normas para relatorio estagio.doc

UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCOCAMPUS CIÊNCIAS AGRÁRIAS

Coordenação do Colegiado Acadêmico de Medicina VeterináriaRodovia BR 407, km 12, Lote 543, Projeto de Irrigação Senador Nilo Coelho, s/n, “C1”

CEP-56300-990, Petrolina – PE, Telefone: (87)2101-4839, www.univasf.edu.br

NORMAS PARA REDAÇÃO DERELATÓRIOS DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

- MEDICINA VETERINÁRIA -

Petrolina-PE2016

http://www.univasf.edu.br/




NORMAS PARA REDAÇÃO DE RELATÓRIOS DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Em atendimento às normas de estágio obrigatório do curso de Medicina veterinária,

o presente material tem por objetivo padronizar e normatizar o estilo de redação dos

relatórios, de apresentação obrigatória por parte dos alunos estagiários.

Assim, o Relatório deverá obedecer à seguinte estruturação:

ESPECIFICAÇÕES E REGRAS GERAIS:

Papel: sulfite A-4 (210x297mm); cor branca.

Margens: esquerda e superior: 3,0 cm.

direita e inferior: 2,0cm.

Numeração das páginas: não deverão ser enumeradas as páginas constantes a

partir da página de rosto até o sumário. Da introdução até o final, inclusive quando

da presença de anexos, as páginas deverão ser enumeradas com algarismos

arábicos. Toda numeração deverá constar no canto superior direito.

Títulos dos capítulos: letra tipo Arial, tamanho 14, maiúscula.

Subtítulos dos capítulos: letra tipo Arial, tamanho 14,Inicial das palavras

maiúsculas.

Tabelas e figuras: tabelas e figuras deverão ser apresentadas em seguida ao texto

em que foram citadas, com títulos enumerados seqüencialmente.

ITENS DO RELATÓRIO:CAPAPÁGINA DE ROSTOSUMÁRIOCORPO DO RELATÓRIO

CAPA (modelo em anexo)A capa do relatório deverá conter:

Cabeçalho: Nomes da universidade, Campus e Curso .

ii




CEP-56300-990, Petrolina – PE, Telefone: (87)2101-4839, www.univasf.edu.br- Adotar letras maiúsculas, tipo Arial 12, centralizadas e em espaçamento

simples.

Título do relatório: no centro da página deverá constar: “RELATÓRIO DE

ATIVIDADES DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO”.

- Adotar letras maiúsculas, tipo Arial 14, em negrito, centralizadas e em

espaçamento 1,5.

Identificação do aluno: identificar o nome do aluno e o semestre que está

cursando.

- Cada identificação deverá constar em um parágrafo, alinhado à direita,

justificado, escrito em letras maiúsculas e minúsculas, tipo Arial 12 e com

espaçamento simples.

Cidade, estado e ano: - Cidade e estado deverão ser apresentados centralizados na penúltima linha

da página, em letra tipo Arial 12, espaçamento simples, letras maiúsculas e

minúsculas. O estado deverá estar abreviado.

- O ano deverá estar centralizado na última linha da página, em letra tipo Arial

12, espaçamento simples.

PÁGINA DE ROSTO (modelo em anexo)A página de rosto deverá conter as mesmas informações da capa, acrescentadas

do(s) nome(s) do(s) supervisor(es) e/ou orientador(es) e do texto: “Relatório de

atividades de estágio supervisionado obrigatório, realizado no (local),

apresentado a UNIVASF como parte de exigências da grade curricular do curso

de Medicina Veterinária”.

iii




CEP-56300-990, Petrolina – PE, Telefone: (87)2101-4839, www.univasf.edu.br- Cada identificação deverá constar em um parágrafo, alinhado à direita,

justificado, escrito em letras maiúsculas e minúsculas, tipo Arial 12 e com

espaçamento simples.

SUMÁRIO (modelo em anexo)

Relacionar ordenadamente o conteúdo do relatório, indicando a página em que

se encontram.

CORPO DO RELATÓRIO (modelo em anexo)

O corpo do relatório deverá ser escrito em letra tipo Arial, tamanho 12, espaçamento

1,5 e justificado.

PERÍODO DE ESTÁGIOCitar o período de realização do estágio e a carga horária cumprida.

CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIOCaracterizar e identificar o local de estágio, fazendo um breve histórico

salientando as características físicas e recursos do local.

ORIENTADOR DO ESTÁGIOCitar o nome, título e cargo do orientador responsável pelo estágio.

SUPERVISOR DO ESTÁGIOCitar o nome, título e cargo do orientador responsável pelo estágio.

iv





INTRODUÇÃOFazer breve introdução, utilizando-se, inclusive, de revisão bibliográfica, do(s)

temas/assuntos(s) desenvolvidos durante o estágio e descritos no item

“Descrição das atividades desenvolvidas”.

OBJETIVOSDemonstrar, claramente, o objetivo principal do estágio e/ou objetivos

específicos.

DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS (modelo em anexo)

Descrever todas as atividades, técnicas e etapas desenvolvidas durante o

estágio, enfatizando e detalhando aquelas realizadas com maior freqüência.

Quando necessário, dividir o conteúdo em subitens.

Poderão ser utilizados dados de literatura para discussão e/ou apresentação de

dados e/ou informações.

CONCLUSÃO (modelo em anexo)

Fazer conclusão do estágio, enfocando o cumprimento dos objetivos. Neste

item poderão ser feitas observações e análise crítica a seu respeito, inclusive

de possíveis dificuldades encontradas pelo aluno.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS (modelo em anexo)

Referenciar toda literatura empregada na redação do relatório, adotando as

normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) indicadas pela

biblioteca.

v





RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO

Elisiane Camila Craveiro Borotti10º Semestre

Petrolina-PE2025

vi





RELATÓRIO DE ATIVIDADES DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO

Aluna: Elisiane Camila Craveiro BorottiOrientador: Profa. Dra. Adriana Gradela

Supervisora: Aline Trevizan

Relatório de atividades de estágio obrigatório, apresentado a Universidade Federal do Vale do São Francisco - UNIVASF - como parte das exigências do Colegiado Acadêmico de Medicina Veterinária.

Petrolina-PE2025

vii





SUMÁRIO

LISTA DE TABELAS............................................................................................... iv

1. PERÍODO DE ESTÁGIO.....................................................................................vi

2. CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO.................................................vi

3. ORIENTADOR DO ESTÁGIO.........................................................................vii

4. SUPERVISOR DO ESTÁGIO...........................................................................vii

I. INTRODUÇÃO....................................................................................................1

II. OBJETIVOS.......................................................................................................1

III. DESCRIÇÃO E DISCUSSÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS...............1

IV. CONCLUSÕES................................................................................................10

V. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................10

iii





LISTA DE TABELAS

Página

Tabela 1: Número de casos acompanhados e suas respectivas

porcentagens nas espécies bovina, canina, caprina, eqüina,

felina e ovina, no período de 02 de agosto a 29 de outubro de

2010, Porto Ferreira (SP) ......................................................... 2

Tabela 2: Atividades desenvolvidas por Especialidade Veterinária nas

espécies bovina, canina, caprina, eqüina, felina e ovina, no

período de 02 de agosto a 29 de outubro de 2010, Porto

Ferreira (SP) ............................................................................. 2

Tabela 3: Número de casos de Clínica Médica acompanhados e suas

respectivas porcentagens nas espécies bovina, canina, caprina,

eqüina, felina e ovina, no período de 02 de agosto a 29 de

outubro de 2010, Porto Ferreira (SP) ....................................... 3

Tabela 4: Número de casos de Clínica Cirúrgica acompanhados e suas


eqüina, felina e ovina, no período de 02 de agosto a 29 de

outubro de 2010, Porto Ferreira (SP) ...................................... 5

Tabela 5: Número de casos relacionados à Obstetrícia Veterinária

acompanhados e suas respectivas porcentagens nas

espécies bovina, canina, caprina, eqüina, felina e ovina, no

período de 02 de agosto a 29 de outubro de 2010, Porto

Ferreira (SP).......................................................................... 6

Tabela 6: Número de casos de Reprodução Animal acompanhados e

suas respectivas porcentagens nas espécies bovina, canina,

caprina, eqüina, felina e ovina, no período de 02 de agosto a

29 de outubro de 2010, Porto Ferreira (SP) ......................... 7

iv




CEP-56300-990, Petrolina – PE, Telefone: (87)2101-4839, www.univasf.edu.brTabela 7: Exames auxiliares de diagnóstico realizados nas espécies

bovina, canina, caprina, eqüina, felina e ovina, no período de

02 de agosto a 29 de outubro de 2010, Porto Ferreira (SP) ..... 8

Tabela 8: Exames laboratoriais realizados nas espécies bovina, canina,

caprina, eqüina, felina e ovina, no período de 02 de agosto a

29 de outubro de 2010, Porto Ferreira (SP) ............................. 8

v





1. PERÍODO DE ESTÁGIO

O estágio foi cumprido, como parte das exigências do Colegiado Acadêmico de

Medicina Veterinária, durante o período de 02 de agosto a 29 de outubro de 2010,

de segunda a sexta-feira das 8:00 às 17:00 horas, totalizando 470 horas.

2. CARACTERIZAÇÃO DO LOCAL DE ESTÁGIO

O estágio curricular da acadêmica Elisiane Camila Craveiro Borotti foi

realizado sob os auspícios da Coordenação de Estágios do Colegiado Acadêmico

do Curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal do Vale do São

Francisco - UNIVASF, Campus de Ciências Agrárias, Petrolina-PE, na PortoVet

Veterinária localizada à rua João Miranda Salgueiro, n.º 414, na cidade de

Porto Ferreira, SP. A clínica oferece serviços de Clínica Médica, Clínica Cirúrgica,

Medicina Veterinária Preventiva, Anestesiologia e Obstetrícia Veterinária para cães

e gatos, enquanto que os exames para diagnóstico são realizados por laboratórios e

Médicos Veterinários especializados. O horário de funcionamento da clínica é de

segunda a sexta-feira das 8:00 às 18:30 h a aos sábados das 8:00 às 12:30

h. A PortoVet Veterinária é constituída de uma recepção, uma sala para

consultas, uma sala para fluidoterapia, uma sala de cirurgia, canis e gatis para

internações e uma área para higiene dos utensílios utilizados na clínica.

3. ORIENTADOR DO ESTÁGIO

A orientação do estágio foi realizada pelo(a) Professor(a) Dr(a). .............,

doutora/mestre em ÁREA, responsável pelas disciplinas de ............................. do

vi




CEP-56300-990, Petrolina – PE, Telefone: (87)2101-4839, www.univasf.edu.brColegiado Acadêmico do Curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal

do Vale do São Francisco - UNIVASF, Campus de Ciências Agrárias, Petrolina-PE.

4. SUPERVISOR DO ESTÁGIO

A supervisão do estágio foi realizada pelo(a) Médico(a)

Veterinário(a) ........................................., CRMV-SP ........................, responsável

por todos os serviços realizados na .................................

vii


I. INTRODUÇÃO

No presente estágio foram realizadas atividades ligadas à Clínica Médica e

Cirúrgica de pequenos animais, Medicina Veterinária Preventiva, Anestesiologia,

Interpretação de Exames Diagnósticos e Obstetrícia Veterinária, as quais são

freqüentemente necessárias na Clínica de Pequenos Animais e que são de

extrema importância na formação de um Médico Veterinário.

(PODE E DEVE ADICIONAR MAIS COISAS E MODIFICAR....DE ACORDO

COM O ESTÁGIO REALIZADO..)

II. OBJETIVOS

O objetivo do presente estágio foi aprimorar e sedimentar os

conhecimentos em Clínica Médica de Pequenos Animais, enfatizando a área

de Obstetrícia Veterinária e Patologias da Reprodução, através da observação

e participação das atividades realizadas pela médica veterinária supervisora do

estágio, de modo à interrelacionar os conhecimentos teóricos aprendidos em

sala de aula com a vivência prática da profissão.

(PODE E DEVE ADICIONAR MAIS COISAS, MODIFICAR....DE ACORDO

COM O ESTÁGIO REALIZADO..)

III. DESCRIÇÃO E DISCUSSÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Durante o estágio foram acompanhados casos clínicos, cirúrgicos, de

medicina veterinária preventiva, obstetrícia, interpretação de exames laboratoriais

e radiográficos, tendo a oportunidade de auxiliar e ainda realizar alguns

procedimentos como consultas, cirurgias, administração de medicamentos e

fluidoterapias, necrópsia e retirada de pontos.

As atividades desenvolvidas durante o estágio obrigatório estão

apresentadas nas tabelas de 1 a 8.

1

Tabela 1 - Número de casos acompanhados e suas respectivas porcentagens nas

espécies bovina, canina, caprina, eqüina, felina e ovina, no período de

02 de agosto a 29 de outubro de 2010, Porto Ferreira (SP).

Espécies Número de casos PorcentagemBovina __ __

Canina 92 90,10%

Caprina __ __

Eqüina __ __

Felina 10 9,90%

Ovina __ __

Total 102 100,00%

Como se pode verificar na Tabela 1, houve uma maior incidência de

atendimentos na espécie canina, devido à maior ocorrência de enfermidades

nesses animais nesta época do ano.

Tabela 2 - Atividades desenvolvidas por Especialidade Veterinária nas espécies

bovina, canina, caprina, eqüina, felina e ovina, no período de 02 de agosto a

29 de outubro de 2010, Porto Ferreira (SP).

Especialidade Bovina Canina Caprina Eqüina Felina Ovina Total (%)Clínica Médica __ 67 __ __ 08 __ 44,20%

Clínica Cirúrgica __ 07 __ __ 01 __ 4,70%

Medicina Veteri-

nária Preventiva

__ 28 __ __ 02 __ 17,60%

Reprodução e

Obstetrícia

__ 10 __ __ __ __ 5,90%

Métodos Auxi-

liares de Diag-

nóstico

__ 44 __ __ 03 __ 27,60%

Total __ 156 __ __ 14 __ 100,00%

2

Como podemos verificar na Tabela 2, houve uma maior incidência da

especialidade de Clínica Médica na espécie canina, devido à população canina

ser maior que a felina na cidade, e também aos altos índices de

enfermidades nesta espécie e uma menor incidência da especialidade

de ...................na espécie ......................,

devido ............................................................................

.

Tabela 3 - Número de casos de Clínica Médica acompanhados e suas respectivas

porcentagens nas espécies bovina, canina, caprina, eqüina, felina e

ovina, no período de 02 de agosto a 29 de outubro de 2010, Porto Ferreira (SP).

Casos Bovina Canina Caprina Eqüina Felina Ovina Total (%)Carcinoma das

células escamosas

__ 01 __ __ __ __ 1,00%

Cardiomiopatia

Dilatada

__ 01 __ __ __ __ 1,00%

Catarata __ 01 __ __ __ __ 1,00%

Cinomose __ 01 __ __ __ __ 1,00%

Cistite __ 01 __ __ 01 __ 1,00%

Complexo

Respiratório

__ __ __ __ 02 __ 2,00%

Demodicose __ 01 __ __ __ __ 1,00%

Dermatite alérgica

por pulgas

__ 01 __ __ __ __ 1,00%

Dermatofitose __ 02 __ __ 01 __ 2,90%

Diabettes Mellitus __ 01 __ __ __ __ 1,00%

Entrópio __ 01 __ __ __ __ 1,00%

Envenenamento __ 01 __ __ __ __ 1,00%

Epilepsia __ 02 __ __ __ __ 2,00%

Erliquiose __ 25 __ __ __ __ 24,70%

Flegmão __ 01 __ __ __ __ 1,00%

Fratura __ 01 __ __ __ __ 1,00%

Continua...

Continuação...

3

Gastrenterite __ 02 __ __ __ __ 2,00%

Hemangiosar-

coma

__ 01 __ __ __ __ 1,00%

Hepatite __ __ __ __ 01 __ 1,00%

Hérnia Inguinal __ 01 __ __ __ __ 1,00%

Linfoma __ __ __ __ 01 __ 1,00%

Mordedura __ 02 __ __ __ __ 2,00%

Necrose assép-tica

da cabeça do

fêmur

__ 01 __ __ __ __ 1,00%

Neoplasia __ 03 __ __ 01 __ 3,90%

Otite __ 01 __ __ __ __ 1,00%

Tumor Venéreo

Transmissível

__ 03 __ __ __ __ 2,90%

Úlcera

de Córnea

__ 01 __ __ __ __ 1,00%

Úlcera Gengival __ 01 __ __ __ __ 1,00%

Vacinas __ 29 __ __ 02 __ 30,70%

Verminose __ 06 __ __ __ __ 5,90%

Total __ 92 __ __ 09 __ 100,00%

Como podemos verificar na Tabela 3, houve uma maior incidência de

vacinas, devido à época do ano, as férias, na qual as pessoas estão mais

disponíveis para cuidar de seus animais.

A patologia de maior incidência foi a Erliquiose, devido ao fato de em

épocas de seca e animais possuírem maior carga de ectoparasitas. A

Erliquiose canina é uma doença riquetsial oriunda de carrapatos,ambos muito

comuns em cães. Seu agente etiológico é a Ehrlichia canis que apresenta como

vetor e reservatório o carrapato canino Rhipicephalus sanguineus, o qual pode

transmitir os organismos por pelo menos 5 meses após o ingurgitamento. O

período de incubação da enfermidade é de 7 a 21 dias (BIRCHARD &

SHERDING, 2003).

4

Os sinais clínicos mais freqüentes dessa enfermidade são febre

recorrente, corrimento nasal seroso, fotofobia, vômito, esplenomegalia e distúrbios

do sistema nervoso central. O curso clínico avança por 4 semanas até vários

meses (JONES et al., 2000). Observa-se também perda de peso, pirexia,

sangramento espontâneo devido à anemia e uveíte. As anormalidades

hematológicas incluem trombocitopenia, leucopenia ou leucocitose (BIRCHARD &

SHERDING, 2003).

O tratamento é realizado com doxiciclina em uma dosagem de 2,50 –

5,00 mg/Kg, via oral a cada 12 a 24 horas, por 10 a 14 dias. O dipropionato de

imidocarb é administrado em uma dosagem de 5,00 mg/Kg, vias intramuscular

ou subcutânea e repetido em 14 dias (BIRCHARD & SHERDING, 2003).

Tabela 4 - Número de casos de Clínica Cirúrgica acompanhados e suas respectivas

porcentagens nas espécies bovina, canina, caprina, eqüina, felina e

ovina, no período de 02 de agosto a 29 de outubro de 2010, Porto Ferreira (SP).

Casos Bovina Canina Caprina Eqüina Felina Ovina Total (%)Entrópio __ 01 __ __ __ __ 33,30%

Herniorrafia __ 01 __ __ __ __ 33,30%

Mastectomia __ 01 __ __ __ __ 33,30%

Total __ 03 __ __ __ __ 100,00%

Como observado na Tabela 4 as cirurgias realizadas apresentaram a

mesma prevalência. O Entrópio é a inversão da margem palpebral, na qual os

cílios atritam contra a córnea, resultando em irritação superficial da conjuntiva

e da córnea. A correção cirúrgica é realizada através da excisão cutânea em

forma de meia lua 3,00 a 4,00 mm mais larga que a área afetada da pálpebra,

situado a 2,00 a 3,00 mm da margem palpebral. A pele é suturada com fios de

seda 5-0 ou 6-0 aplicados com 2,00 mm de afastamento, num padrão

interrompido simples (SLATTER, 1998).

A Hérnia é a protusão/projeção de um órgão ou parte através de

defeito na parede da cavidade anatômica onde o órgão (ou parte) está

situado. Os princípios da herniorrafia são: o retorno do conteúdo viável para

5

sua localização normal no abdômen e a oclusão segura do colo da hérnia,

impedindo a recidiva (SLATTER, 1998).

Os tumores mamários representam aproximadamente metade de todas

as neoplasias das cadelas. A mastectomia consiste na retirada da glândula

mamária, podendo ser local (única glândula), regional (remoção de duas ou mais

glândulas juntamente com o linfonodo associado) ou unilateral (remoção da

cadeia mamária inteira) (SLATTER, 1998).

Tabela 5 - Número de casos relacionados à Obstetrícia Veterinária acompanhados e

suas respectivas porcentagens nas espécies bovina, canina, caprina,

eqüina, felina e ovina, no período de 02 de agosto a 29 de outubro de 2010, Porto Ferreira (SP).

Casos Bovina Canina Caprina Eqüina Felina Ovina Total (%)Abortamento __ 01 __ __ __ __ 12,50%

Cesariana __ 02 __ __ __ __ 25,00%

Ovariosalpingohis-

terectomia

__ 04 __ __ __ __ 50,00%

Torção Uterina 01 __ __ __ __ 12,50%

Total __ 08 __ __ __ __ 100,00%

Como pode ser observado na Tabela 5, a Ovariosalpingohisterectomia foi

a atividade mais realizada, todas as cadelas que passaram por este

procedimento apresentavam-se abatidas, com febre alta e também com a

presença de secreção mucopurulenta saindo pela vagina, revelando forte indício

de Piometra. O diagnóstico foi confirmado através do hemograma e após a

cirurgia os animais foram tratados por uma semana por antibióticos e todos

se recuperaram muito bem da enfermidade.

Tabela 6 - Número de casos de Reprodução Animal acompanhados e suas


6

eqüina, felina e ovina, no período de 02 de agosto a 29 de outubro de

2010, Porto Ferreira (SP).

Casos Bovina Canina Caprina Eqüina Felina Ovina Total (%)

Orquiectomia __ 01 __ __ 01 __ 28,60%

Piometra __ 04 __ __ __ __ 57,10%

Vaginite __ 01 __ __ __ __ 14,30%

Total __ 06 __ __ 01 __ 100,00%

Como observado na Tabela 6, houve uma maior incidência de

atividades relacionadas a Piometra. A piometra é uma inflamação supurativa

aguda ou crônica do útero, em que ocorre o acúmulo de grandes quantidades

de pus na cavidade uterina resultante da infecção bacteriana de um

endométrio que sofreu hiperplasia cística em decorrência de uma prolongada

estimulação pela progesterona (P4) (JONES et al., 2000).

O tratamento cirúrgico recomendado é a ováriosalpingo-histerectomia e

cuidados especiais deverão ser tomados para que não ocorram lacerações no

útero já tão dilatado e friável (SLATTER, 1998).

Tabela 7 - Exames auxiliares de diagnóstico realizados nas espécies bovina, canina,

caprina, eqüina, felina e ovina, no período de 02 de agosto a 29 de

outubro de 2010, Porto Ferreira (SP).

Exames Bovina Canina Caprina Eqüina Felina Ovina Total (%)

Análise laboratorial

de rotina

__ 43 __ __ 03 __ 97,80%

Endoscopia __ __ __ __ __ __ -----

Radiografia __ 01 __ __ __ __ 2,20%

Ultra-sonografia __ __ __ __ __ ------

Total __ 44 __ __ 03 __ 100,00%

A Tabela 7 exibe os exames auxiliares de diagnóstico que foram

utilizados durante o período de estágio. Os exames foram enviados à

7

laboratórios e médicos veterinários especializados para sua realização. Como

análise laboratorial de rotina subentende-se os exames de Avaliação

Hematológica, Glicemia, Perfil Bioquímico Sérico, Urinálise, Coproparasitológico e

Hematócrito, os quais estão descritos detalhadamente por espécie na Tabela 8.

O principal método auxiliar de diagnóstico utilizado foi a Análise Laboratorial

de Rotina devido à prevalência de anemia em vários animais com suspeita

clínica de Erliquiose.

Tabela 8 – Exames laboratoriais realizados nas espécies bovina, canina, caprina,

eqüina, felina e ovina, no período de 02 de agosto a 29 de outubro de

2010, Porto Ferreira (SP).

Exames Bovina

Canina Caprina Eqüina Felina Ovina Total (%)

Avaliação

hematológica

__ 40 __ __ 01 __ 46,50%

Coproparasitológi-

co

__ 01 __ __ __ __ 1,10%

Glicemia __ 02 __ __ __ __ 2,30%

Hematócrito __ 40 __ __ __ __ 45,50%

Perfil Bioquímico

Sérico

__ __ __ __ 02 __ 2,30%

Urinálise __ 02 __ __ __ __ 2,30%

Total __ 85 __ __ 03 __ 100,00%

Como se pode notar na Tabela 8, os exames mais prevalentes foram

Avaliação Hematológica e Hematócrito, pois estes tipos de exames geralmente

são utilizados em conjunto para realização do diagnóstico da Erliquiose.

IV. CONCLUSÕES

8

O estágio obrigatório é um excelente aprendizado para o acadêmico,

porque oferece a oportunidade de conhecer na prática o que se aprende em

sala de aula, e também começar a ter a capacidade de realizar o diagnóstico

de uma enfermidade por si próprio.

(DEVE ACRESCENTAR MAIS CONSIDERAÇÕES)

V. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS(DEVE SEGUIR AS NORMAS DA BIBLIOTECA DA UNIVASF)

BIRCHARD, S.J.; SHERDING, R.G. Manual Saunders: clínica de pequenos

animais. 2.ed. São Paulo: Roca, 2003. p.138-140,1115-1118.

JONES, T. C.; HUNT, R. D.; KING, N. W. Patologia veterinária. 6.ed. São Paulo:

Manole, 2000. p.401,402,1196.

SLATTER, D. Manual de cirurgia de pequenos animais. 2.ed. São Paulo:

Manole, 1998. v.1. p. 427-429,529-531.

9

normas para relatorio estagio.doc

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