em curso de graduacao das Instituicoesde Ensino Superior, fixadas no municipio de Macae, pelo periodo de 12 desetembro de 2014 a 31 de dezembro de 2014.5.3 Os recursos alocados para financiamento do presente edital sao paraatender ate 11 projetos. Pode-se, a criterio da FUNEMAC, incluir recursosadicionais, dependendo da disponibilidade decorrente de alteracao na citadaprogramacao.

6. PROCESSO DE ANALISE E JULGAMENTO DAS PROPOSTAS:6.1 A analise das propostas sera realizada pela equipe gerente da Superinten-dencia Academica da FUNEMAC e basear-se-a nos seguintes criterios:

6.1.1 Atendimento as diretrizes deste Edital, itens 3 e 4;6.1.2 Qualidade do Projeto apresentado, levando em consideracao relevancia daproposta considerando, especialmente tematica de interesse local e/ou regional;6.1.3 Relevancia da proposta;6.1.4 Competencia profissional do proponente, que sera o coordenador doprojeto, avaliada a partir do curriculum apresentado;6.2 Nao ha possibilidade de recursos quanto aos resultados dessa selecao.6.3 Sera motivo de desclassificacao o descumprimento a qualquer item desteEdital.

7. DOS BOLSISTAS:

7.1 Cabe aos professores proponentes de projetos realizarem a selecaodos alunos bolsistas, considerando os criterios abaixo, acrescidos deoutros que se fizerem necessarios:7.1.1 Estar matriculado em Curso de Graduacao das Instituicoes de EnsinoSuperior, fixadas no municipio de Macae;7.1.2 Ter disponibilidade de carga horaria compativel para o desempenho dasatividades previstas no projeto;7.1.3 Apresentar carta de interesse na qual fique claro o seu interesse emparticipar, como bolsista, do referido projeto;7.1.4 Participar de selecao com o professor proponente do projeto;7.2 O aluno contemplado com bolsa devera apresentar-se na SuperintendenciaAcademica, JUNTO ao professor coordenador do projeto, para assinatura doTermo de Compromisso do Bolsista de Extensao para Projetos de DivulgacaoCientifica e demais documentos necessarios a concessao de bolsa, do dia 17 a 17de setembro de 2014 , no horario de 9h as 12h e de 14h as 16h, munido de copiasdos seguintes documentos:

Carteira de Identidade;CPF;Comprovante de residencia;Curriculum Lattes;Comprovante de conta corrente no Banco Itau S/A, em seu proprio nome (oencaminhamento para abertura da conta pode ser retirado na secretaria nomomento da inscricao);Declaracao de matricula na faculdade;Declaracao de nada consta da Biblioteca;Carta de intencao na qual fique claro o interesse em participar do referidoprojeto.7.3 O nao comparecimento ate o dia 17 de setembro de 2014, no horario de 9has 12h e de 14h as 16h, tanto do bolsista selecionado, quanto do professorcoordenador do projeto para assinatura da documentacao, em atendimento aoitem 7.2, implica em cancelamento da concessao de bolsa a proposta contempla-da.7.4 Apos a divulgacao dos resultados, a substituicao do bolsista so poderaocorrer mediante a apresentacao de formulario proprio, disponivel naSuperintendencia Academica.

8. CRONOGRAMA:25 de agosto de 2014 -Lancamento do Edital;26 de agosto a 05 de setembro de 2014- Periodo de inscricoes das propostas naSuperintendencia Academica e preenchimento do Formulario Proposta de Pro-jeto.12 de setembro de 2014 - Data-limite para divulgacao dos resultados.15 a 17 de setembro de 2014 - entrega da documentacao e formularios dosbolsistas cujos projetos foram aprovados.30 de janeiro de 2015-Data-limite para entrega do Relatorio Final de Atividade.

9. DISPOSICOES GERAIS:

9.1 Somente serao analisadas as propostas encaminhadas nos prazos definidosneste Edital.9.2 Somente serao aceitas propostas com documentacao obrigatoria completa.9.3 As atividades contempladas com bolsas previstas neste Edital deverao serexecutadas no periodo nele constante.9.4 Os trabalhos publicados e/ ou as apresentacoes de resultados decorrentes dasatividades apoiadas pela FUNEMAC deverao, necessariamente, fazer referenciaa este apoio recebido.

9.5 O bolsista podera ser substituido ou a bolsa podera ser cancelada a qualquermomento, atraves de solicitacao fundamentada e por escrito docoordenador do projeto ratificada pela Comissao de Concessao de Bolsas daFUNEMAC.9.6 O bolsista podera ser substituido pelos seguintes motivos:9.6.1 conclusao, desistencia ou desligamento do curso;9.6.2 desempenho insuficiente;9.6.3 nao cumprimento das regras estabelecidas no edital;9.6.4 outros fatores julgados pertinentes pelo coordenador do projeto.9.7. Os coordenadores dos projetos selecionados neste Edital se comprome-tem a prestar assessoria ad hoc para a FUNEMAC durante o periodo de suavigencia;9.8 Cabera ao professor coordenador dos bolsistas a apresentacao de relatorioa Superintendencia Academica da Fundacao Educacional de Macae, ate 30 dejaneiro de 2015, explicando detalhadamente as atividades desenvolvidaspelos bolsistas no referido espaco de tempo, bem como os resultados alcanca-dos e impactos gerados.9.9 Os casos omissos serao resolvidos pela Comissao de Concessao de Bolsasem conjunto com o presidente da FUNEMAC.

Macae, 25 de agosto de 2014.Gleison Marinho Guimaraes

Presidente da FUNEMAC

A secretaria municipal de Saúde realizada, desde a última segunda-feira

(18), a vacinação contra He-patite A em crianças de um até dois anos incompletos. A vacina está disponível em mais de 30 pontos de saúde. O Ministério da Saúde incluiu a vacina no calendário nacional de imuni-zação.

De acordo com gerente de Imunização, Cláudia Campana-ti, já foram imunizadas aproxi-madamente 600 crianças.

Vacinação contra Hepatite A já imunizou cerca de 600 crianças

saúde

Pais devem conferir os locais de aplicação das doses da vacina

"É importante lembrar aos pais e responsáveis que podem procurar a unidade de saúde mais próxima de sua residência para receber está e outras doses de vacinas que fazem parte do calendário da criança", disse.

A vacina contra hepatite A passa a ser importante ferra-menta de prevenção da doença. A dose tomada na infância gera proteção para a vida inteira e evita casos graves e óbitos. Se-gundo o Ministério da Saúde (MS), a vacina contra a hepatite

A é segura e, praticamente, isen-ta de reações adversas.

Sobre a doença - De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), todos os anos ocorrem cerca de 1,4 milhão de casos de hepatite A no mundo, sendo identificados casos espo-rádicos e epidemias. No Brasil, estima-se que ocorram por ano 130 novos casos a cada 100 mil habitantes. A hepatite A é habi-tualmente benigna e raramen-te apresenta uma forma grave (aguda e fulminante).

serviço

Locais de vacinação em Macaé

● PV1 e 2 - C.S.DR. JORGE CALDAS ● PV3 - Pronto Socorro Aeroporto ● PV4 - PSF CORREGO DO OURO ● PV5 - PSF TRAPICHE ● PV6 - PSF GLICÉRIO ● PV7 - PSF FRADE, CRUBIXÁS, BOA ALEGRIA ● PV8 - PSF SANA+CABECEIRA DO SANA ● PV9- PSF BICUDA GRANDE ● PV10- PSF BICUDA PEQUENA ● PV11- PSF AREIA BRANCA ● PV12- PSF VIRGEM SANTA

● PV13- PSF IMBURO ● PV14- PSF FRONTEIRA A ● PV15 - PSF FRONTEIRAB ● PV16- PSF LAGOMAR A ● PV17- PSF LAGOMAR B ● PV18 - PSF NOVA HOLANDA A ● PV19- PSF NOVA HOLANDA B ● PV 20- PSF MALVINAS A ● PV21- PSF MALVINAS C ● PV22 - PSF MALVINAS B ● PV23 - PSF AJUDA A (PLANALTO) ● PV24- PSF AJUDA B

● PV25 - PSF AJUDA C ● PV 26 - PSF MORRO DE SÃO JORGE ● PV 27 - PACS/PSF BARRA- BRASILIA ● PV 28 - PSF ENGENHO DA PRAIA ● PV 29 - PSF BOTAFOGO ● PV30 - PSF CAJUEIROS ● PV 31 - PSF PRAIA CAMPISTA ● PV 32 - PRONTO SOCORRO AEROPORTO ● PV33 - PSF AROEIRA ● PV 34- PSF CAMPO DO OESTE

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ14 Geral Macaé, domingo, 24 e segunda-feira, 25 de agosto de 2014

SERVIÇO

Mobilidade promove nova etapa de instalação de abrigos de ônibus Estruturas oferecem mais conforto aos usuários do sistema de transporte público

A Secretaria de Mobilidade Urbana está realizando as intervenções necessárias

para a instalação dos novos abri-gos e terminais de transferência nos pontos de ônibus da cidade e, na quinta-feira (21), começa-ram a ser preparadas as bases das novas estruturas que serão instaladas a partir da próxima semana. A previsão é de que mais 20 unidades sejam implantadas em pontos de parada de ônibus em diversos locais.

Os pontos escolhidos para a instalação dos abrigos estão lo-calizadas nos seguintes bairros: Barra, São Marcos, Imboassica, Engenho da Praia, Ajuda de Bai-xo, Novo Eldorado, Barreto, Novo Horizonte, Horto, Centro, Jar-dim Carioca, Cabiúnas, Parque Aeroporto, Fronteira, Imbetiba, Riviera, Cavaleiros, São Marcos e Aroeira.

Os locais desta etapa foram de-finidos de acordo com a demanda de passageiros calculados a partir de estudos técnicos que aponta-ram a melhor viabilidade para a instalação das estruturas dos abrigos. O levantamento levou em consideração ainda fatores como as questões de espaço urbano, di-mensão do passeio de pedestre, as condições da energia nos locais, entre outros. Com isso, passa-

geiros que aguardam os coletivos em pontos de maior movimento, como a Praça Veríssimo de Melo, a Rua da Praia, a Rodovia Amaral Peixoto e a Avenida Hidelbrando Alves Barbosa, dentre outras, po-derão fazê-lo com mais conforto e segurança.

Estrutura - Os 20 abrigos, a se-rem instalados em diversos bair-ros, possuem 4m de largura por 2,30m de altura e são fabricados em estrutura metálica galvaniza-da a fogo (ideal para a atmosfera marítima de Macaé), com vedação em vidro temperado na traseira e

na lateral, além de assentos e cai-xa de propaganda (MUPI). Outros dez abrigos deste tipo, além de um protótipo, já tinham sido instala-dos no mês de julho.

Já na Praça Veríssimo de Melo, nas duas paradas dos ônibus que seguem para os bairros da Zona Norte da Cidade, foram instala-dos três terminais de transferên-cia. Cada terminal possui 15m de extensão por 2,60m de largura e 2,75m de altura, com estrutura metálica, fechamento frontal em vidro temperado e laminado; fe-chamento traseiro metálico e fe-

chamento interno em vidro tem-perado; portas frontais em vidro e portas laterais em aço; telha com isolamento térmico e sistema de iluminação embutido, além de assentos e caixa de propaganda (MUPI), dentre outros dispositi-vos. Nele, o usuário poderá pagar a passagem e já embarcar direto no ônibus.

A previsão é de que, ao lon-go dos próximos meses, sejam instalados, no total, aproxima-damente 160 abrigos e cinco terminais de transferência em diversos locais de Macaé.

DIVULGAÇÃO

Até o fim do ano 160 estruturas serão implantadas em pontos da cidade

LEGISLAÇÃO

Impugnação de Riverton pelo TRE simboliza �m de impunidade

Assunto que gerou expec-tativa no cenário político local, tendo como ponto principal a decisão proferida nesta se-mana pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), a impugnação da candidatura a deputado es-tadual, do ex-prefeito Riverton Mussi (PMDB), passou a ser encarada por grande parte da sociedade macaense como o retrato do fim da impunidade política, através da aplicação da Lei da Ficha Limpa, normativa criada graças ao apelo popular tão forte quanto as mobiliza-ções que tomaram as ruas do país em junho do ano passado.

A barreira na expectativa do ex-prefeito em concorrer a uma vaga na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) foi construída a partir da sua condenação, por impro-bidade administrativa, recha-çada pela decisão unânime do colegiado do TRE, ao rejeitar, por cinco votos a zero, o reque-rimento de registro de candida-tura, apresentado por ele a par-tir da confirmação do seu nome pelo PMDB. Dos inúmeros atos praticados pelo ex-prefeito, co-mo por exemplo fracionamento de licitações, indevida dispensa em favor de empresas escolhi-das, já constatadas pelo TCE, apenas um, até a presente data, resultou na impugnação de seu registro pelo Tribunal Regional Eleitoral. Segundo o impugnan-te, pode parecer pouco, mas foi o que bastou para que a socieda-de recuperasse a fé na Justiça.

Riverton passa a integrar o quadro de políticos macaen-ses punidos pela Lei da Ficha Limpa, diante da decisão to-

Ex-prefeito teve o registro de candidatura a deputado estadual indeferido por unanimidade pelo TRE mediante condenação por improbidade administrativa

sembargador Sidney Hartung do Tribunal de Justiça.

Desta forma, o ex-prefeito Riverton foi condenado a sus-pensão dos seus direitos polí-ticos por três anos, além do pa-gamento de multa equivalente a 10 vezes o valor dos aluguéis recebidos pelo proprietário das salas, e também condenou o ex-vereador ao ressarcimento inte-gral de todos os valores recebi-dos a título de aluguel, acrescido de multa de 10 vezes o valor dos mesmos, bem como constou a proibição de contratar como ad-ministração pública, pelo mes-mo prazo, de três anos. Ou seja, juntos, os condenados deverão devolver aos cofres públicos mais de R$ 1,6 milhão.

Essa decisão do TJ foi utili-zada como base na decisão da Desembargadora Ana Tere-sa Basílio, relatora da ação de impugnação, para que, em seu acordão, reconhecesse que es-tavam presentes todos os requi-sitos legais tipificados no artigo 1º, alínea L, da Lei Complemen-tar 64/1992, ou seja, que o ex-prefeito não preenchia as con-dições de elegibilidade previstas na Lei da Ficha Limpa, sendo portanto julgado inelegível.

De acordo com a Lei da Ficha Limpa, esta decisão deixa River-ton inelegível por oito anos.

A decisão do TRE ainda não está “transitada em julgado”, ca-bendo recurso, tanto pela parte do ex-prefeito ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), como tam-bém por parte do impugnante, que pode pedir revisão a fim de enquadrar o ex-prefeito em ou-tras causas de inelegibilidade.

Nesta semana, pelas redes sociais, Riverton, após chegar a anunciar a desistência de sua candidatura nos blogs, decidiu insistir em buscar o registro de sua candidatura nas instâncias superiores.

A aplicação da Lei da Ficha Limpa na decisão sobre a can-didatura do ex-prefeito nas eleições deste ano passa a re-presentar, em grande parte da população macaense, o comba-te ao sentimento de impunida-de gerado a partir de denúncias relativas a gestão pública.

Na análise do impugnante, é verdade que há aqueles que sonham com a volta do des-respeito as leis e benefícios aos amigos, como já verificado em diversos acórdãos do Tribunal de Contas e em várias senten-ças por improbidade adminis-trativa, duas já confirmadas em Órgãos colegiados, receberam do TRE a notícia de que é hora de cumprir a Lei, chega de im-punidade, a corrupção recebe castigo.

Esse sentimento foi regis-trado também pelo Juiz de Direito Márlon Reis, relator da proposta da Lei da Ficha Limpa, em artigo publicado no dia 3 de julho do ano passado, em meio a eclosão dos movimentos sociais nas ruas brasileiras.

“A rua grita para despertar espaços que, de instrumentos do exercício democrático do poder, foram convertidos em feudos marcados pelo exclusi-vismo e pela corrupção”, regis-trou Márlon.

Juliane Reis [email protected]

o instituto nacional de Con-curso Público (INCP) vai divulgar neste domingo o resultado preli-minar do concurso de Carapebus. Provas foram aplicadas nos dias 2 e 3 de agosto. A remuneração salarial oferecida pelo órgão va-ria de R$ 724,00 a R$ 3.730,00. Resultado será divulgado no site WWW.incp.org.br <http://WWW.incp.org.br>.

O órgão ofereceu 201 vagas, distribuídas para os cargos de ní-vel fundamental, médio, técnico e superior. As avaliações foram compostas por 40 questões de múltipla escolha.

Os cargos com maior número de inscritos foram: Técnico de

Na sexta-feira o órgão divulgou o resultado Final dos Recursos de Gabaritos. Interessados devem acessar www.incp.org.br

Enfermagem (1.647), Assistente administrativo (1300), Enferma-gem jornada de plantão (1.185), professor I 994, guarda munici-pal 904 e auxiliar de farmácia 834.

Entre as vagas oferecidas pelo órgão estão: auxiliar de farmácia, auxiliar de laboratório, auxiliar de saúde bucal e eletricistas para nível fundamental, auxiliar de creche, educador social femini-no e masculino, instrutor musi-cal (violão), assistente adminis-trativo, agente de fiscalização de trânsito, guarda municipal, fiscal de meio ambiente, fiscal de trans-porte, fiscal de tributos, fiscal de urbanismo, fiscal de vigilância sa-nitária, técnico em informática, técnico em imobilização ortopé-dica, técnico em radiologia, téc-nico em saúde bucal, técnico em segurança do trabalho, topógra-fo e técnico em controle interno, professor II para as disciplinas de Língua portuguesa, matemática, geografia, história, Inglês, Ciên-cias, Artes, Educação Física, En-sino Religioso, Música, Pedagogo, Psicopedagogo e Educador físico, engenheiro ambiental, engenhei-

ro agrônomo, gestor público e as-sistente social

Na sexta-feira, 22, foi divulga-do o Resultado Final dos Recur-sos de Gabaritos. Neste domingo, será a divulgação do Resultado Preliminar das Provas Objetivas de todos os cargos. Entre os dias 25/08 e 29/08 será o período de Recursos de Cartão Resposta. Já no dia 10/09 será divulgado o Resultado Final dos Níveis Fun-damental e Médio, Exceto para

INCP divulga hoje resultado preliminar do concurso de Carapebus

PROCESSO SELETIVO

WANDERLEY GIL

Processo seletivo ofereceu 201 vagas, distribuídas para os cargos de nível fundamental, médio, técnico e superior

os cargos de Guarda Municipal e Professor I. E no dia 14/09 será aplicada a prova de Aptidão Físi-ca da Guarda Municipal . Encer-rando o calendário, no dia 28 será divulgado o resultado da Prova de Aptidão Física da Guarda Munici-pal, no dia 28/09, a divulgação do Resultado Preliminar da Prova de Títulos do Magistério e Nível Su-perior e, no dia 12/10, será a vez do resultado Final (Exceto Guarda Municipal).

Na última sexta-feira (22), a Polícia Militar realizou a apreensão de drogas em vários pontos da cida-de. A primeira delas foi feita ainda na parte da tarde, na rua E 17, s/nº, no bairro Novo Horizonte.

De acordo com a polícia, através de uma denúncia feita de tráfico de entorpecentes, uma equipe foi até ao local, onde encontrou dois suspeitos, L.I.L., de 19 anos, e V.O.S., de 18 anos.

Durante a abordagem foi encon-

Foram encontrados entorpecentes no Lagomar, Novo horizonte, Jardim Carioca II e Aroeira

trada uma trouxinha de maconha. Logo em seguida, após uma busca pelo local, foram encontradas mais 15 trouxinhas da mesma droga. Os dois homens foram encaminhados à 123ª DP, onde L.I.L. Foi atuado como usuário. Após serem ouvidos, ambos foram liberados e a droga apreendida.

Ainda no período da tarde, a po-lícia fez outra apreensão, dessa vez na rua Vitória Régia, próximo ao Detran, na Aroeira. Durante um pa-trulhamento, os policiais abordaram uma moto, modelo Honda Titan, de cor azul, placa KNU-4902/RJ, que estava com dois homens, V.D.M, de 21 anos, e L.F.M., de 27 anos.

Foi encontrado com V.D.M., que estava de carona, 10 trouxinhas de

maconha, que, segundo o acusado, seria para o uso dele e do amigo. Os dois foram encaminhados para a DP, onde após serem atuados por uso de drogas foram liberados.

Já à noite, foram mais duas apre-ensões feitas no município. A primei-ra foi feita na rua “L”, s/nº Jardim Carioca II, onde foram encontra-das 29 trouxinhas de Maconha e R$180,00 em espécie.

Segundo a PM, durante o patru-lhamento, um menor de 14 anos e I.B.W, de 18 anos, foram abordados, sendo encontrado no bolso deste úl-timo nove trouxinhas de maconha e o dinheiro mencionado.

I.B.W afirmou que havia mais dro-gas em sua residência, fato que levou a guarnição a deslocar-se ao local,

Polícia realiza a apreensão dedrogas em vários pontos da cidade

123ª DP

no qual foram arrecadadas mais 20 trouxinhas da mesma erva. Os dois foram encaminhados para a delega-cia, sendo que apenas o homem de 18 anos permaneceu preso por tráfico de drogas. Já o menor foi autuado e liberado em seguida.

A maior apreensão foi feita no Lagomar, na rua W 16, travessa do Sossego. Durante patrulhamento, a polícia avistou alguns elementos que, em atitude suspeita, percebe-rem a aproximação da viatura e fu-giram. Durante uma busca no local foram encontradas 30 trouxinhas de maconha, oito papelotes de coca-ína, oito pinos de cocaína e 36 pedras de crack. O material foi recolhido e encaminhado para a 123ª DP, onde ficou apreendido.

Decisão do TRE é a primeira a trazer efeitos concretos sobre o ex-prefeito

mada pelos desembargadores do TRE, com base no acórdão do Tribunal de Justiça do Es-tado do Rio de Janeiro (TJ-RJ), no processo de 2008, quando o ex-prefeito foi condenado por alugar quatro salas de proprie-dade de um vereador na época, no valor de R$ 6.501,52 por mês, por um período de 12 meses em 2005, desrespeitando a Lei Or-gânica Municipal que vedava esse tipo de contratação e a lei de licitações, pois as contrata-ções não foram precedidas de ato licitatório, violando desta forma os artigos 10, inciso VIII, e 11, inciso I, da Lei de Improbi-dade Administrativa e, ainda, o contrato foi assinado com efei-tos retroativos, classificados de “estranhos” pelo próprio De-

WANDERLEY GIL

Riverton Mussi foi condenado pelo TJ por improbidade administrativa

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ Macaé, domingo, 24 e segunda-feira, 25 de agosto de 2014 15

CORRIDA

Circuito Energy Tour acontece em MacaéO evento terá lugar neste domingo (24), com as modalidades masculina e feminina, num percursos de 2km e 5kmMaira [email protected]

Será realizado neste do-mingo (24) o Circuito Energy Tour, Etapa 3, a

ser disputado por categorias individual, feminina e mascu-lino, com percursos de 2 km e 5 km, respectivamente. A pro-va terá inicio às 9h, na Lagoa de Imboassica, próximo à área dos quiosques.

O Circuito de corridas é pelo

Rio Interior, que envolve várias cidades. O Energy Tour terá as modalidades masculina e femi-nina com percursos completos de 2km ou 5km, tendo monito-res da área de educação física e enfermagem, além de estar estruturado para receber cer-ca de 300 corredores por etapa. Todas as pessoas, que estive-rem inscritas e completarem a prova, ganharão medalhas de participação, enquanto os três primeiros colocados de cada

modalidade ganham troféus. Para maiores informações so-bre participação, os interessa-dos podem acessar o site: www.projetoriointerior.com.br.

Segundo o Projeto, a inten-ção não é promover uma com-petição, mas sim incentivar a prática esportiva como forma de manter a saúde e melhorar a qualidade de vida.

Até o fim de novembro dez cidades irão receber a modali-dade do projeto.

WANDERLEY GIL

Lagoa de Macaé será ponto de encontro para os corredores que irão participar do Circuito Energy Tour

O DEBATE DIÁRIO DE MACAÉ16 Macaé, domingo, 24 e segunda-feira, 25 de agosto de 2014