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NORMA DOBIS

A MOBILIDADE URBANA NA CIDADE DE LODRINA POR

MEIO DE UMA ABORDAGEM DO TRÂNSITO

ARTIGO CIENTÍFICO

DISCIPLINA: GEOGRAFIA

COAUTORA:

Profª. Drª.: Jeani Delgado Paschoal Moura

LONDRINA 2012

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AGRADECIMENTOS Desejo expressar meus sinceros agradecimentos:

À Deus, pela vida, pela inteligência e pelo dom da sabedoria;

Aos meus pais pela dedicação e empenho para carreira profissional;

Aos meus filhos e neto pela compreensão e carinho;

À Profª Drª Jeani Delgado Paschoal Moura pela atenção, amizade e apoio;

À coordenação do PDE, pela ousadia de gestar esta capacitação;

Aos estagiários, Roger, Lilian, Beatriz e Eloíse, pela ajuda na implementação do

projeto;

Ao Gustavo Antonio Martins, pelo apoio por ter proferido a palestra;

À todos aqueles cujos nomes não foram aqui citados, mas que de alguma forma

contribuíram para que este trabalho pudesse ser realizado.

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A MOBILIDADE URBANA NA CIDADE DE LONDRINA POR MEIO DE UMA

ABORDAGEM NO TRÂNSITO.

Autora: Norma Dobis

1

Orientadora: Jeani Delgado Paschoal Moura2

Resumo:

O presente artigo faz parte das atividades desenvolvidas no Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) da Secretaria de Educação do Estado do Paraná (SEED/PR). Foi desenvolvido com os alunos do 3º ano do ensino médio do Colégio Centro de Educação Profissional Professora Maria do Rosário Castaldi com o objetivo de fazer o estudo sobre a mobilidade urbana por meio de uma abordagem do trânsito. Para isso, partiu-se do estudo do espaço geográfico por meio das transformações ocorridas no espaço urbano, ao longo do tempo histórico, de acordo com as necessidades e interesses humanos, seja econômicos, políticos, sociais, culturais entre outros. O espaço urbano é produto, condição e meio das relações capitalistas de produção, resultante dos impasses travados a partir dos diferentes interesses, público e privado, coletivo e individual, natural e social. Vivemos em um país capitalista, cujo crescimento urbano não ocorreu de forma racional e organizada devido à falta de planejamento; Cabe ressaltar que Londrina não fugiu a esse crescimento acelerado e desordenado. Em conseqüência ao processo de industrialização, fabricação e uso do automóvel aumentaram a ocupação dos espaços geográficos e das vias públicas tomadas pelos diversos meios de transportes: como ônibus, carros, carroças, motos, bicicletas entre outros. Através de textos teóricos conceituais, mostras de vídeos, entrevistas, peça teatral, palestra, debates, workshop, o referido trabalho contribuiu para informações, reflexões, sobre a importância da mobilidade urbana por meio de uma abordagem no trânsito.

Palavras-chave: Mobilidade Urbana; Trânsito; Cidadania; Ensino de Geografia.

1 Especialista em Metodologia do Ensino/Universidade Norte do Paraná, Graduada em Geografia pela

Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Paranavaí, Diretora do Centro Estadual Integrado de Educação Básica para Jovens e Adultos Profa. Dulceney Becker. 2 Doutora em Geografia/Universidade Estadual Julio de Mesquita Filho, Graduada em Geografia/Universidade

Estadual de Londrina, Docente do Centro de Ciências Exatas no Depto de Geociências da Universidade Estadual de Londrina.

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1 INTRODUÇÃO

O presente artigo resulta das atividades desenvolvidas no

Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) da Secretaria de Educação do

Estado do Paraná (SEED/PR) e teve como objetivo estudar o crescimento de

Londrina e a mobilidade urbana por meio de uma análise do trânsito. Para isto,

discorremos sobre a formação do espaço urbano, o fenômeno da urbanização, a

mobilidade urbana e o trânsito.

Quando abordamos o crescimento urbano deparamos com o

incremento dos meios de transportes auxiliando nas ocupações, locomoções e na

circulação de pessoas. A partir do século XX a população brasileira passa a se

concentrar no espaço urbano e com o processo de industrialização, ocorre o

incentivo à ocupação dos espaços e vias públicas pelo uso de diversos meios de

transportes como ônibus, carros, motos, bicicletas, caminhões entre outros. Com a

facilidade na aquisição do automóvel particular, mediante créditos para pagamento

em prestações, o seu uso se ampliou e, em consequência, o trânsito ficou mais

congestionado e conflitivo. Nesse sentido, podemos dizer que as pessoas disputam,

constantemente, o espaço físico, geralmente escasso, a exemplo das ruas e

avenidas estreitas, da inexistência de ciclovias, do medo constante da violência no

trânsito como assaltos, acidentes, agressões verbais e não verbais, entre outros

problemas.

Assim, propusemos um estudo sobre o espaço público e o

trânsito em nosso cotidiano. O trabalho foi desenvolvido com alunos do terceiro ano

do ensino médio no Colégio Professora Maria do Rosário Castaldi, na cidade de

Londrina, justificando a importância desse estudo, tendo em vista que o colégio está

situado em uma avenida movimentada, devido ao fluxo de carros, motos, pedestres,

bicicleteiros que trafegam de casa para o trabalho, do trabalho para casa, para as

universidades e com isso aumenta o fluxo nos horários de rush.

Mediante textos teórico-conceituais, debates, mostra de vídeos

com conteúdos sobre o crescimento urbano, meios de transportes e dificuldades de

mobilidade nas cidades, além de atividades práticas voltadas para o cotidiano

discente, procuramos conscientizar sobre a importância desse estudo para a

melhoria da qualidade de vida nas cidades. Assim esse artigo apresenta uma

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discussão dos conceitos básicos abordados no desenvolvimento do projeto

acrescido da análise sobre as experiências pedagógicas possibilitadas no

desenvolvimento do mesmo.

2 MOBILIDADE URBANA

Vivemos em um país capitalista onde o crescimento urbano

sofreu influência de capitalistas rentistas mediante especulação imobiliária e demais

agentes sociais que, em diferentes modalidades, atuam nos espaços urbanos

fomentando a ocupação desordenada, como ocorreu em Londrina.

Segundo Santos (1982), o espaço urbano é o conjunto de

diferentes usos da terra, justapostos entre si. Tais usos definem áreas como: O

centro da cidade, o local de concentração de atividades comerciais, de serviços e de

gestão, áreas industriais e áreas residenciais, distintas em termos de forma e

conteúdo social (áreas de lazer, e, entre outras, aquelas de reserva para futura

expansão). Este conjunto de uso da terra é a organização espacial da cidade, ou,

simplesmente, o espaço urbano, fragmentado e articulado, reflexo e condicionante

social, um conjunto de símbolos e campos de lutas.

No século XX, a sociedade humana atingiu uma forte

característica urbana e industrial, pois grande parte da população mundial passou a

viver nas cidades. A partir da segunda metade do século XX, mais de 56,8% da

população concentrava-se nas cidades. O país atinge em 199, um total de 77,13%

de urbanização. (IBGE, 2010)

No transcorrer da pesquisa, estudo e aplicação do projeto,

estudamos vários fatores que envolvem o processo de urbanização. Debatemos com

os alunos a ideia de que o espaço urbano é produto, condição e meio das relações

capitalistas de produção, de acordo com os impasses travados a partir dos

diferentes interesses que afloram em sua realização. Vimos que com o processo

acelerado de urbanização faltou um planejamento na orientação do desenvolvimento

das cidades brasileiras, que gerou ambientes urbanos com elevados níveis de

degradação, problemas habitacionais e especulação imobiliária. Problemas não só

reservados pela ineficiência dos planos, mas pela falta de vontade política para a

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criação e a implementação de mecanismos que busquem a qualidade de vida

urbana.

Como todo o Norte do Paraná, na década de 1960 e final do

século XX Londrina também teve seu crescimento rápido, devido ao ciclo do café.

Os meios de transportes auxiliaram no desenvolvimento do espaço, como pode ser

verificado na maior parte do território brasileiro, Londrina não fugiu a esta

característica, pois seu território e sua colonização foi incrementada pela estrada de

rodagem, inicialmente, “a chão batido” e, posteriormente, com a implantação de

rodovias asfaltadas, atraindo os compradores de terras devido a facilidade na

circulação de automóveis e de pessoas.

Podemos perceber que este crescimento aconteceu de forma

desordenada e não teve um planejamento urbano adequado, uma vez que os

ingleses que aqui chegaram,em 1929, com objetivo de colonizar, não imaginaram

que a cidade fosse crescer além de vinte mil habitantes, chegando hoje a quinhentos

mil habitantes. Como a região era privilegiada pelas terras roxas, próprias para as

lavouras cafeeiras, assim a cidade teve seu crescimento exuberante. Iniciou-se na

Vila Casoni, expandindo-se tanto para a zona norte, leste, oeste e sul, mas

percebemos que a lógica da produção do espaço urbano, segundo alguns interesses

que engendram, provoca um processo de fragmentação do espaço urbano,

decorrente da emergência de áreas que podem ser diferenciadas claramente pelo

padrão de rendimento. O planejamento urbano inicial da cidade pode ser visualizado

no mapa, que demonstra como a Companhia de Terras Norte do Paraná projetou a

cidade de Londrina.

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Figura 1 – Planejamento inicial de Londrina o quadrante central

Fonte: CASARIL,(2009)

O café foi uma cultura que prosperou e se alastrou, absorvendo

a mão de obra além de propiciar alta rentabilidade e fortalecer o marco da economia.

Com o ciclo do café, as cidades começaram a crescer, e Londrina foi uma das

cidades do Norte do Paraná que teve uma grande importância devido a economia

cafeeira, mas por outro lado, teve os efeitos negativos da problemática regional,

como o inchaço urbano e as áreas de rápidas ocupações. Assim no

desenvolvimento de Londrina criou-se riqueza, mas, também pobreza, pois a cidade

tornou-se foco de atração de maior população carente em busca da solução de

problemas de emprego, educação, saúde e habitação. Daí em diante, houve uma

dinâmica do espaço urbano crescente e, em acelerada transformação até os dias

atuais.

O crescimento urbano ocorrido no município de Londrina

expandiu para todos os quatro cantos, mas não foi proporcional à expansão do

centro para as extremidades da cidade. A cidade perdeu totalmente a forma

quadrangular para assumir uma forma desordenada, com muitas vias em curvas

sinuosas. O crescimento dos loteamentos para algumas regiões e não para outras é

caracterizado também pela especulação imobiliária que ocorre quando os espaços

intermediários vagos deixam uma área ociosa. Assim, a especulação fragmenta os

espaços e expulsa trabalhadores para áreas muito distantes do seu local de

trabalho.

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Ao analisarmos o crescimento urbano de Londrina, desde a

década de 1930 até o século XXI, constatamos um vertiginoso crescimento,

acompanhado de um fluxo crescente de automóveis e dos meios de transportes,

incentivados, nas últimas décadas, também pela instabilidade econômica. Para uma

melhoria do trânsito foi construída a Avenida Leste Oeste; a antiga linha férrea

deixou de existir no período da década de 1980, mesmo assim, o fluxo de

automóveis é intenso e existe problemas na circulação e na fluidez do tráfego

urbano, faltando uma maior mobilidade para diminuição dos congestionamentos nos

horários de rush.

Com o processo de industrialização no sistema capitalista o uso

do carro, antes restrito à burguesia, passou a ser um símbolo de produção de

objetos para consumo em massa, o trabalhador ascendendo subjetivamente a

condição de burguês embora continue sendo objetivamente trabalhador. Henri Ford,

com sua produção em série foi um dos pioneiros da generalização de bens de

consumo. As mudanças ocorridas nas indústrias, na comercialização das novas

tecnologias e na fabricação e uso dos automóveis, fizeram com que aumentassem a

ocupação dos espaços geográficos e das vias públicas, essas tomadas pelos

diversos meios de transportes, ônibus, carros, motos, bicicletas, entre outros.

A evolução dos espaços urbanos incrementada pelo crescimento

da população auxiliou uma especulação dos espaços e das moradias, provocando a

ampliação da rede de transportes coletivos ou individuais, implicando na mobilidade

urbana e no trânsito. Assim, percebemos que o crescimento das cidades influencia e

é influenciado pelas vias de comunicação e meios de transportes disponíveis à sua

população; a forma como se dá o processo de circulação urbana interfere

diretamente na demanda dos transportes, nas áreas destinadas a estacionamentos,

nos congestionamentos etc. O crescimento urbano desordenado, o aumento

excessivo no uso do automóvel, a falta de infraestrutura urbana, entre outros, são

questões que interferem na qualidade de vida da população.

A questão da mobilidade urbana é um dos problemas

enfrentados pela maioria das cidades brasileiras inclusive as de porte médio. Sobre

a mobilidade no espaço geográfico, especialmente o trânsito, o homem não

imaginava que com a invenção da roda há cerca de cinco mil anos, o quanto a sua

vida iria mudar. Com a Revolução Industrial e o avanço da ciência, surgiram os

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veículos automotores que permitiram o avanço da civilização, pois as distâncias

entre um lugar e outro puderam ser percorridas com maior facilidade e rapidez.

O aumento dos meios de transportes ocorreu devido ao

processo de industrialização e à facilidade de aquisição dos mesmos, induzindo as

pessoas a utilizarem seus próprios carros para se deslocarem para o trabalho,

estudos ou lazer, o que tornou o trânsito conflitivo e estressante, principalmente, nos

horários de rush. Existem dificuldades e conflitos que ilustram os desafios para se

chegar a pretendida equidade, solidariedade e responsabilidade na partilha do

espaço viário. Segundo Born (2004), os automóveis, como meio de transporte

individual chega a ocupar até 90% dos espaços de circulação. Por outro lado, os

deslocamentos nas cidades, realizados por ônibus, que representam cerca de 71%

do total, ocupam, em média, somente 25% desse mesmo espaço urbano. O tráfego

de veículos nas grandes cidades brasileiras é responsável por aproximadamente

80% do ruído urbano. Lembrando ainda que no Brasil, de trinta mil a trinta e cinco

mil pessoas, por ano, são vítimas fatais em acidentes de trânsito.

Psicólogos e Psicoterapeutas afirmam que a disputa por cada

metro quadrado pode desencadear o ódio de condutores e pedestres, mas isso se

dá, por outro lado, porque nenhum deles foi capaz de compreender que o espaço

não lhes pertence. Ou seja, o carro é seu, mas o lugar público precisa ser

compartilhado por todos. O conceito de mobilidade urbana ainda é muito recente no

Brasil e os problemas a ele relacionados não estão claros para uma parcela

significativa da população. A mobilidade urbana não está relacionada apenas à

ideia de deslocamento dentro das cidades, mas a muitos outros fatores, sociais,

culturais e profissionais, entre outros, produzindo diferentes formas de mobilidade,

que se interrelacionam. Como por exemplo, as alterações decorrentes da inserção

da mulher no mercado de trabalho, que gerou mudanças na mobilidade cotidiana da

cidade, o migrante nordestino que tem uma mobilidade cotidiana reduzida em

comparação com os demais moradores locais, por morar na periferia e se encontrar

em condições econômicas desfavoráveis (BALBIM, 2004). Podemos citar ainda

outras formas de mobilidade urbana, qualificadas como “ocasionais”, que se referem

às atividades de turismo, lazer e mesmo de trabalho, no caso daqueles que,

eventualmente, são obrigados a se deslocarem, excessivamente, num só dia, para

destinos não rotineiros, por causa dos compromissos profissionais.

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Pesquisadores, planejadores urbanos, entre outros

profissionais, têm buscado novas formas de minimizar, discutir e encontrar soluções

para a melhoria dos espaços públicos para todos os seus cidadãos. Pois a maioria

das cidades ainda não foram equipadas, por exemplo, para a mobilidade dos

portadores de deficiências, para isto deve se desenvolver políticas públicas para o

uso democrático e sustentável das cidades, a garantia de direito de acesso à

mobilidade com autonomia e segurança para todo o cidadão e a criação de

mecanismos que impeçam o aumento da degradação ambiental. Um dos grandes

problemas dos deficientes é a mobilidade em vias públicas. Por isso os técnicos

partem do princípio que deve ser assegurado o direito de ir e vir para todos, e de

que a eficiência da cidade não pode abrir mão do respeito aos interesses coletivos.

Outra forma de garantir qualidade de vida para todos os

deficientes seria uma melhor distribuição dos serviços essenciais, reduzindo as

necessidades de deslocamento, redução das distâncias a percorrer, do tempo de

viagem e dos custos operacionais. Devemos lembrar ainda das questões

relacionadas à acessibilidade, pois além dos deficientes físicos, visuais e auditivos,

temos os idosos, as crianças, as pessoas obesas e as grávidas, as quais encontram

dificuldades de locomoção em alguns lugares inapropriados.

O aumento desenfreado do trânsito, a ausência de um

transporte público e adequado, ruas que já não comportam o volume de carros,

muitos compromissos e a necessidade de se deslocar surgem como possíveis

causadores de ansiedade e estresse que gera a agressividade em motoristas,

motociclistas, ciclistas e pedestres. Vivendo num país capitalista em que a ambição

pelo poder prevalece e o egoísmo fortalece a cada dia que passa torna-se mais

difícil a convivência, pois os problemas não estão apenas no trânsito, mas no

trabalho, na família e por isto é precisoaprender lidar melhor com esses problemas

que acabam também refletindo no trânsito.

É o motorista que odeia o motoboy, que odeia o condutor de veículo de passeio, que odeia o pedestre, que odeio o cilcista, que odeio o motorista de ônibus, que odeia a todos aqueles que impedem o fluxo livre do coletivo. O transporte está relacionado não somente com a locomoção das pessoas pela cidade, mas, também com a organização espacial de todas as atividades humanas dentro dela. (LUDD, 2005,p.107).

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Se o sistema capitalista é o criador do isolamento do indivíduo e

gerador do egocentrismo, Ludd argumenta que:

É no prolongamento da potência da máquina que se encontra em nossa sociedade a potência humana perdida. É nele que se livra daquele ser coisificado, castrado, diminuido, constrangido, a todo instante. Em última análise trata-se da busca do orgasmo perdido. Não nos enganemos os publicitários sabem o que fazem. (LUDD, 2005,p. 19).

O sistema capitalista para efetivar a sua reprodução utiliza

propagandas e marcas de automóveis diferentes com certa concorrência

acarretando o aumento do número de automóveis e de seu consumo, fato que torna

o trânsito cada vez mais difícil nas cidades, principalmente, nos horários de rush

(LUDD, 2005).

Verificamos a necessidade de uma política do trânsito mais

eficiente, em que seja implementada uma educação para o trânsito para que haja o

respeito às leis como forma de garantir a harmonia entre os cidadãos no uso dos

espaços públicos. Vivemos em uma sociedade de consumo em que status é ter bens

e um carro; logo quem não possui sofre e passa a ser discriminado pela mesma. Na

taxa de produção de novos carros, segundo Ludd (2005) é difícil ser digerida uma

produção anual de 48 milhões o que significa dizer que em algum lugar do mundo

um carro novo aparece a cada segundo. Em 8 horas, quarenta mil novos carros

terão sidos construídos, em um dia 100 mil. Portanto, há uma grande produção e

muitas pessoas possuem mais de um automóvel, mas a maioria da população

mundial não, contudo todos são afetados pelos resíduos produzidos pelos poluentes

lançados na atmosfera.

O automóvel, desde o processo inicial de aquisição das matérias

primas utilizadas para a fabricação, já apresenta malefícios a sociedade, pois o

mesmo gera um grande número de poluentes e resíduos em toda linha de

montagem, pois o seu processo de fabricação envolve não somente matérias primas

como o aço, ferro, borracha, plásticos e alumínios, mas, também grande quantidade

de substâncias que provocam o buraco na camada de ozônio e o aumento do efeito

estufa, entre outros problemas ambientais.

O carro é responsável por 90% das emissões de monóxido de

carbono, libera chumbo e benzeno, ambos gases tóxicos. Entre outros óxidos de

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nitrogênio, dióxidos de carbono que é o principal causador do efeito estufa. A

fumaça do carro causa doenças respiratórias como asma, principalmente em

crianças. Os acidentes de carro serão a terceira maior causa de mortes e ferimentos

em todo o planeta, perdendo apenas para esquemias do coração e a depressão. As

principais causas de mortes entre jovens europeus entre 15 e 24 anos são por

ordem: os acidentes de carro, o suicídio e o câncer (EUROSTAT apud LUDD, 2005,

p.24).

O capitalismo transforma tudo em mercadoria, até mesmo o

espaço urbano passa a ser valorizado como tal, e a noção de civilidade é perdida,

quando se está dentro de um automóvel não respeitando os pedestres e os ciclistas,

desrespeitando as leis impostas pelo Código de Tránsito Brasileiro (CTB). Os

veículos automobilísticos se apoderam das vias públicas não respeitando os demais

meios de locomoção, dificultando a mobilidades urbana.

Historicamente, o uso da bicicleta no Brasil, insere-se num

contexto em que as leis são mais “progressistas” ao hábito no trânsito em relação

ao ciclista, pois o Código de Trânsito Brasileiro está à frente da realidade observada

nas ruas no que se referem aos direitos dos pedestres e ciclistas. O Código de

Trânsito Brasileiro determina por exemplo, que, na ausência de ciclovia, ciclofaixa ou

acostamento transitável a preferência é do ciclista, e que os veículos automotores,

devem reduzir a velocidade de forma compatível com a segurança no trânsito para

ultrapassá-lo, além de guardar distância lateral de um metro e meio durante a

ultrapassagem. Devido ao intenso movimento em Londrina o uso da bicicleta ainda é

visto como esporte e lazer, não se tem o mínimo de respeito com o ciclista,

esquecendo-se assim que muitas pessoas se utilizam da bicicleta para o trabalho.

Encontramos sinalização para os ciclistas apenas às margens do Lago Igapó.

Para que haja uma mobilidade sustentável, deve existir a

interrelação entre o meio ambiente, a economia e a sociedade, pois o equilíbrio

entre esses três componentes proporcionará a realização das necessidades das

pessoas no que se refere à qualidade de vida e a acessibilidade aos lugares. Na

economia, os recursos disponíveis devem ser melhor distribuídos de modo que

satisfaçam às necessidades de cada cidadão. As cidades que priorizam uma política

de mobilidade urbana sustentável e uma maior eficiência e dinamismo das funções

urbanas, há uma maior e melhor circulação de pessoas e mercadorias. Nesse

contexto, as cidades desempenham um papel importante nas diversas relações de

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troca de bens e serviços, cultura e conhecimento entre seus habitantes, mas isso

somente é possível se houver condições adequadas de mobilidade para as pessoas.

3 O TRÂNSITO E SUAS COMPLICAÇÕES

A análise empreendida anteriormente serviu como fundamentação do

trabalho desenvolvido junto aos alunos, por meio de textos didáticos, enriquecidos e

dinamizados. Com o objetivo de orientar os educandos sobre a importancia do

espaço urbano, o crescimento de Londrina por uma abordagem do trânsito. Em

linguagem teatral os alunos refletiram sobre os perigos que ocorrem quando as

pessoas dirigem alcoolizadas. Por meio da peça teatral “Quem vai levar o carro?”,

transcrita no anexo 1.

Através da apresentação de mostra de vídeos, sobre o trânsito de

diversas cidades, foi sugerido, uma discussão entre os alunos, para possíveis

sugestões, para a melhoria do fluxo no trânsito. Como temos um exemplo, a nossa

capital do estado, que desde 1970, vem melhorando o transporte coletivo, para

amenizar o fluxo no trânsito.

Os alunos realizaram uma entrevista, com a comunidade escolar,

com o intuito, de diagnosticar quais os meios de transporte mais utilizados, transcrita

no anexo 2.

Os resultados obtidos foram:

- Sugerido pela maioria dos alunos que fossem colocados mais

ônibus circulando, com motoristas atenciosos, uma vez que a

maioria utilizavam o transporte coletivo.

- Sugeriram também uma melhoria da malha viária de Londrina e

do transporte coletivo público.

Também foram utilizados textos, para explicar os maleficios que o

automóvel causa ao meio ambiente, desde a sua fabricação, até o seu uso.

Foi trabalhado atitudes positivas, identificando-as no Código de

Trânsito Brasileiro. Foram pontuadas questões, sobre direitos e deveres do cidadão,

segundo a Constituição Brasileira de 1988 e o Código de Trânsito Brasileiro.

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A partir de imagens fotografadas pelos alunos em situações-

problemas, observados no cotidiano do trânsito de Londrina, montamos um

Workshop (Anexo 3), buscando conscientizar a comunidade escolar sobre à

problemática do trânsito que vai desde o pedestres, ciclistas, motociclistas e

motoristas.

Após as discussões conceituais, os alunos se reuniram em grupos,

apontando sugestões sobre posturas, condutas e mudança de comportamento, tanto

dos pedestres, ciclistas e motociclistas, para uma melhoria da mobilidade.

Os alunos elaboraram algumas frases, utilizadas na confecção dos

cartazes para o Workshop, como:

- Todos os motoristas precisam botar a mão na consciencia e

respeitar os pedestres;

- As pessoas deveriam utilizar mais bicicletas para poluir menos o

Planeta;

- Ame o seu próximo! Respeite-o.

- Construir mais ciclovias e as canaletas para os ônibus devem

ser respeitadas;

- Os motoristas devem respeitar os sinais de trânsito para que não

aja tantos accidentes no perímetro urbano;

- As multas devem ser mais caras, somente assim, os motoristas

não cometeriam tantas infrações;

- Uma lei que está fazendo a diferença: “Pé na faixa”;

- Com o transporte coletivo de qualidade, teremos menos

acidentes nas ruas;

- O acumulo de carros, gera estresse entre as pessoas,

provocando morte no trânsito;

- Devido a falta de sinalização, muitos accidentes acontecem;

- A segurança no trânsito depende de você;

- Respeito no trânsito é sempre bom;

- Para um trânsito melhor ainda falta: Consciência, Atenção,

Respeito!

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CONCLUSÃO

Após a pesquisa realizada e as atividades desenvolvidas com

os alunos, percebemos que muitos se interessaram pelo tema, mostrando atenção e

interesse nas discussões com sugestões para a efetivação de políticas públicas mais

eficientes direcionadas ao trânsito da cidade de Londrina. Os alunos sugeriram que

as multas fossem mais rigorosas, pois assim os motoristas pensariam melhor antes

de cometerem infrações. Foi mensionado também o número insuficiente de policiais

e agentes de trânsito para a cidade em relação ao número de habitantes existentes.

Como hipótese, os alunos sugeriram que as regras de trânsito fossem inseridas no

ensino médio, uma vez que todos precisam conhecê-las. Pois, se tem o

conhecimento de que em outros estados, outras cidades, já estão inseridas na

Grade Curricular a “Educação para o Trânsito”, desta forma, teremos motoristas

mais conscientes futuramente.

Outra questão que foi discutida, foi a respeito da degradação do

meio ambiente, em consequencia da fabricação e uso do automóvel.

Foi solicitado, que as autoridades tomassem providências quanto as

ciclovias, ciclofaixas, uma vez que, em Londrina, quase não existem.

Os professores que participaram do Grupo de Trabalho em

Rede, deram contribuições e sugestões para um estudo mais aprofundado sobre o

tema em discussão, voltadas à políticas públicas que priorizassem a conscientização

da importância da educação para o trânsito.

Diante do estudo realizado e das atividades implementadas no

espaço escolar, compreendemos que são necessárias mais pesquisas nesta área,

para que aumente o conhecimento das pessoas para que tenham consciência e

dissernimento no trânsito para uma melhor mobilidade.

Somente não foi realizado a parada obrigatória, com panfletos, para

a conscientização de motoristas, motociclistas, ciclistas e pedestres em frente ao

Colégio, por motivos alheios a nossa vontade.

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ANEXOS:

Anexo 1.

Peça Teatral “Quem vai levar o carro?”

Eu estava numa loja, no shopping, quando me chamou a atenção

o encontro de dois jovens. Eles falavam tão alto que não pude deixar de ouvir.

Um deles cumprimentou o outro com a seguinte indagação:

- Aí cara, como foi a festinha ontem?

- Altas festas, cara, bebi todas. Não sei nem como cheguei em casa. O

Fábio me contou que tiveram que me carregar.

- Pô meu! Parece aquele da casa do Tiago. Lembra?

- Se lembro! Muito legal. Não esqueço a cena da Claudinha pulando do sofá

quando percebeu que eu estava vomitando nela. Até hoje ela não fala

comigo.

- Pô cara, aquela festa tava bombando.

- Naquela festa o que mais se via era carinha pasando mal. Muito show!

Aquela conversa estava me embrulhando o estômago. Como é

possível alguém beber até passar mal e achar isso o máximo? Não consigo me

imaginar numa situação parecida. Considero a sensação de tontura e enjôo

horrível. Vomitar em público, então, é detestável! O odor que fica no ambiente –

desculpe leitor, mas tenho que desabafar – é insuportável. Será mesmo que eles

gostam desta situação? O pior é que eles bebem e depois dirigem.

Num sábado à noite, quando voltávamos do clube, Mazinho e eu

avistamos quatro jovens que discutiam na nossa frente para ver quem dirigía. Um

deles, alto e moreno, com a língua meio travada, dizia:

- Deixa que eu levo, cara. Eu tô legal.

- Você não. Da outra vez tu dormiu no volante, cara. – Falou um “gordinho”,

antes de vomitar na calçada.

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- O gordo tá vomitando, cara! – Comenta um baixinho de boné, às

gargalhadas.

Neste momento, todos começaram a rir. Ficaram um tempo

rindo. Depois voltaram ao assunto.

- Tá resolvido. Eu levo o carro. – falou um jovem de barba.

- Claro que não. Tu foi o que mais bebeu. Misturou todas – Falou o

“gordinho”.

- Que é isso meu? Eu sei perfeitamente o que tô fazendo.

O quarto jovem, um moço loiro de olhos claros, sugeriu.

- Não vamos embora, não. Vamos entrar de novo. Tem uma mina lá me

dando mole.

Os quatro voltaram para o clube.

Reflexão:

Ficamos indignados com a atitude daqueles jovens. Qual o

sinónimo de diversão e de felicidade para eles? Qual o valor que eles estão

dando para suas vidas?

(SILVA, p.49, 2007)

Anexo 2.

Atividade 5

- Pesquisa de opinião: Nesta atividade os alunos deverão realizar uma

pesquisa com os demais alunos da comunidade escolar, no horario do

recreio, sobre o uso do transporte coletivo no municipio de Londrina, a

partir do seguinte roteiro:

Roteiro para entrevista:

a) Nome:

b) Qual meio de transporte você utiliza para se locomover de sua residência à

sua escola?

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c) Se você utiliza o meio de transporte coletivo, assinale a(s) alternativa (s) que

melhor o caracteriza:

( ) Lotado

( ) Todas as pessoas viajam sentadas.

( ) Muitas pessoas viajam em pé.

d) Qual o estado de conservação do ônibus?

( ) Excelente ( ) Bom ( ) Regular ( ) Péssimo

e) Qual o tempo que você gasta no trajeto de sua casa até a escola?

f) O que você acha que deve ser feito para que o tempo do trajeto seja

diminuido?

g) Em sua opinião, os motoristas do transporte coletivo respeitam às leis de

trânsito?

-Cada aluno deverá entrevistar, pelo menos, 2 colegas de outras turmas e, após

a coleta de dados, em grupos de trabalho deverão apresentar os resultados por

meio de gráficos dispostos em painéis e o profesor deverá promover um debate

sobre as informações desta pesquisa empírica.

Anexo 3:

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REFERÊNCIAS:

BALBIM, Renato. Mobilidade: Uma abordagem sistêmica. In. A difícil busca do consenso na questão da mobilidade urbana sustentável. Disponivel em: <http://www.ambiente.sp.gov.br/destaque/2004/outubro/07_debate.htm> Acesso em: 10 Fev. 2011.

BORN, Liane. A difícil busca do consenso na questão da mobilidade urbana sustentável. Disponivel em: <http://www.ambiente.sp.gov.br/destaque/2004/outubro/07_debate.htm> Acesso em: 10 de Fev. 2011.

CASARIL, Carlos Casemiro. A expansão físico-territorial da cidade de Londrina. Geografia – v. 18, n. 1, jan./jun. 2009 – Universidade Estadual de Londrina, Depto de Geociências. Disponivel em: <HTTP://www.uel.br/revistas/uel/index.php/geografia/> Acesso em: 20 Fev. 2011.

CÓDIGO DE TRÂNSITO BRASILEIRO – CTB. LEI N º 9.503. De 23 de Set. de

1997.

IBGE. Censos Demográficos do IBGE. 1950, 1960, 1970, 1980, 1991 e 2000, 2010. Disponível em: <http://observatoriogeograficoamericalatina.org.mx/egal10/Geografiasocioeconomica/Geografiaurbana/47.pdf.> Acesso em: 20 fev. 2011.

LUDD, Ned. Apocalipse motorizado: a tirania do automóvel em um planeta poluído. Trad.Leo Vinicius. 2. ed. rev. São Paulo: Conrad Editora do Brasil, 2005. (Coleção Baderna) Disponível em: <http://www.ecolnews.com.br/apocalipse_motorizado_tirania_do_automovel.htm> Acesso em: 16 fev. 2011

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SANTOS, Milton. Pensando o espaço do homem. São Paulo: Hucitec, 1982.

SILVA, Irene Rios. Quem? Eu? Eu não! E outras crônicas de trânsito.

Florianópolis: Ilha Mágica, 2007.