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 GOVERNO DO RIO GRANDE DO SUL Estado da Participação Popular SECRETARIA DA AGRICULTURA E ABASTECIMENTO DEPARTAMENTO DA PRODUÇÃO VEGETAL - DPV NORMAS E PADRÕES DE PRODUÇÃO DE SEMENTES PARA O ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 2000 Porto Alegre, Setembro de 2000 Governador do Estado do Rio Grande do Sul Olívio Dutra Secretário de Estado da Agricultura e Abastecimento José Hermetto Hoffmann Diretor Geral Angelo Guido Menegat Diretora do Departamento da Produção Vegetal (DPV) Marta Elena Angelo Levien Chefe da Divisão de Sementes e Mudas José Luiz Oliveira Comissão Estadual de Sementes e Mudas do Rio Grande do Sul - CESM/RS Wilson Caetano (Presidente) Gesner Nunes Oyarzábal (Vice-Presidente) Maria Matilde Teston Garcia (Secretária Executiva) 

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 GOVERNO DO RIO GRANDE DO SUL

Estado da Participação Popular SECRETARIA DA AGRICULTURA E ABASTECIMENTO

DEPARTAMENTO DA PRODUÇÃO VEGETAL - DPV

NORMAS E PADRÕES DE PRODUÇÃO DE SEMENTESPARA O ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

2000

Porto Alegre, Setembro de 2000

Governador do Estado do Rio Grande do SulOlívio DutraSecretário de Estado da Agricultura e AbastecimentoJosé Hermetto HoffmannDiretor GeralAngelo Guido MenegatDiretora do Departamento da Produção Vegetal (DPV)Marta Elena Angelo LevienChefe da Divisão de Sementes e MudasJosé Luiz OliveiraComissão Estadual de Sementes e Mudas do Rio Grande do Sul - CESM/RSWilson Caetano (Presidente)Gesner Nunes Oyarzábal (Vice-Presidente)Maria Matilde Teston Garcia (Secretária Executiva) 

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Equipe Revisora: • Airton França Lange (CESM/Oleaginosas)• Antonio Eduardo Loureiro da Silva (APASSUL)• Celso Luis Stumpf (CESM/Olerícolas)• Cleiton Stigger Perleberg (SAA/DPV)• Edson Nadir Bérgamo (SAA/DPV)• João Caetano Fioravanço (SAA/DPV)• Jorge Alberto Berger (CESM/Fumo)• José Antonio Bulcão de Souza (CESM/Cereais Verão)• José Mário de Freitas (CESM/Forrageiras)• Júlio Daniels (EMBRAPA)• Luiz Augusto Dettmann (SAA/DPV)• Maria Matilde Teston Garcia (CESM/Secretária Executiva)• Paulo Lipp João (CESM/Frutíferas)• Renato Christmann (SAA/DPV)• Tarso Belmonte Albert (SAA/DPV)• Valdemar Zanotelli (CESM/Cereais Inverno)• Valdir Bisotto (FECOAGRO/RS)• Wilson Caetano (CESM/Presidente)

Organização/Editoração: Antonio Eduardo Loureiro da Silva

Quarta edição (revista e ampliada): Setembro de 2000

Tiragem: 2.000 exemplaresImpressão: SULCOBY® Gráfica, Edit. e Papéis Ltda. - Canoas - RS - Brasil.

É permitida a reprodução parcial deste trabalho desde que citada a fonte.

RIO GRANDE DO SUL. Secretaria da Agricultura e Abastecimento. Departamento daProdução Vegetal. Comissão Estadual de Sementes e Mudas do Estado do Rio Grande do Sul(P. Alegre, RS). Normas e padrões de produção de sementes para o Estado do Rio Grande do

Sul. Porto Alegre. 4a edição, 2000, 160 p.Semente; Produção; Normas; Padrões; Rio Grande do Sul; Brasil; CESM/RS 

CDD: 631.52108165

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APRESENTAÇÃO

A Comissão Estadual de Sementes e Mudas do Estado do Rio Grande do Sul -CESM/RS e a Secretaria da Agricultura e Abastecimento - Entidade Certificadora eFiscalizadora, publicam a 3a edição das NORMAS E PADRÕES DE PRODUÇÃO DESEMENTES PARA O ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, revisada e ampliada.

Como já foi referido nas edições anteriores esta publicação consolida num só volume as  Normas para Produção de SEMENTES FISCALIZADAS e de SEMENTES

CERTIFICADAS.

Vale salientar que foi um trabalho dedicado, árduo, de uma equipe que não mediu esforços para aperfeiçoar, qualificar e atualizar cada vez mais o Programa de Sementes de nossoEstado.

A normatização do processo de produção de sementes expresso nestas Normas, objetiva nãosó atender os segmentos responsáveis pela produção, comercialização e fiscalização, tanto dosetor público como privado, mas especialmente disponibilizar ao consumidor deste insumo,um produto que possa expressar a tecnologia empregada.

A obrigatoriedade da adoção destas Normas e Padrões de Produção de Sementes para oEstado do Rio Grande do Sul, será a partir da safra de verão (2000/2001).

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SUMÁRIO

 

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NORMAS GERAIS PARA A PRODUÇÃO DE SEMENTE BÁSICA, SEMENTE

REGISTRADA, SEMENTE CERTIFICADA E SEMENTE FISCALIZADACESM/RS

1. DOS OBJETIVOSEstas NORMAS estabelecem as condições gerais a serem atendidas para a produção deSEMENTE BÁSICA, SEMENTE REGISTRADA, SEMENTE CERTIFICADA e SEMENTEFISCALIZADA CESM/RS no Estado do Rio Grande do Sul, de acordo com a legislação emvigor.

2. DA ENTIDADE CERTIFICADORA E FISCALIZADORA (ECF)A Entidade Certificadora e Fiscalizadora (ECF) no Estado do Rio Grande do Sul é aSecretaria da Agricultura e Abastecimento (SAA), conforme a Lei no 10.612 De 28 dedezembro de 1995, regulamentada pelo Decreto no 36.623 de 12 de junho de 1996 do Sr.Governador do Estado e reconhecida pela Legislação Federal.

3. DAS SEMENTES3.1. As sementes das espécies produzidas de acordo com estas NORMAS chamar-se-ãoSEMENTE BÁSICA, SEMENTE REGISTRADA, SEMENTE CERTIFICADA ouSEMENTE FISCALIZADA, acrescidas do nome da cultura e da sigla CESM/RS.

3.2. Além das classes de SEMENTE BÁSICA, SEMENTE REGISTRADA, SEMENTECERTIFICADA e SEMENTE FISCALIZADA, haverá também as classes SEMENTEGENÉTICA e SEMENTE PRÉ-BÁSICA, reconhecidas pela ECF, no âmbito de suasatribuições, que obedecerão limites de geração, entendendo-se por:

a) SEMENTE GENÉTICA - a produzida sob a responsabilidade e o controle direto domelhorador de plantas e mantida dentro de suas características de pureza genética;

  b) SEMENTE PRÉ-BÁSICA - a resultante da multiplicação da SEMENTEGENÉTICA, realizada de forma a garantir sua identidade e pureza genética, sob

responsabilidade e controle direto da instituição que a criou ou introduziu;c) SEMENTE BÁSICA - a resultante da multiplicação da SEMENTE GENÉTICA,SEMENTE PRÉ-BÁSICA ou SEMENTE BÁSICA, produzida sob as condições e

 NORMAS estabelecidas pela ECF, de forma a garantir sua identidade e purezagenética, sob responsabilidade e o controle direto da instituição que a criou ouintroduziu;d) SEMENTE REGISTRADA - a resultante da multiplicação da SEMENTEGENÉTICA, SEMENTE PRÉ-BÁSICA, SEMENTE BÁSICA ou SEMENTEREGISTRADA, produzida em campo específico e manipulada de tal forma quemantenha sua identidade genética e sua pureza varietal, de acordo com as NORMASestabelecidas pela ECF;

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e) SEMENTE CERTIFICADA - a resultante da multiplicação da SEMENTEBÁSICA, SEMENTE REGISTRADA ou SEMENTE CERTIFICADA, produzida emcampo específico, de acordo com as NORMAS estabelecidas pela ECF;f) SEMENTE FISCALIZADA - a resultante da multiplicação da SEMENTEGENÉTICA, SEMENTE PRÉ-BÁSICA, SEMENTE BÁSICA, SEMENTE

REGISTRADA, SEMENTE CERTIFICADA ou SEMENTE FISCALIZADA, produzida por produtores credenciados pela ECF e de acordo com as NORMAS emvigor e estabelecidas para cada espécie vegetal.

3.3. Só será permitida a produção de espécies e de cultivares, de acordo com as classes desementes autorizadas, em função da relação de ESPÉCIES E CULTIVARES ELEITASPARA A PRODUÇÃO DE SEMENTES CESM/RS, publicada anualmente pela ECF/SAA eCESM/RS, exceção feita a produção de sementes de linhagens em fase final deexperimentação e de cultivares para atender especificamente a Estados onde estiveremrecomendadas.

3.4. O número de gerações pelas quais uma cultivar, numa determinada classe, pode ser multiplicada, será limitado pela ECF, ouvida a CESM/RS.

4. DOS PRODUTORESProdutor de SEMENTE BÁSICA, SEMENTE REGISTRADA, SEMENTE CERTIFICADAou SEMENTE FISCALIZADA, para efeito destas NORMAS, será toda pessoa natural ou

  jurídica estabelecida no Estado, com estabelecimento registrado no Departamento daProdução Vegetal (DPV) da SAA e que obtenha credencial junto à ECF para produção desemente de espécie, cultivar e/ou híbrido eleito pelo Programa de Sementes do Rio Grande doSul para aquela safra, de acordo com as NORMAS em vigor.

5. DO PEDIDO DE REGISTRO, DO PEDIDO DE CREDENCIAMENTO E DADOCUMENTAÇÃO

5.1. Do Registro para Produção de Semente Genética e de Semente Pré-Básica Para o REGISTRO, o melhorista de plantas ou a entidade de melhoramento de plantas, pessoafísica ou jurídica, responsável pela criação, introdução ou manutenção de cultivares, deverásatisfazer a seguinte exigência:

5.1.1. Requerimento à SAA solicitando registro para produção de SEMENTE GENÉTICAe/ou SEMENTE PRÉ-BÁSICA contendo a qualificação do interessado e a descrição da infra-estrutura existente, bem como, o nome do melhorador ou melhoradores de plantas e asespécies com que trabalha.Após a análise do pedido, se aprovado, será concedido ao interessado o Cartão de Registro deProdutor de Semente.

5.2. Do Registro de Produtor de Semente Básica, Semente Registrada,Semente Certificada e Semente Fiscalizada Para o REGISTRO DE PRODUTOR deverão ser satisfeitas as seguintes exigências: 5.2.1. Requerimento à SAA contendo a qualificação do interessado e a descrição da infra-estrutura existente (unidade de beneficiamento de sementes - UBS com capacidade de

armazenamento compatível com a produção pretendida, máquinas e equipamentos e outrasinformações pertinentes), Modelo 1;

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5.2.1.1. Máquinas e equipamentos mínimos exigidos: máquina de ar e peneiras (mínimo três peneiras e duas colunas de ar), determinador de umidade, compressor de ar ou aspirador de póe balança para pesagem da semente embalada, além dos equipamentos e instalaçõescomplementares exigidos nas Normas e padrões específicos, por cultura, para a produçãode semente básica, semente registrada, semente certificada e semente fiscalizada

CESM/RS.

5.2.2. Termo de compromisso do responsável técnico (RT) e de técnico(s) auxiliar(es) (TAs),engenheiro(s) agrônomo(s) devidamente registrado(s) no CREA/RS, Modelo 2.Satisfeitas estas exigências, será concedido ao interessado o Cartão de Registro de Produtor de Semente.

5.3. Do Credenciamento de Produtor de Semente O PEDIDO DE CREDENCIAMENTO para produção de SEMENTE BÁSICA, SEMENTEREGISTRADA, SEMENTE CERTIFICADA ou SEMENTE FISCALIZADA será feitomediante o preenchimento de formulário, Modelo 3, até dia 30 de junho e 30 de outubro,respectivamente, para culturas de inverno e de verão.

6. DO CREDENCIAMENTOUma vez encaminhado o PEDIDO DE CREDENCIAMENTO e tendo sido inspecionada eaprovada a unidade de beneficiamento de sementes-UBS, os equipamentos e instalações,inclusive os equipamentos e instalações complementares e preenchidos todas os demaisrequisitos exigidos, o interessado será credenciado pela ECF como produtor de SEMENTEBÁSICA, SEMENTE REGISTRADA, SEMENTE CERTIFICADA ou SEMENTEFISCALIZADA, desde que cumpridas também as demais exigências estabelecidas nestas

 NORMAS ou em legislação complementar.

6.1. A UBS e a área de armazenamento devem possuir capacidade de processamento earmazenagem compatível com a produção pretendida.

6.2. Uma UBS só poderá ser utilizada por um único produtor numa determinada safra.

6.3. Não será deferido o PEDIDO DE CREDENCIAMENTO em que constar cultivar(es) protegida(s) ao qual não estiver anexado cópia do contrato de licenciamento ou autorizaçãoexpressa para produção e comercialização de semente, do(s) detentor(es) da(s) mesma(s), deacordo com a legislação vigente.

6.4. Não será deferido o PEDIDO DE CREDENCIAMENTO do interessado que esteja emsituação de irregularidade relacionada com produção ou comercialização de sementes.

6.5. Poderá ser descredenciado o produtor que praticar ato fraudulento ou que denoteindoneidade, que não cumpra o estabelecido nestas NORMAS, que não emita a documentaçãoexigida ou que não envie à ECF aquelas solicitadas (conforme estabelecido na tabela 1).

7. DAS EXIGÊNCIAS PARA OS PRODUTORES DE SEMENTESAceitar, cumprir e fazer cumprir as presentes NORMAS.7.1. Básica: 

7.1.1. Dispor de área apropriada e de equipamentos adequados à produção de sementes básicas e apresentar documentação de acesso a semente genética.

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7.2. Básica, Registrada e Certificada: 7.2.1. Enviar à ECF a RELAÇÃO DE CAMPOS PARA PRODUÇÃO DE SEMENTES(Modelo 4), por cultura, cultivar e classe, nos prazos estipulados no CALENDÁRIO DEOBRIGAÇÕES DO PRODUTOR - tabela 1, juntamente com a NOTA FISCAL e oCERTIFICADO DE GARANTIA DE SEMENTE a fim de comprovar a origem das sementes

utilizadas na implantação desses campos e a exigência estabelecida no item 3.3.

7.2.2. Emitir QUADRO SINÓTICO PARCIAL e QUADRO SINÓTICO FINAL (Modelo 5), por cultura e por classe, em três vias, a primeira para o produtor, a segunda para o RT e a terceira paraa ECF (esta via deverá ser enviada até o último dia útil do mês previsto na tabela 1);

7.2.3. Emitir FICHA DE CONTROLE DE LOTE DE SEMENTE (Modelo 6), cujo preenchimento deve ser iniciado por ocasião do recebimento da semente quando se tratar desemente ensacada, ou por ocasião do beneficiamento, quando a granel, e mantida na UBS;

7.2.4.

Emitir FICHA DE CONTROLE DE PILHA (Modelo 7), a qual deve ser preenchida por ocasião do empilhamento da semente beneficiada e então afixada à respectiva pilha;

7.2.5. Cópia da RELAÇÃO DE CAMPOS e cópias dos QUADROS SINÓTICOS, PARCIALe FINAL, devem ser mantidas na UBS.

7.2.6. Informar, por escrito, à ECF, caso decida não produzir semente das classes e culturas para as quais está credenciado na safra em curso.

7.3. Fiscalizada: 

7.3.1. Enviar RELAÇÃO DE CAMPOS PARA PRODUÇÃO DE SEMENTE, elaboradaseparadamente por cultura (Modelo 4), mantendo cópia na UBS, junto com os documentoscomprobatórios da origem das sementes (básica, registrada, certificada ou fiscalizada),utilizadas na implantação desses campos;

7.3.2. Dispor de LAUDO DE VISTORIA DE LAVOURA (Modelo 8), emitido por RT ouTA, aprovando ou reprovando a lavoura. O LAUDO deve ser emitido por ocasião da vistoriade pré-colheita, em duas vias, a primeira para o produtor e a segunda para o RT ou TA;

7.3.3. Emitir QUADRO SINÓTICO PARCIAL e QUADRO SINÓTICO FINAL (Modelo 5),

 por cultura, em três vias, a primeira para o produtor, a segunda para o RT e a terceira para aECF (esta via deverá ser enviada até o último dia útil do mês previsto na tabela 1);7.3.4.  Emitir FICHA DE CONTROLE DE LOTE DE SEMENTE (Modelo 6), cujo

 preenchimento deve ser iniciado por ocasião do recebimento da semente quando se tratar desemente ensacada, ou por ocasião do beneficiamento, quando a granel, e mantida na UBS;

7.3.5. Emitir FICHA DE CONTROLE DE PILHA (Modelo 7), a qual deve ser preenchida por ocasião do empilhamento da semente beneficiada e então afixada à respectiva pilha;

7.3.6. Dispor de ATESTADO DE GARANTIA DE SEMENTE (Modelo 9), elaborado em

três vias pelo RT, com base em Boletim de Análise de Sementes - BAS, emitido por Laboratório de Análise de Sementes - LAS, no Estado do Rio Grande do Sul, credenciado por 

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órgão competente, sendo a primeira via destinada ao produtor, a segunda ao RT e a terceira aocomprador ou compradores da semente.7.3.7. Cópias do LAUDO DE VISTORIA DE LAVOURA, do ATESTADO DE GARANTIADE SEMENTE com os respectivos BAS, do CARTÃO DE REGISTRO DE PRODUTOR eda CREDENCIAL, devem ser mantidas na UBS;

7.3.8. Informar, por escrito, à ECF, caso decida não produzir semente das culturas para asquais está credenciado na safra em curso.

8. DAS OBRIGAÇÕES8.1. Dos Produtores: 8.1.1. Atender com presteza qualquer solicitação da ECF ou da CESM/RS;8.1.2. Enviar à ECF os documentos exigidos, corretamente preenchidos e nos prazosestipulados na tabela 1;8.1.3. Manter na UBS corretamente preenchidos e, se for o caso, adequadamente afixados, os

demais documentos exigidos e pertinentes à produção de sementes.

8.2. Da Entidade Certificadora e Fiscalizadora 8.2.1. Credenciar os produtores que desejarem participar do Programa Estadual de Sementes,desde que preencham os requisitos exigidos.;8.2.2. Emitir CREDENCIAL DE PRODUTOR DE SEMENTE BÁSICA, SEMENTEREGISTRADA, SEMENTE CERTIFICADA ou SEMENTE FISCALIZADA, conforme ocaso;8.2.3. Divulgar anualmente a RELAÇÃO DE PRODUTORES CREDENCIADOS, por cultura;8.2.4. Inspecionar os campos de produção, coletar amostras de SEMENTE BÁSICA,SEMENTE REGISTRADA e SEMENTE CERTIFICADA, analisar as sementes emlaboratório credenciado pelo Programa de Sementes do Rio Grande do Sul e emitir osrespectivos CERTIFICADOS DE GARANTIA DE SEMENTES: Modelo 10, Modelo 11 ouModelo 12;8.2.4.1. Para cada lote que atender o padrão de SEMENTE BÁSICA, SEMENTEREGISTRADA ou SEMENTE CERTIFICADA, a ECF confeccionará as respectivas etiquetasde certificação, conforme modelos estipulados nestas NORMAS: Modelo 13 ou Modelo 14. AECF, a seu critério, poderá autorizar o produtor a providenciar a confecção das etiquetas decertificação, comunicando-o com a devida antecedência.

9. DA PRODUÇÃO DE SEMENTES9.1. A relação das espécies agrícolas, cultivares e híbridos eleitos anualmente para a produçãode SEMENTE BÁSICA, SEMENTE REGISTRADA, SEMENTE CERTIFICADA ouSEMENTE FISCALIZADA, será elaborada pela ECF, ouvida a CESM/RS;

9.2. O produtor usará área de lavoura para produção de semente de acordo com as presentes NORMAS e demais exigências legais, visando atender requisitos referentes às espécies e àscultivares anteriormente cultivadas, ao isolamento do campo, à área máxima e mínima delavoura para fins de inspeção ou vistoria e às outras condições referidas nas NORMASESPECÍFICAS POR CULTURA PARA A PRODUÇÃO DE SEMENTES.

10. DAS INSPEÇÕES10.1. Semente Básica: 

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10.1.1. Os campos de produção de SEMENTE BÁSICA deverão ser orientados e vistoriados  pelo responsável técnico da entidade que criou ou introduziu a cultivar, e este seresponsabilizará, juntamente com a entidade já referida, por todas as fases de produção e pelaelaboração da documentação exigida.10.1.2. A ECF poderá, sempre que julgar conveniente, fiscalizar os processos de produção de

sementes a nível de lavoura, de UBS e de documentação.

10.2. Semente Registrada e Semente Certificada: 10.2.1. Os campos de produção de sementes deverão ser orientados e vistoriados pelo RT einspecionados pela ECF. O RT deverá comunicar à ECF por escrito até, no mínimo, 10 (dez)dias antes da colheita que os campos estão aptos a serem inspecionados.10.2.2. Para as inspeções obrigatórias, a serem realizadas, no mínimo, na floração e pré-colheita, será emitido pela ECF um LAUDO DE INSPEÇÃO DE CAMPO Modelo 15, sendo:

a. primeira via, branca, para a ECF; b. segunda via, azul, para o produtor;

c. terceira via, amarela, para o inspetor.

10.3. Semente Fiscalizada: 10.3.1. A vistoria da lavoura para produção de SEMENTE FISCALIZADA será efetuada peloRT ou TA do produtor, que se responsabilizará também por todas as suas fases e pelaelaboração da documentação exigida pelas NORMAS e que sejam de sua competência ;10.3.2. A ECF poderá todavia, sempre que julgar conveniente, fiscalizar os processos de

 produção de sementes a nível de lavoura, de UBS e de documentação.

11. DA RESPONSABILIDADE TÉCNICAA responsabilidade técnica pela produção de SEMENTE BÁSICA, SEMENTE

REGISTRADA, SEMENTE CERTIFICADA e SEMENTE FISCALIZADA é decompetência exclusiva de engenheiro agrônomo.11.1. O produtor, ao solicitar credenciamento junto à ECF, indicará um engenheiro agrônomocomo responsável técnico (RT). Outros engenheiros agrônomos que participarem daresponsabilidade técnica, serão indicados como técnicos auxiliares (TAs).11.2. O RT e TA(s) deverão firmar TERMO DE COMPROMISSO DERESPONSABILIDADE TÉCNICA (Modelo 2), responsabilizando-se por todas as fases de

 produção. 11.3. O RT e TA(s) deverão acompanhar a produção de sementes em todas as suas fases,recomendando e assistindo tecnicamente ao produtor.

11.4. O ATESTADO DE GARANTIA DE SEMENTE FISCALIZADA será emitido peloresponsável técnico.

11.5. Área limite para responsabilidade técnica:11.5.1. Os RT(s) e TA(s), poderão, individualmente, realizar as vistorias de campos desementes de uma área de até 6.000 (seis mil) ha por estação de cultivo, independentemente daclasse de semente a ser produzida, exceto para a cultura de arroz, cujo limite é 2.000 (doismil) ha;

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11.6. O LAUDO DE VISTORIA DE LAVOURA, na produção de SEMENTEFISCALIZADA, deverá ser assinado, obrigatoriamente, pelo engenheiro agrônomo que arealizou;

11.7. O ATESTADO DE GARANTIA DE SEMENTE FISCALIZADA deverá ser assinado

 pelo RT;

11.8. Quando convocado pela ECF ou pela CESM/RS, o RT deverá comparecer a palestras,reuniões e/ou cursos de atualização técnica necessários ao bom desempenho da função, bemcomo comparecer na UBS por ocasião da ação fiscal;

11.9. Quando o RT ou TA deixar de exercer suas funções junto à produção de sementes, o produtor deve comunicar o fato à ECF, e enviar o TERMO DE COMPROMISSO do novo RTou TA.

12. DO PADRÃO DE LAVOURA

12.1. Os padrões da lavoura produtora de SEMENTE BÁSICA, SEMENTE REGISTRADA,SEMENTE CERTIFICADA ou SEMENTE FISCALIZADA, constantes nas NORMASESPECÍFICAS POR CULTURA PARA PRODUÇÃO DE SEMENTES, são estabelecidos

 pela ECF, ouvida a CESM/RS.

12.2. A verificação do padrão da lavoura produtora de SEMENTE BÁSICA, SEMENTEREGISTRADA ou SEMENTE CERTIFICADA será feita através de inspeções obrigatórias,sendo uma para verificação do histórico do campo (inspeção prévia), uma na floração e outrana pré-colheita. A verificação do padrão da lavoura produtora de SEMENTE FISCALIZADAserá feita através de vistorias obrigatórias, sendo uma na floração e outra na pré-colheita. Taisvistorias serão realizadas pelo inspetor ou pelo RT ou TA, conforme o caso. 12.3. As lavouras destinadas à produção de SEMENTE REGISTRADA ou de SEMENTECERTIFICADA somente poderão ser colhidas após aprovadas pelo inspetor da ECF, atravésde LAUDO DE INSPEÇÃO DE CAMPO, enquanto que as lavouras destinadas à produção deSEMENTE FISCALIZADA somente poderão ser colhidas após aprovadas pelo RT ou TA,através de LAUDO DE VISTORIA DE LAVOURA.

13. DA COLHEITA E DO ARMAZENAMENTO13.1. Na produção de SEMENTE BÁSICA, SEMENTE REGISTRADA ou SEMENTECERTIFICADA, por ocasião da colheita e do armazenamento, o material obtido,acondicionado em sacaria limpa ou a granel, deverá ser rigorosamente identificado de acordocom o campo, o lote e a cultivar, exceto para sementes híbridas de milho.

13.2. A Unidade Armazenadora de Sementes -UAS, bem como a área de armazenamento daUBS serão de uso específico para semente.

13.3. As pilhas serão formadas com lotes de uma única cultivar e classe ou híbrido edispostas de modo a permitir fácil acesso, devendo o espaço entre pilhas e o espaço entre

 pilha e parede ser de, no mínimo, 60 cm.

13.4. Os sacos de sementes situados na periferia da pilha deverão ser identificados também

através da marcação do número do lote.

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13.5. A largura máxima da pilha será de 5 m e a distância mínima da pilha ao teto será de 1,5m, salvo quando houverem condições especiais de armazenagem.

13.6. Os sacos que formam a pilha deverão ser isolados do piso por meio de um estrado.

14. DA EMBALAGEM, DA IDENTIFICAÇÃO, DO REVESTIMENTO E DOTRATAMENTO DAS SEMENTES14.1. Para fins de comercialização, as sementes deverão estar acondicionadasobrigatoriamente em embalagem nova, de papel multifolhado para a SEMENTE BÁSICA,SEMENTE REGISTRADA e SEMENTE CERTIFICADA e de papel multifolhado,

 polipropileno trançado, algodão ou juta para a SEMENTE FISCALIZADA, com peso líquidovariável até um máximo de 50 kg, sendo que, para grandes culturas, o peso mínimo será de 5kg. Outros tipos de embalagens poderão ser utilizadas, porém, se for o caso, estas serãoestabelecidas nas NORMAS E PADRÕES ESPECÍFICOS, POR CULTURA, PARAPRODUÇÃO DE SEMENTE BÁSICA, SEMENTE REGISTRADA, SEMENTECERTIFICADA E SEMENTE FISCALIZADA CESM/RS.

14.2. Nas embalagens deverão constar nitidamente impressas, obrigatoriamente, no mínimo,as seguintes informações (exceção para batata-semente e bulbo-semente de cebola, cujaidentificação da embalagem pelo produtor é opcional):14.2.1. nome do produtor de semente ou do reembalador responsável pela identificaçãoconstante na embalagem;14.2.2. endereço do produtor ou do reembalador(município e Estado), e14.2.3. número de registro na SAA.

14.3. Nas embalagens deverão constar ainda, e também de forma nítida, impressas ou apostas

através de etiqueta, obrigatoriamente, no mínimo, as seguintes informações (as etiquetas, sefor o caso, devem estar firmemente aderidas à embalagem):14.3.1. SEMENTE BÁSICA, SEMENTE REGISTRADA, SEMENTE CERTIFICADA ouSEMENTE FISCALIZADA DE, seguido do nome comum da espécie produzida;14.3.2. nome da cultivar ou híbrido;14.3.3. número ou outra identificação do lote;14.3.4. porcentagem de sementes puras ou pureza mínima (%);14.3.5. porcentagem de germinação ou germinação mínima (%);14.3.6. data de validade do teste de germinação (mês e ano);14.3.7. peso líquido(em kg ou g).

14.4. Quando a semente for tratada com substância nociva à saúde humana ou animal, deverátrazer, em lugar visível de sua embalagem, a indicação do tratamento recebido e preencher osseguintes requisitos:14.4.1. Referência, com destaque, do aviso "IMPRÓPRIO PARA ALIMENTAÇÃO" e dosímbolo de periculosidade mortal;14.4.2. Informação do nome comercial do produto e do nome técnico da substânciaempregada, bem como da quantidade usada, em percentagem do princípio ativo;14.4.3. Informação das recomendações adequadas para prevenir acidentes e indicação daterapêutica de emergência;14.4.4.

As embalagens de sementes revestidas deverão conter esta indicação, bem como anatureza do material aglomerante, granulante ou incrustrante e se for o caso, outros produtos

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 presentes (pesticidas, nutrientes, corantes ou outros aditivos), quando a legislação pertinentedeverá ser seguida.

15. DA REEMBALAGEMO comerciante de sementes reembalador deverá estar devidamente credenciado pela ECF.

15.1. Somente será permitida a reembalagem de SEMENTE FISCALIZADA;

15.2. O reembalador deverá apresentar a ECF documento de autorização do produtor deSEMENTE FISCALIZADA credenciado que produziu a semente, permitindo a reembalageme, se a cultivar for protegida, autorização do detentor da mesma;

15.3. O reembalador deverá manter em sua UBS escrituração comercial que permitaestabelecer correlação entre as entradas e estoques de SEMENTE FISCALIZADA adquiridase as saídas e estoques de SEMENTE REEMBALADA;

15.4. Para fins de identificação, a semente reembalada será submetida a nova análise, sob

responsabilidade do reembalador.

16. DA FRANQUIASerá permitida a produção de SEMENTE BÁSICA, SEMENTE REGISTRADA, SEMENTECERTIFICADA e SEMENTE FISCALIZADA, através de franquia concedida por produtor de SEMENTE GENÉTICA devidamente registrado pela SAA.

16.1. O produtor franqueado deve estar registrado no DPV da SAA e com credencial junto àECF para produção de semente da espécie e da cultivar a ser franqueada.16.1.1. O produtor franqueado por ocasião do PEDIDO DE CREDENCIAMENTO deveráanexar ao mesmo contrato ou outro documento, autorizando a produção sob franquia einformando a cultivar, protegida ou não, a área a ser inscrita (ha) e a meta de produção (t).

16.2. A embalagem utilizada pelo produtor franqueado poderá ser a sua ou a do franqueador.Se a embalagem for a do produtor todos os preceitos estabelecidos no item 14 destas

 NORMAS devem ser seguidos. O mesmo deverá acontecer se a embalagem for fornecida pelofranqueador, mas todavia, todos os itens referentes a identificação estabelecidos em 14.2.1,14.2.2, 14.2.3 e 14.3.1 à 14.3.7 podem ser apostos através de etiqueta adesiva.

17. DA IDENTIFICAÇÃO OFICIALToda embalagem de SEMENTE BÁSICA, SEMENTE REGISTRADA ou SEMENTECERTIFICADA deverá portar etiqueta de certificação, conforme modelo, controlada pelaECF e, a critério da mesma, selo ou lacre que garanta inviolabilidade.

17.1. A etiqueta de certificação terá cor de acordo com a classe de semente que identifica,sendo:

1. branca com bordas vermelhas para a SEMENTE PRÉ-BÁSICA;2. branca para a SEMENTE BÁSICA;3. roxa para a SEMENTE REGISTRADA;4. azul para a SEMENTE CERTIFICADA.

17.2. Na etiqueta de certificação para BULBO-SEMENTE DE CEBOLA, na etiqueta de

certificação para SEMENTE BÁSICA, SEMENTE REGISTRADA ou SEMENTECERTIFICADA de uso geral, especialmente em sementes de grandes culturas e na etiqueta de

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certificação para BATATA-SEMENTE, deverão constar, respectivamente, o estipulado nositens 14.2.1 e Modelos de Etiquetas, destas NORMAS.

18. DA AMOSTRAGEM E DA ANÁLISE DA SEMENTE BÁSICA, SEMENTEREGISTRADA, SEMENTE CERTIFICADA E SEMENTE FISCALIZADA

CESM/RSOs procedimentos para tomada de amostra de semente para análise devem obedecer critériostécnicos em vigor. O peso da amostra, no mínimo, deverá permitir sua divisão em duas : umaserá encaminhada para análise e a outra será armazenada pela ECF (SEMENTE BÁSICA,SEMENTE REGISTRADA e SEMENTE CERTIFICADA) ou pelo produtor de semente(SEMENTE FISCALIZADA) e designada como contra-amostra.

18.1. A amostra destinada à verificação do padrão de SEMENTE BÁSICA, SEMENTEREGISTRADA e SEMENTE CERTIFICADA, para fins de emissão de CERTIFICADO DEGARANTIA DE SEMENTE, será tomada pela ECF, após o beneficiamento e a formação delotes.

18.2. As amostras deverão ser acondicionadas em embalagens apropriadas e lacradasapresentando os seguintes dados:18.2.1. Número do TERMO DE TOMADA DE AMOSTRA (TTA);18.2.2. Nome da espécie e da cultivar ou híbrido;18.2.3. Número do lote;18.2.4. Representatividade, em sacos ou quilogramas, conforme a espécie;18.2.5. Safra;18.2.6. Indicação de que a semente foi tratada ou não e, se tratada, o nome comercial do

 produto e do princípio ativo utilizado;18.2.7. Análises a serem efetuadas.

18.3. Os procedimentos para amostragem de batata-semente e bulbo-semente de cebola,constam das NORMAS ESPECÍFICAS POR CULTURA.

18.4. As amostras de SEMENTE BÁSICA, SEMENTE REGISTRADA ou SEMENTECERTIFICADA a critério da ECF, serão analisadas em laboratórios autorizados peloPrograma de Sementes do Rio Grande do Sul, no Estado, oficiais ou de produção ou pelaanálise visual, quando se tratar de tubérculos e/ou bulbos.

18.5. As amostras destinadas à verificação do padrão de SEMENTE FISCALIZADA, parafins de emissão do ATESTADO DE GARANTIA DE SEMENTE, deverão ser tomadas peloRT, durante ou após o beneficiamento e a formação dos lotes, acondicionadas em embalagensapropriadas e analisadas em laboratórios autorizados pelo Programa de Sementes do RioGrande do Sul, no Estado, a critério do produtor.

18.6. As amostras como as contra-amostras serão acondicionadas em embalagensapropriadas, identificadas adequadamente e convenientemente armazenadas, até:18.6.1. O final da época de colheita da cultura, se for correspondente à amostra analisada paraemissão de CERTIFICADO DE GARANTIA (SEMENTE BÁSICA, SEMENTEREGISTRADA ou SEMENTE CERTIFICADA) ou ATESTADO DE GARANTIA

(SEMENTE FISCALIZADA);

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18.6.2. Até o final da data de validade do teste de germinação, se for correspondente aamostra coletada com esta finalidade.

18.7. Os resultados de análise serão informados em boletins padronizados (BAS) e em, nomínimo, três vias.

19. DO PADRÃO DA SEMENTE, DO CERTIFICADO E DO ATESTADO DEGARANTIA

Os padrões de SEMENTE BÁSICA, SEMENTE REGISTRADA, SEMENTECERTIFICADA e SEMENTE FISCALIZADA constantes nas NORMAS ESPECÍFICASPOR CULTURA são estabelecidos pela ECF, assessorada pela CESM/RS.

19.1. Do Certificado de Garantia de Semente Básica, Semente Registrada ouSemente Certificada A ECF emitirá documento que certifique que a semente de cada lote foi produzida de acordocom as NORMAS em vigor, com base nos resultados do BAS. Este CERTIFICADO conferirá

ao lote a condição de SEMENTE BÁSICA, SEMENTE REGISTRADA ou SEMENTECERTIFICADA.

19.2. Do Atestado de Garantia de Semente FiscalizadaO RT pela produção de SEMENTE FISCALIZADA emitirá ATESTADO DE GARANTIADE SEMENTE FISCALIZADA ao lote que satisfaça as exigências do padrão estabelecido

 para a cultura, com base nos resultados do BAS. Este ATESTADO conferirá ao lote acondição de SEMENTE FISCALIZADA.

19.3. Os campos de produção e os lotes de semente que não atingirem o padrão da classe emque estavam credenciados poderão ser enquadrados em classe inferior, desde que atendam os

 padrões e demais exigências da mesma.

19.4. Na certificação só será permitido apenas mais um novo teste de lotes reprovados pelosfatores GERMINAÇÃO (%) e/ou PUREZA MÍNIMA (%).

20. DO DOCUMENTO DE COMERCIALIZAÇÃOSomente poderá ser comerciada ou transportada a semente que estiver acompanhada deCERTIFICADO ou ATESTADO DE GARANTIA DE SEMENTES e nota fiscal ou nota de

 produtor.

20.1. A nota fiscal ou nota de produtor deve fazer referência, no mínimo, a espécie agrícola, acultivar, a classe da semente, ao número do lote e ao número do atestado ou certificado degarantia.

21. DAS PENALIDADESA inobservância das presentes NORMAS e da legislação vigente sujeitam o infrator àsseguintes sanções administrativas previstas no Artigo 43 do Decreto no 36.723 de 12 de junhode 1996, sem prejuízo da responsabilidade penal cabível:

I. advertência;II. multas de até 2.500 (duas mil e quinhentas) UPF-RS, fixadas de acordo com o

disposto na Lei no 10.612, de 28 de dezembro de 1995, artigo 7o, alínea b;

III. suspensão da comercialização;IV. apreensão do produto;

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V. condenação de campos ou do produto;VI. suspensão do registro;VII. cassação do registro.

22. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

22.1. Os serviços prestados pela ECF e previstos nestas NORMAS serão remunerados peloregime de preços públicos, cabendo ao Secretário de Estado da Agricultura e doAbastecimento fixar os valores.

22.2. Os casos omissos nestas NORMAS serão resolvidos pela ECF, assessorada pelaCESM/RS.

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NORMAS E PADRÕES ESPECÍFICOS, POR CULTURA, PARA A PRODUÇÃO DE

SEMENTE BÁSICA, SEMENTE REGISTRADA, SEMENTE CERTIFICADA ESEMENTE FISCALIZADA - CESM/RS

1. OBJETIVOEstas NORMAS estabelecem as condições a serem observadas, por espécie,no que se refere a:

1. área máxima para efeito de vistoria/inspeção;2. isolamento físico e outros requisitos para o campo;3. vistorias e inspeções obrigatórias;4. equipamentos e instalações complementares exigidos;5. padrão de campo;6. padrão de semente;7. validade do teste de germinação; e8. peso máximo do lote.

2. CONTEÚDOAs NORMAS E PADRÕES ESPECÍFICOS, contemplam as seguintes culturas:Arroz (Oryza sativa), Aveia Branca (Avena sativa), Aveia Preta (Avena strigosa), Batata(Solanum tuberosum), Centeio (Secale cereale), Cevada (Hordeum vulgare), Colza/Canola(Brassica campestris, Brassica napus), Feijão (Phaseolus vulgaris), Forrageirras – Alfafa(Medicago sativa), Aveia Perene (Arrenatherum elatius), Beterraba Forrageira (Betavulgaris), Capim Chorão (Eragrostis curvula), Capim Lanudo (Holcus lanatus), Capim deRhodes (Chloris gayana), Capim Sudão (Sorghum sudanense), Cevada Forrageira(Hordeum spp), Cevadilha (Bromus catharticus), Cornichão (Lotus corniculatus),Crotalárias (Crotalaria spp), Datilis (Dactylis glomerata), Desmódio (Desmodiumintortum), Dilatato (Paspalum dilatatum), Digitária (Digitaria smutsii), Ervilha Forrageira(Pisum arvensis), Ervilhaca (Vicia sativa), Espergula/Gorga (Spergula arvensis), Azevém(Lolium multiflorum), Falaris (Phalaris aquatica), Fava (Vicia faba), Feijão de Porco

(Canavalia ensiformes), Feijão miúdo (Vigna unguiculata), Festuca (Festucaarundinacea), Gatton Panic (Panicum maximum), Green Panic (Panicum maximum - var .trichoglume), Guandu (Cajanus cajan), Labelabe (Dolichos labelabe), Milheto(Pennisetum glaucum), Mucunas (Stizolobium spp), Nabo Forrageiro (Brassica rapa),Pasto Ramirez (Guenoaro) - (Paspalum guenoarum), Pensacola (Paspalum notatum - var.saurae), Serradela (Ornithopus sativus), Setária (Setaria  anceps), Sincho (Lathyrussativus), Siratro (Macroptilium atropurpureum), Soja Perene (Glycine javanica), Teosinto(Euchlaena mexicana), Tremoço Azul (Lupinus angustifolius), Tremoço Branco (Lupinusalbus), Tremoço Doce (Lupinus albus), Trevo Branco (Trifolium repens), Trevo Encarnado(Trofolium incarnatum), Trevo Subterrâneo (Trofolium subterraneum), Trevo Vermelho(Trifolium pratense), e Trevo Vesiculoso (Trifolium  vesiculosum) – Fumo (Nicotiana

tabacum), Girassol (Helianthus annuus), Linho (Linum usitatissimum), Milho (Zeamays), Milho Doce (Zea mays – var. saccharina), Milho Pipoca (Zea mays - var . everta), -

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Olerícolas – Alho (Allium sativum), Cebola (Allium cepa), Abóbora (Cucurbitamoschata), Abobrinha de Tronco Redonda (Cucurbita pepo), Agrião D’agua (Nasturtiumofficinale), Agrião Seco (Lepidium sativum), Alface (Lactuca sativa), Almeirão(Cichorium intybus), Beterraba (Beta vulgaris), Cenoura (Daucus carota), Coentro(Coriandrum sativum), Couve Brocoli (Brassica  oleracea var. itálica), Couve Flor 

(Brassica olerácea var. botrytis), Couve Rábano (Brassica oleracea var. gongylodes),Ervilha (Pisum sativum), Fava (Vicia faba), Feijão Vagem (Phaseolus vulgaris), Jiló(Solanum gilo), Maxixe (Cucumis anguria), Melancia (Citrullus lanatus), Melão(Cucumis melo), Milho Doce (Zea mays var. saccharina), Mogango (Cucurbita pepo),Moranga (Cucurbita maxima), Mostarda Folha (Brassica juncea), Nabo (Brassica rapa),Pepino (Cucumis sativus), Pimenta (Capsicum frutescens), Pimentão (Capsicum annuum),Quiabo (Hibiscus esculentus), Rabanete (Raphanus sativus), Repolho (Brassica oleraceavar. capitata), Rúcula (Eruca sativa), Salsa (Petroselinum crispus) e Tomate(Lycopersicon lycopersicum) Soja (Glycine max), Sorgo, Sorgo Granífero e Sorgo Sacarino(Sorghum bicolor), Sorgo Forrageiro (Sorghum spp), Trigo (Triticum aestivum) e Triticale(Tritico secale).

3. ARROZ3.1. Área Máxima para Efeito de Vistoria ou Inspeção A gleba máxima ou módulo máximo para realização de INSPEÇÃO ou VISTORIA será de 30ha. Quando as plantas do campo com área superior a 30 ha estiverem na mesma fase dedesenvolvimento, será permitida, na produção de SEMENTE FISCALIZADA, a emissão deum só LAUDO, que contemplará as vistorias das diversas glebas. Na produção de SEMENTECERTIFICADA, no entanto, é exigido um LAUDO para cada gleba.

3.2. Isolamento Físico e outros Requisitos para o Campo O isolamento físico de campos com outras cultivares será de, no mínimo, 3 m para cultivo emlinha e de 15 m para cultivo a lanço, tanto no plantio como na colheita. O campo para

  produção de SEMENTE BÁSICA, SEMENTE REGISTRADA ou SEMENTECERTIFICADA, não deve ter sido cultivado com arroz nas três últimas safras, a menos quese trate da mesma cultivar.

3.3. Equipamentos e Instalações Complementares Exigidos Trieur e secador com máquina de pré-limpeza.

3.4. Padrão de Campo 

FatoresTolerância/unidade (planta)

Básica Registrada Certificada Fiscalizada

 

Plantas Cultivadas (%):- Outras espécies zero zero zero *- Outras cultivares 0,01 0,02 0,03 0,05Arroz Vermelho zero zero zero zeroArroz Preto zero zero zero zeroPlantas Silvestres e NocivasToleradas** * * * *Plantas NocivasProibidas** zero zero zero zero(*) A ocorrência no campo deve ser mínima.(**) Ver Portaria no 439

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Observação - O número de plantas a examinar durante a inspeção ou vistoria para o fator Outras cultivares será dividido em 6 sub-amostras, cada uma com o seguinte númeromínimo de plantas, em função do nível de tolerância, por classe:

Semente Básica Semente Registrada Semente Certificada Semente Fiscalizada

5.000 2.500 1.700 1.000

3.5. Padrão de Semente 

FatoresTolerância

Básica Registrada Certificada FiscalizadaGerminação Mínima (%) 70 80 80 80Pureza Mínima (%) 99 99 99 99Arroz sem Casca*(no máximo em 100g) 25 25 25 30Outras Sementes

(no

máximo em 100g):- Outras espécies cultivadas- Sementes silvestres

1zero

2zero

3zero

61

Sementes Atípicas**(no máximo em 30g) 5 10 20 20Outras Cultivares***(no máximo em 100g) 1 2 3 6Sementes NocivasToleradas****(no máximo em 500g ):- Arroz vermelho- Outras espécies

zerozero

zerozero

zero1

11

Sementes NocivasProibidas****(no máximo em 500g) zero zero zero zero(*) Exigido somente para o comércio interestadual.(**) Sementes com pilosidade, em amostras de cultivares glabras e vice-versa.(***) Sementes com caracteres distintos da cultivar em análise, que possam ser reconhecidos pelo exame visual,com base nos descritores referidos pela entidade que melhorou ou lançou a cultivar.(****) Ver Portaria no 439 .

Observação - A cultivar Bluebelle, no fator  Outras cultivares, tem a tolerância ampliada para

15/100 g, na produção de SEMENTE FISCALIZADA, atendendo o seguinte desdobramento:

Sementes decultivares tipo

"PATNA"

Sementes de outrascultivares Total

151413121110

09

++++++

+

012345

6

======

=

151515151515

153.6. Validade do Teste de Germinação 

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8 meses (excluído o mês de realização da análise).

3.7. Peso Máximo do Lote 20 toneladas.

4. AVEIA BRANCA4.1. Área Máxima para Efeito de Vistoria ou Inspeção A gleba máxima ou módulo máximo para realização de INSPEÇÃO ou VISTORIA será de 30ha. Quando as plantas do campo com área superior a 30 ha estiverem na mesma fase dedesenvolvimento, será permitida, na produção de SEMENTE FISCALIZADA, a emissão deum só LAUDO, que contemplará as vistorias das diversas glebas. Na produção de SEMENTECERTIFICADA, no entanto, é exigido um LAUDO para cada gleba.

4.2. Isolamento Físico e outros Requisitos para o Campo A distância entre os campos de produção de cultivares da mesma espécie deve ser de, nomínimo, 5 m. A área não pode ter sido cultivada com Aveia Preta ( Avena strigosa), nos dois

anos anteriores. O campo para produção de SEMENTE BÁSICA, SEMENTE REGISTRADAou SEMENTE CERTIFICADA, não pode ter sido cultivado com a mesma cultura no anoanterior, a menos que tenha sido cultivado com SEMENTE BÁSICA, SEMENTEREGISTRADA ou SEMENTE CERTIFICADA da mesma cultivar.

4.3. Equipamentos e Instalações Complementares Exigidos Desaristador, secador com máquina de pré-limpeza, mesa de gravidade e equipamentos paraexpurgo.

4.4. Padrão de Campo 

FatoresTolerância/unidade (planta)

Básica Registrada Certificada FiscalizadaPlantas Cultivadas (%):- Aveia preta e outras espéciescultivadas- Outras cultivares de aveia

zero0,02

zero0,04

zero0,08

0,020,15

Plantas Silvestres e PlantasNocivas Toleradas* ** ** ** **Plantas Nocivas Proibidas* zero zero zero zero(*) Ver Portaria no 439;(**) A ocorrência no campo deve ser mínima.

Observação - O número mínimo de plantas a examinar durante a inspeção ou vistoria para osfatores contemplados será dividido em 6 sub-amostras, cada uma com o seguinte número de

 plantas, em função do nível de tolerância, por classe:

Fatores Básica Registrada Certificada FiscalizadaAveia preta e outrasespécies cultivadas * * * 2.500Outras Cultivares 2.500 1.250 625 335(*) Sem tolerância 4.5. Padrão de Semente 

Fatores TolerânciaBásica Registrada Certificada Fiscalizada

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Germinação Mínima (%) 70 80 80 80Pureza Mínima (%) 98 98 98 98Outras Sementes (no máximoem 120 g):- Aveia preta

- Outras espécies cultivadas- Sementes silvestres

zero

zerozero

zero

zerozero

zero

zerozero

zero

2zero

Outras Cultivares (no máximoem 120 g) 6 12 24 48Sementes Nocivas* (no

máximo em 600 g) zero zero zero zero(*) Ver Portaria no 439.

4.6. Validade do Teste de Germinação 6 meses (excluído o mês da realização da análise).

4.7. Peso Máximo do Lote 14 toneladas.

5. AVEIA PRETA5.1. Área Máxima para Efeito de Vistoria ou Inspeção A gleba máxima ou módulo máximo para realização de INSPEÇÃO ou VISTORIA será de 30ha. Quando as plantas do campo com área superior a 30 ha estiverem na mesma fase dedesenvolvimento, será permitida, na produção de SEMENTE FISCALIZADA, a emissão deum só LAUDO, que contemplará as vistorias das diversas glebas. Na produção de SEMENTECERTIFICADA, no entanto, é exigido um LAUDO para cada gleba.

5.2. Isolamento Físico e outros Requisitos para o Campo A distância entre os campos de produção de cultivares da mesma espécie deve ser de, nomínimo, 5 m. A área não pode ter sido cultivada com Aveia Branca ( Avena sativa), nos doisanos anteriores. O campo para produção de SEMENTE BÁSICA, SEMENTE REGISTRADAou SEMENTE CERTIFICADA, não pode ter sido cultivado com a mesma cultura no anoanterior, a menos que tenha sido cultivado com SEMENTE BÁSICA, SEMENTEREGISTRADA ou SEMENTE CERTIFICADA da mesma cultivar.

5.3. Equipamentos e Instalações Complementares Exigidos Desaristador, secador com máquina de pré-limpeza, mesa de gravidade e equipamentos para

expurgo.

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5.4. Padrão de Campo 

FatoresTolerância/unidade (planta)

Básica Registrada Certificada FiscalizadaPlantas Cultivadas (%):- Aveia branca e outras espécies

cultivadas- Outras cult. de aveia preta

zero0,02

zero0,04

zero0,08

0,020,15

Plantas Silvestres e PlantasNocivas Toleradas* ** ** ** **Plantas Nocivas Proibidas* zero zero zero zero(*) Ver Portaria no 439;(**) A ocorrência no campo deve ser mínima.

Observação - O número mínimo de plantas a examinar durante a inspeção ou vistoria para osfatores contemplados será dividido em 6 sub-amostras, cada uma com o seguinte número de

 plantas, em função do nível de tolerância, por classe:

Fatores Básica Registrada Certificada FiscalizadaAveia preta e outras espéciescultivadas * * * 2.500Outras Cultivares 2.500 1.250 625 335

(*) Sem tolerância.

5.5. Padrão de Semente 

FatoresTolerância

Básica Registrada Certificada Fiscalizada

Germinação Mínima (%) 70 75 75 80Pureza Mínima (%) 98 98 98 98Outras Sementes (no máximoem 120 g):- Aveia branca- Outras espécies cultivadas- Sementes silvestres

zerozero01

zero0101

zero0202

zero0404

Sementes Nocivas* (no

máximo em 600 g) zero zero zero zero(*) Ver Portaria no 439.

5.6. Validade do Teste de Germinação 6 meses (excluído o mês da realização da análise).

5.7. Peso Máximo do Lote 14 toneladas.

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6. BATATA6.1. Classes de Batata-Semente Além das classes SEMENTE GENÉTICA, SEMENTE BÁSICA, SEMENTE REGISTRADAe SEMENTE CERTIFICADA, haverá a classe SEMENTE PRÉ-BÁSICA, oriunda de mini-

tubérculos de cultura de meristema e telados. A SEMENTE CERTIFICADA admite assubclasses A e B, de acordo com os níveis de tolerância estabelecidos para tal. O resultado dainspeção de um lote poderá enquadrá-lo somente em uma subclasse, sendo A ou B.

6.2. Área Mínima e Área Máxima para Efeito de Inspeção A área mínima, inscrita e plantada, para a produção de SEMENTE BÁSICA e SEMENTEREGISTRADA, deverá ser de 0,5 ha e para produção de SEMENTE CERTIFICADA, 1,0 ha.Os campos com área superior a mínima estabelecida deverão ser subdivididos em glebas oumódulos com área MÁXIMA de 3 ha para SEMENTE BÁSICA, 4 ha para SEMENTEREGISTRADA e 5 ha para SEMENTE CERTIFICADA.

6.3. Isolamento Físico e outros Requisitos para o Campo Os campos destinados à produção de batata-semente deverão ter um distanciamento mínimode outras culturas, cultivares ou classes, de acordo com o especificado a seguir:

Outras espécies, cultivares ou classesDistância (metros)

Básica Registrada CertificadaLavoura de batata consumo 3.000 1.500 1.000Lavoura de outras solanáceas(tomate, fumo, beringela, etc.) 3.000 1.500 1.000Plantas voluntárias de batata 1.000 500 500

Outras famílias botânicas 50 50 50Leguminosas 10 10 10Gramíneas 5 5 5Outras cultivares ou classes 2,25* 2,25* 2,25*Mesma cultivar 1,50** 1,50** 1,50**(*) Distância correspondente a duas linhas. Neste caso o isolamento deverá ser também topográfico ecronológico ou seja, o campo destinado à produção de batata-semente de uma classe superior, deve estar acima eem fase mais adiantada no ciclo vegetativo do que os campos de produção das classes inferiores.(**) Distância correspondente a uma linha.

6.3.1. Os campos destinados à produção de SEMENTE BÁSICA e SEMENTE

REGISTRADA não podem ter sido cultivados anteriormente com batata ou outras solanáceas.6.3.2. Não tendo sido verificada a ocorrência de Pseudomonas solanacearum e a presença de plantas voluntárias de batata ou de outras solanáceas, o prazo para o retorno à mesma áreaanteriormente cultivada com batata-semente da mesma cultivar de classe superior, será de nomínimo 2 (dois) anos.6.3.3. Os campos de produção de batata-semente deverão ser instalados em terrenos onde nãohaja maiores possibilidades de ocorrência de fungos, bactérias, nematóides e outros agentesde doenças limitantes à cultura, bem como, permitam seu cultivo racional e apresentemcondições de exposição, ventilação e umidade desfavoráveis à ocorrência de doenças e

 pragas.

6.4. Das Inspeções 

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6.4.1. Inspeção prévia.6.4.2. Inspeção A: até 40 dias após a emergência.6.4.3. Inspeção B: no mínimo até 70 dias após o plantio.6.4.4. Observações:6.4.4.1. As inspeções de campo deverão cobrir uniformemente todo o módulo ou gleba em

exame devendo, aleatoriamente, proceder-se a uma contagem mínima de 1,5% das plantas(600 plantas/ha) para SEMENTE BÁSICA, 1% das plantas (400 plantas/ha) para aSEMENTE REGISTRADA e 0,75% das plantas (300 plantas/ha) para SEMENTECERTIFICADA.6.4.4.2. Na inspeção prévia a ser realizada antes do início do preparo do solo, serãoverificadas as seguintes condições: histórico do campo, isolamento e outras exigências.6.4.4.3. Antes da inspeção A, o produtor deverá comprovar a classe e origem da sementeempregada.6.4.4.4. Para cada campo e cada inspeção será preenchido o LAUDO DE INSPEÇÃO,Modelo 17.

6.4.4.5. Por ocasião da inspeção B, deverá ser coletado material para os testes de pré-cultura elaboratório. Para os referidos testes è necessária a coleta de 300 tubérculos no caso de produção de SEMENTE BÁSICA, 200 tubérculos no caso de SEMENTE REGISTRADA e150 tubérculos no caso de SEMENTE CERTIFICADA. Os testes de pré-cultura e laboratóriosão obrigatórios no caso de SEMENTE BÁSICA e opcionais no caso de produção deSEMENTE REGISTRADA e de SEMENTE CERTIFICADA.6.4.5. Limites máximos de tolerância, com percentagem, no teste de pré-cultura, de camposde produção de batata semente:

AnormalidadeTolerância máxima/unidade (planta)

Básica Registrada CertificadaViroses (%)- mosaico leve 06 12 15- mosaico severo 02 03 04- enrolamento das folhas(sintomassecundários) 04 08 10- outras viroses transmissíveis por tubérculosLimite (%) 08 15 20Outros Patógenos (%)- murcha bacteriana (Pseudomonassolanacearum) zero zero zero

- canela preta, podridão mole (Erwinia spp) 06 06 08Limite 08 15 20

6.5. Padrão de Campo Limite máximo de tolerância, em percentagem, de anormalidades nas inspeções de campo, na

  produção de SEMENTE BÁSICA, SEMENTE REGISTRADA e SEMENTECERTIFICADA de batata-semente.

Anormalidade/PatógenoBásica Registrada Certificada

Insp.A Insp.B Insp.A Insp.B Insp.A Insp.BViroses (%)

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- mosaico leve 2,5 1,5 5,0 4,0 10,0 5,0- mosaico severo 0,5 0,3 1,0 0,5 5,0 2,0- enrolamento das folhassintomas primários 2,0 1,0 2,0 1,5 6,0 3,0sintomas secundários 2,0 0,5 2,0 1,0 4,0 2,0limites enrolamentos 3,0 1,0 3,0 2,0 10.0 5,0- outras viroses transmitidas por tubérculos 1,0 0,5 2,0 1,0 4,0 2,0- Limites de todas as viroses 3,0 2,0 5,0 3,0 10,0 8,0Outras Causas (%)- murcha bacteriana (Pseudomonassolanacearum) zero zero zero zero zero zero- canela preta, podridão mole (Erwinea s pp) 2,0 2,0 2,0 2,0 8,0 4,0- mistura varietal 0,5 0,3 1,0 1,0 4,0 1,0

6.6. Colheita e Armazenamento 

A colheita de cada módulo ou gleba formará um lote que será identificado e separado,evitando-se rigorosamente a mistura de cultivares e lotes. Os tubérculos-semente deverão ser tipificados em seis categorias de acordo com as suas dimensões:Tipo 0 maior que 60 mmTipo I entre 51 e 60 mmTipo II entre 41 e 50 mmTipo III entre 29 e 40 mmTipo IV entre 23 e 28 mmTipo V menor que 23 mm

Quando se tratar de SEMENTE CERTIFICADA, os tubérculos acima de 60 cm, poderão ser certificados, desde que utilizados para a instalação de campos do próprio produtor e/ou deseus cooperantes. O tipo V será considerado apenas na produção de SEMENTE BÁSICA e deSEMENTE REGISTRADA, desde que para uso próprio e/ou de cooperantes do produtor.A SEMENTE DE BATATA deverá ser: armazenada separadamente dos tubérculos nãoaproveitados como semente e acondicionada em caixas novas com capacidade de 30 kglíquidos, de acordo com o padrão usual. Admite-se a utilização de sacaria nova de malhaapropriada, de 30 ou 50 kg líquidos para a SEMENTE DE BATATA destinada ao plantio do

 próprio produtor e/ou seus cooperantes, bem como, aquela comercializada no Estado .ASEMENTE DE BATATA deve ser armazenada em caixas ou sacos, formando pilhas por lote.Os tipos deverão ficar devidamente identificados nas pilhas.

6.7. Inspeção de Tubérculos Os tubérculos de cada módulo ou gleba constituirão um lote distinto que será devidamenteidentificado evitando-se, rigorosamente, a mistura de cultivares. Os tubérculos poderão ser inspecionados quer durante a colheita como durante o armazenamento, antes ou depois declassificados. Após a inspeção do tubérculo, com a SEMENTE DE BATATA classificada eembalada, será emitido o LAUDO DE INSPEÇÃO DE TUBÉRCULO SEMENTE, Modelo18.A amostragem para a inspeção de tubérculos deverá ser feita obedecendo os seguintescritérios: 1 (uma) caixa para cada 100 (cem) e na mesma proporção quando se tratar detubérculos ensacados. Os limites de tolerância máxima em percentagem para anomalias

verificadas no exame de tubérculos estão especificados na tabela a seguir:

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Anormalidade\PatógenoInspeção de tubérculos

Básica RegistradaCertificadaA B

TRANSMISSÍVEIS PELO TUBÉRCULO(%)

1 - Murcha bacteriana (Pseudomonassolanacearum)2 - Podridão mole (Erwinia spp)3 - Podridão seca (Fusarium spp eCylindrocladiun (%)LIMITE PODRIDÕES (2 e 3)4 - Sarnas (Stereptomicis spp eHelminthosporium solani)5 - Crosta preta (Rhizoctonia solani)6 - Nematóide de galhas (Meloidogyne spp)LIMITE (1 a 6)

zero0,5

2,02,0

7,07,00,58,0

zero1,0

2,52,5

8,08,01,010,0

zero1,5

3,03,0

10,010,01,0

15,0

zero1,5

3,04,0

20,020,02,030,0

 NÃO TRANSMISSÍVEIS PELOTUBÉRCULO (%)7 - Crescimento secundário (embonecamentoe fendas)8 - Corte e/ou lesões mecânicas9 - Traça10 - Outros insetos (%)LIMITE DE INSETOS (9 e 10)11 - Manchas internas12 - Coração oco ou preto

13 - Queimaduras14 - Mistura varietalLIMITE (7 a 13) (%)15 - Mistura de tamanhos

3,01,02,03,03,03,03,0

1,00,56,05,0

4,01,52,04,04,04,04,0

2,01,08,05,0

5,02,04,05,05,05,05,0

3,01,010,05,0

10,02,05,08,08,08,08,0

4,02,015,05,0

6.8. Identificação Independentemente da identificação particular do produtor, cada embalagem deverá portar emsua parte externa, etiqueta de certificação fornecida pela ECF.

7. CENTEIO7.1. Área Máxima para Efeito de Vistoria ou Inspeção 

A gleba máxima ou módulo máximo para realização de INSPEÇÃO ou VISTORIA será de 25ha. Quando as plantas do campo com área superior a 25 ha estiverem na mesma fase dedesenvolvimento, será permitida, na produção de SEMENTE FISCALIZADA, a emissão deum só LAUDO, que contemplará as vistorias das diversas glebas. Na produção de SEMENTECERTIFICADA, no entanto, é exigido um LAUDO para cada gleba.

7.2. Isolamento Físico e outros Requisitos para o Campo O isolamento físico de campos com outras cultivares será de, no mínimo, 300 m.

7.3. Equipamentos e Instalações Complementares Exigidos Mesa de gravidade, secador com máquina de pré-limpeza e equipamentos para expurgo.

7.4. Padrão de Campo 

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FatoresTolerância/unidade (planta)

Básica Registrada Certificada FiscalizadaOutras Espécies Cultivadas (%):(aveia, cevada, trigo, trigo sarraceno etriticale) 0,2 0,4 0,6 1,0

Outras Cultivares (%) 0,2 0,5 1,0 1,5Plantas Silv. e Nocivas Toleradas** * * * *Plantas Nocivas Proibidas** zero zero zero zeroErgot (%) (Claviceps purpurea)*** 0,3 0,4 0,4 0,5(*) A ocorrência no campo deve ser mínima.(**) Ver Portaria no 439(***) Tolerância/unidade: espiga.

Observação - O número mínimo de plantas a examinar durante a inspeção ou vistoria para osfatores contemplados será dividido em 6 sub-amostras, cada uma com o seguinte número de

 plantas, em função do nível de tolerância, por classe:

Fatores Básica Registrada Certificada FiscalizadaOutras espécies cultivadas 250 125 83 50Outras cultivares 250 100 50 35Ergot (Claviceps purpurea) 166 125 125 100

7.5. Padrão de Semente 

FatoresTolerância

Básica Registrada Certificada FiscalizadaGerminação Mínima (%) 70 70 75 75

Pureza Mínima (%) 98 98 98 98Outras Sementes (no máximo em100g):- Aveia- Outras espécies cult. (exceto aveia)- Sementes silvestres

11

zero

22

zero

33

zero

45

Sementes Nocivas* (no máximo em500g):- Toleradas- Proibidas

zerozero

zerozero

1zero

2zero

Ergot (Claviceps purpurea) (no

máximo de esclerócios em 500g): zero zero zero 1(*) Ver Portaria no 439.

7.6. Validade do Teste de Germinação 6 meses (excluído o mês da realização da análise).

7.7. Peso Máximo do Lote 20 toneladas.

8. CEVADA8.1. Área Máxima para Efeito de Vistoria ou Inspeção 

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A gleba máxima ou módulo máximo para realização de INSPEÇÃO ou VISTORIA será de 30ha. Quando as plantas do campo com área superior a 30 ha estiverem na mesma fase dedesenvolvimento, será permitida, na produção de SEMENTE FISCALIZADA, a emissão deum só LAUDO, que contemplará as vistorias das diversas glebas. Na produção de SEMENTECERTIFICADA, no entanto, é exigido um LAUDO para cada gleba.

8.2. Isolamento Físico e outros Requisitos para o Campo O isolamento físico de campos com outras cultivares será de, no mínimo, 3 m, tanto no

 plantio como na colheita. O campo para produção de SEMENTE BÁSICA, SEMENTEREGISTRADA ou SEMENTE CERTIFICADA não deve ter sido cultivado com aveia,centeio, sarraceno, triticale ou com trigo na cultura anterior, nem com cevada, a menos que setrate da mesma cultivar.

8.3. Equipamentos e Instalações Complementares Exigidos Mesa de gravidade, secador com máquina de pré-limpeza e equipamentos para expurgo.

8.4. Padrão de Campo 

FatoresTolerância/unidade (planta)

Básica Registrada Certificada FiscalizadaPlantas Cultivadas (%):- Outras espécies (aveia, centeio,trigo e triticale)- Outras cultivares

0,010,08

0,010,15

0,020,20

0,041,00

Plantas Silvestres e PlantasNocivas Toleradas* ** ** ** **Plantas Nocivas Proibidas* zero zero zero zero

(*) Ver Portaria no

439;(**) A ocorrência no campo deve ser mínima.

Observação - O número mínimo de plantas a examinar durante a inspeção ou vistoria para osfatores contemplados será dividido em 6 sub-amostras, cada uma com o seguinte número de

 plantas, em função do nível de tolerância, por classe.

Fatores Básica Registrada Certificada FiscalizadaOutras espécies 5.000 5.000 2.500 1.250Outras cultivares 625 335 250 50

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8.5. Padrão de Semente 

FatoresTolerância

Básica Registrada Certificada FiscalizadaGerminação Mínima (%) 70 80 80 80Pureza Mínima (%) 98 98 98 98

Outras Sementes (no máximo em100 g):- Aveia- Outras espécies cultivadas(exceto aveia)- Sementes silvestres

1

1zero

2

2zero

2

2zero

3

2zero

Sementes Nocivas* (no em 500g)

zero zero zero zero

(*) Ver Portaria no 439.

8.6. Validade do Teste de Germinação 6 meses (excluído o mês da realização da análise).

8.7. Peso Máximo do Lote 20 toneladas.

9. COLZA/CANOLA9.1. Área Máxima para Efeito de Vistoria ou Inspeção A gleba máxima ou módulo máximo para realização de INSPEÇÃO ou VISTORIA será de 50ha. Quando as plantas do campo com área superior a 50 ha estiverem na mesma fase dedesenvolvimento, será permitida, na produção de SEMENTE FISCALIZADA, a emissão de

um só LAUDO, que contemplará as vistorias das diversas glebas.9.2. Isolamento Físico e outros Requisitos para o Campo O isolamento físico de campos com a mesma e/ou outras brássicas será de, no mínimo, 400m. Ocorrência esporádica de brássicas silvestres ou cultivadas: tais plantas devem ser eliminadas num raio mínimo de 100 m.

9.3. Equipamentos e Instalações Complementares Exigidos Mesa de gravidade.

9.4. Padrão de Campo 

Fatores Tolerância/unidade (planta)Básica Registrada Certificada Fiscalizada

Outras Cultivares 1/10m2 1/10m2 2/10m2 3/10m2

Mostarda Amarela zero zero zero zero Nabo/Nabiça zero zero zero zeroPlantas Silvestres e Nocivas * ** ** ** **(*) Ver Portaria no 439

Observação - O número mínimo de plantas a examinar durante a inspeção ou vistoria para osfatores contemplados será dividido em 6 sub-amostras, cada uma com a seguinte área em m2,

em função do nível de tolerância, por classe:Fatores Básica Registrada Certificada Fiscalizada

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Outras cultivares 5 m2 5 m2 2,5 m2 1,7 m2

9.5. Padrão de Semente 

FatoresTolerância

Básica Registrada Certificada Fiscalizada

Germinação Mínima (%) 60 80 80 80Pureza Mínima (%) 98 98 98 98Outras Sementes (no máximo em10 g):- Outras espécies cultivadas- Sementes silvestres

zerozero

0101

0101

0102

Sementes Nocivas* (no máximo em50 g):- Toleradas- Proibidas

zerozero

zerozero

01zero

01zero

(*) Ver Portaria no

439.

9.6. Validade do Teste de Germinação 5 meses (excluído o mês da realização do teste).

9.7. Peso Máximo do Lote 1 tonelada.

10. FEIJÃO10.1. Área Máxima para Efeito de Vistoria ou Inspeção A gleba máxima ou módulo máximo para realização de INSPEÇÃO ou VISTORIA será de 30

ha. Quando as plantas do campo com área superior a 30 ha estiverem na mesma fase dedesenvolvimento, será permitida, na produção de SEMENTE FISCALIZADA, a emissão deum só LAUDO, que contemplará as vistorias das diversas glebas. Na produção de SEMENTECERTIFICADA, no entanto, é exigido um LAUDO para cada gleba.

10.2. Isolamento Físico e outros Requisitos para o Campo A distância entre os campos de produção de cultivares diferentes, deve ser de, no mínimo, 30m para qualquer das classes. A área não pode ter sido cultivada com a mesma cultivar na safraanterior, a menos que tenha sido cultivada com SEMENTE BÁSICA, SEMENTEREGISTRADA ou SEMENTE CERTIFICADA da mesma cultivar.

10.3. Equipamentos e Instalações Complementares Exigidos Equipamento para expurgo.

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10.4. Padrão de Campo 

FatoresTolerância/unidade (planta)

Básica Registrada Certificada FiscalizadaPlantas Cultivadas (%):- Outras cultivares

- Outras espécies

0,05

zero

0,10

zero

0,20

zero

0,40

0,50Plantas Silvestres e NocivasToleradas* ** ** ** **Plantas Nocivas Proibidas* zero zero zero zeroDoenças:- Antracnose da vagem(Colletotrichumlindemuthianum)- Mosaico comum

mínimomínimo

mínimomínimo

mínimomínimo

mínimomínimo

(*) Ver Portaria no 439;(**) A ocorrência no campo deve ser mínima.

Observação - O número mínimo de plantas a examinar durante a inspeção ou vistoria para osfatores contemplados, será dividido em 6 sub-amostras, cada uma com o seguinte número de

 plantas em função do nível de tolerância, por classe:

Fatores Básica Registrada Certificada FiscalizadaOutras cultivares 1.000 500 250 125Outras espécies * * * 100(*) Sem tolerância.

10.5. Padrão de Semente Fatores

TolerânciaBásica Registrada Certificada Fiscalizada

Germinação Mínima (%) 60 80 80 80Pureza Mínima (%) 98 98 98 98Outras Sementes (no máximo em700 g):- Outras espécies cultivadas- Sementes silvestres

zerozero

zerozero

zerozero

1zero

Outras Cultivares (no máximo em700 g) 2 4 8 12Sementes Nocivas* (no máximoem 1.000 g) zero zero zero zeroSementes Infectadas porColletotrichum lindemuthianum(**) (%) 1 1 1 1(*) Ver Portaria no 439;(**) Método de papel de filtro (Regras Para Análise de Sementes - RAS).

10.6. Validade do Teste de Germinação 8 meses (excluído o mês de realização da análise).10.7. Peso Máximo do Lote 10 toneladas.

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11. FORRAGEIRAS11.1. Área Máxima para Efeito de Vistoria ou Inspeção A gleba máxima ou módulo máximo para realização de INSPEÇÃO ou VISTORIA será de 30ha. Quando as plantas do campo com área superior a 30 ha estiverem na mesma fase dedesenvolvimento, será permitida, na produção de SEMENTE FISCALIZADA, a emissão de

um só LAUDO, que contemplará as vistorias das diversas glebas.

11.2. Isolamento Físico e outros Requisitos para o Campo Plantas alógamas: mínimo 500 m.Plantas autógamas: mínimo 10 m, no plantio ou na colheita.O campo deverá ser interditado pelo responsável técnico quando o cultivo anterior tiver sidorealizado com espécies e cultivares com alta intensidade de dormência ou que apresentemsementes de difícil separação.

11.3. Equipamentos e Instalações Complementares Exigidos Eira ou secador com pré-limpeza.

11.4. Padrão de Campo 

FatoresTolerância/unidade

(planta)PLANTAS CULTIVADAS:- Outras espécies- Outras espécies de aveia com características distinguíveis (*)- Outras cultivares com características distinguíveis

1 : 3.0002 : 1.5004 : 1.500

PLANTAS SILVESTRES:- Cuscuta spp, Cyperus rotundus, Rumex acetosella,

Sorghum halepense, Oryza sativa (Arroz Preto) e Eragrostisplana (Capim Anoni)- Amaranthus spp, Anthemis cotula, Brassica spp, Cyperusspp, Digitária spp, Echinocloa spp, Echium spp, Euphorbiaspp, Ipomoea spp, Plantago spp, Polygonum spp, Raphanusspp, Rumex spp, Sida spp, Silybum marianum, Solanum sppe Xanthium spp

zero

**(*) Quando se tratar de Aveia Preta.(**) A ocorrência deve ser mínima (na vistoria de pré-colheita).

Observação - O número mínimo de plantas a examinar durante a inspeção ou vistoria para os

fatores contemplados será dividido em 6 sub-amostras, cada uma com o seguinte número de plantas em função do nível de tolerância:

Fatores FiscalizadaOutras espécies 1.500Outras espécies de aveia com características distinguíveis 375Outras cultivares com características distinguíveis 150

11.5. Padrão de Semente 11.5.1. Padrão de SEMENTE FISCALIZADA de Azevém, Pensacola e Milheto.Fatores AZEVÉM PENSACOLA MILHETOGerminação Mínima (%) 70 70 70

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Pureza Mínima (%) 97 95 95Outras Sementes (no máx. em):- Aveia de outras espécies- Azevém- Outras espécies cultivadas

- Sementes silvestres

(6 g)--

20

15

(7 g)--

30

20

(15 g)--

05

08Sementes Nocivas* (no máx. em):- Toleradas- Proibidas

(60 g)20

zero

(70 g)20

zero

(75 g)15

zero(*) Limite máximo global, respeitando o limite individual de cada espécie (ver Portaria no 439).

11.5.2. Padrão de SEMENTE FISCALIZADA de Alfafa, Ervilhaca, Cornichão e NaboForrageiro.

FatoresALFAFA ERVILHACA CORNICHÃO NABO

(forrageiro)Germinação Mínima (%) 75 70 65 60Pureza Mínima (%) 97 97 97 97Outras Sementes(no máximo em):- Outras espécies cultiv.- Sementes silvestres

(5 g)1010

(140 g)1005

(3 g)2010

(10 g)2010

Sementes Nocivas* (no

máximo em):- Toleradas- Proibidas

(25 g)20

zero

(500 g)10

zero

(30 g)20

zero

(50 g)20

zero(*) Limite máximo global, respeitando o limite individual de cada espécie (ver Portaria no 439).

11.5.3. Padrão de SEMENTE FISCALIZADA de Crotalárias, Ervilha Forrageira, Fava,Feijão de Porco e Feijão Miúdo.

FatoresCROTALÁRIAS ERVILHA

FORRAGEIRAFAVA FEIJÃO

DE PORCOFEIJÃOMIÚDO

GerminaçãoMínima (%) 70 70 70 70 70Pureza Mínima (%) 97 97 97 98 98Outras Sementes (no

máximo em):- Outras espéciescult.- Sementes silvest.

(70 g)

1010

(900 g)

2020

(500 g)

1515

(1000 g)

2020

(400 g)

1515

Sementes Nocivas*(no máximo em):- Toleradas- Proibidas

(350 g)10

zero

(1000 g)20

zero

(500 g)15

zero

(1000 g)20

zero

(600 g)15

zero(*) Limite máximo global, respeitando o limite individual de cada espécie (Portaria no 439).11.5.4. Padrão de SEMENTE FISCALIZADA de Guandu, Labelabe, Mucunas, Sincho e Teosinto.Fatores GUANDU LABELABE MUCUNAS SINCHO TEOSINTOGerminação Mínima

(%) 60 70 70 70 60Pureza Mínima (%) 97 97 98 97 97

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Outras Sementes (no

máximo em):- Outras espécies cult.- Sementes silvestres

(500 g)0503

(500g)0503

(1000g)1006

(350g)0503

(500g)0503

Sementes Nocivas* (no

máximo em):- Toleradas- Proibidas

(800g)10

zero

(700g)10

zero

(1000g)15

zero

(700g)10

zero

(800g)10

zero(*) Limite máximo global, respeitando o limite individual de cada espécie (ver Portaria no 439).

11.5.5. Padrão de SEMENTE FISCALIZADA de Tremoço (Azul, Branco e Doce) e Trevos(Branco, Encarnado, Subterrâneo e Vermelho).

FATORES TREMÔÇOSTREVOS

Branco Encarnado Subterrâneo VermelhoGerminação Mínima(%) 70 80 80 70 70Pureza Mínima (%) 98 97 97 97 97Outras Sementes (no

máximo em):- Outras espécies cult.- Sementes silvestres

(400g)0510

(2g)0510

(5g)1015

(25g)1520

(5g)1015

Sementes Nocivas*(no máximo em):- Toleradas- Proibidas

(500g)10

zero

(20g)10

zero

(40g)15

zero

(125g)20

zero

(25g)15

zero(*) Limite máximo global, respeitando o limite individual de cada espécie (ver Portaria no 439).

11.5.6. Padrão de SEMENTE FISCALIZADA de Aveia Perene, Capim Chorão, CapimLanudo, Capim Sudão e Cevadilha.

FatoresAVEIA

PERENECAPIM

CEVADILHAChorão Lanudo Sudão

Germinação Mínima (%) 80 75 60 60 70Pureza Mínima (%) 75 97 95 97 95Outras Sementes (no

máximo em):- Outras espécies cultivadas- Sementes silvestres

(5g)3020

(1g)2515

(1g)2515

(25g)3020

(20g)2015

Sementes Nocivas* (no

máximo em):- Toleradas- Proibidas

(40g)20

zero

(10g)15

zero

(10g)15

zero

(125g)20

zero

(100g)15

zero(*) Limite máximo global, respeitando o limite individual de cada espécie (ver Portaria no 439).11.5.7. Padrão de SEMENTE FISCALIZADA de Beterraba Forrageira, Cevada Forrageira,Pasto Ramirez e Soja Perene.

FatoresBETERRABA

FORRAGEIRACEVADA

FORRAGEIRAPASTO

RAMIREZSOJA

PERENEGerminação Mínima

(%)

50 80 50 60

Pureza Mínima (%) 96 97 70 97

34

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Outras Sementes (no

máximo em):- Outras espécies cult.- Sementes silvestres

(1g)1010

(100g)0505

(10g)3020

(20g)1510

Sementes Nocivas* (no

máximo em):- Toleradas- Proibidas

(3g)05

zero

(500g)02

zero

(100g)10

zero

(100g)05

zero(*) Limite máximo global, respeitando o limite individual de cada espécie (ver Portaria no 439).

11.5.8. Padrão de SEMENTE FISCALIZADA de Dátilis, Desmódio, Dilatato e Siratro.Fatores DÁTILIS DESMÓDIO DILATATO SIRATROGerminação Mínima (%) 70 75 50 60Pureza Mínima (%) 60 95 60 97Outras Sementes (no máximo

em):- Outras espécies cultivadas- Sementes silvestres

(3g)1005

(4g)1510

(5g)2010

(35g)2010

Sementes Nocivas* (no

máximo em):- Toleradas- Proibidas

(30g)05

zero

(20g)10

zero

(50g)10

zero

(175g)05

zero(*) Limite máximo global, respeitando o limite individual de cada espécie (Portaria no 439).

11.5.9. Padrão de SEMENTE FISCALIZADA de Espérgula, Falaris, Festuca e Serradela.Fatores ESPÉRGULA FALARIS FESTUCA SERRADELA

Germinação Mínima (%) 60 50 70 65Pureza Mínima (%) 95 95 95 95Outras Sementes (no máximoem):- Outras espécies cultivadas- Sementes silvestres

(4g)1010

(4g)1010

(6g)1515

(9g)2020

Sementes Nocivas* (no

máximo em):- Toleradas- Proibidas

(20g)10

zero

(20g)10

zero

(60g)15

zero

(45g)20

zero(*) Limite máximo global, respeitando o limite individual de cada espécie (ver Portaria no 439).

11.5.10. Padrão de SEMENTE FISCALIZADA de Capim Rodhes, Digitária, Gatton Panic,Green Panic e Setária.

FatoresCAPIM

RHODESDIGITÁRIA GATTON

PANICGREENPANIC

SETÁRIA

Valor Cultural* (%) 16 16 16 16 15Germinação Mínima (%) 40 40 40 40 25

Pureza Mínima (%) 40 40 40 40 60Outras Sementes (no máximo (1g) (1g) (4g) (4g) (2g)

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em):- Outras espécies cultivadas- Sementes silvestres

5040

5040

5040

5040

5040

Sementes Nocivas** (no

máximo em):

- Toleradas- Proibidas

(10g)

40zero

(10g)

40zero

(40g)

40zero

(40g)

40zero

(20g)

40zero

(*) Valor Cultural (VC%) - é a percentagem de sementes viáveis, obtida quando se divide por cem (100) o  produto do valor da percentagem de pureza pelo de germinação (inclusive sementes duras)[VC%=(G% x P%)/100].(**) Limite máximo global, respeitando o limite individual de cada espécie (ver Portaria no 439).

11.5.11. Espécies não constantes das relações dos itens anteriores devem atender aos padrõesdo país de origem, desde que autorizado pelo Ministério da Agricultura e do Abastecimento.

11.6. Validade do Teste de Germinação 

8 meses (excluído o mês da realização da análise).

11.7. Peso Máximo do LoteEspécies kgSementes de Ervilhaca, Aveia Preta e Feijão Miúdo 20.000Sementes de Soja Perene 10.000Para as demais sementes 5.000

12. FUMO12.1. Área Máxima para Efeito de Vistoria ou Inspeção A gleba máxima ou módulo máximo para realização da INSPEÇÃO será de 1 ha. Se a área do

campo for maior que 1 ha, será dividida em tantas glebas quanto forem necessárias, de talforma que o tamanho máximo da gleba para fins de INSPEÇÃO seja 1 ha.

12.2. Área Mínima por Produtor e Por Campo A área mínima por produtor será 0,1 ha e a área mínima por campo será de 0,01 ha.

12.3. Isolamento Físico e outros Requisitos para o Campo O isolamento físico de campos entre cultivares e espécies afins (férteis) e de cultivares domesmo tipo será de, no mínimo, 5,0 m; entre cultivares e híbridos (estéreis) e entre cultivaresdo tipos diferentes, será de, no mínimo, 10,0 m. Quando as cultivares e/ou híbridos forem os

respectivos parentais férteis necessários à formação de um novo híbrido, não há necessidadede isolamento entre os campos.

12.4. Equipamentos e Instalações Complementares Exigidos Câmara com temperatura e umidade controladas, limpador com fluxo de ar e balança.

12.5. Padrão de Campo 

FatoresTolerância/unidade (planta)

Básica Registrada CertificadaPlantas Cultivadas (%)

- outras espécies zero zero zeroOutras Cultivares zero zero zero

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- Do mesmo tipo de fumo- De outro tipo de fumo zero zero zeroPlantas Silvestres (especialmente dogênero Nicotiana) e Plantas NocivasToleradas* (%) zero zero zero

Plantas Nocivas Proibidas* (%) zero zeroMosaico do Fumo (TMV) ** zero zero zeroMancha Anelar (TRS)** zero zero zeroPragas (pulgões, vaquinhas e lagartas daflor) *** *** ***(*) Ver Portaria no 439(**) Se as plantas com sintomas de TMV e TRS forem eliminadas, imediatamente após sua identificação, assimcomo as plantas adjacentes na mesma linha, o campo poderá ser aprovado.(***) A ocorrência no campo deve ser mínima.

Observação - O número mínimo de plantas a examinar durante a inspeção para o fator 

contemplado será dividido em 6 sub-amostras, cada uma com o seguinte número de plantas,em função do nível de tolerância:

Fator CertificadaOutras cultivares 5.000

12.6. Padrão de Semente 

FatoresTolerância

Básica Registrada CertificadaGerminação Mínima (%) 70 80 80

Pureza Mínima (%) 99 99 99Outras Sementes (no máximo em 0,5g):- Outras espécies cultivadas- Sementes Silvestres

zerozero

zerozero

zerozero

Outras Cultivares (no máximo em 0,5g) zero zero zeroSementes Nocivas* (no máximo em 5,0g)- Toleradas- Proibidas

zerozero

zerozero

zerozero

(*) Ver Portaria no 439.12.7. Validade do Teste de Germinação 12 meses (excluído o mês da realização da análise).

12.8. Peso da Amostra para Análise 7,00 gramas.

12.9. Peso Máximo do Lote 200 quilogramas.

13. GIRASSOL13.1. Área Máxima para Efeito de Vistoria ou Inspeção 

37

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A gleba máxima ou módulo máximo para realização de INSPEÇÃO ou VISTORIA será de 10ha para variedades e de 25 ha para híbridos. Quando as plantas do campo com área superior a10 ha (variedades) ou 25 ha (híbridos) estiverem na mesma fase de desenvolvimento, será

 permitida a emissão de um só LAUDO, que contemplará as vistorias das diversas glebas. Na produção de SEMENTE CERTIFICADA, no entanto, é exigido um LAUDO para cada gleba.

13.2. Isolamento por Época de Plantio e outros Requisitos para o Campo O isolamento dos campos por época de plantio deve ser de no mínimo 30 dias quando ascultivares forem unicapitulares, e de 45 dias quando a cultivar polinizadora for multicapitular.Para produção de SEMENTE BÁSICA, SEMENTE REGISTRADA e SEMENTECERTIFICADA, o campo não deve ter sido cultivado com girassol nas três últimas safras.

13.3. Equipamentos e Instalações Complementares Exigidos Mesa de gravidade, secador com máquina de pré-limpeza, classificador de tamanhos eequipamentos para expurgo.

13.4. Padrão de Campo 

FatoresTolerância/unidade (capítulo)

Básica Registrada Certificada FiscalizadaPlantas Atípicas (%) 0,1 0,1 0,1 0,1Plantas Polinizantes nas LinhasEstéreis (%) 0,5 0,5 0,5 0,5Plantas Silvestres e PlantasNocivas Toleradas* ** ** ** **Plantas Nocivas Proibidas (*) zero zero zero zeroDoenças (Sclerotinia

sclerotiorum e Botrytis spp) zero zero zero zero(*) Ver Portaria no 439;(**) A ocorrência no campo deve ser mínima.

Observação - O número mínimo de plantas a examinar durante a inspeção ou vistoria para osfatores contemplados será dividido em 6 sub-amostras, cada uma com o seguinte número de

 plantas, em função do nível de tolerância, por classe:

Fatores Básica Registrada Certificada FiscalizadaPlantas atípicas 500 500 500 500Outras Cultivares 100 100 100 100

13.5. Padrão de Semente 

FatoresTolerância

Básica Registrada Certificada FiscalizadaGerminação Mínima (%) 60 80 80 85Pureza Mínima (%) 97 98 98 98Outras Sementes (no máximoem 250 g):- Outras espécies cultivadas- Sementes Silvestres

zerozero

zerozero

1zero

21

Outras Cultivares (no máximoem 250g) 1 2 3 5

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Sementes Nocivas* (no

máximo em 500 g):- Toleradas- Proibidas

zerozero

1zero

1zero

2zero

(*) Ver Portaria no 439.

13.6. Validade do Teste de Germinação 8 meses (excluído o mês da realização da análise).

13.7. Peso Máximo do Lote 5 toneladas.

14. LINHO14.1. Área Máxima para Efeito de Vistoria ou Inspeção A gleba máxima ou módulo máximo para realização de INSPEÇÃO ou VISTORIA será de 20ha. Quando as plantas do campo com área superior a 20 ha estiverem na mesma fase de

desenvolvimento, será permitida, na produção de SEMENTE FISCALIZADA, a emissão deum só LAUDO, que contemplará as vistorias das diversas glebas. Na produção de SEMENTECERTIFICADA, no entanto, é exigido um LAUDO para cada gleba.

14.2. Isolamento Físico e outros Requisitos para o Campo O isolamento físico de campos com outras cultivares será de, no mínimo, 3m, no plantio ouna colheita. Para produção de SEMENTE BÁSICA, SEMENTE REGISTRADA eSEMENTE CERTIFICADA, o campo não deve ter sido cultivado com linho nas duas últimassafras, a menos que se trate da mesma cultivar.

14.3. Equipamentos e Instalações Complementares Exigidos Secador com máquina de pré-limpeza.

39

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14.4. Padrão de Campo 

FatoresTolerância/unidade (planta)

Básica Registrada Certificada FiscalizadaPlantas Cultivadas (%):- Outras espécies cultivadas

- Outras cultivares

zero

zero

0,1

0,1

0,2

0,2

0,5

0,3Plantas Silvestres e PlantasNocivas Toleradas (*) ** ** ** **Plantas Nocivas Proibidas (*) zero zero zero zero(*) Ver Portaria no 439;(**) A ocorrência no campo deve ser mínima.

Observação - O número de plantas a examinar durante a inspeção ou vistoria para os fatoresOutras espécies cultivadas e Outras cultivares será dividido em 6 sub-amostras, cada umacom o seguinte número mínimo de plantas, em função do nível de tolerância, por classe:

Fatores Registrada Certificada FiscalizadaOutras espécies cultivadas 500 250 100Outras cultivares 500 250 200

14.5. Padrão de Semente 

FatoresTolerância

Básica Registrada Certificada FiscalizadaGerminação Mínima (%) 60 70 70 70Pureza Mínima (%) 98 98 98 98Outras Sementes (no máximo

em 15 g):- Outras espécies cultivadas- Sementes silvestres

zerozero

11

12

23

Sementes Nocivas* (no máximoem 80 g):- Toleradas- Proibidas

zerozero

1zero

1zero

2zero

(*) Ver Portaria no 439.

14.6. Validade do Teste de Germinação 6 meses (excluído o mês da realização da análise).

14.7. Peso Máximo do Lote 10 toneladas.

15. MILHO E MILHO PIPOCA15.1. Área Máxima para Efeito de Vistoria ou Inspeção A gleba máxima ou módulo máximo para realização de INSPEÇÃO ou VISTORIA será de 25ha. Quando as plantas do campo com área superior a 30 ha estiverem na mesma fase dedesenvolvimento, será permitida, na produção de SEMENTE FISCALIZADA, a emissão deum só LAUDO, que contemplará as vistorias das diversas glebas. Na produção de SEMENTE

CERTIFICADA, no entanto, é exigido um LAUDO para cada gleba.15.2. Isolamento Físico e outros Requisitos para o Campo 

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O isolamento físico de campos com outras cultivares de diferentes cores e texturas será de, nomínimo, 200 m.Campos de cultivares de mesma cor e textura devem atender os requisitos de distância entrecampos e de número de bordas como estabelecido a seguir:

Distância mínima em metros, deoutras cultivares de milho

Número mínimo de bordas do polinizador emfunção do tamanho dos campos de sementes

1,00 a 9,90 ha 10,00 ou mais ha125,0112,5100,0087,5075,0062,5050,0037,5025,0

000204060810121416

000102030405060708

Barreiras naturais, tais como matos ou outras culturas, são permitidas para diminuir asdistâncias mínimas de isolamento requeridas.É permitido o plantio de milho de características diferentes com isolamento por distânciasmenores, desde que o pendoamento dos mesmos ocorra em épocas distintas, de forma a evitar totalmente que o pólen contaminador atinja os estigmas das espigas receptoras.

15.3. Equipamentos e Instalações Complementares Exigidos Mesa de gravidade, secador com máquina de pré-limpeza, classificador de tamanhos e

equipamentos para expurgo.

15.4. Padrão de Campo A lavoura, para ser aprovada como produtora de SEMENTE CERTIFICADA ou comoSEMENTE FISCALIZADA, deve atender as seguintes exigências:15.4.1. Todas as plantas atípicas presentes devem ser eliminadas antes da emissão do pólen;15.4.2. Despendoamento de milhos híbridos : as exigências apresentadas a seguir sãoaplicadas quando 5% ou mais das espigas das plantas utilizadas como fêmeas tiveremestigmas receptíveis.15.4.2.1. A lavoura de milho híbrido será reprovada quando mais de 1% dos pendões das

 plantas utilizadas como fêmeas estiverem largando pólen em uma inspeção ou quando, no

total de 3 inspeções em datas diferentes, a soma das percentagens exceder a 2%.15.4.3. Plantas androestéreis: milhos androestéreis podem ser usados para produção deSEMENTE FISCALIZADA e SEMENTE CERTIFICADA observando-se a legislação emvigor sobre os tipos de androesterilidade. Os métodos permitidos são;15.4.3.1. As semente colocadas no comércio, produzidas com fatores de androesterilidade,deverão ser capazes de produzir no mínimo 30% de pendões deiscentes com pólen viável.15.4.3.2. O polinizador deve ter em sua formação pelo menos uma linhagem garantidamenterestauradora, de forma que o híbrido produza pólen normal em pelo menos 30% dos pendões.15.4.4. Ocorrência de contaminantes:

Fatores TolerânciaOutras Cultivares (%) 2

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Plantas Silvestres (%) *Plantas Nocivas* (%):

- Toleradas- Proibidas

1zero

(*) Ver Portaria no 439.

Observação - O número de plantas a examinar durante a inspeção ou vistoria para os fatoresOutras cultivares e Plantas nocivas toleradas será dividido em 6 sub-amostras, cada umacom o seguinte número mínimo de plantas, em função do nível de tolerância, por classe:

Fatores Básica, Registrada, Certificada e FiscalizadaOutras cultivares 25Plantas nocivas toleradas 50

15.5. Padrão de Semente 

Fatores TolerânciaBásica Registrada Certificada FiscalizadaGerminação Mínima (%) 60 80 85 85Pureza Mínima (%) 99 99 98 98Outras Sementes (no máximoem 500g):- Outras espécies cultivadas- Sementes silvestres

zerozero

1zero

1zero

2zero

Sementes Nocivas* (no máximoem 800g):- Toleradas

- Proibidas

zero

zero

zero

zero

zero

zero

1

zero(*) Ver Portaria no 439.

15.6. Particularidades Específicas dos Híbridos Os híbridos (simples, duplos ou triplos) serão produzidos e comercializados como SEMENTEFISCALIZADA. Entretanto, as linhagens, linhagens irmãs e híbridos simples que dão origemaos híbridos simples, duplos e triplos, poderão ser produzidos como SEMENTE BÁSICA,SEMENTE REGISTRADA e SEMENTE CERTIFICADA desde que inscritos no programa esatisfaçam as demais normas e padrões.

15.7. Validade do Teste de Germinação 10 meses (excluído o mês da realização da análise).

15.8. Peso Máximo do Lote 15 toneladas.

16. OLERÍCOLAS

16.1. ALHO 16.1.1 Área Máxima para Efeito de Vistoria ou Inspeção 

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A gleba máxima ou módulo máximo para realização VISTORIA será 5 ha. Quando as plantasdo campo com área superior a 5 ha estiverem na mesma fase de desenvolvimento, será

 permitida, a emissão de um só LAUDO, que contemplará as vistorias das diversas glebas.

16.1.2 Isolamento Físico e outros Requisitos para o Campo 

O isolamento físico de campos com outras cultivares será de, no mínimo, 3 m.

16.1.3. Equipamentos e Instalações Complementares Exigidos Peneiras e classificador de bulbo.

16.1.4. Padrão de Campo Fatores Tolerância/unidade (planta)Mistura de Cultivares e Espécies Passivas deCruzamento (%) zeroOutras Espécies Cultivadas (%) *Plantas Silvestres (%) *Doenças e Pragas (%):- Sclerotium cepivorum- Sclerotium rolfsii- Colletotrichum spp- Fusarium spp- Ditylenchus dipsaci- Acereae tulipae

zero835

zero5

(*) Em nível de incidência que não comprometa a qualidade e que permita vistoria.

Observação - O número de plantas a examinar durante a vistoria para os fatores Sclerotium

rolfsii, Colletotrichum spp, Fusarium spp e Acereae tulipae será dividido em 5 ou 6 sub-amostras, cada uma com o seguinte número mínimo de plantas, em função do nível detolerância:

Fatores No sub-amostras Semente FiscalizadaSclerotium rolfsii 6 7Colletotrichum spp 5 20Fusarium spp 6 10Acereae tulipae 6 10

16.1.5. Padrão de Semente Fatores Tolerância (%)Mistura de Cultivares 0,3Mistura de Tipos 10*Com Chochamento Parcial (até 1/3) 3Com Chochamento Total 2Com Danos Mecânicos 2Com Disco Estourado ou Debulhado 2Sem Capa 10Perfilhado 5Sclerotium cepivorum e Ditylenchus dipsaci** zeroDanos por Pragas 2Limite Máximo Global 15

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(*) Na mistura de tipos é permitida apenas a mistura com tipo imediatamente superior e inferior. Considera-se bulbo-semente a partir do tipo 3 da seguinte classificação:

Tipo Diâmetro horizontal (mm)3 27 a 37

4 38 a 425 43 a 476 48 a 557 maior que 55

(**) Obrigatório fazer acompanhar laudo de laboratório oficial ou credenciado.

16.1.6. Peso Máximo do Lote 5.000 kg.

16.1.7. Tipo de Embalagem e Peso Líquido Caixas de madeira, padronizadas, com testeiras oitavadas e com 10 ou 20 kg.

16.2. CEBOLA 16.2.1. A Semente e o Bulbo-Semente de Cebola terão as Seguintes Classes: 16.2.1.1. BULBO-SEMENTE GENÉTICO - o bulbo selecionado e produzido sob asupervisão do melhorista;16.2.1.2. SEMENTE GENÉTICA - a semente produzida sob a responsabilidade domelhorista e mantida dentro de suas características de pureza genética, originária de BULBO-SEMENTE GENÉTICO;16.2.1.3. BULBO-SEMENTE BÁSICO - o resultante da multiplicação da SEMENTEGENÉTICA , produzido de forma a manter sua identidade e pureza genética, sob aresponsabilidade da entidade que o criou ou introduziu, de acordo com estas NORMAS e sobo controle da ECF;16.2.1.4. SEMENTE BÁSICA - a semente resultante da multiplicação do BULBOSEMENTE BÁSICO, produzida em campo específico, de acordo com estas NORMAS e sobcontrole da ECF;16.2.1.5. BULBO-SEMENTE REGISTRADO - o resultante da multiplicação da SEMENTEBÁSICA, produzido em campo específico, de acordo com estas NORMAS e sob controle daECF;16.2.1.6. SEMENTE CERTIFICADA - a resultante da multiplicação do BULBO-SEMENTEREGISTRADO ou do BULBO-SEMENTE BÁSICO, produzida de acordo com estas

 NORMAS e sob controle da ECF;

16.2.1.7. BULBO SEMENTE-FISCALIZADO - o bulbo-semente aprovado pelo responsáveltécnico do produtor de acordo com o especificado nestas NORMAS;16.2.1.8. SEMENTE FISCALIZADA - a resultante da multiplicação do BULBOSEMENTE-FISCALIZADO, podendo também ser oriunda da multiplicação de BULBO-SEMENTE RESGISTRADO ou BULBO-SEMENTE BÁSICO, produzida de acordo com oespecificado nestas NORMAS e sob responsabilidade técnica do RT do produtor.

16.2.2. Área Mínima para Produção de Bulbo-Semente e Semente por Classes:

Fatores Básica Registrada Certificada FiscalizadaÁREA MÍNIMA:

1- Para produção de bulbos- Por produtor (ha)

sem limite

sem limite

1,0

1,0

-

-

1,0

1,0

44

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- Por campo (ha)2 - Para prod. de sementes- Por produtor (ha)- Por campo (ha)

**

--

1,01,0

1,01,0

ÁREA MÁXIMA

1- Para produção de bulbos- Por campo (ha)2 - Para prod. de sementes- Por campo (ha)

1,0

2,0

5,0

-

-

10,0

10,0

10,0(*) Suficiente para plantar 200 bulbos.

16.2.3. Área Máxima para Efeito de Vistoria ou Inspeção A gleba máxima ou módulo máximo para realização de INSPEÇÃO ou VISTORIA será de 5ha. Quando as plantas do campo com área superior a 5 ha estiverem na mesma fase dedesenvolvimento, será permitida, na produção de SEMENTE FISCALIZADA, a emissão deum só LAUDO, que contemplará as vistorias das diversas glebas. Na produção de SEMENTE

BÁSICA e SEMENTE CERTIFICADA ou BULBO-SEMENTE BÁSICO e BULBO-SEMENTE REGISTRADO, no entanto, é exigido um LAUDO para cada gleba.

16.2.4. Isolamento Físico e Outros Requisitos para o Campo O isolamento físico entre campo produtor de semente e campo com com outras cultivares oude semente fora do Programa será de, no mínimo, 1.600 m. Para a produção de BULBO-SEMENTE BÁSICO, BULBO-SEMENTE REGISTRADO e BULBO-SEMENTEFISCALIZADO, o isolamento com outras lavouras de bulbos de cebola e de alho, será de 3m.

16.2.5. Equipamentos e Instalações Complementares Exigidos Secador ou eira e mesa de gravidade.

16.2.6. Padrão de Campo para Bulbo-Semente 

FatoresTolerância/unidade (planta)

Básico Registrado FiscalizadoOutras Espécies Cultivadas * * *Outras Cultivares e EspéciesPassivas de Cruzamento zero zero zeroDOENÇAS E PRAGAS (%):- Peronospora destructor (1)

- Colletotrichum circinans (2)**- Sclerotium cepivorum (3)- Fusarium spp (4)LIMITE DE DOENÇAS (%):- Ditylenchus dipsaci***- Trips

10

1zero

215

zero*

10

2zero

215

zero*

15

5zero

525

zero*

(*) Permitido, desde que não comprometam o estado do campo.(**) Quando o campo apresentar menos de 5% de plantas atacadas, estas deverão ser eliminadas.(***) Obrigatório apresentação de laudo oficial.(1) mildio; (2) antracnose; (3) podridão branca da raíz e (4) fusariose.Observação - O número mínimo de plantas a examinar durante a inspeção ou vistoria para os

fatores contemplados será dividido em 6 sub-amostras, cada uma com o seguinte número de plantas, em função do nível de tolerância por classe:

45

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Fatores Básico Registrado FiscalizadoPeronospora destructor 5 5 3Colletotrichum circinans 50 25 10Fusarium spp 25 25 10

16.2.7. Acondicionamento de Bulbo-Semente Os bulbos classificados deverão ser amarrados em molhos e distribuídos em varais, nodepósito.

16.2.8. Identificação: Bulbo-Semente e Semente 16.2.8.1. Para BULBO-SEMENTE, na extremidade de cada varal, deverá ser afixada umaetiqueta com os seguintes dados:Produtor: Peso:Cultivar ou tipo e classe: Número do varal:

16.2.8.2. Para SEMENTE BÁSICA e SEMENTE CERTIFICADA, será afixada a etiqueta decertificação.

16.2.9. Padrão de Bulbo-Semente 

FatoresTolerância/unidade (bulbo)

Básico Registrado FiscalizadoPeso Mínimo (g)* 70 70 50Danos Físicos, Mecânicos ou porPragas (%) 2 2 3Doenças (%):- Sclerotium cepivorum e

Ditylenchus dipsaci- Fusarium spp- Colletotrichum circinans- Peronospora destructor 

zero25

10

zero25

10

zero3

1015

(*) É indispensável a apresentação de laudo oficial.(**) Bulbo de conformação e cor que caracterizem a cultivar ou tipo, maduro, são, limpo e com umidade eturgência normais.

16.2.10. Padrão de Campo para Produção de Semente 

FatoresTolerância/unidade (planta)

Básica Certificada Fiscalizada

Outras Espécies Cultivadas (%) zero zero 0,5Outras Cultivares e EspéciesPassivas de Cruzamento (%) zero zero 0,5Doenças e Pragas (%):- Peronospora destructor (1)- Colletotrichum circinans (2)*- Sclerotium cepivorum (3)**- Fusarium spp (4)Limite de Doenças e Pragas- Ditylenchus dipsaci**

- Trips

1010

zero5

20zero

***

2015

zero5

20zero

***

2515

zero1025

zero

***(*) Quando o campo apresentar menos de 5% de plantas atacadas, estas deverão ser erradicadas.(**) Obrigatório apresentação de laudo oficial.

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(***) Permitida, desde que não comprometam o estado do campo.(1) mildio; (2) antracnose; (3) podridão branca da raíz e (4) fusariose.

Observação - O número mínimo de plantas a examinar durante a inspeção ou vistoria para osfatores contemplados será dividido em 6 sub-amostras, cada uma com o seguinte número de

 plantas, em função do nível de tolerância, por classe:Fatores Básica Certificada FiscalizadaOutras espécies cultivadas e Outrascultivares e espécies passivas decruzamento - - 100Peronospora destructor 5 3 2Colletotrichum circinans 5 4 4Fusarium spp 3 3 2

16.2.11. Padrão de Semente 

Fatores TolerânciaBásica Certificada Fiscalizada

Germinação Mínima (%) 70 80 80Pureza Mínima (%) 98 99 99Outras Sementes (no máximo em8g):- Outras espécies cultivadas- Sementes silvestres

11

11

22

Sementes Nocivas* (no máximo em40g):

- Toleradas- Proibidas

4zero

4zero

10zero

(*) Ver Portaria no 439.

16.2.12. Embalagem, Armazenamento, Amostragem e Identificação 16.2.12.1. Bulbo-SementeOs molhos de bulbos-semente para comercialização deverão ser embalados em sacos de

  polipropileno trançado ou de outro material similar e usualmente empregados para otransporte de cebola consumo, com capacidade para 20 ou 40 kg líquidos. O armazém, sempreque possível, deverá ser exclusivo para a espécie e cultivar e apresentar características que

 permitam adequado armazenamento e condições para amostragem, vistorias e inspeções.

16.2.12.2. SementeA semente de cebola deverá ser embalada em latas de 250 ou 500 gramas de peso líquido ecom umidade máxima de 6%. Cada embalagem deverá portar etiqueta de identificação do

  produtor. No caso de SEMENTE BÁSICA, SEMENTE CERTIFICADA e SEMENTEFISCALIZADA, além daquela, deverá portar a respectiva etiqueta de certificação da ECF.

16.2.13. Validade do Teste de Germinação Para armazenagem em condições ordinárias: 4 meses; para acondicionamento em recipientesimpermeáveis: 36 meses (neste caso prorrogáveis mediante análise de germinação anual).

16.2.14. Peso Máximo do Lote (kg) 

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Classes Básica Registrada Certificada FiscalizadaBulbo-Semente 5.000 10.000 - 20.000

Semente 200 - 500 1.000

16.2.15. Pós-Controle Quando da amostragem da semente pela ECF, será coletada uma segunda amostra, deaproximadamente 5 gramas, para o pós controle, que se constituirá na semeadura em viveirode 2 gramas de sementes, de onde serão transplantados no mínimo 200 mudas e essas serãoavaliadas por ocasião da colheita dos bulbos.A ECF designará a instituição que irá realizar o pós controle.

16.3. OUTRAS OLERÍCOLAS Abóbora, Abobrinha, Agrião D'água, Agrião do Seco, Alface, Almeirão, Beterraba, Coentro,Cenoura, Couve, Couve Brócoli, Couve Flor, Couve Rábano, Ervilha, Fava, Feijão Vagem,Jiló, Maxixe, Melancia, Melão, Milho Doce, Mogango, Moranga, Mostarda de Folha, Nabo,Pepino, Pimenta, Pimentão, Quiabo, Rabanete, Repolho, Rúcula, Salsa e Tomate.

16.3.1. Isolamento Físico e outros Requisitos para o Campo 

Espécie Metros Espécie MetrosAbóbora 1.000 Maxixe 300Abobrinha 1.000 Melancia 1.000Agrião D’água 1.000 Melão 1.000Agrião do Seco 1.000 Milho Doce 1.000Alface 50 Mogango 1.000

Almeirão 50 Moranga 1.000Beterraba 1.000 Mostarda Folha 400Coentro 400 Nabo 600Cenoura 1.000 Pepino 1.000Couve 600 Pimenta 300Couve Brócoli 600 Pimentão 300Couve Flor 600 Quiabo 400Couve Rábano 600 Rabanete 600Ervilha 600 Repolho 600Fava 100 Rúcula 400

Feijão Vagem 50 Salsa 300Jiló 600 Tomate 50

16.3.2. Observação Isolamento entre cucurbitáceas e isolamento entre brássicas: 1.000 m.

16.3.3. Área Máxima para Vistoria Espécie Área (ha) Espécie Área (ha)

Abóbora 5,0 Maxixe 1,0Abobrinha 3,0 Melancia 5,0

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Agrião D’água 1,0 Melão 5,0Agrião do Seco 1,0 Milho Doce 5,0Alface 4,0 Mogango 3,0Almeirão 4,0 Moranga 5,0Beterraba 1,0 Mostarda Folha 1,0Coentro 2,0 Nabo 2,0Cenoura 5,0 Pepino 3,0Couve 2,0 Pimenta 2,0Couve Brócoli 2,0 Pimentão 2,0Couve Flor 2,0 Quiabo 5,0Couve Rábano 2,0 Rabanete 2,0Ervilha 3,0 Repolho 2,0Fava 5,0 Rúcula 1,0Feijão Vagem 5,0 Salsa 2,0Jiló 2,0 Tomate 1,0

16.3.4. Equipamentos e Instalações Complementares Exigidos Espécie Equipamento Espécie EquipamentoAbóbora 1 e 2 Maxixe 1 e 2Abobrinha 1 e 2 Melancia 1 e 2Agrião D’água 1 e 2 Melão 1 e 2Agrião do Seco 1 e 2 Milho Doce 1 e 2Alface 1 e 2 Mogango 1 e 2Almeirão 1, 2 e 3 Moranga 1 e 2

Beterraba 1 e 2 Mostarda Folha 1 e 2Coentro 1 e 2 Nabo 1 e 2Cenoura 1, 2 e 3 Pepino 1 e 2Couve 1 e 2 Pimenta 1 e 2Couve Brócoli 1 e 2 Pimentão 1 e 2Couve Flor 1 e 2 Quiabo 1 e 2Couve Rábano 1 e 2 Rabanete 1 e 2Ervilha 1 e 2 Repolho 1 e 2Fava 1 e 2 Rúcula 1 e 2Feijão Vagem 1 e 2 Salsa 1 e 2

Jiló 1 e 2 Tomate 1 e 2Convenções: 1 = Secador ou Eira; 2 = Mesa de gravidade e 3 = Escarificador ou Depilador.

16.3.5. Padrão de Lavoura para Produção de Semente Fiscalizada 

EspécieTolerância máxima

A(%)

B(%)

C(%)

Doença/PragaD

(%)Abóbora 4 * 10 Pseudomonas lachrymans 10Abobrinha 4 * 10 Pseudomonas lachrymans 10Agrião (D’água e

Seco) * * * * *Alface zero 1 * Viroses 1

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Cercospora sppVírus do mosaico

151

Almeirão 0,1 * * * *Beterraba * * * * *Coentro zero * * * *

Cenoura zero * * Xanthomonas carotae 5Couve, CouveBrócoli e CouveFlor 

0,1 * * Xanthomonas campestrisAlternaria brassicae

55

Couve Rábano 0,1 * * * *Ervilha zero * * Ascochyta spp 1Fava * * * * *Feijão Vagem 0,1 * * Viroses 5Jiló 0,1 * * Coletotrichum gloeosporioides**

Vírus do mosaico do fumo (TMV)100,1

Maxixe 0,1 * * * *Melancia 0,1 * * Coletotrichum orbiculares sp

cucurbita**Didymella bryoniae***

1

1Melão 0,1 * * Didymella bryoniae*** 1Milho Doce * * * * *Mogango 4 1 * Pseudomonas lachrymans 10Moranga 4 * * Pseudomonas lachrymans 10Mostarda Folha 0,1 * * Xanthomonas campestris

Alternaria brassicae55

 Nabo 0,1 * * * *Pepino 0,1 * * Pseudomonas lachrymansDidymella bryoniae***

11

Pimenta 0,1 Coletotrichum gloeosporioides** 10

Pimentão 0,1 * * Coletotrichum gloeosporioides**Xanthomonas vesicatoria

Vírus do mosaico do fumo (TMV)

101

0,1Pimentão 0,1 * * Coletotrichum gloeosporioides**

Xanthomonas vesicatoriaVírus do mosaico do fumo (TMV)

101

0,1Quiabo 0,1 * * * *Rabanete 0,1 * * Xanthomonas campestris

Alternaria brassicae55

Repolho 0,1 * * Xanthomonas campestrisAlternaria brassicae

55

Rúcula 0,1 * * Xanthomonas campestrisAlternaria brassicae

55

Salsa 0,1 * * * *Tomate 0,1 * * Xanthomonas vesicatoria

Corynabacterium michiganense

Vírus do mosaico do fumo (TMV)

0,13

0,1A = Mistura de cultivares e espécies passíveis de cruzamento (%)

50

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B = Outras espécies cultivadas (%) D = Doenças/praga (% de plantas atacadas)C = Plantas silvestres(%) (*) = Não determinado(**) = Na vagem e/ou fruto (***) = Mycospharella melonis

16.3.6. Nome Comum, Nome Científico e Peso Máximo do LoteP.M.L. (kg) Nome comum Nome científico P.M.L. (kg)Abóbora Cucurbita moschata 1000Abobrinha Cucurbita pepo 5000Agrião D’água Nasturtium officinale 1000Agrião do Seco Lepidium sativum 500Alface Lactuca sativa 1000Almeirão Cichorium intybus 1000Beterraba Beta vulgaris 1000Coentro Coriandrum sativum 5000Cenoura Daucus carota 1000Couve Brassica oleraceae 1000Couve Brócoli Brassica oleraceae var. italica 1000Couve Flor  Brassica oleraceae var. botrytis 1000Couve Rábano Brassica oleraceae var. gongylodes 1000Ervilha Pisum sativum 5000Fava Vicia faba 5000Feijão Vagem Phaseolus vulgaris 5000Jiló Solanum gilo 1000Maxixe Cucumis anguria 1000Melancia Citrullus lanatus 5000Melão Cucumis melo 1000Milho Doce Zea mays var. saccharina 1000Mogango Cucurbita pepo 1000Moranga Cucurbita maxima 5000Mostarda Folha Brassica juncea 1000

 Nabo Brassica rapa 1000Pepino Cucumis sativus 1000Pimenta Capsicum frutescens 1000Pimentão Capsicum annuum 1000Quiabo Hibiscus esculentus 5000Rabanete Raphanus sativus 1000Repolho Brassica oleraceae var. capitata 1000Rúcula Eruca sativa 1000Salsa Petrosellinum crispum 1000Tomate Lycopersicon lycopersicum 500

16.3.7. Padrão de Semente Fiscalizada Espécie G (%) P (%) A (no/g) B (no/g) C (no/g) D (no/g)Abóbora 75 98 4/180 4/180 5/360 zero/360

Abobrinha 80 98 4/500 4/500 5/500 zero/500Agrião d’água 50 95 4/1 4/1 10/5 zero/5

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Agrião do Seco 70 95 4/6 4/6 5/30 zero/30Alface 80 95 15/3 15/3 15/30 zero/30Almeirão 70 95 5/3 12/3 12/25 zero/25Beterraba 70 96 2/50 4/50 5/250 zero/250Coentro 70 98 2/40 5/40 10/200 zero/200Cenoura 70 98 5/3 10/3 10/15 zero/15Couve 80 98 5/10 6/10 5/50 zero/50Couve Brócoli 75 98 4/10 6/10 5/50 zero/50Couve Flor 80 98 4/10 6/10 5/500 zero/500Couve Rábano 75 98 4/10 6/10 5/50 zero/500Ervilha 80 98 4/900 6/900 5/1000 zero/1000

Fava 80 98 2/500 4/500 5/500 zero/500Feijão Vagem 80 98 4/700 4/700 5/1000 zero/1000

Jiló 70 98 4/5 8/5 5/25 zero/25Maxixe 70 98 4/20 8/20 5/100 zero/100Melancia 75 98 4/250 4/250 5/500 zero/500Melão 80 98 4/70 4/70 5/150 zero/150Milho Doce 70 98 2/300 1/300 1/500 zero/500Mogango 80 98 4/500 4/500 5/500 zero/500Moranga 80 98 4/500 4/500 5/500 zero/500Mostarda Folha 70 98 4/4 8/4 5/20 zero/20

 Nabo 80 98 4/7 8/7 5/35 zero/35Pepino 80 98 4/70 4/70 5/150 zero/50Pimenta 65 98 4/15 8/15 5/75 zero/75Pimentão 70 98 4/15 8/15 5/75 zero/75Quiabo 70 98 4/15 8/15 5/75 zero/75Rabanete 80 98 4/30 6/30 5/150 zero/50Repolho 80 98 4/10 6/10 5/50 zero/50Rúcula 80 95 6/5 12/5 10/25 zero/25Salsa 70 95 2/4 10/4 5/20 zero/20Tomate 80 98 4/8 8/8 5/40 zero/40G (%) = Germinação mínimaP (%) = Pureza mínimaA = Outras espécies cultivadas e Outras cultivares (no máximo)B = Sementes silvestres (n° máximo)C = Sementes nocivas toleradas (n° máximo)

D = Sementes nocivas proibidas (zero/g)

16.3.8. Validade do Teste de Germinação Para armazenagem em condições ordinárias será - 4 meses e para acondicionamento emrecipientes impermeáveis, e sob umidade reduzida - 36 meses, neste caso renováveis medianteanálise anual de germinação. Para ervilha, fava e feijão vagem sob armazenamento emcondições ordinárias - 10 meses.

16.3.9. Embalagem É obrigatório o uso de embalagem impermeável, exceto para comercialização de sementes deCoentro, Ervilha, Fava, Feijão Vagem e Quiabo e para reembalador.

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17. SOJA17.1. Área Máxima para Efeito de Vistoria ou Inspeção A gleba máxima ou módulo máximo para realização de INSPEÇÃO ou VISTORIA será de 50ha. Quando as plantas do campo com área superior a 50 ha estiverem na mesma fase dedesenvolvimento, será permitida, na produção de SEMENTE FISCALIZADA, a emissão de

um só LAUDO, que contemplará as vistorias das diversas glebas. Na produção de SEMENTECERTIFICADA, no entanto, é exigido um LAUDO para cada gleba.

17.2. Isolamento Físico e outros Requisitos para o Campo A distância entre os campos de produção de cultivares diferentes deve ser de, no mínimo, de 3m, no plantio ou na colheita. Para produção de SEMENTE BÁSICA, SEMENTEREGISTRADA e SEMENTE CERTIFICADA o campo não deve ter sido cultivado com sojano ano anterior e deve estar livre de plantas voluntárias. Admite-se o uso de áreas plantadas eaprovadas para a produção de semente de soja no ano anterior, desde que tenham sido com amesma cultivar.

17.3. Equipamentos e Instalações Complementares Exigidos Secador com máquina de pré-limpeza.

17.4. Padrão de Campo 

 

FatoresTolerância/unidade (planta)

Básica Registrada Certificada FiscalizadaPlantas Cultivadas (%):- Outras espécies * * * *Outras Cultivares (%) 0,05 0,10 0,15 0,30Plantas Silvestres e Nocivas

Toleradas (%)** * * * *Plantas Nocivas Proibidas(%)** zero zero zero zero(*) A ocorrência no campo deve ser mínima.(**) Ver Portaria no 439.

Observação - O número mínimo de plantas a examinar durante a inspeção ou vistoria para ofator contemplado será dividido em 6 sub-amostras, cada uma com o seguinte número de

 plantas, em função do nível de tolerância, por classe:

Fator Básica Registrada Certificada Fiscalizada

Outras cultivares 1.000 5.00 333 166

17.5. Padrão de Semente 

FatoresTolerância

Básica Registrada Certificada FiscalizadaGerminação Mínima (%) 70 80 80 80Pureza Mínima (%) 98 98 98 98Outras Sementes (no máximo em500 g):- Outras espécies cultivadas

- Sementes silvestres

zero

zero

zero

zero

1

zero

1

zeroOutras Cultivares (no máximo 2 3 5 10

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em 500g)Sementes Nocivas* (no máximoem 1000g) zero zero zero zero(*) Ver Portaria no 439.

17.6. Validade do Teste de Germinação 5 meses (excluído o mês da realização da análise).

17.7. Peso Máximo do Lote 20 toneladas.

18. SORGO FORRAGEIRO, SORGO GRANÍFERO E SORGO SACARINO18.1. Isolamento Físico de Campos com outras Cultivares As distâncias mínimas a serem mantidas entre campos inscritos para produção de SEMENTEFISCALIZADA e qualquer outra lavoura de plantas do gênero Sorghum, cultivada ouexpontânea, são as seguintes:

18.1.1. Sorgo vassoura, sorgo forrageiro, capim sudão, sorgo verticiliflorum (capim de boi),sorgo alepo e sorgo granífero, onde não se tenha eliminado as plantas altas antes de suafloração: 1.600 m.18.1.2. Sorgo granífero, sorgo forrageiro ou sorgo sacarino, dos quais se tenha eliminado as

 plantas atípicas antes de sua floração: 200 m.18.1.3. Isolamentos menores que 200 m são permitidos desde que as cultivares de sorgoapresentem as mesmas características de cor, maturação, altura, tipo de panícula e demaisfatores, devendo-se para isso observar o que segue:

Distância (m) em função da área (ha)No mínimo de

linhas debordadura do

polinizador4,5 ha

ou menos4,6 ha a7,9 ha

8,0 ha a14,9 ha

15,0 a19,9 ha

20 haou mais

200 190 180 170 165 2175 a 199 165 a 190 155 a 180 145 a 170 140 a 165 4150 a 174 140 a 165 130 a 155 120 a 145 115 a 140 6125 a 149 115 a 140 105 a 130 95 a 120 90 a 1115 8100 a 124 90 a 115 80 a 105 70 a 95 65 a 90 10

75 a 99 65 a 90 55 a 80 45 a 70 40 a 65 1250 a 74 40 a 65 30 a 55 20 a 45 15 a 40 14

18.1.4. É permitido o plantio de sorgo de características diferentes com isolamento por distâncias menores, desde que o florescimento dos mesmos (quando mais de 1% das floresdas plantas fêmeas do campo de semente estiverem receptíveis), venha a ocorrer em épocasdistintas. As plantas em flor no campo contaminador, largando pólen, não podem exceder a5%.

18.2. Área Mínima para Vistoria Sorgo granífero: 25 ha.Sorgo sacarino e forrageiro: 5 ha.

18.3. Equipamentos e Instalações Complementares Exigidos Secador com máquina de pré-limpeza e equipamento para expurgo.

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18.4. Padrão de Campo Fatores Tolerância/unidade (planta)Outras Espécies Cultivadas (%) zeroOutras Cultivares (%) 0,05

Plantas Silvestres e Plantas Nocivas Toleradas(%) ** *Plantas Nocivas Proibidas (%) ** zeroSorgo Nativo Selvagem (%) zeroPlantas Doentes (%) (mildio) zero(*) A ocorrência no campo deve ser mínima.(**) Ver Portaria no 439.

Observação - O número mínimo de plantas a examinar durante a inspeção ou vistoria para ofator contemplado será dividido em 6 sub-amostras, cada uma com o seguinte número de

 plantas, em função do nível de tolerância:

Fator Semente FiscalizadaOutras cultivares 1000

18.4.1. Uma lavoura de sorgo híbrido será reprovada quando mais de 0,05% (1 panícula em2.000) das panículas (fêmeas) estiverem largando pólen, em qualquer das inspeções.18.4.2. Na lavoura de sorgo devem ser eliminadas as plantas de sorgo de alepo (Sorghumhalepense), sorgo negro (Sorghum almun) e também as plantas atípicas. Estas devem ser eliminadas antes do florescimento e o seu controle deve continuar até a colheita.18.4.3. Lavoura de sorgo granífero não pode ser plantada onde foi produzido sorgo forrageiro

no ano precedente. Para sorgo sacarino o prazo mínimo de intervalo é de duas safras, a não ser que a lavoura tenha sido da mesma cultivar e aprovada para produção de SEMENTEFISCALIZADA.

18.5. Padrão de Semente Fatores TolerânciaGerminação Mínima (%) 80Pureza Mínima (%) 98Outras Sementes (no máximo em 90 g):- Outras espécies cultivadas- Sementes silvestres

11

Sementes Nocivas* (no máximo em 500 g):- Toleradas- Proibidas

1zero

Esclerócios de Claviceps africana (no máximo em 500 g) zero

18.6. Validade do Teste de Germinação 10 meses (excluído o mês da realização da análise).

18.7. Peso Máximo do Lote 12 toneladas.

55

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19. TREVO VESICULOSO19.1. Área Máxima para Efeito de Vistoria ou Inspeção A gleba máxima ou módulo máximo para realização de INSPEÇÃO ou VISTORIA será de 5ha. Quando as plantas do campo com área superior a 5 ha estiverem na mesma fase dedesenvolvimento, será permitida, na produção de SEMENTE FISCALIZADA, a emissão de

um só LAUDO, que contemplará as vistorias das diversas glebas. Na produção de SEMENTECERTIFICADA, no entanto, é exigido um LAUDO para cada gleba.

19.2. Isolamento Físico e outros Requisitos para o Campo O isolamento físico de campos com outras cultivares será de, no mínimo, 10m. O campo para

 produção de SEMENTE BÁSICA, SEMENTE REGISTRADA, SEMENTE CERTIFICADAou SEMENTE FISCALIZADA, não deve ter sido cultivado com a mesma espécie ou cultivar nas duas últimas safras, a menos que se trate da mesma cultivar.

19.3. Equipamentos e Instalações Complementares Exigidos Mesa de gravidade, eira ou secador com máquina de pré-limpeza.

19.4. Padrão de Campo 

FatoresTolerância/unidade (planta)

Básica Registrada Certificada FiscalizadaOutras Espécies Cultivadas * * * *Outras Cultivares (%) zero 0,25 0,5 1,0Plantas Silvestres e NocivasToleradas** * * * *Plantas Nocivas Proibidas** zero zero zero zero(*) A ocorrência no campo deve ser mínima.

(**) Ver Portaria no

439.

Observação - O número de plantas a examinar durante a inspeção ou vistoria para o fator OUTRAS CULTIVARES será dividido em 6 sub-amostras, cada uma com o seguinte númeromínimo de plantas, em função do nível de tolerância, por classe:

Semente Registrada Semente Certificada Semente Fiscalizada200 100 50

19.5. Padrão de Semente 

Fatores

Tolerância

Básica Registrada Certificada FiscalizadaGerminação Mínima (%) 60 70 70 70Pureza Mínima (%) 97 97 97 96Outras Sementes (no máximo em3g):- Outras espécies cultivadas- Sementes silvestres

1010

1010

1515

2020

Sementes Nocivas* (no máximoem 15g):- Toleradas

- Proibidas

5

zero

5

zero

10

zero

15

zero(*) Limite máximo global, respeitando o limite individual de cada espécie (Ver Portaria no 439)

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19.6. Validade do Teste de Germinação 6 meses (excluído o mês da realização do teste).

19.7. Peso Máximo do Lote 

2,5 toneladas.

20. TRIGO20.1. Área Máxima para Efeito de Vistoria ou Inspeção A gleba máxima ou módulo máximo para realização de INSPEÇÃO ou VISTORIA será de 50ha. Quando as plantas do campo com área superior a 50 ha estiverem na mesma fase dedesenvolvimento, será permitida, na produção de SEMENTE FISCALIZADA, a emissão deum só LAUDO, que contemplará as vistorias das diversas glebas. Na produção de SEMENTECERTIFICADA, no entanto, é exigido um LAUDO para cada gleba.

20.2. Isolamento Físico e outros Requisitos para o Campo 

O isolamento físico de campos com outras cultivares será de, no mínimo, 3 m, no plantio ouna colheita.

20.3. Equipamentos e Instalações Complementares Exigidos Mesa de gravidade, secador com máquina de pré-limpeza e equipamentos para expurgo.

20.4. Padrão de Campo 

 

FatoresTolerância/unidade (planta)

Básica Registrada Certificada FiscalizadaOutras Espécies Cultivadas

(%): (aveia, centeio, cevada,trigo sarraceno e triticale) 0,01 0,01 0,02 0,03Outras Cultivares (%) 0,1 0,3 0,6 1,2Plantas Silvestres e NocivasToleradas** * * * *Plantas Nocivas Proibidas** zero zero zero zero(*) A ocorrência no campo deve ser mínima.(**) Ver Portaria no 439.

Observação - O número mínimo de plantas a examinar durante a inspeção ou vistoria para osfatores contemplados será dividido em 6 sub-amostras, cada uma com o seguinte número de

 plantas, em função do nível de tolerância, por classe:

Fatores Básica Registrada Certificada FiscalizadaOutras espécies cultivadas 5.000 5.000 2.500 1.670Outras cultivares 500 200 85 45

20.5. Padrão de Semente 

FatoresTolerância

Básica Registrada Certificada FiscalizadaGerminação Mínima (%) 70 80 80 80

Pureza Mínima (%) 98 98 98 98Outras Sementes (no máximo em 1 2 2 3

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100g):- Aveia- Outras espécies cultivadas (excetoaveia)- Sementes silvestres

zerozero

zerozero

zerozero

2zero

Sementes Nocivas *(no máximo em500g):- Toleradas- Proibidas

zerozero

zerozero

zerozero

zerozero

(*) Limite máximo global, respeitando o limite individual de cada espécie (ver Portaria no 439).

20.6. Validade do Teste de Germinação 6 meses (excluído o mês da realização da análise).

20.7. Peso Máximo do Lote 20 toneladas.

21. TRITICALE21.1. Área Máxima para Efeito de Vistoria ou Inspeção A gleba máxima ou módulo máximo para realização de INSPEÇÃO ou VISTORIA será de 50ha. Quando as plantas do campo com área superior a 50 ha estiverem na mesma fase dedesenvolvimento, será permitida, na produção de SEMENTE FISCALIZADA, a emissão deum só LAUDO, que contemplará as vistorias das diversas glebas. Na produção de SEMENTECERTIFICADA, no entanto, é exigido um LAUDO para cada gleba.

21.2. Isolamento Físico e outros Requisitos para o Campo O isolamento físico de campos com outras cultivares será de no, mínimo, 3 metros, no plantioou na colheita.

21.3. Equipamentos e Instalações Complementares Exigidos Mesa de gravidade, secador com máquina de pré-limpeza e equipamentos para expurgo.

21.4. Padrão de Campo 

FatoresTolerância/unidade (planta)

Básica Registrada Certificada FiscalizadaOutras Espécies Cultivadas(%): (aveia, centeio, cevada,

trigo e trigo sarraceno) 0,01 0,01 0,02 0,04Outras Cultivares (%) 0,3 0,6 1,0 2,5Plantas Silvestres e NocivasToleradas** * * *Plantas Nocivas Proibidas** zero zero zero zero(*) A ocorrência no campo deve ser mínima.(**) Ver Portaria no 439.

Observação - O número mínimo de plantas a examinar durante a inspeção ou vistoria para osfatores contemplados será dividido em 6 sub-amostras, cada uma com o seguinte número de

 plantas, em função do nível de tolerância, por classe:

Fatores Básica Registrada Certificada Fiscalizada

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Outras espécies cultivadas 5.000 5.000 2.500 1.250Outras cultivares 200 85 50 20

21.5. Padrão de Semente 

Fatores

Tolerância

Básica Registrada Certificada FiscalizadaGerminação Mínima (%) 70 70 70 70Pureza Mínima (%) 98 98 98 98Outras Sementes (no máximoem 100g):- Aveia- Outras espécies cultivadas(exceto aveia)- Sementes silvestres

1

zerozero

2

zerozero

2

zerozero

4

2zero

Sementes Nocivas* (no

máximo em 500g):- Toleradas- Proibidas

zerozero

zerozero

zerozero

zerozero

(*) Limite máximo global, respeitando o limite individual de cada espécie (Portaria no 439).

21.6. Validade do Teste de Germinação 6 meses (excluído o mês da realização da análise).

21.7. Peso Máximo do Lote 20 toneladas.

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Anexos

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Tabela 1. - Calendário de obrigações do produtor de sementes (documentos a seremelaborados e enviados à ECF) 

CULTURASRELAÇÃO

DE CAMPOS

*

QUADRO SINÓTICOPARCIAL FINAL

ALHO Julho Fevereiro JulhoARROZ Novembro Maio DezembroAVEIA  Julho Janeiro Agosto

BATATA (1)Outono

Região I** Abril Julho OutubroRegião II*** (1) Fevereiro Fevereiro Junho

PrimaveraRegiãoI** Outubro Janeiro MarçoRegião II*** (1) Setembro Março Julho

CEBOLASemente Agosto Fevereiro JunhoBulbo Agosto Fevereiro Maio

CENTEIO Julho Janeiro AgostoCEVADA Julho Janeiro AgostoCOLZA Julho Janeiro Agosto

FEIJÃOSafra Novembro Fevereiro DezembroSafrinha Março Julho Agosto

FUMO Novembro Maio Setembro

FORRAGEIRASInverno Julho Fevereiro AgostoVerão Novembro Julho Janeiro

GIRASSOL Novembro Maio Janeiro

OLERÍCOLASInverno Julho Fevereiro JunhoVerão Novembro Maio Setembro

LINHO Julho Janeiro AgostoMILHO/SORGO Novembro Maio Janeiro

TREVO VESICULOSO Julho Fevereiro AgostoTRIGO Julho Janeiro AgostoTRITICALE Julho Janeiro AgostoSOJA Novembro Maio JaneiroCULTURAS DE INVERNO PEDIDO DE

CREDENCIAMENTOJunho

CULTURAS DE VERÃO Outubro(*) Somente para semente básica, semente registrada e semente certificada. Na produção desemente fiscalizada a RELAÇÃO DE CAMPOS deve ser mantida na UBS, à disposição do agentefiscal.(**) Campos de Cima da Serra (Vacaria, Bom Jesus,...).(***) Demais regiões do Estado (Júlio de Castilhos, Santa Maria, Pelotas,...).(1) Pedido de Credenciamento (Região II) Outono: fevereiro; Primavera: setembro.

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Tabela 2. - Peso mínimo da amostra média a ser remetida ao laboratório de análise desementes:ESPÉCIE PESO (g)

Allium cepa – Cebola 80Arrenatherum elatius - Aveia Perene 80Avena sativa – Aveia Branca 800Avena strigosa - Aveia Preta 800Beta vulgaris – Beterraba e Beterraba Forrageira 500Brassica campestris/Brassica napus – Colza/Canola 100Brassica juncea - Mostarda Folha 40Brassica oleraceae – Couve 100Brassica oleraceae var. capitata – Repolho 100Brassica oleraceae var. italica - Couve Brócoli 100Brassica oleraceae var. botrytis – Couve Flor 100

Brassica oleraceae var. gongylodes – Couve Rábano 100Brassica rapa - Nabo e  Nabo Forrageiro 70Bromus catharticus – Cevadilha 200Cajanus cajan – Guandu 1000Canavalia ensiformes - Feijão de Porco 2000Capsicum annuum – Pimentão 150Capsicum frutescens – Pimenta 150Chloris gayana - Capim de Rhodes 25Cichorium intybus – Almeirão 50

Citrullus lanatus – Malancia 1000Coriandrum sativum – Coentro 400Crotalaria spp – Crotalárias 70 a 700*Cucumis anguria – Maxixe 300Cucumis melo – Melão 300Cucumis sativus – Pepino 300Cucurbita maxima – Moranga 1000Cucurbita moschata – Abóbora 400Cucurbita pepo - Abobrinha de Tronco Redondo 1000

Dactylis glomerata – Dátilis 30Daucus carota – Cenoura 30Desmodium intortum – Desmódio 40Digitaria smutsii – DigitáriaDolichos labelabe – Labelabe 1500Eragrostis curvula - Capim Chorão 25Eruca sativa – Rúcula 50Euchlaena mexicana – Teosinto 1000Festuca arundinacea – Festuca 100

Glycine javanica - Soja Perene 200Glycine max – Soja 1000

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Helianthus annuus – Girassol 1000Hibiscus esculentus – Quiabo 1000Holcus lanatus - Capim lanudo 25Hordeum vulgare – Cevada 1000

Hordeum spp - Cevada Forrageira 1000Lactuca sativa – Alface 30Lathyrus sativus – Sincho 1000Lepidium sativum - Agrião Seco 60Linum usitatissimum – Linho 150Lolium multiflorum – Azevém 100Lotus corniculatus – Cornichão 50Lupinus albus - Tremoço Branco 1000Lupinus albus - Tremoço Doce 1000

Lupinus angustifolius - Tremoço Azul 1000Lycopersicon lycopersicum – Tomate 30Macroptilium atropurpureum – Siratro 350Medicago sativa – Alfafa 50Nasturtium officinale - Agrião D’água 25Nicotiana tabacum 7Ornithopus sativus – Serradela 90Oryza sativa – Arroz 1000Panicum maximum - Gatton panic 80

Panicum maximum var. trichoglume – Green panic 80Paspalum dilatatum – Dilatato 100Paspalum guenoarum - Pasto Ramirez 80Paspalum notatum var. saurae –  Pensacola 100Pennisetum glaucum - Milheto  150Petroselinum crispus – Salsa 40Phalaris aquatica – Falaris 40Phaseolus vulgaris - Feijão e Feijão Vagem 2000Pisum arvensis - Ervilha Forrageira 1000

Pisum sativum – Ervilha 1000Raphanus sativus – Rabanete 300Secale cereale – Centeio 700Setaria anceps – Setária 25Solanum gilo – Jiló 150Sorghum sudanense - Capim Sudão 250Sorghum bicolor - Sorgo, Granífero e Sorgo Sacarino 1000Sorghum spp - Sorgo Forrageiro 1000Spergula arvensis - Espérgula/Gorga 40Stizolobium spp – Mucunas 1000Trifolium incarnatum - Trevo Encarnado 160

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Trifolium pratense - Trevo Vermelho 100Trifolium repens - Trevo Branco 40Trifolium subterraneum - Trevo Subterrâneo 250Trifolium vesiculosum - Trevo Vesiculoso 100

Triticosecale – Triticale 1000Triticum aestivum – Trigo 1000Vicia faba – Fava 1000Vicia sativa – Ervilhaca 1000Vigna unguiculata - Feijão Miúdo 1000Zea mays – Milho 1000Zea maysvar. everta - Milho Pipoca 500Zea mays var. saccharina - Milho Doce 500(*) Crotalaria juncea = 700 g; Crotalaria paulina = 500 g; Crotalaria spectaspectabilis = 350g;

Crotalaria mucronata = 150 g.

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Lei no 10.612, de 28/12/95Estabelece a fiscalização de sementes e mudas, no Estado do Rio Grande do Sul.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL.

Faço saber, em cumprimento ao disposto no artigo 82, inciso IV, da Constituição do Estado,

que a Assembléia Legislativa aprovou e eu sanciono e promulgo a Lei seguinte:

Art. 1o Fica estabelecida a fiscalização de sementes e mudas, no Estado do Rio Grande doSul.

Parágrafo único A fiscalização terá por objetivo garantir, com base nas normas e padrõesoficiais, a qualidade do material produzido e comercializado, estabelecendo condições para odesenvolvimento da produção e do comércio de sementes e mudas.

Art. 2o Consideram-se sementes e mudas, para os efeitos desta Lei e de suaregulamentação, todas as estruturas vegetais, de qualquer espécie ou tipo, provenientes dereprodução sexuada ou assexuada, e que tenham como finalidade a multiplicação devegetais.

Art. 3o A fiscalização de que trata esta Lei será exercida sobre pessoas naturais e jurídicas,de direito público e privado, que produzam, manipulem, beneficiem, reembalem, analisem,acondicionem, armazenem, transportem ou comerciem, sementes e mudas.

Art. 4o Ficam obrigadas a registro na Secretaria da Agricultura e Abastecimento as pessoasnaturais e jurídicas, de direito público e privado, de que trata o artigo 3o.

Art. 5o  Compete à Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento, através doDepartamento de Produção Vegetal, exercer a fiscalização de que trata esta Lei.

Parágrafo único Para operacionalizar e execução desta Lei, a Secretaria de Estado daAgricultura e Abastecimento poderá celebrar convênios com outras entidades públicas de

direito público ou privado.Art. 6o  Os serviços de fiscalização de que trata esta Lei, serão cobrados pelo Estado deacordo com a Tabela de Incidência em anexo à Lei no 8.109, de 19 de dezembro de 1985 ealterações.

Parágrafo único As taxas referidas neste artigo serão estabelecidas, tendo por base decálculo, o valor da UNIDADE PADRÃO FISCAL do Estado do Rio Grande do Sul (UPF/RS)vigente no mês anterior da prestação do serviço.

Art. 7o  Sem prejuízo da responsabilidade penal cabível, a inobservância das disposiçõesdesta Lei acarretará, isolada ou cumulativamente. as seguintes sanções administrativas:

a) advertência;

b) multa - em razão do descumprimento das disposições da Lei, aplicar-se-á multa de até2.500 UPF-RS, em obediência ao disposto na Lei no 6.537, de 27 de fevereiro de 1973;c) suspensão da comercialização;d) apreensão do produto;e) condenação de campos e viveiros e/ou do produto;f) suspensão do registro;g) cassação do registro.

Art. 8o  A receita proveniente da cobrança de taxas e multas será recolhida ao FundoEstadual de Apoio ao Setor Primário - FEASP, conforme Lei no 6.857, de 31 de dezembro de1974 e Decreto no 24.384, de 31 de dezembro de 1975.

Art. 9o A receita proveniente da cobrança das taxas e multas referidas nos artigos 6o e 7o,

será utilizada no custeio, reaparelhamento e expansão das atividades de que trata esta Lei.

Art. 10 O Poder Executivo, dentro de 90 (noventa) dias, regulamentará esta Lei.

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Art. 11 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 12 Revogam-se as disposições em contrário.

PALÁCIO PIRATINI, em Porto Alegre, 28 de dezembro de 1995

Registre-se e publique

ANTONIO BRITOGovernador do EstadoSecretário de Estado da Justiça e da SegurançaSecretário de Estado da Fazenda

NELSON PROENÇASecretário Extraordinário para  Assuntos da Casa Civil.

Processo no 1989-15.00/92.9RB/DJ-4 (iw)

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Lei no 9.456 de 25/04/97

Institui a Lei de Proteção de Cultivares, e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA

Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: 

TÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Fica instituído o direito de Proteção de Cultivares, de acordo com oestabelecido nesta Lei.

Art. 2º A proteção dos direitos relativos à propriedade intelectual referente acultivar se efetua mediante a concessão de Certificado de Proteção de

Cultivar, considerado bem móvel para todos os efeitos legais e única forma deproteção de cultivares e de direito que poderá obstar a livre utilização deplantas ou de suas partes de reprodução ou de multiplicação vegetativa, noPaís.

Art. 3º Considera-se, para os efeitos desta Lei:

I - melhorista: a pessoa física que obtiver cultivar e estabelecer descritoresque a diferenciem das demais;

II - descritor: a característica morfológica, fisiológica, bioquímica ou molecular que seja herdada geneticamente, utilizada na identificação de cultivar;

III - margem mínima: o conjunto mínimo de descritores, a critério do órgãocompetente, suficiente para diferenciar uma nova cultivar ou uma cultivar essencialmente derivada das demais cultivares conhecidas;

IV - cultivar: a variedade de qualquer gênero ou espécie vegetal superior queseja claramente distinguível de outras cultivares conhecidas por margemmínima de descritores, por sua denominação própria, que seja homogênea eestável quanto aos descritores através de gerações sucessivas e seja de

espécie passível de uso pelo complexo agroflorestal, descrita em publicaçãoespecializada disponível e acessível ao público, bem como a linhagemcomponente de híbridos;

V - nova cultivar: a cultivar que não tenha sido oferecida à venda no Brasil hámais de doze meses em relação à data do pedido de proteção e que,observado o prazo de comercialização no Brasil, não tenha sido oferecida àvenda em outros países, com o consentimento do obtentor, há mais de seisanos para espécies de árvores e videiras e há mais de quatro anos para asdemais espécies;

VI - cultivar distinta: a cultivar que se distingue claramente de qualquer outracuja existência na data do pedido de proteção seja reconhecida;

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VII - cultivar homogênea: a cultivar que, utilizada em plantio, em escalacomercial, apresente variabilidade mínima quanto aos descritores que aidentifiquem, segundo critérios estabelecidos pelo órgão competente;

VIII - cultivar estável: a cultivar que, reproduzida em escala comercial,

mantenha a sua homogeneidade através de gerações sucessivas;IX - cultivar essencialmente derivada: a essencialmente derivada de outracultivar se, cumulativamente, for:

a) predominantemente derivada da cultivar inicial ou de outra cultivar essencialmente derivada, sem perder a expressão das característicasessenciais que resultem do genótipo ou da combinação de genótipos dacultivar da qual derivou, exceto no que diz respeito às diferenças resultantesda derivação;

b) claramente distinta da cultivar da qual derivou, por margem mínima de

descritores, de acordo com critérios estabelecidos pelo órgão competente;

c) não tenha sido oferecida à venda no Brasil há mais de doze meses emrelação à data do pedido de proteção e que, observado o prazo decomercialização no Brasil, não tenha sido oferecida à venda em outrospaíses, com o consentimento do obtentor, há mais de seis anos paraespécies de árvores e videiras e há mais de quatro anos para as demaisespécies;

X - linhagens: os materiais genéticos homogêneos, obtidos por algumprocesso autogâmico continuado;

XI - híbrido: o produto imediato do cruzamento entre linhagens geneticamentediferentes;

XII - teste de distinguibilidade, homogeneidade e estabilidade (DHE): oprocedimento técnico de comprovação de que a nova cultivar ou a cultivar essencialmente derivada são distinguíveis de outra cujos descritores sejamconhecidos, homogêneas quanto às suas características em cada cicloreprodutivo e estáveis quanto à repetição das mesmas características aolongo de gerações sucessivas;

XIII - amostra viva: a fornecida pelo requerente do direito de proteção que, seutilizada na propagação da cultivar, confirme os descritores apresentados;

XIV - semente: toda e qualquer estrutura vegetal utilizada na propagação deuma cultivar;

XV - propagação: a reprodução e a multiplicação de uma cultivar, ou aconcomitância dessas ações;

XVI - material propagativo: toda e qualquer parte da planta ou estruturavegetal utilizada na sua reprodução e multiplicação;

XVII - planta inteira: a planta com todas as suas partes passíveis de seremutilizadas na propagação de uma cultivar;

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XVIII - complexo agroflorestal: o conjunto de atividades relativas ao cultivo degêneros e espécies vegetais visando, entre outras, à alimentação humana ouanimal, à produção de combustíveis, óleos, corantes, fibras e demais insumospara fins industrial, medicinal, florestal e ornamental.

TÍTULO IIDA PROPRIEDADE INTELECTUAL

CAPÍTULO IDA PROTEÇÃO

Seção IDa Cultivar Passível de Proteção

Art. 4º É passível de proteção a nova cultivar ou a cultivar essencialmentederivada, de qualquer gênero ou espécie vegetal.

§ 1º São também passíveis de proteção as cultivares não enquadráveis nodisposto no caput  e que já tenham sido oferecidas à venda até a data dopedido, obedecidas as seguintes condições cumulativas:

I - que o pedido de proteção seja apresentado até doze meses após cumpridoo disposto no § 2º deste artigo, para cada espécie ou cultivar;

II - que a primeira comercialização da cultivar haja ocorrido há, no máximo,dez anos da data do pedido de proteção;

III - a proteção produzirá efeitos tão somente para fins de utilização da cultivar para obtenção de cultivares essencialmente derivadas;

IV - a proteção será concedida pelo período remanescente aos prazosprevistos no art. 11, considerada, para tanto, a data da primeiracomercialização.

§ 2º Cabe ao órgão responsável pela proteção de cultivares divulgar,progressivamente, as espécies vegetais e respectivos descritores mínimosnecessários à abertura de pedidos de proteção, bem como as respectivas

datas-limite para efeito do inciso I do parágrafo anterior.§ 3º A divulgação de que trata o parágrafo anterior obedecerá a uma escalade espécies, observado o seguinte cronograma, expresso em total cumulativode espécies protegidas:

I - na data de entrada em vigor da regulamentação desta Lei: pelo menos 5espécies;

II - após 3 anos: pelo menos 10 espécies;

III - após 6 anos: pelo menos 18 espécies;

IV - após 8 anos: pelo menos 24 espécies.

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Seção IIDos Obtentores

Art. 5º À pessoa física ou jurídica que obtiver nova cultivar ou cultivar essencialmente derivada no País será assegurada a proteção que lhe garanta

o direito de propriedade nas condições estabelecidas nesta Lei.§ 1º A proteção poderá ser requerida por pessoa física ou jurídica que tiver obtido cultivar, por seus herdeiros ou sucessores ou por eventuaiscessionários mediante apresentação de documento hábil.

§ 2º Quando o processo de obtenção for realizado por duas ou mais pessoas,em cooperação, a proteção poderá ser requerida em conjunto ouisoladamente, mediante nomeação e qualificação de cada uma, para garantiados respectivos direitos.

§ 3º Quando se tratar de obtenção decorrente de contrato de trabalho,

prestação de serviços ou outra atividade laboral, o pedido de proteção deveráindicar o nome de todos os melhoristas que, nas condições de empregadosou de prestadores de serviço, obtiveram a nova cultivar ou a cultivar essencialmente derivada.

Art. 6º Aplica-se, também, o disposto nesta Lei:

I - aos pedidos de proteção de cultivar proveniente do exterior e depositadosno País por quem tenha proteção assegurada por Tratado em vigor no Brasil;

II - aos nacionais ou pessoas domiciliadas em país que assegure aos

brasileiros ou pessoas domiciliadas no Brasil a reciprocidade de direitosiguais ou equivalentes.

Art. 7º Os dispositivos dos Tratados em vigor no Brasil são aplicáveis, emigualdade de condições, às pessoas físicas ou jurídicas nacionais oudomiciliadas no País.

Seção IIIDo Direito de Proteção

Art. 8º A proteção da cultivar recairá sobre o material de reprodução ou demultiplicação vegetativa da planta inteira.

Art. 9º A proteção assegura a seu titular o direito à reprodução comercial noterritório brasileiro, ficando vedados a terceiros, durante o prazo de proteção,a produção com fins comerciais, o oferecimento à venda ou acomercialização, do material de propagação da cultivar, sem sua autorização.

Art. 10 Não fere o direito de propriedade sobre a cultivar protegida aqueleque:

I - reserva e planta sementes para uso próprio, em seu estabelecimento ouem estabelecimento de terceiros cuja posse detenha;

II - usa ou vende como alimento ou matéria-prima o produto obtido do seuplantio, exceto para fins reprodutivos;

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III - utiliza a cultivar como fonte de variação no melhoramento genético ou napesquisa científica;

IV - sendo pequeno produtor rural, multiplica sementes, para doação ou troca,exclusivamente para outros pequenos produtores rurais, no âmbito de

programas de financiamento ou de apoio a pequenos produtores rurais,conduzidos por órgãos públicos ou organizações não-governamentais,autorizados pelo Poder Público.

§ 1º Não se aplicam as disposições do caput especificamente para a culturada cana-de-açúcar, hipótese em que serão observadas as seguintesdisposições adicionais, relativamente ao direito de propriedade sobre acultivar:

I - para multiplicar material vegetativo, mesmo que para uso próprio, oprodutor obrigar-se-á a obter a autorização do titular do direito sobre a

cultivar;II - quando, para a concessão de autorização, for exigido pagamento, nãopoderá este ferir o equilíbrio econômico-financeiro da lavoura desenvolvidapelo produtor;

III - somente se aplica o disposto no inciso I às lavouras conduzidas por produtores que detenham a posse ou o domínio de propriedades rurais comárea equivalente a, no mínimo, quatro módulos fiscais, calculados de acordocom o estabelecido na Lei nº 4.504, de 30 de novembro de 1964, quandodestinadas à produção para fins de processamento industrial;

IV - as disposições deste parágrafo não se aplicam aos produtores que,comprovadamente, tenham iniciado, antes da data de promulgação desta Lei,processo de multiplicação, para uso próprio, de cultivar que venha a ser protegida.

§ 2º Para os efeitos do inciso III do caput , sempre que:

I - for indispensável a utilização repetida da cultivar protegida para produçãocomercial de outra cultivar ou de híbrido, fica o titular da segunda obrigado aobter a autorização do titular do direito de proteção da primeira;

II - uma cultivar venha a ser caracterizada como essencialmente derivada deuma cultivar protegida, sua exploração comercial estará condicionada àautorização do titular da proteção desta mesma cultivar protegida.

§ 3º Considera-se pequeno produtor rural, para fins do disposto no inciso IVdo caput , aquele que, simultaneamente, atenda os seguintes requisitos:

I - explore parcela de terra na condição de proprietário, posseiro, arrendatárioou parceiro;

II - mantenha até dois empregados permanentes, sendo admitido ainda o

recurso eventual à ajuda de terceiros, quando a natureza sazonal da atividadeagropecuária o exigir;

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III - não detenha, a qualquer título, área superior a quatro módulos fiscais,quantificados segundo a legislação em vigor;

IV - tenha, no mínimo, oitenta por cento de sua renda bruta anual provenienteda exploração agropecuária ou extrativa; e

V - resida na propriedade ou em aglomerado urbano ou rural próximo.

Seção IVDa Duração da Proteção

Art. 11 A proteção da cultivar vigorará, a partir da data da concessão doCertificado Provisório de Proteção, pelo prazo de quinze anos, excetuadas asvideiras, as árvores frutíferas, as árvores florestais e as árvores ornamentais,

inclusive, em cada caso, o seu porta-enxerto, para as quais a duração será dedezoito anos.

Art. 12 Decorrido o prazo de vigência do direito de proteção, a cultivar cairáem domínio público e nenhum outro direito poderá obstar sua livre utilização.

Seção VDo Pedido de Proteção

Art. 13 O pedido de proteção será formalizado mediante requerimentoassinado pela pessoa física ou jurídica que obtiver cultivar, ou por seu

procurador, e protocolado no órgão competente.Parágrafo único. A proteção, no território nacional, de cultivar obtida por pessoa física ou jurídica domiciliada no exterior, nos termos dos incisos I e IIdo art. 6º, deverá ser solicitada diretamente por seu procurador, com domicíliono Brasil, nos termos do art. 50 desta Lei.

Art. 14 Além do requerimento, o pedido de proteção, que só poderá se referir a uma única cultivar, conterá:

I - a espécie botânica;

II - o nome da cultivar;III - a origem genética;

IV - relatório descritivo mediante preenchimento de todos os descritoresexigidos;

V - declaração garantindo a existência de amostra viva à disposição do órgãocompetente e sua localização para eventual exame;

VI - o nome e o endereço do requerente e dos melhoristas;

VII - comprovação das características de DHE, para as cultivares nacionais eestrangeiras;

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VIII - relatório de outros descritores indicativos de sua distinguibilidade,homogeneidade e estabilidade, ou a comprovação da efetivação, pelorequerente, de ensaios com a cultivar junto com controles específicos oudesignados pelo órgão competente;

IX - prova do pagamento da taxa de pedido de proteção;X - declaração quanto à existência de comercialização da cultivar no País ouno exterior;

XI - declaração quanto à existência, em outro país, de proteção, ou de pedidode proteção, ou de qualquer requerimento de direito de prioridade, referente àcultivar cuja proteção esteja sendo requerida;

XII - extrato capaz de identificar o objeto do pedido.

§ 1º O requerimento, o preenchimento dos descritores definidos e a indicaçãodos novos descritores deverão satisfazer as condições estabelecidas peloórgão competente.

§ 2º Os documentos a que se refere este artigo deverão ser apresentados emlíngua portuguesa.

Art. 15 Toda cultivar deverá possuir denominação que a identifique, destinadaa ser sua denominação genérica, devendo para fins de proteção, obedecer aos seguintes critérios:

I - ser única, não podendo ser expressa apenas de forma numérica;

II - ter denominação diferente de cultivar preexistente;

III - não induzir a erro quanto às suas características intrínsecas ou quanto àsua procedência.

Art. 16 O pedido de proteção, em extrato capaz de identificar o objeto dopedido, será publicado, no prazo de até sessenta dias corridos, contados dasua apresentação.

Parágrafo único. Publicado o pedido de proteção, correrá o prazo denoventa dias para apresentação de eventuais impugnações, dando-se ciênciaao requerente.

Art. 17 O relatório descritivo e os descritores indicativos de suadistinguibilidade, homogeneidade e estabilidade não poderão ser modificadospelo requerente, exceto:

I - para retificar erros de impressão ou datilográficos;

II - se imprescindível para esclarecer ou precisar o pedido e somente até adata da publicação do mesmo;

III - se cair em exigência por não atender o disposto no § 2º do art. 18.

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Art. 18 No ato de apresentação do pedido de proteção, proceder-se-á àverificação formal preliminar quanto à existência de sinonímia e, seinexistente, será protocolado, desde que devidamente instruído.

§ 1º Do protocolo de pedido de proteção de cultivar constarão hora, dia, mês,

ano e número de apresentação do pedido, nome e endereço completo dointeressado e de seu procurador, se houver.

§ 2º O exame, que não ficará condicionado a eventuais impugnaçõesoferecidas, verificará se o pedido de proteção está de acordo com asprescrições legais, se está tecnicamente bem definido e se não háanterioridade, ainda que com denominação diferente.

§ 3º O pedido será indeferido se a cultivar contrariar as disposições do art. 4º.

§ 4º Se necessário, serão formuladas exigências adicionais julgadasconvenientes, inclusive no que se refere à apresentação do novo relatório

descritivo, sua complementação e outras informações consideradasrelevantes para conclusão do exame do pedido. § 5º A exigência nãocumprida ou não contestada no prazo de sessenta dias, contados da ciênciada notificação acarretará o arquivamento do pedido, encerrando-se ainstância administrativa.

§ 6º O pedido será arquivado se for considerada improcedente a contestaçãooferecida à exigência.

§ 7º Salvo o disposto no § 5º deste artigo, da decisão que denegar ou deferir o pedido de proteção caberá recurso no prazo de sessenta dias a contar da

data de sua publicação.§ 8º Interposto o recurso, o órgão competente terá o prazo de até sessentadias para decidir sobre o mesmo.

Art. 19 Publicado o pedido de proteção, será concedido, a título precário,Certificado Provisório de Proteção, assegurando, ao titular, o direito deexploração comercial da cultivar, nos termos desta Lei.

Seção VIDa Concessão do Certificado de Proteção de Cultivar 

Art. 20 O Certificado de Proteção de Cultivar será imediatamente expedidodepois de decorrido o prazo para recurso ou, se este interposto, após apublicação oficial de sua decisão.

§ 1º Deferido o pedido e não havendo recurso tempestivo, na forma do § 7ºdo art. 18, a publicação será efetuada no prazo de até quinze dias.

§ 2º Do Certificado de Proteção de Cultivar deverão constar o númerorespectivo, nome e nacionalidade do titular ou, se for o caso, de seu herdeiro,sucessor ou cessionário, bem como o prazo de duração da proteção.

§ 3º Além dos dados indicados no parágrafo anterior, constarão do Certificadode Proteção de Cultivar o nome do melhorista e, se for o caso, a circunstânciade que a obtenção resultou de contrato de trabalho ou de prestação de

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serviços ou outra atividade laboral, fato que deverá ser esclarecido norespectivo pedido de proteção.

Art. 21 A proteção concedida terá divulgação, mediante publicação oficial, noprazo de até quinze dias a partir da data de sua concessão.

Art. 22 Obtido o Certificado Provisório de Proteção ou o Certificado deProteção de Cultivar, o titular fica obrigado a manter, durante o período deproteção, amostra viva da cultivar protegida à disposição do órgãocompetente, sob pena de cancelamento do respectivo Certificado se,notificado, não a apresentar no prazo de sessenta dias.

Parágrafo único. Sem prejuízo do disposto no caput deste artigo, quando daobtenção do Certificado Provisório de Proteção ou do Certificado de Proteçãode Cultivar, o titular fica obrigado a enviar ao órgão competente duasamostras vivas da cultivar protegida, uma para manipulação e exame, outrapara integrar a coleção de germoplasma.

Seção VIIDas Alterações no Certificado de Proteção de Cultivar 

Art. 23 A titularidade da proteção de cultivar poderá ser transferida por atointer vivos ou em virtude de sucessão legítima ou testamentária.

Art. 24 A transferência, por ato inter vivos ou sucessão legítima outestamentária de Certificado de Proteção de Cultivar, a alteração de nome,domicílio ou sede de seu titular, as condições de licenciamento compulsórioou de uso público restrito, suspensão transitória ou cancelamento da

proteção, após anotação no respectivo processo, deverão ser averbados noCertificado de Proteção.

§ 1º Sem prejuízo de outras exigências cabíveis, o documento original detransferência conterá a qualificação completa do cedente e do cessionário,bem como das testemunhas e a indicação precisa da cultivar protegida.

§ 2º Serão igualmente anotados e publicados os atos que se refiram, entreoutros, à declaração de licenciamento compulsório ou de uso público restrito,suspensão transitória, extinção da proteção ou cancelamento do certificado,por decisão de autoridade administrativa ou judiciária.

§ 3º A averbação não produzirá qualquer efeito quanto à remuneração devidapor terceiros ao titular, pela exploração da cultivar protegida, quando se referir a cultivar cujo direito de proteção esteja extinto ou em processo de nulidadeou cancelamento.

§ 4º A transferência só produzirá efeito em relação a terceiros, depois depublicado o ato de deferimento.

§ 5º Da denegação da anotação ou averbação caberá recurso, no prazo desessenta dias, contados da ciência do respectivo despacho.

Art. 25 A requerimento de qualquer pessoa, com legítimo interesse, quetenha ajuizado ação judicial relativa à ineficácia dos atos referentes a pedidode proteção, de transferência de titularidade ou alteração de nome, endereço

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ou sede de titular, poderá o juiz ordenar a suspensão do processo deproteção, de anotação ou averbação, até decisão final.

Art. 26 O pagamento das anuidades pela proteção da cultivar, a seremdefinidas em regulamento, deverá ser feito a partir do exercício seguinte ao

da data da concessão do Certificado de Proteção.Seção VIII

Do Direito de Prioridade

Art. 27 Às pessoas físicas ou jurídicas que tiverem requerido um pedido deproteção em país que mantenha acordo com o Brasil ou em organizaçãointernacional da qual o Brasil faça parte e que produza efeito de depósitonacional, será assegurado direito de prioridade durante um prazo de até dozemeses.

§ 1º Os fatos ocorridos no prazo previsto no caput , tais como a apresentaçãode outro pedido de proteção, a publicação ou a utilização da cultivar objeto doprimeiro pedido de proteção, não constituem motivo de rejeição do pedidoposterior e não darão origem a direito a favor de terceiros.

§ 2º O prazo previsto no caput será contado a partir da data de apresentaçãodo primeiro pedido, excluído o dia de apresentação.

§ 3º Para beneficiar-se das disposições do caput , o requerente deverá:

I - mencionar, expressamente, no requerimento posterior de proteção, areivindicação de prioridade do primeiro pedido;

II - apresentar, no prazo de até três meses, cópias dos documentos queinstruíram o primeiro pedido, devidamente certificadas pelo órgão ouautoridade ante a qual tenham sido apresentados, assim como a provasuficiente de que a cultivar objeto dos dois pedidos é a mesma.

§ 4º As pessoas físicas ou jurídicas mencionadas no caput deste artigo terãoum prazo de até dois anos após a expiração do prazo de prioridade parafornecer informações, documentos complementares ou amostra viva, casosejam exigidos.

CAPÍTULO II

DA LICENÇA COMPULSÓRIA

Art. 28 A cultivar protegida nos termos desta Lei poderá ser objeto de licençacompulsória, que assegurará:

I - a disponibilidade da cultivar no mercado, a preços razoáveis, quando amanutenção de fornecimento regular esteja sendo injustificadamenteimpedida pelo titular do direito de proteção sobre a cultivar;

II - a regular distribuição da cultivar e manutenção de sua qualidade;

III - remuneração razoável ao titular do direito de proteção da cultivar.

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Parágrafo único. Na apuração da restrição injustificada à concorrência, aautoridade observará, no que couber, o disposto no art. 21 da Lei nº 8.884, de11 de junho de 1994.

Art. 29 Entende-se por licença compulsória o ato da autoridade competenteque, a requerimento de legítimo interessado, autorizar a exploração dacultivar independentemente da autorização de seu titular, por prazo de trêsanos prorrogável por iguais períodos, sem exclusividade e medianteremuneração na forma a ser definida em regulamento.

Art. 30 O requerimento de licença compulsória conterá, dentre outros:

I - qualificação do requerente;

II - qualificação do titular do direito sobre a cultivar;

III - descrição suficiente da cultivar;IV - os motivos do requerimento, observado o disposto no art. 28 desta Lei;

V - prova de que o requerente diligenciou, sem sucesso, junto ao titular dacultivar no sentido de obter licença voluntária;

VI - prova de que o requerente goza de capacidade financeira e técnica paraexplorar a cultivar.

Art. 31 O requerimento de licença será dirigido ao Ministério da Agricultura edo Abastecimento e decidido pelo Conselho Administrativo de Defesa

Econômica - CADE, criado pela Lei nº 8.884, de 11 de junho de 1994.

§ 1º Recebido o requerimento, o Ministério intimará o titular do direito deproteção a se manifestar, querendo, no prazo de dez dias.

§ 2º Com ou sem a manifestação de que trata o parágrafo anterior, oMinistério encaminhará o processo ao CADE, com parecer técnico do órgãocompetente e no prazo máximo de quinze dias, recomendando ou não aconcessão da licença compulsória.

§ 3º Se não houver necessidade de diligências complementares, o CADEapreciará o requerimento no prazo máximo de trinta dias.

Art. 32 O Ministério da Agricultura e do Abastecimento e o Ministério daJustiça, no âmbito das respectivas atribuições, disporão de formacomplementar sobre o procedimento e as condições para apreciação econcessão da licença compulsória, observadas as exigências procedimentaisinerentes à ampla defesa e à proteção ao direito de propriedade instituído por esta Lei.

Art. 33 Da decisão do CADE que conceder licença requerida não caberárecurso no âmbito da Administração nem medida liminar judicial, salvo,quanto à última, ofensa ao devido processo legal.

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Art. 34 Aplica-se à licença compulsória, no que couber, as disposiçõesprevistas na Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996.

Art. 35 A licença compulsória somente poderá ser requerida após decorridostrês anos da concessão do Certificado Provisório de Proteção, exceto na

hipótese de abuso do poder econômico.

CAPÍTULO IIIDO USO PÚBLICO RESTRITO

Art. 36 A cultivar protegida será declarada de uso público restrito, ex officiopelo Ministro da Agricultura e do Abastecimento, com base em parecer técnico dos respectivos órgãos competentes, no exclusivo interesse público,para atender às necessidades da política agrícola, nos casos de emergêncianacional, abuso do poder econômico, ou outras circunstâncias de extremaurgência e em casos de uso público não comercial.

Parágrafo Único. Considera-se de uso público restrito a cultivar que, por atodo Ministro da Agricultura e do Abastecimento, puder ser exploradadiretamente pela União Federal ou por terceiros por ela designados, semexclusividade, sem autorização de seu titular, pelo prazo de três anos,prorrogável por iguais períodos, desde que notificado e remunerado o titular na forma a ser definida em regulamento.

CAPÍTULO IVDAS SANÇÕES

Art. 37 Aquele que vender, oferecer à venda, reproduzir, importar, exportar,bem como embalar ou armazenar para esses fins, ou ceder a qualquer título,material de propagação de cultivar protegida, com denominação correta oucom outra, sem autorização do titular, fica obrigado a indenizá-lo, em valoresa serem determinados em regulamento, além de ter o material apreendido,assim como pagará multa equivalente a vinte por cento do valor comercial domaterial apreendido, incorrendo, ainda, em crime de violação dos direitos domelhorista, sem prejuízo das demais sanções penais cabíveis.

§ 1º Havendo reincidência quanto ao mesmo ou outro material, será duplicado

o percentual da multa em relação à aplicada na última punição, sem prejuízodas demais sanções cabíveis.

§ 2º O órgão competente destinará gratuitamente o material apreendido - sede adequada qualidade - para distribuição, como semente para plantio, aagricultores assentados em programas de Reforma Agrária ou em áreas ondese desenvolvam programas públicos de apoio à agricultura familiar, vedadasua comercialização.

§ 3º O disposto no caput  e no § 1º deste artigo não se aplica aos casosprevistos no art. 10.

CAPÍTULO V

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DA OBTENÇÃO OCORRIDA NA VIGÊNCIADO CONTRATO DE TRABALHO OU DE PRESTAÇÃO DE

SERVIÇOS OU OUTRA ATIVIDADE LABORAL

Art. 38 Pertencerão exclusivamente ao empregador ou ao tomador dos

serviços os direitos sobre as novas cultivares, bem como as cultivaresessencialmente derivadas, desenvolvidas ou obtidas pelo empregado ouprestador de serviços durante a vigência do Contrato de Trabalho ou dePrestação de Serviços ou outra atividade laboral, resultantes de cumprimentode dever funcional ou de execução de contrato, cujo objeto seja a atividadede pesquisa no Brasil, devendo constar obrigatoriamente do pedido e doCertificado de Proteção o nome do melhorista.

§ 1º Salvo expressa disposição contratual em contrário, a contraprestação doempregado ou do prestador de serviço ou outra atividade laboral, na hipóteseprevista neste artigo, será limitada ao salário ou remuneração ajustada.

§ 2º Salvo convenção em contrário, será considerada obtida durante avigência do Contrato de Trabalho ou de Prestação de Serviços ou outraatividade laboral, a nova cultivar ou a cultivar essencialmente derivada, cujoCertificado de Proteção seja requerido pelo empregado ou prestador deserviços até trinta e seis meses após a extinção do respectivo contrato.

Art. 39 Pertencerão a ambas as partes, salvo expressa estipulação emcontrário, as novas cultivares, bem como as cultivares essencialmentederivadas, obtidas pelo empregado ou prestador de serviços ou outraatividade laboral, não compreendidas no disposto no art. 38, quandodecorrentes de contribuição pessoal e mediante a utilização de recursos,dados, meios, materiais, instalações ou equipamentos do empregador ou dotomador dos serviços.

§ 1º Para os fins deste artigo, fica assegurado ao empregador ou tomador dosserviços ou outra atividade laboral, o direito exclusivo de exploração da novacultivar ou da cultivar essencialmente derivada e garantida ao empregado ouprestador de serviços ou outra atividade laboral a remuneração que for acordada entre as partes, sem prejuízo do pagamento do salário ou daremuneração ajustada.

§ 2º Sendo mais de um empregado ou prestador de serviços ou outra

atividade laboral, a parte que lhes couber será dividida igualmente entretodos, salvo ajuste em contrário.

CAPÍTULO VIDA EXTINÇÃO DO DIREITO DE PROTEÇÃO

Art. 40 A proteção da cultivar extingue-se:

I - pela expiração do prazo de proteção estabelecido nesta Lei;

II - pela renúncia do respectivo titular ou de seus sucessores;

III - pelo cancelamento do Certificado de Proteção nos termos do art. 42.

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Parágrafo único. A renúncia à proteção somente será admitida se nãoprejudicar direitos de terceiros.

Art. 41 Extinta a proteção, seu objeto cai em domínio público.

Art. 42 O Certificado de Proteção será cancelado administrativamente ex officio ou a requerimento de qualquer pessoa com legítimo interesse, emqualquer das seguintes hipóteses:

I - pela perda de homogeneidade ou estabilidade;

II - na ausência de pagamento da respectiva anuidade;

III - quando não forem cumpridas as exigências do art. 50;

IV - pela não apresentação da amostra viva, conforme estabelece o art. 22;

V - pela comprovação de que a cultivar tenha causado, após a suacomercialização, impacto desfavorável ao meio ambiente ou à saúdehumana.

§ 1º O titular será notificado da abertura do processo de cancelamento,sendo-lhe assegurado o prazo de sessenta dias para contestação, a contar da data da notificação.

§ 2º Da decisão que conceder ou denegar o cancelamento, caberá recurso noprazo de sessenta dias corridos, contados de sua publicação.

§ 3º A decisão pelo cancelamento produzirá efeitos a partir da data do

requerimento ou da publicação de instauração ex officio do processo.

CAPÍTULO VIIDA NULIDADE DA PROTEÇÃO

Art. 43 É nula a proteção quando:

I - não tenham sido observadas as condições de novidade e distinguibilidadeda cultivar, de acordo com os incisos V e VI do art. 3º desta Lei;

II - tiver sido concedida contrariando direitos de terceiros;

III - o título não corresponder a seu verdadeiro objeto;

IV - no seu processamento tiver sido omitida qualquer das providênciasdeterminadas por esta Lei, necessárias à apreciação do pedido e expediçãodo Certificado de Proteção.

Parágrafo único. A nulidade do Certificado produzirá efeitos a partir da datado pedido.

Art. 44 O processo de nulidade poderá ser instaurado ex officio ou a pedidode qualquer pessoa com legítimo interesse.

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TÍTULO IIIDO SERVIÇO NACIONAL DE PROTEÇÃO DE CULTIVARES

CAPÍTULO I

DA CRIAÇÃOArt. 45 Fica criado, no âmbito do Ministério da Agricultura e doAbastecimento, o Serviço Nacional de Proteção de Cultivares - SNPC, aquem compete a proteção de cultivares.

§ 1º A estrutura, as atribuições e as finalidades do SNPC serão definidas emregulamento.

§ 2º O Serviço Nacional de Proteção de Cultivares - SNPC manterá oCadastro Nacional de Cultivares Protegidas.

TÍTULO IVDAS DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPÍTULO IDOS ATOS, DOS DESPACHOS E DOS PRAZOS

Art. 46 Os atos, despachos e decisões nos processos administrativosreferentes à proteção de cultivares só produzirão efeito após sua publicaçãono Diário Oficial da União, exceto:

I - despachos interlocutórios que não necessitam ser do conhecimento daspartes;II - pareceres técnicos, a cuja vista, no entanto, terão acesso as partes, casorequeiram;III - outros que o Decreto de regulamentação indicar.

Art. 47 O Serviço Nacional de Proteção de Cultivares - SNPC editarápublicação periódica especializada para divulgação do Cadastro Nacional deCultivares Protegidas, previsto no § 2º do art. 45 e no disposto no caput , eseus incisos I, II, e III, do art. 46.

Art. 48 Os prazos referidos nesta Lei contam-se a partir da data de suapublicação.

CAPÍTULO IIDAS CERTIDÕES

Art. 49 Será assegurado, no prazo de trinta dias a contar da data daprotocolização do requerimento, o fornecimento de certidões relativas às

matérias de que trata esta Lei, desde que regularmente requeridas ecomprovado o recolhimento das taxas respectivas.

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CAPÍTULO IIIDA PROCURAÇÃO DE DOMICILIADO NO EXTERIOR

Art. 50 A pessoa física ou jurídica domiciliada no exterior deverá constituir emanter procurador, devidamente qualificado e domiciliado no Brasil, com

poderes para representá-la e receber notificações administrativas e citações judiciais referentes à matéria desta Lei, desde a data do pedido da proteção edurante a vigência do mesmo, sob pena de extinção do direito de proteção.

§ 1º A procuração deverá outorgar poderes para efetuar pedido de proteção esua manutenção junto ao SNPC e ser específica para cada caso.

§ 2º Quando o pedido de proteção não for efetuado pessoalmente, deverá ser instruído com procuração, contendo os poderes necessários, devidamentetraduzida por tradutor público juramentado, caso lavrada no exterior.

CAPÍTULO IVDAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 51 O pedido de proteção de cultivar essencialmente derivada de cultivar passível de ser protegida nos termos do § 1º do art. 4º somente seráapreciado e, se for o caso, concedidos os respectivos Certificados, apósdecorrido o prazo previsto no inciso I do mesmo parágrafo, respeitando-se aordem cronológica de apresentação dos pedidos.

Parágrafo único. Poderá o SNPC dispensar o cumprimento do prazomencionado no caput nas hipóteses em que, em relação à cultivar passível deproteção nos termos do § 1º do art. 4º:I - houver sido concedido Certificado de Proteção; ou

II - houver expressa autorização de seu obtentor.

Art. 52 As cultivares já comercializadas no Brasil cujo pedido de proteção,devidamente instruído, não for protocolizado no prazo previsto no Inciso I do §1º do art. 4º serão consideradas automaticamente de domínio público.

Art. 53 Os serviços de que trata esta Lei, serão remunerados pelo regime de

preços de serviços públicos específicos, cabendo ao Ministério da Agriculturae do Abastecimento fixar os respectivos valores e forma de arrecadação.

Art. 54 O Poder Executivo regulamentará esta Lei no prazo de noventa diasapós sua publicação.

Art. 55 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 56 Revogam-se as disposições em contrário.

Brasília, 25 de abril de 1997; 176º da Independência e 109º da República.

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FERNANDO HENRIQUE CARDOSOAilton Barcelos Fernandes

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Decreto no 36.723, de 12/06/96Regulamenta a Lei no 10.612 de 28 de dezembro de 1995, que dispõe sobre afiscalização da produção e do comércio de sementes e mudas no Estado do RioGrande do Sul e dá outras providências.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, no uso de atribuição que lheconfere o artigo 82, inciso V, da Constituição do Estado, e tendo em vista o disposto no artigo10, da Lei no 10.612, de 28 de dezembro de 1995, que dispõe sobre a fiscalização daprodução e do comércio de sementes e mudas no Estado,

D E C R E T A:

CAPÍTULO I

Da Fiscalização

Art. 1o A fiscalização da produção e do comércio de sementes e mudas no Estado doRio Grande do Sul é regulada de conformidade com as disposições deste Decreto eserá exercida pela Secretaria da Agricultura e Abastecimento, através do Departamento

de Produção Vegetal - DPV, sobre pessoas naturais e jurídicas, de direito público eprivado, que produzam, manipulem, beneficiem, reembalem, analisem, acondicionem,armazenem, transportem ou comerciem sementes e mudas.

Art. 2o A Secretaria da Agricultura e Abastecimento poderá celebrar convênios comórgão e entidades públicas, com personalidade jurídica de direito público ou privado,para a execução total ou parcial dos serviços previstos neste Decreto.

§ 1o Os órgãos e entidades referidos neste artigo, que celebrarem convênio com aSecretaria da Agricultura e Abastecimento, poderão baixar normas e instruçõesrelativas ao exercício da fiscalização da produção e do comércio de sementes e mudas,desde que não contravenham às diretrizes gerais deste Decreto.

§ 2o

Compete privativamente à Secretaria da Agricultura e Abastecimento o exercícioda fiscalização da produção e do comércio de sementes e mudas no Estado do RioGrande do Sul.

Art. 3o A fiscalização será exercida por fiscais devidamente credenciados pelo órgãocompetente.

Art. 4o O exercício da fiscalização da produção e do comércio de sementes e mudascompete a engenheiros agrônomos ou engenheiros florestais, em suas respectivasáreas de competência, ou a fiscais devidamente capacitados e credenciados, sempresob a responsabilidade daqueles técnicos.

§ 1o Os fiscais terão carteira de identidade funcional firmada pelo Secretário daAgricultura e Abastecimento, na qual constarão a denominação do órgão emitente,número de ordem do documento, data de sua expedição, prazo de validade, fotografia,cargo e assinatura do portador.

§ 2o Os fiscais no exercício de suas funções, ficam obrigados a exibir a carteira deidentidade funcional, quando solicitados.

§ 3o É permitido aos fiscais, no desempenho de suas funções, o ingresso em qualquer estabelecimento das pessoas relacionadas no artigo 1o, podendo, inclusive, fiscalizar as sementes e mudas em trânsito.

CAPÍTULO II

Do Registro

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Art. 5o Para produzir, beneficiar ou comerciar sementes ou mudas, as pessoasrelacionadas no artigo 1o, após o atendimento das exigências que forem estabelecidaspor Portaria, deverão estar registradas no Departamento de Produção Vegetal - DPV daSecretaria da Agricultura e Abastecimento.

Parágrafo único. O prazo de validade do registro é de dois (2) anos.

Art. 6o Todo produtor, beneficiador ou comerciante de sementes ou mudas deverá:

I - manter atualizado e ao livre acesso dos fiscais a escrituração de seu negócio;

II - atender com presteza qualquer solicitação dos órgãos da Secretaria da Agriculturae Abastecimento;

III - enviar à Secretaria da Agricultura e Abastecimento os documentos exigidos,convenientemente preenchidos e nos prazos estipulados;

IV - manter na Unidade de Beneficiamento de Sementes - UBS ou na Unidade deArmazenamento - UA, convenientemente preenchidos e, se for o caso, adequadamenteafixados, os demais documentos exigidos e pertinentes à produção de sementes e

mudas.

CAPÍTULO IIIDas Conceituações Comuns e Específicas às Sementes e Mudas

Art. 7o Para efeito deste Decreto entende-se por:

I -   Atestado de Origem Genética - o documento que garante a identidade genética dasemente ou da muda, emitido por melhorista de plantas ou por entidade de melhoramento deplantas responsável pela criação, introdução ou manutenção da cultivar;

II - atestado de origem e garantia - o documento que garante a origem genética e os padrõesem vigor de cada lote de semente básica, emitido sob responsabilidade da entidade que criou

ou introduziu uma determinada cultivar;III - atestado de garantia de sementes e mudas - o documento emitido pelo produtor dasemente ou da muda e pelo seu responsável técnico, comprovador de que a semente ou amuda foi introduzida de acordo com as normas estabelecidas pela entidade fiscalizadora;

IV - amostra de sementes - é a amostra média recebida pelo laboratório para ser submetida àanálise e dentro de pesos mínimos estabelecidos nas regras para análise de semente enormas de produção;

V - amostra oficial  - é a amostra média retirada por fiscal devidamente credenciado, deacordo com as normas estabelecidas;

VI - comerciante - toda pessoa natural ou jurídica que exerce a atividade de comerciar sementes ou mudas;

VII - comerciar  - exercer uma ou mais das seguintes atividades: anunciar, expor à venda,ofertar, vender, permutar, consignar ou reembalar;

VIII - cooperante ou cooperador - toda pessoa natural ou jurídica que multiplique sementes oumudas para produtor, sob contrato específico, orientada por responsável técnico;

IX - escrituração - toda informação relacionada com o histórico de lote de semente ou demuda;

X - entidade de melhoramento de plantas - toda pessoa jurídica legalmente habilitada aexercer, através de melhorista ou melhorador, atividades de melhoramento de plantas;

XI - espécie agrícola - uma ou mais espécies, subespécies, variedades ou formas botânicaspróximas que, isolada ou coletivamente, são conhecidas pelo nome comum do produto;

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XII - híbrido - a primeira geração de um cruzamento feito sob condições controladas entreprogenitores de constituição genética diferente e de pureza varietal definida;

XIII - melhorista ou melhorador de plantas - toda pessoa física, legalmente habilitada edevidamente registrada, que se dedica ao melhoramento genético de plantas;

XIV - origem - o país, a unidade federativa ou o município onde a semente ou muda foiproduzida;

XV - origem genética - o conjunto de informações especificando os progenitores e o processoutilizado na obtenção da cultivar;

XVI -  padrão - o conjunto de atributos estabelecidos por ato oficial, federal ou estadual quepermita avaliar a qualidade de semente ou muda;

XVII -  produtor  - toda pessoa natural ou jurídica que, assistida por responsável técnico,produza semente ou mudas com a finalidade específica de semeadura ou plantio;

XVIII - responsável técnico - engenheiro agrônomo ou engenheiro florestal registrado noConselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia que, apresentando termo de

compromisso ao órgão de registro de produtor de sementes e mudas e à entidade do sistemade produção bem como atendendo às normas estabelecidas, fique responsável por todas asfases de produção desses insumos;

XIX - reembalador - toda pessoa física ou jurídica, devidamente registrada como comerciantede sementes ou mudas, que as reembala e revende em embalagens com sua própriarotulagem;

XX - cultivar  - subdivisão de uma espécie agrícola que se distingue de outra por qualquer característica perfeitamente identificável, seja de ordem morfológica, fisiológica, bioquímicaou outras julgadas suficientes para sua identificação.

Art. 8o No que se refere especificamente às sementes e para efeito deste Decreto entende-se

por:

I - semente - a estrutura vegetal, proveniente da reprodução sexuada ou assexuada,convenientemente produzida ou preparada, que tenha a finalidade específica de semeadura,compreendendo os seguintes grupos:

a) de grande cultura - a semente de cereal, forrageira, oleaginosa, planta fibrosa ou quaisquer outras espécies agrícolas comumente cultivadas em áreas extensas;

b) olerícola - a semente de espécie agrícola como hortaliça;

c) florestal  - a semente de plantas de valor florestal utilizada em florestamento oureflorestamento;

d) ornamental - a semente de planta comumente utilizada em ornamentação;

e) diversas - as de espécie agrícolas não especificadas nos grupos anteriores;

II - análise de sementes - o conjunto de técnicas usada em laboratório para determinar aqualidade de uma amostra de sementes;

III - beneficiamento - toda operação que, através de meios físicos, químicos ou mecânicos,vise aprimorar a qualidade de um lote de sementes;

IV - identificacão de sementes - o processo pelo qual a semente é identificada, de acordocom as exigências do artigo 28 deste Decreto;

V - laboratório oficial  - o credenciado pelo Ministério da Agricultura e Reforma Agrária, paraanalisar as sementes de amostras oficiais e expedir boletins oficiais de análise;

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VI - laboratório de produção - o laboratório credenciado pelo Ministério da Agricultura eReforma Agrária, para analisar amostras de sementes e expedir boletins de análise, para finsde identificação;

VII - lote - a quantidade definida de sementes, identificada por número, letra ou combinaçãodos dois, da qual cada porção é, dentro de tolerâncias permitidas, uniforme para as

informações contidas na identificação;VIII - mistura - todo lote cuja a amostra revele a presença de outras espécies ou cultivares,cada uma delas representando mais de 5% (cinco por cento) do peso total da amostraanalisada;

IX -  produtor de semente - toda pessoa física ou jurídica que produza sementes com afinalidade específica de semeadura ou plantio;

X - semente silvestre - a semente de qualquer planta reconhecida como invasora, erva má oudaninha e cuja presença junto às sementes comerciais é globalmente limitada por atosoficiais;

XI - semente nociva - a que, por ser de difícil erradicação no campo ou remoção nobeneficiamento, é prejudicial à cultura ou ao seu produto, sendo classificada por atos oficiaisem:

a) nociva proibida - aquela cuja presença não é permitida junto às sementes;b) nociva tolerada - aquela cuja presença junto às sementes é permitida dentro dos limitesmáximos, específicos e globais, fixados por atos oficiais.

XII - semente tratada - a que recebeu a aplicação de um produto ou foi submetida a umtratamento especial, com finalidade específica;

XIII - traço - é a palavra usada no lugar das porcentagens de sementes de outras plantascultivadas, de sementes de plantas silvestres ou de substâncias inertes, significando que asporcentagens dessas sementes ou substâncias são, separadamente, de peso inferior a

0,05% (cinco centésimos por cento);

XIV - valor cultural - é a porcentagem de sementes viáveis, obtida quando se divide por 100(cem) o produto do valor da porcentagem de pureza pelo de germinação (inclusive sementesduras).

Art. 9o  No que se refere especificamente a mudas e para efeito deste Decreto entende-sepor:

I - muda - a estrutura vegetal de qualquer espécie ou cultivar, proveniente da reproduçãosexuada ou assexuada, convenientemente produzida e que tenha finalidade específica deplantio, compreendendo os seguintes grupos:

a) fruteira - a muda de espécie agrícola produtora de frutas, comumente cultivada empomares;

b) florestal  - a muda de espécie agrícola de valor florestal, utilizada em florestamento oureflorestamento;

c) ornamental - a muda de espécie botânica, comumente usada em ornamentação;

d) forrageira - a muda de espécie agrícola de planta utilizada com a finalidade de produzir forragem ou pastagem;

e) industrial - a muda de planta produtora de matéria-prima para a indústria;

f) olerícola - a muda de espécie botânica conhecida como hortaliça;

g) diversas - as de espécie agrícolas não enquadradas no grupos especificados nas alíneasanteriores.

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II - muda de raiz nua - a muda com sistema radicular exposto, devidamente acondicionada;

III - muda de torrão - a muda com sistema radicular, com sua respectiva porção de solo edevidamente acondicionada;

IV - borbulha - a porção de casca de planta matriz, com ou sem lenho, que contenha uma

gema passível de produzir a planta original;V - cavaleiro - a parte da planta matriz já enxertada;

VI - clone - o conjunto de plantas de uma espécie agrícola ou cultivar, oriundo damultiplicação vegetativa de uma mesma matriz;

VII - enxertia - a implantação ou a união de uma porção da planta matriz na haste do porta-enxerto, proporcionando, através da conexão dos tecidos, a multiplicação da planta mãe;

VIII - estaca - o ramo ou parte da planta matriz utilizado para multiplicação por meio deenraizamento;

IX - garfo - a parte do ramo da planta matriz, que contém uma ou mais gemas, possível de

reproduzir a planta original, através da enxertia;

X - identificação de mudas - o processo pelo qual a muda é identificada de acordo com asexigências do artigo 33 deste Decreto;

XI - lote básico - o conjunto de plantas básicas, mantido sob a supervisão de melhorista;

XII - lote de matrizes - o conjunto de plantas registradas, formadas com mudas oriundas dematerial básico e sob permanente supervisão;

XIII -  pé franco - a muda obtida de semente, estaca ou raiz, sem o uso de métodos deenxertia;

XIV - planta matriz - a planta fornecedora de material de multiplicação;

XV -  porta-enxerto ou cavalo - a planta proveniente de semente, de estaca ou de raiz, deespécie de cultivar ou de híbrido, caracterizada e destinada a receber a borbulha ou garfo;

XVI - produtor de muda - toda pessoa natural ou jurídica que produza mudas com a finalidadeespecífica de plantio;

XVII - viveiro - é a área convenientemente demarcada para produção de mudas, onde estassão plantadas, enxertadas e conduzidas até o transplante;

XVIII - viveirista - toda pessoa natural ou jurídica que produza mudas com a finalidade decomerciar;

XIX - laboratório de exame de mudas - o laboratório credenciado pela Secretaria daAgricultura e Abastecimento, para fins de exame de mudas;

XX - borbulheira - conjunto de plantas formadas a partir de planta matriz ou básica, comfinalidade de produzir borbulhas, mantida pelo interessado e sob o controle da EntidadeCertificadora ou Fiscalizadora;

XXI - meristema - grupo de células localizadas em divisão ativa, das quais os tecidospermanentes são derivados, podendo ser: apical (brotos e raízes); lateral (câmbio vascular); eintercalar (na região nodal e na base das folhas);

XXII - cultivo de meristema - método de multiplicação vegetal a partir de um meristema emmeio nutritivo sob condições assépticas e ambiente controlado;

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XXIII - micropropagação - processo de propagação de plantas que visa a multiplicação rápidade plantas matrizes ou novas cultivares, obtenção de plantas homogêneas e limpeza dedoenças.

CAPÍTULO IVDo Sistema de Produção de Sementes e Mudas Certificadas

Art. 10 Compete à Secretaria da Agricultura e Abastecimento promover, coordenar e orientar o sistema de certificação de sementes ou mudas no Estado do Rio Grande do Sul, bem comoreconhecer e credenciar órgãos ou entidades certificadoras.

Art. 11 O sistema de produção de sementes ou mudas certificadas tem por finalidade gerar uma disponibilidade de sementes ou de mudas, com garantias de identidade genética e decontrole de geração, obedecidas as demais normas e padrões estabelecidos pela entidadecertificadora e homologados pela Secretaria da Agricultura e Abastecimento.

Art. 12 Compete a Entidade Certificadora:

I - estabelecer normas, padrões e procedimentos relativos ao sistema;

II - promover a produção e a utilização de sementes ou de mudas certificadas;

III - manter estreito relacionamento com instituições de pesquisas, entidades de classe,produtores de sementes e mudas, serviços de extensão, órgãos creditícios e outros;

IV - estimular o treinamento do pessoal vinculado ao sistema;

V - propor os valores de custeio, de que trata o artigo 6, da Lei n o 10.612 , de 28 de dezembrode 1995, referentes à execução dos serviços do sistema.

Art. 13 No sistema de certificação haverá as seguintes classes:

I - de sementes:

a) genética;

b) pré-básica

c) básica;

d) registrada;

e) certificada;

II - de mudas:

a) planta básica;

b) planta matriz registrada;

c) muda certificada.

Parágrafo único. Será de competência da entidade certificadora a criação de categorias paraa classe de semente ou muda certificada, desde que limitado o número de gerações.

Art. 14 Somente serão elegíveis para certificação as espécies agrícolas, cultivares ouhíbridos previamente aprovados pela entidade certificadora, com base em recomendação dapesquisa e que atendam aos interesses da agricultura.

Art. 15 Em certificação de sementes ou mudas e para efeito deste Decreto entende-se por:

I - sistema de produção de sementes ou mudas certificadas - o sistema de produção desementes ou mudas, controlado por uma entidade certificadora, pela qual se garante que as

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sementes ou mudas foram produzidas com plena segurança de sua origem genética e queatendam às condições estabelecidas;

II - entidade certificadora - o órgão ou a entidade pública de personalidade jurídica de direitopúblico ou privado, reconhecidos por legislação estadual, que controla a certificação desementes ou mudas através da utilização de técnicas, normas e regulamentos próprios,

visando a garantir a qualidade e identidade genética da semente ou da muda produzida;III - campo de produção de semente ou muda certificada - o campo instalado em propriedadeagrícola do produtor ou de seus cooperantes, destinado à produção de semente básica,registrada ou certificada, ou de planta básica, planta matriz registrada ou muda certificada,assim reconhecida pela entidade certificadora;

IV - classes de sementes:

a) semente genética - a produzida sob a responsabilidade e o controle direto do melhorador de plantas e mantida dentro de suas características de pureza genética;

b) semente pré-básica - a resultante da multiplicação da semente genética, realizada deforma a garantir sua identidade e pureza genética, sob a responsabilidade e controle direto dainstituição que a criou ou introduziu;

c) semente básica - a resultante da multiplicação da semente genética, pré-básica ou básica,produzida sob as condições e normas técnicas estabelecidas pela entidade certificadora, deforma a garantir sua identidade e pureza genética, sob responsabilidade e o controle direto dainstituição que a criou ou introduziu;

d) semente registrada - a resultante da multiplicação da semente genética, pré-básica, básicaou registrada, produzida em campo específico, de acordo com as normas estabelecidas pelaentidade certificadora ou órgão oficial;

e) semente certificada - a resultante da multiplicação de semente básica, registrada oucertificada, produzida em campo específico, de acordo com as normas estabelecidas pela

entidade certificadora ou órgão oficial;

V - classes de mudas:

a) planta básica - a planta cujas características genéticas e de sanidade sejam mantidas soba responsabilidade da entidade produtora;

b)   planta matriz registrada - aquela proveniente de planta básica, que apresente ascaracterísticas desta e atenda os requisitos estabelecidos pela entidade certificadora ouórgão oficial;

c) muda certificada - a muda originária de matriz registrada e formada sob controle daentidade certificadora;

VI - certificado de sementes - o documento emitida pela entidade certificadora, comprovantede que a semente foi produzida, beneficiada e analisada de acordo com as normas e padrõesde certificação estabelecidos;

VII - certificado de muda - o documento emitido pela entidade certificadora, comprovante deque a muda foi produzida de acordo com as normas e padrões de certificação estabelecidos;

VIII - etiqueta de certificação - o comprovante afixado à embalagem de semente ou mudacertificada, garantidor de sua produção sob o controle da entidade certificadora;

IX -  produtor de semente ou muda certificada - toda pessoa natural ou jurídica, devidamenteregistrada na entidade certificadora de acordo com as normas em vigor;

X - selo ou lacre - o dispositivo que serve para garantir a inviolabilidade da embalagem e daidentificação da semente ou a inviolabilidade da identificação da muda.

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Art. 16 Toda embalagem de semente certificada deverá portar a etiqueta de certificação, quegaranta a qualidade da semente contida.

Art. 17 A muda certificada deverá portar etiqueta de certificação que afiance a sua qualidade,além de selo ou lacre que garanta a inviolabilidade de sua identificação.

Art. 18 A etiqueta terá cor, de acordo com a classe de semente ou de muda a que pertence,sendo:

I - para semente:

a) branca com bordas vermelhas, para a pré-básica;

b) branca, para a básica;

c) roxa, para a registrada;

d) azul para a certificada.

II - para muda :

a) amarela, para a registrada;

b) azul, para a certificada.

CAPÍTULO VDo Sistema de Produção de Sementes ou Mudas Fiscalizadas

Art. 19 Compete à Secretaria da Agricultura e Abastecimento promover, coordenar e orientar o sistema de produção de sementes ou mudas fiscalizadas no Estado do Rio Grande do Sul.

Art. 20 O sistema de produção de sementes ou mudas fiscalizadas tem por finalidade gerar uma disponibilidade de sementes ou de mudas, de qualidade controlada, com a adoção detécnicas apropriadas, obedecidos os padrões estabelecidos para cada espécie agrícola.

Art. 21 Compete à entidade fiscalizadora estabelecer normas, padrões e procedimentosrelativos ao sistema, bem como propor valores de custeio de que trata o artigo 6 o, da Lei no

10.612, de 28 de dezembro de 1995, referente à execução dos serviços do sistema.

Art. 22 Só serão elegíveis para o sistema de produção de sementes ou muda fiscalizada asespécies agrícolas, cultivares ou híbridos aprovados pela entidade fiscalizadora, com baseem recomendação da pesquisa e que atendam aos interesses da agricultura.

Art. 23 No sistema de produção de sementes ou mudas fiscalizadas e para efeito desteDecreto entende-se por:

I - sistema de produção de sementes ou mudas fiscalizadas - aquele controlado pela entidade

fiscalizadora, mediante técnicas e cuidados necessários, obedecidos os padrões e as normaspara cada espécie;

II - entidade fiscalizadora - o órgão ou a entidade pública, de personalidade jurídica de direitopúblico ou privado, reconhecidos por legislação estadual, responsável pelo sistema deprodução de sementes ou mudas fiscalizadas através da utilização de técnicas, normas eregulamentos próprios;

III - produtor de sementes ou muda fiscalizada - toda pessoa natural ou jurídica, devidamentecredenciada pela entidade fiscalizadora, de acordo com as normas em vigor;

IV - semente ou muda fiscalizada - a semente ou a muda produzida por produtorescredenciados pela entidade fiscalizadora, obedecidas as normas técnicas por esta

estabelecidas;

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V - atestado de garantia de semente ou muda fiscalizada - o documento comprovador de quea semente ou a muda foi produzida de acordo com as normas estabelecidas pela entidadefiscalizadora.

CAPÍTULO VIDa Análise de Sementes e do Exame de Mudas

Art. 24 No estado do Rio Grande do Sul, para os fins previstos neste Decreto, os laboratóriosoficiais e de produção serão autorizados pela Secretaria da Agricultura e Abastecimento,através de Portaria.

Art. 25 Os resultados de qualquer análise ou exame somente terão valor jurídico, para finsprevistos neste Decreto, quando obtidos de amostras oficiais, analisadas e examinadas emlaboratórios credenciados pelo Ministério da Agricultura e Reforma Agrária e autorizados pelaSecretaria da Agricultura e Abastecimento.

Art. 26 As análises e exames previstos no artigo anterior serão executados segundo àsregras para análise de sementes e exame de mudas oficializadas pelo Ministério daAgricultura, do Abastecimento e da Reforma Agrária - MAARA, sem prejuízo de outrasnormas específicas estabelecidas na legislação estadual

Art. 27 As sementes e as mudas que se destinarem à exportação deverão ser analisadas ouexaminadas segundo às regras internacionais.

CAPÍTULO VIIDo Comércio de Sementes e Mudas

Art. 28 Somente poderá ser comerciada ou transportada a semente que estiver acompanhada de certificado ou de atestado de garantia e nota fiscal ou nota de produtor,contendo em lugar visível de sua embalagem, rótulo, etiqueta ou carimbo de identificação,claramente escrito em português, as informações exigidas por este Decreto.

§ 1o Para semente de grande cultura e olerícolas em embalagem superior a 25 (vinte e cinco)

gramas, a identificação deverá conter, no mínimo:

I - nome, endereço e número de registro na Secretaria da Agricultura e Abastecimento, doprodutor ou comerciante responsável pela identificação constante da embalagem;

II - nome da espécie agrícola e cultivar;

III - número ou outra identificação do lote;

IV - porcentagem de sementes puras (pureza);

V - porcentagem da germinação;

VI - data de validade do teste de germinação (mês e ano);

VII - peso líquido;

§ 2o Sendo embalagem de semente olerícola de até 25 (vinte e cinco) gramas, a identificaçãodeverá conter no mínimo:

I - nome, endereço e número de registro na Secretaria da Agricultura e Abastecimento, doprodutor ou comerciante responsável pela identificação constante da embalagem;

II - nome da espécie agrícola e cultivar;

III - número ou outra identificação do lote;

IV - porcentagem de germinação;V - data de validade do teste de germinação (mês e ano);

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VI - peso líquido;

§ 3o  As exigências mínimas de identificação, relativas às sementes de grandes culturas eolerícolas, poderão ser alteradas por Portarias da Secretaria da Agricultura e Abastecimento.

§ 4o Para sementes de essências florestais, ornamentais e diversas, as exigências relativas à

identificação e padrões serão objeto de Portaria.§ 5o Em caso de comércio ou transporte de sementes a granel, os requisitos exigidos parasua identificação deverão constar do respectivo documento de transação ou de remessa.

§ 6o Ficam excluídas das exigências deste artigo as sementes importadas, quando emtrânsito do ponto de entrada até o estabelecimento do importador, ou armazenadas e nãoexpostas à venda, desde que acompanhadas da documentação liberatória fornecida pelasautoridades competentes.

Art. 29 Quando em uma mesma embalagem, ou mesmo lote, estiver presente mais de umaespécie agrícola ou cultivar, em proporção a cinco por cento (5%) do peso total respectivo,cada uma deverá ser citada em ordem de preponderância da sua participação, caso em quea palavra mistura ou misturada deverá figurar clara e destacadamente na identificação.

Art. 30 Em casos excepcionais, por proposição do órgão fiscalizador e com préviaautorização da Secretaria da Agricultura e Abastecimento, através do ato específico, poderáser colocado à venda semente abaixo do padrão estadual, desde que não ofenda o padrãomínimo federal.

Art. 31 As sementes de olerícolas com porcentagem de germinação abaixo do padrãoestadual, mas acima do federal, poderão ser comerciadas, desde que conste da embalagem,além do referido no artigo 28 e seus parágrafos, o seguinte:

I - qual o padrão estadual não alcançado:

II - as palavras abaixo do padrão, em tamanho de letra não inferior a:

a) 1,0 cm, para embalagem até 1Kg;

b) 1,5 cm, para embalagem de 1 a 10 Kg;

c) 3,0 cm, para embalagem acima de 10 Kg;

Art. 32 Quando tratada, a semente deverá trazer em lugar visível de sua embalagem aindicação do tratamento feito.

§ 1o Se a substância utilizada for nociva à saúde humana ou animal, o aviso impróprio paraalimentação e o símbolo de periculosidade mortal deverão ser colocados com destaque naembalagem das sementes.

§ 2o A embalagem deverá conter, ainda, o nome comercial do produto e o nome técnico dasubstância empregada, bem como a quantidade usada, em porcentagem, do princípio ativodo produto.

§ 3o Deverão constar da embalagem de sementes de grandes culturas e de olerícolas commais de 25 (vinte e cinco) gramas recomendações adequadas para prevenir acidentes eindicação da terapêutica de emergência.

Art. 33 Somente poderá ser comerciada ou transportada a muda que estiver acompanhadade certificado ou atestado de garantia, nota fiscal ou nota de produtor e identificada por umaetiqueta, claramente escrita em português, contendo no mínimo:

I - nome, endereço e número de registro do produtor na Secretaria da Agricultura e

Abastecimento;

II - designação da espécie ou cultivar;

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III - identificação do porta-enxerto, quando houver.

§ 1o A etiqueta deverá ser confeccionada com material resistente, de modo que lhe assegurea necessária durabilidade.

§ 2o Em se tratando de embalagem que contenha mais de uma muda de raiz nua da mesma

cultivar, destinada a plantio por um só comprador, é permitida uma única etiqueta deidentificação, na qual deverá constar também o número total de mudas existentes.

§ 3o Quando se tratar de uma partida de mudas de uma só cultivar, destinadas a um únicoplantio, sua identificação poderá constar apenas dos respectivos documentos de transação eremessa.

§ 4o  Para efeitos de identificação de mudas de espécies que apresentem característicaspeculiares, a Secretaria da Agricultura e Abastecimento baixará normas complementaresespecíficas.

§ 5o Não está sujeita à etiquetagem a muda produzida para uso próprio.

CAPÍTULO VIII

Do Comércio Interestadual de Sementes e Mudas

Art. 34 Entende-se por comércio interestadual de sementes e mudas o efetuado entre aspessoas referidas no artigo 1o, estabelecidas em diferentes unidades da Federação.

Art. 35 A semente ou muda que se destina ao comércio interestadual deverá satisfazer atodas as exigências estabelecidas nas normas e padrões da unidade federativa destinatária.

CAPÍTULO IXDo Comércio Internacional de Sementes e Mudas

Art. 36 As sementes e mudas oriundas do comércio internacional, regulado pelo MAARA,tendo como destino o Estado do Rio Grande do Sul, estarão sujeitas às exigências legaisdeste Decreto e atos complementares.

CAPÍTULO XDas Proibições e das Isenções

Art. 37 Ficam proibidos o comércio e o transporte de qualquer semente que:

I - esteja com o prazo de validade do teste de germinação vencido;

II - esteja identificada em desacordo com os requisitos deste Decreto ou cuja identificaçãoseja falsa ou inexata;

III - tenha sido o objeto de propaganda, por qualquer meio ou forma, com difusão deconceitos não representativos ou falsos;

IV - contenha sementes cultivadas ou silvestres além dos limites fixados por atos oficiais;

V - seja apresentada como básica, registrada, certificada ou fiscalizada, sem portar em suaembalagem etiqueta ou rótulo oficial de uma entidade de melhoramento de planta,certificadora ou fiscalizadora, legalmente reconhecida;

VI - tenha porcentagem de germinação ou de pureza abaixo dos respectivos padrõesestabelecidos em atos oficiais;

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VII - esteja indevidamente designada na identificação, ou através de propaganda de modo aassociá-la a qualquer nome de cultivar, pelo uso da palavra tipo ou outra expressão;

VIII -não esteja acondicionada em embalagem estabelecida em atos oficiais;

IX - não esteja acompanhada da documentação exigida por este Decreto.

Art. 38 Fica proibida às pessoas referidas no artigo 1o deste Decreto:

I - subtrair ou alterar a identificação, alterar a embalagem ou substituir as sementes emcircunstâncias que caracterizem burla à legislação;

II - impedir ou dificultar, por qualquer meio, a ação fiscalizadora da autoridade competente;

III - comerciar ou transportar semente cuja comercialização tenha sido suspensa pelo órgãofiscalizador.

Parágrafo único. Qualquer modificação nos dados constantes da identificação daembalagem somente será permitida em decorrência de reanálise;

Art. 39 Ficam proibidos o comércio e o transporte de qualquer muda que:

I - esteja identificada em desacordo com os requisitos deste Decreto ou cuja identificaçãoseja falsa ou inexata;

II - tenha sido objeto de propaganda, por qualquer meio ou forma, com difusão de conceitosnão representativos ou falsos;

III - não esteja acompanhada da documentação exigida por este Decreto;

IV - esteja fora dos padrões oficiais;

V - esteja indevidamente designada na identificação, ou através de propaganda de modo aassociá-la a qualquer nome de cultivar, pelo uso da palavra tipo ou outra expressão.

Art. 40 Fica proibido às pessoas referidas no artigo 1o deste Decreto:

I - alterar ou destruir, em circunstâncias que caracterizam burla à legislação, a identificaçãoconstante da embalagem de mudas;

II - impedir ou dificultar, por qualquer meio, a ação fiscalizadora da autoridade competente;

III - comerciar ou transportar muda cuja comercialização tenha sido suspensa pelo órgãofiscalizador.

Art. 41 Fica excluída das exigências constante do artigo 28 e seus parágrafos, deste Decreto,a semente armazenada em estabelecimento de beneficiamento, ou aquela em trânsito, desde

que os documentos de remessa especifiquem que se trata de semente não limpa ou nãobeneficiada e que se destine a beneficiamento ou rebeneficiamento.

Art. 42 Não estarão sujeitas às penalidades previstas neste Decreto as pessoas quecomerciem com sementes ou mudas, por outrem incorretamente identificadas quanto àespécie agrícola e cultivar, cuja verificação seja impraticável a simples exame, desde quecomprovadamente a embalagem seja original e não tenha sido violada.

CAPÍTULO XIDas Penalidades

Art. 43 Sem prejuízo da responsabilidade penal cabível, a inobservância das disposiçõesdeste Decreto acarretará nas seguintes sanções administrativas:

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I - advertência;

II - multas de 2.500 (duas mil e quinhentas) UPF-RS, fixadas de acordo com o disposto na Leino 10.612, de 28 de dezembro de 1995, artigo 7o , alínea b;

III - suspensão da comercialização;

IV - apreensão do produto;

V - condenação de campos e viveiros e/ou do produto;

VI - suspensão do registro;

VII - cassação do registro.

Art. 44 A advertência é o ato escrito, através do qual o infrator primário é chamado atençãopor falta cometida.

Art. 45 A multa é a pena pecuniária imposta a quem infringir as disposições legais pertinentesà fiscalização da produção e do comércio de sementes e mudas.

Art. 46 A suspensão da comercialização é o meio preventivo utilizado com o objetivo deimpedir o comércio irregular de sementes e mudas no Estado.

Art. 47 A apreensão é a medida punitiva que objetiva impedir a comercialização de sementesou de mudas inadequadas para semeadura ou plantio.

Art. 48 A condenação é a ação punitiva que implica na proibição do uso de campo instalado,ou da comercialização de sementes e mudas

Art. 49 A suspensão do registro é o ato administrativo que torna sem validade jurídica, por tempo determinado, o registro de produtor ou de comerciante de sementes ou mudas.

Art. 50 A cassação de registro é o ato administrativo que torna nulo o registro de produtor oude comerciante de sementes ou mudas.

Art. 51 A pena de advertência será imposta pela fiscalização ao infrator primário, atendidas anatureza e a circunstância da infração, quando de pequena gravidade.

Art. 52 A multa pode constituir pena principal ou complementar, a ser aplicada de acordo coma gravidade da falta.

Art. 53 Na fiscalização da produção, são passíveis de multa, nos valores a seguir especificados, a pessoa natural ou jurídica, produtora de semente e/ou muda que praticar asseguintes infrações:

I - produzir sementes ou mudas, para o comércio, sem o competente registro, originário ou

renovado - 220 UPF-RS;

II - impedir ou dificultar, por qualquer meio, a ação fiscalizadora da autoridade competente -200 UPF-RS;

III - utilizar viveiros de mudas não registrados, destinados à exploração comercial ouindustrial, inclusive para finalidade de florestamento ou reflorestamento - 200 UPF-RS;

IV - desatender às condições técnicas estabelecidas para os campos de produção desementes e viveiros - 150 UPF-RS;

V - desatender às disposições deste Decreto no que diz respeito à produção ou àmultiplicação de sementes ou mudas certificadas e fiscalizadas - 150 UPF-RS;

VI - desatender aos padrões vigentes na formação dos viveiros e das mudas - 150 UPF-RS;

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VII - armazenar sementes ou mudas, para semeadura ou plantio, sem os cuidadosnecessários à preservação de suas qualidades físicas, fisiológicas ou fitossanitárias 100 -UPF-RS;

VIII - utilizar sementes ou mudas fora dos padrões estabelecidos - 100 UPF-RS;

IX - utilizar cultivares não recomendadas - 100 UPF-RS;X - utilizar campos sem prévia aprovação - 100 UPF-RS;

Art. 54 Na fiscalização do comércio, são passíveis de multa, a pessoa natural ou jurídica, oprodutor, o comerciante ou o transportador de semente ou muda que praticar as seguintesinfrações:

I - comerciar sementes ou mudas contaminadas por patógenos com índices acima dosestabelecidos por atos oficiais;

II - comerciar sementes que contenham sementes cultivadas ou silvestres além dos limitesfixados em atos oficiais;

III - comerciar sementes ou mudas identificadas em desacordo com os requisitos desteDecreto, ou cuja identificação seja falsa ou inexata;

IV - comerciar sementes que tenham percentagem de germinação ou pureza abaixo dosrespectivos padrões em atos oficiais;

V - comerciar sementes apresentadas como básicas, registradas, certificadas ou fiscalizadas,sem portar em sua embalagem etiqueta ou rótulo oficial de uma entidade de melhoramentode plantas, certificadora ou fiscalizadora, legalmente reconhecida;

VI - comerciar sementes ou mudas fora dos padrões oficiais, ou sementes com o prazo devalidade do teste de germinação vencido;

VII - comerciar sementes ou mudas acondicionadas em embalagens não estabelecidas por atos oficiais;

VIII - comerciar sementes ou mudas que tenham sido objeto de propaganda, por qualquer meio ou forma, com difusão de conceitos não representativos ou falsos;

IX - comerciar sementes ou mudas que não estejam acompanhadas da documentaçãoexigida por este Decreto.

§ 1o O valor da multa será calculado segundo a infração, de acordo com os ítens deste artigo,por grupo de cultura, conforme Anexo Único deste Decreto.

§ 2o  De igual forma, aplicar-se-á pena de multa, nos valores a seguir especificados, àspessoas naturais ou jurídicas que:

a) impeçam ou dificultem, por qualquer meio a ação fiscalizadora - 100 (cem) UPF - RS;

b) comerciem ou transportem sementes ou mudas cuja comercialização haja sido suspensapela Secretaria da Agricultura e Abastecimento - 100 (cem) UPF-RS.

§ 3o Sem prejuízo de outras penalidades previstas neste Decreto, as multas serão cobradasem dobro, em caso de reincidência.

Art. 55 Será suspensa a comercialização de sementes ou de mudas quando ocorrerem ashipóteses previstas nos incisos I a IX do artigo anterior e na alínea ¨b¨ do seu § 2o.

Art. 56 Proceder-se-á à apreensão de sementes ou de mudas, quando:

I - não satisfaçam aos padrões oficiais;

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II - os prazos de análise se encontrarem vencidos ou fraudulentamente alterados;

III - o nome da espécie ou da cultivar for inverídico ou faltar a identificação da cultivar;

IV - comerciadas ou transportadas sem dispor, em lugar visível de sua embalagem, etiquetaou carimbo de identificação, claramente escrito em português, contendo às informações

exigidas por este Decreto;V - a cultivar for oficialmente reconhecida como imprópria para o plantio;

VI - a estrutura vegetal, não obstante produzida ou importada para semeadura ou plantio, for utilizada em outras finalidades, sem autorização da Secretaria da Agricultura eAbastecimento;

VII - estiverem sendo comerciadas por pessoa não registrada, nos termos do artigo 5o

Decreto;

VIII - o viveiro não estiver registrado na Secretaria da Agricultura e Abastecimento;

IX - o transporte se fizer desacompanhado da documentação exigida por este Decreto;

X - comerciadas como certificada ou fiscalizadas, forem provenientes de campos de produçãocondenados em virtude do não atendimento dos padrões estabelecidos pela entidadecertificadora ou fiscalizadora;

XI - não atenderem às exigências, normas e instruções de entidade certificadora oufiscalizadora;

XII - a embalagem não se enquadrar às normas relativas à produção de sementes ou demudas certificadas ou fiscalizadas.

Art. 57 Ocorrendo a apreensão, o infrator será fiel depositário das sementes ou das mudasapreendidas.

Parágrafo único. As sementes ou as mudas, sendo altamente perecíveis ou de difícil eonerosa conservação, poderão ser alienadas para consumo, a critério e por determinação daautoridade competente da Secretaria da Agricultura e Abastecimento.

Art. 58 A condenação de sementes ou de mudas será efetivada quando o campo deprodução estiver fora dos padrões oficiais, ou quando forem comerciadas em desacordo comas regras oficiais para análise de sementes ou exame de mudas.

Art. 59 A suspensão de registro poderá ocorrer nos seguintes casos:

I - se o produtor ou comerciante reincidir em qualquer das infrações previstas neste Decreto;

II - se o produtor ou comerciante importar, como sementes ou mudas, estruturas vegetais e

utilizá-las para outros fins econômicos sem a devida autorização da Secretaria da Agriculturae Abastecimento;

III - se o produtor ou comerciante efetuar semeadura, plantio, distribuição, venda ouexposição de sementes ou mudas condenadas, proibidas ou suspensas para a produção ou acomercialização.

Art. 60 A cassação do registro ocorrerá nos seguintes casos:

I - se o produtor ou comerciante reincidir na infração punível com a pena de suspensão deregistro;

II - quando proposta por entidade certificadora ou fiscalizadora, ou por órgão fiscalizador do

comércio, em razão de idoneidade do produtor ou do comerciante, comprovada pela práticade atos fraudulentos.

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Art. 61 O auto de infração, lavrado em 3 (três) vias, nos termos dos modelos e instruçõesexpedidos, será assinado pelo fiscal que verificar a infração e pelo infrator ou seurepresentante legal.

§ 1o  Sempre que o infrator se negar a assinar o auto de infração, será esse fato neledeclarado, remetendo-se-lhe, posteriormente, uma das vias.

§ 2o  À vista do auto de infração, será constituído processo administrativo pelo Diretor doDepartamento de Produção Vegetal da Secretaria da Agricultura e Abastecimento, quedecidirá sobre a penalidade cabível e notificará o infrator.

Art. 62 O recurso deverá ser interposto perante a autoridade que houver imposto apenalidade, no prazo de 15 (quinze) dias, contados do recebimento da notificação.

§ 1o Protocolado o recurso, o Diretor do Departamento de Produção Vegetal, após oferecer as informações pertinentes, encaminhará o expediente ao Secretário da Agricultura eAbastecimento, a quem compete conhecer e julgar.

§ 2o Havendo multa, o recurso só será conhecido se o infrator juntar, com as razões, a provado respectivo depósito.

Art. 63 O valor da multa será recolhido através de guias próprias, fornecidas ao interessadopelo órgão competente, no prazo de 10 (dez) dias da data da emissão das guias respectivas,em qualquer agência do Banco do Estado do Rio Grande do Sul S.A, em nome do FundoEstadual de Apoio ao Setor Primário - FEASP.

Parágrafo único. Uma das vias da guia de recolhimento deverá ser devolvida pelo infrator aoórgão que a emitiu, até o 10o (décimo) dia após sua expedição.

Art. 64 A multa será reduzida de 20 % (vinte por cento) se o infrator, não recorrendo, arecolher dentro do prazo de 10 (dez) dias, contados do recebimento da notificação.

Parágrafo único. Para expedição da guia, na hipótese prevista neste artigo, deverá o infrator 

apresentar a notificação com a prova da data do seu recebimento.

CAPÍTULO XIIDa Comissão Estadual de Sementes e Mudas

Art. 65 Fica criada, na Secretaria da Agricultura e Abastecimento, como órgão colegiado deorientação superior do Sistema Estadual de Sementes e Mudas, a Comissão Estadual deSementes e Mudas - CESM/RS, que terá a seguinte constituição:

a) Secretaria da Agricultura e Abastecimento;

b) Secretaria da Ciência e Tecnologia:

c) Ministério da Agricultura, do Abastecimento e da Reforma Agrária;

d) Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA;

e) Associação Riograndense de Empreendimentos de Assistência Técnica e Extensão Rural -EMATER;

f) Instituto Riograndense do Arroz - IRGA;

g) Laboratório de Análise de Sementes Oficial Supervisor - LASOS;

h) Universidade Federal de Pelotas - UFPel;

i) Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia CREA/RS;

 j) Federação da Agricultura do Estado do Rio Grande do Sul - FARSUL;

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l) Federação dos Trabalhadores em Agricultura - FETAG;

m) Federação das Cooperativas de Trigo e Soja do Rio Grande do Sul - FECOTRIGO;

n) Associação Sul Brasileira de Sementes - ASBS;

o) Associação dos Produtores de Sementes do Rio Grande do Sul - APASSUL;

p) Associação dos Viveiristas do Rio Grande do Sul;

q) Sociedade de Agronomia do Rio Grande do Sul - SARGS.

Art. 66 A CESM/RS terá prazo de 60 (sessenta) dias, a contar de sua instalação, paraelaborar seu regimento interno, que deverá ser aprovado por Portaria do Secretário daAgricultura e Abastecimento.

Art. 67 Compete à Comissão Estadual de Sementes e Mudas - CESM/RS:

I - subsidiar a política estadual de sementes e mudas, estabelecendo critérios para suaaplicação;

II - sugerir as prioridades que devem ser observadas na elaboração de programas e projetose na execução das atividades relacionadas com sementes e mudas;

III - propor medidas visando à integração das atividades relacionadas com sementes e mudase ao aperfeiçoamento da legislação pertinente;

IV - definir os instrumentos de integração para melhor articulação com outros organismos dosetor público e privado, com vista à consecução de seus objetivos;

V - exercer outras atribuições previstas neste Decreto e no seu regimento Interno, bem comoas que lhe sejam comedidas pelo Secretário da Agricultura e Abastecimento.

CAPÍTULO XIIIDas Disposições Gerais

Art. 68 Os serviços de fiscalização de que trata este Decreto serão remunerados pelo regimede preços públicos, cabendo ao Secretário da Agricultura e Abastecimento fixar os valores decusteio.

§1o No caso de os serviços serem realizados por delegação de competência, por órgãos ouentidades referidos no ¨caput ̈do artigo 2o, parte da receita decorrente será a eles destinada eaplicada na manutenção, melhoria, reaparelhamento e expansão das atividades previstasneste Decreto;

§2o No âmbito da Secretaria da Agricultura e Abastecimento, o recolhimento de receitaoriunda deste Decreto processar-se-á de conformidade com a Lei no 8.109, de 19 de

dezembro de 1985 e suas alterações posteriores, a favor do Fundo Estadual de Apoio aoSetor Primário - FEASP.

Art. 69 Todo produtor ou comerciante de sementes ou de mudas deverá comunicar aosórgãos competentes a transferência, venda ou encerramento da atividade, para efeito decancelamento de registro, dentro do prazo de 60 (sessenta) dias, contados da data em queocorrer o fato.

Art. 70 Todo produtor ou comerciante de sementes ou de mudas fica obrigado a apresentar,semestralmente, ao órgão de fiscalização, mapas, devidamente preenchidos, de produção oucomercialização, em modelos padronizados.

Art. 71 Anualmente, as entidades credenciadas pela Secretaria da Agricultura e

Abastecimento, para exercício da certificação ou da fiscalização de sementes e mudas,divulgarão a relação das cultivares eleitas para os sistemas de produção de sementes emudas certificadas e fiscalizadas.

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Art. 72 As autoridades policiais prestarão completa cobertura e apoio à fiscalização desementes e mudas, no cumprimento deste Decreto.

Art. 73 Os casos omissos e as dúvidas suscitadas na execução deste Decreto serãoresolvidas pelo Secretário da Agricultura e Abastecimento, ouvida a CESM/RS.

Art. 74 Este Decreto estará em vigor 120 (cento e vinte) dias após a sua publicação.Art. 75 Revogam-se as disposições em contrário.

PALÁCIO PIRATINI, em Porto Alegre, 12 de junho de 1996.

Registre-se e publique-se.

ANTONIO BRITO,Governador do Estado.Secretário de Estado da Agricultura e Abastecimento.

Dep. Fed. MENDES RIBEIRO FILHO,Secretário Extraordinário para Assuntos da Casa Civil.

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Decreto no 2.366 de 05/11/97

Regulamenta a Lei no 9.456, de 25 de abril de 1997, que institui a Proteção de Cultivares, dispõe sobre o Serviço Nacional deProteção de Cultivares - SNPC, e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art.84, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto na Lei no 9.456, de25 de abril de 1997, DECRETA:

CAPÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES GERAIS

SEÇÃO IDas Disposições Preliminares

Art. 1º A proteção de cultivares, nos termos da Lei nº 9.456, de 25 de abril de1997, dar-se-á em conformidade com as normas previstas neste Decreto.

Art. 2º A proteção dos direitos relativos à propriedade intelectual referente acultivar se efetua mediante a concessão de Certificado de Proteção deCultivar, considerado bem móvel para todos os efeitos legais e única forma deproteção de cultivares e de direito que poderá obstar a livre utilização deplantas ou de suas partes de reprodução ou de multiplicação vegetativa, noPaís.

SEÇÃO IIDo Órgão de Proteção de Cultivar 

Art. 3º O Serviço Nacional de Proteção de Cultivares - SNPC, criado pela Leinº 9.456, de 1997, no âmbito do Ministério da Agricultura e do Abastecimento,é o órgão competente para a proteção de cultivares no País, cabendo-lheespecialmente:

I - proteger as novas cultivares e as cultivares essencialmente derivadas,outorgando-lhes os certificados de proteção correspondentes;

II - divulgar, progressivamente, as espécies vegetais e respectivos descritoresmínimos, necessários à abertura de pedidos de proteção, bem como a data-limite, na hipótese da alínea "a" do § 1º, do art. 6o deste Decreto, paraapresentação dos pedidos;

III - elaborar e submeter à aprovação de Ministro de Estado da Agricultura edo Abastecimento normas complementares, no âmbito de sua competência,sobre a proteção de novas cultivares e de cultivares essencialmentederivadas, bem assim de cultivares passíveis de proteção na forma do art. 4º,§ 1º, da Lei nº 9.456, de 1997, de qualquer gênero ou espécie vegetal, eestabelecer os formulários necessários à tramitação do pedido de proteção;

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IV - receber, protocolizar, deferir e indeferir pedidos de proteção, formalizadosmediante requerimento assinado pela pessoa física ou jurídica que obtiver cultivar, ou por seu procurador devidamente habilitado;

V - receber, protocolizar, julgar, deferir e indeferir pedidos de impugnação

apresentados por terceiros ou pelo requerente do direito de proteção;VI - receber, protocolizar, instruir e encaminhar ao Ministro de Estado daAgricultura e do Abastecimento recursos apresentados por terceiros ou pelorequerente do pedido de proteção;

VII - divulgar, mediante publicação no Diário Oficial da União e em publicaçãoperiódica especializada, os extratos dos pedidos de proteção, a proteçãoconcedida, as transferências de titularidade, a declaração de licenciamentocompulsório ou de uso público restrito, a suspensão transitória, a extinção daproteção e a nulidade ou o cancelamento dos certificados de proteção eoutros atos, despachos e decisões administrativas decorrentes da proteçãode cultivares;

VIII - conceder, manter, transferir, cancelar e anular Certificado Provisório deProteção e Certificado de Proteção de Cultivar;

IX - estruturar ou credenciar bancos destinados à conservação de amostrasvivas que integrarão a coleção de germoplasma de cultivares protegidas;

X - determinar a realização de ensaios de campo e testes em laboratório paradiferenciação da cultivar, quando julgar necessários;

XI - fiscalizar o cumprimento das normas legais pertinentes à proteção e aodireito de proteção;

XII - fornecer certidões relativas às matérias de que trata a Lei nº 9.456, de1997;

XIII - estabelecer os modelos de certificados de proteção;

XIV - emitir parecer técnico conclusivo em processos de requerimento delicença compulsória da cultivar protegida, bem como adotar as medidascomplementares, referentes à comunicação às partes interessadas eacompanhamento da implementação da licença concedida;

XV - emitir parecer técnico conclusivo com vistas a subsidiar declaração deuso público restrito de cultivar protegida;

XVI - criar grupo de trabalho composto de especialistas para prestar assessoramento em matérias específicas;

XVll - opinar sobre a conveniência de assinatura, ratificação ou denúncia deconvenções, tratados, convênios e acordos sobre proteção de cultivares;

XVIII - averbar, no cadastro de cultivar protegida, as decisões relativas a

processos de licença compulsória e de declaração de uso público restrito;XIX - indicar a participação de servidores em reuniões técnicas, comitês e

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grupos de trabalho de âmbito nacional e internacional sobre proteção decultivares;

XX - relacionar-se com instituições públicas e privadas, de âmbito nacional,internacional e estrangeira, com o objetivo de manter banco de dados de

denominações e de descritores de cultivares, bem como para intercâmbiotécnico-científico na área de proteção de cultivares;

XXI - implantar e manter atualizado o Cadastro Nacional de CultivaresProtegidas - CNCP.

Parágrafo único. Os serviços técnicos de que tratam os incisos IX e X desteartigo poderão ser realizados por convênios ou contratos, ou pelo sistema decredenciamento, com instituições públicas ou privadas.

Art. 4º O SNPC, sempre que necessário, consultará o Instituto Nacional dePropriedade Industrial - INPI, para verificar se a denominação proposta para acultivar consta como marca de produto ou serviço vinculado à área vegetal oude aplicação da cultivar, depositada ou já registrada naquele Instituto.

Parágrafo único. O SNPC se articulará com o INPI visando a troca deinformações pertinentes à proteção de cultivares com as marcas depositadase registradas naquele Instituto.

SEÇÃO III

Da Proteção de Cultivar em GeralArt. 5º Considera-se, para os efeitos deste Decreto:

I - melhorista: a pessoa física que obtiver cultivar e estabelecer descritoresque a diferenciem das demais;

II - descritor: a característica morfológica, fisiológica, bioquímica ou molecular que seja herdada geneticamente, utilizada na identificação de cultivar;

III - margem mínima: o conjunto mínimo de descritores, a critério do SNPC,suficiente para diferenciar uma nova cultivar ou uma cultivar essencialmente

derivada das demais cultivares conhecidas;IV - cultivar: a variedade de qualquer gênero ou espécie vegetal superior queseja claramente distinguível de outras cultivares conhecidas por margemmínima de descritores, por sua denominação própria, que seja homogênea eestável quanto aos descritores através de gerações sucessivas e seja deespécie passível de uso pelo complexo agroflorestal, descrita em publicaçãoespecializada disponível e acessível ao público, bem como a linhagemcomponente de híbridos;

V - nova cultivar: a cultivar que não tenha sido oferecida à venda no Brasil há

mais de doze meses em relação à data do pedido de proteção e que,observado o prazo de comercialização no Brasil, não tenha sido oferecida àvenda em outros países, com o consentimento do obtentor, há mais de seis

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anos para espécies de árvores e videiras e há mais de quatro anos para asdemais espécies;

VI - cultivar distinta: a cultivar que se distingue claramente de qualquer outracuja existência na data do pedido de proteção seja reconhecida;

VII - cultivar homogênea: a cultivar que, utilizada em plantio, em escalacomercial, apresente variabilidade mínima quanto aos descritores que aidentifiquem, segundo critérios estabelecidos pelo SNPC;

VIII - cultivar estável: a cultivar que, reproduzida em escala comercial,mantenha a sua homogeneidade através de gerações sucessivas;

IX - cultivar essencialmente derivada: a essencialmente derivada de outracultivar se, cumulativamente, for:

a) predominantemente derivada da cultivar inicial ou de outra cultivar 

essencialmente derivada, sem perder a expressão das característicasessenciais que resultem do genótipo ou da combinação de genótipo dacultivar da qual derivou, exceto no que diz respeito às diferenças resultantesda derivação;

b) claramente distinta da cultivar da qual derivou, por margem mínima dedescritores, de acordo com critérios estabelecidos pelo SNPC;c) não tenha sido oferecida à venda no País há mais de doze meses emrelação à data do pedido de proteção e que, observado o prazo decomercialização no Brasil, não tenha sido oferecida à venda em outrospaíses, com o consentimento do obtentor, há mais de seis anos para

espécies de árvores e videiras e há mais de quatro anos para as demaisespécies;

X - linhagens: os materiais genéticos homogêneos, obtidos por algumprocesso autogâmico continuado;

XI - híbrido: o produto imediato do cruzamento entre linhagens geneticamentediferentes;

XII - teste de distinguibilidade, homogeneidade e estabilidade (DHE): oprocedimento técnico de comprovação de que a nova cultivar ou a cultivar essencialmente derivada são distinguíveis de outra cujos descritores sejam

conhecidos, homogêneas quanto às suas características em cada cicloreprodutivo e estáveis quanto à repetição das mesmas características aolongo de gerações sucessivas;

XIII - amostra viva: a fornecida pelo requerente do direito de proteção que, seutilizada na propagação da cultivar, confirme os descritores apresentados;

XIV - semente: toda e qualquer estrutura vegetal utilizada na propagação deuma cultivar;

XV - propagação: a reprodução e a multiplicação de uma cultivar, ou a

concomitância dessas ações;

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XVI - material propagativo: toda e qualquer parte da planta ou estruturavegetal utilizada na sua reprodução e multiplicação;

XVII - planta inteira: a planta com todas as suas partes passíveis de seremutilizadas na propagação de uma cultivar;

XVIII - complexo agroflorestal: o conjunto de atividades relativas ao cultivo degêneros e espécies vegetais visando, entre outras, à alimentação humana ouanimal, à produção de combustíveis, óleos, corantes, fibras e demais insumospara fins industrial, medicinal, florestal e ornamental.

Art. 6º É passível de proteção a nova cultivar ou a cultivar essencialmentederivada, de qualquer gênero ou espécie vegetal.

§ 1º São também passíveis de proteção as cultivares não enquadráveis nodisposto no caput  e que já tenham sido oferecidas à venda até a data dopedido, obedecidas as seguintes condições cumulativas:

a) que o pedido de proteção seja apresentado até doze meses após cumpridoo disposto no § 2º deste artigo, para cada espécie ou cultivar;

b) que a primeira comercialização da cultivar haja ocorrido há, no máximo,dez anos da data do pedido de proteção;

c) a proteção produzirá efeitos tão somente para fins de utilização da cultivar para obtenção de cultivares essencialmente derivadas;

d) a proteção será concedida pelo período remanescente aos prazosprevistos no art. 11 da Lei nº 9.456, de 1997, considerada, para tanto, a data

da primeira comercialização.

§ 2º Cabe ao SNPC divulgar, progressivamente, as espécies vegetais erespectivos descritores mínimos necessários à abertura de pedidos deproteção, bem como as respectivas datas-limite para efeito da alínea "a" doparágrafo anterior.

§ 3º A divulgação de que trata o parágrafo anterior obedecerá a uma escalade espécies, observado o seguinte cronograma, expresso em total cumulativode espécies protegidas:

a) na data de entrada em vigor deste Decreto: pelo menos cinco espécies;

b) após três anos: pelo menos dez espécies;

c) após seis anos: pelo menos dezoito espécies;

d) após oito anos: pelo menos 24 espécies.

Art. 7º Da denominação de cultivar a ser protegida, deverá constar no mínimouma palavra e, no máximo, três, uma combinação alfanumérica, uma

combinação de palavras e letras, ou uma combinação de palavras e números.

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§ 1º O titular do direito de proteção não poderá utilizar, como denominação dacultivar, uma designação que:

a) não permita a identificação da cultivar;

b) seja suscetível de indução a erro ou a confusão quanto à origem, àprocedência, às características, ao valor ou à identidade da cultivar, ouquanto à identidade do obtentor;

c) seja idêntica ou possa confundir-se com outra denominação que designeuma cultivar preexistente de uma mesma espécie botânica ou de umaespécie semelhante;

d) seja idêntica ou possa confundir-se com outra designação sobre a qual umterceiro possua direito de proteção anterior;

e) seja contrária à moral e aos bons costumes;

f) se refira unicamente a atributos comuns de outras cultivares da mesmaespécie;

g) conste de um nome botânico ou comum de um gênero ou espécie;

h) sugira que a cultivar derive de outra cultivar ou com essa estejarelacionada, quando este fato não corresponder à realidade;

i) inclua termos como: variedade, cultivar, forma, híbrido, cruzamento outraduções dos mesmos;

 j) por motivos distintos, não resulte como denominação genérica da cultivar;l) reproduza, no todo ou em parte, marca de produto ou serviço vinculado àárea vegetal, ou de aplicação da cultivar, ou marca notória.

§ 2º Quando a cultivar já se encontrar protegida ou em processo de proteçãoem outra país, deverá ser mantida a mesma denominação, salvo quando estafor inadequada em face de razões lingüísticas ou por algum dos motivosenumerados no parágrafo anterior, cabendo, neste caso, ao requerentepropor outra denominação, sob pena de arquivamento do processo do pedidode proteção.

Art. 8º A pessoa física ou jurídica que produzir para fins comerciais, vender,oferecer à venda, reproduzir, importar, exportar, bem como embalar ouarmazenar para esses fins material de propagação de cultivar protegida ficaráobrigada a utilizar a denominação aprovada por ocasião da proteção damesma.

Parágrafo único. Para os efeitos do caput deste artigo, a denominação dacultivar protegida poderá ser associada a uma marca industrial ou comercialou a um nome comercial ou ainda a uma denominação similar, desde queseja facilmente reconhecida e devidamente autorizada pelo titular da referidacultivar.

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Art. 9º Durante o prazo de proteção da cultivar o titular deve garantir que acultivar protegida permaneça conforme sua descrição, após reproduções oumultiplicações sucessivas ou, quando o mesmo haja definido um cicloparticular de reproduções ou multiplicações, ao final de cada ciclo.

Art. 10. O documento original de transferência inter vivos da titularidade daproteção de cultivar conterá a qualificação completa do cedente e docessionário, bem como das testemunhas e a indicação precisa da cultivar protegida.

CAPÍTULO IIDAS DISPOSIÇÕES ESPECÍFICAS

SEÇÃO I

Do Pedido de Proteção de Cultivar 

Art. 11. Somente será aceito pedido de proteção para nova cultivar ou paracultivar essencialmente derivada na hipótese de o SNPC ter, previamente,divulgado as espécies vegetais e seus respectivos descritores mínimos.

Parágrafo único. Aplica-se, também, o disposto no caput às cultivarespassíveis de proteção, de que trata o art. 4º, § 1º , da Lei nº 9.456, de 1997.

Art. 12. O pedido de proteção de cultivar deverá ser apresentado emformulário próprio, a ser estabelecido pelo SNPC.

Parágrafo único. Quando se tratar de pedido de proteção de cultivar essencialmente derivada, o interessado deverá, sem prejuízo das exigênciasprevistas no art. 14 da Lei nº 9.456, de 1997, indicar, além da origem previstano seu inciso III, a condição de essencialmente derivada.

Art. 13. O pedido de proteção de cultivar será apresentado ao SNPC, quefará a verificação formal preliminar quanto à existência de sinonímia e, seinexistente, o protocolizará, desde que devidamente instruído.

Art. 14. Do protocolo do pedido de proteção de cultivar constarão a data e ahora do registro, o número de apresentação do pedido, o nome e endereço

completo do interessado e de seu procurador, se houver, para fins deprevalência da proteção solicitada.

Art. 15. Protocolizado o pedido de proteção de cultivar, proceder-se-á aanálise para verificação das exigências legais e técnicas, notadamentequanto aos descritores indicativos das características de DHE, comprovaçãoda efetivação de testes e ensaios com a cultivar, dentre outros.

§ 1º Caso seja detectada a similaridade entre duas ou mais cultivares damesma espécie, no decorrer da análise do processo, prevalecerá a prioridadedo pedido de proteção na forma estabelecida no artigo anterior.

§ 2º Quando o pedido de proteção não oferecer os elementos suficientes paraa completa análise processual, o SNPC solicitará ao requerente que, no prazo

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de sessenta dias, a contar da data do recebimento da notificação, apresentenovo relatório técnico descritivo, bem como outras informaçõescomplementares.

§ 3º Cumprida a exigência prevista no parágrafo anterior e persistindo dúvidas

relativas à diferenciação da cultivar, o SNPC poderá realizar os testes ouensaios comparativos de campo às expensas do requerente, caso esteconcorde, ou determinar o arquivamento do pedido.

§ 4º No caso de diligência, o prazo para publicação do pedido de proteção decultivar, de até sessenta dias, previsto no art. 16 da Lei nº 9.456, de 1997,passará a ser contado a partir da data do pleno atendimento da citadadiligência.

§ 5º Publicado o pedido, correrá o prazo de noventa dias para apresentaçãode eventuais impugnações.

§ 6º Recebida a impugnação, o SNPC, no prazo de até trinta dias, cientificaráo requerente da proteção, encaminhando-lhe cópia do inteiro teor daimpugnação, para manifestar-se no prazo de trinta dias, a contar da data dorecebimento da notificação.

§ 7º Recebida a defesa do requerente em relação à impugnação, ou decorridoo prazo de trinta dias de que trata o parágrafo anterior, sem manifestação, oSNPC decidirá pelo deferimento ou não do pedido de proteção.

§ 8º Da decisão que deferir ou denegar o pedido de proteção, caberá recursono prazo de sessenta dias a contar da data de sua publicação, conforme o

disposto no § 7º do art. 18 da Lei nº 9.456, de 1997.§ 9º Recebido e protocolizado o recurso, o SNPC instruirá o processo,submetendo-o ao Ministro de Estado da Agricultura e do Abastecimento, quedecidirá no prazo de sessenta dias, a partir daquele registro.

Art. 16. Cabe ao SNPC fazer exigência, após publicado o pedido de proteção,para alteração do nome da cultivar quando for:

I - constatado algum fato que teria impedido a aceitação da denominação, seidentificado por ocasião da análise do pedido de proteção;

II - solicitado pelo titular do direito ou seu representante legal, devidamente justificado;

III - solicitado por terceiro, caso seja constatada a existência de um direitoanterior em relação à denominação.

§ 1º Deferido o pedido de alteração da denominação, de que tratam os incisosIl e III deste artigo, o SNPC solicitará ao detentor do direito a indicação denova denominação, no prazo de sessenta dias, a contar da data dorecebimento da notificação.

§ 2º Caso a solicitação não seja atendida no prazo estipulado no parágrafoanterior, o pedido será arquivado e cancelado o Certificado Provisório deProteção, se expedido.

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§ 3º Indicada nova denominação para a cultivar, o pedido de proteção serárepublicado, restabelecendo-se, em decorrência, o prazo de noventa diaspara eventuais impugnações, dando-se ciência ao requerente.

Art. 17. O titular do direito de proteção de cultivar prestará ao SNPC todas as

informações e esclarecimentos que lhe forem solicitados, inclusive quanto àinspeção dos meios adotados para a conservação da amostra viva da cultivar em seu poder.

§ 1º As amostras fornecidas para integrar a coleção de germoplasma decultivares, a que se refere o Inciso IX do art. 3º deste Decreto, só poderão ser utilizadas para fins de comprovação de questões afetas à proteção decultivares.

§ 2º A manipulação e o exame das amostras vivas a que se refere oparágrafo único do art. 22 da Lei nº 9.456, de 1997, restringir-se-ão àcomprovação do teste de DHE da cultivar.

Art. 18. No pedido de proteção de cultivar, o prazo de oferecimento à vendaou comercialização a ser observado, para os fins previstos no art. 6º desteDecreto, será o da primeira operação comercial da cultivar em referência,como semente básica, registrada, certificada ou fiscalizada.

Art. 19. Serão válidas, para instruir processo administrativo de pedido deproteção de cultivares, e acompanhamento de sua tramitação, as certidõesdos originais das procurações públicas, expedida pelos órgãos competentes.

SEÇÃO IIDo Cadastro Nacional de Cultivares Protegidas - CNCP

Art. 20. O Cadastro Nacional de Cultivares Protegidas - CNCP conterá, nomínimo:

I - o número do protocolo do pedido de proteção;

II - o número do Certificado Provisório de Proteção;

III - o número do Certificado de Proteção de Cultivar;

IV - o nome da espécie (nome botânico e nome comum);

V - a denominação da cultivar;

VI - a data do início da proteção;

VII - a data do término da proteção;

VIII - o nome e endereço do titular da proteção;IX - o(s) nome(s) do(s) melhorista(s);

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X - o nome e endereço do representante legal;

XI - o nome e endereço do responsável técnico;

XII - a indicação do país de origem da cultivar;

XIII - as alterações no certificado de proteção;

XIV - as averbações.

SEÇÃO IIIDa Licença Compulsória

Art. 21. A licença compulsória é o instrumento utilizado pelo Poder Públicopara autorizar, a requerimento de legítimo interessado, a exploração decultivar protegida, independentemente da autorização do seu titular, por prazode três anos, prorrogável por iguais períodos, sem exclusividade, e medianteremuneração, na forma deste Decreto.

§ 1º Considera-se legítimo interessado, para fins de requerer licençacompulsória, o produtor de sementes como definido em lei, desde que contraele não exista representação por infração à ordem econômica, nos termos daLei nº 8.884, de 11 de junho de 1994.

§ 2º A remuneração a que se refere o caput será arbitrada pelo SNPC na faltade acordo entre o titular de cultivar protegida e o requerente da licençacompulsória, tomando por base percentuais livremente negociados segundoas práticas correntes de mercado para a espécie.

Art. 22. O requerimento de licença compulsória deverá ser instruído com:

I - a qualificação do requerente;

II - a qualificação do titular do direito sobre a cultivar;

III - a denominação e a descrição suficiente da cultivar;

IV - os motivos do requerimento, observado o disposto no art. 28 da Lei nº9.456, de 1997;

V - prova escrita de que o requerente esgotou todas as providências ao seualcance, no sentido de negociar proposta de licença voluntária apresentadaao titular da cultivar ou ao seu procurador;

VI - prova de que o requerente goza de capacidade financeira e técnica paraa exploração da cultivar, consubstanciada em:

a) área de sua propriedade ou cooperada;

b) capacidade de beneficiamento de sementes;

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c) capacidade de armazenamento;

d) responsável técnico;

e) laboratório próprio ou de terceiros para análise de sementes;

f) rede de distribuição de sementes;

g) relação de clientes;

h) relação descritiva das cultivares por ele produzidas e comercializadas, por gênero ou espécie vegetal;

i) prova do seu registro, como produtor de sementes, no Ministério daAgricultura e do Abastecimento;

 j) capital compatível com os custos da operação;

VII - outras provas exigidas em ato específico do Conselho Administrativo deDefesa Econômica - CADE, observado, se for o caso, o disposto no Art. 35deste Decreto.

§ 1º O requerente indicará, ainda, a existência de licença voluntária sobre acultivar, concedida a terceiros, e de ação judicial pendente, pertinente aomesmo assunto, se delas tiver conhecimento.

§ 2º É dever do SNPC e do CADE guardar sigilo, na forma da lei, sobre asinformações prestadas pelo requerente.

Art. 23. Recebido o requerimento de licença compulsória, o Ministério daAgricultura e do Abastecimento, se entender satisfatoriamente cumpridos osrequisitos do artigo anterior, determinará:

I - a autuação do requerimento com os anexos;

II - a elaboração de parecer técnico pelo SNPC;

III - a intimação do titular da cultivar e, quando couber, do titular de licençavoluntária para que se manifestem, querendo, no prazo de dez dias, a contar da data do recebimento da intimação;

IV - a publicação do extrato do pedido de licença compulsória, paraconhecimento e impugnação de terceiros interessados, no prazo de dez dias.

§ 1º Expirado o prazo de dez dias concedido ao titular da cultivar protegida eao titular de licença voluntária, se houver, de que trata o inciso III deste artigo,o processo, com ou sem manifestação, será encaminhado ao CADE, instruídocom o parecer técnico, na forma do artigo seguinte, no prazo máximo dequinze dias.

§ 2º Se o requerimento não estiver suficientemente instruído com osdocumentos que comprovem as exigências previstas no artigo anterior, oMinistério da Agricultura e do Abastecimento poderá determinar que orequerente complemente a documentação especificada, no prazo de quinze

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dias, a contar da data do recebimento da notificação, sob pena dearquivamento do pedido.

Art. 24. O parecer técnico do SNPC sobre o requerimento da licençacompulsória conterá:

I - relatório sobre o requerimento que, além de observar o disposto no Art. 22deste Decreto, indicará a existência, se for o caso, de pedidos anteriores delicença compulsória;

II - avaliação objetiva das conseqüências adversas ao comércio que a licençadeseja reparar;

III - proposta de deferimento ou indeferimento da licença compulsória, comindicação objetiva dos motivos da recomendação.

Parágrafo único. O SNPC, quando solicitado, prestará ao CADE as

informações adicionais necessárias à instrução do processo de licençacompulsória.

Art. 25. Se não houver necessidade de diligências complementares, o CADEapreciará o requerimento da licença compulsória no prazo máximo de trintadias.

Art. 26. Salvo por motivos legítimos, a juízo do CADE, com base no parecer técnico do SNPC, a licença compulsória caducará, independentemente, denotificação se, no prazo de seis meses, contado da publicação da concessão,o requerente não adotar as providências necessárias à sua implementação.

Parágrafo único. O prazo para implementação do disposto neste artigopoderá ser prorrogado uma vez, a pedido do interessado, devidamente justificado.

Art. 27. Aplica-se à licença compulsória, no que couber, as disposiçõesprevistas na Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996.

SEÇÃO IV

Do Uso Público RestritoArt. 28. A cultivar protegida será declarada de uso público restrito, ex officio,pelo Ministro de Estado da Agricultura e do Abastecimento, com base emparecer técnico dos respectivos órgãos competentes, no exclusivo interessepúblico, para atender às necessidades da política agrícola, nos casos deemergência nacional, abuso do poder econômico, ou outras circunstâncias deextrema urgência e em casos de uso público não comercial.

§ 1º Considera-se de uso público restrito a cultivar que, por ato do Ministro deEstado da Agricultura e do Abastecimento, puder ser explorada diretamentepela União Federal ou por terceiros por ela designados, sem exclusividade,sem autorização de seu titular, pelo prazo de três anos, prorrogável por iguaisperíodos, desde que notificado e remunerado o titular na forma deste Decreto.

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§ 2º A notificação de que trata o parágrafo anterior será expedidaimediatamente após a publicação da declaração de uso público restrito econterá no mínimo:

a) razões da declaração;

b) relação de pessoas físicas ou jurídicas autorizadas a explorar a cultivar,contendo o nome, o endereço e o número do CPF - Cadastro de PessoaFísica ou CGC - Cadastro Geral de Contribuinte junto ao Ministério daFazenda;c) remuneração pertinente;

d) volume mínimo anual de material de reprodução ou multiplicaçãovegetativa da cultivar, necessário à sua exploração.

§ 3º A remuneração pela exploração de cultivar protegida, declarada de usopúblico restrito, será calculada tomando-se por base os preços de mercado

para a espécie, praticados na data da declaração, levando-se emconsideração os fatores que a determinaram.

SEÇÃO VDos Serviços Públicos

Art. 29. Os serviços de que trata o art. 53 da Lei nº 9.456, de 1997, sujeitos àremuneração pelo regime de preços de serviços públicos específicos,

compreendem:I - pedido de proteção;

II - anuidade;

III - transferência de titularidade;

IV - outras alterações no certificado de proteção;

V - testes de laboratório;

VI - ensaios comparativos de campo sobre a DHE da cultivar;

VII - certidões.

Art. 30. Compete ao Ministério da Agricultura e do Abastecimento fixar,arrecadar e aplicar os valores decorrentes da prestação dos serviços de quetrata o artigo anterior, bem como promover as suas atualizações.

Parágrafo único. O produto da arrecadação, a que se refere o caput , seráaplicado na capacitação de pessoal e na implantação, aparelhamento,aperfeiçoamento e execução dos serviços de que trata este Decreto.

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SEÇÃO VIDa Comissão Nacional de Proteção de Cultivares - CNPC

Art. 31. Fica criada, no Ministério da Agricultura e do Abastecimento, decaráter consultivo e de assessoramento ao SNPC, a Comissão Nacional de

Proteção de Cultivares - CNPC, sob a presidência do Titular do SNPC,composta de um representante de cada órgão e entidade a seguir discriminados:

I - Secretaria de Defesa Agropecuária, do Ministério da Agricultura e doAbastecimento;

II - Ministério das Relações Exteriores;

III - Ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo;

IV - Ministério da Ciência e Tecnologia;

V - Ministério do Meio Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia Legal;

VI - entidade nacional que congregue os Obtentores Vegetais;

VII - Associação Brasileira dos Produtores de Sementes;

VIII - Organização das Cooperativas Brasileiras;

IX - Confederação Nacional da Agricultura;

X - Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura;

XI - Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.

§ 1º Os membros da CNPC serão designados pelo Ministro de Estado daAgricultura e do Abastecimento, para mandato de dois anos, permitida umarecondução.

§ 2º No prazo de trinta dias, após a publicação deste Decreto, os órgãos eentidades relacionados no caput  deste artigo indicarão os representantes,com seus respectivos suplentes, para compor a CNPC.

§ 3º A comissão se reunirá com a presença da maioria simples de seus

integrantes.§ 4º As decisões da comissão serão tomadas pela maioria dos membrospresentes, cabendo ao Presidente o voto de qualidade.

§ 5º Os membros da CNPC não serão remunerados, sendo os serviços por eles prestados considerados, para todos os efeitos, como relevantes em proldo desenvolvimento do País.

§ 6º Os custos de deslocamento e hospedagem decorrentes da participaçãodos membros nas reuniões da CNPC correrão à conta dos respectivos órgãose entidades representadas.

§ 7º O SNPC prestará apoio administrativo e operacional à CNPC.

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§ 8º A CNPC terá prazo de sessenta dias, a contar da sua constituição, paraelaborar o seu regimento interno, que será aprovado mediante portaria doMinistro de Estado da Agricultura e do Abastecimento.

Art. 32. À CNPC compete:

I - manifestar-se sobre as matérias submetidas à sua apreciação pelo SNPC;

Il - sugerir normas e regulamentos sobre proteção de cultivares;

III - assessorar o SNPC nas matérias relacionadas à proteção de cultivares e,em especial, sobre convênios e acordos nacionais e internacionais.

CAPÍTULO III

DAS DISPOSIÇÕES FINAISArt. 33. Para os efeitos da indenização prevista no art. 37 da Lei nº 9.456, de1997, a remuneração do titular será calculada com base nos preços demercado para a espécie, praticados à época da constatação da infração, semprejuízo dos acréscimos legais cabíveis.

Art. 34. Para fins de abertura de pedido de proteção de cultivares, ficamdivulgadas as seguintes espécies vegetais: algodão, arroz, batata, feijão,milho, soja, sorgo e trigo, cujos descritores mínimos estão definidos na formados Anexos I a VIII deste Decreto.

Parágrafo único. A divulgação das demais espécies vegetais, seusdescritores mínimos e alterações, se necessárias, serão feitas pelo SNPC.

Art. 35. Os Ministros de Estado da Agricultura e do Abastecimento e daJustiça, no âmbito das respectivas atribuições, disporão, de formacomplementar, sobre o procedimento e as condições para apreciação econcessão da licença compulsória, observadas as exigências procedimentaisinerentes à ampla defesa e à proteção ao direito de propriedade instituídopela Lei no 9.456, de 1997.

Art. 36. A estrutura do SNPC será definida na estrutura regimental do

Ministério da Agricultura e do Abastecimento.

Parágrafo único. O Ministro de Estado da Agricultura e do Abastecimento, noprazo de sessenta dias, a contar da data de publicação deste Decreto,aprovará o regimento interno do SNPC, bem como promoverá areorganização dos setores incumbidos das atividades de sementes e mudas,inclusive os inerentes aos laboratórios de análise de sementes, de forma acompatibilizá-los com a estrutura do SNPC.

Art. 37. Fica o Ministro de Estado da Agricultura e do Abastecimentoautorizado, observado, se for o caso, o disposto no Art. 35, a editar normas

complementares necessárias à execução deste Decreto.Art. 38. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

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Brasília, 5 de novembro 1997; 176º da Independência e 109º da República.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSOArlindo Porto

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Portaria no 439, de 29/08/88O DELEGADO FEDERAL DE AGRICULTURA NO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, NO USO

DAS ATRIBUIÇÕES PREVISTAS NO ITEM XI DO ARTIGO 73 DO REGIMENTO INTERNO DASDELEGACIAS FEDERAIS DE AGRICULTURA, APROVADO PELA PORTARIA No 316, DE 27.04.78

DO EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO DA AGRICULTURA,

- Considerando o que determina a Lei no 6.507 de 19.12.77 e o Decreto no 81.771 de 07.06.78 quedispõem sobre a Inspeção e a Fiscalização da Produção e do Comércio de Sementes e Mudas;- Considerando o que determina a Portaria no 443 de 11.11.86, do Exmo. Senhor Ministro daAgricultura;

RESOLVE:I - ESTABELECER, para a produção, transporte e comércio de sementes de espécies olerícolas,forrageiras e de grandes culturas no Estado do Rio Grande do Sul, os limites máximos específicos eglobais das ESPÉCIES DE SEMENTES NOCIVAS (Proibidas e Toleradas) por amostra analisada:

Espécie de semente nocivaLimites Máximos

Olerícolas Forrageiras Grandes CulturasAcanthospermum hispidum L. - - 10Aeschynomene rudis Benth. - - 10Amaranthus spp 10 20 15Anthemis cotula L. 10 30 -Avena fatua L + A. barbata (Pott.)Link. - - 5Bidens pilosa L. - - 10Borreria alata DC. - - 10Brachiaria plantaginea (Link) Hitch. - - 10Brassica campestris L. + Sinapisarvensis L. - 10 10Cassia tora L. + C. occidentalis L. - - 10

Cenchrus echinatus L. - - 10Chenopodium spp 10 - -Cirsiun vulgare ( Sav. ) Ten. - - 30Croton glandulosus (L.) Muell. - - 10Cuscuta spp Proibida Proibida ProibidaCyperus esculentus L. 5 * *Cyperus sesquiflorus (Tor.)Matt. etKuk. 5 * *Cyperus rotundus l. Proibida Proibida ProibidaCyperus spp 5 10 ** 5Digitaria insularis (L.) Fedde. - 20 -Diodia teres Walt. - 20 -Echinochloa crusgalli (L.) Beauv. e E.

colonum (L.) Link.

10 - 10

Echium plantagineum L. - 1 ProibidaEragrostis plana Ness. - Proibida ProibidaEuphorbia heterophylla L. - 20 ProibidaHyptis suaveolens Poit. - 20 -Ipomoea aristolochiaefolia (H.B.K)Don. 10 - 10Ipomoea purpura Lam. 10 - 10Oryza sativa L. (arroz preto) - Proibida ProibidaOryza sativa L. (arroz vermelho) - - 5Pennisetum setosum (Swartz)L.Rich.Pers. - 30 15Polygonum convolvulus L. 10 * 10Polygonum spp 10 10 10Rapistrum rugosum (L.) All. - 30 20Raphanus raphanistrum L. 10 5 5

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Rumex acetosella L. 5 Proibida ProibidaRumex crispus L. + R. obtusifolius L. - 10 10Sida spp - 20** 10Silybum marianum (L.) Gaertn. - 30 -Solanum spp 10 15 15Sorghum halepense (L.) Pers. Proibida Proibida Proibida

Xanthium americanum Walt. - * 15Xanthium spp - 15 -Vigna unguiculata (L.) Walp. - - 15* Sementes destas espécies estão globalizadas nos respectivos gêneros : Cyperus spp, Polygonumspp e Xanthium spp. ** Para a espécie Pensacola (Paspalum saurae) as sementes de Cyperus spp, com exceção de C.rotundus e C. esculentus, são consideradas como sementes silvestres.*** O limite máximo específico de Sida spp, para a produção, transporte e comércio de sementesforrageiras de gênero Brachiaria fica excepcionalmente estabelecido em 30 (trinta) sementes por peso da amostra analisada. 

II - ESTABELECER os limites máximos globais para SEMENTES NOCIVAS TOLERADAS,SEMENTES SILVESTRES e OUTRAS SEMENTES CULTIVADAS para produção, transporte e

comércio de sementes, no Estado do Rio Grande do Sul, na forma que segue:

Espécie de SementeLimites Máximos

Olerícolas ForrageirasGrandesCulturas

- Sementes nocivas toleradas 25 40 30- Sementes silvestres 30 40 30- Outras sementes cultivadas 25 50 30

III - CONSIDERAR válidos os limites mais rigorosos de OUTRAS SEMENTES CULTIVADAS,SEMENTES SILVESTRES e SEMENTES NOCIVAS (proibidas e toleradas) em amostras de

sementes de espécies cujos padrões mínimos de qualidade são estabelecidos e controlados pelaDFAARA/RS.

IV - REVOGAR a Portaria no 0171 de 23 de junho de 1987, da DFAARA/RS.

JOSÉ ALCIDES MARQUES MENEZESDelegado Federal de Agricultura do RS

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