nº 4 - 8 de maio de 2009

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Director: Carlos Borges | Sexta-feira | 8 Maio 2009 | Ano 1 | N.º 4 | Preço: 1 Euro | Bissemanal (Terça e sexta) | www.desportotal.pt Verdade Objectividade Isenção Página 23 Voleibol União de Leiria três finais para atingir a subida Página 8 Inês e Gizelle atletas da JUVE na Noruega Página 30 Grande Prémio de Atletismo da Barreira Páginas 13 e 21 Kitó Ferreira “Futsal é uma grande paixão” Páginas 16 e 17

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Edição Nº 4 do Jornal Desportotal.

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Page 1: Nº 4 - 8 de Maio de 2009

Director: Carlos Borges | Sexta-feira | 8 Maio 2009 | Ano 1 | N.º 4 | Preço: 1 Euro | Bissemanal (Terça e sexta) | www.desportotal.pt

Verdade Objectividade Isenção

Página 23

Voleibol

União de Leiria

três finais

para atingir

a subidaPágina 8

Inês e Gizelle

atletas

da JUVE

na Noruega

Página 30

Grande Prémio de

Atletismo da BarreiraPáginas 13 e 21

Kitó Ferreira “Futsal

é uma grande paixão”Páginas 16 e 17

Page 2: Nº 4 - 8 de Maio de 2009

028 MAIO 2009

EDITORIAL

CARTAS AO DIRECTOR

Poderíamos deixar de publi-car as cartas que nos che-gam, remetidas pelos nos-sos leitores. As palavras quenos dirigem são, na gene-ralidade, incentivos à nossamissão, um ou outro reparosem importância e, sempre,uma boa injecção de ânimopara continuarmos!Poderíamos mas… não o fa-zemos. Entendemos quequem se dirige ao nosso Di-rector o faz consciente quea sua missiva vai ver a luzdo dia e que as suas pala-vras nos mereceram muitomais do que a simples aná-lise e arquivamento.Antecipadamente, obrigadoa todos.

Ex.mº Senhor Director

Colecciono os seus jornaise já deu para reparar que onúmero zero, normalmenteaquele que é feito sobre bra-sas, foi ultrapassado em quali-dade pelos números seguintes,com a particularidade de, talcomo prometeu no seu editori-al, continuar a primar pelasnoticias e reportagens das mo-dalidades. Ainda bem que as-sim é. Vivemos uma geração degente que não adere grandecoisa ao futebol e… respondepositivamente às solicitaçõesdas outras modalidades. Umaaposta que irão ganhar, segu-ramente.

Carlos Manuel Jesus

Cortes - Leiria

Ex.mº Senhor Director

Venho acompanhando aevolução do jornal que dirige e,com muita satisfação, endere-ço-lhe os parabéns pelo traba-lho já produzido até aqui. Namedida do possível - não nosesquecemos que só tem quatrosemanas de vida… - tem dadomuito espaço às modalidades,enaltecendo as figuras da nos-sa região. Felicito-o, também,por isso.

O que me parece é que emtermos de distribuição, ainda têmalguma dificuldade. É que pro-curo o jornal e nem sempre oencontro…

(….)Paulo António Mucelão

L e i r i a

Ex.mº Senhor Director

Gostaria de lhe endereçaras minhas felicitações pelo tra-balho que tem dado à estam-pa. Dificil - conheço muito bemesses processos porque, nosmeus tempos de jovem, andeipor esses caminhos, muito em-bora com as tecnologias pos-síveis na altura… - e compli-cado, mais a mais num mo-mento de crise como o que vi-vemos. A publicidade - impor-tante para sobreviver - está di-fícil nesta altura.

Continue assim. Não desa-nime à primeira contrariedade.As colectividades pequenas pre-cisam da sua "voz".

Carlos Freitas

Valado de Frades

Houve quem julgas-

se a ideia um pouco

utópica, quem visse

nas nossas pala-

vras e nos nossos

propósitos mero

acto de presunção

que o tempo se en-

carregaria de ridi-

cularizar.

Como estavam en-

ganados, como es-

távamos certos!

Carlos Borges

Ex.mº Senhor Director

(…..) Fomos colegas do fu-tebol e nunca pensei vê-lo nacadeira de uma direcção de umjornal. Mas… está mesmo lá.E muito bem. Tenho apreciadoas vossas páginas e, sem fa-vor, tenho gostado bastante.Acho muito boa a ideia de darmaior destaque às modalida-des e às equipas que não têma projecção dos grandes. Se-guramente que colherão os fru-tos mais tarde…

Carlos Sineiro - Coimbra

Quem, como nós, deseja sentir a

satisfação dos leitores, nem repara

nos espinhos que essa tarefa espa-

lha na estrada que teremos de

percorrer…

Mas, no fundo, essa missão também

nos permite encontrar gente como

nós, crente no projecto e, mais do

que isso, desejosa de participar nele

e dele fazer patamar para a sua

própria vida.

Dissemos muitas vezes que DESPOR-

TOTAL poderia funcionar como

escola, quem aqui chegasse poderia

tirar um "curso prático" que comple-

mentasse a possível bagagem

teórica que, eventualmente, pudes-

sem ter. Houve quem julgasse a

ideia um pouco utópica, quem visse

nas nossas palavras e nos nossos

propósitos mero acto de presunção

que o tempo se encarregaria de

ridicularizar.

Como estavam enganados, como

estávamos certos!

Hoje, a redacção de DESPORTOTAL

é, de facto, uma escola onde todos

sentem estar numa fase diferente da

vida, aplicando a teoria às necessi-

dades práticas, usando as novas

tecnologias mas ficar preparado

para agir quando estas falham…

Para além da meta final de nos

afirmarmos como um jornal de

referência, diferente, preocupado

em dissecar as chamadas "modali-

dades pobres", já atingimos em

cheio o objectivo que nos facilitará

essa caminhada: fazer escola,

possibilitar a quem gosta de jorna-

lismo concretizar o seu

sonho numa aprendiza-

gem constante, valori-

zando-se e valorizan-

do-nos.

Somos assim e assim

queremos continuar!

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038 MAIO 2009

LIGA SAGRES

BENFICA-TROFENSE - A "vingan-ça" do massacre da Choupana pode serdeterminante para um Trofense que ape-sar de todos os tónicos, ainda está na-quela zona indesejável. Ninguém admi-te outro resultado senão a vitória encar-nada - mal feito fora o contrário…- masnem isso vai animar as hostes!

FC PORTO - NACIONAL - A iro-nia do calendário depois de tudo o queaconteceu na jornada anterior. Agora,também com a entrada na Europa ga-rantida e ganha a batalha da rivalidadeinsular, os pupilos de Manuel Machado

Entregue o “tetra”

Por adversários da… treta…

Passou-se mais um aniversá-rio da morte de JoaquimAgostinho. Um triste aniver-sário. Porém, no constanterecordar do que foi a curtavida do ciclista de Brejenjas,pode avaliar-se da força queconseguiu trazer ao ciclismoportuguês e do valor quetinha como atleta. Naverdade, para além do seucoração de ouro, do seucarácter, Agostinho era umcampeão em tudo: em força,em querer, em humildade.Os adversários respeitavam-no e…quando esse respeitoera posto em causa -competitivamente falando…

Ao

correr

da

Pena

tua causa, vai muita gentepara casa!"Dito isto, "desapareceu"!Bem tentaram seguir-lhe a rodamas…impossível.Resumindo: quando o primeiropelotão chegou à Figueira daFoz, Agostinho estava sentadona berma do passeio a "gozar" oespectáculo. Tinha cortado ameta mais de 15 minutosantes… E como a velocidade dopelotão aumentara, muita genteficou para trás, entrando fora docontrolo! Na verdade, naqueledia, mais de duas dezenas deciclistas foram eliminados!O campeão era assim!

•Vá lá saber-se porquê e qual aintenção do recado queHerminio Loureiro enviou pelaboca do Delegado da Liga deClubes ao jogo Freamunde-Oliveirense, ao desejar "felici-dades aos intervenientes nojogo", sabendo-se, como todaa gente sabe, que o Presidenteda Liga vive em…Oliveira deAzeméis!Sinceramente, é-nos difícilcompreender certas atitudes dedirigentes responsáveis comoHermínio Loureiro. Não

falamos - nem pensamos - emcoisas menos correctas,mas…na situação conturbadaque o Futebol português vive -dos apitos dourados á jogadasdas declarações das finançasfeitas da maneira que sesabe… - mandar recadosdestes, por maior pureza quetenha a intenção, não éinteligente. Pior : é burrice!Jorge Regadas - técnico doFreamunde - não perdeu aoportunidade de salientar odespropósito das palavrasmandadas dizer por HermínioLoureiro. Com o tom corrosivonatural no seu estilo. Mas,desculpem, com toda a razão!

•Já se sabia que a AG da Liga,convocada para iniciar asdiligências que ponham termoao triste cenário dos saláriosem atraso nas Ligas Profissio-nais - Sagres e Vitalis - nãoconduzia a nada. O coorpera-tivismo dos clubes - ou nãofosse a Liga, acima de tudo,uma entidade patronal… - vaiquerendo adiar sine die atomada de posição. São muitosinteresses envolvidos, interessesque estamos habituados a ver

Por

Costa Santos

- o autor da proeza pagava afactura.Não hesitamos em trazer aquium desses exemplos. Numaetapa da Volta a Portugal se amemória não falha no segundoano de actividade de JoaquimAgostinho - que ligava Ansiãoà Figueira da Foz, compassagem pela Castanheira dePera, alto da Serra da Lousã eCoimbra - ainda na subidapara o prémio da montanha,Joaquim Agostinha precisou deparar para satisfazer as suasnecessidades fisiológicas masantes, lançou um aviso aopelotão: "que ninguém, seatreva a levantar o rabo doselim!"Porém… Fernando Mendes,com a camisola do Benfica,não esteve pelos ajustes e malAgostinho pôs o pé no chão,deu um esticão e o pelotãoesticou-se mais e mais, emgrande velocidade. Agostinhonão se impressionou. Fez o quetinha que fazer, voltou àestrada, e em pedaladaimpressionante agarrou opelotão, foi à cabeça deste evirando-se para FernandoMendes, sentenciou: "hoje, por

Pronto: acabado e entregue otítulo nacional. O FC Porto, comtodo o mérito, precisa de umpontinho apenas para embalar eselar uma campanha onde, delonge, foi a equipa mais regular ea que melhor futebol apresentou aolongo das 27 jornadas até hojedisputadas. E não será, obviamen-te, na recta final, que o cenário semodificará. Mas, neste antecipar dafesta, muito contribuíram os "adver-sários da treta" que, ante tarefasmais ou menos de igual dificulda-de, não conseguiram atingir osobjectivos (o Sporting) antes, seafastaram ainda mais, (o Benfica).No fundo da tabela, a confusão docostume, apesar do Vitória deSetúbal ter arrecadado preciosotriunfo ante o novel "europeu"Paços de Ferreira e do Rio Avepontuar nos "mínimos" na recepçãoao Braga.Agora, só os da cauda têm "missõesde alto risco" para animar as jorna-das que faltam. A ver vamos…

vingar, independentementeda mossa que possam causarna imagem que passamos donosso futebol.Sabe-se que há 4 clubes daLiga Sagres em "incumpri-mento grave" : Estrela daAmadora, Vitória de Setúbal,Leixões e Belenenses. Mas hámais, "escondidos" pela capade melhores resultadosdesportivos; sabe-se que hájogadores em extremasdificuldades económicas,mas…o importante é daruma imagem de que não sepassa nada!; sabe-se que osordenados destes jogadoresforam avalizados por dirigen-tes que, agora, sacodem "aágua do capote", como secostuma dizer. O mediatismoque já ganharam chega esobra para alimentar avaidade com que entraram.No entretanto, ninguém ousaassumir-se como líder deuma "revolução" necessáriaao nosso futebol: solucionaro problema dos estrangeirosa mais e…diminuir o númerode equipas nas Ligas Sagrese Vitalis. Essa coragemninguém a tem…

só querem cumprir calendário. E comoestá tudo preparado para a festa no Dra-gão… quem vai ousar travá-la?

SPORTING - VITÓRIA DE SE-TUBAL - A presença na Liga dos Cam-peões é a única meta leonina. Possível,mais do que possível - quase certa. Fal-ta o quase. Faltam quatro pontos. Trêsdeles podem ser conquistados já ama-nhã, para "desgraça" do Setúbal…

BELENENSES - RIO AVE - As"chances" são cada vez menos e…nãohá alternativas: vencer tudo, tudo, tudo!Quando as coisas estão assim tão defi-nidas, tão claras, nada mais há a dizer.O pior é que este "remédio" se aplica tan-to aos "azuis" como aos "verdes" de Vilado Conde… E como só pode ganharum…

PAÇOS DE FERREIRA - MARITI-MO - Com tudo definido, apenas ospacenses têm motivos para sonhar maisalto, uma vez que estarão no Jamor parao final da Taça de Portugal. Cumprir ca-lendário, pois, e…evitar lesões que im-peçam alguém de viver uma tarde desonho…

LEIXÕES - ACADÉMICA - Outroencontro de gente tranquila, apesar dosestudantes terem na mira o possível as-salto ao 8º lugar e, para isso, não po-derão perder. A excelente época leixo-nense, contudo, pressagia dificuldades!

NAVAL- ESTRELA DA AMADO-RA - Ou é agora que os da casa aca-bam com as incertezas ou tudo se com-plicará! Liberta dessas "dores de barriga"está a equipa do Estrela, numa épocaonde nada faltou para poder ser catas-trófica! Mas a dignidade dos jogadorese o seu sentido profissional, não permiti-ram isso…

GUIMARÃES - RIO AVE - O Gui-marães só poderá defender o 8º lugar eno jogo desta noite, com essa meta emfrente dos olhos, poderá complicar - emuito - a vida dos pupilos de Carlos Bri-to. Um duelo entre "homens do Norte"…

BELENENSES - BRAGA - O fe-cho da Jornada, 2ª feira. Com todas as"cartas" já na mesa, Jaime Pacheco sa-berá muito bem o que é estritamente ne-cessário para poder sorrir um pouqui-nho…

Carlos

Jorg

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048 MAIO 2009

Naval confiante na permanência

FIGUEIRENSES PRECISAM DE VENCER O ESTRELA DA AMADORA NO PRÒXIMO DOMINGO

Somente uma vitória, apenas três pontos, separam a Naval 1º de Maio de garantir a permanência e, pelaquinta época consecutiva, estar no patamar mais alto do futebol nacional.

Bruno Fernandes

No próximo Domin-go, na Figueira da Foz,pelas 16 horas, a Navalrecebe o Estrela da Ama-dora num jogo que, emcaso de vitória dos fi-gueirenses, garante des-de já a permanência naLiga Sagres. Já o pode-ria ter garantido maiscedo, mas uma derrotacaseira frente a outroaflito rio Ave (0-1) enovo desaire na cidadeberço (0-1) fizeram comque a equipa comanda-da por Ulisses Moraisseja obrigada a vencer oEstrela para garantir amanutenção e atacar o10.º lugar da tabela, lu-gar esse que ao ser atin-

LIGA SAGRES

Empatar com o Sporting é bom em

qualquer circunstância, mas apesar

disso, a Académica não conseguiu

segurar o 8.º lugar na última jornada,

uma vez que o V. Guimarães venceu

a Naval. Agora, os estudantes

deslocam-se ao terreno do Leixões,

em busca do lugar perdido.

Com nove pontos em disputa, a

Académica disputa taco-a-taco, com

o V. Guimarães, o 8.º lugar na tabela

classificativa.

Agora, na visita ao Leixões, os

"estudantes" pretendem recuperar o

terreno (e o lugar) perdido e deixar

tudo adiado para a última jornada,

aquando da visita ao terreno dos

vimaranenses.

Para a partida deste domingo,

Domingos Paciência já poderá contar

com Orlando, que viu na bancada o

jogo com os "leões" devido a castigo.

Um regresso que deverá implicar a

saída de Amoreirinha, uma vez que a

dupla Orlando/Luiz Nunes tem sido a

eleita do técnico desde a 1.ª jornada.

De resto, a equipa não deverá sofrer

mais alterações, prova da estabilidade

que Domingos imprimiu à equipa e

que os últimos resultados vieram

comprovar: nas últimas sete jornadas,

a Académica apenas perdeu uma vez

No “Mar” em busca do 8.º lugar(diante do FC Porto) e roubou quatro

pontos os outros dois "grandes" -

Benfica e Sporting.

Processo de renovações

em marcha

Com a manutenção garantida, a

Direcção da Académica inicia, agora,

com outra dinâmica, os processos

relativos às renovações com três

titulares, cujos contratos terminam no

final desta época: Pedro Costa,

Peskovic e Lito. O processo de Nuno

Piloto, recorde-se, foi aberto há mais

tempo, mas as conversações entre os

dirigentes e os empresários do médio

não foram bem sucedidas.

Menos dores de cabeça deve dar a

continuidade de Pedro Costa, Pesko-

vic e Lito, uma vez que já mostraram

disponibilidade para continuar.

Outro processo que ainda está longe

de estar resolvido é o de Pedro Roma,

carismático guarda-redes que esta

época ainda não efectuou qualquer

partida no campeonato. Situação

que, por certo, não lhe agrada ver

repetida na próxima época, o que

não se afigura fácil se Peskovic

renovar e… Domingos Paciência

continuar à frente da equipa.

Paulo Rodrigues

gido, seria o recordeclassificativo (13º em 05/06, 12º em 06/06 e 11ºem 07/08).

Com praticamentetodo o plantel à sua dis-posição, Ulisses Moraispede concentração máxi-ma aos seus jogadoresque, por sua vez, vão dartudo por tudo para con-seguir atingir os objecti-vos prioritários do clube.

Carli tos"Vamos conseguir

vencer no Domingo"Carlitos, lateral direi-

to da equipa figueirense,em declarações ao DES-PORTOTAL, garante estarconfiante na conquistada manutenção. "Esta-mos confiantes, basta-nos apenas uma vitória

para conseguirmos onosso principal objectivoque é a manutenção ecom certeza iremos ven-cer o jogo do próximoDomingo".

Em relação à hipóte-se da Naval conseguir orecorde classificativo,Carlitos não entra em eu-forias e enaltece que o

objectivo principal é amanutenção e é isso queos jogadores da Navaltêm em mente. "Nós es-peramos conseguir amanutenção o mais rá-pido possível e depoisquanto melhor classifica-dos ficarmos melhor paranós, mas em primeiro lu-gar queremos a manu-tenção", considerou.

Paulão"Sempre acredi-

támos na manutenção"Paulão, o gigante da

naval, capitão de equi-pa e patrão da defesa,garante que na cabeçados jogadores não pas-sa outro cenário se nãoa manutenção na pri-meira liga. "Sempre acre-ditámos na manutenção,

estamos a um pequenopasso e acho que noDomingo vamos conse-guir a vitória da tranqui-lidade", assegurou.

No que diz respeitohá hipótese de atingir omelhor lugar de semprena história do clube, odefesa central garantiuque os jogadores farãotodos os possíveis para oconseguir. "Vamos lutarpara conseguir o 10.º lu-gar mas faltam ainda jo-gar três jogos, vamos ten-tar pontuar o máximopossível, depois logo severá a classificação final".

Como patrão da de-fesa e capitão da equi-pa, Paulão tem um pa-pel preponderante dentrodo balneário e dentro docampo e muitas vezes

tem de transmitir confian-ça aos seus colegas deequipa. Em relação àconfiança extra que po-derá passar aos seus co-legas, "conversamos bas-tante entre nós, entramosem cada jogo para con-seguir pontuar. Nos pró-ximos jogos a mentalida-de vai ser a mesma.”

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PUB.

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068 MAIO 2009

LIGA VITALIS

O mais difícil já “foi”

“só” faltam três finais!"Se a chicotada psicológica que levou Manuel Fernandes a deixar os ares de Angola e rumar a Leiria, tivesseacontecido mais cedo, talvez a esta hora se estivesse já a festejar a tão desejada subida!". Esta - e outras -frase, esta ideia, já passou, seguramente, pela cabeça de muitos dos prosélitos da União de Leiria. Mas…

Nada mais subjectivo, conclua-se.Sem duvida que os números da recupe-ração impressionante não mentem; semdúvida, ainda, que a "alma" desta equi-pa é outra, bem diferente, bem maisaguerrida, atrevida mas…garantir quetudo se passaria tal e qual se Paulo Al-ves tivesse deixado Leiria duas ou trêssemanas antes, é , de todo, assentar oraciocínio em pressupostos errados.

Para qualquer raciocínio que possa-mos fazer, assentamos num pressupostoúnico: a União de Leiria não perderá mais

João M

atias

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Costa Santos

QUEM DIRIA…

pontos até ao final da Liga Vitalis. Assimsendo…

A União de Leiria está a três finaisde concretizar o sonho. Três finais e, claro,espreitando com alguma ansiedade odesfecho do jogo deste fim de semana

que opõe Olhanense ao Santa Clara.Curiosamente, o resultado que mais fa-vorecia as cores leirienses seria a umaigualdade - o que lhe daria vantagemde 1 ponto, colocando-a como guia iso-lada - muito embora a vitória - de um

ou outro… - permitisse uma vantagemmaior sobre aquele que…perdesse. E,neste caso, melhor seria que fosse o Olha-nense o derrotado, já que em igualdadepontual a vantagem - um teórico pon-to… - penderia para os homens do Lis.

João M

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Mexidas no onzeTalvez a contra-gosto, Manuel Fer-

nandes é obrigado a mexer no onze, tudopor causa do castigo a Mamadou Tall, ohomem que por norma ocupa o lugarno centro da defesa.

Se Nelson, também por castigo, fi-cou de fora frente ao Olhanense - e estáapto para regressar ao lado direito dadefesa - e poderá ocupar o seu lugar, énatural que quem o substituiu - BrunoMiguel - possa derivar para o eixo de-

fensivo, a sua posição preferida, acres-cente-se.

Estas mexidas, sempre indesejáveispara um treinador que quer manter omais possivel o seu onze base, aconte-cem amiude e não há que descrer. Nofundo , como Manuel Fernandes temdito, um plantel tem que estar prepara-do para todas estas eventualidades. Etanto isto é “normal” que Bruno Miguelreapereceu ante o Olhanense, depois de

longo período de ausência e...cumpriuna perfeição, num encontro carregadi-nho de pressão e com o “passaporte” àvista...

Para esta complicada deslocação aOliveira de Azemeis, não deverá surgirmais nenhum contratempo com o plan-tel. Cássio, que se treinou com limita-ções, deverá estar apto para ajudar oscolegas a superar esta “primeira final”rumo à Liga Sagres...

QUATRO EM RISCO

Mais cautelas estão à porta: nestemomento há quatro atletas em risco deexclusão - 5º amarelo - para o encontrocom o Feirense (dia 16) que são LuisManuel, Luis Carlos, Wagnão e PedroCervantes, enquanto Tiago está a dois“amarelos” de nova suspensão. Nrestaaltura “do campeonato”, há que jogarcom todas estas limitações para acaute-lar o que falta...

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078 MAIO 2009

FUTEBOL

Rui Vitoria garante

“Vamos jogar para ganhar”

Sem três jogadores dispo-níveis (o defesa Neto e os mé-dios Marco Almeida e Hel-don), o treinador do Fátimaconsidera o jogo como difícil,devido ao valor do adversá-rio que vai defrontar: "OUnião da Serra é um adver-sário difícil, pois está a fazerum excelente campeonato.Contudo, queremos dar con-tinuidade à senda vitoriosaque estamos a ter, apesar deeste Domingo irmos jogar umimportante 'derby'", afirmou.

Apesar de importância dojogo em si, Rui Vitória relati-

Paulo Alexandre Teixeira

União da Serra

quer ganhar

no “derby”

O Grupo Desportivo de Fátima, com tudodecidido em termos de apuramento, jogaeste Domingo um "derby" frente ao Uniãoda serra, no último jogo da fase de apura-

mento do Grupo C da II Divisão B. RuiVitória pretende neste momento gerir o

plantel para preparar os jogos do "playoff",dentro de 15 dias.

viza a carga que os outrospretendem dar: "A carga des-te "derby" não é para aqui cha-mada. O que nos interessa re-almente é gerir o plantel damelhor maneira possível parao jogo que se segue e prepa-rar-nos para o "playoff". Va-mos a Santa Catarina da Ser-ra com o objectivo de venceresta partida e acabar esta fasesem derrotas", concluiu.

A última jornada dafase de apuramentona II Divisão B, zonaC calhou em calen-dário um "derby"entre o Grupo Des-portivo de Fátima eo União da Serra,num jogo em queapesar de nadadecidir, terá umsabor especial, devi-do ao facto de serum jogo entre doisvizinhos e rivais.

O jogo, que se irá disputar nacasa do União da Serra, vaiser um jogo para ganhar, pelomenos é isso que RicardoMoura, o treinador do União,afirmou ao Desportotal:"Vamos entrar para ganhar.Em jogo ainda está o segundolugar da classificação, que é onosso grande objectivo nestemomento. Queremos ficar nomelhor lugar possível, poisesse é o nosso objectivo daépoca".O treinador da União da Serradeseja ter uma casa cheiapara o jogo deste Domingo,pois não só seria sinal de

apoio dos adeptos locais àequipa, como também umaforma de recompensa aosjogadores, equipa técnica edirecção, pela boa épocaque efectuaram: "Espero tercasa cheia neste Domingo,pois este jogo vai ser oculminar de uma época, eno primeiro ano em queestamos na II Divisão B,termos alcançado objectivospara além daqueles quetínhamos delineado inicial-mente, pois este é o primei-ro anos que estamos nestacategoria", concluiu.

P.A.T.

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Page 8: Nº 4 - 8 de Maio de 2009

O último lugar na fase de subida da série D da 3.ª divisão não ofuscaa excelente campanha do Vigor na presente temporada. A convicção é

do treinador Tó Miranda que relembra o objectivo primordial desteano. “A nossa prioridade era a manutenção e das quatro equipas quesubiram de divisão, fomos a primeira a garanti-la”, sublinha, dandoconta que nesta fase da época, a equipa quer “dignificar o trabalho

que foi desenvolvido até aqui”.

088 MAIO 2009

III DIVISÃO

P. R.

Tó Miranda:“Adversários

já nos respeitam”

VIGOR da Juventude

Ainda assim, o jovem trei-nador reconhece que a equipanão tem estado tão bem nestafase de subida, embora as der-rotas tenham sido quase todaspela margem mínima. Facto de

valeu “o respeito dos adversári-os, que não nos olham como obombo da festa”.

Sobre a continuidade, ounão, à frente do clube de Fala,Tó Miranda remete o assuntopara mais tarde. “Neste momen-to, o que mais me interessa são

os cinco jogos que ainda temosque disputar”, explica.

Para a partida do próximodomingo, em Castelo Branco, otécnico não pode contar, por le-são, com Marco Santos e Jor-ge.

Treinador

convidado

a renovar

TOCHA

Para quem tinha a manuten-ção na 3.ª divisão comoobjectivo, “o Tocha superouas expectativas”. Quem o dizé o treinador José Viterbo,que viu a sua equipa entrarna fase de subida dedivisão, embora os cincopontos de distância emrelação ao líder revelem quepouco mais haverá a fazerdo que mostrar brio e bomfutebol até à última jornada.O trabalho efectuadoparece ter agradado aosdirigentes, que já propuse-ram ao técnico a renovaçãodo contrato por mais umaépoca. “Está tudo muitobem encaminhado para

continuar e quem meconhece sabe que nãopreciso de ter nada assina-do”, revelou.Frente ao Cinfães, na últimajornada, Viterbo viu-seprivado de quatro atletas,entre lesões e castigos, maso leque de opções jáalargou para o jogo deAnadia, no próximo domin-go. Mas se Nicola, RicardoFreixo, João Morais eGonçalo já podem jogar naBairrada, o mesmo nãoacontece com Mauro Paula,expulso no passado domin-go, por acumulação decartões amarelos.

P. R.

Page 9: Nº 4 - 8 de Maio de 2009

Peniche mantém-se na 3ª Divisão

8 MAIO 2009 09III DIVISÃO

Em declarações aoDESPORTOTAL, O ex-avançado do Peniche,Márcio, que abandonouos relvados em Dezembro,em virtude de uma arrit-mia, mas que continua li-gado ao clube salientaque " conseguimos a ma-nutenção e estamos mui-to satisfeitos por isso. Foiuma época, em que nem

Cid Ramos

O Peniche garantiu no passado domingo, a manutenção na3ªdivisão, ao vencer por 2-1 o Lousanense. Para perder o pri-meiro lugar, desta sub-série, a turma de Jorge Amaral, tem que

sofrer uma derrota por 9-0 diante do Sourense, no próximodomingo, o que parece pouco provável.

tudo correu bem, masconseguimos mantermo-nos na 3ªdivisão. O plan-tel não era muito extensoe as saídas que ocorre-ram, provocaram-nos al-gumas dificuldades". Oagora ex-jogador do Pe-niche realça ainda que "a chicotada psicológicateve um efeito positivo etrouxe novamente o Peni-che à senda dos bons re-sultados. O mister Bastos

“Estamossatisfeitoscom a manutenção”

O Portomosense ca-rimbou no passado do-mingo o regresso à 3ªdivisão,após uma tempo-rada a militar na divisãode Honra. Desde o iníciodo campeonato, eraapontado como o maissério candidato à subidae a quatro jornadas dofinal, alcançou o objecti-vo pretendido. O presi-dente Luís Costa não es-conde a felicidade pelaconcretização da subida.“ é um sentimento de fe-licidade, quer da minhaparte, bem como da di-recção e de todo o grupode trabalho. Todos foraminexcedíveis ao longo detoda a temporada e porisso estamos todos de pa-rabéns”, salienta. O pre-sidente da formação dePorto de Mós realça ain-da que “ esperava um

Presidente Luís Costa reconhece que “está na hora de preparar o futuro!”

“Todos de parabéns”Portomosense regressa à 3ªdivisão

Lopes, não teve tanta sor-te, mas rubricou um bomtrabalho no clube.". Emrelação a próxima época,ainda não existe nada de-finido. " falta um jogo paraterminar a época, por issoainda não existem novida-des, em relação á próxi-ma temporada. Quandoterminar, por certo o clu-be vai preparar atempa-damente a mesma", con-sidera.

campeonato mais equili-brado, mas felizmente aquatro jornadas do final,alcançamos a subida dedivisão. É um sentimentode muita felicidade,aquele que estamos a vi-ver no clube”. A próximaépoca já está a ser pre-parada no clube. “Já re-novamos com o professorRui Bandeira e vamostambém começar a cons-truir o plantel para a pró-xima época, sabendo queo Quim-Quim, Morgadoe Miranda, vão terminaras respectivas carreiras.Vamos ver, quais os joga-dores que podemos con-tar para a próxima épo-ca, sabendo que muitosdos reforços, vão ser pro-venientes da formaçãojúnior”, realça. A taçadistrital é também um dosobjectivos do clube, Luís

Costa considera que “vamos defrontar um ad-versário complicado que

é o Guiense, mas vamoscom o pensamento na vi-tória, embora saibamos

das dificuldades que va-mos ter. Ganhar a Taçadistrital, também é um

dos objectivos do clube,esperamos que tambémseja uma realidade”.

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III DIVISÃO NACIONAL

FERNANDO MATEUS - TÉCNICO DO SP. POMBAL

“O nosso principal

objectivo foi alcançado,

agora tudo é possível”

Como encontrou obalneário aquando dasua chegada, dadoque, o Sp.Pombal eralanterna vermelha docampeonato?

Encontrei uma equipatriste com os resultados,mas com valor. Eu e oCésar entramos à 11ª jor-nada e o Sp.Pombal tinhasete pontos, resultante desete empates. Consegui-mos unir ainda mais aequipa e tivemos a sortede logo no primeiro jogo,vencermos o penamaco-rense e este jogo, trouxeuma maior tranquilidadeà equipa.

Seguiram-se cincovitórias…

Após a vitória sobre oPenamacorense, conse-guimos somar mais qua-tro vitórias, e desta forma,chegamos perto dos seisprimeiros lugares, que erao objectivo traçado peladirecção do clube.

Cid Ramos

Apesar do Marinhense jogar perante o seupúblico e ter dominado todo o jogo, quer emcampo, quer por ter tido mais oportunidades paramarcar, incluindo um remate à barra, não foicapaz de bater o guardião pombalense, Ludovic.Quanto ao Sporting de Pombal, jogou sempreem contra-ataque e tentou sempre aproveitar asoportunidades para partir em contra-ataque, le-vando muito perigo à área marinhense, e aguen-tou o resultado, mesmo depois de jogar com dez,após o minuto 84, com a explusão de Albertino,que tinha entrado doze minutos antes.

Assim sendo, e com o Sertanense a bater oBenfica de Castelo Branco e a isolar-se cada vezmais na primeira posição, a vida do Marinhensecomplicou-se um pouco mais, embora ainda de-penda de si para conseguir uma das vagas paraa subida à II Divisão B.

Fernando Mateus,treinador do Sp. Pombal:

"O empate também teria sido um bom resul-tado. Este resultado é excelente, pois foi obtidoem casa de um dos nossos rivais para a subida.Assim sendo, isto deixa tudo em aberto na lutapela subida. Faltam cinco jogos e agora tudo épossível."

Testas, jogador do Sp. Pombal e marca-dor do único golo da partida:

"O golo foi marcado num lance fortuito.Quando vi a oportunidade, arranquei em direc-ção à bola, acreditei que ia lá chegar, conseguie rematei para a baliza. Foi um resultado feliz.Sabíamos que em caso de derrota, ficaríamos qua-se afastados da luta pela subida. Agora faltamcinco jogos, temos quatro pontos de desvanta-gem sobre o Marinhense. Temos que pensar jogoa jogo, e temos de ganhar todos os jogos, sequeremos alcançar o objectivo de subir de divi-são no final da época."

José Petana, treinador do Marinhense:"Foi um resultado muito injusto. O Sp. Pom-

bal marcou na única oportunidade que tiveram.Nós tentamos fazer de tudo para inverter o resul-tado, mas a sorte não esteve conosco esta tarde.Agora, com esta derrota, as cóias ficam um pou-co em aberto na luta pela subida"

Paulo Alexandre Teixeira

As aspirações do Marinhense em conseguirconsolidar um dos dois primeiros lugaresque dão acesso à II Divisão B foram este

Domingo abaladas com a derrota em casafrente ao Sporting de Pombal, por 1-0,

graças ao golo de Testas, aos 13 minutos,no único lance de perigo do Sporting de

Pombal em todo o jogo.

Marinhense

atrasa-se na

luta pela subida

Fernando Mateusrepresentou nadécada de 90 oSp.Pombal e regres-sou em Dezembro doano passado aoclube, agora comotreinador. Quandochegou ao clube, oSp.Pombal ocupavaa lanterna vermelhano campeonato. Asvitórias aparecerame o quinto lugar nofinal da primeirafase, significou aconquista da manu-tenção. Agora oSp.Pombal sonhacom a subida dedivisão, após aimportante vitóriaalcançada diante doMarinhense.

Quando chegou aoclube, consideravapossível atingir a ma-nutenção?

Sim, porque esta equi-pa tem valor. Eu e o Cé-sar acreditamos sempreque era possível, mesmosabendo que tínhamos umplantel bastante curto. Te-mos aqui jogadores demuita qualidade e issodava-nos algumas garan-tias , para realizarmos umbom trabalho.

As entradas do Ad-milson, Thiago Fariae Testas vieram trazermais qualidade àequipa?

Vieram acrescentarqualidade e sobretudo darmais consistência, em sec-tores que a equipa estavaalgo carenciada. O Ad-milson é um jogador quetem dado nas vistas e jáapontou alguns golos. OTestas e o Thiago Faria,são dois jogadores bastan-te rápidos e tem sido bas-tante úteis para a equipa.Pena que o Thiago Farianão possa jogar mais, atéao final da época, dadoque, vai regressar ao Bra-sil.

Já foi abordado parapermanecer no clube?

Sim, mas de uma for-ma superficial. É precisoter em conta, que vai ha-ver eleições no clube enão se sabe quem vai co-mandar os destinos do clu-be. Vamos continuar a fa-zer o nosso trabalho emprol do Sp.Pombal.

Mas gostava decontinuar?

Sim. Temos um bomgrupo de trabalho e tantoeu como o César temossido muito bem tratadosaqui no clube. Eu repre-sentei o Sp.Pombal comojogador e agora voltei aeste clube como treinador.Sinto um carinho pelo clu-be. Mas vamos ver até aofinal da época, como ascoisas correm.

O Sp.Pombal é umdos clubes, com pio-res assistência nocampeonato. Como ogrupo de trabalho lidacom esta situação?

Sim. É uma realidade.Quando chegamos tínha-mos, 20 ou 30 pessoas aassistir aos jogos, agoratemos mais de 100. É com-plicado, porque quando

jogamos no nosso redu-to, gostamos de ter oapoio dos nossos sócios,mas actualmente já temostido mais gente a apoiar-nos. Eu considero que osresultados, é que trazemos adeptos aos estádios

Ainda acredita nasubida, após a vitóriasobre o Marinhense?

O nosso principal ob-jectivo foi alcançado,agora tudo o que vier serápor acréscimo. É lógicoque estando nesta fase,podemos aspirar à subi-da de divisão. Vamos ver,mas tudo é possível.

Caso o Sp.Pombalnão concretize a su-bida de divisão, quemacha que vão ser asequipas promovidas?

Eu acho que o Serta-nense vai subir. Tem umbom lote de jogadores eacho que pelo que tem fei-to neste campeonato, me-rece a subida de divisão.Acho que o Marinhense,se vencer o jogo contranós, fica muito perto deconcretizar esse objectivo.É uma das melhores equi-pas deste campeonato etem um bom plantel.

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DIVISÃO DE HONRA

MORGADO ORGULHOSO DA SUA CARREIRA

O que significa para siterminar a carreira de fu-tebolista?

Tudo tem um princípio etudo tem um fim, acho que étriste porque o futebol me deutudo na vida, praticamente medeu tudo o que tenho. De qual-quer das maneiras vou ficar li-gado ao futebol o que vai ate-nuar um pouco a mágoa deacabar a carreira.

Acaba a carreira aoserviço do Portomosense ecom este a sagrar-se cam-peão dis t r i tal , como sesente em relação a isso?

É sempre bom. A épocapassada já tive para abando-nar mas tinha como objectivodeixar o clube nos nacionais esabe sempre bem termos cum-prido um dos objectivos destaépoca. Sabe sempre bem aca-bar a carreira com uma subi-da de divisão.

“NÃO FUI

UM GRANDE

JOGADOR

MAS FUI SEMPRE

HONESTO”

Que balanço faz da suacarreira depois de ter pas-sado por clubes como aU. Leir ia, Académica ouPortomosense?

Foi a carreira possível, con-segui chegar a um patamarmais ou menos mediano, nãofui um grande jogador mas fuisempre honesto com o futebol.Não sendo perfeito fui hones-to e o futebol foi uma coisa

Histórico2008/2009: Portomosense2007/2008: Portomosense2006/2007: Portomosense2005/2006: Portomosense2004/2005: Portomosense2004/2005: Portimonense2003/2004: Feirense2002/2003: Portimonense2001/2002: Portimonense2000/2001: U. Madeira1999/2000: Académica1999/2000: U. Leiria1998/1999: U. Leiria1997/1998: U.Leiria1996/1997: Portimonense1995/1996: Portimonense1994/1995: Guarda1993/1994: Guarda1992/1993: Sp. Mêda1991/1992: Sp. Mêda

Bruno Fernandes

“Foram muitos anos sempre

com os Domingos ocupados”António Morgado, 36 anos, coloca um ponto final na sua carreira com a conquista da subida à III divisão nacional aoserviço do Portomosense. Passou por clubes medianos da primeira divisão como o U. Leiria e Académica, andou muitosanos nas divisões inferiores mas afirma que sempre o fez com prazer. Em entrevista ao DESPORTOTAL António Morgadoexplica o que é acabar uma carreira de muitos anos, faz um balanço de toda a sua carreira, recorda os momentos mais

altos e deixa antever o que vai fazer no futuro.

muito boa que me aconteceue ainda faz parte da minhavida. Ainda estou ligado aofutebol porque treino os miú-dos. Continuo a ter uma pai-xão louca pelo futebol.

Qual o momento maisalto e o menos bom da sua

carreira enquanto futebo-l i s ta?

O momento mais alto daminha carreira foi sem duvidaonde pude praticar futebol aomais alto nível que foi em Lei-ria ao serviço da União. Talveza subida à 1.ª pela União edepois a meia-final da Taça de

Portugal frente ao F.C Porto fo-ram sem duvida os momentosmais altos da minha carreira.No que diz respeito a momen-tos menos bons, sinceramentenão me recordo nenhum umavez que nunca fui dado a le-sões graves, felizmente.

“NA ALTURA QUE

ESTIVE EM LEIRIA

IA MUITA GENTE

AO ESTÁDIO”

Para si tem mais signi-ficado subir de divisão aoserviço da União de Lei-r ia aquando o iníc io dasua carreira ou subir dedivisão pelo Portomosen-se no momento em que vai“pendurar as botas”?

São coisas completamentediferentes, é claro que na al-tura da subida pelo Leiria o fu-tebol era totalmente diferente.Naquela altura o Leiria tinhamuito apoio, ia muita gente aoestádio, por isso não tem com-paração. Também soube bemvir para o Portomosense, já ti-nha estado numa descida,numa manutenção e agora es-tou numa subida. Sabe muitobem esta subida até pelo gru-po que temos que é fenome-nal. Foi um dos melhores gru-pos que apanhei ao longo detoda a minha carreira.

Em termos de futuro, oque entra nos seus planosa curto e médio prazo?

Primeiro que tudo vou con-tinuar a treinar as escolas 10anos e depois logo se verá. Nomomento também quero des-cansar, foram muitos Domin-gos ocupados, também preci-so de um pouco de descanso.

Pensa, um dia, vir a sertreinador prof iss ional defutebol?

Sinceramente não penso nis-so, sou uma pessoa simples ehumilde, é claro que tenho am-bição mas o futebol não está fá-cil. Não tenho isso como objecti-vo. Poderá aparecer alguma coi-sa mas neste momento não pen-so nisso e só quero descansar.

BILHETE DEIDENTIDADE:

Nome completo:António Carlos

Gonçalves MorgadoData de Nascimento:

16-09-1972 (36 anos)Nacionalidade:

PortuguesaNaturalidade:

GuardaAltura: 1,76 m

Peso: 74 kg

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OPINIÃO

Jorge Coroado

Nas três anteriores oportunida-des de contacto com o leitor,dei a conhecer o articulado detrês das dezassete regras queregem o futebol. Duas delas,XI - Fora de jogo e XII - Faltase incorrecções, as que maispolémica e discussão fomen-tam. A terceira, apresentadana semana anterior, identificae define quais as responsabili-dades cometidas a qualquerárbitro decorrentes dosrespectivos poderes e deveresque a regra V - O árbitro,comporta.A regra em questão, apesar debem elaborada e esclarecedo-

Arbitragem

escrita

Quando

arbitrar era

um orgulho

desportiva como intervenientedirecto, era o elixir de todas asvontades, a chama queiluminava a motivação e oquerer de voltar a sempre aapitar num rectângulo de jogoapesar de todas as vicissitu-des.A ganância que subjaz àprópria existência do homem,associada à vaidade natural,sempre imprudente e máconselheira, implementoualterações profundas napostura e na atitude de quemarbitra.A evolução das competições,o avolumar de jogos, cons-tante solicitação com ineren-tes ausências laborais efamiliares, privação detempos de ócio, exposiçãopública mais relevante,contribuíram para exigênciasfinanceiras que, concretiza-das, adulteraram o equilíbrioexistente.Mais que o prazer, a alegria,o orgulho, a satisfação deintervir directamente namodalidade mais mediática,os árbitros passaram a termotivações económicas.Se outrora o arreganho naluta pela manutenção entre oquadro de elite devido ao járeferido, com o advento daLiga como entidade organiza-dora das competições profissi-onais, as consequentes mais emelhores regalias para oshomens do apito retirou olado lúdico da actividadepara impor princípios decompetitividade estribados nos

ra quanto às incumbências elimitações de qualquer ele-mento com responsabilidadena condução de um jogo defutebol, não prevê, antecipaou determina, porque isso émanifestamente impossível,quais as característicasessenciais ou primordiais paraum árbitro de futebol.Não sendo viável elaborar pordecreto ou por imposição legalquais as qualidades necessári-as para se ser árbitro, aprática corrente, a experiênciae os conhecimento obtidos aolongo de anos e anos deobservação, concluíram: Fortepersonalidade, capacidade deconcentração, autonomia,equidistância, sentido deresponsabilidade, noção dejustiça, percepção de futebol,entendimento de jogo, domí-nio absoluto das regras,capacidade atlética (não umcampeão mas alguém devida-mente habilitado a suportaresforços não comuns durantenoventa ou cento e vinteminutos) e, sobretudo, integri-dade moral apoiada emperseverante sentido ético,são, inquestionavelmente,predicados a ter em conta.Durante décadas a fio sendoos árbitros absolutamenteamadores, em muitas circuns-tâncias pagando para arbitrar,o orgulho de ver reconhecidoo respectivo nome como dealguém competente, sério eíntegro ou o simples prazer emparticipar na maior e maisempolgante modalidade

O Barcelona de Pepe Guar-diola faz as delícias de quemo vê e, em termos de espec-táculo, só tem paralelo nosclubes ingleses, cujo futebol,penso que disso não restamdúvidas, é de longe o maisaliciante. Mas é o Barça quejustifica estas linhas e é doBarça que importa falar,muito em especial depois dofantástico 6-2 aplicado aorival Real Madrid, em plenoSantiago Bernabéu. Um jogopara ficar sempre na retinados amantes do desporto-rei,muito por obra e graça dovirtuosismo de Xavi, Iniesta,Messi, Daniel Alves, Henry epor aí fora.

O Real procurou jogar deigual para igual com oscatalães e foi o que se viu. Éque jogar assim, numa noite"normal" dos jogadores de

se como o Valência tambémempatou o Barça: actuandotal e qual da mesma manei-ra. Ou seja, para travar ocolosso da Catalunha nãobasta ter classe e meia dúziade futebolistas de nível acimada média - é também neces-sário ter a humildade sufici-ente para reconhecer opoderio e bastas vezes asuperioridade do adversário.

O Barcelona já chegou aos100 golos no campeonatoespanhol e o seu trio deataque, formado por SamuelEto'o, Thierry Henry e LeonelMessi, regista 69. Númerosimpressionantes! A média degolos por jogo ronda os três.E se o poder de finalizaçãoda equipa está aqui suficien-temente documentado, umdestaque muito especial parao modo como Xavi, Iniesta e

Um regalo

para a vista

Hélio Nascimento

Daniel Alves municiamaquele trio. São eles, aliás,os principais responsáveispela posse de bola doscatalães, que em certos casoschega a impressionar -toques e mais toques, agorauma finta e depois umaabertura, enfim, o tal regalopara a vista.

Não há equipas invencíveis eo Barcelona, obviamente,não foge à regra. Mas estaequipa de Guardiola estábem na linha dos últimos"dream teams" da cidadecondal - lembram-se daquelacom Figo, Ronaldo e Rival-do? E agora, ainda maisrecentemente, com Ronaldi-nho, Deco e Eto'o? O "onze"actual é igualmente virtuosoe o argentino Messi, naqueleestilo tão peculiar, é único nomodo como trata a bola.

Adélio Amaro

[email protected]

Deixa jogar 4ganhos que ninguém querdeixar de usufruir.Os poderes discricionáriosoutorgados pela Regra V - Oárbitro, sendo actuais, perde-ram impacto. Para os maisatentos facilmente se percebenão agirem os árbitros emconformidade com aquelaregra, antes em função dosobjectivos a que se propõe.Do mesmo modo, a interliga-ção no terreno de jogo entreárbitro e árbitros assistentes,devido ao sistema de classifi-cação existente, ficou comple-tamente adulterado.O jogo do empurra emdeterminadas circunstânciassobrepõe-se para que aspenalizações inerentes a umamá decisão recaia no parceiroe não em quem tem porobrigação fundamentadadecidir.Para melhoria significativa daarbitragem há, antes de mais,que voltar à aplicação pura edura do determinado na RegraV. Todo aquele que façaouvidos de mercador ou olhosde cego no cumprimentointegral do determinado teráde ser considerado incapaz daprática da arbitragem. Porqueé a mãe de todas as outras esobre todas superintende, aregra em questão não temaplicação punitiva para osintervenientes de um jogoexcepto o próprio árbitro, deveser integralmente aplicada.Observando bem, poucos sãoos árbitros que sabem dar-lhebom uso.

Guardiola, é praticamenteum suicídio. Veja-se como oChelsea parou o Barça: como autocarro à frente da suabaliza e todos os elementosatrás da linha da bola. Veja-

A freguesia da Barreira,todos os anos, em Maio,tem sido palco de um dosmaiores eventos desportivosdo concelho.O Grande Prémio deAtletismo, promovido peloClube de Atletismo daBarreira (CAB), é já umareferência mais do quevincada.Pela 19.ª vez o CAB está alevar a efeito mais umGrande Prémio, ondecentenas de atletas seencontram todos os anos.Não se pode deixar de daros parabéns a todos aquelesque, em praticamente duasdécadas, têm levado a efeitoesta prova.A começar pelos irmãosAgostinho, que nuncadesistiram, correndo contratodos os contra-tempos,passando pelos os atletas eos membros da Direcção eterminando nas instituições ena população local, é deenaltecer a organizaçãodeste evento.Só que, o CAB não éapenas uma Associação quese limita a organizar estaprova.Têm sido imensos os prémiosganhos em muitas provaspelo país e algumas noestrangeiro.Basta visitar a sala de troféusdo CAB para entender queesta Associação tem promo-vido, louvavelmente, afreguesia e mesmo oconcelho.Estão de parabéns todosaqueles que trabalham,gratuitamente, para o CABcom o objectivo de promo-ver mais um grande eventocomo aquele que irádecorrer no próximo dia 10.

Clube

de Atletismo

da Barreira

D.R.

D.R.

Page 14: Nº 4 - 8 de Maio de 2009

As excelentes condições físicas doespaço e a utilização de materiais deelevada tecnologia para apoio revelamque este grupo tem condições para cres-cer sempre.

Para além de outras áreas, apostamna área desportiva na prevenção, notratamento e na reeducação de disfun-ções e/ou lesões resultantes da práticadesportiva e/ou actividade física, desdeos momentos iniciais até à completareintegração desportiva dos pratican-tes.

Tanto em Alcobaça como em Cal-das prestam serviços aos clubes despor-tivos e pretendem chegar aos de Leiriao mais rapidamente possível. Clube deTénis de Alcobaça, Clube Naval deNazaré e Nazarenos são alguns dosClubes onde prestam os seus serviçosapesar de serem procurados por bas-tantes atletas a nível particular.

O trabalho da equipa Physioclem vaiao encontro daqueles que estão num

GRUPO PHYSIOCLEM ABRE PORTAS EM LEIRIA

14 8 MAIO 2009

MODALIDADES

Nova clínica de fisioterapiae bem estar em LeiriaO grupo Physioclem é composto pelas empresas Physioclem, Fisiolis e Filosofia de Liberdade. São empresas jovens e dinâ-micas, que apostam sobretudo na formação dos seus profissionais. Há sete anos que o grupo Physioclem visa sobressair no

mercado pela prestação de serviços de qualidade. Abertos em Alcobaça, Caldas da Rainha e, agora, em Leiria prestamserviços na vertente clínica de Fisioterapia, Osteopatia e de Bem-Estar.

ponto de referência. Têm formação idên-tica e tentam ao longo dos anos especi-alizar-se em áreas que consideram maiscruciais para conseguirem ter bons re-sultados.

Dr. Marco Clemente, responsávelpela clínica em conjunto com Dr. Luís

OR

PATINAGEM

Hóquei Clube de Leiria realizaprova nacional de Patinagem LivreO Hóquei Clube de Leiria realiza estefim-de-semana no Pavilhão Municialde Santa Eufémia, o CampeonatoNacional Intercalar de PatinagemLivre em escalões de cadetes ejuniores femininos.Segundo a organização, estãoinscritos 92 atletas, 54 dos quais emcadetes e 38 em juniores, represen-tando 54 clubes do Continente,Madeira e Açores. O clube organiza-dor participa com quatro atletas, trêsem juniores e uma em cadete.Para José Carapinha, dirigente doHóquei Clube de Leiria, a realizaçãodesta prova no Pavilhão de SantaEufémia significa que é um privilégiopara o clube, e que gostaria de

receber mais provas da categoria,mas que é algo que todos os clubesse candidatam. Quanto às ambiçõesdas suas atletas neste campeonato,considera que ficaria feliz casoalguma das atletas conseguisse ficarnos 25 primeiros lugares da classifi-cação, no sentido de disputarem osnacionais da categoria.Os treinos ocorrerão no Sábado demanhã, a partir das 10:30 horas, nacategoria de Cadetes, e no Domingode manhã das 11:00 até às 12:30acontecerão novos treinos, mas nacategoria de Juniores, com a provaoficial, em ambas as categorias aacontecer pela 14 horas.

P.A.T

Carlos Borges (Director Desportotal) com Dr. MarcoClemente e Dr. Luís Nascimento da Physioclem

Nascimento, Dra. Vânia Clemente e Dra.Ana Amado diz que “só agora surgiua oportunidade de vir para Leiria porser a capital do nosso distrito e ter maiordimensão em todas as áreas. Concre-tamente na área desportiva, acaba porter muitos mais clubes desportivos com

muito melhor desempenho ou que che-gam a um maior desenvolvimento doque em Alcobaça. Também verificámosque tratavamos pessoas em Alcobaçaque eram de Leiria. Fizemos um estudode mercado na zona e concluímos queo tipo de serviço que pretendemos pres-tar estava bastante deficitário. Presa-mos por dar muito mais atenção acada Doente, só um de cada vez. Mes-mo na área desportiva nós temos deter tempo para tratar dos atletas. Nósvimos os nossos colegas dos grandesclubes desportivos o tempo que têmpara os tratar.

Como já temos sete anos de evolu-ção já deu tempo para irmos entrandonas várias áreas. Mas esperamos me-lhorar sempre, esperamos que daqui a10 anos estejamos ainda melhor. Feliz-mente conseguimos ter hoje os resulta-dos que os nossos pares nos diversosclubes têm também. Esperamos quedaqui a uns tempos em parceria comos médicos tenhamos ainda melhoresresultados e mais rápidos.”

A secção de karaté de Pombal do NDAP(Núcleo do Desporto Amador de Pombal)distinguiu-se mais uma vez no Campeo-nato Regional Infantil a Juvenil CentroNorte, realizado na Covilhã, com o 1º lu-gar alcançado por Corail Stroobants, nacategoria de Katas infantis. À semelhançade anos anteriores, durante esta época asecção de karaté do NDAP tem marcadopresença no pódio em todos os campeo-natos regionais e nacionais em que temparticipado. “Os nossos resultados reflec-tem o nível de karaté que se pratica emPombal, inclusive alguns dos nossos atle-tas têm sido convocados para a selecçãonacional” informa Rui Diz, treinador prin-cipal da secção há mais de 10 anos.

KARATÉ

Corail Stroobants – CampeãRegional de Kata infantisAmador de POMBAL (NDAP)

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Direitos

Rese

rvados

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158 MAIO 2009

DISTRITAL

DIVISÃO DE HONRA

Na luta pela não despromoção en-contram-se o Pilado, Vieirense, Caran-guejeira, Fig.Vinhos, Meirinhas e Patai-ense. Nesta luta já não está a Ilha, quesoma apenas três pontos, em 27 jorna-das. Neste momento o Pataiense possuiuma vantagem de seis pontos e é a equi-

Cid Ramos

Luta pela

manutenção

ao rubroNa divisão de Honra, o interesse está na luta pela manu-tenção, dado que, na luta pela subida de divisão, já está

tudo definido, com a subida do Portomosense.

PATAIENSE 32

Gaeirense (Fora)

Vieirense (Casa)

Portomosense (Fora)

MEIRINHAS 31

Nazarenos (Casa

Bombarralense (Fora)

Beneditense (Casa)

FIG.VINHOS 29

Pilado (Fora)

Gaeirense (Casa)

Vieirense (Fora)

CARANGUEJEIRA 26

Alq.Serra ( Fora)

Marrazes (Casa)

Guiense ( Fora)

VIEIRENSE 26

Portomosense (Casa)

Pataiense (Fora)

Fig.Vinhos (Casa)

PILADO 24

Fig.Vinhos (Casa)

Ilha (Fora)

Nazarenos (Casa)

pa que está melhor colocada para asse-gurar a manutenção. Em posição opos-ta encontra-se o Pilado, que parece tera vida complicada, caso desçam maisque três equipas. Vieirense e a Caran-guejeira estão também numa situaçãocomplicada. Confira o quadro de jogos,das equipas envolvidas na luta pelamanutenção.

1ªDISTRITAL - ZONA NORTE

A formação de Ricardo Silva possuioito pontos sobre Pelariga e Alvaiázere,que ocupam a terceira posição, numavantagem que parece suficiente, quan-do estão ainda 12 pontos em disputa. Jáa luta pelo segundo lugar, está mais ani-mada, com o Pedroguense a dispor ape-nas de 4 pontos sobre o duo persegui-dor. Confira o calendário das quatroequipas envolvidas na luta pela subidana 1ªdistrital-Zona Norte.

ANSIÃO 70Avelarense (Casa)Pousaflores (Fora)Ramalhais (Casa)M.Boi (Fora)

Cid Ramos

Pedroguense, Pelariga

e Alvaiázere na luta

pelo segundo lugarQuando faltam quatro jornadas para terminar o campeona-to da 1ªdistrital-Zona Norte, o Ansião parece lançado parao primeiro lugar, embora disponha apenas quatro pontossobre o segundo lugar, que é ocupado pelo Pedroguense.

PEDROGUENSE 66Pousaflores (Casa)Ramalhais (Fora)M.Boi (Casa)Caseirinhos (Casa)

PELARIGA 62Simonenses (Casa)C.Pêra (Fora)Avelarense (Casa)Pousaflores (Fora)

ALVAIÁZERE 62C.Pêra (Casa)Avelarense (Fora)Pousaflores (Casa)Ramalhais (Fora)

1ªDISTRITAL - ZONA SUL

Com o primeiro lugar praticamenteentregue ao Valcovense, a luta na 1ªdis-trital-Zona Sul resume-se pelo segun-do lugar, que também dá acesso à su-bida.

Neste momento o Grap/Pousos temvantagem de um ponto sobre o Outei-rense e três sobre a Boavista. Tudo podeacontecer até final , com três equipas alutar pelo último lugar, que dá acesso ásubida. Confira o quadro de jogos.

GRAP/POUSOS 56Boavista (Casa)Outeirense (Fora)Moitense (Casa)

OUTEIRENSE 55Moitense ( Fora)Grap/Pousos (Casa)Turquel (Fora)

BOAVISTA 53GRAP/Pousos (Fora)Turquel (Casa)Juncalense (Fora)

Três galos para o

segundo “poleiro”

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Como é que se iniciou no fut-sal?

Tudo começou no Núcleo Sportin-guista de Leiria, há 11 anos atrás. Naaltura eu fazia parte da direcção, e esta-va em cima da mesa a hipótese de aca-barmos com o futsal. Eu fui um dos quenão concordei, e para o projecto ter con-tinuidade, arranjámos um treinador paraa época que estava para se iniciar. Maspouco tempo antes do arranque da tem-porada, esse mesmo treinador teve umgrave problema de saúde, e não podiadar sequência ao projecto. Aí, em reu-nião com a direcção, e também com osjogadores, chegámos à conclusão quetudo se resolveria, e eles pediram-mepara que pegasse na equipa. Aceitei, edaí até hoje, não mais parei.

Esteve 21 anos ligado ao fute-bol onze. Como surge a paixãopelo futsal?

No primeiro jogo em que orientei oNúcleo, recordo-me como se fosse hoje,fomos jogar à Casa do Benfica de Águe-da. Ganhámos 7-6, e vivi tanta coisaem tão pouco tempo, que jamais conse-gui esquecer. Foram tantas emoções aolongo do próprio jogo, que o “bichinho”ficou para a eternidade.

E essa primeira época acaboupor correr muito bem.

Sim. Estávamos a disputar a III Divi-são Nacional, e conseguimos ser cam-peões, à frente do Colégio Monte Redon-do, que na altura era treinador por Adil

“O FUTSAL É UMA DASPAIXÕES DA MINHA VIDA”

16 8 MAIO 2009

ENTREVISTA

Entrevista de Eduardo Marques

Já lá vai mais de uma décadadesde que Kitó Ferreira en-trou no mundo do futsal.Corria o ano de 1995, quan-do pegou na equipa de seni-ores do Núcleo Sportinguistade Leiria. Daí para cá, edepois de adquirir muitaexperiência e conhecimentos,sente-se um treinador maismaduro, pronto para abraçardesafios. Como o facto deser também o seleccionadordistrital. A entrevista queconcedeu ao DESPORTOTAL éapenas mais um…

KITÓ FERREIRA:

Amarante, e subimos à II Divisão Nacio-nal. À data, foi algo inédito no futsal emLeiria. Foi fantástico!

Na época seguinte, contra to-das as expectativas, conseguirama manutenção na II Divisão.

Precisamente. Outra época fantásti-ca, onde tivemos uma prestação brilhan-te. Conseguimos, contra o que muitagente dizia, a manutenção na II Divisão,tendo no plantel apenas jogadores doconcelho de Leiria, o que deu ainda maisvalor ao feito alcançado.

A meio da época seguinte,abandona. Porquê?

Não abandonei só o Núcleo, comodeixei mesmo o futsal. Foram motivosprofissionais que me levaram a tomar taldecisão, o que me deixou muito triste,mas valores mais altos se levantavam.Com muita pena minha, tive mesmo queme afastar do futsal.

Esse afastamento acabou porser um até já.

Nem mais! Na época seguinte, con-segui ter a minha vida orientada, e pudevoltar ao activo. Apareceu um convitedo Arnal, com um projecto muito inte-ressante, e eu aceitei.

Paralelamente ao facto de ser treina-dor, é também o seleccionador distrital.

Quais são os objectivos da selecção?O que a Associação de Futebol de Leiria

me pede é a melhor formação possível emcompetição, mas acima de tudo,

o desenvolvimento de seres humanos.Essa é uma vertente

absolutamente decisiva no desporto.

Coordena toda a áreada formação da AFL, certo?

Sim. Estou na AFL há 2 anos,e sou o coordenador de

toda a formação. Queremos evoluiro mais e melhor possível,e para isso tem que haver

um trabalho sustentado.Julgo que temos bons valores

para o conseguir.

“NA SELECÇÃO TRABALHAMOSO DESENVOLVIMENTO DO FUTSAL,MAS TAMBÉM DOS HOMENS”

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ENTREVISTA

“SE HOUVER CONTINUIDADE AO TRABALHO FEITO ATÉAQUI, O FÁBIO E O PIMPOLHO ESTARÃO A DAR CARTASNA PRIMEIRA DIVISÃO DENTRO DE MUITO POUCO TEMPO”

“ORGULHO-ME QUE

O ARNAL SEJA UMA

REFERÊNCIA DO

FUTSAL DISTRITAL”Sérg

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Daniel Silva, ou Pimpolho, (União de Leiria) e Fábio Correia(Coimbrão), foram recentemente chamadosaos trabalhos da selecção nacional de sub-21.Kitó Ferreira trabalhou com ambos na selecção distrital, e aosdois augura um grande futuro.

Pelas suas mãos, passaram, recentemente, dois atletas que che-garam já à selecção nacional de sub-21. É gratificante?

Claro! Tendo nós por objectivo trabalhar não só os atletas mas tambémos homens, e depois constatar-mos que estes vão subindo patamares, élógico que é o reconhecer de um trabalho desenvolvido.

Enquanto jogadores, como define o Pimpolho e o Fábio?O Pimpolho é um jogador muito tecnicista, dos mais espectaculares que

vi jogar no distrito de Leiria. Tem uma capacidade de improviso espec-tacular. Se aumentar a sua capacidade de sofrimento,tem todas as condições para se tornar numa figura dofutsal nacional.

Quanto ao Fábio, é daqueles jogadores que qual-quer treinador gosta de ter. Não sendo tão bom tecni-camente como o Pimpolho, é muito mais inteligen-te tacticamente. Dá tudo o que tem dentro daquadra.

De referir também que Kitó Ferreira foi, du-rante 2 anos, seleccionador nacional de surdosmasculinos, tendo disputado dois Campeonatosda Europa, o primeiro, em 2002, na Bulgária, com aobtenção do sétimo lugar, e depois, em 2006, na Rús-sia, com o quinto lugar como classificação final.

O PERFIL DE KITÓ FERREIRA

Nome: Joaquim António

Ferreira Gonçalves

Data de Nascimento:

07 de Maio de 1969

(40 anos)

Naturalidade:

Leiria

Nacionalidade:

Portuguesa

O crescimento do clube é hojemuito elogiado. Até que ponto oseu trabalho é responsável pelocrescimento do Arnal?

Julgo que fui uma das pessoas quemais contribuíram para o sucesso doArnal. O trabalho não se faz sozinho,mas dei tudo o que tinha para fazer cres-cer o clube.

Só para ter uma ideia, o projectopassava por, num prazo de 5 anos, le-var o clube à primeira divisão nacio-nal. E quando comecei, o Arnal estavaapenas na III Divisão.

O que é facto é que não con-seguiu alcançar essa meta.

Não conseguimos chegar onde que-ríamos, é um facto, mas houve muitomais motivos de orgulho para mim. Che-gámos à II Divisão, fizemos crescer oclube de forma gigantesca ao nível daformação. Fomos o primeiro clube daAssociação de Futebol de Leiria a tertodos os escalões de formação em com-petição. Houve também limitações or-çamentais, que nos impediram de subirà I Divisão.

Há quem defende que o Arnalé uma referência a nível distrital.Concorda?

Concordo em absoluto! O Arnal éhoje uma referência do futsal no distritode Leiria, e eu orgulho-me muito disso!

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porter

Porque razão saiu do Arnal?Entendi que, após 6 anos, e com

todo o trabalho desenvolvido, era umciclo que tinha terminado. Adorei o tem-po que passei no clube, posso dizer queem cada dirigente e em cada adepto te-nho um “amigo”, mas nada é eterno.

Depois disso surge o convitedo Centro Desportivo de Fátima.

O Fátima era um namoro antigo. Jáhá cerca de 3 anos que me andavam atentar “levar” para lá. Dei sempre co-

nhecimento disso ao Arnal, fui sempremuito correcto. Assim como as pessoasdo Fátima também foram, durante estes3 anos, e por isso julgo que podemosdizer que o namoro terminou em casa-mento. Devo ainda salientar o conviteque me foi feito pelo Hóquei Clube deTurquel, que agradeço muito, mas navida temos que tomar opções.

Qual é o projecto do Fátima?Acima de tudo, o projecto que o Cen-

tro Desportivo de Fátima quer que euimplemente no clube, é que haja um“acordar” relativamente ao futsal. Háexcelentes infra estruturas, temos todasas condições reunidas para evoluirmos,só temos que meter mãos à obra. Postoisto, eu assumi que quero subir de divi-são, se possível, todas as épocas. Que-ro ganhar todos os jogos. Sei que é im-possível, mas foi esta a mensagem quetransmiti aos meus jogadores durante oprimeiro discurso.

Estamos a disputar a Divisão de Hon-ra da Associação de Futebol de San-

tarém. Neste momento, a subi-da é praticamente impossível,mas vamos continuar a tra-balhar para que na próximatemporada consigamos atingiros nossos objectivos.

Se quer subir de divisão em to-dos os anos, assume que se nãoo conseguir, é um falhanço pes-soal?

Assumo, claramente! Como já refe-ri, ambiciono o desenvolvimento susten-tado do clube, mas sempre com as vi-tórias e com os objectivos em mente. Senão os conseguimos alcançar, é por-que algo não correu bem, falhámos, eeu assumo isso na primeira pessoa!

A partir daí, o que podemosesperar da próxima temporada?

Na próxima época, vamos continu-ar com o rumo que traçámos. Vamosolhar pela formação, pelo seu desen-volvimento, e vamos também fazer tudopara que os seniores consigam a subi-da de divisão. O facto de termos falha-do o objectivo esta temporada, faz-mecrescer. Nas derrotas não está tudo mal,bem como nas vitórias não está tudobem. Não subir de divisão fez-me apren-

der certas coisas, que se podem tornarmais valias para o futuro.

Não sente que pode ter tido asua imagem beliscada, por partedos responsáveis?

De maneira alguma! Ninguém meexigiu absolutamente nada, os objecti-vos fui eu que os defini. Daí, ser tam-bém eu agora a assumir o falhanço.Mas sinto que as pessoas gostam de mime do meu trabalho, e a minha continui-dade no Fátima não se questiona. Parao ano, cá estaremos a lutar com todasas nossas armas.

Julgo que fui

uma das pessoas

que mais contribuí-

ram para o suces-

so do Arnal.

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BASQUETEBOL

OLIVAIS A UMA VITÓRIA DO TÍTULO

Final do playoff

da Liga Feminina

As duas equipas acu-saram algum desgaste,não só pelo jogo da vés-pera, mas também devi-do ao intenso calor que sefez sentir. Desta feita ascampeãs nacionais ga-nharam logo uma vanta-gem de 5 pontos (18-13),no primeiro período, comas forasteiras a reagiremno segundo quarto (13-11), chegando o interva-lo com as anfitriãs na fren-te por 7 pontos (31-24).

No reatamento e talcomo na véspera, o Oli-vais consolidou a sua

O Olivais não se deixou surpreender no segundo encontro da final do play-off da LigaFeminina, carimbando a segunda vitória no seu reduto. O contrário é que não seria

muito expectável, nomeadamente a partir do handicap de o seu adversário ter voltado anão utilizar a brasileira Clarissa dos Santos.

Eleições na Secção de Basquete da AACDecorre amanhã entreas 14.30 e as 17.30horas, no PavilhãoMultidesportos deCoimbra a votação daSecção de Basquete da

Ferreira, José LuísGonçalves, MariaAugusta Ruas, NunoSousa, Ângela Alves,Filipe Gonçalves eDiogo Moreira. Lino

AAC. A lista apresentadaé constítuida por LuísViegas e Maria CristinaAlmeida, Mário Costa,António Jasmins, Hernâ-ni Folgado, Francisco

Gonçalves, continuacomo Presidente daMesa do Plenário, tendocomco SecretáriosAntónio Gonçalves eJoão Medeiros.

A OPINIÃO DOS TREINADORES

José Miguel Araújo (Olivais Coimbra):Era um jogo difícil como prevíamos; tentámos

imprimir um ritmo rápido; não estivemos tão bemna defesa 1-1 mas começámos a melhorar ao

longo do jogo. Entrámos muito bem no 3º períodoa nível defensivo. O Vagos nunca nos deixou fugir,

tem esse mérito, mas conseguimos gerir a vanta-gem até ao final. Amanhã acho que vai ser um

jogo muito duro. O Vagos, privado de umajogadora importante joga de modo diferente mas

teremos que nos adaptar.

Nuno Ferreira (A.D.Vagos):O Olivais foi superior principalmente ao nível dos

ressaltos e do lançamento exterior e a nossaausência de jogo interior fez com que as dificul-

dades sejam maiores. Mostrámos ineficácianesses dois aspectos e a ausência de ClarissaSantos pesa. Amanhã vamos tentar corrigir os

erros e tentar continuar o que fizemos de bem etentar conseguir melhorar os ressaltos e ofensiva-

mente. Agora é tentar ganhar o jogo, se oconseguirmos será óptimo.

margem que no final doterceiro período se cifravajá em 15 pontos (49-34),para no derradeiro parci-al (15-22) o Vagos ter re-duzido o prejuízo para os8 pontos finais (64-56).

Nas vencedoras a nor-te-americana Aja Parham(23 pontos, 4 ressaltos, 4roubos, 3 assistências e 4faltas provocadas, com 4/5 nos lances livres) foi aMVP da partida, sendobem acompanhada pelasua compatriota AmbrosiaAnderson (12 pontos e 13ressaltos sendo 3 ofensi-

vos) e pela dupla AnaFonseca e Ana Sofia San-tos, respectivamente com9 e 8 pontos.

Na turma do Vagos asmais produtivas foram Fer-nanda Beling (15 pontose 9 ressaltos) e Ana Tei-xeira (14 pontos e 7 res-saltos), tendo a equipa pe-cado pela sua fraca eficá-cia no tiro exterior (11%,com apenas 2 triplos em18 tentados), enquanto ascampeãs nacionais estive-ram com a pontaria maiscerteira (35%, com 6 con-vertidos em 17 tentativas).Foi este o principal factor

desequilibrador do jogo, jáque na luta das tabelas (30-28 ressaltos) e nos turno-vers (15 para cada lado)houve acentuado equilí-brio.

Resultado final:Olivais 64-56 Vagos

Olivais comanda asérie (2-0), faltando-lheapenas uma vitória pararevalidar o título.

Próximos jogos:Vagos-Olivais (Amanhã)Vagos-Olivais (domingo,dia 10), se necessário, vis-to que a série é à melhorde 5

Direitos

Rese

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FUTEBOL

Torneio Futebol 7 de EscolasNo passado fim-de-semana, de 1 a 2 de Maio, ocorreu na região de Leiria mais uma jornada do torneio de escolas emfutebol 7, no qual a escola do União de Leiria, dividida entre os vários escalões, conseguiu um score de cinco vitórias em

cinco jogos. Também participaram escolas da Marinha Grande, Caldas da Rainha, Peniche e Pombal.

Esta foi uma óptimainiciativa desportiva, nãosó para que os jovensatletas disputem umacompetição repleta de jo-gos em curto espaço detempo, acelerando assimritmos competitivos mastambém para incutir va-lores, tendo em conta avertente lúdica do torneio.

E o desporto, comoforma de integração ebem-estar, é sempre bem-vindo, apesar de regis-tos menos positivos du-rante alguns jogos, ondea competitividade foitransformada numa es-pécie de guerra e em jo-gos de palavras menospróprios para uma parti-da (necessariamente)amigável.

Apesar destas peque-nas atribulações, a ver-dade é que o torneio estáa ser um sucesso, contan-do para isso tambémcom forte apoio dos fa-miliares das jovens "estre-las", que encontram assimno futebol uma forma dese desenvolveram, por-que o desporto é elemen-to fundamental para uma

vida saudável e equilibra-da.

Estes desafios vieramdar seguimento a umaépoca onde equipas sub-13, sub-12 e escolas de1998 e 1999 jogaram en-

tre si e conheceram em pri-meira mão a competiçãoentre distritos. É um impul-sionador importantíssimopara que o futebol em Por-tugal disponha de ummaior número de atletas

nacionais de formação,cujo futuro pode eventu-almente passar pelo des-porto e que só precisamde uma oportunidade.

Relativamente aos jo-gos sub-13, o União de

Leiria venceu o Caldaspor 2-0, no dia 1. E per-deu por 3-1 frente aoMarinhense, no segundojogo.

A equipa B da escolado União de Leiria não fez

melhor e, frente ao Grapfoi goleada por 4-1 numjogo marcado pela supe-rioridade da equipa dosPousos e, no dia seguin-te, frente ao peniche emsub-12 foi um autênticofestival golos, com a equi-pa de Leiria a vencer por10-2.

Seguiram-se os jogosdas escolas de 1998, comU.D. Leiria a derrotar por3-2 o S.C. Pombal, numjogo muito disputado e,principalmente, muitobem jogado.

Já a equipa B de Lei-ria, talvez moralizada pe-los resultados recentes al-cançados pelas escolashomónimas goleou oPousaflores por 4-1.

As escolas de 99 fo-ram também marcadaspor goleadas, onde oUnião de Leiria derrotoupor 4-2 a S.L. Marinha Ce a Batalha impôs a suasuperioridade que se tra-duziu num 5-2, frente àequipa B de Leiria.

Ficou adiado o jogoentre União de Leiria eGrap, no "escalão" de Es-colinhas.

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UDL – Pombal Caldas – Portomosense

UDL – Batalha Caldas – Nazarenos

Caldas – Peniche

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Direitos

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rvados

208 MAIO 2009

MODALIDADES

O cavalo é um animal inteligenteEQUITAÇÃO

Agnes

Cavalo (latim caballus)s.m. –Quadrúpede equídeo; peça dejogo de xadrez; unidade de umcorpo de cavalaria; aparelho deginástica destinado a saltos, queconsiste num corpo de forma rec-tangular ou oval, assente sobrequatro pés extensíveis; ferro comque se movem as peças quentesdos fogões de cozinha e lenha;tronco que se enxerta o garfo.

Estes são só alguns dos sig-nificados possíveis para a pala-vra “Cavalo”. Para mim um ca-valo é um animal magnífico,quadrúpede, de considerávelporte, com cascos e crinas e comuma afabilidade extrema. O ca-valo é um animal que distingue

os humanos como seres, nor-malmente, amigos. Nunca aten-tando propositadamente contraa vida do Homem. Ou seja, emcaso de queda do cavaleiro ocavalo faz de tudo para não pi-sar o ser humano desviando-seao máximo para não o atingir.Acho que esta é uma prova vivado quanto é um animal commarcada intiligência.

Como em tudo, também exis-tem pessoas com medo de ca-valos, a este medo chama-seHipofobia ou Equinofobia e con-siste num persistente, anormal einjustificado medo pelos cavalos.Quem sofre desta doença aoaproximar-se do cavalo tem cri-ses de ansiedade. Porém esta fo-bia começa normalmente por si-

tuações vividas como uma que-da ou o primeiro contacto como animal tenha sido agressivodespontando insegurança e des-confiança para o ser humano.

Curiosamente, os cavalospossuem um amplo campo devisão lateral, mas muito limitadode frente. A sua vista é boa acurto e longo alcance, o que jánão acontece a médias distânci-as. Estes animais têm a capaci-dade de reconhecer sons e vo-zes familiares a grande distân-cia. Têm um olfacto muito apu-rado para procurar alimentos eem caso de poldro, reconhecera mãe.

É um animal bastante curio-so, pois sempre que alguém pas-sa a frente do seu estábulo eles

Hoje peguei na palavra cavalo e fui ao dicionário ver o seu significado. Fiquei surpreendida com todos os que pode ter. A verdadeé que para cada um de nós se pensarmos nesta palavra lembramo-nos logo de um animal grande, com quatro patas,

com crinas e sempre bonito. Um animal digno. Mas…

De 19 para 20 de Junho levamos aefeito a organização da edição de 2009das 12 horas nocturnas do KartódromoInternacional de Leiria, Portugal.

- Resistência de 12 horas- Equipas de 4 a 10 elementos- Preços a partir de 60 euros por pi-

loto- Karts de 270cc (propriedade do

Kartódromo)Garantida a presença de equi-

pas de Espanha!Para além da longa resistência estão

previstas diversas actividades e anima-

KARTING

DOZE HORAS NOCTURNAS EM LEIRIARui Pina ções extra como a já confirmada presen-

ça de 2 DJ´s na nossa tenda musical.Muitas surpresas estão a ser preparadas.Caldo verde para a noite.

Aos vencedores serão entregues oshabituais prémios e à equipa campeã aparticipação gratuita na prestigiada pro-va de Madrid do Challenge Ibérico (con-forme as condições mencionadas nasnormas). Lembranças para todos os par-ticipantes.

Normas e boletim de inscrição dis-poníveis para download em www.kart-leiria.com

Mais informações através do [email protected] e/ou dos telefones244814214 e 962052222.

Em termos respiratórios,quando está a trabalhar podemultiplicar mais 35 vezes o oxi-génio que respira e em plenacorrida pode chegar a inspirar1.600 litros de ar por minuto.

Podemos ver, que a palavra“cavalo” tem muitos mais signi-ficados, e que associados aoanimal em si existem diversascuriosidades que o fazem umanimal super complexo e único.

vêm à porta ver quem é. Gos-tam muito que lhes sejamdadas festas e bombons.Aquando da hora do ba-nho tendem em não deixara água ir para a cabeçalevantando-a de forma as ore-lhas não se molharem pois temos ouvidos bastante sensíveis.

O dono do cavalo tem deter muita atenção à dentição doseu animal, visto que os dentesnão param de crescer, aleijan-do-os. É necessário serem li-mados temporariamente. Eapós vários estudos chegou-sea conclusão que um cavalo dequatro anos tem a cabeça maispesada 1,8 kg que um cavalode quinze anos devido a suadentição.

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218 MAIO 2009

ATLETISMO

A PROVA DO CLUBE DE ATLETISMO DA BARREIRA É JÁ NO DIA 10 DE MAIO

A prova será no próximodomingo, 10 de Maio, com par-tida prevista para as 10:30 ho-ras. A prova terá um percursode 11,5 Km e abrange várioslugares da freguesia da Barrei-ra, com a partida e chegada aterem lugar junto à Igreja Paro-quial.

Todavia, este Grande Prémio

A freguesia de Bar-reira é uma vez maispalco do GrandePrémio de Atletismo,promovido, pela 19.ªvez, pelo Clube deAtletismo da Barreira(CAB).

A pista do Complexo Des-portivo do Luso, recebeu na tar-de quente do passado sábado,a Taça Federação Portuguesa deAtletismo de Marcha, uma dasmais importantes competiçõesdo calendário nacional de mar-cha da Federação Portuguesade Atletismo, onde estiveram pre-sentes 35 atletas de 7 clubes fi-liados na Associação Distrital deAtletismo de Leiria. A realizaçãoem simultâneo, de várias FasesDistritais do Olímpico Jovem fezcom que a participação fosseinferior a anos anteriores, porparte de clubes de outras Asso-ciações.

Em femininos, Márcia Silva,da Juventude Vidigalense, con-cluiu os 10.000 metros paraatletas seniores e juniores, na 2.ªposição em 53:25.52 minutos,

TAÇA FPA MARCHA Marcia Silva,

Daniela Cardoso e Cristiano António

BARREIRA recebe Grande

Prémio de Atletismo

Adélio Amaro

parecendo regressar, gradual-mente ao seu melhor nível. Des-taque também para DanielaCardoso, do Bairro dos Anjos,ao alcançar o 4.º posto, sendoa melhor nacional júnior. Dani-ela terminou as 25 voltas à pis-ta em 58:50.35 minutos, um re-gisto interessante neste início deépoca de Verão…

O Grupo de Amigos de Ca-sais do Vento continua a mos-trar como se formam marcha-dores. Desta vez foi iniciadaÁgata Mendes que venceu aprova de 5.000 metros, destina-da a iniciadas e juvenis, e ondealcançou mínimos para o cam-peonato nacional de juvenisapesar da prova ter uma distân-cia superior. Seguiram-se as gé-meas Luciana e Marisa Jesus,do Clube Atletismo de MarinhaGrande. Na 4.ª posição ficoua jovem do Grupo Desportivodas Pedreiras, Bruna Moreira,

Carlos Carmino

(DTR da ADAL)

FORTE PRESENÇA DO DISTRITO DE LEIRIA

Roberto e Patrícia Pacheco, queclassificaram nos, 2.º, 3.º e 9.ºlugares, respectivamente.

Nos masculinos, os clubesleirienses estiverem menos repre-sentados que em femininos. Re-gistamos a desistência, por in-disposição, do juvenil, Bruno Pe-dro (GACV), que assim nãopode confirmar os mínimos parao Mundial de Juvenis. Mas o co-lega do clube, David Simões, foio melhor juvenil, ao concluir os5.000 metros em 28:13.3 minu-tos. O melhor iniciado leiriensenesta distância foi Alexandre Car-reira (BA) com 30:46.4 minutos.Nos infantis Marcelo Gomes(GDP), concluiu os 3.000 me-tros na 3ª posição em 16:06.2minutos, enquanto nos benja-mins foi André Roberto, pela Ju-ventude Vidigalense, que, aosterminar os 1.000 metros em7:23.5 minutos, foi o melhor lei-riense, alcançando o 5.º lugar.

com Mariana Pinheiro (CAMG)a alcançar o 5.º lugar. Mais 4jovens marchadoras a situarem-se entre a 9.ª e a 12.ª posição,Marisa Oleiro (GDP), MarisaDias e Joana Monteiro, ambasdo Bairro dos Anjos e JoanaMarques (JV). Por diferentes mo-tivos não concluíram esta pro-va, Andresa Monteiro e Adria-na Vieira ambas do Grupo Des-portivo das Pedreiras e DanielaCordeiro da Associação de Atle-tismo de Pombal (2AP).

Nas infantis, em 3.000 me-tros, a vencedora e a 2.ª classi-ficada são do Clube Atletismode M.ª Grande, Tatiana Rodri-gues e Marisa Paulino, com arepresentante do Atlético Clubede Vermoil, Patrícia Freire, a al-cançar a 4.ª posição.

Em benjamins, Leiria esteveigualmente bem representadapor 3 atletas da Juventude Vidi-galense, com Tânia Pires, Sara

não se fica apenas por uma pro-va. Isto é, decorrerão provaspara os Juvenis (4 Km), Junio-res (7,2 Km) e existirão prémiospara os Veteranos I a VII e pré-mios para as primeiras cincoequipas.

O vencedor da geral, alémde um troféu de Cristal, irá re-ceber 100 euros como prémio.Os seguintes nove classifica-dos terão sempre direito a umtroféu e a uma quantia em di-nheiro.

AS OPINIÕESJorge Agostinho, vice-presi-

dente e atleta do CAB, entendeque "o XIX Grande Prémio daBarreira é uma realidade por simesmo e, simultaneamente, umpretexto de excelência para arealização de outras provas des-portivas, como o 3.º Crosse dosGalhetes, Milha em conta reló-gio por equipas e a 4.ª Cami-nhada, que tem o mérito de alar-gar o atletismo de estrada a umagrande festa das famílias e dopúblico, no conceito de desportopara todos".

Isabel Gonçalves, vereado-ra do Desporto do Município deLeiria, sublinha de forma bemvincada o trabalho desenvolvi-do pelo CAB ao longo destes19anos, afirmando que "o Clubede Atletismo da Barreira passou

de um clube de "aldeia" a umclube de referência no que res-peita à prática do atletismo".

Também o Presidente da Jun-ta de Freguesia da Barreira, JoséManuel da Cunha, entende queo CAB tem desempenhado umpapel muito importante na áreado Desporto, esclarecendo que"o CAB permitiu que, ano apósano, centenas de crianças, ado-lescentes e adultos, trouxessemdinamismo à nossa freguesia eenchessem de alegria as pesso-as e as ruas da Barreira".

Todos os interessados emparticipar devem efectuar as res-pectivas inscrições para o en-dereço electrónico [email protected] ou através do Fax:244837471.

Neste dia, terá lugar, a 4.ªCaminhada, com 6,5 Km.

Daniela

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228 MAIO 2009

HÓQUEI EM PATINS

A vila de Turquel viveumais um Sábado histórico. A26ª jornada do Nacional daII Divisão, trouxe uma golea-da “à moda antiga”, por 15-2, sobre os aveirenses doBom Sucesso. Isto num diamarcado pela transmissãoexperimental, em directo, dasimagens do jogo no site na in-ternet do clube (www.hct.pt).Com este triunfo, a equipa deJoão Simões entra nas qua-tro derradeiras jornadas, commenos um ponto que o líder,Académica de Espinho, queconseguiu um triunfo muitoimportante nos Limianos, por2-1.

Quem se atrasou na lutapela subida, foi o Sp. Tomar,que depois de ganhar ao Ju-ventude Ouriense, por 7-4,em partida em atraso da 25ªjornada, acabou por perderno Famalicense, por 4-3 eestá agora a quatro pontosdos espinhenses. Já o Riba

II DIVISÃO, ZONA NORTE

O HC Turquel continua a um ponto da liderança da zona norte do campeonato nacional da II Divisão. A formação do concelho de Alco-baça goleou o Bom Sucesso, por 15-2 e viu a Académica de Espinho passar em Ponte de Lima e Sp. Tomar e Riba D’Ave atrasarem-se

na luta pela subida à I Divisão.

Orlando Joia

Com os triunfos alcançados fora de portas, Bibliote-ca e Académica adiaram para a última jornada a

atribuição do título nacional da III Divisão. EsteSábado, basta o empate à equipa de Valado dos

Frades para festejar o título em casa.A Académica de Coimbra venceu em Penafiel, por 5-3, frenteao Galegos e continua a três pontos de distância da Bibliote-

ca na fase de apuramento de campeão nacional da III Divi-são. Em Galegos, a Académica esteve a perder por 3-1, mascom uma 2ª parte de excelente nível, acabou por ganhar, por

5-3. Já a Biblioteca ganhou em Beja por esclarecedor 10-0.Este Sábado, pelas 18 horas, a formação do concelho deNazaré, recebe a Académica, bastando o empate para a

Biblioteca festejar o título nacional. Já o triunfo da Académi-ca, fará com que os estudantes arrecadem o troféu.

OJ

Biblioteca e Académica

jogam para o título

III Divisão, Atribuição título nacional

O Stella Maris garantiu asubida à II Divisão nacional.A formação de Peniche der-rotou o Marrazes, por 3-2 ejuntou-se à Fundação Nor-tecoope na subida de divi-são. Nesta fase de apura-mento de subida Seixal eMarrazes ficam aquém doobjectivo e continuam na IIIDivisão.

No derby distrital, dispu-tado em Peniche, em que

III Divisão, Apuramento de subida

Stella Maris

sobe à II DivisãoNa jornada final, a dis-

putar este Sábado, pelas 18horas, as partidas serãoapenas para cumprir calen-dário e definição de quemganha esta fase de apura-mento de subida, com oMarrazes a receber a Fun-dação e o Stella Maris a jo-gar no Seixal.

OJ

Stella Maris e Marrazes luta-vam por uma vaga de subida,a formação de Leiria entroumelhor e chegou a estar a ga-nhar por 2-0, no entanto, oStella Maris reagiu da melhorforma e acabou por garantir otriunfo, por 3-2. Com este re-sultado, a equipa de Penichegarantiu a subida, assim comoos maiatos da Fundação Nor-tecoope, que ganharam noSeixal, por 3-0.

Turquel goleoue está on-line com a subida

D’Ave, também perdeu no La-vra, por 3-1 e já tem cincopontos de atraso para os li-deres.

Na luta pela manutenção,o Juventude Ouriense goleouo Escola Livre, por 5-0 e deuum passo firme rumo à ma-nutenção na II Divisão, umavez que a equipa de Oliveirade Azeméis é uma das adver-sárias directas nessa luta.

Turquel joga na Mealhadaantes de receberAcad.ª Espinho

Este Sábado, pelas18h30, os dois da frente têmtarefas acessíveis. O Turquelvisita o último, HC Mealhadae a Académica de Espinhorecebe o tranquilo InfanteSagres. Jogos mais complica-dos têm os perseguidores,pois o Sp. Tomar recebe, pe-las 18 horas, os Limianos e,às 21 horas, o 4º classifica-do, Riba D’Ave, recebe oquinto, HC Marco.

Nesta luta pela subida di-recta à I Divisão, começa a

surgir como decisiva a parti-da marcada para dia 16, emque o Turquel irá receber aAcadémica de Espinho, atéporque depois, os espinhen-

ses só terão jogos frente aosdois últimos da classificação,Mealhada e Bom Sucesso. Jáo Turquel terá ainda uma sa-ída muito difícil, ao Sp. Tomar.

À procura de pontos paraassegurar a manutenção, oJuventude Ouriense joga esteSábado, pelas 18 horas, emSão João da Madeira.

Nuno B

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238 MAIO 2009

VOLEIBOL

CALDAS CAMPEÃO DA A2Fim-de-semana frenético para o Sporting Clube de Caldas, onde se jogou a subida à Divisão A1 de Voleibol, frente à Associação Acadé-mica de S.Mamede. A equipa das Caldas da Rainha começou bem a série de três jogos, ao vencer o primeiro em casa, com o pavilhãorepleto de adeptos pintados de verde e branco. Com a vitória (suada, mas merecida), ao fim de cinco “sets”, a equipa do professor Júlio

Reis deu um passo certo na direcção da subida, mas ficariam a faltar dois jogos.

Tiago Ramalho

“Tenho confiança na equipa”

“Capitão” João Santos

“““““O TÍTULO TÍTULO TÍTULO TÍTULO TÍTULO NÃOO NÃOO NÃOO NÃOO NÃONOS PODIA FUGIR!”NOS PODIA FUGIR!”NOS PODIA FUGIR!”NOS PODIA FUGIR!”NOS PODIA FUGIR!”

O mais importante, pelaadversidade de jogar fora,foi jogado na passada sex-ta-feira, dia 1 de Maio. Pa-rece que o Dia do Traba-lhador deu o mote para aequipa caldense suar a ca-misola e a vitória eventual-mente chegou, acompanha-da de grande euforia. O re-sultado final, 3-2, mostrouainda assim que cada jogoera bem disputado e equili-brado mas o pior já tinhasido ultrapassado e o últi-mo jogo seria jogado no Pa-vilhão Raul Jardim Graça.

A subida de Divisão,jogada em casa, adquiriugrande cariz poético pois aequipa das Caldas jogoutambém com o apoio dosadeptos e a vitória era oprémio mais que merecidopara o público.

E que apoio este! Pavi-lhão cheio, com as coresverde e branco a difundi-rem-se entre a multidão quegritava incessantementepela sua equipa. Pareciamesmo que o voleibol erao Desporto-Rei.

Foram necessários cin-co “sets” para o SportingClube Caldas superar oAcadémico S.Mamede,num jogo bastante compe-titivo, repleto de grandes jo-gadas, mas também de al-guma ingenuidade na horade bloquear, com erros acustarem vários pontospara ambas as equipas. Oresultado final de 3-2 paraos verde e brancos, lidera-dos por um capitão incen-diário, sempre a agitar asbancadas, surgiu comoprémio para a equipa quemais fez pela vitória e , nãopodendo deixar de voltar areferir, para a massa asso-ciativa que não deixou queum segundo de silêncioprevalecesse no pavilhão.

João Santos, o capitão do Sporting das Caldas,estava exausto no final do jogo. Sempre inconfor-mado, berrou, esbracejou, puxou pelo publico emarcou pontos decisivos. Mas também fora dasquatro linhas se assume como líder, defendendoo grupo e exaltando o espiríto de sacrifício,partilhando o desejo merecido da vitória.

Sente que é verdadeiramente o líder?Fui eleito capitão de equipa e nesse papelprocuro a melhor forma de incentivar a equipae puxar pelos meus colegas quando eles estãoem momentos menos bons e para ver seconseguimos chegar todos ao mesmo objectivoque é a vitória.O jogo teve de ir até ao quinto set.Achou que poderia não ganhar hoje?Não. Acho que o título não nos podia fugiraqui e apartir do momento em que fomosganhar o jogo fora na semana passada, pensá-mos mesmo que podiamos fechar o jogo aqui,tivemos 2 momentos menos bons, nos 2 sets queperdemos quando estavamos na frente por 2pontos e deixamos fugir os sets por erros infantisnossos que não poderiam acontecer. Masconseguimos colmatar essas falhas vencendodepois a negra e conseguindo ganhar o jogo.O público foi fundamental para a vitóriahoje?É, este publico é fantástico. Tem-nos acompa-nhado nos últimos jogos, nas saidas sãoautocarros a ir para os jogos, fazem maisbarulho nos pavilhões quando nós estamosfora, do que os outros adeptos. Têm sidofantásticos, têm dado um excelente apoio e obarulho que fazem lá em cima torna o nossopavilhão muito complicado de jogar para quemvem de fora.E agora em relação às expectativas dadivisão A1?A divisão A1 é o topo do voleibol nacional.Obviamente que sabemos onde vamos. Jájogamos vários jogos com equipas de A1, emtaças de portugal., temos vários elementos daequipa que já passaram por equipas de A1.Vamos para uma divisão muito mais competitivae penso que o nosso objectivo principal tem depassar por manter, aguentar, porque esta subidatem piada se conseguirmos aguentar, para tentarmais tarde novos projectos... Agora subirmospara descer não é o nosso objectivo!

No final do jogo, trei-nador elevado sobre om-bros, mais parecendo umherói dum épico de Ho-mero. Se alguém mereceesse prémio, não são sójogadores e adeptos, mastambém o treinador JúlioReis. Após a euforia ini-cial, surgiram palavrasmais comedidas na entre-vista ao Desportotal, mos-trando-se um homem hu-milde, tranquilo mas tam-bém confiante nas capa-cidades da equipa quemontou e orientou naepopeia em direcção àdivisão máxima do Volei-bol nacional.

Treinador do Spor-ting Caldas- Prof. Jú-lio Reis

Após ganhar o pri-meiro jogo, a confian-ça da equipa aumen-tou para os jogos se-guintes?

Sem dúvida nenhum. Oprimeiro jogo foi fundamen-tal. Deu ânimo, deu confi-ança à equipa, não que elajá não tivesse porque aolongo do campeonato per-demos um jogo até hoje eera merecido nós conse-guirmos passar esta fase e,

se calhar, sermos campe-ões.

Quais eram as ex-pectativas para esta fi-nal jogada em casa?

Nós iamo-nos debatercom a ansiedade, que seestava a instalar na equi-pa, o segundo jogo foimuito importante, a vitórialá deu-nos um maior alen-to. Ainda tinhamos margempara errar, só que não que-ríamos. Conseguimos eacho que muito bem.

Foi um jogo muitodisputado. Houve al-gum momento em queachou que poderianão ganhar?

Em todos os sets pen-samos isso. Que algo podeacontecer e mudar o rumodos acontecimentos. A úni-ca coisa que tenho confi-ança é que tenho a melhorequipa. Os outros usufru-em dos nossos erros. Aqui-lo que eu pedi aos atletasfoi para que minimizassemo erro e tinha sempre con-fiança que íamos levar estejogo para nós e já estamosmuito experientes nestesquintos sets. Temos ganhoquase todos.

Quais as expectati-vas para a Divisão A1?

Ainda é cedo para fa-

lar nisso. Hoje é importan-te falar de festejar. O clubejá pensou, não fez estaaposta a pensar que quan-do chegassemos iamosdescer logo. Mas confio fi-elmente nos atletas que te-nho e se calhar mais umou não, não sei. Mas que-remos lá continuar e nãoqueremos já descer.

O pavilhão estácheio. Como sente essefactor...

Foi algo a que nos ha-bituámos ao longo do cam-peonato, os próprios arbi-tros dizem que vale a penavir cá arbitrar, que é sem-pre uma alegria constantena bancada. É logico quenestes últimos jogos ultra-passou tudo aquilo que eranormal, mas nós estava-mos habituados a este tipode apoio e a esta nossaclaque.

Fora também hámuito apoio?

Há muito menos apoio,apesar de quase sempre sera nossa própria claque.

Neste ultimo jogo foi odelírio completo porqueconseguimos levar um au-tocarro cheio e ficar genteà espera e deu-nos se ca-lhar a força necessária paraganhar o jogo lá.

Carlos

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248 MAIO 2009

MODALIDADES

Maceirinha representa

Portugal, conquistando

um terceiro Lugar

Pentatlo Moderno

A ACRM é um clubeespecial e oferece aosseus atletas a possibili-dade de praticar modali-dades especiais.Hoje em dia as pessoasprocuram diversidade,daí surgiu o PentatloModerno e com bonsresultados.

Nos escalões mais novos,até iniciados, os atletas realizamprovas de tiro (pistola de ar com-primido a 10 metros), nataçãoe corrida. Ficam para os esca-lões etários mais velhos as pro-vas de esgrima e hipismo.

Neste desporto, desde 2006/07, a ACRM mostrou ter pernaspara andar, com uma equipacomposta por doze atletas, queviria a conquistar um título na-cional, em benjamins masculi-nos e um segundo lugar, em ini-ciados femininos.

Em 2007/2008, já com 14atletas, conquistou três títulos

No passado fim de semana oS.C.Leiria e Marrazes/Fatibike deslocou-se atéMonforte(Coimbra), pararealizar uma prova de Cross-Country.Num circuito digno de umaprova de grande nivel mundialcom grande dificuldade fisicae técnica o S.C.L.M dominouquase por completo estaprova.Em femininos a Joana Secoficou em 2ºlugar, na classe deElite o Pedro Rasquete ficouem 1º e o Tiago Marques em3º, na classe de Sub-23 fi-cou em 1º lugar do AndréFilipe, em 2º lugar doDiogo Laranjeiro e em 3ºlugar o Nuno Santos, naClasse de Juniores o ArturPires fez 2º e o Nélio fez 3º,em Veteranos A o vencedor foio Nuno Cordeiro e em Vetera-nos B o Tózé ficou em 2ºlugar.Por equipas o S.C.Leiria eMarrazes/Fatibike foi oGrande Vencedor desta prova.

CROSS-COUNTRYS.C.Leiria eMarrazes/Fatibikedomina emMonforte

Foi um fim-de-semana commuitos e bons resultados parao atletismo leirienses.Vitórias colectivas noQuilómetro Jovem das Beirase no Olímpico Jovem dasBeiras. Ainda dois recordesnacionais nesta últimaprovam. Na estafeta 4x60metros de infantis masculinose nos 250 metros barreiras,iniciadas, por AnaisBaptista.Também na Taça FPA deMarcha, realizada na tardedo passado sábado, na pistado Complexo Desportivo doLuso, os representantes deLeiria estiveram presentes emgrande quantidade e quali-dade.

Carlos Carmino

VITÓRIAS

COLECTIVAS

Atletismo

leiriense

em destaque

nacionais, em aprendizes femi-ninos e masculinos, por AnaFernandes e Rafael Lopes e embenjamins femininos, por Bru-na Costa. Nesta época, a atletaJoana Jacinto está no Centro deAlto Rendimento do Jamor, pro-va que se trabalha bem por es-tes lados.

No dia 2 de Maio, o atletada Maceirinha, Ricardo Rodri-gues do escalão Infantis mas-culinos, foi a Barcelona, repre-sentar a selecção Portuguesa dePentatlo Moderno, no “TroféuInternacional de Vila St. Boi”,de escalões jovens até Junio-res, subindo ao pódio no 3º lu-

gar, provando mais uma vez,que mesmo com os melhores aselecção está bem representa-da. Participaram neste troféu; aselecção de Espanha, Itália,França, Suíça, as Ilhas Caná-rias e uma equipa de Galiza eBordéus.

Direitos

Rese

rvados

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REMO

Regata da Queima

das Fitas a maior

de sempre

Clube Portuense con-quista primeiro lugarda prova rainha. AACfica com a segundaposição.

E.O.

Um dia quente de Primaverarecebeu os mais de mil partici-pantes na maior regata de sem-pre. Outros tantos foram ocupan-do as margens do Mondego paraassistir à largada de 95 provas.A prova rainha, o Memorial JoséMatos, em que competem asembarcações shell de 8 com ti-moneiro, estava guardada parao final da regata.

Um total de 1050 inscrições,11 clubes estrangeiros, 17 na-

cionais e 4 mil tribulações: sãoestes os números do sucesso daRegata Internacional Queimadas Fitas/Águas de Coimbra(RIQFAC). O organizador e pre-sidente da Secção de Remo daAssociação Académica de Co-imbra (AAC), Rúben Leite justi-fica os números com as carac-terísticas da prova: "é uma re-gata citadina, inserida no meioenvolvente da Queima das Fi-tas, com uma pista curta, rápi-da, muito disputada e entusias-mante". Mais do que satisfeitacom o sucesso da prova, a or-ganização sustenta que a cres-cente afirmação da competiçãoé o "resultado do reconhecimen-to do trabalho da secção".

O mesmo reconhecimentofoi já tornado público váriasvezes pela Câmara Municipal

de Coimbra. A autarquia temdado sucessivos apoios, concre-tizados recentemente com aoferta da embarcação shell deoito com timoneiro e com umnovo pontão para colocaçãodos barcos em prova.

AAC conquista2º lugar

na prova rainhaNos 500 metros de pista

balizada disputaram-se as ca-tegorias masculinas e femininasde infantis, iniciados, juvenis eabsolutos nas embarcações skiff,double scull, quadri-scull, shellde 2 e shell de 4 sem timoneiroe shell de 8 com timoneiro. Du-rante a manhã teve lugar oRemo Jovem, à tarde as finaisabsolutas e o Memorial JoséMatos.

Na 28ª edição da RIQFACdestaque para o clube espanholMiño com mais presenças nopódio e para o Real Clube Flu-vial Portuense, primeiro lugar naprova shell de oito com timo-neiro.

A AAC subiu 12 vezes aopódio, uma das quais para re-ceber o primeiro prémio (nosJuvenis Masculinos). NA es-treia, o shell de 8 com timo-neiro ficou-se pelo segundolugar.

Carlos

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MODALIDADES

“Leiria tem ténis de bom nível”Ténis

Miguel Sousa, natural de Leiria, entrou em contacto com o ténis quando tinha 13 anos, no Clube Escola de Ténis de Leiria. Aos 19 tirou ocurso de professor de ténis e começou a treinar jovens tenistas na União Desportiva da Caranguejeira. O Centro Internacional de Ténis deLeira (CITL) e o Clube de Ténis de Pombal foram os outros clubes que se cruzaram no seu caminho enquanto treinador. Neste momento,

divide a sua actividade entre o CITL, onde é treinador e director técnico e a Selecção Nacional, treinando os Sub-18 femininos.

Quais os jogadores que maisse destacam no distrito?

José Frazão é um dos tenistas leirien-ses que mais se destaca. É campeãonacional de +55 anos e está em 1º noranking nacional da época presente. Estedestaque deve-se ao desenvolvimento doescalão de veteranos no distrito de Leiriaque tem ganho muitos adeptos, com onúmero de torneios a acompanhar essecrescimento. Nos escalões juvenis femi-ninos temos a Cátia Rodrigues (sub-18)que irá tentar participar no Estoril Opene a Ann Amalie (sub-16). No ténis mas-culino, Frederico Silva é, talvez, o jovemjogador português com maior projecção,sendo que depositamos muita confiançano crescimento deste jogador caldenseque participa no escalão de sub-14.Obtém sempre bons resultados nos mui-tos torneios internacionais em que parti-cipa, torneios esses, que lhe dão a expe-riência de entrar em contacto com osmelhores do mundo no seu escalão. Temtudo para ser um grande jogador.

Porque é que o escalão séniornão usufrui de tanto destaque?

João Gaspar O escalão sénior é aquele onde hámenos pressão. Tal acontece porquemuitos optam pela continuação da vidaacadémica ou começam a trabalhar, re-legando a prática do ténis para segundolugar. O desenvolvimento é bloqueadoe também não há incentivos suficientespara que os jovens permaneçam no té-nis e apostem neste desporto. A únicasalvação para os portugueses que que-rem viver do ténis, passa por ingressarnuma universidade americana, onde osistema de ensino é adequado e adapta-do para a prática de desporto de altacompetição. Logo, o ténis é muito com-petitivo e forte nos escalões abaixo ouacima do sénior, contudo nesse escalãoa pouca profissionalização e falta de tem-po para dedicar ao desporto levam a queo escalão seja de qualidade inferior.

Quais os últimos títulos con-quistados por tenistas leirienses?

Leiria tem um muito bom nível tenísti-co e nos últimos anos pôde celebrar al-guns títulos. Os últimos foram no anopassado, com Cátia Rodrigues a ser cam-peã nacional de pares e de pares mistoscom André Caiado, atleta leiriense quese sagrou campeão nacional de pares.

Todos esses títulos no escalão de sub-18. Também tivemos José Frazão que foicampeão nacional na categoria de mai-ores de 55 anos.

As infra-estruturas no distritosão as necessárias para a práticado ténis?

Apesar de não estarmos mal servi-dos, as pessoas querem sempre mais

apoio. Não se pode acusar a falta deinfra-estruturas, nem a qualidade, massim o número de campos disponíveispara praticar ténis. Outro grande pro-blema que afecta directamente o ténis éa falta de cooperação entre o sistemaeducativo e o desporto de alta competi-ção, interferindo no desenvolvimento dosjovens atletas.

“Não esperava ir à final”A atleta Telma Santos foi segunda classificada nos Campeonatos Internacionais de Badminton que se realizaram nas Caldas, obtendo

igualmente a melhor participação de sempre de jogadoras nacionais em torneios realizados na cidade.

Telma Santos no final da partida con-fessou que pretende ficar nas Caldas as-sim que o Pavilhão de Alto Rendimentopara o Badminton estiver concluído paratreinar e chegar a uma participação olím-pica.

“Eu venho mesmo para ficar a trei-nar cá. Se houver condições eu fico. Onovo pavilhão dá-me todas as condiçõespara evoluir e para finalmente realizar omeu sonho de ir aos Jogos Olímpicos”,disse.

A atleta, quase caldense, contou tam-bém que apesar ter perdido o jogo dafinal, foi como tivesse vencido uma vezque este foi o primeiro torneio após umalesão.

“Eu não esperava ir a uma final.Desde a qualificação olímpica que dei-xei de treinar tantas horas por dia e de-pois de estar lesionada este foi o meuprimeiro torneio. Espera dar o meu me-

lhor, mas ir à final não estava há espe-ra. Para mim é como tivesse ganho otorneio”, disse.

“Sinto-me muito feliz, não por ser aprimeira, mas por representar Portugalnuma final”, concluiu.

Para o João Matos, presidente daFederação Portuguesa de Badminton aintenção de Telma Santos é bem acolhi-da, mostrando que além desta atleta existeoutros que estão na calha para integra-rem o Centro de Alto Rendimento

“Fico satisfeito com as palavras daTelma Santos, porque as pessoas com-preendem a oportunidade que é e ascondições que conseguem ter para con-tinuar a sua carreira ao nível internacio-nal”, destacou.

O presidente da federação acreditana data lançada por Fernando Costapara a inauguração, no dia 30 de Se-tembro.

João Matos por ultimo comentou aparticipação nacional neste torneio, re-ferindo que “dos 129 países com 162atletas, ter aqui quartos final com oitoatletas nacionais, nos quartos final ter-mos alguns jogadores e ter na final femi-nina uma atleta, é um resultado muitobom e que muitos nos honra para darum toque especial a estes 44º Internaci-onais de Portugal em Badminton aqui noPavilhão da Rainha D. Leonor que seráuma despedida condigna deste pavi-lhão”.

Telma Santos foi derrotada na finalsingulares femininos pela britânica JillPittard, mas antes deixou pelo caminho,nas meias-finais, a polaca Anna Narel enos quartos-de-final, a francesa ElisaChanteur.

Texto e foto:Carlos Barroso

Badminton

É campeão nacionalde +55 anos e está

em 1º no rankingnacional da época

presente.

João M

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278 MAIO 2009

MODALIDADES

Será já no próximo dia 22 de Julho queterá início a primeira Volta a PortugalMaster (Amadores com mais de 30 anos).Dividida em 5 etapas, totalizando 420 kmesta vai ser a primeira prova do génerorealizada no nosso país. Os distritos deLeiria, Coimbra e Aveiro foram escolhidoscomo as áreas predominantes onde estaprova terá lugar. Teremos assim umaprimeira etapa (22 de Julho) entreAlpiarça e Caldas da Rainha, na extensãode 95 km, considerada pela Organizaçãocomo de baixa/média dificuldade. Será aprimeira abordagem à prova e, como tal,não são de esperar grandes aventuras porparte dos ciclistas nem que se estabele-çam diferenças significativas no final daetapa.Para o segundo dia está destinada arealização do Contra-Relógio Individual,ao longo dos 12 km do percursopoderão ser estabelecidas hierarquias ediferenças de tempo já significativas.Disputada nos arredores da vila deSoure.Ao terceiro dia chega aquela que éconsiderada a etapa rainha. De grau dedificuldade elevado, esta poderá ser aetapa que tudo poderá decidir. Asestradas entre Anadia e Sever do Vouganão são fáceis, os desníveis do terrenocostumam fazer os seus estragos e criardiferenças entre os ciclistas. No entanto,dado o equilíbrio de forças que se registanesta categoria, não será de admirar seno final deste dia ainda estiverem umadúzia de ciclistas em posição de disputara vitória final.Ao quarto dia a etapa mais longa daprova. Os “sobreviventes” terão cerca de115 km pela frente, entre Aveiro e Vila doConde, de baixa dificuldade, onde aquilometragem e eventualmente o vento,sempre mais forte junto ao mar, poderãoser os maiores inimigos dos ciclistas.Será, eventualmente, uma etapa propíciaa alguns aventureiros que, insatisfeitoscom as suas posições na geral, queirammelhorar a sua prestação e tentaralgumas fugas.Para o último dia, o tira-teimas final. 100km, com partida e chegada na Póvoa doVarzim. Percorrendo estradas onde orelevo provoca muitas oscilações deritmo, esta é considerada uma etapa dedificuldade média/alta e onde de certezasó os melhores aparecerão em posiçãode disputar a vitória final. Como compa-ração, sempre que a Volta a Portugalpara profissionais tem alguma etapanesta região, só os principais favoritoscostumam aparecer em posição dedestaque.

Joaquim Trindade

CICLISMO

Os amadores

também têm

Volta a Portugal

O Caldas Rugby Clube depois de tervencido a formação de Belas assegurouo quinto posto da tabela classificativa doCampeonato Nacional da II Divisão deRugby.

Neste encontro equipa da casa en-trou mais decidida e aguerrida, obrigan-do o adversário a ficar-se pelo seu meiocampo durante quase toda a primeiraparte.

Apesar do esforço, quer pela formacontundente como a defesa do Belasactuava, quer por alguma ansiedade dosjogadores caldenses, estes só consegui-ram marcar um ensaio durante toda aprimeira parte através do emblemáticoPedro Madaleno, concluído com um su-perior pontapé de conversão de TomásCambournac.

No único erro cometido durante aprimeira parte pelos caldenses, os joga-dores do Belas conseguem sair do seumeio campo e marcar um ensaio, redu-zindo o marcador para 7- 5 a diferençaque se atingiu ao intervalo.

A etapa complementar foi bastantediferente da primeira, logo nos primeiros15 minutos com a formação da casa aconseguir a manter a superioridade ter-ritorial e aproveitou para marcar mais umensaio, por Filipe Fazendeiro.

A partir daqui, os jogadores calden-ses deixam-se empurrar para o seu meiocampo, cometendo erros e faltas suces-sivas, que foram mal aproveitadas pelaequipa do Belas.

Carlos Barroso

CAMPEONATO NACIONAL DA II DIVISÃO DE RUGBY

Caldas Rugby Clube: 12

vs Rugby Clube de Belas: 5

Jogaram pela equipacaldense: Rui Santos, LuísGaspar, Edilázio Prado, Ivo

Crispim, Pedro, Ricardo Barra,Paulo Santos, Nelson Madale-no, Luís Correia, Tiago Sousa,Luís Barreto, Tomás Cambour-nac (2), Pedro Madaleno (5),Filipe Fazendeiro (5) e Filipe

Ferreirinha.E ainda: Tiago Ribeiro,

Salvador, Pedro Freitas, LuísRodriguez

Treinador: Patricio Lamboglia

Carlos

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288 Maio 2009

MOTORES

JAGUAR DE 1955 LEVANTOU OS CABELOS AO DESPORTOTAL

O Desportotal conheceu mais de per-to o Jaguar XK 140 e teve a oportunida-de de experimentar as suas capacidadesapós mais de 50 anos, se ter estriadonas pistas e estradas do Mundo.

Adélio Amaro

JAGUAR XK 140

o puro gato selvagem

O Jaguar XK 140, que aqui apresen-tamos, é do ano de 1955, com motor de3.400 cc, 210 cv, tendo a capacidadede atingir 210 Km/h de velocidade má-xima.

O XK 140 foi anunciado em Outubrode 1954 no London Motor Show, na In-

glaterra, tendo sido produzidos3.347 Roadster e 2.797 Coupé.

O Desportotal teve o prazerde dar “umas voltas” pela re-gião, escutando o belo som dasduas saídas de escape que o XK140 apresenta. Após 54 anos, oexemplar que trouxemos a esta página,tem ainda a virilidade de um desportivomoderno.

Com um consumo médio de 12,9 l,este modelo da Jaguar é, sem dúvida,um dos mais belos que alguma vez aque-la marca produziu. Sendo, mesmo as-sim, um dos mais económicos da suaépoca, no que diz respeito a viagens delonga duração.

Este modelo, com 4 velocidades, fi-cou marcado pela sua excelente estabi-lidade em alta velocidade. O modelo XKfoi comercializado após a Segunda Guer-ra Mundial, tendo sido o XK 120 o veí-culo mais vendido.

O XK na década de 40 venceu por

cinco vezes a famosa corrida de Le Mans,substituindo o modelo 120, anteceden-do o pouco conhecido XK 150.

O XK 140 apresenta algumas dife-renças do XK 120, principalmente a ní-vel de linhas exteriores. A nível de motoro XK 120 apresentava 160 cv, contra os180 e 210 dos XK 140.

O XK era conhecido pela carroçariaem liga leve, pela dupla árvore de ca-mes, pelos dois carboradores SU e pelasua suspensão dianteira independente.

Naquela época o XK 140 era consi-derado uma versão modernizada domodelo XK 120.

Adélio

Am

aro

O nome Jaguar apareceuprimeiro em 1935, aquan-do do lançamento de um ro-adster de dois lugares daSwallow Sidecar Companyno Salão de Londres, Ingla-terra.

Contudo, só em 1945 éque William Lyons fundou aJaguar Cars Ltd.

A Jaguar foi uma dasmarcas que mais contribuiupara a história do automó-vel, especialmente com osXK, que tomaram o mercadode assalto quando foram in-troduzidos em 1948 devidoàs cinco vitórias em Le Mansobtidas pelos posteriorescarros desportivos de corri-da tipo C e D e valor semparalelo oferecido pelo ago-ra e ainda actual lendárioTipo E.

JAGUAR

Adélio

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aro

Adélio

Am

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8 MAIO 2009

MOTORES 29

DESPORTOTAL COM A DUPLA VASCONCELOS AO VOLANTE DO PORSCHE 911 S

Os dias 1 a 3 de Maio de 2009 fica-ram marcados pelas "500 Milhas ACPAveiro - Tavira".

Com cerca de 90 participantes, au-tomóveis fabricados até 31 de Dezembrode 1974, fizeram mais de 750 quilóme-tros entre Aveiro e Tavira. Durante os trêsdias foram 16 as horas de condução emdesafio de resistência e regularidade.

Da nossa região participaram quatro

Coordenação Adélio Amaro

[email protected]

Entre as 90 inscriçõesforam quatro as duplasleirienses que participaramnas "500 Milhas ACP",tendo a dupla Vasconcelosalcançado o 14.º lugar.

Mais uma vez, a Vila da Batalha irá ser-vir de cenário para a 6.ª Tuningparty, emque a organização se predispôs a preparare a levar a cabo uma concentração onde,novamente, se vai poder desfrutar da maiscompleta festa do Tuning, com o apoio daCâmara Municipal da Batalha.

DIAS 9 E 10 DE MAIO NA ZONA DESPORTIVA

TUNINGPARTY na Batalha

nal passando também pelos grandes mo-mentos hilariantes de Freestyle Stunt Riding,

Leirienses aceleram

nas 500 MILHAS ACP

ção Total com Moto Trial, Freestyle Stunt Ri-ding com Team Arrepiado, Carro Alivia oStress, Car Wash Girls, Pit Stop Cup, Tele-bomba, Hora do Presunto, etc..

Num local já habituado ao ambientede festa da Tuningparty, onde na ediçãoanterior se registaram 8000 visitantes, 597viaturas participantes, 21 expositores, seme-lhança dos anos anteriores, irão estar pre-sentes, também, algumas entidades, comoa Guarda Nacional Republicana, UniãoPortuguesa de Tuning, terá também a pre-sença da Cercilei e a União Humanitáriade Doentes com Cancro e vários exposito-res com material Tuning. De salientar, ain-da, que este evento terá parque de campis-mo no interior do recinto e não faltará otradicional comes e bebes.

Moto Trial, Car Wash Girls, Carro Alivia oStress, Hora do Presunto, entre outras.

O Tuning é um fenómeno em expansãoe vai estar na ordem dos dias 9 e 10 de

Maio do corrente ano.A festa do tuning terá início às 20:30

horas de Sábado, 9 de Maio, com activi-dades radicais e cheias de adrenalina,como o Moto Trial com o Campeão Na-cional Pedro Sousa, ao som do DJ deserviço e Show de Neons, encerrandoàs 2 horas. No domingo, com a aber-tura às 9 horas, será a vez das verifica-ções técnicas, SPL / DB Drag Campe-onato Nacional, destaque para o Se-minário Tuning pelas 11:30 horas, Top50 Nacional, Top 10 Internacional,demos de Aeromodelismo e Anima-

duplas, nos seguintes automóveis e res-pectivas classificações: Luís Filipe Vas-concelos / João Vasconcelos, Porsche 911S,1968, 14.º classificado; José Manuel deMatos / Horácio Freire Marques dos San-tos, Renault 16 TS, 1973, 41.º classifica-do; Jorge Soares Almeida / João ClementeAlmeida, Austin Mini Cooper S MKI, 1966,56.º classificado; Ivan Edgar Graça / Jai-me Loureiro, Renault R8S, 1972, por pro-blemas de embraiagem não se classificou.

Esta prova passou por lugares sim-bólicos de Portugal, como são exemploCaramulo, Serra da Estrela, Portalegre,Castelo de Vide e Alqueva.

Saindo da zona Litoral (Aveiro) estaprova percorreu grande parte da zona In-terior de Portugal, atravessando o Alentejoaté alcançar o Algarve. A distribuição deprémios teve lugar no Golf Monte Rei.

Luís Filipe Vasconcelos/ João Vasconcelos,Porsche 911S, 1968

Adélio Amaro

O Núcleo Desportos Motorizados de Leiria está a promover as 12 horas nocturnasem kart para a noite de 19 para 20 de Junho (sexta e sábado), a realizar no Kartódro-mo Internacional de Leiria. A prova de resistência terá início às 20:30 horas, comverificações administrativas. Depois dos treinos livres a corrida terá a sua partida às22:30 horas, para terminar às 10:30 horas de sábado, seguida da entrega deprémios. Nesse mesmo dia, à noite, haverá caldo verde, surpresas, tenda musical,festival DJ, entre outras actividades.

KART 12 horas nocturnas

A 6.ª Tuningparty irá ter lugar na zonadesportiva da Batalha, com óptimas condi-ções para o divertimento dos visitantes e tu-ners, com toda uma variedade de activida-des, desde a mais radical até à mais origi-

FV

Jorg

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enriques

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308 MAIO 2009

ANDEBOL

Atletas da “Juve” na NoruegaUm pouco de Leiria na Selecção...

Desportotal foi ao pavilhão onde se treina a Juventude Desportiva do Lis entrevistar duas jovens promessas do andebolnacional. Vamos às apresentações: Gizelle Carvalho, 17 anos, começou a praticar Andebol em meados de 1998,

sendo um "produto" da formação da Juventude Desportiva do Lis.

Com a chamada à Se-lecção, "vê-se" que a épo-ca correu bem...

G: Sim, a júniores consegui-mos estar na fase final agora, oque surpreendeu muita gente. Foipelo nosso esforço, temos traba-lhado imenso. As séniores não temestado mal, temos tentado man-ter o nosso objectivo que é nãodescer de divisão. Por enquantoainda conseguimos manter amanutenção, ainda falta, doisjogos... Mas está a correr bem.

Vocês começaram a jo-gar andebol na Juve?

G: Sim, eu comecei na Juve.I: Eu comecei na União de

Leiria.

Qual a vossa experiên-cia?

G: É muito bom, apesar deser um desporto, ajuda as pes-soas e hoje em dia é necessáriofazer desporto. E também o con-tacto com as outras pessoas, co-nhecimento de outros lugares,forma-se muitas amizades eaprende-se muito até a viver emconvívio com outras pessoas.

I: Eu acho que aqui em Por-tugal não se dá muito valor aoandebol, é mais ao futebol..

Como é conciliar os es-tudos com o Andebol?

G: Não é fácil, falo pormim. Meto o andebol à frentedos estudos, mas consigo con-ciliar e consigo até ter bons re-sultados na escola.

I: Eu meto os estudos à frentedo andebol...

Pretendem seguir carrei-ra no andebol?

Nome: Gizelle CarvalhoIdade: 17 anosEscalão: Júnior; SéniorPosição: Ponta EsquerdaAno de iniciação:1998

Nome: Inês SilvaIdade: 15 anosEscalão: Juvenis; JunioresPosição: 1ª LAno de Iniciação: 2003

I: Não quero seguir carrei-ra, mas quero continuar a jo-gar até ser sénior, até poder...

G: Não sei, talvez... Quemsabe. Mas como está agora...Nunca se sabe. Mas se conse-guir era bom!

Neste momento a Juveno vosso escalão é a 4ªmelhor equipa nacional.Como vêem jogar por ou-tros clubes se houver pro-postas?

I: Isso não sei.. Eu não ia tercoragem para mudar de clube!

G: Eu não sei, mas tendo emconta que estou aqui à muito

tempo... Onze anos na Juve...Seria muito difícil. Só se a pro-posta fosse mesmo irrecusável.

Ao nível de Selecção quan-tas internacionalizações?

G: Tenho 30 e poucas in-ternacionalizações.

Ao nível de vários esca-lões?

G: No meu escalão e no es-calão acima.

I: Tenho para aí umas cincointernacionalizações.

Quais são as vossas ex-pectativas em relação à Se-

lecção? Vão jogar pela Se-lecção B, não é?

G: Sim, que é o nosso es-calão. Quero continuar lá, e tra-balhar para continuar a estar láe ajudar a Selecção a atingir osmelhores resultados.

I: Exactamente.

Em relação ao torneio,quais são as vossas expec-tativas?

G: O Scandibérico? Asequipas são difíceis, mas vamostentar obter os melhores resul-tados... Vamos trabalhar e lutardentro de campo e honrar Por-tugal.

Como é que se sentempor chegar à Selecção dePortugal?

G: É muito bonito, especi-almente quando se ouve ohino... É mesmo espetacular.

I: Sim, ouvir o hino é fixe.

Num futuro, se forem re-gularmente chamadas à se-lecção como vêem as pri-oridades entre o estudo eter de ir para o estrangei-ro?

G: Como já tinha dito, metoo andebol à frente dos estudos.

I: Não sei, vai ser difícil...Mas logo se vê.

A sua capacidade técnica eatlética permitiu-lhe já com 17anos jogar pelos séniores e ofuturo passa pela Selecção,onde conta com mais de trintainternacionalizações. Apesar dea época não estar a correr defeição no escalão de séniores,a verdade é que em juniores ascoisas são completamentediferentes e foi pelos bons

resultados e óptimas exibiçõesque Gizelle foi convocada parajogar no Torneio Scandibéricode Selecções.Inês Silva, 15 anos, ganhou ogosto pelo andebol em 2003,onde começou a jogar pelaUnião Desportiva de Leiria.Pouco faladora fora das quatrolinhas, mas com tremendopotencial quando no piso do

pavilhão, admitiu que oandebol não é tudo na vida...Mas é grande parte!Com 15 anos, já se estreou pelaSelecção e o torneio Scandibéri-co será o palco ideal paramostrar as suas capacidades.Sendo um torneio internacio-nal, jogado em na Noruega, aSelecção Nacional irá defrontaradversários bastante fortes,

entre as quais a anfitriãNoruega, a Alemanha, Suéciae Dinamarca, e será umdesafio para estas duas jovensatletas da Juventude Desportivado Lis, mas também um prémiopela óptima época que realiza-ram, ao ajudarem a suaequipa a apurar-se para asfinais do Campeonato Nacio-nal de Juniores femininos,

chegando ao 4º lugar doranking de melhores equipasao nível nacional no seuescalão.Apesar de alguma timidez nojogo de palavras, ambas asatletas falaram do seu passadono andebol, as suas expectati-vas, prioridades e o futuro naSelecção.

Por Tiago Ramalho

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318 MAIO 2009

SOCIAL / MODALIDADES

PRÉMIOS BENTO PESSOA

– CASINO FIGUEIRA

Amanhã serão conhecidos os vencedores

Ao fim da manhã de amanhã, serão conhecidos os vencedores da 2ª edição dos Prémi-os BENTO PESSOA – CASINO FIGUEIRA. O Júri reúne no Casino pelas 10,30 horas,anunciando os premiados em Conferência de Imprensa a realizar no final da reunião.

Quem sucederá a Vanessa Fernandes, Moniz Pereira, Ribeiro Cristóvão, Eduardo Nery, Rute Costa e à Real

Federação Espanhola de Ciclismo?

OS PRÉMIOS DESPORTIVOS DE ÂMBITO NACIONAL• ATLETA OU EQUIPA• DIRIGENTE, TÉCNICO OU INSTITUIÇÃO• JORNALISTA (DESPORTIVO)• PERSONALIDADE LIGADA À FIGUEIRA DA FOZ(Qualquer área, excluindo o Desporto)• PERSONALIDADE DO GINÁSIO CLUBE FIGUEIRENSEATLETA, TÉCNICO OU DIRIGENTE

O JÚRI• Prof. Eng. Eduardo Marçal Grilo – PRESIDENTE• Comte. Vicente de Moura• Prof. Doutor José Pedro Ferreira• Eng. António Duarte Silva• Dra. Teresa Machado• Dr. Domingos Silva• Ribeiro Cristóvão• Comte. António Marques Guerra• Dr. Joaquim de Sousa• António Alves Barbosa• Fernando Alves do Vale• Eng. José Tomé• SECRETÁRIA (sem direito de voto) – Alice Mano Carbonnier

No dia 10 de Maio pales 10 horas damanhã vai jogar –se no pavilhão dePousos em Leiria a última jornada docampeonato de iniciados, com as equipasda união de leioria e Acredem - MaçasDona Maria, e quem vencer será o cam-peão da zona norte.

Futsal iniciados

LEIRIA eACREDEMdiscutemtítulo

I. D. João V

defronta Benfica

Play-off principia no dia 16

O Instituto vai defrontar o Benfi-ca nos Play-off, após ter terminadoa fase regular na oitava posição.

A formação de André Lima era oadversário menos desejado pelosresponsáveis da turma do Louriçal,mas a classificação de ambas asequipas assim o ditou. Nuno Dias,técnico do Instituto salienta que “não tivemos bem nestas duas últi-mas jornadas, há que o reconhecer.Somamos uma derrota diante doMódicus e um empate com o Oli-vais, mas conseguimos o objectivoprincipal, que era a ida aos Play-off”.

O Benfica é o adversário que sesegue e Nuno Dias confia no po-tencial da sua equipa. “vamos ten-tar fazer história, sabendo que va-

mos defrontar, a melhor equipa dafase regular e o actual campeão na-cional. Já vencemos esta tempora-da uma vez o Benfica, por isso acre-dito que é possível seguir em frentenos Play-off, embora tenha consci-ência que vai ser uma eliminatóriamuito complicada”, salienta. Já éoficial a continuidade de NunoDias, no comando técnico do Insti-tuto. O técnico não esconde a sa-tisfação por continuar mais umaépoca à frente do Instituto. “ Possoconfirmar a minha continuidade noInstituto, facto que me deixa extre-mamente feliz, até porque é sinalque os responsáveis do clube, re-conhecem o meu trabalho”, consi-dera.

O Núcleo Sportinguista de Leiriarecebeu no passado Domingo oParceiros, para arrancar "in extremis"um empate a quatro golos, num "derby"emotivo, disputado num pavilhão cheiode adeptos das duas equipas.Este era definitivamente um jogodecisivo: à partida deste jogo, oNúcleo Sportinguista de Leiria lideravao campeonato, mas apenas com umjogo a mais, pois de resto mantinhamum estrito empate: 16 vitórias e doisempates para as "leoas", 15 vitórias edois empates para os Parceiros. Emcaso de vitória em qualquer uma dasequipas, o empate na classificaçãoficaria quebrado e o título para um doslados era certo. Logo, nenhuma dasequipas tinha margem para erros.Apesar da emotividade, em termos detabela, tudo ficava na mesma, com oNúcleo Sportinguista na frente, com umjogo a mais do que o ParceirosNo final, Nídia Prata, a técnica doNSL, afirmou que as jogadoras acusa-ram o nervosismo inicial.No lado dos Parceiros, Bruno Bértoloconsiderou que "entramos bem nojogo, na primeira e segunda partes,apesar de não termos sido organiza-dos."

P.A.T

FUTSAL

Empate emotivo em

“derby” decisivo

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8 MAIO 2009

ÚLÚLÚLÚLÚLTIMATIMATIMATIMATIMAArtur Agostinho irá colaborar com o Desportotal, através de um artigo deopinião mensal. Sem dúvida, uma força de um grande profissional para estejovem projecto. Ficamos ansiosos por ver e ler os apontamentos com queArtur Agostinho irá brindar os nossos leitores.

Adélio Amaro

TRÊS PERGUNTAS A...

Artur Agostinho é conhecidocomo um homem do Desporto. En-tre as diversas áreas em que traba-lhou, como é que surge o jornalis-mo desportivo na sua carreira?

Desde miúdo que, por influência domeu irmão mais velho, comecei a interes-sar-me pelo desporto, como espectador e,mais tarde, como praticante. Gostava muitode futebol, de atletismo, basquetebol e deciclismo. Mais tarde, quando comecei afrequentar o Campolide Atlético Clube,além do meu interesse pelo teatro amador,cheguei a praticar basquetebol, ténis demesa e tiro reduzido. Posteriormente, pormotivos de saúde, tive de abandonar obasquetebol mas continuei a praticar o tiroe a jogar ténis de mesa (tendo chegado arepresentar nos anos 30 – primeiro o Ate-neu e, depois, o Técnico).

Devo dizer que, nessa altura, não pen-sava incluir a área desportiva nos meussonhos radiofónicos. Isso aconteceria porforça do acaso, já estava então ao serviçoda Emissora Nacional onde o titular dodesporto era o Alfredo Quádrio Raposo.Um dia, estava ele na Suíça, onde acaba-ra de fazer a cobertura do tradicional Tor-neio de Hóquei em Patins de Montreux,quando uma greve nos aeroportos suíçoso impediu de regressar a tempo de relatarum encontro de futebol entre o Benfica e oFutebol Clube do Porto.

O problema causou alguma perturba-ção nos Serviços de Produção da EN maso poeta Adolfo Simões Muller que era fun-cionário da Secção Literária, lembrou aodirector de programas que eu era – comodiziam – um locutor polivalente e, alémdisso, espectador assíduo dos encontros

patins (Emídio Pinto, Raio, Edgar, JesusCorreia e Correia dos Santos) ou grandesatletas como Manuel Faria, Manuel Oli-veira, Carlos Lopes, Mamede ou ciclistascomo Alves Barbosa, Ribeiro da Silva, Sou-sa Santos, Sousa Cardoso, Jorge Corvo,João Roque e o incomparável JoaquimAgostinho.

Como foi acompanhar o maiorfeito de sempre da Selecção Nacio-nal de Futebol, no Mundial de 1966?

Foram grandes as emoções vividasdurante o Campeonato do Mundo de 1966que nos levou à inesquecível fase final, emInglaterra, onde conquistámos um exce-lente terceiro lugar. Isto, depois de termosestado à beira de fazer história com a con-quista de uma presença na final, dianteda grande e poderosa Alemanha. Caímosna meia-final frente à selecção do país or-ganizador – a Inglaterra – mas a atitudedos “Magriços” foi de verdadeiros vence-dores.

Curiosamente, todo o País vibrou, as-sim como os nossos emigrantes, naquelaaltura, com momentos muito semelhantesaos que foram vividos, muito recentemen-te, durante o “mundial” da Alemanha. Porgrande coincidência, em ambos os casos,o comando técnico da selecção portugue-sa era… brasileiro – Otto Glória, em 1966,e Luís Felipe Scolari, em 2006.

Como é natural, vivi toda essa fase comgrande emoção, muitas alegrias e algunssustos, como foi o caso desse inesquecívelPortugal x Coreia do Norte – um “duelo”impróprio para cardíacos, em que estive-mos a perder por 3 x 0 e acabámos porganhar pelos maravilhosos 5 x 3, graças aum grande “festival” proporcionado pelonosso então jovem Eusébio.

de futebol. A princípio manifestei relutân-cia em substituir o Quádrio Raposo tra-tando-se, para além do mais, de um jogode tão grande responsabilidade, mas aca-bei por ceder.

Algum tempo depois, em consequên-cia do seu afastamento, fui incumbido dasfunções de relator desportivo.

Durante as décadas de quarentae cinquenta acompanhou grandesvedetas do Desporto. Quais foramos nomes que mais recorda?

Foram tantos que, se tivesse a veleida-de de os citar a todos, correria o risco decometer a injustiça de esquecer alguns

deles. Em todo o caso, desde as grandesfiguras dos tempos mais recuados, comoAzevedo, Carlos Gomes, Chico Ferreira,Félix, Manuel Passos, as famosas “torresde Belém”, o Barrigana, ou os inesquecí-veis “cinco violinos” do Sporting (JesusCorreia, Vasques, Peyroteo, Travassos eAlbano). Depois, os “europeus” do Benfi-ca (entre os quais Costa Pereira, Germa-no, Coluna, José Augusto, Águas, Torres,Simões e Eusébio), o Morais, do Sporting,que me deu aquela extraordinária alegriada conquista da “Taça das Taças”, ou os“heróis” do Mundial de 66, são nomesguardados para sempre na minha memó-ria, como a “velha guarda” do hóquei em

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ARTUR AGOSTINHOo mestre da comunicação

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