noÇÕes bÁsicas -...

Atmasofia Noções Básicas

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A ESCOLA DO CAMINHO

NOÇÕES BÁSICAS

BEZERRA NETO (TRANSMITANTE) REGENTE TUMUCHY (ORG.)

1.ª EDIÇÃO


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ATMASOFIA

NOCÕES BÁSICAS


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CRISTANDADE BRANCA UNIVERSAL BEZERRA NETO (TRAD.)

ATMASOFIA

NOCÕES BÁSICAS

EDIÇÃO DO TRADUTOR 1.ª EDIÇÃO


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Edição do autor

Este livro, no seu todo ou em parte poderá ser reproduzido ou

transmitido, sejam quais forem os meios empregados: eletrônicos,

mecânicos, fotográficos, gravação ou quaisquer outros sem autorização prévia.

Texto original: Bezerra Neto

Direção Editorial: Trino Tumuchy Adaptação e revisão: Trino Tumuchy.

Edição do autor St. Baixio dos Monteiros, 00050

Distrito Romualdo - Crato Home page: www.aescoladocaminho.com

Neto, F. A. Bezerra.

Atmasofia. Noções básicas. Crato: edição do autor, 2012.

31p ISBN:

CDD: 920


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Jesus, o consideramos pessoalmente, o pai da Filosofia Crística. Possuidor do pensamento original,

extraído do texto que contém as mensagens que formam toda a liturgia em tradução de leis, ordens,

princípios e pensamento. A causa, que equipara o sistema planetário, “Terra”, de todas as

possibilidades, que compreendemos como sendo a vida humana.


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SUMÁRIO

PRÓLOGO ................................................................... 7 CONSIDERAÇÕES SOBRE O INDIVÍDUO ...................... 8 CONSIDERAÇÕES SOBRE O SER ................................ 12 PALAVRAS INICIAIS ................................................... 14 CONSIDERAÇÕES CONCEITUAIS ............................... 15 NOMENCLATURA ..................................................... 21 A FACE E A ANTIFACE DA REALIDADE HUMANA ...... 23 JESUS O PAI DA FILOSOFIA CRÍSTICA ........................ 28


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PRÓLOGO

Amigos e irmãos! Muito embora não se pretenda tratar do

aspecto da nomenclatura1 trazida pela Atmasofia nesta seção introdutória, alguns esclarecimentos de ordem conceitual se fazem imediatos para o entendimento já das primeiras linhas que se seguem. Tais esclarecimentos dizem respeito à terminologia que o estudo atmasófico literalmente exige para o seu entendimento, ainda que em nível mais elementar.

Em sua conceituação mais didática e sintetizada, a Atmasofia se coloca como a visão do Ser sobre a Existência, e não do indivíduo sobre as coisas. Pois bem: têm-se, já aí dois dos conceitos fundamentais acima mencionados: o Ser e o indivíduo.

1 Terminologia; conjunto de termos pertinentes a um determinado ramo

de conhecimento.


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CONSIDERAÇÕES SOBRE O INDIVÍDUO

No conceito geral, ao falarmos em Ser e indivíduo, muitos dirão que falamos da mesma questão ou do mesmo ponto: o ser humano, homem ou mulher, encarnado, no exercício de sua trajetória, em suas questões, conflitos, problemas, buscas e necessidades, envolvido em toda a dinâmica particular da própria vida. Contudo, ser e indivíduo não apresentam sinonímia: não são sinônimos. Não são a mesma coisa. As próprias conceituações dicionaristas assim o dizem:

Para indivíduo: 1. O Ser humano; 2. Cidadão; 3. Homem anônimo, 4. Pessoa; 5. Sujeito.

Para ser: 1. O que existe realmente; 2. Aquilo que é. 3. Homem, pessoa, indivíduo; 4. A natureza íntima; 5. Essência; 6. Sentimento; 7. A consciência de si mesmo; 8. O fato de ser, a existência.

Entretanto, com o respeito que se é devido, estes não parecem ser conceitos satisfatórios.

Atmasoficamente, do modo mais didático, compreende-se por indivíduo o conjunto psíquico-sensorial-humano, sistema que compreende a psique, o equipamento sensorial, o neuro-nerval, condutores de estímulos, e o SNC - Sistema Nervoso


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Central. Resumidamente a todo esse conjunto chamamos psíquico.

Ao reportarmo-nos ao indivíduo, falamos de alguém com capacidade de compreensão diminuta, capaz, ainda que impulsionado por seu maior esforço, de um exame simplista, vago, portador de uma visão superficial, unidimensional. Não possui e nem reúne capacidade para criar um pensamento sobre a verdade. Ele somente pode examinar pequenas partes que formarão na assimilação final do aprendizado uma vertente da verdade.

A questão está nas possibilidades que o equipamento psíquico oferece. Para ver usamos o sistema associativo. Temos que cumprir todo ritual imposto para, simplesmente ver. Contudo, ver não é enxergar, nem perceber, nem conceber, nem entender, nem compreender nem assimilar. Esse é o rito que a inteligência exige sobre uma primeira visão. Assim se conduz o indivíduo: podemos somente definir formas e adivinhar por previsão os sistemas ali operantes e governantes. Daí se define a ‘inteligência’ do indivíduo como inter-ligência psíquica. Inter-ligência quer nos referir à capacidade associativa.

A didática se dá por estímulo resposta: ação e reação. As sensações da reação da minha ação não foram boas, então associo precariamente que minha ação não foi benéfica. Cumpre-se o ciclo daquela aprendizagem e passo adiante. Este, contudo, é um movimento que se caracteriza por extrema lentidão.

Nesta afirmação, estimulados pelo raciocínio simples, buscamos o axioma que nos afirma: “o pequeno não cabe ou não concebe o maior. O


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inferior jamais poderá supor o superior. Para que isso possa ser possível tenho que me fazer ou tornar superior”. Assim, define-se que toda conclusão humana em nível psíquico é somente um vago exame de pequenas partes em simples acontecimento ou em processo.

O indivíduo, por mais que examine, estude e busque, seja no campo da teosofia e teologia, quanto nos diversos campos das pré-ciências humanas, ainda apresenta grandes e graves contradições, como buracos negros no entendimento de um grandioso, porém modesto equipamento conhecido como cérebro.

Suas ideias são somente interpretativas em relação à busca da verdade; são somente exames experimentais em situs-teses; simplesmente um modo que nos situamos em relação a determinado assunto, ou o que este assunto nos parece ser. As conclusões advindas desse processo de observação científica são somente especulativas e imaginárias.

Entende-se aqui o indivíduo, como projeção infinitesimal do Ser em mais uma personalidade encarnada moldada de acordo com as leis materiais deste plano Terra. O Ser faz-se indivíduo por acentuadíssima diminuição. Assim, uma pequena parte desse Ser apresenta-se numa projeção diminuta e temporal, conceituada na terra como material, a que chamamos de indivíduo.

Pequena parte do universo compreendido como vida é a encarnação do indivíduo, onde o Ser sustenta a projeção do que na Terra se conhece como corpo físico. Mas a vida possui três dimensões que estabelecem distâncias inter-


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relacionais entre o plano físico, a vida no plano estéreo e a vida no plano conhecido como espiritual. A vida se define pelo princípio Uni, que significa um, primeiro.

Como se quebrássemos um rico e ornado jarro em mil pedaços e os espalhássemos por muitas regiões. Chamemos cada pequeno pedaço de indivíduo... Para remontá-lo necessitamos percorrer considerável distância; recuperar as pequenas partes e irmos colando em nós os diminutos pedaços. Ao recuperarmos o vaso, compreendemo-lo. Esse é o nosso grande propósito. Estamos repartidos. Somos a menor parte do que, em verdade, somos. Estamos separados em muitas partes, embora não divididos do todo. Quebrou-se em nós o corpo, mas estamos unos ao espírito, pois esse é indivisível.

Esse é o plano mortal ou transitório que se caracteriza por intenso trânsito: condição de transmigratório. Então transmigramos pelos sete planos do primeiro universo. Isso quer nos fazer compreender que sempre morremos no dizer humano. Para essa concepção refazemos a ideia única que nos dá o termo encarnação ou reencarnação. Podemos reencarnar em sete planos vibratórios em composição de corpos molecularmente diferenciados. Do 1º ao 7º plano do primeiro universo.


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CONSIDERAÇÕES SOBRE O SER

Numa outra ordem acima do indivíduo,

apresenta-se o espírito. Aqui o compreendemos como uma entidade consciente, ou supra consciente. Essa entidade tem por muitas finalidades, transformar um estado sutil de fluído vital num cópulo de energias vibracionais. Essa entidade possui uma individualidade que se trata da coleção de várias personalidades vividas em muitas vidas marcadas por encarnações e reencarnações ou, em entendimento atmasófico, transmigrações por vários estágios do universo.

Quando nos reportamos ao Ser, falamos da compreensão da vida em seus universos paralelos, planos correspondentes, dimensões do indivíduo, estágios e estados, regiões, atmosferas, ambientes, cenários, enredo, constituição, estrutura, sistemas e etc....

“Ser” em essência nos transmuta a compreensão para a composição no absoluto. No transinteroniversal. É o filho, o herdeiro, o Semideus.

Falamos-vos da Filoserfia da Alma imortal. O Ser, que faz estremecer o grande solar humano. Que se ergue do caos em seu ócio sono profundo e se levanta como senhor do absoluto, da imortalidade; o desconhecido Eu-Superior, e em brado lento diz: Eu sou o caminho, a verdade, a vida. Eu sou a mente do absoluto, no absoluto, que vive em tudo, no tudo. E o tudo em mim, e estando em mim está no todo. A vida é uma página, eu sou a eternidade, a enciclopédia completa na imortalidade. Eu sou o Deus que todos procuram.


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PALAVRAS INICIAIS

Em decorrência de tais postulados, pode-

se afirmar, e daí subtrair alguma clareza, que Atmasofia é o estudo do Ser, o Enter Enterno que nos significa eterno. Assim, os amenos atmasófico, nos convidam à viagem do Ser, como entidade em seus mais variados estados transitórios e do indivíduo em seus estágios transmigratórios. Percorreremos seus caminhos e descaminhos. Sua descida aos vários estágios experimentais e sua subida por estágios vivenciais que lhe foram construindo os estágios de evolução.

Essa viagem nos insere em três passeios: noturno, vespertino e matutino. O termo ‘caminhada’ nos é, além de agradável, didático. Agradável porque nos traduz a suavidade do caminho, e didático porque se dará passo a passo. Cada passo é um deslocamento em movimentos direcionais que faremos por atitude mental; por sua vez, cada atitude mental nos levará a conquistar uma linha mântrica de conhecimentos. Após compormos toda nossa viagem, atingimos um objetivo que nos levará a uma consciência atma: consciência de si mesmo. A consciência Unissol-luz.


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CONSIDERAÇÕES CONCEITUAIS

Atmasofia não é uma concepção nova, mas um resgate da verdade estabelecida pelos textos originais que foram transcritos e sânscritos por mensagens traduzidas dos verbos que compunham e inspiravam a verdade ditada por Ramãcrist. Possuí-la, era dela saber e dela sabendo, podia-se aspirar e dessa aspiração buscava-se a essência da vida nos seus três planos dimensionais. Tais regiões são conhecidas como Exterio, interio e internio. Inversão, Versão e Anteversão, anti-face, face e interface. Dimensões que vulgarmente nos são informadas por exterior, interior e interno. O lado de dentro, o meio e o lado de fora.

Em Atmasofia, o termo atma diz-nos de um estado consciencioso em essencialização dos sentimentos e sofia nos indica a condição equivalente em conhecimento: aquele que transformou o conhecer em saber, que conquistou a condição de sábio. Tal condição é formada de muitos textos de onde se extraem as mensagens, essas mensagens conduzem os mandamentos e esses compõem a doutrina de princípios e os princípios nos dão o sentido (direção-senso), a lógica (equilíbrio-juízo) e a percepção (compreensão-razão e propósito).

Não é uma concepção nova, é um resgate de uma verdade sobre a qual, ao possuí-la, busca-se a essência da vida e não a ilógica das formas. A compreensão da vida em seus universos paralelos, planos correspondentes, dimensões do indivíduo, estágios e estados, regiões, atmosferas, ambientes, cenários, enredo, constituição, estrutura, sistemas e etc....


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Dessa forma, Atmasofia não é a explicação de um pensamento, ou uma visão da vida ou de partes compreendidas sob a visão humana dessa mesma vida.

Não se pode conceber o todo, conhecendo somente as partes como também não se pode conceber as partes sem conhecer o todo. Não podemos conceber o superior sem conhecer o inferior e conceber o inferior sem conhecer o superior.

O Pensamento sobre a verdade é superior às definições e significados das palavras. Como traduzir, então, a verdade se as palavras não são capazes de explicar? Por essa razão é convidado ao exercício, ao exemplo, aquele que encontrou a verdade, somente assim, a verdade pode, não ser explicada, mas comprovada pela vivência.

A Atmasofia sabe que a verdade já está entre nós; sempre esteve. A grave situação de todos, é o imaginário que cada um necessita descobri-la e se tornar, da verdade, o criador. Não se trata de descobri-la, mas de compreendê-la. Isso nos tiraria a autoria da descoberta.

O pensamento atmasófico compreende, pela concepção do senso inteligente, que a verdade não cabe em análise interpretativa, juízo e exame experimental. Ela é a verdade. Quando a verdade se fizer, quando for sentida e não enxergada, não necessitará de exame. Por ser a verdade, traz em si a força magma do convencimento. Todo esse processo analítico, prático e teórico, é somente um exercício de pré-ciência, de buscá-la, de encontrá-la. Somos aprendizes de cientistas, ou como carinhosamente,


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atmasoficamente, brincamos, aprendizes de feiticeiros.

Subscrevemos aqui, o resgate de um elo que se partiu quebrando a corrente que nos direcionava a um raciocínio que buscava sobre tudo uma percepção da verdade conduzida por um senso de observação meditativo que busca a lógica, e óbvio, a lógica busca a razão. Razão não é o julgamento das ideias, mas um produto produzido pela compreensão da ideia.

Atmasofia aqui é traduzida para a atualidade. A sua compreensão é a verdade vestida da realidade universalizada do ser. Esse Ser, conceituado e confundido pobremente, hoje, como indivíduo. Falamos do Ser no seu ativismo supra corporal, emulado pelos fatores correlacionados e conceituados que divide o espaço quando ele não é divisível, que determina tempo, quando o tempo é ilógico, e que dimensiona proporcionalmente, sobre o parco conhecimento quanto à perspectiva projetada do Ser em relação ao próprio conceito infinito. O grande não cabe no pequeno, o superior não pode ser alcançado pelo inferior. O “Ser” percebido em várias dimensões de tempo, em vários estados e em variados estágios espacial, planos.

Traçamos assim, atmasoficamente, contrastes, entre a verdade do Ser Absoluto, senhor da imortalidade, da existência e as versões da verdade interpretadas pelo senso humano - a visão do indivíduo capaz de algumas tímidas considerações sobre este pequeno estágio da vida. A existência e a vida. A supremacia do Ser frente às limitações do indivíduo.


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Atmasofia é a Ciência Mater2, mãe do Ser Unissol-luz! Dela partem todos os ramos que se compreendem, hoje, por ciência. Falo-vos de um estado filosófico, autoconhecimento exercido pela prática da metafísica que encontra a causa, o princípio3 primário. Esse princípio é o Ser possuidor de uma mente incondicionalmente igual à do Grande RamaNancrist. O unipotente e onipotente, uniciente e onisciente.

Atmasofia é o oráculo da sabedoria, onde está toda a ciência possível do saber do Ser atmasófico. A constituição do Enteoser, região ativista da mente. Seu perfil é o iluminismo interior. Consciência de si mesmo, que vem untar partes do mesmo senso.

É uma leitura neutra da vida em seu processo continuado. Acreditamos que na vida não há interrupção. A alma, como campo de energia, transmigra de corpo a corpo autodeterminada pela a própria ação: seu desempenho, estagiando em três dimensões e repousando num estado atma, aguardando a volta do seu par, que teve que descer e cumprir a volta elíptica mergulhando no eu-inferior em busca da sua individualização.

Diremos inicialmente que é uma oniciência. Traduzimos como a Oniciência do Enteo-Ser, que possui uma ultra consciência a que demos o nome de Unissol-luz, que quer nos dizer Sistema Unificador da Consciência SerCrist. Ela é a uni-junção:

2Mãe. 3Aqui: causa primeira, raiz, razão de algo. Proposição elementar e fundamental que desencadeia toda uma ordem de processos.


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juntar e unir, porque nem tudo que está junto, está filosoficamente unido. Assim, devemos sabê-la, compreendê-la como uma raiz, que se abre como uma árvore em muitos ramos além, muito além do que supostamente compreendemos e definimos como pensamento humano.

Atma é a atmosfera sativa, é o céu-plano do arquiteto desse edifício que atmasoficamente deslumbramos pela hiper-natureza da sua constituição, que nos acanhamos psiquicamente quando enxergamos seus andares, seus corredores, suas salas, escadas, degraus, estrutura, sistemas, funções. Falo-vos da mente supra corporal que comanda todos os departamentos do seu universo.

O hindus possuíam essa ciência que hoje se reinicia após longo tempo de ocultismo pela apresentação, ainda introdutório do espiritualismo, que começa a devolver a luz de um conhecimento científico e religioso ao homem, devolvendo a vida a sua nobre função e o seu pensamento original.

Atmasofia não revelará nada de novo, ao mundo do conhecimento. Simplesmente, abandona a visão plana e unilateral da vivência humana e busca a concepção da versão verdadeira da vida, revelando a outra face da inversão ilógica.

Está além da visão, do enxergar e do perceber notadamente humanos. Essas capacidades são somente sensoriais. Atmasofia é a faculdade ultra visual, além dos sentidos físicos. É o olhar da concepção vestindo tudo com amor, que é o estado atma da razão. O olhar do observador vestido pela Atmasofia é transitercendente, ligado e entrelaçado pela matempsicologia: senso óctuplo...


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É o estudo os estágios da fisiologia da inteligência do ser em todo o seu estado estrutural e estágios transmigratórios estruturais. Funções dos organismos, processos, atividades vitalícias, evolução, desenvolvimento da inteligência, planos, corpos, mortalidade, imortalidade, eternidade, processo de crescimento, de desenvolvimento, alimentação, nutrição e etc....

A vida por mais divisões e separações que lhe estabeleceram, é indivisível. O princípio ativo, de que tudo está em tudo, nada está distante de nada, é a Atmasofia. Devemos criar somente uma metodologia que nos permita conhecer parte do processo, contudo sem perder o senso do todo. Esse é o pensamento atmasófico sobre a vida concebida como departamento da Existência. Assim a atmasofia é a etniciência de princípios metafísicos, que nos levam às causas e nos esclarece quanto à vida em seu processos transitórios.

Nada é absoluto, tudo é mutável, menos o Ser e sua imutabilidade e imortalidade. Nada é conclusivo, nos estágios em processo. Nada deve ser intencionado, somente vivido; nada deve ser imposto, e sim, disposto. Nada morre, tudo renasce.

Tudo está, na vida transitória, fatidicamente fadado a morrer. Está determinado pela energia programada. Até mesmo esse pensamento. Tudo evolui, tudo se expande. Tudo encontrará no eterno a sua razão maior, por menor que seja a sua expressão.


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NOMENCLATURA

Definir Atmasofia é uma incumbência dificílima para nós nesse momento, devido à falta de nominativos que possam melhor traduzi-la. Não encontramos na linguagem atual terminologias que possam traduzir com fidelidade uma ideia. Por essa razão, tomamos a liberdade de compor termos.

Isso porque os terminativos usuais, das línguas e idiomas modernos despersonificam a essência e realçam as formas concretas e superficiais, subtraindo assim a ideia real e criando significados distantes da essência...

Num exemplo apresenta-se toda a dificuldade da linguagem comunicativa atual. Por psique os manuais científicos definem: alma espírito ou mente. Esses três significados, no estudo atmasófico, possuem definições amplamente distintas entre si. Por outro ângulo, o excesso de vocábulos em abuso rouba-nos o entendimento da essência. Assim, o exagero nos fez carregar um fardo maior que as nossas possibilidades.

Parece à primeira ideia, riqueza vocabular, mas invariavelmente, em verdade, o que ocorre é o empobrecimento no conteúdo, dificultando o entendimento.

Então digo: compreendo, mas nada entendi. Esse é o It do superficialismo social atual. Sobre tudo possuo informações, e com ela pontos de vista, e, sendo assim, julgo-me conhecedor. Entretanto, tudo que possuímos na atualidade são opiniões vagas e empobrecidas. Factualmente, esse amontoado de opiniões não guarda em si, nenhum


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conhecimento. Então, nada sabemos sobre a verdade que desapareceu nesse oceano conceitual.

Durante muito tempo, estudamos os mais variados elementos de ligações buscando formar palavras entrecruzadas que pudessem dar, não somente um senso compreensivo, mas que nos levasse a um entendimento. Além, terminologias que nos dessem simbolicamente a noção de uma essência e não de simples formas aparentes de significação.

A terminologia define formas apresentadas à visão. Contudo, atma busca a essência das formas da visão. É uma linguagem para além dos sentidos físicos. É uma linguagem que compomos de essência vibratória.

A sinonímia aplicada como significado não deveria possuir a definição das palavras e sim a explicação da ideia. Acontece que certa ideias não podem ser expressadas por um coleções de palavras sugerindo um significado. Esse entendimento será sempre prejudicado podendo vir a deturpar a essência da ideia original que se quer transmitir. Com isso a linguagem se tornou in albis4: sem senso, sem a menor fidelidade ao que se quer transparecer sobre a ideia, sem noção do conhecimento que se quer transmitir.

Compilamos termos, um após outro. Abandonamos toda a natureza de sinônimos, antônimos, também significados. Usamos palavras e símbolos que melhor traduzem, a nosso ver, a verdadeira essência do que gostaríamos de traduzir.

4 Em brancas nuvens. Em branco; em vão.


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A FACE E A ANTIFACE DA REALIDADE HUMANA

Nesse momento a Terra convulsiona, impondo a todos uma inquietação excitante à revolução do pensamento humano, exigindo um modelo novo relacional de conduta; uma nova ordem evolutiva, sob a condição de uma reforma estrutural de padrões sociais e de tradições seculares!

Está em discussão o papel da ética relacional, do caráter comportamental e da moral sentimental, além da simbólica representação ateatral num cenário ataúde5 pelas deformações de um corpo sociológico com comprovados distúrbios sociopatas, in contrius, aceitos como padrões normais. Eu digo que sou, mas não sou. Esse é o estado que ainda comanda e domina a mentalidade da vida atual. O hibernismo moderno é o sono ignorante da preguiça mental alienada da falaz sensação da tecnologia genial, conceituada de evolução científica. Contudo, vivemos no hibernáculo do conservadorismo sob o título de proteção. O mundo terra guarda, ainda, o hebraísmo civilizatório modelador da imagem irreal e ultrapassada, espelho sócio oposto da verdade falso-comportamental, escondendo a imagem do indivíduo sob a doutrina do ocultismo. O real que somos é mascarado pela fantasia alegórica de uma realidade exteriorizada que contradiz a realidade internalizada.

Estamos no ano de 2011, e somos cultural e mentalmente presos a padrões envelhecidos que datam de seis mil anos atrás. O pensamento do mundo

5 Aqui: morto.


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ocidental ainda se apresenta sobre as ideias dos cesarianos. O mundo humano e as estruturas que formam suas instituições são imperialistas fundamentadas na ideia financista onde os valores materiais se sobrepõem aos valores espirituais. Isso agora deve mudar. A inversão se dará sob fortes dores e sofrimentos.

Sobre a humanidade atual o pensamento mosaísta predomina na formação de padrões mentais, como guardião de milenares tradições, de ultrapassados conceitos e das supostas verdades que compõem o estado psíquico coletivo humano que constitui a forma de pensar, sentir, agir e viver, particularmente das instituições teosofistas.

O que é a vida? Qual a verdadeira função da vida? Encontre-a e reatarás o elo perdido. Agora, os tempos são findos. Dia chegará que toda a verdade virá à tona e toda a mentira revelada, disse Jesus aos seus apócrifos. “Tudo agora será autenticado pela verdade dita ontem e negada até os dias de hoje. O que não se deu por amor, se fará sob a imposição da lei.”

Estamos colhendo as consequências naturais do permitido livre-arbítrio. A semeadura é livre, a colheita obrigatória, imposta pela ação, interação e reação: lei de causa e efeito. Os impactos no corpo emocional coletivo humano são inexoráveis. São terremotos internos produzindo abalos exteriores produzidos pelas ilusões e fantasias do ego-psíquico coletivo que construíram todas as bases do nosso sistema psicossomático, alma humana. Bases bastante frágeis. Sofrimentos, desespero e desilusão, descrença


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e morte cairão sobre todos. A vida nos devolve o que a ela fornecemos.

Estamos obrigados a seguir e cumprir o planejamento interplanetário. Essa determinação está levando todo o sistema humano a um colapso inexorável pela teimosia, intransigência e indiferença de uma humanidade descrente. A ciência e o seu conhecer, como a religião e o seu saber estão em xeque-mate. O que fazer? O que está acontecendo com a Terra? Com a natureza humana interior, interna e externa?

Onde está o Deus prometido e professado pelas religiões? Onde estão as verdades afirmativas da ciência? Aos catedráticos do espiritismo, respondam! São perguntas sem respostas que os imperadores dos nossos pensamentos teriam que saber informar e responder! Que dizem eles sobre a desordem? A colapsociologia do comportamento humano? São desafios à intraciência, à intrareligião, a intransigência e desobediência lógica, insuperáveis e inexplicáveis das magras informações obtidas pelas simples conclusões das observações que possuem tidas como verdades.

A ciência humana é tola em sua teimosia, embora, se compreenda a sua pertinácia. Tola, por negar a ciência espiritual. A religião, por sua vez, é arcaica, assemelhando-se ao velho tenaz que, mesmo morto, sua alma continua assombrando pelo medo e pelo temor, trauma transcendente. O leão está velho e dormindo, mesmo assim, ainda assusta pela alegórica ficção que representou e o falado urro que emitiu no passado.


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Contradito, ressurge do velho mundo já cansado e ressuscitado, emerge comandando a marcha do regresso nos trazendo as insípidas lembranças dos fanatismos, das idolatrias, das descrenças, dos falsos profetas. Os sistemas religiosos engordam com muitos fieis arrebanhados pela inconsciência. O tributo retorna aos leais das penitências e indulgências ao preço de ouro e prata. Os compadres dessa aliança constroem seus reinos de falácias e engodos, feito que supõem admiráveis, como pescadores a iscar seus crentes pelas ilusões e ideias falsificadas.

Surge então o axioma dito por Jesus: “Lázaro acorda e levanta-te.” Lázaro dorme na ignorância e nas ilusões de um mundo de sombras, superficialmente iluminado pelo arco-íris das fantasias pueris (Jesus, o negado).

Renasce então da boca ressequida e rouca daquele que pregou a verdade nas áridas terras dos corações endurecidos e adormecidos dos homens. Surge a mais genial ideia. Por tal, a mais combatida; a mais completa, por sua vez, a mais incompreendida; a mais bela, por razão, a mais entristecida; a mais verdadeira, por isso, a mais negada; a mais inteligente, por essa questão a mais combatida, a mais antiga que se faz no hoje, a mais atual.

A simples ideia do amor vivido pelo Ser. A civilização atual se destrói por negar a Filoserfia da alma imortal. Negar o amor é negar a própria razão de existir. É rejeitar o Ser em si, e perder-se de si mesmo. É diminuir-se à inexpressividade da vida, ao que ela hoje se tornou. Essa negação faz estremecer o grande


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solar humano, que se ergue do caos em seu ócio, sono profundo.

Então o Ser, por ser imortal, se levanta como senhor do absoluto, da imortalidade, o desconhecido Eu Superior, e em brado lento diz: Eu sou o caminho, a verdade, a vida. Eu sou a mente do absoluto na existência que desceu em corpo à vida matério, que vive em tudo, no tudo, e o tudo em mim, e estando em mim, está no todo. A vida é uma página, eu sou a eternidade, a enciclopédia completa na imortalidade. Eu sou o Deus, nós somos o Deus que procurávamos, hoje, diminuído no indivíduo.


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JESUS O PAI DA FILOSOFIA CRÍSTICA

Amigos, irmãos e senhores! Convidamos-

vos à paz e ao amor que Jesus nos ensinou. Parecerá a vós estranho, num tratado de filosofia, ouvir o convite ameno e a lembrança amiga e leal, referenciando a idoneidade do senhor chamado Jesus. Não obstante, a ideia naturalmente surgida, ligando a figura de Jesus à religião, a qual está vinculada à entidade em representação, como querem desejar os religiosos, posição que vemos, in-legitimada. Jesus, o consideramos pessoalmente, o pai da Filosofia Crística. Possuidor do pensamento original, extraído do texto que contém as mensagens que formam toda a liturgia em tradução de leis, ordens, princípios e pensamento. A causa, que equipara o sistema planetário, “Terra”, de todas as possibilidades, que compreendemos como sendo a vida humana. O sistema escola de aprendizagem dessa humanidade, do qual muito disfarçadamente falaram. Em seus temores e devido a eles, tremores, criaram somente uma nomenclatura particular que não denunciasse a fonte inspiradora, original, ocultando a verdadeira identidade do Pai da filosofia, sabido por nós, ser Jesus.

Em cada análise de supostas ideias e supostos pensamentos raciocinados sobre a vida, sobre o homem, sua gênese e paralelos de ordem universal, seja quanto à física, à matemática, à biologia, à química e à filosofia tradicional, sentimos o incompleto rastro do plágio-mentus. Ao estudarmos a menteupsíquica sânscrita, encontramos os textos originais e seu autor legítimo, trazendo-nos a liturgia


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filosófica de Jesus, o governador do plano terra. Jesus, o meigo messias, a mais alta entidade conhecida por nós, que nos apelidamos, gentilmente, de humanos.

Sim senhores, Jesus é o mais eminente filósofo, único dentre todos nós que adentrou as fronteiras do plano físico, não como aluno, mas como Mestre. Todos os que após e antes dele vieram, foram alunos em estágios de aperfeiçoamento no campo moral e intelectual da evolução universal, ou seja, aprendizes da filosofia prática.

Falamos a vós de uma filosofia a qual chamamos Atmasofia, que em sua essência, está acima de todos os sistemas, sejam eles de ordem teosófica, doutrinária, científica, política pedagógica, enfim, além, muito além do egocentrismo dos gênios do pensamento humano, que estatuaram suas imagens nas personalidades de eminências acima de tudo e de todos. Não vemos dessa maneira o ranchinismo e o achismo no qual ainda moramos em mentalidade, no plano da involução.

Parece-nos despropósito, Jesus não possuir a cadeira, sobre todas as outras na coleção dos eminentes filósofos que desfilaram em análises refletivas, sobre a vida. Somente uma afirmativa desejo em dissintonia corrigir: Jesus não trouxe apenas métodos de reflexões sobre o pensamento, ou ideias. Jesus dissertou sobre a verdade, verdade essa adaptada ao possível daquele momento, em respeito à nossa diminuída evolução. Consideramos que, referencialmente disposto em ordem correta e em regra de proporção, Jesus afigura-se como o sol filosófico a irradiar sua luz, projetando seus raios


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fulgurantes a acender em nós, pequenas chamas a assemelharem-se às das velas...


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A ESCOLA DO CAMINHO

VALE DO AMANHECER

TEMPLO DE OMEYOCÃN

noÇÕes bÁsicas -...

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