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Direito Tributário

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NOOES DE DIREITO TRIBUTRIOTTULO VIDa Tributao e do Oramento

CAPTULO IDO SISTEMA TRIBUTRIO NACIONALSeo IDOS PRINCPIOS GERAISArt. 145. A Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios podero instituir os seguintes tributos:I - impostos;II - taxas, em razo do exerccio do poder de polcia ou pela utilizao, efetiva ou potencial, de servios pblicos especficos e divisveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposio;III - contribuio de melhoria, decorrente de obras pblicas. 1 - Sempre que possvel, os impostos tero carter pessoal e sero graduados segundo a capacidade econmica do contribuinte, facultado administrao tributria, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimnio, os rendimentos e as atividades econmicas do contribuinte. 2 - As taxas no podero ter base de clculo prpria de impostos.Art. 146. Cabe lei complementar:I - dispor sobre conflitos de competncia, em matria tributria, entre a Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios;II - regular as limitaes constitucionais ao poder de tributar;III - estabelecer normas gerais em matria de legislao tributria, especialmente sobre:a) definio de tributos e de suas espcies, bem como, em relao aos impostos discriminados nesta Constituio, a dos respectivos fatos geradores, bases de clculo e contribuintes;b) obrigao, lanamento, crdito, prescrio e decadncia tributrios;c) adequado tratamento tributrio ao ato cooperativo praticado pelas sociedades cooperativas.d) definio de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno porte, inclusive regimes especiais ou simplificados no caso do imposto previsto no art. 155, II, das contribuies previstas no art. 195, I e 12 e 13, e da contribuio a que se refere o art. 239. (Includo pela Emenda Constitucional n 42, de 19.12.2003)Pargrafo nico. A lei complementar de que trata o inciso III, d, tambm poder instituir um regime nico de arrecadao dos impostos e contribuies da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, observado que: (Includo pela Emenda Constitucional n 42, de 19.12.2003)I - ser opcional para o contribuinte; (Includo pela Emenda Constitucional n 42, de 19.12.2003)II - podero ser estabelecidas condies de enquadramento diferenciadas por Estado; (Includo pela Emenda Constitucional n 42, de 19.12.2003)III - o recolhimento ser unificado e centralizado e a distribuio da parcela de recursos pertencentes aos respectivos entes federados ser imediata, vedada qualquer reteno ou condicionamento; (Includo pela Emenda Constitucional n 42, de 19.12.2003)IV - a arrecadao, a fiscalizao e a cobrana podero ser compartilhadas pelos entes federados, adotado cadastro nacional nico de contribuintes. (Includo pela Emenda Constitucional n 42, de 19.12.2003)Art. 146-A. Lei complementar poder estabelecer critrios especiais de tributao, com o objetivo de prevenir desequilbrios da concorrncia, sem prejuzo da competncia de a Unio, por lei, estabelecer normas de igual objetivo. (Includo pela Emenda Constitucional n 42, de 19.12.2003)Art. 147. Competem Unio, em Territrio Federal, os impostos estaduais e, se o Territrio no for dividido em Municpios, cumulativamente, os impostos municipais; ao Distrito Federal cabem os impostos municipais.Art. 148. A Unio, mediante lei complementar, poder instituir emprstimos compulsrios:I - para atender a despesas extraordinrias, decorrentes de calamidade pblica, de guerra externa ou sua iminncia;II - no caso de investimento pblico de carter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b".Pargrafo nico. A aplicao dos recursos provenientes de emprstimo compulsrio ser vinculada despesa que fundamentou sua instituio.Art. 149. Compete exclusivamente Unio instituir contribuies sociais, de interveno no domnio econmico e de interesse das categorias profissionais ou econmicas, como instrumento de sua atuao nas respectivas reas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuzo do previsto no art. 195, 6, relativamente s contribuies a que alude o dispositivo. 1 Os Estados, o Distrito Federal e os Municpios instituiro contribuio, cobrada de seus servidores, para o custeio, em benefcio destes, do regime previdencirio de que trata o art. 40, cuja alquota no ser inferior da contribuio dos servidores titulares de cargos efetivos da Unio. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 41, 19.12.2003)> 2 As contribuies sociais e de interveno no domnio econmico de que trata o caput deste artigo: (Includo pela Emenda Constitucional n 33, de 2001)I - no incidiro sobre as receitas decorrentes de exportao; (Includo pela Emenda Constitucional n 33, de 2001)II - incidiro tambm sobre a importao de produtos estrangeiros ou servios; (Redao dada pela Emenda Constitucional n 42, de 19.12.2003)III - podero ter alquotas: (Includo pela Emenda Constitucional n 33, de 2001)a) ad valorem, tendo por base o faturamento, a receita bruta ou o valor da operao e, no caso de importao, o valor aduaneiro; (Includo pela Emenda Constitucional n 33, de 2001)b) especfica, tendo por base a unidade de medida adotada. (Includo pela Emenda Constitucional n 33, de 2001) 3 A pessoa natural destinatria das operaes de importao poder ser equiparada a pessoa jurdica, na forma da lei. (Includo pela Emenda Constitucional n 33, de 2001) 4 A lei definir as hipteses em que as contribuies incidiro uma nica vez. (Includo pela Emenda Constitucional n 33, de 2001)Art. 149-A Os Municpios e o Distrito Federal podero instituir contribuio, na forma das respectivas leis, para o custeio do servio de iluminao pblica, observado o disposto no art. 150, I e III. (Includo pela Emenda Constitucional n 39, de 2002)Pargrafo nico. facultada a cobrana da contribuio a que se refere o caput, na fatura de consumo de energia eltrica.(Includo pela Emenda Constitucional n 39, de 2002)

Seo IIDAS LIMITAES DO PODER DE TRIBUTARArt. 150. Sem prejuzo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, vedado Unio, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municpios:I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabelea;II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situao equivalente, proibida qualquer distino em razo de ocupao profissional ou funo por eles exercida, independentemente da denominao jurdica dos rendimentos, ttulos ou direitos;III - cobrar tributos:a) em relao a fatos geradores ocorridos antes do incio da vigncia da lei que os houver institudo ou aumentado;b) no mesmo exerccio financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alnea b; (Includo pela Emenda Constitucional n 42, de 19.12.2003)IV - utilizar tributo com efeito de confisco;V - estabelecer limitaes ao trfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrana de pedgio pela utilizao de vias conservadas pelo Poder Pblico;VI - instituir impostos sobre:a) patrimnio, renda ou servios, uns dos outros;b) templos de qualquer culto;c) patrimnio, renda ou servios dos partidos polticos, inclusive suas fundaes, das entidades sindicais dos trabalhadores, das instituies de educao e de assistncia social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei;d) livros, jornais, peridicos e o papel destinado a sua impresso. 1 A vedao do inciso III, b, no se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, IV e V; e 154, II; e a vedao do inciso III, c, no se aplica aos tributos previstos nos arts. 148, I, 153, I, II, III e V; e 154, II, nem fixao da base de clculo dos impostos previstos nos arts. 155, III, e 156, I. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 42, de 19.12.2003) 2 - A vedao do inciso VI, "a", extensiva s autarquias e s fundaes institudas e mantidas pelo Poder Pblico, no que se refere ao patrimnio, renda e aos servios, vinculados a suas finalidades essenciais ou s delas decorrentes. 3 - As vedaes do inciso VI, "a", e do pargrafo anterior no se aplicam ao patrimnio, renda e aos servios, relacionados com explorao de atividades econmicas regidas pelas normas aplicveis a empreendimentos privados, ou em que haja contraprestao ou pagamento de preos ou tarifas pelo usurio, nem exonera o promitente comprador da obrigao de pagar imposto relativamente ao bem imvel. 4 - As vedaes expressas no inciso VI, alneas "b" e "c", compreendem somente o patrimnio, a renda e os servios, relacionados com as finalidades essenciais das entidades nelas mencionadas. 5 - A lei determinar medidas para que os consumidores sejam esclarecidos acerca dos impostos que incidam sobre mercadorias e servios. 6. Qualquer subsdio ou iseno, reduo de base de clculo, concesso de crdito presumido, anistia ou remisso, relativos a impostos, taxas ou contribuies, s poder ser concedido mediante lei especfica, federal, estadual ou municipal, que regule exclusivamente as matrias acima enumeradas ou o correspondente tributo ou contribuio, sem prejuzo do disposto no art. 155, 2., XII, g. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 3, de 1993) 7. A lei poder atribuir a sujeito passivo de obrigao tributria a condio de responsvel pelo pagamento de imposto ou contribuio, cujo fato gerador deva ocorrer posteriormente, assegurada a imediata e preferencial restituio da quantia paga, caso no se realize o fato gerador presumido.(Includo pela Emenda Constitucional n 3, de 1993)Art. 151. vedado Unio:I - instituir tributo que no seja uniforme em todo o territrio nacional ou que implique distino ou preferncia em relao a Estado, ao Distrito Federal ou a Municpio, em detrimento de outro, admitida a concesso de incentivos fiscais destinados a promover o equilbrio do desenvolvimento scio-econmico entre as diferentes regies do Pas;II - tributar a renda das obrigaes da dvida pblica dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, bem como a remunerao e os proventos dos respectivos agentes pblicos, em nveis superiores aos que fixar para suas obrigaes e para seus agentes;III - instituir isenes de tributos da competncia dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municpios.Art. 152. vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municpios estabelecer diferena tributria entre bens e servios, de qualquer natureza, em razo de sua procedncia ou destino.

Seo IIIDOS IMPOSTOS DA UNIOArt. 153. Compete Unio instituir impostos sobre:I - importao de produtos estrangeiros;II - exportao, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;III - renda e proventos de qualquer natureza;IV - produtos industrializados;V - operaes de crdito, cmbio e seguro, ou relativas a ttulos ou valores mobilirios;VI - propriedade territorial rural;VII - grandes fortunas, nos termos de lei complementar. 1 - facultado ao Poder Executivo, atendidas as condies e os limites estabelecidos em lei, alterar as alquotas dos impostos enumerados nos incisos I, II, IV e V. 2 - O imposto previsto no inciso III:I - ser informado pelos critrios da generalidade, da universalidade e da progressividade, na forma da lei; 3 - O imposto previsto no inciso IV:I - ser seletivo, em funo da essencialidade do produto;II - ser no-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operao com o montante cobrado nas anteriores;III - no incidir sobre produtos industrializados destinados ao exterior.IV - ter reduzido seu impacto sobre a aquisio de bens de capital pelo contribuinte do imposto, na forma da lei. (Includo pela Emenda Constitucional n 42, de 19.12.2003) 4 O imposto previsto no inciso VI do caput:(Redao dada pela Emenda Constitucional n 42, de 19.12.2003)I - ser progressivo e ter suas alquotas fixadas de forma a desestimular a manuteno de propriedades improdutivas; (Includo pela Emenda Constitucional n 42, de 19.12.2003)II - no incidir sobre pequenas glebas rurais, definidas em lei, quando as explore o proprietrio que no possua outro imvel; (Includo pela Emenda Constitucional n 42, de 19.12.2003)III - ser fiscalizado e cobrado pelos Municpios que assim optarem, na forma da lei, desde que no implique reduo do imposto ou qualquer outra forma de renncia fiscal.(Includo pela Emenda Constitucional n 42, de 19.12.2003) (Regulamento) 5 - O ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial, sujeita-se exclusivamente incidncia do imposto de que trata o inciso V do "caput" deste artigo, devido na operao de origem; a alquota mnima ser de um por cento, assegurada a transferncia do montante da arrecadao nos seguintes termos:I - trinta por cento para o Estado, o Distrito Federal ou o Territrio, conforme a origem;II - setenta por cento para o Municpio de origem.Art. 154. A Unio poder instituir:I - mediante lei complementar, impostos no previstos no artigo anterior, desde que sejam no-cumulativos e no tenham fato gerador ou base de clculo prprios dos discriminados nesta Constituio;II - na iminncia ou no caso de guerra externa, impostos extraordinrios, compreendidos ou no em sua competncia tributria, os quais sero suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criao.

Seo IVDOS IMPOSTOS DOS ESTADOS E DO DISTRITO FEDERALArt. 155. Compete aos Estados e ao Distrito Federal instituir impostos sobre: (Redao dada pela Emenda Constitucional n 3, de 1993)I - transmisso causa mortis e doao, de quaisquer bens ou direitos; (Redao dada pela Emenda Constitucional n 3, de 1993)II - operaes relativas circulao de mercadorias e sobre prestaes de servios de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicao, ainda que as operaes e as prestaes se iniciem no exterior;(Redao dada pela Emenda Constitucional n 3, de 1993)III - propriedade de veculos automotores. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 3, de 1993) 1. O imposto previsto no inciso I: (Redao dada pela Emenda Constitucional n 3, de 1993)I - relativamente a bens imveis e respectivos direitos, compete ao Estado da situao do bem, ou ao Distrito FederalII - relativamente a bens mveis, ttulos e crditos, compete ao Estado onde se processar o inventrio ou arrolamento, ou tiver domiclio o doador, ou ao Distrito Federal;III - ter competncia para sua instituio regulada por lei complementar:a) se o doador tiver domicilio ou residncia no exterior;b) se o de cujus possua bens, era residente ou domiciliado ou teve o seu inventrio processado no exterior;IV - ter suas alquotas mximas fixadas pelo Senado Federal; 2. O imposto previsto no inciso II atender ao seguinte: (Redao dada pela Emenda Constitucional n 3, de 1993)I - ser no-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operao relativa circulao de mercadorias ou prestao de servios com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal;II - a iseno ou no-incidncia, salvo determinao em contrrio da legislao:a) no implicar crdito para compensao com o montante devido nas operaes ou prestaes seguintes;b) acarretar a anulao do crdito relativo s operaes anteriores;III - poder ser seletivo, em funo da essencialidade das mercadorias e dos servios;IV - resoluo do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da Repblica ou de um tero dos Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros, estabelecer as alquotas aplicveis s operaes e prestaes, interestaduais e de exportao;V - facultado ao Senado Federal:a) estabelecer alquotas mnimas nas operaes internas, mediante resoluo de iniciativa de um tero e aprovada pela maioria absoluta de seus membros;b) fixar alquotas mximas nas mesmas operaes para resolver conflito especfico que envolva interesse de Estados, mediante resoluo de iniciativa da maioria absoluta e aprovada por dois teros de seus membros;VI - salvo deliberao em contrrio dos Estados e do Distrito Federal, nos termos do disposto no inciso XII, "g", as alquotas internas, nas operaes relativas circulao de mercadorias e nas prestaes de servios, no podero ser inferiores s previstas para as operaes interestaduais;VII - em relao s operaes e prestaes que destinem bens e servios a consumidor final localizado em outro Estado, adotar-se-:a) a alquota interestadual, quando o destinatrio for contribuinte do imposto;b) a alquota interna, quando o destinatrio no for contribuinte dele;VIII - na hiptese da alnea "a" do inciso anterior, caber ao Estado da localizao do destinatrio o imposto correspondente diferena entre a alquota interna e a interestadual;IX - incidir tambm:a) sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa fsica ou jurdica, ainda que no seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade, assim como sobre o servio prestado no exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o domiclio ou o estabelecimento do destinatrio da mercadoria, bem ou servio;(Redao dada pela Emenda Constitucional n 33, de 2001)b) sobre o valor total da operao, quando mercadorias forem fornecidas com servios no compreendidos na competncia tributria dos Municpios;X - no incidir:a) sobre operaes que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre servios prestados a destinatrios no exterior, assegurada a manuteno e o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operaes e prestaes anteriores; (Redao dada pela Emenda Constitucional n 42, de 19.12.2003)b) sobre operaes que destinem a outros Estados petrleo, inclusive lubrificantes, combustveis lquidos e gasosos dele derivados, e energia eltrica;c) sobre o ouro, nas hipteses definidas no art. 153, 5;d) nas prestaes de servio de comunicao nas modalidades de radiodifuso sonora e de sons e imagens de recepo livre e gratuita; (Includo pela Emenda Constitucional n 42, de 19.12.2003)XI - no compreender, em sua base de clculo, o montante do imposto sobre produtos industrializados, quando a operao, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado industrializao ou comercializao, configure fato gerador dos dois impostos;XII - cabe lei complementar:a) definir seus contribuintes;b) dispor sobre substituio tributria;c) disciplinar o regime de compensao do imposto;d) fixar, para efeito de sua cobrana e definio do estabelecimento responsvel, o local das operaes relativas circulao de mercadorias e das prestaes de servios;e) excluir da incidncia do imposto, nas exportaes para o exterior, servios e outros produtos alm dos mencionados no inciso X, "a"f) prever casos de manuteno de crdito, relativamente remessa para outro Estado e exportao para o exterior, de servios e de mercadorias;g) regular a forma como, mediante deliberao dos Estados e do Distrito Federal, isenes, incentivos e benefcios fiscais sero concedidos e revogados.h) definir os combustveis e lubrificantes sobre os quais o imposto incidir uma nica vez, qualquer que seja a sua finalidade, hiptese em que no se aplicar o disposto no inciso X, b; (Includa pela Emenda Constitucional n 33, de 2001)i) fixar a base de clculo, de modo que o montante do imposto a integre, tambm na importao do exterior de bem, mercadoria ou servio. (Includa pela Emenda Constitucional n 33, de 2001) 3 exceo dos impostos de que tratam o inciso II do caput deste artigo e o art. 153, I e II, nenhum outro imposto poder incidir sobre operaes relativas a energia eltrica, servios de telecomunicaes, derivados de petrleo, combustveis e minerais do Pas.(Redao dada pela Emenda Constitucional n 33, de 2001) 4 Na hiptese do inciso XII, h, observar-se- o seguinte: (Includo pela Emenda Constitucional n 33, de 2001)I - nas operaes com os lubrificantes e combustveis derivados de petrleo, o imposto caber ao Estado onde ocorrer o consumo; (Includo pela Emenda Constitucional n 33, de 2001)II - nas operaes interestaduais, entre contribuintes, com gs natural e seus derivados, e lubrificantes e combustveis no includos no inciso I deste pargrafo, o imposto ser repartido entre os Estados de origem e de destino, mantendo-se a mesma proporcionalidade que ocorre nas operaes com as demais mercadorias; (Includo pela Emenda Constitucional n 33, de 2001)III - nas operaes interestaduais com gs natural e seus derivados, e lubrificantes e combustveis no includos no inciso I deste pargrafo, destinadas a no contribuinte, o imposto caber ao Estado de origem; (Includo pela Emenda Constitucional n 33, de 2001)IV - as alquotas do imposto sero definidas mediante deliberao dos Estados e Distrito Federal, nos termos do 2, XII, g, observando-se o seguinte: (Includo pela Emenda Constitucional n 33, de 2001)a) sero uniformes em todo o territrio nacional, podendo ser diferenciadas por produto; (Includo pela Emenda Constitucional n 33, de 2001)b) podero ser especficas, por unidade de medida adotada, ou ad valorem, incidindo sobre o valor da operao ou sobre o preo que o produto ou seu similar alcanaria em uma venda em condies de livre concorrncia; (Includo pela Emenda Constitucional n 33, de 2001)c) podero ser reduzidas e restabelecidas, no se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, b.(Includo pela Emenda Constitucional n 33, de 2001) 5 As regras necessrias aplicao do disposto no 4, inclusive as relativas apurao e destinao do imposto, sero estabelecidas mediante deliberao dos Estados e do Distrito Federal, nos termos do 2, XII, g. (Includo pela Emenda Constitucional n 33, de 2001) 6 O imposto previsto no inciso III: (Includo pela Emenda Constitucional n 42, de 19.12.2003)I - ter alquotas mnimas fixadas pelo Senado Federal; (Includo pela Emenda Constitucional n 42, de 19.12.2003)II - poder ter alquotas diferenciadas em funo do tipo e utilizao.(Includo pela Emenda Constitucional n 42, de 19.12.2003)

Seo VDOS IMPOSTOS DOS MUNICPIOSArt. 156. Compete aos Municpios instituir impostos sobre:I - propriedade predial e territorial urbana;II - transmisso "inter vivos", a qualquer ttulo, por ato oneroso, de bens imveis, por natureza ou acesso fsica, e de direitos reais sobre imveis, exceto os de garantia, bem como cesso de direitos a sua aquisio;III - servios de qualquer natureza, no compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar.(Redao dada pela Emenda Constitucional n 3, de 1993) 1 Sem prejuzo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182, 4, inciso II, o imposto previsto no inciso I poder:(Redao dada pela Emenda Constitucional n 29, de 2000)I - ser progressivo em razo do valor do imvel; e (Includo pela Emenda Constitucional n 29, de 2000)II - ter alquotas diferentes de acordo com a localizao e o uso do imvel.(Includo pela Emenda Constitucional n 29, de 2000) 2 - O imposto previsto no inciso II:I - no incide sobre a transmisso de bens ou direitos incorporados ao patrimnio de pessoa jurdica em realizao de capital, nem sobre a transmisso de bens ou direitos decorrente de fuso, incorporao, ciso ou extino de pessoa jurdica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locao de bens imveis ou arrendamento mercantil;II - compete ao Municpio da situao do bem. 3 Em relao ao imposto previsto no inciso III do caput deste artigo, cabe lei complementar:(Redao dada pela Emenda Constitucional n 37, de 2002)I - fixar as suas alquotas mximas e mnimas;(Redao dada pela Emenda Constitucional n 37, de 2002)II - excluir da sua incidncia exportaes de servios para o exterior. (Includo pela Emenda Constitucional n 3, de 1993)III - regular a forma e as condies como isenes, incentivos e benefcios fiscais sero concedidos e revogados.(Includo pela Emenda Constitucional n 37, de 2002)

Seo VIDA REPARTIO DAS RECEITAS TRIBUTRIAS Art. 157. Pertencem aos Estados e ao Distrito Federal:I - o produto da arrecadao do imposto da Unio sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer ttulo, por eles, suas autarquias e pelas fundaes que institurem e mantiverem;II - vinte por cento do produto da arrecadao do imposto que a Unio instituir no exerccio da competncia que lhe atribuda pelo art. 154, I.Art. 158. Pertencem aos Municpios:I - o produto da arrecadao do imposto da Unio sobre renda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre rendimentos pagos, a qualquer ttulo, por eles, suas autarquias e pelas fundaes que institurem e mantiverem;II - cinqenta por cento do produto da arrecadao do imposto da Unio sobre a propriedade territorial rural, relativamente aos imveis neles situados, cabendo a totalidade na hiptese da opo a que se refere o art. 153, 4, III; (Redao dada pela Emenda Constitucional n 42, de 19.12.2003)III - cinqenta por cento do produto da arrecadao do imposto do Estado sobre a propriedade de veculos automotores licenciados em seus territrios;IV - vinte e cinco por cento do produto da arrecadao do imposto do Estado sobre operaes relativas circulao de mercadorias e sobre prestaes de servios de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicao.Pargrafo nico. As parcelas de receita pertencentes aos Municpios, mencionadas no inciso IV, sero creditadas conforme os seguintes critrios:I - trs quartos, no mnimo, na proporo do valor adicionado nas operaes relativas circulao de mercadorias e nas prestaes de servios, realizadas em seus territrios;II - at um quarto, de acordo com o que dispuser lei estadual ou, no caso dos Territrios, lei federal.Art. 159. A Unio entregar:I - do produto da arrecadao dos impostos sobre renda e proventos de qualquer natureza e sobre produtos industrializados quarenta e oito por cento na seguinte forma: (Redao dada pela Emenda Constitucional n 55, de 2007)a) vinte e um inteiros e cinco dcimos por cento ao Fundo de Participao dos Estados e do Distrito Federal;b) vinte e dois inteiros e cinco dcimos por cento ao Fundo de Participao dos Municpios;c) trs por cento, para aplicao em programas de financiamento ao setor produtivo das Regies Norte, Nordeste e Centro-Oeste, atravs de suas instituies financeiras de carter regional, de acordo com os planos regionais de desenvolvimento, ficando assegurada ao semi-rido do Nordeste a metade dos recursos destinados Regio, na forma que a lei estabelecer;d) um por cento ao Fundo de Participao dos Municpios, que ser entregue no primeiro decndio do ms de dezembro de cada ano; (Includo pela Emenda Constitucional n 55, de 2007)II - do produto da arrecadao do imposto sobre produtos industrializados, dez por cento aos Estados e ao Distrito Federal, proporcionalmente ao valor das respectivas exportaes de produtos industrializados.III - do produto da arrecadao da contribuio de interveno no domnio econmico prevista no art. 177, 4, 29% (vinte e nove por cento) para os Estados e o Distrito Federal, distribudos na forma da lei, observada a destinao a que se refere o inciso II, c, do referido pargrafo.(Redao dada pela Emenda Constitucional n 44, de 2004) 1 - Para efeito de clculo da entrega a ser efetuada de acordo com o previsto no inciso I, excluir-se- a parcela da arrecadao do imposto de renda e proventos de qualquer natureza pertencente aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municpios, nos termos do disposto nos arts. 157, I, e 158, I. 2 - A nenhuma unidade federada poder ser destinada parcela superior a vinte por cento do montante a que se refere o inciso II, devendo o eventual excedente ser distribudo entre os demais participantes, mantido, em relao a esses, o critrio de partilha nele estabelecido. 3 - Os Estados entregaro aos respectivos Municpios vinte e cinco por cento dos recursos que receberem nos termos do inciso II, observados os critrios estabelecidos no art. 158, pargrafo nico, I e II. 4 Do montante de recursos de que trata o inciso III que cabe a cada Estado, vinte e cinco por cento sero destinados aos seus Municpios, na forma da lei a que se refere o mencionado inciso. (Includo pela Emenda Constitucional n 42, de 19.12.2003)Art. 160. vedada a reteno ou qualquer restrio entrega e ao emprego dos recursos atribudos, nesta seo, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municpios, neles compreendidos adicionais e acrscimos relativos a impostos.Pargrafo nico. A vedao prevista neste artigo no impede a Unio e os Estados de condicionarem a entrega de recursos:(Redao dada pela Emenda Constitucional n 29, de 2000)I - ao pagamento de seus crditos, inclusive de suas autarquias; (Includo pela Emenda Constitucional n 29, de 2000)II - ao cumprimento do disposto no art. 198, 2, incisos II e III.(Includo pela Emenda Constitucional n 29, de 2000)Art. 161. Cabe lei complementar:I - definir valor adicionado para fins do disposto no art. 158, pargrafo nico, I;II - estabelecer normas sobre a entrega dos recursos de que trata o art. 159, especialmente sobre os critrios de rateio dos fundos previstos em seu inciso I, objetivando promover o equilbrio scio-econmico entre Estados e entre Municpios;III - dispor sobre o acompanhamento, pelos beneficirios, do clculo das quotas e da liberao das participaes previstas nos arts. 157, 158 e 159.Pargrafo nico. O Tribunal de Contas da Unio efetuar o clculo das quotas referentes aos fundos de participao a que alude o inciso II.Art. 162. A Unio, os Estados, o Distrito Federal e os Municpios divulgaro, at o ltimo dia do ms subseqente ao da arrecadao, os montantes de cada um dos tributos arrecadados, os recursos recebidos, os valores de origem tributria entregues e a entregar e a expresso numrica dos critrios de rateio.Pargrafo nico. Os dados divulgados pela Unio sero discriminados por Estado e por Municpio; os dos Estados, por Municpio.

TTULO IIIImpostosCAPTULO IDisposies GeraisArt. 16. Imposto o tributo cuja obrigao tem por fato gerador uma situao independente de qualquer atividade estatal especfica, relativa ao contribuinte.Art. 17. Os impostos componentes do sistema tributrio nacional so exclusivamente os que constam deste Ttulo, com as competncias e limitaes nele previstas.Art. 18. Compete:I - Unio, instituir, nos Territrios Federais, os impostos atribudos aos Estados e, se aqueles no forem divididos em Municpios, cumulativamente, os atribudos a estes;II - ao Distrito Federal e aos Estados no divididos em Municpios, instituir, cumulativamente, os impostos atribudos aos Estados e aos Municpios.

CAPTULO IIImpostos sobre o Comrcio ExteriorSEO IImpostos sobre a ImportaoArt. 19. O imposto, de competncia da Unio, sobre a importao de produtos estrangeiros tem como fato gerador a entrada destes no territrio nacional.Art. 20. A base de clculo do imposto :I - quando a alquota seja especfica, a unidade de medida adotada pela lei tributria;II - quando a alquota seja ad valorem, o preo normal que o produto, ou seu similar, alcanaria, ao tempo da importao, em uma venda em condies de livre concorrncia, para entrega no porto ou lugar de entrada do produto no Pas;III - quando se trate de produto apreendido ou abandonado, levado a leilo, o preo da arrematao.Art. 21. O Poder Executivo pode, nas condies e nos limites estabelecidos em lei, alterar as alquotas ou as bases de clculo do imposto, a fim de ajust-lo aos objetivos da poltica cambial e do comrcio exterior.Art. 22. Contribuinte do imposto :I - o importador ou quem a lei a ele equiparar;II - o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados.

SEO IIImposto sobre a ExportaoArt. 23. O imposto, de competncia da Unio, sobre a exportao, para o estrangeiro, de produtos nacionais ou nacionalizados tem como fato gerador a sada destes do territrio nacional.Art. 24. A base de clculo do imposto :I - quando a alquota seja especfica, a unidade de medida adotada pela lei tributria;II - quando a alquota seja ad valorem, o preo normal que o produto, ou seu similar, alcanaria, ao tempo da exportao, em uma venda em condies de livre concorrncia.Pargrafo nico. Para os efeitos do inciso II, considera-se a entrega como efetuada no porto ou lugar da sada do produto, deduzidos os tributos diretamente incidentes sobre a operao de exportao e, nas vendas efetuadas a prazo superior aos correntes no mercado internacional o custo do financiamento.Art. 25. A lei pode adotar como base de clculo a parcela do valor ou do preo, referidos no artigo anterior, excedente de valor bsico, fixado de acordo com os critrios e dentro dos limites por ela estabelecidos.Art. 26. O Poder Executivo pode, nas condies e nos limites estabelecidos em lei, alterar as alquotas ou as bases de clculo do imposto, a fim de ajust-los aos objetivos da poltica cambial e do comrcio exterior.Art. 27. Contribuinte do imposto o exportador ou quem a lei a ele equiparar.Art. 28. A receita lquida do imposto destina-se formao de reservas monetrias, na forma da lei.

CAPTULO IIIImpostos sobre o Patrimnio e a RendaSEO IImposto sobre a Propriedade Territorial RuralArt. 29. O imposto, de competncia da Unio, sobre a propriedade territorial rural tem como fato gerador a propriedade, o domiclio til ou a posse de imvel por natureza, como definido na lei civil, localizao fora da zona urbana do Municpio.Art. 30. A base do clculo do imposto o valor fundirio.Art. 31. Contribuinte do imposto o proprietrio do imvel, o titular de seu domnio til, ou o seu possuidor a qualquer ttulo.

SEO IIImposto sobre a Propriedade Predial e Territorial UrbanaArt. 32. O imposto, de competncia dos Municpios, sobre a propriedade predial e territorial urbana tem como fato gerador a propriedade, o domnio til ou a posse de bem imvel por natureza ou por acesso fsica, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Municpio. 1 Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em lei municipal; observado o requisito mnimo da existncia de melhoramentos indicados em pelo menos 2 (dois) dos incisos seguintes, construdos ou mantidos pelo Poder Pblico:I - meio-fio ou calamento, com canalizao de guas pluviais;II - abastecimento de gua;III - sistema de esgotos sanitrios;IV - rede de iluminao pblica, com ou sem posteamento para distribuio domiciliar;V - escola primria ou posto de sade a uma distncia mxima de 3 (trs) quilmetros do imvel considerado. 2 A lei municipal pode considerar urbanas as reas urbanizveis, ou de expanso urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos rgos competentes, destinados habitao, indstria ou ao comrcio, mesmo que localizados fora das zonas definidas nos termos do pargrafo anterior.Art. 33. A base do clculo do imposto o valor venal do imvel.Pargrafo nico. Na determinao da base de clculo, no se considera o valor dos bens mveis mantidos, em carter permanente ou temporrio, no imvel, para efeito de sua utilizao, explorao, aformoseamento ou comodidade.Art. 34. Contribuinte do imposto o proprietrio do imvel, o titular do seu domnio til, ou o seu possuidor a qualquer ttulo.

SEO IIIImposto sobre a Transmisso de Bens Imveis e de Direitos a eles RelativosArt. 35. O imposto, de competncia dos Estados, sobre a transmisso de bens imveis e de direitos a eles relativos tem como fato gerador:I - a transmisso, a qualquer ttulo, da propriedade ou do domnio til de bens imveis por natureza ou por acesso fsica, como definidos na lei civil;II - a transmisso, a qualquer ttulo, de direitos reais sobre imveis, exceto os direitos reais de garantia;III - a cesso de direitos relativos s transmisses referidas nos incisos I e II.Pargrafo nico. Nas transmisses causa mortis, ocorrem tantos fatos geradores distintos quantos sejam os herdeiros ou legatrios.Art. 36. Ressalvado o disposto no artigo seguinte, o imposto no incide sobre a transmisso dos bens ou direitos referidos no artigo anterior:I - quando efetuada para sua incorporao ao patrimnio de pessoa jurdica em pagamento de capital nela subscrito;II - quando decorrente da incorporao ou da fuso de uma pessoa jurdica por outra ou com outra.Pargrafo nico. O imposto no incide sobre a transmisso aos mesmos alienantes, dos bens e direitos adquiridos na forma do inciso I deste artigo, em decorrncia da sua desincorporao do patrimnio da pessoa jurdica a que foram conferidos.Art. 37. O disposto no artigo anterior no se aplica quando a pessoa jurdica adquirente tenha como atividade preponderante a venda ou locao de propriedade imobiliria ou a cesso de direitos relativos sua aquisio. 1 Considera-se caracterizada a atividade preponderante referida neste artigo quando mais de 50% (cinqenta por cento) da receita operacional da pessoa jurdica adquirente, nos 2 (dois) anos anteriores e nos 2 (dois) anos subseqentes aquisio, decorrer de transaes mencionadas neste artigo. 2 Se a pessoa jurdica adquirente iniciar suas atividades aps a aquisio, ou menos de 2 (dois) anos antes dela, apurar-se- a preponderncia referida no pargrafo anterior levando em conta os 3 (trs) primeiros anos seguintes data da aquisio. 3 Verificada a preponderncia referida neste artigo, tornar-se- devido o imposto, nos termos da lei vigente data da aquisio, sobre o valor do bem ou direito nessa data. 4 O disposto neste artigo no se aplica transmisso de bens ou direitos, quando realizada em conjunto com a da totalidade do patrimnio da pessoa jurdica alienante.Art. 38. A base de clculo do imposto o valor venal dos bens ou direitos transmitidos.Art. 39. A alquota do imposto no exceder os limites fixados em resoluo do Senado Federal, que distinguir, para efeito de aplicao de alquota mais baixa, as transmisses que atendam poltica nacional de habitao.Art. 40. O montante do imposto dedutvel do devido Unio, a ttulo do imposto de que trata o artigo 43, sobre o provento decorrente da mesma transmisso.Art. 41. O imposto compete ao Estado da situao do imvel transmitido, ou sobre que versarem os direitos cedidos, mesmo que a mutao patrimonial decorra de sucesso aberta no estrangeiro.Art. 42. Contribuinte do imposto qualquer das partes na operao tributada, como dispuser a lei.

SEO IVImposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer NaturezaArt. 43. O imposto, de competncia da Unio, sobre a renda e proventos de qualquer natureza tem como fato gerador a aquisio da disponibilidade econmica ou jurdica:I - de renda, assim entendido o produto do capital, do trabalho ou da combinao de ambos;II - de proventos de qualquer natureza, assim entendidos os acrscimos patrimoniais no compreendidos no inciso anterior. 1o A incidncia do imposto independe da denominao da receita ou do rendimento, da localizao, condio jurdica ou nacionalidade da fonte, da origem e da forma de percepo. (Pargrafo includo pela Lcp n 104, de 10.1.2001) 2o Na hiptese de receita ou de rendimento oriundos do exterior, a lei estabelecer as condies e o momento em que se dar sua disponibilidade, para fins de incidncia do imposto referido neste artigo. (Pargrafo includo pela Lcp n 104, de 10.1.2001)Art. 44. A base de clculo do imposto o montante, real, arbitrado ou presumido, da renda ou dos proventos tributveis.Art. 45. Contribuinte do imposto o titular da disponibilidade a que se refere o artigo 43, sem prejuzo de atribuir a lei essa condio ao possuidor, a qualquer ttulo, dos bens produtores de renda ou dos proventos tributveis.Pargrafo nico. A lei pode atribuir fonte pagadora da renda ou dos proventos tributveis a condio de responsvel pelo imposto cuja reteno e recolhimento lhe caibam.

CAPTULO IVImpostos sobre a Produo e a CirculaoSEO IImposto sobre Produtos IndustrializadosArt. 46. O imposto, de competncia da Unio, sobre produtos industrializados tem como fato gerador:I - o seu desembarao aduaneiro, quando de procedncia estrangeira;II - a sua sada dos estabelecimentos a que se refere o pargrafo nico do artigo 51;III - a sua arrematao, quando apreendido ou abandonado e levado a leilo.Pargrafo nico. Para os efeitos deste imposto, considera-se industrializado o produto que tenha sido submetido a qualquer operao que lhe modifique a natureza ou a finalidade, ou o aperfeioe para o consumo.Art. 47. A base de clculo do imposto :I - no caso do inciso I do artigo anterior, o preo normal, como definido no inciso II do artigo 20, acrescido do montante:a) do imposto sobre a importao;b) das taxas exigidas para entrada do produto no Pas;c) dos encargos cambiais efetivamente pagos pelo importador ou dele exigveis;II - no caso do inciso II do artigo anterior:a) o valor da operao de que decorrer a sada da mercadoria;b) na falta do valor a que se refere a alnea anterior, o preo corrente da mercadoria, ou sua similar, no mercado atacadista da praa do remetente;III - no caso do inciso III do artigo anterior, o preo da arrematao.Art. 48. O imposto seletivo em funo da essencialidade dos produtos.Art. 49. O imposto no-cumulativo, dispondo a lei de forma que o montante devido resulte da diferena a maior, em determinado perodo, entre o imposto referente aos produtos sados do estabelecimento e o pago relativamente aos produtos nele entrados.Pargrafo nico. O saldo verificado, em determinado perodo, em favor do contribuinte transfere-se para o perodo ou perodos seguintes.Art. 50. Os produtos sujeitos ao imposto, quando remetidos de um para outro Estado, ou do ou para o Distrito Federal, sero acompanhados de nota fiscal de modelo especial, emitida em sries prprias e contendo, alm dos elementos necessrios ao controle fiscal, os dados indispensveis elaborao da estatstica do comrcio por cabotagem e demais vias internas.Art. 51. Contribuinte do imposto :I - o importador ou quem a lei a ele equiparar;II - o industrial ou quem a lei a ele equiparar;III - o comerciante de produtos sujeitos ao imposto, que os fornea aos contribuintes definidos no inciso anterior;IV - o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados, levados a leilo.Pargrafo nico. Para os efeitos deste imposto, considera-se contribuinte autnomo qualquer estabelecimento de importador, industrial, comerciante ou arrematante.

SEO IIImposto Estadual sobre Operaes Relativas Circulao de MercadoriasArt. 52. Revogado pelo Decreto-lei n 406, de 31.12.1968:Texto original: O imposto, de competncia dos Estados, sobre operaes relativas a circulao de mercadorias tem como fato gerador: (Redao dada pelo Ato Complementar n 34, de 30.1.1967)I - a sada de mercadorias de estabelecimento comercial, industrial ou produtor; (Inciso acrescentado pelo Ato Complementar n 34, de 30.1.1967)II - Inciso acrescentado pelo Ato Complementar n 34, de 30.1.1967 e revogado pelo Ato Complementar n 36, de 13.3.1967:Texto original: a entrada de mercadoria estrangeira em estabelecimento da empresa que houver realizado a importao, observado o disposto nos 6 e 7, do art. 58; III o fornecimento de alimentao, bebidas e outras mercadorias, nos restaurantes, bares, cafs e estabelecimentos similares. (Inciso acrescentado pelo Ato Complementar n 34, de 30.1.1967) 1 Equipara-se sada a transmisso da propriedade de mercadoria, quando esta no transitar pelo estabelecimento do transmitente. 2 Quando a mercadoria seja transferida para armazm-geral, no mesmo Estado, a sada considera-se ocorrida no lugar do estabelecimento remetente:I - no momento da retirada da mercadoria do armazm, salvo se para retornar ao estabelecimento da origem;II - no momento da transmisso da propriedade da mercadoria. 3 O imposto no incide:I - sobre a sada decorrente da venda a varejo, diretamente a consumidor, de gneros de primeira necessidade, definidos como tais por ato do Poder Executivo estadual;II - sobre a alienao fiduciria, em garantia;III - Sobre a sada de vasilhame utilizado no transporte da mercadoria, desde que tenha de retornar a estabelecimento do remetente. (Inciso acrescentado pelo Ato Complementar n 31, de 28.12.1966)IV sobre o fornecimento de materiais pelos empreiteiros de obras hidrulicas ou de construo civil, quando adquiridos de terceiros. (Inciso acrescentado pelo Ato Complementar n 34, de 30.1.1967 e alterado pelo Ato Complementar n 35, de 28.2.1967) 4 Vetado.Art. 53. Revogado pelo Decreto-lei n 406, de 31.12.1968:Texto original: A base de clculo do imposto : I - o valor da operao de que decorrer a sada da mercadoria;II - na falta do valor a que se refere o inciso anterior, o preo corrente da mercadoria, ou sua similar, no mercado atacadista da praa do remetente. 1 O montante do imposto de que trata o artigo 46 no integra a base de clculo definida neste artigo:I - quando a operao constitua fato gerador de ambos os tributos, como definido nos artigos 46 e 52;II - em relao a produtos sujeitos ao imposto de que trata o artigo 46, com base de clculo relacionada com o preo mximo de venda no varejo marcado pelo fabricante; 2 Na sada para outro Estado, a base de clculo definida neste artigo:I - no inclui as despesas de frete e seguro;II - no pode exceder, nas transferncias para estabelecimento do prprio remetente ou seu representante, o preo de venda do estabelecimento destinatrio, no momento da remessa, diminudo de 20% (vinte por cento) e ainda das despesas de frete e seguro. (Redao dada pelo Ato Complementar n 34, de 30.1.1967) 3 Na sada decorrente de fornecimento de mercadorias nas operaes mistas de que trata o 2 do artigo 71, a base de clculo o preo de aquisio das mercadorias, acrescido da percentagem de 30% (trinta por cento) e, includo, no preo, se incidente na operao, o imposto sobre produtos industrializados. (Redao dada pelo Ato Complementar n 34, de 30.1.1967) 4 O montante do imposto sobre circulao de mercadorias integra o valor ou preo a que se referem os incisos I e II deste artigo constituindo o respectivo destaque nos documentos fiscais, quando exigido pela legislao tributria, mera indicao para os fins do disposto no artigo 54. (Pargrafo acrescentado pelo Ato Complementar n 27, de 8.12.1966) 5 Nas operaes de venda de mercadorias aos agentes encarregados da execuo da poltica de garantia de preos mnimos, a base de clculo o valor lquido da operao, assim entendido o preo mnimo fixado pela autoridade federal, deduzido das despesas de transporte, seguro e comisses. (Pargrafo acrescentado pelo Ato Complementar n 34, de 30.1.1967)Art. 54. Revogado pelo Decreto-lei n 406, de 31.12.1968:Texto original: O imposto no-cumulativo, dispondo a lei de forma que o montante devido resulte da diferena a maior, em determinado perodo, entre o imposto referente s mercadorias sadas do estabelecimento e o pago relativamente s mercadorias nele entradas. 1 O saldo verificado, em determinado perodo, em favor do contribuinte transfere-se para o perodo ou perodos seguintes. 2 A lei poder facultar aos produtores a opo pelo abatimento de uma percentagem fixa, a ttulo do montante do imposto pago relativamente s mercadorias entradas no respectivo estabelecimento.Art. 55. Revogado pelo Decreto-lei n 406, de 31.12.1968:Texto original: Em substituio ao sistema de que trata o artigo anterior, poder a lei dispor que o imposto devido resulte da diferena a maior entre o montante do imposto relativo operao a tributar e o pago na incidncia anterior sobre a mesma mercadoria. Art. 56. Revogado pelo Decreto-lei n 406, de 31.12.1968:Texto original: Para os efeitos do disposto nos artigos 54 e 55, nas remessas de mercadorias para fora do Estado, o montante do imposto relativo operao de que decorram figurar destacadamente em nota fiscal, obedecendo, com as adaptaes previstas na legislao estadual, ao modelo de que trata o artigo 50.Art. 57. Revogado pelo Decreto-lei n 406, de 31.12.1968:Texto original: A alquota do imposto uniforme para todas as mercadorias, no excedendo, nas sadas decorrentes de operaes que as destinem a contribuinte localizado em outro Estado, o limite fixado em Resoluo do Senado Federal. (Redao dada pelo Ato Complementar n 27, de 8.12.1966)Pargrafo nico. O limite a que se refere este artigo substituir a alquota fixada na lei do Estado, quando esta lhe for superior.Art. 58. Revogado pelo Decreto-lei n 406, de 31.12.1968:Texto original: Contribuinte do imposto o comerciante, industrial ou produtor que promova a sada da mercadoria. 1 Equipara-se a comerciante, industrial ou produtor qualquer pessoa, natural ou jurdica, que pratique, com habitualidade, operaes relativas circulao de mercadorias. 2 A lei pode atribuir a condio de responsvel:I - ao comerciante ou industrial, quanto ao imposto devido por produtor pela sada de mercadoria a eles destinada;II - ao industrial ou comerciante atacadista, quanto ao imposto devido por comerciante varejista, mediante acrscimo: (Redao dada pelo Ato Complementar n 34, de 30.1.1967)a) da margem de lucro atribuda ao revendedor, no caso de mercadoria com preo mximo de venda no varejo marcado pelo fabricante ou fixado pela autoridade competente;b) de percentagem de 30% (trinta por cento) calculada sobre o preo total cobrado pelo vendedor, neste includo, se incidente na operao, o imposto a que se refere o art. 46, nos demais casos.III - cooperativa de produtores, quanto ao imposto relativo s mercadorias a ela entregues por seus associados. 3 A lei pode considerar como contribuinte autnomo cada estabelecimento, permanente ou temporrio, do comerciante, industrial ou produtor, inclusive quaisquer veculos utilizados por aqueles no comrcio ambulante. 4 Os rgos da administrao pblica centralizada e as autarquias e empresas pblicas, federais, estaduais ou municipais, que explorem ou mantenham servios de compra e revenda de mercadorias, ou de venda ao pblico de mercadoria de sua produo, ainda que exclusivamente ao seu pessoal, ficam sujeitos ao recolhimento do imposto sobre circulao de mercadorias. (Pargrafo acrescentado pelo Ato Complementar n 34, de 30.1.1967) 5 O encarregado de estabelecimento dos rgos ou entidades previstos no pargrafo anterior que autorizar a sada ou alienao de mercadoria sem cumprimento das obrigaes, principais ou acessrias, relativas ao imposto sobre circulao de mercadorias, nos termos da legislao estadual aplicvel, ficar solidariamente responsvel por essas obrigaes. (Pargrafo acrescentado pelo Ato Complementar n 34, de 30.1.1967) 6 Pargrafo acrescentado pelo Ato Complementar n 34, de 30.1.1967 e revogado pelo Ato Complementar n 36, de 13.3.1967:Texto original: No caso do inciso II do art. 52, contribuinte qualquer pessoa jurdica de direito privado, ou empresa individual a ela equiparada, excludas as concessionrias de servios pblicos e as sociedades de economia mista que exeram atividades em regime de monoplio institudo por lei. 7 Pargrafo acrescentado pelo Ato Complementar n 34, de 30.1.1967 e revogado pelo Ato Complementar n 36, de 13.3.1967:Texto original: Para os efeitos do pargrafo anterior, equipara-se a industrial as empresas de prestao de servios.

SEO IIIImposto Municipal sobre Operaes Relativas Circulao de MercadoriasArt. 59. Revogado pelo Ato Complementar n 31, de 28.12.1966:Texto original: O Municpio poder cobrar o imposto a que se refere o artigo 52, relativamente aos fatos geradores ocorridos em seu territrio.Art. 60. Revogado pelo Ato Complementar n 31, de 28.12.1966:Texto original: A base de clculo do imposto o montante devido ao Estado a ttulo do imposto de que trata o artigo 52, e sua alquota, no excedente de 30% (trinta por cento), uniforme para todas as mercadorias. Art. 61. Revogado pelo Ato Complementar n 31, de 28.12.1966:Texto original: O Municpio observar a legislao estadual relativa ao imposto de que trata o artigo 52, tendo a respectiva fiscalizao acesso aos livros e demais documentos fiscais nela previstos, mas no poder impor aos contribuintes ou responsveis obrigaes acessrias, salvo nos casos em que a cobrana do imposto lhe assegurada pelo artigo seguinte. Pargrafo nico. As infraes legislao deste imposto podero ser punidas pela autoridade municipal com multas no superiores a 30% (trinta por cento) do montante que resultaria da aplicao da legislao estadual a infrao idntica. Art. 62. Revogado pelo Ato Complementar n 31, de 28.12.1966:Texto original: Ressalvado o disposto no 3 do artigo 52, assegurada ao Municpio a cobrana do imposto nos casos em que da lei estadual resultar suspenso ou excluso de crditos, assim como a antecipao ou o diferimento de incidncias relativamente ao imposto de que trata aquele artigo. Pargrafo nico. Nas hipteses previstas neste artigo, o Municpio cobrar o imposto como se a operao fosse tributada pelo Estado.

SEO IVImposto sobre Operaes de Crdito, Cmbio e Seguro, e sobre Operaes Relativas a Ttulos e Valores MobiliriosArt. 63. O imposto, de competncia da Unio, sobre operaes de crdito, cmbio e seguro, e sobre operaes relativas a ttulos e valores mobilirios tem como fato gerador:I - quanto s operaes de crdito, a sua efetivao pela entrega total ou parcial do montante ou do valor que constitua o objeto da obrigao, ou sua colocao disposio do interessado;II - quanto s operaes de cmbio, a sua efetivao pela entrega de moeda nacional ou estrangeira, ou de documento que a represente, ou sua colocao disposio do interessado em montante equivalente moeda estrangeira ou nacional entregue ou posta disposio por este;III - quanto s operaes de seguro, a sua efetivao pela emisso da aplice ou do documento equivalente, ou recebimento do prmio, na forma da lei aplicvel;IV - quanto s operaes relativas a ttulos e valores mobilirios, a emisso, transmisso, pagamento ou resgate destes, na forma da lei aplicvel.Pargrafo nico. A incidncia definida no inciso I exclui a definida no inciso IV, e reciprocamente, quanto emisso, ao pagamento ou resgate do ttulo representativo de uma mesma operao de crdito.Art. 64. A base de clculo do imposto :I - quanto s operaes de crdito, o montante da obrigao, compreendendo o principal e os juros;II - quanto s operaes de cmbio, o respectivo montante em moeda nacional, recebido, entregue ou posto disposio;III - quanto s operaes de seguro, o montante do prmio;IV - quanto s operaes relativas a ttulos e valores mobilirios:a) na emisso, o valor nominal mais o gio, se houver;b) na transmisso, o preo ou o valor nominal, ou o valor da cotao em Bolsa, como determinar a lei;c) no pagamento ou resgate, o preo.Art. 65. O Poder Executivo pode, nas condies e nos limites estabelecidos em lei, alterar as alquotas ou as bases de clculo do imposto, a fim de ajust-lo aos objetivos da poltica monetria.Art. 66. Contribuinte do imposto qualquer das partes na operao tributada, como dispuser a lei.Art. 67. A receita lquida do imposto destina-se a formao de reservas monetrias, na forma da lei.

SEO VImposto sobre Servios de Transportes e ComunicaesArt. 68. O imposto, de competncia da Unio, sobre servios de transportes e comunicaes tem como fato gerador:I - a prestao do servio de transporte, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores, salvo quando o trajeto se contenha inteiramente no territrio de um mesmo Municpio;II - a prestao do servio de comunicaes, assim se entendendo a transmisso e o recebimento, por qualquer processo, de mensagens escritas, faladas ou visuais, salvo quando os pontos de transmisso e de recebimento se situem no territrio de um mesmo Municpio e a mensagem em curso no possa ser captada fora desse territrio.Art. 69. A base de clculo do imposto o preo do servio.Art. 70. Contribuinte do imposto o prestador do servio.

SEO VIImposto sobre Servios de Qualquer NaturezaArt. 71. Revogado pelo Decreto-lei n 406, de 31.12.1968:Texto original: O imposto, de competncia dos Municpios, sobre servios de qualquer natureza tem como fato gerador a prestao, por empresa ou profissional autnomo, com ou sem estabelecimento fixo, de servio que no configure, por si s, fato gerador de imposto de competncia da Unio ou dos Estados. 1 Para os efeitos deste artigo, considera-se servio: (Redao dada pelo Ato Complementar n 34, de 30.1.1967)I locao de bens mveis;II - locao de espao em bens imveis, a ttulo de hospedagem ou para guarda de bens de qualquer natureza.III jogos e diverses pblicas.IV beneficiamento, confeco, lavagem, tingimento, galvanoplastia, reparo, conserto, restaurao, acondicionamento, recondicionamento e operaes similares, quando relacionadas com mercadorias no destinadas produo industrial ou comercializao. (Inciso acrescentado pelo Ato Complementar n 27, de 8.12.1966 e alterado pelo Ato Complementar n 34, de 30.1.1967)V execuo, por administrao ou empreitada, de obras hidrulicas ou de construo civil, excludas as contratadas com a Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios, autarquias e empresas concessionrias de servios pblicos assim como as respectivas subempreitadas. (Inciso acrescentado pelo Ato Complementar n 34, de 30.1.1967 e alterado pelo Ato Complementar n 35, de 28.2.1967)VI demais formas de fornecimento de trabalho, com ou sem utilizao de mquinas, ferramentas ou veculos; (Inciso acrescentado pelo Ato Complementar n 34, de 30.1.1967) 2 Os servios a que se refere o inciso IV do pargrafo anterior, quando acompanhados do fornecimento de mercadorias, sero considerados de carter misto, para efeito de aplicao do disposto no 3 do artigo 53, salvo se a prestao de servio constituir seu objeto essencial e contribuir com mais de 75% (setenta e cinco por cento) da receita mdia mensal da atividade. (Redao dada pelo Ato Complementar n 34, de 30.1.1967)Art. 72. Revogado pelo Decreto-lei n 406, de 31.12.1968:Texto original: A base de clculo do imposto o preo do servio, salvo: I - quando se trate de prestao de servio sob a forma de trabalho pessoal do prprio contribuinte, caso em que o imposto ser calculado, por meio de alquotas fixas ou variveis, em funo da natureza do servio e outros fatores pertinentes, no compreendida nestes a renda proveniente da remunerao do prprio trabalho;II Nas operaes mistas a que se refere o 2 do artigo anterior, caso em que o imposto ser calculado sobre o valor total da operao, deduzido da parcela que serviu de base ao calculo do imposto sobre circulao de mercadorias, na forma do 3 do artigo 53. (Redao dada pelo Ato Complementar n 34, de 30.1.1967)III Na execuo de obras hidrulicas ou de construo civil, caso em que o imposto ser calculado sobre o preo total da operao deduzido das parcelas correspondentes: (Inciso acrescentado pelo Ato Complementar n 34, de 30.1.1967)a) ao valor dos materiais adquiridos de terceiros, quando fornecidos pelo prestador do servio;b) do valor das subempreitadas, j tributadas pelo imposto. Art. 73. Revogado pelo Decreto-lei n 406, de 31.12.1968:Texto original: Contribuinte do imposto o prestador do servio.

CAPTULO VImpostos EspeciaisSEO IImposto sobre Operaes Relativas a Combustveis, Lubrificantes, Energia Eltrica e Minerais do PasArt. 74. O imposto, de competncia da Unio, sobre operaes relativas a combustveis, lubrificantes, energia eltrica e minerais do Pas tem como fato gerador:I - a produo, como definida no artigo 46 e seu pargrafo nico;II - a importao, como definida no artigo 19;III - a circulao, como definida no artigo 52;IV - a distribuio, assim entendida a colocao do produto no estabelecimento consumidor ou em local de venda ao pblico;V - o consumo, assim entendida a venda do produto ao pblico. 1 Para os efeitos deste imposto a energia eltrica considera-se produto industrializado. 2 O imposto incide, uma s vez sobre uma das operaes previstas em cada inciso deste artigo, como dispuser a lei, e exclui quaisquer outros tributos, sejam quais forem sua natureza ou competncia, incidentes sobre aquelas operaes.Art. 75. A lei observar o disposto neste Ttulo relativamente:I - ao imposto sobre produtos industrializados, quando a incidncia seja sobre a produo ou sobre o consumo;II - ao imposto sobre a importao, quando a incidncia seja sobre essa operao;III - ao imposto sobre operaes relativas circulao de mercadorias, quando a incidncia seja sobre a distribuio.

SEO IIImpostos ExtraordinriosArt. 76. Na iminncia ou no caso de guerra externa, a Unio pode instituir, temporariamente, impostos extraordinrios compreendidos ou no entre os referidos nesta Lei, suprimidos, gradativamente, no prazo mximo de cinco anos, contados da celebrao da paz.

TTULO IVTaxasArt. 77. As taxas cobradas pela Unio, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municpios, no mbito de suas respectivas atribuies, tm como fato gerador o exerccio regular do poder de polcia, ou a utilizao, efetiva ou potencial, de servio pblico especfico e divisvel, prestado ao contribuinte ou posto sua disposio.Pargrafo nico. A taxa no pode ter base de clculo ou fato gerador idnticos aos que correspondam a imposto nem ser calculada em funo do capital das empresas. (Redao dada pelo Ato Complementar n 34, de 30.1.1967)Art. 78. Considera-se poder de polcia atividade da administrao pblica que, limitando ou disciplinando direito, interesse ou liberdade, regula a prtica de ato ou a absteno de fato, em razo de interesse pblico concernente segurana, higiene, ordem, aos costumes, disciplina da produo e do mercado, ao exerccio de atividades econmicas dependentes de concesso ou autorizao do Poder Pblico, tranqilidade pblica ou ao respeito propriedade e aos direitos individuais ou coletivos. (Redao dada pelo Ato Complementar n 31, de 28.12.1966)Pargrafo nico. Considera-se regular o exerccio do poder de polcia quando desempenhado pelo rgo competente nos limites da lei aplicvel, com observncia do processo legal e, tratando-se de atividade que a lei tenha como discricionria, sem abuso ou desvio de poder.Art. 79. Os servios pblicos a que se refere o artigo 77 consideram-se:I - utilizados pelo contribuinte:a) efetivamente, quando por ele usufrudos a qualquer ttulo;b) potencialmente, quando, sendo de utilizao compulsria, sejam postos sua disposio mediante atividade administrativa em efetivo funcionamento;II - especficos, quando possam ser destacados em unidades autnomas de interveno, de unidade, ou de necessidades pblicas;III - divisveis, quando suscetveis de utilizao, separadamente, por parte de cada um dos seus usurios.Art. 80. Para efeito de instituio e cobrana de taxas, consideram-se compreendidas no mbito das atribuies da Unio, dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municpios, aquelas que, segundo a Constituio Federal, as Constituies dos Estados, as Leis Orgnicas do Distrito Federal e dos Municpios e a legislao com elas compatvel, competem a cada uma dessas pessoas de direito pblico.

TTULO VContribuio de MelhoriaArt. 81. A contribuio de melhoria cobrada pela Unio, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municpios, no mbito de suas respectivas atribuies, instituda para fazer face ao custo de obras pblicas de que decorra valorizao imobiliria, tendo como limite total a despesa realizada e como limite individual o acrscimo de valor que da obra resultar para cada imvel beneficiado.Art. 82. A lei relativa contribuio de melhoria observar os seguintes requisitos mnimos:I - publicao prvia dos seguintes elementos:a) memorial descritivo do projeto;b) oramento do custo da obra;c) determinao da parcela do custo da obra a ser financiada pela contribuio;d) delimitao da zona beneficiada;e) determinao do fator de absoro do benefcio da valorizao para toda a zona ou para cada uma das reas diferenciadas, nela contidas;II - fixao de prazo no inferior a 30 (trinta) dias, para impugnao pelos interessados, de qualquer dos elementos referidos no inciso anterior;III - regulamentao do processo administrativo de instruo e julgamento da impugnao a que se refere o inciso anterior, sem prejuzo da sua apreciao judicial. 1 A contribuio relativa a cada imvel ser determinada pelo rateio da parcela do custo da obra a que se refere a alnea c, do inciso I, pelos imveis situados na zona beneficiada em funo dos respectivos fatores individuais de valorizao. 2 Por ocasio do respectivo lanamento, cada contribuinte dever ser notificado do montante da contribuio, da forma e dos prazos de seu pagamento e dos elementos que integram o respectivo clculo.

TTULO VIDistribuies de Receitas TributriasCAPTULO IDisposies GeraisArt. 83. Sem prejuzo das demais disposies deste Ttulo, os Estados e Municpios que celebrem com a Unio convnios destinados a assegurar ampla e eficiente coordenao dos respectivos programas de investimentos e servios pblicos, especialmente no campo da poltica tributria, podero participar de at 10% (dez por cento) da arrecadao efetuada, nos respectivos territrios, proveniente do imposto referido no artigo 43, incidente sobre o rendimento das pessoas fsicas, e no artigo 46, excludo o incidente sobre o fumo e bebidas alcolicas.Pargrafo nico. O processo das distribuies previstas neste artigo ser regulado nos convnios nele referidos.Art. 84. A lei federal pode cometer aos Estados, ao Distrito Federal ou aos Municpios o encargo de arrecadar os impostos de competncia da Unio cujo produto lhes seja distribudo no todo ou em parte.Pargrafo nico. O disposto neste artigo, aplica-se arrecadao dos impostos de competncia dos Estados, cujo produto estes venham a distribuir, no todo ou em parte, aos respectivos Municpios.

CAPTULO IIImposto sobre a Propriedade Territorial Rural e sobre a Renda e Proventos de qualquer naturezaArt. 85. Sero distribudos pela Unio:I - aos Municpios da localizao dos imveis, o produto da arrecadao do imposto a que se refere o artigo 29;II - aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municpios, o produto da arrecadao, na fonte, do imposto a que se refere o artigo 43, incidente sobre a renda das obrigaes de sua dvida pblica e sobre os proventos dos seus servidores e dos de suas autarquias. 1 Independentemente de ordem das autoridades superiores e sob pena de demisso, as autoridades arrecadadoras dos impostos a que se refere este artigo faro entrega, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municpios, das importncias recebidas, medida que forem sendo arrecadadas, em prazo no superior a 30 (trinta) dias, a contar da data de cada recolhimento. 2 A lei poder autorizar os Estados, o Distrito Federal e os Municpios a incorporar definitivamente sua receita o produto da arrecadao do imposto a que se refere o inciso II, estipulando as obrigaes acessrias a serem cumpridas por aqueles no interesse da arrecadao, pela Unio, do imposto a ela devido pelos titulares da renda ou dos proventos tributados. 3 A lei poder dispor que uma parcela, no superior a 20% (vinte por cento), do imposto de que trata o inciso I seja destinada ao custeio do respectivo servio de lanamento e arrecadao.

TTULO IIObrigao TributriaCAPTULO IDisposies Gerais Art. 113. A obrigao tributria principal ou acessria. 1 A obrigao principal surge com a ocorrncia do fato gerador, tem por objeto o pagamento de tributo ou penalidade pecuniria e extingue-se juntamente com o crdito dela decorrente. 2 A obrigao acessria decorre da legislao tributria e tem por objeto as prestaes, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadao ou da fiscalizao dos tributos. 3 A obrigao acessria, pelo simples fato da sua inobservncia, converte-se em obrigao principal relativamente penalidade pecuniria.

CAPTULO IIFato Gerador Art. 114. Fato gerador da obrigao principal a situao definida em lei como necessria e suficiente sua ocorrncia. Art. 115. Fato gerador da obrigao acessria qualquer situao que, na forma da legislao aplicvel, impe a prtica ou a absteno de ato que no configure obrigao principal. Art. 116. Salvo disposio de lei em contrrio, considera-se ocorrido o fato gerador e existentes os seus efeitos: I - tratando-se de situao de fato, desde o momento em que o se verifiquem as circunstncias materiais necessrias a que produza os efeitos que normalmente lhe so prprios; II - tratando-se de situao jurdica, desde o momento em que esteja definitivamente constituda, nos termos de direito aplicvel. Pargrafo nico. A autoridade administrativa poder desconsiderar atos ou negcios jurdicos praticados com a finalidade de dissimular a ocorrncia do fato gerador do tributo ou a natureza dos elementos constitutivos da obrigao tributria, observados os procedimentos a serem estabelecidos em lei ordinria. (Includo pela Lcp n 104, de 10.1.2001) Art. 117. Para os efeitos do inciso II do artigo anterior e salvo disposio de lei em contrrio, os atos ou negcios jurdicos condicionais reputam-se perfeitos e acabados: I - sendo suspensiva a condio, desde o momento de seu implemento; II - sendo resolutria a condio, desde o momento da prtica do ato ou da celebrao do negcio. Art. 118. A definio legal do fato gerador interpretada abstraindo-se: I - da validade jurdica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos; II - dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos.

CAPTULO IIISujeito Ativo Art. 119. Sujeito ativo da obrigao a pessoa jurdica de direito pblico, titular da competncia para exigir o seu cumprimento. Art. 120. Salvo disposio de lei em contrrio, a pessoa jurdica de direito pblico, que se constituir pelo desmembramento territorial de outra, subroga-se nos direitos desta, cuja legislao tributria aplicar at que entre em vigor a sua prpria.

CAPTULO IVSujeito PassivoSEO IDisposies Gerais Art. 121. Sujeito passivo da obrigao principal a pessoa obrigada ao pagamento de tributo ou penalidade pecuniria. Pargrafo nico. O sujeito passivo da obrigao principal diz-se: I - contribuinte, quando tenha relao pessoal e direta com a situao que constitua o respectivo fato gerador; II - responsvel, quando, sem revestir a condio de contribuinte, sua obrigao decorra de disposio expressa de lei. Art. 122. Sujeito passivo da obrigao acessria a pessoa obrigada s prestaes que constituam o seu objeto. Art. 123. Salvo disposies de lei em contrrio, as convenes particulares, relativas responsabilidade pelo pagamento de tributos, no podem ser opostas Fazenda Pblica, para modificar a definio legal do sujeito passivo das obrigaes tributrias correspondentes.

SEO IISolidariedade Art. 124. So solidariamente obrigadas: I - as pessoas que tenham interesse comum na situao que constitua o fato gerador da obrigao principal; II - as pessoas expressamente designadas por lei. Pargrafo nico. A solidariedade referida neste artigo no comporta benefcio de ordem. Art. 125. Salvo disposio de lei em contrrio, so os seguintes os efeitos da solidariedade: I - o pagamento efetuado por um dos obrigados aproveita aos demais; II - a iseno ou remisso de crdito exonera todos os obrigados, salvo se outorgada pessoalmente a um deles, subsistindo, nesse caso, a solidariedade quanto aos demais pelo saldo; III - a interrupo da prescrio, em favor ou contra um dos obrigados, favorece ou prejudica aos demais.

SEO IIICapacidade Tributria Art. 126. A capacidade tributria passiva independe: I - da capacidade civil das pessoas naturais; II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privao ou limitao do exerccio de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administrao direta de seus bens ou negcios; III - de estar a pessoa jurdica regularmente constituda, bastando que configure uma unidade econmica ou profissional.

SEO IVDomiclio Tributrio Art. 127. Na falta de eleio, pelo contribuinte ou responsvel, de domiclio tributrio, na forma da legislao aplicvel, considera-se como tal: I - quanto s pessoas naturais, a sua residncia habitual, ou, sendo esta incerta ou desconhecida, o centro habitual de sua atividade; II - quanto s pessoas jurdicas de direito privado ou s firmas individuais, o lugar da sua sede, ou, em relao aos atos ou fatos que derem origem obrigao, o de cada estabelecimento; III - quanto s pessoas jurdicas de direito pblico, qualquer de suas reparties no territrio da entidade tributante. 1 Quando no couber a aplicao das regras fixadas em qualquer dos incisos deste artigo, considerar-se- como domiclio tributrio do contribuinte ou responsvel o lugar da situao dos bens ou da ocorrncia dos atos ou fatos que deram origem obrigao. 2 A autoridade administrativa pode recusar o domiclio eleito, quando impossibilite ou dificulte a arrecadao ou a fiscalizao do tributo, aplicando-se ento a regra do pargrafo anterior.

CAPTULO VResponsabilidade TributriaSEO IDisposio Geral Art. 128. Sem prejuzo do disposto neste captulo, a lei pode atribuir de modo expresso a responsabilidade pelo crdito tributrio a terceira pessoa, vinculada ao fato gerador da respectiva obrigao, excluindo a responsabilidade do contribuinte ou atribuindo-a a este em carter supletivo do cumprimento total ou parcial da referida obrigao.