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índice

editorial

habitaçãoA habitação em Planos Nacionais para a Inclusão

reabilitação urbanaRecuperação de Bairros Sociais na Margem Sul do Tejo

reabilitação urbanaPorto Vivo - Reabitação é Paradigma de Construção Sustentável

reabilitação urbanaLagarteiro - Em Mudança

reabilitação urbanaPeniche - Construir, Reabilitar e Regenerar Bairros Sociais

reabilitação urbanaParcerias para a Reabilitação Urbana

reabilitação urbanaFundos de Desenvolvimento Urbano

reabilitação urbanaApresentação do Novo Regime Jurídico

inovaçãoNo Salão do Imobiliário de Lisboa

investigaçãoArquitectura dos Serviços Públicos em Portugal

Director:Eng. Nuno VasconcelosProjecto e Produção:Dr. Luís Macedo e SousaPaginação:HOT ComunicaçãoConteúdos:Redacção da Causas Comuns

Impressão:Europress, LdaTiragem:9.000 exemplares

nº6:_Novembro 2009Causas Comuns é uma publicação periódica do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana

ficha técnica

_6

_2

_1

_11

_18

_26

_30

_31

_32

_28

_22

índice

editorial

habitaçãoA habitação em Planos Nacionais para a Inclusão

reabilitação urbanaRecuperação de Bairros Sociais na Margem Sul do Tejo

reabilitação urbanaPorto Vivo - Reabilitação é paradigma de Construção Sustentável

reabilitação urbanaLagarteiro - Em Mudança

reabilitação urbanaPeniche - Construir, Reabilitar e Regenerar Bairros Sociais

reabilitação urbanaParcerias para a Reabilitação Urbana

reabilitação urbanaFundos de Desenvolvimento Urbano

reabilitação urbanaApresentação do Novo Regime Jurídico

investigaçãoArquitectura dos Serviços Públicos em Portugal

Director:Eng. Nuno VasconcelosProjecto e Produção:Dr. Luís Macedo e SousaPaginação:HOT ComunicaçãoConteúdos:Redacção da Causas Comuns

Impressão:Europress, LdaTiragem:9.000 exemplares

nº6:_Novembro 2009Causas Comuns é uma publicação periódica do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana

ficha técnica

_6

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Causas Comuns_Nov 2009_07

textos_Carlos Peraltafotos_Filipe Guerra

Causas Comuns acompanhou a equipa social* da Direcção de Arren-damento e Gestão do Património dando conta do andamento das obras de reabilitação onde ainda decorrem – Quinta do Cabral e Bairro Rosa – e no apoio aos moradores nos restantes quatro, já concluídos.

Estas intervenções passam por várias fases e visam vários objectivos, a saber:

- Em primeiro lugar um levanta-mento socioeconómico exaustivo, que também pretende actualizar a base de dados do Instituto e onde se identificam casos irregulares: não alteração do titular por morte do arrendatário, ocupações ilegais, etc. Após o que, em reunião, os moradores são informados das obras de reabilitação que se vão seguir e onde podem apontar deficiências do estado de conservação dos edifícios que consideram importantes. No Bairro das Descobertas, por exemplo, em parceria com o programa bairros críticos e com uma equipa da

faculdade de arquitectura foi feito um estudo da cor com a população a quem foram propostas três opções. - Segue-se a intervenção física no exterior e em todas as áreas comuns dos prédios. Procura-se que as inter-venções sejam em conjunto com as autarquias para esta acção se esten-der aos espaços públicos exteriores.

- Concluídas as obras e feito o levantamento, actualizam-se as rendas por uma questão de justiça social e regularizam-se as situações de ocupação irregular, sendo muitos casos não ilegais, apenas situações não actualizadas.

A questão das rendas

É de notar que algumas rendas são do tempo da construção dos bairros quando a então denominada renda social – agora renda apoiada – era apenas de dois euros. Face aos lamentos de alguns moradores relati-vos ao aumento das rendas responde o responsável desta Direcção de Serviços, Afonso Mira:“Durante muitos anos não houve actualização das rendas, neste hiato

de tempo a renda social permaneceu igual, sem variações em função do rendimento da família. Devia ter havido um controlo do rendimento do agregado para adequar a renda ao rendimento. Com este levantamento socioeconómico visa-se saber com rigor quem lá está, se há situações irregulares, e se é possível ou não regularizá-las.Embora a medida pudesse ser apli-cada já nos bairros todos, só quando se faz a intervenção de reabilitação e os bairros melhoram em termos da vivência e de aspecto, é que se aplica o regime de renda apoiada em função do agregado, sendo que o rendimento do agregado é que determina a renda. Há situações em que, resultando do rendimento do agregado e do número de anos em que não foi actualizada, a renda aumenta mais de 50 por cento. Mas sempre que isso acontece, é determinado um aumento faseado, um terço no primeiro ano e assim até ao terceiro ano”. A renda apoiada nem sempre aumenta. As obras não implicam necessariamente que as rendas subam, trata-se de uma fórmula que tem fundamentalmente em conta, o

Margem Sul do Tejo

Recuperação dos Bairros Sociais avança a bom ritmo

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Causas Comuns_Nov 2009_09

de isolamento e de higiene, fechada em casa e sem rendimentos e, que, pouco a pouco se conseguiu arti-cular com as instituições sociais locais.”Estas coisas demoram é tempo”, concluem.

O inquérito “Caracterização da População” foi elaborado no próprio IHRU, não só com elementos socio-económicos, mas também outros necessários para a gestão. É muito exaustivo e, além de fazer toda a identificação dos habitantes, seus rendimentos, problemas, habilitações, etc., termina com perguntas sobre a relação com o bairro, como a segu-rança, por exemplo. Possui também uma grelha que procura perceber o grau de satisfação com as condições do fogo, tipologia, conforto térmico e acústico, canalizações. Depois com as condições do prédio, escadas, limpeza, campainhas, antena colectiva, vizinhança, porta da rua. Finalmente, as condições do bairro, rede de transportes, iluminação e locais de convívio que frequentem. Por último conhecimento e relações com o IHRU.O primeiro levantamento foi feito no Bairro de S. Sebastião na Moita, que também foi o primeiro a ser inter-vencionado.Nos vários bairros o questionário é sempre o mesmo, mas pode haver pontos específicos que os próprios moradores apontam: caso das gale-rias e corredores inseguros no Bairro Raposo de Cima ou de um terreno

de isolamento e de higiene, fechada em casa e sem rendimentos e, que, pouco a pouco se conseguiu arti-cular com as instituições sociais locais.”Estas coisas demoram é tempo”, concluem.

O inquérito “Caracterização da População” foi elaborado no próprio IHRU, não só com elementos socio-económicos, mas também outros necessários para a gestão. É muito exaustivo e, além de fazer toda a identificação dos habitantes, seus rendimentos, problemas, habilitações, etc., termina com perguntas sobre a relação com o bairro, como a segu-rança, por exemplo. Possui também uma grelha que procura perceber o grau de satisfação com as condições do fogo, tipologia, conforto térmico e acústico, canalizações. Depois com as condições do prédio, escadas, limpeza, campainhas, antena colectiva, vizinhança, porta da rua. Finalmente, as condições do bairro, rede de transportes, iluminação e locais de convívio que frequentem. Por último conhecimento e relações com o IHRU.O primeiro levantamento foi feito no Bairro de S. Sebastião na Moita, que também foi o primeiro a ser inter-vencionado.Nos vários bairros o questionário é sempre o mesmo, mas pode haver pontos específicos que os próprios moradores apontam: caso das gale-rias e corredores inseguros no Bairro Raposo de Cima ou de um terreno

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Causas Comuns_Nov 2009_15

«A reabilitação das casas não resulta de uma intervenção pontual, as casas são o resultado de uma acção geral, em todas as vertentes e em todas as áreas»

«O empréstimo do BEI veio permitir uma in-tervenção de reabilitação no edificado bem como a dinamização do mercado de arrenda-mento, comportando em si efeitos multiplica-dores sobre o investimento privado e sobre o emprego», assegura Ana Paula Delgado.

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Causas Comuns_Nov 2009_19

sequência disso «foi o descrédito a que foi votada a nossa presença no bairro quando para cá viemos». «Havia, e ainda hoje se sente, uma clara dificuldade em desenvolver o atendimento integrado das pessoas, técnicos das diferentes áreas trabalhavam sem se cru-zarem entre si, uma rede de parceiros locais pequena e frágil», explica a coordenadora do Gabinete da Iniciativa Bairros Críticos do Lagarteiro, a funcionar no Bloco 9 há apenas meio ano.

«Em casa dos meus pais somos dez e só há dois quartos», conta o Virgílio na rua, entre duas viaturas semi-desfeitas. «Há anos que nos cortaram a água, e quanto à luz o pessoal desenrasca-se pela janela», junta, mais adiante, o José Manuel. «Vou visitar os meus pais e não sei como vou encontrá-los, já foram assaltados, têm vandalismo à porta, as pessoas passam a vida a chamar a polícia», lamenta Beatriz, ela vai falando sem parar a sua marcha, o «chamar a polícia» já diz a gritar.

Envolvimento de todos os actores

Os discursos que ouvimos no Gabinete e na rua não são antagónicos – são os mesmos, embora pronuncia-dos de maneiras diferentes. Cláudia Costa insiste na importância do «envolvimento de todos os actores», a começar pelos interministeriais. Tem razão. E isto tem sido desde logo uma das preocupações da IBC.

«A Segurança Social enviou para cá um técnico em Maio deste ano», revela Cláudia Costa. «Das 400 famílias, há 320 que recebem Rendimento Social de Inserção desde 2005 e ninguém lhes perguntava nada. Não havia um trabalho exaustivo com essas famílias, um trabalho estruturado. Desta forma, não é possível definir qualquer projecto de vida». Há crianças no bairro que nunca viram os pais trabalhar, ou ir para o trabalho, ou falar sobre isso. Por isso, neste momento já está em curso a montagem de um “Atendimento Integrado” no Bairro com a participação de técnicos de vários serviços.

Causas Comuns_Nov 2009_19

sequência disso «foi o descrédito a que foi votada a nossa presença no bairro quando para cá viemos». «Havia, e ainda hoje se sente, uma clara dificuldade em desenvolver o atendimento integrado das pessoas, técnicos das diferentes áreas trabalhavam sem se cru-zarem entre si, uma rede de parceiros locais pequena e frágil», explica a coordenadora do Gabinete da Iniciativa Bairros Críticos do Lagarteiro, a funcionar no Bloco 9 há apenas meio ano.

«Em casa dos meus pais somos dez e só há dois quartos», conta o Virgílio na rua, entre duas viaturas semi-desfeitas. «Há anos que nos cortaram a água, e quanto à luz o pessoal desenrasca-se pela janela», junta, mais adiante, o José Manuel. «Vou visitar os meus pais e não sei como vou encontrá-los, já foram assaltados, têm vandalismo à porta, as pessoas passam a vida a chamar a polícia», lamenta Beatriz, ela vai falando sem parar a sua marcha, o «chamar a polícia» já diz a gritar.

Envolvimento de todos os actores

Os discursos que ouvimos no Gabinete e na rua não são antagónicos – são os mesmos, embora pronuncia-dos de maneiras diferentes. Cláudia Costa insiste na importância do «envolvimento de todos os actores», a começar pelos interministeriais. Tem razão. E isto tem sido desde logo uma das preocupações da IBC.

«A Segurança Social enviou para cá um técnico em Maio deste ano», revela Cláudia Costa. «Das 400 famílias, há 320 que recebem Rendimento Social de Inserção desde 2005 e ninguém lhes perguntava nada. Não havia um trabalho exaustivo com essas famílias, um trabalho estruturado. Desta forma, não é possível definir qualquer projecto de vida». Há crianças no bairro que nunca viram os pais trabalhar, ou ir para o trabalho, ou falar sobre isso. Por isso, neste momento já está em curso a montagem de um “Atendimento Integrado” no Bairro com a participação de técnicos de vários serviços.

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Causas Comuns_Nov 2009_23

quatro bairros camarários a saber: bairro do Calvário, bairro Fernão de Magalhães, bairro Valverde e edi-fício Coosofi. Abrange 460 habita-ções, das quais 297 dizem respeito a reabilitação e 172 a construção de novos fogos. Dos cerca de 20 milhões de euros, sete são a fundo perdido e 8,7 milhões resultam de um empréstimo bonificado. A intervenção mais complexa diz respeito ao bairro do Calvário, em que mais do que reabilitar se trata de regenerar com reorganização da disposição arquitectónica, cons-trução de mais 142 fogos e cons-trução de equipamentos sociais.

Falar de Peniche é falar do mar e da pesca...

Peniche é uma cidade em que a pesca e a sua fileira socioeconó-mica sempre marcou e continua a marcar a vida da cidade. A fileira associada à captura fez com que houvesse uma mono-actividade e, claro, quando existem conjunturas desfavoráveis isso reflecte-se em toda a comunidade.

Peniche foi marcada por isso, a pesca é uma actividade para a qual não eram exigidas grandes com-petências do ponto de vista aca-démico. Portanto, o que se passou ao longo de anos foi um abandono escolar precoce de gerações e gera-ções, o que provocou um défice a diversos níveis. Isso coloca as pessoas numa situação de grande debilidade social face ao emprego e às novas formas de trabalho.

A população ligada à pesca está na origem dos antigos bairros sociais?

As questões da habitação em Peniche acompanharam sempre a pesca. Peniche foi e é um impor-tante porto de pesca, atraiu um fluxo migratório, gente com cultu-ras e hábitos diferentes e como não havia capacidade de resposta, sur-giram os bairros sociais. É o caso do bairro mais antigo, com perto de 60 anos, o Bairro do Calvário, em que o protocolo com o IHRU pretende fazer uma regeneração. São todos bairros associados à

pesca. As pessoas vinham para Peniche despojadas de quaisquer bens. Por isso a habitação social teve um incremento muito forte ao longo dos tempos.

Pode caracterizar esse fluxo migratório?

Temos comunidades de Viana do Castelo, da Nazaré, uma comuni-dade fortíssima do Algarve que aqui se fixou. Daí a importância da habitação social neste Conce-lho. As pessoas não tinham terra, porque Peniche é assimétrica a vários níveis sociais. Mas existe uma situação diferenciada entre a componente urbana e a rural, sendo a propriedade da terra determinante para a solução do problema da habitação.Peniche é, também, cidade muito assimétrica do ponto de vista social para além da relação rural/urbano que são as pessoas da área dos serviços e famílias inteiras ligados ao pescado, os homens na captura, as mulheres na transfor-mação, na indústria conserveira.

quatro bairros camarários a saber: bairro do Calvário, bairro Fernão de Magalhães, bairro Valverde e edi-fício Coosofi. Abrange 469 habita-ções, das quais 297 dizem respeito a reabilitação e 172 a construção de novos fogos. Dos cerca de 20 milhões de euros, sete são a fundo perdido e 8,7 milhões resultam de um empréstimo bonificado. A intervenção mais complexa diz respeito ao bairro do Calvário, em que mais do que reabilitar se trata de regenerar com reorganização da disposição arquitectónica, cons-trução de mais 142 fogos e cons-trução de equipamentos sociais.

Falar de Peniche é falar do mar e da pesca...

Peniche é uma cidade em que a pesca e a sua fileira socioeconó-mica sempre marcou e continua a marcar a vida da cidade. A fileira associada à captura fez com que houvesse uma mono-actividade e, claro, quando existem conjunturas desfavoráveis isso reflecte-se em toda a comunidade.

Peniche foi marcada por isso, a pesca é uma actividade para a qual não eram exigidas grandes com-petências do ponto de vista aca-démico. Portanto, o que se passou ao longo de anos foi um abandono escolar precoce de gerações e gera-ções, o que provocou um défice a diversos níveis. Isso coloca as pessoas numa situação de grande debilidade social face ao emprego e às novas formas de trabalho.

A população ligada à pesca está na origem dos antigos bairros sociais?

As questões da habitação em Peniche acompanharam sempre a pesca. Peniche foi e é um impor-tante porto de pesca, atraiu um fluxo migratório, gente com cultu-ras e hábitos diferentes e como não havia capacidade de resposta, sur-giram os bairros sociais. É o caso do bairro mais antigo, com perto de 60 anos, o Bairro do Calvário, em que o protocolo com o IHRU pretende fazer uma regeneração. São todos bairros associados à

pesca. As pessoas vinham para Peniche despojadas de quaisquer bens. Por isso a habitação social teve um incremento muito forte ao longo dos tempos.

Pode caracterizar esse fluxo migratório?

Temos comunidades de Viana do Castelo, da Nazaré, uma comuni-dade fortíssima do Algarve que aqui se fixou. Daí a importância da habitação social neste Conce-lho. As pessoas não tinham terra, porque Peniche é assimétrica a vários níveis sociais. Mas existe uma situação diferenciada entre a componente urbana e a rural, sendo a propriedade da terra determinante para a solução do problema da habitação.Peniche é, também, cidade muito assimétrica do ponto de vista social para além da relação rural/urbano que são as pessoas da área dos serviços e famílias inteiras ligados ao pescado, os homens na captura, as mulheres na transfor-mação, na indústria conserveira.

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Causas Comuns_Nov 2009_27

PARCEIROSEste projecto tem como parceiros a Junta de Freguesia de Marvila e a GEBALIS EM, e conta com a ade-são formal ou informal de várias entidades da administração pública e o envolvimento activo da popu-lação, por forma a desenvolver um processo de reabilitação credível, integrado e sustentável de desen-volvimento local.

ÀREA DE INTERVENÇÃOO projecto abrange seis bairros da Freguesia de Marvila: -Amendoeiras-Olival-Armador-Condado-Flamenga-Lóios

INVESTIMENTOPrevê-se um investimento global de cerca de 52 milhões de euros até final de 2014, dos quais 16 milhões serão investidos pelo IHRU.

ORIENTAÇÕES ESTRATÉGICAS-Promover a reabilitação do edifi-cado, espaços públicos e respectivos equipamentos de acordo com as ro-tinas quotidianas da população; -Contribuir, a longo prazo, para a estabilização dos modelos de ges-tão do edificado e para o equilíbrio entre os custos de manutenção e as receitas, tanto ao nível do edificado como do espaço público;-Adequar os serviços e equipamen-

tos de apoio social às necessidades da população;-Promover a coesão social através da capacitação dos indivíduos e das organizações locais como meio para a melhoria sustentável da qualidade de vida;-Desenvolver a actividade econó-mica local através da modernização do tecido económico, do empreen-dedorismo e da captação de novos investimentos;-Criar uma identidade urbana posi-tiva e moderna, exemplar em termos ambientais, associada à qualidade do ambiente urbano e ao dinamis-mo socioeconómico nas áreas da saúde e do audiovisual.

OBRAS EM EXECUÇÃOO IHRU assume a qualidade de proprietário nos Bairros das Amendoeiras e Lóios. Actualmen-te estão já a decorrer as obras do lote 1 do Bairro das Amendoeiras, a que se seguirão as do lote 15 e do lote 35

ALMADA POENTE

REGENERAÇÃO PARA UMA NOVA CENTRALIDADE

Para o desenvolvimento deste pro-jecto foi apresentada e aprovada, uma candidatura a financiamen-to do QREN, liderada pela CM de Almada, que envolve 7 parceiros, entre os quais o IHRU.

OBJECTIVOSO Programa de Acção tem como objectivos:-qualificar urbanisticamente a zona de Almada Poente;-promover a integração social e

cultural dos residentes;-reforçar a capacidade de inter-venção dos agentes locais, articu-lando as respostas à comunidade;-valorizar a gestão de proximida-de;-contribuir para melhorar a ima-gem do bairro.

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Causas Comuns_Nov 2009_31

No dia 29 de Junho decorreu, no auditório do LNEC, uma sessão pública de apresentação do Re-gime Jurídico de Reabilitação Urbana.

Esta sessão pública contou com a presença do Mi-nistro do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, do Secretário de Estado Adjunto e da Administração Local, do Se-cretário de Estado do Ordenamento do Território e

das Cidades e do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais.

O programa, composto por três painéis, contou com oradores representantes de diversos organis-mos como a APEMIP, Associação de Proprietários, Associação de Inquilinos, FEPICOP, Ordem dos En-genheiros, Ordem dos Arquitectos, SRU Porto Vivo, Câmara Municipal de Lisboa e SRU Coimbra.

Regime Jurídico da Reabilitação Urbana

texto_Redacção Causas Comunsfotos_ Luís Faustino

No dia 29 de Junho decorreu, no auditório do LNEC, uma sessão pública de apresentação do Re-gime Jurídico de Reabilitação Urbana.

Esta sessão pública contou com a presença do Mi-nistro do Ambiente, do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, do Secretário de Estado Adjunto e da Administração Local, do Se-cretário de Estado do Ordenamento do Território e

das Cidades e do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais.

O programa, composto por três painéis, contou com oradores representantes de diversos organis-mos como a APEMIP, Associação de Proprietários, Associação de Inquilinos, FEPICOP, Ordem dos En-genheiros, Ordem dos Arquitectos, SRU Porto Vivo, Câmara Municipal de Lisboa e SRU Coimbra.

texto_Redacção Causas Comunsfotos_ Luís Faustino

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Salão do Imobiliáriode Lisboa

“Novos desafios,Novas Oportunidades”,Reabilitação Urbana em destaque.

Entre 17 e 20 de Setembro o Institutoesteve presente no Salão Imobiliário de Lisboa,

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