EDUCAÇÃO

WWW.ODEBATEON.COM.BR • MACAÉ (RJ), QUINTA-FEIRA, 24 DE ABRIL DE 2014 • ANO XXXVIII • Nº 8378 • FUNDADOR/DIRETOR: OSCAR PIRES • O JORNAL DE MAIOR CIRCULAÇÃO DO MUNICÍPIO • R$ 1,00

Professores da Fafima recebem nota máxima Instituição celebra conquistas alcançadas pelos professores Cremilda e Luiz Gasparelli pág. 9

WANDERLEY GIL

Proposta de royalties para água fortalece cobrança por melhorias

Câmara de Vereadores realiza sessão ordinária da semana

Macaense se prepara para desafio

SEGURANÇA

POLÍTICA

POLÍTICA

OPORTUNIDADE

Discussão levantada na Câmara através de proposta apresentada pelo vereador Paulo Antunes chama a atenção para revisão de convênio e necessidade de investimentos no abastecimento da cidade pág. 3

Em função dos recessos e dias de feriado, e devido a obras de adaptação do Palácio Natálio Salvador Antunes, a Câmara de Vereadores promove nesta quinta-feira (24) a sessão ordinária referente à última terça-feira (22), véspera do Dia de São Jorge. A reunião começa às 10h pág. 3

após uma semana de recessos e feriados, parte da população macaense retorna à cidade en-tre a quarta-feira (23), feriado no Estado do Dia de São Jorge, ou na manhã desta quinta-feira (24). Para quem vai pegar as es-tradas, a atenção precisa ser re-dobrada. A Autopista divulgou o balanço parcial da operação especial iniciada a zero hora do dia 17 de abril e que seguiu até a noite de segunda-feira (21). De acordo com a concessionária, o horário de maior movimento nesta quinta-feira será entre as 6h até as 11h. pág. 5

assunto recorrente no Legislativo, a má qualidade do serviço de fornecimento de energia elétrica, assim como de telefonia e acesso a internet voltou a ser debatida no plená-rio da Câmara de Vereadores nos últimos dias. pág. 3

O macaense Luan Ramos Marques rea-lizou, no ano passado, um dos mais impor-tantes feitos, no esporte e em sua vida: o de participar da corrida Iditarod, uma das competições mais difíceis do mundo, pro-movida com trenó puxado por cães, no Alasca. Após a experiência, o atleta preten-de repetir o feito neste ano, porém, busca o auxílio de patrocinadores. Após levar o Brasil à competição, Luan busca repetir o sonho conquistado através da sorte. pág. 7

Retorno do feriadão movimenta estradas

Legislativo cobra melhorias em serviços

Poluição de recursos hídricos gera riscos

WANDERLEY GIL

WANDERLEY GIL

KANÁ MANHÃES

A BR 101 é a principal estrada utilizada pelos macaenses que se deslocaram pela região durante os três feriados prolongados

Parlamento macaense ocupou, no início do ano, o Palácio Natálio Salvador Antunes, a nova sede do Poder Legislativo

Recuperação de Canal ocorrerá com política de saneamento

Campanha alerta sobre riscos de queimadas

Candidatos a estágio farão prova no próximo mês

Salesiana se prepara para evento técnico

Trabalho será realizado pela secretaria estadual de Ambiente nas cidades fluminenses pág. 2

Segundo a prefeitura, exame será aplicado no dia 4 de maio pág. 7

Membros da instituição irão participar do Intercorr 2014 pág. 7

Produção de gás natural registra crescimento

Rio obtém novos índices de emprego

País alcança produção de 2,613 milhões de barris de óleo e gás por dia pág. 6

Crescimento de rendimento é maior na área do comércio pág. 6

segundo alguns estudos, o mau cheiro é uma indicação de que um contaminante está pre-sente no ar, mesmo que imper-ceptível a olho nu. Se o cheiro de esgoto está presente, é possi-velmente um sinal de um perigo para a saúde. Um exemplo disso é o Canal Macaé-Campos, que ao longo dos últimos anos viu o intenso processo de degradação, gerado principalmente pela ine-ficiência do serviço de esgota-mento sanitário. Isso é o reflexo de um crescimento acelerado, que, sem infraestrutura, acabou gerando impactos negativos pa-ra o meio ambiente. pág. 2

DIVULGAÇÃO

2 MACAÉ, QUINTA-FEIRA, 24 DE ABRIL DE 2014

Cidade NOTA

Cuidados devem ser tomados na hora de descartar o vidro

PREVENÇÃO

a coleta seletiva é consi-derada uma alternativa sus-tentável e fundamental para as cidades. Porém, isso nem sempre acontece na prática. Em Macaé, por exemplo, apenas alguns bairros de classe média ( Mirante da Lagoa, Morada das Garças e Vivendas da Lagoa) que são contemplados com esse ser-viço, o que não corresponde nem a 50%.

Segundo a prefeitura, todo material coletado é encami-nhado para reciclagem. Ela ressalta que existe um pro-jeto para a instalação de um galpão de 600 metros qua-drados, no bairro São José do Barreto, para a separa-ção dos resíduos reciclá-veis, com previsão de início de funcionamento ainda es-te ano. Com isso, pretende expandir, gradativamente, a coleta seletiva de lixo.

De acordo com a definição, coleta seletiva é um sistema de recolhimento de materiais recicláveis (papel, plástico, vidro, metais) e orgânicos, previamente separados na fonte geradora, que podem ser reutilizados.

Apesar de ser um processo simples, que cada cidadão pode fazer, sua implantação requer tempo e medidas

Material cortante pode colocar em risco a segurança dos funcionários da coleta de lixo

para que funcione. Enquanto isso não é feito, resíduos que poderiam ser reaproveitados, gerando renda, acabam tendo como destino final os aterros sanitários ou o meio ambiente. Alguns deles podem causar da-nos maiores quando descarta-dos de maneira incorreta, caso do vidro, que exige um cuidado maior ao ser colocado junto ao lixo doméstico.

Esse material é reciclável e pode ser reaproveitado por completo, porém no cotidiano ele acaba sendo uma ameaça. Os cacos de vidro, produzidos pela quebra de copos e garra-fas no ambiente doméstico, por exemplo, são altamente cortan-tes. Esse tipo de material, quan-do manuseado de maneira in-correta, pode causar uma série de acidentes, inclusive para os funcionários da coleta de lixo

na cidade.A melhor maneira de descar-

tar esses resíduos é colocá-los enrolados em várias folhas de jornal e depois colocar dentro de algum recipiente, como cai-xas de leite/papelão ou latas. Uma outra opção é colocar os cacos dentro de uma garra-fa pet. Deve-se sempre evitar que esse material fique direta-mente em contato com sacolas plásticas na hora do descarte. Isso diminui o risco de cortes proporcionado pelo contato com os cacos e faz com que as sacolas não se rasguem, disper-sando pedaços cortantes em qualquer lugar.

O vidro é um material que demora mais de 10 mil anos para se decompor no meio am-biente. Quando descartado na natureza, ele coloca em risco a vida de animais.

KANÁ MANHÃES

Quando jogado no meio ambiente, o vidro levamais de 10 mil anos para se decompor

Degradação de recursos hídricos também compromete o ar

QUALIDADE DE VIDA

o ar puro é muito importante para a saúde humana e vai mui-to além de uma necessidade de sobrevivência. Ele é um fator fundamental para manter uma boa qualidade de vida. Um ar limpo proporciona o oxigênio ideal para ser levado a todo o organismo, especialmente pa-ra o sistema nervoso, o cérebro e todos os demais órgãos, pro-movendo a qualidade do sono.

Infelizmente nem sempre isso é possível em grandes ci-dades, e às vezes as pessoas nem percebem que o ar está comprometido. Muito comum em todo município, principal-mente em áreas próximas a recursos hídricos degradados, o forte cheiro de esgoto muitas vezes incomoda, mas acaba sen-do relevado pela população. Se no primeiro momento ele gera incômodos para quem não está acostumado, para quem vive próximo, apesar de estar acos-tumado com o cheiro, ele pode trazer problemas de saúde a longo prazo.

Segundo alguns estudos, o mau cheiro é uma indicação de que um contaminante es-

Essa situação pode causar problemas de saúde a médio e longo prazo

tá presente no ar, mesmo que imperceptível a olho nu. Se o cheiro de esgoto está presente, é possivelmente um sinal de um perigo para a saúde.

Muita gente acha que os riscos à saúde em relação ao esgoto são apenas com o con-tato com ele, mas a inalação por longo tempo pode se tornar uma ameaça imediata. Contato com contaminantes e bactérias é uma causa da doença.

Um exemplo disso é o Canal Macaé-Campos, que ao longo dos últimos anos viu o intenso processo de degradação, gerado principalmente pela ineficiên-cia do serviço de esgotamento sanitário. Isso é o reflexo de um crescimento acelerado, que, sem infraestrutura, acabou gerando impactos negativos para o meio ambiente. A questão da faveliza-ção na beira dos córregos é uma situação preocupante, já que ela é uma das grandes responsáveis pelo despejo de esgoto sem tra-tamento e desmatamento das faixas marginais.

É só transitar pelas proxi-midades desse, e de diversos outros recursos hídricos pela cidade, que o mau cheiro po-de ser evidenciado de longe. A sensação de incômodo é grande e gera problemas, como fortes dores de cabeça e enjoos.

Segundo ambientalistas, a

inalação constante desse ar po-de trazer problemas de saúde a longo prazo. As pessoas mais vulneráveis são as crianças, os idosos e as pessoas que já apre-sentam doenças respiratórias.

No caso do Canal Macaé- Campos, o mau cheiro é ocasio-nado pela presença de sulfeto de hidrogênio. Sua presença sinaliza um esgoto com mau funcionamento no sistema de ventilação. Cheirar esse tipo de gás em baixas concentrações não é mortal, mas pode causar irritação da vista e da garganta, tosse e problemas respiratórios. A longo prazo, essa inalação em baixas proporções pode causar fadiga, perda de apetite e dor de cabeça. Quando em altas con-centrações, ela pode ser fatal. Em áreas abertas onde o esgoto bruto está presente, a inalação de partículas de esgoto provo-ca efeitos nocivos para a saúde, como desconforto gastrointesti-nal, diarreia, náuseas e vômitos.

A atual gestão tem como me-ta acabar com o problema do esgoto em todo o município até 2016, porém a recupera-ção desses recursos hídricos é mais complexa. Primeiramente é preciso cortar em 100% o des-pejo de esgoto in natura nessas áreas, mas mesmo assim sua recuperação é gradativa e de-moraria anos.

Campanha de conscientização sobre balões será feita em todo Estado

MEIO AMBIENTE

Apesar de comum, principalmente nessa época do ano, essa prática é considerada criminosa Marianna Fontesmarifontes@odebateon.com.br

A secretaria de Esta-do do Ambiente (SEA) lançou esse mês, a 15ª

edição da campanha de cons-cientização sobre os perigos de soltar balões. O objetivo é mostrar à população os perigos dessa prática, que é crime, e de-sestimular os atos de baloeiros através de ações de prevenção e repressão. Os trabalhos vão abranger todos os municípios do Rio de Janeiro e se estender até 15 de setembro.

Segundo o órgão, essa cam-panha, que foi lançada em 1999, tem ajudado a reduzir os casos em todo Estado nos últimos anos. Em 2013, foram 252 de-núncias, enquanto em 2012 fo-ram 375. Os meses com maior registro são geralmente entre abril (homenagem a São Jorge) e julho (festas típicas da época).

Além de criminosa, essa prá-tica pode causar danos ao meio ambiente e colocar em risco a vida das pessoas, uma vez que o balão também pode atingir os imóveis.

Através de um estudo feito pela SEA, foi constatado que grande parte dos incêndios flo-restais acontece em locais de difícil acesso, ou seja, o com-bate acaba sendo mais difícil, causando assim maiores danos à vegetação.

Em Macaé, a Guarda Am-biental faz durante todo o ano o patrulhamento em todo mu-nicípio, inclusive nos distritos da serra. Ao contrário da região metropolitana do Estado, onde há muitos registros de casos de balões, aqui a situação é dife-rente. Nos últimos quatro anos, a equipe conta que só combateu uma queimada provocada por balão, que aconteceu em 2011

na Serra da Piedade, na Bicuda Pequena.

O comandante da Guarda Ambiental, Madson Pereira, conta que os agentes levaram cerca de dois dias e meio para combater o fogo.

As perdas com a queimada são irreparáveis na observação histórica da vegetação formada. Além de prejudicar a evolução de espécies da flora, o fogo tam-bém gera impactos aos animais que habitam esses locais, como insetos, répteis, mamíferos e aves. Além das chamas, a fuma-ça gerada possui elementos tó-xicos, como carbono e enxofre, poluindo o ar. Muitos animais chegam a morrer sufocados ao inalar essa fumaça.

De acordo com o o Art. 41 da lei Nº 9.605/98, provocar incêndio em mata ou floresta pode levar o infrator à pena de

reclusão de dois a quatro anos e multa. O mesmo artigo ressalta que se “o crime é culposo, a pe-na é de detenção de seis meses a um ano, e multa”.

Vale ressaltar que soltar ba-lões é crime previsto no Art. 42 da mesma lei. “Fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios nas florestas e demais formas de ve-getação, em áreas urbanas ou qualquer tipo de assentamen-to humano é passivo de pena de detenção de um a três anos ou multa, ou ambas as penas cumulativamente”.

No caso do Estado do Rio de Janeiro, existe um artigo, o 5º, na Lei nº 4.985/07 que diz que é vedada a prática de sol-tar balões de fogo, de qualquer espécie ou tamanho, no âmbito do território do Estado do Rio de Janeiro”.

DIVULGAÇÃO/GUARDA AMBIENTAL

Além de crime, a soltura de balões pode causar muitos transtornos, entre eles, danos ao meio ambiente

Escoteiros do Mar realizam atividade especial na região serrana

MACAÉ, QUINTA-FEIRA, 24 DE ABRIL DE 2014 3

Política Welberth Rezende (PPS) defendeu revisão de tabela salarial para assistentes administrativos e de logística

NOTA

Royalties de água reforçam luta por obrasProposta defendida por Paulo Antunes representa necessidade de investimentos em abastecimentoMárcio Siqueiramarcio@odebateon.com.br

Uma proposta apro-vada há duas semanas pela Câmara de Vere-

adores reforça a necessidade de investimentos em um dos serviços mais essenciais à ro-tina da população macaense: o abastecimento de água. Ao pro-por a cobrança de royalties pe-la captação do Rio Macaé, para abastecer Rio das Ostras, o ve-reador Paulo Antunes (PMDB) levanta a discussão sobre a re-visão do modelo de exploração do sistema na Capital Nacional do Petróleo.

A ideia, defendida pelo par-lamentar, tem como base a comparação relativa aos inves-

INVESTIMENTOS WANDERLEY GIL

Discussão gerada na Câmara amplia a cobrança por obras de expansão na rede de abastecimento de água no município

timentos promovidos pela No-va Cedae, concessionária que administra o serviço nos dois municípios.

"A realidade dos dois muni-cípios em relação ao serviço é bem diferente. Macaé ainda possui um grande déficit em relação ao abastecimento, o que afeta diretamente toda a popu-lação. Precisamos começar a rever essa situação", afirmou o parlamentar.

A proposta apresentada por Paulo Antunes, como requeri-mento, gerou debates entre os parlamentares. Porém, a ideia de se cobrar da companhia re-cursos baseados no volume de água captado nas reservas ma-caenses para abastecer o muni-cípio vizinho foi encarada como

uma forma de se rediscutir as estratégias de investimentos aplicados pela companhia liga-da ao governo do Estado.

"A utilização da água para abastecimento é uma discussão que alcança nível estadual. Esse embate ocorre atualmente en-tre o Rio de Janeiro e São Paulo. Situação semelhante ocorre na nossa região. Macaé enfrenta sérios problemas com o déficit do serviço que é bem avaliado em Rio das Ostras. Isso está in-

coerente", apontou o vereador.Ao participar da discussão

entre o governo municipal pas-sado e a Nova Cedae, como pre-sidente da Câmara na legislatu-ra passada, Paulo Antunes volta a questionar o cumprimento de metas estabelecidas no convê-nio firmado entre a prefeitura e a companhia, restabelecendo assim um sistema de explora-ção do abastecimento que per-maneceu, por mais de 10 anos, suspenso na cidade.

"O que gerou a suspensão do convênio foi a má prestação do serviço. Após muito diálogo, o compromisso entre o governo e a Nova Cedae foi reassumido através do cumprimento de me-tas que ainda não foram alcan-çadas. Por isso, eu ainda defen-do a rediscussão desse acordo", analisou o parlamentar.

Paulo Antunes considerou positiva a visão do governo atual em relação ao andamen-to das obras de expansão da

rede de abastecimento de água na cidade, mas reafirmou que o compromisso com o projeto deve ser assumido, e cobrado, à Nova Cedae.

"Já que a companhia não in-veste, o governo assume essa responsabilidade de expandir a rede de abastecimento. Nada melhor que cobrar os royalties pelo uso da nossa água para abastecer Rio das Ostras como compensação pelos investimen-tos neste atraso", disse.

Legislativo cobra melhorias em serviçosATENDIMENTO

assunto recorrente no Legislativo, a má qualidade do serviço de fornecimento de energia elétrica voltou a ser debatida no plenário da Câmara de Vereadores nos últimos dias.

O tema foi alvo de críticas do vereador George Jardim (PMDB) que apresentou um requerimento solicitando pro-vidências à concessionária de energia elétrica Ampla. A pro-posta foi aprovada por todos os vereadores presentes.

De acordo com o vereador, a situação na região serrana é crí-tica, pois sempre que falta luz, o restabelecimento da energia leva até 15 horas.

"Isso vem causando muitos prejuízos à população e aos pro-dutores rurais, como a perda de alimentos e da produção, devido à falta de meios para a conser-vação dos produtos", explicou.

O vereador Amaro Luiz da Silva (PSB) reforçou a cobrança, uma vez que ele também possui um requerimento verbal ainda não atendido pela concessioná-ria. A solicitação é referente a

Vereadores cobram de empresas respostas a solicitações feitas pela população

um poste de iluminação públi-ca que ameaça cair em frente a uma escola no Lagomar.

"Aquilo é uma tragédia anun-ciada. O poste está inclinado na direção de dois vergalhões de

ferro. Se tombar para o outro lado, cairá na escola. Apesar das minhas denúncias, nenhu-ma providência foi tomada", denunciou o vereador.

Como foi lembrado pelo vere-

ador Igor Sardinha (PT), a Casa tem aprovada uma proposta de audiência pública, de sua auto-ria, para discutir o fornecimento de energia elétrica na cidade. No entanto, a audiência ainda não

WANDERLEY GIL

Vereadorescriticam qualidade de serviço prestado por empresas de distribuição de energia elétrica e de internet no município

foi marcada porque a Ampla não confirmou a presença de um representante que pudesse responder aos questionamentos dos vereadores e dos cidadãos.

"É importante reforçarmos

essa cobrança, pois a população precisa de uma resposta. Esses e outros serviços prestados à população precisam passar por melhorias urgentes", destacou o vereador.

O vereador Maxwell Vaz (Solidariedade) esclareceu que a convocação para a audiência pública também pode ser feita por meio de edital. Neste caso, o vereador estabelece a data do evento e publica o edital de convocação. Se a empresa ou órgão responsável não enviar nenhum representante sofrerá as sanções previstas na Lei Or-gânica do Município.

Outra que vem sofrendo constantes críticas é a empresa provedora de internet e TV por assinatura. Segundo o vereador Nilton César Moreira (PROS), o serviço é de péssima qualidade e a sua frequente interrupção vem irritando os usuários.

"O problema da ausência de sinal acontece tanto no serviço de internet quanto no de alguns canais de TV."

O vereador apresentou um requerimento na sessão da úl-tima terça-feira (15), pedindo esclarecimentos à empresa. A solicitação foi prontamente aprovada pelos demais parla-mentares.

Câmara realiza sessão nesta quinta-feiraEXCEPCIONAL

em função dos recessos e dias de feriado, e devido a obras de adaptação do Palácio Natálio Salvador Antunes, a Câmara de Vereadores pro-move nesta quinta-feira (24) a sessão ordinária referente à última terça-feira (22), véspera do Dia de São Jorge.

A mudança da data da sessão específica foi acordada entre a Mesa Diretora e o plenário durante a reunião da última quarta-feira (16).

Parlamentares promovem reunião adiada na terça-feira (22) devido a obras

De acordo com o presidente da Câmara, Dr. Eduardo Cardo-so (PPS), os dias dos feriados e os recessos seriam utilizados para a realização da pintura in-terna da caixa d'água que abas-tece a sede do Poder Legislativo, que passou a receber as sessões ordinárias após o Carnaval.

"Realizamos a alteração da data da sessão para obedecer à programação de reuniões defi-nidas pelo regimento interno. Como existia a necessidade de realização das obras, e um tempo específico para o uso do sistema, preferimos fazer essa alteração", informou o líder do Legislativo.

Também devido ao feria-

dão, a Câmara promove nesta semana apenas uma sessão ordinária, que prevê debates relativos a projetos encami-nhados pelo Executivo, assim como por iniciativas elabora-das pelos parlamentares.

"Vivemos um período impor-tante, tanto para a legislatura, quanto para o cenário políti-co municipal. Esse é um ano eleitoral e de eventos que mo-dificam todos os calendários", apontou o primeiro secretário da Mesa Diretora, o vereador Igor Sardinha (PT).

A sessão começa às 10h15, no Plenário Nacif Salim Sélem do Palácio Natálio Salvador Antu-nes, na Virgem Santa.

WANDERLEY GIL

Vereadorespromovem hoje sessão ordinária desta semana

4 MACAÉ, QUINTA-FEIRA, 24 DE ABRIL DE 2014

OpiniãoEDITORIAL

ESPAÇO ABERTO

FOTO LEGENDA

PAINEL

EXPEDIENTE

A proposta de construção de um novo porto em Ma-caé, com dimensões quase semelhantes ao megaem-preendimento erguido atualmente no distrito do Açu, em São João da Barra, no Norte do Estado, vem se concretizando à medida que as iniciativas públicas e privadas discutem o assunto.

Imagine se o seu computador não tivesse um pro-grama qualquer, sem os recursos de escrever textos, montar planilhas, fazer apresentações, visualizar fotos e vídeos, sem a possibilidade de se comunicar com seus amigos e familiares, de se atualizar lendo notícias de qualquer ponto do planeta em tempo real.

Pauta da década

Educação embloco de notas

Nos últimos meses, Ma-caé adotou medidas im-portantes para se tornar

mais competitiva no mercado marítimo. Além desse passo, o envolvimento de lideranças que representam o setor em-presarial e o poder público fortalecem a possibilidade da cidade ganhar um porto de R$ 1,5 bilhão em investimentos.

O Terminal Logístico Portuá-rio de Macaé (TERPOR) deverá possuir dimensões que ultra-passarão a região do emirado do petróleo, possibilitando o aten-dimento a outros setores da eco-nomia local, gerando assim mais recursos públicos aos cofres da Capital Nacional do Petróleo.

Ao esbarrar atualmente no período de licenciamento am-biental, processo ainda sem data para ser finalizado, o Terpor tem a previsão de ser consolidado ainda neste ano.

Criado diante de uma neces-sidade emergencial da indústria do petróleo, que conta com o con-gestionado terminal da Petrobras, situado na Imbetiba, o novo com-plexo portuário está diretamente ligado às expectativas geradas em função das projeções do setor offshore, o qual aponta resultados superpositivos em relação à evo-lução do processo exploratório do pré-sal na Bacia de Campos.

Com a previsão da chegada de novas indústrias, as movimentações

de cargas entre as bases de apoio lo-gístico e as unidades de exploração, situadas na região sedimentar de Macaé, deverão triplicar o volume, o que aumenta as necessidades de ampliação do serviço de recebimen-to de embarcações que realizam o transporte marítimo de cargas.

Com a proposta de ser construí-do no São José do Barreto, o projeto possuirá posição estratégica para fa-cilitar o translado dos equipamen-tos, principalmente os de grandes proporções entre o porto e cidades vizinhas, através da proximidade com a BR-101, sem necessidade de utilizar o Centro de Macaé.

Essas especulações movimentam principalmente um bairro que virou o novo lar para milhares de pesso-as que chegam a Macaé em busca de uma nova oportunidade de vi-da, que poderá ser proporcionada através do novo empreendimento.

Beneficiando a todo o municí-pio, o complexo portuário repre-sentará também novos avanços na economia local, o que acarretará um possível desenvolvimento dos setores secundários da indústria do petróleo, como o comércio varejista, hotelaria e gastronômico, possibili-tando, assim, novos investimentos por parte da iniciativa privada.

O novo projeto representa tam-bém um momento crucial na histó-ria da Princesinha do Atlântico, que se prepara para registrar um novo boom em seu momento como Ca-pital Nacional do Petróleo.

Que sentido haveria para os equipamentos de últi-ma geração, com altíssima

velocidade, se não fosse possível utilizá-los da melhor maneira e com todas as possibilidades de exploração? Logicamente, o equi-pamento ficaria obsoleto, talvez até servisse como móvel em casa, peça futurística ou coisa que o va-lha, mas não seria utilizado para a finalidade com a qual foi criado.

Esse cenário, apesar de pouco provável em nossas residências, é bastante comum em escolas bra-sileiras, públicas e particulares. Nunca tivemos um percentual tão grande de computadores nas dependências dos colégios, e essa informação é comprovada por uma pesquisa feita em todas as regiões do país, publicada nos últimos me-ses pelo Centro de Estudos sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic.br), órgão liga-do à Unesco. 99% dos quase 1,6 mil professores e mais de 8,3 mil alunos consultados revelaram que há nas suas escolas pelo menos um com-putador disponível para utilização.

A mesma pesquisa ainda traz outro dado interessante: 89% das mesmas escolas que têm compu-tador, têm internet, mesmo que às vezes com certas dificuldades de conexão. Ou seja, há equipamen-to e há condição disponível para o contato com os mais diversos recursos que possibilitam avanços na aprendizagem dos estudantes e para o apoio ao professor. Porém, ficam algumas dúvidas: o que e de que forma estudantes e professo-res têm utilizado os equipamentos presentes em quase todas as escolas

brasileiras? Os conteúdos são bons? Estão alinhados com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN)? Es-tão de acordo com as diretrizes do MEC? São utilizados para preparar alunos para um mundo de trabalho, que exige pessoas curiosas, capazes de descobrir coisas por si mesmas e preparadas para usar com efici-ência e rapidez as tecnologias da informação e da comunicação?

Esses questionamentos são ne-cessários para sabermos até que ponto as tecnologias em educa-ção estão impactando na apren-dizagem. Afinal, a cada dia, novos e modernos recursos surgem, chegam às mãos dos estudantes e professores em suas casas e, certa-mente, podem ser grandes aliados na educação. Porém, para isso, é preciso ferramentas e programas adequados, que tenham desen-volvidos não só a parte tecnológi-ca, mas, sobretudo, a pedagógica. Além de apoiarem o ensino, eles devem ser atrativos, com jogos, quizzes, possibilidades de intera-ção, de colaboração, de autoria, on-de todos participem da construção do saber e o papel do professor seja o de intermediar esse processo.

Sozinhos e sem metodologia, eles são como uma sala de aula sem professor. Podem até ser de última geração com os melhores requisitos técnicos, mas talvez es-tejam sendo utilizados de maneira pouco eficiente, para copiar textos encontrados na web e colá-los no “Bloco de Notas”.

Manoel DantasÉ diretor geral da Clickideia Tecnolo-gia em Educação

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NOTA

SYLVIO SAVINO

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GUIA DO LEITORTELEFONES ÚTEIS:POLÍCIA MILITAR: 190

POLÍCIA RODOVIÁRIA FEDERAL: 191

SAMU - SERV. AS. MED. URGÊNCIA: 192

CORPO DE BOMBEIROS: 193

DEFESA CIVIL: 199

POLÍCIA CIVIL - 123ª DP: 2791-4019

DISQUE-DENÚNCIA (POLÍCIA MILITAR): 2791-5379

DELEGACIA DE POLÍCIA FEDERAL (24 HORAS): 2796-8330

DEL. DE POL. FEDERAL (DISQUE DENÚNCIA): 2796-8326

DEL. DE POL. FEDERAL (PASSAPORTE/VISTO): 2796-8320

DISQUE-DENÚNCIA (CÂMARA DE MACAÉ): 2772-7262

HOSPITAL PÚBLICO MUNICIPAL: 2773-0061

AMPLA: 0800-28-00-120

CEDAE: 2772-5090

PREFEITURA MUNICIPAL: 2791-9008

DELEGACIA DA MULHER: 2772-0620

GUARDA MUNICIPAL: 2773-0440

ILUMINAÇÃO PÚBLICA: 0800-72-77-173

AEROPORTO DE MACAÉ: 2772-0950

CARTÓRIO ELEITORAL 109ª ZONA: 2772-9214

CARTÓRIO ELEITORAL 254ª ZONA: 2772-2256

CORREIOS - SEDE: 2759-2405

AG CORREIOS CENTRO: 2762-7527

TELEGRAMA FONADO: 0800-5700100

SEDEX: 2762-6438

CEG RIO: 0800-28-20-205

RADIO TAXI MACAÉ 27726058

CONSELHO TUTELAR I 2762-0405 / 2796-1108 plantão: 8837-4314

CONSELHO TUTELAR II 2762-9971 / 2762-9179 plantão: 8837-3294

CONSELHO TUTELAR III 2793-4050 / 2793-4044 plantão: 8837-4441

O 32º Batalhão de Polícia Militar (BPM) mantém a realização de operações de trânsito em diversos pontos da cidade. No trabalho, carros em situação irregular na documentação, são apreendidos. Segundo a polícia, o trabalho auxilia também na identificação de veículos roubados ou utilizados em ações criminosas.

Estacionamento IPassados quase cinco meses e os motoristas da cidade ainda enfrentam dificuldades em utilizar o novo sistema do Macaé Rotativo. A moderni-dade na compra dos tíquetes para a utilização das vagas de estacionamento, através dos to-tens eletrônicos, esbarram em uma situação bem simples: a falta de moedas no mercado. Estabelecimentos comerciais situados próxi-mos aos equipamentos acabam recebendo a maior parte da demanda dos usuários. Porém, nem todos possuem troco!

Estacionamento IISeria interessante se a empresa responsável pela operação do novo sistema, definida através de processo realizado ainda no governo passa-do, disponibilizasse postos de trocas de notas por moedas, utilizadas pelos motoristas na hora do pagamento pelo uso das vagas. O objetivo seria facilitar a vida de muitos motoristas que, por falta de trocado, acabam pagando caro pelo uso de estacionamentos privados situados prin-cipalmente na região central da cidade.

SinalAinda são recorrentes as reclamações sobre a cobertura do sinal disponibilizado por operado-ras de telefonia móvel em Macaé, o que exige dos usuários a contratação de vários serviços para evitar ficar sem a comunicação. Por exem-plo, na região central da cidade, e mesmo com problemas, quase todas as operadoras funcio-nam. Já os moradores da Serra estão sujeitos a utilizar apenas um serviço. Quem possui rotina nos dois pontos da cidade acaba pagando bem caro por um péssimo serviço.

InstalaçãoO interesse de empresas offshore pelo Complexo Portuário de Barra do Furado tem acendido um sinal de alerta para os empre-sários que atuam na produção e exploração do petróleo na Bacia de Campos. Com obras adiantadas, e com a reformulação de estra-tégia após os problemas das empresas do empresário Eike Batista, dono do empreendi-mento, as demandas existentes na logística portuária em Macaé poderão ser supridas pelo novo terminal.

DebateO novo cenário de investimentos e desenvolvi-mento econômico regional fortalece também a instalação do Terminal Portuário de Macaé, o Terpor, na área situada no São José do Bar-reto. Os processos relativos ao licenciamento ambiental devem ser finalizados nos próximos meses, o que possibilita a realização do início das obras ainda neste ano. Com as obras, todas as compensações sociais pelos impactos do projeto também serão realizadas.

ReformaUm dos principais polos de formação de mão de obra voltada à indústria regional, principalmente o mercado offshore, o Se-nai de Macaé passa por reformas estrutu-rais. O prédio, erguido através da iniciativa da indústria, recebe acabamentos em sua fachada. Vale lembrar que o Senai Macaé possui parceria com as principais empresas offshore do país e do mundo, que operam na Bacia de Campos, para garantir a formação de profissionais qualificados.

FormaçãoFalando ainda em qualificação, o Lagomar deve contar ainda neste ano com a instala-ção do novo núcleo do Senai em Macaé. O projeto é fruto de parceria entre o Sistema, a Petrobras e a prefeitura, que doou a área e ainda precisa fazer a liberação do licen-ciamento necessário para a realização das obras de implantação das salas de aula. A unidade poderá capitalizar cursos relativos também ao terminal portuário, que será construído a poucos quilômetros do polo.

AmpliaçãoA notícia dada pela Associação Comercial e Industrial de Macaé (Acim) e pela Comissão Municipal da Firjan, sobre a iniciativa da Secre-taria Nacional de Aviação Civil de incluir Macaé no Programa de Investimentos e Logística em Aeroportos, deu um novo ânimo também ao mercado offshore. É que com a construção de uma nova pista no Aeroporto de Macaé, novas aeronaves farão voos comerciais, o que barateia custos e amplia horários.

RetornoDepois do feriado prolongado, as aulas na rede pública municipal retornam nesta quinta-feira (24). Apesar de todos os dias de recesso, a secretaria municipal de Educação garante para a Educação Básica o cumpri-mento do mínimo de 202 dias e carga horária anual de 800 horas. Para isso estão sendo executados projetos junto aos estudantes das modalidades de Educação Infantil, Ensino Fundamental, Médio, Educação de Jovens e Adultos (EJA) e Pré-Vestibular Social.

Semana tem 1.261 oportunidades de vagas de emprego

MACAÉ, QUINTA-FEIRA, 24 DE ABRIL DE 2014 5

PolíciaNOTA

A Polícia Militar realiza operações de segurança em vários pontos da cidade

Retorno do feriadão exige atenção nas estradasAté segunda-feira (21) 71 acidentes foram registrados na BR 101, principal rodovia utilizada por macaenses que viajaram nos últimos dias

Depois de quase uma semana de recessos e feriados, parte da po-

pulação macaense começa a retornar à cidade entre a quar-ta-feira (23), feriado no Estado do Dia de São Jorge, ou na ma-nhã desta quinta-feira (24). Pa-ra quem vai pegar as estradas, a atenção precisa ser redobrada.

A Autopista Fluminense di-vulgou o balanço parcial da operação especial para os feria-dos de Páscoa, Tiradentes e São Jorge, iniciada a zero hora do

FERIADO WANDERLEY GIL

O horário de maior movimento de retorno nesta quinta-feira será entre das 6h até as 11h da manhã

dia 17 de abril e que seguiu até a noite de segunda-feira (21).

O balanço compreende o período de 17 de abril à meia-noite de segunda-feira (21), quando foram efetuados 949 atendimentos a usuários pa-ra auxílio mecânico e socor-ro médico, entre outros, com pico de 239 ocorrências na quinta-feira (dia 17). Do total de atendimentos aos usuários, 573 foram destinados a veícu-los com panes. O Centro de Controle Operacional (CCO)

da concessionária registrou 71 acidentes e 34 feridos. Não houve registro de óbito duran-te o período.

A maior concentração de

tráfego deve acontecer no trecho da BR-101/RJ Norte entre as cidades de Niterói e Rio Bonito. Entre dia 22 e 23, cerca de 190 mil veículos pas-

saram nos 321 quilômetros do trecho da BR-101 RJ/Norte administrado pela Autopista Fluminense, entre Niterói e a divisa com Espírito Santo, nos

dois sentidos da rodovia. De acordo com a concessionária, o horário de maior movimento nesta quinta-feira será entre às 6h até as 11h.

Assistência Domiciliar humaniza serviços de saúde

MELHORIA

a humanização do serviço e a melhoria da qualidade de vida para pacientes e familiares são as principais propostas do Pro-grama de Assistência Domiciliar Terapêutica (PADT/SAD) que, realizou cerca de 22 mil atendi-mentos, em 2013, entre as mais diversas especialidades. São cer-ca de 40 profissionais entre mé-dico (clínica geral), fisioterapeu-ta, fonoaudiólogo, nutricionista, terapeuta ocupacional, psicólo-go, assistente social, enfermeiro, técnico de enfermagem e outros.

A assistência domiciliar pro-porciona uma redução dos gas-tos com hospitalização, reinter-nações desnecessárias, reabilita-ção/tratamento.

O programa, que funciona há 14 anos, foi implantado pela se-cretaria Municipal de Saúde. A ideia é atender pacientes que ne-cessitam da ajuda de terceiros, permanentemente ou por um período momentâneo. Entre os critérios para inserção é a pre-sença de, pelo menos, um cui-dador e, que não resida em área com cobertura da Estratégia de Saúde da Família (ESF).

A inclusão no programa pode ser espontânea, por meio do con-tato de familiares com a gerência. Outra forma é o encaminhamen-to institucional da rede pública ou privada. Após esse contato, a equipe realiza a primeira visita, quando será avaliado o quadro encontrado e quais serão as es-pecialidades necessárias para o tratamento em domicílio.

O secretário de Saúde, Flá-vio Antunes, acrescenta que a perspectiva é de ampliação da equipe e da área de abrangên-cia, incluindo a região serrana no serviço de atenção domiciliar. “A logística já está sendo adequada para atendimento em parceria com as equipes de ESF nos ca-

Trabalho reduz custos e ajuda no tratamento de pacientes

sos de pacientes mais complexos. Além disso, temos uma parceria com o Ministério da Saúde, por meio do programa Melhor em Ca-sa, o que possibilitou um suporte financeiro do governo federal”, disse o secretário.

A gerente do PADT, Benizia Pessanha, ressalta que o dife-rencial do programa é o vínculo da família com a equipe, pois o trabalho realizado pelos profis-sionais tem uma continuidade, proporcionando assim uma inte-ração entre equipe e família por período indeterminado. “Se não houver esta empatia, o tratamento não terá resultado”, frisou.

Além dos pacientes, o PADT/SAD também está preocupado com o cuidador. Em novembro de 2013, foi realizado o primeiro encontro com um grupo de cui-dadores, direcionado para os fa-miliares de pacientes que residem nos bairros Centro, Imbetiba, Vis-conde, Miramar e Novo Visconde.

Os participantes do encontro puderam expor os seus senti-mentos e dificuldades do dia a dia. Os depoimentos sempre se iniciavam com a voz embargada e muitos chegaram às lágrimas. Eram avós, mães, esposas e filhas que se dedicam integralmente nos cuidados dos seus familiares.

JOÃO BARRETO/SECOM

A inclusãono programa pode ser espontânea, por meio do contato de familiares com a gerência

Escoteiros do Mar realizam atividade especial na região serrana

ACAMPAMENTO

aconteceu nesse final sema-na o 1º Acampamento de Aven-turas do 115º Grupo Escoteiro do Mar de Macahé. A atividade foi realizada na região serrana e possibilitou aos jovens pratica-rem diversas aventuras, como rafting e canoagem no Rio Ma-caé, trilha noturna, aprendizado de salvamento em corredeiras.

O evento marca o retorno das atividades em 2014, e contou com a participação de mais de 30 jo-vens e voluntários que puderam vivenciar o contato com a natureza e a prática de atividades radicais.

Todo o suporte técnico e ope-racional da atividade conta com o apoio da Via Nativa, com a sua equipe de instrutores para ga-rantir total segurança e diver-são para os escoteiros. “Também comemoramos poder participar desse projeto de sucesso que é o Escotismo em Macaé. Nesses 10 anos dos escoteiros do mar rea-lizamos atividades em conjunto para desbravar toda a região ser-rana e aprender a admirar o Rio Macaé”, explicou Gerson Nunes da Via Nativa.

Para participarem do acampa-mento os escoteiros do mar con-tam com o apoio da Prefeitura de Macaé, através da Coordena-doria Extraordinária de Assun-tos Comunitários do Gabinete do Prefeito.

Fundado em 2003 na comu-nidade da Ajuda de Baixo por voluntários que já praticavam o escotismo em outras unidades da cidade, o 115º surgiu com a proposta de levar o movimento escoteiro para as comunidades carentes do município.

- Hoje, a instituição atende jo-

O evento marca o retorno das atividades em 2014, e contou com a participação de mais de 30 jovens e voluntários que puderam vivenciar o contato com a natureza

vens com idade entre 7 e 21 anos e é reconhecido pela sociedade como uma opção de educação extraescolar para jovens de toda a cidade, principalmente de bair-ros mais carentes -, explicou Vi-nicius Batista, diretor presidente.

Atualmente os escoteiros do mar contam com o apoio da Pre-feitura Municipal de Macaé, da Marinha do Brasil, do Iate Clube de Macaé e do Governo Estadu-al para realizarem atividades de cunho socioambiental, como auxílio na prevenção à dengue, participação nos mutirões nas escolas, campanhas de apoio a desabrigados e ações de cons-cientização à preservação do meio ambiente, como limpeza de praias e rios.

Para quem estiver interessado em conhecer o trabalho feito pe-lo grupo, as atividades aconte-cem no Centro de Convivência do Idoso, que fica na Avenida do Caminho, S/Nº, Ajuda de Baixo. Semanalmente as reu-niões são feitas aos domingos das 9 às 12hs, revezando entre o Centro de Convivência do Idoso, Iate Clube e Cemeaes da Barra, enquanto a instituição não tem sede própria. Para mais informa-ções basta enviar um e-mail para

macahe@gmail.com, acessar o site www.guiadoescoteiro.org.br, pelo Facebook 115º Grupo Escoteiro do Mar Macahé ou ligar para (22) 99964-6725.

Fundado na Inglaterra por Lorde Robert Stephenson Smyth Baden-Powell, em 1907, o esco-tismo é um movimento mundial, educacional, voluntariado, apar-tidário, sem fins lucrativos. A sua proposta é o desenvolvimento do jovem, por meio de um sistema de valores que prioriza a honra, baseado na promessa e na lei es-coteira, e através da prática do trabalho em equipe e da vida ao ar livre, fazer com que o jovem assuma seu próprio crescimen-to, tornando-se um exemplo de fraternidade, lealdade, altruísmo, responsabilidade, respeito e dis-ciplina.

O Movimento Escoteiro é dividido de acordo com a faixa etária dos jovens, sendo que, pa-ra a participação dos adultos vo-luntários não existe idade limite. Além disso, mesmo sem experi-ência anterior, todos podem par-ticipar. Lobinhos (as): entre 7 e 11 anos; escoteiros (as): entre 11 e 15 anos; sêniores (guias): entre 15 e 18 anos; pioneiros(as): entre 18 e 21 anos.

DIVULGAÇÃO

Espaço onde funciona Escoteiros do Mar foi cedido pela Prefeitura de Macaé

6 MACAÉ, QUINTA-FEIRA, 24 DE ABRIL DE 2014

Economia Número de veículos financiados cai 14% em março, diz Cetip

NOTA

Produção de gás natural cresce neste anoGÁS NATURAL

Últimos dados divulgados pela ANP apontam uma produção de 2,6 milhões de barris de petróleo por dia no país

A produção de petróleo e gás natural no Brasil to-talizou aproximadamente

2,613 milhões de barris equivalen-tes por dia, sendo 2,090 milhões de barris diários de petróleo e 83,2 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural. Os números são re-lativos aos últimos dados disponi-bilizados pela Agência Nacional de Petróleo (ANP), referentes a fevereiro deste ano.

Na comparação com o mês an-terior a produção de petróleo teve aumento aproximado de 1,8% e de 3,6% em relação a fevereiro de 2013. Já a produção de gás natu-ral aumentou aproximadamente 8,8% em relação a fevereiro de 2013 e cerca de 3,6% em relação ao mês anterior, superando o re-corde registrado em dezembro de 2013, quando a produção atingiu 81,6 milhões de metros cúbicos diários. As informações são do Boletim da Produção da ANP.

A produção no pré-sal superou em 8,2% a de janeiro, totalizando 471,9 mil barris de óleo equivalen-te por dia, sendo 386,8 mil barris diários de petróleo e 13,5 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural. A produção teve origem em 26 poços, localizados nos campos de Baleia Azul, Caratin-ga, Barracuda, Jubarte, Linguado, Lula, Marlim Leste, Pampo, Sapi-nhoá, Trilha e na área de cessão onerosa Entorno de Iara. Os po-ços do “pré-sal” são aqueles cuja produção é realizada no horizon-te geológico denominado pré-sal,

ARQUIVO

Números apontam projeção positiva de petróleo e gás natural no país

de Lula, na bacia de Santos, com média diária de 7,4 milhões de metros cúbicos.

A plataforma P-52, localizada no campo de Roncador, produziu, através de 14 poços a ela interli-gados, cerca de 134,6 mil barris de óleo equivalente por dia e foi a unidade com maior produção. Os campos cujos contratos são de acumulações marginais pro-duziram um total de 128,1 barris diários de petróleo e 2,7 mil me-tros cúbicos de gás natural por dia. Dentre esses campos, Bom Lugar, operado pela Alvopetro, foi o maior produtor de petróleo e gás natural, com 39 barris de óleo equivalente por dia.

Em fevereiro, 306 conces-sões, operadas por 25 empre-sas, foram responsáveis pela produção nacional. Destas, 82 são concessões marítimas e 224 terrestres. Vale ressaltar que, do total das concessões produtoras, duas encontram-se em atividade exploratória e produzindo atra-vés de Teste de Longa Duração (TLD), e outras sete são relativas a contratos de áreas contendo Acumulações Marginais.

A produção de petróleo e gás natural no Brasil foi oriunda de 9.018 poços, sendo 771 maríti-mos e 8.247 terrestres. O campo com o maior número de poços produtores foi Canto do Amaro, bacia de Potiguar, com 1.128 po-ços. Marlim foi o campo maríti-mo com maior número de poços produtores, 54 no total.

Gestores concursados ocupam cargos de confiança no Estado

ESTADO

Mais da metade dos ser-vidores concursados para as carreiras de gestor público do Estado do Rio de Janeiro começam a ocupar altos car-gos, como assessores, coor-denadores, superintendentes e diretores de Divisão. Já há, inclusive, um subsecretário de Estado e um presidente de au-tarquia. O Estado conta atu-almente com 274 gestores em diversas áreas, dos quais 141 ocupam funções de confiança.

As carreiras de gestor no Es-tado foram criadas a partir de 2008 e, segundo o secretário de Estado de Planejamento e Gestão, Sérgio Ruy Barbosa, “esse é um processo natural, pois as carreiras foram cria-

Governo estadual conta atualmente com 274 gestores em diversas áreas

das justamente para dotar o Estado de servidores de car-reira com capacidade para ocupar os mais altos cargos da Administração Pública”.

As primeiras carreiras foram criadas pela Secretaria de Pla-nejamento e Gestão (Seplag) em 2008. Os Especialistas em Politicas Públicas e Gestão Governamental (EPPGG) e Analistas de Planejamento e Orçamento (APO) começaram a trabalhar na Seplag, mas já em 2009 alguns foram trans-feridos para outros órgãos, pois os servidores dessas duas carreiras podem trabalhar em qualquer área.

Um desses Especialistas em Politicas Públicas e Ges-tão Governamental é Antoine Lousao, atual subsecretário de Gestão de Pessoas da Se-cretaria de Educação. Outros são Charlye Correia dos Reis, atual Diretor de Administra-

ção e Finanças da Fundação Ceperj, e Pablo Villarim Gon-çalves, superintendente da Superintendência de Capta-ção de Recursos da Secretaria de Fazenda.

O presidente de autarquia é

Halan Morais, que fez concur-so para Especialista em Previ-dência Social e hoje é presi-dente do RJ Prev, o instituto de previdência complementar do Estado, criado no ano pas-sado. Halan, inclusive, foi o

ASSESSORIA ESTADO

Oportunidade de carreira garante melhor aproveitamento em gestão pública

responsável pela formatação do novo instituto.

Além das carreiras de Espe-cialistas em Politicas Públicas e Gestão Governamental, atu-almente com 111 servidores, e APO, com 53, o Estado tam-

bém criou, com o mesmo ob-jetivo, as carreiras de Analis-tas em Finanças Públicas para a Secretaria de Fazenda, atu-almente com 27 servidores; Especialista em Previdência Social para o Rioprevidência, com 54 servidores; e Especia-lista na Gestão de Saúde para a Secretaria de Saúde, com 29 servidores.

Para fazer um concurso pa-ra gestor público é preciso ter nível superior. Atualmente, o salário inicial de um gestor varia de R$ 5.904,75 a R$ 6.880,74, caso o servidor tenha doutorado. A partir de julho, esses valores subirão para R$ 6.860,70 a R$ 7.994,70. Além de o Estado pagar mais aos que procuram se especializar, com pós-graduação, mestra-do ou doutorado, aqueles que ocupam funções de confiança ganham gratificações, elevan-do suas remunerações.

Rio apresenta novos índices de empregoCRESCIMENTO

A taxa de desocupação na Região Metropolitana do Rio de Janeiro caiu para 3,5% em março. Em fevereiro de 2014 a taxa havia sido de 3,9% e em março do ano passado, de 4,7%. Os dados foram apresentados no último dia 22 pelo IBGE. A taxa é a segunda menor do pa-ís, perdendo apenas para Porto Alegre (3,2%), que tradicional-mente apresenta a menor taxa entre as seis regiões pesquisadas pelo IBGE. Na Região Metro-politana de São Paulo a taxa foi bem superior à apurada no Rio, chegando a 5,7%. Na média das

Renda de trabalhador teve alta de 6,2% em comparação a março de 2013

seis regiões, a taxa foi de 5,0%.“Estamos praticamente no ní-

vel de pleno emprego. O ritmo imposto pelo desenvolvimento econômico do estado nos úl-timos anos enterra definitiva-mente o período de decadência e estagnação pelo qual o Rio passou por décadas. E para os próximos anos o ritmo de cres-cimento já está garantido e será continuado - avalia o secretário de desenvolvimento econômi-co”, Julio Bueno.

No que diz respeito ao ren-dimento médio real dos traba-lhadores, o Rio mais uma vez apresentou ótimos resultados. A renda na região metropolita-na chegou a R$ 2.198,50, com alta de 6,2% ante igual mês do ano passado. O destaque de aumento na renda, entre os

setores, ficou com o comércio, que registrou alta de 16,9% ante março de 2013. A renda no Rio de Janeiro prossegue como a maior do país. A segunda maior, apurada em São Paulo, foi de R$ 2.133,20, com alta de apenas 1,0% na comparação com igual mês do ano passado.

Na indústria, embora o Rio tenha registrado queda no ren-dimento do setor de 4,9% em março, ante igual mês de 2013, o rendimento de R$ 2.345,30 no setor industrial foi 3,9% maior do que em fevereiro e se distancia cada vez mais da principal região metropolita-na industrial do País, São Pau-lo, cujo rendimento no setor, em março, não ultrapassou R$ 2.132,20, com queda de 4,1% ante o mês anterior.

ALBERT MARQUEZ

O destaque de aumento na renda, entre os setores, ficou com o comércio

em campos localizados na área definida no inciso IV do caput do art. 2º da Lei nº 12.351, de 2010.

A queima de gás natural em fevereiro foi cerca de 4,3 milhões de metros cúbicos por dia, uma

redução de aproximadamente 10,5% em relação ao mês anterior e de 5,9% em relação a fevereiro de 2013. O aproveitamento do gás natural no mês foi de 94,8%.

Em torno de 91,9% da produção

de petróleo e gás natural foram provenientes de campos opera-dos pela Petrobras. Aproxima-damente 91,8% da produção de petróleo e 71,5% da produção de gás natural do Brasil foram ex-

plotados de campos marítimos. O campo de Marlim Sul, na bacia de campos, foi o de maior produção de petróleo, com média de 263,9 mil barris por dia. O maior pro-dutor de gás natural foi o campo

MACAÉ, QUINTA-FEIRA, 24 DE ABRIL DE 2014 7

Geral Aeronáutica abre 614 vagas para formação de sargentos, candidato deve ter nível médio e ter de 18 anos a 24 anos

NOTA

Candidatos ao estágio de Prática Forense farão prova no dia 4

PREFEITURA MACAÉ

Exame será aplicado na Fundação Educacional de Macaé às 8h30Juliane Reis juliane@odebateon.com.br

A Prefeitura de Macaé divulgou na última sexta-feira, dia 18, o edital do 2º

exame de seleção de candidatos ao Estágio de Prática Forense voltado à Fazenda Pública Muni-cipal. O documento publicado em veículo local diz que o exame de seleção consistirá em única etapa, de caráter eliminatório e classifi-catório, contendo uma prova com cinco questões discursivas sobre as matérias integrantes do programa (anexo no edital), sendo permitido consulta à legislação, desde que sem comentários ou anotações. E serão aprovados apenas os candi-datos que obtiverem o mínimo de 5 pontos.

A prova discursiva tem o objeti-vo de avaliar o conhecimento dos temas, a capacidade de expressão na modalidade escrita e o uso das normas do registro formal culto da Língua Portuguesa. O candida-to deverá produzir, com base nos temas formulados pela comissão de seleção, resoluções dissertati-vas, primando pela coerência, pela coesão e pelo domínio da Língua Portuguesa.

Ainda de acordo com o edital, o candidato que não comparecer ao local da prova, ou não for aprovado com pontuação mínima exigida no

ARQUIVO

A remuneração para os convocados será de um salário e meio para quatro horas diárias de trabalho

exame de seleção, será automatica-mente eliminado. Será permitida a consulta à legislação, sem comen-tários, ou anotações.

As notas dos candidatos assim como a relação com os candidatos aprovados, com a respectiva clas-sificação, serão publicadas no site da prefeitura e na imprensa local. O prazo para recurso será entre os dias 13 e 16 de maio.

Serão admitidos para estagiar os candidatos que obtiverem nota fi-nal igual ou superior a cinco e que estejam matriculados a partir do 7º período do curso de direito ou nos últimos dois anos.

No ato da admissão, os candida-tos deverão apresentar a declaração da faculdade em que ateste a matrí-cula a partir do 7º período, protoco-lo do comprovante de inscrição no quadro de estagiários da OAB/RJ.

A remuneração para os convoca-dos será de um salário e meio para quatro horas diárias de trabalho.

Os interessados em participar do processo seletivo ainda podem se inscrever por meio da ficha dis-ponível em www.macae.rj.gov.br. As inscrições podem ser feitas até sexta-feira, 25.

As vagas oferecidas são para ca-dastro reserva da Procuradoria Ge-ral do município, bem como para demais órgãos e / ou entidades da administração indireta do municí-pio na medida que surgirem vagas.

Faculdade Salesiana em preparação para o INTERCORR 2014

INTERCORR 2014

A Faculdade Salesiana Maria Auxiliadora (FSMA) terá pre-sença marcante na edição des-te ano do INTERCORR, maior evento internacional de corrosão realizado no Brasil. Na ocasião, em que reúne a comunidade técnica e científica de universi-dades, institutos de pesquisas, empresas e profissionais da área de corrosão, proporcionando um maior intercâmbio de conheci-mentos e experiências, serão

Evento será realizado entre os dias 19 e 23 de maio, no Hotel Praia Centro - Fortaleza/CE - Brasil, Av. Monsenhor Tabosa 740 - Praia de Iracema

apresentados os trabalhos dos alunos Mariana Lima da Cunha e Rodrigo Leite Quaresma, do curso de Engenharia Química da FSMA e do Coordenador de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão da instituição, Prof. Drnd. Rodri-go de S. Melo.

A aluna do 6º período, Maria-na Lima da Cunha, apresentará poster sobre “Síntese e Avalia-ção de Inibidores de Corrosão Triazínicos em Solução de HCl 1.0 M”. Já o aluno do 9º período, Rodrigo Leite Quaresma, apre-sentará o tema: “Estudo compa-rativo das taxas de corrosão do aço-carbono em água do mar sintética e águas de produção de pós-sal e pré-sal”.

O Professor Rodrigo de S. Melo fará apresentação oral so-bre “Incorporação de Exopolis-

sacarídeos com Propriedades Anti-incrustantes em Tintas Anticorrosivas”.

“A participação dos alunos da

FSMA no INTERCORR é re-flexo do trabalho desenvolvido através do Programa de Inicia-ção Científica (PIBIC), que pro-

DIVULGAÇÃO

O Prof. Drnd. Rodrigo de S. Melo, Coordenador de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão da FSMA

porcionou novas oportunidades de pesquisas para os alunos. Es-tes trabalhos foram desenvolvi-dos na FSMA e em parceria com

o Departamento de Processos Inorgânicos da Escola de Quí-mica da UFRJ. Nosso próximo passo é submeter os trabalhos para publicação em periódicos da área de Engenharia Química” - afirma o Coordenador.

Nesta edição do evento, have-rá ainda a realização do evento anual da ASOCIACIÓN IBERO-AMERICANA DE CORROSI-ÓN Y PROTECCIÓN - AICOP, consolidando, desta forma, o INTERCORR como referência para o desenvolvimento indus-trial no Brasil e exterior, sendo um excelente cenário para em-presas de diversos segmentos apresentarem suas tecnologias, divulgarem sua marca e darem visibilidade aos seus negócios, ampliando relacionamento e conhecimento.

Primeiro brasileiro a participar da maior corrida de cães do mundoESPORTE

Maira Abreumairaabreu@odebateon.com.br

O macaense Luan Ramos Mar-ques realizou, no ano passado, um dos mais importantes feitos, no esporte e em sua vida: o de participar da corrida Iditarod, uma das competições mais difí-ceis do mundo, promovida com trenó puxada por cães, no Alas-ca. Após a experiência, o atleta pretende repetir o feito neste ano, porém, busca o auxílio de patrocinadores.

Após levar o Brasil à competi-ção, percorrendo as 1000 milhas do trajeto da corrida, em 12 dias, 12 h e 8 min, Luan busca repetir o so-

O macaense Luan Ramos fez história na corrida realizada no Alasca, concluindo a prova em 12 dias

nho conquistado através da sorte. A sua participação aconteceu

através do convite de Matt Co-motto, um atleta da categoria, que o chamou para ajudar a treinar os cães para a competição. Por conta de motivos do trabalho Matt não pôde competir e pediu que Luan, que naquela época tinha apenas 19 anos, competisse em seu lugar. O macaense aceitou o convite.

Com uma semana se adaptou ao clima de -20ºC a -35ºC. Mas para Luan poder se inscrever, ele precisou participar de cinco com-petições menores. Foram as cor-ridas de 80 milhas, 200 milhas e três corridas de 300 milhas, além de ter que adquirir uma carta de um competidor veterano.

A preparação de Luan Ra-mos era bem prolongada, com treinos pesados de 6h à 8h por dia. Por serem diferentes tipos de cachorros, começava com treinos curtos e depois repeti-

tivos, costumava ser específico os treinos, para manter o peso. A alimentação dos cães era ração, óleo de peixe, frango, carne de peru, carne bovina, entre outras comidas específicas.

O competidor contou das expe-riências vividas durante a corrida.

“Passei por uma situação bem complicada. Saí da trilha no meio de uma nevasca enquanto subia uma montanha, quando me dei conta, meus cães estavam des-cendo a montanha rápido de-mais e não tinha como parar o trenó. Eu estava com os dois pés no freio e com as duas âncoras na neve tentando parar, parecia que estávamos caindo. Quando fi-nalmente consegui parar, eu não fazia ideia de onde estava e não consegui achar a trilha. Os cães não queriam sair do lugar e não dava para enxergar nada. Isso tu-do às 3h da madrugada num frio de -25 graus. Ali achei que fosse

ALBERT MARQUEZ

Luan Ramos participou da Iditarod tendo uma brilhante atuação

meu fim, não pensei em desistir, mas também não achei que fosse sair vivo de lá”, declarou Luan Ramos Marques.

Nem todos os competidores concluíram a prova, saíram antes por se machucar ou desistir. Luan foi até o fim e encerrou a corrida em 49º colocado, com 15 dos 16 cães, por um deles ter tido uma torção no ombro.

"Espero obter parcerias e pa-trocínios para repetir essa gran-de oportunidade em minha vida, levando o nome de Macaé e do país nas terras geladas do Alasca", afirmou o competidor.

A Iditarod acontece todo ano sempre variando entre duas rotas distintas, com aproximadamente 70 competidores e mais de 1000 cães. É considerada a mais im-portante corrida de cães de trenó do mundo e atrai competidores de vários países. Sua organização é gigantesca, permitindo que os

participantes viajem 1600 km por regiões selvagens e inabitadas passando por pequenas cidades e vilarejos. Os treinos duram o ano todo e são de extrema im-portância para um bom resulta-do na corrida. Mas quando chega a hora da corrida são dez vezes

mais difícil que um treino, cada decisão pode levar ao próximo checkpoint ou a perder tempo e arriscar os cães e a própria vida. Cada equipe é formada por 8 a 16 cachorros, não sendo autorizado competir com menos que essa quantidade.

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MACAÉ, QUINTA-FEIRA, 24 DE ABRIL DE 2014 Geral 9 EDUCAÇÃO

Profissionais da Fafima aprovados com nota máxima no doutorado O atual diretor da instituição, Luiz Guaracy Gasparelli e a professora da instituição, Cremilda, que também já foi diretora, foram aprovados com nota máxima na especialização Juliane Reis Juliane@odebateon.com.br

Ao que tudo indica, o pioneirismo da Faculda-de de Filosofia Ciências

e Letras de Macaé (FAFIMA) na cidade e região na formação e qualificação de profissionais, em especial na área da educa-ção, está indo para além das salas de aulas e da Capital Na-cional do Petróleo. No último dia 28 de março, a instituição registrou mais um marco na história e incentivo à educação macaense.

É que dois profissionais da instituição de ensino superior que também já foram ex-alu-nos receberam nota máxima em suas teses de doutorado. São eles a professora Cremilda, que além de ex-aluna também é ex-diretora da instituição e o atual diretor da faculdade, Luiz Guaracy Gasparelli Júnior.

Luiz Gasparelli cursou Li-teratura Comparada na Uni-versidade Federal Fluminense Campus Niterói. Com a tese so-bre “Literatura e Performance” ele diz que teve como objetivo estudar personagens artísticas que marcaram a sua infância. “Esse é um trabalho que tem muito da minha identidade, tem muito de mim”, disse.

Após os quatro longos anos de estudos e dedicação, o mais novo Dr. na arte de ensinar de Macaé já tem novos planos. “A princípio vou descansar um pouco e, mais para frente, já estou pensando em ingressar em uma pós-doutorado sobre o mesmo tema”, ressaltou.

Gasparelli assumiu a direção

da Fafima, que tem como prin-cipal missão produzir e trans-mitir conhecimentos, atuan-do no campo educacional e científico, em todos os seus níveis, tornando-os acessíveis à comunidade, e contribuindo principalmente para o desen-volvimento da região, em 18 de março de 2013. Desde então, a instituição iniciou uma nova fa-se, um novo ciclo, novas histó-rias. Na época, em entrevista ao Jornal O Debate, ele ressaltou que como ex-aluno da FAFIMA e professor, tanto da educação básica, quanto do ensino su-perior, assumir o novo desafio profissional significa muito mais do que ter novas oportu-nidades de trabalho, mas muito mais chances de compartilhar com a comunidade macaense e da região aquilo que aprendeu dentro da FAFIMA: o valor da educação e como é importante ter uma formação sólida, con-sistente, rica tecnicamente e pautada na realidade de nossa região. “Espero poder devolver para a faculdade o que recebi ao longo desses quase 15 anos e fa-zer dela um lugar onde muitos outros profissionais saiam com a mesma motivação que eu te-nho”, disse.

Ele destacou ainda os planos para os quatro anos de gestão e lembrou que ele a diretora adjunta, Vanessa, projetaram uma FAFIMA mais aberta para a comunidade, mas sempre com muita qualidade. “Participamos da última gestão e conhecemos os pontos fortes e as fragilida-des da instituição. Para isso, for-taleceremos as parcerias com o poder público, com empresas

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O mais novo Dr. de Macaé com sua orientadora, Professora Dra. Sônia Torres, e a sua amiga, a Professora Márcia Heloísa Gonçalves

e com a comunidade. A FAFI-MA merece estar em um lugar de respeito em Macaé e em toda a região, por ser a primeira fa-culdade a formar profissionais em nível superior da educação e contribuir, vigorosamente, para o avanço de nossa cidade”, res-saltou.

Mas engana-se quem pensa que história de Luiz Guaracy Gasparelli Júnior, atual diretor

da Fafima, começou quando ele iniciou sua carreira como dire-tor adjunto e ou então como diretor geral. Sua ligação com a faculdade teve início em 2000, quando ele optou pela institui-ção para ingressar no ensino superior, onde cursou Letras Português / Licenciatura. Ele contou ainda na entrevista ao Jornal que escolheu a FAFI-MA porque era a instituição de

mais reconhecimento na região, era tradicional e com boas re-ferências”, disse o docente em recente entrevista à equipe de reportagem do Jornal.

E disse ainda que a FAFI-MA não apenas foi o local de sua formação acadêmica, mas o polo onde pôde ampliar seus horizontes profissionais e inte-lectuais. “Conheci professores que me auxiliaram no ingresso

ao mestrado e ao Doutorado na Universidade Federal Flumi-nense, consegui empregos por indicação de professores, e após minha formação, comecei a dar aula na FAFIMA, onde hoje sou diretor”, lembrou.

A redação do Jornal tentou falar com a professora Cremil-da, mas até o fechamento da edição, não havia obtido suces-so nas tentativas.

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