newsletter de janeiro da livraria braco de prata

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Publicacao mensal com as novidades e destaques editoriais e com os acontecimentos da livraria

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Editorial

2012. Há muito tempo que a Europa não entrava em um novo ano com expectativas tão baixas. No mundo dos livros a situação não poderia ser mais assustadora. Várias grandes editoras abriram falência e muitas livrarias transformaram-se simplesmente em espaços vazios. Claro que é da natureza do livro resistir ao seu próprio apocalipse. Porque diz aquilo que é iminente, e porque cria a inteligência de outros mundos, o livro é talvez a única coisa que salva. Em Portugal, essa resistência do livro está em grande medida associada a um nome: João Barrento. É talvez o nosso mais rigoroso tradutor de poesia e de ensaio de língua alemã. A ele devemos, entre muitas outras, as traduções monumentais de Goethe, de Walter Benjamin e de Musil. Os seus ensaios de crítica literária, regularmente publicados desde a década de 60, produziram um dos mais sistemáticos inventários do século XX. Com os livros A Palavra Transversal. Literatura e Ideias no Sec.XX (1996), A espiral vertiginosa (2001) ou O género intranquilo: anatomia do ensaio e do fragmento (2010) João Barrento elevou a crítica literária a uma experiência política, onde se joga o sentido e a possibilidade da nossa existência colectiva. Num mundo sem unidade nem totalidade, isto é sem Deus, mas exuberante de acontecimentos, a palavra poética instaura formas do comum, desenha pequenos territórios de afinidades e de sensibilidades onde volta a ser possível viver. Porém, esses territórios instaurados pelos livros também têm os seus lados perversos. É o caso da maioria dos Departamentos de Literatura do nosso país onde, como mostra João Barrento, a resistência à teoria acaba por reduzir a palavra à interlocução. Daí a coragem com que João Barrento faz não tanto a anatomia mas a autópsia de alguns movimentos de estudos literários nas nossas Universidades. O Mundo está cheio de Deuses, publicado no final de 2011, vem abrir um novo ciclo. Para lá da crítica, da anatomia e da autópsia das experiências literárias que definem a nossa actualidade, João Barrento quer surpreender as linhas subterrâneas que indicam, que antecipam acontecimentos de alegria comum e de partilha justa das prerrogativas das nossas democracias. A discussão convoca alguns dos programas mais fortes da tradição da esquerda europeia, como Touraine, Stiegler, Agamben, Nancy, Rancière e, sobretudo, Negri. E aqui, já não é tanto a inteligência das coisas que serve de critério, mas uma sabedoria que se foi tecendo num mundo literário muito discreto, quase secreto, o de Maria Gabriela Llansol. Como um ponto de órgão que acompanha todo o livro, Llansol serve para fazer escutar uma outra forma de multidão, aquela que se inspira nos acontecimentos de novidade e de afirmação de que o mundo está cheio. A Fábrica de Braço de Prata convidou João Barrento para vir discutir este seu livro. Será no sábado, dia 21, às 21h, na Sala Eduardo Prado Coelho. Esperamos que com a ajuda de António Guerreiro se torne mais claro este diálogo com o pensamento político contemporâneo e com estes deuses de Llansol. Para dar mais visibilidade ao seu universo de tradutor, colocámos este mês em destaque, e com desconto de 20%, três dos trabalhos mais recentes de João Barrento – Modernidade de Walter Benjamin, Cardo e a Rosa. Poesia do Barroco Alemão, e Outono Transfigurado de Georg Trakl.

DestaquesG

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Destaques

o CARDo E A RoSA PoESIA Do BARRoCo ALEMÃoAutor: AAVV

“A literatura barroca nasce na Alemanha sob o signo de uma antítese, figura que, melhor do que qualquer outra, serve para caracterizar todo o século XVII, os seus paradoxos e contradições: 1624 é o ano que marca, por um lado a morte de um autor muito tempo esquecido, mas que deixaria seguidores e adeptos até ao Romantismo , o místico Jakob Bohme” J.B.

A MoDERNIDADEAutor: Walter Benjamin

“Neste volume reúnem-se os textos sobre Baudelaire e ensaios e fragmentos de “estética e sociologia da arte” ao longo dos quais WB foi construindo uma ideia de modernidade. [...] Atento à sua contemporaneidade e ao que hoje poderíamos designar como modernidade na sua duração longa [WB] não se caracteriza apenas por responder com fórmulas fortes a problemas já conhecidos, ele pertence antes a um tipo de pensadores que, reagindo ao seu tempo, não só dão novas formas a problemas antigos, como formulam novos problemas ou novos objectos de investigação. J.B.

http://www.assirioealvim.blogspot.com/

oUToNo TRANSFIGURADo Autor: Georg Trakl

Numa magnífica tradução de João Barrento, um conjunto de poemas deste poeta “apocalíptico”, nascido em Salzburgo em 1887, e que viria a morrer em Cracóvia, vítima de sobredose de cocaína em 1914. Maldito, como Rimbaud, era “como um estrangeiro na sua terra”, e a poesia surge como um canto de beleza, narrando o seu desespero, que o amor incestuoso pela irmã e o abuso de drogas acentua e desespera.

NovidadesW

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MIDDLEMARCHAutor: George Eliot

“O romance canónico, no verão da sua existência, pode ter atingido o seu Sublime em Middlemarch, cujo efeito sobre os leitores se mantém “incalculavelmente difusivo”.

Harold Bloom

oS PÁSSARoS BRANCoS E oUTRoS PoEMASAutor: W. B. Yeats

“William Butler Yeats era, exclusivamente, um poeta que escreveu em sintonia com a dinâmica transformadora do seu tempo, mas por caminhos de incontestável originalidade, fundando um estilo dramático de enorme teor musical e conduzindo a poesia para uma zona iluminada de reflexão, onde os universos religioso, político, afectivo e filosófico surgem transfigurados pela magia da palavra, como simples elementos constituintes da perturbadora alquimia do ser.”

Do Prefácio de Laureano Silveira

MAIS UM NÚMERo DE FEIRAAutor: Tom Robbins

“… uma narrativa que atravessa os anos 60 em tom de documentário sem guião prévio, mas que é, sobretudo, uma reflexão sobre o modo como a sociedade e a religião interagem e sobre a facilidade com que se tomam os dogmas filosóficos como verdades absolutas”

Sara F. Costa

Novidades http://relogiodaguaeditores.blogspot.com/

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Gabinete de Filosofia

Gabinete de Filosofia

TEoRIA DA RACIoNALIDADE E TEoRIA DA LINGUAGEMoBRAS ESCoLHIDAS DE JURGEN HABERMAS, VoL II

Autor: Jürgen HabermasEditor: Edições 70

Neste volume, unificado pelo fio condutor das teorias da racionalidade e da linguagem, Habermas recupera alguns dos seus textos sobre hermenêutica, filosofia da linguagem, racionalidade e comunicação e teoria do significado.

oRIGENS DA FILoSoFIA BURGUESA DA HISTÓRIAAutor: Max HorkheimerEditor: Presença

A filiação ao materialismo histórico não impede que a sua abordagem do objecto histórico vá no sentido de encontrar aquilo que nele é único e essencial, sem cair na vontade redutora da sociologia do conhecimento. Para ele a filosofia não poderia reduzir-se à ideologia.

o HoMEM UNIDIMENSIoNALHerbert MarcuseEditor: Edições Letra Livre

A Letra Livre acaba de editar um dos livros mais significativos do pensamento crítico da segunda metade do século XX. A obra que teve um importante impacto no pensamento e nos movimentos sociais das décadas de 60 e 70 do século passado está pela primeira vez disponível numa tradução de Miguel Serras Pereira.

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o QUE SÃo o BEM E o MALAutor: Oscar BrenifierEditor: DinalivroAs crianças fazem perguntas, todo o género de perguntas, e normalmente são perguntas importantes. O que fazer com elas? Em “O que são o bem e o mal?”, há seis grandes questões para jogar com as ideias e ver para lá das aparências. [...] Algumas delas poderão parecer evidentes [...] a colecção “Filosofia para Crianças” constitui, além disso, um instrumento precioso para os adultos que lhes desejem oferecer um diálogo aberto, mais do que um conjunto de respostas feitas.

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DIAS FELIZESAutor: Laurent Moreau Editor: orfeu MiniDias Felizes convida a observar, colorir e até a desenhar as pequenas e grandes coisas que ocupam os minutos dos nossos dias: as árvores, os pássaros, um gato, um chapéu de palha.Este imaginário constrói-se, página a página, a partir de um passeio pelo jardim e revela-nos as sensações, os cheiros, os sons, as texturas e todos os pequenos prazeres do universo da criança.Mais do que um livro para colorir, este é um espaço para desfrutar dos dias felizes, minuto a minuto, e dar asas à imaginação…

o QUE É o AMoR Autor: AAVVEditor: Gato na Lua

“O que é o amor?”, questiona-se Emma.

Pergunta à mamã romântica, ao papá adepto de futebol, à avó doceira e ao avô apreciador de automóveis.Todos lhe dão respostas diferentes. Como é que o vai encontrar?

Emma sente a cabeça a andar à roda.

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Sugestões

UMA SELECçÃo DE AGENDAS PARA REGISTAR oS DIAS E AS HoRAS

nossa solução (se tivéssemos sabido dialogar a tempo). Agora, o Império está perplexo: expulsa uns bárbaros, mas sabe que terá de continuar à espera de outros, sem saber quando nem onde eles irão chegar. E a «multidão», essa criação transgénica saída da mente de um radical que já foi mais coerente, terá de esperar, para já, a passagem à sua condição pós-filosófica.Talvez indefinidamente. João Barrento

SÁBADo | 21 de Janeiro - 21h30

o MUNDo ESTÁ CHEIo DE DEUSESCRISE E CRíTICA DO CONTEMPORâNEO

Autor: João BarrentoEditor: Assírio e Alvim

Lançamento de livro

O novo poema a ser escrito para este tempo, em resposta ao de Kavafis, teria de chamar-se «À espera dos anjos». Mas primeiro teremos os bárbaros à espreita, os que já entraram e os que estão à porta, por detrás de todas as portas, do WTC, do metro de Londres, dos comboios de Madrid, de todos os lugares do Império. E afinal, como diz a última linha do poema de Kavafis, essa gente poderia ter sido a

A Livraria da Fábrica Braço de Prata e a Assírio e Alvim têm o prazer de convidá-lo para o lançamento de O MUNDO ESTÁ CHEIO DE DEUSES, o novo livro de João Barrento, no Sábado 21 de Janeiro às 21h30.

A obra será apresentada pelo autor e por Nuno Nabais e António Guerreiro.

Destaques

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Destaques

ADAM SMITH Autor: Gavin KennedyEditor: Actual Editora

Este livro apresenta o autêntico Adam Smith e explora a sua abordagem e pensamento radicais, com o objectivo de restabelecer as suas intenções originais tal como expressas nas suas obras e correspondência, intenções que foram distorcidas por interpretações, suposições e citações modernas. Um texto que relembra a forma crucial como Adam Smith foi relevante no seu tempo, e como continua a ser nesta era de globalização em que vivemos.

MANIFESTo DoS ECoNoMISTAS ATERRADoS CRISE E DÍVIDA DA EURoPA Autor: AAVVEditor: Actual Editora

Terão os responsáveis políticos europeus aprendido alguma coisa com a crise causada pelos excessos do sector financeiro? Há dúvidas. Para reduzir os défices ocasionados pelo resgate de bancos e com a recessão, a Comissão Europeia e os governos apressaram-se a aplicar pacotes de medidas que, historicamente, têm demonstrado poder aumentar a instabilidade económica e as desigualdades sociais. Estas políticas de submissão ao poder da finança põem em risco o futuro do projecto europeu. Aterrados com tudo isto, os autores tomaram a iniciativa de escrever este manifesto.

TEoRIA GERAL Do EMPREGo Do JURoAutor: J. M. KeynesEditor: Relógio d’ÁguaEm 1936, Keynes publicou o livro mais provocador da sua geração.[...] Os debates acerca do livro prolongaram-se até à morte do autor em 1946 e continuam nos dias de hoje. Apesar de tudo o que foi escrito nos anos posteriores, Keynes e o seu livro ainda representam a ruptura decisiva entre a velha e a nova economia, de onde cada geração de economistas retira inspiração para novas tentativas de desenvolver o seu trabalho.Esta edição contém uma introdução de Paul Krugman, que discute o significado e actualidade da Teoria Geral.

Destaques

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Destaques

NoTAS DE LITERATURA IAutor: Theodor AdornoEditor: Editora 34

Textos fundamentais para o ensino da literatura como “Palestra sobre lírica e sociedade”, “Posição do narrador no romance contemporâneo” e “O ensaio como forma” encontram-se neste primeiro volume da crítica literária de Theodor W. Adorno (1903-1969), um dos principais pensadores do nosso tempo.

INTRoDUçÃo À LITERATURA FANTÁSTICAAutor: Tzvetan TodorovEditor: Perspectiva

Partindo de uma revisão da Teoria dos Géneros, o autor transporta o leitor ao âmago do fantástico, definindo-o pelo preenchimento de três condições - uma, ligada ao mundo das personagens, outra, a uma hesitação entre o natural e o sobrenatural e a terceira, em que se exige escolher um entre os vários modos ou níveis de leitura. Constrói-se, assim, uma rede de relações com o mundo, com a percepção e o olhar, como também uma relação com o outro, o inconsciente e a linguagem

o PRAZER Do TEXTo PRECEDIDo DE VARIAçÕES SoBRE A ESCRITAAutor: Roland BarthesEditor: Edições 70

Eis finalmente, e pela primeira vez, a concretização de um ambicioso projecto de Roland Barthes: acompanhar, na história da Humanidade, o processo do lento depósito do traço da escrita, signo monumental, matéria gravada ou pintada, até à composição do texto, de textos, até à emergência da leitura, do leitor, da fruição da escrita.

A Barriga do Arquitecto * - Exposições Fbp

ATLAS DE PAREDE IMAGENS DE MÉToDoAutor: Eduardo Souto de MouraEditor: Dafne Editor

As muitas imagens que conquistaram o espaço do livro foram sendo recolhidas pelo arquitecto e dialogam com desenhos e projectos originais. Estiveram ou estão ainda afixadas nas paredes do seu escritório, arquivadas em gavetas pesadas, penduradas nas paredes de casa e, particularmente, presentes ou latentes no modo como o arquitecto imagina a Arquitectura.

NoVoS PRINCÍPIoS Do URBANISMo Autor: François AscherEditor: Livros Horizonte

Esta edição reúne as duas últimas obras de François Ascher sobre urbanismo: Les Nouveaux Principes de L’Urbanisme - La fin des villes n’est pas à l’ordre du jour (2001) e Les Nouveaux Compromis Urbains - Lexique de la ville plurielle (2008).

PoRQUE oS EDIFÍCIoS FICAM DE PÉAutor: Mario SalvadoriEditor: Martins Fontes

Este livro é uma clara introdução aos métodos de construção utilizados desde os tempos antigos até os dias atuais, incluindo recentes avanços na ciência e na tecnologia que exerceram efeitos profundos sobre o planejamento e a construção de edifícios.

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A Barriga do Arquitecto * - Exposições FbpEd

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Sugestões - Exposições Fbp

oS PRoCESSoS DE CRIAçÃoAutor: Philippe WillemartEditor: Perspectiva

“o escritor deve perder-se na escritura, perder sua identidade, a que ele acredita ter e a que lhe é reenviada por seus vizinhos, para reconstituir outra, a identidade do autor através dos rascunhos […]. A cada rasura, a questão se recoloca; a cada rasura resolvida, o autor emerge. Há, portanto, uma construção progressiva da identidade autoral.” P.W.

CoMBoIoS DE LIVRoSAutor: AAVV Editor: Assírio e Alvim

A Biblioteca é um organismo singular e único. Lá dentro, pode habitar-se uma vida inteira sem esgotar o território da colecção bibliográfica nacional, um mundo onde estão o olhar e o pensamento sintetizados, reflectidos, de toda a humanidade que foi, ou tocou, Portugal.

ENCADERNAçÃoAutor: Josep CambrasEditor: Estampa

Esta obra constitui um compêndio de técnicas de encadernação de livros. Nela descrevem-se as ferramentas e os materiais necessários e analisam-se as diferentes partes que compõem o livro e as diferentes técnicas de decoração com variantes de acabamentos.

Sugestões - Exposições Fbp

http://exposicoesfbp.blogspot.comCOM

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Rua da Fábrica do Material de Guerra, nº1, 1950-128 Lisboa portugaL

[email protected] | 216 090 816 | www.bracodeprata.com

4ªFEIRA: 18H-02H5ªFEIRA: 18H-02H6ªFEIRA: 18H-04HSÁBADo: 18H-04HDoMINGo: 15H-00H

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Nas nossas estantes e além desta selecção já pode encontrar livros das seguintes editoras:

Assírio & Alvim, Relógio d’Água, A Par, Actual, Afrontamento, Alfabeto, Alfaguara (Port.), Almedina, Antígona, Argumentum, Autêntica (Br), Avante, BNomics, Braço de Ferro, Caleidoscópio, Cavalo de Ferro, Celta, Centro de Filosofia da Univ. de Lisboa, Centro de Filosofia das Ciências, Cinemateca, Coimbra, Coisas de Ler, Colibri, Companhia das Letras (Br.), Cosac Naify (Br.), Culturgest, Dafne, Dinalivro, Dois Dias Edições, Edarq, Edições 70, Editorial Presença, Esfera dos Livros, Ésquilo, Estampa, Fenda, Fim de Século, Formalpress, Fund. Manuel Leão, Fundação Calouste Gulbenkian, Fund. Francisco M. Santos, Guerra e Paz, Gustavo Gili, I. Univ. Coimbra, ICS, Imago (Br.), INCM, IST Press, Jorge Zahar (Br.), Livpsic, Livros Horizonte, Martins Fontes (Br.), Mundos Sociais, Nelson de Matos, Novembro, Objectiva, Orfeu Negro, Palimpsesto, Pedago, Pedra Angular, Perspectiva (Br.), Planeta, Plátano, Quid Juris, Relâmpago, Texto e Grafia, Univ. Lusíada, Univ. Porto, Vendaval, outras editoras brasileiras, livros em promoção (Cotovia, Antígona, Cavalo de Ferro, Cosmos entre outras) e diversas edições de autor.O catálogo discográfico:Presente, Discos Orfeu, algumas edições de autor e outros Cds de músicos habituais na Fábrica.