normas técnicas em segurança no trabalho ii

64
Normas Técnicas em Segurança no Trabalho II 20 de Janeiro de 2014

Upload: vincent-ford

Post on 01-Jan-2016

20 views

Category:

Documents


3 download

DESCRIPTION

Normas Técnicas em Segurança no Trabalho II. 20 de Janeiro de 2014. O ACIDENTE DO TRABALHO. 1- Um trabalhador esta carregando duas caixas quando, repentinamente, uma delas cai sem lesioná-lo ou danificar seu conteúdo; - PowerPoint PPT Presentation

TRANSCRIPT

Normas Tcnicas em Segurana no Trabalho II

Normas Tcnicas em Segurana no Trabalho II 20 de Janeiro de 2014O ACIDENTE DO TRABALHO1- Um trabalhador esta carregando duas caixas quando, repentinamente, uma delas cai sem lesion-lo ou danificar seu contedo;2- semelhantemente, um trabalhador carrega duas caixas, quando uma cai e se quebra;3- O trabalhador esta carregando duas caixas, uma delas cai sobre seu p, causando leso e se quebra.Quais situaes descritas acima representam acidente de trabalho?A legislao brasileira define o acidente de trabalho como aquele ocorrido no exerccio do trabalho ou servio da empresa e que pode provocar de forma direta ou indireta, permanente ou temporariamente, leso corporal, perturbao funcional, reduo da capacidade de trabalho ou ainda doena. Mais estritamente o acidente de trabalho tratado como um acontecimento imprevisvel, cujos danos so inevitveis. O acidente de trabalho fica restrito ao conceito de prejuzo fsico sofrido pelo trabalhador ( leso, reduo da capacidade de trabalho, doena ou perturbao funcional).Na primeira situao, h acidente de trabalho, pois a queda da caixa leva perda de tempo (interrupo do fluxo de produo normal). Na segunda ocorrncia, tambm h acidente de trabalho, pois houve perda de material (prejuzo). Na ultima situao fica mais evidente a constatao do acidente de trabalho devido a leso sofrida pelo trabalhador, no entanto os fatores interrupo do processo produtivo e perda de material tambm devem ser considerado!Doenas profissionais tambm so consideradas acidentes de trabalho!Doena ocupacional: aquela que se origina pelo exerccio do trabalho peculiar determinada tarefa. Exemplo: os mineiros tendem a desenvolver a silicose, caso no estejam devidamente protegidos. Doena do trabalho: uma doena ocupacional que se origina (ou adquirida) em funo de certas condies especiais em que o trabalho realizado. Exemplo: um operrio que trabalha num ambiente ruidoso sem proteo recomendada est sujeito perda auditiva.

COMUNICAO DE ACIDENTE DE TRABALHO- CATA esquematizao de sistema de comunicao de acidente ser elaborada a partir das conseqncias do acidente, que podem ser classificadas em:Sem leso;Leso leve (acidente sem afastamento);Leso incapacitante (acidente com afastamento).

Qualquer acidente, mesmo aquele sem leso, j, ocasiona perda de tempo para normalizao das atividades, podendo ocasionar ainda, danos materiais. No existe a necessidade legal de comunicao aos rgos da Previdncia Social quando no h leso que ocasione o afastamento do trabalhador, se este retornar ao trabalho no mesmo dia ou no dia seguinte, no horrio normal. O acidente sem afastamento seria aquele que o acidentado, embora tenha sofrido uma leso, pode retornar ao trabalho no mesmo dia ou no dia seguinte, em seu horrio regular de entrada.ACIDENTE SEM AFASTAMENTO aquele em que o acidentado pode exercer sua funo normal, no mesmo dia do acidente, ou no prximo, no horrio regulamentar.O acidente sem afastamento deve ser investigado, mas por conveno, no entra nos clculos dos coeficientes de freqncia e gravidade.

ACIDENTE COM AFASTAMENTO o acidente que provoca a:

Incapacidade temporria;Incapacidade parcial;Incapacidade total.

INCAPACIDADE TEMPORRIA a perda total da capacidade de trabalho por um perodo limitado de tempo, nunca superior a um ano. aquela em que o acidentado, depois de algum tempo afastado do servio, devido ao acidente, volta ao mesmo servio executando suas funes normalmente, como fazia antes do acidente.INCAPACIDADE PARCIAL a reduo parcial da capacidade de trabalho do acidentado, em carter permanente:Exemplos: Perda de um dos olhos, Perda do dedo.

INCAPACIDADE TOTAL a perda da capacidade total para o trabalho em carter permanente.Exemplo: Perda de uma das mos e dos dois ps, mesmo que a prtese seja possvel.

Quando em virtude do acidente ocorre leso ou perfurao funcional que cause incapacidade temporria ou total, incapacidade permanente parcial ou total, ou morte do acidentado, as providencias a serem tomas quanto a sua comunicao no mbito da empresa so:A) da prpria vitima ou de colegas ao encarregado do setor (normalmente oral);B) do encarregado do setor ao chefe do departamento (normalmente oral);C) do chefe de departamento direo da empresa e ao departamento de segurana (por escrito).

FORMULRIO CATA empresa dever comunicar ao INSS, em, no mximo, vinte e quatro horas, da ocorrncia do acidente, atravs do preenchimento da ficha de Comunicao de Acidente do Trabalho.Essa ficha (conhecida como CAT) solicita uma serie de informaes, tais como:

Nome, profisso, sexo, idade, residncia, salrio de contribuio.Natureza do acidente sofrido.Condies.Local, dia e hora do evento, nome e endereo de testemunhas.Tempo decorrido entre o inicio do trabalho e a hora do acidente.Indicao do hospital a que eventualmente foi recolhido o acidentado.Se doena profissional, quais os empregadores acometidos anteriormente nos ltimos dois anos.

O INSS exige duas testemunhas (CAT) oculares ou circunstanciais, e quando ocorrer a morte do acidentado, dever ser informada a autoridade policial. O sistema de comunicao de acidentes, portanto, difere de acordo com as consequncias.LEVANTAMENTO DAS CAUSAS DO ACIDENTEUma questo fundamental no estudo da preveno e minimizao dos acidentes de trabalho a correta identificao das causas. De um ponto de vista mais amplo, podemos considerar trs fatores causadores:Condies inseguras do ambiente;Atos inseguros do trabalho;Eventos catastrficos climticos.

A ocorrncia de uma nica morte, alem da perda para a famlia do trabalhador, representa um prejuzo para a nao de 20 anos ou 6.000 dias, em mdia, de trabalho produtivo.ACIDENTE, LESO E RISCOPode-se considerar que todo ser humano est sujeito a trs tipos de riscos:Risco genrico aquele a que todas as pessoas esto expostas. Ex: um acidente de transito.Risco especifico se refere ao risco inerente de determinado trabalho. Ex: um pintor de parede que trabalha em altura.Risco agravado se trata de um risco genrico agravado pelo trabalho. O pintor, do exemplo anterior, est sujeito ao risco genrico do sol, no entanto as condies em que esta exposto agrava a situao.

FATORES DE ACIDENTESNo estudo das causas de acidentes, existem cinco fatores a serem investigados que, de alguma maneira esto relacionados com a ocorrncia do acidente.Agente da leso;Condio insegura;Acidente tipo;Ato inseguro;Fator pessoal inseguro.

AGENTE DA LESOAgente da leso aquilo que, em contato com a pessoa determina a leso. Pode ser, por exemplo, um dos muitos materiais com caractersticas agressivas, uma ferramenta ou a ponta de uma maquina. A leso e o local da leso no corpo so um ponto inicial para podermos identificar a leso.CONDIO INSEGURAAusncia de proteo mecnica;Defeito do equipamento (partes perfuro cortantes, escorregadio);Escadas sem parapeito ou corrimo muito inclinado, escorregadias;Tubulao com vazamento de lquido e txicos;Iluminao deficiente;Ventilao inadequada;Processos, operaes ou arranjos perigosos;Obstruo de passagens;Sobrecarga do piso e ou estruturas de sustentao.

ATO INSEGUROLevantamento imprprio de cargas;Permanncia do trabalhador sob cargas suspensas ou no;Manuteno, lubrificao ou limpeza de maquinas em movimento;Abusos, brincadeiras grosseiras, ou outros atos inadequados ao ambiente de trabalho;Realizao de operaes sem a devida qualificao;Remoo de dispositivos de proteo ou alterao do seu funcionamento;Operao de maquinas fora dos seus limites de trabalho nominais;Uso incorreto do EPI necessrio para realizao sua tarefa.

ATO INSEGURO

O termo "Ato Inseguro" foi extinto em 2009.

Exatamente pelo fato das empresas usarem o termo "Ato Inseguro" para imputar qualquer culpa de acidente aos funcionrios o termo foi extinto.

Na busca pela causa do acidente no basta julgar como culpado ou inocente. preciso ir fundo na causa do acidente. S assim, de fato, existir chance de que eles seja evitados.Antes de 20091.7. Cabe ao empregador:a) cumprir e fazer cumprir as disposies legais e regulamentares sobre segurana e medicina do trabalho; (101.001-8 / I1) b) elaborar ordens de servio sobre segurana e medicina do trabalho, dando cincia aos empregados, com os seguintes objetivos: (101.002-6 / I1)Pgina 2 de 3Ministrio do Trabalho e Emprego12/7/2007http://w.mte.gov.br/geral/funcoes/imprimir.asp......I - prevenir atos inseguros no desempenho do trabalho;I - divulgar as obrigaes e proibies que os empregados devam conhecer e cumprir;I - dar conhecimento aos empregados de que sero passveis de punio, pelo descumprimento das ordens de servio expedidas;IV - determinar os procedimentos que devero ser adotados em caso de acidente do trabalho e doenas profissionais ou do trabalho;V - adotar medidas determinadas pelo MTb;VI - adotar medidas para eliminar ou neutralizar a insalubridade e as condies inseguras de trabalho.I - os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho;I - os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela empresa;I - os resultados dos exames mdicos e de exames complementares de diagnstico aos quais os prprios trabalhadores forem submetidos;IV - os resultados das avaliaes ambientais realizadas nos locais de trabalho.d) permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalizao dos preceitos legais e regulamentares sobre segurana e medicina do trabalho. (101.004-2 / I1)

___________________________________________________A Partir de 20091.7. Cabe ao empregador:a) cumprir e fazer cumprir as disposies legais e regulamentares sobre segurana e medicina do trabalho; (101.001-8 / I1)b) elaborar ordens de servio sobre segurana e sade no trabalho, dando cincia aos empregados por comunicados, cartazes ou meios eletrnicos. (101.002-6 / I1) (Alterado pela Portaria SIT 84/2009).c) informar aos trabalhadores: (101.003-4 / I1)I - os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de trabalho;II - os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas pela empresa;III - os resultados dos exames mdicos e de exames complementares de diagnstico aos quais os prprios trabalhadores forem submetidos;IV - os resultados das avaliaes ambientais realizadas nos locais de trabalho.d) permitir que representantes dos trabalhadores acompanhem a fiscalizao dos preceitos legais e regulamentares sobre segurana e medicina do trabalho. (101.004-2 / I1)e) determinar os procedimentos que devem ser adotados em caso de acidente ou doena relacionada ao trabalho. (Redao dada pela Portaria SIT 84/2009)

O QUE SERIA ISSO?

O QUE SERIA ISSO?

POR QUE ACONTECE ISSO?

ACIDENTE-TIPOO termo acidente-tipo utilizado para classificar a maneira como os trabalhadores sofrem a leso, ou como acontece o contato entre a pessoa e o agente da leso.Uma boa compreenso muito til para a identificao correta dos atos e condies inseguras existentes. Exemplo:Batida contra, Batida por, Queda de objeto, Queda de pessoa, Prensagem entre, Esforo excessivo, Exposio a temperaturas extremas, Contato com produtos qumicos agressivos, Contato com a eletricidade, Outros acidentes-tipo.FATOR PESSOAL INSEGUROAtitude imprpria (desrespeito voluntario s instrues ou normas de segurana;M interpretao das normas;Nervosismo;Excesso de confiana; Falta de conhecimento das praticas seguras (carncia de instruo);Incapacidade fsica para o trabalho (pouca audio ou viso, mobilidade limitada).

INVESTIGAO DE ACIDENTES A investigao deve identificar as causas e possibilitar as suas correes. importante que haja a comunicao dos acidentes/incidentes, entre as reas, para prevenir que acidentes semelhantes ocorram e que incidentes se transformem em acidentes.A investigao de acidente consiste, basicamente, numa anlise do evento ocorrido, realizada pelo superior acompanhado por um grupo de pessoas, com base em fatos e informaes reunidas mediante um exame detalhado de todos os fatores relevantes envolvidos no contexto.A qualidade e utilidade da informao esto relacionadas diretamente com o grau de detalhamento e consistncia da investigao.

POR QUE SE DEVEM INVESTIGAR OS ACIDENTES?Em se tratando de acidentes, sua investigao tem por objetivo evitar que eles se repitam. No caso de incidentes, objetiva-se que os mesmos no venha a se tornar acidentes, pois, ao se identificar e corrigir as causas prevenir-se- a sua repetio, o que caracteriza atitude preventiva.QUANDO A INVESTIGAO DEVE SER REALIZADA?O momento de realizar a investigao depender, em grande parte, do tipo de acidente ocorrido. Em geral, o evento deve ser investigado o mais rpido possvel, pois quanto menor tempo decorrer entre o acidente e a sua investigao, melhor ser a qualidade da informao obtida.PROPORO ENTRE ACIDENTE E INCIDENTEO estudo das propores de acidentes, realizado por Frank BIRD, em 1969, baseado nas informaes contadas nos registros de 1.753.498 acidentes, fornecidas por 297 empresas, envolvendo mais de 3 bilhes de horas-homem trabalhadas, teve como resultado o grfico na figura a seguir:RAZO ENTRE ACIDENTES E INCIDENTES

QUAIS ACIDENTES E INCIDENTES SE DEVE INVESTIGARDevem ser investigados todos os acidentes que provocarem perdas, cujos valores e gravidade devem ser definidos por normas preestabelecidas pela empresa.Em relao aos incidentes, devem ser investigados todos aqueles com potencial de causar uma perda grave. importante lembrar que para poder haver investigao de incidente, este deve ser comunicado.

VANTAGENS DA INVESTIGAOIdentificar das causas provveis do evento indesejado, oferecendo meios de preveno, reduo ou controle da repetio do mesmo;Reduo dos riscos e das perdas;Preservao do patrimnio fsico e homem;Orientao na tomada de decises pela identificao de carncias nas instalaes, equipamentos, manuteno, operaes e treinamento.

QUEM DEVE CONDUZIR A INVESTIGAOO supervisor deve assumir a responsabilidade imediata da investigao sempre que haja um acidente/incidente em seu setor e dela participar pessoalmente. Esta escolha se justifica pelo fato do supervisor:Ter interesse pessoal a proteger;Conhecer melhor as pessoas e condies;Saber como obter as informaes; a pessoa que tomar as medidas necessrias.

Por outro lado, existem benefcios para o prprio supervisor:Evidencia e demonstra interesse e preocupao pelo seu pessoal;Aumenta a produtividade;Reduz o custo de operao e as perdas;Demonstra que controle liderana;

ETAPAS DA INVESTIGAO DE ACIDENTES DE TRABALHOObteno de informaes sobre o acidente;Ir ao local do acidente;Entrevistar os envolvidos e as testemunhas;Reconstituir o acidente.A reconstituio dever ser necessria quando:Quando a informao no puder ser obtida de outra forma;Quando for essencial pra medidas de prevenoQuando for necessria a verificao de acontecimentos-chaves.

FORMULARIO DE INVESTIGAO DE ACIDENTESOs formulrios de investigao de acidentes podem se diferenciar entre e as empresas, porm as informaes requeridas so, em geral, muito similares. As principais informaes constantes num formulrios de investigao de acidente devem ser:

1. identificao da ocorrncia (dados gerais);2. descrio do evento e bens materiais danificados;3. pessoas envolvidas;4. valores envolvidos;5. material em anexo;6. resumo das causas provveis;7. resumo das aes corretivas e preventivas;8. comentrios.

A COMUNICAO DO ACIDENTEUm dos valores mais significativos da comunicao de todos os acidentes esta na possibilidade de descobrir as causas que podem ocasionar eventos com perdas futuras. Quando determinamos acidentes (e incidentes) no so comunicados, no h a formao de uma base de dados para analise com informaes suficientes para a preveno destes acontecimentos indesejados.As principais causas que levam a no comunicao de um acidente so:Temor de medidas disciplinares (sanes);Preocupao com a reputao pessoal;Evitar burocracia;Desejo de manter um baixo nvel (fictcio)de acidentes;Desconhecimento dos benefcios da comunicao.

ESTATISTICA DOS ACIDENTESA CIPA, de acordo com a NR-5 da portaria n 3214/78, obrigada a preencher uma ficha com dados sobre qualquer acidente ocorrido. Esta ficha dever ser aberta, quando da ocorrncia de acidentes com afastamento e ser discutida em todas as reunies at que as medidas propostas, para evitar a repetio, tenham sido tomadas.Ao tomar conhecimento da ocorrncia, o departamento de segurana dever providenciar a investigao do acidente. Um elemento do departamento tcnico (tcnico ou engenheiro) se dirigir ao local, onde far a inspeo detalhada e colher depoimentos dos trabalhadores daquela seo e, posteriormente, do encarregado ou supervisor. Quando houver vitima, esta dever tambm descrever o ocorrido.

Qualquer programa de segurana deve incluir mtodos de controle e avaliao dos resultados. A reunio das informaes e dados relativos s ocorrncias, a partir dos diversos formulrios como ficha de Comunicao de Acidente (CAT), Ficha de Investigao de Acidentes, Ficha de Inspeo de Segurana, possibilita a fixao das metas e objetivos.Para um resumo dos acidentes em tabelas e grficos que possibilitem controle e avaliao mais rpidos e precisos, podem ser estimados resumos peridicos, por exemplo, mensais e anuais. De maneira geral, considera-se como ano estatstico perodo correspondido entre 1 de janeiro a 31 de dezembro e o ms estatstico do primeiro ao ultimo dia deste ms.Basicamente so utilizados dois coeficientes: de frequncia, que d a idia do numero de acidentes, e de gravidade, que nos d a idia da extenso das leses sofridas pelos trabalhadores. Na comparao entre diversos perodos de tempo ou entre diversas empresas, consideram-se os dados obtidos com os acidentes de trabalho em comparao ao tempo de exposio ao risco dos trabalhadores ou a soma das horas efetivamente trabalhadas.AEPS revela queda no nmero de acidentes de trabalho no PasData: 18/10/2013 / Fonte: Redao Revista Proteo

Braslia/DF -O Ministrio da Previdncia Social (MPS) acaba de divulgar oAEPS 2012 - Anurio Estatstico da Previdncia Socialcom as estatsticas de acidentes de trabalho ocorridas no ano passado. A pesquisa revela dados positivos, como a reduo no nmero de acidentes no ambiente ocupacional em relao a 2010 e 2011. Ao todo, foram registrados 705.239 casos, contra 720.629 em 2011 e 709.474 em 2010. Os bitos tambm apresentaram uma pequena reduo, com 2.731 em 2012, sendo que em 2010 foram 2.753 e 2.938 em 2011.

O nmero de acidentes com CAT (Comunicao de Acidente de Trabalho) registrados em 2012 foi de 541.286, seguindo uma mdia parecida com a de 2011, que contou com 543.889 CATs emitidas. Do total de acidentes, os considerados tpicos alcanaram 423.935, enquanto os de trajeto chegaram a 102.396 e os motivados por doenas ocupacionais atingiram 14.955. O nmero de acidentes de trabalho no registrados por meio da CAT foi menor que nos anos anteriores, ficando em 163.953.

O AEPS ainda traz informaes sobre os CIDs (Classificao Internacional de Doenas) mais presentes entre os trabalhadores no ano. Os principais se referem a problemas nas mos, como ferimento do punho e da mo (69.383), fratura ao nvel do punho e da mo (49.284) e traumatismo superficial do punho e da mo (33.908), dorsalgia (35.414) e luxao, entorse e distenso das articulaes e ligamentos ao nvel do tornozelo e p (28.802), entre outros. J as partes do corpo mais atingidas foram dedos (132.735), p (41.437), mo (40.445), joelho (27.623), alm de partes mltiplas (21.590).A maioria das regies apresentou queda no ndice de acidentes de trabalho em relao a 2011, exceto o Centro-Oeste. Em 2011 a regio teve 49.701 subindo para 50.318 em 2012. A regio Norte contabilizou 32.273 acidentes de trabalho, a Nordeste 92.257, a Sudeste 395.669 e a Sul 153.652.Alm disso, houve reduo no nmero de bitos em todas as regies do Pas. O Sudeste contou com o maior ndice, reduzindo de 1.376 em 2011 para 1.299 acidentes em 2012. As demais regies atingiram nmeros parecidos com o ano anterior. O Norte teve 200 bitos, o Nordeste, 384; o Sul, 535 e o Centro-Oeste, 313.Acidentes em 2012 diminuem, mas a preocupao continuaO Ministrio da Previdncia Social divulgou o Anurio Estatstico de 2012 com os nmeros sobre acidentes de trabalho no ano passado.

Segundo o documento, os ndices caram em relao a 2011. Porm, para o Sinait, a realidade com que se deparam os auditores fiscais nos ambientes de trabalho mostra que os trabalhadores continuam correndo muitos riscos e que o nmero real pode ser muito maior.Em 2012, segundo o Anurio, foram registrados 705.239 acidentes contra 720.629 em 2011. Houve uma pequena reduo, mas o total continua acima dos 700 mil por ano, o que ainda alarmante. O nmero de trabalhadores mortos em 2012 foi de 2.731, enquanto em 2011 foram 2.938.

Ficaram permanentemente incapacitados para o trabalho 14.755 trabalhadores. Foram 541.286 acidentes com Comunicados de Acidente de Trabalho - CAT emitidos e 163.953 sem emisso de CAT.O setor com maior nmero de acidentes o de Comrcio e Reparao de Veculos Automotores, com 95.659 registros, seguido, este ano, pelo setor de Sade e Servios Sociais, com 66.302 acidentes.

O terceiro maior ndice de registros de acidentes o setorda Construo Civil, que apresentou um aumento, passando de 60.415 em 2011, para 62.874 em 2012.

Estes dados podem no ser um espelho da realidade, pois muitos acidentes no so considerados para fins de estatsticas, porque esto registrados de forma genrica, por exemplo, como acidentes de trnsito.As estatsticas continuam demonstrando a necessidade de ampliao do nmero de auditores fiscais do Trabalho, para atuar na preveno de acidentes, exigindo o cumprimento das Normas Regulamentadoras que tratam de Segurana e Sade no Trabalho.

A especializao na rea de SST outra necessidade j manifestada pela categoria, ao lado de outras especialidades que no comprometem em nada a carreira nica.MUITO OBRIGADO!