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No princípio do ano (não só, mas parcularmente nesta altura…), quando progra- mamos o ano pastoral, há sempre um conjunto de ideias que acabam por ter de ficar de lado porque percebemos que não temos capacidade de as concrezar: falta gente com disponibilidade e sobretudo com vontade de parciparNão é raro ouvirmos esta queixa quando procuramos encontrar quem assuma a responsabilidade de levar por diante qualquer iniciava: São sempre os mesmos!Para quem está envolvido nas acvidades há sempre esta sensação de que muitos outros poderiam ajudar mas que, por uma razão ou por outra, não dão a cara. E lamentamo-nos por serem sempre os mesmos, muitas vezes já superocupados, a terem de avançar ou então desisr de fazer o que até poderia ser interessante e importanteMas também é verdade que esta mesma queixa (“São sempre os mesmos!”) a ouvimos também da boca dos que estão de fora, mais desligados e afastados de qualquer parcipação e que o dizem porque têm a sensação de que quem está envolvido nas acvidades não deixa espaço para que outros também parcipem. Com ou sem razão, na práca sentem-se excluídosNão interessa, em termos genéricos, apurar quem tem ou não razão. Até porque a razão mudará consoante os casos, as circunstâncias. Mas é importante que, quando ouvimos esta expressão em simultâneo, dita por bocas diferentes e com significados opostos, nos temos de perguntar sobre o que é que está a falhar na nossa comunicação (não só no que dizemos mas na nossa ma- neira de estar e de fazer as coisas…) Quem já parcipa acvamente na vida da Comunidade tem de se perguntar sobre o espaço que deixa para a parcipação dos outros. Quem ainda não parcipa tem de se perguntar se são mesmo os outros que não deixam que mais alguém se envolva nas iniciavas da Comunidade ou se isso não é apenas uma simples desculpa, quase uma frase feita, para ficarmos inacvos e, ao mesmo tempo, com boa consciênciaPara todos, tanto para uns como para outros, fica o desafio da palavra do Evangelho deste Domingo na resposta dada pelos trabalhadores da úlma hora ao Senhor que lhes perguntava porque nham ficado o dia inteiro (que é a nossa vida) inacvos: Ninguém nos contratou!O Senhor da parábola poderia, comodamente, ter retorquido que nha passado muitas vezes pela praça e que se não nham sido contratados antes é porque não estavam lá, onde deviam estar se queriam ser contratadosMas a verdade é que, mesmo que lá vessem estado fisicamente, não chegaram nunca a ouvir o convite do Senhor a trabalhar na sua vinha e daí a razão da insistência incansável do Senhor em passar pela praça a ver se ainda havia alguém por contratar... Pe Luís Alberto COMO INSCREVER-SE: Mande um e-mail para: manifestando o seu desejo de ser incluído/a na nossa mailing list , passando assim a receber a nossa Newsleer Para deixar de a receber, basta enviar um e-mail e será rerado/a da mailing list. Número 69– Setembro de 2017 Reflexões Ninguém nos contratou!...newsletter Reflexões … newsletter

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No princípio do ano (não só, mas particularmente nesta altura…), quando progra-mamos o ano pastoral, há sempre um conjunto de ideias que acabam por ter de ficar de lado porque percebemos que não temos capacidade de as concretizar: falta gente com disponibilidade e sobretudo com vontade de participar… Não é raro ouvirmos esta queixa quando procuramos encontrar quem assuma a responsabilidade de levar por diante qualquer iniciativa: “São sempre os mesmos!” Para quem está envolvido nas actividades há sempre esta sensação de que muitos outros poderiam ajudar mas que, por uma razão ou por outra, não dão a cara. E lamentamo-nos por serem sempre os mesmos, muitas vezes já superocupados, a terem de avançar ou então desistir de fazer o que até poderia ser interessante e importante…

Mas também é verdade que esta mesma queixa (“São sempre os mesmos!”) a ouvimos também da boca dos que estão de fora, mais desligados e afastados de qualquer participação e que o dizem porque têm a sensação de que quem está envolvido nas actividades não deixa espaço para que outros também participem. Com ou sem razão, na prática sentem-se excluídos…

Não interessa, em termos genéricos, apurar quem tem ou não razão. Até porque a razão mudará consoante os casos, as circunstâncias. Mas é importante que, quando ouvimos esta expressão em simultâneo, dita por bocas diferentes e com significados opostos, nos temos de perguntar sobre o que é que está a falhar na nossa comunicação (não só no que dizemos mas na nossa ma-neira de estar e de fazer as coisas…)

Quem já participa activamente na vida da Comunidade tem de se perguntar sobre o espaço que deixa para a participação dos outros. Quem ainda não participa tem de se perguntar se são mesmo os outros que não deixam que mais alguém se envolva nas iniciativas da Comunidade ou se isso não é apenas uma simples desculpa, quase uma frase feita, para ficarmos inactivos e, ao mesmo tempo, com boa consciência…

Para todos, tanto para uns como para outros, fica o desafio da palavra do Evangelho deste Domingo na resposta dada pelos trabalhadores da última hora ao Senhor que lhes perguntava porque tinham ficado o dia inteiro (que é a nossa vida) inactivos: “Ninguém nos contratou!”

O Senhor da parábola poderia, comodamente, ter retorquido que tinha passado muitas vezes pela praça e que se não tinham sido contratados antes é porque não estavam lá, onde deviam estar se queriam ser contratados…

Mas a verdade é que, mesmo que lá tivessem estado fisicamente, não chegaram nunca a ouvir o convite do Senhor a trabalhar na sua vinha e daí a razão da insistência incansável do Senhor em passar pela praça a ver se ainda havia alguém por contratar...

Pe Luís Alberto

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Número 69– Setembro de 2017

R e f l e x õ e s …

“ Ninguém nos contratou!...”

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Testemunhos sobre Taizé

Quando o nosso incrível grupo se reuniu, éramos somente um grupo de estranhos com perspetivas únicas de Taizé. Do pouco do que nos foi dado a conhecer, era uma pequena aldeia no Sul de Fran-ça, onde uma comunidade ecuménica de Irmãos recebia milha-res de jovens todos os anos. Porém, como alguém que viveu a experiência que este lugar ma-ravilhoso tinha para oferecer (um pouco o exemplo de S. Tomé: ver para crer), pode-se dizer que a descrição que nos foi apresen-tada não faz jus ao que vivi: era um lugar de paz, convívio, sorri-sos, descontração... Mas principalmente de oração! E também não foi só o lugar que tornou a nossa estadia ainda mais espetacular, mas sim as pessoas que também nos acompa-nharam: jovens que nos davam certezas que Jesus habitava no meio e em cada um de nós, através da sua honestidade, curiosi-dade, mente aberta, felicidade e a vontade pura de ver o outro sorrir.

Como diz o irmão Roger, fundador da Comunidade de Taizé: "O que importa mais é descobrir que Deus nos ama, mesmo que nós não o amemos".

Diogo Freixo É um pouco difícil passar para o papel todo o significado que esta ex-periência teve para mim e na minha vida. Houve tanta mistura de emoções… Nem sempre as pessoas que aparentam ser mais felizes e confiantes o são de verdade e, ver tanta gente admirar-me por aquilo que eu sou verdadeiramente e ajudar-me na minha experiência, mesmo sem grandes coisas, preencheu-me o coração.

Esta experiência fez-me perceber que todos somos especiais aos olhos de Deus, cada um à sua maneira. Sem dúvida que os momentos mais pequenos foram os mais especiais e fizeram-me perder o medo de seguir o caminho de Deus, não só dentro da Igreja mas em todo o lado; fez-me perder o medo de não ser digna do amor de Deus; fez-me perder o medo de tocar na Cruz de Jesus. Ir a Taizé não teve só um significado que eu possa simplesmente des-crever. Ir a Taizé foi muito mais que conhecer, que calar, que rezar… Não sei muito bem explicar, só sei que me mudou.

Catarina Pinto Há tanto para dizer sobre Taizé que até é difícil de expressar. Penso que falo por todos quando digo que Taizé foi uma experiência inesquecível. Não estávamos à espera de que aquilo que iríamos vivenciar iria ter tanto impacto na nossa vida, não falando apenas da nossa vida cris-tã mas também por todas as amizades que lá fizemos e que ainda mantemos contacto.

Tiago Marquês

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Tempo de Partilha Página 2

Durante a nossa estadia em Taizé houve vá-rios momentos marcantes e especiais. No entanto, entre todos estes momentos hou-ve um que para mim se destacou de todos os outros. Momento cujo impacto não perdurou apenas na semana em que lá estivemos, mas sim até ao dia de hoje, e penso que continuará sempre a ser um momento impor-tante na minha vida e na minha caminhada na fé. O momento a que me refiro foi a minha confissão. Devo dizer que eu, pessoalmente, nunca acreditei muito na confissão. No entanto, o ambiente que me envolvia, por alguma razão, que eu não sei explicar, levou-me a ir confessar. Não sei bem como explicar o que aconteceu, sei apenas dizer que “chorei baba e ranho” durante toda a confissão. Quando terminou, senti um consolo interior que já não sen-tia há muito tempo, mas senti-me, acima de tudo, amada. Amada por algo tão superior, que ao fim de uma semana cheia de emoções boas e más, senti-me pela primeira vez, verdadeiramente em paz.

Queria terminar, dizendo que muita gente vai a Taizé à pro-cura de respostas para uma pergunta, mas mesmo quem não vai com este objetivo acaba por encontrar respostas a perguntas que nem sabia que tinha, ou pelo menos dá um passo nesta direção.

Leonor Neto

Página 3 Tempo de Partilha

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Página 4 Entre Nós...

Em Setembro tudo recomeça e vamos retomando, pouco a pouco, a normalidade da nossa vida. As missas recuperam o seu horário habitual, e tudo reinicia as suas actividades.

No próximo Domingo, dia 1 de Outubro teremos o início solene da nossa Catequese Paroquial com a presença de todos os grupos de Catequese (tanto os de 4ª feira como os de Domingo). É a Festa do Acolhimento. Começa às 16h no salão paroquial e terminará com a celebração da missa das 19h em que, como já é habitual, realizaremos o compromisso das famílias, o compromisso dos catequistas, a entrega dos catecismos aos que fre-quentam a Catequese pela primeira vez e a apresentação daqueles que se estão a preparar para receber os sacra-mentos da iniciação cristã (Baptismo, Crisma e Primeira Comunhão). As inscrições ou renovação de matrícula, ainda se podem fazer nos horários da Catequese. Ou em qualquer outro dia no Secretariado Paroquial. Em N. Senhora das Dores a Catequese ainda se está a organizar. Funcionará aos Domingos, depois da missa das 10.30h.

Fazem parte deste regresso à normalidade a Exposição do Santíssimo no próximo dia 5 de Outubro, às 18h, a Ce-lebração Comunitária dos Primeiros Sábados, no dia 7 de Outubro, às 9.30h e o recomeço da Missa vespertina das 16.30h.

Estão também abertas as Inscrições para a Escola de Música da nossa Paróquia. A Escola tem aulas de Piano, Formação Musical, Guitarra Clássica, Violino, Viola de Arco e Canto.

No próximo dia 8 de Outubro, às 17.30h, com uma sessão na Igreja de São João de Brito, começa a Visita Pasto-ral que o Senhor Patriarca, com os seus bispos auxiliares, vai realizar às paróquias da nossa Vigararia IV de Lis-boa. O encontro termina com Missa às 19h.

No próximo dia 12 de Outubro, às 21h, realizaremos a Procissão de Velas da Igreja de Nossa Senhora das Dores para a Igreja de Nossa Senhora de Fátima. Começamos com a celebração da Missa às 20h em Nossa Senhora das Dores.

Fazer Procissão é uma maneira de exprimirmos a nossa fé. Mas é também, ao mesmo tempo, uma oportunidade de a exprimirmos publicamente e dar-lhe assim uma visibili-dade que pode ser interpeladora para a nossa Cidade. O trajecto será o seguinte: Rua Diogo de Macedo, Praça Nuno Gonçalves, Rua Cristóvão de Figueiredo, Rua Car-deal Mercier, Av. Dos Combatentes (em contra mão), Av. Santos Dumond, Rua Tenente Espanca, Av. De Berna, Rua Marquês Sá da Bandeira, Av. João Crisóstomo, Av. 5 de Outubro, Av. Barbosa Du Bocage, Igreja de Fátima (Av. Marquês de Tomar). Enfeitar as nossas janelas com colchas ou velas acesas pode ser também uma forma de participar!

Precisamos de colaboradores para transportarem a Cruz, as lanternas e os estandartes. Os voluntários devem inscrever-se no Secretariado Paroquial (tel. 217928300).

No próximo dia 15 de Outubro, às 16h, na nossa Igreja de Fátima, terá lugar uma Cantata intitulada “As maravi-lhas de Fátima”, interpretada pelo Conservatório de Música de Ourém e Fátima, com letra de Mons. Arnaldo Pinto Cardoso e outros autores e música do padre António Cartageno. É um Concerto musical promovido pelas Irmãs Reparadoras de Nossa Senhora de Fátima por ocasião do Cente-nário das aparições de Nossa Senhora na Cova da Iria, como forma de evocar o padre Manuel Formigão, (1883 - 1958), fundador da congregação e considerado ‘o Apóstolo de Fátima’.

No próximo dia 24 de Outubro, teremos mais um “À Mesa Com…”, desta vez com o Pe Tolentino. “Maria e a Palavra” é o tema da conversa. Começamos, como sempre, com jantar às 20.30h. Segue-se a intervenção do Pe Tolentino, pelas 21.30h, e um tempo final para lhe colocarmos questões. Terminamos pelas 23h.

Inscrições no Secretariado Paroquial (tel. 21 792 83 00). Há a possibilidade de arranjarmos quem tome conta de crianças a seguir ao jantar, durante a intervenção do Pe Tolentino e do tempo de diálogo que se lhe segue. Mas precisamos de saber antecipadamente se é preciso. Se for o caso, basta mencionar o facto no acto de inscrição.

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