notaer - julho de 2015

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ISSN 1518-8558 www.fab.mil.br Ano XXXVIII Nº 07 Julho, 2015 Um caça novo Veja por que o Gripen NG vai gerar reflexos de longo prazo para o Brasil. (Págs. 04 e 05) INCLUSÃO SOCIAL Projeto busca reabilitar militares reformados. (Pág. 10) INTERNACIONAL Como a FAB coopera na instrução aérea de outros países. (Pág. 07) OPERACIONAL Exercícios mantêm operacionalidade e preparam equipes para as Olimpíadas Rio 2016. (Págs. 08 e 09) FOTO: SGT JOHNSON / CECOMSAER FOTO: SGT JOHNSON / CECOMSAER FOTO: INTERNET SEU DINHEIRO Veja as mudanças que tornaram mais segura a contratação de empréstimo consignado. (Pág. 11) SEGURANÇA DE VOO Bastão de selfie pode provocar acidentes. (Pág. 12)

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Um caça novo

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ISSN 1518-8558www.fab.mil.br Ano XXXVIII Nº 07 Julho, 2015 ISSN 1518-8558www.fab.mil.br Ano XXXVIII Nº 07 Julho, 2015

Um caça novoVeja por que o Gripen NG vai gerar reflexos de longo prazo para o Brasil. (Págs. 04 e 05)

INCLUSÃO SOCIAL Projeto busca reabilitar militares reformados. (Pág. 10)

INTERNACIONAL Como a FAB coopera na instrução aérea de outros países. (Pág. 07)

OPERACIONAL Exercícios mantêm operacionalidade e preparam equipes para as Olimpíadas Rio 2016. (Págs. 08 e 09)

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2 Julho - 2015

CARTA AO LEITOR

PENSANDO EM INTELIGÊNCIA

Impressão e Acabamento:

Log & Print Gráfi ca e Logísti ca S.A

ExpedienteO jornal NOTAER é uma publicação mensal do Centro de Comunicação Social da Aeronáuti ca (CECOMSAER), voltado ao público interno.

Chefe do CECOMSAER: Brigadeiro do Ar Pedro Luís Farcic

Repórteres: Tenentes Jornalistas Cynthia Fernandes, Danielle Gruppi, Emille Cân-dido, Evellyn Abelha, Flávio Nishimori, Gabrielli Dala Vechia, Humberto Leite, Iris Vasconcellos, João Elias, Jussara Peccini, Lorena Molter, Raquel Alves, Taciana Mou-ry e Tenente Relações Públicas Marcus Lemos.

Colaboradores: textos enviados ao CECOMSAER via Sistema Kataná.

Revisão: Gabrielli Dala Vechia, Cynthia Fernandes, Flávio Nishimori e Evellyn Abelha.

Diagramação e Arte: Sargentos Santi a-go Moraes e Lucemberg da Silva, Sub-divisão de Publicidade e Propaganda.

Tiragem: 30.000 exemplares Estão autorizadas transcrições integrais ou parciais das matérias, desde que mencio-nada a fonte. Endereço: Esplanada dos Ministérios - Bloco “M” 7º andar CEP - 70045-900 / Brasília - DF

De Norte a Sul, a Força Aérea Brasileira está presen-te no dia a dia dos brasileiros. Como? Nas páginas desta edi-ção, você verá os profi ssionais de saúde levando atendimen-to médico e odontológico às comunidades do interior da Amazônia, durante uma das maiores cheias do Rio Soli-mões; ou a centros urbanos, como é o caso de Osasco, na Grande São Paulo; e Recife, em Pernambuco.

Outro exemplo vem da capital federal. A maquete do avião Gripen NG, exposta na Esplanada dos Ministérios, é uma iniciativa de levar à so-ciedade informação sobre os projetos estratégicos da Aero-náuti ca e das Forças Armadas. Entendemos que o assunto “Defesa” deve ultrapassar os muros dos quartéis para que todos saibam sua importância e seus desdobramentos para

outras áreas, como por exem-plo, a economia.

Neste processo, cada um de nós é um elo importante. Diante de familiares, grupo de amigos ou comunidade, fardados ou não, personali-zamos a insti tuição. Figura-mos como uma referência e por isso devemos estar aten-tos e informados sobre o que ocorre, pois poderemos ser

questi onados a respeito.A gravação de um dos epi-

sódios do programa televisivo Masterchef na Academia da Força Aérea é outro caminho para mostrarmos um pouco das nossas atribuições. A com-peti ção culinária foi oportuna para a sociedade conhecer a roti na dos cadetes.

Para finalizar, quando produzimos este jornal, tam-

Cada um de nós é um elo com a sociedade Tem um comentário, sugestão de reportagem

ou crítica?

Fale com a gente!

Quer ver sua unidade no NOTAER?

Aguardamos seu email

[email protected]

A proteção do conhecimento passa pela segurança orgânica

O leitor Sargento Robson Garrido, de Recife, nos enviou email sugerindo reportagens sobre educação ambiental. Em relação à reportagem do Notaer publicada na edição de maio de 2015, ele também ob-servou que, de acordo com seus estudos, os cães-guias ou ca-chorros empregados em quar-téis se aposentam aos seis anos.

Segundo os veterinários dos canis ouvidos pela reporta-gem, o tempo de trabalho dos cães, especialmente as raças empregadas em ati vidades de faro e guarda e segurança, é em média de oito anos.

E-mail do leitor

bém estamos pensando em levar a você informações im-portantes que possam con-tribuir como o seu dia a dia, em questões pessoais e pro-fi ssionais. A sua parti cipação é essencial para construirmos juntos o nosso futuro.

Boa leitura!

Brig Ar Pedro Luís FarcicChefe do CECOMSAER

Os conhecimentos con-siderados estratégicos de-sempenham um importante papel para as atividades de pesquisa e desenvolvimento, notadamente pelo oportuno atendimento às crescentes demandas por inovação científica e tecnológica.

Dentro de uma perspecti va eminentemente militar, a gera-ção de inovações tecnológicas no segmento da defesa, conju-gada com a implementação de novos conceitos doutrinários e operacionais, sugerem a ob-tenção da desejável ‘surpresa estratégica’, efeti vamente ca-paz de causar o desequilíbrio de poder durante a condução das operações militares.

Sendo assim, em razão de sua importância para a defesa nacional, aliado aos riscos e aos elevados custos que envolvem a pesquisa e o desenvolvimento de tecno-logias militares sensíveis, os conhecimentos estratégicos tornaram-se alvo potencial de interesses e interferências diversas, por meio de diferen-tes ti pos de ameaças.

Com o objetivo de sal-vaguardar os conhecimen-tos sensíveis e/ou sigilosos produzidos em suas orga-nizações, consoante ao dis-posto no Decreto N° 4.553, de 27 de dezembro de 2002, o Comando da Aeronáuti-ca norteou a formulação

de medidas preventivas e obstrutivas. A Instrução do Comando da Aeronáutica (ICA - 200-5/2009) esta-belece todas as fases para a elaboração do plano de segurança orgânica e seu gerenciamento, medidas obrigatórias para todas as organizações militares.

O plano define procedi-mentos, orientações e treina-mentos para o efeti vo atuar na proteção do conhecimen-to. Isso abrange os detentores dos conhecimentos sensíveis e/ou sigilosos, o suporte fí si-co que os contêm, o meio que os vincula e os locais em que se encontram: pessoas, docu-mentos, materiais, os meios

de tecnologia da informação (comunicação e informáti ca) e as áreas e instalações.

Por fim, os conhecimen-tos estratégicos voltados para o cumprimento da missão constitucional da Aeronáuti-ca devem ser constantemente identi fi cados, avaliados e con-templados com as devidas me-didas de segurança no plano. Nesse sentido, é importante ter em mente que a segurança orgânica não é atribuição de uma área ou ati vidade espe-cífi ca, pois ela só pode ser ob-ti da com o efeti vo comprome-ti mento e ati tudes individuais de cada um dos integrantes da unidade. (Centro de Inteligên-cia da Aeronáuti ca - CIAER)

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3Julho - 2015

PALAVRAS DO COMANDANTE

Este mês gostaria de tratar de dois assuntos. O primeiro é o ajuste orçamentário no Co-mando da Aeronáuti ca e seus refl exos no nosso dia a dia. O segundo tem a ver com a nossa reputação perante a sociedade.

No primeiro caso, reforço que, apesar da conjuntura eco-nômica, nossa missão de defen-der a soberania do espaço aéreo brasileiro está sendo cumprida de acordo com os meios que dispomos. Por isso, delineamos algumas ações no âmbito do Comando da Aeronáuti ca para nos ajustarmos à realidade que vivemos no momento. Vamos reduzir sensivelmente os deslo-camentos das unidades aéreas para missões fora de sede. Via-gens de estudo internacionais ou intercâmbios considerados não essenciais também serão cance-lados. Obras previstas no Plano Plurianual de Obras para 2015 serão postergadas para 2016.

Nesta mesma linha de ação, vamos analisar contratos de ma-nutenção de bens e viaturas, conservação e limpeza, teleco-municações, enfim, tudo para ajustar as despesas. Os contra-tos de projetos em desenvolvi-mento e de modernização em andamento serão readequados, com alteração de cronogramas, se necessário. Os investi mentos em obras e material permanente serão aplicados criteriosamente. Contamos ainda com a ajuda de todo o efeti vo para adotar proce-dimentos que ajudem a reduzir os gastos com serviços públicos, como água e energia.

O momento é peculiar e pede a conscienti zação de todos para

que possamos manter nosso nível de excelência, que, aliás, remete ao segundo tópico que gostaria de tratar, ou seja, a nossa reputa-ção perante a sociedade.

A credibilidade em relação ao nosso trabalho está aumen-tando. A recente pesquisa reali-zada pela Faculdade de Direito da Fundação Getúlio Vargas, de São Paulo, divulgada em junho, apontou que as Forças Arma-das são a instituição na qual os brasileiros mais confi am, à frente de outras instituições públicas. O relatório mostra que temos aprovação de 68% dos brasileiros. Certamente, isso é o refl exo da competência do trabalho de cada um de nós, militares e civis da Aeronáuti ca.

A alta confiança decorre, segundo o estudo, do que é mais visível à sociedade, como nossa participação nas ações de defesa e controle do tráfego aéreo durante os grandes even-tos - internacionalmente reco-nhecido e elogiado, nas ope-rações de ajuda humanitária e nas ações cívico-sociais, onde se leva, além de atendimento médico, a solidariedade. Todo esse contato com a população se traduz em confi ança.

Portanto, mais uma vez, insisto na necessidade de man-termos a proati vidade e, princi-palmente, a determinação e a persistência. É a oportunidade para sermos exemplo, com nos-sa disciplina e afi nco em servir. Desta forma poderemos cum-prir as nossas missões e conti -nuar a fi gurar como a insti tui-ção mais respeitada por toda a sociedade brasileira.

O ajuste orçamentário e a credibilidade

Tenente-Brigadeiro do Ar Nivaldo Luiz RossatoComandante da Aeronáutica

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Quando o primeiro Gri-pen NG for recebido

pela FAB em 2019, será um avião “novo” em termos históricos para o Brasil: pela primeira vez, receberemos uma aeronave de defesa aé-rea que também será novi-dade em seu país de origem. O Capitão Gustavo Pascot-to, que esteve recentemente na Suécia - País que criou o caça, vai além. “Os refl exos que o sistema Gripen terá na Força Aérea e na indústria nacional, de uma maneira geral, vão perdurar por mui-tas décadas”, afi rma.

O piloto voou o Gripen das versões C e D na Suécia, mas o NG - de New Genera-tion - é efetivamente uma nova aeronave. “Embora eles possam ser similares ao olhar, são consideradas ae-ronaves completamente di-ferentes”, explica o capitão.

Nem a fuselagem é seme-lhante. O Gripen NG é maior e possui um novo design de trem de pouso para supor-tar duas toneladas a mais de peso e ter mais dois pilones para armamentos.

O motor também é novo. O F414G é mais potente, com

capacidade de até 22 mil li-bras. Sem pós-combustão, as 13 mil libras de empuxo da-rão ao Gripen a possibilida-de de voar em supercruzei-ro, quando em configuração ar-ar. Isso significa poder manter a velocidade super-sônica não apenas durante curtos combates aéreos, mas durante voos de longa duração. Na prática, aviões de caça só voam acima da velocidade do som quando estão em combate.

C o m o Gripen NG será dife-rente. O de-monstrador de tecnolo-gia da Saab já a l cançou Mach 1,2 (velo-cidade do som) sem o uso de pós-combustão. Quando entrar em serviço, o Brasil será o único país do Hemisfério Sul a possuir um caça com essa capacidade, hoje disponível somente nos F-22, Rafale, Eurofighter e Sukhoi Su-35.

Essa velocidade poderá ser utilizada, por exemplo,

em voos de traslado. Para o Brasil, isso significará poder levar seus caças de Anápo-lis para qualquer ponto do País em um tempo bem me-nor. O alcance de traslado é grande: 4 mil quilômetros. Isso será possível porque o Gripen NG levará 40% mais combustível que a versão anterior, além de poder ser reabastecido em voo.

Em relação às duas mais recentes aerona-

ves usadas na defesa aérea

do Brasil, o Gripen NG representa um novo sa l to . “É a conjuga-

ção de uma performance

elevada, de uma característ ica de

aceleração de capacidade de voo supersônico, de voo em altas altitudes”, afirma o Capitão Gustavo.

O Gripen foi criado tam-bém para operar a partir de estradas ou pistas de pouso pequenas: bastam 500 me-tros para o pouso. Outra característica do projeto foi

reduzir o tempo necessário para a aeronave ser rearma-da e reabastecida para vol-tar ao combate. De acordo com a Saab, é possível que em menos de 10 minutos um Gripen seja preparado para uma missão. Uma das soluções de engenharia ado-tadas, por exemplo, foi bas-tante simples: para preparar o caça para o voo não é ne-cessária sequer uma escada.

Todos os painéis de acesso aos componentes ficam em uma altura ade-quada para o trabalho de uma pessoa em pé. Mesmo procedimentos mais com-plexos, como a troca da tur-bina, podem acontecer em menos de 60 minutos.

Algumas características do Gripen NG:1. Probe retráti l de reabasteci-mento em voo.2. Asas Canard móveis permi-tem pousos em pistas de 500 metros.3. Radar capaz de monitorar alvos no ar, no solo e no mar ao mesmo tempo.4. Sensor busca de alvos pelo espectro infravermelho. 5. Mísseis ar-ar A-Darter.6. Mísseis anti rradiação MAR-1.7. Mísseis para combate BVR (do inglês, Beyond Vi-sual Range).8. Sensor para reconhecimento e designação de alvos.9. Cabine com wide area display.10. Datalink permite trocar da-dos entre aeronaves em voo.

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4 Julho - 2015

Um avião realmente novo

“Os refl exos que o sistema Gripen terá na

Força Aérea e na in-dústria nacional, de uma maneira geral,

vão perdurar por muitas déca-

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Capitão Gustavo apresenta a cabine ao ministro da Defesa

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AVIAÇÃO DE CAÇA

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A primeira exposição pública da maquete do novo caça da FAB ocorreu em plena Esplanada dos Ministérios - DF, entre os dias 10 e 14 de junho

Mais de 10 mil pessoasprestigiaram a exposição em Brasília (DF)

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CONCURSO PARA MÉDICOS

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Atendimento chegou na época das cheias do Rio Solimões

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6 Julho - 2015

Em meio às cheias do Rio Solimões, militares do Sé-

ti mo Comando Aéreo Regio-nal (VII COMAR) e do Hospital de Aeronáutica de Manaus (HAMN) realizaram 1.311 atendimentos em Manacapu-ru (AM). A Ação Cívico-Social (ACISO) foi promovida, entre os dias 26 e 30 de maio, no município, distante cerca de 70 km da capital do Estado.

“Tivemos a oportunidade de tratar não só as doenças decorrentes da falta de aten-dimento especializado, mas também as que se manifes-tam por causa das cheias”, avaliou o diretor do HAMN, Tenente-Coronel Médico Francisco Eliomar de Oliveira.

Médicos realizam mais de 1,3 mil atendimentos em Manacapuru (AM)

A população contou com atendimentos nas áreas de clínica médica, cardiologia, dermatologia, ginecologia, otorrinolaringologia e pedia-tria. A funcionária pública Renata da Silva Figueire, por exemplo, levou a filha para

Moradores de qua-tro bairros de Osasco (SP) parti ciparam de ação cívico-social organizada pelo Núcleo do Hospital de Força Aérea de São Paulo (NuHFASP). Ao lon-go de três dias (21 a 23 de maio), foram realizados 1.032 atendimentos nas especialidades de oftal-mologia, clínica médica, ginecologia, urologia, pediatria, odontologia e odontopediatria.

Avaliação nutricional, aferição de glicose capilar e pressão arterial também foram disponibilizadas à população.

Recife A Odontoclínica de Ae-

ronáuti ca de Recife (OARF) realizou cerca de 275 pro-cedimentos odontológicos na comunidade localizada próxima ao Aeroporto Os-car Laranjeira, em Caruaru, agreste de Pernambuco. A ação ocorreu no final do mês de maio durante a Operação Pastor 2015.

“O mais gratificante da missão é ver a alegria e a gratidão dos pacientes ao terem acesso ao aten-dimento”, avalia o Tenen-te Dentista Nelson Studart Rocha.

A unidade também pres-tou atendi-mentos na comunidade da Muribeca, em Jaboatão dos Guara-rapes, para crianças de 0 a 16 anos assis-ti das no Espaço de

Militares de unidades do Rio de Janeiro parti ci-param da Campanha de Doação de Medula Ós-sea, realizada no dia 27 de maio, pelo Tribunal de Justi ça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ), em par-ceria com o Hemorio. “É um gesto de solidarieda-de. Você ajuda quem está em condição debilitada de saúde e pode oferecer uma esperança de cura”, afi rmou o Tenente Alexan-dro Queiroz de Oliveira, um dos doadores.

Veja outras ações sociais realizadas por profissionais de saúde da FAB em várias regiões do Brasil:

uma consulta pediátrica. “Aqui não temos pediatra. Como mãe, queria um atendi-mento especializado”, disse.

Outra moradora de Ma-nacapuru, Emely Sinanor da Silva Barbosa, de 19 anos, também procurou auxílio

médico para a fi lha de ape-nas um mês de vida. “Ela estava com uma secreção no ouvido. Depois da con-sulta fi quei sabendo o que era e como tratar”, afi rmou.

Manacapuru foi uma das localidades atingidas pelas cheias do Rio Soli-mões, que estava 20 me-tros acima do nível normal. Grande parte da cidade en-contrava-se debaixo d’água. “Tivemos muitos casos de diarreia, parasitoses intes-tinais, manifestações der-matológicas em função da contaminação das águas”, explicou o Tenente Médico Waldyr de Oliveira, coorde-nador da ação social.

Convivência Lar Esperança.O evento, realizado

em 03 de junho, contou com palestra educativa de higiene bucal, escovação supervisionada, aplicação tópica de flúor assistida e distribuição de kits de higiene bucal. Durante a ação também foram entre-gues donativos arrecada-dos em diversas unidades do Segundo Comando Aé-reo Regional (II COMAR).

São Paulo Rio de Janeiro

Médicos interessados em ingressar na FAB têm até 30 de julho para se ins-creverem no concurso que selecionará 112 profi ssio-nais de 23 especialidades.

Para participar do exame, o candidato deve possuir nível superior, comprovar – conforme especificado no edital – a formação na especialidade a qual pretende concorrer e não vir a completar 36 anos até o dia 31 de de-zembro de 2016.

As inscrições para o Curso de Adaptação de Mé-dicos da Aeronáuti ca (CA-MAR) são feitas no endere-ço www.ciaar.com.br

As provas escritas ocorrerão no dia 13 de setembro. Para mais in-formações acesse o site www.fab.mil.br/concursos

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GIRO PELO BRASIL

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INTERNACIONAL

Desti no: cidade de Manta, litoral do Equador. Nes-

te local, um piloto da Força Aérea Brasileira ficará pelos próximos cinco meses e meio. O Tenente Raphael Kersul vai ministrar instruções operacio-nais da aeronave A-29 Super Tucano aos militares da Força Aérea Equatoriana.

“A doutrina da nossa aviação é muito forte. O pre-paro dos pilotos, o estudo e a dedicação, também. Espe-ro poder passar um pouco dessa determinação e von-tade que nós temos aqui, na região Norte, onde tudo é mais longe e mais difí cil”, explica o militar que iniciou a missão na metade de junho.

O objetivo é ajudar na formação de pilotos de caça e de líderes de esquadrilha da aviação de caça do país sul-americano. No Brasil, es-sas ações são realizadas pe-los Esquadrões Joker, Grifo, Flecha e Escorpião. De acor-do com o Tenente Kersul, a expectati va é ampliar o co-nhecimento e ajudar a Força Aérea Equatoriana a crescer.

“Essa é uma oportunidade única. Espero voar o máxi-mo possível para, além de ensinar, absorver os conhe-cimentos do país”, afi rmou.

Antes da missão, a pre-paração foi intensa. O Tenen-te Kersul deixou tudo organi-zado, fez curso de espanhol, preparou o passaporte e a mente para o desafi o de con-viver com uma nova cultura. “Acredito que a adaptação ao novo país será o maior desafi o”, ressaltou.

Intercâmbios operacionaisO Equador é uma das dez

nações que adquiriram o A-29

Depois de 45 anos de serviço dedicado ao

Brasil, o Tenente-Briga-deiro Luiz Carlos Terciotti , agora na reserva, foi de-signado para ocupar o car-go de Conselheiro Militar da Missão Permanente do Brasil junto à Organização das Nações Unidas (ONU). “É um desafi o novo, uma área completamente nova, relações internacio-nais”, afi rma o militar.

Até 2017, o militar vai se reportar ao embaixador brasileiro na ONU, Anto-nio Patriota, ex-ministro de Relações Exteriores. O diplomata é responsável por conduzir toda a parti -cipação do País neste ór-gão. Na agenda de traba-lho estão, principalmente, a participação do Brasil em missões de paz, como Haiti e Líbano, e o envio de observadores. Hoje, o País está presente em cer-ca de dez nações. “Vamos dar apoio incondicional e trabalhar de acordo com as novas demandas que possam surgir”, explica.

Em relação a possí-veis novas parti cipações em missões internacio-nais, o ofi cial-general res-salta que o maior interes-se é do País e trata-se de políti ca de Estado.

A transmissão do car-go será realizada em 13 de agosto em Nova Iorque. O mandato de dois anos é rotati vo entre Marinha, Exército e Aeronáuti ca.

Oficial-general da FAB será conselheiro militar do Brasil na ONU

Militar da FAB ministra instrução para Força Aérea do Equador

Super Tucano, aeronave fabri-cada no Brasil pela Embraer. Após a venda, o país compra-dor requer instrutor e mecâ-nicos para ajudar na formação operacional das tripulações que vão operar o avião.

Nesta fase, entra em ação a Seção de Acordos e Inter-câmbios do Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER). A unidade é responsável por coordenar o intercâmbio dos militares da FAB com os militares das forças aéreas de outros países. Segundo o Coronel Marco Aurélio Clarim Pereira, as missões possuem

naturezas diversas, de cursos a treinamentos operacionais e intercâmbios esportivos. “Em alguns países, vamos em busca de conhecimento e, em outros, comparti lhamos nos-so conhecimento”, afi rmou.

Nos últimos cinco anos, foram realizadas mais de três mil missões de inter-câmbio. Dessas, 773 apenas em 2014. Como os acordos são bilaterais, geralmen-te os estrangeiros também vêm aprender ou dar instru-ções nas unidades da FAB. Em 2014, por exemplo, fo-ram 351 missões de estran-geiros no Brasil.

Segundo o EMAER, além das relações com os países da América do Sul, o Brasil tem parcerias com África do Sul, França, Polônia, Suécia e diversos outros. “É o lado diplomáti co da FAB. Quan-do você faz um intercâmbio

como esse, você estreita os laços de amizade”, res-saltou o Tenente-Coronel Josenval Alves Franco, também da Seção de In-

tercâmbios do EMAER.

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Paraquedismo foi uma das etapas do treinamento conjunto das unidades de elite

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8 Julho - 2015

OPERACIONAL

Rapel, formação de líde-res de esquadrilha, de

elemento e de tripulantes operacionais, além do uso dos óculos de visão notur-na (NVG, do inglês Night Vision Goggles). Estas fo-ram as principais técnicas treinadas por cerca de 100 militares dos Esquadrões Falcão (1º/8º GAV), sedia-

do em Belém (PA), e Har-pia (7°/8°GAV), de Manaus (AM), para aprimorar os mé-todos de busca e salvamento em combate (CSAR, do inglês Combat Search and Rescue).

O Campo de Provas Bri-gadeiro Velloso (CPBV), no sul do Pará, transformou-se no cenário de guerra simu-lada para receber o exercício

que possibilitou a capacita-ção operacional e o aperfei-çoamento dos militares. Cin-co helicópteros H-60L Black Hawk e dois H-36 Caracal fo-ram empregados em ati vida-des diurnas e noturnas.

Pilotos, mecânicos, ar-tilheiros e homens de res-gate, que operam na região Norte do Brasil, simularam

Harpia e Falcão aprimoram navegação a baixa altura e uso de óculos de visão noturnaTécnicas foram treinadas durante exercício de capacitação operacional

Rapel foi uma das técnicas treinadas pelos militares dos Esquadrões Falcão e Harpia

Os cinco grupos de opera-ções especiais das For-

ças Armadas se preparam, em adestramento conjunto, para atuar durante as Olim-píadas no Rio de Janeiro em 2016. Cerca de 90 militares da Marinha, Exército e Ae-ronáuti ca treinam para atua-rem em situações que exijam conhecimento especializado, como uma ameaça terrorista ou sabotagem. Durante todo o período da competi ção, os grupos estarão de pronti dão e estrategicamente posicio-nados a fi m de garanti r a se-gurança dos jogos.

Desde o início de 2015, os grupos realizam manobras conjuntas para padronizar os procedimentos e trocar experiências. Os militares já fi zeram o adestramento para operações ribeirinhas, em Ma-naus (AM), e salto livre ope-racional, em Campo Grande (MS). Esse últi mo coordenado pelo Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento (EAS), mais co-nhecido com PARA-SAR, que pertence à Força Aérea Brasi-leira. “Treinando em conjunto e com um comando único, a gente com certeza vai estar muito mais apto a ter uma

pronta reposta”, afi rma o co-ordenador da manobra, Major de Infantaria Wanderson Me-nezes dos Santos.

Considerados unidades de elite das Forças Armadas, os grupos de operações espe-ciais são capazes de cumprir

As Forças Armadas preparam-se para as Olimpíadas Rio 2016Marinha, Exército e Aeronáutica realizam adestramento conjunto para segurança dos jogos

Page 9: NOTAER - Julho de 2015

“Estamos num exercí-cio operacional e isso

nos traz muito aprendizado. Quando esti vermos numa si-tuação real, estaremos prepa-rados para colocar a aeronave pra voar”, declara o Subofi cial Marco Aurélio Pereira, do Es-quadrão Pacau (1º/4º GAV). O mecânico eletricista de F-5M, um dos graduados mais anti -gos entre as unidades aéreas da FAB, carrega na bagagem inúmeras operações realiza-das no País. A troca de infor-mações entre as equipes de suprimento e manutenção dos esquadrões, por exem-plo, é uma das grandes con-quistas do treinamento.

Durante a Operação BVR-1, realizada em maio na Base Aérea de Anápolis (BAAN), cerca de 100 me-cânicos dos esquadrões se revezaram para fazer a ma-nutenção das mais de 30 aeronaves de caça, reconhe-cimento e transporte. O tra-balho é integrado para que todos os envolvidos adqui-ram novas experiências em relação às aeronaves. “Toda missão é um aprendizado. São panes diferentes, ti pos de voo diferentes, encarre-gados diferentes”, comenta.

BVR - Dos hangares à pista de decolagem, cerca de 300 militares aprimo-raram novas técnicas de combate além do alcan-ce visual (BVR, do inglês Beyond Visual Range). As táticas são idênticas às uti-lizadas em unidades aére-

as da Organização do Trata-do do Atlânti co Norte (OTAN).

Radares de guerra eletrô-nica, que ajudam na identi fi -cação de forças inimigas, fo-ram usados no adestramento das tripulações. “Nós estamos aplicando as mais modernas técnicas de combate no ades-tramento dos nossos pilotos. Esse exercício serve também como uma avaliação do grau de adestramento e da pron-ti dão, com o qual eles pode-rão ser uti lizados em casos de confl itos”, afi rma o Tenente--Brigadeiro do Ar Gerson No-gueira Machado de Oliveira, Comandante-Geral de Opera-ções Aéreas (COMGAR).

Novidade – O avião de re-conhecimento R-35AM Learjet, operado pelo Esquadrão Car-cará (1°/6°GAV), sediado em Recife, inaugurou uma nova etapa em missões de susten-tação ao combate. Devido ao novo sensor de guerra eletrô-nica instalado, capaz de reali-zar varredura de informações de vetores aéreos num cená-rio de emprego operacional, a aeronave é classifi cada como de alto valor. Isso a torna fun-damental na coleta de dados a respeito de outras aeronaves envolvidas no combate, não apenas de inimigos, mas pela própria equipe em ação.

Paraquedismo foi uma das etapas do treinamento conjunto das unidades de elite

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resgates de combatentes em território hostil com emprego de armamento.

Para o Tenente Rafael Teixeira Silva Bezerra, pilo-to do H-36 Caracal, o exer-cício é fundamental para aquisição de experiência operacional. “Resgatar um militar com vida em terre-no inimigo requer muito

Troca de experiências entre esquadrões aprimora técnicas operacionais

treinamento e estudo”, diz.Durante essa operação

também foi realizado o trei-namento da NOE (do inglês, Nap of the Earth), táti ca em que a aeronave navega a bai-xa altura e com velocidade reduzida entre obstáculos.

“Usamos o aprendizado desses exercícios também para nos prepararmos e atu-

armos na defesa aérea em eventos, como as Olimpí-adas de 2016, para que a sociedade sinta-se prote-gida e consciente de que nosso trabalho está sendo realizado com sucesso”, afirma o Oficial de Opera-ções do Esquadrão Harpia, Major Denys Martins de Oliveira.

tarefas que as tropas conven-cionais não estão aptos. Entre as ati vidades estão situações de guerra não convencional, contra-terrorismo, reconhe-cimento militar, incursão em território inimigo e táticas especiais. “Há várias amea-

ças que podem ati ngir grandes eventos, por isso precisamos estar prontos para todas as possibilidades”, explica o inte-grante do Primeiro Batalhão de Ações de Comandos do Exér-cito (1º BAC), Capitão Herlon Stricker do Valle.

Os militares ainda passa-rão pelo adestramento con-junto de mergulho em julho, na cidade de Angra dos Reis (RJ), e de combate urbano em Goiânia (GO), no mês de outu-bro. Além do PARA-SAR e do 1º BAC, parti cipam da manobra o Grupamento de Mergulhado-res de Combate (GRUMEC); o Batalhão de Operações Es-peciais de Fuzileiros Navais, da Marinha; e o Primeiro Ba-talhão de Forças Especiais do Exército (1º BFESP).

Essa não é a primeira vez que os grupos de operações

especiais parti cipam de gran-des eventos. Os militares já foram empregados na Jor-nada Mundial da Juventude (JMJ), Jogos Mundiais Milita-res e Copa do Mundo 2014. “O Ministério da Defesa vis-lumbrou que estas tropas têm que estar preparadas e, acima de tudo, interagindo”, fi naliza o Major Wanderson.

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10 Julho - 2015

Em 2002, a caminho do trabalho, no exti nto De-

partamento de Aviação Civil (DAC), no Rio de Janeiro (RJ), o Soldado Rodrigo Santos Araújo, então com 21 anos, sofreu um acidente de carro que lhe causou tetraplegia parcial. Rodrigo foi reforma-do e, após 13 anos, retorna à caserna duas vezes na sema-na. Ele é um dos parti cipan-tes do “Projeto para Valori-zação Pessoal e Integração Social através do Esporte”, que prevê uma parceria en-tre Marinha, Exército e Ae-ronáuti ca. “Estou muito ani-mado, gostava muito de ser militar e assim tenho voltado a viver um pouco da roti na do quartel”, diz Rodrigo.

O objeti vo do projeto, lan-çado no fi nal de abril, é reu-nir militares reformados por terem sofrido algum ti po de acidente ou enfermidade que limitou suas condições fí sicas, mas que ainda estão aptos para prati car esportes. “Esta-mos na etapa de avaliação dos parti cipantes, para identi fi car qual modalidade é mais indi-cada para o ti po de limitação fí sica deles. Queremos treiná--los e incenti vá-los a se tor-narem atletas paralímpicos”, explica a Tenente Kathiane Dantas de Oliveira, uma das educadoras físicas que atua no projeto.

A iniciati va conta com qua-tro núcleos, três deles na cida-de do Rio de Janeiro e um em

Brasília. Na Comissão de Des-portos da Aeronáuti ca (CDA), onde o Soldado Rodrigo faz seu treinamento, estão sendo atendidos quatro militares: um da Marinha, um do Exército e dois da Aeronáuti ca, a maioria com limitações fí sicas causadas por acidentes de trânsito.

Em visita às instalações da CDA, que estão sendo adaptadas para atender atle-tas com necessidades espe-ciais, o Diretor Esporti vo do World ParaVolley (Federação Internacional de Voleibol Sentado), Denis Le Brevilly, destacou a importância da iniciati va. “Essa abordagem não põe o portador de ne-cessidades especiais como um simples prati cante de es-porte, mas como um verda-deiro atleta”, disse.

Segundo o coordenador do projeto na FAB, Coronel de Infantaria Rubens Cha-ves Martins, os principais aspectos do projeto são a valorização e a inclusão pes-soal. “O que estamos come-çando agora representa uma quebra de paradigmas nas Forças Armadas, pois é uma oportunidade inédita de nos-sos militares reformados por defi ciência voltarem ao nos-so convívio e se descobrirem esporti vamente”, ressalta.

Projeto busca transformar militares reformados por incapacidade em atletas

À direita, Soldado Rodrigo participa dos treinos duas vezes por semana

ESPORTE

Como parti cipar:Militares reformados por incapacidade e que possam prati car alguma modalidade esporti va são bem-vindos no projeto. Basta entrar em contato com uma das unidades abaixo:

Aeronáutica: CDAContato: Coronel Rubens Chaves MartinsTelefones: (21) 2157-2656 ou (21) 2157-2412

Colégio Militar de BrasíliaContato: Coronel (R1) Alan de Almeida Ho-landa SilvaTelefone: (61) 3424-1072

Marinha do Brasil: CEFANContato: Capitão-de-Mar-e-Guerra (RM1) Sergio Chaves de JesusTelefones: (21) 2101-0889 ou (21) 2101-0886

Exército Brasileiro: CCFExContato: Tenente-Coronel Marco Túlio BaptistaTelefones: (21) 2856-2261 ou (21) 2856-2262

O Tenente Rafael Oli-veira da Rocha, en-

genheiro do Centro de Computação da Aeronáu-tica de Brasília (CCA-BR), criou o hábito de usar a bike para ir ao trabalho quando ainda era mes-trando do Instituto Tec-nológico de Aeronáutica

Vá de bike!(ITA), em São José dos Campos (SP).

Quando foi transferi-do para Brasília, levou o hábito consigo. Todos os dias, ele pedala aproxima-damente 10km, entre ida e volta. Faz cada trecho em 20 minutos. “Para mim, o maior ganho é fi car livre do estresse do trânsito, mas também não podemos esquecer do treinamento fí sico e da economia, espe-cialmente após o aumento no valor dos combustí veis. O único empecilho é a pre-guiça”, diz o tenente.

Segundo pes-quisa sobre mobilidade ur-bana, se o tra-jeto for de até

6km em uma grande cida-de, é mais rápido ir de bike que ir de carro. Entre 6km e 10km, o tempo é o mesmo.

Andar de bicicle-ta todos os dias melhora a condi-ção física, dimi-

nuindo o risco de infarto em até 50% e auxiliando na perda de peso. Também traz benefí cios para as cos-tas e os joelhos, pois é con-siderado um exercício de baixo impacto.

Um carro VW Gol 1.0 conso-me, em média, 1 litro de gasoli-

na a cada 11,8 km rodados em perímetro urbano e é considerado bastante eco-nômico. Se a ida e volta do trabalho para casa somar 20 km, você gasta em mé-dia cerca de R$ 125 men-sais. Se você substituir o carro pela bike, a economia anual será de R$ 1.500.

Page 11: NOTAER - Julho de 2015

A parti r do dia 05 de agosto, a Subdiretoria de Pagamento de Pessoal (SDPP) adotará o ‘Código Único’ para realização de empréstimos consigna-dos. Similar aos ‘tokens’ usados pelos bancos, o código será gerado auto-maticamente no sistema digital de consignações da Aeronáuti ca (AERCONSIG).

De acordo com o che-fe da Divisão de Consig-nações da SDPP, Coronel Alcir Moreira de Moraes, o novo procedimento agiliza a operação – já que dispensa o militar de ir à unidade pagado-ra - e aumenta os níveis e controles internos de segurança nas transações de empréstimos. “É mais proteção às informações financeiras de militares e pensionistas”, explica.

Atualização cadas-tral – A mudança requer que os interessados atu-alizem as informações pessoais, especialmente o endereço eletrônico, nas respectivas unidades pagadoras. Isso porque o sistema gera o código e o envia diretamente ao e-mail registrado no cadastro. O número vale por 10 dias corridos a partir da data de solicita-ção. Caso não seja utiliza-do, será necessário repe-tir o procedimento. Após a implantação, a atual senha de acesso deixa de autorizar consignações.

Mais informações: www.aerconsig.com.br/servidor

Código único busca tornar contratação mais segura

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11Julho - 2015

XXXXXXXXXSEU DINHEIRO

Você sempre se queixa que seu salário termina antes

do mês? De vez em quando tem que entrar no verme-lho para arcar com todos os compromissos? Ou, tenta se organizar financeiramente, mas acontecem alguns im-previstos e você acaba se en-dividando? Essas são algumas situações que comprovam a falta de um correto planeja-mento fi nanceiro.

O planejamento fi nancei-ro faz uma projeção do que você ganha e do que você gas-ta para indicar a sua situação econômica. Com isso, você vai saber exatamente qual o dinheiro disponível e, dessa forma, determinar o seu uso.

De acordo com o mestre em economia, Major Nodgi Goyana Gomes Junior, é ne-cessário poupar sempre. “De-ve-se guardar parte do salário no início do mês e não deixar para o fi nal do mês, caso so-bre alguma coisa. É para ser encarado como se fosse um emprésti mo para si mesmo”, ressalta o ofi cial.

O Sargento Dayvison de Sousa Gonçalves, que traba-lha na assessoria de ati vida-des aéreas do Gabinete do Comandante da Aeronáuti ca (GABAER), segue o conselho. Ele planeja com antecedên-cia todos os gastos do mês seguinte. “Além de pagar mi-nhas despesas no mês, eu guardo uma parte do salário e ainda pago uma previdência complementar para comprar a minha casa no futuro”, revela o militar que tem 27 anos.

O Soldado Marcos Paulo Correia Feitosa gasta seu di-nheiro com responsabilida-de. Ao ingressar na FAB, em 2012, como recruta, passou a economizar parte do salá-rio. “Desde o início eu fazia o meu planejamento para o dinheiro durar o mês todo e ainda guardar um pouco”, ressalta o militar.

Aos poucos, ele foi ad-quirindo bens para o seu

conforto pessoal. Comprou ce-lular, computador, moto, refor-mou o quarto da casa em que mora com a avó. Agora está juntando dinheiro para com-prar a casa própria. “A pessoa tem que saber que é neces-sário economizar, restringir alguma coisa no começo para ter algo a mais lá na frente. Eu penso muito no meu futuro”, afi rma o militar, que ajuda a família nas despesas da casa.

Feitosa também nun-ca deixou de estudar. De recruta passou a soldado, fez concurso para solda-do de primeira classe. Em agosto, ele começa o curso de Taifeiro. A parti r do ano que vem, a nova função vai lhe render um aumento de salário. “Esse dinheiro a mais não é para eu gastar, é para investi r”, conclui o militar.

“Eu penso no meu futuro”, afirma soldado

CONSIGNADO

Pague à vista quando ti ver descontoEssa é uma forma de você co m p ra r o

produto com preço mais bai-xo. Uti lize o cartão de crédi-to apenas quando for bené-fi co, como acumular milhas ou parcelar quando não ti ver desconto.

O economista destaca algumas dicas essenciais para valorizar seu salário:

Gaste de acordo com o que você ganha Uma coisa é alguém com renda expressiva manter um carro de luxo (já que aquilo vai corresponder a uma por-centagem baixa da sua ren-da), outra coisa é alguém comprar um carro de alto valor e o custo de manuten-ção (impostos, combustí vel, serviços) corresponder a 50% do seu salário.

Acompanhe suas receitas e despesas Faça uma média

dos seus gastos variáveis nos últi mos cinco meses, como as contas do telefone celular e do cartão de crédito, para saber quanto você gasta e poder fazer a projeção.

Compare os preços Sempre antes de comprar algum produto, verifi que o preço em outras lojas. Com isso, você pode econo-mizar de 10 a 20%.

Faça lista de compras Dessa forma, você compra

somente o que precisa.

Trace metasCom isso, você consegue trans-

formar em números os seus resultados, mas seja realista sobre o rendimento dos seus investi mentos.

Faça um empréstimo para “si mesmo” e cuide do seu bolsoSaiba como fazer um planejamento financeiro para não entrar no vermelho

Page 12: NOTAER - Julho de 2015

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12 Julho - 2015

Esquadrão Arara forma primeira mulher mestre de carga na AmazôniaFunção tradicionalmente executada por homens envolve gerenciamento de até sete toneladas de carga do C-105 Amazonas

OPERACIONAL

12 Julho - 2015

A Sargento Luana Eiterer deu um novo passo na carrei-

ra: tornou-se mestre de carga (load master) da Força Aérea Brasileira. A função, normal-mente executada por homens, prevê o controle da carga e do pessoal transportados no avião. “Qualquer um que tem amor pelo que faz conquista seus objeti vos”, afi rma.

O processo de forma-ção foi de um ano e quatro meses no Esquadrão Arara (1°/9°GAV), sediado em Ma-naus (AM), onde trabalha

na manutenção da aeronave C-105 Amazonas. A militar teve aulas teóricas sobre configuração da aeronave, procedimentos empregados nas missões, entre outros assuntos. Entendeu todos os sistemas da aeronave e parti -cipou de instruções práti cas. Todas as missões foram ava-liadas. Para se formar, pas-sou por duas provas: uma em solo e outra em voo.

A nova função a fez per-ceber a importância de cada militar do efetivo da unida-

de aérea. “Quando come-cei a viajar na nova função, ficou ainda mais claro para mim o valor de cada um do grupo, desde aqueles da manutenção até os que par-ticipam do cumprimento da missão”, disse.

Desafi o – De acordo com o Tenente Aviador Andrey Franklin Lima, o trabalho do mestre de carga infl uen-cia no desempenho do voo. “Eles são responsáveis pelo centro de gravidade da aero-nave. Dependendo da forma

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Um passageiro usando bastão de selfie antes de embarcar em um helicópte-ro no Sul do país serviu para ilustrar um risco potencial: se o objeto tocasse as pás girando, haveria um aciden-te aeronáutico.

Diante dessa informação, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aero-náuti cos (CENIPA), que tem a missão de prevenir acidentes

aeronáuti cos na aviação ci-vil e militar brasileira, emiti u uma “Divulgação Operacio-nal” alertando sobre os riscos do uso desses objetos.

Acessórios que não es-tejam presos ao corpo com-prometem a segurança ope-racional no momento do embarque e desembarque em helicópteros com rotores acionados (principal e de cau-da). Guarda-chuva, chapéus,

bastão retráti l (para fotogra-fi a) são alguns exemplos de objetos que não devem ser usados por passageiros e tri-pulantes nestas ocasiões.

Para evitar acidentes aé-reos recomenda-se seguir procedimentos corretos de segurança para embarque e desembarque de helicópteros em áreas de aproximação, previstos nos manuais de operação específi cos de cada

aeronave. Além disso, empre-sas operadoras de helicópte-ros devem incluir no briefi ng aos passageiros orientações detalhadas sobre os riscos potenciais da uti lização dos acessórios não previstos.

Campanhas educativas para conscienti zar sobre se-veridade do risco a que as pessoas se expõem ao usar esse equipamento sem a de-vida orientação é uma boa

O perigo de usar bastão de selfie e outros acessórios durante embarque e desembarqueforma de ati ngir um grande número de passageiros. Esses avisos de comunicação visual devem ser colocados no inte-rior das aeronaves, nas salas de espera de embarque e nas áreas operacionais dos aeró-dromos. Outra ação de pre-venção é o acompanhamento dos passageiros nos trajetos até a aeronave. (Centro de Investi gação e Prevenção de Acidentes Aeronáuti cos).

PENSANDO EM SEGURANÇA DE VOO

como colocam a carga, inter-ferem na performance e na segurança”, disse.

Há sete anos na função de load master do C-105 Amazonas, o Suboficial Jor-ge Otávio Oliveira da Silva explica que é responsabili-dade destes profissionais a liberação da quantidade de carga e pessoal que pode ser transportada. “Tudo é feito em função desses limi-tes. Depende do percurso e da quantidade de combustí-vel”, exemplifica.

Os colegas demonstra-ram muita satisfação em receber uma mulher nesta função, principalmente con-siderando o esforço necessá-rio na execução das tarefas. “O C-105 é de médio porte e pode transportar cerca de sete toneladas. Geralmente, manuseamos material pesa-do e grande. O trabalho exi-ge energia do tripulante. Para nós, é muito bom ter uma mulher fazendo trabalho nor-malmente feito por homens”, explica o subofi cial.

Page 13: NOTAER - Julho de 2015

13Julho - 2015

XXXXXXXXXREALITY SHOW

Cadetes da AFA avaliam pratos de ‘aspirantes’ a cozinheiros profissionais em programa de TVVeja os bastidores da gravação de um dos episódios do programa MasterChef

Quais as semelhanças en-tre um reality show de

culinária e a roti na de cadetes da Academia da Força Aérea? “Aqui temos que cumprir a missão independente das va-riáveis de pressão e, também, precisamos de certas capaci-dades que são essenciais. E eles têm que conciliar tem-po escasso e a escolha dos ingrediente. É um ambiente parecido com o nosso nos as-pectos de liderança, disciplina, trabalho em equipe, planeja-mento, criati vidade”, compa-ra o Cadete Jeff erson Hirata, ao observar o desafi o dos 15 concorrentes do MasterChef, programa exibido pela Band.

As gravações realizadas em abril na AFA resultaram no episódio da segunda temporada do programa. Hi-rata foi um dos 100 cadetes a provar e avaliar os pratos (carne, acompanhamentos e sobremesa) elaborados pelas equipes vermelha e azul em 1h30min. “Cozinhar para muitas pessoas num tempo restrito e entregar uma comida de qualidade é uma das provas mais difíceis pelas quais os canditados a MasterChef têm que pas-sar”, afirma a apresentado-ra Ana Paula Padrão.

O mote da prova foi pre-parar o alimento para os Equipe azul foi a vencedora na disputa gravada na AFA

No hangar, cadetes experimentaram cardápios das equipes participantes

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estudantes após uma roti-na pesada. O prato deveria saciar a fome, além de ser uma refeição bem prepara-da. “Foi muito difícil esco-lher. Os pratos estavam ex-celentes. O que me agradou mais foi o da equipe verme-lha. A carne estava do jeito que eu gosto, ao ponto para mal passada, e a sobreme-sa de frutas vermelhas bem simples, porém muito gos-tosa”, descreve o cadete Hi-rata, que de espectador vi-rou avaliador do programa.

A AFA ilustrou os três cursos que oferece e dispo-nibilizou um dos hangares, onde a prova foi realizada.

O programa levou 120 pro-fi ssionais para preparar o re-feitório, pessoal de limpeza, fi gurino, maquiagem, insta-lação de equipamentos de iluminação, som e fi lmagem.

“Além de tornar a prova possível, a AFA nos proporcio-nou um cenário espetacular e muita emoção para as nossas equipes de participantes. Os cadetes foram altamente coo-perati vos e acredito que conse-guimos conciliar o altí ssimo ní-vel de disciplina e competência da AFA à imagem do profi ssio-nalismo que o produto Master-Chef deseja e trabalha para ter entre seus telespectadores”, avalia Ana Paula Padrão.

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A Força Aérea Brasileira vai condecorar 613 autori-

dades, personalidades e mili-tares com a Medalha Mérito Santos-Dumont. A cerimônia de entrega será realizada em 24 unidades militares de todo o país, no dia 20 de julho, data em que se comemora o 142º

aniversário de Alberto Santos--Dumont, Patrono da Aeronáu-ti ca Brasileira e Pai da Aviação. Este ano, além dos militares e 86 civis brasileiros, estão na lis-ta de agraciados 27 militares e dois civis estrangeiros.

A comenda foi criada em 1956, durante as comemora-

ções do cinquentenário do voo do 14-Bis. Ela é um reconheci-mento aos militares que se des-tacaram no exercício da profi s-são, aos cidadãos brasileiros e aos estrangeiros que tenham prestado notáveis serviços ao país e a organizações militares e insti tuições merecedoras.

Mais de 600 serão agraciados com a Medalha Mérito Santos-Dumont

O Tenente-Coronel Jor-ge da Silva Prado foi

declarado o Patrono do Material Bélico da FAB. A indicação foi decretada pela Presidência da Repú-blica, no dia 22 de maio de 2015, devido à con-tribuição signifi cati va do militar para a aquisição, manutenção, distribuição e desenvolvimento de equipamentos bélicos.

Falecido em 18 de fevereiro de 1991, o mi-litar foi especialista em armamento, veterano de guerra e dedicou toda a carreira à área de mate-rial bélico.

O homenageado foi chefe da Seção de Mate-rial Bélico do 1º Grupo de Caça na campanha da For-ça Expedicionária Brasilei-ra (FEB) na Itália, durante a 2ª Guerra Mundial.

Veterano de guerra é declarado patrono do Material Bélico da FAB

Page 14: NOTAER - Julho de 2015

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14 Julho - 2015

NO PADRÃO

SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO

A Odontoclínica de Aero-náuti ca de Brasília (OABR) foi a primeira unidade a adotar o novo padrão de websites, seguindo a identi dade digital estabelecida para todos os ór-gãos do Governo Federal. De acordo com o Chefe de Comu-nicação Social da OABR, Major Caio Brasil, a página ganhou mais funcionalidade e promo-veu a integração do público com os canais de comunica-ção oficiais da Aeronáutica. “Agora o internauta busca in-formações sobre odontologia e tem a oportunidade de co-nhecer melhor a FAB”, explica.

Até junho, das 66 uni-dades que possuem sites na internet 15% já haviam fi na-lizado a migração prevista pelo projeto Portal Único. A mudança é coordenada pelo Centro de Comunicação da Aeronáutica (CECOMSAER) em parceria com a Diretoria de Tecnologia da Informação (DTI), por meio do Centro de Computação da Aeronáuti ca de Brasília (CCA-BR).

De acordo com o Chefe do CCA-BR, Coronel Cesar Faria Guimarães, os sites não perderão as funcionalidades e os conteúdos próprios com

a migração. Além disso, os in-ternautas terão acesso às in-formações e produtos da FAB. “O portal único signifi ca mais facilidade na navegação e, so-bretudo, mais segurança”, diz o Coronel.

Ofi ciais de Comunica-ção Social devem fi car atentos ao cronogra-ma e às orientações

disponíveis na página do CCA-BR.

Além do novo visual, o conteúdo passa a ser hospe-

dado de maneira unificada pelos servidores do CCA-BR. A unidade mantém um Centro de Tratamento de Incidentes de Rede (CTIR), que monitora 24h os acessos às páginas por sensores de proteção ciber-néti ca. Todos os sites estarão protegidos por esse sistema.

Cronograma - Segundo um dos desenvolvedores do portal, Tenente Pieter Monteiro Veld-man, todas as instruções estão em linguagem muito simples, mas os técnicos estão à dispo-sição dos usuários para qual-quer esclarecimento.

Até junho, 15% das unidades da FAB adotaram novo padrão de páginas na internet

Onde quer que esteja, o militar refl ete a imagem da Força Aérea Brasileira. Seja pela forma de uti lizar a farda ou pelo seu com-portamento em ambientes públicos ou privados. Por-tanto, o cumprimento do Regulamento de Uniformes para Militares da Aeronáu-ti ca (RUMAER) é obrigató-rio e deve ser aplicado no dia a dia. De acordo com o arti go 6º, não é permiti do o uso de uniformes incom-pletos e em desalinho. Ou seja, a farda deve estar de-vidamente passada e limpa. O cabelo e a barba precisam ser aparados com frequên-cia, dentro dos padrões estabelecidos. Lembre-se: o zelo com a farda e com a sua imagem pessoal diz muito sobre o profi ssional que você é.

Page 15: NOTAER - Julho de 2015

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15Julho - 2015

Jogos dos seis erros

Em 2015, celebramos 142 anos do nascimento de Alberto Santos-Dumont. O Pai da AVIAÇÃO e Patrono da Aeronáuti ca também integra o Livro dos Heróis da Pátria. O brasileiro foi o primeiro a al-cançar, defi niti vamente, a DIRIGIBILIDADE dos balões e a VOAR num aparelho mais pesado que o ar com propulsão própria. Menos conhecidas, mas não menos relevantes, foram as demais contribuições do INVENTOR, como o chuveiro de água quente, ULTRALEVE, DIRIGÍVEL, RELÓGIO DE PULSO, HANGAR, ROLAMENTOS e protóti po do HIDROAVIÃO. Encontre abaixo as palavras destacadas no texto.

PALAVRAS CRUZADAS

ENTRETENIMENTO

Resposta da edição de junho de 2015

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A partir de 2002, a FA

B acrescentou um com

ponente inédito em suas opera-

ções aéreas: o avião-radar E-99. Trata-se de uma versão m

ilitar do jato regional Em

braer 145 que atua como um

verdadeiro posto de comando e controle no céu.

Utilizado em

todo o território nacional, a partir da sua base em A

nápolis (GO

), o avião se destaca pelo radar Erieye na parte superior. O

E-99 é capaz de realizar m

issões de gerenciamento do espaço aéreo, posicionam

ento de caças e controle de interceptação, inteligência eletrônica e vigilância de fronteiras.

Este projeto estratégico da FAB contem

pla a modernização do radar e dos

sensores embarcados, além

da aquisição de seis estações de planejamento e

análise de missão para treinar as tripulações. O

processo iniciado em 2012 tem

previsão de entregar a prim

eira unidade modernizada em

2017.

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