nosso trabalho em 2005 - rio grande do sul cd/prestacao_contas_fim.pdf · tado de todo este...

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"As cadeias produtivas que têm como base a agropecuária, geram metade de toda a riqueza produzida no Rio Grande do Sul. A maior fatia A seca agravou a já difícil situação do setor leiteiro. Os produtores, destes 50% do PIB gaúcho vem da agricultura familiar (27%) e a chamada mais uma vez, foram obrigados a enfrentar uma queda de preços. Milho, agricultura patronal responde pelos 23% restantes. Neste ano de 2005, a arroz, soja e outros produtos de primeira grandeza da agropecuária rio- Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo (CAPC) grandense também tiveram suas cadeias produtivas atingi- da Assembléia Legislativa atuou em sintonia com estes das pela estiagem, bem como o setor de máquinas agrí- indicadores, ampliando o espaço e a voz dos agricultores colas que tem grande importância na economia gaúcha. familiares em seus encontros de trabalho, audiências Os deputados desta Comissão debateram, diagnostica- públicas, reuniões ordinárias e extraordinárias. Fizemos ram e buscaram soluções para todos estes setores. isso sem exclusão de qualquer setor, e bem ao contrário, As dificuldades de comercialização do trigo e da cebo- ouvindo e respeitando a todos, mantivemos a transpa- la, o estímulo ao crescente mercado de flores e a queda rência das ações e o amplo diálogo com sindicatos, outras nas exportações de mel foram acompanhados de perto entidades de classe, órgãos oficiais, ONGs e as mais pela CAPC. No caso do comércio entre países do Mer- diversas instituições organizadas da sociedade civil. cosul, estudamos a proposta de criação de salvaguardas 2005 foi um ano difícil. Uma das mais rigorosas secas para produtos sensíveis ou especiais com o objetivo de dos últimos 50 anos assolou o Estado e atingiu o coração proteger a produção nacional. da agropecuária gaúcha já nos primeiros meses. A exportação de gado em pé que começou a ser feita Prejuízos incalculáveis nas lavouras e nos rebanhos exigi- pelos gaúchos, a queda na disponibilidade de sementes ram medidas compensatórias urgentes de parte dos de soja, a baixa no preço da carne bovina, o individa- governos da União, do Estado e dos Municípios. mento agrícola e o ressurgimento de focos de aftosa em Estivemos ao lado dos produtores desde a formatação outros estados pautaram debates e geraram ações afir- das pautas reivindicatórias, passando pelo estudo das medi- mativas da Comissão. A proposta do MDA para ajuste dos das emergenciais em conjunto com órgãos oficiais e fiscalizando os paga- índices de produtividade para fins de reforma agrária, também foi alvo mentos dos benefícios aos agricultores. de informação e análise na CAPC. No ano em que o Governo Federal inaugurou o Seguro Nacional da Agricultura Familiar, a CAPC foi promotora, em conjunto com o Com um olhar vigilante sobre os direitos econômicos e sociais dos Programa Mundial de Alimentos da ONU e os ministérios das Relações agricultores familiares e pescadores artesanais, mantivemo-nos atentos Exteriores e o do Desenvolvimento Agrário (MDA), do seminário "Seguro às modificações propostas na legislação. Seja no caso da Previdência de Emergência e Seguro Agrícola", reunindo em Porto Alegre, técnicos de Rural, na ratificação da Convenção-Quadro sobre o Uso e Controle do mais de uma dezena de países, a maioria latino-americanos. Tabaco, na implantação da Instrução Normativa 51 do Leite ou mesmo De novo, o drama do leite Pesca, fumo, casa e luz NOSSO TRABALHO EM 2005 Como resultado... dois grandes projetos de lei: o Código Estadual de Uso, Manejo e Conservação do Solo Agrícola e o Plano Safra Estadual. DE NOVO, O DRAMA DO LEITE PESCA, FUMO, CASA E LUZ continua...

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Page 1: NOSSO TRABALHO EM 2005 - Rio Grande do Sul cd/prestacao_contas_fim.pdf · tado de todo este trabalho e, a partir dele, dois grandes pro-jetos de lei foram gestados em 2005 no interior

"As cadeias produtivas que têm como base a agropecuária, geram

metade de toda a riqueza produzida no Rio Grande do Sul. A maior fatia A seca agravou a já difícil situação do setor leiteiro. Os produtores,

destes 50% do PIB gaúcho vem da agricultura familiar (27%) e a chamada mais uma vez, foram obrigados a enfrentar uma queda de preços. Milho,

agricultura patronal responde pelos 23% restantes. Neste ano de 2005, a arroz, soja e outros produtos de primeira grandeza da agropecuária rio-

Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo (CAPC) grandense também tiveram suas cadeias produtivas atingi-

da Assembléia Legislativa atuou em sintonia com estes das pela estiagem, bem como o setor de máquinas agrí-

indicadores, ampliando o espaço e a voz dos agricultores colas que tem grande importância na economia gaúcha.

familiares em seus encontros de trabalho, audiências Os deputados desta Comissão debateram, diagnostica-

públicas, reuniões ordinárias e extraordinárias. Fizemos ram e buscaram soluções para todos estes setores.

isso sem exclusão de qualquer setor, e bem ao contrário, As dificuldades de comercialização do trigo e da cebo-

ouvindo e respeitando a todos, mantivemos a transpa- la, o estímulo ao crescente mercado de flores e a queda

rência das ações e o amplo diálogo com sindicatos, outras nas exportações de mel foram acompanhados de perto

entidades de classe, órgãos oficiais, ONGs e as mais pela CAPC. No caso do comércio entre países do Mer-

diversas instituições organizadas da sociedade civil. cosul, estudamos a proposta de criação de salvaguardas

2005 foi um ano difícil. Uma das mais rigorosas secas para produtos sensíveis ou especiais com o objetivo de

dos últimos 50 anos assolou o Estado e atingiu o coração proteger a produção nacional.

da agropecuária gaúcha já nos primeiros meses. A exportação de gado em pé que começou a ser feita

Prejuízos incalculáveis nas lavouras e nos rebanhos exigi- pelos gaúchos, a queda na disponibilidade de sementes

ram medidas compensatórias urgentes de parte dos de soja, a baixa no preço da carne bovina, o individa-

governos da União, do Estado e dos Municípios. mento agrícola e o ressurgimento de focos de aftosa em

Estivemos ao lado dos produtores desde a formatação outros estados pautaram debates e geraram ações afir-

das pautas reivindicatórias, passando pelo estudo das medi- mativas da Comissão. A proposta do MDA para ajuste dos

das emergenciais em conjunto com órgãos oficiais e fiscalizando os paga- índices de produtividade para fins de reforma agrária, também foi alvo

mentos dos benefícios aos agricultores. de informação e análise na CAPC.

No ano em que o Governo Federal inaugurou o Seguro Nacional da

Agricultura Familiar, a CAPC foi promotora, em conjunto com o Com um olhar vigilante sobre os direitos econômicos e sociais dos

Programa Mundial de Alimentos da ONU e os ministérios das Relações agricultores familiares e pescadores artesanais, mantivemo-nos atentos

Exteriores e o do Desenvolvimento Agrário (MDA), do seminário "Seguro às modificações propostas na legislação. Seja no caso da Previdência

de Emergência e Seguro Agrícola", reunindo em Porto Alegre, técnicos de Rural, na ratificação da Convenção-Quadro sobre o Uso e Controle do

mais de uma dezena de países, a maioria latino-americanos. Tabaco, na implantação da Instrução Normativa 51 do Leite ou mesmo

De novo, o drama do leite

Pesca, fumo, casa e luz

NOSSO TRABALHO EM 2005

Como resultado...

dois grandes

projetos de lei:

o Código Estadual

de Uso, Manejo e

Conservação do

Solo Agrícola

e o Plano Safra

Estadual.

DE NOVO, O DRAMA DO LEITE

PESCA, FUMO, CASA E LUZ

continua...

Page 2: NOSSO TRABALHO EM 2005 - Rio Grande do Sul cd/prestacao_contas_fim.pdf · tado de todo este trabalho e, a partir dele, dois grandes pro-jetos de lei foram gestados em 2005 no interior

no recadastramento dos pescadores, coube-nos prestar as

informações e alertar para os riscos e benefícios que pudes-

sem derivar destas mudanças.

Para além das questões da produção, acompanhamos e fis-

calizamos a execução de programas federais e estaduais para

habitação e eletrificação rural, procurando sempre eliminar

as dificuldades de acesso dos agricultores e cobrando suas ple-

nas execuções. No caso dos programas estaduais, a CAPC pro-

moveu a primeira reunião de apresentação das políticas do

governo Rigotto para a agricultura, quando foram discutidos o

andamento do RS Rural, do Mais Alimento, do Troca-Troca de

Sementes, do Seguro Agrícola e do crédito.

2005 também foi um ano de revisão na legislação sobre ins-

peção sanitária de alimentos e defesa sanitária animal. No

centro do debate, a Lei Agrícola e a necessidade de se consoli-

dar um sistema unificado para estas áreas. A CAPC reuniu as

demandas de todos os agentes deste setor e os encaminhou

aos órgãos federais responsáveis. No Estado, discutimos a

manutenção dos serviços através dos contratos emergenciais,

a possibilidade de criação de novas carreiras, a instituição de

mecanismos para agilizar o eventual pagamento de indeniza-

ções para os casos de doença animal e cobramos a realização

de concurso público para os trabalhadores com estas funções.

Uma Subcomissão parlamentar foi criada para tratar das espe-

cificidades das agroindústrias familiares.

Anunciados como alternativas para a Metade Sul, grandes

projetos de silvicultura não escaparam ao olhar atento da

CAPC que participou de debates acadêmicos sobre o tema e

promoveu audiências públicas na região onde serão implanta-

dos. Pela primeira vez no Estado, reuniram-se órgãos públi-

cos, ambientalistas e experiências de outros estados e países.

Também as vantagens e os limites da Economia Popular

Solidária, uma alternativa de emprego, renda e novas rela-

ções econômicas para a agricultura e o cooperativismo, foram

largamente avaliados pela CAPC em 2005.

Por fim, reconhecendo que a pesquisa e a extensão rural

são instrumentos vitais para o desenvolvimento da agropecuá-

ria, a Comissão avaliou o papel histórico dos 65 anos da pes-

quisa pública federal simbolizados, hoje, na Embrapa Clima

Temperado e dos 50 anos da Ascar-Emater, ambos aniversários

comemorados em solenidades especiais. É, 2005 foi um ano e

tanto. Mas a exemplo e em homenagem aos agricultores que,

mais uma vez e com a bravura de sempre, suplantaram o pro-

blema e replantaram suas lavouras, assim também esta

Comissão não limitou suas atividades ao debate. Como resul-

tado de todo este trabalho e, a partir dele, dois grandes pro-

jetos de lei foram gestados em 2005 no interior da CAPC: a cri-

ação do Código Estadual de Uso, Manejo e Conservação do

Solo Agrícola e o Plano Safra Estadual. Em 2006, nosso esforço

começa por transformar em lei estas duas iniciativas.

Um abraço fraterno a todos os gaúchos e um ano novo

pleno de boas colheitas."

Silvicultura, economia solidária...

A CAPC reuniu-se

para discutir a situa-

ção (à época, ainda

indefinida) dos con-

tratos emergenciais

para a defesa ani-

mal (veterinários e

auxiliares).

A CAPC esteve em Brasília onde reuniu-se

com a Casa Civil e movimentos sociais do

campo para definir a criação da Bolsa

Emergencial, o pagamento do Seguro da

Agricultura Familiar e ampliação dos

recursos do Pronaf para obras hídricas.

Tudo para combater a seca. No retorno, a

CAPC pleiteou ao Governo do Estado que

contribuísse com o mesmo valor (R$

300,00) do Governo Federal na Bolsa

Estiagem, o que não se confirmou. A parti-

cipação do Estado acabou ficando em R$

150,00 por família atingida.

Para definir as políticas de

apoio à comercialização e

plantio de trigo, a CAPC se

fez presente na reunião da

Câmara Setorial Nacional do

Trigo em Porto Alegre.

Em Brasília, a CAPC esteve

no MDA para, mais uma vez,

encaminhar as ações de com-

bate à seca; na Câmara dos

Deputados, levou sugestões

à audiência pública com a

Assessoria da Presidência da

República, o Ministério da

Previdência e movimentos

sociais que tratou do projeto

que altera regras da previ-

dência social rural. Entre as

sugestões, a manutenção

da cobertura universal dos

segurados especiais; em

audiência com o Secretário

Nacional de Política Agríco-

la, Ivan Wedekin, sugeriu a

realização de reuniões para

recolher sugestões ao Plano

Safra 2005/2006.

O secretário estadual de

Agricultura Odacir Klein

compareceu à CAPC onde

foi questionado sobre o an-

damento de programas co-

mo o RS Rural, o Mais Ali-

mento, o Seguro Agrícola

Estadual, os contratos

emergenciais dos vacinado-

res, a diminuição de verbas

do Banrisul para o setor e

os fundos específicos da

área agrícola. Todos estes

temas viriam a ser aprofun-

dados e debatidos no res-

tante do ano em eventos

promovidos pela CAPC.

A CAPC realizou uma audiência pública

em Pelotas para debater os projetos de

incentivo ao plantio de árvores na

Metade Sul. Participaram as empresas

de celulose, as secretarias estaduais de

Agricultura, Meio Ambiente e Assuntos

Internacionais, Caixa-RS, ambientalistas

do Uruguai e da região sudeste do Brasil

além de agricultores e entidades locais.

Foi o primeiro evento no estado a reunir

todos os interessados no tema.

A CAPC fez audiên-

cia pública para, no-

vamente, tratar dos

contratos emergen-

ciais e da situação

dos técnicos cientí-

ficos que exercem

função de fiscaliza-

ção na Secretaria de

Agricultura e que

reivindicam uma

carreira própria.

A CAPC esteve na reunião da

Câmara Setorial Estadual do

Arroz, cultura também afetada

pela seca e com dificuldades de

manutenção dos preços e paga-

mento de dívidas bancárias.

No Dia Nacional da

Conservação do Solo a

CAPC propôs, em en-

contro dos secretários

de agricultura da Fa-

murs, a elaboração de

um Código Estadual

de Uso, Manejo e

Conservação do Solo.

A medida foi apoiada

por diversas entidades

que constituíram um

grupo de trabalho.

Em audiência públi-

ca da CAPC, tratou-

se da proposta do

MDA de ajuste dos

índices de produti-

vidade para fins de

reforma agrária

que foi apresentada

aos gaúchos em pri-

meira mão. As su-

gestões recolhidas

foram encaminha-

das ao MDA.

Gráficos e resultados

da pesquisa da Fun-

dação Instituto de

Pesquisa da Universi-

dade de São Paulo so-

bre a importância eco-

nômica da agricultura

familiar no Rio Gran-

de do Sul

Comemorativo ao Dia Nacional da Conservação

do Solo, dá idéias gerais sobre a importância de

o Rio Grande do Sul contar com um Código

Estadual sobre o Uso, Manejo e Conservação do

Solo Agrícola.

M A R Ç O

A B R I L

DIA 4DIA 11

DIA 8

DIA 15DIA 28

DIA 31

DIA 15

DIA 13

DIA 7

DIA 18

As publicações em destaque foram produzidas em 2005 pela CAPC e estão a disposição dos interessados. Entre em contato.

Um código para o

SOLO AGRÍCOLA

Síntese do projeto de

lei apresentado pela

Comissão de Agricul-

tura, Pecuária e Co-

operativismo que cria

o Código Estadual do

Solo Agrícola

O projeto de lei 294/05 do

Código Estadual de Uso, Manejo

e Conservação do Solo possui 60

artigos que tratam da adoção

de práticas, técnicas, processos

e métodos que visem a sua pro-

teção, conservação, melhoria e

recuperação dos solos agríco-

las, observadas as suas caracte-

rísticas e as suas funções sócio-

econômicas.

O uso, manejo e conservação do

solo são tratados a partir de uma

abordagem integrada, que considera

o solo como um espaço para as ativi-

dades humanas, mas sobretudo como

um componente fundamental dos

ecossistemas e dos ciclos naturais.

Esta abordagem está fundamentada

na aptidão de uso dos solos, na sustentabilidade e não dis-

socia as práticas conservacionistas do solo, da água e da

vegetação.

O projeto faz a reunião e a compatibilização de aspec-

tos importantes da legislação federal e estadual no que se

refere às políticas agrícola e ambiental, especialmente

quanto aos recursos hídricos e florestais. Institui os obje-

tivos, as diretrizes, o planejamento e os instrumentos da

Política Estadual de Uso, Manejo e Conservação do Solo

Agrícola e dos respectivos Planos. Com isto, se espera que

existam ações do Poder Público que controlem as práticas

inadequadas e ofereçam suporte e incentivo a soluções de

longo prazo para o problema da poluição e da degradação

das terras gaúchas, especialmente nas áreas mais seria-

mente afetadas e mais vulneráveis.

Desde pelo menos 1929 existem movimentos e órgãos

oficiais para proteção do solo no RS. Esta preocupação,

antiga entre os gaúchos, foi acolhida na Constituição de

1989, que previu a elaboração de um Código específico.

No entanto, somente em 15 de abril de 2005, Dia Nacional

da Conservação do Solo, a Comissão de Agricultura,

Pecuária e Cooperativismo (CAPC) lançou a proposta de

elaboração de um projeto de lei para o Código Estadual

de Uso, Manejo e Conservação do Solo Agrícola. Esta inici-

ativa contou com o apoio do Fórum Estadual do Solo e

Água, da Associação Brasileira de Direito Agrário, o

Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e

Agronomia do Rio Grande do Sul (CREA/RS), do Núcleo

Regional Sul da Sociedade Brasileira de Ciência do Solo

(SBCS), do Sindicato dos Técnicos Agrícolas do Rio Grande

do Sul (Sintargs) e da Sociedade de Agronomia do Rio

Grande do Sul (Sargs).

DIA 03

Em Brasília a CAPC acompa-

nhou produtores de arroz

em audiência na Casa Cívil

para tratar das salvaguardas

no Mercosul e renegociação

das dívidas.

DIA 6

SILVICULTURA, ECONOMIA SOLIDÁRIA...

Deputado Elvino Bohn Gass (PT)

Presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária e

Cooperativismo da Assembléia Legislativa

O QUE FIZEMOS EM...

Posse do Deputado Elvino Bohn Gass,

como presidente da CAPC. A primeira ati-

vidade de trabalho foi a apresentação, no

dia 10 de março, da pesquisa da Fipe/USP

que demonstrou que a agricultura familiar

está na base das cadeias produtivas que

geram 27% do PIB gaúcho. Com a presença

do ministro do Desenvolvimento Agrário,

Miguel Rossetto, a apresentação foi acom-

panhada por cerca de 200 pessoas.

Ainda em março, a CAPC participou de

reuniões com os ministérios da Integração,

do Desenvolvimento Social, das Minas e

Energia e do Desenvolvimento Agrário para

a definição das prioridades, recursos e

prazos para o atendimento da população

atingida pela seca que assolou o Estado

desde os primeiros dias do ano. A reunião,

ocorrida em Porto Alegre, contou com

representantes das secretarias estaduais

de Obras, Agricultura e Meio Ambiente,

além da Defesa Civil.

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A Comissão de Agricultura, Pecuária e Coopera-

tivismo da Assembléia Legislativa está propondo a

edição do Plano Safra Estadual, a partir do ano agrí-

cola 2005/2006, conforme prevê a Lei Agrícola do

Rio Grande do Sul (Lei n° 9.861/93).

A iniciativa tem como objetivo estabelecer um instru-

mento de planejamento da política agrícola através de pro-

cessos participativos, assim como criar compromissos entre

os agentes envolvidos e estabelecer mecanismos transpa-

rentes para o acompanhamento da sua execução.

A Política Agrícola abrange os processos de produção,

comercialização e transformação dos produtos agropecuári-

os pesqueiros e florestais, bem como a organização do pro-

dutor, da produção e infra-estrutura da área rural, e o con-

trole dos produtos e dos insumos agrícolas.

O Plano Safra estadual será articulado com o Plano Safra

federal elaborado pelos Ministérios da Agricultura, Pecuária

e Abastecimento e do Desenvolvimento Agrário conforme o

estabelecido na Lei n° 8.171/91, que dispõe sobre a Política

Agrícola nacional.

O Plano Safra abrangerá os diversos instrumentos de

Política Agrícola previstos na Lei Agrícola, como o crédito

rural, o crédito fundiário, a pesquisa agrícola, a assistência

técnica e extensão rural, a defesa sanitária animal e vege-

tal, o seguro agrícola, o associativismo e cooperativismo, a

eletrificação e a habitação rural e outros.

O Plano Safra será divulgado duas vezes ao ano, confor-

me o calendário agrícola para as culturas de inverno e de

verão.

A execução do Plano Safra será acompanhada pela

Assembléia Legislativa mediante o envio de relatórios

periódicos de avaliação.

Com o Plano Safra, o Rio Grande do Sul tem mais condi-

ções para melhorar o seu desempenho no campo. O Governo

do Estado dispõe de uma organização institucional e uma

estrutura operacional diferenciadas da maioria dos demais

estados, especialmente por manter um Sistema Financeiro

Público composto pelo

Banrisul, a Agência Gaúcha

de Fomento Caixa RS e o

BRDE com expressiva capa-

cidade de elevar seus inves-

timentos na agropecuária.

Conta com empresas públi-

cas como as Centrais de

Abastecimento RS (Ceasa) e

a Companhia Estadual de

Silos e Armazéns (Cesa),

uma Fundação de Pesquisa

Agropecuária (Fepagro),

uma Universidade (Uergs),

diversas escolas técnicas

agropecuárias e está presente em quase todos os municípios

através dos escritórios da Emater.

Em reunião extraordinária da CAPC foram detalhadas as

propostas para a elaboração do Plano Safra Nacional.

Presentes o Secretário Nacional de Agricultura Familiar do

MDA Valter Bianchini, o Diretor de Abastecimento Agrope-

cuário do MAPA José Maria dos Anjos, representantes de

secretarias estaduais e entidades dos produtores.

Com participação do Secretário Na-

cional de Economia Solidária Paul

Singer e presença de 300 pessoas, a

CAPC realizou o Seminário "Políticas

Públicas de Apoio e Fomento à Eco-

nomia Popular Solidária".

Para tratar da crise do setor

de máquinas e implementos

agrícolas, a CAPC fez reunião

extraordinária em Horizontina

com a presença de metalúrgi-

cos e autoridades locais.

Foram discutidas alternativas

de financiamento para o setor

e de inovações que amplias-

sem o acesso da agricultura

familiar às máquinas.

Aprovação da criação da Subcomissão

de Agroindústrias em reunião dirigida

aos secretários municipais de agricul-

tura para tratar dos trabalhos do

grupo interministerial formado para

regulamentar a Lei Agrícola no que

tange à inspeção de produtos de ori-

gem animal.

A pedido do Sicadergs, reu-

nião extraordinária da CAPC,

em Pelotas, com o tema: ex-

portação de gado em pé e

seus impactos sobre a indus-

trialização e abastecimento

do Estado com representan-

tes de toda a cadeia e dos

governos estadual e federal

A CAPC reuniu-se na Expoleite

(no Parque Assis Brasil, em

Esteio) para debater a aplicação

da Instrução Normativa 51 (tra-

ta do padrão de qualidade do lei-

te) que estava prestes a entrar

em vigor. A partir da reunião,

ficou acordado um período de

transição para orientação e fis-

calização das medidas previstas

na norma. Todo a cadeia do leite

esteve representada.

Em Rio Grande, a CAPC deba-

teu com órgãos federais e esta-

duais e colônias de pescado-

res a situação da pesca espe-

cialmente quanto à documen-

tação, acesso a benefícios e

demarcação de áreas. A CAPC

engajou-se na campanha de

esclarecimento e informação

sobre a nova carteira para os

pescadores artesanais.

Reunião comemorativa dos 50

anos da Ascar-Emater. A CAPC

engajou-se na campanha "Eu

Quero Mais 50 Anos" do Semapi,

visando o fortalecimento da

extensão rural como instrumento

fundamental para a agricultura

familiar.

A CAPC participou da reunião da Câmara

Setorial Estadual do Milho que discutiu os

programas de apoio a esta cultura.

O programa Luz Para

Todos, do Governo Fe-

deral, foi tema da reu-

nião extraordinária da

CAPC quando exigiu-se

maior empenho do Go-

verno do Estado na par-

ceria que viabiliza o pro-

grama.

A CAPC promoveu em Porto Alegre, juntamente com o MDA, o Ministério das Relações Exteriores (MRE) e

o Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas (PMA/ONU), o Seminário Internacional sobre

Seguro de Emergência e Seguro Agrícola. Com a presença do diretor regional para a América Latina e

Caribe do PMA Pedro Mendrano, do Ministro da Pesca e Alimentação da Espanha Santiago Menendez de

Luarca, do chefe de gabinete do PMA Michael Stayton e do ministro Miguel Rossetto, técnicos do Brasil,

Argentina, Uruguai, Paraguai, Chile, Bolívia, Colômbia, México, Venezuela, Espanha, Índia, África do Sul

e Etiópia deram conseqüência ao "pacto contra a fome", lançado pelo presidente Lula e firmado pelos

governos do Brasil, Espanha e França em 2004, na Declaração de Nova Iorque. O Rio Grande do Sul foi

escolhido como sede do encontro por ser o pioneiro na implantação de um seguro agrícola no país.

Prosseguiu o Se-

minário Inter-

nacional sobre

Seguro de Emer-

gência e Seguro

Agrícola;

Participação da CAPC nas

comemorações dos 65

anos da pesquisa pública

federal agropecuária no

RS. O evento, em Pelotas,

aconteceu na sede da

Embrapa local.

Seminário regio-

nal de documen-

tação dos pesca-

dores, promoção

da Emater e CAPC

com a participa-

ção de 400 pesca-

dores.

Diante da comprovação de que a empresa Nutrilat

estava comercializando produtos lácteos irregulares,

a CAPC realizou audiência pública. Com participação

dos órgãos de inspeção, saúde e defesa do consumi-

dor, indústrias e Ministério Público Estadual, foram

acertadas medidas para proteger e indenizar os con-

sumidores que haviam adquirido o produto.

No Dia do Colono e

durante toda a se-

mana, a CAPC par-

ticipou de inúme-

ras festividades alu-

sivas à data.

Informações de-

talhadas sobre a

importância e os

procedimentos que

os pescadores arte-

sanais devem ter

frente à exigência

de recadastramen-

to junto ao Go-

verno Federal.

DIA 27DIA 25DIA 20

DIA 19

DIA 16

DIA 12

DIA 29 e 30

DIA 30

DIA 2

DIA 25

DIA 6

DIA 4

DIA 1° e 2DIA 13

DIA 7

Instruções simplificadas para que os

produtores de leite possam se ade-

quar às novas exigências impostas

pela legislação.

Material comemorativo aos 50 anos da extensão

rural no Rio Grande do Sul com a história e as pers-

pectivas futuras do serviço.A CAPC esteve presente na Expofeira de Capivari do Sul.

M A I O

J U N H O J U L H O

Um Plano Safra gaúcho

Abordando o tema "Alternativas regionais

frente às mudanças climáticas", a CAPC

reuniu-se em Três de Maio para debater a

implantação do zoneamento regional.

DIA 09

A CAPC realizou, em Porto

Alegre, a cerimônia de anún-

cio dos recursos oficiais para

o leite disponíveis para a

Expoleite/Fenasul

DIA 06

DIA 03

DIA 7

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Prosseguem as

reuniões da

CAPC nas bacias

leiteiras. Desta

vez, a reunião

aconteceu em

Erechim.

Reunião da Subcomissão de

Agroindústrias com repre-

sentantes do Grupo de Tra-

balho Interministerial (Casa

Civil, MAPA, MDA e Anvisa -

Agência Nacional de Vigilân-

cia Sanitária) para apresen-

tação das sugestões locais

sobre inspeção sanitária de

alimentos. Reafirmou-se a

urgência da unificação do sis-

tema nacional sem exclusão

dos agricultores familiares.

O fechamento de postos de fiscalização

de produtos agropecuários na fronteira foi o

tema da reunião conjunta da CAPC com as

Comissões de Economia e Mercosul; partici-

pação no Fórum Pecuária-Leite em Cruz

Alta para discutir a crise do setor.

Primeira de uma série de

reuniões da CAPC nas prin-

cipais bacias leiteiras do

Estado. Em Santa Rosa,

reuniram-se produtores,

indústrias, cooperativas e

órgãos oficiais para reali-

zação do diagnóstico e ela-

boração de propostas para

a crise do setor naquela

região.

CAPC fez reunião

para debater a

disponibilidade

de sementes de

soja que atendes-

sem as exigências

do Crédito Rural.

Para afirmar a im-

portância da cultura

de flores, a CAPC

realizou reunião ordi-

nária com produto-

res, extensionistas e

o Sebrae. Encami-

nhou-se a reivindica-

ção do setor para

que o Estado crie

uma Câmara Setorial

específica.

Começo da Expointer. A

CAPC instalou-se na feira

com estande e locais pró-

prios participando de uma

série de eventos, divulgan-

do seus materiais e ouvin-

do sugestões e reivindica-

ções dos mais diversos seto-

res da agropecuária.

O seminário sobre

Reflorestamento,

Recuperação Am-

biental e Manejo

Florestal Sustentá-

vel, em Lajeado,

teve a participa-

ção da CAPC na

conferência de

abertura.

Ainda na Expointer,

a CAPC reuniu-se

com agricultores e

o MDA para tratar

da consulta pública

sobre o decreto

regulamentador da

Lei Agrícola nos

aspectos de defesa

animal e inspeção

sanitária.

Reunião ordinária con-

junta da CAPC com a Co-

missão do Mercosul, na

Expointer, com o tema

"Salvaguardas para Pro-

dutos Agropecuários no

Mercosul". Represen-

tantes do MAPA, do MDA e

do Consea (Conselho Na-

cional de Segurança Ali-

mentar e Nutricional)

de-bateram com produ-

tores a possibilidade de

inclusão de produtos gaú-

chos afetados pelas

importações no regime

de salvaguardas.

No Parque Assis Brasil

onde se realizava a

Expointer, a CAPC reuniu-

se com o ministro Roberto

Rodrigues, da Agricultura.

Foram apresentadas e

debatidas com o ministro,

as sugestões dos produto-

res gaúchos para a nova

legislação sanitária. De

novo, reafirmou-se a

necessidade de um siste-

ma nacional unificado.

A cebola ganhou destaque na

CAPC em reunião ordinária

realizada na cidade de São

José do Norte. Controle das

importações predatórias, cré-

dito para a produção e locais

para a comercialização foram

as reivindicações apresenta-

das pelos ceboleiros.

Para o detalhamento da proposta de

um Plano Estadual da Apicultura, a

CAPC realizou audiência pública com

a participação de apicultores de

todas as regiões do Estado. O evento

proporcionou uma ampla divulgação

das atividades apícolas gaúchas.

A CAPC fez mais uma viagem a Brasília para solicitar à Casa Civil e ao MAPA a pror-

rogação do prazo de consulta pública relativa ao projeto de regulamentação da

Lei Agrícola na parte de inspeção sanitária e defesa animal. Foi uma conquista:

inicialmente prevista para encerrar em 15 de setembro, a consulta foi ampliada

para até 30 de outubro;

No MDA e no MDS, a CAPC levou a reivindicação de que fossem ampliadas as com-

pras governamentais de leite em pó; era uma medida que visava atenuar os efei-

tos da queda dos preços recebidos pelos agricultores;

ainda no MDA, discutiu-se o pagamento da Bolsa Estiagem e do Seguro Nacional

da Agricultura Familiar (ambas medidas para combate aos efeitos da seca) que,

efetivamente, tiveram seus trâmites acelerados. No início de novembro, toda a

parte do Governo Federal estava paga.

Em ofício enviado ao Mi-

nistro-Chefe da Secre-

taria Geral da Presi-

dência da República

Luiz Dulci, a CAPC suge-

riu a realização de uma

ampla campanha insti-

tucional de informa-

ções sobre a Conven-

ção-Quadro sobre Con-

trole e Uso do Tabaco. A

CAPC identifica um alto

grau de desinformação

sobre a Convenção en-

tre os produtores

A CAPC acompanhou apicultores

em audiência com o secretário

estadual de Agricultura Odacir

Klein para pedir que o Governo do

Estado execute, de fato, o

Programa Estadual de Apicultura,

previsto na proposta orçamentá-

ria. Os apicultores também rece-

beram o reforço da CAPC na rei-

vindicação para a criação da

Câmara Setorial da Apicultura.

Realizou-se em Teutô-

nia mais uma das reu-

niões sobre a situação

da produção de leite

que a CAPC promoveu

nas principais bacias

leiteiras do Estado.

A CAPC se fez presente na

audiência pública promovi-

da pelo Senado na cidade de

Camaquã para debater o pro-

jeto de Decreto Legislativo

Federal que ratifica a

Convenção Quadro Sobre o

Uso e Controle do Tabaco.

De autoria dos 12

deputados titula-

res da CAPC foi pro-

tocolado o projeto

de lei 232/05, que

dispõe sobre a cria-

ção do Plano Safra

Estadual.

O tema da Habitação Rural foi

tratado em audiência pública

da CAPC na cidade de Cama-

quã. Representantes do Gover-

no Federal expuseram o Pro-

grama Social de Habitação e

esclareceram dúvidas dos agri-

cultores. A CAPC solicitou ao

Governo do Estado que garan-

tisse a sua contrapartida para a

execução plena do programa.

Seguindo o roteiro de audiência públicas nas prin-

cipais bacias leiteiras do Estado, a CAPC esteve

em Tenente Portela onde ouviu agricultores,

indústria, cooperativas e órgãos públicos.

Dando prosseguimento ao que fora debati-

do em Lajeado, no mês de agosto, a CAPC

realizou uma audiência pública para divul-

gar a Carta que sintetiza as propostas do

Seminário Sobre Reflorestamento, Recu-

peração Ambiental e Manejo Florestal Sus-

tentável. No que coube à CAPC, foi consti-

tuído um grupo de trabalho para receber e

analisar propostas de alteração da legisla-

ção sobre o manejo florestal sustentável.

Reuniram-se em Porto Alegre, por iniciativa da

CAPC, as três comissões de agricultura dos Le-

gislativos da região Sul (RS, SC, PR), juntamente

com representantes dos Governos Estaduais gaú-

cho e catarinense e ainda a Casa Civil da Presi-

dência da República, o MAPA e o MDA para unificar

propostas dirigidas à consulta pública da legisla-

ção sanitária, especialmente para ampliar a co-

mercialização de produtos.

Reunião ordinária para tratar do

plantio de soja transgênica nos

arredores da Floresta Nacional de

Passo Fundo. A CAPC foi a media-

dora do conflito que havia se ins-

talado entre os órgãos ambienta-

is federais e sojicultores que pre-

tendiam plantar transgênicos

mesmo em desacordo com a le-

gislação. O encaminhamento foi

a elaboração de um Termo de

Ajustamento de Conduta para re-

gularizar esta situação num curto

período de tempo.

A CAPC partici-

pou de uma

assembléia de

produtores de

leite em Ijuí.

Na pauta, ain-

da a crise dos

preços.

Em conjunto com o Consea/RS, o Consea nacional, os ministérios da saúde e do

meio-ambiente, universidades e o Governo do Estado, a CAPC promoveu o

seminário "Há interesse social na transgenia de alimentos?" quando se analisou

aspectos sociais, econômicos e ambientais, além do direito dos consumidores,

frente aos organismos geneticamente modificados.

A CAPC busca neste

espaço o estabeleci-

mento de uma política

de comunicação inte-

grada e dinâmica com

o meio rural e setores

a ele vinculados, ao

possibilitar uma maior

participação na dis-

cussão dos projetos

voltados a melhorias e

busca de soluções para

o setor.

Este destaque traz

publicados projetos de lei de autoria dos mem-

bros da Comissão, entre eles, o que dispõe sobre

o Plano Safra Estadual e o Código do Solo. O pro-

jeto poderá receber comentários e/ou sugestões,

por meio da Ouvidoria Parlamentar da Assem-

bléia Legislativa, através do número 0800 541

2333 (ligação gratuita).

As propostas poderão, ainda, ser enca-

minhadas através do endereço eletrônico

[email protected] ou do fax (051) 3210-2601.

As sugestões enviadas serão avaliadas pela

Comissão, que se encarregará de informar sobre

sua aceitação ou não. Igualmente comunicará

acerca da realização de audiências públicas,

para abordar o tema em questão e a data em

que ocorrerá a votação das proposições.

DIA 10

DIA 31

DIA 6

DIA 14

DIA 13

DIA 20 e 21

DIA 10

DIA 30

DIA 27

DIA 25

DIA 23DIA 19

DIA 15DIA 1°

DIA1°

DIA 23

DIA26

DIA 29

DIA 30

DIA 22

DIA21

DIA 12

DIA 13

DIA 9

DIA 5

DIA 2

AG O ST O

SETEMBRO

O U T U B R O

dicas práticas para que

os produtores de leite,

especialmente os agri-

cultores familiares se pre-

vinam de prejuízos cau-

sados pela seca.

FALANDO AGRICULTURA

deFALANDO 0800.5412333

AGRICULTURAdeFALANDO

AGRICULTURAde

Page 5: NOSSO TRABALHO EM 2005 - Rio Grande do Sul cd/prestacao_contas_fim.pdf · tado de todo este trabalho e, a partir dele, dois grandes pro-jetos de lei foram gestados em 2005 no interior

ENTRE EM CONTATO: Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul Praça Marechal Deodoro, 101 • Sala 407 • Cep 90010-300 • Fone: (51) 3210.2088/ 3210.2501 • E-mail: [email protected] da Comissão: Vicente Marques (Coordenador Técnico), Maria Helena Azevedo, Vânia Maria de Mattos Barbosa, Ricardo Gutierrez Oliveira, Paulo Sérgio Ludwig, Érico José Hickmann, Paulo Lisandro Marques, Sônia Regina da Silva Mello, Pedro Alberto Duran Paiani, Maria Helena Famer, Anderson Alves de Sena e Sandra Correa Rhoden. Edição e textos: João Manoel de Oliveira, Andrea Moreira Farias e Pedro Gusmão • Arte: Rodrigo Lourenço

PRESIDENTE

Elvino Bohn Gass

[email protected]

Dionilso [email protected]

Heitor [email protected]

Paulo [email protected]

Marquinho [email protected]

Elmar [email protected]

Jerônimo [email protected]

Edson [email protected]

VICE-PRESIDENTE

Frei Sérgio

[email protected]

Edemar [email protected]

Giovani [email protected]

COMISSÃO DE

AGRICULTURA,

PECUÁRIA E

COOPERATIVISMO

DEPUTADOS TITULARES

Marco [email protected]

Reginaldo Pujol • Aloísio Classmann •

Adroaldo Loureiro • Gerson Burmann

• Kanan Buz • Nélson Härter • Adolfo

Brito • Pedro Westphalen • Ivar Pavan

• Luis Fernando Schmidt

DEPUTADOS SUPLENTES

A CAPC promoveu o seminá-

rio "Nanotecnologia: situa-

ção atual e possíveis impac-

tos" que trouxe ao Estado o

Prêmio Nobel Alternativo,

Pat Mooney, uma das maio-

res autoridades mundiais no

tema. A nanotecnologia

modifica atomicamente or-

ganismos e materiais e tem

aplicações em todas as

áreas da vida humana e, por-

tanto, em todas os setores

econômicos. Mooney infor-

mou aos gaúchos, entre ou-

tras coisas, que a nanotec-

nologia é a área de pesquisa

que recebe, atualmente, o

maior valor orçamentário

em todo o mundo.

A CAPC realizou reunião extraordinária para tratar do

projeto de lei que cria o Sistema Estadual de Con-

trole de Inspeção Sanitária e autoriza a realização de

convênio com entidades do setor privado (Fundesa)

para ações de defesa sanitária. Tratou ainda das pro-

vidências a serem tomadas a respeito da ocorrência

de focos de aftosa no Centro Oeste do país.

A CAPC apresentou o projeto do Plano Safra Estadual no Encontro

Estadual de Vereadores em Canela dentro do painel "Estratégias e

Diretrizes da Política Agrícola do RS". O projeto ganha a adesão da

União dos Vereadores do RS.

O plenário da Assembléia Le-

gislativa aprovou três projetos

que foram debatidos e aprimo-

rados pela CAPC durante vários

meses e que visavam constituir

a Política Estadual de Desen-

volvimento do Setor Leiteiro,

dos recursos destinados a ela

(Fundoleite) e da elaboração e

divulgação de planilhas de cus-

tos e outras informações rela-

tivas ao mercado do leite.

Aprovou também o PL que ins-

titui um Política de Economia

Popular Solidária no RS.

A Assembléia Legislativa votou e

aprovou emendas discutidas

pela CAPC que garantem o bene-

fício das indenizações por sacri-

fícios de animais atingidos por

doenças a todos os produtores e

dão transparência ao convênio

que permite a criação do fundo

privado (Fundesa).

Em Pareci Novo, a CAPC reali-

zou audiência pública para tra-

tar da aplicação da Portaria 65,

da Secretaria de Agricultura do

Estado, que estabelece normas

para a produção de mudas cí-

tricas. A CAPC reuniu todos os

órgãos envolvidos e acorda a

prorrogação do prazo para a

vigência destas normas com o

objetivo de obter maiores in-

formações e adequá-las à reali-

dade da agricultura familiar.

A CAPC participou de reunião da

Famurs sobre os serviços de inspeção

municipal e as medidas necessárias

para o seu desenvolvimento, qualifica-

ção e adequação às normas federais; o

projeto de lei que cria o Código

Estadual de Uso, Manejo e Conser-

vação do Solo Agrícola foi lançado ofi-

cialmente em reunião do Fórum

Estadual Solo e Água que reúne trinta

entidades públicas e privadas com atu-

ação nesta área.

A CAPC participou como debatedora, juntamente com a Secretaria Estadual de

Desenvolvimento e Assuntos Internacionais, do seminário promovido pela ONG

Núcleo Amigos da Terra na UFRGS com o tema "O impacto da expansão das áreas

com monocultura de árvores no Rio Grande do Sul"

DIA 24 DIA 25

DIA 26

DIA 27

DIA 1°

DIA 16

DIA 11

DIA 10

DIA 8

OUTUBRO

NOVEMBRO*

* Esta publicação não inclui atividades realizadas após o dia 16 de novembro.

O projeto do Código Estadu-

al do Solo foi protocolado na

Assembléia Legislativa;

iniciam o VI Seminário In-

ternacional sobre Agroeco-

logia e o VII Seminário Es-

tadual sobre Agroecologia

que, pela primeira vez, por

iniciativa da CAPC, contam

com a Assembléia Legis-

lativa como entidade pro-

motora. Os ministros do

Desenvolvimento Agrário

Miguel Rossetto e do Meio

Ambiente Marina Silva, par-

ticipam do evento junta-

mente com centenas de

extensionistas, agrônomos,

técnicos das mais diversas

áreas ligadas à agricultura e

ambientalistas de todo o

Brasil e de vários países da

América Latina e da Europa.