notas de estudo

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NOTAS DE ESTUDO DE SAMUEL OTEMI DE SOUSA SILVA HIDROMORFICO Solos sujeitos a encharcamentos temporários ou permanentes marcados pela redução de parte do seu perfil. HALOMORFICO Quantidade excessiva de sais solúveis.Teor alto de sódio e de adsorção. HORIZONTES O corte vertical do solo é chamado de perfil. O perfil do solo é dividido em camadas paralelas à superfície do terreno chamadas de horizontes. O horizonte A é o mais superficial, sendo influenciado por raízes, minhocas, atividade microbiana etc. O horizonte C é o mais profundo e consiste de material pouco alterado pelo intemperismo. Entre os horizontes A e C, acha-se o horizonte B, o qual reflete os processos de formação do solo. Nem todos os solos possuem horizontes A, B e C. Certos solos podem não ter o horizonte B, por exemplo, enquanto outros solos podem ainda apresentar outros tipos de horizontes não mencionados aqui. Horizontes pedogenéticos - Cada seção de solo de solo resultantes dos processos pedogenéticos e que guardam relações entre si geralmente a partir de algum aspectos morfológicos. Horizonte diagnostico - Seções do solo que possuem certos atributos para classificação do solo.

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Page 1: Notas de Estudo

NOTAS DE ESTUDO DE SAMUEL OTEMI DE SOUSA SILVA

HIDROMORFICO

Solos sujeitos a encharcamentos temporários ou permanentes marcados pela redução de parte do seu perfil.

HALOMORFICO

Quantidade excessiva de sais solúveis.Teor alto de sódio e de adsorção.

HORIZONTES

O corte vertical do solo é chamado de perfil. O perfil do solo é dividido em camadas paralelas à superfície do terreno chamadas de horizontes. O horizonte A é o mais superficial, sendo influenciado por raízes, minhocas, atividade microbiana etc. O horizonte C é o mais profundo e consiste de material pouco alterado pelo intemperismo. Entre os horizontes A e C, acha-se o horizonte B, o qual reflete os processos de formação do solo. Nem todos os solos possuem horizontes A, B e C. Certos solos podem não ter o horizonte B, por exemplo, enquanto outros solos podem ainda apresentar outros tipos de horizontes não mencionados aqui.

Horizontes pedogenéticos - Cada seção de solo de solo resultantes dos processos pedogenéticos e que guardam relações entre si geralmente a partir de algum aspectos morfológicos.

Horizonte diagnostico - Seções do solo que possuem certos atributos para classificação do solo.

Ácrico - Todos os solos possuem cargas elétricas, as quais são neutralizadas por íons presentes na solução do solo. Na maioria dos solos predominam as cargas negativas. Nos solos ácricos, ao contrário, predominam cargas positivas. São solos de fertilidade muito baixa.

Horizonte A chernozêmico - Horizonte superficial em geral espesso de coloração escura e saturação por base elevada. De 10 a 25 cm de

Page 2: Notas de Estudo

espessura com estrutura bem desenvolvida. Saturação por Base 65%ou mais.

Horizonte spodico - Rico em matéria orgânica e/ou óxidos de Fe e de Al, pobre em argilas. Pode ser endurecido. É ácido.

Horizonte B latossolico - Estrutura granular com aspecto de maciça porosa (esponjosa), profundo, muito intemperizado e praticamente sem mineral primário facilmente intemperizável. Argilas 1:1 e oxídicas é que formam a fração mineral fina deste horizonte.

Horizonte B solonétzico - Estrutura colunar, pouquíssimo poroso, raso, de coloração acinzentada. Muito Na trocável, pH extremamente alto. Presente no Solonetz e Solonetz-Solodizado. Originado pela remoção do excesso de sais de um Solo Salino, deixando muito Na trocável, que dispersa a argila.

Textural, Horizonte B_O horizonte B textural (Bt) é um horizonte que possui teor de argila mais elevado que os horizontes sub e sobrejacentes. Os agregados do solo nesse horizonte tendem a formar blocos que se arranjam tal como tijolos numa parede.

Incipiente, Horizonte B - Incipiente significa pouco desenvolvido em termos de formação do solo. Este é um horizonte que sofreu intemperismo suficiente para alterar apenas parcialmente o material de origem do solo. O horizonte Bi já apresenta cor e estrutura típicas de solo, mas ainda guarda muitos fragmentos do material de origem.

Neossolo Litólico - Uma das classes do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. Corresponde, no antigo Sistema, à classe dos Solos Litólicos. São solos muito rasos, não alagados, onde a rocha de origem está a menos de 50 cm da superfície. Suas propriedades são inteiramente dominadas pelas da rocha de origem. Tipicamente, possuem sequência de horizontes A-C-R, onde R representa a rocha. São semelhantes aos Entissolos da Taxonomia de Solos.

Neossolo Quartzarênico - Uma das classes do Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. Corresponde, no antigo Sistema, à classe das Areias Quartzosas. São solos profundos, muito bem drenados e constituídos quase que inteiramente de grãos de quartzo do tamanho areia. Tipicamente, possuem sequência de horizontes A-C. São semelhantes aos Quartzipsamentes da Taxonomia de Solos.

Argissolo - Uma das classes do Sistema Brasileiro de Classificação de Solo. Corresponde, no antigo Sistema, à classe dos Solos Podzólicos. São solos relativamente profundos e bem drenados. Sua

Page 3: Notas de Estudo

característica principal é terem um horizonte B textural. Esse horizonte é obrigatoriamente mais argiloso que os horizontes acima e abaixo dele. Tipicamente, possuem sequência de horizontes A-Bt-C, onde Bt representa o horizonte B textural. São semelhantes aos Ultissolos da Taxonomia de Solos.

Plintita - Material com baixo teor de matéria orgânica, alto teor de óxidos de ferro e alumínio, e baixo teor de bases trocáveis e nutrientes (Ca, Mg, e K). Forma-se por remobilização e acumulação residual de ferro no sub-solo de várzeas, baixadas e outros ambientes de oscilação do lençol freático. Solos contendo horizontes ricos em plintita são relativamente comuns no Cerrado. Uma característica marcante é o fato de endurecer irreversivelmente após seco ao ar. Em certo sentido, é o mesmo que bauxita (material que contém minério de alumínio) e laterita.

Horizonte glei-Horizonte - subsuperficial ou eventualmente superficial onde predominam reações de redução. As cores acinzentadas claras ou escuras, com ou sem mosqueados são as predominantes.

B Podzol (espódico) -Rico em matéria orgânica e/ou óxidos de Fe e de Al, pobre em argilas. Pode ser endurecido. É ácido. Presente só nos Podzóis. Originado pela translocação de matéria orgânica e/ou óxidos do horizonte A para o B. Processo de podzolização.

Caráter lítico

Presença da rocha a meno de 50cm de profundidade.

Caráter leptico

Presença da rocha entre 50 e 100cm de profundidade.

Carater glei ou horizonte glei

Ambiente redutor;

Lençol freático elevado;

Limitante para maior parte das plantas cultivadas.

Baixa CTC E SB;

Caráter haplico

Glei haplico- horizonte glei a menos de 50cm de profundidade;

Page 4: Notas de Estudo

Cambissolo haplico horizonte glei entre 50 e 100cm de profundidade.

Cambissolo haplico típico – horizonte glei a uma profundidade maior que 100 cm;

Caráter natrico

Apresenta concentração de Na;

Caráter tiomorfico

Apresenta horizonte sulfúrico dentro de 100cm apartir da superfície ;

Lençol freático elevado

Arenico- horizonte tiomorfico abrupto de 50 a 100cm de profundidade;

Espessoarenico- horinte tiomorfico acima de 100 cm de profundidade

SISTEMA BRASILEIRO DE CLASSIFICAÇÃO O SOLO

Latossolo – solo contituido de matéria mineral com horizonte b latossolico onde predomina os mecanismos de formação e transformação de minerais primários para minerais secundários.

Muito intemperizado.

Cambissolo- solo em estádio intermediário de intemperismo apresenta o horizonte diagnostico b incipiente .

Argissolo – Solo com a presença de horiznte diagnostico B textural e argila de baixa atividade igual ou superior a 20 cmol de argila conjugada a valores de alumínio extraível igual ousuperior a 4 cmol/kg de solo saturação de alumínio superior a 50% ou distrófico.

Espodossolo- Solo constituído de horizonte diagnostico B espodico que apresenta acumulação iluvial de amtéria orgânica é composto de Fé e Al sendo comum a presença de horizonte e-albico de cor esbraquiçada.

CHERNOSSOLOS – Solos escuros,ricos em bases e carbono. Anterior-mente designados por Brunizem, Rendzina, Brunizem Avermelhado,Brunizem Hidromórfico.

Page 5: Notas de Estudo

PLANOSSOLOS – Solos com grande contraste textural, estrutura prismática, presença de sódio, anteriormente designados por Planossolos, Solonetz Solodizado, Hidromórfico Cinzento.

PLINTOSSOLOS – Solos com plintita, conhecidos como Laterita Hidromórfica, Podzólicos Plínticos, Latossolos Plínticos.

VERTISSOLOS – Solos com pro-priedades provenientes de argilas expansíveis. Anteriormente tinham a mesma designação.

NITOSSOLOS – Solos com horizonte nítico, correspondendo Terra Roxa Estruturada e Similar, Terra Bruna Estruturada e Similar, alguns Podzó-licos Vermelho-Escuros.

ORGANOSSOLOS – Solos orgâni-cos, conhecidos anteriormente porSolos Orgânicos, Semi-Orgânicos,Turfosos, Tiomórficos.

HORIZONTE B PLANICO – Mudança de estrutura abrupta e de textura e estrutura (estrutura primática blocos angulares, subangulares)

Horizonte Vertico - Presença de argilas expansivas esmectitas e teores siguinificativos da fração de argila superior 30% .

Elevada coesão e adesão;

Muito plástico e pegajoso

HORIZONTE HISTICO- DE CONSTITUIÇÃO ORGANICA RESULTANTE DA ACUMULAÇÃO DE VEGETAIS SUBSUPERFICIALMENTE.

HORIZONTE PETRICO E LITOPLINTICO – FORMADO POR 50% OU MAIS DE PETROPLINTITAS ( NÓDULOS OU CONCREÇÕES ENDURECIDAS)

HORIZONTE LITOPLINTICO – SECÇÃO CONSOLIDADA E ENDURECIDAQUSE CONTINUA.

HORIZONTE SULFURICO OU SULFIDRICO – FORMADO POR SEDIMNTOS MARINHOS RECENTES, AMBIENTE REDUTOR, ASSOCIADO A INFLUÊNCIA DOS MARES , QUANDO DRENADO SOFRE VIOLENTA OXIDAÇÃO FORMANDO ÁCIDO SULFURICO PROVOCANDO UM DRÁSTICO ABAIXAMENTO DO PH PODENDO CHEGAR A VALORES INFERIORES A 3,5.

CARÁTER SALINO

Aumento da Pressão osmótica inibindo a capacidade de absorção das plantas.Grande quantidade de sais com acumulação tóxica de vários minerais como o Boro.

Page 6: Notas de Estudo

Quanto maior a quantidade de sáis maior será a resistividade elétrica

Resistividade elétrica> 2dsm-1 solo não corrosivo

Muito corrosivo >> 2dsm-1

Não corrosivo< 0,1dsm-1

Carater salino 4> dsm-1<7

Salino>7 dsm-1

<4 dsm-1 solo não salino

ACIDEZ

ACIDEZ ATIVA - Concentração de íons H+ na solução do solo em termos de PH.

ACIDEZ TROCÁVEL - índice de H+ e Al +++Adsorvido na superfície dos colóides minerais e representado por Al trocável e expresso em cmmol/ dm3.

ACIDEZ NÃO TROCAVÉL – QUANTIDADE DE ACIDEZ QUE PERMANECE NO SOLO APÓS A REMOÇÃO DA ACIDEZ TROCÁVEL COM UMA SOLUÇÃO DE SAL NEUTRO NÃO TAMPONADO. É REPRESENTADO POR H+ EM LIGAÇÃO COVALENTE.

ACIDEZ POTENCIAL – REFERE-SE AO TOTAL DE H+ em ligação covalente mais H+ e Al +++ sendo usado em sua identificação uma solução tamponada a PH 7 .

Soma DAS Bases

SOMA DA BASES TROCAVEIS (CMMOL/ DM3 OU MMOL/ DM3) SOMA DO CA ++,K+ MG++,NA+ .DAS BASES NA FORMA TROCÁVEL.

CTC EFETIVA

Capacidade efetiva de troca de cátions ou capacidade de reter cátions ao PH natural = t.

CTC efetiva = t= CA +++ MG+++ K++ NA+ + Al +++

Page 7: Notas de Estudo

Ctc a PH 7Quantidade cátions adsorvidos a Ph 7.

CTC a PH 7= T = SB+( H+ e Al +++)= CA +++ MG+++ K++ NA+ +( H+ e Al +++)

A diferença é que T ou CTC a Ph 7 inclui o H+ em ligação covalente e os sesquióxidos de Fe e Al

ALÚMINIO

O Al tem a capacidade de retrogradadr o fósforo dos adubos fosfatados;

Liberar íons de Hidrogênio

Solos acicidos presença de alumínio em niver toxxico

M% - porcentagem de saturação por alumínio da CTCefetivaquanto esta esta saturado de alumínio trocável ou porcentagem de carga negativa total que está ocupada por alumínio trocável é outra forma de expressar acidez do solo. Subtraindo a m% de 100 obtêm-se a porentagem de saturação por base da CTC efetiva.

V% ou Porcentagem de Saturação de Bases a Ph 7

Parâmetro que reflete quanto por cento do complexo coloidal está preenchido por cargas negativas possíveis de troca a P/h7 ocupadas por bases como K+, Al +++, CA ++.

SOLOS FÉRTEIS V% > 50%

MENOR FERTILIDADE V%<50%

CALCULO DE CALAGEM

Este método consiste na elevação da saturação de bases trocáveis para um valor que proporcione o máximo rendimento econômico do uso de calcário.O cálculo da necessidade de calcário (NC) é feito através da seguinte fórmula:

Page 8: Notas de Estudo

em que:V1 = valor da saturação das bases trocáveis do solo, em porcentagem, antes da correção. (V1 = 100 S/T) sendo:S = Ca2+ + Mg2+ + K+ (cmolc.dm-3); V2 = Valor da saturação de bases trocáveis que se deseja;T = capacidade de troca de cátions, T = S + (H+Al3+)(cmolc.dm-3);f = fator de correção do PRNT do calcário f = 100/PRNT.Quando o potássio é expresso em mg.dm-3, na análise do solo, há necessidade de transformar para cmolc.dm-3 pela fórmula:

Calagem para solos arenosos

Quando se tratar de solos arenosos (teor de argila menor que 20%), a quantidade de calcário a ser utilizada (NC) é dada pelo maior valor encontrado de uma destas duas fórmulas:

NC (t.ha-1) = (2 x Al) x fNC (t.ha-1) = [2 - (Ca + Mg)] x f

Fonte: Embrapa.

Concentração ideal de Nutrientes em um solo fértil:

Cálcio (60 – 70%)

Magnésio(10 – 20%)

Potássio(2 a 5%)

Hidrogênio(10 a 15%)

E outros (2 a 4%)

Neutralização do Al3+ e suprimento de Ca2+ e Mg2+

Este método é, particularmente, adequado para solos sob vegetação de Cerrados, nos quais ambos os efeitos são importantes.O cálculo da necessidade de calagem (NC) é feito através da seguinte

Page 9: Notas de Estudo

fórmula: NC (t.ha-1) = Al3+ x 2 + [2 - (Ca2+ + Mg2+)] (PRNT = 100%)

A necessidade de calagem (NC), para se corrigir a camada de 0-20 cm, é calculada com base na seguinte fórmula: NC = Y x Al + [X - (Ca + Mg)] = t calcário/ha (PRNT = 100%).O valor de Y é variável em função da textura do solo, sendo:Y = valor 1, para solos arenosos (< 15% de argila); valor 2, para solos de textura média (15 a 35% de argila) e valor 3, para solos

argilosos (> 35% de argila). O valor de X para a cultura do milho é 2,0.

Y = 1 para solos arenosos (< 15% de argila)

2 para solos de textura média ( xml:namespace prefix = st1 ns = "urn:schemas-microsoft-com:office:smarttags" />15 a 35% de argila)

3 para solos argilosos (> 35% de argila)

X = 2 para a maioria das culturas

1 para eucalipto (por exemplo)

3 para cafeeiro (por exemplo)

Considerando-se os teores de cálcio, magnésio e alumínio, iguais a, respectivamente, 1,7, 0,3 e 1,2 cmol /dm , apontados pelos resultados laboratoriais c

de análise química de fertilidade, pode-se afirmar que, para o solo do Submédio São Francisco, a necessidade de calagem, em t/ha de calcário dolomítico 100% PRNT, é de:

A) 3,0;

B) 3,4;

C) 2,4;

D) 2,0;

E) 3,2.

Resposta:

NC = (Y ×Al) +( X-Ca +Mg)

Nc= [(2×1,2) +(2-{1,7+0,3})]

Page 10: Notas de Estudo

Nc=2,4 +(2-2)= 2,4t/hac

A análise de um solo apresenta os seguintes resultados

K = 0,8 mmolc/ dm3Ca = 0,7 cmolc/dm3Mg = 0,3 cmolc/dm3(H+ + Al3+) = 5,5 cmolc/dm3

Na aplicação do calcário pretendemos elevar o pH a 6,0. Com esta prática haveria uma liberação de cargas negativas equivalentes a 65% da Capacidade de Troca de Cátions – CTC a pH 7,0. Queremos que 3,5% da CTC seja saturada com potássio. Precisaríamos incorporar ao solo um adubo potássico – o cloreto de potássio. Qual a quantidade de KCl será necessário?.

1° Passo: Calcular a soma de bases (S)S= Ca + Mg + KPrecisamos transformar K = 8 mmolc/ dm3 em cmolc/dm3.O valor (S) é expresso em cmolc/dm3K = 0,8 / 10 = 0,08 cmolc/dm3 S = 0,7+0,3+0,08 = 1,08 cmolc/dm3

2° Passo: Calcular a CTC a pH 7,0CTC a pH 7,0 = T = S + (H+ + Al3+) = T = 1,08+5,5 = 6,58 cmolc/dm3A CTC a pH 7,0 deste solo é igual a 6,58 cmolc/dm3. Sessenta por cento (60%) desta CTC corresponderia:100% ........................ 6,58 cmolc/dm365% ........................ X

X = 65 x 6,58 / 100 = 4,27 cmolc/dm3

Deste valor 4,27, deve-se ocupar 3,5% com K100% .......... 4,27 cmolc/dm33,5% .......... XX = 3,5 x 4,27 / 100 = 0,149 cmolc /dm3

3° Passo: calcular a reposição de potássio (K)

O solo, já possui 0,08 cmolc de K/dm3Portanto, 0,149 – 0,08 = 0,069 cmolc de K/dm3 que faltam para se ter 3,5% da CTC a pH 6,0 ocupada por potássio.Pela tabela 1 (veja mais abaixo) o coeficiente para transformar cmolc/ dm3 de K em g K é 0,3909. Então 0,069 x 0,3909 = 0,026972 g/dm3 de KPela Tabela II para transformar-se g/dm3 em kg/ha deve-se multiplicar por 2.000. Logo:

Page 11: Notas de Estudo

0,026972 g/dm3 de K x 2.000 = 53,94 kg/ha de K.

4° Passo: transformar K em K2OMas no fertilizante cloreto de potássio, o potássio está na forma K2O. Então, teremos que transformar os valores de K em K2O.Para isto, usamos a Tabela 1 e encontramos o fator de conversão de 1,20458.

53,94 kg/ha x 1,20458 = 64,97 kg de K2O/ha.

5° Passo: calcular a quantidade de adubo potássicoComo o cloreto de potássio (KCl) tem 60% de K2O,100 kg de KCl...................60 kg de K2OX ..........................64,97 de K2OX = 64,97 x 100 / 60 = 108 kg/ha de KC

Fonte: Gastão Ney Monte Braga

Page 12: Notas de Estudo

Na interpretação de uma análise de solo é importante conhecermos os valores S da soma de bases, as capacidades de troca de cátions efetiva e a pH 7,0, a percentagem de saturação por alumínio (m%) e a percentagem de saturação por bases (V%). Para determinação da calagem, em vários Estados brasileiros, se utiliza o valor V% que diferencia os solos férteis dos solos de baixa fertilidade. Baseado num resultado hipotético de uma análise de solo, vamos calcular estes valores tão importantes para o técnico na recomendação da calagem e dos fertilizantes, visando uma maior produtividade das culturas.

Uma análise do solo aponta os seguintes teores de nutrientes no solo.

1) Cálculo da soma de bases (S)Aqui temos um problema. No cálculo da soma de bases (S) das CTC efetiva e a pH 7,0, dos valores (m%) e (V%) os cátions deve estar expressos, todos eles, em cmolc/dm³ ou mmolc/dm³. No resultado da análise acima, o K está expresso em mg/dm³. Então, é preciso transformar estes mg/dm³ K em cmolc/dm³ de K.

25 mg/dm³ K = 0,25 g/dm³ K

cmolc = peso atômico (em g) /valência/100

O peso atômico do K = 39 e sua valência é igual a 1

1 cmolc/dm³ K = 39g/1/100 = 0,39 g K

Como 1cmolc/dm³ K corresponde 0,39 g K............X...................corresponderá 0,025 g K

X = 0,025 x 1 / 0,39 = 0,06 cmolc/dm³ K

Portanto 25 mg/dm³ K = 0,06 cmolc/dm³ K

Agora podemos calcular a soma de bases pois todos os nutrientes estão expressos na mesma unidade.

S = Ca²+Mg²+K¹ = 05+0,1+0,06 = S=0,66 cmolc/dm³

2 - Cálculo da CTC efetiva do solo (t)Empregaremos a fórmula t = S + Al³

Page 13: Notas de Estudo

t = 0,66 + 1,7 = 2,36t = 2,36 cmolc/dm³

3 - Cálculo da percentagem de saturação por Al da CTC efetiva (m%)m % = (100 x Al) / t = (100 x 1,7) / 2,36 = 72m % = 72%Neste solo, a percentagem de saturação por Al da CTC efetiva é de 72%.

4 - Cálculo da percentagem de saturação por bases da CTC efetiva100 – m = 100 – 72 = 28A percentagem de saturação por bases da CTC efetiva é de 28 %.

5 - Cálculo da CTC a pH 7,0 (T)T = S + (H + Al) = 0,66 + 5,4 = 6,04T = 6,04 cmolc/dm³

6 - Cálculo da percentagem de saturação por bases (V%) da CTC a pH 7,0V% = (100 x S) / T = (100 x 0,66) / 6,04 = 10,9%.V = 10,9%.

7 - Cálculo da percentagem de saturação por ácidos da CTC pH 7,0100 – V = 100 – 10,9 = 89,1%

O solo, conforme os dados da análise, é um solo com baixo teor de bases trocáveis que ocupam quase 28% da CTC efetiva e 10,9% da CTC a pH 7,0. O valor da CTC efetiva é baixíssimo. O solo apresenta baixa capacidade de reter cátions. A argila deste solo é uma argila de baixa reatividade. Por outro lado, 72% dos pontos de troca estão ocupados pelo Al em relação a CTC efetiva. Isto oferece grandes limitações ao desenvolvimento das culturas. A calagem e aplicações de fertilizantes devem ser importantes recomendações para este solo, visando aumentar a produtividade da lavoura.

Fonte: Gastão Ney Monte Braga

Análise de Solo

PH P Ca Mg( H+ e Al +++) K P P  

4,6 4.0 0.40,101,5 5,2 20 1 5  

So4-- B Cu Fe Mn Zn M.oArgila Silte

4 0,2 1,5 16 6 0,3 20 600 40

Page 14: Notas de Estudo

Areia                360

Legenda

  CMMOL/ DM3

  mg/Dm3

 

  g/Kg

1 centmolH+= peso atômico : valencia : 100

Mol = Pso atômico mg : Valência :100

1cmolde potássio= 39,102:1:100=0,39102 cmol de K

1)Qual o Centimol de carga de Ca2+ em relação ao H+ para deslocar 10 mg de hidrogênio.

H+= 1,00g:1:100=0,01008centimol de H+ ou 10,08mg

Ca2+=40,08:2:100=0,2004 centimol ou 200,4mg

É necesario 1 centimol de H para mover 1 camtimol de Ca.

Sendo assim é necessário 200,4mg de Ca para mover 10,08mg de H+

2) Passe o valor do potássio da análise de solo de mg/dm3

para kg/ dm3:

Page 15: Notas de Estudo

3) Tranforme o valor do potássio que está em mg/dm3 para

cmol/ dm3:

4) Encontreo o m% e o índice de Saturação de bases V% da análise

de solo?

4)Calcule índice CA ++,K+ MG++ ?

20mg 1dm3

x 1dm3

x = 1dm3 20mg De K

1dm3 = 0.02 g DeK

dm3

mg

dm3 = g

dm3 = mg

dm3 0.001

20mg 0.01 = 0.02 gDeK

dm3

Page 16: Notas de Estudo

T = 5.75 CmOl

dm3

% Ca = 0.45.75

100 = 6.9%

%Mg = 0.15.75

100 = 1.7%

%K = 0.055.75

100 = 0.9%

PROPORÇÃO MELHOR INDICADA ENTRE Ca e Mg

CaMg

=

41

Page 17: Notas de Estudo

5) Indique apartir da análise de solo a quantidade de K a ser aplicado por hactare?

6)O peso de 100 tfse colocado em balão de 500ml e completado o volume com água de 971ga densidade das partículas é de 2,65g.cm-3 desejando-se saber a umidade desse solo em uma determinada época, retirou-se amostras de 100g colocando dentro do referido balão completou-se o volume até 500ml, o peso encontrado foi de 960g. Considerando a densidade do solo de 1,3g/cm2. Dtermine o teor de umidade em base de volume.

Page 18: Notas de Estudo

7) Uma tora apresenta-se completamente cilíndrica com o diâmetro homogêneo em todo comprimento de 32cm e comprimento de 5,5m. Considerando que no processo de aproveitamento na serraria com uma perda de 20% do volume total.Calcular o volume aproveitável na serraria com uma perda de 20% do volume total.Calcular o volume

aproveitável tora em m3 pés cúbicos e polegadas cúbicas.

Ubi = (m1 – m2) DpDp – 1

Ub i = (971 – 960 ). 2.752.75 – 1

= 11 2.651.65

100

Ubi = 17.76 g

cm3

Ubs = 100 Ubu100 – Ubu

= 100 17.76100 – 17.66

= 177682.34

= 21.44 %

Av = Ubs ds =2144 1.3 = 27.87 %

Page 19: Notas de Estudo

8) Determine o volume em m3 de uma dúzia de tábuas com as

seguintes dimensões?

1” ×12×6m

1polegada=0,0254m=2,24cm

Volume= (0,0254m) ×12(0,0254m)

Volume=0,04645 m3 Volume total= 12×0,04645 m3=0,05574 m3

11) Em uma parcela de 20 ×20 m com 100 árvores obtêm-se o

volume médio por árvore de o,18324 m3.

a) Quantas árvores existem em um hactares?

V = D2

4L ff

V = 3.14 (0.32 )2

4 5.5 = 0.4423 m

3

Vapr. = 0.4423 m3 0.8 = 0.33384 m

3

0.3048 m 0.3048 m 0.3048 m = 0.0283168 m3

10.0283168

= 35.31 pes-3

V pes-3

= 0.353884 35.1 = 12.494-3

0.0254 m 0.0254 m 0.0254 m = 0.000016387 m3

10.000016387

= 61350 POL3

VOL EM POL3

= 0.35384 61350 = 21708.08 POL3

Page 20: Notas de Estudo

O número de árvores em 1 hactre é 2500 m3

b)Qual o volume total por / hactares?

V/hac= 2500×0,18324 m3=458,1 m3/há

9)Considerando o fator de conversão de m3 para esteresde

1,45(pinus) Calcule o volume em ésteres que este povoamento

fornece?

V/hac=458,1 m3/há

Volume em ésteres=458,1 m3/há×1,43=655,08 esteres/hac

10) /medindo um povoamento florestal em idade diferentes obteve-se

na idade de 10 anos um volume de 250 m3/há na idade de11 anos

269 m3/ano idade de 15 anos 394 m3/há.

Pergunta-se:

1) Qual o ICA?

ICA= Incremento anual

ICA= 269-250=19 m3

2) Qual o IP e IPA no período de 11 a 15 anos?

IP= Incremento do periódico;

IPA=Incremento periódico anual.

IP= 349-269=80 m3

Ipa= 80mm3/ 4 = 20 m3/hac/ano

3)Qual o IMA?

400m3 100

10.000 x

x = 10.0004

= 2500

Page 21: Notas de Estudo

Incremento médio anual = 349 m3:15=23,2667 m3/hac/ano

11) Considerando um povoamento multilíneo de idade de 10,20,30

anos com 230 , 450 e 600m3 .Calcule a idade média do povoamento,

utilizando a média em relação ao incremento médio anal em volume.

12) Calcule pelo método da pesagem a umidade de massa em base de peso, a densidade do soloe a umidade em base de volumeapartir dos dados:

Profundidade m1 m2 m3Anel Dcm

Volumétrico hcm

0 – 20 215,6 198,4 107,1 6,20 2,5220 – 40   225,4 200,4 106,6 6,20 2,52

Sendo m1 e m2 a massa do solo úmido massa dE solo seco do recipiente.

D= diâmetro

Page 22: Notas de Estudo

H= profundidade

M1=225-106,2=119,2 M1=215-107,1=108,5

M2=200,4-106,2=94,2 M2=198,4-107,1=91,2

Page 23: Notas de Estudo

CLASSIFICAÇÃO VEGETAÇÃO DAS FLORESTAS

Fanerófitos - Plantas lenhosas com gemas e brotos protegidos, situados acima de

0,25 m do solo;

macrofanerófitos: 30 - 50 m

mesofanerófitos: 20 - 30 m

microfanerófitos: 5 - 20 m

nanofanerófitos: 0,25 - 5 m

Caméfitos -Plantas sublenhosas e, ou, ervas com gemas e brotos situados acima

do solo; atingem até 1 m de altura; ocorrem em áreas campestres e pantanosas.

Ex.: vassouras (Baccharis spp), alecrim (Heterotalamus sp)

Hemicriptófitos: plantas herbáceas com gemas e brotos protegidos ao nível do solo (gramíneas cespitosas); ocorrem em áreas campestres. Ex.: Andropogon spp (capim-caninha), Aristida pallens (capim-braba-de-bode);

Geófitos: plantas herbáceas com gemas e brotos (gema, rizoma e bulbo) situados no subsolo (gramíneas rizomatozas); ocorrem em áreas campestres. Ex.: Paspalum notatum (grama-forquilha);

Terófitos: plantas anuais, cujo ciclo vital é completados por sementes; ocorrem em áreas campestres;

Lianas: plantas lenhosas e, ou, herbáceas reptantes (cipós) com gemas e brotos situados acima do nível do solo; ocorrem em áreas florestais;

Epífitos: plantas que têm como suporte outra planta;

Xeromórfitos: plantas lenhosas e, ou, herbáceas que apresentam duplo modo de sobrevivência ao período desfavorável: um subterrâneo, pelos xilopódios, e outro aéreo, com gemas e brotos protegidos; possuem altura de 0,25 a 15 m; ocorrem em áreas de savanas e campestres;

Separação em grupo de formação

Page 24: Notas de Estudo

Caracterizado pelo tipo de transpiração estomática foliar e pela fertilidade do solo.

Fisiologia (transpiração):

Higrófitas: plantas adaptadas às condições de alta umidade;

Xerófitas: plantas adaptadas às condições de déficit hídrico;

Mesófitas: plantas adaptadas às condições intermediárias de umidade;

Solo:

Eutrófico: alta fertilidade;

Distrófico: baixa fertilidade;

Álico: alto teor de alumínio trocável;

Separação em sub-grupo de formação

Indica o comportamento das plantas segundo seus hábitos. É a fisionomia

estrutural da formação.

Densa – copa das árvores se toca;

Aberta – copa das árvores não se toca

Mista – angiospermas e gimnospermas

Semidecidual – menos que 50% das árvores perdem folhas

Decidual – mais que 50% das árvores perdem folhas

Florestada – presença de microfanerófitos e nanofanerófitos em dossel fechado;

Arborizada – apresenta nanofanerófitos em dossel aberto;

Parque - apresenta nanofanerófitos espaçados;

Gramíneo-lenhosa – vegetação campestre podendo ter a presença de nanofanerófitos

espaçados.

Fertirrigação - É o processo pelo qual os fertilizantes são aplicados junto com a água de irrigação. Compreende macro e micronutrientes

Page 25: Notas de Estudo

solúveis em água. O consumo de água dependerá do solo da umidade do ar, evapotranspiração da cultura.

A umidade do solo é estimada através de aparelhos chamados tensiometros por exemplo quando o tensiomentro chegar entre 15 e 20 centibares em solos leves deve-se se renovar a irrigação. 10cm de água = 1atm=1bar

10m de coluna de água = 100 ou 1 centibar

Os períodos críticos para reposição da água são:

Período de diferenciação das gemas a qual ocorre depois da colheita;

Período compreendido entre a quebra de dormência e o fim da floração;Período vegetativo na qual a planta acumula nutriente e reservas para ser transformada em tecidos é a época que a planta torna-se susceptíveis a transtornos ocasionados pó déficits nutricionais.

Frutos

Carpologia - É a parte da morfologia que estuda os frutos.

Classificação dos Frutos

Indeiscente – Os frutos chamados múltiplos, os quais se originam também de uma única flor, mas dialicarperlar.Não se abrem quando maduros.

Frutos Carnosos Indeiscentes

Baga - Às veses, o endorcarpo é muito tênue ou constituído por uma membrana fina.O numero sementes varia de uma a muitas

A baga pode ser:

monocarperlar, bicarperlar(uva,tomate da variedade Santa Cruz Tricarperlar: banana Pluricarperlar ( Tomates das variedades Foradel, Tropic e

Caqui, goiaba e outros.

Sub-tipos de bagas:

Hesperídios - O endorcarpo possui grande desenvolvimento de células cheias, que envolvem sementes.Como exemplo temos Limão , laranja, a lima a tangerina e outros citros.

Page 26: Notas de Estudo

Pomo -Fruto Complexo, a parte carnuda bem desenvolvida é comestível e provém do receptáculo flora.Como exemplo temos: a pêra a maçã o marmelo.

Pepônio - Possui endocarpo muito pouco resistente, as vezes liquefeito. As placentas bem desenvolvidas, flácidas e com numerosas sementes que enchem os lóculos.Exemplos: Cucurbitáceas como o melão, melancia e a abóbora.

Drupa - Juntamente como endocarpo , forma o caroço de consistência dura ou lenhosa , possuindo geralmente uma semente.Origina-se de ovário súpero e monocarperlar. Entre os Exemplos temos a manga o pêssego a azeitona, o abacate a cereija (Prunus cerasus e oiti (maquileia tomentosa)

Deiscentes – Unicarperlar, cuja deiscência se faz duas fendas longitudinais, uma sutura ventral e outra na nervura dorsal as folha carpelar, resultando duas valvas .Frutos das leguminosas , feijoeiros, ervilhas e outras.

São poucos frutos carnosos que possuem deiscência.Ocorrem no morango e na framboesa.

Infrutescência –Frutos originados de inflorescências. Nas inflorescências que se transformam em inflorescências, as flores se dispões bem próximas uma das outras, isto é, concrescente, resultando daí uma unidade carpologica.

Sorose: Frutos do abacaxi (Ananás comosus spp) com eixo da inflorescência hipertrofiado, tornando-se carnosos e sucosos embutidos em sua superfície. A casca é constituída pela sépalas persistentes.

Sicônio: Temos a jaca que forma densa e enorme infrutescência e a amora,isto é, o fruto da amoreira(Morus spp) pequena infrutescência em sua partes originam flores femininas cujo perianto espessado contem substancias de reservas notadamente açúcar e ácidos orgânicos..

Coriopse -Fruto das Gramíneas , cujo exemplos mais comuns são o milho, o trigo. O arroz (Oriza sativa), o centeio (Secale cereal), a cevada

Fruticultura - Ciência ou arte do cultivo das plantas frutíferas ou seja , que produzem frutos comestíveis e seu principal objetivo é a exploração racional econômica das frutíferas.

Page 27: Notas de Estudo

Classificação

Fruteiras de Clima temperado:Necessitam de temperaturas baixas para melhor crescer e frutificar, suportando inclusive geada (uva pêra maçã,pêssego,kiwi , etc) seu cultivo é comum em paises da Europa,Ésia,Estados Unidos, Canadá,/Chile,Argentina e na região sul do Brasil.

Fruteiras de clima tropicas e subtropical – para melhor desenvolver e frutificar necessitam de temperaturas elevadas e raramente suportam geadas(abacate, abacaxi, banana,caqui,manga ,etc) tem suas regiões de cultivo na África, Sul da Índia, Austrália,América Central, do Norte e do sul.