notaer outubro 2013

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CB V. SANTOS / CECOMSAER CB V. SANTOS / CECOMSAER www.fab.mil.br Ano XXXVI Nº 10 Outubro, 2013 ISSN 1518-8558 A Universidade da Força Aérea completou 30 anos no dia 26 de setem- bro. Em comemoração ao aniversário, foram realizadas palestras, apresentações cultu- rais e compeções esporvas. A Unifa é responsável pela pós-formação militar dos oficiais da FAB. Pág. 9 A 47ª edição da NAVAMAER contou com a parcipação de 600 cadetes da Aeronáuca, Marinha e Exército. Durante uma semana, os atletas disputaram cerca de 300 medalhas em 12 modalidades esporvas, entre elas, atlesmo, natação e futebol. A ideia da com- peção é fortalecer atributos essenciais dos militares e desenvolver principalmente senmentos de companheirismo e determinação. Pág. 8 ESPORTE UNIFA Mais de oito mil militares da Aeronáuca, Marinha e Exército parciparam do treinamento em situações de conflito, realizado na região sul do país de 16 a 27 de setembro. O objevo foi aprimorar a integração entre as Forças Armadas nos três estados, além de capacitar as tropas em ações de combate e apoio logísco. Mais de 60 aeronaves da FAB atuaram durante o exercício simulado, que contou com avidades de defesa aérea, ataque a locais estratégicos e missões de busca e salvamento. Pág. 11 Agora o A-1M do esquadrão Adelphi conta com equipamentos de autodefesa mais modernos. O caça, que já atuou na Operação Laçador 2013, também sofreu modificações nos sistemas embarcados. Saiba mais na Pág. 6 Esquadrão recebe caça A- 1 modernizado OPERAÇÃO LAÇADOR DIA DO AVIADOR

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Dia do Aviador - Esquadrão recebe caça A-1 Modernizado

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www.fab.mil.br Ano XXXVI Nº 10 Outubro, 2013 ISSN 1518-8558

A Universidade da Força Aérea completou 30 anos no dia 26 de setem-bro. Em comemoração ao aniversário,

foram realizadas palestras, apresentações cultu-rais e competi ções esporti vas. A Unifa é responsável

pela pós-formação militar dos ofi ciais da FAB.Pág. 9

A 47ª edição da NAVAMAER contou com a parti cipação de 600 cadetes da Aeronáuti ca, Marinha e Exército. Durante uma semana, os atletas disputaram cerca de 300 medalhas em 12 modalidades esporti vas, entre elas, atleti smo, natação e futebol. A ideia da com-peti ção é fortalecer atributos essenciais dos militares e desenvolver principalmente senti mentos de companheirismo e determinação.Pág. 8

ESPORTEUNIFA

Mais de oito mil militares da Aeronáuti ca, Marinha e Exército parti ciparam do treinamento em situações de confl ito, realizado na região sul do país de 16 a 27 de setembro. O objeti vo foi aprimorar a integração entre as Forças Armadas nos três estados, além de capacitar as tropas em ações de combate e apoio logísti co. Mais de 60 aeronaves da FAB atuaram durante o exercício simulado, que contou com ati vidades de defesa aérea, ataque a locais estratégicos e missões de busca e salvamento.Pág. 11

Agora o A-1M do esquadrão Adelphi conta com equipamentos de autodefesa mais modernos. O caça, que já atuou na Operação Laçador 2013, também sofreu modificações nos sistemas embarcados.Saiba mais na Pág. 6

Esquadrão recebe caça A-1 modernizado

OPERAÇÃO LAÇADOR

DIA DO AVIADOR

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2 Outubro - 2013

CARTA AO LEITOR

Mais segurança no voo

PENSANDO EM INTELIGÊNCIA

Expediente

Impressão e Acabamento:

Log & Print Gráfi ca e Logísti ca S.A

O jornal NOTAER é uma publicação mensal do Centro de Comunicação Social da Aeronáuti ca (CECOMSAER), voltado ao público interno.

Chefe do CECOMSAER: Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno

Chefe da Divisão de Comunicação Inte-grada: Coronel Aviador Henry Munhoz Wender

Chefe da Divisão de Comunicação Corporati va: Coronel Aviador Max Luiz da Silva Barreto

Chefe da Subdivisão de Produção e Divul-gação: Major Aviador Rodrigo Alessandro Cano

Chefe da Seção de Divulgação: Capitão Aviador Bruno Perrut Gomes Garcez dos Reis

Chefe da Agência Força Aérea: Capitão Aviador Bruno Perrut Gomes Garcez dos Reis

Editor: Tenente Jornalista Humberto Leite

Repórteres: Ten JOR Humberto Leite, Ten JOR Flávio Nishimori, Ten JOR Willian Cavalcanti , Ten JOR Jussara Peccini, Ten REP Juliana Mota, Ten JOR Evellyn Abelha, Ten JOR João Elias

Colaboradores: CIAER, EEAR, VII COMAR, UNIFA, AFA, EMCFA e SISCOMSAE (textos enviados ao CECOMSAER via Sistema Kataná).

Diagramação e Arte: Ten FOT José Mau-ricio Brum de Mello, Subofi cial Claudio Bomfi m Ramos, Sargento Daniele Domin-gues Duarte, Sargento Jobson Augusto Pacheco e S2 Yago Vinicius Santos.

Revisão: Cap Av Bruno Perrut Gomes Garcez dos Reis

Tiragem: 30.000 exemplares Estão autorizadas transcrições integrais ou parciais das matérias, desde que mencio-nada a fonte.

Comentários e sugestões de pauta so-bre aviação militar devem ser enviados para: [email protected] dos Ministérios - Bloco “M” 7º andar CEP - 70045-900 / Brasília - DF

Nesta edição do NOTAER, você vai conhecer o novo avião de caça do esquadrão Adelphi. A aeronave foi mo-dernizada e conta com um radar e um sistema integrado de autodefesa mais adequa-dos. Tudo isso vai ampliar a segurança do piloto. O A-1M não muda a missão da unida-de aérea que é treinada para ataques ar-solo, mas altera a maneira de realizá-la.

Melhorar a segurança também foi o objetivo da operação Voe Seguro, que a Força Aérea Brasileira reali-

zou no norte do país. Cerca de 1.200 aeronaves, 439 planos de voo e nove aeró-dromos foram fiscalizados durante uma blitz aérea. A ação pretende reduzir o nú-mero de acidentes aeronáu-ticos. Até o dia 31 de julho, já ocorreram 103 acidentes em todo o país.

Você vai acompanhar ainda a Operação Laçador, realizada de 16 a 27 de se-tembro no sul do país que contou com a participação da Aeronáutica, Marinha e Exército. Durante o exercí-

cio, os milita-res realizaram ativ idades de t r e i n a m e n t o com óculos de visão noturna e simularam ope-rações de combate em cená-rio de conflito.

E se você quer parar de fumar, saiba quais são as dicas dos especialistas na nossa reportagem sobre saúde. O fumo provoca diver-sos ti pos de doenças, como aneurismas arteriais e úlceras do aparelho digesti vo. Não

existe uma receita simples para largar o vício, mas com persistência, dedicação e boa orientação é possível vencer a luta contra o fumo.

Boa Leitura!

Brig Ar Marcelo Kanitz Damasceno Chefe do CECOMSAER

O mercado

de câmeras IP tem crescido no

Brasil. Nos últi mos anos, diver-sas residências e estabeleci-mentos comerciais têm adqui-rido este ti po de equipamento para aumentar a vigilância. Comerciantes procuram pro-teger o patrimônio e chefes de família querem monitorar suas residências a distância. No en-tanto, muitos destes dispositi -vos estão sujeitos a ataques que permitem que o invasor observe aquilo que era pra ser protegido desses mesmos olhos.

Há websites que se especia-lizaram na busca por aparelhos conectados na internet, criando um banco de dados que contém o endereço IP de impressoras, sensores, roteadores e câmeras IP. Muitos destes dispositi vos de transmissão de vídeo estão plugados na rede mundial sem a devida proteção - a senha padrão nunca foi alterada ou o

dispositi vo está conectado sem senha de acesso.

Mesmo sem a ajuda deste ti po de website é possível en-contrar câmeras IP desprote-gidas em abundância. Hackers realizam uma busca automá-ti ca na rede procurando por todo tipo de alvo. Quando encontram alguma câmera de interesse tentam acessar uti lizando a senha padrão, que varia de modelo para modelo.

O usuário não precisa se aprofundar no conhecimento de técnicas de proteção de rede para tornar sua câmera IP mais segura, basta tomar simples medidas:

a) Compre dispositivos seguros

Antes de comprar qualquer câmera IP, realize uma busca na internet pelo modelo da câmera com a palavra “exploit” (Ex: SAMSUNG DVR exploit). Se encontrar algum site com explicações de como burlar as seguranças do aparelho, não

compre. Existem diversos mo-delos no mercado para escolher.

b) Atualize o fi rmwareFirmware é o programa

responsável por gerenciar a câmera IP. Sempre que o fa-bricante identi fi ca falhas ou aperfeiçoa o funcionamento do aparelho, ele disponibiliza um fi rmware novo. É pruden-te que o usuário mantenha sempre a últi ma versão.

c) Modifi que as senhas de administrador

É comum que os dispo-sitivos venham com uma senha padrão de fábrica (Ex: Login: admin, senha: admin). O usuário deverá mudar para uma outra senha tão cedo quanto possível.

d) Proteja o acesso com senhas

Muitas câmeras IP, por padrão, já transmitem vídeo mesmo sem senha de acesso. O fabricante considera que o usuário deseja ver a câmera funcionando primeiro para

depois protegê-la com senha. Infelizmente, muitos deles não confi guram sua própria senha.

e) Selecione os locais de instalação

Não coloque câmeras IP em áreas onde você não se senti ria confortável se alguém esti vesse olhando. Mesmo que o usuário tenha cumprido todas as etapas anteriores de proteção, é pos-sível que haja uma vulnerabi-lidade até então desconhecida pelo fabricante que poderá ser uti lizada por um bisbilhoteiro.

As câmeras IP estão no mercado à disposição do con-sumidor comum - são de fácil instalação e têm preço acessí-vel. Este dispositi vos têm sido alvo de vários ti pos de ataque pela rede mundidal. Porém, com o uso correto, e com medi-das de segurança apropriadas, o usuário poderá usufruir de todos os benefícios do mo-nitoramento remoto de seus bens mais valiosos. (Centro de Inteligência da Aeronáuti ca)

Quem está olhando?

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3Outubro - 2013

PALAVRAS DO COMANDANTE

Peixoto (SP), a Embraer de-senvolve em parceria com a FAB o KC-390, o maior avião já projetado no Brasil e que deve começar a voar ano que vem. Na mesma fábrica, a empresa já entrega para a FAB os A-1 modernizados, aeronaves prontas para os desafios do século XXI. No Parque de Material Aero-náutico dos Afonsos, local histórico onde foi construí-do o protóti po Muniz M-7, atualmente os Bandeirantes passam por um processo de modernização que não ape-nas mostram a revitalização da nossa Força Aérea, mas também é o resultado direto de exitosos programas de transferência de tecnologia.

E neste mês, além de lembrarmos mais uma vez do voo de Alberto Santos Dumont em 23 de outubro de 1906, vamos celebrar também o 17 de outubro. Afinal a Indústria Aeronáuti-ca Brasileira, seja ela voltada para o mercado civil ou para o meio militar, tem realizado diversos feitos e mostra-se preparada para o futuro.

Dezessete de outubro é uma data do Comando

da Aeronáutica nem sempre lembrada pelos seus pró-prios militares. Não é o dia de alguma aviação nem o aniversário de algum grande fato histórico, como o 23 de outubro que anualmente nos lembra o feito de Alberto Santos Dumont. Contudo, o 17 de outubro merece um espaço na agenda de qualquer civil ou militar que reconheça a importância da aviação para o Brasil.

No dia 17 de outubro co-memoramos o Dia da Indús-

tria Aeronáutica Brasileira. Nesta data, em 1935, voou pela primeira vez o Muniz M-7. Projetado por Antônio Guedes Muniz, na época Major do Exército Brasileiro, o protótipo foi construído no então Parque Central de Aeronáuti ca, no Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro.

O biplano foi equipado com um motor de 130 ca-valos de potência e alcança-va uma velocidade máxima de 190 km/h, desempenho que não podia ser ignorado naquela época. Aquele pe-queno avião, com peso vazio

de 560 kg, entraria para a história do país com a ajuda do industrial Henrique Lage.

Na época, o investidor acreditou no potencial de empresas como a Compa-nhia Nacional de Navegação Aérea, em uma época que o Brasil sequer possuía uma si-derúrgica. Deu certo. Em 30 de setembro de 1936, eram entregues os dois primeiros modelos de uma produção total de 28 unidades, sendo 11 para a Escola de Aviação e 17 para aeroclubes. Nascia, assim, a Indústria Aeronáuti-ca Brasileira.

Em um salto no tempo, chegamos a mais um outu-bro, o de 1968. Naquele dia, mais um sonho se tornava realidade. Em São José dos Campos (SP), decolava um turbohélice que não só fez sucesso na Força Aérea Bra-sileira como também se tor-nou o primeiro de uma série de aeronaves que mudariam a face do país. O Bandeiran-te, designado na FAB como C-95, foi o primeiro avião produzido pela Embraer, e já alcançou 245 unidades exportadas.

Foi o início de uma his-tória de sucesso. Hoje, em todos os conti nentes, vemos aeronaves com tecnologia nacional cruzando os céus. Dentro de nossas Bases Aé-reas, temos o orgulho de estarmos equipados com centenas de aeronaves fa-bricadas ou modernizadas dentro das nossas fronteiras. Mais que um simples orgulho nacionalista, temos ganhos econômicos, científicos, lo-gísti cos e até sociais.

E a história não para. Neste instante, em Gavião

17 de outubro: Dia da Indústria Aeronáuti ca Brasileira

Tenente-Brigadeiro do Ar Juniti SaitoComandante da Aeronáutica

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4 Outubro - 2013

ACONTECE

ANIVERSÁRIO

O país tem agora um novo documento em que o Governo Fe-deral expõe seus pontos de vista e estratégias em relação à defesa. É o chamado Livro Branco de Defesa Nacional. Nele, é feita uma análise do contexto estratégico do século XXI para fornecer perspecti vas de médio e longo prazo, além de sub-sidiar a elaboração do orçamento e do planejamento plurianual. O documento foi publicado em 26 de setembro no Diário Ofi cial da União.

O Brasil foi reeleito membro do Conselho da Organização da Aviação Civil Internacional (OACI) durante assembleia no Canadá. Com o resul-tado, o país garante mais três anos no Grupo I, formado por 11 dos 191 países-membros, e se consolida en-tre as nações de maior importância nas decisões do controle do espaço aéreo do planeta.

Exercício treina busca e salvamento Livro Branco A EEAR é destaque na MAREXAER

Oficial dá aula nos EUA Brasil é reeleito na OACI

Quer ver a sua unidade no NOTAER? Mande sua notícia pelo sistema Kataná. Não tem a senha? Cadastre-se pelo e-mail:

[email protected]

Escola de Aperfeiçoa-mento de Ofi ciaisEAOAR01/09 - 66 anos

Quarto Esquadrão do Primeiro Grupo de Comunicações e Controle4º/1º GCC 11/09 - 28 anos

Insti tuto de Psicologia da Aeronáuti caIPA15/09 - 46 anos

Hospital de Aeronáuti ca de São PauloHASP

19/09 - 34 anos

Segundo Esquadrão do Quinto Grupo de Avia-ção – 2º/5ºGAV19/09 - 60 anos

Base Aérea de Fortaleza BAFZ

21/09 - 77 anos

Primeiro Esquadrão do Terceiro Grupo de Avia-ção - 1º/3ºGAV28/09 - 18 anos

Prefeitura de Aeronáu-ti ca de ManausPAMN

12/09 - 41 anos

Universidade da Força Aérea - UNIFA

26/09 - 30 anos

Serviço Geral de Corres-pondência e Arquivo da Aeronáuti ca - SEGECAE29/09 - 68 anos

Terceiro Esquadrão do Oitavo Grupo de Avia-ção - 3º/8ºGAV09/09 - 33 anos

Prefeitura de Aeronáu-ti ca de BrasíliaPABR

15/09 - 53 anos

Primeiro Esquadrão do Décimo Quinto Grupo de Aviação1º/15ºGAV17/09 - 43 anos

Terceiro Esquadrão do Séti mo Grupo de Avia-ção - 3º/7ºGAV27/09 - 23 anos

Segundo Esquadrão do Terceiro Grupo de Avia-ção – 2º/3ºGAV25/09 - 18 anos

Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáu-ti ca - CIAAR26/09 - 30 anos

Segunda Força AéreaII FAE

01/09 - 43 anos

O exercício simulado Carranca 2, coordenado pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), envolveu a Aeronáutica, Marinha e Exército. Os militares parti ciparam da simulação de busca e salvamento.Uma

das atividades da FAB contou com os Salvaeros, que parti ciparam das buscas de aeronaves desaparecidas e também auxiliaram a procura por embarcações. As ações ocorreram de 16 a 27 de setembro em Florianópolis.

O Major-Aviador Pedro Almei-da, ofi cial da FAB que serve como Instrutor Convidado na Academia Interamericana das Forças Aéreas (IAAFA) no Texas-EUA, é o primeiro brasileiro a ministrar aula no Curso da Escola de Operações Especiais na Flórida. A aula foi realizada no dia 16/09 e abordou o tema IAAFA - Construir parceria duradoura por meio da formação e educação.

A Escola de Especialistas con-quistou 5 troféus na XVIII MAREXA-ER realizada entre 16 e 20 de setem-bro em Guarati nguetá, no interior de São Paulo. Os militares da FAB foram campeões no atleti smo, natação (fe-minino e masculino), basquetebol e voleibol feminino. O aluno Marcelo Costa das Neves obteve o recorde na natação masculina 50 metros, com o tempo de 25 segundos.

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5Outubro - 2013

MÍDIAS SOCIAIS

Acesse:forcaaereabrasileira.tumblr.com

Tumblr: a mais nova mídia social da FAB

Mais curtidas do mês

A Força Aérea Brasileira (FAB) participa de uma

nova plataforma de relaciona-mento com os internautas: o Tumblr. Por meio dessa mídia social, é possível publicar um pacote completo de informa-ções como textos, áudios, ví-deos, imagens, links, citações e até diálogos. Além disso, os usuários podem se relacionar entre si e ter acesso as suas postagens, bem como com-parti lhar conteúdos e selecio-nar os seus favoritos. A ideia é mostrar à sociedade que a

FAB está cada vez mais pre-sente na vida dos brasileiros.

No Tumblr da FAB, por exemplo, os usuários acom-panham as matérias do Força Aérea Blog no momento em que são publicadas. Assim, o internauta pode uti lizar essa mídia como uma revista digi-tal e ter acesso a informações sobre eventos, operações militares, formas de ingresso, aeronaves de combate, coti -diano militar, entre outras.

O Centro de Mídias So-ciais do Centro de Comuni-

cação Social da Aeronáuti ca (CECOMSAER) também ad-ministra outras redes de re-lacionamento, a exemplo do Facebook, Instagram e Twit-ter. O trabalho desenvolvido nessas mídias tem a caracte-rísti ca da Comunicação 360 graus, contando com ações integradas e observando o que ocorre na insti tuição e no mundo para, a par t i r d i s so, interagir com seus públicos.

Conheça e faça parte da Força Aérea Brasileira através das mídias sociais. Estamos esperando por você!

No mês de setembro, a imagem de uma aeronave da FAB voando bem perto do Cristo Redentor foi destaque no nosso Instagram.

Já no Facebook, a foto em homenagem ao últi mo piloto veterano da Segunda Guerra, Major-Brigadeiro Miranda Corrêa, foi a mais curti da pelos nossos fãs. E no Youtube, o vídeo publicitário da aeronave A-1M veiculado no canal da Força Aérea foi o mais assisti do pelos internautas.

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6 Outubro - 2013

OPERACIONAL

O Esquadrão Adelphi in-gressou em uma nova

fase da sua história com a nova “bolacha” usada nos ma-cacões de voo. O novo símbolo levado no braço esquerdo identi fi ca que os aviadores do 1°/16° GAV voam com o A-1M, a versão modernizada do jato.

O primeiro voo ofi cial de um A-1M com o Adelphi foi realizado pelo próprio coman-dante da unidade: o Tenente--Coronel Raul Carlos Câmara Borges. Ele levou a aeronave da fábrica da Embraer em Ga-

vião Peixoto (SP) para a casa do Esquadrão, a Base Aérea de Santa Cruz. O caça já parti -cipou, inclusive, da Operação Laçador, realizada de 16 a 27 de setembro no sul do país.

A chegada do A-1M foi um verdadeiro presente de aniversário para comemorar os 25 anos do Adelphi, criado em 7 de novembro de 1988. O novo caça conta com o radar SCP-01, com modos ar-ar, ar-solo e ar-mar. Foi instalado um sistema integra-do de autodefesa com alerta

de detecção de radar (RWR) e de aproximação de mís-seis (MAWS), contramedidas (AECM) e lançadores de iscas para mísseis (chaff e flare). O armamento também teve modifi cações. O envelope de emprego do caça foi ampliado e novos artefatos inteligentes foram incorporados.

Agora os pilotos do Adel-phi precisam aprender a dominar um novo avião. A cabine foi totalmente modi-ficada com a instalação de três grandes mostradores

Com a modernização, os pilotos farão um curso sobre a operação dos novos sistemas

digitais multifunção e ocor-reram alterações tanto na iluminação interna quanto externa para que os A-1M se tornassem compatíveis com o uso de óculos de visão noturna (NVG).

Para dominar tudo isso, pilotos e mecânicos parti-ciparam de cursos sobre a operação dos novos sistemas. De acordo com o Tenente--Coronel, cada piloto deve cumprir pelo menos quatro missões. “Serão realizados voos para adaptação diurna, noturna, navegação por con-tato e por rádio”, detalha.

A chegada da aeronave modernizada não muda a

missão da unidade aérea, treinada para ataques ar-so-lo. O que muda é a maneira de realizá-la. Para o gerente do projeto de modernização do AMX, Coronel-Aviador Márcio Bonott o, da Comissão Coordenadora do Programa de Aeronave de Combate (COPAC), um importante benefí cio das mudanças é o aumento na segurança para o piloto. “A modernização promoveu a incorparação da suíte de guerra eletrônica, com o sistema de autode-fesa integrado que permite ao próprio avião detectar ameaças e disparar automa-ti camente os fl ares”, afi rma.

Esquadrão Adelphi recebe AMX modernizado

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7Outubro - 2013

Com foco na prevenção de acidentes aeronáuti cos, a

Força Aérea Brasileira (FAB) intensificou a fiscalização da aviação nos estados do Amazonas e Pará. Cerca de 1.200 aeronaves, 439 planos de voo e nove aeródromos

foram vistoriados durante a blitz aérea, realizada de 1ø a 5 de setembro em parceria com a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), Receita Federal e Polícia Federal, sob a coordenação da Secretaria de Aviação Civil (SAC).

A operação Voe Seguro atuou em cidades de grande fluxo aéreo, como Manaus, Belém, Santarém e Marabá. Ao total, 38 aeronaves fo-ram impedidas de voar. Uma equipe da FAB monitorava os radares e repassava infor-mações sobre voos suspeitos para agentes da ANAC, que acionavam os inspetores em solo. “A operação conscienti za operadores, pilotos e ofi cinas quanto à prevenção de aci-dentes. É importante dissemi-nar a cultura da segurança de voo”, afi rma Marcos Antônio Rama, inspetor da ANAC.

Passageiros e pilotos apro-varam a fiscalização. “Nada melhor que prevenção. Essa operação deixa a gente mais segura. É muito bom saber que vocês estão preocupados com a nossa segurança”, disse Maria Lúcia Alcântara, que voa diariamente entre Juriti e Santarém, no Pará.

“A aviação depende da segurança tanto do aviador como da aeronave, da em-

presa e da documentação. É importante ter essa aborda-gem”, ressalta o piloto de táxi aéreo Felipi Cazado.

Fiscalização constante

O trabalho de prevenção e fi scalização do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) ocorre regularmente. São 1.700 profissionais en-volvidos somente no Quarto Centro Integrado de Defesa e Controle do Tráfego Aéreo (CINDACTA IV), responsável pelos movimentos aéreos na Amazônia e pela busca e salvamento em quase 70% do território nacional.

Os controladores mo-nitoram se os pilotos estão cumprindo o plano de voo e as regras de tráfego aéreo. As irregularidades cometi-das nessas áreas são enca-minhadas para a Junta de Julgamento da Aeronáutica (JJAer), órgão responsável por aplicar as punições.

“Um terço dos aciden-tes em 2012 aconteceu por

desvio de conduta do piloto. Queremos criar uma mudan-ça de cultura, intensificando a segurança das operações e mostrando que não vale a pena voar sem ter as devidas condições”, explica o Capitão Especialista em Tráfego Aé-reo Ubiraci Pereira.

Até 31 de julho deste ano, foram registrados 15 aciden-tes na Amazônia pelo Centro de Investi gação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA), o que representa 15% dos 103 acidentes desse ti po ocorridos no país.

Veja o vídeo sobre a Ope-ração Voe Seguro:

Assista em: htt p://www.youtube.com

Na operação, mais de mil aeronaves foram vistoriadas

FAB realiza fiscalização na região Amazônica

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8 Outubro - 2013

ESPORTE

NAVAMAERAFA sediou competição entre Cadetes das Forças Armadas

Recordes quebrados, dis-putas acirradas, mas o

que prevaleceu foi o espírito de confraternização entre os 600 atletas na 47ª Edição da NAVAMAER, tradicional competi ção entre os Cadetes da Marinha, Exército e Aero-náuti ca realizada na Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga (SP).

“A principal fi nalidade da NAVAMAER é fazer com que os futuros líderes da Força Aé-rea, do Exército e da Marinha se conheçam e que isso gere

uma maior integração entre eles”, ressalta o Brigadeiro do Ar Carlos Eduardo da Costa Almeida, Comandante da AFA.

Durante uma semana, no início de setembro, os militares disputaram cerca de 300 medalhas em 12 mo-dalidades esportivas. As pro-vas ocorreram no complexo desportivo da AFA, que inclui duas piscinas, pista de atle-tismo, quadra poliesportiva e campo de futebol.

Os atletas da AFA con-quistaram as três primeiras

colocações no triathlon, mo-dalidade que estreiou este ano. A Academia também fi cou com o tí tulo por equipes.

Para o General de Divisão Fernando Azevedo e Silva, Pre-sidente da Comissão Desporti -va Militar do Brasil do Ministé-rio da Defesa (CDMB/MD), o esporte é fundamental para a formação dos futuros Ofi ciais das Forças Armadas, pois for-nece atributos essenciais ao militar como o fortalecimento do corpo e aprimoramento das técnicas, além de proporcionar o desenvolvimento de senti -mentos como companheiris-mo e determinação. “Sempre um bom atleta vai ser um bom militar”, afi rma.

Enquanto a pira olímpica esteve acesa, os Cadetes se superaram, proporcionando grande euforia entre as tor-cidas. Uma das curiosidades da NAVAMAER é que vários recordes estabelecidos há mais de 30 anos não foram superados nesta 47ª edição. São os casos, por exemplo, das marcas obtidas na dé-cada de 80 pelos Cadetes Panissa e Medeiros, da AFA, hoje Coronéis. Em 1980, o Cadete Panissa atingiu 15,32m no salto triplo, re-sultado ainda a ser batido. “Acho que fiz uma marca boa e que serve de incentivo para essa nova geração”, diz o Coronel Panissa.

Já o Cadete Medeiros, no ano de 1983, foi recordista nos 100m rasos (10”20) e nos 400m rasos (47”80). “É bom prestigiar esses atletas. A emoção fala mais alto sem-

pre que venho acompanhar a competi ção, pois me recordo dos tempos de Cadete. Aquele dia em que bati esses recordes acho que acordei inspirado”, analisa o Coronel Medeiros.

InfraestruturaA fim de proporcionar

conforto aos atletas, a orga-nização montou toda infraes-trutura para garanti r uma boa competi ção. Os alojamentos, por exemplo, foram especial-mente preparados para rece-ber os atletas. A alimentação também ganhou um reforço adicional durante o evento. Em dias normais são servidas 4500 refeições na AFA. Du-rante a NAVAMAER, o rancho forneceu aproximadamente seis mil refeições diárias.

“Nós triplicamos a nossa escala de serviço e estende-mos os horários das refeições para poder atender todos os atletas da competi ção. Além disso, confeccionamos prati -camente 600 lanches por dia a fi m de reforçar a alimentação dos competi dores”, explica a Tenente Intendente Simone Machado da Motta Roque, chefe do Rancho da AFA.

Próxima NAVAMAERA próxima edição da NAVA-

MAER será realizada na Escola Naval, no Rio de Janeiro (RJ).

Durante a solenidade de encerramento da 47ª edição, o fogo da pira olímpica foi apa-gado pelo Cadete Ary Bati sta Rocha Neto, da Academia da Força Aérea. Ele foi campeão individual e por equipes na prova de ti ro com carabina de ar e também foi o primeiro lu-gar na prova de fuzil standard, ambas da modalidade ti ro.

Também houve uma ho-menagem ao Cadete Eduardo Meirelles Coelho Júnior, da Academia Militar das Agulhas Negras, que estabeleceu novo recorde na prova de 50 metros nado livre. A nova marca é de 24 segundos e 43 centésimos.

O Tenente Brigadeiro Dirceu Tondôlo Nôro, Diretor do Departamento de Ensino da Aeronáutica, encerrou oficialmente o evento.

“A disciplina e a camara-dagem serviram para mais uma vez emoldurar o respei-to entre os membros das três Forças Armadas”, declarou na solenidade de encerra-mento da competição.

Confraternização entre os atletas foi a marca registrada do evento

Cadetes disputam prova de tiro na modalidade de pentatlo militar

Equipe de triathlon comemora a vitória no pódio

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9Outubro - 2013

PRÊMIO

ENSINO

Na UNIFA são realizados cursos de pós-formação militar

Atividades esportivas fi zeram parte da comemoração

Comandante da FAB recebe troféu das mãos do Ministro da Saúde

UNIFA celebra 30 anos de pós-formação de oficiais

FAB é premiada por apoio ao transporte de órgãosA Força Aérea Brasileira

(FAB) recebeu no dia 25 de setembro o prêmio Desta-que na Promoção da Doação de Órgãos e Tecidos 2013. O troféu foi entregue ao Co-mandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Juniti Saito, pelo Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, du-rante o lançamento da cam-panha nacional de doação de órgãos, em Brasília (DF). A FAB integra o sistema brasileiro de transporte de órgãos.

A homenagem à institui-ção é o reconhecimento pelo apoio às centrais de capta-ção distribuídas pelo Brasil e pelo esforço logístico aéreo

para chegar a localidades de difícil acesso, como é o caso da região amazônica.

Em seu discurso, o Co-mandante destacou o tra-balho realizado pela FAB em janeiro deste ano no transporte de pele do Chile para Porto Alegre (RS) a fim de socorrer as vítimas do incêndio da boate Kiss.

“O envolvimento não se restringe a aeronaves e pilo-tos, mas também a controla-dores para que deem celeri-dade à missão”, enfati zou o Comandante, em referência à prioridade dada para aero-naves em operações de trans-porte de órgãos e UTI aérea.

No caso de Santa Maria, a FAB empregou helicópteros H-60 Black Hawk e um avião C-105 Amazonas, transfor-mado na maior UTI aérea já uti lizada no país para o trans-porte dos feridos.

O esforço logístico da FAB também contribuiu para acabar com a espera na re-alização de transplantes no Distrito Federal, que lidera o número de cirurgias de transplante de córneas ao lado dos estados de São Pau-lo, Pernambuco, Paraná e Rio Grande do Sul. “O Brasil é o recordista mundial em trans-plantes totalmente gratuitos”, destacou o Ministro da Saúde.

Um ciclo de eventos mar-cou a celebração do 30º

aniversário da Universidade da Força Aérea (UNIFA), comemorado no dia 26 de setembro. Durante todo o mês, o efetivo da guarnição, localizada no Campo dos Afonsos no Rio de Janei-ro, participou de palestras acadêmicas, apresentações

culturais e campeonatos esportivos.

As comemorações foram iniciadas com o musical “Prata da Casa”, apresentado pela banda da Base Aérea dos Afonsos (BAAF). Foram reali-zadas também palestras so-bre os primórdios da aviação militar no Brasil e no mundo, uma mostra cinematográfi ca

e dois recitais. Nos esportes, destacaram-se os campeona-tos de vôlei e futebol.

Segundo o Comandante da UNIFA, Major-Brigadeiro do Ar Luis Antônio Pinto Machado, “essa é uma oportunidade ímpar de apreciar a trajetória de inúmeros profissionais, militares e civis, que construí-ram essa história com sua luta diária, dedicando energia, co-ragem e amor às suas tarefas.”

A UNIFA oferece cursos de pós-formação necessários à carreira de ofi ciais da Força Aérea Brasileira (FAB), bem como mestrado e doutorado a militares e civis da Aero-náutica. Na instituição, são desenvolvidos conteúdos de uti lidade práti ca para profi s-sionais que lidam diretamente com o Poder Aeroespacial e com a Defesa da Pátria.

O campus da Universidade sedia ainda outras organiza-ções militares: a Comissão de Desportos da Aeronáuti ca (CDA), o Centro de Documen-tação da Aeronáutica (CEN-DOC), o Centro de Instrução Especializada da Aeronáuti ca

(CIEAR), a Escola de Aper-feiçoamento de Oficiais da Aeronáuti ca (EAOAR), a Escola de Comando e Estado-Maior da Aeronáuti ca (ECEMAR), o Museu Aeroespacial (MUSAL) e o Instituto de Medicina Aeroespacial (IMAE).

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GESTÃO

CARREIRA

A Força Aérea Brasileira promove no dia 10 de

outubro, em Brasília (DF), seminário sobre parcerias público-privadas (PPP). O evento é organizado pela Secretaria de Economia e Fi-nanças da Aeronáuti ca (SEFA) em conjunto com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG).

O objetivo é diferenciar conceitos e apresentar a modalidade de PPP como alternativa de contratação para investimentos em áreas estratégicas, o que inclui o segmento de defesa do país.

De acordo com o organi-zador do seminário, Coronel Intendente Marcelo Gomes Meirelles, muitos profi ssio-

nais costumam confundir a parceria público-privada com concessão, privatização ou termos de parceria. “Quere-mos difundir o conceito de PPP e despertar a discussão sobre as vantagens da mo-dalidade na gestão pública”, explica o militar. Segundo ele, um dos desafi os do setor pú-blico é a falta de conhecimen-to dos profissionais sobre como funciona a modalidade.

As principais vantagens do sistema apresentam-se na efi ciência da gestão, tempo de execução, além da admi-nistração de recursos huma-nos, materiais e fi nanceiros. Com base em experiências de projetos americanos, britâ-nicos e brasileiros, esti ma-se

que os projetos conduzidos por meio de PPP reduzam os custos de obras e operação em torno de 17%.

Palestras – Durante o seminário, serão realizados três painéis: o primeiro abor-dará os aspectos conceituais

da PPP; o segundo fará o acompanhamento de proje-tos com as melhores práticas de licitações e contratos em PPP e o terceiro mostrará exemplos de aplicação da modalidade no segmento de defesa.

ServiçoData: 10 de outubroLocal: Auditório do Grupa-mento de Apoio de Brasília, Esplanada dos Ministérios, Brasília (DF)Tel.:(61) 39621531 E-mail: [email protected]

FAB promove seminário sobre parcerias público-privadas

Primeiros especialistas chegam ao posto máximoPela primeira vez, mi-

l itares do Quadro de Oficiais Especialistas che-gam ao posto de Coronel na Força Aérea Brasileira. Para quem iniciou a carreira

como Sargento, este posto representa o coroamento de uma carreira bem sucedida. Neste ano, foram promovi-dos nove profissionais nas áreas de Aviões, Armamento,

Comunicações, Controle de Tráfego Aéreo, Fotografia, e Meteorologia. A etapa destaca a importância da categoria que presta serviços técnico-especializados em

diversos campos.Um exemplo é o

Coronel Marco Antô-nio Pizani Domiciano, que, há 30 anos, se dedica à área da fo-tografia. Atualmente como Chefe da Seção de Inteligência da Di-visão de Inteligência do Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR), ele co-memora o momento histórico. “Sinto-me orgulhoso de con-seguir atingir este

posto, que só foi possível por meio do trabalho, dedicação e perseverança dos oficiais que me precederam”, avalia o profissional.

Além dele, chegaram a coronel, em 31 de agosto, dois especialistas em Aviões, Márcio Rodrigues Soares e João Claudio Paes Mon-teiro; dois especialistas em Comunicações, Francisco Almeida da Silva e Wilson do Couto Filho, e mais dois es-pecialistas em Armamentos, Reginaldo Pereira Batista e Wilson Carlos Lopes Silva. No dia 30 de abril, Jorge Wilson de Avila Ferreira Penna foi promovido na especialidade de Controle de Tráfego Aéreo e Luiz Carlos dos Santos Filho em Meteorologia.

Saiba mais - A formação na carreira de Especialista começa ao optar por um dos 26 cursos da Escola de Sargentos da FAB, em Guara-tinguetá (SP). Para concorrer ao oficialato, é necessário ter no mínimo oito anos de serviço no Quadro de Subo-ficiais e Sargentos (QSS) e atenda a exigências espe-cíficas do processo seletivo para o Curso de Formação de Oficiais Especialistas (CFOE).

Após dois anos, o mili-tar forma-se, no posto de segundo-tenente, no Curso Superior de Tecnologia nas seguintes especialidades: Aviões, Armamento, Comu-nicações, Controle de Tráfego Aéreo, Fotografi a, Meteoro-logia e Suprimento Técnico.Coronel Pizani é o primeiro a ser promovido na especialidade de fotografi a

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LAÇADOR

A Operação Combinada Laçador reuniu mais de

oito mil militares no sul do país. O exercício, coordena-do pelo Ministério da Defesa, foi realizado entre os dias 16 e 27 de setembro e envolveu a participação da Marinha, Exército e Aeronáutica. O objetivo foi preparar as três Forças Armadas para atu-ar de forma coordenada e eficaz em conflitos conven-cionais. Os treinamentos envolveram simulações de ataque, defesa de espaço aéreo e terrestre, além de missões de busca e salva-mento e ações cívico-sociais.

A Marinha participou com treze navios, dois sub-marinos, quatro lanchas, oito helicópteros, um desta-camento de mergulhadores de combate e uma tropa de Fuzileiros Navais. O Exército empregou militares do Ba-talhão de Operações Espe-ciais e tropa da Brigada de Infantaria Paraquedista. Já a Força Aérea Brasileira par-ticipou com 64 aeronaves.

O ministro da Defesa Celso Amorim ressaltou, como um dos destaques da operação, a aplicação da tecnologia da informação

durante os exercícios. “A cibernética contribuirá para proteger os sistemas de co-municação, para que nossos planos não sejam revelados para um eventual inimigo”, disse Celso Amorim.

SimulaçãoDurante o exercício simu-

lado, houve um treinamento conjunto entre a FAB e o Exército com a uti lização dos óculos de visão noturna (Night Vision Google – NVG). Os ócu-los aumentam em até 50 mil vezes a luminosidade e apro-veita a luz das estrelas para que os pilotos consigam rea-lizar missões noturnas sem re-ferências visuais. Para a ação, foram destacados militares do Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS - PARASAR), pilotos do Esquadrão Pantera (5º/8º GAV), e a equipe de Co-mandos do Exército Brasileiro.

“Esta missão é uma ex-periência muito importante para os militares do nosso esquadrão e também para os outros envolvidos. Na teoria, seria fácil a coorde-nação dos esforços. Mas, na prática, nós vemos que existem dificuldades a serem superadas e temos de estar

Operação Laçador realiza simulação de guerra

O Ministro da Defesa destacou o uso da tecnologia nos exercícios

As Forças Armadas realizaram ações cívicos-sociais durante a operação

A Força Aérea Brasileira participou da operação Laçador com 64 aeronaves no sul do país

preparados para uma situação de guerra”, afirma um dos pilotos.

O Centro de Operações Aéreas do Teatro (COAT), que gerenciou to-dos os voos na Laçador, foi mon-tado em Brasília (DF). No exercício a FAB reduziu de 72 horas para 48 horas o tempo do ciclo de tomada de decisão para o planejamento de ações de combate aéreo. Empregada pela primeira vez, a medida atende ao objetivo do treina-mento conjunto das Forças Armadas. “Reduzimos para ter maior interoperabilidade com a Marinha e o Exército, visando a um resultado mais adequado que atinja os ob-jetivos específicos de cada força”, explicou o Brigadeiro

do Ar Mário Luís da Silva Jordão, chefe do COAT.

Na operação Laçador, a ação cívico-social organizada pelas Forças Armadas aten-deu moradores do município de Nova Santa Rita, no Rio Grande do Sul. Durante dois dias, médicos, dentistas e as-sistentes sociais forneceram

orientações sobre cuidados com a saúde. Além disso, foram distribuídos agasalhos e cestas básicas em um dos módulos da unidade celular da intendência da FAB. “O nosso trabalho aqui é prestar atendimento para a popula-ção mais carente”, ressalta a Tenente Marlise Santos.

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SEU TALENTO

Servidor do ITA transforma lixo eletrônico em obras de arteO projeto Arte com Reciclável nasce com a proposta de criar agentes multiplicadores da

cultura da sustentabilidade; em três anos, já foram 25 exposições em dois estados.

Era abril de 2010 quando Gilberto Vieira Mendes,

Gestor de Tecnologia da Informação do Inst ituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), se viu diante de um problema: sua filha estava confeccionando uma maquete de plataforma de petróleo e lhe faltou material para concluir a tarefa. Foi aí que Gilberto teve um insight: resolveu utilizar objetos eletrônicos velhos de sua própria casa para fi nalizar o trabalho. HDs antigos, mouses e placas-mãe se transformaram em helicópteros e navios dos mais variados tamanhos. A ideia que nasceu por acaso deu origem ao Arte com Reciclável, projeto de educação ambiental que realizou 25 exposições em São Paulo e em Brasília e já conta com o incenti vo de empresas ligadas à tecnologia.

O objetivo principal da iniciativa é buscar a cons-cienti zação ambiental e criar adeptos à causa. Para isso, Gilberto desenvolve oficinas que passam adiante as téc-

nicas aprimoradas nos três anos de projeto. São três ti pos: na primeira, chamada de demonstração, os alunos apenas observam a criação de objetos; na segunda, feita para grupos de até oito pessoas, o servidor do ITA cria uma peça e os parti cipantes fazem em seguida uma idênti ca; na terceira, chamada de agentes multi plicadores, Gilberto ensi-na técnicas e mostra como dar conti nuidade ao projeto.

“Em uma oficina, minis-trada para moradores de rua assisti dos pela Prefeitura de São José dos Campos, no pri-meiro dia os parti cipantes já desenvolveram obras originais. Três meses depois, criaram a própria exposição, orgulha-se.

O projeto Arte com Reci-clável está prestes a desen-volver uma parceria com o Departamento de Física do ITA. A proposta é a seguinte: no primeiro dia de aula, os alunos serão apresentados ao projeto e em seguida serão desafi ados a criar, ao longo do ano, mate-riais didáti cos – como equipa-

Gilberto Vieira Mendes, Gestor de Tecnologia da Informação, trabalha com lixo reciclado desde 2010

mentos de medição de força, velocidade e aceleração – com base em peças eletrônicas descartadas. “A maior moti va-ção é transformar aquilo que pode ser considerado lixo tec-nológico para alguns em obras que podem decorar, educar ou esti mular as pessoas. Isso faz com que elas refl itam como é possível contribuir com o presente e com as gerações

futuras”, conta o Gestor do ITA. O próximo passo é de-senvolver esculturas com equipamentos eletrônicos embarcados, que são capazes de interagir com o público por meio de comandos.

A conscientização am-biental ligada diretamente ao incenti vo à arte evita o surgi-mento do que Gilberto cha-ma de eco-chato – pessoas

que buscam corrigir práti cas ambientais incorretas sem despertar efeti vamente o in-teresse e o engajamento pela causa. “No meu caso, as pró-prias peças falam por si. Sem usar um discurso insistente, passo a mensagem de que é necessário fazer o consumo consciente e descartar da melhor forma possível o lixo eletrônico”, fi naliza.

Lixo extraordinário

A dedicação com as ques-tões ambientais fez com

que Gilberto enveredasse pelo mundo das artes e des-se vida a diversas escultu-ras. Ano passado, o projeto Arte com Reciclável foi até Brasília e fi cou exposto na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, cujo tema era Sustentabilidade. “Estava previsto que as obras fi cas-sem em exposição apenas um dia, mas o sucesso foi tão grande que acabou fi -

cando três”, conta. Nas mãos de Gilberto, disquetes, ba-terias de relógio de parede e placas de computadores são unidas com cola quente e se tornam aviões, aranhas, pulmões e até motocicletas.

ARMADURA ANTIGA Feita com carcaça de equi-pamento eletrônico, guarda-chuva, lâmpada de projetor, HD, parafuso, arame, ferrite, cola e tronco de madeira. Me-dida: 50 cm altura, 45 cm de largura e 24 cm comprimento.

AVIÃO AMX Feito com mouse, prego, disquete, placa de circuito impresso, carretel, base de monitor de vídeo, parafusos, arame, cola, tinta e ferrite. Medida: 56 cm altura, 43 cm largura e 30 cm comprimento.

RELÓGIO DE SOL Feito com relógio de parede quebrado, dissipador, placa de circuito impresso, bateria de relógio e cola. Medida: 13 cm altura, 25 cm largura e 25 cm comprimento.

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OPERACIONAL

AFA

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T- 27 Tucano completa 30 anos de emprego na FABDócil, ágil e manobrável.

De grande autonomia, abrangência de missões, ca-paz de oferecer treinamento aos pilotos e desempenho elevado em diversas situações de voo, destaca o Capitão Aviador André Fabiano da Silva, piloto do Esquadrão de Demonstração Aérea (EDA), ao descrever o T-27 Tucano que no dia 29 de setembro completou 30 anos de empre-go na Força Aérea Brasileira.

Visto por multidões nos céus do Brasil com a Esqua-drilha da Fumaça de 1983 até 2013, o T-27 foi responsável pela formação de todos os aviadores que passaram pela Academia da Força Aérea (AFA), em Pirassununga/SP, desde a sua chegada, quando foi apresentado com as cores ver-melha, branca e preta para as

demonstrações aéreas do EDA.“Esse ti po de aeronave em

demonstrações aéreas traz uma beleza diferenciada ao show”, afi rma o Capitão André.

Desenvolvido pela Embra-er em conjunto com a FAB em meados da década de 1970, o protóti po do treinador voou pela primeira vez em 19 de agosto de 1980.

“A chegada do T-27 à Aca-demia da Força Aérea, pri-meira unidade a recebê-lo, representou um salto na for-mação dos futuros aviadores da FAB, que passaram a contar com uma aeronave capaz de oferecer grande perfomance de voo, ao mesmo tempo que permiti a a fácil correção dos erros cometi dos por alunos ainda no nível de treinamento em que se encontravam na Academia”, explica o Tenente

Coronel Aviador Afonso Hen-rique Junqueira de Andrade Júnior, Chefe da Divisão de Instrução de Voo da Academia da Força Aérea.

PerformanceGrande autonomia de voo

- quatro horas e meia somente com o tanque interno -, ma-nobrabilidade mesmo à baixa alti tude, robustez, comandos precisos, boa margem de ma-nobra, confi abilidade, visibili-dade e capacidade de voo em diferentes condições climáti cas.

Essas características fi-zeram do T-27 Tucano uma aeronave não só efi ciente no treinamento de pilotos, mas também para ser utilizado para ataque leve, como AT-27.

“Diria, como piloto, que a aerodinâmica do T-27 é quase perfeita no quesito aproveita-

mento da energia. A caracte-rísti ca de voo do Tucano é exce-lente, tanto que o EDA o uti lizou por trinta anos e o explorou em toda a sua plenitude”, afi rma o Tenente Coronel que, de 2005 a 2008, foi piloto da Fumaça.

Futuro do T-27Concebido no fi nal da dé-

cada de 1970 e início da déca-

da de 1980, o T-27 empregou painéis, aviônicas e tecnologias modernas para a sua época que, até o início da década de 2000, ainda eram uti lizadas. Está em curso a modernização da sua aviônica que vai per-miti r que o T-27 mantenha-se atualizado, tendo ainda mais de uma década de vida úti l na instrução de novos pilotos.

O T-27 Tucano é utilizado para treinamento de cadetes aviadores na AFA

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14 Outubro - 2013

SAÚDE

Tabagismo: a luta diária contra o vício

tabagismo, o fumante deve seguir uma orientação im-portante: “Eu não recomen-do ninguém tentar parar de fumar sozinho, procure um

com medicamentos. A capi-tão revela que 50% dos pa-cientes em tratamento têm recaída durante o proces-so, mas julga a reincidência como normal. Para vencer o

“Vivenciei tristes fatos dentro de minha própria família em relação a essa poderosa dro-ga que é o cigarro até deixar defi niti vamente de fumar. Foi extremamente difí cil”, conta.

Considerado uma doença crônica, o tabagismo não é um problema simples de ser superado, como explica a Capitão Adria-na Santos do Nascimento Neves Cra-vo, médica p n e u m o -log ista do Hospital de Força Aérea d e B ra s í l i a (HFAB). “Sem tratamento é quase impossível a pessoa parar de fumar. Ela tenta e até fi ca sem, mas não con-segue manter”. Isso porque a nicotina, principal com-ponente do cigarro, atua no sistema nervoso central e causa dependência, havendo necessidade de ser tratada

O percentual de brasileiros fumantes alcançou, nos

últi mos seis anos, o menor índice: 12%. De acordo com pesquisa do Ministério da Saúde, divulgada em setem-bro, o número era de 15% em 2006. Na Força Aérea Brasi-leira, ações como a “Semana de Prevenção ao Uso de Dro-gas”, realizada pelo Núcleo de Serviço Social de Brasília (NUSESO-BR), colaboram para a redução dessa esta-tí sti ca. O projeto tem como principal objetivo difundir conhecimentos sobre uso de drogas e suas consequências.

“Nasci de novo e hoje me sinto uma pessoa extre-mamente saudável”, afirma o Tenente-Coronel Flávio de Freitas Tristão, hoje na reser-va, que há oito anos parou de fumar. Indisposição fí sica, dores no peito e oscilações de humor foram os moti vos que o levaram a abandonar o fumo. Durante três anos, ele tentou diversas formas para deixar o vício, desde o uso de adesivos e chicletes de nicotina até mesmo tratamento à laser.

médico. As pessoas sofrem muito para deixar o vício de fumar e são várias as técnicas e abordagens para ajudar o paciente”, aconselha.

Além das causas fi siológi-cas, fatores psicossociais tam-bém difi cultam o abandono do

cigarro. A Tenente Psicóloga Franciele Schopf Paiva do

NUSESO-BR aponta al-guns aspectos como

as propriedades psi-coati vas do fumo, que proporcio-nam a diminui-ção da ansieda-de e a sensação de bem-estar. “O tabaco ocupa um papel facilita-

dor para lidar com angústi as, estresse

e situações sociais difíceis”, esclarece.

Ela também comenta o fato de o vício de fumar ser tão comum entre os jovens. “Quando jovens, as pessoas buscam modelos de identi fi -cação e encontram no cigarro uma forma de autoafi rmação, independência e desinibição”.

Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) re-velam que o uso do tabaco continua sendo líder global entre as causas de mortes evitáveis. Estudos comprovam que fumar provoca uma série de doenças cardiovasculares e respiratórias, risco de aneu-rismas arteriais e úlcera do aparelho digesti vo. Além disso, pode levar a impotência sexual nos homens e complicações na gravidez para mulheres. E, também, perda dentária, que é quatro vezes maior compara-da com não fumantes.

Na economia, o consumo do fumo gera uma perda mun-dial de 200 bilhões de dólares por ano. O tabagismo sobre-carrega o sistema de saúde com tratamento das doenças causadas pelo fumo, aposen-tadorias e mortes precoces de pessoas em idade produti va. Há um menor rendimento no trabalho, mais gastos com seguros, limpeza, manutenção de equipamentos e reposição de mobiliários. O uso do taba-co reduz a qualidade de vida do fumante e de sua família.

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