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1 Mecanismos Financeiros e Desenvolvimento Territorial Transferência de Renda e novos Modelos de Gestão para o repasse de recursos entre Empresas e Comunidades

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Page 1: Mecanismos Financeiros e Desenvolvimento Territorial...Desenvolvimento Territorial Integrado, compondo um conjunto de estudos, diagnósticos, pro-jetos e programas, inovando ao propor

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Mecanismos Financeiros e Desenvolvimento Territorial Transferência de Renda e

novos Modelos de Gestão para o repasse de recursos entre Empresas e Comunidades

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Programa Territórios Sustentáveis

O Programa Territórios Sustentáveis trabalha para que as pessoas da região amazônica tenham condições justas de desenvolvimento e oportunidades para uma vida melhor. O Programa respeita as características de cada comunidade e pensa estratégias integradas que possam colaborar com o desenvolvimento local de forma sustentável, incluindo as populações e o poder público.

Atua de maneira sistêmica, contribuindo com a redução da dependência econômica da mineração na região da Calha Norte do Pará. Além disso, também atua de forma integrada em cinco eixos: Gestão Pública, Capital Social, Quilombola, Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente.

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MRN

A Mineração Rio do Norte vem constantemente aprimorando sua metodologia de interação com as comunidades em sua área de influência, e desde 2014 gradativamente veio incorporando a esse processo diretivas previstas em protocolos internacionais relacionados aos direitos humanos e gestão de programas socioambientais.

Um dos aspectos mais importantes desses processos, é a gestão financeira dos recursos oriundos de acordos entre a empresa e as comunidades, que precisa ser autônoma no que diz respeito a sua gestão por parte das representações comunitárias, e acima de tudo rastreável e transparente, a fim de assegurar que a decisão coletiva esteja refletida em cada aquisição feita com o recurso destinado ao território.

Surgiu então a necessidade de sistematizar essa gestão através de um modelo de transferência de recursos constituído por um mecanismo financeiro e suas respectivas regras de acesso e relatoria, sendo este mecanismo gerido pelas próprias lideranças locais, através de instâncias de aprovação e aquisição, e desta forma obedecendo a critérios de compliance e governança estabelecidos nos protocolos citados.

Assim, os cinco estudos aqui apresentados revelam essa ferramenta sólida de promoção das capacidades locais, que possibilita à comunidade tomar suas próprias decisões e seguir em frente discutido a viabilidade de suas propostas, administrando seus recursos e podendo acompanhar publicamente os desdobramentos das decisões tomadas.

USAID

Como co-criar um mecanismo financeiro para a gestão transparente e eficiente de recursos, que sejam provenientes de programas de transferência de renda entre empresas e comunidades e que, ao mesmo tempo, proporcione desenvolvimento territorial participativo e sustentável?

Os 5 estudos apresentados abaixo, que a USAID teve a satisfação de apoiar, propõem uma alternativa de resposta, que resultou da experiência de estruturação e implementação piloto do Fundo Quilombola, um mecanismo que consideramos inventivo e inovador e com grande potencial de replicação.

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Cadernos

1. Fundo Quilombola: um novo modelo de gestão territorial

2. Programas de transferência de renda: do desenho à implementação

3.Impactos socioambientais do aumento de renda: estudo de tendências

4. Guia para a construção e implementação comunitáriade Programas de Transferência de Renda

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MECANISMOS FINANCEIROS & DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL TRANSFERÊNCIA DE RENDA E NOVOS MODELOS DE GESTÃO PARA O REPASSE DE RECURSOS ENTRE EMPRESAS E COMUNIDADES

3 Impactos socioambientais do aumento de renda: estudo de tendências

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MECANISMOS FINANCEIROS E DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL. TRANSFERÊNCIA DE RENDA E NOVOS MODELOS DE GESTÃO PARA O REPASSE DE RECURSOS ENTRE EMPRESAS E COMUNIDADES

2 Programas de transferência de renda: do desenho à implementação

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MECANISMOS FINANCEIROS & DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL TRANSFERÊNCIA DE RENDA E NOVOS MODELOS DE GESTÃO PARA O REPASSE DE RECURSOS ENTRE EMPRESAS E COMUNIDADES

1 O Fundo Quilombola: um novo modelo de gestão territorial

O desenho deste guia tem como base as análises apresentadas nos estudos que compõem o conjunto Mecanismos Financeiros e Desenvolvimento Territo-rial: modelos de gestão e programas de transferência de renda para uma nova relação entre empresas e comunidades, assim como a própria experiência de construção do Fundo Quilombola pelo Programa Territórios Sustentáveis em si.

Ele é uma referência inicial, com indicação de 12 passos a serem seguidos em 3 grandes fases. A 1ª fase se refere à elaboração de um protocolo específico; a 2ª fase à construção de um programa local de transferência de renda, seguindo o protocolo elaborado, à partir de etapas básicas imprescindíveis e; a 3ª fase, à sua fase de teste e implementação. Trata-se de um referencial que abre portas para um longo caminho que deve ser percorrido de forma participativa, com as próprias comunidades e eventuais beneficiários do programa.

O próximo ciclo deste trabalho prevê o desenvolvimento de uma proposta de-finitiva, co-criada com as comunidades, e que poderá servir de base para todo e qualquer processo de construção de um programa local de distribuição de renda, pois conterá todas as garantias de adaptabilidade a realidades locais e especificidades de cada território.

Vale ressaltar que um programa de transferência de renda local ou comunitário deve ser inserido em um arranjo mais amplo de governança territorial e gestão financeira. No caso do Programa Territórios Sustentáveis, um possível progra-ma de transferência de renda nos territórios quilombolas do Rio Trombetas é precedido pela elaboração dos Planos de Vida e pela implantação do Fundo Quilombola, que já ocorreram nesses territórios. Assim, o programa de trans-ferência de renda se insere numa estratégia mais ampla de desenvolvimento territorial, que conta com um longo trabalho de fortalecimento das instâncias locais, o que dá sustentação para todo o processo.

Por fim, é importante destacar que cada território é um território, com sua di-nâmica, contexto e atores próprios. Então, este guia não tem a pretensão de ser um documento rígido, com etapas e passos inflexíveis. Cada parte pode ser desenvolvida de forma simultânea ou separadamente das demais, assim como mais de um passo ou etapa poderá ser realizada num único dia ou, pelo contrário, uma única etapa pode se estender por diversos dias. Tudo dependerá do território, da dinâmica instalada, da relação de confiança e da capacidade de internalização dos conhecimentos e engajamento no processo.

MECANISMOS FINANCEIROS PARA O DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL TRANSFERÊNCIA DE RENDA E NOVOS MODELOS DE GESTÃO PARA O REPASSE DE RECURSOS ENTRE EMPRESAS E COMUNIDADES

4 Guia para a construção e implementação comunitária de Programas de Transferência de Renda

Expediente

Um produtoEcam

Em parceriaUSAID e MRN

ExecuçãoHumana

OrganizaçãoBruno Gomes e Carol Ayres

Coordenação de Pesquisa Ana Letícia Salla

1. O Fundo Quilombola: um novo modelo de gestão territorialPriscilla Grimberg

2. Programas de transferência de renda: do desenho à implementaçãoAna Letícia Salla

3. Impactos socioambientais do aumento de renda: estudo de tendênciasBeatriz Maroni Luciana Sonck Fernanda Malak

Projeto Gráfico, Diagramação e IlustraçõesTiago Taborda

Copyright © 2019 de Equipe de Conservação da Amazônia (Ecam)

Todos os direitos reservados.

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Apresentação

Em 2015, a Mineração Rio do Norte (MRN) em parceria com três organizações se uniram na elaboração de um programa ambicioso, que olhasse de forma integrada para os territórios da Amazônia e promovesse uma dinâmica de desenvolvimento territorial inclusiva e sustentável. Juntos, MRN, Ecam, Imazon e Agenda Pública levaram essa proposta as comunidades da Calha Norte paraense. Nascia o Programa Territórios Sustentáveis (PTS).

Mais do que uma iniciativa de investimento social privado, o PTS se propõe a implementar um modelo de gestão integrada, com novas bases para uma nova governança territorial, reunindo poder público, sociedade civil e setor privado numa estratégia global de sustentabilidade, baseada em 4 eixos: gestão pública, capital social, gestão ambiental e desenvolvimento econômico. Um quinto eixo, voltado para um fortalecimento específico de comunidades quilombolas foi inserido posteriormente, atendendo a necessidades específicas desses territórios e comunidades.

A partir de 2018 o PTS passou a contar com um novo parceiro. Após a assinatura de um Memoran-do de Entendimento entre MRN e USAID, essa última passou a compor o grupo de apoiadores do programa, integrando seu comitê gestor. É no âmbito desse esforço coletivo, e dos investimentos realizados pela USAID, que foram realizados os estudos presentes neste conjunto de publicações.

Para o fortalecimento do modelo do Programa Territórios Sustentáveis temos trabalhado pelo Desenvolvimento Territorial Integrado, compondo um conjunto de estudos, diagnósticos, pro-jetos e programas, inovando ao propor soluções integradas também naquilo que se refere ao relacionamento e entre empresas e comunidades.

A intenção é seguir aprimorando um modelo integrado de investimento social em territórios im-pactados por grandes empreendimentos, garantindo eficiência e retorno para o negócio, mas com o objetivo final de que cada pessoa, cada comunidade, tenha condições de desenvolvimento e oportunidades para uma vida melhor, a partir das realidades de cada lugar.

Na perspectiva da empresa, esta abordagem integrada e a forma participativa como são conduzi-dos os processos locais são diferenciais para o engajamento de atores locais e no relacionamento com o território, favorecendo a manutenção de uma sólida licença social para operar. Na perspec-tiva da comunidade, oportuniza o fortalecimento de capacidades e autonomia. Além disso esse modelo se apresenta como uma solução eficiente e inovadora, pois propõe que todos os atores de um mesmo território tenham uma perspectiva comum, construam ou forta-leçam as capacidades necessárias, e implementem ações para o desenvolvimento integrado de curto, médio e longo prazos, gerando autonomia e sustentabilidade.

Em resumo, eficiência e equidade num processo de desenvolvimento sustentável, onde o ter-ritório ocupa o lugar central: eficiência nos investimentos, no uso dos recursos, na execução das ações; equidade dos benefícios, no acesso a oportunidades, na inclusão de cada pessoa e cada setor da sociedade.

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Introdução

Entendemos o desenvolvimento como um direito humano. Todas as pessoas devem ter a opor-tunidade de desenvolver seu pleno potencial de vida, tendo autonomia e liberdade para viver sem medo, sem carência e com dignidade no local onde escolheu para morar.

Nosso objetivo, com o conjunto de estudo que compõe esta publicação, é de seguirmos no processo de qualificação e aprimoramento de um novo modelo de Governança e Gestão Terri-torial, com foco em desenvolvimento sustentável. Para isso nos propomos a registrar e analisar experiências em curso, assim como propor uma reflexão sobre possíveis metodologias ainda em construção.

Assim, partiremos de uma análise da experiência do Fundo Quilombola como elemento central de um novo arranjo de governança territorial. A partir da implantação do mecanismo financeiro ampliamos a avaliação para os demais componentes desse novo modelo.

Mecanismos Financeiros e Desenvolvimento Territorial: modelos de gestão e programas de trans-ferência de renda para uma nova relação entre empresas e comunidades é uma publicação técnica, que busca contribuir para um debate de alta complexidade que ocupa diversos setores da sociedade brasileira:

• Como gerar desenvolvimento sustentável no entorno dos grandes empreendimentos?

• Como estruturar e fortalecer territórios e comunidades para que se tornem os protagonistas na construção de seu próprio futuro?

• Como promover processos de desenvolvimento que sejam eficientes quanto aos investimento e equânimes quanto aos resultados? e, por fim;

• Como estabelecer arranjos que permitam processos de distribuição e transferência de renda sem gerar mais desigualdade e dependência, independentemente da natureza do repasse (indenizações, compensação, royalties e participações, investimento voluntário ou decisões judiciais etc).

Se por um lado essa publicação registra e compartilha os princípios e aprendizados do proces-so de implementação do modelo de gestão territorial nos territórios quilombolas, ela explora também uma nova fronteira que seria a implementação de um mecanismo de transferência de renda como parte do arcabouço de um mecanismo financeiro clássico, do tipo fundo.

Esse conjunto de estudos está organizado em três cadernos, um mapa/proposta e a presente introdução.

O primeiro caderno Fundo Quilombola: um novo modelo de gestão territorial tem como objeti-vo analisar o modelo inovador e o processo de construção do primeiro Fundo Quilombola do país. Construído de forma conjunta entre territórios quilombolas, especialistas no âmbito do Programa Territórios Sustentáveis, essa experiência evidencia não somente as características do mecanismo financeiro em si, mas também como ele se insere em um modelo maior de go-vernança e gestão territorial que comporta também elementos de planejamento e capacidades institucionais locais.

O estudo descreve e analisa a construção de um novo arranjo de governança, democrática, transparente e participativa, à partir de um processo de fortalecimento da gestão territorial for-mado por três frentes principais: fortalecimento das instâncias locais (associações), elaboração dos planos de vida (planos de gestão territorial de longo prazo) e a inserção de um mecanismo financeiro vinculado ao instrumento de planejamento (Fundo Quilombola). A abordagem deste estudo foi estruturada numa linguagem técnica, evidenciando cada um dos componentes cha-ve, desde o processo de desenho até a execução dos pilotos.

O segundo caderno, Programas de Transferência de renda: do desenho à implementação é um estudo introdutório sobre programas de transferência de renda no Brasil e no mundo e apresenta suas características gerais como elegibilidade, condicionalidades, sistema de trans-ferência, gestão, resultados, entre outros aspectos. Além disso, destaca a experiência de quatro programas de transferência de renda sendo implementados no Brasil, Alasca, Austrália e Mé-xico. O objetivo deste caderno é constituirmos um repertório quanto a possíveis programas de transferência de renda locais, dado que deverão estabelecer seus próprios critérios, regras, condicionalidades etc.

Este estudo, estruturado numa linguagem conceitual, apresenta diversos elementos para a construção de novos programas, assim como características gerais sobre a sua implementa-ção, e algumas pistas sobre as etapas a serem seguidas ao pensar um programa de escala local.

O terceiro, Impactos Socioambientais do aumento de renda: estudo de tendências, sinaliza os possíveis impactos socioambientais locais com o incremento de renda da comunidade. As tendências apresentadas neste estudo tem como base a análise da realidade dos territórios quilombolas de Oriximiná (PA) e as possíveis mudanças da dinâmica de vida local, tendo o cuidado de verificar mudanças que já estão em curso e as que são tendência visto o possível incremento de renda. Ainda assim, este conteúdo tem a pretensão de servir de guia para uma eventual análise de impactos quando da implementação de programas locais de transferência de renda, ainda que em outras localidades.

A linguagem foi estruturada para o entendimento das especificidades de um estudo de caso, tendo como base entrevistas e outras fontes de pesquisa. A opção por se trabalhar uma aborda-gem integrada das questões sociais e ambientais do território se dá pelo entendimento de que os aspectos da dinâmica territorial são complexos e multidimensionais.

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E por último, em formato de mapa, o Guia para a implementação de programas locais de transferência de renda, com foco territorial. O desenho deste guia em como base as análises apresentadas nos estudos anteriores referentes à experiência do Fundo Quilombola, aos pro-gramas de transferência de renda estudados e nos possíveis impactos que a transferência de renda podem causar nas comunidades atendidas pelo programa.

O documento é entendido como uma referência inicial, com indicação de passos a serem se-guidos nas diversas etapas de construção e de implementação de um programa desse tipo. Trata-se da primeira pedra de um longo caminho que ainda deve ser construído de forma parti-cipativa, com as próprias comunidades e eventuais beneficiários do programa, para se chegar a um protocolo completo. Um novo ciclo de trabalho, em 2019, ainda com o apoio da USAID, nos permitirá desenvolver uma proposta mais definitiva, co-construída com as comunidades, e que poderá servir de base para todo e qualquer processo de construção de um programa local de distribuição de renda, pois conterá todas as garantias de adaptabilidade a realidades locais e especificidades de cada território.

As metodologias utilizadas para a elaboração dos estudos foram variadas, sempre tendo o rigor técnico e sendo desenvolvidas com pesquisa em fontes primárias e secundárias, em campo e re-mota. Pesquisa em base de dados, leitura de estudos já realizados pela ECAM ou pela Mineração Rio do Norte (MRN) e entrevistas, compõem o conjunto de ferramentas utilizadas para a cons-trução da análise, que aconteceu entre os meses de outubro de 2018 e fevereiro de 2019. A equipe de especialistas multidisciplinar contou com 7 profissionais de diversas formações, o que possi-bilitou uma análise ampliada dos diversos elementos que compõem este conjunto de estudos.

Por fim, esperamos que esta publicação sirva de inspiração e de base para posteriores apro-fundamentos, reflexões, debates, aperfeiçoamento de modelos e, principalmente, que outras experiências, outros setores, outros atores, venham dialogar com essas ideias, de forma a che-garmos às melhores práticas e resultados em campo, pelo desenvolvimento ao qual cada pes-soa e comunidade pode almejar e reivindicar o direito.

São Paulo, Brasil – Março de 2019

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