new transmiss o autom tica 41te · 2020. 4. 15. · a 41te uma transmiss o de quatro velocidades...

121
pa ´gina pa ´gina INFORMAÇÕES GERAIS ESPECIFICAÇÕES DE FLUIDOS ............ 75 IDENTIFICAÇÃO DA TRANSMISSÃO 41TE .... 75 MANUTENÇÃO NO VEÍCULO ............... 75 DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO ALIMENTAÇÃO DA BATERIA (TCM) .......... 79 AUTOSTICK ............................ 82 CONJUNTO DE SOLENÓIDES E INTERRUPTOR DE PRESSÃO ............ 79 EMBREAGEM DO CONVERSOR ELETRONICAMENTE MODULADA ......... 82 INDICADOR DE POSIÇÃO DA ALAVANCA DE CÂMBIO ............................. 81 INTERRUPTORES DE PRESSÃO ............ 79 MÓDULO DO CONTROLE DE TRANSMISSÃO E OPERAÇÃO DO SISTEMA ............... 76 RELÉ DE CONTROLE DE TRANSMISSÃO ..... 79 SENSOR DA FAIXA DE TRANSMISSÃO ....... 80 SENSOR DA TEMPERATURA DE TRANSMISSÃO ........................ 81 SENSOR DE POSIÇÃO DO ESTRANGULADOR ..................... 80 SENSOR DE VELOCIDADE DE ENTRADA/ SAÍDA ............................... 80 SINAL DE VELOCIDADE DO VEÍCULO ....... 81 SOLENÓIDES .......................... 81 TRANSMISSÃO 41TE ..................... 75 VÁLVULA DO INTERRUPTOR DE SOLENÓIDE .......................... 81 DIAGNOSE E TESTE DIAGNÓSTICO GERAL DA TRANSMISSÃO 41TE ................................ 83 INDICADOR DE POSIÇÃO DE MARCHA ...... 87 TESTE RODOVIÁRIO ..................... 83 TESTES DE PRESSÃO DE AR DA EMBREAGEM ......................... 85 TESTES DE PRESSÃO HIDRÁULICA ......... 83 VAZAMENTO DE FLUIDO-ÁREA DA ALOJAMENTO DO CONVERSOR DE TORQUE ............................. 87 PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO CONSERTO DE ROSCA DE ALUMÍNIO ....... 90 LAVAGEM SOB PRESSÃO DOS RESFRIADORES E TUBOS ............... 90 MANUTENÇÃO DE FLUIDO E FILTRO — TRANSMISSÃO ........................ 89 PROCEDIMENTO DE APRENDIZAGEM RÁPIDA DE TRANSMISSÃO ..................... 92 PROCEDIMENTO DE FATOR DO PINHÃO ..... 92 VERIFICAÇÃO DO FLUXO DO RESFRIADOR . . 91 VERIFICAÇÃO DO NÍVEL E DA CONDIÇÃO DE FLUIDO .............................. 87 REMOÇÃO E INSTALAÇÃO ALAVANCA MANUAL DA VÁLVULA (ALAVANCA DE MUDANÇA) ........................ 94 CABO DA ALAVANCA DE MUDANÇA ......... 92 CONJUNTO DO SOLENÓIDE-SUBSTITUIÇÃO . . 94 CORPO DA VÁLVULA .................... 98 MÓDULO DE CONTROLE DE TRANSMISSÃO . . 97 SENSOR DE VELOCIDADE-ENTRADA ........ 96 SENSOR DE VELOCIDADE-SAÍDA ........... 96 SENSOR DO ALCANCE DE TRANSMISSÃO . . . 95 TRANSMISSÃO ......................... 99 VEDAÇÃO DA BOMBA DE ÓLEO ........... 102 DESMONTAGEM E MONTAGEM CONSERTO DO DIFERENCIAL ............ 149 DESMONTAGEM DA TRANSMISSÃO ........ 105 EMBREAGENS DE ENTRADA- RECONDICIONAMENTO ................ 119 MONTAGEM DA TRANSMISSÃO ........... 131 RECONDICIONAMENTO DO CORPO DA VÁLVULA ........................... 102 LIMPEZA E INSPEÇÃO LIMPEZA DO CORPO DA VÁLVULA ......... 155 AJUSTE AJUSTE DO CABO DA ALAVANCA DE MUDANÇA .......................... 155 ESQUEMAS E DIAGRAMAS ESQUEMA HIDRÁULICO DA TRANSMISSÃO 41TE ............................... 155 ESPECIFICAÇÕES ESPECIFICAÇÕES DE TORQUE DA 41TE .... 169 TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA 41TE ........ 169 FERRAMENTAS ESPECIAIS TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA 41TE ........ 170

Upload: others

Post on 23-Oct-2020

9 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA 41TE

    ÍNDICEpágina página

    INFORMAÇÕES GERAISESPECIFICAÇÕES DE FLUIDOS . . . . . . . . . . . . 75IDENTIFICAÇÃO DA TRANSMISSÃO 41TE . . . . 75MANUTENÇÃO NO VEÍCULO . . . . . . . . . . . . . . . 75

    DESCRIÇÃO E OPERAÇÃOALIMENTAÇÃO DA BATERIA (TCM) . . . . . . . . . . 79AUTOSTICK . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 82CONJUNTO DE SOLENÓIDES EINTERRUPTOR DE PRESSÃO . . . . . . . . . . . . 79

    EMBREAGEM DO CONVERSORELETRONICAMENTE MODULADA . . . . . . . . . 82

    INDICADOR DE POSIÇÃO DA ALAVANCA DECÂMBIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81

    INTERRUPTORES DE PRESSÃO . . . . . . . . . . . . 79MÓDULO DO CONTROLE DE TRANSMISSÃO EOPERAÇÃO DO SISTEMA . . . . . . . . . . . . . . . 76

    RELÉ DE CONTROLE DE TRANSMISSÃO . . . . . 79SENSOR DA FAIXA DE TRANSMISSÃO . . . . . . . 80SENSOR DA TEMPERATURA DETRANSMISSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81

    SENSOR DE POSIÇÃO DOESTRANGULADOR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80

    SENSOR DE VELOCIDADE DE ENTRADA/SAÍDA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 80

    SINAL DE VELOCIDADE DO VEÍCULO . . . . . . . 81SOLENÓIDES . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81TRANSMISSÃO 41TE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75VÁLVULA DO INTERRUPTOR DESOLENÓIDE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 81

    DIAGNOSE E TESTEDIAGNÓSTICO GERAL DA TRANSMISSÃO41TE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83

    INDICADOR DE POSIÇÃO DE MARCHA . . . . . . 87TESTE RODOVIÁRIO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83TESTES DE PRESSÃO DE AR DAEMBREAGEM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 85

    TESTES DE PRESSÃO HIDRÁULICA . . . . . . . . . 83VAZAMENTO DE FLUIDO-ÁREA DAALOJAMENTO DO CONVERSOR DETORQUE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87

    PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃOCONSERTO DE ROSCA DE ALUMÍNIO . . . . . . . 90LAVAGEM SOB PRESSÃO DOSRESFRIADORES E TUBOS . . . . . . . . . . . . . . . 90

    MANUTENÇÃO DE FLUIDO E FILTRO —TRANSMISSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 89

    PROCEDIMENTO DE APRENDIZAGEM RÁPIDADE TRANSMISSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92

    PROCEDIMENTO DE FATOR DO PINHÃO . . . . . 92VERIFICAÇÃO DO FLUXO DO RESFRIADOR . . 91VERIFICAÇÃO DO NÍVEL E DA CONDIÇÃO DEFLUIDO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87

    REMOÇÃO E INSTALAÇÃOALAVANCA MANUAL DA VÁLVULA (ALAVANCADE MUDANÇA) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94

    CABO DA ALAVANCA DE MUDANÇA . . . . . . . . . 92CONJUNTO DO SOLENÓIDE-SUBSTITUIÇÃO . . 94CORPO DA VÁLVULA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 98MÓDULO DE CONTROLE DE TRANSMISSÃO . . 97SENSOR DE VELOCIDADE-ENTRADA . . . . . . . . 96SENSOR DE VELOCIDADE-SAÍDA . . . . . . . . . . . 96SENSOR DO ALCANCE DE TRANSMISSÃO . . . 95TRANSMISSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99VEDAÇÃO DA BOMBA DE ÓLEO . . . . . . . . . . . 102

    DESMONTAGEM E MONTAGEMCONSERTO DO DIFERENCIAL . . . . . . . . . . . . 149DESMONTAGEM DA TRANSMISSÃO . . . . . . . . 105EMBREAGENS DE ENTRADA-RECONDICIONAMENTO . . . . . . . . . . . . . . . . 119

    MONTAGEM DA TRANSMISSÃO . . . . . . . . . . . 131RECONDICIONAMENTO DO CORPO DAVÁLVULA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102

    LIMPEZA E INSPEÇÃOLIMPEZA DO CORPO DA VÁLVULA . . . . . . . . . 155

    AJUSTEAJUSTE DO CABO DA ALAVANCA DEMUDANÇA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 155

    ESQUEMAS E DIAGRAMASESQUEMA HIDRÁULICO DA TRANSMISSÃO41TE . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 155

    ESPECIFICAÇÕESESPECIFICAÇÕES DE TORQUE DA 41TE . . . . 169TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA 41TE . . . . . . . . 169

    FERRAMENTAS ESPECIAISTRANSMISSÃO AUTOMÁTICA 41TE . . . . . . . . 170

    21 - 74 TRANSMISSÃO E UNIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE FORÇA NS/GS

  • INFORMAÇÕES GERAISIDENTIFICAÇÃO DA TRANSMISSÃO 41TEO código de identificação da transmissão 41TE é

    uma série de dígitos impressos em uma etiqueta decódigo de barras fixada na caixa de transmissão, con-forme mostrado na (Fig. 1).Por exemplo, o código de identificação K 821 1125

    1316 pode ser decomposto da seguinte forma:• K = Fábrica de Transmissão Kokomo• 821 = Três últimos dígitos do número de peça da

    transmissão• 1125 = Data de fabricação• 1316 = Número de seqüência de fabricação

    Se a etiqueta não for legível ou estiver ausente, onúmero “PK” (estampado na caixa de transmissão)pode ser usado para identificação. Esse númerodifere ligeiramente por conter o número de peçainteiro da transmissão, em vez dos três últimos dígi-tos.MANUTENÇÃO NO VEÍCULOOs seguintes componentes estão sujeitos à manu-

    tenção no veículo sem remoção da transmissão:• Conjunto do Corpo da Válvula• Pacote do Solenóide• Sensor da Faixa de Transmissão (TRS)• Sensor de Velocidade de Entrada• Sensor de Velocidade de Saída• Engrenagens de TransferênciaConsulte “Remoção e Instalação” neste grupo, para

    obter os procedimentos aplicáveis.ESPECIFICAÇÕES DE FLUIDOSAVISO: Consulte “Procedimentos de Manutenção”neste grupo, para obter os procedimentos de verifi-cação do nível de fluido.

    AVISO: O cárter da transmissão e do diferencialtêm um cárter de óleo comum com uma aberturaentre os dois.

    TRANSMISSÃO/DIFERENCIALMopart ATF+3 (Fluido de Transmissão Automática

    - Tipo 7176) é necessário nessa transmissão. Fluidossubstitutos podem induzir a uma trepidação daembreagem do conversor de torque.ADITIVOS DE FLUIDOSO uso de qualquer aditivo de fluido (transmissão

    ou diferencial) que não seja o corante fluorescente dedetecção de vazamento não é recomendado nessatransmissão.

    DESCRIÇÃO E OPERAÇÃOTRANSMISSÃO 41TEA 41TE é uma transmissão de quatro velocidades

    que é um conjunto hidráulico/mecânico convencionalcom controles e monitores eletrônicos adaptáveis. Oscontroles eletrônicos adaptáveis levam em considera-ção o desgaste da transmissão e os hábitos do moto-rista para fornecer uma troca de marchas suave,durante a vida útil da transmissão. Utiliza-se umconjunto de embreagens de entrada que abriga asembreagens underdrive, overdrive e marcha a ré.Utiliza-se também embreagens de retenção separa-das: Segunda e quarta marchas e Reduzida/Marcha aré. A saída da transmissão é direcionada para umdiferencial integral, através de um sistema de engre-nagem de transferência nas seguintes relações entra-da-para-saída:Primeira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2,84 : 1Segunda . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,57 : 1Terceira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,00 : 1Overdrive . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,69 : 1Marcha a Ré . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2,21 : 1A Relação de Acionamento Final depende da opção

    de motor selecionada:2.4L . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.91 FDR3.3L . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.62 FDR3.8L . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3.45 FDRHIDRÁULICAA parte hidráulica da transmissão consiste no

    fluido da transmissão, nas passagens da transmissão,nas válvulas hidráulicas e nos vários componentes decontrole da pressão principal.O projeto do sistema de controle hidráulico (sem

    auxílio eletrônico) fornece a transmissão com as mar-chas PARK (ESTACIONAMENTO), REVERSE(MARCHA A RÉ), NEUTRAL (NEUTRO) e SECOND

    Fig. 1 Etiqueta de Identificação da Transmissão

    ETIQUETA DE IDENTIFICA-ÇÃO

    NS/GS TRANSMISSÃO E UNIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE FORÇA 21 - 75

  • (SEGUNDA), com base exclusivamente na seleção daalavanca de câmbio pelo motorista. Esse projeto per-mite que o veículo seja conduzido (no modo “limp-in”)se houver uma falha no sistema de controle eletrô-nico ou surgir uma situação que o Módulo de Con-trole de Transmissão (TCM) reconhece comopotencialmente prejudicial à transmissão.MECÂNICA

    O componentes mecânicos principais da transmis-são consistem no seguinte:

    • Três embreagens de entrada de vários discos• Duas embreagens de retenção de vários discos• Quatro acumuladores hidráulicos• Dois conjuntos de engrenagem planetária• Bomba de óleo hidráulica• Corpo da válvula• Pacote de solenóides

    ELETRÔNICOSO controle da transmissão é executado por compo-

    nentes eletrônicos totalmente adaptáveis. A progra-mação de troca de marchas ideal é executada atravésde informações contínuas do sensor em tempo realfornecidas ao Módulo de Controle de Transmissão(TCM).

    O TCM é o “coração” ou o “cérebro” do sistema decontrole eletrônico e conta com informações de váriasentradas diretas e indiretas (sensores, interruptores,etc.) para determinar a necessidade do motorista e ascondições de operação do veículo. Com essas informa-ções, o TCM pode calcular e executar trocas de mar-cha de forma conveniente e com qualidade, atravésde vários dispositivos de saída ou de controle (pacotede solenóides, relé de controle de transmissão, etc.).

    O TCM também executa certas funções autodiag-nósticas e fornece informações abrangentes (dados desensores, DTC, etc.) que são úteis no diagnóstico ereparo adequados. Essas informações podem ser vis-tas na unidade de diagnósticos DRBIII.MÓDULO DO CONTROLE DE TRANSMISSÃO EOPERAÇÃO DO SISTEMADESCRIÇÃO

    O Módulo de Controle de Transmissão (TCM) estálocalizado no compartimento do motor no lado direito(passageiro) e está montado no pára-lama interno.FUNCIONAMENTO

    O TCM á a unidade de controle para todas as ope-rações eletrônicas da transmissão. Ele recebe infor-mações relacionadas à operação do veículo deentradas diretas e indiretas e seleciona o modo ope-racional da transmissão. As entradas diretas são liga-das por fio ao TCM e usadas especificamente por ele.As entradas indiretas originam de outros componen-

    tes/módulos e são compartilhadas com o TCM atravésdo bus PCI.

    Alguns exemplos de entradas diretas ao TCMsão:

    • Voltagem de bateria (B+)• Voltagem de ignição “ON” (LIGADO)• Relé de Controle de Transmissão (B+ Ativado)• Sensor de Posição do Estrangulador• Sensor de Posição do Eixo de Manivela (CKP)• Sensor da Faixa de Transmissão (TRS)• Interruptores de Pressão (L/R, 2/4, OD)• Sensor da Temperatura de Transmissão (Parte

    integrante do TRS)• Sensor de Velocidade do Eixo de Entrada• Sensor de Velocidade do Eixo de Saída• Interruptor de Efeito Hall do TRS (Autostick)Alguns exemplos de entradas indiretas ao TCM

    são:• Identificação do Motor/Carroceria• Pressão do Coletor• Marcha Lenta Padrão• Confirmação da Redução de Torque• Interruptor ON/OFF (LIGAR/DESLIGAR) de

    Controle da Velocidade• Temperatura do Líquido de Arrefecimento do

    Motor• Temperatura Ambiente/da Bateria• Status do Interruptor do Freio• Comunicação DRBCom base nas informações recebidas das várias

    entradas, o TCM determina a programação e os pon-tos de troca de marcha adequados, dependendo dascondições de operação presentes e da necessidade domotorista. Isso é possível através do controle devárias saídas diretas e indiretas.

    Alguns exemplos de saídas diretas do TCM são:• Relé de Controle de Transmissão• Solenóides (L/R, 2/4, OD e UD)• Velocidade do Veículo (para PCM)• Solicitação de Redução de Torque (para PCM)Alguns exemplos de saídas indiretas do TCM

    são:• Temperatura de Transmissão (para PCM)• Posição PRNDL (para BCM)• Visor Autostick (para BCM)Além de monitorar as entradas e controlar as saí-

    das, o TCM tem outras responsabilidades e funçõesimportantes:

    • Armazenar e manter os Índices de Volume daEmbreagem (CVI)

    • Armazenar e selecionar as Programações deTroca de Marcha adequadas

    • Diagnósticos automáticos do sistema• Capacidades de diagnóstico (com a unidade de

    diagnósticos DRB III)

    21 - 76 TRANSMISSÃO E UNIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE FORÇA NS/GSDESCRIÇÃO E OPERAÇÃO (Continuação)

  • AVISO: Se o TCM for substituído, deve-se executaro “Procedimento de Aprendizagem Rápida”. Con-sulte “ Procedimento de Aprendizagem Rápida” em“Procedimentos de Manutenção” deste grupo.

    ÍNDICES DE VOLUME DA EMBREAGEMUma função importante do TCM é monitorar os

    Índices de Volume da Embreagem (CVI). Os CVIsrepresentam o volume de fluido necessário para com-primir um jogo de discos de embreagem.O TCM monitora as alterações de relação de trans-

    missão, monitorando os Sensores de Velocidade deEntrada e Saída. O Sensor de Velocidade de Entradaou de Turbina envia um sinal elétrico ao TCM querepresenta as rpms do eixo de entrada. O Sensor deVelocidade de Saída fornece ao TCM informações develocidade do eixo de saída.Ao comparar as duas entradas, o TCM pode deter-

    minar a posição de engrenagem da transmissão. Issoé importante para o cálculo do CVI, porque o TCMdetermina CVIs ao monitorar o tempo necessáriopara que uma mudança de engrenagem ocorra (Fig.2).

    As relações de transmissão podem ser determina-das com a Unidade de Diagnósticos DRB III e com aleitura dos valores dos Sensores de Velocidade deEntrada/Saída no visor “Monitors” (Monitores). Elaspodem ser obtidas com a divisão do valor do Sensorde Velocidade de Entrada pelo valor do Sensor deVelocidade de Saída.Por exemplo, se o eixo de entrada estiver girando a

    1000 rpm e o eixo de saída a 500 rpm, então o TCMpode determinar que a relação de transmissão é de

    2:1. No acionamento direto (terceira marcha), a rela-ção de transmissão muda para 1:1. A relação detransmissão muda conforme as embreagens são apli-cadas e liberadas. Ao monitorar o período de temponecessário para que a relação de transmissão mudeapós uma solicitação de troca de marcha, o TCM podedeterminar o volume de fluido usado para aplicar ouliberar um elemento de atrito.O volume do fluido de transmissão necessário para

    aplicar os elementos de atrito é continuamente atua-lizado por controles adaptáveis. À medida que ocorredesgaste no material de atrito, o volume de fluidonecessário para aplicar o elemento aumenta.Certos problemas mecânicos dentro do conjunto da

    embreagem de entrada (molas de retorno quebradas,anéis de encaixe fora da posição, folga excessiva nojogo de discos da embreagem, conjunto inadequado,etc.) podem causar volumes de elementos inadequa-dos ou fora de faixa. Além disso, Sensores de Veloci-dade de Entrada/Saída e fiação defeituosos podemcausar essas condições. O seguinte diagrama identi-fica os volumes de embreagem adequados e quandoeles são monitorados/atualizados:

    PROGRAMAÇÕES DE TROCA DE MARCHAConforme mencionado anteriormente, o TCM tem

    uma programação que permite selecionar uma varie-dade de programações de troca de marcha. A seleçãoda programação de troca de marcha depende doseguinte:

    • Posição da alavanca de câmbio• Posição do estrangulador• Carga do motor• Temperatura do fluido• Nível do softwareConforme as condições de condução se alteram, o

    TCM ajusta adequadamente a programação de trocade marcha. Consulte o seguinte diagrama para deter-minar o funcionamento adequado esperado, depen-dendo das condições de condução:

    Fig. 2 Exemplo de Cálculo do CVI

    O TCM CALCULA QUANTOTEMPO ELE LEVA PARACOMPRIMIR O JOGO DEDISCOS DA EMBREAGEMPARA ALTERAR A RELAÇÃO

    DE TRANSMISSÃO

    SENSOR DEVELOCIDADEDE SAÍDA

    EIXO DESAÍDA

    JOGO DE DISCOS DAEMBREAGEM

    PLACA SEPARADORA

    DISCOS DEATRITO

    EIXO DEENTRADA

    SENSOR DEVELOCIDADEDE ENTRADA

    PISTÃO EVEDAÇÃO

    TCM

    VOLUMES DE EMBREAGEM

    EmbreagemQuando

    Atualizados

    Volume deEmbreagemAdequado

    L/RRedução demarcha de 2-1

    ou 3-135 a 83

    2/4Troca demarcha 1-2

    20 a 77

    ODTroca demarcha 2-3

    48 a 150

    UDTroca de

    marcha 4-3 ou4-2

    24 a 70

    NS/GS TRANSMISSÃO E UNIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE FORÇA 21 - 77DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO (Continuação)

  • Programação Condição Funcionamento Esperado

    Frio Extremo Temperatura do óleo na partidaabaixo de -16° F

    Apenas as marchas Park(Estacionamento), Reverse (MarchaRé), Neutral (Neutro) e Segunda(evitam a troca de marcha que podefazer uma embreagem falhar comtrocas de marcha freqüentes)

    Frio Temperatura do óleo na partidaacima de -12° F e abaixo de 36° F

    – Troca de marcha 2-3 com retardo(aproximadamente em 22-31 mph)

    – Troca ascendente 3-4 com retardo(45-3 mph)

    – Redução de marcha 4-3antecipada (aproximadamente 30mph)

    – Redução de marcha 3-2antecipada (aproximadamente 17mph)

    – Trocas de marcha 4-2, 3-2, 2-1em descida em alta velocidade sãoevitadas

    – Nenhum EMCC

    Aquecido Temperatura do óleo na partidaacima de 36° F e abaixo de 80° F

    – Operação normal (trocaascendente, descendente ereduções)

    – Nenhum EMCC

    Quente Temperatura do óleo na partidaacima de 80° F

    – Operação normal (trocaascendente, descendente ereduções)

    – EMCC Completo, nenhumPEMCC, exceto para aplicarFEMCC (exceto com estranguladorfechado em velocidades acima de70-83 mph)

    Superaquecimento Temperatura do óleo acima 240° Fou temperatura de arrefecimento domotor acima de 244° F

    – Troca ascendente 2-3 com retardo(25-32 mph)

    – Troca ascendente 3-4 com retardo(41-48 mph)

    – FEMCC de terceira marcha apartir de 30-48 mph

    – PEMCC de terceira marcha apartir de 27-31 mph

    21 - 78 TRANSMISSÃO E UNIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE FORÇA NS/GSDESCRIÇÃO E OPERAÇÃO (Continuação)

  • Programação Condição Funcionamento Esperado

    Superaquecimento Excessivo Temperatura do óleo acima de260° F

    – Aplicam-se todos os recursos deprogramação de troca de marchade “Superaquecimento”

    – PEMCC de segunda marchaacima de 22 mph

    – Acima de 22 mph o conversor detorque não destravará, a menos queo estrangulador esteja fechado ouse for feita uma troca de marcha nadescida 2-1 com PEMCC em umestrangulador totalmente aberto.

    CONJUNTO DE SOLENÓIDES E INTERRUPTOR DEPRESSÃODESCRIÇÃOO conjunto de solenóides e interruptor de pressão é

    externo à transmissão e montado no conjunto docorpo da válvula. O conjunto consiste em quatro sole-nóides que controlam a pressão hidráulica para qua-tro dos cinco elementos de atrito (embreagens datransmissão) e a embreagem do conversor de torque.O conjunto de solenóides também contém interrupto-res de pressão que passam informações ao TCM.FUNCIONAMENTO

    Os solenóides dentro do conjunto recebem voltagemdo Relé de Controle de Transmissão. Os solenóidessão energizados quando o TCM aterra ao fio condutorde retorno para o solenóide necessário. Os interrup-tores de pressão simplesmente informam ao TCM sehá ou não pressão dentro de um circuito da embrea-gem. Consulte “Interruptores de Pressão” neste grupopara obter mais informações sobre interruptores depressão.ALIMENTAÇÃO DA BATERIA (TCM)

    Uma bateria direta, protegida por fusíveis, alimen-tada para o TCM é usada para fornecer energia con-tínua. A alimentação da bateria é unida e tambémsupre energia ao contato do Relé de Controle deTransmissão. Essa voltagem de bateria é necessáriapara manter valores adaptáveis de aprendizagem naRAM (Memória de Acesso Aleatório) do TCM. Quandoa bateria (B+) é desconectada, essa memória é per-dida. Quando ela é restaurada, essa perda de memó-ria é detectada pelo TCM e um Código de ProblemasDiagnosticados (DTC) é definido.RELÉ DE CONTROLE DE TRANSMISSÃO

    O relé de controle de transmissão está localizadono Centro de Distribuição de Energia (PDC) no ladoesquerdo do compartimento do motor. O relé recebe

    voltagem B+ protegida por fusíveis, é energizado peloTCM e usado para fornecer energia ao pacote de sole-nóide quando a transmissão está no modo de opera-ção normal. Quando o relé está “desligado”, não háfornecimento de energia ao pacote do solenóide e atransmissão fica no modo “limp-in”. Após uma redefi-nição do controlador (chave de ignição na posição de“funcionamento” ou após dar partida no motor), oTCM energiza o relé. Antes disso, o TCM checa se oscontatos estão abertos, verificando se não há volta-gem nos terminais alternados da bateria. Após isso, avoltagem nos interruptores de pressão do pacote dosolenóide é verificada. Após o relé ser energizado, oTCM monitora os terminais para verificar se a volta-gem ultrapassa 3 volts.INTERRUPTORES DE PRESSÃO

    Os interruptores de pressão estão localizados den-tro do conjunto do pacote de solenóide e estão sujeitosà manutenção somente com a substituição do con-junto.

    O TCM conta com três interruptores de pressãopara monitorar a pressão do fluido nos circuitoshidráulicos L/R, 2/4 e OD. O objetivo principal dessesinterruptores é ajudar o TCM a detectar quando ocor-rem falhas hidráulicas no circuito de embreagem. Osinterruptores fecham em 23 psi e abrem em 11 psi esimplesmente indicam se há pressão ou não. Eles sãocontinuamente monitorados pelo TCM pelos estadoscorretos (aberto ou fechado) em cada marcha, con-forme mostrado no seguinte diagrama:MARCHA L/R 2/4 OD

    R OP OP OP

    P/N CL OP OP

    PRIMEIRA CL OP OP

    SEGUNDA OP CL OP

    D OP OP CL

    OD OP CL CL

    NS/GS TRANSMISSÃO E UNIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE FORÇA 21 - 79DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO (Continuação)

  • Um Código de Problemas Diagnosticados (DTC)definirá se o TCM detectará qualquer interruptoraberto ou fechado no momento errado em uma deter-minada marcha.

    O TCM também testa os interruptores de pressão2/4 e OD quando são normalmente desligados (OD e2/4 são testados na primeira marcha, OD na segundae 2/4 na terceira). O teste simplesmente verifica seeles são operacionais, procurando um estado fechadoquando o elemento correspondente é aplicado. Imedi-atamente após uma mudança na primeira, segundaou terceira marcha, com a velocidade do motor acimade 100 rpm, o TCM ativa momentaneamente a pres-são do elemento para os circuitos de embreagem 2/4e/ou OD a fim de identificar se o interruptor ade-quado foi fechado. Se não fechar, ele será testadonovamente. Se o interruptor não fechar na segundatentativa, será definido o Código de Problemas Diag-nosticados (DTC).SENSOR DE VELOCIDADE DE ENTRADA/SAÍDADESCRIÇÃO

    Os Sensores de Velocidade de Entrada e Saída sãodispositivos de imantação de dois fios que geramsinais AC à medida que ocorre a rotação. Eles sãorosqueados na caixa de transmissão e consideradosentradas primárias no Módulo de Controle de Trans-missão (TCM).FUNCIONAMENTO

    O Sensor de Velocidade de Entrada fornece infor-mações sobre em que velocidade o eixo de entradaestá girando. Como os dentes do cubo da embreagemde entrada passam pela bobina do sensor, a tensãoAC é gerada e enviada ao TCM. O TCM interpretaessa informação como rotações por minuto do eixo deentrada.

    O Sensor de Velocidade de Saída gera um sinal ACde forma semelhante, embora sua bobina seja esti-mulada pela rotação das lingüetas de estacionamentodo suporte planetário traseiro. O TCM interpretaessa informação como rotações por minuto do eixo desaída.

    O TCM compara os sinais de velocidade de entradae saída para determinar o seguinte:

    • Relação da engrenagem de transmissão• Detecção de erro da relação de velocidade• Cálculo do CVIO TCM também compara o sinal de velocidade de

    entrada e o sinal de velocidade do motor para deter-minar o seguinte:

    • Deslizamento da embreagem do conversor detorque

    • Relação da velocidade do elemento do conversorde torque

    SENSOR DE POSIÇÃO DO ESTRANGULADORO Módulo de Controle de Transmissão (TCM)

    recebe o sinal de posição do estrangulador e seu terraa partir do Sensor de Posição do Estrangulador(TPS). O TPS tem uma tensão de recuperação de 5volts fornecida pelo controlador do motor. O sinal doestrangulador é verificado pelo TCM quanto a valoresfora da faixa, bem como quanto a intermitência (alte-rações excessivas no sinal).SENSOR DA FAIXA DE TRANSMISSÃODESCRIÇÃO

    O Sensor da Faixa de Transmissão (TRS) é mon-tado na parte superior do corpo da válvula dentro datransmissão e pode ser consertado somente com aremoção do corpo da válvula. O conector elétricoestende-se através da caixa de transmissão.

    O Sensor da Faixa de Transmissão (TRS) tem qua-tro contatos de interruptor que:

    • Determinam a posição da alavanca de câmbio• Fornecem aterramento ao Relé de Partida

    somente nas posições Park (Estacionamento) e Neu-tral (Neutro).

    • Fornecem aterramento ao Relé da Luz de Mar-cha a Ré somente na posição Reverse (Marcha a Ré).

    O TRS também tem um sensor de temperaturaintegrado (termistor) que comunica a temperatura datransmissão ao TCM e ao PCM.FUNCIONAMENTO

    O Sensor da Faixa de Transmissão (TRS) comunicaa posição da alavanca de câmbio ao TCM como umacombinação de interruptores abertos e fechados. Cadaposição da alavanca de câmbio tem uma combinaçãoatribuída de estados do interruptor (aberto/fechado)que o TCM recebe dos quatro circuitos de detecção. OTCM interpreta essa informação e determina a posi-ção apropriada da engrenagem de transmissão e aprogramação da troca de marchas.

    Como há quatro interruptores, existem 16 combina-ções possíveis dos interruptores abertos e fechados(códigos). Sete desses códigos estão relacionados àposição da engrenagem e três são reconhecidos comocódigos “entre engrenagem”. Isso resulta em seiscódigos que nunca devem ocorrer. Eles são chama-dos de códigos “inválidos”. Um código inválido resultaem um DTC e o TCM, nesse caso, determina a posi-ção da alavanca de câmbio com base nos dados dointerruptor de pressão. Isso permite um funciona-mento razoavelmente normal da transmissão comuma falha do TRS.

    O TRS tem um termistor integrado que o TCM usapara monitorar a temperatura do cárter de transmis-são. Essa temperatura é usada para determinar qualprogramação de troca de marchas o TCM utilizará.

    21 - 80 TRANSMISSÃO E UNIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE FORÇA NS/GSDESCRIÇÃO E OPERAÇÃO (Continuação)

  • Se o circuito do termistor falhar, o TCM retornará àutilização da temperatura de óleo calculada.SENSOR DA TEMPERATURA DE TRANSMISSÃODESCRIÇÃO

    O sensor da temperatura de transmissão é um ter-mistor que é parte integrante do Sensor da Faixa deTransmissão (TRS). Ele somente pode ser reparadocom a substituição do TRS.FUNCIONAMENTO

    O sensor da temperatura de transmissão é usadopelo TCM para detectar a temperatura do fluido nocárter. Como a temperatura do fluido pode afetar aqualidade do câmbio de transmissão e o travamentodo conversor, o TCM precisa dessas informações paradeterminar em qual programação de troca de mar-chas deve operar.

    O PCM também monitora esses dados de tempera-tura para que possa energizar o (s) ventilador (es) dearrefecimento do veículo quando existir uma condiçãode “superaquecimento” da transmissão.Temperatura Calculada

    Uma falha no sensor ou no circuito de temperaturaresultará na substituição da temperatura calculadapela temperatura real. A temperatura calculada éuma temperatura de fluido prevista calculada a par-tir de uma combinação de entradas:

    • Temperatura da bateria (ambiente)• Temperatura de arrefecimento do motor• Tempo de funcionamento da engrenagem desde a

    partidaSOLENÓIDESDESCRIÇÃO

    Solenóides são usados para controlar os elementosde atrito L/R, 2/4, OD e UD. A embreagem da marchaa ré é controlada pela pressão principal da válvulamanual no corpo da válvula. Os solenóides estão con-tidos no Conjunto do Solenóide e do Interruptor dePressão e não podem ser consertados individual-mente. O conserto pode ser feito somente com a subs-tituição do conjunto.FUNCIONAMENTO

    Os solenóides recebem energia elétrica do Relé doControle de Transmissão através de um único fio. OTCM energiza ou aciona os solenóides individual-mente, aterrando o fio de retorno do solenóide neces-sário. Quando um solenóide é energizado, sua válvulaé desviada e uma passagem de fluido é aberta oufechada (ventilada ou aplicada), dependendo da con-dição de funcionamento defeituoso. O resultado éuma aplicação ou liberação de um elemento de atrito.

    Os solenóides 2/4 e UD normalmente têm um res-piro para permitir o limp-in da transmissão (P,R,N,2)caso ocorra uma falha elétrica.

    A continuidade dos solenóides e circuitos é periodi-camente testada. Cada solenóide é ativado ou desati-vado dependendo de seu estado atual. Um picoindutivo deve ser detectado pelo TCM durante esseteste. Se nenhum pico for detectado, o circuito serátestado novamente para verificar a falha. Além doteste periódico, os circuitos do solenóide são testadosse ocorrer um erro na relação da velocidade ou nointerruptor de pressão.SINAL DE VELOCIDADE DO VEÍCULO

    O sinal de velocidade do veículo é obtido a partirdo Sensor de Velocidade de Saída. O TCM o converteem um sinal de pulso por milha e o envia ao PCM. OPCM, por sua vez, envia a mensagem de velocidadedo veículo através do Bus PCI para o BCM. O BCMenvia esse sinal ao Conjunto de Instrumentos paraexibir a velocidade do veículo ao motorista. O pulsode sinal da velocidade do veículo é de aproximada-mente 8000 pulsos por milha.INDICADOR DE POSIÇÃO DA ALAVANCA DECÂMBIODESCRIÇÃOO indicador de posição do câmbio está localizado no

    conjunto de instrumentos. Ele indica a posição daalavanca da válvula manual, iluminando um LEDlocalizado sob o símbolo de engrenagem P, R, N, D, 3ou L. Veículos equipados com autostick exibem P, R,N, D e 1-2-3-4 para seleção de autostick.FUNCIONAMENTOO Sensor da Faixa de Transmissão (TRS) envia um

    sinal ao Módulo de Controle de Transmissão (TCM)com relação à posição da alavanca da válvulamanual. O TCM converte esse sinal em uma Posiçãoda Alavanca de Câmbio (SLP) e envia a informaçãoao BCM (Módulo de Controle da Carroceria) e ao con-junto de instrumentos. Consulte “Sensor da Faixa deTransmissão” para funcionamento da posição da ala-vanca de câmbio (SLP).

    Para substituir o indicador de posição do câmbio,consulte o Grupo 8E, “Painel de Instrumentos e Indi-cadores”.VÁLVULA DO INTERRUPTOR DE SOLENÓIDEDESCRIÇÃOA Válvula do Interruptor de Solenóide (SSV) está

    localizada no corpo da válvula e controla a direção dofluido de transmissão quando o solenóide L/R-TCC éenergizado.

    NS/GS TRANSMISSÃO E UNIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE FORÇA 21 - 81DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO (Continuação)

  • FUNCIONAMENTOA Válvula de Controle do Solenóide controla a pres-

    são principal do solenóide LR-TCC. Na primeira mar-cha, a SSV estará na posição de redução de marcha,direcionando assim o fluido para o circuito de embre-agem L/R. Na segunda, terceira e quarta marchas,ela estará na posição de mudança de marcha e dire-cionará o fluido no circuito de embreagem do conver-sor de torque (TCC).

    Ao mudar para a primeira marcha, uma seqüênciahidráulica especial é executada para assegurar omovimento da SSV para a posição de redução demarcha. O interruptor de pressão L/R é monitoradopara confirmar o movimento da SSV. Se o movimentonão for confirmado (o interruptor de pressão L/R nãofechar), a segunda marcha é substituída pela pri-meira. Um DTC será definido após três tentativassem sucesso de encaixar à primeira marcha em umadeterminada partida com chave.EMBREAGEM DO CONVERSOR ELETRONICAMENTEMODULADA

    O funcionamento da embreagem do conversor detorque (TCC) é controlada pelo TCM através do con-junto de interruptores de solenóide e de pressão e docorpo da válvula. Quando a transmissão está nasegunda, terceira ou quarta marcha, o TCC pode serenergizado atendendo-se a certas condições.

    Para reduzir o acúmulo de calor na transmissão eamortecer o trem de força contra vibrações torcionais,o TCM pode gerar um ciclo de trabalho para o Sole-nóide L/R-CC a fim de atingir uma aplicação suaveda embreagem do conversor de torque. Essa função,referida como Embreagem do Conversor Eletronica-mente Modulada (EMCC) pode ocorrer várias vezesdependendo das seguintes variáveis:

    • Posição da alavanca de câmbio• Faixa de marchas atual• Temperatura do fluido de transmissão• Temperatura de arrefecimento do motor• Velocidade de entrada• Ângulo do estrangulador• Velocidade do motorO TCM controla o conversor de torque através do

    software de lógica interno. A programação do sof-tware fornece ao TCM controle preciso sobre o Sole-nóide L/R-CC. Há quatro estados lógicos de saída quepodem ser aplicados, como a seguir:

    • Nenhum EMCC• EMCC Parcial• EMCC Completo• Gradual a nenhum EMCC

    NENHUM EMCCNas condições Nenhum EMCC, o Solenóide L/R

    está OFF (DESLIGADO). Há várias condições que

    podem resultar em operações com condiçõesNENHUM EMCC. A condição Nenhum EMCC podeocorrer devido a uma falha na transmissão ou porqueo TCM não vê a necessidade do EMCC sob as condi-ções de condução atuais.EMCC PARCIALO funcionamento do EMCC Parcial modula o Sole-

    nóide L/R (ciclo de trabalho) para obter aplicação par-cial da embreagem do conversor de torque. Ofuncionamento EMCC parcial é mantido até o EMCCCompleto ser acionado. Durante o EMCC Parcialocorrem alguns deslizamentos. O EMCC Parcial nor-malmente ocorre em situações de velocidades baixas,carga baixa e estrangulamento leve.EMCC COMPLETODurante o funcionamento do EMCC Completo, o

    TCM aumenta o ciclo de trabalho do Solenóide L/Rpara ON (LIGADO), após o controle do EMCC Par-cial atingir a velocidade do motor na faixa de desli-zamento desejada da velocidade de entrada datransmissão relativa às rotações por minuto domotor.GRADUAL A NENHUM EMCCEsse funcionamento é para suavizar a mudança de

    EMCC Completo ou Parcial para Nenhum EMCC.Ela é executada com estrangulamento médio, diminu-indo o ciclo de trabalho do Solenóide L/R.AUTOSTICKDESCRIÇÃOAutostick é um recurso da transmissão interativo

    para o motorista que oferece capacidade de troca demarcha manual. O interruptor de controle faz parteda alavanca de câmbio da transmissão, conformemostrado na (Fig. 3).

    Fig. 3 Localização do Interruptor de Autostick (seequipado)

    21 - 82 TRANSMISSÃO E UNIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE FORÇA NS/GSDESCRIÇÃO E OPERAÇÃO (Continuação)

  • FUNCIONAMENTOQuando a alavanca de câmbio é movida para a

    posição Autostick (conforme indicado pelo Indicadorde Posição da Alavanca de Câmbio no conjunto deinstrumentos), a transmissão permanece na marchaem que estava antes de Autostick ser ativado. OTCM envia um sinal de 5 volts através do interruptore, em seguida, monitora o sinal quanto a uma quedade voltagem. Cada estado do interruptor (comando domotorista) resulta em uma leitura de voltagem espe-cífica detectada pelo TCM. O TCM determina, assim,o funcionamento da transmissão (ascendente/descen-dente/Travamento OD) com base na voltagem corres-pondente. Consulte a tabela a seguir para obter osestados do interruptor correspondentes e as leiturasde voltagem.

    Mover o interruptor para cima causa umamudança de marcha ascendente e mover o interrup-tor para baixo causa uma mudança de marcha des-cendente. O conjunto de instrumentos iluminará amarcha selecionada. O veículo pode ser iniciado naprimeira, segunda ou terceira marcha, enquanto esti-ver no modo Autostick. O controle de velocidade fun-ciona na terceira e quarta marcha no modo Autostick.O controle de velocidade será desativado se a trans-missão for trocada para a segunda marcha. A trocapara a posição OD cancela o modo Autostick e atransmissão reassume a programação de troca demarcha OD.

    DIAGNOSE E TESTEDIAGNÓSTICO GERAL DA TRANSMISSÃO 41TEATENÇÃO: Antes de tentar qualquer conserto emuma transmissão automática 41TE de quatro veloci-dades, verifique os Códigos de Falha de Diagnós-tico com a unida de diagnósticos DRBIII. Utilizesempre o Manual de Procedimentos de Teste deDiagnóstico de Força.

    Os funcionamentos incorretos da transmissãopodem ser causados por estas condições gerais:

    • Desempenho deficiente do motor• Ajustes incorretos• Funcionamentos hidráulicos incorretos• Funcionamentos mecânicos incorretos• Funcionamentos eletrônicos incorretosA diagnóstico desses problemas deve sempre come-

    çar pela verificação das variáveis de acesso maisfácil; o nível e a condição do fluido, ajuste do cabo daalavanca de marchas. A seguir, execute um testerodoviário para determinar se o problema foi corri-gido ou se é necessário mais diagnóstico. Se o pro-blema continuar depois dos testes preliminares e ascorreções estiverem concluídas, deverão ser executa-dos testes de pressão hidráulica.TESTE RODOVIÁRIO

    Antes de executar um teste rodoviário, verifique onível do fluido.

    Durante o teste rodoviário, a transmissão deve seroperada em todas as posições para verificar se estáderrapando e se há alguma variação nas marchas.

    Se o veículo operar corretamente em altas velocida-des, mas tiver uma aceleração deficiente, a embrea-gem de curso do conversor poderá estar derrapando.Se a aceleração for normal, mas for preciso umagrande abertura do estrangulador para altas veloci-dades, a embreagem do estator poderá estar emper-rada. Estes dois defeitos do estator precisam desubstituição do conversor de torque.

    A embreagem que está deslizando pode ser deter-minada anotando-se a operação da transmissão emtodas as posições do seletor. A seguir, comparandoquais unidades internas estão sendo aplicadas nessasposições. A Tabela Elementos em Uso fornece umabase para a análise do teste rodoviário.

    O processo de eliminação pode ser utilizado paradetectar qualquer unidade que deslize e para confir-mar operação correta de unidades boas. A análise doteste rodoviário pode, em geral, diagnosticar unida-des que deslizam. No entanto, a causa real do funci-onamento incorreto pode não ser detectada.Praticamente qualquer condição pode ser causada porcircuitos hidráulicos vazando ou válvulas aderentes.TESTES DE PRESSÃO HIDRÁULICA

    O teste de pressão é uma etapa muito importanteno procedimento de diagnóstico. Estes testes revelam,geralmente, a causa da maioria dos problemas datransmissão hidráulica.

    Antes de executar os testes de pressão, verifique seo nível e a condição do fluido e os ajustes do cabo demudança foram inspecionados e aprovados. O fluido

    Estado do Interruptor Leitura da Voltagem

    Autostick DOWNpressionado

    0,3V-1,6V

    Autostick UP pressionado 1,6V-2,8V

    OFF da Overdrive“Travamento”pressionado

    2,8V-3,8V

    Todos os interruptoresabertos

    3,8V-4,8V

    Valores de tensão < 0.3V e 4,8V são consideradosINVÁLIDOS e resultarão em um DTC

    NS/GS TRANSMISSÃO E UNIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE FORÇA 21 - 83DESCRIÇÃO E OPERAÇÃO (Continuação)

  • deve estar na temperatura de operação (150 a 200graus F.).Instale um tacômetro no motor e levante o veículo

    em um guindaste para que as rodas dianteiras pos-sam girar e posicione o tacômetro para que possa serlido.Conecte indicadores de 150 psi nas portas necessá-

    rias para a condução do teste. É necessário um indi-cador de 300 psi (C-3293) para o teste de pressão damarcha a ré.As localizações da porta de teste são mostradas na

    (Fig. 4).

    TESTE UM-SELETOR NA 1a. MARCHA(1) Conecte o indicador de pressão no ponto de

    ligação da embreagem baixa/marcha a ré.(2) Mova a alavanca do seletor para a posição (L).(3) Deixe que as rodas do veículo girem e aumente

    a abertura do estrangulador até atingir uma veloci-dade indicada de 32 kmh (20 mph).(4) A pressão da embreagem baixa/marcha a ré

    deve mostrar 115 a 145 psi.(5) Esse teste verifica a saída da bomba, a regula-

    gem e a condição da pressão do circuito hidráulico daembreagem baixa/marcha a ré e do programa de mar-chas.TESTE DOIS-SELETOR NA 2a. MARCHA DEACIONAMENTOAVISO: Esse teste verifica o circuito hidráulico daembreagem underdrive assim como o programa demarchas.

    (1) Conecte o indicador no ponto de ligação daembreagem underdrive.(2) Mova a alavanca do seletor para a posição 3.(3) Deixe que as rodas do veículo girem e aumente

    a abertura do estrangulador até atingir uma veloci-dade indicada de 48 kmh (30 mph).(4) Na segunda marcha, a pressão da embreagem

    underdrive deve mostrar 110 a 145 psi.

    Posição da Alavanca de Mudança InícioSeguro

    Calço deEstacionamento

    EMBREAGENS

    Underdrive Overdrive Marcha a Ré 2/4 Baixa/Marcha a Ré

    P — ESTACIONAMENTO X X X

    R — INVERSÃO X

    N — NEUTRA X X

    OD — SOBREPOSTA

    Primeira— X X

    Segunda X X

    Direta X X

    Overdrive X X

    3 — ENG. ACION.*

    Primeira X X

    Segunda X X

    Direta X X

    L — BAIXA*

    Primeira X X

    Segunda X X

    Direta X X

    *As velocidades de troca e de redução de marcha são aumentadas quando nestas posições do seletor.

    ELEMENTOS EM USO EM CADA POSIÇÃO DA ALAVANCA DO SELETOR

    Fig. 4 Tampas de Pressão

    EMBREAGEM SOBRE-POSTA

    CONVERSORDE TORQUEDESLIGADO

    EMBREAGEM BAI-XA/INVERSA

    EMBREA-GEM DE 2/4

    EMBREAGEMINVERSA

    EMBREAGEMUNDERDRIVE

    21 - 84 TRANSMISSÃO E UNIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE FORÇA NS/GSDIAGNOSE E TESTE (Continuação)

  • TESTE 2A–SELETOR NA POSIÇÃO ODAVISO: Esse teste verifica o circuito hidráulico daembreagem underdrive assim como o programa demarchas.

    (1) Conecte o indicador no ponto de ligação daembreagem UD.

    (2) Mova a alavanca do seletor para a posição OD.(3) Deixe que as rodas do veículo girem livremente

    e aumente a abertura do estrangulador até atingiruma velocidade indicada de 64 kmh (40 mph).

    (4) A pressão da embreagem underdrive deve mos-trar abaixo de 5 psi. Caso contrário, o conjunto dosolenóide ou o TCM está com defeito.TESTE TRÊS-VERIFICAÇÃO DA EMBREAGEMSOBREPOSTA

    (1) Conecte o indicador no ponto de ligação daembreagem sobreposta.

    (2) Mova a alavanca do seletor para a posição (Cír-culo D).

    (3) Deixe que as rodas do veículo girem e aumentea abertura do estrangulador até atingir uma veloci-dade indicada de 32 kmh (20 mph).

    (4) A pressão da embreagem sobreposta deve mos-trar de 74 a 95 psi.

    (5) Mova a alavanca do seletor para a posição (3) eaumente a velocidade indicada para 48 kph (30 mph).

    (6) O veículo deverá ficar na segunda marcha e apressão da embreagem sobreposta deverá ser menorque 5 psi.

    (7) Este teste verifica o circuito hidráulico daembreagem sobreposta assim como o programa demarchas.TESTE QUATRO-SELETOR NO ACIONAMENTOCIRCULAR, MARCHA SOBREPOSTA

    (1) Conecte o indicador no ponto de ligação daembreagem de 2/4.

    (2) Mova a alavanca do seletor para a posição (Cír-culo D).

    (3) Deixe que as rodas dianteiras do veículo gireme aumente a abertura do estrangulador até atingiruma velocidade indicada de 48 kmh (30 mph).

    (4) A pressão da embreagem de 2/4 deve mostrarde 75 a 95 psi.

    (5) Este teste verifica o circuito hidráulico daembreagem de 2/4.TESTE CINCO-SELETOR NO ACIONAMENTOCIRCULAR, SOBREPOSTA

    (1) Conecte o indicador no ponto de ligação depressão da embreagem desaplicada do conversor detorque.

    (2) Mova a alavanca do seletor para a posição (Cír-culo D).

    (3) Deixe que as rodas do veículo girem e aumentea abertura do estrangulador até atingir uma veloci-dade indicada de 80 kmh (50 mph).ATENÇÃO: Ambas as rodas devem girar na mesmavelocidade.

    (4) A pressão da embreagem desaplicada do con-versor de torque deve ser menor que 5 psi.

    (5) Este teste verifica o circuito hidráulico daembreagem do conversor de torque.TESTE SEIS-SELETOR NA POSIÇÃO DEINVERSÃO(1) Conecte o indicador no ponto de ligação da

    embreagem LR.(2) Mova a alavanca do seletor para a posição de

    inversão.(3) Leia a pressão da embreagem da marcha a ré

    com a saída estacionária (pé no freio) e o estrangula-dor aberto até atingir 1500 rpm.

    (4) A pressão da embreagem da marcha a ré e LRdeve mostrar de 165 a 235 psi.

    (5) Este teste verifica o circuito hidráulico daembreagem da marcha a ré.INDICAÇÕES DO RESULTADO DO TESTE(1) Se for encontrada pressão de linha correta em

    algum dos testes, a bomba e o regulador de pressãoestarão trabalhando corretamente.

    (2) Baixa pressão em todas as posições indica umabomba com defeito, um filtro entupido ou uma vál-vula do regulador de pressão aderente.

    (3) Vazamentos no circuito da embreagem são indi-cados no caso das pressões não ficarem dentro dasfaixas de pressão especificadas.

    (4) Se a pressão da embreagem sobreposta formaior que 5 psi na etapa 4 do Teste Três, um anel devedação gasto no eixo de reação ou um conjunto desolenóide com defeito será indicado.

    (5) Se a pressão da embreagem underdrive formaior que 5 psi na etapa 4 do Teste 2A, um conjuntode solenóide com defeito ou o TCM será a causa.TESTES DE PRESSÃO DE AR DA EMBREAGEM

    As embreagens inoperantes podem ser localizadascom o uso de uma série de testes substituindo-se apressão de ar pela pressão de fluido (Fig. 5) (Fig. 6).As embreagens podem ser testadas aplicando-se pres-são de ar às suas passagens respectivas. O corpo daválvula deve ser removido e a Ferramenta 6056 ins-talada. Para se fazer os testes de pressão de ar, con-tinue com a seguir:AVISO: O suprimento de ar comprimido deve serlimpo e sem qualquer mistura. Utilize uma pressãode 30 psi.

    NS/GS TRANSMISSÃO E UNIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE FORÇA 21 - 85DIAGNOSE E TESTE (Continuação)

  • Remova o cárter de óleo e o corpo da válvula. Con-sulte ‘‘Remoção do Corpo da Válvula’’.

    EMBREAGEM SOBREPOSTAAplique pressão de ar na passagem de aplicação da

    embreagem sobreposta e observe o pistão de empur-rar/puxar mover-se para frente. O pistão deve voltarpara sua posição inicial quando a pressão de ar éremovida.EMBREAGEM INVERSA

    Aplique pressão de ar na passagem de aplicação daembreagem marcha a ré e observe o pistão de empur-rar/puxar mover-se para trás. O pistão deve voltar

    para sua posição inicial quando a pressão de ar éremovida.EMBREAGEM DE 2/4Aplique pressão de ar no orifício de alimentação

    localizado no retentor da embreagem de 2/4. Olhe naárea onde o pistão de 2/4 entra em contato com a pri-meira placa do separador e observe cuidadosamente opistão de 2/4 mover-se para trás. O pistão deve voltarpara sua posição inicial quando a pressão de ar éremovida.

    TODAS AS ESPECIFICAÇÕES DE PRESSÃO SÃO EM PSI(NO IÇADOR, COM AS RODAS DIANTEIRAIS LIURES PARA RODAR)

    Posição do Seletor deMarcha

    Marcha Real PONTOS DE PRESSÃO

    EmbreagemUnderdrive

    EmbreagemSobreposta

    EmbreagemMarcha a Ré

    EmbreagemDesaplicada

    doConversorde Torque

    EMBREAGEMDE 2/4

    EmbreagemBaixa/Marcha aRé

    ESTACIONAMENTO0 mph

    * ESTACIONAMENTO 0-2 0-5 0-2 60-110 0-2 X115-145

    INVERSA0 mph

    * INVERSA 0-2 0-7 165-235 50-100 0-2 165-235

    NEUTRA0 mph

    * NEUTRA 0-2 0-5 0-2 60-110 0-2 115-145

    L32 kph (20 mph)

    # PRIMEIRA 110-145 0-5 0-2 60-110 0-2 115-145

    348 kph (30 mph)

    # SEGUNDA 110-145 0-5 0-2 60-110 115-145 0-2

    372 kph (45 mph)

    # DIRETA 75-95 75-95 0-2 60-90 0-2 0-2

    OD48 kph (30 mph)

    # SOBREPOSTA 0-2 75-95 0-2 60-90 75-95 0-2

    OD80 kph (50 mph)

    # SOBREPOSTACOM TCC

    0-2 75-95 0-2 0-5 75-95 0-2

    * Velocidade do motor: 1500 rpm

    # ATENÇÃO: Os duas rodas dianteiras devem estar rodando na mesma velocidade.

    ESPECIFICAÇÕES DE VERIFICAÇÃO DA PRESSÃO

    Fig. 5 Placa de Teste de Pressão de Ar

    FERRA-MENTA6056

    ACUMULADORESFig. 6 Teste da Embreagem Marcha a Ré

    FERRA-MENTA6056 BICO DE AR

    21 - 86 TRANSMISSÃO E UNIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE FORÇA NS/GSDIAGNOSE E TESTE (Continuação)

  • EMBREAGEM BAIXA/INVERSAAplique pressão de ar no orifício de alimentação da

    embreagem baixa/marcha a ré (parte de trás dacaixa, entre os 2 orifícios do parafuso). Olhe na áreaonde o pistão baixo/inverso entra em contato com aprimeira placa do separador e observe cuidadosa-mente o pistão mover-se para frente. O pistão devevoltar para sua posição inicial quando a pressão dear é removida.EMBREAGEM UNDERDRIVE

    Pelo fato desse pistão de embreagem não poder servisto, sua operação é verificada pela função. A pres-são de ar é aplicada nas embreagens baixa/marcha aré e na de 2/4. Isso trava o eixo de saída. Utilize umpedaço de mangueira de borracha enrolada em voltado eixo de saída e um par de alicates de aperto paragirar o eixo de entrada. A seguir, aplique pressão dear na embreagem underdrive. O eixo de saída nãodeve girar com o torque manual. Libere a pressão dear e confirme se o eixo de entrada irá girar.VAZAMENTO DE FLUIDO-ÁREA DA ALOJAMENTODO CONVERSOR DE TORQUE

    (1) Verifique a fonte de vazamento.(2) Uma vez que o vazamento de fluido perto da

    área do conversor de torque possa advir de um vaza-mento de óleo do motor, a área deve ser verificada deperto. O fluido abastecido na fábrica é um corantevermelho e, portanto, pode ser distingüido do óleo domotor.

    (3) Antes de remover a transmissão, execute asseguintes verificações:

    (4) Quando for determinado que o vazamento seorigina da transmissão, verifique o nível do fluidoantes de removê-lo da transmissão e do conversor detorque.

    (5) Um nível alto de óleo pode resultar em vaza-mento de óleo fora da ventilação do eixo manual. Se onível de fluido for alto, ajuste no nível adequado.

    (6) Depois de executar esta operação, verifique sehá vazamento. Se o vazamento continuar, execute aoperação a seguir no veículo. Isto determinará se oconversor de torque ou a transmissão está com vaza-mento.VAZAMENTO NO CONVERSOR DE TORQUE

    As possíveis fontes de vazamento no conversor detorque são:

    • Vazamentos na parte externa da solda do con-versor de torque (periférico).

    • Solda do cubo do conversor de torque.AVISO: A solda do cubo fica na parte interna e nãopode ser vista. Não tente consertar. Substitua oconversor de torque.

    INDICADOR DE POSIÇÃO DE MARCHAO sensor do alcance de transmissão (no corpo da

    válvula) envia um sinal ao TCM na posição da ala-vanca da válvula manual da transmissão. O TCMrecebe o sinal do interruptor e processa os dados. OTCM envia as informações da Posição da Alavanca deMudança (SLP) ao BCM através do condutor CCD. OBCM contorna, então, com um quadrado, o indicadorde posição de marcha correto no conjunto de instru-mentos.

    Se ocorrer um problema com o indicador de posiçãode marcha, consulte a tabela a seguir para obterinformações sobre o diagnóstico. Se o funcionamentoincorreto não puder ser corrigido com o uso da tabela,consulte o manual de diagnóstico adequado.

    Para substituir o indicador de posição de marcha,consulte o Grupo 8E, “Painel de Instrumentos e Indi-cadores”.

    PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃOVERIFICAÇÃO DO NÍVEL E DA CONDIÇÃO DEFLUIDOAVISO: A transmissão e o diferencial utilizam omesmo cárter de fluido, que requer o Fluido deTransmissão Automática (ATF+3/Tipo 7176).

    AVISO: O nível do fluido de transmissão deve serinspecionado pelo menos a cada seis meses.

    VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DE FLUIDOO cárter de transmissão tem uma vareta de medi-

    ção similar à maioria das transmissões automáticas.Ela está localizada no lado esquerdo do motor. Certi-fique-se de limpar toda a sujeira da alça da vareta demedição antes de removê-la.

    O conversor de torque é enchido nas posições PPark (Estacionamento) e N Neutral (Neutro). Colo-que a alavanca do seletor na posição P Park para secertificar de que a verificação do nível de fluido sejaprecisa. O motor deve ficar ligado na marchalenta por pelo menos um minuto, com o veículoem chão nivelado. Na temperatura de funciona-mento normal (aproximadamente 82° C ou 180° F), onível de fluido estará correto quando na região HOT(QUENTE) (área hachurada) no indicador do nível deóleo (Fig. 7). O nível do fluido estará aproximada-mente um quarto de polegada acima do orifício infe-rior da vareta de medição na temperatura de 70° F.

    NS/GS TRANSMISSÃO E UNIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE FORÇA 21 - 87DIAGNOSE E TESTE (Continuação)

  • VERIFICAÇÃO DO NÍVEL DE FLUIDO USANDODRBAVISO: O motor e a transmissão devem estar emuma temperatura de funcionamento normal antesda execução desse procedimento.

    (1) Dê partida no motor e aplique o freio de esta-cionamento.(2) Segure a unidade de diagnósticos DRBIII e

    selecione a transmissão.(3) Selecione os sensores.(4) Leia o valor da temperatura de transmissão.(5) Comparte o valor da temperatura do fluido com

    a tabela.(6) Ajuste o nível do fluido de transmissão mos-

    trado na vareta de medição de acordo com o dia-grama.(7) Verifique se há vazamentos na transmissão.Se o nível do fluido estiver baixo poderão ocorrer

    várias condições, pois isso permite a entrada de ar nabomba junto com o fluido. Como em qualquer sistemahidráulico, bolhas de ar tornam o fluido poroso, por-tanto, as pressões diminuirão e se desenvolverão len-tamente.O enchimento inadequado pode também elevar

    muito o nível do fluido. Quando a transmissão temmuito fluido, as engrenagens fazem espuma e produ-zem as mesmas condições que ocorrem com o nível defluido baixo.Em ambos os casos, bolhas de ar podem causar

    superaquecimento e/ou oxidação do fluido e enverni-zamento. Isso pode interferir no funcionamento nor-mal da válvula, da embreagem e do acumulador. Aformação de espuma também resulta no escape defluido a partir da ventilação da transmissão, o quepode ser confundido com um vazamento.Juntamente com o nível de fluido, é importante

    verificar a sua condição. Quando o fluido cheira quei-

    CONDIÇÃO CAUSA POSSÍVEL

    TODAS AS LUZES DOSVISORES PRND3L“ACESAS” NASPOSIÇÕES DE MARCHAPEN

    1. Verifique a fiação e osconectores

    2. Defeito no sensor doalcance de transmissão

    3. Defeito na alavancamanual

    TODAS AS LUZES DOSVISORES “ACESAS” EMTODAS AS POSIÇÕESDE MARCHA

    1. Verifique a fiação e osconectores

    2. Defeito no sensor doalcance de transmissão

    3. Defeito na alavancamanual

    4. Funcionamento decomunicação CCDincorreto

    5. Verifique o nível doóleo

    TODAS AS LUZES DOSVISORES “APAGADAS”

    1. Condição transientenormal entre as posiçõesde marcha PeR e ReN

    2. Verifique a ligação daalavanca do eixo

    3. Funcionamentoincorreto do controladorda carroceria

    4. Verifique a fiação e osconectores

    5. Conjunto com defeito

    TODAS AS LUZES DOSVISORES “APAGADAS”ACOMPANHADAS PORUMA MENSAGEM “SEMCONDUTOR”

    1. Funcionamento decomunicação CCDincorreto

    LUZES DO VISOR FORADE SEQÜÊNCIA NAALAVANCA DO EIXO

    1. Verifique a fiação e osconectores

    2. Defeito no sensor doalcance de transmissão

    3. Defeito na alavancamanual

    4. Funcionamento decomunicação CCDincorreto

    Fig. 7 Marcas da Vareta de Medição

    VARETA DE MEDIÇÃO DATRANSMISSÃO

    21 - 88 TRANSMISSÃO E UNIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE FORÇA NS/GSPROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO (Continuação)

  • mado e está contaminado por partículas de metal oude material de atrito, é necessário fazer um recondi-cionamento completo da transmissão. Certifique-se deexaminar bem o fluido na vareta de medição. Se hou-ver alguma dúvida sobre sua condição, drene umaamostra para uma dupla verificação.

    Após verificar o fluido, assente a vareta de mediçãocompletamente para vedar contra água e sujeira.MANUTENÇÃO DE FLUIDO E FILTRO —TRANSMISSÃOAVISO: Consulte o Grupo 0, “Lubrificação e Manu-tenção” ou o manual do proprietário do veículo,para obter os intervalos de manutenção recomen-dados (troca de fluido/filtro) para essa transmissão.

    AVISO: Somente fluidos do tipo MoparT ATF+3(Fluido de Transmissão Automática) Tipo 7176devem ser usados. A troca de filtro deve ser feitano momento da troca do óleo de transmissão. Oimã (dentro do cárter de óleo) também deve serlimpo com um pano limpo e seco.

    AVISO: Se por qualquer razão a transmissão fordesmontada, o fluido e o filtro devem ser trocados.

    MANUTENÇÃO DE FLUIDO/FILTRO(RECOMENDADA)(1) Levante o veículo em um içador (Consulte

    “Lubrificação”, Grupo 0). Coloque um recipiente secocom uma abertura grande sob o cárter de óleo datransmissão.

    (2) Solte os parafusos do cárter e bata levementeem um dos cantos para soltá-lo, permitindo que ofluido drene e, em seguida, remova o cárter de óleo.

    (3) Instale um novo filtro e O ring na parte infe-rior do corpo da válvula e aperte os parafusos deretenção com um torque de 5 N·m (40 pol -lb).

    (4) Limpe o cárter de óleo e o imã. Reinstale o cár-ter usando o novo vedador Mopar Silicone Adhesive.Aperte os parafusos do cárter de óleo com um torquede 19 N·m (165 pol.-lb).

    (5) Despeje 4,5 litros de Mopart ATF+3 (Fluido deTransmissão Automática) Tipo 7176, através da aber-tura da vareta de medição do nível.

    (6) Dê partida no motor e deixe-o ligado por pelomenos um minuto. Em seguida, com os freios de esta-cionamento e serviço aplicados, mova a alavanca doseletor momentaneamente em cada posição, finali-zando na posição park (estacionamento) ou neutral(neutro).

    (7) Verifique o nível de fluido da transmissão e adi-cione uma quantidade adequada de forma que o nível

    Tabela de Temperatura do Fluido de Transmissão

    Linha de Enchimento Nominal

    Temperatura (°F)

    NS/GS TRANSMISSÃO E UNIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE FORÇA 21 - 89PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO (Continuação)

  • fique 3mm (1/8 pol.) abaixo da marca “ADD (ADICI-ONAR)” da vareta de medição (Fig. 8).(8) Verifique novamente o nível de fluido, após a

    transmissão atingir a temperatura de funcionamentonormal (180°F).(9) Para evitar a entrada de sujeira na transmis-

    são, certifique-se de que a vareta de medição estejacompletamente encaixada em sua abertura.

    MÉTODOS DE MANUTENÇÃO ALTERNATIVOS(SOMENTE PARA FLUIDO)MÉTODO DO TROCADOR DE FLUIDO DA TRANSMISSÃOATENÇÃO: Não se recomenda o uso de qualquertrocador de fluido que introduza aditivos na trans-missão.

    (1) Para executar a troca de fluido da transmissão,esta deve estar na temperatura de funcionamento.Dirija o veículo até ele alcançar a temperaturamáxima de funcionamento.

    (2) Obtenha um trocador de fluido da transmissãoadequado e verifique se o tanque está limpo e seco.

    (3) Encha o tanque na capacidade de enchimentorecomendada com Mopart ATF+3 Tipo 7176.(4) Conecte a máquina ao veículo seguindo as ins-

    truções do fabricante. Execute o procedimento detroca seguindo as instruções fornecidas com amáquina.

    (5) Quando a máquina concluir a troca de fluidoverifique o nível e a condição do fluido e encha até onível adequado com Mopart ATF+3 Tipo 7176. Con-sulte “Verificação do Nível e da Condição do Fluido”neste grupo para obter o procedimento adequadopara “enchimento” de fluido.AVISO: Verifique se as linhas do resfriador datransmissão estão apertadas segundo às especifi-cações adequadas. A especificação de torque daslinhas do resfriador é de 2 N·m (18 pol-lb).

    MÉTODO DE SUCÇÃO DE FLUIDO DO TUBO DA VARETA DEMEDIÇÃO(1) Ao executar o método de sucção de fluido, cer-

    tifique-se de que a transmissão esteja na tempera-tura máxima de funcionamento.

    (2) Para executar o método de sucção de fluido dotubo da vareta de medição, use um dispositivo desucção de fluido adequado (Vaculay ou equivalente).

    (3) Insira a linha de sucção de fluido no tubo davareta de medição.AVISO: Verifique se a linha de sucção está inseridano ponto mais inferior do cárter de óleo da trans-missão. Isso assegurará a evacuação completa dofluido no cárter.

    (4) Siga o procedimento recomendado pelo fabri-cante e evacue o fluido da transmissão.

    (5) Remova a linha de sucção de fluido do tubo davareta de medição.

    (6) Despeje 4,5 litros de Mopart ATF+3 (Fluido deTransmissão Automática) Tipo 7176, através da aber-tura da vareta de medição do nível.

    (7) Dê partida no motor e deixe-o ligado por pelomenos um minuto. Em seguida, com os freios de esta-cionamento e serviço aplicados, mova a alavanca doseletor momentaneamente em cada posição, finali-zando na posição park (estacionamento) ou neutral(neutro).

    (8) Verifique o nível de fluido da transmissão e adi-cione uma quantidade adequada de forma que o nívelfique 3mm (1/8 pol.) abaixo da marca “ADD (ADICI-ONAR)” da vareta de medição (Fig. 8).

    (9) Verifique novamente o nível de fluido após atransmissão atingir a temperatura de funcionamentonormal (180°F).

    (10) Para evitar a entrada de sujeira na transmis-são, certifique-se de que a vareta de medição estejacompletamente encaixada em sua abertura.CONSERTO DE ROSCA DE ALUMÍNIO

    Roscas danificadas ou gastas na caixa de transmis-são de alumínio e no corpo da válvula podem ser con-sertadas pelo uso de Helicoidais, ou equivalente. Esteconserto consiste na perfuração de roscas gastasdanificadas. Bata levemente no orifício com uma tar-raxa Helicoidal especial, ou equivalente, e instale uminserto Helicoidal, ou equivalente, no orifício. Issotrará o orifício para seu tamanho de rosca original.

    As ferramentas e insertos Helicoidais, ou equiva-lente, estão disponíveis na maioria dos fornecedoresde peças automotivas.LAVAGEM SOB PRESSÃO DOS RESFRIADORES ETUBOS

    Quando uma falha na transmissão contaminar ofluido, o (s) resfriador (es) de óleo deverão ser lavados

    Fig. 8 Marcas da Vareta de Medição

    VARETA DE MEDIÇÃO DATRANSMISSÃO

    21 - 90 TRANSMISSÃO E UNIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE FORÇA NS/GSPROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO (Continuação)

  • sob pressão. A válvula de derivação do resfriador natransmissão também deve ser substituída. O conver-sor de torque também deve ser substituído com umaunidade de troca. Isso garantirá que partículas demetal ou óleo queimado não sejam posteriormenteretornadas para a transmissão recondicionada (ousubstituída).O procedimento recomendado para lavagem sob

    pressão do resfriador da transmissão é a utilização deuma Ferramenta 6906A Irrigador do Resfriador.ADVERTÊNCIA: USE ÓCULOS PROTETORES QUEATENDAM OS REQUISITOS DE OSHA E ANSIZ87.1–1968. USE LUVAS DE BORRACHA DEPADRÃO INDUSTRIAL.MANTENHA CIGARROS ACESSOS, FAÍSCAS,

    CHAMAS E OUTRAS FONTES INFLAMÁVEISLONGE DA ÁREA PARA IMPEDIR A INFLAMAÇÃODE LÍQUIDOS E GASES COMBUSTÍVEIS. MANTE-NHA UM EXTINTOR DE INCÊNDIO DA CLASSE (B)NA ÁREA ONDE O IRRIGADOR SERÁ USADO.MANTENHA A ÁREA BEM VENTILADA.NÃO DEIXE O SOLVENTE DE LAVAGEM SOB

    PRESSÃO EM CONTATO COM OS OLHOS OUPELE: SE OCORRER CONTAMINAÇÃO DOSOLHOS, LAVE-OS COM ÁGUA DURANTE 15 A 20SEGUNDOS. REMOVA A ROUPA CONTAMINADA ELAVE A PELE AFETADA COM SABÃO E ÁGUA.PROCURE ORIENTAÇÃO MÉDICA.

    LAVAGEM SOB PRESSÃO DO RESFRIADORUSANDO A FERRAMENTA 6906A

    (1) Remova o bujão de enchimento da placa datampa na Ferramenta 6906A. Encha de 1/2 a 3/4completo do reservatório com solução limpa de lava-gem sob pressão. Os solventes de lavagem sob pres-são são soluções baseadas em petróleo geralmenteusadas para limpar componentes da transmissãoautomática. NÃO use solventes que contêm ácidos,água, gasolina ou qualquer outro líquido corrosivo.

    (2) Reinstale o bujão de enchimento na Ferra-menta 6906A.

    (3) Verifique se o interruptor de força da bombaestá DESLIGADO. Conecte o clipe vermelho do tipojacaré ao polo positivo (+) da bateria. Conecte o clipedo tipo jacaré preto (-) a um bom estabelecimento deterra.

    (4) Desconecte as linhas do resfriador na transmis-são.AVISO: Quando lavar sob pressão as linhas e oresfriador de transmissão, SEMPRE faça retrolava-gem.

    (5) Conecte a linha de pressão AZUL à linha doresfriador de SAÍDA (De).

    (6) Conecte a linha de retorno TRANSPARENTE àlinha do resfriador de ENTRADA (Para).

    (7) Ligue a bomba durante dois ou três minutospara lavar sob pressão o (s) resfriador (es) e aslinhas. Monitore as leituras de pressão e limpe aslinhas de retorno. As leituras de pressão devem esta-bilizar abaixo de 20 psi. para veículos equipados comum único resfriador e 30 psi para veículos equipadoscom dois resfriadores. Se o fluxo for intermitente ouexceder estas pressões, substitua o resfriador.

    (8) Desligue a bomba.(9) Desconecte a linha de sucção TRANSPARENTE

    do reservatório na placa da tampa. Desconecte alinha de retorno TRANSPARENTE na placa datampa e coloque-a em um cárter de drenagem.

    (10) Ligue a bomba durante 30 segundos para lim-par a solução de lavagem sob pressão do resfriador elinhas. Desligue a bomba.

    (11) Coloque a linha de sucção TRANSPARENTEem um recipiente de um quarto de fluido de trans-missão automática ATF PLUS 3 Mopart Tipo 7176.

    (12) Ligue a bomba até que todo o fluido de trans-missão seja removido do recipiente de um quarto edas linhas. Isso remove qualquer solvente de limpezaresidual das linhas e do resfriador de transmissão.Desligue a bomba.

    (13) Desconecte os clipes do tipo jacaré da bateria.Conecte novamente as linhas do irrigador à placa datampa e remova os adaptadores de lavagem sob pres-são das linhas do resfriador.VERIFICAÇÃO DO FLUXO DO RESFRIADOR

    Após a transmissão nova ou consertada ter sidoinstalada, encha no nível correto com fluido de trans-missão automática Mopart ATF+ 3 (Tipo 7176). Ovolume deve ser verificado usando o seguinte proce-dimento:

    (1) Desconecte a linha Do resfriador na trans-missão e coloque um recipiente de coleta sob a linhadesconectada.ATENÇÃO: Com o fluido ajustado no nível correto,a coleta de fluido não deve exceder um (1) quartoou poderá ocorrer dano interno na transmissão.

    (2) Deixe o motor em funcionamento na veloci-dade baixa normal, com o seletor de mudança demarcha na posição neutra.

    (3) Se o fluxo do fluido for intermitente ou levarmais de 20 segundos para coletar um quarto de ATF,desconecte a linha Para Resfriador na transmissão.

    (4) Reabasteça a transmissão no nível correto everifique novamente o volume da bomba.

    (5) Se o fluxo estiver dentro dos limites aceitáveis,substitua o resfriador. Em seguida, encha a transmis-são no nível correto, usando fluido de transmissãoautomática Mopart ATF+ 3 (Tipo 7176).

    NS/GS TRANSMISSÃO E UNIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE FORÇA 21 - 91PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO (Continuação)

  • (6) Se o fluxo do fluido ainda estiver inadequado,verifique a pressão da linha usando o procedimentoTeste de Pressão Hidráulica da Transmissão.

    (7) Verifique o resfriador quanto a fragmentos nassuperfícies externas. Limpe se necessário.PROCEDIMENTO DE APRENDIZAGEM RÁPIDA DETRANSMISSÃO

    O procedimento de aprendizagem rápida requer ouso da unidade de diagnósticos DRBIII.

    Este programa permite que o sistema de transmis-são eletrônica seja auto recalibrado. Isso proporcio-nará o melhor funcionamento possível datransmissão. O procedimento de aprendizagemrápida deve ser realizado se qualquer um dos proce-dimentos a seguir for executado:

    • Substituição do Conjunto da Transmissão• Substituição do Módulo de Controle de Trans-

    missão• Substituição do Pacote de Solenóide• Substituição da Placa da Embreagem e/ou Veda-

    ção• Substituição ou Recondicionamento do Corpo da

    VálvulaPara executar o Procedimento de Aprendizagem

    Rápida, as seguintes condições devem ser atendidas:• Os freios devem ser aplicados• A rotação do motor deve estar acima de 500 rpm• O ângulo do estrangulador (TPS) deve ter menos

    de 3 graus• A posição da alavanca de câmbio deve permane-

    cer até que seja instigado a mudar para Overdrive• A posição da alavanca de câmbio deve permane-

    cer em Overdrive até que o DRBIII indique que oprocedimento está completo

    • A temperatura de óleo calculada deve estaracima de 60° e abaixo de 200°

    (1) Encaixe a unidade de diagnósticos DRBIII noconector do link de dados. O conector está localizadosob o painel de instrumentos.

    (2) Vá para a tela Transmission (Transmissão).(3) Vá para a tela Miscellaneous (Miscelânea).(4) Selecione Quick Learn Procedure (Procedimen-

    to de Aprendizagem Rápida). Siga as instruções daDRBIII para executar o Procedimento de Aprendiza-gem Rápida.PROCEDIMENTO DE FATOR DO PINHÃO

    As leituras de velocidade do veículo para o velocí-metro são obtidas a partir do sensor de velocidade desaída. O TCM deve ser calibrado para as diferentescombinações de equipamento disponíveis. Um proce-dimento chamado Fator do Pinhão foi desenvolvido.Ele permite que os técnicos ajustem a regulagem ini-cial do Módulo de Controle de Transmissão para queas leituras do velocímetro sejam corretas.

    A falha na execução deste procedimento causaráuma condição No Speedometer Operation (Sem Fun-cionamento do Velocímetro).

    Este procedimento deve ser executado se o Módulode Controle de Transmissão tiver sido substituído.

    Para ler ou reajustar corretamente o Fator doPinhão, é necessário usar uma unidade de diagnósti-cos DRBIII. Execute as etapas a seguir com a uni-dade de diagnósticos DRBIII para ler ou reajustar oFator do Pinhão:

    (1) Encaixe a unidade de diagnósticos DRBIII noconector do link de dados localizado sob o painel deinstrumentos.

    (2) Selecione o menu Transmission (Transmissão).(3) Selecione o menu Miscellaneous (Miscelânea).(4) Selecione Pinion Factor (Fator do Pinhão). Em

    seguida, siga as instruções na tela da unidade dediagnósticos DRBIII.

    REMOÇÃO E INSTALAÇÃOCABO DA ALAVANCA DE MUDANÇAREMOÇÃO(1) Remova a conexão do ilhó do cabo do pino da

    alavanca de operação da transmissão (Fig. 9).(2) Com o uso de alicates, repuxe as orelhas da

    conexão do conduite do cabo no suporte de montagem(Fig. 10) e empurre pelo orifício para removê-las (Fig.11).

    (3) Remova o silencioso debaixo do painel de ins-trumentos (Fig. 12). Consulte o Grupo 8E, “Painel deInstrumentos e Indicadores”, para obter mais infor-mações.

    (4) Na conexão da coluna de direção, remova o ilhóda conexão do cabo do pino da alavanca de mudança.

    (5) Com o uso de alicates, repuxe as orelhas daconexão do cabo no suporte de montagem e, a seguir,empurre pelo orifício para removê-las.

    (6) Desaperte o anel isolante do painel e remova ocabo do veículo.INSTALAÇÃO(1) Instale o cabo no suporte da conexão da coluna

    da direção. Verifique se as orelhas do conduite estãoencaixadas. Verifique se o cabo não está interferindocom a atuação do pedal do freio.

    (2) Conecte o ilhó da conexão do cabo no pino daalavanca do eixo.

    (3) Insira a extremidade da transmissão do cabopelo orifício do painel e fixe totalmente o anel iso-lante.

    (4) Instale o silencioso do painel de instrumentos.Verifique se o cabo da alavanca de mudanças girouna fenda do silencioso.

    21 - 92 TRANSMISSÃO E UNIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE FORÇA NS/GSPROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO (Continuação)

  • ATENÇÃO: Se houver falha na rotação adequadado cabo no silencioso poderá haver interferênciano pedal do freio.

    (5) Conecte a extremidade da transmissão do cabono suporte de montagem na transmissão. Assegure-sede que as orelhas de conexão do conduite estejamtotalmente fixadas.(6) Conecte o ilhó da conexão do cabo na alavanca

    de operação da transmissão.(7) Complete o ajuste utilizando o procedimento de

    ajuste do cabo da alavanca de mudança.AJUSTELevante e gire a alavanca manual de mudança na

    posição de engate de estacionamento (P) e remova achave da ignição. Isso confirma que a alavanca demudança está na posição de engate de estaciona-mento (P).Depois de confirmar a posição de engate de estaci-

    onamento, vire o interruptor da ignição. Se o motorde arranque funcionar, a posição está correta. Mova aalavanca de mudança para a posições neutra (N). Seo motor de arranque operar nesta posição, a ligaçãoestará corretamente ajustada. Se falhar em algumadas posições, será necessário ajustar a ligação.(1) Estacione o veículo em um piso nivelado e apli-

    que o freio de estacionamento.(2) Coloque a alavanca de mudanças na posição de

    engate de de estacionamento (P) e remova a chave.(3) Solte o parafuso de ajuste do cabo na alavanca

    de operação da transmissão (Fig. 13).(4) Puxe a alavanca de operação da transmissão

    completamente para frente, na posição dentada deestacionamento.(5) Solte o freio de estacionamento e, a seguir,

    balance o veículo para assegurar de que esteja tra-vado na posição de estacionamento. Reajuste o freiode estacionamento.

    Fig. 9 Cabo da Alavanca de Mudança

    CABO DEMUDANÇA

    ALAVANCADA VÁL-VULA

    MANUAL

    Fig. 10 Presilhas do Anel Isolante

    ANEL ISOLANTE DO CABODE MUDANÇA

    Fig. 11 Remoção do Cabo do Suporte

    CABO DEMUDANÇA

    SUPORTE DOCABO DEMUDANÇA

    Fig. 12 Silenciador do Painel de Instrumentos

    FENDA DO CABODA ALAVANCA DE

    MUDANÇA

    SILENCIADOR DOPAINEL DE INSTRU-

    MENTOS

    CABO DA ALA-VANCA DEMUDANÇA

    NS/GS TRANSMISSÃO E UNIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE FORÇA 21 - 93REMOÇÃO E INSTALAÇÃO (Continuação)

  • (6) Aperte o parafuso de ajuste do cabo com umtorque de 8 N·m (70 pol.-lb.). O cabo da alavanca demudança deve estar corretamente ajustado agora.(7) Verifique o ajuste utilizando o procedimento a

    seguir.

    ALAVANCA MANUAL DA VÁLVULA (ALAVANCA DEMUDANÇA)REMOÇÃO(1) Remova o cabo de mudança da alavanca (Fig.

    14).(2) Solte o parafuso de montagem da alavanca

    (Fig. 15). Não remova o parafuso (não é necessário).(3) Levante a alavanca e remova.

    INSTALAÇÃO(1) Para a instalação, inverta o procedimento de

    remoção.CONJUNTO DO SOLENÓIDE-SUBSTITUIÇÃOFig. 13 Cabo da Alavanca de Mudança

    CABO DEMUDANÇA

    AJUSTE DO CABO DEMUDANÇA

    Fig. 14 Cabo de Mudança

    CABO DEMUDANÇA

    ALAVANCADA VÁL-VULA

    MANUAL

    Fig. 15 Alavanca da Válvula Manual (Alavanca deMudança)

    ALAVANCA DA VÁLVULAMANUAL

    Fig. 16 Remoção do Sensor de Velocidade deEntrada

    SENSOR DE VELOCIDADEDE ENTRADA (TURBINA)

    21 - 94 TRANSMISSÃO E UNIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE FORÇA NS/GSREMOÇÃO E INSTALAÇÃO (Continuação)

  • Para instalar o conjunto do solenóide, inverta oprocedimento de remoção. Aperte os parafusos comum torque de 12 Nzm (105 pol.-lb.).

    SENSOR DO ALCANCE DE TRANSMISSÃOO sensor do alcance de transmissão está localizado

    na transmissão. Para remover o TRS, o cárter de óleoda transmissão e o corpo da válvula devem ser remo-vidos.REMOÇÃO(1) Desconecte o cabo negativo da bateria.(2) Remova o purificador de ar e o tubo de ar.(3) Remova o cabo da alavanca de mudança (Fig.

    20).(4) Remova a alavanca da válvula manual.(5) Desconecte o conector do sensor do alcance de

    transmissão.

    (6) Levante o veículo.(7) Remova cuidadosamente o cárter de óleo da

    transmissão e drene o fluido.(8) Remova o filtro de óleo da transmissão. Deixe

    que o óleo da transmissão drene completamente.(9) Remova os parafusos de fixação do corpo da

    válvula.(10) Extraia a haste de estacionamento do suporte

    guia e remova o corpo da válvula da transmissão.(11) Coloque o corpo da válvula em uma bancada

    (Fig. 21).(12) Remova o parafuso de fixação do TRS (Fig.

    22).(13) Remova a vedação do eixo manual (Fig. 23).(14) Deslize o sensor do alcance de transmissão

    para cima do eixo manual e remova (Fig. 24).

    Fig. 17 Remoção da Tampa de Som

    CONJUNTODO SOLE-NÓIDE

    TAMPA DO SOM

    Fig. 18 Remoção dos Parafusos de Fixação

    CHAVE DESOQUETE

    PARAFUSOS DEFIXAÇÃO

    PLACA DE FIXAÇÃO DATAMPA DO SOM

    CONJUNTO DOSOLENÓIDE

    CONECTORDE 8 POSI-ÇÕES

    Fig. 19 Remoção do Conjunto do Solenóide

    CONJUNTODO SOLE-NÓIDE

    JUNTAS

    PLACA DE FIXAÇÃO DATAMPA DO SOM

    Fig. 20 Cabo da Alavanca de Mudança e Alavancada Válvula Manual

    CABO DEMUDANÇA

    ALAVANCADA VÁL-VULA

    MANUAL

    NS/GS TRANSMISSÃO E UNIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE FORÇA 21 - 95REMOÇÃO E INSTALAÇÃO (Continuação)

  • INSTALAÇÃO(1) Para a instalação, inverta o procedimento

    acima. Aperte o parafuso de fixação do TRS com umtorque de 5 N·m (45 pol.-lb.). Faça uma nova vedaçãopara o cárter de óleo da transmissão utilizando RTV.SENSOR DE VELOCIDADE-ENTRADAATENÇÃO: Ao desconectar o conector do sensorde velocidade, certifique-se de que a vedação nãocaia ou permaneça no sensor antigo.

    O sensor de velocidade de entrada está localizado àesquerda da alavanca de mudança manual (Fig. 25).

    SENSOR DE VELOCIDADE-SAÍDAATENÇÃO: Ao desconectar o conector do sensorde velocidade, certifique-se de que a vedação nãocaia ou permaneça no sensor antigo.

    Fig. 21 Corpo da Válvula C/TRS

    SENSOR DOALCANCE DETRANSMISSÃO

    CORPO DA VÁL-VULA

    VEDAÇÃO DO EIXOMANUAL

    Fig. 22 Remoção do Parafuso de Fixação

    SENSOR DOALCANCE DETRANSMISSÃO

    PARAFUSO DEFIXAÇÃO DO TRS

    Fig. 23 Remoção da Vedação do Eixo Manual

    EIXO MANUAL

    VEDAÇÃO DOEIXO MANUAL

    PARAFUSODE FIXA-ÇÃO DOTRS

    Fig. 24 Remoção do Sensor do Alcance deTransmissão

    SENSOR DOALCANCE DETRANSMISSÃO

    CORPODA VÁL-VULA

    Fig. 25 Sensor de Velocidade de Entrada (Turbina)

    SENSOR DE VELOCIDADEDE ENTRADA (TURBINA)

    21 - 96 TRANSMISSÃO E UNIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE FORÇA NS/GSREMOÇÃO E INSTALAÇÃO (Continuação)

  • O sensor de velocidade de saída está localizado àdireita da alavanca de mudança manual (Fig. 26).

    MÓDULO DE CONTROLE DE TRANSMISSÃONão troque os Módulos de Controle de Transmissão

    por módulos de controle de transmissão anteriores.Se um TCM do mesmo ano, de um veículo diferente,estiver sendo utilizado, os seguintes procedimentosdeverão ser executados:

    • Procedimento de Aprendizagem Rápida• Procedimento do Pinhão EletrônicoO Módulo de Controle de Transmissão está locali-

    zado no painel interno do pára-lama direito, no com-partimento do motor. Ele se mantém fixo no lugaratravés de quatro parafusos de montagem.AVISO: Se o Módulo de Controle de Transmissãotiver sido substituído, os seguintes procedimentosdeverão ser executados:

    • Procedimento de Aprendizagem Rápida: Esteprocedimento permitirá que o módulo de controle datransmissão aprenda as características do veículo.

    • Procedimento do Fator do Pinhão Eletrônico:Este procedimento reprogramará o TCM para com-pensar os tamanhos diferentes de pneus e as relaçõesde acionamento finais.REMOÇÃO(1) Solte o parafuso de fixação de 60 posições, loca-

    lizado no centro do conector de 60 posições (Fig. 27).A seguir, desconecte o conector de 60 posições noMódulo de Controle de Transmissão.(2) Remova os parafusos de montagem do Módulo

    de Controle de Transmissão e levante o módulo doveículo (Fig. 28) (Fig. 29).INSTALAÇÃO(1) Para instalar, inverta o procedimento de remo-

    ção.

    Fig. 26 Sensor de Velocidade de Saída

    SENSOR DE VELO-CIDADE DE SAÍDA

    Fig. 27 Afrouxamento do Parafuso do Conector

    MÓDULO DE CON-TROLE DE

    TRANSMISSÃO

    CONECTOR DE 60 POSI-ÇÕES DO MÓDULO DECONTROLE DE TRANS-

    MISSÃO

    Fig. 28 Parafusos de Montagem

    MÓDULO DE CON-TROLE DE TRANS-

    MISSÃO

    PARAFUSOS DEMONTAGEM DO

    TCM

    Fig. 29 Módulo de Controle de Transmissão

    MÓDULO DE CON-TROLE DE TRANSMIS-

    SÃO

    NS/GS TRANSMISSÃO E UNIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE FORÇA 21 - 97REMOÇÃO E INSTALAÇÃO (Continuação)

  • CORPO DA VÁLVULAREMOÇÃO

    AVISO: Para remover facilmente o corpo da vál-vula, gire a alavanca da válvula manual completa-mente no sentido horário.

    Fig. 30 Remoção dos Parafusos do Cárter de Óleo

    PARAFUSOS DOCÁRTER DEÓLEO (USE ORTV SOB ASCABEÇAS DOSPARAFUSOS)

    Fig. 31 Remoção do Cárter de Óleo

    CÁRTERDE ÓLEO

    1/8 DE POLEGADA DEVEDAÇÃO RTV

    FILTRO DEÓLEO

    Fig. 32 Remoção do Filtro de Óleo

    O RING

    FILTRO DEÓLEO

    Fig. 33 Remoção dos Parafusos de Fixação doCorpo da Válvula

    CORPO DA VÁL-VULA

    PARAFUSOS DEFIXAÇÃO DO

    CORPO DA VÁL-VULA (18)

    Fig. 34 Remoção dos Roletes da Haste deEstacionamento do Suporte da Guia

    ROLETES DOCALÇO DEESTACIONA-MENTO

    CHAVE DEFENDA

    SUPORTEDO GUIA DOCALÇO DEESTACIONA-MENTO

    Fig. 35 Remoção do Corpo da Válvula

    CORPO DAVÁLVULA

    21 - 98 TRANSMISSÃO E UNIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE FORÇA NS/GSREMOÇÃO E INSTALAÇÃO (Continuação)

  • INSTALAÇÃOPara instalar o corpo da válvula, inverta o procedi-

    mento de remoção.ATENÇÃO: O piloto do eixo manual do corpo daválvula pode torcer e ligar a válvula manual se ocorpo da válvula for manuseada de forma incorretaou abaixada.

    AVISO: Para instalar facilmente o corpo da válvula,gire a alavanca da válvula manual totalmente nosentido horário.

    Guie os roletes da haste de estacionamento nosuporte do guia, enquanto muda o conjunto da ala-vanca manual para fora da posição de instalação.TRANSMISSÃOA remoção da transmissão NÃO requer remoção do

    motor.Consulte o Grupo 7, “Esfriamento” para drenar o

    sistema de arrefecimento do motor e remover aextensão de retorno do esfriamento (somente nosmotores 3.0).A transmissão e o conversor de torque devem ser

    removidos como um conjunto; caso contrário, a placade acionamento do conversor de torque, a bucha dabomba ou a vedação do óleo podem ser danificadas. Aplaca de acionamento não pode suportar carga; por-tanto, não deixe que nenhum peso da transmissãodescanse na placa durante a remoção.REMOÇÃO(1) Desconecte o cabo negativo da bateria.(2) Remova o duto do purificador de ar. Desconecte

    a articulação de mudança da transmissão na ala-vanca da válvula manual (Fig. 37).(3) Repuxe as presilhas do anel isolante e remova

    o cabo no suporte da transmissão (Fig. 38) (Fig. 39).

    (4) Remova o conector de suspensão de 16 posiçõesdo motor do suporte do tubo da vareta de medição.Remova a porca do suporte do tubo da vareta de

    Fig. 36 Corpo da Válvula Removido

    CORPO DAVÁLVULA

    SENSOR DO ALCANCEDE TRANSMISSÃO

    Fig. 37 Articulação de Mudança na Alavanca daVálvula Manual

    CABO DEMUDANÇA

    ALAVANCADA VÁL-VULA

    MANUAL

    Fig. 38 Presilhas do Anel Isolante

    ANEL ISOLANTE DO CABODE MUDANÇA

    Fig. 39 Remoção do Cabo do Suporte

    CABO DEMUDANÇA

    SUPORTE DOCABO DEMUDANÇA

    NS/GS TRANSMISSÃO E UNIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE FORÇA 21 - 99REMOÇÃO E INSTALAÇÃO (Continuação)

  • medição no cabeçote do cilindro. Remova o tubo davareta de medição.(5) Remova as linhas do resfriador da transmissão.(6) Remova o conector no conjunto de solenóide da

    transmissão.(7) Remova os conectores de fiação do sensor de

    velocidade de entrada e saída (Fig. 40) (Fig. 41).

    (8) Desconecte o conector elétrico do sensor doalcance de transmissão.(9) Remova os parafusos superiores da carcaça em

    forma de sino superior.(10) Remova o parafuso de montagem do tubo do

    aquecedor.(11) Remova a fiação do sensor de velocidade do

    veículo no sensor.(12) Remova um parafuso de montagem do motor

    traseiro da parte superior.(13) Remova o parafuso de proteção de montagem

    do motor traseiro.(14) Instale o suporte de fixação do motor e apóie o

    motor (Fig. 42).

    (15) Levante o veículo. Remova as rodas diantei-ras. Consulte o Grupo 2, “Suspensão” para removeras porcas do cubo da roda e os eixos de acionamento.ATENÇÃO: A junta flexível do escapamento deveser desconectada do coletor do escapamento sem-pre que o motor for abaixado. Se o motor for abai-xado enquanto o canal flexível estiver conectado,poderão ocorrer danos.

    (16) Remova os parafusos que fixam a junta flexí-vel do escapamento ao coletor do escapamento. Des-conecte o cano do escapamento do coletor.(17) Remova o protetor contra poeira do conversor

    de torque para obter acesso aos parafusos do con-versor de torque (Fig. 43).

    (18) Gire o motor no sentido horário para obteracesso aos parafusos do conversor de torque (Fig. 44).Remova os parafusos de montagem do conversor detorque.

    Fig. 40 Sensor de Velocidade de Entrada (Turbina)

    SENSOR DE VELOCIDADEDE ENTRADA (TURBINA)

    Fig. 41 Sensor de Velocidade de Saída

    ALAVANCA DAVÁLVULAMANUAL

    SENSOR DEVELOCIDADEDE SAÍDA

    Fig. 42 Fixação do Suporte do Motor

    FIXAÇÃO DOMOTOR

    Fig. 43 Remoção do Protetor Contra Poeira doConversor de Torque

    CÁRTER DEÓLEO DOMOTOR

    CÁRTER DATRANSMIS-

    SÃO

    PROTETOR CONTRA POEIRADO CONVERSOR DE TORQUE

    21 - 100 TRANSMISSÃO E UNIDADE DE TRANSFERÊNCIA DE FORÇA NS/GSREMOÇÃO E INSTALAÇÃO (Continuação)

  • (19) Remova o isolador e o suporte de montagemdo motor dianteiro (Fig. 45).

    (20) Remova o protetor de montagem do motor.(21) Remova os parafusos e o suporte do suporte

    de montagem do motor traseiro.(22) Remova os parafusos do motor de arranque e

    coloque o motor de lado. Não deixe que o motor fiquependurado no cabo da bateria (Fig. 46).

    (23) Posicione o macaco da transmissão segura-mente sob a transmissão (Fig. 47).

    (24) Remova a proteção contra borrifos do pára-lama esquerdo.

    (25) Com o macaco da transmissão na posição,remova a montagem da transmissão esquerda.

    (26) Abaixe a transmissão para obter acesso aosensor de posição do eixo de manivela, remova o sen-sor de posição do eixo de manivela da carcaça emforma de sino. Para obter o procedimento de instala-ção, consulte a seção 8D deste manual de serviços.

    ATENÇÃO: Remova o sensor de posição do eixode manivela da carcaça em forma de sino antes daremoção ou instalação da transmissão.

    (27) Remova os parafusos da carcaça em forma desino inferior.

    (28) Abaixe cuidadosamente o conjunto da trans-missão do veículo.INSTALAÇÃO

    (1) Para a instalação da transmissão, inverta oprocedimento acima.

    (2) Verifique e/ou ajuste o cabo da alavanca demudanças.

    (3) Reabasteça a transmissão com MOPARt ATFPLUS 3 (Fluido para Transmissão Automática) Tipo7176.

    Fig. 44 Rotação do Motor

    ROTAÇÃO DOMOTOR NOSENTIDOHORÁRIO

    Fig. 45 Remoção da Montagem do Motor Dianteiro

    SUPORTE DEMONTAGEMDO MOTORDIANTEIRO

    MONTAGEMDO MOTORDIANTEIRO

    Fig. 46 Conjunto do Motor de Arranque

    MANGUEIRA DORADIADOR INFERIOR

    CONJUNTO DOMOTOR DEARRANQUE

    CÁRTER DEÓLEO

    Fig. 47 Posicionamento do Macaco da Transmissão

    CAPA DO DIFE-RENCIAL

    MOTOR

    MACACO DATRANSMISSÃO

    TRANSMISSÃO