06 livraria lello final

LIVRARIALello & irmão

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RUA DAS TAIPAS, 90. 4050-580 PORTO. [email protected]

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A Livraria Lello e Irmão, também conhecida como Livraria Chardron ou simplesmente Livraria Lello, situa-se na Rua das Carmelitas 144, na freguesia da Vitória da cidade do Porto, em Portugal. Graças ao seu ímpar valor histórico e artístico, a Lello tem sido reconhecida como uma das mais belas livrarias do mundo por diversas personalidades e entidades, como é o caso do escritor espanhol Enrique Vila-Matas, do jornal britânico The Guardian e da editora australiana de guias de viagens Lonely Planet.

No passado dia 20 de setembro, foi classificada como mo-numento de interesse nacional, pela Portaria n.º 625/2013.Para assinalar o evento, partilhamos alguns dos documentos, custodiados pelo ADP, alusivos a este emblemático e mágicolocal.

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o que pode consultar no arquivo distrital do porto

Livraria Lello e Irmão

fotografia de Mário H

enrique P

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COMO ACEDER AOS DOCUMENTOS ORIGINAIS

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1869: fundação da "Livraria Internacional de Ernesto Chardron", na Rua dos Clérigos, n.º 296-298, no Porto.30 de junho de 1894: Mathieux Lugan vendeu a antiga Livraria Chardron a José Pinto de Sousa Lello que, associado ao seu irmão António Lello, manteve a Chardron com a razão social de "Socie-dade José Pinto Sousa Lello & Irmão". 13 de janeiro de 1906: Com projeto do engenheiro Francisco Xa-vier Esteves, inaugurou-se o novo edifício da Livraria Lello, no número 144 da Rua das Carmelitas, causando grande impacto no meio cultural da época. De entre as diversas figuras presentes na inauguração, encontrava-se Guerra Junqueiro, Abel Botelho, João Grave, Bento Carqueja, Aurélio da Paz dos Reis, José Leite de Vasconcelos e Afonso Costa.24 de maio de 1919: alteração para "Livraria Lello e Irmão, Lda.",entrando para a sociedade Raul Reis Lello, filho de António Lelo. 1924: entraram José Pinto da Silva Lello e Edgar Pinto da Silva Lello. 1930: entra para a sociedade José Pereira da Costa, genro de António Lello, simplificando-se então o nome para "Livraria Lello".

tornando-se o primeiro presidente da Câmara Municipal do Porto do regime republicano.Foi incluído no governo de Machado Santos, em 1916, e exerceu os cargos de ministro do Comércio (1917) e de ministro das Finanças (1918), sendo primeiro-ministro Sidónio Pais.Foi, por duas vezes, presidente da direção da Associação Industrial Portuense, hoje Associação Empresarial de Portugal, entre 1914 e 1917 e, num segundo mandato, entre 1919 e 1937. Foi durante este seu mandato que se realizou a Exposição Colonial de 1934, no Palá-cio de Cristal.

Algumas datas significativas...


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O engenheiro Francisco Xavier Esteves

Nasceu em Ílhavo em 1864 e teve um papel muito interventivo durante a 1.ª República. Foi deputado pelo Porto em 1899/1900. Foi vereador da Câmara Municipal do Porto en-tre 1907 e 1910. Implantada a República a 5 de Outubro de 1910, voltou a ser eleito deputado pela mesma cidade, mas resignoupara assumir a presidência da Comissão Admi-nistrativa da Câmara do Porto, até 1913,

LIVRARIALello & irmãoo que pode consultar no arquivo distrital do porto

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PT/ADPRT/NOT/CNPRT05/001/0115

30 de junho de 1894: Escritura de venda da antiga Livraria Chardron,

feita por Mathieux Lugan a José Pinto de Sousa Lello que, associado ao seu irmão António Lello, manteve a Chardron com a razão social

de "Sociedade José Pinto Sousa Lello & Irmão".





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24 de maio de 1919: Dissolução e Liquidação entre José Pinto de Sousa Lello e seu irmão António Lello.

No mesmo dia, a fls 49 v, é lavrada a escritura de sociedade por quotas entre José Pinto de Sousa Lello e outros, entrando para a sociedade Raul Reis Lello, filho de António Lello.





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18 de dezembro de 1924: Doação que faz José Pinto de Sousa Lello a seus filhos

José e Edgar.





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PT/ADPRT/NOT/CNPRT03/001/0056B

15 de outubro de 1930: Modificação da sociedade sob a firma "Lello e Irmão",

com a entrada para a sociedade de José Pereira da Costa, genro de António Lello.

É adotada a denominação Livraria Lello, Lda, tendo por objeto "o comércio de livraria e a indústria editorial e gráfica".

A sociedade durará até 31 de dezembro de 1935.





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PT/ADPRT/NOT/CNPRT03/001/0079B

19 de março de 1936: Escritura de cessão de quotas feita por José Pereira da Costa a Edgar Pinto da Silva Lello e outros.

É recuperada a designação "Lello e Irmão".

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