newsletter nraefful março 2013

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newsletter Março|2013 ouve-te! Queens of the Stone Age A última vez que pisaram solos lusos foi em 2005, no paraíso de Paredes de Coura. Este ano, estarão pelo Meco, no Super Bock Super Rock e são uma das bandas mais aguardadas deste ano. Ainda não sabem de quem se trata? Mais uma pista: o vocalista é o único ruivo que interessa. Falo das “rainhas” do rock, claro está. Os Queens of the Stone Age nasceram pelas mãos de Josh Homme em 1996. E porquê rainhas? Se- gundo Homme, “kings would be too macho”. No fundo, “rock should be heavy enough for the boys and sweet enough for the girls”, e apanhou-nos bem. O primeiro lançamento da banda foi o Gamma Ray (EP), em 1997, que contou com Josh Homme, Matt Cameron (Soundgarden e Pearl Jam), Van Conner (Screamming Trees) e John McBain (Monster Mag- net). Em 1998, lançam o seu primeiro álbum oficial, Queens of the Stone Age, em que todo o trabalho de baixo e guitarra é da autoria de Homme. Algum tempo depois, o baixista Nick Oliveri junta-se à banda e iniciam uma tour. A gravação da voz de Oliveri pode ser ouvida no final da última música do álbum, “I Was a Teenage Hand Model”, onde se pode ouvir a confirmação da sua entrada para a banda. Basicamente, neste momento a banda era composta exclusivamente por ex-membros dos Kyuss. O guitarrista Dave Catching junta-se de- pois. Na altura do segundo álbum, Rated R, o bat- erista Alfredo Hernandéz decide deixar a banda. Em 2000 lançam o segundo álbum, Rated R, que contou com a presença de Mark Lanegan como vocalista convidado, tendo-se tornado membro efectivo até 2005. Josh afirma que a sua música fa- vorita do álbum é “I Think I Lost My Headache”, cu- riosamente, uma das minhas preferidas também. “And so it’s kind of about that paranoid mentality which maybe I have sometimes.” Artista do Mês 1

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Newsletter NRAEFFUL Março 2013

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Page 1: Newsletter NRAEFFUL Março 2013

newsletterMarço|2013

ouve-te!

Queens of the Stone Age

A última vez que pisaram solos lusos foi em 2005, no paraíso de Paredes de Coura. Este ano, estarão pelo Meco, no Super Bock Super Rock e são uma das bandas mais aguardadas deste ano. Ainda não sabem de quem se trata? Mais uma pista: o vocalista é o único ruivo que interessa. Falo das “rainhas” do rock, claro está.

Os Queens of the Stone Age nasceram pelas mãos de Josh Homme em 1996. E porquê rainhas? Se-gundo Homme, “kings would be too macho”. No fundo, “rock should be heavy enough for the boys and sweet enough for the girls”, e apanhou-nos bem.O primeiro lançamento da banda foi o Gamma Ray (EP), em 1997, que contou com Josh Homme, Matt Cameron (Soundgarden e Pearl Jam), Van Conner (Screamming Trees) e John McBain (Monster Mag-net).

Em 1998, lançam o seu primeiro álbum oficial, Queens of the Stone Age, em que todo o trabalho de baixo e guitarra é da autoria de Homme. Algum tempo depois, o baixista Nick Oliveri junta-se à banda e iniciam uma tour. A gravação da voz de Oliveri pode ser ouvida no final da última música do álbum, “I Was a Teenage Hand Model”, onde se pode ouvir a confirmação da sua entrada para a banda. Basicamente, neste momento a banda era composta exclusivamente por ex-membros dos Kyuss. O guitarrista Dave Catching junta-se de-pois. Na altura do segundo álbum, Rated R, o bat-erista Alfredo Hernandéz decide deixar a banda.Em 2000 lançam o segundo álbum, Rated R, que contou com a presença de Mark Lanegan como vocalista convidado, tendo-se tornado membro efectivo até 2005. Josh afirma que a sua música fa-vorita do álbum é “I Think I Lost My Headache”, cu-riosamente, uma das minhas preferidas também. “And so it’s kind of about that paranoid mentality which maybe I have sometimes.”

Artista do Mês

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No início de 2002, junta-se o grande Dave Grohl para a gravação do terceiro álbum, Songs for the Deaf¸ que contou também com a presença de Troy Van Leewen, dos A Perfect Circle e que é, ainda, membro da banda. Joey Castillo, baterista dos Danzing, substituiu Dave Grohl na tour europeia, tendo estado presente até 2012. Os singles No One Knows¸ que apresenta um dos que apresenta um dos riffs mais conhecidos de sempre, e Go With the Flow, são duas das canções mais conhecidas dos Queens of the Stone Age (fãs do guitar hero sabem bem). “We were extremely fucked up”, diz Josh sobre todo este álbum. E tão bem que isso soa, dear Josh. Em 2004, Oliveri é despedido da banda, mas Alain Johannes e os restantes membros – Homme, Van Leeuwen e Castillo – gravam o quarto álbum, Lul-labies to Paralyze. Longe de ser o melhor álbum, vale sempre a pena porque é Queens of the Stone Age e porque tem a “In My Head”, hino obrigatório. “Hurry up and wait forever.”

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O quinto album é anunciado em 2007, no Dia de S. Valentim – muito amor (negro) seria espalhado meses depois, em Junho, quando Era Vulgaris se-ria oficialmente lançado, tendo sido o último ál-bum que contou com a presença de Joey Castillo. Não é um álbum fácil de digerir, mas vale pela ex-perimentação. Entretanto, em 2009, forma-se um “supergrupo de rock”, bem diz a Wikipédia. Josh Homme junta-se a John Paul Jones (Led Zeppelin) e a Dave Grohl para formarem os Them Crooked Vultures. Ainda nesse ano, Josh dá ainda uma mãozinha no Hum-bug, dos Arctic Monkeys.

Já muito se especulou sobre o sucessor de Era Vul-garis – afinal, já lá vão 6 longos anos de espera –, mas parece que os robots estão de volta. Foi dito por Homme que o álbum estaria pronto no final de 2012. Em Março, ainda aguardamos ansiosa-mente. Ainda assim, com ou sem álbum, eles vol-tam a Portugal, 8 anos depois. Esperamos, então, por Dave Grohl, Josh Homme, Dean Fertita, Mi-chael Shuman e Troy Van Leeuwen, na 19.ª edição do Super Bock Super Rock – cheios de pó até às entranhas, a recriar o ambiente desértico dos pri-meiros álbuns da banda, e muito, muito felizes por ver o ginger Elvies tão perto.

Joana Vieira

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Kumpania Algazarra

Eles são de Sintra mas não é isso que os define. Antes de serem originários de alguma localidade em especial, os Kumpania Algazarra são cidadãos do mundo. As suas músicas, frequentemente clas-sificadas como world music, têm influências muito variadas que vão desde o ska, ao reggae, passando

Álbum do Mês

Amok, Atoms for Peace

Amok, o álbum estreia da banda Atoms for Peace, é a tentativa do Thom Yorke de se libertar do fardo que é ser o “frontman” dos Radiohead, explorar formas mais austeras e insulares de música ele-trónica e de se libertar de ser ele próprio, não ne-cessitando assim de interpretações psicanalíticas que um solo poderia atrair. Tudo foi pensado cuidadosamente, desde a capa a preto e branco criada pelo designer Stanley Don-wood até o pormenor do título das músicas. Amok significa louco, fora do normal e, ao mesmo tem-po, se separarmos “am” e “ok” fica: “I’m ok”. Talvez seja uma tentativa de se transpor que o estado natural da humanidade seja assim mesmo: louco.

Atoms for Peace formou-se em 2009 para tocar as músicas do álbum The Eraser de Thom Yorke em 2006 e, embora recorrendo a um “all-star cast” (Flea, dos Red Hot Chilli Peppers e o percussionista brasileiro Mauro Refosco), Atoms For Peace é um trabalho dominado por Thom Yorke. As batidas, a experimentação e as letras típicas provam-no durante o álbum todo. Talvez por isso se torne um bocado repetitivo, sendo fácil esquecer-se que o estamos a ouvir, mas felizmente existem alguns pontos altos que nos despertam do transe de vez em quando.

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O que é nacional também se papa...

Embora tenha sido criada uma grande expecta-tiva à volta de este projecto a verdade é que o re-sultado ficou muito aquém. O som geral anda à volta de batidas electrónicas criadas em sintetiza-dores, laptops, percussões analógicas e, de vez em quando, algumas marcações do baixo de Flea. Nada que não se tinha sido já ouvido no último álbum dos Radiohead.

As músicas são mais dançáveis que as que encontramos no trabalho a solo de Thom, mas provavelmente não o suficiente para serem postas numa festa sem algumas queixas. Neste aspecto, teria sido interessante se Flea tivesse contribuído mais. Em última análise o que é mais frustrante sobre este álbum é o facto que se pode ouvir grande potencial em cada música sem nunca se conseguir o melhor de cada. No entanto, é um grande contributo para a cultura musical.

Helena de Sousa

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pelo funk, pelas sonoridades cubanas, arábicas e latinas, pelo klezmer, pelo afrobeat… e mais uma quantidade de ritmos de todas as origens possíveis e imaginárias; desde que contribua para fazer uma festa de três, quatro minutos, toda a fonte de inspiração serve. Se num momento chegam a parecer uma orquestra sinfónica da aldeia mais remota de Portugal, no momento a seguir são uma jam session de reggae e ska. Mas é isso mesmo que eles são: uma festa ambulante e imprevisível, que tanto se instala num coreto da aldeia como em palcos respeitados espalhados pelo mundo.

Para além de serem uma fusão (de estilos), estes rapazes são a confusão total, não deixando ninguém indiferente por onde passam. A sua música não pretende só agitar o corpo, mas sobretudo as mentes. Não é que seja música de intervenção; será mais música de interpelação, que tenta despertar até as mentes mais adormecidas para uma consciência social e uma necessidade de fuga ao sistema.Ao fim de nove anos de percurso e apesar da situação em que o país se encontra mergulhado, eis que surge um novo disco. E, nem de propósito, o dito dá pelo nome de “A Festa Continua”, porque é tempo de voltar a olhar em frente e sair do buraco festejando. Porque, como eles dizem, “basta um paço para a frente para surgirem novas mentalidades e novos modos de vida” (vejam a Just One Step, do álbum de 2008).

Pudim, o primeiro single deste novo disco é uma sátira social que, em tom de brincadeira, critica muito a sério o sistema de educação de massas que formata “doutores” sem habilidade, torcidos desde pequenos. Tudo isto com bailaricos, man-jericos e sobremesas à mistura. A receita para o sucesso, no fundo.

O álbum acabadinho de sair foi gravado entre os estúdios Namouche e Groundzero, e produzido por Beat Laden e Kumpania Algazarra e está cheio de surpresas, sendo marcado também pelos en-contros com outros músicos que fazem parte da vida em Algazarra. Paulo Croft com a sua guitarra flamenca, Hugo Claro na guitarra portuguesa e ai-nda, o já companheiro de outros danças, DJ Mee K que participou no Kumpania Algazarra Remix, que se juntam-se assim a esta Kumpania integrada por Hugo Fontaínhas (na bateria), Hélder Silva (na percussão), Luís Barrocas (na guitarra, saxofone e voz), Pedro Pereira (no baixo e no sousafone), Gil Gonçalves (na tuba), Francisco Amorim (no trom-bone), Ricardo Pinto (no trompete), Paul Hagenaar (no outro trompete) e, finalmente, Luís Bastolini (no clarinete).

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Apesar de em disco os moços não perderem qual-idade, a Algazarra ao vivo é elevada a um nível completamente diferente, tão genial que se torna indiscritível. Se há quem os compare a todo um Emir Kusturica, também não será fugir à verdade se dissermos que o são, mas com o habitual salero dos países latinos.

Verdade absoluta é que se procuram uma boa festa, um pé de dança ou simplesmente mexer o corpo à toa para libertar o stress do quotidiano, estes rapazes são aquilo de que precisam. Uma to-tal algazarra inebriante que é impossível ficar qui-eto. Até aquele amigo que só sai à noite para bater o pé vai desatar aos pulos.

Mariana Romão

Crystal Castles - TMN ao Vivo (17/02/2013)

Ver Crystal Castles ao vivo é uma experiência in-descritível. É algo único, uma explosão de luz, cor e som que quem apenas escuta os álbuns não é capaz de adivinhar. O duo canadiano Alice Glass e Ethan Kath regressou a Portugal pela quinta vez no passado dia 17 de Fevereiro, para mais um es-trondoso concerto na sala ribeirinha de Lisboa, o TMN ao Vivo.

Alguns dizem que este espaço não é o ideal para assistir a concertos: de facto, o overcrowding ali-ado à ventilação insuficiente fez com que muita gente corresse para o ar frio da noite mal o con-certo acabou. No entanto, a acústica do espaço as-sentou perfeitamente à sonoridade da banda. Um concerto de Crystal Castles é para ser vivido num ambiente pequeno, em que o som não se dissipe e em que o público e a banda possam estabelecer uma relação íntima, como foi conseguido neste espaço.

O concerto teve início pouco depois das 22 horas. Alice e Ethan foram recebidos sob uma ovação eufórica de um público ansioso por descarregar toda a energia acumulada ao longo da semana. “Plague” foi o tema que abriu o concerto, com a banda a associar som e luzes num sincronismo impressionante. Seguiu-se o apoteótico tema “Baptism”, um dos grandes hits da banda, cantado a plenos pulmões pelo público e tornando impos-sível evitar o contágio pelo êxtase que invadia a plateia. Foi também neste tema que Alice Glass in-vadiu pela primeira vez o público, para delírio dos fãs, que ansiavam pela proximidade.

O núcleo de rádiopelos concertos...

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Desfilaram canções sem pausas, sem espaço para recuperar o fôlego. A sala foi aquecendo à medida que íamos ouvindo temas dos três álbuns do gru-po. Entre flashes agressivos alternados com com-pleta escuridão, os canadianos percorreram temas dos três álbuns, passando pela genial “Alice Prac-tice”, por uma “Crimewave” acompanhada por um coro incansável, pela agressividade de “Doe Deer” ou pelas poderosas “Wrath of God” e “Unstrust Us”. Os clássicos electrizantes “Suffocation”, “Empathy” e “Celestica” elevaram-nos bem alto, preparando-nos para o final bombástico de um concerto que, apesar de curto, foi arrebatador. “Not in Love” foi a última faixa que se ouviu antes de um brevíssimo intervalo que nos deu tempo para respirar. O encore que se seguiu foi avassala-dor: o duo presenteou-nos com as explosivas “In-timate” e “Yes No”, temas já habituais no fim dos concertos de Crystal Castles. Foi então a cantar “Yes? No? Mabye so?” que o público português se despediu da dupla canadiana.

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Para Alice Glass, a interacção com o público não se limita a umas quantas palavras simpáticas no início e no final do concerto. Alice torna-se parte do público, levando-nos numa aventura para sen-tir de olhos fechados, abandonando o corpo e a mente à música, esquecendo por umas horas o mundo lá fora. Banda e público entregam-se mu-tuamente, numa dinâmica inigualável que não deixa ninguém indiferente. De um concerto assim sai-se em silêncio, deixando corpo e mente arre-fecerem.

Ana Raquel Vilela

David Fonseca - Coliseu dos Recreios (2/03/2013)

Depois de uma longa espera e de 2 hangouts on-line, David Fonseca subiu ao palco, no passado dia 2 de Março.

As centenas de pessoas que compraram bilhete começaram a chegar cerca de 2 horas antes e formando-se uma grande fila em frente ao Coli-seu dos Recreios. Num concerto onde se propôs a apresentar os últimos dois álbuns pertencentes ao projeto Seasons, a primeira música tocada foi a “Under the Willow” pertencente ao álbum Ris-ing. O músico percorreu vários dos seus trabalhos antigos, como numa espécie de celebração à sua, já grande e consolidada carreira. Esperava-se uma noite cheia de clássicos, num ambiente muito inti-mista onde o público, acarinhou o artista e nunca parou de cantar.

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Fez-se acompanhar de mais 4 músicos e de um palco diferente, onde muitas vezes a única ilumi-nação era um foco de luz sobre o cantor, sendo também parte da magia do momento. Estava também em palco a imagem de marca do pro-jeto Seasons, balões, e um globo pendurado no tecto onde eram projetadas imagens alusivas aos dois álbuns, onde apareceu também Luísa Sobral, a cantora portuguesa que participou na música “It Shall Pass” do álbum Falling. Esta aceitou par-ticipar no concerto do Coliseu, num dueto desta música, como numa versão que o próprio David Fonseca fez de uma música dela, denominada “Not There Yet”, durante a qual reproduziram a in-timidade dos ensaios.

Depois de uma curta pausa, reapareceu em palco com uma camisa de noite, um piano e um tele-fone, objetos que usou para contar uma pequena história onde criticou recentes atitudes que os fãs têm tido e que passam por telefonemas a meio da noite, sejam eles silenciosos, de poucas palavras ou com dedicações musicais, como “I Just Call To Say I Love You”, do Stevie Wonder, e “Hurt”, dos Nine Inch Nails, músicas que acabou por interp-retar.

Já perto do fim, foi tocada a música que venceu a votação que o David propôs aos fãs durante sema-nas no Facebook, Lithium. Esta foi dedicada ao seu compositor e intérprete original, Kurt Cobain (Nir-vana) usando uma camisa de flanela para dar ai-nda mais emoção ao momento, levando os fãs ao rubro. “The 80’s”, “U Know Who I Am” e “What Life Is For”, agora na versão original, encerraram o con-certo que provou, uma vez mais, o irrepreensível desempenho, noção de palco e interação com o público demonstrada pelo David Fonseca e pela sua banda. No final do concerto, o artista ainda comunicou com alguns fãs, espalhando simpatia e boa disposição após o magnífco concerto.

Ana Rosa, David Dias e Micaela Marcos

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5) Qual a importância da música na tua vida/ dia-a-dia?A minha ligação à música é muito grande e desde muito cedo. Desde miúdo que que gosto de músi-ca e cheguei até a equacionar enveredar por essa área antes de me apaixonar por Farmácia.

6) Aquela música que cantas no duche?Um pouco de tudo (risos).

7) Qual o teu guilty pleasure musical?Ivi adamou - La La Love... Eu sei.. é uma longa história.. (risos)

8) A música que está sempre a tocar na AE…Quando não toca rádio, toca a playlist do André Fernandes e sim é doloroso (risos)

David Dias

- O que andas a ouvir? David Fonseca, Florence + The Machine, Virgem Suta, Samuel Úria, Pinto Ferreira, Diabo na Cruz, MIKA

- Um álbum: Seasons Rising:Falling do David Fonseca

- Um concerto: Mika no Coliseu dos Recreios 2012

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Pedro Cortegaça

O Núcleo de Rádio entrevistou para este mês o Pe-dro Cortegaça, presidente da nossa AEFFUL. Cu-riosos com as respostas? Então fiquem para ler!

1) Qual/quais o(s) teu(s) estilo(s) de música preferido/s?Eu oiço tudo, a verdade é essa. Menos rock muito pesado. Pop, clássica, pop-rock, música lírica e sacra.

2) Uma música que te deixe com um sorriso de ‘orelha-a-orelha’? Her morning elegance- Oren Lavie

3) Um festival/concerto a que tenhas ido e que te tenha marcado?Sem dúvida nenhuma, dos melhores concertos que assisti na minha vida foi The Offspring RIR 2010.

4) A tua estação de rádio favorita? Porquê?Eu oiço sempre várias, entre elas: RFM, Antena 2, Comercial... e não é mais que isto.

Na hotte com...

Rapidinhas do Núcleo

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Micaela Marcos

- O que andas a ouvir? Emeli Sandé, David Fonse-ca, Florence + The Machine,The Black Keys, Kings of Leon, Virgem Suta, The Cranberries, Lifehouse, Alterbridge

- Um álbum: Emeli Sandé- Our Version of Events

- Um concerto: Mika no Coliseu dos Recreios 2012

MARÇO

15 Tiago Bettencourt Coliseu dos Recreios (21h:30, 30 €)

15 Jack & Dante Bar Duque do Carmo (22:00, livre)

15 Emmy Curl Espaço Sou (21h, 3€)

15 Musicbox Heineken series: Nosaj Thing + Ermo MusicBox (23h00, 8€)

16 Cody Chesnutt Ritz Clube (22h, 25 €)

16 Beach House TMN ao Vivo 21h30 27eur

16 Legendary Tigerman MusicBox (01h30, 8€)

19 Jamie xx Warm Up Night + Day LUX (21h, 8€)

21 Orelha Negra LUX (10€)

23 Mumford & Sons Coliseu dos Recreios (21h, desde 29€)

22 The Seven Hills City Rockers MusicBox (00h, 6 €)

23 Les Baton Rouge MusicBox (23h, 7€)

29 Minta & the Brook Trout plays Pet Sounds LUX

30 Holly Herndon Galeria Zé dos Bois – bairro alto (22h, 6€)

30 Primitive Reason Ritz Clube (22h, 10€)

ABRIL

4 Virgem Suta Ritz Clube (22h 8€)

5 Sven Vath (Clubbing) LUX

10 Marcelo Camelo Teatro Tivoli (desde 17€)

12 Sun Araw Galeria Zé dos Bois - bairro alto (22h, 8€)

12 Elektra Zagreb Restart (19:30, livre)

14 Adriana Calcanhotto Culturgest (desde 5€)

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Rapidinhas do Núcleo

Agenda15 de Março a 15 de Abril

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Núcleo de Rádio AEFFUL |[email protected] http://www.facebook.com/Nucleo.de.radio.AEFFUL|http://www.myspace.com/nucleoradioaefful