normam-08/dpc - infraport.com.br · 13/02/2007 mod 8 portaria nº 25/dpc, de 06 de março de 2007...

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N N N O O O R R R M M M A A A S S S D D D A A A A A A U U U T T T O O O R R R I I I D D D A A A D D D E E E M M M A A A R R R Í Í Í T T T I I I M M M A A A P P P A A A R R R A A A T T T R R R Á Á Á F F F E E E G G G O O O E E E P P P E E E R R R M M M A A A N N N Ê Ê Ê N N N C C C I I I A A A D D D E E E E E E M M M B B B A A A R R R C C C A A A Ç Ç Ç Õ Õ E E E S S S E E E M M M Á Á Á G G G U U U A A A S S S J J J U U U R R R I I I S S S D D D I I I C C C I I I O O O N N N A A A I I I S S S B B B R R R A A A S S S I I I L L L E E E I I I R R R A A A S S S N N N O O O R R R M M M A A A M M M - - - 0 0 0 8 8 8 / / / D D D P P P C C C - 2 2 2 0 0 0 0 0 0 3 3 3 - M M M A A A R R R I I I N N N H H H A A A D D D O O O B B B R R R A A A S S S I I I L L L D D D I I I R R R E E E T T T O O O R R R I I I A A A D D D E E E P P P O O O R R R T T T O O O S S S E E E C C C O O O S S S T T T A A A S S S

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NNNOOORRRMMMAAASSS DDDAAA AAAUUUTTTOOORRRIIIDDDAAADDDEEE MMMAAARRRÍÍÍTTTIIIMMMAAA PPPAAARRRAAATTTRRRÁÁÁFFFEEEGGGOOO EEE PPPEEERRRMMMAAANNNÊÊÊNNNCCCIIIAAA DDDEEE EEEMMMBBBAAARRRCCCAAAÇÇÇÕÕÕEEESSS

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NORMAS DA AUTORIDADE MARÍTIMA PARA TRÁFEGO E PERMANÊNCIA DEEMBARCAÇÕES EM ÁGUAS JURISDICIONAIS BRASILEIRAS

FOLHA DE REGISTRO DE MODIFICAÇÕES

NÚMERODA

MODIFICAÇÃO

EXPEDIENTE QUE ADETERMINOU E

RESPECTIVA DATA

PÁGINASAFETADAS

DATA DAALTERAÇÃO RUBRICA

Mod 1 Portaria nº 30/DPC, de30 de março de 2005

Índice, 1-1 a 1-7,2-1 a 2-7, 4-1, 2-

G-1, e 2-I-130/03/2005

Mod 2 Portaria nº 83/DPC, de14 de outubro de 2005

Índice, 1-1 a 1-3,e 1-A-1 14/08/2005

Mod 3Portaria nº 98/DPC, de19 de dezembro de2005

2-B-1 e 2-3 19/12/2005

Mod 4 Portaria nº 12/DPC, de01 de fevereiro de 2006 2-4 01/02/2006

Mod 5 Portaria nº 64/DPC, de16 de junho de 2006

Índice, 4-2, 4-A-1, 4-B-1, 1-2, 4-

1 e 4-216/06/2006

Mod 6Portaria nº 124/DPC,de 21 de dezembro de2006

Índice, 1-1 a 1-7,1-B-1, 1-C-1, 1-

D-1, D-I-1, 1-4, e1-5

21/12/2006

Mod 7 Portaria nº 14/DPC, de13 de fevereiro de 2007

Índice, 2-2, 2-3,2-K-1 13/02/2007

Mod 8 Portaria nº 25/DPC, de06 de março de 2007 2-6 06/03/2007

Mod 9 Portaria nº 42/DPC, de22 de abril de 2008

Índice, 2-3, 3-5,e 2-K-1 22/05/2008

Mod 10 Portaria nº 74/DPC, de10 de julho de 2009 3-1 10/07/2009

Mod 11Portaria nº 168/DPC,de 10 de novembro de2009

1-3, 1-4, 1-5, 1-6, 1-7, I-1-E-1 a

III-1-E-110/11/2009

Mod 12 Portaria nº 32/DPC, de02 de março de 2010 3-5 02/03/2010

Mod 13Portaria nº 180/DPC,de 25 de agosto de2010

3-5 e 3-6 25/08/2010

dpc-2011
Texto digitado
- II -
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NÚMERODA

MODIFICAÇÃO

EXPEDIENTE QUE ADETERMINOU E

RESPECTIVA DATA

PÁGINASAFETADAS

DATA DAALTERAÇÃO RUBRICA

Mod 14Portaria nº 223/DPC,de 19 de outubro de2010

1-5, 1-6, 2-4, e1-D-2 19/10/2010

Mod 15Portaria nº 280/DPC,de 22 de dezembro de2010

1-E-1 22/12/2010

dpc-2011
Texto digitado
- III -
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- IV - NORMAM-08/DPCMod 12

ÍNDICE

Páginas

Folha de Rosto ........................................................................................................ I

Registro de Modificações ........................................................................................ II

Índice ...................................................................................................................... IV

CAPÍTULO 1 - TRÁFEGO DE EMBARCAÇÕESSEÇÃO I - DEFINIÇÕES

0101 - PASSAGEM INOCENTE.................................................................... 1-10102 - ÁGUAS JURISDICIONAIS BRASILEIRAS (AJB)............................... 1-1

SEÇÃO II - INFORMAÇÕES SOBRE O TRÁFEGO0103 - PROCEDIMENTOS ......................................................................... 1-2

SEÇÃO III - CONTROLE DO TRÁFEGO MARÍTMO0104 - TRÁFEGO DE EMBARCAÇÕES EM ÁREA MARÍTIMA ..................... 1-40105 - QUADRO RESUMO DE APLICAÇÃO DOS SISTEMA SISTRAM,

LRIT e SIMMAP ................................................................................. 1-60106 - TRÁFEGO DE EMBARCAÇÕES NAS ÁREAS DE PORTO

ORGANIZADO (APO) ........................................................................ 1-7

CAPÍTULO 2 - ENTRADA, DESPACHO E SAÍDA DE EMBARCAÇÕES0201 - INSTRUÇÕES GERAIS ..................................................................... 2-10202 - PARTE DE ENTRADA ....................................................................... 2-10203 - DESPACHO....................................................................................... 2-20204 - PARTE DE SAÍDA ............................................................................. 2-80205 - CONTROLE DE SITUAÇÃO DE EMBARCAÇÕES ........................... 2-80206 - CERTIFICADOS E DOCUMENTOS EXIGIDOS................................ 2-8

CAPÍTULO 3 - PERMANÊNCIA EM ÁGUAS JURISDICIONAIS BRASILEIRAS

SEÇÃO I - PROCEDIMENTOS NOS PORTOS0301 - SERVIÇO DE PRATICAGEM ............................................................ 3-10302 - SERVIÇO DE REBOCADORES ........................................................ 3-10303 - FAINAS NOS PORTOS ..................................................................... 3-20304 - REPAROS.......................................................................................... 3-3

SEÇÃO II - PROCEDIMENTOS PARA ARRIBADA E ABRIGO0305 - PROCEDIMENTO.............................................................................. 3-3

SEÇÃO III - FISCALIZAÇÃO POR AUTORIDADES NACIONAIS0306 - QUANDO DA ENTRADA DE EMBARCAÇÃO................................... 3-40307 - DESCARGA DE ÁGUA DE LASTRO................................................. 3-5

SEÇÃO IV - PROCEDIMENTOS PARA TRANSFERÊNCIA DE ÓLEO ENTREEMBARCAÇÕES

0308 - TRANSFERÊNCIA DE ÓLEO ENTRE EMBARCAÇÕES EMÁREAS PORTUÁRIAS....................................................................... 3-5

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- V - NORMAM-08/DPCMod 12

CAPÍTULO 4 - SITUAÇÕES ESPECIAIS DE PERMANÊNCIA DE EMBARCAÇÕESNAS AJB

0401 - EMBARCAÇÕES FORA DE SERVIÇO ............................................. 4-10402 - EMBARCAÇÕES AGUARDANDO REPAROS OU

PRORROGAÇÃO DE CONTRATO ................................................... 4-10403 - EMBARCAÇÕES ABANDONADAS................................................... 4-10404 - EMBARCAÇÕES SUB-JÚDICE......................................................... 4-10405 - CASOS OMISSOS............................................................................. 4-10406 - EMBARCAÇÕES EM PERÍODO DE DEFESO DA PESCA OU

FORA DE SERVIÇO A PEDIDO DO ARMADOR .............................. 4-2

ANEXOS1-A - MAPA DO BRASIL COM AS INDICAÇÕES DAS ÁREAS

MARÍTIMAS DE JURISDIÇÃO DOS DISTRITOS NAVAIS........... 1-A-11-B - SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE O TRÁFEGO

MARÍTIMO SISTRAM ................................................................... 1-B-11-C - SISTEMA DE IDENTIFICAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DE

NAVIOS A LONGA DISTÂNCIA - LRIT......................................... 1-C-11-D - INSTRUÇÕES SOBRE O SIMMAP .............................................. 1-D-11-E - INSTRUÇÕES SOBRE O SISTEMA DE IDENTIFICAÇÃO E

ACOMPANHAMENTO DE NAVIOS DE BANDEIRABRASILEIRA A LONGA DISTÂNCIA (LRIT) ................................. 1-E-1

2-A - PARTE DE ENTRADA .................................................................. 2-A-12-B - DECLARAÇÃO GERAL ................................................................ 2-B-12-C - DECLARAÇÃO DE CARGA.......................................................... 2-C-12-D - DECLARAÇÃO DE BENS DA TRIPULAÇÃO............................... 2-D-12-E - PEDIDO DE DESPACHO ............................................................. 2-E-12-F - PASSE DE SAÍDA ........................................................................ 2-F-12-G - TARIFA DE UTILIZAÇÃO DE FARÓIS (TUF)............................... 2-G-12-H - PARTE DE SAÍDA ........................................................................ 2-H-12-I - QUADRO DE SITUAÇÃO DAS EMBARCAÇÕES NOS POR-

TOS/FUNDEADOUROS/TERMINAIS........................................... 2-I-12-J - RELAÇÃO DOS CERTIFICADOS E DOCUMENTOS EXIGIDOS

QUE DEVEM SER MANTIDOS A BORDO................................... 2-J-12-K - DECLARAÇÃO DE ADESÃO AO PREPS .................................... 2-K-14-A - CERTIFICADO DE EMBARCAÇÃO EM PERÍODO DE DEFESO

DA PESCA.................................................................................... 4-A-14-B - CERTIFICADO DE EMBARCAÇÃO FORA DE SERVIÇO A

PEDIDO DO ARMADOR............................................................... 4-B-1

APÊNDICESB-I - LISTA DE PESSOAL EMBARCADO ............................................ B-I-1B-II - LISTA DE PASSAGEIROS ........................................................... B-II-1

B-III - PLANILHA DE DADOS DO GMDSS............................................. B-III-1D-I - FORMATOS DOS DADOS DE POSIÇÃO (MENSAGEM E

ARQUIVO) .................................................................................... D-I-1I-1-E - MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO WEB SERVICE........................... I-1-E-1II-1-E - RELATÓRIO DA VISTORIA LRIT ................................................. II-1-E-1

III-1-E - RELATÓRIO DE TESTE DE CONFORMIDADE REMOTO.......... III-1-E-1

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- 1-1 - NORMAM-08/DPCMod 14

CAPÍTULO 1

TRÁFEGO DE EMBARCAÇÕES

SEÇÃO IDEFINIÇÕES

0101 - PASSAGEM INOCENTEa) Direito de Passagem Inocente

É reconhecido, às embarcações de qualquer nacionalidade, o direito depassagem inocente no mar territorial brasileiro. A passagem inocente deverá ser contínuae rápida, não podendo ser prejudicial à paz, à boa ordem ou à segurança do Brasil.Compreende o parar e fundear, desde que constituam incidentes comuns da navegaçãoou sejam impostos por motivos de força maior ou prestação de auxílio às pessoas ouembarcações em perigo no mar. Não compreende o acesso às águas interiores ouquando para elas se dirigirem.

b) Fundeio ou Parada de Máquinas no Mar Territorial BrasileiroQuando, por qualquer motivo, a embarcação nacional ou estrangeira, tenha

que parar as máquinas ou fundear no mar territorial brasileiro, deverá comunicar o fato,de imediato, à Capitania dos Portos (CP) da área de jurisdição e essa informará ao seurespectivo Comando de Distrito Naval (ComDN). A comunicação deverá informar aposição da embarcação, o motivo da parada ou fundeio, a hora estimada de partida e oporto de destino. A partida efetiva, também, deverá ser informada à CP, tão logo ocorra.O ComDN ou CP poderão determinar outro local de parada ou fundeio, a seu critério,quando a posição escolhida não for conveniente aos interesses da segurança danavegação, da salvaguarda da vida humana no mar e à prevenção da poluição ambientalpor parte de embarcações, plataformas fixas ou suas instalações de apoio ou áreas deinteresse da Marinha do Brasil.

0102 - ÁGUAS JURISDICIONAIS BRASILEIRAS (AJB)São águas jurisdicionais brasileiras (AJB):a) as águas marítimas abrangidas por uma faixa de doze milhas marítimas de

largura, medidas a partir da linha de baixa-mar do litoral continental e insular brasileiro,tal como indicada nas cartas náuticas de grande escala, reconhecidas oficialmente noBrasil (Mar Territorial);

b) as águas marítimas abrangidas por uma faixa que se estende das doze àsduzentas milhas marítimas, contadas a partir das linhas de base que servem paramedir o Mar Territorial, que constituem a Zona Econômica Exclusiva (ZEE);

c) as águas sobrejacentes à Plataforma Continental quando esta ultrapassar oslimites da Zona Econômica Exclusiva; e

d) as águas interiores, compostas das hidrovias interiores, assim consideradasrios, lagos, canais, lagoas, baías, angras e áreas marítimas consideradas abrigadas.

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- 1-2 - NORMAM-08/DPCMod 14

SEÇÃO IIINFORMAÇÕES SOBRE O TRÁFEGO

0103 - PROCEDIMENTOSa) Embarcações e plataformas em faina de reboque

Os responsáveis pelas movimentações de embarcações e plataformas queutilizarem dispositivos de reboque deverão cumprir as seguintes determinações:

1) Alocar áreas compatíveis com o reboque para um período máximo de trêsdias, renovando sempre que necessário e cancelando a área quando a embarcaçãoencontrar-se no porto ou interromper o trabalho;

2) Aderir ao Sistema de Informações Sobre o Tráfego Marítimo (SISTRAM),devendo enviar informação periódica da mensagem de posição e intenção demovimento nas próximas vinte e quatro horas e suas alterações, dentro da áreaalocada;

3) Informar às CP as áreas a serem alocadas, incluindo os seguintesparâmetros:

- Nome da Embarcação ou Plataforma;- Características da embarcação (cores do casco e superestrutura);- Comprimento do dispositivo de reboque (caso haja);- rumos e velocidade média de deslocamento durante os serviços, data do

início e término dos serviços;- área de trabalho (coordenadas geográficas - lat/long) que delimitam a

área; e- período de atividade.

4) Enviar as informações citadas acima às CP, em cuja área será realizada aoperação, com antecedência mínima de 72 horas, de modo a permitir a publicação emAviso aos Navegantes pelo Centro de Hidrografia da Marinha (CHM).

b) Controle das movimentações e posic ionamento de plataformas, naviossonda, FPSO, FSU e demais construçõ es que venham a alterar suas posiçõesnas águas jurisdicionais

Os responsáveis pelas movimentações das plataformas, navios sonda,FPSO, FSU e de qualquer construção localizada nas águas jurisdicionais brasileiras,quando forem alterar suas posições, deverão cumprir os procedimentos abaixorelacionados, de modo que a Autoridade Marítima Brasileira tenha conhecimento préviode todos esses deslocamentos.

1) enviar, mensalmente, para o ComDN e CP da área de operação, umarelação com a posição de todas as plataformas, navios sonda, FPSO, FSU e dequalquer construção localizada nas águas jurisdicionais brasileiras;

2) alocar áreas compatíveis com o deslocamento das embarcações, para umperíodo máximo de três dias;

3) aderir ao SISTRAM, devendo ser enviada informação periódica damensagem de posição e intenção de movimento para as próximas vinte e quatro horasde navegação e suas alterações, dentro da área alocada para o deslocamento;

4) informar ao(s) Comando(s) do(s) Distrito(s) Naval(is) e Capitania(s) dosPortos localizada próxima às áreas alocadas para o deslocamento, os seguintesparâmetros:

- nome da embarcação, plataforma, FPSO, FSU ou tipo de construção;- características da embarcação (cores do casco e superestrutura);- comprimento, e, se rebocado, comprimento do dispositivo de reboque;- rumos e velocidade média de deslocamento durante os serviços, data do

início e término dos serviços;

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- 1-3 - NORMAM-08/DPCMod 14

- área de trabalho, inicial e final, em coordenadas geográficas (Lat/Long)que delimitam a área;

- pontos de fundeio previstos e efetivos em coordenadas geográficas(Lat/Long);

- período do deslocamento;5) quando o deslocamento envolver área de jurisdição de mais de um Distrito

Naval, as informações deverão ser direcionadas para todos os Distritos Navaisenvolvidos;

6) as informações sobre as movimentações devem ser enviadas com umaantecedência mínima de setenta e duas horas, de modo a permitir a publicação em Avisoaos Navegantes, pelo Centro de Hidrografia da Marinha, procedimento este quecontribuirá sobremodo para a garantia da segurança do tráfego aquaviário; e

7) em anexo a esta Portaria, publica-se o mapa do Brasil, com as indicaçõesdas áreas marítimas de jurisdição dos Distritos Navais, de acordo com o estabelecidono Decreto nº 2.153, de 20 de fevereiro de 1997. Este mapa passa a ser o Anexo 1-Ada NORMAM-08/DPC.

c) Escuta PermanenteToda embarcação, nacional ou estrangeira, equipada com estação

radiotelefônica em VHF, deverá manter escuta permanente no canal 16 (156.8 Mhz),quando navegando no mar territorial brasileiro e em águas interiores.

d) Chamada para IdentificaçãoA solicitação de identificação, no Mar Territorial, por navios da Marinha do

Brasil ou embarcações da Inspeção Naval, bem como das demais embarcações defiscalização dos órgãos públicos competentes, deverá ser prontamente atendida. Casoa embarcação não disponha de estação radiotelefônica em VHF, ou esta se encontreinoperante, deverão ser empregados sinais visuais que permitam à embarcaçãofiscalizadora a identificação solicitada.

e) Busca e SalvamentoAs CP, Delegacias (DL) e Agências (AG) funcionam como sub-centros de

Coordenação do Serviço de Busca e Salvamento (SAR) e seguirão instruções específicasdo DN de sua jurisdição, no atendimento aos acidentes SAR, em suas áreas. Os naviose demais embarcações surtos nos portos poderão compor grupo de busca e salvamento,a critério da Autoridade SAR.

f) Embarcações de Esporte e RecreioAs embarcações de esporte e/ou recreio deverão atender às normas

específicas para o tráfego desses tipos de embarcações estabelecidas na NORMAM-03/DPC.

g) Embarcações EstrangeirasAs embarcações estrangeiras afretadas, contratadas ou similares deverão

atender ao que prescrevem as normas específicas para o tráfego desse tipo deembarcações, estabelecidas na NORMAM-04/DPC.

h) Restrições à NavegaçãoSão proibidas a pesca e a navegação, com exceção para as embarcações de

apoio às plataformas, em um círculo com 500m (quinhentos metros) de raio, em torno dasplataformas de petróleo.

i) Eventos NáuticosOs procedimentos para realização de eventos náuticos, tais como

comemorações públicas, festejos, regatas e competições, estão estabelecidos naNORMAM-03/DPC.

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- 1-4 - NORMAM-08/DPCMod 14

j) Legislação pertinente para o tráfego no portoO tráfego no porto obedecerá à legislação vigente, bem como às regras

previstas em convenções internacionais ratificadas pelo país, além das normasestabelecidas pela Autoridade Portuária.

Na eventualidade da Autoridade Portuária não proceder à divulgação das suasNormas, o Capitão dos Portos da respectiva jurisdição alertará aquela Autoridadeformalmente sobre o fato e suas possíveis implicações.

SEÇÃO IIICONTROLE DO TRÁFEGO MARÍTIMO

0104 - TRÁFEGO DE EMBARCAÇÕES EM ÁREA MARÍTIMAa) Sistema de Informações Sobre o Tráfego Marítimo - SISTRAM

1) SituaçãoAs informações sobre o tráfego marítimo envolvem os seguintes

aspectos: a salvaguarda da vida humana no mar; o cumprimento da legislação nasAJB e o Controle Naval do Tráfego Marítimo (CNTM), em emergências e em situaçõesde conflito.

Pela Convenção Internacional de Busca e Salvamento Marítimo de 1979(SAR-79), ratificada pelo país, em 1982, uma extensa área marítima do Oceano Atlânticoficou sob a responsabilidade SAR do Brasil. Para atender a esse compromisso, foi criadoo SISTRAM que, por meio de informações padronizadas enviadas voluntariamentepelos navios, possibilita efetuar o acompanhamento dos mesmos em qualquer área.

Para o cumprimento da legislação nas AJB, as informações sãoobrigatórias, conforme definido abaixo.

Para o CNTM, em emergências e em situações de conflito, os navioscumprirão instruções específicas das Autoridades de CNTM, conforme a doutrinaadotada pela MB e legislação em vigor.

O SISTRAM recebe tanto as informações voluntárias para o SAR, quanto asinformações obrigatórias destinadas ao cumprimento da legislação nas AJB.

A transmissão das informações deverá ser efetuada de acordo com asinstruções contidas no Anexo 1-B desta NORMAM.

2) Comunicação de Posições dos NaviosOs navios de bandeira brasileira e os afretados por armadores brasileiros,

em navegação de Longo Curso ou de Cabotagem, navegando em qualquer áreamarítima do mundo, são obrigados a enviar ao Comando do Controle Naval do TráfegoMarítimo (COMCONTRAM) suas posições e dados de navegação, de acordo com asinstruções contidas no Anexo 1-B desta NORMAM.

Os navios de bandeira brasileira e os afretados por armadores brasileiros,envolvidos em atividades de apoio marítimo às plataformas de exploração de petróleoe gás natural localizadas nas AJB (atividades offshore), quando em trânsito entreportos nacionais, são obrigados a enviar ao COMCONTRAM suas posições e dados denavegação, de acordo com as instruções contidas no Anexo 1-B desta NORMAM.

3) Navios EstrangeirosOs navios mercantes de bandeira estrangeira estão convidados a se

integrar voluntariamente ao SISTRAM, enviando, também, suas posições e dados denavegação para o COMCONTRAM.

Quando estiverem navegando no mar territorial ou em águas interioresbrasileiras são obrigados a se integrarem ao SISTRAM. Tal exigência é embasada nopreconizado no §3o do artigo 3o da Lei no 8617/93.

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- 1-5 - NORMAM-08/DPCMod 14

As embarcações autorizadas a realizar aquisição de dados relacionados àatividade do petróleo e do gás natural, ou quaisquer outras que utilizam reboques depetrechos em suas atividades em AJB, estão obrigadas a se integrarem ao SISTRAM.

b) Sistema de Identificação e Acompa nhamento de Navios de BandeiraBrasileira a Longa Distância (LRIT)

A Resolução MSC.202(81) da Organização Marítima Internacional adotou aemenda à Convenção SOLAS (Convenção Internacional para Salvaguarda da VidaHumana no Mar), alterando seu Capítulo V e estabelecendo o Sistema de Identificaçãoe Acompanhamento de Navios a Longa Distância - “LONG-RANGE IDENTIFICATIONAND TRACKING OF SHIPS - LRIT”.

Com o propósito de atender às exigências que o sistema requer, deverão serobservadas as instruções previstas no Anexo 1-E desta Norma.

O Anexo 1-E e seus apêndices conteem as informações e procedimentosnecessários para que o armador, ou seu representante legal, adeque sua(s)embarcação(ões) aos requisitos LRIT, bem como às empresas provedoras de serviçosinteressadas em participar do referido sistema.

O sistema foi, em sua 1ª fase, implementado, desde 31JUL2008,caracterizando-se pela transmissão de dados de posição em intervalos de 6 em 6horas e tendo o e-mail, via internet, como mecanismo de transmissão da informação,obedecendo aos requisitos técnicos que se encontram no Anexo 1-C. Todavia, asnovas funcionalidades sistêmicas, decorrentes das alterações introduzidas no CapítuloV da Convenção SOLAS, exigem que o Centro de Dados Nacional LRIT (CDNL) possaefetuar requisição de informação de posição a qualquer momento e alterar,remotamente, via provedores de serviço, o intervalo de tempo da transmissão de dadosconfigurado no equipamento de bordo.

Para tal, o Anexo 1-E contém as alterações que se fazem necessárias paraalcançar a plena operação requerida pelo sistema LRIT, bem como incorpora amodificação do mecanismo tradicional do e-mail, substituindo-o pela tecnologia doWEB-Service, visando obter maior controle e segurança das comunicações.

A integração de cada embarcação ao sistema será realizada mediante umteste de conformidade dos requisitos técnicos e funcionais, previstos na documentaçãoda IMO, conduzido por empresa provedora de serviço reconhecida pela Marinha doBrasil. Desse modo, a embarcação que já atende os requisitos do Anexo 1-C deverácumprir os do Anexo 1-E, sem interromper a transmissão dos dados de posição via e-mail, até a conclusão e aprovação do teste de conformidade da embarcação e suaconsequente inclusão no banco de dados do CDNL.

O LRIT, assim como o SIMMAP (Sistema de Monitormanento Marítimo deApoio às Atividades do Petróleo), funciona independentemente do SISTRAM. Assim, asembarcações não estão dispensadas do cumprimento das obrigações previstas para oSistema de Informações Sobre o Tráfego Marítimo - SISTRAM.

c) Sistema de acompanhamento de embarcações operando nas AJB emproveito da indústria do petróleo

1) SituaçãoA ocorrência de bacias sedimentares nas AJB vem propiciando um

crescente desenvolvimento nas atividades de prospecção, exploração e produção depetróleo e gás natural no litoral brasileiro.

Essas atividades têm gerado um considerável incremento do tráfegomarítimo, com conseqüente reflexo nas ações a serem desenvolvidas para asegurança desse tráfego e, também, nas medidas preventivas relacionadas ao riscopotencial de acidentes ambientais nessas áreas.

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Por outro lado, a importância estratégica da exploração e produção dehidrocarbonetos nas bacias marítimas aumenta a necessidade da proteção dos meiosempenhados nessas atividades.

Desta forma, um sistema de monitoramento do tráfego marítimo nessasáreas reveste-se de significativa importância e merece cuidados especiais por parte daAutoridade Marítima.

2) Sistema de Monitoramento Marí timo de Apoio às Atividades doPetróleo (SIMMAP)

O Sistema de Monitoramento Marítimo de Apoio ao Petróleo (SIMMAP)identifica e acompanha o tráfego marítimo relacionado à indústria do petróleo e gás pormeio do rastreamento das embarcações empregadas nessa atividade com asseguintes finalidades:

- incrementar a segurança e a proteção do tráfego aquaviário, asalvaguarda da vida humana no mar e a prevenção da poluição hídrica com focoespecial às embarcações atuantes na indústria petrolífera;

- contribuir para a fiscalização das atividades da indústria do petróleo egás natural pelas autoridades competentes; e

- servir como instrumento auxiliar nas investigações quando da ocorrênciade acidentes que envolvam alguma das embarcações acompanhadas.

O SIMMAP, assim como o LRIT, funciona independentemente doSISTRAM. Assim, as embarcações não estão dispensadas do cumprimento dasobrigações previstas para o Sistema de Informações Sobre o Tráfego Marítimo -SISTRAM.

3) Transmissão das informaçõesTodas as embarcações operando nas AJB, empregadas no transporte de

petróleo, de gás natural e derivados, na aquisição de dados relacionados com aatividade do petróleo e gás natural, na prospecção e lavra de petróleo e gás natural,navios-sonda, plataformas de perfuração e embarcações de apoio marítimo, enviarãosuas informações conforme as instruções contidas no Anexo 1-D a esta NORMAM, apartir de 31 de julho de 2007.

As embarcações de bandeira brasileira enquadradas no Sistema deIdentificação e Acompanhamento a Longa Distância (LRIT) estão dispensadas.

0105 - QUADRO RESUMO DE APLICAÇÃO DO S SISTEMAS SISTRAM, LRIT eSIMMAP

SISTEMAS (adesãoobrigatória)

EMPREGO SISTRAM LRIT SIMMAP

Embarcações de bandeira brasileira ou afretadospor armadores brasileiros, em navegação de LongoCurso ou de Cabotagem, navegando em qualquer áreamarítima do mundo.

X

Embarcações de bandeira brasileira e os afretadospor armadores brasileiros, envolvidos em atividades deapoio marítimo às plataformas de exploração depetróleo e gás natural localizadas nas AJB (atividadesoffshore), quando em trânsito entre portos nacionais.

X X

Embarcações estrangeiras, quando navegando nomar territorial ou em águas interiores brasileiras.

X

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- 1-7 - NORMAM-08/DPCMod 14

SISTEMAS (adesãoobrigatória)

EMPREGO SISTRAM LRIT SIMMAP

Embarcações autorizadas a realizar aquisição dedados relacionados à atividade do petróleo e do gásnatural, ou quaisquer outras que utilizam reboques depetrechos em suas atividades nas AJB.

X X

Embarcações de passageiros, inclusiveembarcações de passageiros de alta velocidade, debandeira brasileira, engajadas ou não em viagensinternacionais.

X

Embarcações de carga, inclusive embarcações dealta velocidade, com AB igual ou maior a 300, debandeira brasileira, engajadas ou não em viagensinternacionais.

X

Unidades móveis de perfuração off-shore, debandeira brasileira (MODU, conforme Regra XI-2/1.1.5da SOLAS).

X

Embarcações de bandeira estrangeira e asnacionais não enquadradas no Sistema LRIT ,operando nas AJB, empregadas no transporte depetróleo, gás natural e derivados, na aquisição dedados relacionados com a atividade do petróleo e gásnatural, na prospecção e lavra de petróleo e gásnatural, navios-sonda, plataformas de perfuração eembarcações de apoio marítimo.

X

Observações:1) As embarcações que possuírem os sistemas LRIT ou SIMMAP, não estão

dispensadas de aderirem ao SISTRAM; e2) As embarcações de bandeira brasileira enquadradas no sistema LRIT, estão

dispensadas de aderirem ao SIMMAP.

0106 - TRÁFEGO DE EMBARCAÇÕES NAS ÁREAS DE PORTO ORGANIZADO(APO)O Artigo 33, § 5º, inciso I, itens b), c) e d) da Lei 8630/1993, dispõe que a

Autoridade Marítima coordenará o estabelecimento e a divulgação, a ser realizada pelaAdministração do Porto (Autoridade Portuária), do calado máximo de operação dosnavios, do porte bruto máximo e das dimensões máximas dos navios que trafegam nosportos brasileiros, bem como a delimitação, nas Áreas de Porto Organizado, das áreasde fundeadouro, de fundeio para carga e descarga, de inspeção sanitária e de políciamarítima, bem assim as destinadas a plataformas, demais embarcações especiais,navios de guerra e submarinos, navios em reparo ou aguardando atracação e navioscom cargas inflamáveis e explosivos.

O Capitão dos Portos deverá fazer constar das Normas e Procedimentos daCapitania dos Portos (NPCP/NPCF) o documento da Administração do Porto queestabelece tais parâmetros, exigindo que o mesmo seja promulgado, caso ainda não otenha sido por aquela autoridade.

Em casos de divergências entre os segmentos envolvidos nas operaçõesportuárias que possam repercutir na segurança da navegação, na salvaguarda da vidahumana ou na prevenção da poluição do ambiente hídrico, o CP/DL/AG deverá promover

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reuniões com representantes das Administrações dos Portos, partes interessadas, firmasde consultoria especializadas, outras organizações da Marinha do Brasil, dentre outros, e,quando necessário, devidamente assessorado por Práticos convocados nos termos daNORMAM-12/DPC, no sentido de obtenção de consenso na definição de parâmetros. Naausência de consenso, a decisão final caberá ao CP.

Para estabelecer parâmetros aceitáveis de segurança da navegação em águasrestritas, o Capitão dos Portos poderá recorrer à literatura sobre o assunto, como o PTCII-30 “APROACH CHANNELS A GUIDE FOR DESIGN” do PERMANENTINTERNATIONAL ASSOCIATION OF NAVIGATION CONGRESSES (PIANC) ou à NBR-13246 - Planejamento Portuário - Aspectos Técnicos, respeitando a legislação nacionalsobre a competência devida a cada órgão.

Manifestado interesse na implantação de Sistemas de Tráfego deEmbarcações (STE ou, em inglês, VTS - Vessel Traffic Service) em suas APO,recomenda-se às Autoridades Portuárias observarem as Normas da AutoridadeMarítima para Serviço de Tráfego de Embarcações (VTS) - NORMAM-26/DHN.

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- 2-1 - NORMAM-08/DPCMod 14

CAPÍTULO 2

ENTRADA, DESPACHO E SAÍDA DE EMBARCAÇÕES

0201 - INSTRUÇÕES GERAISAs embarcações mercantes, ao entrarem em qualquer porto brasileiro, deverão

comunicar sua chegada à CP, DL ou AG, doravante denominadas Órgão de Despacho(OD), por meio da Parte de Entrada.

Em tempo hábil, as embarcações solicitarão ao OD permissão para saída por meiode um Pedido de Despacho. Para obter tal autorização, deverão cumprir as prescriçõesregulamentares, cujo procedimento é denominado Despacho. Caso não haja tempo hábil,em virtude do período de estadia da embarcação no porto e do local da atracação na áreado OD, a embarcação poderá ser liberada por meio do Despacho Como Esperado.

Após a embarcação ser despachada, terá o prazo para saída de até 2 (dois) diasúteis. Não se concretizando essa saída, o Despacho deverá ser atualizado por meio daRevalidação do Despacho.

As embarcações, após cumprirem as exigências do Despacho, serão liberadas peloOD e receberão o Passe de Saída.

A efetiva saída das embarcações será participada ao OD por meio da Parte deSaída.

A tramitação dos documentos acima mencionados, entre o OD e o Comandante daembarcação, Armador ou seu Preposto, deverá realizar-se, preferencialmente, por meio defac-símile.

Qualquer omissão de fato ou informação inverídica, que concorra para que oDespacho da embarcação seja feito com vício ou erro, será considerada falta grave a serapurada, sendo o Comandante o principal indiciado; podendo, conforme o caso, serretida a embarcação por período de tempo julgado conveniente pelo OD, para osesclarecimentos necessários.

0202 - PARTE DE ENTRADAa) Obrigatoriedade

1) embarcações estrangeiras, exceto: as de esporte e/ou recreio e navios deguerra e de Estado não exercendo atividade comercial; e

2) embarcações nacionais com mais de 20 (vinte) AB, exceto: as de esporte e/ourecreio, de pesca, quando saindo e retornando a um mesmo porto sem escalasintermediárias, e os navios de guerra e de Estado não exercendo atividade comercial.

b) EmissãoA parte de entrada, cujo modelo consta do Anexo 2-A e seus apêndices, deve

ser encaminhada ao OD pelo Comandante, Armador ou seu Preposto, preferencialmente,por meio de fac-símile, contendo, obrigatoriamente, a Declaração Geral (modelo Anexo 2-B), cuja apresentação é obrigatória em todos os portos. Os demais apêndices, a seguirdiscriminados, deverão ser apresentados somente no primeiro e último porto, desde quenão haja alteração de pessoal e passageiros embarcados:

1) Lista de Pessoal Embarcado (APÊNDICE B-I);2) Lista de Passageiros (APÊNDICE B-II); e3) Planilha de Dados do GMDSS (APÊNDICE B-III).Os originais deverão ser arquivados a bordo da embarcação, para futura

comparação quando solicitado.A planilha de dados do GMDSS (Apêndice B-lll) deverá ser encaminhada ao

COMCONTRAM para atualização do banco de dados daquele Comando.

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- 2-2 - NORMAM-08/DPCMod 14

Os documentos abaixo listados deverão estar disponíveis a bordo paraapresentação, quando exigido, à Autoridade competente:

1) Declaração de Carga (Anexo 2-C);2) Declaração de Bens da Tripulação (Anexo 2-D);3) Declaração Marítima de Saúde; e4) Declaração de Provisões de Bordo.As embarcações empregadas no transporte de passageiros poderão ser

dispensadas da apresentação da LISTA DE PASSAGEIROS, a critério da CP, DL ou AG daárea de jurisdição.

c) PrazosA chegada (Data-Hora) de uma embarcação, em fundeadouro ou área portuária,

deverá ser comunicada ou remetida, por meio da Parte de Entrada, ao OD o mais rápidopossível, por qualquer dos meios disponíveis (de preferência por fac-símile), prazo máximo:06 (seis) horas após a atracação ou fundeio da embarcação.

Se no decurso da viagem, imediatamente anterior à escala, ocorrer qualquer dashipóteses abaixo discriminadas, o Comandante de navio brasileiro encaminhará ao OD,preferencialmente por fac-símile, um extrato devidamente autenticado do lançamento daocorrência no Diário de Navegação. O Comandante de navio estrangeiro deverá cumprir talprocedimento, na ocorrência das hipóteses 3 e 4, em águas jurisdicionais brasileiras:

- avaria de vulto na embarcação ou na carga;- insubordinação de tripulante ou passageiro;- observação da existência de qualquer elemento de interesse da navegação, não

registrado na carta náutica;- alteração no balizamento ou no funcionamento dos faróis;- acidente pessoal grave ocorrido; e- fato importante ocorrido durante a viagem, a critério do Comandante.

d) ArquivamentoAs Partes de Entrada deverão ser arquivadas no OD por 06 (seis) meses.

0203 - DESPACHOa) OBRIGADOS A EFETUAR O DESPACHO

1) Embarcações de Arqueação Bruta igual ou superior a 20 (vinte), inclusive asembarcações pesqueiras não enquadradas no item 2) abaixo;

2) Embarcações Pesqueiras obrigadas a participar do Programa Nacional deRastreamento de Embarcações Pesqueiras por Satélite (PREPS), com AB maior ou iguala 50 (cinqüenta) ou com comprimento total igual ou superior a 15 (quinze) metros; e

3) São dispensadas de efetuar o despacho as embarcações de esporte e/ourecreio, navios de guerra e de Estado não exercendo atividade comercial. A movimentaçãode embarcação entre portos da mesma área portuária será efetivada por meio da Parte deSaída e da Parte de Entrada, não sendo necessário o Despacho. Para efeito dessa norma,considera-se área portuária aquela geograficamente situada em uma mesma baía, enseada,angra, canal, rio ou lagoa, operando a embarcação nas atividades de um único porto.

b) PEDIDO DE DESPACHO1) Procedimentos do Interessado

O Pedido de Despacho (ANEXO 2-E) deverá ser encaminhado ao OD peloComandante, Armador ou seu Preposto, preferencialmente, por meio de fac-símile,juntamente com a Declaração Geral (ANEXO 2-B) e, caso ocorram alterações, a Lista dePessoal Embarcado (APÊNDICE B-I) e Lista de Passageiros (APÊNDICE B-II).

O despacho por fac-símile não se aplica às embarcações de transporte depassageiros, empregadas na navegação interior.

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- 2-3 - NORMAM-08/DPCMod 14

As embarcações pesqueiras obrigadas a participarem do PREPS,apresentarão em adição aos documentos citados no parágrafo acima, a DECLARAÇÃODE ADESÃO AO PREPS (Anexo 2-K). As referidas embarcações quando efetuarem acomunicação de desativação temporária do equipamento de rastreamento, somente serãodespachadas após a reativação/término da manutenção do equipamento de rastreamentoe/ou reparo da embarcação.

O Pedido de Despacho e seus anexos deverão ser encaminhados ao OD noperíodo compreendido entre a chegada e a saída da embarcação, de maneira a possibilitarque as providências regulamentares e as eventualmente exigidas para a liberação damesma sejam satisfeitas em tempo hábil, considerando que o OD poderá exigir,aleatoriamente a apresentação de qualquer documentação, complementar ou não, quejulgar necessária, antes da emissão do Passe de Saída (Anexo 2-F).

No caso de embarcações que necessitem de vistoria, o Pedido de Despachodeve ser encaminhado, somente, após sua realização, devendo ser anexada adocumentação resultante dessa formalidade.

Para os navios estrangeiros, sujeitos ao pagamento da Tarifa de Utilização deFaróis (TUF), deverá ser encaminhado o comprovante de recolhimento, cujos valores sãocalculados em função da Tonelagem de Porte Bruto (TPB), conforme indicado na tabela doAnexo 2-G.

Neste mesmo anexo estão relacionados os tipos de navios obrigados aopagamento da TUF, bem como os isentos desse pagamento.

Os embarques e/ou desembarques de tripulantes deverão constarrespectivamente do Rol de Equipagem/Portuário da embarcação. O original do Rol deverápermanecer a bordo para futura comparação, quando solicitado.

Qualquer movimentação de pessoal, ocorrida após a realização do Despacho,deverá ser informada ao OD pelo Comandante, Armador ou seu Preposto, encaminhando,via fac-símile, ou por outro meio, uma nova Lista de Pessoal Embarcado ou, conforme ocaso, nova Lista de Passageiros. Na ocorrência de embarque de pessoal fora do horárionormal do expediente ou após o suspender, ou ainda na condição de Despacho ComoEsperado, o Comandante deverá comunicar ao OD, lançar o fato no Diário de Navegação eno Rol específico da embarcação, e formalizar o embarque do tripulante no próximo OD.Quando se tratar de desembarque, a substituição do tripulante deverá ocorrer antes dapartida da embarcação, a fim de assegurar o fiel cumprimento do Cartão de Tripulação deSegurança da embarcação, devendo adotar-se todos os procedimentos acima descritos,analogamente, para o caso de embarque.

As embarcações pesqueiras obrigadas a participar do PREPS, deverãocumprir integralmente o contido na Instrução Normativa Interministerial n° 2, de 4 setembrode 2006, dos Secretário Especial de Aqüicultura e Pesca da Presidência da Republica,Ministra de Estado do Meio Ambiente e Comandante da Marinha.

Por ocasião de fiscalização realizada na embarcação, ao ser constatado queo Armador deixou de cumprir os procedimentos acima estabelecidos, ou não apresentaros contratos de trabalho atualizados firmados entre o Armador e os tripulantes constantesda lista de pessoal embarcado (CREW LIST), juntamente com a cópia da Carteira deTrabalho e Previdência Social - CTPS, conforme o estabelecido na alínea e) do Anexo 2-B, as CP/DL/AG deverão comunicar a ocorrência oficialmente aos órgãos locais doMinistério do Trabalho e Emprego (MTE) para as providências cabíveis.

2) Procedimentos a serem seguidos pelo OD(a) Pelo Encarregado do Despacho.

Deverá examinar o preenchimento do Pedido de Despacho, bem comoa documentação anexa, após o que, estando tudo correto, preencherá o Passe de Saída e o

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- 2-4 - NORMAM-08/DPCMod 14

encaminhará preferencialmente por fac-símile ao interessado, liberando a embarcação. Noscasos de prorrogação do Despacho (revalidação), deverá ser emitido um novo Passe deSaída. Deverá verificar, também, antes da emissão do Passe de Saída, se não há restriçõesimpostas pelo PSC, no caso de embarcação estrangeira, e nos casos de embarcaçõesinscritas no OD, verificar se não há restrições relativas ao setor de Vistorias.

(b) Serviço de DespachoOs OD deverão estar guarnecidos, permanentemente, com pessoal

habilitado para o despacho das embarcações, de maneira que os procedimentos doDespacho não fiquem indisponíveis por falta de atendimento.

(c) Inspeção nas EmbarcaçõesAs inspeções, verificações e diligências que tiverem que ser feitas numa

embarcação deverão ser realizadas de forma a não retardar as suas operações normais,salvo motivo de força maior e devidamente justificado.

(d) ArquivamentoOs Pedidos de Despacho e os seus anexos serão arquivados no OD por

período de 6 (seis) meses.c) EXIGÊNCIAS EVENTUAIS

No interesse da segurança da navegação, da salvaguarda da vida humana nomar, da prevenção da poluição ambiental e/ou em cumprimento a disposições legais, poderáo OD determinar a apresentação de outros documentos que entender necessários, bemcomo realizar as verificações materiais que julgar conveniente, podendo, inclusive, impedir aentrada, a permanência ou a saída de embarcações nos portos de sua jurisdição, distodando ciência, por mensagem, ao DN a que estiver subordinado, mantendo a DPCinformada.

Quando se tratar de embarcação estrangeira, este fato deverá ser comunicadoao Cônsul do País de bandeira da embarcação.

d) VALIDADE DO DESPACHO1) até o próximo porto

- para as embarcações classificadas quanto à navegação como de LongoCurso e Cabotagem.

2) até 60 (sessenta) dias- para embarcações de transporte de passageiros, empregadas na navegação

interior, desde que, no período considerado, não esteja vencendo qualquer certificado oudocumento temporário da embarcação.

3) até 180 (cento e oitenta) dias- para as embarcações classificadas para a navegação de Apoio Marítimo,

Interior e atividades de Pesca e as embarcações despachadas para navegação em“Viagem Redonda”.

- Considera-se “Viagem Redonda”, exclusivamente para efeito de despacho,a viagem contada desde que a embarcação zarpe do porto inicial até regressar a ele, ouseja, a viagem realizada por uma embarcação que recebe o seu Passe de Saída em umdeterminado Porto de Origem e tendo como Porto de Destino o próprio Porto de Origem,sem que venha a demandar ao longo da viagem qualquer outro Porto.

- caso surjam pendências impeditivas, tipo código 17 (a serem sanadasantes de suspender) decorrentes de Inspeção Naval (Port State e Flag State Control),durante o período de validade do despacho, este ficará automaticamente cancelado. Casoas pendências sejam apenas restritivas, com prazo para cumprimento, a validade dodespacho será automaticamente cancelada se tais pendências não forem sanadas dentrodo prazo estabelecido.

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- 2-5 - NORMAM-08/DPCMod 14

e) PROCEDIMENTOS ESPECIAIS1) Despacho como Esperado - Definição

Procedimento antecipado do despacho da embarcação esperada no porto.A embarcação para ter o Despacho Como Esperado deverá preencher os

seguintes requisitos:(a) não possuir exigências a serem cumpridas no porto onde está sendo dado

o Despacho Como Esperado;(b) não necessitar de ações administrativas do OD, tais como qualquer tipo de

vistoria e/ou emissão de certificado;(c) não ser classificada quanto ao serviço como de transporte de passageiros

bem como de transporte de cargas e passageiros; e(d) não ter recebido o Despacho Como Esperado no porto anterior.

2) Alteração de Destino/Desvio de Rota(a) quando uma embarcação for despachada num OD e, já no decurso da

viagem, ocorrer alteração no destino, tal fato deverá ser comunicado pelo Comandante,Armador ou seu Preposto: ao OD onde se processou o Despacho inicial; ao OD do porto dedestino alterado e ao OD do porto de destino efetivo. Deverá, obrigatoriamente, ser emitidaa mensagem ao COMCONTRAM, conforme previsto no Sistema de Informações sobre oTráfego Marítimo (SISTRAM);

(b) no caso de desvio de rota por interesse do Armador, ou por força dearribada, o OD do porto de chegada deverá alterar, no Passe de Saída, o porto de destinodo Despacho Anterior e transcrever a data-hora da mensagem que comunicou o desvio darota, além de lançar no quadro - “observações” - o motivo da ocorrência; e

(c) as CP, DL e AG que despacharem navios nacionais para portos nacionaise tiverem informação do desvio de rota desses navios para portos estrangeiros, deverãocomunicar esse fato aos representantes locais da Receita e da Polícia Federal para asprovidências que se fizerem necessárias.

3) Despacho de Embarcações Avariadas, Desativadas, Fora de Classe, Cascos eSucata Flutuante com mais de 500 AB

Os despachos de saída dos portos nacionais dessas embarcações, semcondições de operar por seus próprios meios, deverão ser consideradas liberaçõesespeciais, semelhantes aos cuidados de operação de assistência e salvamento, a todo risco(NORMAM-16/DPC e Lei no 7.203/84), devendo ser apresentados, tempestivamente, paraanálise e aprovação da AM o seguinte:

a) Plano de execução da faina (plano de singradura, reboque, contingência daoperação etc), elaborado por um “SALVAGE MASTER”, identificado, contendo o seguinte:

I) Cronograma dos eventos que apresente todas as etapas da faina, demodo a garantir a segurança necessária durante a operação;

II) Obrigatoriedade de emprego de um rebocador acompanhante(“ESCORT TUG”);

III) Plano de evacuação de emergência do rebocado/rebocador; eIV) Derrotas que evitem águas adjacentes à costa brasileira, reduzindo ao

máximo o potencial risco ambiental.b) Ratificação do plano de execução da faina por Sociedade Classificadora ou

Entidade Especializada atestando a estanqueidade e flutuabilidade do dispositivo a serrebocado; e

c) Garantia oferecida por Clube P&I, atestando cobertura para remoção dedestroços - Wreck Removal e cobertura de responsabilidade civil - CIVIL LIABILITY. Ascoberturas do Clube P&I exigidas pela Autoridade Marítima Brasileira são obrigatórias nas

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- 2-6 - NORMAM-08/DPCMod 14

fainas realizadas dentro do mar territorial brasileiro, sendo recomendado manter essasgarantias nas demais áreas fora do mar territorial.Os casos omissos neste subitem serão tratados, individualmente, pela AutoridadeMarítima.

4) Impedimento de DespachoO Pedido de Despacho será negado nas seguintes situações:(a) Por decisão da CP/DL/AG, em conformidade com as Normas em vigor;(b) Por Ordem Judicial, ficando o despacho condicionado à expressa

liberação judicial, observando ainda o contido no item 0404 desta norma;(c) Por fundamentada solicitação oficial da Receita Federal, Delegacia

Regional de Trabalho, Departamento de Marinha Mercante, Agência Nacional de TransporteAquaviário (ANTAQ), Delegacia de Vigilância Sanitária - Serviço de Saúde dos Portos,Polícia Federal - Delegacia de Polícia Marítima, Aérea e de Fronteiras e Controle de Naviospelo Estado do Porto (PSC). Havendo dúvidas quanto à legalidade da solicitação, deverá serconsultada a DPC.

A embarcação deverá ser impedida de sair do porto, bem como poderá serretida para diligências, de acordo com a legislação vigente.

5) Proibição de Entrada e/ou Permanência no Porto(a) Por decisão do CP/DL/AG, em conformidade com as Normas em vigor; ou(b) Por solicitação oficial das autoridades mencionadas na alínea c) do item

4).As ações tomadas referentes aos itens 4) e 5) deverão ser participadas

pelas CP,DL e AG, por mensagem, ao DN a que estiverem subordinadas com informaçãopara a DPC. No caso de Embarcação Estrangeira, comunicar, também, ao representantediplomático do país de bandeira da embarcação.

6) Embarcações em ComboioNos Despachos de embarcações operando em comboio, na Declaração Geral

apontar, em seu quadro 17 - “observações” -, o nome de todas as embarcações integrantesdo comboio.

7) Agente de NavioQuando a operação de carga se fizer por meio de agente de navio, o nome

deste deverá ser lançado no quadro 17 - “observações” - da Declaração Geral.f) CASOS ESPECIAIS

1) Embarcações Estrangeiras Autorizadas a Operar em AJBA embarcação estrangeira autorizada a operar em AJB, de acordo com a

NORMAM-04/DPC, deverá enviar, juntamente ao pedido de despacho, cópia do AIT, doRelatório de Vistoria emitido pelo GEVI e do Cartão de Tripulação de Segurança(CTS).

Será analisada a coerência entre a Lista de Pessoal Embarcado (acordoApêndice B-I da NORMAM 08) e o CTS emitido pela Capitania dos Portos de Inscrição daembarcação.

As embarcações estrangeiras afretadas para operarem na navegação decabotagem, pelo regime de uma única viagem (VOYAGE CHARTER) só deverão serdespachadas, após a verificação do cumprimento do preconizado no item 0113 daNORMAM-04/DPC.

As embarcações de pesca estrangeiras arrendadas, para emprego na pescaou com autorização para pescar nas zonas brasileiras de pesca, poderão ter a bordotécnico brasileiro ou observador de bordo designado pela SEAP/PR ou Ministério do MeioAmbiente, devendo ser juntada à documentação do despacho a declaração dos órgãosretrocitados quanto à designação ou não desses técnicos.

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2) Embarcações Brasileiras de PescaAs embarcações brasileiras de pesca, para operar nas zonas brasileiras de

pesca, ficam obrigadas a manter a bordo da embarcação acomodação e alimentação paratécnico brasileiro ou observador de bordo, porventura designado pela SEAP/PR ouMinistério do Meio Ambiente. Para tanto, deverá juntar à documentação para despachouma declaração do Proprietário ou Armador de que a embarcação dispõe de acomodaçãopara o técnico brasileiro ou observador.

3) Embarcações de pesca estrangeiras não autorizadas a operar em AJBAs arribadas, dessas embarcações, a portos nacionais, são consideradas

não justificadas, tornando obrigatória a instauração de IAFN, conforme previsto no artigo0107 b) 1) da NORMAM-09/DPC, devendo os Agentes da Autoridade Marítima adotar asseguintes medidas complementares:

I) promover maior coordenação com os demais órgãos de fiscalização daárea migratória, trabalhista, sanitária e de recursos naturais, a fim de que taisembarcações sejam rigorosa e amplamente avaliadas em todos seus aspectos;

II) intensificar a Inspeção Naval sobre estas embarcações, com averificação de suas provisões e das razões que as conduziram à solicitação da arribada; e

III) manter um controle apurado das entradas e saídas dos portos nacionaisdestas embarcações.

4) Navio Graneleiro com mais de 18 Anos (contados a partir da data deentrega)

Os navios graneleiros ou navios combinados (Ore-Oil ou Ore-Bulk-Oil), comidade igual ou superior a 18 anos, que carreguem graneis sólidos de peso específicomaior ou igual a 1,78 tonelada por metro cúbico, deverão enviar, juntamente com a partede entrada, ou no máximo antes de iniciar as operações do carregamento, cópia daDeclaração da Vistoria de Condição (acordo Anexo 2-A da NORMAM-04/DPC).

5) Embarcação estrangeira sujeita à vistoria de PSCEssas embarcações deverão enviar, juntamente com o pedido de despacho,

cópia do FORM ALFA e, caso exista, cópia do FORM BRAVO. De todos os documentos aserem encaminhados, caso existam exigências, enviar cópia da baixa desses itens.

6) Embarcação obrigada a portar CSNDeverá enviar, juntamente com o pedido de despacho, cópia do CSN.

g) SISTEMA DE CONTROLE DE DESPACHOS DE EMBARCAÇÕES (SISDESPON LINE)

O SISDESP ON LINE foi criado para que os Órgãos de Despacho (OD) e aDPC tenham o controle efetivo das movimentações das embarcações mercantes.

Torna-se necessário, portanto, que os lançamentos dos dados relativos à Partede Entrada, Despacho e Parte de Saída, das embarcações que demandam os portos darespectiva jurisdição, sejam efetuados em tempo hábil, no sentido de não havercomprometimento do controle dessas movimentações pelos demais Órgãos de Despacho(OD) e pela DPC.

Deverão ser adotadas as medidas cabíveis, no âmbito das CP/DL/AG, paraque os lançamentos dos dados relativos à Parte de Entrada, Despacho e Parte de Saídasejam feitos em tempo hábil no servidor ALFHA da DPC, através do SISDESP ON LINE.

Caso haja na OM sistema ou método paralelo substituindo o SISDESP LOCALpara controle de dados e emissão de documentos, cumprindo os procedimentos previstosno item 0205 da presente norma, seus dados, também, deverão ser lançados noSISDESP ON LINE.

Recomenda-se o cumprimento criterioso das normas e procedimentos parautilização do SISDESP ON LINE, constantes de seu Manual, promulgado pela DPC.

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0204 - PARTE DE SAÍDAa) Obrigatoriedade

1) embarcações estrangeiras, exceto: as de esporte e/ou recreio e navios deguerra e de Estado não exercendo atividade comercial; e

2) embarcações nacionais com mais de 20 (vinte) AB, exceto: as de esporte e/ourecreio; de pesca, quando saindo e retornando a um mesmo porto sem escalasintermediárias; e navios de guerra e de Estado não exercendo atividade comercial.

b) EmissãoA Parte de Saída deve ser emitida pelo Comandante, Armador ou seu Preposto,

utilizando o modelo constante do Anexo 2-H e encaminhada, preferencialmente, por fac-símile, ao OD.

As alterações de pessoal ocorridas após o Despacho da embarcação deverão serinformadas juntamente com a Parte de Saída, por meio do encaminhamento de nova Listade pessoal Embarcado ou, quando for o caso, de nova Lista de Passageiros.

c) PrazoA Parte de Saída deverá ser encaminhada ao OD até 06 (seis) horas após a

saída, pelo Comandante, Armador ou seu Preposto.d) Arquivamento

As Partes de Saída serão arquivadas no OD por 06 (seis) meses.

0205 - CONTROLE DE SITUAÇÃO DE EMBARCAÇÕESCom base na Parte de Entrada e na Parte de Saída das embarcações, as CP, DL e

AG deverão manter atualizado um controle de situação das embarcações, que deverá serfeito por meio do Quadro de Situação das Embarcações nosPortos/Fundeadouros/Terminais (Anexo 2-I), contendo os dados significativos sobre osnavios na área de jurisdição.

0206 - CERTIFICADOS E DOCUMENTOS EXIGIDOSConsta do Anexo 2-J a relação dos certificados e documentos exigidos, cujos

originais devem ser mantidos a bordo.

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- 3-1 - NORMAM-08/DPCMod 13

CAPÍTULO 3

PERMANÊNCIA EM ÁGUAS JURISDICIONAIS BRASILEIRAS

SEÇÃO IPROCEDIMENTO NOS PORTOS

0301 - SERVIÇO DE PRATICAGEMAs condições da Praticagem local, se é obrigatória ou facultativa, a respectiva zona

de praticagem com seus limites, as empresas, associações de Práticos ou Práticosautônomos, com respectivos endereços, telefones e as freqüências de chamada, constarãodas NPCP/NPCF da área de jurisdição.

0302 - SERVIÇO DE REBOCADORESO serviço a ser prestado por rebocadores deverá seguir os seguintes parâmetros:a) o estabelecimento do dispositivo e da quantidade de rebocadores para as

manobras de atracação e desatracação é da responsabilidade exclusiva do Comandante daembarcação;

b) nenhum Comandante deverá autorizar a realização de manobra com o navio sobseu comando, se não estiver convicto de que estão resguardadas as condições satisfatóriasde segurança da navegação;

c) por ocasião da manobra, o Comandante da embarcação decidirá o dispositivopara o reboque, isto é, o número de rebocadores e seus posicionamentos, sendorecomendável ouvir a sugestão do Prático, se o serviço de praticagem estiver sendo usado;

d) as solicitações de apoio portuário deverão partir dos Comandantes e ascontratações de serviços, onde se inclui o apoio de rebocadores, feitas através dosArmadores ou de seus prepostos;

e) a consideração de que o emprego de rebocadores poderá vir a onerarinaceitavelmente a manobra, devendo este serviço apenas ser imposto se observadaextrema dificuldade ou impossibilidade na manobra sem eles. Lembrar que na ausência derebocadores, por motivo de greve ou avaria, as manobras poderão vir a ser realizadas;

f) a consideração de que o emprego inadequado de rebocadores pode geraracidentes graves, envolvendo inclusive os próprios rebocadores, com perda de vidashumanas;

g) as embarcações classificadas quanto ao serviço e/ou atividade comorebocadores, com potência propulsora instalada superior a 300HP deverão portar umCertificado de Tração Estática, (BOLLARD PULL), de acordo com instruções específicas daDPC;

h) os rebocadores com potência propulsora instalada igual ou inferior a 300HP nãosão obrigados a portar um Certificado de Tração Estática. Seu “BOLLARD PULL” seráestimado utilizando a regra prática de correspondência de uma tonelada métrica de força detração para cada 100HP de potência do motor;

i) para efeito de segurança da navegação, os rebocadores citados no subitem h)somente poderão, mesmo que temporariamente, realizar serviços de reboque na navegaçãode mar aberto caso possuam um Certificado de Tração Estática;

j) a mudança dos rebocadores para prestação de serviços em outros portos,deverá ser comunicada por seu Armador/preposto à CP/DL/AG que estiver cadastrado, bemcomo para àquela onde irá operar, solicitando seu cadastramento;

l) as manobras em águas interiores com plataforma são consideradas especiais edeverão ser planejadas com antecedência entre os Armadores e/ou Agentes Marítimos eseus prestadores de serviço e submetidas a apreciação do CP/DL/AG. Como medida

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- 3-2 - NORMAM-08/DPCMod 13

preventiva de segurança, o CP/DL/AG poderá avaliar a necessidade de que um rebocadorde alto-mar acompanhe todas as manobras realizadas pelos demais rebocadores;

m)os cabos de reboque(s) e demais equipamentos a serem utilizados nas manobrascom os rebocadores deverão estar de acordo com os requisitos de segurança para amanobra pretendida;

n) ao Comandante do Navio caberá a decisão final quanto a utilização dosequipamentos adequados à manobra e dispositivos;

o) nas manobras de rebocadores junto à proa dos navios é proibida a passagem docabo de reboque arriando-o pela proa, para ser apanhado com croque pela guarnição dorebocador. A passagem do cabo deverá ser feita por meio de retinida, de modo a evitar aexcessiva aproximação rebocador/navio, reduzindo os efeitos da interação hidrodinâmicaentre as embarcações; e

p) as condições de uso de rebocadores, se de uso obrigatório ou facultativo,deverão ser estabelecidas pela Administração do Porto (Autoridade Portuária), sobcoordenação da Autoridade Marítima.

0303 - FAINAS NOS PORTOSa) Sinais Sonoros e Visuais

As embarcações deverão utilizar-se de sinais sonoros e visuais, inclusive acomunicação em VHF, para definir antecipadamente movimentações, especialmente, nocaso de manobras próximas.

b) Uso da Bandeira Nacional1) é obrigatório o uso da Bandeira Nacional na popa, para embarcações com

mais de 5 AB, nas seguintes situações:(a) na entrada e saída dos portos; quando trafegando a vista de outra

embarcação ou de farol de guarnição;(b) no porto: das 08:00 horas ao pôr do sol.

2) as embarcações estrangeiras, no porto, içarão a bandeira nacional no topo domastro de vante.

c) Transporte de Material e PessoalSomente embarcações de pequeno porte, autorizadas pela Capitania, poderão

trafegar entre os navios e pontos de terra, para transporte de material e pessoal. Oembarque e o desembarque em terra somente poderá ser efetuado em um dos pontosfiscais, em obediência à regulamentação da Saúde dos Portos e Receita Federal.

d) Escadas de PortalóÉ proibido aos navios atracados manterem escadas arriadas no bordo do mar. A

escada de quebra-peito deverá permanecer rebatida em seu berço, durante toda a estadiado navio no porto. A escada de portaló, arriada para o cais, deverá ser provida de rede deproteção, ficando a critério do Comandante mantê-la arriada ou içada no período noturno.

Aos navios fundeados é permitido arriar uma escada de portaló entre o nascer eo por do sol. No período noturno, a escada somente poderá ser arriada em caso denecessidade, devendo ser recolhida logo após o embarque/desembarque realizado.

e) Pintura e Tratamento do NavioÉ autorizado o tratamento e pintura nos conveses e costados, devendo o navio

cercar-se das medidas necessárias para evitar a queda de pessoas e material no mar.Poderão ser arriadas pranchas e chalanas, sem licença prévia da Capitania, as quais,entretanto deverão ser recolhidas ao final da faina ou ao pôr do sol.

f) Exercícios com Embarcações de SalvatagemAs embarcações de salvatagem poderão ser arriadas para treinamento da

tripulação, independente de licença da CP. Os exercícios deverão ser registrados no

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- 3-3 - NORMAM-08/DPCMod 13

Diário de Navegação, nas datas em que foram realizados, constando os pormenores maisinteressantes da faina realizada.

O seu uso, para transporte de material e pessoal, só poderá ser feito medianteautorização específica da CP.

g) Iluminação do CostadoO costado do navio deverá ser iluminado no bordo do mar, para permitir melhor

fiscalização das autoridades competentes.As chatas ou barcaças atracadas a contrabordo dos navios para fornecimento de

combustíveis, limpeza de tanque ou qualquer outra finalidade, deverão estar devidamenteiluminadas no período noturno.

h) Movimentação de Material do Navio exceto CargaO recolhimento de lixos e detritos, o fornecimento de lubrificantes e combustíveis,

o abastecimento de gêneros, deverão ser, em princípio, realizados no período diurno.

0304 - REPAROSÉ proibido ao navio atracado a realização de reparos que o impossibilite de

manobrar, salvo em situação especial e desde que obtida a concordância da Administraçãodo Porto ou Terminal.

A movimentação de navios impossibilitados de manobrar com seus própriosrecursos, de ou para a área de fundeio, deverá ser executada utilizando dispositivo especialde rebocadores, adequado à situação de rebocado sem propulsão.

SEÇÃO IIPROCEDIMENTOS PARA ARRIBADA E ABRIGO

0305 - PROCEDIMENTOa) A alteração do porto de destino, arribada ou abrigo será autorizada, desde que

previamente solicitada à CP/DL/AG de despacho, quando ocorrer uma das seguintessituações:

1) acrescentar porto de escala para abastecimento;2) prestar serviços médico-hospitalares a passageiro ou tripulante, cujo

tratamento não poderia ser administrado com os recursos de bordo, desde que para talocorrência não tenham contribuído as pessoas, serviços ou aparelhos de bordo;

3) substituir o porto de destino, sem prejuízo de terceiros, quando ocorrer oaparecimento de carga em porto diferente, e sem prejuízos dos controles estabelecidospelos diversos órgãos federais na fiscalização marítima;

4) desembarcar corpo de tripulante ou passageiro, que tenha falecido por causanatural, devidamente comprovada por laudo necrológico;

5) solicitação de abrigo em caso de mau tempo; e6) arribada de embarcações avariadas.

b) Qualquer embarcação que venha arribar em portos nacionais em decorrência deavaria ou sinistro, mesmo que esteja em atividade de assistência SAR, deverá ter suaentrada condicionada até que o Comandante declare formalmente que as suas condiçõesde flutuabilidade são estáveis e que não há risco para o meio ambiente. O titular da OM, aseu exclusivo critério, poderá subsidiar sua decisão de autorizar a entrada da embarcação,ouvindo a Sociedade Classificadora correspondente, de forma que ela se pronuncieobjetivamente sobre se o navio oferece condições satisfatórias de segurança para demandaráguas interiores. É necessário que:

1) a entidade securitária P & I avalize toda a operação com relação a possíveisdanos a terceiros e ao meio ambiente;

2) seja exigido um depósito em caução para cobrir a indenização dos reparos

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- 3-4 - NORMAM-08/DPCMod 13

recomendados pela sociedade classificadora e dos eventuais danos a terceiros e ao meioambiente;, na condição de carga em que se encontra; e

3) seja exigido um contrato homologado em juízo para serem efetuados osreparos recomendados pela Sociedade Classificadora , na condição de carga em que seencontra; e

4) outras exigências cabíveis, a serem estabelecidas após realização de VistoriaEspecial Determinada (VED).

Todas essas ações não devem prejudicar as investigações do InquéritoAdministrativo correspondente.

SEÇÃO IIIFISCALIZAÇÃO POR AUTORIDADES NACIONAIS

0306 - QUANDO DA ENTRADA DE EMBARCAÇÃOA visita das autoridades do porto, constituída por fiscais da saúde dos portos, de

aduana e imigração, é a primeira exigência a ser atendida pelas embarcações quedemandam o porto. Compete ao representante do Armador as providências necessáriaspara sua realização, antes de ser a embarcação liberada para as operações de carga edescarga, de embarque e desembarque de passageiros.

É proibido às lanchas, que estiverem a serviço do Armador ou Agente deNavegação, atracar em embarcação mercante fundeada, que seja procedente de portoestrangeiro, sem prévia liberação da Receita Federal, Polícia Federal e Saúde dos Portos.

a) Livre PráticaA Livre Prática (“free pratique”) - Autorização a ser emitida pelo Órgão de

Vigilância Sanitária Federal competente, para que uma embarcação procedente ou nãodo exterior, atraque ou inicie as operações de embarque ou desembarque de cargas eviajantes, podendo ser:

1) Livre Prática a Bordo: aquela a ser emitida a bordo, após inspeção sanitária;2) Livre Prática via Rádio: aquela a ser emitida a partir da avaliação satisfatória

das informações apresentadas na Solicitação do Certificado, sem inspeção sanitária, abordo, no momento da sua emissão.

b) Quarentena1) As embarcações, cujas condições sanitárias não forem consideradas

satisfatórias ou que sejam provenientes de regiões onde esteja ocorrendo surto de doençatransmissível, deverão permanecer nos fundeadouros de quarentena até liberação pelaSaúde dos Portos. O fundeio na zona de quarentena dependerá, ainda, de que asembarcações possuam “tanques de retenção”.

2) Os Comandantes deverão apresentar à CP, DL ou AG com jurisdição sobre oporto, uma declaração de que os tanques de dejetos estão perfeitamente vedados e tratadosquimicamente, de forma adequada a combater a doença em questão.

3) É proibida, nesta situação, a descarga de águas servidas.4) O descumprimento destas normas ou de qualquer outra estabelecida pela

Saúde dos Portos sujeitará a retirada da embarcação para área costeira afastada, semprejuízo de outras penalidades previstas.

5) Os Agentes Marítimos, Armadores e Comandantes deverão disseminar, deforma mais ampla e rápida possível, as informações e diretivas das autoridades do porto, demodo a garantir a eficácia das medidas de prevenção adotadas, a fim de evitar apropagação da doença.

c) Controle do Navio pelo Estado do Porto (Port State Control)Os navios estrangeiros estarão sujeitos ao Controle do Navio pelo Estado do

Porto, de acordo com as Convenções Internacionais ratificadas pelo País e com as

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- 3-5 - NORMAM-08/DPCMod 13

Normas da Autoridade Marítima para Operação de Embarcações Estrangeiras em AJB -NORMAM 04.

0307 - DESCARGA DE ÁGUA DE LASTROOs navios que descarregarem suas águas de lastro nas águas jurisdicionais

brasileiras, deverão observar o contido nas Normas da Autoridade Marítima para oGerenciamento de Água de Lastro de Navios - NORMAM-20/DPC.

SEÇÃO IVPROCEDIMENTOS PARA TRANSFERÊNCIA DE ÓLEO ENTRE EMBARCAÇÕES

0308 - TRANSFERÊNCIA DE ÓLEO ENTRE EMBARCAÇÕES EM ÁREASPORTUÁRIASEm decorrência da atribuição legal da Autoridade Marítima correlata à prevenção

da poluição hídrica por embarcações, os procedimentos abaixo elencados deverão seratendidos a partir de 1° de janeiro de 2011.

Todas operações de transferência de óleo entre embarcações, em áreasportuárias, deverão atender aos procedimentos abaixo especificados, cuja adoção será deresponsabilidade da empresa prestadora do serviço:

a) manter uma embarcação dedicada junto ao local da transferência, durante todoo transcorrer da operação, dotada com seções de BARREIRAS DE CONTENÇÃO DEÓLEO (oil boom) em quantidade adequada e com pessoal qualificado para seulançamento na água.

Essa embarcação dedicada deverá ter capacidade para pronto lançamentodessas barreiras na água, em caso de incidente de derramamento de óleo na água, comoprimeira ação de resposta para contenção da mancha de óleo, e ser dotada com sistemade comunicações adequado para proceder a comunicação imediata do incidente àAdministração Portuária para efeito de acionamento do PLANO DE EMERGÊNCIAINDIVIDUAL (PEI) do porto.

b) manter kit constituído por BARREIRAS E MANTAS ABSORVENTES DEÓLEO, posicionado próximo à tomada de conexão do mangote de transferência de óleo,tanto na embarcação fornecedora como na embarcação recebedora, durante todo otranscorrer da operação, de modo a conter no convés dessas embarcações pequenosvazamentos de óleo.

c) nos casos de operações de transferência durante o período noturno, além deobservar os procedimentos previstos nas alíneas a) e b), manter iluminada a área nasproximidades da tomada de conexão do mangote de transferência de óleo, tanto naembarcação fornecedora como na embarcação recebedora, durante todo o transcorrer daoperação.

d) nos casos de operações de transferência durante o período noturno entreembarcações fundeadas, atracadas a contrabordo, além de observar os procedimentosprevistos nas alíneas a), b) e c), lançar BARREIRA DE CONTENÇÃO DE ÓLEO (oilboom) na água, antes do início da operação, em quantidade suficiente que possibilite oseu posicionamento entre as embarcações, no setor da proa - ou no setor da popa - daembarcação prestadora do serviço, conforme a corrente reinante, de tal forma que aseção de barreira lançada seja mantida em formato de “U”, tencionada pela corrente,durante todo o transcorrer da operação. Se ocorrer inversão da corrente durante aoperação, esse dispositivo deverá ser reposicionado.

Em situações especiais em que haja dificuldade no atendimento dosprocedimentos supracitados, devido às peculiaridades da região, o interessado deverá

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- 3-6 - NORMAM-08/DPCMod 13

apresentar na Capitania, Delegacia ou Agência (CP/DL/AG) da área de jurisdição,alternativa tecnicamente fundamentada.

As CP/DL/AG poderão estabelecer exigências adicionais para cada situação emparticular. O armador ou o proprietário da embarcação, por sua iniciativa, poderá acordarcom a empresa prestadora do serviço a adoção de medidas adicionais de prevenção dapoluição hídrica.

Esta norma não se aplica às transferências de óleos lubrificantes, óleoshidráulicos e óleos similares, quanto embalados e acondicionados individualmente.

Esta norma não se aplica às instalações flutuantes (pontões) que abastecem asembarcações que trafegam ao longo das hidrovias e em águas interiores. Cabe às CPdas respectivas áreas de jurisdição estabelecer procedimentos específicos de prevenção,por meio das suas “Normas e Procedimentos da Capitania dos Portos” (NPCP/NPCF).

As normas e procedimentos para prevenção da poluição hídrica para asoperações de transferência de óleo entre embarcações e instalações terrestres - portosorganizados, instalações portuárias, terminais, estaleiros, marinas, clubes náuticos einstalações similares - são estabelecidas pelos ÓRGÃOS COMPETENTES. Da mesmaforma, para as operações de transferência de óleo para embarcações, provenientes decaminhões tanque, ou postos de abastecimento, situados nessas instalações.

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- 4-1 - NORMAM-08/DPCMod 5

CAPÍTULO 4SITUAÇÕES ESPECIAIS DE PERMANÊNCIA DE EMBARCAÇÕES NAS AJB

0401 - EMBARCAÇÕES FORA DE SERVIÇOAs embarcações nacionais e/ou estrangeiras consideradas fora de serviço,

caracterizadas como aguardando reparos, prorrogação de contrato, abandonadas, sub-júdice, em período de defeso da pesca ou fora de serviço a pedido do Armador, deverãoestar posicionadas em áreas de fundeio/atracação específicas para essas situações,estabelecidas em comum acordo entre a Autoridade Portuária e o CP/DL/AG ou em áreaparticular desde que previamente acordado com a CP/DL/AG.

0402 - EMBARCAÇÕES AGUARDANDO REPAROS OU PRORROGAÇÃO DECONTRATOAs CP, DL ou AG, ao autorizarem a retirada de tráfego de embarcações para

reparos ou para aguardar prorrogação de contrato, deverão certificar-se da existência decronograma de trabalho ou documentos que comprovem a renovação contratual. Deverãoser estabelecidas as condições mínimas de operacionalidade da embarcação, visando àsegurança da navegação, à salvaguarda da vida humana nas águas e à prevenção dapoluição do meio ambiente marinho pela embarcação. Havendo motivos que justifiquem, asCP, DL ou AG, poderão efetuar uma Vistoria Especial Determinada (VED) e/ou solicitar àSociedade Classificadora, correspondente, que ateste sobre as condições satisfatórias desegurança da embarcação.

0403 - EMBARCAÇÕES ABANDONADASDeverá ser feito, inicialmente, um levantamento para apuração da propriedade da

embarcação. Conhecido o proprietário, o mesmo deverá ser compelido a efetuar suaremoção e/ou demolição. Caso o proprietário declare expressamente sua renúncia àpropriedade ou não manifestar interesse em efetuar sua remoção e/ou demolição, o bemserá considerado perdido e incorporado ao domínio da União.

Na hipótese da embarcação vir a ser considerada um perigo à navegação, ameaçade danos a terceiros ou ao meio ambiente, sem que o proprietário atenda às determinaçõesdo CP/DL/AG, este solicitará ao Distrito Naval instruções para a solução do problema.

0404 - EMBARCAÇÕES SUB-JÚDICEAs CP, DL ou AG deverão manter um rigoroso controle das embarcações que

porventura estejam sub-júdice, proveniente de ações de arresto, seqüestro etc, adotando asmedidas determinadas pela autoridade judiciária e comunicando o seu cumprimento ao juizque prolatou a medida cautelar.

Caso a determinação judicial seja emanada de juiz federal ou estadual, de outracomarca, o caso deverá ser comunicado pelas CP/DL/AG, diretamente, ao juiz de origemcom cópia para DPC, para que este possa ser informado, e que as medidas derivadaspossam ser adotadas tais como, emissão de carta precatória e/ou requisição ao juízo(federal ou estadual) local da jurisdição onde se encontra a embarcação.

0405 - CASOS OMISSOSOs casos omissos ou não previstos nestas normas serão resolvidos pelo

Representante da Autoridade Marítima para a Segurança do Tráfego Aquaviário (DPC).

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- 4-2 - NORMAM-08/DPCMod 5

0406 - EMBARCAÇÕES EM PERÍODO DE DEFESO DA PESCA OU FORA DESERVIÇO A PEDIDO DO ARMADORAs CP/DL/AG, ao autorizarem a retirada de tráfego as embarcações em período

de defeso de pesca fora de serviço a pedido do Armador, deverão emitir declaraçãoespecífica (Anexo 4-A ou Anexo 4-B) informando o período de inatividade.

Ao término da imobilização as embarcações deverão ser vistoriadas para que sejaverificado se elas estão em condições satisfatórias de segurança para retorno ao serviço,nos aspectos da segurança da navegação, salvaguarda da vida humana e prevenção dapoluição ambiental.

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ANEXO 1-A

- 1-A-1 - NORMAM-08/DPCMod 2

ÁREA DE JURISDIÇÃO DOS DISTRITOS NAVAIS E DE RESPONSABILIDADEDE BUSCA E SALVAMENTO (SAR)

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ANEXO 1-B

NORMAM-08/DPCMod 6

-1-B-1-

SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE O TRÁFEGO MARÍTIMO - SISTRAM

1. PROPÓSITO DO SISTRAMManter o acompanhamento da movimentação de navios mercantes na área marítima

SAR de responsabilidade do Brasil, através de informações padronizadas de navegaçãofornecidas pelos próprios participantes, quando navegando naquela área, de modo a seutilizar o grande potencial de recursos para o salvamento no mar, representado por essesnavios, que podem acorrer rapidamente ao local de um incidente SAR, antes mesmo quequalquer outro meio enviado de terra o faça..

O SISTRAM, portanto, em caso de necessidade, permite a rápida verificação dasembarcações que poderão prestar auxílio, além da provisão ou orientação de assistênciamédica urgente.

2 BENEFÍCIOS DA ADESÃO AO SISTRAMa) Presteza no início das operações SAR.b) Designação de NM que estejam próximos da posição de um navio sinistrado, para

que prestem auxílio.c) Assistência médica emergencial ou orientação médica, para os NM que não

possuem médico.

3. PARTICIPAÇÃOA participação no sistema se inicia quando o navio enviar o seu Plano de Viagem

(mensagem Tipo 1) para cada singradura e termina quando enviar a sua Mensagem Final(Tipo 4).

Qualquer navio que se encontre dentro da área de acompanhamento, sem ainda teraderido ao SISTRAM, poderá fazê-lo a qualquer momento, bastando para isto enviar o seuPlano de Viagem (mensagem Tipo 1), a partir da posição em que a decisão for tomada.

4. ENVIO DAS MENSAGENS DO SISTRAMAs mensagens para o SISTRAM deverão ser endereçadas ao Comando do Controle

Naval do Tráfego Marítimo - COMCONTRAM, Órgão do Marinha do Brasil sediado no Rio deJaneiro por e-mail, telex ou fac-símile.

O meio preferencial de enviar as mensagens do SISTRAM é o e-mail, devido à maiorfacilidade de processamento dessas mensagens no sistema.

Na página Internet do COMCONTRAM, www.comcontram.mar.mil.br, encontra-sedisponível para download, nos idiomas português e inglês:

- Um software formatador de mensagens do SISTRAM para ser instalado em umcomputador de bordo. O formatador de mensagens do SISTRAM auxilia a confecção dasmensagens do SISTRAM, gerando um arquivo texto no formato “.txt”, que deve ser enviadopor e-mail para o endereço [email protected]; e

- Folheto de instruções completas sobre o SISTRAM, com exemplos das mensagens elegislações pertinentes.

Para maiores informações e/ou sanar quaisquer dúvidas sobre o SISTRAM, segueabaixo o endereço do COMCONTRAM:

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ANEXO 1-B

NORMAM-08/DPCMod 6

-1-B-2-

Comando do Controle Naval do Tráfego MarítimoEdifício Almirante Tamandaré - 6° andar

Praça Barão de Ladário, s/n, CentroRio de Janeiro - RJ - Brasil CEP: 20091-000

Tel. (55-21) 2104-6353 Telex: (21) 36931 / (21) 30933FAX (55-21) 2104-6341

e-mail - [email protected] Page - http://www.comcontram.mar.mil.br

5. TIPOS DE MENSAGENS5.1 TIPO 1 - Plano de ViagemÉ a informação básica para se estimar a posição do navio, podendo ser enviada no

momento em que o navio aderir ao SISTRAM, quando o navio suspender de um portobrasileiro ou, quando procedendo de portos estrangeiros, penetrar na área SAR brasileira.

Exemplo:O Plano de Viagem deverá ser enviado o mais cedo possível, de preferência antes de

suspender ou antes da entrada na área SAR brasileira.

Plano de Viagem - (Mensagem Tipo 1)

Plano de ViagemNOTAS

Dados ObrigatóriosNome do Sistema Tipo de Mensagem Data-Hora de Transmissão ( 1 )

SISTRAM / 1/

Z//

IndicativoInternacional

Nome do Navio Bandeira Tipo ( 2 )

A //

/ / //

Data-Hora de Partida ( 1 )B /Z //

Porto de Partida Latitude ( ) Longitude ( ) ( 3 )G // / //

Porto de Destino Latitude ( ) Longitude ( ) ETAI //

/ / Z//

Informações de Rota ( 4 )Latitude ( ) Longitude ( ) ETA

L //

/ Z //

L //

/ Z //

L //

/ Z //

L / / Z //

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ANEXO 1-B

NORMAM-08/DPCMod 6

-1-B-3-

/L //

/ Z //

Recursos Médicos a Bordo ( 5 )V ///

Dados Opcionais ( 6 )Estação Costeira em Tráfego Próxima Estação Costeira

M // //

Comentários - até 65 caracteres ( 7 )X ///

Comentários ( 7 )Y ///

Exemplo:SISTRAM/1/010915ZJUN06//A/KNFG/SEA WOLF/US/TMC//B/010900ZJUN06//G/SANTOS/2356S/04619W//I/NOVA YORK/4042N/07401W/141410ZJUN06//L/2346S/03945W/020900ZJUN06//L/0524S/03155W/051630ZJUN06//L/1000N/04402W/081340Z//V/NONE//M/PPS/PPR//X/INMARSAT 421124251//

5.2 TIPO 2 - Mensagem de PosiçãoÉ a informação que permite confirmar que o navio suspendeu ou que a sua posição

está de acordo com o Plano de Viagem. Deverá ser enviada dentro das primeiras 24 horasapós o início da singradura prevista na mensagem tipo 1.

Um navio sob mau tempo ou em condições adversas poderá enviar Mensagens dePosição no instante e no intervalo de tempo que melhor lhe convier.

Mensagem de Posição - (Mensagem Tipo 2)

Mensagem de PosiçãoNOTAS

Dados ObrigatóriosNome do Sistema Tipo de Mensagem Data-Hora de Transmissão ( 1 )

SISTRAM / 2/

Z//

IndicativoInternacional

Nome do Navio Bandeira Tipo ( 2 )

A / / / //

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ANEXO 1-B

NORMAM-08/DPCMod 6

-1-B-4-

/Data-Hora da Posição ( 1 )

B /Z //

Latitude ( ) Longitude ( ) ( 3 )C //

//

Dados Opcionais ( 6 )Rumo Atual

E ///

Velocidade Média EstimadaF ///

Estação Costeira em Tráfego Próxima Estação CosteiraM //

//

Comentários - até 65 caracteres ( 7 )X ///

Comentários ( 7 )Y ///

Exemplo:SISTRAM/2/020915ZJUN06//A/KNFG/SEA WOLF/US/TMC//B/020900ZJUN06//C/2346S/03945W//E/022//F/150//

5.3 TIPO 3 - Alteração de RotaÉ a informação necessária para correções na rota prevista, quando mudar o seu porto

de destino, quando desviar-se mais que 25 milhas da rota original ou qualquer outramudança que altere o seu Plano de Viagem.

Mensagem de Alteração de Rota - (Mensagem Tipo 3)

Mensagem de Alteração de RotaNOTAS

Dados ObrigatóriosNome do Sistema Tipo de Mensagem Data-Hora de Transmissão ( 1 )

SISTRAM / 3/

Z//

IndicativoInternacional

Nome do Navio Bandeira Tipo ( 2 )

A / / / //

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ANEXO 1-B

NORMAM-08/DPCMod 6

-1-B-5-

/Itens de Alteração de Rota ( 8 )

Porto de Destino Latitude ( ) Longitude ( ) ETAI // / /

Z//

Informações de Rota ( 4 )Latitude ( ) Longitude ( ) ETA

L //

/ Z //

L //

/ Z //

L //

/ Z //

Dados Opcionais ( 6 )

Estação Costeira em Tráfego Próxima Estação CosteiraM //

//

Comentários - até 65 caracteres ( 7 )X ///

Comentários ( 7 )Y ///

Exemplo:SISTRAM/3/071010ZJUN06//A/KNFG/SEA WOLF/US/TMC//I/VITORIA/2020S/04019W/101400ZJUN06//L/2140S/01947W/070900ZJUN06//L/2112S/02702W/081200ZJUN06//L/2047S/03327W/091200ZJUN06//M/PPR//

5.4 TIPO 4 - Mensagem FinalÉ a informação que encerra a participação no SISTRAM. Deverá ser enviada até uma

hora antes do instante previsto para entrada no porto de destino (para navios mercantesnacionais e estrangeiros) ou quando sair da área SAR brasileira (para navios mercantesestrangeiros).

Mensagem Final - (Mensagem Tipo 4 )

Mensagem FinalNOTAS

Nome do Sistema Tipo de Mensagem Data-Hora de Transmissão ( 1 )SISTRAM / 4

/Z//

Indicativo Nome do Navio Bandeira Tipo ( 2)

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ANEXO 1-B

NORMAM-08/DPCMod 6

-1-B-6-

InternacionalA //

/ / //

Porto de Chegada ou Ponto deSaída

Latitude ( ) Longitude ( ) ETA ( 3 )

K //

/ / Z//

Dados OpcionaisComentários - até 65 caracteres ( 7 )

X ///

Comentários ( 7 )Y ///

Exemplo:SISTRAM/4/101400ZJUN06//A/KNFG/SEA WOLF/US/TMC//K/VITORIA/2019S/04021W/101400ZJUN06//

2.5 NOTAS:

(1) Grupo Data-HoraDeve ser expresso em grupos de 6 dígitos, sendo os dois primeiros

correspondentes ao dia do mês, e os quatro seguintes às horas e minutos. O grupo data-hora deve utilizar a hora média de Greenwich (HMG ), seguido de "Z".

Exemplo: 201200Z-->1200 horas do dia 20 (HMG)No preenchimento do data-hora da transmissão, devem ser acrescentados o

mês, representado pelas três letras iniciais, e o ano, representado pelos dois últimosalgarismos.

Exemplo: 201200ZJUN06

(2) Tipo do NavioTM - Carga Geral; TMO - Tanque; TMB - Graneleiro; TMF - Ferry; TU -

Pesqueiro ; TMT- Rebocador; TMC - Porta-contêiners; TME - RO-RO; TMM - Pesquisa;PLAT - Plataforma; TMGB - Quebra-gelos; TMK - Cabos submarinos; TMH - Grúa; TMOS -Líquidos Especiais; FPSO - Navio Plataforma.

(3) Latitude e LongitudeLatitude é expressa em grupo de 4 dígitos, em graus e minutos, e sufixados por

"N" para norte ou "S" para sul.Longitude é expressa em grupo de 5 dígitos, em graus e minutos, e sufixados

por "E" para leste ou "W" para oeste.Exemplo: 1830S para lat. 18° 30`S, e 03815W para long. 038° l5`W.

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ANEXO 1-B

NORMAM-08/DPCMod 6

-1-B-7-

(4) Informações de RotaA informação da rota planejada, nas linhas L, é expressa entre os pontos de

guinada, no mínimo três pontos.Um navio ao entrar na área SAR, deve expressar na primeira linha L da

mensagem tipo 1 a lat/long desse ponto e a data-hora de entrada.Nas mensagens de Alteração de Rota (tipo 3), na primeira linha L são expressos

os dados do ponto de guinada ou do primeiro ponto observado que confirma o afastamento(maior que 25 milhas) da rota planejada.

(5) Recursos Médicos de BordoSelecionar apropriadamente como a seguir:MD - médico; PA - assistente de médico ou supervisor de saúde; NURSE -

enfermeiro ; NONE - nenhum.

(6) Dados OpcionaisEstes são dados úteis, porém não obrigatórios.Na mensagem tipo 2, o rumo atual é expresso na linha E, em grupo de 3 dígitos,

e a velocidade média estimada na linha F, em grupo de 3 dígitos, em nós e décimos de nós.Exemplo:E/234// para rumo 234°F/153// para velocidade de 15.3 nós

(7) Linhas X e Y (Comentários)Preenchimento opcional.Normalmente são incluídos na linha X dados de referência úteis para o

SISTRAM, como o data-hora estimado da próxima transmissão, o tipo de carga, o número doINMARSAT e do EPIRB, etc.

A linha Y pode ser usada para qualquer comunicação, a critério do NM.

(8) Itens de Alteração de RotaA linha I especifica mudança no porto de destino, na mensagem tipo 3.Exemplo:I/SALVADOR/1258S/03831W/051800ZJUN06//Para o caso do porto de destino ser mudado para Salvador

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ANEXO 1-C

NORMAM-08/DPCMod 6

- 1-C-1 -

SISTEMA DE IDENTIFICAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DE NAVIOSA LONGA DISTÂNCIA - LRIT

1. PROPÓSITO DO LRITManter o acompanhamento da movimentação de navios mercantes de bandeira

brasileira, sujeitos a regulamentação SOLAS, através de informações padronizadas deposição, fornecidas pelos provedores de sistemas de acompanhamento (tracking).

A implantação do LRIT e seus respectivos Centros de Dados permitirá o oportunointercâmbio de informações entre os sistemas de controle do tráfego marítimo dos paísessignatários da Convenção SOLAS para uso em seus sistemas SAR e para a identificaçãodo tráfego marítimo de interesse.

2. ENVIO DAS MENSAGENS DO LRITAs mensagens LRIT serão encaminhadas, via mensagem eletrônica (e-mail), para o

Centro de Dados Nacional LRIT (CDNLRIT) que, no Brasil, é o Comando do ControleNaval do Tráfego Marítimo - C OMCONTRAM, Órgão da Marinha do Brasil sediado noRio de Janeiro.

As mensagens de posição dos navios devem ser enviadas para caixa [email protected], pertencente ao COMCONTRAM, através de seus respectivosprovedores de serviço de acompanhamento (“Aplication Service Provider” - ASP), a cadaseis horas ou em resposta a uma requisição (‘polling’) ou em virtude de um SAR. Essasmensagens devem possuir as informações indicadas no item 3.

3. FORMATAÇÃO DA MENSAGEMAs mensagens LRIT encaminhadas ao COMCONTRAM deverão possuir a seguinte

formatação:- O campo Assunto deverá possuir o texto: ‘MSG LRIT’.- O campo Texto deverá ser estruturado conforme o padrão XML. Para a

especificação da formatação deste padrão, foi utilizado o ‘XML Schema (XSD)’, definidona alínea a).

a) Especificação no padrão XSD<?xml version="1.0" encoding="windows-1252"?><xs:schema xmlns:xs=http://www.w3.org/2001/XMLSchema

elementFormDefault="qualified" attributeFormDefault="unqualified">

<xs:element name="LRIT"> <xs:complexType> <xs:sequence> <xs:element ref="ShipEqpt" /> <xs:element ref="ASP" /> </xs:sequence> </xs:complexType> </xs:element>

<xs:element name="ShipEqpt"> <xs:complexType> <xs:sequence> <xs:element name="Latitude" type="xs:decimal" />

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ANEXO 1-C

NORMAM-08/DPCMod 6

- 1-C-2 -

<xs:element name="Longitude" type="xs:decimal" /> <xs:element name="Time" type="xs:dateTime" /> <xs:element name="UniqueShipEquipNum" type="xs:integer" /> </xs:sequence> </xs:complexType> </xs:element>

<xs:element name="ASP"> <xs:complexType> <xs:sequence> <xs:element name="MessageType"> <xs:simpleType> <xs:restriction base="xs:integer"> <xs:pattern value="[1-3]" /> </xs:restriction> </xs:simpleType> </xs:element> <xs:element name="MessageID" type="xs:string" /> <xs:element name="ReferenceID" type="xs:string" /> <xs:element name="IMONum" type="xs:integer" /> <xs:element name="MMSINum" type="xs:integer" /> <xs:element name="IRIN" type="xs:string" /> <xs:element name="ShipName" type="xs:string" /> <xs:element name="ServiceProvider" type="xs:string" /> <xs:element name="TimeReceived" type="xs:dateTime" /> <xs:element name="TimeTransmited" type="xs:dateTime" /> </xs:sequence> </xs:complexType> </xs:element>

</xs:schema>

b) Modelo de Texto da MensagemA seguir é apresentado um modelo com a descrição de cada campo e um

exemplo de texto contendo informações a serem transmitidas.

<?xml version="1.0" encoding="windows-1252"?><LRIT>

<ShipEqpt><Latitude>GG.DD</Latitude><Longitude>GGG.DD</Longitude><TimePosition>YYYY-MM-DDTHH:MM:SSZ</TimePosition><UniqueShipEquipNum>123456789</UniqueShipEquipNum>

</ShipEqpt><ASP>

<MessageType>1</MessageType><MessageID>123-YYYY-MM-DDTHH:MM:SSZ </MessageID><ReferenceID>123-YYYY-MM-DDTHH:MM:SSZ</ReferenceID><IMONum>12345678</IMONum><MMSINum>123453467123</MMSINum>

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ANEXO 1-C

NORMAM-08/DPCMod 6

- 1-C-3 -

<IRIN>AAAAAA</IRIN ><ShipName>AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA</ShipName><ServiceProvider>AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA</ServiceProvider>

<TimeReceived>YYYY-MM-DDTHH:MM:SSZ</TimeReceived><TimeTransmitted>YYYY-MM-DDTHH:MM:SSZ</TimeTransmitted>

</ASP></LRIT>

1) Exemplo de mensagem<?xml version="1.0" encoding="windows-1252"?><LRIT>

<ShipEqpt><Latitude>-22.52</Latitude><Longitude>-042.35</Longitude><TimePosition>2006-10-20T10:10:10Z</TimePosition><UniqueShipEquipNum>710000001</UniqueShipEquipNum>

</ShipEqpt><ASP>

<MessageType>1</MessageType><MessageID>0</MessageID><ReferenceID>0</ReferenceID><IMONum>12345678</IMONum><MMSINum>123453467123</MMSINum>

<IRIN>PWBL</IRIN ><ShipName>BRASIL</ShipName><ServiceProvider>SHIP TRACKING LTD</ServiceProvider>

<TimeReceived>2006-10-20T10:11:20Z</TimeReceived><TimeTransmitted>2006-10-20T10:12:30Z</TimeTransmitted>

</ASP></LRIT>

2) Significados dos campos da mensagem:

(1) Elementos “Latitude” e “Longitude”Representam a posição do navio. Devem ser expressos da seguinte forma:- Latitude: Grupo de 4 dígitos, em graus e décimos de graus separados por “.”,

com os quadrantes representados pelos sinais “+” para norte ou “-” para sul.- Longitude: Grupo de 5 dígitos, em graus e décimos de graus separados por “.”,

com os quadrantes representados pelos sinais “+” para leste ou “-” para oeste.

(2) Elemento “TimePosition”Representa o grupo data-hora (GMT) da posição do navio. Deve ser expresso em

YYYY-MM-DDThh:mm:ssZ, onde:- YYYY corresponde ao ano com 4 dígitos,- MM corresponde ao mês com 2 dígitos,- DD corresponde ao dia com 2 dígitos,- T é um caracter fixo para separação da data e hora,- hh corresponde a hora com 2 dígitos,- mm corresponde aos minutos com 2 dígitos,- ss corresponde aos segundos com 2 dígitos

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ANEXO 1-C

NORMAM-08/DPCMod 6

- 1-C-4 -

- Z é um caracter fixo que indica o horário UTC.

Exemplo: 2006-09-20T12:05:30Z 12 horas 5 minutos e 30 segundos do dia 20 desetembro de 2006 (GMT).

(3) Elemento “UniqueShipEquipNum”Representa o número do equipamento (baliza eletrônica) utilizado para

comunicação via satélite. Deve ser expresso em números inteiros, com tamanho máximode 9 dígitos.

(4) Elemento “MessageType”Representa o número do tipo da mensagem, onde:- ‘1’ corresponde a mensagem periódica de envio de posição;- ‘2’ corresponde a mensagem de posição enviada em resposta a uma requisição

(‘polling’); e- ‘3’ corresponde a mensagem de posição enviada em resposta a uma requisição

em virtude de SAR.

(5) Elemento “MessageID”Para mensagens do tipo 1 (MessageType = 1) receberá o valor ‘0’.Para mensagens do tipo 2 e do tipo 3 (MessageType = 2 ou 3) deve ser expresso

com 3 dígitos numéricos referente à identificação do “Data Center” que solicitou amensagem ‘pooling’ ou de resposta a uma requisição SAR, e o grupo data-hora destarequisição.

(6) Elemento “ReferenceID”Para mensagens do tipo 1 (MessageType = 1) receberá o valor ‘0’.Para mensagens do tipo 2 e do tipo 3 (MessageType = 2 ou 3), deve ser expresso

com 3 dígitos numéricos referente à identificação do “Data Center” que solicitou amensagem ‘pooling’ ou de resposta a uma requisição SAR, e o grupo data-hora destarequisição.

(7) Elemento “IMONum”Representa o número de identificação do navio cadastrado na ‘Organização

Marítima Internacional (IMO)’. Deve ser expresso em números inteiros, com tamanhomáximo de 30 dígitos.

(8) Elemento “MMSINum”Representa o número de identificação do navio no ‘Maritime Mobile Service Identity

(MMSI)’. Deve ser expresso em números inteiros, com tamanho máximo de 12 dígitos.

(9) Elemento “IRIN”Representa o número de identificação do navio correspondente ao ‘Indicativo Radio

International (Call Sign)’. Deve ser expresso em dígitos alfanuméricos, com tamanhomáximo de 9 dígitos.

(10) Elemento “ShipName”Representa o nome completo do navio. Deve ser expresso em dígitos

alfanuméricos, com tamanho máximo de 64 dígitos.

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ANEXO 1-C

NORMAM-08/DPCMod 6

- 1-C-5 -

(11) Elemento “ServiceProvider”Representa o nome do provedor de serviço de acompanhamento (ASP)

responsável pela transmissão desta mensagem ao COMCONTRAM. Deve ser expressoem dígitos alfanuméricos, com tamanho máximo de 64 dígitos.

(12) Elementos “TimeReceived” e TimeTransmitted”Representam, respectivamente, os grupos data-hora de recebimento, pelo ASP,

da informação enviada pelo equipamento do navio; e da retransmissão dessa mensagem,acrescidas das informações inerentes ao ASP, ao COMCONTRAM. Deve ser expresso damesma forma como especificado pelo elemento “TimePosition”.

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ANEXO 1-D

NORMAM-08/DPCMod 6

- 1-D-1 -

INSTRUÇÕES SOBRE O SIMMAP

1. PROPÓSITOEstabelecer os requisitos básicos que garantam a conectividade e a

interoperabilidade entre um sistema de rastreamento, independentemente da soluçãotécnica a ser escolhida por cada embarcação ou por um conjunto de embarcações, e oSistema de Monitoramento Marítimo de Apoio às Atividades do Petróleo - SIMMAP.

2. DEFINIÇÕES E SIGLAS

ANATEL - Agência Nacional de Telecomunicações, órgão regulador detelecomunicações.

AVL - Automatic Vessel Location. Tradução usada neste texto Sistema Automáticode Localização - sistema que utilizando satélite obtém a latitude e a longitude daembarcação. Poderá estar inserido ou integrado ao sistema de comunicações de bordo,capaz de transmitir estes dados para uma Estação Base.

Estação Base - Estabelecimento terrestre responsável pelo recebimento dos dadosde posição da embarcação e pela retransmissão desta informação para a Marinha doBrasil (MB) via internet.

FTP - File Transfer Protocol, ou seja, Protocolo de Transferência de Arquivo fazexatamente o que seu nome indica: transfere arquivo.

GMT - Hora do meridiano de Greenwich.

INTERNET - Rede mundial de computadores.

Provedor(es) de Serviços - Fornece(m) serviços de telecomunicações e soluçõesde conteúdo (informática - implantação, gerenciamento e hospedagem de aplicativos). Ocliente recebe esses serviços através de um contrato de aluguel firmado entre o próprio eo(s) prestador(es) de serviço(s). A página da ANATEL na INTERNET (www.anatel.gov.br)fornece a relação dessas empresas devidamente habilitada(s) a operar em territórionacional.

Basicamente, o provedor provê o conjunto de hardware e software necessário abordo, AVL associado ao sistema de comunicações, e executa a tarefa da Estação Base.

Sistema de Monitoramento Marítimo de Apoio às Atividades do Petróleo (SIMMAP) -Conjunto de hardware e software, instalado na MB, capaz de receber e decodificarmensagens e/ou arquivos fornecidos por um sistema de rastreamento.

Após a decodificação, as informações são armazenadas em banco de dados,sendoque os dados de posição são plotados sobre uma carta náutica digitalizada

Sistema de Rastreamento - Engloba o conjunto de hardware e software, instaladosna embarcação e na estação base, capaz de receber os dados de posição provenientesde bordo e retransmiti-los para o SIMMAP, devidamente formatados, via internet.

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ANEXO 1-D

NORMAM-08/DPCMod 6

- 1-D-2 -

3. CONCEPÇÃO SISTÊMICA:As embarcações deverão ser dotadas de um sistema de rastreamento automático,

visando a transmissão automática dos seus dados de posição para a MB, via umaEstação Base.

A escolha do sistema de rastreamento será livre e de responsabilidade de cadaembarcação ou de um conjunto de embarcações, porém deverão ser atendidos osrequisitos aqui estabelecidos objetivando a integração de sistemas.

Da fonte emissora (embarcação) até o destinatário final (MB), a informação deverápercorrer dois (2) segmentos de comunicações, um bordo/terra (via rádio -Embarcação/Estação Base) e outro terrestre (Estação Base/MB), conforme ilustraçãoabaixo.

Para tal, poderão ser utilizados sistemas comerciais com cobertura da áreamarítima, por intermédio da contratação de provedor(es) de serviço.

O(s) provedor(es) deverá(ão) ser devidamente habilitado(s) pela ANATEL, quandoeste(s) estiver(em) sediado(s) em território nacional.

A INTERNET será o meio de comunicações para a transferência dos arquivos dedados entre Estação Base e a MB, sendo que o arquivo com os dados de posição deveráser formatado de acordo com uma das opções contidas no Apêndice I.

O sistema de monitoramento a ser implantado - SIMMAP - não permitirá à MBinteragir diretamente com o tráfego marítimo e nem tampouco responder às situaçõesdesenvolvidas no mar, em tempo real.

4. REQUISITOS BÁSICOS4.1 - Estação de Bordo (Embarcação)a) ser dotada de um sistema de localização automático associado a um sistema de

comunicações capazes de gerar e transmitir seus dados de posição para uma EstaçãoBase;

b) transmitir automaticamente os seguintes dados de posição: localização (latitude elongitude), data/hora (GMT) e a identificação da embarcação;

c) os dados de posição deverão ser referenciados ao DATUM WGS-84;d) transmitir automaticamente os dados de posição para a Estação Base,

obedecendo a seguinte periodicidade:I) Apoio marítimo: uma vez a cada duas horas;II) Transporte de petróleo, gás e seus derivados: uma vez a cada seis horas;III)Aquisição de dados relaciona dos à indústria do petróleo: uma vez a cada

duas horas;IV) Navio Sonda: uma vez a cada 12 horas; eV) Plataforma de Perfuração: uma vez a cada 24 horas.

e) possuir alimentação elétrica, principal e de emergência;f) ser, automaticamente, suprido de alimentação elétrica de emergência na eventual

falta ou desligamento da alimentação elétrica principal;

Sistema de RastreamentoMeio deComunicações

- Internet -

SIMMAP

- MARINHA -

Embarcação EstaçãoBase

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ANEXO 1-D

NORMAM-08/DPCMod 6

- 1-D-3 -

g) permitir a inserção automática de dados de posição, sem a interferência dooperador;

h) possuir um AVL com a seguinte precisão da localização: círculo de incerteza deraio menor ou igual a 500 (quinhentos) metros com centro no ponto de latitude/longitudeinformados; e

i) possuir um canal de comunicações (coordenação) com a Estação Base.

4.2 - Estação Basea) retransmitir automaticamente os dados de posição provenientes da estação de

bordo para a MB sem introduzir atraso. É admitida uma tolerância de até trinta (30)minutos em relação ao horário da mensagem enviada pela embarcação.

b) prover a retransmissão dos dados, via INTERNET, utilizando um dos seguintesmecanismos de transmissão: FTP (versão cliente ou servidor) ou correio eletrônico.Operando em FTP na versão servidor, o acesso será como usuário específico, mediantenome e senha previamente acordado entre as partes;

c) formatar os dados de posição de acordo com o mecanismo de transmissãoescolhido (FTP ou correio eletrônico), em conformidade com o apêndice I, caso aembarcação não processe a formatação requerida; e

d) possuir um canal de comunicações (coordenação) com a MB e a estação debordo.

5. CONSIDERAÇÕES GERAISa) A MB não arcará com qualquer tipo de ônus, objetivando a implementação e a

manutenção do sistema de rastreamento; eb) Poderá ser solicitada, em casos especiais, à critério da MB, por um período de

tempo qualquer, a alteração na periodicidade da transmissão dos dados de posição acimaespecificada.

6. CADASTRAMENTO DAS EMBARCAÇÕESÉ obrigatório o cadastramento prévio de cada embarcação na Diretoria de Portos e

Costas (DPC), visando:- o registro de seus dados (ex: nome, IRIN, número IMO); e- a definição dos aspectos técnicos de integração do sistema de rastreamento

adotado e o SIMMAP (ex.: mecanismo de transmissão, formato dos dados de posição).Qualquer alteração dos dados informados exigirá o recadastramento da

embarcação.

Apêndice:I - Formatos dos Dados de Posição

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ANEXO 1-E

NORMAM-08/DPCMod 6

- 1-E-1 -

INSTRUÇÕES SOBRE O SISTEMA DE IDENTIFICAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DENAVIOS DE BANDEIRA BRASILEIRA A LONGA DISTÂNCIA (LRIT)

1) PROPÓSITOFornecer as informações necessárias para a integração das embarcações ao Sistema

de Acompanhamento de Navios a Longa Distância - LRIT, em atendimento à regra 19-1do Capítulo V da SOLAS.

2) DEFINIÇÕES E SIGLASPara efeito de aplicação deste anexo, são estabelecidas as siglas e definições

conforme abaixo:ANATEL - Agência Nacional de Telecomunicações;Armador - pessoa física ou jurídica que, em seu nome e sob sua responsabilidade,

apresta a embarcação para sua utilização, pondo-a ou não a navegar por sua conta;ASP - Provedor de Serviço de Aplicação;CCA-IMO - Comissão Coordenadora dos Assuntos da Organização Marítima

Internacional;CDNL - Centro de Dados Nacional LRIT;COMCONTRAM - Comando do Controle Naval do Tráfego Marítimo;ComOpNav - Comando de Operações Navais;CSP - Provedor de Serviço de Comunicações;DDP - Data Distribution Plan;DPC - Diretoria de Portos e Costas;Embarcação de alta velocidade - de acordo com a regra X/1.3 da Convenção SOLAS,

é uma embarcação capaz de desenvolver uma velocidade máxima, em metros porsegundo (m/s), igual ou superior a: 3,7�0,1667, onde: � = volume do deslocamentocorrespondente à linha d’água de projeto (m³), excluindo embarcações, cujo casco sejacompletamente sustentado acima da superfície d’água, no modo de não-deslocamento,por forças aerodinâmicas geradas por efeito de superfície;

IDC - Centro de dados internacional LRIT;IDE - International LRIT Data Exchange;IMO - “International Maritime Organization” (Organização Marítima Internacional);LRIT Data Users - usuários de dados LRIT;MB - Marinha do Brasil;Navio de carga - é qualquer navio que não seja um navio de passageiro, de acordo

com a letra (g) da regra 2 do Capítulo I da Convenção SOLAS;Navio de passageiro - é um navio que transporta mais de 12 (doze) passageiros, de

acordo com a letra (f) da regra 2 do Capítulo I da Convenção SOLAS; eUnidade móvel de perfuração “off-shore” (MODU) - de acordo com a regra XI-2/1.1.5

da Convenção SOLAS, significa uma unidade móvel de perfuração “offshore” compropulsão mecânica, como definida na Regra IX/1 da mesma Convenção, que não estejaposicionada no seu local de operação.

3) APLICAÇÃOAplica-se aos seguintes tipos de embarcações de bandeira brasileira, para as quais se

aplica o Capítulo V da Convenção SOLAS, engajadas ou não em viagens internacionais:a) navios de passageiros, inclusive embarcações de passageiros de alta velocidade;b) navios de carga, inclusive embarcações de alta velocidade, com arqueação bruta

superior ou igual a 300; ec) unidades móveis de perfuração “off-shore” (MODU).

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ANEXO 1-E

NORMAM-08/DPCMod 6

- 1-E-2 -

De acordo com o parágrafo 4.2 da regra 19-1 do Capítulo V da Convenção SOLAS,estão isentas de atender aos requisitos do Sistema LRIT as embarcações,independentemente da sua data de construção, dotadas de um sistema automático deidentificação (AIS), como definido no parágrafo 2.4 da regra 19 do Capítulo V daConvenção SOLAS e operando, exclusivamente, no interior da área marítima A1, comodefinida no Capítulo 4 da NORMAM-01/DPC.

4) PRAZO PARA CUMPRIMENTO DOS REQUISITOS LRITa) embarcações de bandeira brasileira, engajadas em viagens internacionais, como

definidas no item 3 deste Anexo: - cumprir o prazo estabelecido no item 4.1 da Resolução MSC.202(81) da IMO, que

introduziu a nova regra 19-1 no Capítulo V da Convenção SOLAS; eb) embarcações de bandeira brasileira, NÃO engajadas em viagens internacionais,

como definidas no item 3 deste Anexo: - cumprir até a data da vistoria anual para endosso do certificado de segurança

rádio, que ocorrer após 31 de dezembro de 2009.

5) VISÃO GERAL DO SISTEMAO apêndice I apresenta um diagrama em bloco sistêmico e os dados técnicos mais

detalhados, visando a integração e operação do equipamento de bordo ao sistema LRIT.A embarcação transmitirá, periodicamente, a sua posição ao CDNL, via CSP/ASP,

podendo o Centro de Dados alterar, remotamente, essa periodicidade, como tambémrequisitar um pedido de posição, a qualquer tempo. Os dados recebidos serãoarmazenados no banco de dados do CDNL. Por sua vez, o CDNL os retransmitirá paraum outro Centro de Dados, que apóia o país do porto de destino do navio, mediantesolicitação formulada.

6) INFORMAÇÕES COMPLEMENTARESO ASP deverá estar, obrigatoriamente, associado a um CSP para prestar os serviços

requeridos, ficando o primeiro como responsável por toda a atividade pertinente aoSistema LRIT perante ao Armador (ou seu preposto legal) e à Marinha do Brasil (MB).

O Armador deverá escolher o ASP com quem deseja operar. Para tal, poderá:a) selecionar uma empresa, mediante consulta à lista de ASP reconhecido(s) pela

DPC, disponível na sua página na internet no endereço (www.dpc.mar.mil.br); oub) selecionar uma empresa, a partir de consulta à página da ANATEL na internet

(www.anatel.gov.br), que contém a relação das empresas devidamente autorizadas aprestar o serviço limitado especializado. Entretanto, a empresa escolhida, deverá serreconhecida pela MB, mediante análise de documentos e realização de testes, emconformidade com os procedimentos contidos no Apêndice I.

Caberá ao Armador (ou seu preposto legal) os custos decorrentes da implementação eoperação do Sistema LRIT em sua(s) embarcação(ções).

7) EQUIPAMENTOS DE BORDOOs equipamentos de bordo, que constituem o sistema LRIT, deverão estar de acordo

com padrões de desempenho e com os requisitos funcionais estabelecidos pela IMO.A comprovação do atendimento ao estabelecido no parágrafo anterior será feito por

meio da apresentação de documento (Exemplo: “Type Approval Certificate”), expedido porSociedade Classificadora reconhecida para atuar em nome da Autoridade MarítimaBrasileira, por meio de Acordo de Reconhecimento, em conformidade com a NORMAM

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ANEXO 1-E

NORMAM-08/DPCMod 6

- 1-E-3 -

06/DPC, que comprove ter sido o equipamento testado e achado conforme aos requisitostécnicos estabelecidos pela IMO, correlatos aos equipamentos LRIT de bordo.

8) RECONHECIMENTO DO ASPAs empresas interessadas em serem reconhecidas pela Marinha do Brasil a exercerem

as atividades correlatas ao ASP deverão submeter-se às etapas abaixo elencadas:

a) Análise de documentosEsta etapa inicia-se com o encaminhamento à DPC de requerimento, por meio do

qual a empresa expressa formalmente sua intenção de ser reconhecida pela MB comoASP, bem como concorda com as exigências decorrentes necessárias ao seureconhecimento. Anexo ao requerimento deverão constar os seguintes documentos:

1) CNPJ, onde conste no campo referente à descrição da atividade econômicaprincipal, atividade relacionada aos serviços de rastreamento, monitoramento e aquisiçãoremota de dados de embarcações;

2) Contrato Social, registrado em junta comercial, cujo objeto seja a prestação deserviços de rastreamento, monitoramento e aquisição remota de dados de embarcações;

3) Certidão de Registro de pessoa jurídica no CREA do Estado da Federação, ondeconste no objeto social a atividade relacionada aos serviços de rastreamento,monitoramento e aquisição remota de dados de embarcações;

4) Ato de autorização, expedido pela ANATEL, onde conste autorização paraexploração do serviço limitado especializado com finalidade de rastreamento,monitoramento e aquisição remota de dados de embarcações;

5) Contrato com a empresa operadora de satélite, que exercerá a atividade deprovedora de comunicações (CSP), de modo a comprovar que a requerente temcapacidade espacial do satélite para prover o serviço LRIT; e

6) Ato de autorização, expedido pela ANATEL, no qual conste que a empresaoperadora de satélite, que exercerá a atividade de CSP, possui concessão para prover oserviço espacial via satélite.

b) Visita TécnicaNo caso da análise da documentação ser satisfatória, será agendada uma visita

técnica, a ser realizada por peritos da MB, nas dependências da empresa requerente esuas filiais, caso haja. As despesas decorrentes serão custeadas pela empresarequerente.

c) Testes FuncionaisConcluída, satisfatoriamente, a etapa da Visita Técnica, será agendado pelo

COMCONTRAM os testes funcionais, cujos parâmetros técnicos constam no Apêndice I.O COMCONTRAM informará ao requerente e à DPC o resultado final dos testes.

Caso este resultado seja insatisfatório, o requerente, após sanar as deficiências, poderárequerer novos testes. Se, entretanto, o resultado final dos testes for satisfatório, a DPC eo ComOpNav deverão ser informados pelo COMCONTRAM e as seguintes açõesdeverão ser adotadas:

1. O ComOpNav solicitará o registro do ASP junto à IMO, via CCA-IMO;2. A DPC expedirá a Portaria de reconhecimento do requerente como ASP,

providenciará sua publicação no Diário Oficial da União (D.O.U.) e atualizará a lista deASP reconhecido na sua página na INTRANET / INTERNET; e

3. O COMCONTRAM atualizará os dados do ASP no DDP e registrará os dados dorequerente no Banco de Dados do Sistema LRIT.

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ANEXO 1-E

NORMAM-08/DPCMod 6

- 1-E-4 -

9) COMISSIONAMENTO DO EQUIPAMENTO DE BORDOO comissionamento é o conjunto de ações que possibilitará a inclusão do equipamento

instalado a bordo no sistema LRIT.É constituído de quatro etapas, obedecendo à seguinte cronologia: análise de

documentos, vistoria LRIT, teste de conformidade remoto e emissão do relatório de testede conformidade.

a) Análise de documentosO Armador (ou seu preposto) encaminhará ao ASP reconhecido a seguinte

documentação para análise:1) formulário de requisição de vistoria e teste de conformidade preenchido (o

formulário será fornecido pelo ASP);2) Certificado de Segurança Rádio para Navios de Carga (Cargo Ship Safety Radio

Certificate);3) Licença de Estação de Navio (emitida pela ANATEL);4) Certificado de Segurança de Equipamento para Navios de Carga (Cargo Ship

Safety Equipment Certificate);5) Certificado de Aprovação de Equipamento (Type Approval Certificate) emitido por

sociedade classificadora reconhecida pela DPC, no qual conste as normas da IMO sobreo LRIT, que foram atendidas durante o teste de aprovação; e

6) arranjo de antenas, mostrando a posição / identificação de cada sistemairradiante existente a bordo;

b) Vistoria LRITDeverá ser realizada pelo ASP uma vistoria a bordo da embarcação, com intuito

de verificar se os requisitos técnicos estabelecidos nas normas da IMO, correlatas aosistema LRIT, foram atendidas. Após a vistoria, o ASP emitirá um Relatório da VistoriaLRIT (LRIT Survey Report), cujo modelo consta no Apêndice II deste Anexo, o qual seráencaminhado à DPC.

c) Teste de Conformidade RemotoO teste de conformidade remoto somente será executado, quando não houver

discrepância(s) correlata(s) à vistoria LRIT, até 60 dias após a sua conclusão.Na hipótese de um resultado insatisfatório do teste de conformidade remoto, o

ASP emitirá um relatório de falhas e os encaminhará à DPC e ao Armador (ou seupreposto), a fim de que as discrepâncias sejam sanadas.

d) Emissão do Relatório de Teste de ConformidadeApós a realização das etapas citadas acima, o ASP emitirá o Relatório de Teste

de Conformidade (Conformance Test Report), cuja validade é de cinco anos, podendo aDPC determinar inspeções intermediárias, se assim julgar necessário. O ASPencaminhará a seguinte documentação digitalizada em CD-Rom:

1) Para a DPC:I) Relatório de Teste de Conformidade (Conformance Test Report) nas

versões inglês e português, cujo modelo consta na norma da IMO sobre o LRIT(MSC.1/Circ. 1307, de 09 de junho de 2009, ou outra versão mais atual, que a substitua).

II) Relatório da Vistoria LRIT (LRIT Survey Report) nas versões inglês eportuguês, cujo modelo consta no Apêndice II deste Anexo, onde deverá constar osrequisitos adotados na realização da vistoria LRIT;

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ANEXO 1-E

NORMAM-08/DPCMod 6

- 1-E-5 -

III) Relatório de Teste de Conformidade Remoto (Remote Conformance TestReport) nas versões inglês e português, cujo modelo consta no Apêndice III deste Anexo,onde deverá constar os requisitos e os procedimentos adotados na realização do teste;

IV) Certificado de aprovação de equipamento (Type Approval Certificate)emitido por sociedade classificadora reconhecida pela DPC, no qual conste as normas daIMO sobre o LRIT, que foram atendidas durante o teste de aprovação;

V) Relatório fotográfico de instalação dos equipamentos LRIT (InstallationPicture Report), nas versões inglês e português, onde deverá constar fotografias coloridasda posição de instalação e identificação do equipamento LRIT; do painel elétrico dedistribuição de energia principal, que alimenta o equipamento; dos disjuntores de conexãoe do local de instalação da antena;

VI) Licença de Estação de Navio (emitido pela ANATEL);VII) Certificado de Segurança Rádio para Navios de Carga ou Navios de

Passageiros, conforme o caso (Cargo Ship Safety Radio Certificate or Passenger ShipSafety Certificate), exceto para embarcações de alta velocidade;

VIII) Certificado de Segurança de Equipamento para Navios de Carga ou dePassageiros, conforme o caso (Cargo Ship Safety Equipment Certificate or PassengerShip Safety Certificate), exceto para embarcações de alta velocidade; e

IX) Certificado de Segurança para Embarcações de alta velocidade (High-Speed Craft Safety Certificate), para embarcações de alta velocidade enquadradas nosrequisitos do Código Internacional de Segurança para embarcações de alta velocidade(1994 HSC Code ou 2000 HSC Code); e

2) Para o Armador (ou seu preposto):Relatório de Teste de Conformidade (Conformance Test Report) nas versões

inglês e português, cujo modelo consta na norma da IMO sobre o LRIT (MSC.1/Circ.1307, de 09 de junho de 2009, ou outra versão mais atual, que a substitua).

10) CADASTRAMENTO DE EMBARCAÇÃO NO CDNLApós o recebimento da documentação, a DPC a analisará e encaminhará ao

COMCONTRAM o Relatório de Teste de Conformidade, a fim de promover o respectivocadastro da embarcação no banco de dados do sistema LRIT.

11) ATIVAÇÃO DO SERVIÇO LRIT JUNTO AO ASPApós o recebimento do Relatório de Teste de Conformidade, o Armador (ou seu

preposto) providenciará, de imediato, a ativação do serviço junto ao ASP, habilitando ascomunicações entre a embarcação e o CDNL.

Quando da entrada em operação do equipamento LRIT, os problemas técnicos queporventura acontecerem, serão tratados pelo ASP diretamente com o CDNL.

A(s) embarcaçâo(ões), com o serviço ativado junto ao ASP e, consequentemente,com as comunicações estabelecidas com o CDNL poderá(ão) interromper a transmissãodos dados de posição via e-mail prevista no Anexo 1-C desta Norma.

12) INTERRUPÇÃO DA TRANSMISSÃO DA MENSAGEM LRIT EM SITUAÇÕE SESPECIAISO Armador deverá informar à DPC, antecipadamente, quando a embarcação estiver

em faina de reparos, docada ou em processo de desativação (laid-up), por meio dedocumento formal, explicitando o motivo do desligamento do equipamento e o período emque haverá a interrupção temporária ou não da transmissão da mensagem LRIT.

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ANEXO 1-E

NORMAM-08/DPCMod 6

- 1-E-6 -

13) INFORMAÇÕES GERAISA qualquer tempo, caso os procedimentos / requisitos estabelecidos neste Anexo e

nos documentos expedidos pela IMO não sejam atendidos, o reconhecimento outorgadoao ASP pela MB poderá ser cancelado. Neste caso, o documento que cancela oreconhecimento em tela será disponibilizado no sítio da DPC na internet no endereço“www.dpc.mar.mil.br’, a fim de que seja dada publicidade ao ato.

14) APÊNDICESI - Manual de Utilização do Web Service;II - Relatório da Vistoria LRIT (LRIT Survey Report), nas versões inglês e português;

eIII - Relatório de Teste de Conformidade Remoto (Remote Conformance Test Report)

nas versões inglês e português.

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ANEXO 2-A

NORMAM-08/DPCMod 6

- 2-A-1 -

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL(Federative Republic of Brazil)

MARINHA DO BRASIL(Brazilian Navy)

Diretoria de Portos e Costas(Directorate of Ports and Coasts)

PARTE DE ENTRADA(Ship Entry Record)

PORTO ____________________________________ Data ___/___/___(Port) (Date dd.mm.yy)

Nome da Embarcação (Ship’s Name)

IRINNo IMO

TIPO/CLASSIFICAÇÃO(Type/Classification)

BANDEIRA (Flag) ARQUEAÇÃO BRUTA (GRT)

VEL. CRUZEIRO (Speed) ORIGEM (Origin) DATA/HORA DE CHEGADA(ETA)

DATA/HORA SAÍDA (PREVISÃO)(ETD)

Próximo Destino (Next Destination)

Localização no Porto (Berth)

Nome do Agente (Shipping Agent Name) Telefone(Fone)

DATA ÚLTIMA INSPEÇÃO: Port State Control ____/____/______

DEFICIÊNCIAS:

_________________________________ Assinatura/carimbo do Interessado (Signature/stamp of the shipowner/agent representative)

Anexo (Attached Document): ( ) Declaração Geral e seus Apêndices (General Declaration and Appendix)

DPC

(Date of Last Inspection)

Declaração de Conformidade ____/____/______

Declaração de Conformidade Provisória ____/____/______

SIM (yes)

NÃO (no) (Deficiencies)

Flag State Control ____/____/______

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ANEXO 2-B

- 2-B-1 - NORMAM-08/DPCMod 3

DECLARAÇÃO GERAL(General Declaration)

1. Nome do navio (Ship’s Name) 2. Porto de Chegada/Partida (Port ofarrival/departure)

3. Data-hora da Chegada/Partida(Date-time of arrival/departure)

4. Nacionalidade do navio (Nationality of ship) 5. Nome do Comandante (Name of Master)

6. Porto de procedência/Porto de destino (Portarrived from/Port of destination)

7. Provisão de Registro de Propriedade Marítima/TIE (Porto, data e número)(Certificate of registry (Port, date and number))

8. Nome e endereço do Agente do Navio (Name and address of ship’s agent)

9. Arqueação Bruta (Gross Tonnage) 10. Arqueação Líquida (Net Tonnage)

11. Situação do navio no porto (Ancoradouro ou Estação) (Position of the ship in the port (berth or station)

12. Informações resumidas da viagem (portos de escala anteriores e subsequentes: sublinhe o porto onde a carga restanteserá descarregada) (Brief particulars of voyage (Previous and subsequent ports of call; underline were remaining cargo will bedischarged)

13. Descrição resumida da carga (Brief description of the cargo)

14. Número de Tripulantes (incl. Comte) (Number of crew (incl. Master) 15. Número de Passageiros (Number of Passenger)

16. Documentos Anexados ( Attached Documents):a) Lista de Pessoal Embarcado (Crew List)b) Lista de Passageiros (Passenger List)

17. Observações (Remarks)

Declaro ter a bordo os documentos abaixo listados, atualizados e prontos para seremverificados pela CP/DL/AG. (The ship’s Master declares that have on board the documents listedbelow, ready to be verify by CP/DL/AG)a) Declaração de Carga (Cargo Declaration);b) Declaração de Bens da Tripulação (Crew Good’s Declaration);c) Declaração Marítima de Saúde;

d) Declaração de Provisões de Bordo (Ship’s Store Declaration); ee) Cópia dos contratos de trabalho, atualizados, firmados entre o armador e os tripulantes

constantes da lista de pessoal embarcado (CREW LIST), juntamente com a cópia da Carteira de Trabalho ePrevidência Social - CTPS.Estou ciente de que responderei administrativa, civil e penalmente pelos eventuais dados incorretosconstantes da presente declaração. (I am aware that I will be held liable before AdministrativeLaw, Civil Law, and Criminal Law for any eventual incorrect data stated herein.)

Local _____________________, em ______ de _________________________ de __________. (Place) (date dd.mm.yy)

_________________________________________________________________________________Assinatura/carimbo do Comandante ou alguma outra pessoadevidamente autorizada pelo Comandante(Signature/stamp by Captain or some other person dully authorized by the Capitain)

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ANEXO 2-C

- 2-C-1 - NORMAM-08/DPC

DECLARAÇÃO DE CARGA(CARGO DECLARATION)

Página nº (Page nº)Chegada (Arrival) Partida (Departure)

1. Nome do navio (Name of Ship) 2.Porto onde a declaração é feita (Port where declaration is made)

3. Nacionalidade donavio (Nacinality ofship)

4. Nome do comandante(Name of master)

5. Porto de carregamento/Porto de descarga (Port of loading/Port of discharge)

6. Marcas e Nos.(Marks and Nos)

Número e tipo de acondicionamento; descrição das mercadorias(Number and kind packpages; description of goods)

8.Peso bruto(Gross weight)

9. Medidas(Measurement)

10. Data e assinatura pelo comandante, agente autorizado ou oficial (Date and signature by master, authorized agent or officer)

_________________________________________________________ Assinatura/carimbo do Comandante (Signature/stamp by Captain)

* Documento de transporte Nº. ( Transport document No.)Também declara o porto original de embarque com relação às mercadorias embarcadas sobre o documento de transporte multimodalou através de conhecimento de embarque.(Also state original ports of shipment in respect of goods shipped on multimodal transport document or through bills of lading.)

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ANEXO 2-D

- 2-D-1 - NORMAM-08/DPC

DECLARAÇÃO DE BENS DA TRIPULAÇÃO(CREW’S EFFECTS DECLARATION)

1. Nome do Navio (Name of ship) 2. Nacionalidade do navio (Nationality of ship) 3. Página No.(Page No.)

4. Nome de família, nome (Familyname, given names)

5. Posto ou classe(Ranking or rating)

6. Bens que são tributáveis ou sujeitos aproibições ou restrições * (Effects which aredutiable or subject to prohibitions or restrictions)

7. Assinatura(Signature)

8. Data e assinatura do comandante, agente autorizado ou oficial. (Date and signature by master, authorized agent or officer)

* ex., vinhos, bebida, cigarros, tabaco, equipamentos eletrônico/elétricos, etc. (e.g. wines, spirits, cigarretes, tobaco, electric/electronicequipment, etc.)

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ANEXO 2-E

- 2-E-1 - NORMAM-08/DPC

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL(Federative Republic of Brazil)

MARINHA DO BRASIL(Brazilian Navy)

DIRETORIA DE PORTOS E COSTAS(Directorate of Ports and Coasts)

PEDIDO DE DESPACHO(Application for Clearance)

Nome da Embarcação (Ship’s Name)

Porto e Data (Port and Date)

Do (from): _______________________________________________________

Ao (to): _______________________________________________________

Em face ao disposto na legislação em vigor, solicitamos a V. Sa. que seja fornecido:(In accordance with law in force, we apply for)

DESPACHO DESPACHO COMO ESPERADO REVALIDAÇÃO(Clearance) (Emergency clearance procedure) (Revalidation)

Para a embarcação acima mencionada, cujos dados e características são os seguintes:(for the ship as mentioned above, the data and features of which are as follows)

DADOS DA EMBARCAÇÃO(Ship Data)

IRIN

No IMO

No. Inscrição (Identification No.) Classificação da Embarcação (Classification in theMaritime Regulation - Brazilian Code)

Bandeira (Flag) No. Internacional de Registro(International Register Number)

Tonelagem Porte Bruto (DWT) Arqueação Bruta (GRT)

DADOS DE PESSOAL(Crew Data)

Nome do Comandante (Captain’s Name)

Nome do Armador (Shipowner Name)

Nome do Agente (Shipping Agent Name)

Transporta: Carga no convés ............. SIM Não(Conveyance of) (Deck Cargo) (Yes) (No)

Carga perigosa ............... SIM NÃO(Dangerous Cargo) (Yes) (No)

Local ________________________, em ______ de _______________________de _____________. (Place) (date dd.mm.yy)

________________________________________________________________________________ Assinatura/carimbo do Interessado (Signature/stamp of the shipowner/agent representative)

DPC

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ANEXO 2-F

- 2-F-1 - NORMAM-08/DPC

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL(Federative Republic of Brazil)

MARINHA DO BRASIL(Brazilian Navy)

Diretoria de Portos e Costas(Directorate of Ports and Coasts)

PASSE DE SAÍDA(Outgoing Pass)

No /ano .(Number) (year)Local (CP/Del/Ag):_____________________________________________________________(Harbourmaster’s Office/Delegation/Agency)

Válido até às _______ horas(Valid until - time)

do dia ____/____/____(date dd.mm.yy)

De acordo com as Normas da Autoridade Marítima, concede-se Passe de Saída à embarcaçãoAccording to the Maritime Regulation, this Outgoing Pass granted to vessel)

________________________________________, de nacionalidade ____________________________, (flying the flag of)

tendo como Capitão o Sr. ______________________________________________________________,(having as Captain Mr.)

para empreender viagem até o porto de __________________________________________________.(to proceed to)

Este passe deverá ser apresen tado a autoridade compe tente do primeiro porto em que(This pass is to be presented to the competent authority of the first harbour where there ishaja Consulado, Capitania dos Portos ou repartição subordinada dentro de 24 horas após a

a Consulate, a Harbourmaster Office or a subordinate department whithing 24 hours after theembarcação ter chegado ao porto.arrival of the vessel at such harbour).

Embarcações estrangeiras deverão requerer ao Órgão de De spacho o formulário SISTRAM (*),(Foreign vessel shall ask the Harbourmaster Office for the SISTRAM(*) form writtenem inglês, que esta belece quais mensagens a embarc ação mercante dev erá en viar aoin english. This form tells what messages are to be sent to COMCONTRAM(**) in order to haveCOMCONTRAM(**) para qu e seja fei to o acompa nhamento da cin emática da embar caçãoship’s movemente Correctly plotted.)mercante.

* SISTRAM = SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE O TRÁFEGO MARÍTIMO (Maritime Traffic Naval Information Sistem)

** COMCONTRAM = COMANDO DO CONTROLE NAVAL DO TRÁFEGO MARÍTIMO (Maritime Traffic Naval Control Command)

Em _____ de ________________________________ de _________.(Date dd.mm.yy)

________________________________________________________Assinatura/carimbo do Capitão dos Portos/Delegado/Agente (Signature/stamp of the Harbourmaster’s) Carimbo - Órgão Despacho

(Stamp of the Issuing Office)

DPC

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ANEXO 2-G

- 2-G-1 - NORMAM-08/DPCMod 1

ANEXO 2-G

TARIFA DE UTILIZAÇÃO DE FARÓIS

Tabela de verificação do valor do pagamento da Tarifa de Utilização de Faróis (TUF) porembarcações estrangeiras

EMBARCAÇÃO (TPB) TARIFA (*)

menor que1.000

isento

de 1.000a 50.000 (exclusive)

US$ 1.500,00

de 50.000a 100.000 (inclusive)

US$ 2.250,00

maior que100.000

US$ 3.000,00

(*) Observações:

1 - O valor da tarifa será cobrado em moeda nacional, utilizando para a conversão cam-bial, a taxa de fechamento do dólar (americano) comercial de venda praticada no diaútil anterior ao dia do pagamento da tarifa, informada pelo Banco Central do Brasil.2 - O Decreto no 70.198 de 24 de fevereiro de 1972, em seus artigos 3o e 4o, determinaas isenções e acréscimos conforme cada embarcação.3 - A Portaria Ministerial n o 0451, de 29 de agosto de 1991 (Boletim Administrativo no

25/9/91), estabelece o valor de 1 (uma) TUF.4 - Procedimentos a serem adotados pelos OD, visando uniformização para cobrançada TUF: 4.1 - Navios de passageiros, assim reconhecidos por documento da respectivaSoci- edade Classificadora ou da Autoridade Marítima, pagarão a TUF nos doisprimeiros e nos dois últimos portos nacionais de cada viagem em águas jurisdicionaisbrasileiras, independentemente de qualquer acordo de reciprocidade. Em caso dedúvida sobre a classificação da Sociedade Classificadora consultar a DPC. Assim, os navios de Paquete tratados em regulamentação são os navios dePassageiros. 4.2 - Os demais navios, para terem a regalia de navios de passageiros,necessitam ser de bandeira de países que tenham acordo de reciprocidade como Brasil, reconhecidos pela Secretaria da Receita Federal (SRF) e reunam ascondições previstas no § 3° do artigo 2° do Decreto nº 70.198/72. Para manter a con-cessão da regalia, o navio não deverá interromper sua seqüência à linha, pormais de 24 meses consecutivos. 4.3 - Os navios não enquadrados nos itens 1 e 2 pagarão a TUF em todos osportos da sua viagem. 4.4 - São as seguintes as obrigações da Marinha do Brasil (MB) e da SRF:cabe à MB verificar os documentos da Sociedade Classificadora e verificar o númerode viagens redondas realizadas pelo navio, no ano anterior, na linha para a qual estáinscrevendo-se;

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ANEXO 2-G

- 2-G-2 - NORMAM-08/DPCMod 1

b) Cabe à SRF indicar os países com os quais temos acordos de reciprocidade,bem como, a emissão do respectivo Certificado. 4.5 - Os navios de propriedade ou arrendados por empresas nacionais, quesejam registrados em outros países, devem pagar a TUF. Inversamente, naviosregistrados no Brasil, de propriedade ou arrendados por empresas estrangeiras, estãoisentos dessa cobrança.

4.6 - Os rebocadores e empurradores de chatas nas hidrovias, ainda quepossuam bandeira estrangeira e estejam tracionando um conjunto de chatas comcapacidade superior a 1.000 TPB, não estarão sujeitos ao pagamento da TUF, porinexistir norma legal que defina formalmente tal comboio como uma única embarcação.

4.7 - Os rebocadores de alto mar, bem como os demais navios que fazemserviço de apoio marítimo às plataformas de petróleo e que recebem despachos comvalidade de até 180 dias realizando uma “viagem redonda”, conforme definida noCapítulo 2, só pagam a TUF por ocasião da emissão do despacho. 4.8 - Dos navios que estejam realizando expedições no litoral brasileiro,somente aquelas caracterizadas pelo EMA como científicas, com a conseqüenteautorização, não pagarão a TUF. 4.9 - Se um navio pagou a tarifa em um porto A e dirigiu-se para um porto B domesmo estado, não será tributado neste último. Contudo, se, em seguida, demandarum porto C, também no mesmo estado, deverá pagá-la, pois não o fez no porto anterior(B). Se houver um quarto porto, ainda no mesmo estado, de-mandado após C, lá nãoserá cobrada a tarifa, e assim por diante, alternadamente, sempre dentro do estadoconsiderado.

4.10 - Os navios petroleiros, que recebem óleo nas plataformas de petróleo, nãopagam a TUF.

4.11 - Os navios que, após descarregar, aguardarem carga em fundeadourosinternos sob responsabilidade portuária, não pagam a TUF ao atracar novamente nomesmo porto para receber nova carga. Também não pagarão a TUF se no período deespera necessitarem atracar para recebimento de víveres, água etc, retornando emseguida ao local de espera. A mesma isenção será concedida ao navio que alterar asua rota e retornar ao mesmo porto que concedeu o despacho daquela viagem.

4.12 - Os navios que, após descarregar, deixarem a área portuária paralavagem de porões (de acordo com o preconizado na MARPOL), retornando emseguida ao local de espera ou atracando para receber nova carga no mesmoporto, não pagam a TUF novamente.

4.13 - Um navio que fundeie na bacia de manobra de um porto, apenas parareceber peças e continue a viagem, não deve pagar a TUF, desde que, tal atividadenão possa ser caracterizada pelo OD como comercial.

4.14 - Os navios estrangeiros afretados por Armadores nacionais, comtripulação brasileira, na hipótese de permanecerem com as bandeiras de registro dospaíses de origem, pagarão a TUF, a menos que possam obter Certificado de Paquetenas condições previstas na legislação vigente.

4.15 - Os navios registrados no Brasil não pagam TUF;4.16 - Todos os demais navios estrangeiros, não enquadrados nas situações

acima, estão sujeitos ao pagamento da TUF em todos os portos, tantas vezes quantasforem as entradas em portos nacionais; e 4.17 - Quaisquer dúvidas com relação à TUF serão dirimidas pela Diretoria deHidrografia e Navegação (DHN).

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ANEXO 2-H

- 2-H-1 - NORMAM-08/DPC

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL(Federative Republic of Brazil)

MARINHA DO BRASIL(Brazilian Navy)

Diretoria de Portos e Costas(Directorate of Ports and Coasts)

PARTE DE SAÍDA(Ship Departure Record)

PORTO _____________________________________ Data ___/___/___(Port) (Date dd.mm.yy)

Nome da Embarcação (Ship’s Name) No IMO

Destino (Destination)

Data/hora Real (Effective ETD)

OBS:

__________________________________ Assinatura/carimbo do Interessado (Signature/stamp of the representative)

DPC

No

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ANEXO 2-I

- 2-I-1 - NORMAM-08/DPC

QUADRO DE SITUAÇÃO DAS EMBARCAÇÕES NOS PORTOS/ FUNDEADOUROS/ TERMINAIS

Local (Cp/Del/Ag) ___________________________________________________________________________ Mês/Ano ___/___

NOME IRIN TIPO BANDEIRA VEL.CRUZEIRO PROCEDÊNCIA DATA/HORA DE

ENTRADADATA/HORA DE

SAÍDA (PREVISÃO)PRÓXIMO

PORTOPRÓXIMO

PAÍSLOCALIZAÇÃO NO PORTO/FUNDEADOURO/ TERMINAL

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ANEXO 2-J

- 2-J-1 - NORMAM-08/DPCMod 1

RELAÇÃO DOS CERTIFI CADOS E DOCUMENTOS EXIGIDOS QUE DEVEM SERMANTIDOS A BORDO

Nota: Todos os certificados transportados a bordo devem ser originais

1 - Todos os navios Certificado de Registro Convenção sobre

a Facilitação doTráfego Marítimo

Internacional,1995

(Convenção FAL) Certificado Internacional de Número IMO

Um Certificado Internacional de Número IMO deverá ser emitidopara cada navio que o tenha instalado segundo o determinadona Convenção SOLAS.

Resolução IMOA.600(15)/1987

Certificado Internacional de Tonelagem (1969) Um Certificado Internacional de Tonelagem (1969) deverá seremitido para cada navio, constando a arqueação bruta e aarqueação líquida, as quais foram determinadas de acordo coma Convenção.

Convenção sobreTonelagem,

artigo 7

Certificado Internacional de Linhas de Carga1. Um Certificado Internacional de Linhas de Carga deverá seremitido segundo as cláusulas da Convenção Internacional deLinhas de Carga, 1966, para cada navio que foi vistoriado emarcado de acordo com a Convenção.2. Um Certificado Internacional de Isenção de Linhas de Cargadeverá ser emitido para qualquer navio que foi concedida umaisenção segundo a Convenção Internacional de Linhas de cargae de acordo com o artigo 6 da mesma.

Convenção LLArtigo 16

Folheto de Estabilidade Intacta Todos os navios de passageiros independente de tamanho etodos os navios de carga de 24m de comprimento e maioresdeverão estar inclinados na conclusão e os elementos de suaestabilidade determinados. O comandante deverá ser supridocom um Folheto de Estabilidade contendo a informaçãonecessária para capacitá-lo, através de procedimentos rápidos esimples, a obter a orientação precisa da estabilidade do naviosob condições variadas de carga.

SOLAS 1974 regra II-1/22

Documento de Tripulação Mínima de SegurançaCada navio ao qual o capítulo da Convenção aplica-se deveráestar provido com um documento apropriado de TripulaçãoMínima de Segurança.

SOLAS 1974(emenda 1989),Regra V/13(b)

Certificados para comandantes, oficiais e graduadosOs certificados para comandantes, oficiais e graduados deverãoser emitidos para aqueles candidatos que, à satisfação daAdministração, preenchem os requisitos para o serviço, idade,aptidão médica, treinamento, qualificações e exames, de acordo

STCW 1995,Artigo VI

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ANEXO 2-J

- 2-J-2 - NORMAM-08/DPCMod 1

com as disposições do anexo à Convenção sobre Normas deTreinamento, Atribuição de Certificados de Controle paranavegantes, 1995. Os certificados para comandantes e oficiais,emitidos em cumprimento com este artigo, deverão serendossados pela Administração que o emitiu, na forma prescritana regra I/2 do anexo. Se o idioma não for o inglês, o certificadode endosso deverá incluir a tradução para aquela língua.

Certificado de Desratização ou Certificado de Isenção deDesratização

Convenção FAL

Certificado Internacional de Prevenção da Poluição por Óleo Um Certificado Internacional de Prevenção da Poluição por Óleodeverá ser emitido após a vistoria, de acordo com a regra 4 doanexo 1 da MARPOL 73/78, para qualquer petroleiro de 150 tonde tonelagem bruta e superior e quaisquer outros navios de 400ton de tonelagem bruta e superior que estejam engajados emviagens para portos ou terminais ao largo sob a jurisdição deoutras partes à MARPOL 73/78. O certificado é suplementadopor um Registro de Construção e Equipamentos para Naviosque não sejam Petroleiros (Formulário A) ou um registro deConstrução e Equipamentos para Petroleiros (Formulário B),como apropriado.

MARPOL 73/78 anexo I, regra 5

Livro Registro de Óleo Todo o navio-tanque de 150 ton de tonelagem bruta e superior etodo navio de 400 ton de tonelagem bruta e superior que nãoseja um petroleiro deverá estar provido com um Livro Registrode Óleo, Parte I (Operações nos espaços de máquinas). Todopetroleiro de 150 ton de tonelagem bruta e superior deverátambém estar provido com um Livro Registro de Óleo parte II(Carga/operações de lastro).

MARPOL 73/78, anexo I, regra 20

Declaração Marítima de Saúde Documento básico para fornecer a informação referida pelasautoridades de saúde portuária, relatando o estado de saúde abordo de um navio durante a viagem e na chegada em um porto.

Convenção FAL seção 2, item 2.9

2 - Além dos certificados listados em 1, os navios de passa-geiros devem obrigatoriamente carregar:

Certificado de Segurança para Navio de Passageiro * Um Certificado de Segurança para Navio de Passageiro deveráser emitido após a inspeção e vistoria em um navio depassageiro que cumpra as exigências dos capítulos II-1, II-2, III eIV e quaisquer outras exigências relevantes da SOLAS.

SOLAS 1974, regra I/12, comoemendada pelas

emendas GMDSS

Certificado de IsençãoQuando uma isenção for concedida a um navio, de acordo comas cláusulas da SOLAS 1974, deverá ser emitido um certificadochamado Certificado de Isenção, além do certificadomencionado acima.

SOLAS 1974,regra I/12

3 - Navios especiais de passageiros Uma forma do certificado de segurança para navios especiais de

passageiros emitido segundo as cláusulas do Acordo de NaviosEspeciais de Passageiros, 1971

Acordo STP,regra 5

Certificado de Espaço de Navios Especiais de Passageiros, SSTP 73, regra 5

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ANEXO 2-J

- 2-J-3 - NORMAM-08/DPCMod 1

emitido segundo as cláusulas do Protocolo sobre os Requisitosde Espaço para Navios Especiais de Passageiros

4 - Alem dos certificados listados em 1, os navios de cargadevem obrigatoriamente carregar:

Certificado de Segurança de Construção para Navios deCargaUm certificado chamado Certificado de Segurança deConstrução para Navios de Carga deverá ser emitido apósvistoria a um navio de carga de 500 ton de tonelagem bruta esuperior que satisfaça as exigências para navios de carga navistoria, especificadas na regra I/10 da SOLAS 1974, e cumpracom as exigências aplicáveis dos capítulos II-1 e II-2, que nãosejam aquelas relacionadas com os meios de extinção deincêndio e os planos de combate a incêndio.

SOLAS 1974,regra I-12, comoemendada pelas

emendas GMDSS

Certificado de Segurança de Equipamentos para Navios deCarga Um certificado chamado Certificado de Segurança deEquipamentos para Navios de Carga deverá ser emitido após avistoria de um navio de carga de 500 ton de tonelagem bruta esuperior que cumpra os requisitos relevantes dos capítulos II-1 eII-2 e quaisquer outros requisitos relevantes da SOLAS 1974.

SOLAS 1974 Regra I/12, comoemendada pelas

emendas GMDSS

Certificado de Segurança Rádio para Navios de Carga Um certificado chamado Certificado de Segurança Rádio paraNavios de Carga deverá ser emitido após vistoria a um navio decarga de 300 ton de tonelagem bruta e superior, equipado comuma instalação de rádio, incluindo aquelas usadas nosdispositivos salva-vidas, os quais cumprem com os requisitosrelevantes da SOLAS 1974.

SOLAS 1974, Regra I/12, como Emendada pelas

emendas GMDSS

Certificado de Isenção Quando uma isenção for concedida a um navio, de acordo comas cláusulas da SOLAS 1974, deverá ser emitido um certificadochamado Certificado de Isenção, além do certificado listadoacima.

SOLAS 1974, regra I/12

Documentos de cumprimento com as exigências especiaispara navios que transportam mercadorias perigosas Um documento apropriado como evidência de cumprimento comas exigências da construção e equipamento daquela regra

SOLAS 1974, regra II-2/54.3

Manifesto de mercadorias perigosas e plano de estiva Todo navio que transporte mercadorias perigosas deverá teruma lista especial ou manifesto declarando, de acordo com aclassificação especificada na regra VII/2, as mercadoriasperigosas a bordo e a localização delas. Um plano detalhado deestiva que identifica pela classe e especifica localização detodas as mercadorias perigosas a bordo pode ser usado no lugardesta lista especial ou manifesto. Um Certificado deHomologação, expedido pela Autoridade Marítima do país deorigem da mercadoria, deverá ser acrescentado quando houvermercadorias perigosas embaladas. Uma cópia dessesdocumentos deverá estar disponível antes da partida para apessoa ou organização designada pela autoridade do Estado

SOLAS 1974 regra 5

cap. VII, parte A

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ANEXO 2-J

- 2-J-4 - NORMAM-08/DPCMod 1

portuário.

Documento de autorização para transporte de grãos1. Um documento de autorização deverá ser emitido para todonavio carregado de acordo com as regras deste código seja pelaadministração ou uma organização reconhecida por ela ou porum Governo Contratante em nome da Administração. Ele deveráser aceito como uma evidência que o navio é capaz de cumprircom as exigências dessas regras.2. O documento deverá acompanhar ou estar incorporadodentro do manual de carregamento de grãos, provido parapossibilitar o comandante satisfazer as exigências do parágrafo(c) da regra 4 do capítulo VI.3. Tal documento, dados de estabilidade da carga de grãos e osplanos associados poderão ser redigidos na língua oficial oulínguas do país que o emitiu. Se a língua usada não for neminglês nem francês, o texto deverá incluir uma tradução em umadessas línguas.4. Uma cópia de tal documento, dados de estabilidade da cargade grãos e os planos associados deverão ser colocados a bordoa fim de que o comandante, se assim exigido, possa produzi-lospara a inspeção do Governo Contratante do país do porto decarregamento.5. Um navio sem este documento de autorização não deverácarregar grãos até que o comandante demonstre à satisfação daAdministração, ou do Governo Contratante do porto decarregamento, agindo em nome da Administração, que, em suacondição carregada para a viagem pretendida, o navio cumprecom as exigências deste Código.

SOLAS 1974regra VI/09

CódigoInternacional para

o TransporteSeguro de Grãosa Granel, parte A,

parágrafo 3

Certificado de seguro ou outra garantia financeira comrespeito à responsabilidade civil para danos da poluição poróleo: Um certificado, atestando que um seguro ou outra garantiafinanceira está em vigor, deverá ser emitido para todo navio quetransporte mais de 2000 ton de óleo a granel como carga. Eledeverá ser emitido ou certificado pela autoridade apropriada doEstado de registro do navio após a determinação que foramcumpridas as exigências do artigo VII, parágrafo 1, daConvenção CLC.

CLC 69,artigo VII

5 - Além dos certificados listados em 1 e 3, onde apropriado,qualquer navio que transporta substâncias químicaslíquidas nocivas a granel deverá carregar :

Certificado Internacional de Prevenção de Poluição para oTransporte de Substâncias Líquidas Nocivas a Granel(Certificado NLS) Um Certificado Internacional de Prevenção de Poluição para oTransporte de Substâncias Líquidas Nocivas a Granel(Certificado NLS) deverá ser emitido, após vistoria de acordocom as cláusulas da regra 10 do anexo II da MARPOL 73/78,para qualquer navio que carregue substâncias líquidas nocivas a

MARPOL 73/78 anexo II,

regras 12 e 12A

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ANEXO 2-J

- 2-J-5 - NORMAM-08/DPCMod 1

granel e que esteja engajado em viagens para portos outerminais segundo a jurisdição das outras partes à MARPOL73/78. Com relação aos navios-tanque químicos, o Certificadode Aptidão para o Transporte de Substâncias Químicas aGranel, respectivamente, deverá ter a mesma força e receber omesmo reconhecimento como o Certificado NLS.

Livro de Registro de CargaTodo navio ao qual se aplica o anexo II da MARPOL 73/78deverá estar provido com um Livro de Registro de Carga, quercomo parte do diário oficial do navio ou caso contrário, na formaespecificada no apêndice IV ao anexo.

MARPOL 73/78anexo II, regra 9

6 - Além dos certificados listados na seção 1 e 3 acima, onde aplicável, qualquer navio-tanque químico deverá carregar: Certificado de Conformidade para o Transporte de Substân-

cias Químicas Perigosas a GranelUm certificado chamado Certificado de Conformidade para oTransporte de Substâncias Químicas Perigosas a Granel, naforma e modelo a qual está especificada no apêndice ao Códigode Substâncias Químicas a Granel, deverá ser emitido após umavistoria inicial ou periódica a um navio-tanque químico engajadoem viagens internacionais que cumpra com as exigênciasrelevantes do Código.

Código BHC,seção 1.6.

Nota: O código é obrigatório sob o anexo II da MARPOL 73/78 paranavios-tanque químicos construídos antes de 1 de julho de 1986; ou Certificado Internacional de Conformidade para o Transporte

de Substâncias Químicas Perigosas a Granel Código IBC,

seção 1.5 Um certificado chamado Certificado Internacional deConformidade para o Transporte de Substâncias QuímicasPerigosas a Granel, na forma e modelo a qual está especificadano apêndice ao Código Internacional de Substâncias QuímicasPerigosas a Granel, deverá ser emitido após engajado emviagens internacionais e que cumpra com as exigênciasrelevantes ao Código.

Nota: O código é obrigatório sob ambos o capítulo VII da SOLAS1974 e o anexo II da MARPOL 73/78 para navios-tanque químicosconstruídos em 1 de julho de 1986 ou após.

7 - Além dos certificados listados na seção 1 e 3 acima , ondeaplicável, qualquer transportador de gás deverá carregar :

Certificado de Conformidade para o Transporte de GasesLiquefeitos a Granel Um certificado chamado Certificado de Conformidade para oTransporte de Gases Liquefeitos a Granel, na forma e modelo aqual está especificada no apêndice ao Código de Transportadorde Gás, deverá ser emitido após uma vistoria inicial ou periódicaa transportador de gás que cumpra com as exigênciasrelevantes do Código, ou

Código GC, seção 1.6

Certificado Internacional de Conformidade para o Transportede Gases Liquefeitos a Granel Um certificado chamado de Certificado Internacional deConformidade para o Transporte de Gases Liquefeitos a Granel,

Código IGC, seção 1.5

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ANEXO 2-J

- 2-J-6 - NORMAM-08/DPCMod 1

na forma e modelo a qual está especificada no apêndice aoCódigo de Transportador de Gás, deverá ser emitido após umavistoria inicial ou periódica a um transportador de gás quecumpra com as exigências relevantes do Código.

Nota: O código é obrigatório sob ambos o capítulo VII da SOLAS1974 e o anexo II da MARPOL 73/78 para navios-tanque químicosconstruídos em 1 de julho de 1986 ou após.

8 - Outros certificados diverso s para Navios de finalidadeespecial

Certificado de Segurança para Navios de Finalidade Especial Um certificado pode ser emitido após uma vistoria de acordo comas cláusulas do parágrafo 1.6 do Código de Segurança paraNavios de Finalidade Especial. A duração e validade docertificado deverá ser governada pelas respectivas cláusulaspara navios de carga na SOLAS 1974. Se um certificado éemitido para um navio de finalidade especial de menos de 500ton. de tonelagem bruta, este certificado deverá indicar para queextensão de relaxação de acordo com 1.2 foram aceitas.

A.534(13) seção 1.7

Certificado Adicional para Navios de Apoio Marítimo- “off-shore” Quando transportar tais cargas, navios de apoio marítimodeverão carregar um Certificado de Conformidade emitidosegundo as cláusulas das diretrizes para o Transporte eManipulação de Quantidades Limitadas de SubstânciasPerigosas e Líquidos Nocivos a Granel em Navios de ApoioMarítimo. Se um navio de apoio marítimo transporta somente substânciaslíquidas nocivas, um Certificado Internacional de Prevenção dePoluição para o Transporte de Substâncias Líquidas Nocivas aGranel, convenientemente endossado, pode ser emitido no lugardo Certificado de Conformidade acima.

A.673(16) seção 1.5

MARPOL 73/78, anexo II,regra

13(4)

9 - Sistemas de mergulho

Certificado de Segurança de Sistema de Mergulho Um certificado deverá ser emitido seja por uma Administração ouqualquer pessoa ou organização devidamente autorizada por elaapós a vistoria ou inspeção a um sistema de mergulho quecumpra com as exigências do Código de Segurança paraSistema de Mergulho. Em cada caso, a Administração deveráassumir a responsabilidade total pelo certificado.

A.536(13) seção 1.6

10 - Embarcação suportada dinamicamente

Construção e Certificado de Equipamento A ser emitido após vistoria realizada de acordo com o parágrafo1.5.1(a) do Código de Segurança para Embarcação SuportadaDinamicamente.

A.373(X) seção 1.6

Autorização para operar A.373(10) seção 1.6

11 - Unidades Móveis de Perfuração Off-Shore A.414(XI) seção 1.6

Certificado de Segurança A ser emitido após vistoria de acordo com o parágrafo 1.5.1(a)

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ANEXO 2-J

- 2-J-7 - NORMAM-08/DPCMod 1

do Código para a Construção e Equipamentos de UnidadesMóveis de Perfuração “Off-Shore” , 1979, ou, para unidadesconstruídas em 1 de Maio de 1991 ou após, o Código para aConstrução e Equipamentos de Unidades Móveis de PerfuraçãoOff-Shore, 1989.

12 - Níveis de barulho

Relatório de Vistoria de BarulhoUm relatório de vistoria de barulho deverá ser feito para cadanavio de acordo com o Código sobre os Níveis de Barulho aBordo de Navios.

A.468(XII)seção 4.3

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ANEXO 2-K

- 2-K-1 - NORMAM-08/DPCMod 9

DECLARAÇÃO DE ADESÃO AO PREPS

Declaro, que a embarcação ________________________________ com AB igual a

____________ e ____________ metros de comprimento, de propriedade de

_________________________________________________ aderiu ao PREPS em

______/_______/_______, e cumpre integralmente a Instrução Normativa

Interministerial n° 2 de 4 de setembro de 2006 dos, Secretário Especial de Aqüicultura e

Pesca da Presidência da Republica, Ministra de Estado do Meio Ambiente e Comandante

da Marinha, que as informações mencionadas no Caput do Art. 8° estão sendo

transmitidas regularmente para a Central de Rastreamento por meio do equipamento

instalado a bordo.

Estou ciente de que no caso das informações serem inverídicas responderei nas esferas

civil, administrativa e penal.

Local Data

Responsável Legal pela Embarcação

(Armador)

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ANEXO 4-A

- 4-A-1 - NORMAM-8/DPC

MARINHA DO BRASIL

________________________________________________________NOME DA OM

CERTIFICADO DE EMBARCAÇÃO EM PERÍODO DE DEFESO DA PESCA

NÚMERO

Certifico que a embarcação ....................................................................................., bandeira ......................................................... ,

inscrita na ............................................................................................................................, encontra-se em período de defeso da pesca

pelo período de ........................................... a ..........................................

CARACTERÍSTICAS E INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Tipo de Navegação:................................................................................................ Nº IMO: ...............................................................

Tipo de Embarcação: .............................................................................................. IRIN: ....................................................................

Comprimento Total: ................................................................................................. Arqueação Bruta (AB): .........................................

Porte Bruto (TPB): ................................................................................................... Local e Ano de Construção: .................................

Velocidade Cruzeiro: ............................................................................................... Calado Máximo: ...................................................

Armador: .........................................................................................................................................................................................................

Afretador: ........................................................................................................................................................................................................

Proprietário: .....................................................................................................................................................................................................

Operador: ........................................................................................................................................................................................................

Concessionário ................................................................................................................................................................................................

Seguradora para Responsabilidade Civil por Danos Causados por Poluição por Óleo: ..................................................................................

.........................................................................................................................................................................................................................

Seguradora do Navio: ......................................................................................................................................................................................

Sociedade Classificadora do Navio: ................................................................................................................................................................

___________________________________, em _______/_______/20______. (Local)

___________________________________________________ TITULAR DA OM

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ANEXO 4-B

-4-B-1- NORMAM-8/DC Mod-5

MARINHA DO BRASIL

________________________________________________________NOME DA OM

CERTIFICADO DE EMBARCAÇÃO FORA DE SERVIÇO A PEDIDO DO ARMADOR

NÚMERO

Certifico que a embarcação ....................................................................................., bandeira

......................................................... , inscrita na

..................................................................................................................................., encontra-se fora de serviço a pedido

do Armador pelo período de ........................................... a ..........................................

CARACTERÍSTICAS E INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES

Tipo de Navegação:................................................................................................ Nº IMO:...............................................................

Tipo de Embarcação: .............................................................................................. IRIN: ................................................................

Comprimento Total: ................................................................................................ Arqueação Bruta (AB): ....................................

Porte Bruto (TPB): ................................................................................................... Local e Ano de Construção: .............................

Velocidade Cruzeiro: ............................................................................................... Calado Máximo: ...............................................

Armador: ................................................................................................................................................................................................

Afretador: ...............................................................................................................................................................................................

Proprietário: ...........................................................................................................................................................................................

Operador: ...............................................................................................................................................................................................

Concessionário .......................................................................................................................................................................................

Seguradora para Responsabilidade Civil por Danos Causados por Poluição por Óleo: ........................................................................

................................................................................................................................................................................................................

Seguradora do Navio: ...........................................................................................................................................................................

Sociedade Classificadora do Navio: .....................................................................................................................................................

...............................................................................................................................................................................................................

___________________________________, em _______/_______/20______. (Local)

___________________________________________________ TITULAR DA OM

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APÊNDICE B-I

- B-I-1 - NORMAM-08/DPC

LISTA DE PESSOAL EMBARCADO(Crew List)

Companhia/Agente (Company/Agent) Pag./Page No

1. Nome da embarcação (Ship’s Name) 2. Porto Cheg./Part. (Arr/Dep Port) 3. Data Cheg./Part. (Arr/Dep Date)

4. Nacionalidade (Nationality of ship) 5. Porto de Procedência (Port arrived from) 6. Natureza e No. Doc.Ident. (passaportemarítimo)

7. Nome e sobrenome(Family name, givennames)

8. Grau ou Função (Rankor Rating)

9. Nacionalidade(Nationality)

10. Data e lugar denascimento (Dateand place of birth)

(Nature and No Ident Carddoc. Seame-mam’s

(passaport)

Estou ciente de qu e responderei administrativa, civil e penalmente pelos ev entuais dados (I amaware that I will be held liable before Administrative Law, Civil Law, or Criminal Law forincorretos constantes da presente lista.any eventual incorrect data stated herein.)

Local __________________________, em ______ de __________________________ de __________.(Place) (date dd.mm.yy)

_________________________________________________________________________________Assinatura/carimbo do Comandante ou Oficial devidamente autorizado pelo Comandante

(Signature/stamp by Captain or Official for him authorized)

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APÊNDICE B-II

- B-II-1 - NORMAM-08/DPC

LISTA DE PASSAGEIROS(Passenger List)

Companhia/Agente (Company/Agent) Pag./Page No

1. Nome da embarcação (Ship’s Name) 2. Porto Cheg./Part. (Arr/Dep Port) 3. Data Cheg./Part. (Arr/Dep Date)

4. Nacionalidade (Nationality of ship) 5. Porto de Procedência (Port arrived from)

6. Nome e sobrenome(Family name, given names)

7. Nacionalidade(Nationality)

8. Data e lugar denascimento (Dateand place of birth)

9. Porto deembarque (Port ofembarkation))

10. Porto dedesembarque (Portof disembarkation)

Estou ciente de que responderei administrativa, civil e penalmente pelos eventuais dados(I am aware that I will be held liable before Administrative Law, Civil Law, or Criminal Law forincorretos constantes da presente lista.any eventual incorrect data stated herein.)

Local ____________________________, em ______ de ________________________ de __________.(Place) (date dd.mm.yy)

_________________________________________________________________________________Assinatura/carimbo do Comandante ou Oficial devidamente autorizado pelo Comandante

(Signature/stamp by Captain or Official for him authorized)

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APÊNDICE B-III

- B-III-1 - NORMAM-08/DPC

PLANILHA DE DADOS DO GMDSS

DADOS DO EPIRB

NÚMERO DO EPIRB: NÚMERO DO MMSI:

MODELO:

FABRICANTE:

SISTEMA DE OPERAÇÃO: ( ) COSPAS-SARSAT ( ) INMARSAT

DADOS DA EMPRESA

NOME DA EMPRESA:

NOME DO PRESIDENTE:

NOME DO CHEFE DEOPERAÇÕES:

ENDEREÇO:

CIDADE: CEP:

TEL.: TELEX: FAX:

DADOS DA EMBARCAÇÃO

NOME: No INSCRIÇÃO:

BANDEIRA: IRIN (CALL SIGN): No IMO

PORTO DE REGISTRO:

CLASSIFICAÇÃO: Tipo de Navegação:

Atividade /Serviço:

ARQUEAÇÃOBRUTA:

COMPRIMENTO: BOCA:

VELOCIDADEMÁXIMA:

TIPO CASCO: (*) COR CASCO:

TIPO SUPERESTRUTURA: (*) TIPO DO NAVIO: (*)

COR SUPERESTRUTURA: No TRIPULANTES:

No DE PASSAGEIROS: CALADO:

RADIOTELEGRAFIA RADIOTELEFONIA COD CHAMADA DSCHF MF HF MF VHF HF MF VHF

( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

RADIOTELEX: ( ) SIM ( ) NÃO OUTROS EQUIPAMENTOS:

No DA ESTAÇÃO INMARSAT - A:

No DA ESTAÇÃO INMARSAT - B: SART TRANSPONDER S ( ) N ( )

No DA ESTAÇÃO INMARSAT - C: NAVTEX S ( ) N ()

No DA ESTAÇÃO INMARSAT - M:

(*) ESTES CAMPOS DE VERÃO SER PREENCHIDOS COM OS CÓDIGOS ESPECIFICADOS NO VERSO

DESTA PLANILHA.

(Acd. item 0215 da NORMAM 01 / 02)

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APÊNDICE B-III

- B-III-2 - NORMAM-08/DPC

TIPOS DE CASCOS

TIPO DESCRIÇÃO

CA CATAMARA

MC MONOCASCO

TR TRIMARA

DP DUPLO

TIPOS DE SUPERESTRUTURA

TIPO DESCRIÇÃO

AM A MEIO NAVIO

AR A RE

AV A VANTE

TIPOS DE NAVIOS

TIPO DESCRIÇÃO

TME ROLL-ON ROLL-OFF

TMF/PRR PASSAGEIROS/ROLL-ON ROLL-OFF

TMFR FERRY BOAT

TMGB QUEBRA-GELO

TMH CARGA GERAL

TMK/ TMLS

TMM

OUTRAS EMBARCAÇÕES

PESQUISA

TMOR

TMOS

PETROLEIRO

QUÍMICO

TMOT GASES LIQÜEFEITOS

TMP PASSAGEIRO

TMR CARGA REFRIGERADA

TMT/TMTR/TMTS REBOCADOR EMPURRADOR

TU/TUB/TUR PESQUEIRO

NCI NAVIO CISTERNA

DQF DIQUE FLUTUANTENGR GRANELEIRO

PSC PASSAGEIRO/CARGA GERAL

PLT

NPC

NSC

SUP

PLATAFORMA

PORTA CONTENTOR

NAVIO SONDA

SUPPLY

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Apêndice D-I

- D-I-1- NORMAM-08DPCMod 6

FORMATOS DOS DADOS DE POSIÇÃO (MENSAGEM E ARQUIVO)

1 - FTP - ARQUIVO COM TRÊS (3) TIPOS DE EXTENSÃO:a) .dpc (arquivo texto)

O arquivo poderá conter informações de uma ou mais embarcação e tem o formato de colunasseparado por 1 espaço em branco, sendo:

1ª Coluna - Código de Identificação da Embarcação;2ª Coluna - sem uso;3ª Coluna - sem uso;4ª Coluna - Data (ddmmaa);5ª Coluna - Hora (hhmmss);6ª Coluna - Latitude;7ª Coluna - Longitude;8ª Coluna - Controle (Se é zero(0) registro é desprezado).

Exemplo 1: 518 2 4 101103 172518 -23.49663 -42.29595 1

Exemplo 2: 0113 0 0 071103 143200 -3.94427 -63.15851 1

b) .inm (arquivo binário - aplicação para comunicações via INMARSAT)Simulação de INMARSAT MARITIME POSITION REPORTbyte formato atribui valores binário hex dec

1 P[1] C[1] TYPE[6]P = 0 C = 1 TYPE =04h

0 1 000100 44 68

2 DNID[8] 00110000 30 48

3 DNID[8]

DNDI inventado12345 = 0011000000111001 00111001 39 57

4 LES ID[8]LES ID inventado222 = 11011110

11011110 DE 222

5 MEMBER NO[8]MEMBER NOinventado 16 =00010000

00010000 10 16

6 CAT[2] H[1] DEG[5] 65 101

7 DEG[2] MIN[6]

CAT = 01MARITIMEPOSITION REPORTLAT = 22 43 500 SH = 1 DEG = 22 MIN= 43 FRAC = (0.500/ 0.04) = 12.5 (12)

(01)(1)(22)(43)(12) =(01)(1)(0010110)(101011)(01100) = 01 1 0010110 10101101100 = 01100101 1010101101100

AB 171

8 FRAC[5] H[1] DEG[2] 64 1009 DEG[6] MIN[2] AC 172

10 MIN[4] FRAC[4]

LON = 043 10 350W H = 1 DEG =43 MIN = 10 FRAC =(.35 / 0.04) = 7.95(8)

(01100)(1)(00101011)(001010)(01000)= 01100100 1010110010100100 0 A4 164

11 FRAC[1] MEM[7]MEM inventado 55 =0110111

00110111 37 55

12 ATTR[8] ? 00000000 00000000 00 0013 ATTR[8] ? 00000000 00000000 00 0014 CHKSUM[8] ? 00000000 00000000 00 0015 CHKSUM[8] ? 00000000 00000000 00 0016 P[1] C[1] TYPE[6] ? 00000000 00000000 00 00

17 SPEED[8]SPEED = 3.5 3.5 /0.2 = 17.5 (17) 00010001 11 17

18 COURSE[8] 70 112

19COURSE[1]RESERV[7]

COURSE = 225RESERV = 0

(225) = (011100001) =01110000 10000000

80 128

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Apêndice D-I

- D-I-2- NORMAM-08DPCMod 6

Observação: Não é obrigatório o uso da extensão .inm para as comunicações via INMARSAT; nadaimpede a utilização de arquivos com extensão .dpc , acima mencionada, ou .ORB a seguir especificada.

c) Nome/identificação da embarcação.ORB (arquivo texto)O nome/identificação da embarcação e a extensão do arquivo poderá estar em letra maiúscula ou

minúscula. Os dados vêm separados por vírgula, o arquivo tem formato de linha e conterá dados porembarcação, conforme o exemplo abaixo:

POSITION:LAT=-22.4433,LON=-40.0688,131000,28,01Após a vírgula que precede a longitude, seguem seguintes dados: hora/minuto/segundo, dia, mês.

2 - Correio eletrônico - A men sagem pode ser de dois tipos: identificação da embar cação nocabeçalho ou no texto.

a) Identificação da embarcação no cabeçalhoEste arquivo é recebido via servidor de correio eletrônico (POP3) e transformado em arquivo com

extensão “.txt” e tem o seguinte layout:Received: from alhena.mar.mil.br ([200.244.241.3])

by dtm20.mb (Lotus Domino Release 5.0.10) with ESMTP id 2003111108360195:613 ; Tue, 11 Nov 2003 08:36:01 -0300

Received: from alhena.mar.mil.br (polaris.mar.mil.br [200.244.241.11]) by dummy.domain.name (Postfix) with ESMTP id DA0D66A77for <[email protected]>; Mon, 10 Nov 2003 09:22:54 -0200 (BRST)

Received: from mail.mundo.com.br (www.mundo.com.br [216.53.184.80])by alhena.mar.mil.br (Postfix) with SMTP id 40C466A76for <[email protected]>; Mon, 10 Nov 2003 09:22:54 -0200 (BRST)

Received: from AspEmail [216.53.184.80] by www.mundo.com.br [127.0.0.1]with SMTP (MDaemon.v3.1.2.R)for <[email protected]>; Mon, 10 Nov 2003 09:23:34 -0200

From: "[email protected]" <[email protected]>To: [email protected]: [email protected]

Date: Mon, 10 Nov 2003 09:23:34 -0200MIME-Version: 1.0X-MDRcpt-To: [email protected]: 216.53.184.80

X-Return-Path: [email protected]: [email protected]

Reply-To: [email protected]: <[email protected]>

X-MIMETrack: Itemize by SMTP Server on dtm20/DITELM/Mar(Release 5.0.10 |March 22, 2002) at11/11/2003 08:36:03 AM,Serialize by POP3 Server on dpc2/prtcos/Mar(Release 6.0.1CF1|March 04, 2003) at 11/11/2003 10:00:27,Serialize complete at 11/11/2003 10:00:27

POSITION:LAT=-5.266, LON=-32.752,110424,10,11

OBS: O cabeçalho deste arquivo é importante, pois identifica a Embarcação. No exemplo acima o nome da Embarcação é NACIONAL1.

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Apêndice D-I

- D-I-3- NORMAM-08DPCMod 6

Figura contendo Nome das Embarcações

b) Identificação da embarcação no texto Este arquivo é recebido via Email (POP3) e transformado em arquivo comextensão “.txt” e tem o seguinte layout:

Received: from alhena.mar.mil.br ([200.244.241.3]) by dtm20.mb (Lotus Domino Release 5.0.10) with ESMTP id 2003111108522534:1204 ; Tue, 11 Nov 2003 08:52:25 -0300Received: from alhena.mar.mil.br (polaris.mar.mil.br [200.244.241.11])by dummy.domain.name (Postfix) with ESMTP id EE1706777for <[email protected]>; Sun, 9 Nov 2003 23:04:58 -0200 (BRST)Received: from svrj50.fw (unknown [200.214.2.10])by alhena.mar.mil.br (Postfix) with SMTP id B0439677Afor <[email protected]>; Sun, 9 Nov 2003 23:04:58 -0200 (BRST)Received: by svrj50.fw from svrj55.br.globalstar.com ([172.16.4.32]); Mon, 10 Nov2003 01:21:03 GMTReceived: from svrj55 (svrj55 [172.16.4.32])by svrj55.br.globalstar.com (8.9.1b+Sun/8.9.1) with SMTP id XAA25948for [email protected]; Sun, 9 Nov 2003 23:06:58 -0200 (EDT)Date: Sun, 9 Nov 2003 23:06:58 -0200 (EDT)From: [email protected]: <[email protected]>X-Authentication-Warning: svrj55.br.globalstar.com: svrj55 [172.16.4.32] didn't useHELO protocolSubject: Globalstar Tracking

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Apêndice D-I

- D-I-4- NORMAM-08DPCMod 6

To: <>X-MIMETrack: Itemize by SMTP Server on dtm20/DITELM/Mar(Release 5.0.10|March 22, 2002) at 11/11/2003 08:52:28 AM,Serialize by POP3 Server on dpc2/prtcos/Mar(Release 6.0.1CF1|March 04, 2003)at 11/11/2003 09:57:36,Serialize complete at 11/11/2003 09:57:36

POSITION:LAT=-22.868611,LON=-41.911111,005551,10,11,724880227128227,10000

OBS: Neste caso, a identificação da Embarcação está no corpo damensagem e não no cabeçalho.

c) BD - Banco de Dados: O arquivo é recebido via Banco de Dados SQLServer e é gerado um arquivo

position.txt no formato de colunas separado por “TAB”, sendo:

1ª Coluna - Código de Identificação da Embarcação em conjunto com a 2ª Col.;2ª Coluna - Código de Identificação da Embarcação em conjunto com a 1ª Col.;3ª Coluna - sem uso;4ª Coluna - Latitude;5ª Coluna - Longitude;6ª Coluna - Data/Hora(aammddhhmmss);7ª Coluna - sem uso.

778332 EMB5 0 0093822S 0351010W 031021074443 145.28 Km SE de BARRA DE SANTO ANTONIO - AL

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APÊNDICE I do ANEXO 1-E

MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO WEB SERVICE

1 - INTRODUÇÃO .................................................................................................... 12 - COMPONENTES DO SISTEMA ......................................................................... 13 - INTERFACES DISPONÍVEIS.............................................................................. 23.1 - ENVIO DE MENSAGENS DE POSIÇÃO – DO ASP PARA O CDNL ............. 23.2 - RECEBIMENTO DE MENSAGENS – ENVIO DO CDNL PARA O ASP ......... 33.3 - HOMOLOGAÇÃO DE TESTES DE COMUNICAÇÃO..................................... 34 - ARQUITETURA DE COMUNICAÇÃO................................................................ 44.1 - MODELO CONCEITUAL ................................................................................. 44.2 - PADRÕES TÉCNICOS .................................................................................... 54.2.1 - PADRÃO DE COMUNICAÇÃO.............................................................................. 54.2.2 - VISÃO GERAL DO SIMPLE OBJECT ACCESS PROTOCOL (SOAP) ........................ 54.2.3 - PADRÃO DE CERTIFICADO DIGITAL.................................................................... 54.2.4 - RESUMO DOS PADRÕES TÉCNICOS ................................................................... 64.3 - MODELO OPERACIONAL ...................................................................................... 74.3.1 - SERVIÇOS ....................................................................................................... 74.3.1.1 - DESCRIÇÃO DAS ETAPAS DO WS EXPOSTO PELO CDNL: ................................ 74.3.1.2 - DESCRIÇÃO DAS ETAPAS DO WS EXPOSTO PELO ASP:................................... 84.3.2 - PADRÃO DE MENSAGENS XML......................................................................... 84.3.3 - VALIDAÇÃO DA ESTRUTURA DAS MENSAGENS XML ........................................... 84.3.4 - ESQUEMAS XML ............................................................................................. 94.3.5 - ALTERAÇÃO NAS VERSÕES DOS ESQUEMAS XML.............................................. 95 - WEB SERVICES DO CDNL E DOS PROVEDORES ASP................................. 105.1 - WSDL............................................................................................................... 105.2 - SERVIÇOS E MÉTODOS........................................................................................ 115.2.1 - REPRESENTAÇÃO TABULAR DOS ESQUEMAS XML............................................. 115.2.2 - WS EXPOSTO PELO ASP ................................................................................. 125.2.2.1 - SHIPPOSITIONREQUEST ................................................................................ 125.2.2.2 - RECEIPT....................................................................................................... 155.2.3 - WS EXPOSTO PELO CDNL............................................................................... 175.2.3.1 - SHIPPOSITIONREPORTASP........................................................................... 175.2.3.2 - RECEIPTASP ............................................................................................... 20

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APÊNDICE I do ANEXO 1-E

MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO WEB SERVICE

- I-1-E-1 - NORMAM-08/DPCMod 11

1 - INTRODUÇÃOEste anexo tem como objetivo apresentar a definição das especificações e critérios

técnicos necessários para utilização do Web Service do Sistema LRIT disponibilizado pela

Marinha do Brasil para as empresas provedoras de serviço de aplicação (“Aplication Ser-

vice Provider” - ASP).

O Sistema LRIT tem como propósito manter o acompanhamento da movimentação de

embarcações, sujeitos a regulamentação SOLAS, por meio de informações padronizadas

de posição, fornecidas pelos ASP.

A implantação do Sistema LRIT e seus respectivos Centros de Dados permitirão o

oportuno intercâmbio de informações entre os sistemas de controle do tráfego marítimo

dos países signatários da Convenção SOLAS para uso em seus sistemas SAR e para a

identificação do tráfego marítimo de interesse. Este intercâmbio será realizado pelo Cen-

tro de Dados Nacional LRIT (CDNL).

As mensagens de informação LRIT contêm o posicionamento dos navios e seu núme-

ro de registro na International Maritime Organization (IMO-Number).

2 - COMPONENTES DO SISTEMA

No sistema LRIT existem os seguintes componentes:

Shipborne Equipment – equipamentos instalados nas embarcações quetransmitem informação LRIT;

CSP – Provedor de Serviço de Comunicação;

ASP – Provedor de Serviço de Aplicação;

CDNL – Centro de Dados Nacional LRIT;

IDC – Centro de Dados Internacional LRIT;

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APÊNDICE I do ANEXO 1-E

MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO WEB SERVICE

- I-1-E-2 - NORMAM-08/DPCMod 11

LRIT Data Users – Usuários de Dados LRIT;

IDE – Internacional LRIT Data Exchange;

3 - INTERFACES DISPONÍVEISPor meio do Web Service, as empresas provedoras de serviço de aplicação (ASP) en-

viarão mensagens de informação LRIT para o CDNL. De forma análoga, as empresas

ASP também deverão prover um Web Service (WS) para que possam receber as mensa-

gens do CDNL.

A seguir, estão resumidas as interfaces disponíveis e suas respectivas funcionalidades

básicas.

3.1 - ENVIO DE MENSAGENS DE POSIÇÃO - DO ASP PARA O CDNLO CDNL disponibiliza WS aos provedores ASP, que permite o envio de mensa-

gens. Os ASP, por meio dessa interface, deverão enviar as seguintes mensagens com

informações LRIT:

a) TIPO 1 (Message Type 1): Mensagem de posição periódica com freqüência

padrão de 6 (seis) horas, ou esporádica com freqüência alterada de acordo com alguma

requisição.

b) TIPO 2 (Message Type 2): Mensagem de posição emitida em resposta a uma

requisição de posição.

c) TIPO 3 (Message Type 3): Mensagem de posição emitida, em resposta a uma

requisição de posição por um serviço SAR.

d) TIPO 7 (Message Type 7): Mensagem de recibo, emitida em resposta a uma

requisição de posição, onde houve alguma impossibilidade com relação às informações

LRIT.

O diagrama a seguir exemplifica a comunicação que ocorre entre os provedores

de serviço ASP e o CDNL, para os tipos de mensagens 1, 2, 3 e 7:

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APÊNDICE I do ANEXO 1-E

MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO WEB SERVICE

- I-1-E-3 - NORMAM-08/DPCMod 11

3.2 - RECEBIMENTO DE MENSAGENS - ENVIO DO CDNL PARA O ASPConforme citado anteriormente, os prestadores de serviços ASP poderão receber

solicitações de Informação LRIT por meio de mensagens enviadas pelo CDNL. Para que

seja possível o recebimento de mensagens, os provedores ASP também deverão dispo-

nibilizar web services, onde serão recebidos os seguintes tipos de mensagem:

a) TIPO 4 (Message Type 4): Requisição de informação LRIT esporádica ou alte-

ração de periodicidade de envio de mensagem.

b) TIPO 5 (Message Type 5): Requisição de informação LRIT gerada por um

serviço SAR.

O diagrama a seguir exemplifica a comunicação que ocorre entre os provedores

de serviço ASP e o Centro de Dados Nacional LRIT, para os tipos de mensagens 4 e 5:

3.3 - HOMOLOGAÇÃO DE TESTES DE COMUNICAÇÃOEssa interface possibilita a homologação dos testes de comunicação entre as

empresas provedoras de serviço de aplicação (ASP) e o CDNL.

Para a homologação, o COMCONTRAM emitirá um certificado de teste. Após re-

alizados os testes, o provedor ASP receberá uma identificação LRIT (LRIT ID) definitivo,

com o qual poderá solicitar à empresa certificadora um certificado digital válido.

ASP

Fluxo deComunicaçãoTipos 4 e 5

Centro de Dados Nacional LRIT(CDNL)

Web Service Web ServiceHTTPS + Autenticação Mútua

ASP

HTTPS + Autenticação Mútua

Fluxo deComunicaçãoTipos 1,2,3 e 7

Centro de Dados Nacional LRIT(CDNL)

Web ServiceWeb Service

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APÊNDICE I do ANEXO 1-E

MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO WEB SERVICE

- I-1-E-4 - NORMAM-08/DPCMod 11

4 - ARQUITETURA DE COMUNICAÇÃO

4.1 - MODELO CONCEITUALO diagrama a seguir ilustra o fluxo conceitual de comunicação, o modelo concei-

tual de comunicações, bem como os vários segmentos das comunicações (A a F) na rede

LRIT:

FIGURA-1 - COMPONENTES DO SISTEMA DE COMUNICAÇÃO LRIT

A arquitetura de comunicação tratada neste Anexo é referente à comunicação B,

que se dá entre as empresas provedoras de serviços de aplicação (ASP) e o CDNL.

Para os serviços de envio de mensagens LRIT das embarcações, será disponibi-

lizado um Web Service (WS) pelo CDNL. Para o serviço de homologação, existirá um en-

dereço específico (url) no mesmo WS.

Para o recebimento de requisições do CDNL o provedor ASP deverá prover um

WS próprio, seguindo as mesmas especificações do WS do CDNL.

Os serviços disponibilizados serão assíncronos, o envio da mensagem XML de

posição do navio e o recebimento da mensagem XML de retorno serão realizados em co-

nexões distintas.

As mensagens XML devem ser validadas, com base em regras de validação (Es-

quemas). O recebimento da mensagem com sucesso é repondido com “sucesso”

(success) pelo protocolo Soap. Caso ocorram erros de validação do Esquema XML, o

conteúdo da mensagem XML não será processado e será retornada uma mensagem de

erro (soap fault).

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APÊNDICE I do ANEXO 1-E

MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO WEB SERVICE

- I-1-E-5 - NORMAM-08/DPCMod 11

4.2 - PADRÕES TÉCNICOS

4.2.1 - Padrão de ComunicaçãoA comunicação entre os sistemas de informações dos ASP e o sistema

LRIT do CDNL é baseada nos Web Services disponibilizados pelo CDNL e pelo ASP. O

meio físico de comunicação utilizado será a Internet, com o uso do protocolo HTTPS, que

além de garantir um duto de comunicação seguro na Internet, permite a identificação do

servidor e do cliente por meio de certificados digitais, eliminando a necessidade de iden-

tificação do usuário, por meio do nome ou código de usuário e senha.

Com WS, a comunicação torna-se dinâmica e principalmente segura, pois

não há intervenção humana. O fluxo será sempre iniciado por meio de arquivo XML.

A troca de mensagens entre os Web Services do CDNL e os sistemas dos

ASP será realizada no padrão SOAP versão 1.2.

4.2.2 - Visão Geral do Simple Object Access Protocol (SOAP)A camada de aplicação para troca de mensagens LRIT entre os compo-

nentes do sistema LRIT será baseada na versão 1.2 do SOAP, como definida pelo con-

sortium do World Wide Web (W3C). O SOAP é um protocolo de camada da aplicação que

permite uma comunicação entre os participantes, sem requerer nenhuma rede de comu-

nicação específica, operação de sistema ou linguagem de programação. A especificação

da versão 1.2 do SOAP está disponível em http://www.w3.org/TR/soap12.

Como detalhado sob a seção obrigatória do SOAP abaixo, as mensagens

do SOAP trafegarão usando o HTTP como o protocolo subjacente. Embora o HTTP por

definição seja um mecanismo de comunicação request/response, sugere-se que os de-

signers e os implementadores adotem testes padrões assíncronos e mecanismos sem

bloqueio de confiança para receber a mensagem de resposta do http, assegurando um

melhor desempenho. Sob a perspectiva da execução da aplicação, só há um caminho

para o curso das mensagens. As mensagens do SOAP descritas dentro do corpo da res-

posta do HTTP, incluem unicamente a informação que indica o estado terminal da troca

da mensagem de request/response e podem ser de "sucesso"(success) ou "falha" (soap

fault).

4.2.3 - Padrão de Certificado DigitalOs certificados digitais utilizados no Sistema LRIT serão emitidos por Auto-

ridade Certificadora, credenciada pela Infra-estrutura de Chaves Públicas ICP-Brasil tipo

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APÊNDICE I do ANEXO 1-E

MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO WEB SERVICE

- I-1-E-6 - NORMAM-08/DPCMod 11

A1, A2, A3 ou A4, devendo conter os dados do proprietário do certificado digital, no cam-

po “Assunto” conforme descrito a seguir:

CN={Nome do Host},O={Nome Completo da Empresa Provedora do Servi-

ço de Aplicação - ASP},OU={LRIT ID com 4 algarismos},L={Cidade},S={Estado},C={País}

Segue um exemplo:

CN = QuestO = Quest Providers S/AOU = 7951L = FlorianópolisS = Santa CatarinaC = Brasil

Na requisição de todos os serviços disponíveis pelo CDNL serão exigidos

os certificados digitais. A falta do certificado ou o não preenchimento do campo “Assunto”

implicará em rejeição do serviço.

4.2.4 - Resumo dos Padrões TécnicosA tabela a seguir resume os principais padrões de tecnologia utilizados:

CARACTERÍSTICA DESCRIÇÃO

Web ServicesPadrão definido pelo WS-1 Basic Profile (http://www.ws-i.org/Profiles/BasicProfile-1.1-2006-04-10.html

Meio lógico de comunicaçãoWeb Service, disponibilizados pelo Sistema LRIT do Cen-tro de Dados Nacional LRIT do COMCONTRAM

Meio físico de comunicação Internet

Protocolo InternetHTTPS com autenticação mútua por meio de certificadosdigitais.

Padrão de troca de mensagens SOAP versão 1.2.

Padrão de certificado digital

X.509 versão 3, emitido por Autoridade Certificadora cre-denciada pela Infra-estrutura de Chaves Públicas Brasileira– ICP-Brasil, dos tipos A1,A2, A3 ou A4, devendo, obriga-toriamente, conter no campo “Assunto” os dados do pro-prietário do certificado digital, conforme exemplo descrito aseguir:

CN = Quest (nome do host)O = Quest Providers S/A (nome completo da empresa pro-vedora do Serviço de Aplicação - ASP)OU = 7951 (LRIT Id com 4 algarismos)L = Florianópolis (Cidade)S = Santa Catarina (Estado)C = Brasil (país)

Padrões de Preenchimento XMLCampos não obrigatórios do Esquema que não possuamconteúdo terão suas “tags” suprimidas na mensagem XML.

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APÊNDICE I do ANEXO 1-E

MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO WEB SERVICE

- I-1-E-7 - NORMAM-08/DPCMod 11

4.3 - MODELO OPERACIONALA comunicação é síncrona, terminando com a resposta do protocolo SOAP. En-

tretanto, a troca de informações LRIT será assíncrona, por isso, tanto o CDNL quanto os

provedores ASP precisam expor WS. Os provedores ASP utilizarão o WS do CDNL para

enviar informações LRIT. As requisições do CDNL serão recebidas através do WS ex-

posto pelo próprio provedor ASP.

4.3.1 - Serviços

4.3.1.1 - Descrição das etapas do WS exposto pelo CDNL:

Conforme citado anteriormente, as informações LRIT serão en-

viadas pelo ASP, utilizando o WS do CDNL. Segue a figura com o fluxo simplificado de

funcionamento.

1) O sistema do provedor ASP inicia a conexão enviando uma mensagem

XML do tipo 1, 2 ou 3 para o WS do CDNL;

2) Caso não seja possível responder uma mensagem com informações

LRIT por algum motivo, ao invés de uma mensagem dos tipos 1, 2, 3, o ASP envia uma

mensagem do tipo 7, contendo um campo texto que explicará o motivo de não processa-

mento da informação LRIT.

3) A confirmação da entrega da mensagem será realizada pelo protocolo

SOAP. O Web Service do CDNL valida a mensagem de acordo com o Esquema XML,

retornando, para o transmissor, “success” caso a mensagem seja válida ou “soap fault”,

caso a mensagem seja inválida. A mensagem válida é recebida e encaminhada ao siste-

ma LRIT, que realiza o processamento, gravando as informações LRIT. A conexão é en-

cerrada.

ASP

(1) Informações LRIT

Centro Nacional de Dados LRIT(CDNL)

Sistematransmissor

de mensagensXML

(3) Retorno de soap faultou success

Web Service

(2) Recibo com impossibilidadede atender informações LRIT

Figura 2 - WS EXPOSTO PELO CDNL

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APÊNDICE I do ANEXO 1-E

MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO WEB SERVICE

- I-1-E-8 - NORMAM-08/DPCMod 11

4.3.1.2 - Descrição das etapas do WS exposto pelo ASP:

1) O sistema do provedor ASP inicia a conexão enviando uma mensagem

XML, do tipo 4 ou 5, para o WS do CDNL;

2) A confirmação da entrega da mensagem será realizada pelo protocolo

SOAP. O Web Service do CDNL valida a mensagem de acordo com o Esquema XML,

retornando, para o transmissor, “success” caso a mensagem seja válida ou “soap fault”,

caso a mensagem seja inválida. A conexão é então encerrada.

4.3.2 - Padrão de Mensagens XMLA especificação adotada para as mensagens XML é a recomendação W3C

para XML 1.0, disponível em www.w3.org/TR/REC-xml, a codificação será em UTF-8 e o

conjunto de caracteres em LATIN-1.

4.3.3 - Validação da estrutura das Mensagens XMLUm Esquema XML define o conteúdo de uma mensagem XML, descre-

vendo os seus atributos, elementos e a sua organização, além de estabelecer regras de

preenchimento de conteúdo e de obrigatoriedade de cada elemento ou grupo de informa-

ção.

Neste manual utilizaremos a nomenclatura Esquema XML para nos referir

ao arquivo .xsd.

Qualquer divergência da estrutura da mensagem XML em relação ao seu

respectivo Esquema XML, provoca um erro de validação do Esquema XML. Neste caso, o

conteúdo da mensagem XML de pedido do serviço não poderá ser processado.

O receptor da mensagem efetuará a validação de acordo com o XML, que

caso não seja validada, gerará uma mensagem de erro (SOAP fault) e não será recebida

pelo CDNL.

ASP

(1) Requisição LRIT

Centro Nacional de Dados LRIT(CDNL)

(2) Retorno de soap faultou success

Sistematransmissor

demensagens

XML

WebServices

Figura 1 - WS EXPOSTO PELO ASP

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APÊNDICE I do ANEXO 1-E

MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO WEB SERVICE

- I-1-E-9 - NORMAM-08/DPCMod 11

Assim, os sistemas dos provedores ASP que transmitem ou recebem as

mensagens devem estar preparados para gerar mensagens XML em seus respectivos

Esquemas XML em vigor.

De forma análoga, os provedores ASP devem prover também Web Servi-

ces aptos a receberem as requisições do CDNL, validando as mensagens do Centro, com

os mesmos esquemas XML e WSDL descritos na próxima subseção.

4.3.4 - Esquemas XMLPara cada mensagem XML de pedido e de retorno utilizadas pelo Web

Service do CDNL é disponibilizado um arquivo .xsd (esquema XML) correspondente. O

WSDL é um descritor de WS. Para cada WS existe um arquivo .wsdl correspondente.

Os Esquemas XML podem ser obtidos na internet acessando o sítio do

Comando do Controle Naval do Tráfego Marítimo (COMCONTRAM), no endereço

www.comcontram.mar.mil.br. Conforme já citado, esses mesmos esquemas devem ser

utilizados pelo WS a serem disponibilizados pelos ASP.

4.3.5 - Alteração nas Versões dos Esquemas XMLOs arquivos possuem controle de versão e podem sofrer alterações.

Quando ocorrer alguma mudança no formato das mensagens XML, os esquemas XML

correspondentes serão atualizados. A cada alteração na versão do esquema serão de-

terminados a vigência e prazo para adequação dos sistemas dos ASP ao novo esquema.

Ressalta-se que, a utilização de esquemas XML antigos impossibilitará a comunicação

entre os ASP e o CDNL.

Dentro de cada esquema XML haverá uma alusão à versão do mesmo. Os

esquemas utilizados são:

a) WS do CDNL:

- ShipPositionReportASP.xsd (Esquema XML de Envio de Posição do

Navio)

- ReceiptASP.xsd (Esquema XML de aviso do recebimento de uma

mensagem que não pode ser processada por alguma motivo)

WS do ASP:

- ShipPositionRequest.xsd (Esquema XML de Requisição de Posição

do Navio)

- Receipt.xsd (Esquema XML de aviso do recebimento de uma mensa-

gem que não pode ser processada por alguma motivo)

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APÊNDICE I do ANEXO 1-E

MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO WEB SERVICE

- I-1-E-10 - NORMAM-08/DPCMod 11

O arquivo contém Types.xsd (Esquema XML dos Tipos de dados utili-

zados pelo LRIT).

A maioria dos esquemas XML utilizados pelos Web Services do Siste-

ma LRIT possuem definições dos tipos simples e complexos, que podem estar definidos

em outros esquemas XML (ex.: Types.xsd). Nestes casos, a modificação de versão do

esquema básico será repercutida no esquema principal.

As modificações dos esquemas XML do LRIT podem ser causadas por

necessidades técnicas ou por mudanças na legislação internacional. Os prazos para a

implementação das mesmas serão divulgados oportunamente.

5 - WEB SERVICES DO CDNL E DOS PROVEDORES ASPOs Web Services do CDNL disponibilizam os serviços que serão utilizados pelos sis-

temas de informação dos ASP. O mecanismo de utilização dos Web Services do CDNL

segue as seguintes premissas:

1) Todos os serviços usarão os WS do CDNL. A comunicação é síncrona, encerran-

do-se com o recibo do protocolo SOAP. Entretanto, os serviços disponibilizados, ou seja,

a troca de informações LRIT serão assíncronos, portanto, o envio das mensagens XML

dos tipos 1,2,3 e 7 serão feitas pelo ASP ao WS do CDNL.

2) Existirá um método Web para cada tipo de serviço. Primeiramente cada mensagem

do sistema LRIT será recebida pelo WS para validação de seu respectivo esquema XML

(arquivo XSD). Caso ocorram erros de validação do esquema XML, o conteúdo da men-

sagem XML não será processado e será retornada uma mensagem XML contendo o(s)

erro(s) ocorrido(s) (soap fault).

3) O WS exposto pelo ASP funcionará do mesmo modo e conterá as mesmas carac-

terísticas supracitadas. O recebimento de mensagens do tipo 4 e 5 (mensagens de requi-

sição) serão feitas pelo WS do ASP, enviadas pelo CDNL.

5.1 - WSDLO WSDL (Web Service Description Language - linguagem de descrição de servi-

ço Web) é uma linguagem baseada em XML, com a finalidade de documentar as mensa-

gens XML que os WS aceitam (pedidos de serviço) e gera (retornos). Esse mecanismo

padrão facilita a interpretação dos contratos pelos desenvolvedores e ferramentas de

desenvolvimento.

A notação que o arquivo WSDL usa para descrever o formato das mensagens é

baseada no padrão XML, o que significa que é uma linguagem de programação neutra e

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APÊNDICE I do ANEXO 1-E

MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO WEB SERVICE

- I-1-E-11 - NORMAM-08/DPCMod 11

baseada em padrões, o que a torna adequada para descrever as interfaces dos Web ser-

vices, que são acessíveis por uma grande variedade de plataformas e linguagens de pro-

gramação. Além de descrever o conteúdo das mensagens, o WSDL define onde o serviço

está disponível e quais protocolos de comunicação são usados para conversar com o ser-

viço. Isso significa que o arquivo WSDL define tudo que é necessário para escrever um

programa que utilize o XML Web Service. Há várias ferramentas disponíveis para ler o

arquivo WSDL e gerar o código para comunicar com o XML Web service. Os WSDL tor-

nam-se acessíveis por uma grande variedade de plataformas e linguagens de programa-

ção, descrevendo o conteúdo das mensagens, definindo onde o serviço está disponível e

quais protocolos de comunicação são usados para “conversar” com o serviço.

Isso significa que o arquivo WSDL define tudo que é necessário para escrever

um programa que utilize o XML Web Service. Há várias ferramentas disponíveis para ler o

arquivo WSDL e gerar o código para comunicar com o XML Web Service.

Os ASP, enquanto clientes, deverão utilizar o arquivo WSDL. Além de descrever

o serviço, o WSDL especifica como acessá-lo e quais as operações ou métodos disponí-

veis, para que saibam quais parâmetros enviar aos WS do Sistema LRIT e quais os pa-

râmetros serão retornados.

Enquanto servidores, os ASP deverão utilizar para seus WS, outros esquemas,

para que seja possível a esses provedores receberem as requisições de informação LRIT.

A documentação necessária dos WSDL pode ser obtida na internet, acessando o

endereço do COMCONTRAM (http://www.comcontram.mar.mil.br).

5.2 - SERVIÇOS E MÉTODOSA seguir, serão descritos cada um dos serviços disponibilizados pelos WS, bem

como seus respectivos métodos e esquemas XML de requisição (request) e de resposta

(report). Ressalta-se que esses serviços tanto servem para descrever os providos pelo

WS do CDNL, quanto deverão ser utilizados como modelos para o WS a ser exposto pe-

los ASP.

5.2.1 - Representação Tabular dos Esquemas XMLNas seções subseqüentes são descritos os campos utilizados em seus

respectivos esquemas XML.

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APÊNDICE I do ANEXO 1-E

MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO WEB SERVICE

- I-1-E-12 - NORMAM-08/DPCMod 11

5.2.2 - WS exposto pelo ASP

5.2.2.1 - ShipPositionRequest

1) Descrição: Este método é responsável pela requisição de

posicionamento de um navio. Essas mensagens são as enviadas pelo CDNL para o ASP.

Podem ser do mensagens do tipo 4 ou 5 (message type 4 ou 5).

2) Método: ShipPositionRequest

3) Mensagem XML: O parâmetro Message deverá ser preen-

chido conforme tabela a seguir:

Parâmetroprovido por CAMPO DESCRIÇÃO TIPO FORMATO

MessageType“4” (requisição de posicionamentodos navios)“5” (requisição de acompanhamentoSAR)

messageTypeType nn

MessageIdIdentificador único da mensagem.Gerado pelo usuário

msgIDType nnnnYYYYMMDDHHmmssnnnnn

IMONumNúmero de identificação do naviojunto à IMO

imoNumType nnnnnnn

DataUserProviderNúmero de Identificação LRIT (LRITID) do usuário de dados LRIT

lritIDType nnnn

AccessType

Intitulação do usuário que solicitou ainformação. Formado por um únicodígito:“0” reinicia/apaga as configuraçõesde periodicidade anterior“1” Costa,“2” Bandeira,“3” Porto com distância da última atu-alização enviada a partir de um portoou de instalações portuárias,“4” Reservado para uso futuro,“5” Porto com “time trigger”, e“6” SAR (válido apenas para mensa-gem tipo 5)

accessTypeType n

Port

Representa o código para o porto queo navio está atracando.Válido somente para Access type = 3ou 5

locodeType

c1…cn

(aceita espaço ou UN/LOCODE ounúmero IMO de facilidade de porto)

PortFacility

Facilidade de Porto

Válido somente para Access type = 3ou 5

imoPortFacilitiyNum-berType

c1…cn

(aceita espaço ou UN/LOCODE ounúmero IMO de facilidade de porto)

Place Representa o código da localização placeCodeType

cccnnn

ccc (letras de A-Z,com 3 dígitos)

nnn ( números de 0 a 9,com 3 dígi-tos)

Usuário deDados LRIT

Distance

Distância em milhas náuticas de umporto ou facilidade de porto, onde oreastreamente se inicia. É válidoapenas para AcessType 3.

distanceType nnnn

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APÊNDICE I do ANEXO 1-E

MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO WEB SERVICE

- I-1-E-13 - NORMAM-08/DPCMod 11

Parâmetroprovido por CAMPO DESCRIÇÃO TIPO FORMATO

RequestType

Representa o tipo de requisição:“1” Interroga a posição uma vez(válido apenas para mensagem tipo5)“2” Periodicidade de 15 min“3” Periodicidade de 30 min“4” Periodicidade de 1 hora“5“ Periodicidade de 3 horas“6” Periodicidade de 6 horas“8” Para o envio de posicionamento 1

“10” Periodicidade de 12 horas“11” Periodicidade de 24 horas

requestTypeType n

RequestDuration

Hora de início do envio de informa-ções LRIT e/ou de término do envio.Se for “start”, quando nulo assume opadrão que é a hora corrente.Se for “stop” quando nulo assumeinfinito

requestDurationType YYYY-MM-DDThh:mm:ssZ

DataUserRe-questor

Número de Identificação LRIT (LRITID) do usuário que fez a requisiçãooriginalmente

lritIDType nnnn

TimeStampData e hora que o LRIT Data Usertransmitiu a mensagem para o CDNL

dateTime Yyyy-MM-DDThh:mm:ssZ

DDPVersionNumNúmero da versão DDP usado peloCDNL

ddpVersionNumType N1...Nn:N1...Nn

Test

Indica se a mensagem é uma men-sagem de teste ou mensagem LRITregular“0” Mensagem LRIT regular“1” Mensagem de teste

testTypen

(aceita 0 ou 1)CDNL

schemaVersionNúmero da versão do esquema XMLassociado a todas as mensagensLRIT

decimal nn

1 – Os RequestType “7” e “9” não são aplicáveis aos ASP.

Esquema de Mensagem Tipos 4 e 5 (Message Type 4 / 5) - Recebimento ASP

<xs:schema version="1.0" targetNamespace="http://gisis.imo.org/XML/LRIT/positionRequest/2008"xmlns="http://gisis.imo.org/XML/LRIT/positionRequest/2008"xmlns:xs="http://www.w3.org/2001/XMLSchema" xmlns:lrit="http://gisis.imo.org/XML/LRIT/types/2008" ele-mentFormDefault="qualified">

<xs:import namespace="http://gisis.imo.org/XML/LRIT/types/2008" schemaLocation="Types.xsd"/>

<xs:simpleType name="messageTypeType"><xs:restriction base="xs:integer">

<xs:enumeration value="4"/><xs:enumeration value="5"/>

</xs:restriction></xs:simpleType><xs:simpleType name="accessTypeType">

<xs:restriction base="xs:integer"><xs:enumeration value="0"/><xs:enumeration value="1"/><xs:enumeration value="2"/><xs:enumeration value="3"/><xs:enumeration value="5"/><xs:enumeration value="6"/>

</xs:restriction></xs:simpleType>

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APÊNDICE I do ANEXO 1-E

MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO WEB SERVICE

- I-1-E-14 - NORMAM-08/DPCMod 11

Esquema de Mensagem Tipos 4 e 5 (Message Type 4 / 5) - Recebimento ASP

<xs:simpleType name="requestTypeType"><xs:restriction base="xs:integer">

<xs:enumeration value="0"/><xs:enumeration value="1"/><xs:enumeration value="2"/><xs:enumeration value="3"/><xs:enumeration value="4"/><xs:enumeration value="5"/><xs:enumeration value="6"/><xs:enumeration value="7"/><xs:enumeration value="8"/><xs:enumeration value="9"/><xs:enumeration value="10"/><xs:enumeration value="11"/>

</xs:restriction></xs:simpleType>

<xs:complexType name="requestDurationType"><xs:attribute name="startTime" type="xs:dateTime" use="optional"/><xs:attribute name="stopTime" type="xs:dateTime" use="optional"/>

</xs:complexType>

<xs:simpleType name="distanceType"><xs:restriction base="xs:integer">

<xs:minInclusive value="0"/><xs:maxInclusive value="9999"/>

</xs:restriction></xs:simpleType>

<xs:element name="ShipPositionRequest" type="ShipPositionRequestType"/>

<xs:complexType name="ShipPositionRequestType"><xs:sequence>

<xs:element name="MessageType" type="messageTypeType"/><xs:element name="MessageId" type="lrit:msgIDType"/><xs:element name="IMONum" type="lrit:imoNumType"/><xs:element name="DataUserProvider" type="lrit:lritIDType"/><xs:element name="AccessType" type="accessTypeType"/><xs:choice minOccurs="0">

<xs:element name="Port" type="lrit:locodeType"/><xs:element name="PortFacility" type="lrit:imoPortFacilityNumberType"/><xs:element name="Place" type="lrit:placeCodeType"/>

</xs:choice><xs:element name="Distance" type="distanceType"/><xs:element name="RequestType" type="requestTypeType"/><xs:element name="RequestDuration" type="requestDurationType" minOc-

curs="0"/><xs:element name="DataUserRequestor" type="lrit:lritIDType"/><xs:element name="TimeStamp" type="xs:dateTime"/><xs:element name="DDPVersionNum" type="lrit:ddpVersionNumType"/>

</xs:sequence><xs:attribute name="test" type="lrit:testType" use="optional" default="0"/><xs:attribute name="schemaVersion" type="xs:decimal" use="required"/>

</xs:complexType></xs:schema>

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APÊNDICE I do ANEXO 1-E

MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO WEB SERVICE

- I-1-E-15 - NORMAM-08/DPCMod 11

Exemplo de Mensagem Tipo 4 (Message Type 4) – Recebimento do ASP<ShipPositionRequest

xmlns='http://gisis.imo.org/XML/LRIT/positionRequest/2008'schemaVersion="1.2"><MessageType>4</MessageType><MessageId>10182008052716362600008</MessageId><IMONum>1234561</IMONum><DataUserProvider>1018</DataUserProvider><AccessType>1</AccessType><Port>BRAB0</Port><Distance>0</Distance><RequestType>1</RequestType><RequestDuration startTime='2008-03-25T18:34:29.612Z'

stopTime='2008-03-25T20:34:29.612Z' /><DataUserRequestor>1018</DataUserRequestor><TimeStamp>2008-03-25T19:34:29.612Z</TimeStamp>

</ShipPositionRequest>

Exemplo de Mensagem Tipo 5 (Message Type 5) – Recebimento do ASP <env:Envelope xmlns:env='http://schemas.xmlsoap.org/soap/envelope/'>

<env:Header></env:Header><env:Body>

<ShipPositionRequest test='1'xmlns='http://gisis.imo.org/XML/LRIT/positionRequest/2008'><MessageType>5</MessageType><MessageId>22222008032513565123400</MessageId><IMONum>1234561</IMONum><ShipName>Amazonia</ShipName><DataUserProvider>1005</DataUserProvider><AccessType>1</AccessType><Distance>0</Distance><RequestType>1</RequestType><RequestDuration startTime='2008-03-25T12:56:51.981Z'

stopTime='2008-03-25T14:56:51.981Z' /><DataUserRequestor>1234</DataUserRequestor><TimeStamp>2008-03-25T13:56:51.981Z</TimeStamp>

</ShipPositionRequest></env:Body>

</env:Envelope>

5.2.2.2 - Receipt

1) Descrição: Este método é responsável pelo envio de men-

sagem de recibo onde houve alguma impossibilidade com relação às informações LRIT.

O CDNL envia para o ASP. É uma mensagem do tipo 7 (message type 7).

2) Método: Receipt

3) Mensagem XML: O parâmetro Message deverá ser preen-

chido conforme tabela a seguir:

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APÊNDICE I do ANEXO 1-E

MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO WEB SERVICE

- I-1-E-16 - NORMAM-08/DPCMod 11

ParâmetroProvido por CAMPO DESCRIÇÃO TIPO FORMATO

CDNL e ASP MessageTypeTipo da mensagem“7” mensagem de recibo

messageType-Type

nn

MessageIdIdentificador único da mensa-gem. Gerado pelo usuário

msgIDType nnnnYYYYMMDDHHmmssnnnnn

ReferenceIdIdentificador da mensagem(Message ID) que foi recebido

refIDType nnnnYYYYMMDDHHmmssnnnnn

ReceiptCode

“4” CSP não disponível“5” Navio não responde“6” Navio não disponível“7” Falha ocorrida e não defi-nida em outros códigos 1

ReceiptCode-Type

nnn

Destination LRITID do destinatário lritIDType nnnn

Originator LRITID do origem lritIDType nnnn

Message Texto indicando a natureza damensagem

dateTime texto

TimeStampData e hora que o Usuário deDados LRIT transmitiu a men-sagem para o CDNL

dateTime YYYY-MM-DDThh:mm:ssZ

DDPVersionNum Número da versão DDP usa-do pelo CDNL

ddpVersion-NumType

n1...nn:n1...nn

Test

Indica se a mensagem é umamensagem de teste ou men-sagem LRIT regular“0” Mensagem LRIT regular“1” Mensagem de teste

testTypen

(aceita 0 ou 1)

schemaVersionNúmero da versão do esque-ma XML associado a todas asmensagens LRIT

decimal nn

1 – Os ReceiptCode 0,1,2,3,8 e 9 não são aplicáveis aos ASP

Esquema do Receipt.xsd

<xs:schema version="1.0" targetNamespace="http://gisis.imo.org/XML/LRIT/receipt/2008"xmlns="http://gisis.imo.org/XML/LRIT/receipt/2008" xmlns:xs="http://www.w3.org/2001/XMLSchema"xmlns:lrit="http://gisis.imo.org/XML/LRIT/types/2008" elementFormDefault="qualified">

<xs:import namespace="http://gisis.imo.org/XML/LRIT/types/2008" schemaLocation="Types.xsd"/>

<xs:simpleType name="messageTypeType"><xs:restriction base="xs:integer">

<xs:enumeration value="7"/></xs:restriction>

</xs:simpleType><xs:simpleType name="receiptCodeType">

<xs:restriction base="xs:integer"><xs:minInclusive value="0"/><xs:maxInclusive value="256"/><xs:enumeration value="0"/><xs:enumeration value="1"/><xs:enumeration value="2"/><xs:enumeration value="3"/><xs:enumeration value="4"/>

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APÊNDICE I do ANEXO 1-E

MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO WEB SERVICE

- I-1-E-17 - NORMAM-08/DPCMod 11

Esquema do Receipt.xsd

<xs:enumeration value="5"/><xs:enumeration value="6"/><xs:enumeration value="7"/><xs:enumeration value="8"/><xs:enumeration value="9"/>

</xs:restriction></xs:simpleType>

<xs:element name="Receipt" type="ReceiptType"/><xs:complexType name="ReceiptType">

<xs:sequence><xs:element name="MessageType" type="messageTypeType"/><xs:element name="MessageId" type="lrit:msgIDType"/><xs:element name="ReferenceId" type="lrit:refIDType"/><xs:element name="ReceiptCode" type="receiptCodeType"/><xs:element name="Destination" type="lrit:lritIDType"/><xs:element name="Originator" type="lrit:lritIDType"/><xs:element name="Message" type="lrit:messageType"/><xs:element name="TimeStamp" type="xs:dateTime"/><xs:element name="DDPVersionNum" type="lrit:ddpVersionNumType"/>

</xs:sequence><xs:attribute name="test" type="lrit:testType" use="optional" default="0"/><xs:attribute name="schemaVersion" type="xs:decimal" use="required"/>

</xs:complexType></xs:schema>

Exemplo de Mensagem Tipo 7 (Message Type 7) – Recebimento do ASP

<Receipt xmlns='http://gisis.imo.org/XML/LRIT/receipt/2008'schemaVersion="1.2"><MessageType>7</MessageType><MessageId>10182008072918533986752</MessageId><ReferenceId>12392008052716362600024</ReferenceId><ReceiptCode>7</ReceiptCode><Destination>1018</Destination><Originator>4499</Originator><Message>System internal error. Impossible to process.</Message><TimeStamp>2008-07-29T18:53:39.652Z</TimeStamp>

</Receipt>

5.2.3 - WS exposto pelo CDNL

5.2.3.1 - SHIPPOSITIONREPORTASP

1) Descrição: Este método é responsável pelo envio de uma

mensagem de posição de um navio, enviado pelo ASP. Estas mensagens são as envia-

das pelo ASP para o CDNL. Podem ser do tipo 1, 2 ou 3.

2) Método: ShipPositionReport

3) Mensagem XML: O parâmetro Message deverá ser preen-

chido conforme tabela a seguir:

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APÊNDICE I do ANEXO 1-E

MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO WEB SERVICE

- I-1-E-18 - NORMAM-08/DPCMod 11

Parâmetro Providopor CAMPO DESCRIÇÃO TIPO FORMATO

LatitudeLatitude da Posição do Navio(Baseada no WGS84) com “N”para Norte e “S” para Sul

latitudeType nn.nn.nn.c

LongitudeLongitude da Posição do Na-vio (Baseada no WGS84) com“E” para Leste e “W” paraOeste

longitudeType nnn.nn.nn.c

TimeStamp1Data hora associada com aposição do GNSS - GlobalNavigation Satellite

dateTimeYYYY-MM-DDThh:mm:ssZ

Equipamentode bordo

ShipborneEquipmentIdIdentificador utilizado peloequipamento de bordo do na-vio

string c1…cn

ASPIdNúmero identificador do ASP(LRIT ID) que recebeu a in-formação LRIT

lritIDType nnnn

MessageType

“1” (corresponde à mensagemperiódica de envio de posi-ção),

“2” (posição solicitada peloCDNL) e

“3” (andamento de SAR).

messageType-Type

nn

MessageId Identificador único da mensa-gem. Gerado pelo usuário

msgIDType nnnnYYYYMMDDHHmmssnnnnn

ReferenceId

É o Message ID associação àrequisição da mensagem.

Se messageType = 1 o campopode ser nulo (significa que éuma msg periódica). Se forpreenchido significa que é re-sultante de uma requisição

Se messageType = 2 ou 3 ocampo deverá ser preenchidoobrigatoriamente

refIDTypennnnYYYYMMDDHHmmssnnnnn

ASP

IMONum Número de identificação donavio junto à IMO

imoNumType nnnnnnn

MMSINumNúmero MMSI (Maritime Mo-bile Service Identity) do navio

mmsiNumType nnnnnnnnn

TimeStamp2Data hora que o ASP recebeua mensagem

dateTime YYYY-MM-DDThh:mm:ssZ

TimeStamp3Data hora que o ASP transmi-tiu a mensagem

dateTime YYYY-MM-DDThh:mm:ssZ

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APÊNDICE I do ANEXO 1-E

MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO WEB SERVICE

- I-1-E-19 - NORMAM-08/DPCMod 11

Esquema do ShipPositionReportASP.XSD

<xs:schema version="1.0" targetNamespace="http://gisis.imo.org/XML/LRIT/positionReport/2008"xmlns="http://gisis.imo.org/XML/LRIT/positionReport/2008"xmlns:xs="http://www.w3.org/2001/XMLSchema" xmlns:lrit="http://gisis.imo.org/XML/LRIT/types/2008"elementFormDefault="qualified">

<xs:import namespace="http://gisis.imo.org/XML/LRIT/types/2008" schemaLocation="Types.xsd" /> <xs:simpleType name="messageTypeType"> <xs:restriction base="xs:integer"> <xs:enumeration value="1"/> <xs:enumeration value="2"/> <xs:enumeration value="3"/> </xs:restriction> </xs:simpleType>

<xs:element name="ShipPositionReport" type="ShipPositionReportASPType"/> <xs:complexType name="ShipPositionReportASPType"> <xs:sequence> <xs:element name="Latitude" type="lrit:latitudeType"/> <xs:element name="Longitude" type="lrit:longitudeType"/> <xs:element name="TimeStamp1" type="xs:dateTime"/> <xs:element name="ShipborneEquipmentId" type="xs:string"/> <xs:element name="ASPId" type="lrit:aspLRITIDType"/>

<xs:element name="CSPId" type="lrit:cspLRITIDType" minOccurs="0"/> <xs:element name="MessageType" type="messageTypeType"/> <xs:element name="MessageId" type="lrit:msgIDType"/> <xs:element name="ReferenceId" type="lrit:refIDType"/> <xs:element name="IMONum" type="lrit:imoNumType"/> <xs:element name="MMSINum" type="lrit:mmsiNumType" minOccurs="0"/> <xs:element name="TimeStamp2" type="xs:dateTime"/> <xs:element name="TimeStamp3" type="xs:dateTime"/> </xs:sequence>

<xs:attribute name="schemaVersion" type="xs:decimal" use="required"/> </xs:complexType></xs:schema>

Exemplo de Mensagem Tipo 1 (Message Type 1) - Envio do ASP para o CDNL

<ShipPositionReportxmlns='http://gisis.imo.org/XML/LRIT/positionReport/2008'schemaVersion="1.2"><Latitude>47.37.00.N</Latitude><Longitude>052.10.00.W</Longitude><TimeStamp1>2008-03-25T11:55:42.084Z</TimeStamp1><ShipborneEquipmentId>SEQU</ShipborneEquipmentId><ASPId>4499</ASPId><CSPId>4499</CSPId><MessageType>1</MessageType><MessageId>10182008052716362600000</MessageId><ReferenceId></ReferenceId><IMONum>1234562</IMONum><MMSINum>123451232</MMSINum><TimeStamp2>2008-03-25T11:55:42.084Z</TimeStamp2><TimeStamp3>2008-03-25T11:58:42.084Z</TimeStamp3>

</ShipPositionReport>

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APÊNDICE I do ANEXO 1-E

MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO WEB SERVICE

- I-1-E-20 - NORMAM-08/DPCMod 11

Exemplo de Mensagens Tipo 2 (Message Type 2) - Envio do ASP para o CDNL

<ShipPositionReportxmlns='http://gisis.imo.org/XML/LRIT/positionReport/2008'schemaVersion="1.2"><Latitude>66.15.37.N</Latitude><Longitude>011.58.20.W</Longitude><TimeStamp1>2008-03-25T11:55:42.084Z</TimeStamp1><ShipborneEquipmentId>SEQU</ShipborneEquipmentId><ASPId>4499</ASPId><CSPId>4499</CSPId><MessageType>2</MessageType><MessageId>10182008052716362600019</MessageId><ReferenceId>10182008052716362600018</ReferenceId><IMONum>1234562</IMONum><MMSINum>123451232</MMSINum><TimeStamp2>2008-03-25T11:55:42.084Z</TimeStamp2><TimeStamp3>2008-03

Exemplo de Mensagens Tipo 3 (Message Type 3) - Envio do ASP para o CDNL

<ShipPositionReportxmlns='http://gisis.imo.org/XML/LRIT/positionReport/2008'schemaVersion="1.2"><Latitude>66.15.37.N</Latitude><Longitude>011.58.20.W</Longitude><TimeStamp1>2008-03-25T11:55:42.084Z</TimeStamp1><ShipborneEquipmentId>SEQU</ShipborneEquipmentId><ASPId>4499</ASPId><CSPId>4499</CSPId><MessageType>2</MessageType><MessageId>10182008052716362600019</MessageId><ReferenceId>10182008052716362600018</ReferenceId><IMONum>1234562</IMONum><MMSINum>123451232</MMSINum><TimeStamp2>2008-03-25T11:55:42.084Z</TimeStamp2><TimeStamp3>2008-03-25T11:58:42.084Z</TimeStamp3>

</ShipPositionReport>

5.2.3.2 - ReceiptASP

1) Descrição: Este método é responsável pelo envio de men-

sagem de recibo, onde houve alguma impossibilidade com relação as informações LRIT.

É uma mensagem do tipo 7 (message type 7), e é enviada pelo ASP para o CDNL.

2) Método: ReceiptASP

3) Mensagem XML: A diferença para o esquema Receipt.xsd é

que aqui os campos DDPVersionNum e test foram suprimidos. O parâmetro Message de-

verá ser preenchido conforme tabela a seguir:

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APÊNDICE I do ANEXO 1-E

MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO WEB SERVICE

- I-1-E-21 - NORMAM-08/DPCMod 11

ParâmetroProvido por Campo Descrição Tipo Formato

MessageTypeTipo da mensagem

“7” mensagem de recibo

message-TypeType

Nn

MessageIdIdentificador único da mensa-gem. Gerado pelo usuário

msgIDType NnnnYYYYMMDDHHmmssnnnnn

ReferenceIdIdentificador da mensagem(Message ID) que foi recebido

refIDType NnnnYYYYMMDDHHmmssnnnnn

ReceiptCode

“4” CSP não disponível

“5” Navio não responde

“6” Navio não disponível

“7” Falha ocorrida e não definidaem outros códigos 1

ReceiptCo-deType

Nnn

Destination LRITID do destinatário lritIDType Nnnn

Originator LRITID do origem lritIDType Nnnn

MessageTexto indicando a natureza damensagem

dateTime Texto

TimeStampData e hora que o Usuário deDados LRIT transmitiu a mensa-gem para o CDNL

dateTime YYYY-MM-DDThh:mm:ssZ

CDNL e ASP

schemaVersionNúmero da versão do esquemaXML associado a todas as men-sagens LRIT

decimal Nn

1 – Os ReceiptCode 0,1,2,3,8 e 9 não são aplicáveis aos ASP

Observação: Os tipos básicos de campos utilizados no sistema LRIT, comuns a todos

os esquemas, estão definidos em Types.xsd.

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APÊNDICE II do ANEXO 1-E

- II-1-E-1 - NORMAM-08/DPCMod 11

LRIT Survey Report - MSC.1/Circ_______Relatório da Vistoria LRIT – MSC.1/Circ _____

Issued byEmitido por

on behalf ofDIRECTORATE OF PORTS AND COASTS

Diretoria de Portos e Costas

Name of ship / Nome do navio:

Port of registry /Porto de registro :

Distinctive number or letters:Indicativo de chamada ou IRIN:

IMO Number / Número IMO:

Maritime Mobile Service Identity (MMSI):Identidade no Serviço Móvel Marítimo:

Gross tonnage / Arqueação bruta:

Sea areas in which ship is certified to operate:Áreas Marítimas nas quais o navio é certificado a operar:

Inmarsat Mobile Number (IMN):Número móvel do Inmarsat (IMN):

Serial Number / Número de série:

Name of Manufacturer / Nome do Fabricante:

Model / Modelo:

THIS IS TO CERTIFY tha t the shipborne equipment designated to transmit LRIT informationand specified below:Este documento CERTIFICA que o equipamento designado para transmissão de informação LRITe abaixo especificado:

.1 has been fou nd to meet the requirement of the provision of regulations V/19-1.6 andV/19-1.7 and of the Revised performance standards and functional requirements forthe long-range identification and tracking of ships adopted by resolution MSC.263(84)and:encontra-se de a cordo com os requerimentos previstos nas regras V/19 -1.6 e V/19-1.7,assim como aos padrões de desempenho e requesitos funcionais para identificação eacompanhamento de navios à longa distância adotados pela resolução MSC.263(84) e:

.1 is of a t ype approved by the Administra tion in accord ance with theprovisions of regulation V/19-1; oré de tipo aprovado pela Administração de acordo com o previsto na regra V/19-1;ou

Yes No Sim Não

.2 is of a t ype approved by the Administra tion in accord ance with theprovisions of regulation IV/14; oré de tipo aprovado p ela Administração de acordo com o previsto na regra IV/14;ou

Yes No Sim Não

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APÊNDICE II do ANEXO 1-E

- II-1-E-2 - NORMAM-08/DPCMod 11

.3 has been certified by the Administration as meeting the Requirements of IEC60945 (2002-08) and IEC 60 945 Corr.1 (2008-04) on Mari time navigation andradiocommunication equipment and systems - Gener al requirements -Methods of testing and required test results; orfoi certificado pela Administração como atendendo aos requisitos da IEC 60 945(2002-08) e da IEC 60945 Corr.1 (2008-04) sobre equipamentos e sistem as denavegação e radiocomunicação marítimos - requisitos gerais - métodos de testes eresultados de testes exigidos; ou

Yes No Sim Não

.4 has been certified by the Administration as meeting the requirements of theprovisions of regulation XI-2/6; a nd of re solution MSC.136(76) onPerformance standards for a ship security alert s ystem / resolutionMSC.147(77) on Adoption of the Revised performance standards for a shipsecurity alert system;foi certificado pela Admnistração conforme os requisitos previstos da regra XI-2/6;e na res olução MSC.136(76) sobre Padrões de Performanc e para o SSAS /resolução MSC.147(77) sobre a Adoção do Padrão de Performance revisado paraum SSAS (Ship Security Alert System).

Yes No Sim Não

TEST REQUIREMENT / REQUISITO DO TESTE

CTN1 - Establish the sea areas the ship is cer tified to operate from the Cargo Ship SafetyRadio Certificate, Cargo Ship Safety Certificate, Passenger Ship Safety Certificate orequivalent. Estabelecer as áreas marítimas que o navio está certificado a operar a partir de certificadode segurança rádio para navios de carga, certificado de segurança para navios de passageiros ouequivalente.

Yes No Sim Não

CTN4b - The equipment GNSS position information is based upon the WGS84 datum. O equipamento GNSS de informação da posição é baseado no padrão WGS84.

Yes No Sim Não

CTN5b - The equipment date and time information is in UTC. A informação de data e hora do equipamento está no padrão UTC.

Yes No Sim Não

CTN5c - The equipment transmits a Time Stamp relative to when the position was generated(not the CSP receipt time).

O equipamento transmite um registro de d ata e hora relativo à qu ando a posição foigerada (não quando foi recebido pelo CSP).

Yes No Sim Não

CTN6 - The equipment is of a type approved by the Administration. O equipamento é do tipo aprovado pela Administração.

Yes No Sim Não

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APÊNDICE II do ANEXO 1-E

- II-1-E-3 - NORMAM-08/DPCMod 11

CTN8 - The equipment is compliant with provisions of resolution A.6 94(17). The equipmenthas been tested for electromagnetic compatibility (refer to resolution A.813(19)).

O equipamento está conforme o previsto na Resolução A.694 (17). O equipamento foitestado para compatibilidade eletromagnéticas (referem-se à Resolução A.813 (19)).

Yes No Sim Não

CTN11 - The equipment interfac es directly to the shipborne global Nav igation satellitesystem equipment, or has internal positioning Capability.

O equipamento interfaceia diretamente com o sistema global de navegação por satéliteou tem capacidade interna de posicionamento.

Yes No Sim Não

Internal GPS or external GPS GPS interno ou GPS externo

Maker and type:Fabricante e modelo:

Power supply: Main Emergency Reserve Fonte de alimentação: Principal Emergência Reserva

CTN12 - The equipment is supplied with energy from the main and emerg ency source ofelectrical power (If LRIT via GMDSS terminal the equipmen t should be p rovidedwith source of e nergy as specified in regula tion IV/13 - main, emergency andreserve source of energy).

O equipamento é alimentado com energia da fonte de energia elétrica principal e deemergência (se o LRIT for via terminal GMDSS o equipamento deverá ser provido com afonte de energia conforme especificado na regra IV/13 - fontes de energia principal, deemergência e de reserva):

Stand-alone LRIT equipment Yes NoEquipamento LRIT dedicado Sim Não

LRIT via GMDSS terminal Yes NoLRIT via terminal GMDSS Sim Não

LRIT via SSAS Yes NoLRIT via SSAS Sim Não

Power Supplies Voltage Circuit Breaker Eletrical panel / Capacity (AH)Fontes de alimentação Voltagem Disjuntor Painel elétrico / Capacidade (AH)Main source of eletrical power:

Fonte de alimentação principal:

Emergency source of eletrical power:

Fonte de alimentação de emergência:

Reserve source of energy:

Fonte de alimentação reserva:

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APÊNDICE II do ANEXO 1-E

- II-1-E-4 - NORMAM-08/DPCMod 11

Survey Details / Detalhes da Vistoria:

The Test Survey was satisfactorily completed on ____________________________A vistoria do teste foi terminada satisfatoriamente em (date of completion of the test) (data da conclusão do teste)

Issued at ___________________ on _____________________ (place of issue ) (date of issue) (local de emissão) (data de emissão)

_____________________________________________________(name and signature of authorized person issuing the report)(nome e assinatura da pessoa autorizada que emite o relatório)

I confirm the above information is correct __________________________________Eu confirmo que a informação acima está correta Captain sign and stamp assinatura e carimbo do Comandante

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Remote Conformance Test Report– MSC.1/Circ_______Relatório de Teste de Conformidade Remoto – MSC.1/Circ _______

- III-1-E-1 - NORMAM-08/DPCMod 11

issued byemitido por

Brazilian Recognized ASPASP reconhecido pela Autoridade Marítima Brasileira

Name of ship: Nome do navio:

Inmarsat Mobile Number (IMN): Número móvel do Inmarsat (IMN):

Serial Number: Número de série:

Name of Manufacturer:Nome do Fabricante:

Model:Modelo:

THIS IS TO CERTIFY tha t the shipborne equipment designated to tr ansmit LRIT had be en tested inaccordance with the MSC.1 / Circ ________ requirements specified below:Este documento CERTIFICA que o e quipamento designado para transmissão de informação LRIT foi testado deacordo com os requisitos da MSC.1 / Circ _____ abaixo especificados:

TEST REQUIREMENT / PROCEDURERequisito de Teste / Procedimento

CTN EL1 - The equipment is activated into the ASP system. Yes No O equipamento é ativado no sistema do ASP. Sim NãoProcedure: ASP issuance of an activation command.

ASP emite um comando de ativação.

CTN 9a - The equipment is re-configured to automatically transmit LRIT Yes No information at 15-min intervals. Sim Não O equipamento é reconfigurado para transmitir informação LRIT

Automaticamente, em intervalos de 15 minutos.

Procedure: ASP issuance of Start-15 min reporting commandO ASP emite um comando para iniciar a reportar a cada 15 minutos.

The following tests are validated in conjunction with CTN9a. Os seguintes testes são validados em conjunto com o CTN9a.

CTN 2 - The equipment automatically transmits an LRIT information;O equipamento transmite informação LRIT automaticamente.

CTN3 - The equipment identity is present in the received LRIT information;A identidade do equipamento está presente na informação LRIT recebida.

CTN4a - The latitude and longitude is present in the received LRIT informationA latitude e a longitude estão presentes na informação LRIT recebida.

CTN5a - The date and time is present in the received LRIT informationA data e a hora estão presentes na informação LRIT recebida.

Acceptable results: a minimum of 40 out of 48 transmissions are received (>82% success rate) um mínimo de 40 entre as 48 transmissões são recebidas (>82% taxa de sucesso)

APÊNDICE III do ANEXO 1-E

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Remote Conformance Test Report– MSC.1/Circ_______Relatório de Teste de Conformidade Remoto – MSC.1/Circ _______

- III-1-E-2 - NORMAM-08/DPCMod 11

CTN 9b - The equipment is re-configured to automatically transmit LRIT Yes No information at 60-min intervals demonstrating that a change in Sim Não

transmitting interval has been successfully achieved. O equipamento é reconfigurado para transmitir informação LRIT automaticamente em intervalos de 60 minutos demonstrando que a mudança no intervalo de transmissão foi realizado com sucesso.

Procedure: ASP issuance of Start-60 min reporting commandASP emite um comando para reportar a cada 60 minutos.

Acceptable results: a minimum of 10 out of the 12 transmissions are received (>82% success rate) um mínimo de 10 entre as 12 transmissões são recebidas (>82% taxa de sucesso)

CTN 9e - LRIT information is available within 15 min of the time it is Yes Notransmitted by the ship. Sim NãoA informação LRIT está disponível em até 15 minutos apóster sido transmitida pelo navio.

Procedure: Comparison of the UTC time stamp when the LRIT informationwas generated against the UTC time stamp when the information

was received by the ASP. Comparação da data e hora UTC de quando a informação LRIT foi gerada contra a data e hora UTC de quando a informação foi recebida pelo ASP.

Validated in conjunction with CTN9a and CTN9b .Validado em conjunto com a CTN9a e com a CTN9b.

Satisfactory: a minimum of 50 out of 60 transmissions are received (>82% success rate) um mínimo de 50 entre 60 transmissões são recebidas (>82% de taxa de sucesso)

CTN 10 - The equipment transmits LRIT information (subsequent to the Yes No ASP issuing a poll command) and the LRIT information is Sim Não available within 30 min of the time the ASP has requested the information. O equipamento transmite a informação LRIT (em seguida ao ASP emitir um comando poll) e a informação LRIT está disponível dentro de 30 minutos a partir do tempo que o ASP requisitou a informação).

Procedure: ASP issuance of a Send-Request for Position command .O ASP emite um comando envia-requisição de posição.

Satisfactory: a minimum 1 out of 1 transmissions are received (100% success rate)um mínimo de 1 entre 1 transmissão é recebida (100% de taxa de sucesso)

CTN7 - The equipment is switched off on board or ceases the distribution Yes Noof LRIT information. Sim NãoO equipamento é desligado a bordo ou cessa a distribuição dainformação LRIT.

Procedure: ASP outbound Program-Stop command O ASP envia o comando parar-programa

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Remote Conformance Test Report– MSC.1/Circ_______Relatório de Teste de Conformidade Remoto – MSC.1/Circ _______

- III-1-E-3 - NORMAM-08/DPCMod 11

Acceptance Criteria : CSP acknowledgement received and nil LRIT information are transmittedwithin 90 minRecebido o aviso de recnhecimento do CSP e nenhuma informação LRITé transmitida dentro de 90 minutos.

CTN9c - The equipment automatically transmits a LRIT information at Yes No 6-h intervals Sim Não

O equipamento transmite automaticamente a informação LRIT emintervalos de 6 horas

Acceptance Criteria: Confirmed by ASP or manufacturer or validation of the technical specificationConfirmado pelo ASP ou pelo fabricante ou por validação da especificação técnica

CTN9d - The equipment is re-configured to automatically transmit LRIT Yes No information at 24 h intervals Sim Não

O equipamento é reconfigurado para transmitir automaticamente a informação LRIT em intervalos de 6 horas

Acceptance Criteria: Confirmed by ASP or manufacturer or validation of the technical specificationConfirmado pelo ASP ou pelo fabricante ou por validação da especificação técnica

CTN13 - The equipment automatically transmits LRIT information via Yes Nothe CSP to the ASP in a reliable and secure manner Sim Não

O equipamento transmite automaticamente informação LRIT viaCSP para o ASP em um modo confiável e seguro.

Acceptance Criteria: Confirmed by the ASP recognized by the Administration or approved to conductconformance testing based upon confirmation that all communication linksfrom the terminal . satellite . CSP . ASP are direct and secure with no third partyASP involvementConfirmado pelo ASP reconhecido pela administração ou aprovado para conduzir oteste de conformidade baseado na confirmação de que todos os links de comunicaçãodo terminal - satélite - CSP - ASP são diretos e seguros sem envolvimento de umaterceira parte com o ASP.

EL2 - The equipment is de-activated and released from the LRIT system Yes NoO equipamento é desativado e liberado do sistema LRIT Sim Não

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Remote Conformance Test Report– MSC.1/Circ_______Relatório de Teste de Conformidade Remoto – MSC.1/Circ _______

- III-1-E-4 - NORMAM-08/DPCMod 11

CTN TOLERANCES / TOLERÂNCIA MAXIMUM DURATIONDURAÇÃO MÁXIMA

EL1 3 attempts separated by a minimum of 15 min3 tentativas separadas por no mínimo 15 minutos

9a3 attempts separated by a minimum of 15 min3 tentativas separadas por no mínimo 15 minutos

Acceptable results: a minimum of 40 out 48Resultado Aceitável: no mínimo 40 de 48

9b3 attempts separated by a minimum of 15 min3 tentativas separadas por no mínimo 15 minutos

Acceptable results: a minimum of 10 out 12Resultado Aceitável: no mínimo 10 de 12

9e a minimum of 50 out 60 transmissions receivedno mínimo 50 de 60 transmissões são recebidas

10 3 attempts separated by a minimum of 15 min3 tentativas separadas por no mínimo 15 minutos

7 3 attempts separated by a minimum of 15 min3 tentativas separadas por no mínimo 15 minutos

EL2 3 attempts separated by a minimum of 15 min3 tentativas separadas por no mínimo 15 minutos

TOTALTOTAL

Test Details / Detalhes do Teste

The Remote Conformance Test was satisfactorily completed on (Month / Date / Year).O Teste de Conformidade Remoto foi concluído satisfatoriamente em

Issued at (Place – Country) onEmitido em em