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Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” Disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso em Engenharia Agronômica (0111000) EFEITOS DO MANEJO DA ADUBAÇÃO NITROGENADA NA PRODUTIVIDADE E QUALIDADE DO ALGODOEIRO (Gossypium hirsutum L.) NA BAHIA Paula Vitelli Carneiro Orientador: Prof. Dr. RAFAEL OTTO Trabalho apresentado para obtenção de título de Engenheira Agrônoma. Piracicaba - SP Dezembro de 2018

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Universidade de São Paulo

Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”

Disciplina: Trabalho de Conclusão de Curso em Engenharia

Agronômica (0111000)

EFEITOS DO MANEJO DA ADUBAÇÃO NITROGENADA NA

PRODUTIVIDADE E QUALIDADE DO ALGODOEIRO (Gossypium

hirsutum L.) NA BAHIA

Paula Vitelli Carneiro

Orientador:

Prof. Dr. RAFAEL OTTO

Trabalho apresentado para obtenção de título de

Engenheira Agrônoma.

Piracicaba - SP

Dezembro de 2018

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a Deus por me conceder saúde e estabilidade e, pelas

oportunidades a mim concedidas.

Aos meus pais Beto e Eveline, que trilharam o meu caminho com educação,

dignidade, dedicação, amor e que continuam sempre me fortalecendo. Aos meus irmãos que

sempre estão ao meu lado, me apoiando em qualquer situação.

A República Café c/ Leite, que me concedeu não só uma moradia em Piracicaba, como

uma segunda família, garantindo amizade, companheirismo e crescimento pessoal. Jamais

esquecerei todas as mulheres que passaram na minha vida nesta república e se tornaram irmãs

de coração.

Aos meus amigos, que sempre me incentivaram a prosseguir com a Engenharia

Agronômica, além de serem os meus alicerces para momentos difíceis e de comemorações,

criando uma experiência universitária sem igual.

Agradeço ao meu orientador Prof. Dr. Rafael Otto e ao Prof. Dr. Godofredo C. Vitti,

que me guiaram e me deram inúmeras oportunidades profissionais que me fizeram crescer

profissionalmente e evoluir espiritualmente.

Ao GAPE, que me proporcionou muitas experiencias p, colaborando para meu

desenvolvimento em diversos âmbitos, me preparando para o campo, pesquisa e ambiente

coorporativo. Agradeço aos GAPEanos formados que foram responsáveis pela grandiosidade

do grupo hoje e pela possibilidade de ter feito parte disso. Além disso, me proporcionou

experiencias pessoais e amigos que levarei sempre comigo.

Por último agradeço a SLC Agrícola e a Yara pela confiança e possibilidade da

realização desta pesquisa.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 10

2 MATERIAL E MÉTODOS ............................................................................................ 12

2.1 Localização ................................................................................................................ 12

2.2 Delineamento Experimental ...................................................................................... 12

2.3 Avaliações .................................................................................................................. 13

2.4 Análise Estatística ...................................................................................................... 14

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO .................................................................................... 15

3.1 Índice N-Tester .......................................................................................................... 15

3.2 Concentração foliar de macronutrientes .................................................................... 17

3.3 Acúmulo de matéria seca e nitrogênio em partes aéreas ........................................... 21

3.4 Produtividade ............................................................................................................. 27

3.5 Qualidade da fibra ...................................................................................................... 33

4 CONCLUSÕES ............................................................................................................... 41

5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 42

6 ANEXOS .......................................................................................................................... 45

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RESUMO: O Brasil é o quarto maior produtor mundial de algodão. O Estado da Bahia

configura-se como segundo maior produtor da cultura no Brasil. O algodoeiro é altamente

exigente em nitrogênio (N) e as principais fontes deste nutriente são a ureia e o nitrato de

amônio. O objetivo dessa pesquisa foi avaliar a influência da adubação nitrogenada na

produtividade e qualidade do algodoeiro. O experimento utilizou duas fontes de N, ureia e

YaraBela®, nas doses de 48, 96, 144 e 192 kg ha-1 de N e um tratamento controle sem a

aplicação de N. As avaliações foram: N-tester, acúmulo de matéria seca, acúmulo de

nitrogênio, produtividade, qualidade de fibra e concentrações de nutrientes. O N-Tester

respondeu significativamente ao aumento das doses de N aos 80 e 110 dias após a

emergência. Apresentou-se resposta significativa na produção de algodão à adubação

nitrogenada em relação ao controle, em ambos os casos a ureia foi superior ao YaraBela,

sendo que o aumento das doses de N promoveu a redução da produtividade nos terços médio

e inferior, mas aumentou o rendimento no terço superior. O índice de micronaire teve resposta

significativa no terço médio, diminuindo seu valor com o aumento da dose de N, e a aplicação

de ureia apresentou valores de micronaire superiores aos do YaraBela. A resistência das fibras

foi menor com o aumento das doses de N e com a utilização de ureia como fonte de N.

Palavras-chave: Algodão, nutrição, nitrogênio, fibra.

ABSTRACT: Brazil is the fourth largest producer of cotton in the world, Bahia being the

second state that most produces the crop. The cotton plant demands high concentrations of

nitrogen (N), and the main utilized sources are urea and ammonium nitrate. The objective of

this research was to evaluate the effect of nitrogen fertilization on yield and quality of cotton.

The experiment used two sources of N, urea and YaraBela, at the rates 48, 96, 144 and 192 kg

ha-1 of N and a control treatment without the application of N. The evaluations were: N-tester,

dry matter accumulation, nitrogen accumulation, yield, fiber quality and concentrations of

nutrients. N-Tester responded significantly to N rates at 80 and 110 days after emergence. The

yield of cotton presented a significant response to nitrogen fertilization comparing to the

control, in both cases the urea was superior to YaraBela, and the increase in the rate promoted

decrease in the middle and lower thirds, but an increase in yield in the upper third. The

micronaire index had a significant response in the middle third, decreasing with increasing N

rates, with urea having micronaire values higher than those of YaraBela. The fiber strength

was lower with increasing the N rates and when urea was used as the source of N.

Keywords: Cotton, nutrition, nitrogen, fiber.

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1 INTRODUÇÃO

O algodão (Gossypium hirsutum L.) figura-se entre as culturas mais importantes,

mundialmente, como produtora de fibras utilizadas para indústria têxtil e, sua demanda

mundial tem apresentado incremento anual em torno de 2% (ABRAPA, 2018). Além disso

pode ser utilizada para produção de óleo e alimentação de animais (CONSTABLE e BANGE,

2015). A área plantada de algodão no mundo, na safra de 2017/2018, foi 33,4 milhões de

hectares segundo a USDA, movimentando anualmente cerca de US$ 12 bilhões e utilizando

serviços de 350 milhões de pessoas durante toda a cadeia produtiva. (ABRAPA, 2018)

No Brasil, na safra 2017/2018, foram plantados 1,18 milhões de hectares de algodão,

com a produção média de 5.012,9 mil toneladas e 2.084,4 mil toneladas (CONAB, 2018),

com produtividade média de 3779 kg ha-1 e 1507 kg h-1, de algodão caroço e em pluma,

respectivamente (ABRAPA, 2018). O Brasil é considerado, após Índia, China e Estados

Unidos da América, o quarto maior produtor mundial de algodão. O Mato Grosso e Bahia são

os principais estados brasileiros produtores de algodão, sendo responsáveis por 88,6% da área

plantada no país (CONAB, 2018). O Estado da Bahia, por si, representa 22,4% da área

plantada com o algodoeiro e a ABRAPA (2018) estima incremento de 14% na produção da

safra 2018/2019 em relação à safra anterior.

Devido à complexidade e o valor agregado do algodão, mesmo com preços elevados

de fertilizantes no custo de produção da cultura, se faz necessário um manejo nutricional

adequado e cada vez mais eficiente para o cultivo do algodoeiro, especialmente se visa atingir

altas produtividade (CARVALHO, 2007). O desenvolvimento do algodoeiro é fortemente

limitado pela nutrição da planta. A deficiência de nutrientes pode acarretar atraso no

desenvolvimento e perda na produtividade (CARVALHO, FERREIRA e STAUT, 2011).

Segundo Rochester (2012), o nitrogênio é o terceiro nutriente mais absorvido pelo

algodoeiro, atrás apenas do potássio e cálcio, podendo absorver 232 kg ha-1 de N em uma

lavoura irrigada e de alta produtividade. Além disso, o N é o segundo nutriente mais

exportado pelo algodão (VIEIRA et al. 2017) e tem uma influência importante no

crescimento, tempo de ciclo, produtividade e qualidade da fibra de algodão (CARVALHO,

2007). No entanto, as superdoses de N podem levar a um crescimento vegetativo excessivo,

prejudicando assim a produção de frutos (KOLI et al., 1976; MCFARLAND et al., 1999;

BELL et al., 2003). Em estudo realizado na Bahia por Vieira et al. (2017), o acúmulo máximo

total de N na planta ocorreu aos 150 dias após emergência. Segundo Rochester (2012), a

época de maior absorção de N seria em torno de 100 dias após a semeadura.

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O nitrogênio se encontra principalmente em forma orgânica no solo, 95%, e depende

da microbiologia (nitrificação, desnitrificação, imobilização), química (fixação, precipitação,

hidrólise) e física (lixiviação, volatilização) para se tornarem disponíveis para a planta

(HAWKESFORD et al., 2012). As formas inorgânicas, que são disponíveis para as plantas

são aniônicas, e por isso muito sujeitas a perdas por lixiviação. (CANTARELLA, 2010).

Como o valor de N no solo que será disponível pra planta é difícil de se estimar, se faz

necessária a complementação com fertilizante.

A ureia CO(NH2)2 é o adubo nitrogenado mais utilizado no mundo. No solo, é

decomposta pela urease, enzima que decompõe a ureia em CO2 e N amoniacal (NH3)

(LOPES, BASTOS e DAHER, 2007). A ureia possui a vantagem de ter o custo mais baixo em

relação a unidade de N em comparação ao sulfato de amônio e nitrato de amônio, além da

problemática em torno da imposição de regulamentos de transporte do nitrato de amônio

devido ao seu potencial uso na fabricação de explosivos. Por outro lado, nos solos ácidos

predominantes no Brasil, podem ocorrer perdas significativas de volatilização de amônia ao

usar ureia, enquanto essa possibilidade é trivial para sulfato de amônio e nitrato de amônio

(CANTARELLA et al., 2008).

O potencial de volatilização de NH3 é maior quando a ureia é aplicada na superfície e

sob certas condições de temperatura, umidade e concentração. De acordo com LARA

CABEZAS et al. (2000), as perdas por volatilização podem atingir 78% do N aplicado. Hoje,

estratégias de uso comum são: incorporação de ureia no solo (LARA CABEZAS e

YAMADA, 1999; CANTARELLA et al., 1999); e o tratamento da ureia com inibidores da

urease (BYRNES e FRENEY, 1995). No entanto, a primeira é uma operação cara e difícil,

particularmente em grandes áreas; e a segunda opção assegura apenas uma redução parcial

nas perdas de volatilização.

Neste contexto, o uso de mistura de nitrato de amônio revestido com dolomita (como o

nitrato de cálcio e amônio), que é o caso do YaraBela®, pode ser uma alternativa potencial,

pois apresenta menor higroscopicidade e menor perda por volatilização de N-NH3 do que

ureia, menor potencial explosivo do que nitrato de amônio, além do fornecimento de cálcio e

magnésio. Visto isto, o objetivo desse estudo é avaliar o efeito de fontes e doses de N na

produtividade e qualidade do algodão.

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2 MATERIAL E MÉTODOS

2.1 Localização

O estudo foi realizado na fazenda Panorama, Grupo SLC Agrícola, localizado em

Correntina - BA (13°24'27,981″ S; 46°05'50,561″ O). O clima da região é considerado Aw

segundo a classificação de Koppen (tropical quente com inverno seco), a altitude da cidade é

575 m com precipitação anual média de 950 mm. Foi realizada aferição da precipitação

durante o período do experimento (Figura 10 em Anexos) e também a caracterização química

e física do solo até 1 metro de profundidade (Tabela 1).

Tabela 1. Caracterização química e física do solo.

Análises Unidade Profundidade (cm)

0-20 20-40 40-60 60-80 80-100

pH (CaCl2) - 4,5 4,9 4,8 4,9 4,8

M.O. (Colorimetria) g dm-3 10 7 4 <3,5 <3,5

P (Resina) mg dm-3 59 15 3 2 2

S (Fosfato de calcio 0,01 mol L-1) mg dm-3 20 11 25 59 81

K (Resina) mmolc dm-3 0,9 0,7 0,5 0,4 0,5

Ca (Resina) mmolcdm-3 26 16 7 <3 3

Mg (Resina) mmolc dm-3 9 6 3 3 3

Al (KCl 1 mol L-1) mmolc dm-3 <1 <1 <1 <1 <1

H+Al (SMP) mmolc dm-3 13 11 10 11 10

SB mmolc dm-3 35,9 22,7 10,5 5,4 6,5

CTC mmolc dm-3 48,9 33,7 20,5 16,4 16,5

V % 73 67 51 33 39

m % 3 4 9 16 13

Areia g Kg-1 509 487 478 487 459

Silte g Kg-1 370 375 389 356 362

Argila g Kg-1 121 138 133 157 179

2.2 Delineamento Experimental

O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com arranjo fatorial 2 x 4 +

1, com dois fertilizantes de N (ureia e YaraBela™), quatro doses de N (48, 96, 144 e 192 kg

ha-1), igualmente parceladas em 2 épocas de cobertura, aos 20 e 50 dias após emergência -

DAE) e um tratamento de controle sem aplicação de fertilizante (Tabela 2). Dois tratamentos

extras envolvendo os dois fertilizantes nitrogenados (ureia e YaraBela™) foram feitos e

apenas para a dose de N de 96 kg ha-1, igualmente dividida em três adubações de cobertura

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(20, 50 e 80 DAE). Cada tratamento teve quatro repetições totalizando 44 parcelas

experimentais. Cada parcela foi composta por 9 linhas com 18 m de comprimento e

espaçamento das linhas igual a 0,76 m.

As doses de N foram equivalentes a 40, 80, 120 e 160 % da dose padrão de N da

fazenda (120 kg ha-1 de N). Os fertilizantes foram uniformemente distribuídos na superfície

do solo (adubação à lanço), seguindo a prática habitual da fazenda. O algodão foi semeado em

10 de dezembro de 2016 usando a variedade FM 975 WS, caracterizada por um ciclo longo,

produtividade alta e resistência a insetos. A adubação com outros nutrientes além do N,

controle de pragas, ervas daninhas e doenças, seguiu o gerenciamento padrão da fazenda,

sendo a adubação padrão 220 kg ha-1 de cloreto de potássio e 600 kg ha-1 de superfosfato

simples.

Tabela 2. Doses de nitrogênio, fontes e momento da aplicação na cultura do algodão.

Tratamento Doses de N*

Fonte Época e parcelamento**

kg ha-1 Dias após a emergência – DAE; (porcentagem da dose)

1 0 - -

2 48 Ureia 20 (40%) - 50 (60%)

3 96 Ureia 20 (40%) - 50 (60%)

4 144 Ureia 20 (40%) - 50 (60%)

5 192 Ureia 20 (40%) - 50 (60%)

6 48 YaraBelaTM 20 (40%) - 50 (60%)

7 96 YaraBelaTM 20 (40%) - 50 (60%)

8 144 YaraBelaTM 20 (40%) - 50 (60%)

9 192 YaraBelaTM 20 (40%) - 50 (60%)

10 96 Ureia 20 (25%) -50 (45%) -80 (30%)

11 96 YaraBelaTM 20 (25%) -50 (45%) -80 (30%)

*parcelamento de N (%) baseadas na dose padrão da fazenda (100%)

**parcelamento da dose total de N, em porcentagem (dentro do parenthesis)

2.3 Avaliações

N tester: O índice N-tester foi determinado utilizando o equipamento N-tester® fornecido

pela empresa Yara. Este aparelho correlaciona a quantidade de N de acordo com aferição da

intensidade de clorofila da folha. A folha selecionada para determinação do índice foi a

primeira folha totalmente expandida abaixo do ápice nas avaliações de 20 e 50 DAE e a

terceira folha totalmente expandida abaixo do ápice na avaliação dos 80 DAE.

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Matéria seca e acúmulo de nitrogênio na parte aérea: Foram coletadas 10 plantas

competitivas em sequência de cada parcela para determinação do acúmulo de matéria seca e

de nitrogênio no período de máximo desenvolvimento da cultura (110 DAE). Após a coleta,

as plantas foram pesadas e delas foram selecionadas três plantas representativas das quais

foram separadas em caule, folhas e estruturas reprodutivas para calcular as porcentagens de

biomassa presentes em cada parte da planta.

As amostras dessas estruturas foram secas na estufa por 72 horas na temperatura de 60

°C para determinação da umidade. A massa seca foi calculada e as amostras dos três

componentes das plantas foram enviadas ao laboratório para determinação da concentração de

N. O acúmulo de N foi calculado multiplicando a massa seca pela concentração de N

presentes em cada componente das plantas.

Concentração de macronutrientes na folha: Foram colhidas vinte folhas de cada parcela

para análise do estado nutricional aos 110 DAE. As folhas foram coletadas no quinto nó, no

ramo vegetativo. Foram determinadas as concentrações de nitrogênio (N), fósforo (P),

potássio (K), cálcio (Ca), magnésio (Mg) e enxofre (S).

Produtividade: Foram colhidos manualmente dez metros das duas linhas centrais (pluma e

semente) e pesados em balança no campo. Em cada linha, três dos dez metros foram colhidos

separadamente para que a colheita fosse feita separando os terços (inferior, superior e médio).

Qualidade de fibra: Cinquenta capulhos de algodão foram colhidos e submetidos a

avaliações de qualidade para determinar o índice micronaire (índice de fiabilidade, determina

finura/maturidade), comprimento médio da parte superior (UHM), resistência da fibra e índice

de uniformidade.

2.4 Análise Estatística

Foi realizada a análise exploratória dos dados (EDA), verificando que os dados eram

paramétricos e atenderam os pressupostos da análise de variância (ANOVA). Dessa forma,

realizou-se a ANOVA aferindo as fontes de variação pelo teste F a 10% de probabilidade (P <

0,10). Para comparação das médias, utilizou-se o teste LSD (P < 0,10). Para análise da

interação entre as fontes de variação, realizou-se regressão simples dos dados. O software R

foi usado para realizar a análise estatística.

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3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1 Índice N-Tester

O índice N-Tester apresentou diferença significativa para as doses de N aos 80 e 110

dias após a emergência (DAE) (Tabela 3). Nos dois períodos de crescimento o índice N-

Tester respondeu linearmente ao aumento das doses de N, sendo o maior valor determinado

aos 110 DAE (Figuras 1 e 2). Isso porque, segundo Peng et al. (1993), leituras indiretas do

conteúdo foliar de clorofila, obtidas com equipamentos que leem a absorção e a refletância da

luz na folha, variam em função do estádio de crescimento da cultura, principalmente devido

às diferenças de peso e comprimento das folhas. Essas medidas correlacionam o conteúdo

foliar de N (baseado na análise tecidual) e o índice de clorofila quantificado em um estágio

específico de crescimento das plantas.

O N-tester apresentou efeito significativo ao comparar o fatorial com o controle. Isso

significa que a aplicação de N, independentemente da dose e fonte, obteve um resultado

menor comparado ao controle. Os tratamentos com fertilizantes aumentaram cerca de 9,3%

para o índice N-Tester aos 80 e 110 DAE. Isso pode ser explicado pela função do nitrogênio

na planta, sendo um componente estrutural da molécula de clorofila, pigmento responsável

pela coloração verde das folhas e, portanto, a aplicação desse nutriente pode resultar em

índices mais altos de N-Tester.

Apesar de não ter havido diferença significativa das fontes de N no N-Tester, o

YaraBela apresentou tendência de valores mais elevados que a Ureia.

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Tabela 3. Índice N-Tester determinado aos 80 e 110 dias após a emergência (DAE) em função das doses (48, 96,

144 e 192 kg ha-1) e fontes de N (ureia e YaraBela).

Dose de N (kg ha-1) Ureia YaraBela Media Ureia YaraBela Media

Índice N-Tester (80 DAE) Índice N-Tester (110 DAE)

48 642 642 642 863 853 858

96 654 667 660 848 893 871

144 663 675 669 883 894 889

192 685 681 683 904 913 909

Média 661 666 875 888

Fatorial 617 821

Controle 455 510

Época de avaliação (Ea) 460 b 526 a

P Fonte 0,38 0,15

P Dose >0,01* 0,11

P Ea 0,28 <0,0001*

P Interação (Fonte:Dose) 0,66 0,96

P Interação (Fonte:Ea) 0,62 0,57

P Interação (Dose:Ea) 0,67 0,018*

P Controle x Fatorial 0,7 0,23

R2 – RL 0,97 ns

R2 - RQ 0,98 ns

Médias seguidas pelas mesmas letras minúsculas não apresentaram diferença de acordo com o teste LSD (p<10)

na linha. (ns: não significativo e *:p-valor < 0,10 = significativo a 10%)

Figura 1. Índice N-Tester determinado aos 80 dias após a emergência (DAE) em função das doses (48,

96, 144 e 192 kg ha-1) e fontes de N (ureia e YaraBela).

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Figura 2. Índice N-Tester determinado aos 110 dias após a emergência (DAE) em função das doses (48, 96, 144

e 192 kg ha-1) e fontes de N (ureia e YaraBela).

3.2 Concentração foliar de macronutrientes

As concentrações foliares de nitrogênio e cálcio não apresentaram diferença

significativa para nenhum fator (Tabelas 4 e 6). Mesmo com a diferença no N-tester, que

representou maior coloração verde na folha por causa da molécula de clorofila, estes

nutrientes não tiveram nenhum aumento significativo no conteúdo foliar.

O conteúdo de fósforo foliar aumentou significativamente com o YaraBela em relação

a ureia (Tabela 4 e Figura 3). Isto pode ser explicado devido a interação sinérgica que ocorre

na absorção da planta entre P e Mg, presente no fertilizante YaraBela. Quanto ao potássio,

esse nutriente apresentou diferença significativa para época de aplicação, apresentando

maiores médias quando se fez dois parcelamentos do que três (Tabela 5). O magnésio

apresentou diferença significativa apenas entre os tratamentos adubados e não adubados

(Tabela 6), e o YaraBela demonstrou tendência em aumentar o teor de magnésio na folha

(Figura 4). Isso pode ser explicado pelo efeito sinérgico entre os nutrientes nitrogênio e

magnésio que existe na fonte de YaraBela, pois ambos fazem parte da molécula da clorofila.

O enxofre, como visto para o K, também apresentou diferença significativa para épocas de

aplicação, mostrando maiores concentrações de S aos 20 e 50 dias, quando comparado as

aplicações aos 20, 50 e 80 DAE (Tabela 7).

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18

Segundo Silva e Raij (1996) e Malavolta (1987), o teor foliar de nitrogênio, fósforo e

enxofre foi considerado adequado, enquanto que o cálcio e magnésio foram superiores à

concentração foliar adequada, o que pode não ser um problema, mas pode representar

desequilíbrio nutricional na planta. No caso do potássio, sua concentração foi menor que a

recomendada, podendo-se afirmar que o conteúdo foliar de K foi inadequado. Uma hipótese

para esse resultado foi o baixo teor de potássio no solo, observado na Tabela 1 e a adubação

potássica ineficiente, não atendendo as necessidades das plantas.

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48

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20

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Tabela

7. C

on

cen

tração

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21

Figura 3. Concentração de fósforo na folha em função das doses (48, 96, 144 e 192 kg ha-1) e fontes de N (Ureia

e YaraBela).

Figura 4. Concentração de magnésio na folha em função das doses (48, 96, 144 e 192 kg ha-1) e fontes de N

(Ureia e YaraBela).

3.3 Acúmulo de matéria seca e nitrogênio em partes aéreas

O acúmulo de N nas plantas de algodão aos 110 DAE teve efeito significativo apenas

no caule na interação entre doses e fontes (Tabela 8). Com o desdobramento da interação,

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22

observou-se uma interação significativa entre a fonte na dose de 96 kg ha-1, sendo que com

essa dose o YaraBela aumentou cerca de 61,5% no acúmulo de N no caule. Apesar deste

resultado, isso não representa qualquer prática e interpretação fisiológica, porque é uma

resposta isolada.

Não houve diferença significativa entre as fontes, entretanto o YaraBela mostrou

tendência de maior acúmulo de N com as menores doses de N aplicadas (Figura 5), isso pode-

se ser devido ao efeito diluição, já que quando aplica-se maiores doses de N, a planta tende a

produzir mais massa seca, a qual é utilizada no cálculo de acúmulos de nutrientes. Outro

resultado que pode ser observado na Figura 5 é a participação da parte reprodutiva, caule e

folha no acúmulo de nitrogênio na planta, sendo a folha (47,4%) o principal dreno, seguida

pela haste (34,1%) e partes reprodutivas (18,5%) independente do tratamento.

Para o acúmulo de N em estruturas reprodutivas, caule e folhas em função da época de

aplicação da Ureia e YaraBela na dose de N de 96 kg ha-1, pode-se observar diferença

significativa para as fontes, ou seja, a YaraBela apresentou maior acúmulo de N no caule do

que a ureia (Tabela 9). Não foi observado diferenças significativas para o acúmulo total de

nitrogênio na parte aérea em função das doses e fontes de N (Tabela 10) e nem para acúmulo

total de nitrogênio na parte aérea em função da época de aplicação da Ureia e YaraBela na

dose de N de 96 kg ha-1 (Tabela 11).

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23

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Tabela

9. A

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24

Tabela 10. Acúmulo total de nitrogênio na parte aérea em função das doses (48, 96, 144 e 192 kg ha-1) e fontes

de N (Ureia e YaraBela).

Dose de N (kg ha-1) Ureia YaraBela Média

Acúmulo total de nitrogênio (kg ha-1)

48 2259,8 2247,6 2253,7

96 1807,1 2490,7 2418,9

144 2545,4 2099,3 2322,4

192 2509,4 2258,6 2384,0

Média 744,76 744,23

Fatorial 744,49

Controle 674,73

P Dose 0,79

P Fonte 0,99

P Interação 0,14

P Controle x Fatorial 0,44

R2-RL ns

R2-RQ ns ns: não significativo

Tabela 11. Acúmulo total de nitrogênio na parte aérea em função da época de aplicação da Ureia e YaraBela na dose de N de

96 kg ha-1.

Época (dias após a emergência)

Ureia YaraBela Média

Total Acúmulo de nitrogênio (kg ha-1)

20 e 50 1807,08 2490,65 2148,86

20, 50 e 80 2358,22 2626,51 2492,36

Média 2082,65 2558,58 P época 0,22 P fonte 0,10

P interação 0,44

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25

Figura 5. Acúmulo de nitrogênio em função das doses (48, 96, 144 e 192 kg ha-1) e fontes de N (Ureia e

YaraBela) e influência da parte reprodutiva, caule e folhas no total acumulado independente do tratamento.

A matéria seca acumulada nas partes aéreas não apresentou nenhum resultado

significativo para fontes e o aumento das doses de N. No entanto, pode-se notar que o

tratamento sem adubação apresentou maior acúmulo de matéria seca que os tratamentos com

adubação (Tabela 12).

Pode-se observar diferença significativa para épocas de aplicação de Ureia e YaraBela

para o acúmulo de matéria seca (AMS) nas estruturas reprodutivas, caule e folhas (Tabela 13)

e acúmulo de matéria seca da parte aérea da planta (Tabela 15), na dose de N de 96 kg ha-1,

evidenciando que a aplicação em três épocas de aplicação (20, 50 e 80 DAE) foi mais

eficiente em acumular matéria seca quando comparada as duas épocas de aplicação (20 e 50

DAE)

O acúmulo de matéria seca da parte aérea da planta em função das doses (48, 96, 144 e

192 kg ha-1) e fontes de N (Ureia e YaraBela) não apresentaram diferença significativa nos

resultados (Tabela 14).

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26

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8

Tabela

12

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27

Tabela 14. Acúmulo de matéria seca da parte aérea da planta em função das doses (48, 96, 144 e 192 kg ha-1) e

fontes de N (Ureia e YaraBela).

Dose de N (kg ha-1) Ureia YaraBela Média

Acúmulo de matéria seca (kg ha-1)

48 25893,90 23851,42 24872,66

96 21427,98 26052,30 23740,14

144 26956,87 23724,89 25340,88

192 27201,42 25648,38 26424,90

Média 25370,04 24819,25

Fatorial 25094,65

Controle 26234,82

P Dose 0,75 P Fonte 0,76

P Interação 0,40 P Controle x Fatorial 0,67

R2-RL ns R2-RQ ns

ns: não significativo

Tabela 15. Acúmulo de matéria seca da parte aérea da planta em função da época de aplicação da Ureia e

YaraBela na dose de 96 kg de N ha-1.

Época

(dias após a emergência)

Ureia YaraBela Média

Acúmulo de matéria seca (kg ha-1)

20 e 50 21427,98 26052,30 23740,14 b

20, 50 e 80 27535,65 30694,29 29114,98 a

Média 24481,82 28373,29

P Época 0,09*

P Fonte 0,20

P Interação 0,80

Médias seguidas pelas mesmas letras minúsculas não apresentaram diferença de acordo com o teste

LSD (p<10) na coluna. (*:p-valor < 0,10 = significativo a 10%)

3.4 Produtividade

O rendimento do terço inferior do algodoeiro apresentou um efeito significativo sobre

as doses de N, ajustando-se ao modelo linear, com o decréscimo da produtividade à medida

que aumentavam as doses e o tratamento sem adubação apresentou maiores rendimentos no

terço inferior do que os tratamentos que receberam adubação. Além disso, também teve um

efeito significativo das fontes de N nos terços inferior e médio, sendo que a ureia obteve

melhor rendimento nesses terços do que a YaraBela (Tabela 16).

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28

As fontes de N afetaram significativamente a produtividade total (plumas + caroços)

para todos os terços do algodoeiro. Tanto no terço inferior quanto no terço médio, a ureia foi

superior ao YaraBela, no entanto, para o rendimento do terço superior podemos observar o

contrário, o YaraBela sendo mais eficiente que a ureia (Tabela 17). Na Figura 6 podemos

observar que o rendimento do terço superior representou 51,7% do rendimento total,

mostrando que houve uma forte tendência da fonte YaraBela aumentar as produtividades das

plantas de algodão.

Na tabela 17 podemos observar que para os terços inferior e médio, as épocas de

aplicação afetaram significativamente o rendimento total, sendo que as duas épocas de

aplicação (20 e 50 DAE) foi superior as três épocas de aplicação (20, 50 e 80 DAE).

A interação entre as fontes de variação afetou significativamente a produtividade total

(pluma e caroço) em função das doses (48, 96, 144 e 192 kg ha-1) e fontes de N (Ureia e

YaraBela) como pode ser visto na Tabela 18.

As épocas de aplicação de N afetaram significativamente a produtividade total (pluma

e caroço) em função da época de aplicação da Ureia e YaraBela na dose de N de 96 kg ha-1.

As duas épocas de aplicação (20 e 50 DAE) foi inferior as três épocas de aplicação (20, 50 e

80 DAE) em aproximadamente 422 kg ha-1 de rendimento total (Tabela19). Segundo

Carvalho et al. (2001), a adubação nitrogenada do solo após as primeiras semanas de floração

é desaconselhada, uma vez que pode levar a crescimento vegetativo excessivo, maturação

tardia, maior exposição a pragas e problemas com desfolha na colheita. No entanto, os

resultados deste experimento mostraram potencial para um maior acúmulo de matéria seca

quando a fertilização com N foi realizada no início da fase de crescimento (em duas, em vez

de três, aplicações divididas).

A produtividade do algodão nos terços superior, médio e inferior em função das doses

(48, 96, 144 e 192 kg ha-1) e fontes de N (Ureia e YaraBela) também pode ser observada na

Figura 7, como dito anteriormente, a YaraBela foi superior a ureia no terço superior,

aumentando o rendimento com o aumento das doses de N.

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29

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30

Tabela 18. Produtividade total (pluma e caroço) em função das doses (48, 96, 144 e 192 kg ha-1) e fontes de N

(Ureia e YaraBela).

Dose de N Ureia YaraBela Média

(kg ha-1) Total Produtividade (kg ha-1)

48 3360,86 3379,77 3.370,31

96 2807,57 3394,90 3.101,23

144 3767,93 3315,30 3.541,61

192 3984,54 3187,99 3.586,27

Média 3.480,22 3.319,49

Fatorial 3399,86

Controle 3740,79

P Dose 0,31

P Fonte 0,42

P Interação 0,09*

P Controle x Fatorial 0,25

R2-RL 0,49

R2-RQ 0,68

(*:p-valor < 0,10 = significativo a 10%)

Tabela 19. Produtividade total (pluma e caroço) em função da época de aplicação da Ureia e YaraBela na dose

de N de 96 kg ha-1.

Época Ureia YaraBela Média

(dias após a emergência) Produtividade total (kg ha-1)

20 e 50 3480,22 3319,49 3.399,86 b

20, 50 e 80 3595,07 4049,84 3.822,45 a

Média 3.537,64 3.684,66

P Época 0,03 *

P Fonte 0,10

P Interação 0,82

Médias seguidas pelas mesmas letras minúsculas não apresentaram diferença de acordo com o teste LSD (p<10)

na coluna. (*:p-valor < 0,10 = significativo a 10%).

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31

Figura 6. Produtividade total do algodão (pluma e caroço) em função das doses (48, 96, 144 e 192 kg ha-1) e

fontes de N (Ureia e YaraBela) e influência de cada terço no total independente de tratamento.

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32

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).

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33

3.5 Qualidade da fibra

O micronaire no terço superior não apresentou efeito das doses e fontes de N, mas

apresentou tendência à resposta as doses, reduzindo a quantidade à medida que as doses de N

aumentaram. O micronaire no terço médio apresentou efeito significativo para as doses e

fontes de N, sendo a ureia a mais responsiva e reduzindo o valor à medida que as doses de N

aumentaram. O terço inferior não teve efeito significativo (Tabela 20 e Figura 8).

A dose de N de 96 kg ha-1 dividida em três aplicações aos 20, 50 e 80 DAE com a

fonte YaraBela, resultou em aumento do índice micronaire nos capulhos de algodão colhidos

no terço superior da planta quando comparado ao índice micronaire medido nos capulhos de

algodão colhidos do terço superior de plantas que receberam os mesmos 96 kg ha-1 de N

divididos em duas aplicações, 20 e 50 (Tabela 21). No terço médio, a ureia apresentou valores

de micronaire superiores aos da YaraBela na dose de N de 96 kg ha-1, tendo efeito

significativo dos fertilizantes nos valores de micronaire (Tabela 21). Os valores de micronaire

apresentados nas avaliações resultaram em fibras finas a médias. Ressalta-se que o índice de

micronaire medido em todos os tratamentos foi considerado adequado, entre 4,0 e 4,9 (DA

FONSECA e SANTANA, 2002).

O comprimento médio da fibra de algodão na metade superior (UHM) não teve efeito

das doses de N em nenhum terço das plantas (Tabela 22). No entanto, plumas de algodão

colhidas em terço médio das plantas apresentaram maiores valores de UHM quando

fertilizadas com ureia, porém não significativo (Tabela 22). As três épocas de adubação do

nitrogênio (20, 50 e 80 DAE) afetaram significativamente o comprimento médio da metade

superior (UHM) da fibra de algodão em função da época de aplicação da Ureia e YaraBela na

dose de N de 96 kg ha-1 (Tabela 23). Uma vez que a fibra atinja mais de 1,10 polegadas, ela

pode ser considerada uma fibra longa e se os outros parâmetros se enquadrarem em critérios

de qualidade, a fibra é classificada como um produto de alta qualidade, uma vez que a fibra

longa permite a produção de fios mais finos (DA COSTA, 2006). Neste experimento, todos os

tratamentos tiveram suas fibras classificadas como longas.

Resistência de fibra (RF) não teve efeito significativo da interação doses e fontes de N

em qualquer terço das plantas de algodão. Apenas na dose de N de 48 kg ha-1 as fontes de N

apresentaram diferença significativa, sendo a ureia mais eficiente que a YaraBela em

aumentar a resistência das fibras no terço superior do algodão (Tabela 24 e Figura 9). A

resistência da fibra (RF) no terço superior da planta foi afetada significativamente pela

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34

interação época de aplicação x fonte de N (Ureia e YaraBela) na dose de N de 96 kg ha-1

(Tabela 25). Ressalta-se que a resistência da fibra medida em todos os tratamentos alcançou o

valor mínimo adequado, 27 g tex-1 (DA FONSECA e SANTANA, 2002). Apesar desses

resultados, o YaraBela teve um ganho linear nesse parâmetro com o aumento das doses de N

no terço superior e inferior, enquanto a ureia teve um crescimento apenas no terço médio

(Figura 9).

O índice de uniformidade das fibras não teve efeito das doses e fontes de N nos terços

inferior e médio (Tabela 26). O terço superior apresentou efeito significativo ao comparar o

fatorial com o controle, independentemente da dose e fonte de N, os tratamentos obteveram

um resultado menor comparado ao controle (Tabela 26). Nos capulhos de algodão colhidos no

terço médio da planta, não houve efeito significativo para as doses e fontes de N, no entanto,

houve uma forte tendência da ureia em apresentar valores superiores aos do YaraBela. O

tempo de fertilização com nitrogênio não teve efeito significativo no índice de uniformidade.

Ressalta-se que o índice de uniformidade medido em todos os tratamentos alcançou o valor

mínimo adequado de 82% (MAPA, 2002).

O índice de uniformidade (UI) de fibras de capulhos de algodão colhidos em qualquer

terço da planta não foi afetado significativamente pela época de aplicação da Ureia e

YaraBela na dose de N de 96 kg ha-1 (Tabela 27).

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39

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40

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41

4 CONCLUSÕES

O índice N-Tester respondeu linearmente ao aumento das doses de N em 80 e

110 dias após a emergência (DAE), com a tendência de YaraBela apresentar valores

mais elevados.

A concentração de fósforo aumentou significativamente com o YaraBela,

enquanto o potássio e o enxofre apresentaram diferença significativa para as épocas de

aplicação da adubação nitrogenada, tendo a aplicação em três épocas de crescimento

apresentado valores superiores em relação à duas épocas. Quanto ao magnésio,

apresentou diferença significativa apenas entre adubação e sem fertilização, mas o

YaraBela demonstrou tendências para aumentar o teor de magnésio na folha.

Para o acúmulo de N, pode-se observar diferença significativa para as fontes de

N, ou seja, a YaraBela apresentou maior acúmulo de N no caule do que a ureia na dose

de N de 96 kg ha-1.

O rendimento de algodão (pluma e caroço) apresentou resposta significativa à

adubação nitrogenada em todos os terços do algodoeiro. No terço inferior e médio da

planta, a ureia foi superior ao YaraBela, no entanto, para o rendimento do terço superior

podemos observar o contrário, a YaraBela sendo mais eficiente que a ureia. Como o

rendimento do terço superior representou 51,7% do rendimento total, houve uma forte

tendência da fonte YaraBela aumentar as produtividades das plantas de algodão.

O índice de micronaire teve resposta significativa no terço médio, diminuindo

com o aumento das doses de N, e quando adubado com ureia apresentou valores de

micronaire superiores aos do YaraBela.

A resistência das fibras foi afetada significativamente apenas na dose de N de 48

kg ha-1, sendo a ureia mais eficiente que a YaraBela em aumentar a resistência das

fibras no terço superior do algodão O UHM Foi afetado significativamente quando se

fez a adubação do nitrogênio em três épocas (20, 50 e 80 DAE) na dose de N de 96 kg

ha-1.

O índice de uniformidade teve diferença significativa entre adubação e não

adubação, sendo que o controle apresentou valores maiores.

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6 ANEXOS

Figura 10. Precipitação no período do experimento.

Figura 11. Design experimental.

0

20

40

60

80

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3 m

18

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84

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75,24 m

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Figura 12. Aferição do índice N-Tester aos 80 (A) e 110 (B) DAE.

Figura 13. Primeira adubação de nitrogênio aos 20 DAE.

A B

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Figura 14. Segunda adubação de nitrogênio aos 50 DAE.

Figura 15. Folhas (A), estruturas reprodutivas (B) e caule (C) separados e coletados aos 110 DAE para

determinação de N.

Figura 16. Separação dos terços da planta para colheita.