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Índice

Valores Característicos 4

1. Mensagem do Presidente 6

2. Relatório, Proposta de Aplicação de Resultados e Contas Individuais 12

2.A Relatório de Gestão 141 Comercial 14

Facturação de Energia Eléctrica 16Sistema de Preços 18Indisponibilidades 19

2 Sistemas Electroprodutores 213 Investimento 26

Principais Empreendimentos 27Produção 27Transporte e Grande Distribuição 27Pequena Distribuição 28

4 Recursos Humanos 29Evolução dos Efectivos 29Formação Profissional 33Prevenção e Segurança 35Medicina do Trabalho 35

5 Sistemas de Informação 366 Comunicação 367 Qualidade 378 Ambiente 379 Evolução Económica e Financeira 39

Custos e Proveitos 39Valor Acrescentado e Cash-flow 42Situação Patrimonial 43Resultados 44Indicadores Económicos e Financeiros 46Gestão Financeira 47Dívida Financeira 48Fundo de Pensões 50Gestão dos Riscos Operacionais Seguráveis 51Fundo de Carbono 51

2.B Proposta de Aplicação dos Resultados 52

2.C Contas Individuais 541 Documentos de Prestação de Contas Individuais 54

Balanços Analíticos em 31 de Dezembro de 2005 e 2006 54

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3Relatório e Contas 06

Demonstração dos Resultados para os Exercícios Findos em 31 de Dezembrode 2006 e 2005 56Demontração dos Resultados por Funções para os Execícios Findos em 31de Dezembro de 2006 e 2005 58Demonstração dos Fluxos de Caixa para os Execícios Findos em 31 deDezembro de 2006 e 2005 59

2 Apreciação e Certificação de Contas Individuais 98Relatório do Fiscal Único 98Parecer do Fiscal Único 99Certificação Legal das Contas 100Relatório de Auditoria 102

3. Relatório e Contas Consolidadas 104

3.A Universo da Consolidação 106

3.B Relatório de Gestão 108

3.C Contas Consolidadas 1261 Documentos de Prestação de Contas Consolidadas 126

Balanços Analíticos Consolidados em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 127Demonstração dos Resultados Consolidados para os Exercícios Findosem 31 de Dezembro de 2006 e 2005 128Demonstração dos Resultados por Funções Consolidados para os ExercíciosFindos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 129

2 Apreciação e Certificação de Contas Consolidadas 170Relatório do Fiscal Único 170Parecer do Fiscal Único 171Certificação Legal das Contas 172Relatório de Auditoria 174Extracto da Acta da Assembleia Geral de Accionistas 176

4. Informações Complementares 180Santa Maria 182São Miguel 183Terceira 184Graciosa 185São Jorge 186Pico 187Faial 188Flores 189Corvo 190

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Valores Característicos

4 Valores Característicos

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2002

104 324

52619515650

10224

601473

3722

125

170

1 408

1 507

322

77 79946 502

381 44228 86217 488

COMERCIAL

N.º de Clientes

Consumo de Energia (GWh):DomésticoComércio e ServiçosServiços PúblicosIndustriaisIluminação Pública

PRODUÇÃO

Produção Total Electricidade (GWh)Produção Térmica (GWh)

EQUIPAMENTO

Centrais Térmicas a Fuel (n.º)Centrais Térm. Gasóleo (n.º)Centrais Térm. Fuel e Gas. (n.º)Centrais Geotérmicas (n.º)Centrais Hídricas (n.º)Parques Eólicos (n.º)

Potência Instalada em Centrais (MW)

Redes Transporte e Distribuição MT (km)

Postos de Transformação (n.º)

Potência Instalada em PT (MVA)

ECONÓMICO-FINANCEIROS

Volume de Negócios (mil euros)Valor Acrescentado (mil euros)Activo Líquido (mil euros)Investimento Total (mil euros)Cash-Flow Líquido (mil euros)

2006

111 872

70324122786

11931

781650

3612

126

258

1654

1671

434

131 18455 761

537 72239 44128 702

2005

109 523

66823021682

11229

750634

3612

116

240

1617

1637

414

121 92560 484

468 82545 04929 752

2004

108 042

62221920559

11128

703576

2722

115

240

1 599

1 589

390

110 12457 620

461 83567 43226 445

2003

105 058

56020617547

10825

641512

2622

125

185

1 576

1 549

350

104 88755 630

418 76047 27122 552

5Relatório e Contas 06

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6 Relatório e Contas 06

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Mensagem do Presidente e Órgãos Sociais

01

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Mensagem do Presidente

mamente importantes para a ilha e para os Açores: instalaçãode um Parque Eólico, na Serra do Cume, com cinco aeroge-radores de 0,9 MW de potência cada e construção de umaCentral Geotérmica, com uma potência prevista de 12 MW,projectos estes que se espera venham a entrar em exploraçãona Primavera de 2008 e no final de 2009, respectivamente.

No que respeita aos investimentos efectuados no transportee distribuição de energia eléctrica, referem-se como maisrelevantes a construção, na ilha de S. Miguel, das subestações60/30 kV do Caldeirão e 60/10kV do Aeroporto, a ampliaçãoda rede transporte a 60kV entre estas duas subestações e a dosMilhafres e a continuação dos trabalhos de remodelação das redesde média e baixa tensão em todas as ilhas dos Açores.

No âmbito da qualidade ambiental, iniciou-se o processo demonitorização dos efluentes gasosos nas centrais térmicas doCaldeirão e Belo Jardim e procedeu-se ao licenciamento dasdescargas de água ao solo nas centrais térmicas das ilhas deSanta Maria, Pico, S. Jorge, Corvo e do Belo Jardim, na ilhaTerceira. Iniciou-se, também, a execução do plano de promoçãode desempenho ambiental na área da distribuição de electri-cidade em toda a área de actuação da empresa.

O Conselho de Administração, no desenvolvimento do modeloorganizativo adoptado para a empresa logo no início do seumandato, prosseguiu com os trabalhos de reestruturaçãocentrados agora, preferencialmente, na área dos aprovi-sionamentos e nos sistemas de informação e informática.

Assim, no que respeita aos aprovisionamentos, procedeu-se àreorganização da respectiva Direcção, posicionando-a como fontegeradora de valor e ajustando-a às necessidades de exploraçãode todo o Grupo EDA. Foi, assim, definido um novo modelo decompras, que pressupõe o estabelecimento de compromissose de responsabilidades entre a Direcção de Aprovisionamentose os seus clientes internos, vincando, de forma clara, uma culturade prestação de ser viços com valor acrescentado.

Quanto aos sistemas de informação e informática, foi definidoo novo modelo organizacional de processos e de prestaçãode serviços a pôr em prática em todo o Grupo EDA, tendoem vista o lançamento de um concurso público para selecção

8 Mensagem do Presidente e Órgãos Sociais

Senhores accionistas,

O Conselho de Administração tem pautado toda a sua actuaçãosegundo aquilo que pensa ser, em cada momento, os melhorespadrões de gestão, em ordem a que a EDA possa, progres-sivamente, vir a afirmar-se como uma empresa de excelênciae de referência na Região Autónoma dos Açores.

No primeiro ano deste mandato, mercê de um conjunto decircunstâncias várias, em que avultam como dominantes aestabilidade e fiabilidade asseguradas pelo modelo de regulaçãoda Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE),conseguiu-se que fossem, finalmente, anulados os “Resultadostransitados” negativos que vinham do exercício de 2000, emconsequência do registo, naquele ano, de responsabilidadescom pensões de reforma.

Agora, neste segundo ano e anulados que estão já os resultadosnegativos transitados, a EDA entrou numa fase de plenanormalidade de exploração e é com o maior prazer que vosapresentamos uma proposta de distribuição de dividendos,facto que sucede pela primeira vez na vida da nossa empresa.O exercício de 2006 fica, assim, a constituir um marco muitoimportante na vida da EDA.

Os meses já decorridos do exercício de 2007, deixam anteverque este será um ano de consolidação e reforço dos bonsresultados já alcançados, o que permitirá que o Conselho deAdministração passe a dar, de futuro, especial ênfase ao objectivode melhoria da estrutura financeira da EDA. Será este,certamente, o seu principal desafio.

No exercício de 2006, prosseguiu-se com a execução do planode investimentos que, no que respeita aos centros produtores,está orientado para a utilização plena das energias renováveis,o que pressupõe que seja definido, para cada ilha, o mix deprodução ideal de todas as possíveis fontes de energia erespectivo encaixe no diagrama de cargas. Assim, na ilha de S.Miguel, concluiu-se a construção da Central Geotérmica doPico Vermelho que, com uma potência nominal instalada de10 MW, começou a debitar energia para a rede, em regimede ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-

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do prestador de serviços em regime de outsourcing. Estecontrato abrangerá as áreas do “Centro de Processamento deDados”, de “Service Desk”, “Local Area Network”, “DesktopManagement”, de gestão da “Wide Área Network” e demanutenção aplicacional. Paralelamente, o Gabinete de Sistemasde Informação da EDA procedeu à sua própria reestruturaçãointerna, em ordem a melhor responder às novas exigências derelacionamento entre todo o Grupo EDA e o futuro outsourcer.

Na área Comercial, é de referir que a EDA, na sequência deum longo e complexo processo iniciado em meados de 2004,obteve, em Março de 2006, o certificado de conformidade dasua actividade de comercialização de energia eléctrica e serviçosconexos, emitido pela SGS ICS – International CertificationServices (Norma ISO 9001-2000), certificação esta que, paraos nossos clientes, é garantia de competência e profissionalismona prestação do serviço.

Com o objectivo de melhor acompanhar a actividade daempresa em todas as fases do processo de produção, transporte,distribuição e comercialização de electricidade, o Conselho deAdministração procedeu à introdução de um sistema deUnbundling Contabilístico que, para além de constituir umpoderoso instrumento de controlo de gestão, possibilita,igualmente, uma muito melhor resposta às crescentes exigênciasde prestação de informação à entidade reguladora.

Também com o objectivo de dispor de uma melhor informaçãosobre as interrupções de fornecimento de energia eléctrica,foi desenvolvido um Sistema de Gestão de Indisponibilidades,que permite uma muito melhor percepção da qualidade doserviço prestado aos nossos clientes e facilita o cálculo dosdiversos indicadores exigidos pelo Regulamento de Qualidadede Serviço a que estamos sujeitos.

Neste exercício e relativamente ao ano anterior de 2005,verificou-se uma redução de 16% no tempo total de indispo-nibilidades, tendo sido a ilha Terceira aquela que registou amaior redução (26,2%). Estes resultados, que reflectem umamelhoria na qualidade do serviço prestado, ficaram a dever-se,fundamentalmente, à entrada em serviço de novos equi-pamentos, ao aumento de trabalhos realizados em tensão eao maior número de manutenções preventivas.

No âmbito da gestão financeira, prosseguiu-se com uma políticade gestão assente no modelo de serviços partilhados ao níveldo conjunto de empresas que constituem o Grupo EDA. Essapolitica, que abrange a gestão integrada dos recursos financeirosdo conjunto das empresas do Grupo, tem permitido umplaneamento financeiro mais eficaz e uma melhoria significativanos custos de financiamento, com as consequentes vantagenspara todas as empresas beneficiárias. No decurso do exercício,e com o objectivo de reduzir a exposição da dívida da EDAàs flutuações da taxa de juro que então se verificavam nosmercados de capitais, nomeadamente da zona euro, foramcontratados, para alguns empréstimos já existentes, mecanismosespeciais de cobertura de taxas de juro que se têm revelado,até ao momento, francamente compensadores.

No âmbito da gestão dos riscos operacionais seguráveis, aEDA tem continuado a beneficiar das condições extremamentefavoráveis de algumas das apólices de seguros da EDP,nomeadamente de responsabilidade civil e danos patrimoniaispara instalações industriais. Nas demais apólices negociadasdirectamente pela EDA, tem sido possível beneficiar do baixograu de sinistralidade verificado na empresa para alargar acobertura das respectivas apólices a novas áreas de risco.

A finalizar, cumpre-nos reafirmar a todos os nossos clientes onosso compromisso de continuar a assegurar-lhes, de formasustentada e nas melhores condições, a prestação do serviçopúblico de que fomos incumbidos e de com eles estabeleceruma relação comercial clara e transparente. Compromissotambém de, perante vós, senhores accionistas, continuar aexercer uma gestão que assegure uma valorização permanentedo património de todo o Grupo EDA e que, a par de umamelhoria do serviço prestado, contribua, também, para umamaior criação de valor em cada uma das empresas.

Para isso, contamos com o profissionalismo, entusiasmo ecompetência de todos quadros e colaboradores das empresasdo grupo EDA.

Roberto Amaral

9Relatório e Contas 06

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10 Mensagem do Presidente e Órgãos Sociais

Órgãos Sociais

MESA DA ASSEMBLEIA GERALPresidente: Dr. José Luís Pimentel Amaral

Vice-Presidente: Dr. Luís Manuel do Couto Pacheco

Secretário: Dr. José Emanuel Lopes Fernandes

Secretário Suplente: Dr. Paulo Joaquim Borges Linhares Dias

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOPresidente: Dr. Roberto de Sousa Rocha Amaral, que preside; (A. G. n.º 4/2005, de 8 de Julho)

ADMINISTRADORES EXECUTIVOS:Eng.º Francisco Manuel Sousa Botelho

Dr.ª Maria José Martins Gil

Eng.º Mário Duarte Carreira Mendes

Eng.º Jaime Carvalho de Medeiros

ADMINISTRADORES NÃO EXECUTIVOS:Sr. Alberto Manuel Rebelo Carreiro

Dr. Gualter José Andrade Furtado

Eng.º Luís Filipe Lucena Ferreira (até Janeiro de 2007)

Eng.º António Jorge Flores Vasquez (a partir de Janeiro de 2007)

Eng.º António Manuel Pita de Abreu

FISCAL ÚNICOEfectivo: UHY – A. PAREDES E ASSOCIADOS, SROC, Lda. -

Sociedade de Revisores Oficiais de Contas

Representada por: Dr. Manuel Luís Fernandes Branco (ROC 652)

Suplente: DUARTE GIESTA, ESTEVES RODRIGUES E ASSOCIADOS, SROC, Lda.

Sociedade de Revisores Oficiais de Contas

Representada por: Dr. Duarte Félix Tavares Giesta (ROC 520)

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11Relatório e Contas 06

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12 Relatório e Contas 06

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Relatório, Proposta de Aplicaçãode Resultados e Contas Individuais

02

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14 Relatório, Proposta de Aplicação de Resultados e Contas Individuais

2.A Relatório de Gestão

1 - Comercial

No ano de 2006, a procura de electricidade referida ao consumo

ascendeu a 703 GWh, resultando num crescimento global de

5,3% relativamente ao ano anterior, verificando-se uma variação

de 4,5% ao nível da Média Tensão e 5,8% ao nível da Baixa

Tensão.

Durante o corrente ano, a rede de distribuição abasteceu

111 872 instalações de clientes, correspondendo a um aumento

de 2,1%.

2002

104 324

103 643

681

525,8

194,8155,649,5

102,123,7

N.º de Clientes

Baixa Tensão

Média Tensão

Consumo de Energia (GWh):

DomésticoComérc. e ServiçosServiços PúblicosIndustriaisIlumin. Pública

Var. %2005/06

2,1

2,2

-0,5

5,3

4,85,25,46,36,7

2006

111 872

111 258

614

703,2

240,9227,086,0

118,830,5

2005

109 523

108 906

617

667,5

229,8215,881,6

111,728,6

2004

108 331

107 439

603

622,0

218,9205,458,5

111,327,9

2003

105 100

104 475

583

560,1

206,4174,846,8

107,524,6

O mercado da Região caracteriza-se pela sua reduzida dimensão

e grande dispersão, predominando o consumo do comércio e

serviços (incluindo serviços públicos), com 44,5% da estrutura de

consumos, seguido dos usos domésticos e industriais, com 34,3%

e 16,9%, respectivamente. É ainda de salientar que as ilhas de

S. Miguel e Terceira foram responsáveis por 79,3% do fornecimento

de energia eléctrica e 73% dos contratos com clientes.

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15Relatório e Contas 06

O consumo anual “per capita” tem revelado um aumento

sucessivo nos últimos anos, apresentando taxas de crescimento

elevadas nos últimos cinco anos, que em média se situaram na

ordem dos 7,2%, sendo, no total da região e em 2006, de

2 908 kWh/habitante. Neste ano, o valor mais elevado verifi-

cou-se na ilha Terceira, com 3 214 kWh/habitante, e o mais

baixo no Corvo, com 2 351 kWh/habitante. Em 2005, o

consumo médio anual ascendeu a 2 761 kWh/habitante,

revelando um crescimento em 2006, face a esse ano, de 5,3%.

1 500

1 700

1 900

2 100

2 300

2 500

2 700

2 900

3 100

3 300

SMA SMG TER GRA SJG PIC FAI FLO COR

2002 2003 2004 2005 2006

Capitalização (consumo/hab)kWh/hab

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16 Relatório, Proposta de Aplicação de Resultados e Contas Individuais

Facturação de energia eléctrica

A facturação de energia eléctrica atingiu, em 2006, o montante

de 80 852 mil euros, correspondendo 55 518 mil euros a

fornecimentos de energia em Baixa Tensão, enquanto 25 334

mil euros referem-se a fornecimentos em Média Tensão, sendo

de realçar que estes últimos representam 31% do valor total,

embora concentrados em apenas 0,55% do número de

contratos de fornecimento de energia eléctrica.

0

10

20

30

40

50

60

SMA SMG TER GRA SJG PIC FAI FLO COR

0

50

100

150

200

250

300

350

400

N.º Instalações (mil) Vendas (GWh)

Vendas e N.º de InstalaçõesN.º de instalações Vendas

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2002

62.28820.20542.083

525,8195,8330,0

11,8510,3212,75

Facturação *(mil €)

Média TensãoBaixa Tensão

Energia Facturada **(GWh)

Média TensãoBaixa Tensão

Preço Médio Venda(c€/kWh)

Média TensãoBaixa Tensão

* Não inclui energia em contadores e compensação tarifária.** Não inclui consumos próprios

2006

80.85225.33455.518

701,3264,6436,7

11,539,58

12,71

2005

74.61423.09351.521

666,1253,4412,7

11,209,11

12,49

2004

68.41120.05848.353

620,5224,7395,8

11,038,93

12,22

2003

62.59318.41444.179

559,3196,8362,4

11,199,36

12,19

Relatório e Contas 06 17

Relativamente ao ano anterior, a facturação cresceu cerca de

8,4%, em resultado do aumento de 5,3% na procura de

electricidade e ao acréscimo do preço médio de venda em

2,9%.

8

9

9

10

10

11

11

12

12

13

13

2002 2003 2004 2005 2006

(c€/kWh) Média Tensão Baixa Tensão

Evolução do preço médio de venda 2002/2006cent€

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18 Relatório, Proposta de Aplicação de Resultados e Contas Individuais

Sistema de preços

A EDA, S.A. é a concessionária do transporte e distribuição

de energia eléctrica na Região e desenvolve a sua actividade

num contexto regulado, quer decorrente do Contrato de

concessão efectuado com o Governo Regional, quer da legislação

em vigor e dos Regulamentos publicados pela ERSE - Entidade

Reguladora dos Serviços Energéticos.

As actividades reguladas exercidas pela EDA S.A. correspondem

à Aquisição de Energia Eléctrica e Gestão do Sistema, Distribuição

e Comercialização de Energia Eléctrica. As tarifas que remuneram

estas actividades são fixadas anualmente pela ERSE, tendo por

base os balanços energéticos previsionais e os custos, proveitos

e investimentos também previsionais e assentam num modelo

de regulação económica, fundamentado em custos aceites e

na aplicação de uma taxa de remuneração aos activos líquidos

afectos a cada actividade.

Em 2006, foi dada continuidade ao processo de convergência

das tarifas da Região para com as do Continente, com o tarifário

daquele ano a ser publicado pela Entidade Reguladora dos

Serviços Energéticos, em conformidade com o disposto no

Decreto-Lei n.º 69/2002, de 25 de Março, no qual ficou

consagrada a extensão das competências da ERSE aos Açores

e à Madeira.

Para o exercício de 2006, a compensação financeira previsional

atribuída à EDA ascendeu a 38,3 milhões de euros. Este valor

deverá ser entendido numa perspectiva regulatória, já que

engloba o ajustamento referente ao exercício de 2004 e será

objecto de recálculo, após o fecho de contas reguladas de

2006. Refira-se que o valor atribuído não foi recebido, em

virtude do mecanismo de limitação dos acréscimos em BT,

previstos no Decreto-Lei n.º 187/95, de 27 de Julho, tendo o

regulador decidido, aquando da publicação das tarifas e preços

para a energia eléctrica em 2006, que o custo com a

convergência tarifária daquele ano seria incorporado nas tarifas

de 2008. Mais tarde, com a publicação do Decreto-Lei n.º 237-

B/2006, de 18 de Dezembro, foi determinado que os custos

associados à convergência tarifária de 2006 serão recebidos

em prestações iguais, ao longo de um período de 10 anos, a

contar a partir de 31 de Dezembro de 2007. Também em

2006, e como consequência da limitação dos acréscimos das

tarifas de BT, decorrentes do já referido Decreto-Lei n.º 187/95,

de 27 de Julho, ocorreu um défice tarifário de 5 518 mil euros,

ampliado para 5 981 mil euros após a publicação do Decreto-

Lei 90/2006, de 24 de Maio, que foi suportado pelas empresas

reguladas do Continente. Este montante será recuperado

através da tarifa UGS, entre 2008 e 2017, e devolvido às

empresas reguladas do Continente no mesmo período.

Através do quadro a seguir indicado poderemos verificar que

o preço médio de venda, para um consumidor doméstico do

tipo EUROSTAT Dc, apresenta, com o tarifário EDA, um valor

cerca de 5,8% inferior ao valor médio decorrente da aplicação

do tarifário praticado pela EDP. Para um consumidor industrial,

do tipo EUROSTAT Ic, o preço médio resultante do tarifário

da EDA é cerca de 1,3% superior ao resultante da aplicação

do tarifário da EDP.

Page 20: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

Relatório e Contas 06 19

Tipo Consumidor

Doméstico*EUROSTAT Dc **

IndustrialEUROSTAT Ic***

* Inclui IVA às taxas em vigor (5% na EDP e 4% na EDA)** Cliente doméstico tipo EUROSTAT Dc – Consumo anual de 3.500 kWh, tarifa bi-horária com 2.200 kWh em Horas Cheias, 1.300 kWh no vazio e potência

contratada 6,9 kVA.*** Cliente industrial tipo EUROSTAT Ic – Potência contratada 100 kW, factores de correcção de potência 0,98 e 0,83, consumo anual total de 160 MWh, com

20,1 MWh em horas de ponta, 50,4 MWh em horas cheias e 9,5 MWh em horas de vazio (Inverno e Verão).

2006

0,132910,14107

-5,78

0,102320,10102

1,29

2005

0,130060,13789

- 5,68

0,094080,09298

1,18

Empresa

EDAEDP

EDA/EDP (%)

EDAEDP

EDA/EDP (%)

Indisponibilidades

O nível de continuidade de serviço, avaliado pelo TIEPI (Tempo

de Interrupção Equivalente da Potência Instalada), indicador

global de qualidade de serviço, encontra-se evidenciado no

gráfico seguinte. Os valores apresentados incluem indispo-

nibilidades com origem nos Sistemas Electroprodutores e nas

redes de Distribuição e Transporte para interrupções curtas

e longas (≤ 3 minutos e >3 minutos).

Em 2006 verificou-se uma diminuição do Tempo de Interrupção

Equivalente da Potência Instalada em relação ao último ano,

com excepção das ilhas de S. Maria, Pico, Faial e Flores, sendo

que a primeira das quais foi fortemente afectada por um

furacão. A diminuição das indisponibilidades é verificado ao

nível de interrupções imprevistas e programadas, estas últimas

relacionadas com as remodelações e manutenção de linhas de

distribuição MT e as primeiras por acções climatéricas adversas.

Preço médio de venda (€/kWh)

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20 Relatório, Proposta de Aplicação de Resultados e Contas Individuais

0:00

6:00

12:00

18:00

24:00

30:00

36:00

42:00

48:00

54:00

60:00

66:00

Santa Maria São Miguel Terceira Graciosa São Jorge Pico Faial Flores

Ano 1999 Ano 2000 Ano 2001 Ano 2002

Ano 2003 Ano 2004 Ano 2005 Ano 2006

Indisponibilidades Totais

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Relatório e Contas 06 21

2 - Sistemas Electroprodutores

Em 2006, o Sistema Electroprodutor explorado directamente

pela EDA era constituído por dez Centrais Termoeléctricas,

com uma potência total instalada de 215 MW. Explorados pela

EEG, empresa participada pela EDA, existiam seis Parques

Eólicos nas ilhas de Santa Maria, Graciosa, São Jorge, Pico, Faial

e Flores, com uma potência total instalada de 7,1 MW, doze

Centrais Hídricas, com uma potência total de 8,2MW, e ainda

duas Centrais Geotérmicas pertencentes à SOGEO, com uma

potência instalada de 27,8 MW.

A produção anual de electricidade atingiu os 780,7 GWh,

correspondendo a um aumento de 4,1% relativamente ao ano

anterior. Dessa produção, o parque termoeléctrico contribuiu

com 83,3%, com preponderância da produção a fuel, com

75,6%.

No âmbito das energias renováveis, destaca-se a aquisição de

energia geotérmica, que contribuiu com 10,7% do total da

produção e 20,3% do total da ilha de São Miguel.

2002

472,9418,654,327,995,74,4

600,9

TérmicaFuelGasóleo

HídricaGeotérmicaEólica e OutrasTotal

Var. %2005/06

2,72,36,4

-3,718,611,64,1

2006

650,4590,160,329,783,816,8

780,7

2005

633,5576,956,630,970,715,0

750,1

2004

576,3504,172,230,484,012,0

702,7

2003

511,9450,661,229,888,910,3

640,8

Estrutura da Produção (GWh) - Açores

Page 23: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

2002

15,5330,6138,5

9,020,933,443,38,70,9

600,9

Santa MariaSão MiguelTerceiraGraciosaSão JorgePicoFaialFloresCorvo

Var. %2005/06

4,23,35,46,63,66,82,76,53,84,1

2006

19,6413,1203,312,426,042,551,810,91,1

780,7

2005

18,8400,1193,011,625,139,850,410,31,1

750,1

2004

17,9386,7165,010,824,039,148,39,91,0

702,7

2003

16,8353,8147,8

9,322,536,044,49,21,0

640,8

Produção de Electricidade por ilha (GWh)

22 Relatório, Proposta de Aplicação de Resultados e Contas Individuais

Evolução da Produção (GWh)

0

100

200

300

400

500

600

700

800

2001 2002 2003 2004 2005 2006

Fuel Gasóleo Hídrica Geotérmica Eólica e Outras

As ilhas de São Miguel e Terceira contribuíram com 52,9% e

26,1%, respectivamente, para o total da produção. Realça-se

o facto das centrais do Caldeirão, em São Miguel, e do Belo

Jardim, na Terceira, terem uma produção correspondente a

cerca de 65% do total da energia produzida e adquirida pela

empresa, o que é elucidativo da dificuldade na obtenção dos

benefícios das economias de escala, face à descontinuidade

geográfica da Região.

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Relatório e Contas 06 23

As pontas máximas em cada uma das ilhas, nos últimos cinco

anos, ocorreram sempre no 2º semestre de cada ano, com

excepção da ilha do Corvo, na qual, em 2001, se verificou no

1º semestre. No que respeita à evolução da ponta relativamente

a 2005, a maior foi registada na ilha do Pico, com 10,9%, seguida

pela das ilhas da Graciosa e da Terceira com, respectivamente,

7,9% e 6,4%.

Santa MariaSão MiguelTerceiraGraciosaSão JorgePicoFaialFloresCorvo

Data da ocorrência em 2006

14 de Agosto20 de Dezembro21 de Dezembro21 de Dezembro

21 de Julho18 de Agosto

4 de Setembro18 de Dezembro20 de Dezembro

2006

3 387 70 250 36 330 2 229 4 401 7 781 8 990 1 887 225

2005

3 445 69 600 34 150 2 066 4 305 7 014 8 716 1 916 233

Ponta máxima anual (kW)

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24 Relatório, Proposta de Aplicação de Resultados e Contas Individuais

Evolução da Ponta por Ilha (2001-2005)

1000 2000 3000 50000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

S. Jorge(kW)

4000 2000 4000 6000 100000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

Pico(kW)

8000

10000 20000 30000 400000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

Terceira(kW)

500 1000 1500 25000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

Graciosa(kW)

2000

20 000 40 000 60 000 80 000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

São Miguel(kW)

00 1000 2000 3000 4000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

Santa Maria(kW)

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Relatório e Contas 06 25

2000 4000 6000 100000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

Faial(kW)

8000 500 1000 1500 25000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

Flores(kW)

2000

50 100 150 2500

2001

2002

2003

2004

2005

2006

Corvo(kW)

200

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26 Relatório, Proposta de Aplicação de Resultados e Contas Individuais

3 - Investimento

O investimento a custos totais atingiu, em 2006, cerca de 39,4

milhões de euros. Deste valor, cerca de 24,4% foram utilizados

no reforço do sistema electroprodutor, enquanto 24,3%

corresponderam ao investimento na rede de transporte e

distribuição, numa óptica de garantia da continuidade e qualidade

do fornecimento de energia eléctrica. Relativamente aos

restantes investimentos, o valor de 12,6% milhões de euros

respeita ao agregado Investimentos Financeiros, bem como a

Aquisições Directas e Estudos/Projectos e Outros.

Os gráficos abaixo indicam a evolução, nos últimos exercícios,

dos montantes investidos na actividade de produção e transporte

de energia eléctrica, a preços correntes.

Actividade

Centros ProdutoresRede Transporte e Grande DistribuiçãoRede Pequena DistribuiçãoOutrosTotal

Total

9 6419 5817 669

12 55239 441

EncargosFinanceiros

520569310140

1 540

CustosTécnicos

9 1219 0117 358

12 41237 902

Investimento (103 euros)

Encargos Financeiros

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

0

Custos Técnicos

Investimento Total(preços correntes)

20062005200420032002

OutrosPequena DistribuiçãoTransp. Grande Distr.Produção

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

Investimento a Custos Técnicos(preços correntes)

20062005200420032002

Page 28: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

Relatório e Contas 06 27

Principais Empreendimentos

Relativamente aos projectos de investimento realizados em

2006, destacam-se como mais significativos os seguintes:

Produção

• Ampliação da Central Termoeléctrica do Aeroporto, Santa

Maria, com a instalação de um grupo diesel de 1,2 MW de

potência, remodelação do sistema SCADA e a construção

do parque de combustíveis e sistema de combate a incêndios;

• Diversas obras de beneficiação da Central Térmica do

Caldeirão, onde se incluem a beneficiação da oficina mecânica,

a construção da oficina eléctrica e a realização de estudos

ambientais;

• Ampliação da Central Termoeléctrica do Belo Jardim e

diversas obras de beneficiação da mesma, onde se incluem

a aquisição e montagem de caldeira, bem como a realização

de estudos ambientais;

• A ampliação da Central Termoeléctrica da Graciosa, com a

instalação do grupo VI com a potência unitária de 0,8 MW

e de volantes de Inércia;

• A ampliação da Central Termoeléctrica do Caminho Novo,

São Jorge, que incluirá a instalação de um Grupo novo de

1,5 MW de potência nominal e a monitorização e remo-

delação da rede de efluentes líquidos;

• Ampliação da Central Termoeléctrica do Pico, que inclui a

instalação de um novo grupo de 3 MW de potência nominal;

• Ampliação da Central Termoeléctrica de Santa Barbara, no

Faial, com a instalação de um grupo de 4,5 MW;

• Ampliação da Central Termoeléctrica de Além Fazenda, nas

Flores;

• Início da construção da nova Central do Pão de Açúcar, na

ilha do Corvo.

Transporte e Grande Distribuição

Na Ilha de Santa Maria e ao nível das Linhas de Distribuição,

foram realizadas diversas ampliações de Redes MT.

Na Ilha de S. Miguel, ao nível de Subestações, Postos de

Seccionamento e Centros de Controlo e Telemedida, a

reformulação da Subestação de S. Roque (SESR), a aquisição

e montagem de um transformador TP 10 MVA na subestação

dos Foros (SEFO), a montagem de duas celas MT 30 kV na

Linha SEPV – SEFO e construção da subestação 60/30 kV da

Central Termoeléctrica do Caldeirão e a Instalação de

equipamento de comando na rede de transporte através de

fibra óptica, bem como reforço do sistema de protecção da

rede de 60 kV.

Ao nível de Linhas de Transporte, a remodelação da linha de

transporte 60 kV entre as Subestações dos Milhafres e de

Ponta Delgada e da linha de transporte 60 kV entre as

Subestações do Caldeirão e dos Milhafres, assim como a

reconfiguração da linha 60 kV entre as Subestações dos Milhafres

e da Lagoa .

Nas Linhas de Distribuição, a construção da saída subterrânea

MT 10 kV da Subestação de São Roque (lado nascente), da

ligação subterrânea 10 kV SEAR (Subestação do Aeroporto)

– PT96/ SEAR – PT43 e da interligação subterrânea 10 kV

(CU 240 mm2) entre os PT51 – PT43 – PT45 – Subestação

de Ponta Delgada, remodelação da Linha e Ramais 10/30 kV

da Povoação e diversas obras de ampliação da rede MT.

Na Ilha Terceira, ao nível das Subestações e Centros de

Telemedida, a ampliação da capacidade de transformação e

remodelação da Subestação da Vinha Brava (SEVB),

Reformulação do sistema de protecções da rede de Transporte

30 kV e ampliação da rede UHF.

Na área das Linhas de Transporte, a construção da linha de

transporte Cu 185 30/60 kV entre as Subestações do Belo

Jardim e da Vinha Brava e reparação da linha de transporte da

Praia – Angra (duplo terno).

Page 29: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

28 Relatório, Proposta de Aplicação de Resultados e Contas Individuais

Nas Linhas de Distribuição, a construção da saída de 15 kV

Subestação Vinha Brava - São Bar tolomeu (nó PT 95),

remodelação da linha MT 15 kV entre a Subestação de Angra

do Heroísmo e a Subestação de Belo Jardim, da linha MT 15

kV Parque Desportivo, saída G e da linha Fontinhas (Parque

industrial – PT 73), e diversas ampliações da rede MT.

Na Graciosa e ao nível das Linhas de Distribuição, a construção

do ramal MT 15 kV para PT AS 100 kVA – Ribeirinha e

ampliação de redes MT.

Em São Jorge, ao nível das Subestações, a construção do Posto

de Seccionamento da Relvinha. No que diz respeito às Linhas

de Distribuição, a remodelação das linhas MT 15 kV da

Queimada e das Manadas e a 2ª fase da remodelação da linha

MT 15 kV Nortes.

Na Ilha do Pico, nas Linhas de Distribuição, a remodelação da

linha e ramais MT 15 kV S. Roque – Piedade e fecho do anel

subterrâneo MT da Formosinha.

Na Ilha do Faial, ao nível das Subestações e Postos de

Seccionamento, o Remodelação da Subestação de Santa Bárbara

e construção do posto de seccionamento dos Cedros. Ao nível

das Linhas de Distribuição, continuação da Empreitada de

Remodelação da Linha MT 15 kV (Horta – Cedros), construção

de nova saída MT 15 KV da Subestação de Santa Bárbara -

Cedros e da Linha MT 15 kV HOR – VAR – SESB – PT 05.

Na Ilha do Corvo e ao nível das Linhas de Distribuição, a construção

da saída MT 15 kV da nova Central do Pão de Açúcar.

Pequena Distribuição

Em Santa Maria, ao nível das Redes Rurais, remodelação das

Redes de Baixa Tensão do PT nº 24 – Chã João Tomé, do PT

Nº 15 – Glória, do PT Nº 16 – Malbusca e do PT Nº 14 –

Cruz. Remodelação da rede IP do Aeroporto.

Em São Miguel, ao nível de Postos de Transformação,

remodelação dos PT da linha da Povoação (Furnas – Lomba

do Alcaide – Água Retorta), remodelação dos Postos de

Transformação das Furnas, electrificações e alterações de

potência em PT. Ao nível das Redes Urbanas, 2ª Fase da

remodelação do 1º Troço da Rede de Baixa Tensão da Cidade

de Ponta Delgada. Quanto a Redes Rurais, remodelação da

Rede de Baixa Tensão da Lomba da Maia (PT 132 e 163), dos

PT 177 a 182 dos Ginetes e da rede BT da Fajã de Cima, e

diversas ampliações da rede BT.

Na Ilha Terceira, ao nível de Postos de Transformação,

Electrificação, alteração de potências e remodelação em diversos

PT’s. Quanto a Redes Rurais, remodelação da rede BT de

Agualva e a ampliação de diversas redes BT.

Na Ilha de São Jorge, ao nível das Redes Rurais, a Remodelação

da Rede BT – Sete Fontes.

Na Ilha do Pico, ao nível de Postos de Transformação, a Remode-

lação 15/30 kV dos PT linha MT Lajes – Ribeiras, bem como

electrificação e alteração das potências em PT. Quanto a Redes

Rurais, a Remodelação da rede de Baixa Tensão de S. João e

a Remodelação da rede de Baixa Tensão da Prainha de Baixo.

Na llha do Faial e ao nível de Postos de Transformação, diversas

electrificações e alterações de potência de PT. Quanto a Redes

Rurais, a remodelação da rede BT do PT nº. 42 - Fajã, a remodelação

da rede BT do PT nº. 55 – Granja e ampliação de redes BT.

Na Ilha das Flores e ao nível de Postos de Transformação,

remodelação do PT nº. 3 – Monte de Santa Cruz. No que diz

respeito às Redes Rurais, a Remodelação das rede BT – Santa

Cruz 1º Troço.

Page 30: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

Relatório e Contas 06 29

4 - Recursos Humanos

“O melhor do Grupo EDA somos nós”, esta tem sido uma

das ideias orientadoras da nossa estratégia de Recursos

Humanos. Assim, a EDA tem apostado continuamente na

valorização, motivação e satisfação dos colaboradores, quer

através da dotação de melhores condições de segurança no

trabalho, quer através da componente da formação profissional,

de que são reflexos os indicadores relativos a este ano de

2006.

Neste ano, concluiu-se o novo Sistema de Gestão por

Objectivos (G.P.O.), que assenta no princípio da criação de

compromisso do Colaborador com o atingimento de um

conjunto de objectivos que lhe são estabelecidos pelo GRUPO

EDA e que visa essencialmente: Integrar os objectivos profissionais

dos Colaboradores com os planos de actividade do GRUPO

EDA, garantir o acordo entre o Colaborador e a hierarquia,

manter aberto um sistema de comunicação nos dois sentidos

e identificar e objectivar necessidades de formação e de

desenvolvimento, tendo em conta, por um lado, o desempenho

do Colaborador e, por outro, as necessidades da Empresa.

Evolução dos efectivos

O número total de trabalhadores com vínculo à empresa, no

final de 2006, era de 737, representando assim uma redução

de 1,2% relativamente ao ano anterior. Destes, 24 são

trabalhadores com contrato a termo certo.

2005

6893720

746

EDAReq./Cedidos Grupo EDARequisitados Ent. OficiaisTotal

%

-0,9-13,510,0-1,2

2006

6833222

737

Trabalhadores com vínculo EDA

Page 31: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

30 Relatório, Proposta de Aplicação de Resultados e Contas Individuais

O rejuvenescimento do quadro de pessoal é uma preocupação

da empresa e, a prová-lo, está o movimento de entradas, que

se traduziu em 8 novas entradas externas, 5 delas ao nível dos

quadros superiores, e as restantes 3 para a área técnica

operacional da Produção e Distribuição.

O decréscimo verificado no total de colaboradores foi

ocasionado sobretudo pela passagem à situação de reforma

por invalidez de 11 trabalhadores, bem como pela rescisão do

contrato de trabalho por mútuo acordo de 2 trabalhadores

e 6 por outros motivos (fim de contrato a termo certo,

requisições governamentais e demissões).

O quadro abaixo reproduz o número de trabalhadores por

ilha e um índice, comummente apresentado, que traduz a

relação entre o número de clientes MT/BT por trabalhador,

tendo-se, de 2005 para 2006, alterado de 159 para 164 clientes

por trabalhador:

Sta. MariaS. MiguelTerceiraGraciosaS. JorgePicoFaialFloresCorvoAçores(*) Não inclui trabalhadores requisitados e cedidos

Nº Clientes/Trab.

11816419511514819614712041

164

Nº Trab.

2934313026374350196

683

Trabalhadores por Ilha e por nº Clientes

Page 32: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

Relatório e Contas 06 31

Por área de actividade, os trabalhadores estavam distribuídos

da seguinte forma:

ProduçãoTransporte e DistribuiçãoComercialÁreas de Apoio / SuporteTotal (*)(*) Não inclui trabalhadores requisitados e cedidos

Variação2005/06

-5,5%+2,0%-1,4%

+3,4%-0,9%

2006

24025171

121683

2005

25424672

117689

Trabalhadores por Área de Actividade

2004

25926274

114709

Reflectindo a modernização técnica e administrativa que se

tem vindo a operar, as categorias mais qualificadas – Dirigentes,

Quadros, Chefias, Profissionais Altamente Qualificados e Prof.

Qualificados – representam 84,2% do número total do efectivo.

Cargo / Categoria Profissional

Conselho AdministraçãoDirectores/Chefias SuperioresQuadros SuperioresQuadros MédiosProfissionais Altamente QualificadosProfissionais QualificadosProfissionais Semi-QualificadosProfissionais Não QualificadosTotal

%

0,7%2,2%

11,9%5,6%

19,0%44,8%14,8%1,0%

100%

2006

5158138

130306101

7683

Número de Efectivos por Cargo / Categoria Profissional

Page 33: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

32 Relatório, Proposta de Aplicação de Resultados e Contas Individuais

Relativamente à estrutura etária dos trabalhadores, o nível

médio era de 44,1 anos (43,4 no ano anterior), continuando

a existir uma maior concentração do grupo de 40 a 44 anos,

quer no caso dos homens, quer no caso das mulheres.

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200

18 - 24 25 - 29 30 -34 35 -39 40 - 44 45 -49 50 -54 55 -59 superior a 59

Escalão

Homens Mulheres

N.º colaboradores

O nível de antiguidade médio situava-se em 19,8 anos, tendo

80,7% do total dos trabalhadores mais de 15 anos de antiguidade.

A política de ajustamento de efectivos prosseguida desde há

alguns anos tem permitido uma ligeira melhoria no nível de

qualificação escolar do Quadro de Pessoal, diminuindo de 2005

(68%) para 2006 a percentagem de 67% do efectivo que

possui, quanto muito, o ensino básico (9º ano de escolaridade).

50 100 150 250

Ensino superior universitário

0 200

Ensino politécnico

Ensino superior índole profissional

Ensino secundário

3º ciclo ensino básico

2º ciclo ensino básico

1º ciclo ensino básico

Inferior ao 1º ciclo

Homens Mulheres

Nº Trabalhadores

Níveis de Qualidade escolar(Habilitação Literária)

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Relatório e Contas 06 33

Formação Profissional

A realização de um plano de formação constitui, sempre, uma

oportunidade para potenciar as capacidades dos recursos

humanos, seja através de acções propostas pelas diferentes

estruturas da Empresa, seja através de acções resultantes de

necessidades detectadas ao longo do ano ou ainda através de

acções propostas pelo Gabinete de Recursos Humanos e que

resultam do conhecimento que esta estrutura tem, obri-

gatoriamente, do capital humano do Grupo EDA.

Tendo por base o Plano de Formação realizado, o qual resulta

da realização da maioria das acções previstas e da inclusão

daquelas que se destinaram a colmatar necessidades detectadas

ao longo do ano, começamos por relembrar os objectivos

delineados para este ano de 2006, os quais foram globalmente

atingidos:

• Prioridade para as áreas e actividades com directa incidência

no negócio, nomeadamente, a Produção, Distribuição e

Comercial, mantendo uma aposta clara na vertente da

Segurança e Higiene no Trabalho;

• Preocupação com o retorno dos investimentos formativos;

• Convergência da formação com a evolução profissional;

• Acções de formação nas áreas operacionais de menor

duração e centradas no saber fazer ;

• Preocupação com aspectos relacionados com o ambiente,

qualidade e segurança;

• Potenciar a flexibilidade individual, a multivalência e a

polivalência, de modo a permitir o desenvolvimento de

capacidades de adaptação à mudança.

Durante o ano 2006, apesar de diversos constrangimentos

internos, foram realizadas 79,45% das acções de formação

previstas, tendo-se melhorado os indicadores em relação ao

ano anterior, tanto em relação ao número de acções realizadas,

como no que concerne ao número de participações e ao

volume de horas de formação. Salienta-se ainda o facto da

quase totalidade das acções não realizadas ter-se ficado a dever

a razões exógensas à própria formação, nomeadamente à não

realização das acções pelas diversas entidades e dificuldades

de participação dos formandos propostos pelas estruturas

internas. Apresenta-se de seguida os números totais do Plano

de Formação de 2006:

2006

PrevistoCanceladoExtra PafRealizadoMédia/Mês

Custo

278.274,367.358,250.982,5

214.422,817.868,6

Volume Horas

16.561,55.098,52.709,5

12.151,51.012,6

Nº Participações

1.266497299

1.06789

Nº Acções

1465323

11610

Do quadro acima apresentado, e tendo em consideração que

praticamente não existe formação no mês de Julho e no mês

de Agosto não é mesmo realizada qualquer acção, devido ao

período de férias, destaca-se a realização, em média, de mais

de 11 acções de formação por mês e a participação, em média,

de mais de 100 formandos por mês, representando um

envolvimento mensal de mais de 13% do efectivo da EDA.

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34 Relatório, Proposta de Aplicação de Resultados e Contas Individuais

Apresentam-se, de seguida, os dados parcelares da realização

do Plano de Formação, permitindo uma análise mais específica

em relação a cada variável. Dessa forma, foram realizadas 116

acções de formação, as quais implicaram uma participação de

1.067 formandos, distribuídos pelas diversas áreas da Empresa,

da seguinte forma:

No que concerne às horas de formação ministradas, o seu

somatório totalizou 12.151,5 horas, divididas da seguinte forma:

Manutenção QualidadeAdministrativa

Produção Informática Segurança

Comercial

Gestão e Administração

33%

6%

11%

7%

10%

12%

17%

5%1%

Distribuição

Segurança

Produção ComercialAdministrativa

Informática Gestão e Administração Distribuição

Qualidade Manutenção

19%

16%

5%

21%

21%

3%

2%

5%

12%

48%

8%

4%

17%

6%

3%1%

10%

3%

DistribuiçãoManutenção ProduçãoAdministrativa

Gestão e Administração Informática Segurança

Comercial

Qualidade

Relativamente ao investimento directo realizado na formação,

o seu valor totalizou 214.422,82 Euros, repartido da seguinte

forma por área:

Ainda no âmbito dos indicadores, salienta-se o quadro relativo

às taxas referentes à Formação, o qual apresenta valores

elucidativos do investimento que é realizado na valorização e

qualificação profissional dos colaboradores:

Participação (a)Acção Formativa (b)Ocupação (c)Cobertura (d)(a) Nº Participantes / Efectivo Médio Anual x100(b) Nº Dias Ocupados em Formação / Nº Participantes(c) Nº Dias Formação / Nº Dias Efectivos de Trabalho (Ano) x100(d) Nº Trabalhadores Formados / Efectivo Médio anual x100

123,012,70,9662,6

Taxas de Formação

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Relatório e Contas 06 35

Prevenção e Segurança

No ano de 2006, relativamente ao plano anual da prevenção

e segurança, destacam-se:

• Visitas efectuadas a equipas operacionais da Direcção de

Distribuição em diversas ilhas;

• Visitas às instalações da EDA;

• Realização de acções de formação sobre os Planos de

Emergência nas Centrais Térmicas;

• Realização de reuniões da Sub-Comissão de Segurança ao

nível das diversas ilhas, assim como a realização da reunião

anual da Comissão de Segurança;

• Realização de simulacros nas Centrais Térmicas do Caldeirão,

Caminho Novo e Graciosa;

• Participação dos Técnicos de Segurança em acções de

formação de Avaliação e Controlo de Riscos e Ruído Laboral;

• Realização de medições da qualidade do ar, iluminância e

ruído laboral ao nível das Centrais Térmicas;

• Concurso para manutenção do parque de extintores da ilha

de S. Miguel;

• Inspecção anual dos equipamentos utilizados pelos

operacionais da EDA em trabalhos em altura;

• Elaboração de concurso para a realização de manual “ATEX”

para as Centrais Térmicas do Caldeirão e Belo Jardim;

• Acompanhamento das acções de formação de Combate a

Incêndios, que foram ministradas ao nível das Centrais

Térmicas.

Destaca-se ainda, no ano de 2006, a conclusão da implementação

dos Planos de Emergência nas Centrais Térmicas do Caldeirão,

Caminho Novo e Graciosa, com a realização dos respectivos

simulacros, onde foram testados a capacidade dos seus meios,

assim como a capacidade de intervenção dos Agentes de

Protecção Civil face a um cenário de crise criado para o efeito.

Estes simulacros visaram dar continuidade a um conjunto de

acções de formação que se realizaram ao longo de 2 anos e

foram ministradas a todos os colaboradores dos estabe-

lecimentos.

Os simulacros nas referidas Centrais Térmicas irão ter

continuidade anualmente e serão alargadas às restantes, de

forma a testar e a manter operacionais os seus meios.

Na sinistralidade laboral no ano de 2006, verificou-se 26

acidentes, sendo 16 com baixa médica, não se registando

acidentes mortais. Dos acidentes registados, 11 (42%) ocorreram

na Direcção de Produção, 11 (42%) na Direcção da Distribuição

e os restantes em diversas áreas da empresa.

Dos acidentes verificados, resultaram 694 dias perdidos com

baixa médica, correspondendo 327 dias à Direcção de Produção,

251 dias à Direcção da Distribuição e os restantes 116 às

restantes áreas da empresa.

Direcção/Área

ProduçãoDistribuiçãoComercialÁrea de SuporteAprovisionamentosTrabalhadores CedidosTotal

Dias Perdidos

327251700

379

694

Acidentes

11111111

26

A EDA, no ano de 2006, obteve um índice de frequência - Tf

(nº de acidentes com baixa, por milhão de horas trabalhadas)

de 14,82 e um índice de Gravidade - Tg (nº de dias perdidos

por mil horas trabalhadas) de 0,64.

Medicina do Trabalho

Com o objectivo de garantir e promover o bem-estar profissional

e social dentro da organização, a Medicina do Trabalho efectuou

durante o ano o conjunto de actividades habituais: exames,

vacinação e acompanhamento de processos de reforma.

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36 Relatório, Proposta de Aplicação de Resultados e Contas Individuais

Foram realizados 781 exames médicos, repartidos da seguinte

forma:

Ao longo de 2006, foram ainda implementados os seguintes

projectos:

• Sistema de Avaliação de Desempenho – Projecto que

correspondeu, de forma sumária, ao desenho, construção

e implementação de uma aplicação e uma base de dados,

acessível pela rede da EDA, para gerir o Sistema de Gestão

de Desempenho do Grupo EDA;

• Sistema de Gestão de Indisponibilidades – Este projecto

teve como principal objectivo o desenvolvimento de uma

aplicação que respondesse às exigências resultantes da

aplicação do Regulamento de Qualidade de Serviço, ou seja,

que permitisse a introdução e tratamento de informação

relativa a todas as indisponibilidades (Alta, Média e Baixa

Tensão), ocorridas nas infra-estruturas da EDA;

• Sistema para a Monitorização da Qualidade de Onda de

Tensão – Projecto, fabrico, fornecimento, montagem, colocação

em serviço e ensaios de um Sistema de Monitorização da

Qualidade da Onda de Tensão, o qual inclui, genericamente,

os Analisadores de Qualidade de Energia ou Unidade

Remotas de Qualidade de Energia e respectivo software,

bem como todos os equipamentos (hardware) para registo,

tratamento e arquivo de toda a informação recolhida pelo

sistema;

• Projecto de Unbundling Contabilístico – O principal objectivo

consistiu na implementação de um sistema de informação

de suporte à solução de Unbundling Contabilístico, visando

fundamentalmente o processo de reporte à ERSE

6 - Comunicação

Em 2006 foram realizadas diversas acções de comunicação

que visaram melhorar a percepção externa e interna da imagem

da empresa, bem como dos seus objectivos e realizações.

Ao nível da Assessoria de Imprensa foram apresentados, junto

dos Órgãos de Comunicação Social Regionais e Nacionais e

opinião pública em geral, os principais investimentos e resultados,

AdmissãoPeriódicoMudança funçãoVigilância médicaPedido do serviçoPedido do trabalhadorTotal

43361

56220

290781

Exames Médicos

5 - Sistemas de Informação

Foi dada continuidade ao trabalho iniciado no ano de 2005,

que correspondeu à contratação da prestação de serviços de

consultoria externa visando a reorganização da actividade do

SISIF e a reformulação do modelo de Prestação de Serviços

para os Sistemas e Tecnologias de Informação do Grupo EDA,

existente com a Globaleda e que teve por objectivos globais:

• Capacitar a EDA para a gestão e governo das Tecnologias

de Informação (TI) num contexto de outsourcing;

• Possibilitar um maior controlo, relativamente aos serviços

prestados por fornecedores externos, ao nível do:

• Consumo de Serviços e

• Qualidade dos Serviços,

com o consequente controlo dos custos.

O sucesso destes objectivos globais, passou pela concretização

dos seguintes objectivos específicos:

• Definição do modelo organizacional a implementar na

EDA/SISIF, para uma gestão e controlo eficaz do serviço

informático prestado em regime de outsourcing;

• Elaboração de todas as peças necessárias ao lançamento do

concurso público para selecção de um fornecedor de serviços

de TI;

• Definição dos processos a implementar no Grupo EDA,

relacionados com os serviços de TI.

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Relatório e Contas 06 37

quer através do envio de notas de imprensa, quer pela realização

de conferências de imprensa.

No âmbito da publicidade, a EDA deu continuidade à divulgação

dos seus produtos e serviços, com destaque para a modalidade

de pagamento por transferência bancária, para o call center e para

a conta certa. Procedeu igualmente, através de anúncios na imprensa

e de prospectos disponibilizados nas lojas, à divulgação dos preços

de electricidade e de informações comerciais. Ainda na imprensa

regional, foram também divulgadas todas as indisponibilidades

programadas, os concursos públicos e os recrutamentos.

Ao longo do ano foram organizados eventos e cerimónias,

com a presença de membros do Governo Regional dos Açores,

entidades públicas e privadas, colaboradores e órgãos de

comunicação social, para apresentação pública de investimentos

ou de iniciativas visando a melhoria da qualidade do serviço

prestado. Foi o que aconteceu com as inaugurações das

Subestações do Caldeirão (16 de Maio) e do Aeroporto (29

de Outubro), em São Miguel, bem como os simulacros efec-

tuados nas centrais do Caldeirão (7 de Outubro), Caminho

Novo (11 de Outubro) e Graciosa (22 de Novembro).

Para além disso, e no âmbito da política de Responsabilidade

Social, foram apoiadas diversas iniciativas.

Na vertente de solidariedade social, a EDA deu continuidade

à política implementada, canalizando as verbas anteriormente

utilizadas em ofertas a clientes para Instituições Particulares

de Solidariedade Social da Região, nomeadamente Associação

de Pais e Amigos das Crianças Deficientes Açores, Centro

de Terapia Familiar e Intervenção Sistémica, Banco Alimentar,

Casa do Gaiato, Cáritas da Ilha Terceira e Cáritas da Ilha do

Faial. Foram também atribuídos donativos para as “Festas do

Senhor Santo Cristo dos Milagres” e “VIII Festival de Sopas”.

Na vertente cultural, a empresa apoiou a edição do livro “Os

Açorianos e as Pescas - 500 Anos de Memória". Ainda nesta

área, foram concedidos apoios para o “8.º Festival Internacional

de Jazz de Angra do Heroísmo”, para o “Teatro Micaelense”

e para o “Coliseu Micaelense”. O “31º Colóquio Nacional

Qualidade”, da APQ, também mereceu apoio da EDA.

7 - Qualidade

Dando continuidade ao trabalho que vem sendo desenvolvido

desde 1998 no âmbito da Gestão da Qualidade, que surge da

necessidade de aperfeiçoar a Gestão por Processos, optimizar

a Organização, estimular a inovação, aumentar a notoriedade

e a melhoria da imagem pública da EDA, S.A., promover o

desenvolvimento de uma cultura de resultados orientada para

a satisfação dos clientes e comprovar a diferenciação do

desempenho através de uma avaliação independente, em 2006

foram desenvolvidas as seguintes actividades:

• Foi assegurada a Gestão do Sistema de Gestão da Qualidade

da Manutenção (Direcção de Exploração da Produção);

• Foi assegurada a Gestão do Sistema de Gestão da Qualidade

da Direcção Comercial, tendo sido atribuída a Certificação

à Direcção Comercial em Março 2006;

• Foi assegurada a Gestão do Sistema do Laboratório de

Contadores da EDA, de forma a manter o reconhecimento

do mesmo como Organismo de Verificação Metrológica (OVM);

• Foi assegurada a Gestão do Sistema de Gestão da Qualidade

da Globaleda, tendo sido atribuída a Certificação Global da

Empresa em Novembro 2006;

• Foi dado continuidade ao Processo de manutenção das

Redes, no âmbito do Sistema de Gestão de Processo (SGP).

8 - Ambiente

Na Exploração da Produção deu-se continuidade à gestão das

licenças de carbono, para o período 2005-2007, sendo que a

Verificação das licenças de carbono, referente ao ano de 2005,

realizou-se no período de 6, 7, 27 e 28 de Março de 2006,

pela empresa APCER. Após a verificação ficaram disponíveis

cerca de 1.857 licenças de carbono não utilizadas da quota de

2005, que transitaram para o ano de 2006.

Houve necessidade de se efectuar um reforço de licenças em

cerca de 6.000 tonCO2, em Julho de 2006, de modo a equilibrar

Page 39: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

38 Relatório, Proposta de Aplicação de Resultados e Contas Individuais

o balanço das licenças de carbono para as 4 centrais abrangidas

pelo CELE (Comércio Europeu de Licenças de Emissão), pelo

que o total de licenças a utilizar em 2006 foi de 386.665

tonCO2.

2006Saldo

remanescentede 2005

1.7294.812

-9.8345.1501.857

Número daconta

PT120.233.0PT120.234.0PT120.235.0PT120.236.0

Saldo fim deano 2006

36.311133.873181.31835.163

386.665

Gestão das licenças de CO2 (PNALEI)

Compradasem Julho

2006

00

6.0000

6.000

Saldo fimde ano 2005

1.7294.812

-9.8345.1501.857

Devolvidas

32.853124.249194.98624.863

376.951

2005

Nome da Conta

Central Térmica de Santa BárbaraCentral Térmica de Belo JardimCentral Termoeléctrica do CaldeirãoCentral Termoeléctrica do Pico

Na EDA, o relacionamento com o universo das pessoas e

organizações com as quais interage é um factor positivo de

competitividade empresarial, pelo que se identificaram os

principais Stakeholders, numa Workshop realizada em Dezembro,

e respectivos interesses. Desta Workshop, ficou prevista a

realização de procedimentos internos que garantam a satisfação

das necessidades de informação, referentes aos Stakeholders.

Em termos de Gestão de Resíduos, implementou-se, em todas

as Centrais e Parque-Auto da EDA, a recolha dos óleos usados,

associando a EDA ao Sistema Integrado de Gestão de Óleos

Usados (SIGOU), pelo que, a partir de Janeiro de 2006, todos

os óleos usados produzidos na EDA passaram a ter um destino

final adequado, ou seja, a reciclagem, em empresas licenciadas

para o efeito.

Cumpriu-se o formalismo de envio à Autoridade Competente,

a Secretaria Regional do Ambiente e do Mar, dos Mapas de

Registo de Resíduos Industriais (MRRI), quer da Exploração de

Produção quer da Exploração da Distribuição, bem como os

Mapas Trimestrais de Óleos Usados, das Centrais Termoeléctricas

e Parque-Auto da EDA.

Page 40: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

Relatório e Contas 06 39

Foi iniciado, em Outubro de 2006, o processo de controlo e

gestão de resíduos da EDA, através da identificação das melhores

práticas e procedimentos de recolha selectiva, acondicionamento,

armazenamento temporário e encaminhamento para destino

final.

Realizaram-se campanhas de monitorização do ambiente

sonoro, na Central Termoeléctrica do Caldeirão.

Os processos de licenciamento ambiental (PCIP - Prevenção

e Controlo Integrados da Poluição), permitem assegurar

globalmente o desenvolvimento de medidas de minimização

e controlo dos riscos ambientais. Em Dezembro de 2006, foi

entregue o formulário referente ao Licenciamento Ambiental

(à Entidade Licenciadora, a Direcção Regional do Comércio,

Indústria e Energia - DRCIE), para a Central Termoeléctrica do

Caldeirão, de acordo com o estipulado no Decreto-Lei

n.º 194/2000, de 21 de Agosto. Foi igualmente iniciado o

preenchimento do formulário PCIP, para a Central Termoeléctrica

do Belo Jardim.

Deu-se continuidade ao processo de licenciamento das descargas

de água ao solo, nomeadamente para as centrais termoeléctricas

da Graciosa (renovação de licença), Corvo, do Aeroporto

(Santa Maria), do Caminho Novo (São Jorge) e Nova do Pico.

Foi cumprido o plano de monitorização da qualidade da água

– que inclui análises trimestrais de parâmetros específicos,

estipulados nas licenças provisórias de rejeição de águas residuais,

emitidas pela Direcção Regional de Ordenamento do Território

e Recursos Hídricos (DROTRH).

No que respeita aos efluentes gasosos, procedeu-se à carac-

terização dos efluentes gasosos das centrais da EDA, nomea-

damente da Central Termoeléctrica do Belo Jardim (Terceira).

Deu-se continuidade ao processo de preparação/adaptação

das instalações existentes para se efectuarem as monitorizações

dos efluentes gasosos de acordo com o plano apresentado e

autorizado pela Direcção Regional do Ambiente (DRA).

O actual Regulamento Tarifário permite aos distribuidores

vinculados a apresentação dos custos incorridos com acções

de protecção ambiental previamente aprovadas, para efeitos

de cálculo tarifário. Em Maio de 2006, foi apresentado à ERSE

o Plano de Promoção do Desempenho Ambiental (PPDA)

para o triénio 2006-2008, nos termos deste Regulamento,

referente à Exploração da Distribuição. Até ao final do triénio,

foi definido um calendário de implementação e dado início à

respectiva execução. Este Plano constitui um programa de

actuação estruturada, que vem enquadrar e dar consistência

às acções de protecção ambiental já desenvolvidas pela EDA.

O Plano engloba um conjunto de 5 Programas, num total de

€ 713 437,50 (setecentos e treze mil quatrocentos e trinta e

sete euros e cinquenta cêntimos), em diversas áreas como a

inventariação das emissões de SF6, a integração paisagística de

infra-estruturas da rede de distribuição, a minimização do

impacte das linhas aéreas na avifauna, emissão de ruído e

formação em ambiente.

9 - Evolução Económica e Financeira

Custos e Proveitos

Em 2006 verificou-se um crescimento da energia vendida, em

GWh, de 5,3%, relativamente ao ano anterior. A margem bruta,

por sua vez, situou-se, no fim do ano em análise, nos 46,8%,

face aos 54,2% apresentado em 2005. Esta diminuição deve-

-se ao aumento de custos com combustíveis, fundamentalmente

do fuelóleo e do gasóleo. Salienta-se que o custo médio unitário

do fuelóleo e do gasóleo registam um aumento de 26,9% e

14,7%, respectivamente. A margem operacional, devido ao

acréscimo dos proveitos operacionais em 6,3% e ao crescimento

dos custos operacionais em 9,6%, passou de 9,8% em 2005,

para 6,6% em 2006.

O prazo médio de pagamentos passou de 73 dias em 2005,

para 68 dias em 2006, tendo em conta que o aumento da

rubrica Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias

Consumidas foi superior ao aumento verificado na rubrica de

Fornecedores. Quanto ao prazo médio de recebimentos,

Page 41: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

Globalmente, os custos sofreram um acréscimo de 9,6%, em

resultado do aumento verificado fundamentalmente na rubrica

de Custos das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas

e na rubrica de Custos Financeiros, como consequência do já

referido acréscimo dos custos com combustíveis e do aumento

de dívidas a Instituições de Crédito. Por sua vez, ocorreram

diminuições ao nível dos Fornecimentos e Serviços Externos,

Custos e Perdas Extraordinárias e Custos com o Pessoal.

40 Relatório, Proposta de Aplicação de Resultados e Contas Individuais

regista-se a diminuição do valor apresentado, fruto do efeito

combinado do aumento do volume de vendas (+7,6%) e da

diminuição do saldo de clientes (-27,5%), situando-se pre-

sentemente nos 23 dias. O indicador de dias de materiais em

stock corresponde a 24, valor esse inferior ao ocorrido no ano

anterior, como resultado do esforço de racionalização das

compras que tem vindo a ser implementado nos últimos anos.

No que diz respeito aos indicadores de produtividade, podemos

referenciar a evolução favorável que estes têm vindo a registar.

A relação entre a produção, medida em GWh, e o número

de trabalhadores cresceu cerca de 4,9%, como resultado do

aumento da produção em 4,1% e do decréscimo em 0,9% do

efectivo(*). O VAB por trabalhador diminuiu cerca de 7%,

relativamente a 2005, explicado pela diminuição do Valor

Acrescentado Bruto em 7,8% e à referida redução dos efectivos.

2006

5477

242368

6831,14381,6

2002

8657

6053

116733

0,82063,4

Crescimento da Energia Vendida (%)Margem Bruta (%)Margem Operacional (%)Dias de StockPrazo Médio de Recebimento (dias)Prazo Médio de Pagamento (dias)Nº Trabalhadores (*)Produção (GWh) / Nº Trabalhadores (*)VAB/Trabalhador (*) (m.€)(*) - Não inclui os trabalhadores requisitados por organismos oficiais nem os cedidos a empresas do Grupo.

2005

75410273473

6891,08987,8

2004

11589

3587

121709

0,99181,3

2003

7609

4657

108727

0,88276,5

Indicadores Operacionais

Page 42: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

Relatório e Contas 06 41

No que diz respeito ao Custo das Mercadorias Vendidas e das

Matérias Consumidas, há que salientar o aumento em cerca

de 22,8% do montante global desta rubrica, relativamente ao

ano precedente. Este acréscimo deve-se essencialmente ao

efeito combinado do aumento no custo de aquisição e no

consumo de fuelóleo, que se traduziu num acréscimo de 29%

nos custos com este tipo de combustível, equivalente a 10,2

milhões de euros. A evolução dos custos com o gasóleo para

produção de energia apresenta um efeito semelhante no custo

de aquisição e no aumento de consumo do gasóleo que se

traduzem num aumento de custos em 23,8%, equivalente a

1,9 milhões de euros. Salienta-se também o aumento da rubrica

de aquisição de energia geotérmica, correspondendo a uma

variação positiva de cerca de 21,4%, o que equivale a 1,2

milhões de euros.

No âmbito dos Fornecimentos e Serviços Externos, constata-

se uma redução na ordem dos 7,7%, comparativamente ao

ano de 2005. Este facto resulta, sobretudo, da acentuada variação

verificada ao nível das rubricas de Conservação de Imobilizado

Técnico Específico (-31,8%, equivalente a 889,1 milhares de

euros), Conservação de Edifícios e Instalações (-41%, equivalente

a 182,8 milhares de euros) e Trabalhos Especializados (-4%,

equivalente a 127,9 milhares de euros).

Os Custos com o Pessoal atingiram cerca de 26,6 milhões de

euros, representando este valor um decréscimo de 6,3%

relativamente a 2005, essencialmente como consequência da

variação negativa de 29,8%, equivalente a 1,2 milhões de euros,

ocorrida ao nível dos Encargos Sociais/Pensões. Refira-se ainda

que as Remunerações registaram um acréscimo de 1,1%,

correspondente a 200,3 milhares de euros, comparativamente

ao ano precedente.

As Amortizações do Exercício foram objecto de um crescimento

de 1,6%, cerca de 324,6 milhares de euros, reflexo do aumento

do imobilizado líquido em exploração no ano de 2006.

Os Juros e Custos Similares sofreram um acréscimo na ordem

dos 14%, equivalente a 1 212,4 milhares de euros, relativamente

ao ano anterior, face ao aumento de 21,2% das dívidas a

Instituições de Crédito e Empréstimos Obrigacionistas.

Ao nível dos Proveitos, salienta-se a variação positiva deste

agregado em 7,1%, equivalente a 10,2 milhões de euros,

relativamente ao ano de 2005, em resultado, fundamentalmente,

do aumento do valor do Volume de Negócios, bem como do

acréscimo do montante registado em Proveitos e Ganhos

Financeiros e Proveitos e Ganhos Extraordinários.

As Vendas atingiram os 128,5 milhões de euros, correspondendo

a um aumento de 7,7%, relativamente ao ano anterior. A

facturação resultante de vendas de energia eléctrica (sem

energia em contadores) ascendeu a 80,9 milhões de euros,

enquanto que a compensação financeira, decorrente do processo

de convergência das tarifas da Região para com as do Continente,

totalizou 41,6 milhões de euros, dos quais 33,6 milhões de

euros dizem respeito à compensão tarifária de 2006 e 8 milhões

de euros resultam do ajustamento da compensação tarifária

de 2005. Encontram-se ainda registados nesta rubrica cerca

de 6 milhões de euros correspondentes ao adiantamento

efectuado pela REN em 2006, respeitante ao défice tarifário

criado nesse ano, como consequência da limitação do crescimento

das tarifas de baixa tensão à taxa de inflação. A facturação resultante

da prestação de diversos serviços a outras Empresas do Grupo

e particulares registou uma diminuição de 1,9%, equivalente a 51,9

milhares de euros, comparativamente ao ano transacto.

Regista-se a diminuição de 8,3% nos Trabalhos para a Própria

Empresa, tendo em conta o valor apresentado no ano anterior.

A percentagem atrás mencionada corresponde a um decréscimo

em valor absoluto na ordem dos 836,9 milhares de euros.

Quanto aos Proveitos e Ganhos Financeiros, este agregado,

relativamente ao ano anterior, denota um aumento de 28%,

Page 43: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

42 Relatório, Proposta de Aplicação de Resultados e Contas Individuais

o que representa um acréscimo de 1 472,3 milhares de euros.

Será de referir que a rubrica Ganhos em empresas do Grupo

e associadas regista uma variação positiva de 33,9% face ao

ano anterior.

Como já foi referenciado, os Proveitos e Ganhos Extraordinários

contribuíram, igualmente, para o aumento total dos Proveitos.

Desta feita, a variação situou-se nos 8,5%, equivalente a 343,1

milhares de euros, comparativamente ao ano de 2005.

Valor Acrescentado e Cash-Flow

Para o exercício económico de 2006, o Valor Acrescentado

Bruto atingiu os 55,8 milhões de euros, correspondentes a

uma variação negativa de 7,8%, relativamente ao ano precedente.

Assim, o Produto Gerado ascendeu aos 141,2 milhões de

euros, equivalente a um acréscimo de 6,28%. Por sua vez, os

Custos de Produção elevaram-se em 18,06%, situando-se nos

85,4 milhões de euros, sobretudo devido ao aumento dos

custos com combustíveis.

por outros organismos oficiais), contribuiu para que o VAB por

trabalhador apresente uma diminuição de 7,0%, atingindo o

montante de 81,6 milhares de euros.

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

60,5

2005

55,8

2006

57,6

2004

55,6

2003

46,5

2002

Valor Acrescentado Bruto(milhões de euros)

-7,81%

87,8

2005

81,6

2006

81,3

2004

76,5

2003

63,4

20020,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0-7%

Valor Acrescentado Bruto por Trabalhador(milhares de euros)

Ao nível do Cash-Flow Líquido apresentado em 2006, verifica-

-se uma diminuição de 3,6%, relativamente ao ano transacto.

Esta redução justifica-se pela variação negativa do Resultado

Líquido em 14,1%, equivalente a 1,4 milhões de euros.

O decréscimo do VAB, a par da ligeira diminuição registada no

número de colaboradores efectivos (não estão incluídos os

trabalhadores cedidos pela EDA, bem como os requisitados

28,7

17,5

22,6

26,429,8

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

2002 2003 2004 2005 2006

Cash-Flow Líquido(milhões de euros)

-3,6%

Page 44: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

Relatório e Contas 06 43

Situação Patrimonial

O Balanço da Empresa, no final de 2006, regista um crescimento

do Activo em cerca de 68,9 milhões de euros e um aumento

do Passivo em 60,1 milhões de euros, correspondentes a 14,7%

e 15,3%, respectivamente.

A estrutura dos Balanços de 2003-2006, apresenta a seguinte

configuração:

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Capitais Próprios Acréscimos e Diferimentos Passivos

Capitais Alheios Activo Circulante

Acréscimos e Diferimentos Activos Activo Permanente

Act

ivo

Pass

ivo

+ C

apita

is Pr

óprio

s

20052003 2004 2006

13,8%

24,6%

61,6%

7,4%

12,2%

80,4%

14,5%

21,5%

64,0%

8,5%

10,4%%

81,1%

16,1%

21,7%

62,2%

9,4%

85,1%

5,4%

15,7%

19,6%

64,8%

17,5%

77,8%

4,7%

Activo PermanenteAcrés. e Difer. ActivosActivo CirculanteCapitais AlheiosAcrés. e Difer. PassivosCapitais Próprios

Var.2005/06

(%)

4,8112,9

-1,319,43,6

11,6

Estrutura do Balanço (103 euros)

2006(%)

77,817,54,7

64,819,615,7

2005(%)

85,19,45,4

62,221,716,1

2004(%)

81,110,48,5

64,021,514,5

2003(%)

80,412,27,4

61,624,613,8

2006

418 49294 05825 172

348 192105 25984 271

2005

399 13644 18625 502

291 713101 61275 499

2004

374 43848 10839 289

295 58599 08167 169

2003

336 55551 02231 183

257 785103 13857 838

Page 45: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

44 Relatório, Proposta de Aplicação de Resultados e Contas Individuais

O Activo Permanente regista uma variação positiva de 4,8%,

face ao valor apresentado em 2005. A rubrica Imobilizações

Corpóreas, que sofre um aumento de 15,4 milhões de euros,

explica em 79,7% a variação global do agregado atrás

mencionado. No que se refere ao Activo Circulante, verifica-

se um decréscimo de 1,3 % no valor apresentado em 2006,

motivado pela diminuição de 12,1%, equivalente a 2,4 milhões

de euros, das Dívidas de Terceiros de Curto Prazo.

Os Capitais Alheios, comparativamente ao ano anterior, vêem

aumentado o seu valor em 19,4%, como consequência do

efeito conjugado do recurso a um novo Empréstimo

Obrigacionista, no valor de 35,0 milhões de euros, e do aumento

das Dívidas a Instituições de Crédito de Curto Prazo. No

entanto, refira-se que o passivo bancário (inclui Empréstimos

por Obrigações) sofreu um acréscimo na ordem dos 21,2%,

equivalente a 54,8 milhões de euros, relativamente ao ano

anterior. A este respeito, refira-se que a compensação tarifária

relativa ao ano de 2006 não foi recebida pela empresa, devido

ao défice tarifário gerado em 2006. As necessidades de

financiamento da actividade daí decorrentes foram sanadas

com o recurso a capitais alheios.

Os Acréscimos e Diferimentos activos, que resultam

essencialmente da contabilização da compensação tarifária por

receber, bem como das vendas estimadas no final do ano,

aumentaram 122,9%, como consequência da compensação

tarifária não recebida referente a 2006. Os Acréscimos e

Diferimentos passivos aumentaram 3,6%, em relação ao ano

anterior, resultado do aumento da rubrica Passivo por Impostos

Diferidos (1,2 milhões de euros).

Os Capitais Próprios registaram um crescimento de 11,6%,

em virtude do Resultado Líquido apresentado em 2006 no

valor de 8,8 milhões de euros.

Resultados

Var. 2006/05Valor

(103 euros)

9 207-2 922-3 282

260659

-1 438

%

7,7-9,3

-27,5-8,017,9

-14,1

VendasCash-Flow operacional (EBITDA)Resultado operacional (EBIT)Resultado financeiroResultado extraordinárioResultado líquido

2005Valor

(103 euros)

119 25131 56911 928-3 2363 685

10 210

%

100,026,510,0-2,73,18,6

2006Valor

(103 euros)

128 45828 6488 646

-2 9764 3448 772

%

100,024,07,3

-2,53,67,4

Page 46: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

Relatório e Contas 06 45

Os resultados de 2006 encontram-se influenciados,

fundamentalmente, pelo aumento ocorrido no custo do fuelóleo,

cujo valor, em média, no final de 2005, situou-se nos 294,17

euros por tonelada, enquanto que em igual período de 2006

ascendeu a 373,28 euros por tonelada, o que reflecte um

acréscimo de 26,89%. O consumo de fuelóleo, neste período,

totalizou 121 478 toneladas, representando um acréscimo de

cerca de 1,67%, relativamente ao período homólogo. Por outro

lado, o cálculo da compensação tarifária determinada pela ERSE

teve como pressuposto um custo médio para o fuelóleo de

248,9 euros / tonelada, o que significa que a evolução ocorrida

ao nível do custo com esta matéria prima não se encontra

integralmente expressa no âmbito da compensação tarifária.

Como Resultado Líquido, a EDA apresenta, no ano de 2006,

o valor de 8,8 milhões de euros, representando, desta forma,

uma variação negativa na ordem dos 14,1%, relativamente ao

ano precedente.

O resultado apresentado é consequência do crescimento dos

Proveitos em 7,1% e dos Custos em 9,6%. A variação dos

Proveitos deve-se, sobretudo, ao acréscimo já referido das

Vendas. Por outro lado, saliente-se o agregado Custo das

Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas, como sendo

aquele que mais contribuiu para o aumento global dos Custos.

Por sua vez, o EBIT apresentado pela EDA situa-se nos 8,6

milhões de euros. Significa, este montante, uma diminuição de

27,5%, comparativamente ao ano transacto. As variações supra

citadas nas rubricas de Proveitos e Custos justificam, em grande

medida, o Resultado Operacional actualmente registado.

0

1.000.000

2.000.000

3.000.000

4.000.000

5.000.000

6.000.000

7.000.000

8.000.000

9.000.000

10.000.000

11.000.000

Resultado Líquido(euros)

2003

7.370.453

3.169.320

2002

7.936.017

2004 2005 2006

10.209.635

8.771.798-14,1%

0

2.000.000

4.000.000

6.000.000

8.000.000

10.000.000

12.000.000

14.000.000

16.000.000

Resultado Operacional (EBIT)(euros)

2002

5.064.139

2003

15.195.647

2004

9.708.866

2005

11.927.542

2006

8.646.029

-27,5%

O EBITDA apresenta uma diminuição de 9,3% relativamente

ao exercício de 2005, situando-se em 2006 em 28,6 milhões

de euros. Os factores explicativos prendem-se, sobretudo, com

a variação do Resultado Operacional, fruto dos elementos já

atrás enunciados.

0

5.000.000

10.000.000

15.000.000

20.000.000

25.000.000

30.000.000

35.000.000

-9,3%

Cash-Flow Operacional (EBITDA)(euros)

2002

19.597.099

2003

30.734.798

2004

28.675.472

2005

31.569.456

2006

28.647.798

Page 47: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

46 Relatório, Proposta de Aplicação de Resultados e Contas Individuais

Indicadores Económicos e Financeiros

Os indicadores económicos e financeiros, a seguir apresentados,

denotam o impacto negativo que teve o reconhecimento pela

Empresa das responsabilidades com pensões de reforma e de

sobrevivência, em conformidade com a Directriz Contabilística

nº 19 da Comissão Nacional Contabilística, com implicação

directa nos Capitais Próprios, a partir do ano de 2000.

O indicador de Liquidez Geral (Activo circulante/Passivo curto

prazo) regista uma variação negativa de 31,4%, fruto do

acréscimo, em cerca de 37,4%, das Dívidas a Terceiros de Curto

Prazo e da diminuição do Activo Circulante em 1,3%.

O indicador Estrutura Financeira (Passivo de MLP/Capital

Próprio) apresenta uma diminuição pouco significativa de 0,03%.

Apesar do aumento de 11,6% verificado no Passivo de Médio

e Longo Prazo, o acréscimo do Capital Próprio compensou

esse acréscimo, registando um crescimento na mesma proporção

(11,6%).

Quanto à Autonomia Financeira da EDA (Capital Próprio/Activo

líquido), este indicador regista uma diminuição de 2,7% face

ao ano de 2005. Este facto explica-se pelo aumento de 11,6%

registado no Capital Próprio ter sido inferior ao aumento

verificado no Activo Líquido (14,7%).

O indicador de Solvabilidade (Capital Próprio/Capital Alheio)

apresenta uma diminuição de 6,5% em relação ao período

homólogo de 2005. A variação positiva, já atrás referida, no

total do Capital Próprio (11,6%), face ao aumento de 19,4%

verificado no Capital Alheio, constitui o factor explicativo para

a dimuição deste rácio.

No que diz respeito à Solvabilidade Total (Activo líquido/Passivo),

denota-se uma variação negativa de 0,51% relativamente ao

ano anterior. A rubrica Acréscimos e Diferimentos foi a que

mais contribuiu para o acréscimo do Activo Líquido (14,7%).

A análise do Passivo permite-nos concluir que o mesmo sofreu

um aumento, relativamente a 2005, na ordem dos 15,3% (+60,1

milhões de euros). A variação do Passivo explica-se, sobretudo,

pelo comportamento dos Capitais Alheios que, compara-

tivamente ao ano anterior, vêem aumentado o seu valor em

19,4%, como consequência do crescimento das Dívidas a

Instituições de Crédito, no montante de 54,8 milhões de euros.

Deste modo, tendo em conta as proporções de evolução

registadas nas duas componentes deste indicador, explica-se

o valor apresentado em 2006.

O facto do Volume de Negócios ter registado um acréscimo

de 7,6%, inferior à variação positiva verificada nos Capitais

Próprios, 11,6%, conduz a que o indicador Rotação dos Capitais

Próprios (Vendas+Prestações de Serviços/Capitais próprios)

sofra uma ligeira redução, comparativamente ao ano anterior.

O indicador Rotação do Activo (Vendas+Prestações de

Serviços/Activo líquido) denota uma diminuição na ordem dos

6,2%, fruto da menor variação do Volume de Negócios (7,6%)

face ao Activo Líquido (14,7%).

Quanto à Produtividade do Equipamento (Valor Acrescentado

Bruto/Imob. Corpóreas), regista-se um decréscimo de 11,5%,

comparativamente ao ano anterior, resultante da dimiuição do

Valor Acrescentado Bruto e do crescimento verificado ao nível

do Imobilizado.

A diminuição do Valor Acrescentado Bruto em 2006, associado

a uma redução ligeira do número de efectivos, conduziu à

diminuição do indicador Produtividade do Trabalho (Valor

Acrescentado Bruto/Nº médio de trabalhadores) em cerca de

6,1%, situando-se no final do ano em 81,3 mil euros.

Page 48: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

Relatório e Contas 06 47

Gestão Financeira

A EDA prosseguiu em 2006 uma política de gestão financeira

centralizada, assente no modelo de gestão de serviços

partilhados, adoptado ao nível do conjunto das empresas que

constituem o Grupo EDA.

Essa política abrange não só a gestão dos recursos financeiros

e da liquidez, assim como a contratação da dívida financeira

de curto e médio e longo prazo, a gestão dos riscos financeiros

e dos riscos seguráveis e ainda a gestão das contas de terceiros,

o que tem permitido um planeamento financeiro mais eficaz

e a racionalização dos custos de financiamento, com vantagens

acrescidas, para todas as empresas envolvidas.

A gestão do risco de liquidez encontra-se ajustada ao ciclo de

financiamento da actividade de cada empresa e tem vindo a

ser assegurada através da contratação e manutenção de um

conjunto de instrumentos financeiros de curto prazo, como

sejam as linhas de crédito de conta corrente e os programas

de papel comercial, os quais garantem elevada flexibilidade no

acesso aos fundos, bem como a necessária eficiência fiscal e

financeira. As subsidiarias do “core” subscrevem com a EDA

algumas dessas linhas, enquanto que para as restantes empresas

do Grupo foram contratadas linhas individualizadas que lhes

asseguram a necessária autonomia financeira.

O financiamento dos planos estratégicos e de investimento

tem sido garantido através de empréstimos a médio prazo, os

quais, no caso da EDA, S. A., envolvem ainda o alongamento

da maturidade do endividamento bancário de m.l.p., com o

objectivo não só de reduzir os custos financeiros, como ainda

de alongar e suavizar o perfil da dívida, adequando a sua

maturidade à vida útil dos activos que financiam.

A exposição do risco financeiro reside essencialmente na

carteira da dívida e ao nível da taxa de juro. A política de gestão

do risco de taxa de juro seguida na EDA teve como objectivos

minimizar a volatilidade implícita na evolução esperada das

taxas de juro e reduzir o custo de financiamento e traduziu-

se na contratação de instrumentos financeiros derivados

(“swaps” e estruturas de “collars”), com características seme-

lhantes às do passivo coberto.

2002

42,45

2,98

13,1

22,03

1,15

1,56

0,2

17,01

64 674

Liquidez GeralActivo circulante /Passivo curto prazo (%)

Estrutura FinanceiraPassivo de MLP/Capital Próprio (nº)

Autonomia FinanceiraCapital Próprio/Activo líquido (%)

SolvabilidadeCapital Próprio/Capital Alheio (%)

Solvabilidade TotalActivo líquido/Passivo (nº)

Rotação dos Capitais PrópriosVendas+P.Serviços/Capitais próprios (nº)

Rotação do ActivoVendas+P.Serviços/Activo líquido (nº)

Produtividade do EquipamentoValor Acrescentado Bruto/Imob. Corpóreas (%)

Produtividade do TrabalhoValor Acresc. Bruto/Nº médio de trabalhadores (€)

2006

19,49

2,70

15,67

24,20

1,19

1,56

0,24

14,52

81 284

2005

28,41

2,70

16,10

25,88

1,19

1,61

0,26

16,41

86 530

2004

51,44

3,26

14,54

22,72

1,17

1,64

0,24

16,67

80 250

2003

59,81

3,56

13,81

22,44

1,16

1,81

0,25

18,53

76 206

Page 49: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

48 Relatório, Proposta de Aplicação de Resultados e Contas Individuais

Dívida Financeira

No final do exercício de 2006, a dívida financeira da EDA,S.A.

ascendia a 313,3 milhões de euros, mais cerca de 54,8 milhões

de euros que o montante registado no final de 2005. Desse

montante, 19,2 milhões de euros têm uma natureza de curto

prazo e os restantes 294,1 milhões de euros de médio e longo

prazo. Dessa dívida de m.l.p., cerca de 58 milhões de euros

resultam de operações de antecipação das compensações

tarifárias, de 2003 e 2006.

No decurso de 2006, foram utilizados empréstimos de m.l.p.

no montante líquido de 90,4 milhões de eurosi, destinados a

financiar a actividade no período. Desse montante, 35,1 milhões

de euros foram contraídos como antecipação do subsídio à

tarifa do ano de 2006, cujo recebimento seria recuperado em

2008ii. Da parcela restante, 10,25 milhões de euros tiveram

origem no Banco Europeu de Investimentos, consignados ao

investimento realizado do exercício, 35 milhões de euros

corresponderam à 2ª emissão de um empréstimo obrigacionista

e 10 milhões de euros a um novo programa de papel comercial.

Saldos31-Dez.-06

19 22619 226

294 079180 486

8 75098 88150 00022 854

113 593113 593313 304

EstruturaDívida (%)

6,14%6,14%

93,86%57,61%2,79%

31,56%15,96%7,29%

36,26%36,26%

100,00%

Movimentos e Estrutura da Dívida

Curto PrazoMercado Interno (1)

Médio e Longo PrazoMercado Interno

Créditos FinanceirosProg. de Papel Comercial (2)ObrigaçõesOutros Emp. Obtidos (3)

Mercado ExternoCréditos Financeiros

Total(1) Inclui descobertos técnicos D/O.(2) Inclui efeito do registo das emissões sucessivas da operação de Papel Comercial contratada para antecipar o recebimento do subsídio à tarifa de 2006, sendo

no período o saldo líquido de utilizações de 35,1 milhões de euros.(3) Cessão de Créditos sobre dívida do Estado no âmbito do processo de harmonização do tarifário 1999/2002.

Amortizações

141 303141 303239 755236 953

1 250182 43850 0003 2652 8022 802

381 058

Act. Câmbial

-----------

Saldos31-Dez.-05

2 4942 494

255 990149 84510 00063 72650 00026 119

106 145106 145258 484

Utilizações (2)

158 035158 035277 844267 594

-217 59450 000

10 25010 250

435 878

Movimento Exercício de 2006

i O montante registado no mapa anexo em utilizações de empréstimos mlpé de 277,8 milhões de euros, dos quais 207,6 milhões de euros correspondemà operação financeira relativa à antecipação do subsídio à tarifa de 2006. Dessemontante, foram amortizados no mesmo período 172,5 milhões de euros,resultando um saldo líquido de utilizações de 35,1 milhões de euros.ii O Dec-Lei nº 237-B/2006, de 18/Dezembro, veio posteriormente aumentarpara dez anos o período de recuperação do défice tarifário e permitir sua atitularização.

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Relatório e Contas 06 49

No mesmo período foram amortizados empréstimos de m.l.p.

no montante líquido de 52 milhões de euros [ver nota (1)].

Na estrutura da dívida bancária de m.l.p. destacam-se os

empréstimos externos, com especial relevo para o BEI, cuja

dívida representa cerca de 36,3% do total, os Programas de

Papel Comercial, com um peso de cerca de 31,6%, e as

Obrigações, com cerca de 16%.

Os encargos financeiros associados ao serviço da dívida

totalizaram, neste exercício, 9.900 milhares de euros, dos quais

1.223,2 milhares de euros dizem respeito às duas operações

de antecipação das compensações tarifárias em atraso (de

2003 e 2006).

No custo total de financiamento destaca-se ainda 67,3 milhares

de euros de imposto de selo e 637,2 milhares de euros de

comissões bancárias, montantes que, não obstante o acréscimo

da dívida, se revelam ligeiramente inferiores aos registados em

2005 (68,6 e 648,8, respectivamente), graças ao recurso a

instrumentos de financiamento com maior eficiência fiscal e

financeira.

No decurso do exercício e perante as expectativas de subida

das taxas de juro no mercado europeu, foram ainda contratadas

algumas estruturas de cobertura do risco de taxa de juro, cujos

resultados se perspectivam muito compensadores.

No entanto, na estrutura das taxas de juro da dívida bancária

de m.l.p. da EDA, ainda se regista uma concentração ao nível

da taxa variável da ordem dos 72%, representando as coberturas

contratadas cerca de 15% dessa dívida.

2002

7,457,45

92,5561,3222,0422,1217,160,00

31,23

Curto PrazoMercado Interno

Médio e Longo PrazoMercado Interno

Financiamento banc. directoPapel comercialObrigaçõesCessão de créditos

Mercado Externo

2006

6,146,14

93,8657,612,79

31,5615,967,29

36, 26

2005

0,960,96

99,0457,973,87

24,6519,3410,1041,06

2004

0,170,17

99,8364,179,05

29,6813,8111,6335,66

2003

2,742,74

97,2667,6612,9024,5815,5914,5929,60

Estrutura da dívida (%)

Taxa Fixa Taxa variávelTaxa Fixa Revisível C/ cobertura taxa juro

11%2%

15%

72%

Estrutura da Taxa de JuroEmpréstimos de m.l.p.(em 31/Dez./2006)

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Fundo de Pensões

Nos termos dos dois regulamentos de acção social em vigor,

a EDA, S.A. atribui aos seus colaboradores benefícios pós-

-reforma, cujas responsabilidades se encontram cobertas através

de dois planos de pensões, sendo um de benefício definido,

coberto por um fundo fechado (Fundo-A), que abrange todos

os trabalhadores que entraram para o serviço da empresa

antes de 31/Dez/2002, e o outro de contribuição definida,

aplicável aos colaboradores admitidos a partir de 2003 e

coberto por subscrição de um fundo aberto (Fundo B).

Para cobertura das responsabilidades decorrentes desses planos

de pensões, foram transferidos 1,27 milhões de euros, a título

de dotação do exercício, passando o Fundo-A no final do

50 Relatório, Proposta de Aplicação de Resultados e Contas Individuais

O custo médio de financiamento da EDA, medido através da

taxa de juro média ponderada, situava-se, no final do exercício,

em 3,47 %, mais 61 pb que a registada em 2005, o que reflecte

de forma gradual a subida das taxas de juro que se tem vindo

a registar desde meados de 2005.

160.000

180.000

200.000

220.000

240.000

260.000

280.000

300.000

320.000

340.000

1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

%

Evolução dos Empréstimos Custo Médio do Financiamento

Evolução dos Empréstimos e CustoMédio do Financiamento

exercício a apresentar um total de activos de 19,9 milhões de

euros, mais 7,7% que o valor registado no final de 2005, o que

representa uma taxa de cobertura das responsabilidades afectas

a esse fundo da ordem dos 76,68%. O Fundo-B, de constituição

recente (2005), apresenta activos no montante 10,6 mil euros,

resultantes das entregas efectuadas pela EDA.

A gestão da car teira do Fundo-A, beneficiou do bom

desempenho do mercado accionista global, pelo quarto ano

consecutivo, tendo o “asset allocation” reflectido uma sobre-

ponderação a esta classe de activos, sobretudo após as fortes

correcções do mercado verificadas entre Maio e Julho. A classe

de obrigações de taxa fixa, por seu turno, continuou a ser

afectada pelas políticas monetárias mais restritivas em ambos

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Relatório e Contas 06 51

os lados do Atlântico e pelos riscos de inflação, sobretudo

decorrentes das fortes subidas dos preços dos bens energéticos,

tendo o fundo continuado a infra-ponderar esta classe.

Adicionalmente, na classe de imobiliário, foi prosseguida ao

longo do ano uma diversificação internacional da carteira,

tendo-se substituído fundos expostos ao mercado nacional

por fundos com uma perspectiva pan-europeia.

A política de gestão teve como objectivo fundamental a

maximização do retorno, ponderado com os níveis de risco

e de solvência necessários, face às responsabilidades assumidas

pelo Fundo. As diversas transacções efectuadas na carteira de

activos reflectem o ajustamento sistemático do perfil de risco

à estratégia adoptada e às opções e oportunidades de mercado

que se perfilaram em cada momento. De registar a rendibilidade

efectiva anual do Fundo de 6,17%, a qual compara favoravelmente,

quer com os 5,4% da mediana global do mercado (survey PIPS,

da Mercer Investment Consulting), quer com os 4,8% da mediana

de mercado para o respectivo segmento (segmento dos fundos

de pensões com uma exposição a acções entre 17,5% e 27,5%,

survey PIPS, da Mercer Investment Consulting). Este resultado está

em linha com a performance registada nos anos anteriores,

traduzindo a sua consistência, e é especialmente significativo quando

considerado o binómio rendibilidade/risco.

Gestão dos riscos operacionais seguráveis

A gestão dos riscos operacionais continuou a merecer grande

atenção por parte da empresa, prosseguindo-se um trabalho

de identificação e prevenção dos riscos associados à actividade,

bem como de melhoria das condições de cobertura.

Esse trabalho tem-se reflectido ao nível da sinistralidade, que

se manteve baixo, o que permitiu estender as coberturas a

novas áreas de risco, sem comprometer os objectivos de

racionalização dos custos.

A EDA continua a integrar as apólices da EDP de Respon-

sabilidade Civil e Danos Patrimoniais para as instalações

industriais, contratando as restantes no mercado com o apoio

de consultores especializados.

Fundo de Carbono

Tendo em conta as obrigações decorrentes dos limites impostos

pelo PNALE ao nível da emissão de GEE, a EDA subscreveu,

no final de 2006, uma participação de 500 mil euros num

Fundo de Carbono “Luso Carbon Fund” . Este fundo especial

de investimento fechado é regulado pela CMVM e apresenta-

-se como o primeiro fundo de carbono constituído em Portugal.

Investindo no mercado de carbono, nomeadamente em

projectos geradores de créditos de carbono e no quadro da

legislação e regulamentação decorrentes do Protocolo de

Quioto, permitirá às empresas, sujeitas ao cumprimento de

limites de emissão de GEE, a aquisição de créditos a um valor

potencialmente mais vantajoso.

Page 53: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

52 Relatório, Proposta de Aplicação de Resultados e Contas Individuais

2.B Proposta de Aplicação dos Resultados

Page 54: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

Relatório e Contas 06 53

O Conselho de Administração, nos termos do artigo 21º dos

Estatutos, propõe que o Resultado Líquido do exercício de

2006, no valor de 8 771 798,23 Euros (oito milhões setecentos

e setenta e um mil setecentos e noventa e oito euros e vinte

e três cêntimos), tenha a seguinte aplicação:

Para:

Reserva Legal 500.000,00 Euros

Dividendos 3 150 000,00 Euros

Resultados Transitados 5 121 798,23 Euros

Ponta Delgada, 26 de Abril de 2007

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Roberto de Sousa Rocha Amaral

Francisco Manuel Sousa Botelho

Maria José Martins Gil

Mário Duarte Carreira Mendes

Jaime Carvalho de Medeiros

Alberto Manuel Rebelo Carreiro

Gualter José Andrade Furtado

António Manuel Barreto Pita de Abreu

António Jorge Flores Vasquez

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54 Relatório, Proposta de Aplicação de Resultados e Contas Individuais

2.C Contas Individuais1. Documentos de prestação de contas individuais

Activolíquido

11.12111.121

2.376.07940.288.252

283.152.784682.849

1.984.2791.530.835

28.362.19025.588.403

383.965.671

32.452.3831.268.474

794.18134.515.038

4.863.7244.863.724

1.628.2501.628.250

8.288.7520

7.714.5871.300.361

17.303.700

1.371.1715.609

1.376.780

83.127.3365.746.3695.183.807

94.057.512

537.721.796

ExercícioAnterior

Activolíquido

15.59215.592

2.351.75834.881.885

267.405.007994.805

1.457.9202.211.360

29.987.20629.253.603

368.543.544

29.069.5671.213.745

294.18130.577.493

4.380.3284.380.328

529.333529.333

11.425.7871.914.9174.911.5351.433.322

19.685.561

899.8886.455

906.343

32.891.0386.134.2955.160.976

44.186.309

468.824.503

Amortizaçõese ajustamentos

00

13.314.721127.999.746

3.896.4532.867.790

14.053.95822.586.324

184.718.992

39.50039.500

20.00020.000

55.711

55.711

184.718.992115.211

184.834.203

Activobruto

11.12111.121

2.376.07953.602.973

411.152.5304.579.3024.852.069

15.584.79350.948.51425.588.403

568.684.663

32.452.3831.268.474

833.68134.554.538

4.883.7244.883.724

1.628.2501.628.250

8.344.4630

7.714.5871.300.361

17.359.411

1.371.1715.609

1.376.780

83.127.3365.746.3695.183.807

94.057.512

722.555.999

Notas

10

10

10

41

23

49

54

52526

Activo

ImobilizadoImobilizações incorpóreas

Propriedade industrial

Imobilizações corpóreasTerrenos e recursos naturaisEdifícios e outras construçõesEquipamento básicoEquipamento de transporteFerramentas e utensíliosEquipamento administrativoOutras imobilizações corpóreasImobilizações em curso

Investimentos financeirosPartes de capital em empresas do grupoPartes de capital em empresas associadasTítulos e outras aplicações financeiras

Circulante Existências

Matérias-primas, subsidiárias e de consumo

Dívidas de terceiros - Médio e longo prazoEmpresas do grupo

Dívidas de terceiros - Curto prazoClientes, c/cEmpresas do grupoEstado e outros entes públicosOutros devedores

Depósitos bancários e caixaDepósitos bancáriosCaixa

Acréscimos e diferimentosAcréscimos de proveitosCustos diferidosActivos por impostos diferidos

Total de amortizaçõesTotal de ajustamentosTotal do activo

Balanços Analíticos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005(euros)

Exercício Corrente

Page 56: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOMaria Manuela Cabido Pontes Furtado Roberto de Sousa Rocha Amaral

Francisco Manuel Sousa BotelhoMaria José Martins Gil

Mário Duarte Carreira MendesJaime Carvalho de Medeiros

Alberto Manuel Rebelo CarreiroGualter José Andrade Furtado

António Manuel Barreto Pita de AbreuAntónio Jorge Flores Vasquez

ExercícioCorrente

70.000.000306.112

1.176.757

1.600.000120.146226.650

2.069.64675.499.311

8.771.79884.271.109

50.000.000157.771.39819.589.438

55.378227.416.214

082.678.64915.501.118

308.9839.569.3463.264.906

195.160636.739

8.620.638120.775.539

32.258.88571.165.6101.834.439

105.258.934453.450.687537.721.796

ExercícioAnterior

70.000.000306.112

1.129.362

1.000.000120.146226.650

-7.492.59565.289.675

10.209.63575.499.310

15.000.000165.843.12622.854.344

106.488203.803.958

35.000.00016.521.38214.342.598

79.09815.725.9063.264.906

332.7961.448.8541.193.620

87.909.160

31.161.88769.862.089

588.099101.612.075393.325.193468.824.503

Notas

36

40

29

51

5151

29164950

52526

Capital Próprio e Passivo

Capital próprioCapitalAjustamentos de partes de capital em filiais e associadasReservas de reavaliação

ReservasReservas legaisReservas estatutáriasOutras reservas

Resultados transitadosSubtotal

Resultado líquido do exercícioTotal do capital próprio

PassivoDívidas a terceiros - Médio e longo prazo

Empréstimos por obrigaçõesNão convertíveis

Dívidas a instituições de créditoOutros empréstimos obtidosOutros credores

Dívidas a terceiros - Curto prazoEmpréstimos por obrigações

Não convertíveisDívidas a instituições de créditoFornecedores, c/cFornecedores - Facturas em recepção e conferênciaFornecedores de imobilizado, c/cOutros empréstimos obtidosEmpresas do grupoEstado e outros entes públicosOutros credores

Acréscimos e diferimentosAcréscimos de custosProveitos diferidosPassivos por impostos diferidos

Total do passivoTotal do capital próprio e do passivo

(euros)Balanços Analíticos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005

Page 57: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

56 Relatório, Proposta de Aplicação de Resultados e Contas Individuais

ExercícioCorrente

74.033.981

10.922.627

26.586.582

20.001.769

971.209132.516.168

9.709.198142.225.366

50.464142.275.830

1.242.709143.518.539

´8.771.798

152.290.337

18.395.175

4.046.4915.941.857

19.605.75436.160

531.208233.806

811

44.1068.451.911

ExercícioAnterior

60.268.154

11.833.303

28.383.523

19.641.914

765.014120.891.908

8.496.828129.388.736

366.452129.755.188

2.167.349131.922.537

10.209.635142.132.172

18.595.483

2.841.8125.149.287

19.930.31171.458

526.611444.598

357

1639.708.678

Notas

41

10

45

10 e 4545

46

6

Custos e Perdas

Custo das matérias consumidas

Fornecimentos e serviços externos

Custos com o pessoalRemuneraçõesEncargos sociais

PensõesOutros

Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreoAjustamentosProvisões

ImpostosOutros custos e perdas operacionais

Perdas em empresas do grupo e associadasJuros e custos similares

Relativos a empresas do grupoOutros

Custos e perdas extraordinárias

Imposto sobre o rendimento do exercício

Resultado líquido do exercício

Demonstração dos Resultados para os exercíciosfindos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005

(euros)

Page 58: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

Demonstração dos Resultados para os exercíciosfindos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005

Relatório e Contas 06 57

ExercícioCorrente

131.183.577

9.244.523

734.097141.162.197

6.733.322147.895.519

4.394.818152.290.337

8.646.029-2.975.8765.670.153

10.014.5078.771.798

119.250.7612.674.092

352.442460.760

0

2.434.611182.376

74.6812.569.332

ExercícioAnterior

121.924.853

10.081.395

813.202132.819.450

5.261.000138.080.450

4.051.722142.132.172

11.927.542-3.235.8288.691.714

12.376.98410.209.635

128.457.5232.726.054

352.441381.656

0

3.259.139269.688

40.5333.163.962

Notas

4444

53

454545

46

Proveitos e Ganhos

VendasPrestações de serviços

Trabalhos para a própria empresaProveitos suplementaresOutros proveitos e ganhos operacionaisReversões de amortizações e ajustamentos

Ganhos em empresas do grupo e associadasRendimentos de participações de capitalOutros juros e proveitos similares

Relativos a empresas do grupoOutros

Proveitos e ganhos extraordinários

Resumo:Resultados operacionaisResultados financeirosResultados correntesResultados antes de impostosResultado líquido do exercício

(euros)

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOMaria Manuela Cabido Pontes Furtado Roberto de Sousa Rocha Amaral

Francisco Manuel Sousa BotelhoMaria José Martins Gil

Mário Duarte Carreira MendesJaime Carvalho de Medeiros

Alberto Manuel Rebelo CarreiroGualter José Andrade Furtado

António Manuel Barreto Pita de AbreuAntónio Jorge Flores Vasquez

Page 59: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

58 Relatório, Proposta de Aplicação de Resultados e Contas Individuais

ExercícioCorrente

131.183.576-102.680.145

28.503.431734.097

-4.899.657-10.402.587

-444.598

13.490.686-7.004.6493.258.782

269.688

10.014.5071.242.709

8.771.798

8.771.798

0,627

ExercícioAnterior

121.924.853-90.089.233

31.835.620813.202

-4.900.567-12.500.888

-233.806

15.013.561-5.252.7532.433.800

182.376

12.376.9842.167.349

10.209.635

10.209.635

0,729

Notas

4441

4545

49

Vendas e prestações de serviçosCustos das vendas e das prestações de serviços

Resultados brutosOutros proveitos e ganhos operacionaisCustos de distribuiçãoCustos administrativosOutros custos e perdas operacionais

Resultados operacionaisCusto líquido de financiamentoGanhos em filiais e associadasGanhos em outros investimentos

Resultados correntesImpostos sobre os resultados correntes

Resultados correntes após impostos

Resultados líquidos

Resultados por acção

Demonstração dos Resultados por Funções para os exercíciosfindos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005

(euros)

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOMaria Manuela Cabido Pontes Furtado Roberto de Sousa Rocha Amaral

Francisco Manuel Sousa BotelhoMaria José Martins Gil

Mário Duarte Carreira MendesJaime Carvalho de Medeiros

Alberto Manuel Rebelo CarreiroGualter José Andrade Furtado

António Manuel Barreto Pita de AbreuAntónio Jorge Flores Vasquez

Page 60: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

Demonstração dos Fluxos de Caixa para os exercíciosfindos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005

Relatório e Contas 06 59

ExercícioCorrente

-15.991.974

2.250.999

-33.504.081-31.253.082

263.803.154

-215.272.62148.530.533

1.285.47759.630

1.345.107

154.666.106-77.419.029-29.627.00147.620.076

-1.322.436

-1.484.621

2.311.350261.111

-45.267.112

143.522.963276.069

1.330.214

-139.300.102-702.631

-8.181.996

ExercícioAnterior

44.813.019

2.572.461

-45.267.112-42.694.651

145.129.246

-148.184.729-3.055.483

-937.115996.74559.630

97.405.893-92.050.983-25.949.879-20.594.969

-2.277.252

6.880.247

1.870.061380.938

-833.164-32.490.675

-180.242

262.447.676816.000539.478

-206.525.335-137.635

-8.609.651

Notas

5454

Método Directo

Actividade Operacional:Recebimentos de clientesPagamentos a fornecedoresPagamentos ao pessoal

Fluxo gerado pelas operações

Recebimento/pagamento do imposto sobre o rendimentoOutros recebimentos/pagamentos da

actividade operacionalFluxos das actividades operacionais

Actividade de Investimento:Recebimentos provenientes de:

Imobilizações corpóreasComparticipações financeiras ao investimentoDividendos

Pagamentos respeitantes a:Investimentos financeirosImobilizações corpóreasImobilizações incorpóreasAccionistas

Fluxos das actividades de investimento

Actividade de Financiamento:Recebimentos provenientes de:

Empréstimos bancários obtidosEmpréstimos concedidos às participadas Juros e custos similaresAumentos de capital

Pagamentos respeitantes a:Empréstimos bancários obtidosEmpréstimos concedidos às participadasJuros e custos similares

Fluxos das actividades de financiamento

Variação de caixa e seus equivalentesCaixa e seus equivalentes no início do períodoCaixa e seus equivalentes no fim do período

(euros)

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOMaria Manuela Cabido Pontes Furtado Roberto de Sousa Rocha Amaral

Francisco Manuel Sousa BotelhoMaria José Martins Gil

Mário Duarte Carreira MendesJaime Carvalho de Medeiros

Alberto Manuel Rebelo CarreiroGualter José Andrade Furtado

António Manuel Barreto Pita de AbreuAntónio Jorge Flores Vasquez

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60 Relatório, Proposta de Aplicação de Resultados e Contas Individuais

Anexos às Demonstrações FinanceirasExercício de 2006

Introdução

A Electricidade dos Açores, S.A. (abreviadamente designada

por “EDA” ou “Empresa”) foi transformada em sociedade

anónima de capitais exclusivamente públicos, pelo Decreto-

-Lei nº 79/97, de 8 de Abril.

Em 30 de Dezembro de 1999, a Região Autónoma dos Açores

transmitiu à EDP Participações, SGPS, S.A. um lote de 1 148 163

acções correspondente a 10% do capital social da EDA. Na

primeira e segunda fases do processo de reprivatização directa

do capital social da EDA, aprovadas pelo Decreto-Lei nº 243/2004,

de 31 de Dezembro de 2004, foram alienadas acções representativas

de 39,9% do capital social, respectivamente, um lote indivisível de

4 748 100 acções (por concurso público) à ESA - Energia e

Serviços dos Açores, SGPS, S.A. e 837 900 acções através de

oferta pública aos trabalhadores, pequenos subscritores e emigrantes

(Nota 37). As acções representativas do capital subscritas pela

Região Autónoma dos Açores, só poderão ser transmitidas para

outros entes públicos por deliberação do Governo Regional.

Nos termos do artigo 15º deste decreto, a Região Autónoma

dos Açores, enquanto detiver pelo menos 5% do capital social

da EDA terá (i) o direito de veto em deliberações da assembleia

geral que tenham por objecto ou como efeito a redução

significativa da actividade da empresa na Região Autónoma dos

Açores, a fusão, a cisão, a transformação ou a dissolução da

sociedade e a alteração dos seus estatutos, incluindo a redução

do capital social e a mudança de localização da sede, mas

excluindo o aumento do capital social e (ii) o poder de designar

um dos membros do conselho de administração, que dispõe

de direito de veto nas deliberações do conselho que tenham

objecto idêntico ao referido na alínea anterior.

A EDA rege-se pelo seu Estatuto, pelas normas reguladoras

das sociedades anónimas e por disposições do Governo

Regional relacionadas com o sector da electricidade e com a

própria empresa. Nos termos da legislação em vigor, o exercício

da actividade de regulação compete à Entidade Reguladora

dos Serviços Energéticos (ERSE), através do estabelecimento

de disposição aplicáveis aos critérios e métodos para a formulação

de tarifas e preços de energia, à definição das tarifas reguladas e

respectiva estrutura, ao processo de cálculo e determinação das

tarifas, à determinação dos proveitos permitidos, aos procedimentos

para a fixação das tarifas, sua alteração e publicação, às obrigações

em matéria de prestação de informação e, ainda, à convergência

tarifária dos sistemas eléctricos públicos.

O objecto principal da EDA é a produção, a aquisição, o

transporte, a distribuição e a venda de energia eléctrica, bem

como o exercício de outras actividades relacionadas com

aquelas. Nos termos do contrato de concessão do transporte

e distribuição de energia eléctrica celebrado com a Região

Autónoma dos Açores, a EDA tem a responsabilidade de

exercer a actividade que é objecto da concessão pelo prazo

de 50 anos, contados a partir de 12 de Outubro de 2000, data

da aprovação da Resolução nº 181/2000, publicada no Jornal

Oficial, I Série, nº 41/2000.

Como atrás referido no parágrafo acima, as tarifas e preços

regulados da energia eléctrica foram estabelecidas pela ERSE

de acordo com o Regulamento Tarifário publicado pelo

Despacho nº 26515-A/2006 (Diário da República I Série), de

29 de Dezembro. As competências da regulação nas actividades

de produção, transporte e distribuição de energia eléctrica

desta entidade, que foram estendidas às Regiões Autónomas

através do Decreto-Lei nº 69/2002, de 25 de Março, assenta

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Relatório e Contas 06 61

no princípio da partilha dos benefícios da convergência dos

sistemas eléctricos nacionais. Neste sentido, a ERSE aprovou

em 20 de Dezembro de 2006 que os custos anuais com a

convergência tarifária de 2007 ascenderão a 64 385 904 euros

(2006 – 33 634 709 euros Nota 44). Estes valores poderão

ser sujeitos a acertos decorrentes dos desvios entre o orçamento

e os custos reais e da revisão da ERSE às contas reguladas a

apresentar pela Empresa. As últimas contas reguladas aprovadas

definitivamente reportam-se a 31 de Dezembro de 2005, sen-

do o ajustamento a recuperar pela EDA fixado em 7 918 578

euros (Nota 44 e 52).

Os custos associados à convergência tarifária, na parte não

repercutida nas tarifas fixadas pela ERSE para 2006 e 2007,

devido à actuação do mecanismo de limitação dos acréscimos

na Baixa Tensão, acrescidos dos respectivos encargos financeiros,

serão incorporados nas tarifas de Uso Global do Sistema, em

prestações iguais e mensais durante um período de 10 anos,

com início em 1 de Janeiro de 2008.

As notas às contas deste Anexo respeitam a numeração definida

no Plano Oficial de Contabilidade, sendo de referir que as não

incluídas não são aplicáveis ou significativas para compreensão

das demonstrações financeiras.

Todos os valores são expressos, salvo indicação em contrário,

em euros.

2 - Comparabilidade

A Empresa não procedeu à alteração de práticas e políticas

contabilísticas no decorrer do exercício.

3 - Critérios contabilísticos e valorimétricos

As demonstrações financeiras foram preparadas de harmonia

com os princípios contabilísticos definidos no Plano Oficial de

Contabilidade. Assim, as contas foram preparadas segundo a

convenção do custo histórico, modificada pela reavaliação das

imobilizações corpóreas, pela aplicação do método de

equivalência patrimonial nos investimentos financeiros e activos

financeiros registados ao justo valor, na base da continuidade

das operações, em conformidade com os princípios

contabilísticos fundamentais da prudência, consistência, substância

sobre a forma, materialidade e especialização dos exercícios.

a) Imobilizações incorpóreas

As Imobilizações incorpóreas compreendem as licenças atribuídas

e adquiridas no ano líquidas das emissões de gases com efeito

de estufa.

As licenças de carácter ambiental existentes no final do ano são

actualizadas ao preço de mercado em vigor à data do balanço.

b) Imobilizações corpóreas

As imobilizações corpóreas transferidas para a EDA na data

de integração pelo seu valor líquido contabilístico são mostradas

na sua quase totalidade pelos valores resultantes da reavaliação

efectuada em referência a 31 de Dezembro de 1983.

As imobilizações corpóreas não resultantes de processos de

integração são mostradas pelos valores resultantes da reavaliação

efectuada em referência a 31 de Dezembro de 1990.

As imobilizações adquiridas após 31 de Dezembro de 1990

são mostradas ao custo de aquisição ou de avaliação.

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10 – 60

18 – 403 – 406 – 408 – 40

10 – 408 – 28

17 – 2816 – 20

4 – 64 – 203 – 168 – 20

Edifícios e outras construçõesEquipamento básico

Produção hidroeléctricaProdução termoeléctricaSubestaçõesLinhas AT/MTPostos de transformaçãoLinhas BTInstalações de chegadaContadores

Equipamento de transporteFerramentas e utensíliosEquipamento administrativoOutras imobilizações corpóreas

Anos

62 Relatório, Proposta de Aplicação de Resultados e Contas Individuais

c) Investimentos financeiros

Os investimentos financeiros em partes de capital em empresas

do grupo e associadas são registados pelo método de

equivalência patrimonial. Os investimentos financeiros, inicialmente

contabilizados pelo custo de aquisição, foram acrescidos ou

reduzidos pela diferença para o valor proporcional à participação

nos capitais próprios dessas empresas reportado à data da

aplicação deste método nas contas consolidadas em 1997 ou

das aquisições posteriores.

Em conformidade com o método de equivalência patrimonial,

os investimentos financeiros são ajustados pelo valor

correspondente à participação nos resultados líquidos das

empresas do grupo e associadas por contrapartida de ganhos

e perdas financeiros (Nota 45). Consequentemente, os divi-

dendos recebidos destas empresas são registados como uma

diminuição do valor dos investimentos financeiros.

Os restantes investimentos financeiros estão mostrados ao

custo de aquisição.

Os empréstimos de financiamento a médio e longo prazo

concedidos às empresas afiliadas são mostrados ao valor

nominal.

As perdas estimadas na realização e/ou recuperação de

investimentos financeiros encontram-se registadas na rubrica

“Ajustamentos de investimentos financeiros”.

d) Existências

As existências estão valorizadas ao custo de aquisição, deduzidas

de um ajustamento para depreciação de existências, sendo as

saídas de armazém (consumos) valorizadas ao custo médio.

A diferença entre o custo de aquisição e o valor estimado de

realização ou de mercado, quando mais baixo, encontra-se

registado na rubrica de “Ajustamentos de existências”.

Como explicado na Nota 3 f), os encargos financeiros são

imputados a imobilizações em curso, até à conclusão do

investimento. Quando os imobilizados entram em exploração,

estes encargos são incluídos nas diferentes classes de imobilizados

que afectaram.

As amortizações são calculadas pelo método das quotas

constantes, a taxas estudadas de forma a amortizarem o valor

contabilístico dos activos durante a sua vida útil esperada.

As taxas de amortizações correspondem às seguintes vidas

úteis estimadas:

Os terrenos, incluindo os directamente afectos às instalações

de produção, transporte e distribuição de energia eléctrica,

não são amortizados.

As despesas de reparação e manutenção normais do imobilizado

em exploração são consideradas como custos no ano em que

ocorrem.

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Relatório e Contas 06 63

e) Transacções em moeda estrangeira

As transacções em moeda estrangeira são traduzidas em euros

aos câmbios em vigor na data da contabilização das respectivas

responsabilidades.

No final do ano os saldos a pagar e a receber em moeda

estrangeira são actualizados aos câmbios em vigor à data do

balanço.

As diferenças de câmbio, favoráveis ou desfavoráveis, são

contabilizadas em resultados do exercício.

f) Encargos financeiros

Os encargos financeiros são repartidos entre os que são

considerados como resultantes de empréstimos contraídos

para financiar os imobilizados em curso e os considerados

como resultantes de outros empréstimos. Os primeiros são

imputados a imobilizações em curso (Nota 3 b)), sendo os

outros contabilizados em resultados do exercício.

A base do cálculo dos encargos financeiros imputados a

imobilizações em curso, consiste na aplicação de uma taxa de

juro média dos empréstimos sobre o valor médio dos inves-

timentos em curso não financiados por comparticipações ou

subsídios. Para efeitos deste cálculo, o valor dos investimentos

em curso sobre os quais é aplicada a referida taxa de juro

inclui os encargos financeiros anteriormente imputados.

g) Pensões de reforma e de sobrevivência

Com base no regulamento de acção social em vigor até 31 de

Dezembro de 2002, a EDA tem a responsabilidade de

complementar até ao limite máximo de 80% as pensões de

reforma atribuídas pelas instituições de segurança social aos

seus empregados (admitidos até 31 de Dezembro de 2002)

reformados com pelo menos 30 anos de serviço, descendo

esse limite em conformidade com um menor tempo de serviço

prestado. Além desta responsabilidade com complementos de

pensões de reforma, é igualmente da responsabilidade da EDA

assegurar o pagamento das próprias pensões aos empregados

oriundos do sector público e das autarquias locais abrangidos

pelo regime da Caixa Geral de Aposentações e reformados

até 30 de Novembro de 1999, na parte correspondente ao

período em que estiveram ao serviço da EDA.

Nos termos do Decreto-Lei nº 427/99, de 21 de Outubro,

esses trabalhadores da EDA passaram a estar integrados no

regime geral de segurança social, assumindo a Caixa Geral de

Aposentações a responsabilidade pelos encargos corres-

pondentes às pensões devidas, pelo tempo em que o trabalhador

foi subscritor daquela instituição. As diferenças de tratamento

originadas pela aplicação deste regime relativamente àquele

que resultaria da Caixa Geral de Aposentações são asseguradas

pela EDA.

Conforme referido na Nota 31, parte destas responsabilidades

estão financiadas por um fundo de pensões.

Anualmente, a EDA reconhece como encargo do ano o valor

líquido do custo do serviço corrente, do custo dos juros, do

rendimento esperado dos activos do fundo e os ganhos e

perdas actuariais provenientes de alterações actuariais e

financeiras.

Os trabalhadores da EDA admitidos a partir de 1 de Janeiro

de 2003 e desde que não estejam abrangidos pelo plano de

pensões atrás referido poderão beneficiar de um Plano de

Pensões de Contribuição Definida que será financiado

anualmente pela EDA na base de 1% do salário pensionável.

h) Comparticipações financeiras

As comparticipações comunitárias atribuídas, a fundo perdido,

a projectos apresentados pela EDA são contabilizadas na rubrica

de Proveitos diferidos com base na sua execução financeira,

independentemente do seu recebimento e reconhecidas na

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64 Relatório, Proposta de Aplicação de Resultados e Contas Individuais

Os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias

entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de

reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos

de tributação.

Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e

anualmente avaliados utilizando as taxas de tributação que se

esperam estarem em vigor à data da reversão das diferenças

temporárias.

m) Instrumentos financeiros derivados

A EDA encontra-se exposta a risco taxa de juro associado ao

financiamento da sua actividade. A EDA financia-se parcialmente

através da emissão de obrigações com taxa de juro indexada

às taxas de mercado. Como forma de gerir o risco de flutuação

dos custos financeiros em consequência da volatilidade das

taxas de mercado, a EDA contrata instrumentos financeiros

derivados, nomeadamente contratos de permuta de juro

(swaps) e opções sobre taxa de juro (opções).

De acordo com o princípio dos acréscimos, a EDA regista em

resultados os juros dos swaps e os ganhos e perdas das opções

nos períodos em que são gerados, e que são coincidentes com

os períodos em que os juros dos contratos de financiamento,

cujo risco está a ser gerido, também afectam os resultados

(Nota 31).

n) Reconhecimento dos dispêndios e passivos de carácter

ambiental

Em conformidade com a Directriz Contabilística nº 29/02, de

5 de Junho, a EDA reconhece os dispêndios de carácter

ambiental, bem como os passivos e activos com eles relacionados.

Os dispêndios de carácter ambiental são reconhecidos como

custos no período em que são incorridos, excepto se realizados

para evitar ou reduzir danos futuros e proporcionem benefícios

económicos no futuro, sendo nesse caso capitalizados e

demonstração dos resultados proporcionalmente às amor-

tizações das imobilizações corpóreas financiadas.

As cedências de infraestruturas de redes e postos de trans-

formação são contabilizadas em Proveitos diferidos com base

no valor de avaliação atribuído a esses activos e reconhecidas

na demonstração dos resultados proporcionalmente às

amortizações das imobilizações corpóreas assim avaliadas.

i) Vendas de electricidade

A facturação de electricidade é efectuada numa base mensal,

em contagens reais de consumos ou em consumos estimados

através dos dados históricos de cada consumidor. Os consumos

ocorridos e não lidos até à data do balanço, são estimados e

registados em acréscimos e diferimentos (Nota 52).

As tarifas de energia eléctrica a clientes do SEPA (Sistema

Eléctrico de Serviço Público dos Açores), são fixadas pela ERSE

bem como os custos anuais com a convergência do tarifário

determinados anualmente numa base provisória. Os custos

anuais com a convergência do tarifário, são registados na rubrica

de Vendas (Notas 44 e 52), corrigidos dos respectivos

ajustamentos tarifários quando aprovados definitivamente pela

ERSE.

j) Especialização de custos e proveitos

A EDA regista os seus custos e proveitos de acordo com o

princípio da especialização dos exercícios. As diferenças entre

estes montantes e as correspondentes receitas e despesas

liquidadas e registadas em Terceiros são registadas nas rubricas

de acréscimos e diferimentos (Nota 52).

l) Impostos diferidos

A EDA reconhece o efeito fiscal decorrente das diferenças

temporárias entre os resultados contabilísticos e os fiscais para

efeitos de tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento

das Pessoas Colectivas (IRC).

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Relatório e Contas 06 65

amor tizados sistematicamente ao longo das suas vidas

económicas úteis esperadas.

Os passivos de carácter ambiental são registados quando for

possível quantificar com fiabilidade os dispêndios a incorrer.

4 - Câmbios utilizados

As cotações cambiais utilizadas para conversão dos saldos

originariamente expressos em moeda estrangeira existentes

na data do balanço são originárias do Banco Central Europeu

e datadas de 29 de Dezembro de 2006, por aplicação das

regras de conversão conforme se indica de seguida:

Moeda Contra – valor

USD 1,3170 EUR

GBP 0,6715 EUR

6 - Imposto sobre o rendimento

Em conformidade com a legislação em vigor na Região Autó-

noma dos Açores a taxa a aplicar para determinação do

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) é

reduzida em 30% correspondendo actualmente a uma taxa

efectiva de 17,5%, que acrescida da taxa máxima de 10% da

derrama conduz a uma taxa agregada de 19,25%.

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão

sujeitas a revisão e correcção por parte da administração fiscal

durante um período de 4 anos (5 anos no que respeita à segurança

social). As autoridades fiscais poderão, também efectuar correcções

sempre que as relações especiais tenham sido estabelecidas em

condições diferentes das que seriam normalmente acordadas

com entidades independentes. Deste modo, as declarações fiscais

de 2003 a 2006 poderão vir ainda a ser revistas.

A Administração entende que as correcções resultantes de

revisões/inspecções por parte das autoridades fiscais àquelas

declarações de impostos não terão um efeito significativo nas

demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2006.

O montante de 1 242 709 euros registado em resultados do

exercício na rubrica de “Imposto sobre o rendimento” com-

preende:

A conciliação entre a taxa nominal e a taxa efectiva do custo

do imposto pode ser assim resumida:

Imposto corrente(tributação autónoma)

Imposto diferido

2005

1 995 000 172 3492 167 349

2006

19 2001 223 5091 242 709

Resultado antes de impostoDiferenças temporárias e permanentes

Imposto esperado à taxa de 19,25%Imposto diferidoTributação autónomaCusto de imposto

2005

12 376 984(2 117 327)10 259 657

1 974 984172 349

20 0162 167 349

2006

10 014 507(44 585 354)(34 570 847)

-1 223 509 19 2001 242 709

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O efeito fiscal emergente das diferenças temporárias entre os

resultados contabilísticos e os fiscais foram objecto de registo

contabilístico em impostos diferidos activos e passivos como

a seguir se demonstra:

Os movimentos ocorridos por impostos diferidos em 31 de

Dezembro de 2006 e 2005 são os seguintes:

7 - Pessoal ao serviço da Empresa

O número médio de pessoas ao serviço da EDA nos exercícios

de 2006 e 2005 é de 721 e 738 trabalhadores, respectivamente.

66 Relatório, Proposta de Aplicação de Resultados e Contas Individuais

Diferenças temporárias que originam Activos por impostos diferidos:Pensões de reforma não aceite fiscalmenteImposto à taxa de 19,25%

Diferenças temporárias que originam Passivos por impostos diferidos:Reintegrações de imobilizados reavaliadosMais-valias fiscais reinvestidasConvergência tarifária não recebida e prejuízo fiscal inerenteImposto à taxa de 19,25%

2005

26 810 2655 160 976

2 896 977158 083

-588 099

2006

26 928 8705 183 807

2 650 774121 377

6 757 4021 834 439

Activos por Impostos diferidosProvisão para pensões de reforma não aceite fiscalmente

Passivos por Impostos diferidosAcréscimo de reintegrações de imobilizados reavaliados não

aceites como custo fiscalAcréscimo de mais-valias fiscais reinvestidasConvergência tarifária não recebida

Custo do ano por impostos diferidos

2006

5 183 8075 183 807

510 27423 365

1 300 8001 834 439

2005

5 160 9765 160 976

557 66830 431

- 588 099

Efeito noExercício

(22 831)(22 831)

(47 394)(7 066)

1 300 8001 246 3401 223 509

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Relatório e Contas 06 67

8 - Licenças de carácter ambiental

Esta rubrica reconhece a diferença líquida entre as licenças de

emissão atribuídas gratuitamente e adquiridas no mercado

para o ano de 2006 e as emissões de gases com efeito de

estufa. (Nota 48).

10 - Activo imobilizado

Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2006, o

movimento ocorrido no valor das imobilizações, bem como

nas respectivas amortizações e ajustamentos, foi o seguinte:

Quantidade(ton)

1 856

378 808 6 000384 808

384 948 -

1 716

Valor

15 592

8 026 941 148 9608 175 901

(8 148 885) (31 487)

11 121

Imobilizações incorpóreas

Saldo inicialAquisições do ano:

A titulo gratuitoA titulo oneroso

Emissões do anoCorrecção para o justo valorSaldo final

Em 2006, a EDA registou na rubrica de Propriedade industrial

e outros direitos as licenças de CO2 atribuídas correspondentes

aos direitos de emissão de 378 808 toneladas anuais, valorizadas

pelo justo valor e o custo de aquisição das licenças adquiridas

a título oneroso, no total de 8 175 901 euros.

O montante de 8 148 885 euros corresponde à estimativa

das emissões de gases com efeito de estufa ocorridas durante

o ano mensuradas pelo uso do custo histórico, numa base

FIFO. As licenças detidas no final do ano estão mensuradas

pelo justo valor (6,48 euros/ton).

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68 Relatório, Proposta de Aplicação de Resultados e Contas Individuais

Em 31 de Dezembro de 2006, as infraestruturas de redes e

postos de transformação integradas no activo imobilizado, pelo

valor de avaliação, perfazem o montante de 3 414 915 euros

(Nota 52).

Imobilizações corpóreas

Activo brutoTerrenos e recursos naturaisEdifícios e outras construçõesEquipamento básicoEquipamento de transporteFerramentas e utensíliosEquipamento administrativoOutras imobilizações corpóreasImobilizado em curso

Amortizações e ajustamentosEdifícios e outras construçõesEquipamento básicoEquipamento de transporteFerramentas e utensíliosEquipamento administrativoOutras imobilizações corpóreas

Valor líquido

Saldo em01.01.2006

2 351 75846 479 414

381 616 0344 717 9854 014 168

16 190 440 50 925 24729 253 603

535 548 649

Saldo em01.01.2006

11 597 529114 211 027

3 723 1802 556 248

13 979 080 20 938 041167 005 105368 543 544

Saldo em31.12.2006

2 376 07953 602 973

411 152 5304 579 3024 852 069

15 584 793 50 948 51325 588 403

568 684 662

Saldo em31.12.2006

13 314 721127 999 746

3 896 4532 867 790

14 053 957 22 586 324184 718 991383 965 671

Transferênciase abates

-7 079 601

26 813 728-

446 700234 617

-(34 574 646) -

Anulações/Reversões

-(578 683)

---

-(578 683)

Alienações

(21)(1)

(716 655)(323 275)(46 989)

(1 131 932) 32) (63)

-(2 218 936)

Alienações

(1)(135 682)(323 273)(46 791)

(1 131 932) (63)(1 637 742)

Aumentos

24 34243 959

3 439 423184 592438 190291 668

23 32930 909 44635 354 949

Reforço

1 717 19314 503 084

496 546358 333

1 206 809 1 648 34619 930 311

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Relatório e Contas 06 69

Os principais aumentos registados em imobilizações corpóreas

durante o ano de 2006 correspondem a:

No âmbito do processo de expropriação dos terrenos da

antiga sede já adjudicados à entidade expropriante, a EDA foi

notificada de que a decisão arbitral avaliou esses terrenos em

2 251 025 euros. O valor final a atribuir a estes terrenos poderá

variar entre o montante reclamado pela entidade expropriante

de 1 031 050 euros (Nota 50) e a avaliação que os peritos

nomeados pelo Tribunal venham a fazer dos aspectos que a

EDA considera que não foram anteriormente ponderados,

estimando que a sua fixação nunca poderá ser inferior a

4 804 109 euros.

Ampliação da Central Térmica do Pico (Grupo VI)Instalação de volantes de inérciaParque de combustíveis e sistema de combate a incêndiosRemodelação rede BT Ponta Delgada (2ª FASE)Subestação 60/10 KV do AeroportoRemodelação linha transporte 60 KV SECL-SEMFSubestação 60/30 KV da Central Térmica do CaldeirãoRemodelação da linha MT 15 KV Nortes (2ª FASE)Construção de edifício sedeAmpliações diversas redes MTRemodelações de linhas BTElectrificação e alteração de potência em PTsRemodelação da rede BT – Prainha de BaixoOutras

9 983 017523 421

1 227 2302 811 1062 247 5821 622 1221 597 611

666 9812 136 195

816 1532 005 180

742 754418 342

12 22245539 020 149

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2006

29 253 603

21 798 6027 704 997

1 539 52660 296 728

(34 574 646) (133 679)

25 588 403

70 Relatório, Proposta de Aplicação de Resultados e Contas Individuais

Em 31 de Dezembro de 2006, o custo acumulado das

imobilizações em curso compreende:

2005

32 315 917

26 682 9868 678 254

1 403 14169 080 298

(39 826 695) -

29 253 603

Imobilizações em curso

Saldo em 1 de JaneiroMais:

Investimento directoEncargos capitalizados (Nota 53)Encargos financeiros (Nota 53)

Menos:Transferência para imobilizações corpóreasTransferência para resultados

Saldo em 31 de Dezembro

6 332 5321 631 0591 650 8471 203 634

939 583871 722758 165934 477871 587651 864653 067579 176

8 510 69025 588 403

Ampliação da central térmica de Santa Bárbara (Grupo VII)Central termoeléctrica do CorvoProjecto para implementação do despacho central de S. MiguelRemodelação linha 10/30 KV e ramais da PovoaçãoRemodelação da subestação da Vinha BravaRemodelação rede BT Ponta Delgada (2ª tranche)Remodelação da subestação de Santa BárbaraConstrução nova saída 15 KV dos CedrosConstrução linha transporte 60 KV Sub. Vinha BravaConstrução linha transporte 30 KV Sub. Belo JardimRemodelação PTS das FurnasRemodelação da rede BT Fajã de CimaOutros

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Relatório e Contas 06 71

O aumento de 390 914 euros em Par tes de capital em

empresas do grupo corresponde à aquisição de 81 765 acções

da SOGEO pelo valor global de 333 164 euros. A diferença

de aquisição, no montante de 57 750 euros, está directamente

registada em Proveitos e ganhos financeiros.

Na rubrica de Títulos e outras aplicações está registada a

subscrição de 10 unidades de participação no LUSO CARBON

FUND, pelo valor nominal de 50 000 euros cada uma.

Os movimentos registados em outras variações prendem-se

com a contabilização dos dividendos recebidos em 2006 (Nota

16) no montante de 154 400 euros.

Saldo em01.01.2006

29 069 5671 213 745

333 68130 616 993

Saldo em01.01.2006

39 50030 577 493

Saldo em31.12.2006

32 452 3831 268 474

833 68134 554 538

Saldo em31.12.2006

39 50034 515 038

Investimentos financeiros

Partes de capital em empresas do grupoPartes de capital em empresas associadasTítulos e outras aplicações financeiras

AjustamentosTítulos e outras aplicações financeirasValor líquido

OutrasVariações

-(154 400) -(154 400)

Anulações/Reversões

-

Equivalênciapatrimonial(Nota 45)

2 991 903209 129

-3 201 032

Alienações

-

Aumentos

390 914-

500 000890 914

Reforço

-

11 - Capitalização de encargos financeiros

De acordo com o critério contabilístico definido na Nota 3 f),

o montante de encargos financeiros capitalizados no exercício

em imobilizações em curso foi de 1 539 526 euros (Nota 10).

12 - Reavaliação das imobilizações corpóreas

As imobilizações corpóreas foram reavaliadas ao abrigo dos

seguintes diplomas legais:

Decreto-Lei nº 399-G/84, de 28 Dezembro

Decreto-Lei nº 118-B/86, de 27 Maio

Decreto-Lei nº 49/91, de 25 Janeiro

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72 Relatório, Proposta de Aplicação de Resultados e Contas Individuais

13 - Custo histórico das imobilizações corpóreas

O detalhe dos custos históricos de aquisição de imobilizações

corpóreas e correspondente reavaliação em 31 de Dezembro

de 2006, líquidos de amortizações acumuladas, é o seguinte:

14 - Outras informações relativas às imobilizações

A afectação dos imobilizados corpóreos (valores líquidos)

resume-se como se segue:

Reavaliações

281 3162 050 0004 074 978

-66

- 2446 406 604

ValoresReavaliados

2 376 07940 288 251

283 152 784682 849

1 984 2801 530 835

28 362 190358 377 268

Terrenos e recursos naturaisEdifícios e outras construçõesEquipamento básicoEquipamento de transporteFerramentas e utensíliosEquipamento administrativoOutras imobilizações corpóreas

CustosHistóricos

2 094 76338 238 251

279 077 806682 849

1 984 2141 530 835

28 361 946351 970 664

2006

324 515151 773 116

5 98695 916 24470 470 521

39 886 886358 377 268

2005

325 858148 222 040

5 98685 732 85365 458 439

39 544 765339 289 941

HidroeléctricaTermoeléctricaEólicaTransporte de electricidadeDistribuição de electricidadeOutras

O contrato de concessão do transporte e distribuição de

energia eléctrica referido na nota introdutória, envolve a

construção e exploração de bens afectos ao transporte e

distribuição de energia eléctrica, os quais revertem pelo valor

líquido contabilístico para a Região Autónoma dos Açores com

a extinção da concessão.

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Relatório e Contas 06 73

16 - Investimentos financeiros

Os investimentos financeiros em empresas do grupo e associadas

(que têm a sede na Região Autónoma dos Açores) e outras

aplicações, são os seguintes:

Firma

EMPRESAS DO GRUPOEEG – Empresa de Electricidade e Gaz, Lda.SOGEO – Sociedade Geotérmica

dos Açores, S.A.GLOBALEDA – Telecomunicações e Sistemas de

Informação, S.A.SEGMA – Serviços de Engenharia, Gestão

e Manutenção, Lda.GEOTERCEIRA – Sociedade Geoeléctrica da

Terceira, S.A.

EMPRESAS ASSOCIADASNORMA-AÇORES – Sociedade de Estudos e

Apoio ao Desenvolvimento Regional, S.A.CONTROLAUTO-AÇORES – Controlo Técnico

de Automóveis, Lda.ONIAÇORES – Infocomunicações, S.A

OUTROS INVESTIMENTOSBANIF AÇORPENSÕES – Sociedade Gestora de

Fundo de Pensões, S.A.CABO TV AÇOREANA, S.A.I.A.T.H. – Indústria Açoreana

Turístico-Hoteleira, S.A.DTS – Sociedade Açoreana de Desenvolvimento

Tecnologias e Serviços, S.A.Caixa Crédito Agrícola Mútuo dos Açores, C.R.L.Fundação Eng. José CordeiroINOVA – Instituto de Inovação Tecnológica dos

AçoresENTA – Escola de Novas Tecnologias dos AçoresCARBON LUSO FUND

(*) dados não disponíveis(**) valores do exercício findo em 31/03/2006

Ano

2006

2006

2006

2006

2006

2006

20062006

20052005

2006

2006(**)20052005

20052005

Valor deBalanço

11 384 625

18 297 873

1 535 997

735 781

498 10832 452 384

847 489

208 550212 434

1 268 473

49 880228 649

39 500

4 989125

3 242

5 296 2 000500 000833 681

Valor

1 194 259

1 404 711

225 889

177 093

(713)

112 188

317 87024 311

279 7534 364 906

(*)

4 3602 692 076

(*)

111 9129 984

Capitalpróprio em31/12/2006

11 322 859

18 425 575

1 535 997

817 534

995 420

1 376 337

695 168531 084

3 051 14513 934 100

(*)

319 63228 227 824

51 794

1 157 31979 912

Capitaldetido

(%)

99,00

99,31

100,00

90,00

50,04

50,13

30,0040,00

2,706,18

0,12

2,500,00111

33,68

0,772,00

Resultado líquidodo exercício

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74 Relatório, Proposta de Aplicação de Resultados e Contas Individuais

As transacções com empresas do grupo ocorridas no exercício

findo em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 são conforme

segue:

2006

378 285956 069252 963202 13244 501

34 6801 868 630

2005

366 747991 124346 096257 90966 484

36 9602 065 320

Mão-de-obra e outros serviços cedidos

SOGEO – Sociedade Geotérmica dos Açores, S.A.GLOBALEDA – Telecomunicações e Sistemas de Informação, S.A.EEG – Empresa de Electricidade e Gaz, LdaSEGMA – Serviços de Engenharia, Gestão e Manutenção, LdaGEOTERCEIRA – Sociedade Geoeléctrica da Terceira, S.A.ONIAÇORES – Infocomunicações, S.A

2006

21 761-

4 2607 6266 886

-40 533

2005

10 34513 76045 441

-604

4 53174 681

Juros Obtidos

SOGEO – Sociedade Geotérmica dos Açores, S.A.GLOBALEDA – Telecomunicações e Sistemas de Informação, S.A.EEG – Empresa de Electricidade e Gaz, LdaSEGMA – Serviços de Engenharia, Gestão e Manutenção, LdaGEOTERCEIRA – Sociedade Geoeléctrica da Terceira, S.A.ONIAÇORES – Infocomunicações, S.A

Para cálculo dos juros devidos pelas empresas afiliadas foi

utilizada a taxa correspondente à Euribor a 12 meses do dia

da operação, acrescida de uma margem de 0,015% (40 533

euros - Nota 45).

Os saldos existentes no final do ano com estas empresas do

grupo e associadas são:

2006

6 581 6173 620 461

10 202 078

2005

5 420 2943 483 7758 904 069

Compras de energia (Nota 41)

SOGEO – Sociedade Geotérmica dos Açores, S.A.EEG – Empresa de Electricidade e Gaz, Lda

Page 76: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

Relatório e Contas 06 75

2006

133 097297 09677 27067 632

1 665 178 9 1892 249 462

2005

66 279206 210

1 070 87842 255

1 640 035 11 8173 037 474

Saldos devedores

SOGEO – Sociedade Geotérmica dos Açores, S.A.GLOBALEDA – Telecomunicações e Sistemas de Informação, S.A.EEG – Empresa de Electricidade e Gaz, LdaSEGMA – Serviços de Engenharia, Gestão e Manutenção, LdaGEOTERCEIRA – Sociedade Geoeléctrica da Terceira, S.A.ONIAÇORES – Infocomunicações, S.A

Estes saldos são assim repartidos:

2006

3 335 267 195 1603 530 427

2005

1 667 416 332 7962 000 212

FornecedoresEmpresas do grupo

Estes saldos são assim repartidos:

2006

611 5811 628 250 9 6312 249 462

2005

579 5182 444 250 13 7063 037 474

ClientesEmpresas do grupoOutros devedores

2006

1 766 378643 378703 763414 489

- 2 4193 530 427

2005

355 786771 251258 296451 117161 819

1 9432 000 212

Saldos credores

SOGEO – Sociedade Geotérmica dos Açores, S.A.GLOBALEDA – Telecomunicações e Sistemas de Informação, S.A.EEG – Empresa de Electricidade e Gaz, LdaSEGMA – Serviços de Engenharia, Gestão e Manutenção, LdaGEOTERCEIRA – Sociedade Geoeléctrica da Terceira, S.A.ONIAÇORES – Infocomunicações, S.A

Page 77: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

76 Relatório, Proposta de Aplicação de Resultados e Contas Individuais

Em 2006 e 2005, os dividendos recebidos das empresas

associadas foram directamente contabilizados na rubrica de

“Investimentos financeiros”, em consequência da aplicação do

método de equivalência patrimonial. Os valores recebidos em

2006 resumem-se como segue:

2006

99 849 54 551154 400

269 688424 088

2005

47 024 60 890107 914

182 376290 290

Empresas associadas (Nota 10)NORMA-AÇORES – Sociedade de Estudos e Apoio ao Desenvolvimento Regional, S.A.CONTROLAUTO-AÇORES – Controlo Técnico de Automóveis, Lda.

Outros investimentos (Nota 45)CABO TV AÇOREANA, S.A.

21 - Movimentos ocorridos no activo circulante

No decurso do exercício findo em 31 de Dezembro de 2006,

os ajustamentos ocorridos no activo circulante tiveram o

seguinte movimento:

Anulação

(79 772)(25 749)

(105 521)

Saldo Final

55 71120 00075 711

Para cobranças duvidosasPara depreciação de existências

Reforço

55 71015 74971 459

Saldo inicial

79 77330 000

109 773

As anulações foram registadas por utilização directa das

respectivas rubricas do activo circulante.

22 - Valor das existências que se encontram fora da

Empresa

Em 31 de Dezembro de 2006, o valor das existências em

trânsito era de 221 639 euros (85 944 euros em 2005).

Page 78: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

Relatório e Contas 06 77

23 - Dívidas de cobrança duvidosa

As dívidas que foram reconhecidas com algum risco de

cobrabilidade têm a seguinte antiguidade:

Em 31 de Dezembro de 2006, o saldo da rubrica de Ajus-

tamentos de dívidas a receber, constituído com base em critérios

económicos e fiscais, era de 55 711 euros (Nota 21).

25 - Dívidas relacionadas com o pessoal da Empresa

Os valores a receber e a pagar ao pessoal da Empresa totalizam,

no final do exercício de 2006, os montantes de 153 507 euros

e 206 euros, respectivamente (388 357 euros e 87 euros,

respectivamente, em 2005).

29 - Dívidas a terceiros - médio e longo prazo

As dívidas às instituições de crédito a vencer a médio e longo

prazo (Nota 50) resumem-se como se segue (por anos):

2006

9 11014 47221 57110 55855 711

2005

9 40312 64819 14838 57479 773

Antiguidadede 6 a 12 mesesde 12 a 18 mesesde 18 a 24 mesessuperior 24 meses

2006

98 118 803 129 242 033227 360 836

2005

103 963 927 99 733 543203 697 470

até 5 anosa mais de 5 anosTotal

Page 79: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

78 Relatório, Proposta de Aplicação de Resultados e Contas Individuais

Como explicado na Nota 50, existe também uma dívida

registada na rubrica de “Outros credores”, cuja exigibilidade

por anos é a seguinte:

2006

-51 11051 110

4 268106 488

2005

51 11051 11051 110

4 268157 598

2006200720082009

Em 28 de Agosto de 2003, foi celebrado com o Banco Comercial

Português um contrato de cessão de créditos através do qual

a EDA cedeu os créditos emergentes do contrato relativo à

convergência tarifária de energia eléctrica.

Em 31 de Dezembro de 2006, os créditos cedidos e ainda não

pagos e os encargos vincendos, no montante de 22 854 344

euros, são mostrados na rubrica de “Outros empréstimos

obtidos”, e serão pagos em 40 prestações trimestrais de 816

227 euros, tendo-se vencido a primeira em de 31 de Março

de 2004.

Os juros vencidos desta dívida até 31 de Dezembro de 2006,

no montante de 680 282 euros, são mostrados na rubrica de

“Custos e perdas financeiras” (Nota 45).

A liquidação desta dívida resume-se por anos como segue:

3 264 9063 264 9063 264 906

13 059 62622 854 344

2007200820092010 a 2013

Page 80: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

Relatório e Contas 06 79

31 - Compromissos financeiros

Fundo de pensões

Em conformidade com os estudos actuariais reportados a 31

de Dezembro de 2006 e 2005, as responsabilidades da EDA

com pensões e complementos de pensões de reforma eram,

com base nos pressupostos actuariais abaixo indicados, nessa

data, as seguintes:

Relativamente às responsabilidades com trabalhadores no

activo por serviços futuros o valor actual, em 31 de Dezembro

de 2006, era de 5 705 551 euros (5 345 626 euros em 2005).

Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, o número de participantes

abrangidos pelo plano de pensões de reforma era o seguinte:

2006

35 332 209 9 753 86345 086 072

2005

35 725 672 9 589 47045 315 142

Valor actual das responsabilidades com trabalhadores reformadosValor actual das responsabilidades com trabalhadores no activo, por serviços passados

2006

354677

1 031

2005

352691

1 043

Reformados e pensionistasTrabalhadores no activo

Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 existiam 223 e 226

pensionistas respectivamente não abrangidos pelo Fundo de

Pensões.

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80 Relatório, Proposta de Aplicação de Resultados e Contas Individuais

Os estudos actuariais acima mencionados quantificam o valor

actual das responsabilidades por serviços passados de acordo

com os seguintes pressupostos que se mantiveram sem alteração

nessas datas:

TV 73/77EVK 80

5,0%5,0%2,5%2,0%2,5%2,0%

Unidade de crédito Projectada

Tábua de mortalidadeTábua de invalidezTaxa técnica de rendimentoTaxa técnica de actualizaçãoTaxa de crescimento dos saláriosTaxa de crescimento das pensõesTaxa de crescimento das remunerações (S. Social)Taxa de inflaçãoMétodo

Durante o exercício de 2006 as responsabilidades determinadas

com base nos pressupostos definidos pela EDA e pelo Actuário

tiveram a seguinte evolução:

2006

43 315 142

2 265 757 331 8752 597 632

(2 404 582) (422 120)(2 826 702)45 086 072

2005

42 846 047

2 142 302 407 7472 550 049

(2 443 918) 2 362 964

(80 954)43 315 142

Saldo em 1 de JaneiroCustos com pensões

Custo do juroCusto dos serviços correntes

Menos:Pensões em pagamentoGanhos e perdas actuariais do ano

Durante o exercício de 2006, o património do fundo de

pensões teve a seguinte evolução:

2006

18 504 8771 269 4881 115 261

(961 481)19 928 145

2005

14 823 9103 769 150 875 995

(964 178)18 504 877

Saldo no início do anoContribuições do anoRendimento dos activos (ganho)Pensões pagas no ano (Nota 52)

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Relatório e Contas 06 81

O total das responsabilidades ainda não financiadas é evidenciado

como segue:

Em referência a 31 de Dezembro de 2006, o custo com

pensões contabilizado na rubrica de custos com pessoal foi

apurado como segue:

2006

331 8752 265 757

(1 115 261) (422 120) 1 060 251

2005

407 7472 142 302(875 995)2 362 9644 037 018

Custo dos serviços correntesCusto dos jurosRetorno dos activos (ganhos)(Ganhos) e perdas actuariais do ano

Em 31 de Dezembro de 2006, o património do Fundo de

Pensões Aberto AÇOR SEGURO - EMPRESAS apresentava

a seguinte composição:

O fundo de pensões está integrado no Fundo de Pensões

Aberto AÇOR SEGURO – EMPRESAS, cujo valor de unidade

de participação era de 6,0118 euros em 31 de Dezembro de

2006 (5,6626 euros em 2005).

2006

26 810 26525 157 927

2005

28 022 13826 810 265

Saldo no início do períodoSaldo no final do período

2006

1 101 1879 740 5281 185 2181 236 5933 551 917

-2 263 830

848 87219 928 145

2005

3 086 7456 645 7481 260 595

395 9523 293 7441 572 2082 244 628 5 257

18 504 877

Disponibilidades e outrosFundos de investimentoDívida PúblicaAcçõesObrigaçõesTítulos de ParticipaçãoImóveisOutros

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82 Relatório, Proposta de Aplicação de Resultados e Contas Individuais

Instrumentos financeiros derivados

Em 31 de Dezembro de 2006 a EDA tinha contratado os

seguintes instrumentos financeiros derivados, com o objectivo

de reduzir o risco a que se encontra exposto um contrato de

financiamento (empréstimo obrigacionista no montante de

50 000 000 euros):

i) 3 contratos “swap” de taxa de juro, que têm exclusivamente

o objectivo de gerir o risco a que se encontra exposto o

referido contrato de financiamento;

ii) 5 contratos de opções sobre taxa de juro, que se enquadram

na estratégia da EDA de gerir o risco a que se encontra

exposto o contrato de financiamento acima referido.

Em 31 de Dezembro de 2006 a EDA tinha contratado os se-

guintes 3 “swaps” de taxa de juro (Nota 3 m):

Justo valor em31/12/2006

263 848*

28 486

345 755

Valorde referência

15.000.000

10.000.000

20.000.000

Períodosde liquidação

Períodos de contagem de juros: 15 de Junho e15 de Dezembro, com vencimento em Junho de2010. Liquidação anual de juros em Dezembro.

Períodos de contagem de juros: 18 de Agosto e18 de Fevereiro, com vencimento em Agosto de2011. Liquidação semestral de juros.

Períodos de contagem de juros: 18 de Agosto e18 de Fevereiro, com vencimento em Agosto de2011. Liquidação semestral de juros.

Recebimento/Pagamento

EDA paga juros Eur_12M in arrears.Recebe juros Eur_6M.

EDA paga juros a 3,61% se a Eur_6M for menorque 4,5%, senão paga Eur_6M menos 0,1%.Recebe juros Eur_6 M.

EDA paga juros mínima [Eur_6M; 3,75%] mais0,02*N em que N é o número de dias, no 1ºperíodo de contagem, em que Eur_12M ficar forado intervalo [3,30%, 4,215%], em 31-12-2006N=0.Recebe juros Eur_6M.

* Justo valor do conjunto das operações (swap e opções)

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Relatório e Contas 06 83

Em 31 de Dezembro de 2006, a EDA tinha contratado as

seguintes opções de taxa de juro, (Nota 3 m)):

Períodosde liquidação

15 de Junho de 2006 a15 de Junho de 2010

Justovalor em

31/12/2006

*

Natureza

Swaption Bermuda- venda

TaxaVariável

Eur_12Min arrears

Taxa Fixa

2,95%

Valor dereferência

15.000.000

O valor líquido dos juros associados aos contratos swaps de

taxa de juro é de 183 984 euros (em 2005 – 112 872 euros)

e estão registados na rubrica de Custos e perdas financeiras.

Outros

Em 31 de Dezembro de 2006, existiam os seguintes com-

promissos financeiros:

1 239 27213 983 11015 222 382

Mercadorias encomendadas a fornecedoresEncargos assumidos com equipamento encomendado e empreitadas adjudicadas

32 - Garantias prestadasA responsabilidade por garantias prestadas em 31 de Dezembro

de 2006 resume-se como segue:

Períodosde liquidação

15 de Junho de 2007

15 de Junho de 2008

15 de Junho de 2009

15 de Junho de 2010

Justovalor em

31/12/2006

*

*

*

*

Natureza

Cap knock-out- compraCap knock-out- compraCap quanto- vendaCap knock-out- compra

TaxaKnock-out

5,00%

5,25%

5,50%

5,75%

TaxaCAP/Floor

3,35%

3,35%

3,35%

3,35%

Valor dereferência

15.000.000

15.000.000

15.000.000

15.000.000

Taxareferência

Eur_12Min arrearsEur_12Min arrearsEur_12Min arrearsEur_12Min arrears

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84 Relatório, Proposta de Aplicação de Resultados e Contas Individuais

- à Navegação Aérea de Portugal - NAV,E.P.E., relativo a 5%

do valor do contrato de fornecimento e montagem de

quadros de distribuição para o parque habitacional de Santa

Maria, no montante de 1 440 euros (1 440 euros em 2005).

- à Câmara Municipal de Ponta Delgada destinada a caucionar

a pontual execução da abertura de valas em Ponta Delgada

destinadas à instalação de cabos de média tensão, no montante

de 30 920 euros (30 920 euros em 2005).

- ao Fundo Regional de Apoio às Actividades Económicas,

actualmente Fundo Regional de Coesão, destinada a caucionar

10% do contrato de electrificação da Fajã de São João e da

Fajã da Caldeira do Santo Cristo na ilha de S. Jorge no

montante 45 000 euros.

A EDA, constituiu-se fiadora do empréstimo bancário contraído

pela GLOBALEDA e que, em 31 de Dezembro de 2006,

ascendia a 174 000 euros (174 000 euros em 2005).

O empréstimo bancário celebrado com o Banco Europeu de

Investimento, no montante de 70 milhões de euros, é destinado

a financiar projectos a desenvolver pela EDA e as suas

participadas. Em 31 de Dezembro de 2006, os desembolsos

realizados estavam assim repartidos:

36 - Capital social

O capital social da EDA está integralmente subscrito e realizado,

sendo representado por 14 000 000 acções escriturais

nominativas e/ou portador, com o valor nominal de 5 euros

cada uma.

55 000 00013 000 000 2 000 00070 000 000

EDASOGEOEEG

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Relatório e Contas 06 85

40 - Movimentos nas rubricas do capital próprio

O movimento ocorrido nas rubricas do capital próprio resume-

-se como segue:

Por deliberação da Assembleia Geral de 28 de Abril de 2006

a aplicação dos resultados do exercício findo em 31 de

Dezembro de 2005 foi como se segue:

600 0009 609 635

10 209 635

Reserva legalResultados transitados

37 - Detentores do capital social

As acções representativas do capital social subscrito e realizadas

são detidas integralmente pelas seguintes entidades:

Acções

7 014 0005 558 1201 400 000 27 880

14 000 000

Capital (%)

50,1039,7010,00 0,20

100,00

Região Autónoma dos AçoresESA - Energia e Serviços dos Açores, SGPS, S.A.EDP - Gestão da Produção de Energia, S.A.Outros

SaldoFinal

70 000 000306 112

1 176 7561 600 000

100 91119 235

226 6502 069 646

75 499 310 8 771 79884 271 109

Capital socialAjustamentos de partes de capitalReservas de reavaliaçãoReservas legaisReserva para investimentosReserva para fins sociaisReservas especiaisResultados transitados

Resultado líquido do exercício

Outrasvariações

--

47 394----

(47 394)-

8 771 7988 771 798

Aplicaçãodo resultado

---

600 000---

9 609 63510 209 635

(10 209 635) -

Saldoinicial

70 000 000306 112

1 129 3621 000 000

100 91119 235

226 650(7 492 595)65 289 675 10 209 635 75 499 310

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86 Relatório, Proposta de Aplicação de Resultados e Contas Individuais

A transferência entre a rubrica “Reservas de reavaliação” e a

rubrica “Resultados transitados”, no montante de 47.394 euros,

corresponde à variação ocorrida (diminuição) no imposto

diferido passivo relativa às reservas de reavaliação que foram

realizadas no decurso do exercício. Em 31 de Dezembro de

2006, o saldo da rubrica “Reservas de reavaliação” de 1 176 757

euros está deduzida de impostos diferidos passivos, no montante

de 510 274 euros (Nota 6).

41 - Custo das mercadorias vendidas e das matérias

consumidas

O custo das mercadorias vendidas e matérias consumidas nos

exercícios findos em 31 de Dezembro de 2006 e de 2005 foi

determinado como segue:

A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do

resultado líquido anual tem de ser destinado ao reforço da

reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do

capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de

liquidação da EDA, mas pode ser utilizada para absorver

prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada

no capital.

A reserva de reavaliação do imobilizado corpóreo resulta das

reavaliações efectuadas nos termos da legislação aplicável (No-

ta 12). De acordo com a legislação vigente e as práticas

contabilísticas seguidas em Portugal, estas reservas não são

distribuíveis aos accionistas podendo apenas, em determinadas

circunstâncias, ser utilizadas em futuros aumentos do capital

da EDA ou em outras situações especificadas na legislação.

2006

4 410 32874 507 377(4 883 724)74 033 981

2005

4 894 18459 784 298(4 410 328)60 268 154

Existências iniciaisComprasExistências finaisCusto do exercício

Os consumos do ano são assim repartidos:

2006

10 246 32455 418 421 8 369 23674 033 981

2005

8 958 11343 291 900 8 018 14160 268 154

Energia eléctrica (Nota 16)CombustíveisOutros

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Relatório e Contas 06 87

43 - Remuneração dos órgãos sociais

Em 2006, as remunerações atribuídas ao Conselho de

Administração totalizaram 363 033 euros (345 959 euros em

2005).

44 - Vendas e prestações de serviços

As rubricas de “Vendas” e de “Prestações de serviços” podem

ser resumidas conforme segue:

25 221 65954 101 533 1 600 34647 533 985

816 1651 909 889

23 001 30650 026 329 1 528 83144 694 295

570 5882 103 504

119 250 761

2 674 092121 924 853

Vendas de electricidadeEm Média tensãoEm Baixa tensãoEnergia em contadores (Nota 52)

Ajustamentos de tarifário

Prestações de serviçosDe electricidadeDe outros

128 457 523

2 726 054131 183 577

O movimento do custo das vendas e das prestações de serviços,

conforme demonstração dos resultados por funções, resume-se

como segue:

2006

74 033 981 28 646 164102 680 145

2005

60 268 15429 821 07990 089 233

ConsumosOutros encargosCusto das vendas e das prestações de serviços

20052006

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88 Relatório, Proposta de Aplicação de Resultados e Contas Individuais

Conforme explicado na Nota 3 i), os custos associados à

convergência do tarifário são anualmente fixados pela ERSE,

que liquidou, numa base provisória, o montante de 33 634 709

euros em referência ao exercício findo em 31 de Dezembro

de 2006. Adicionalmente, encontra-se também registada nesta

rubrica o ajustamento definitivo dos custos associados à

convergência do tarifário relativa ao exercício de 2005 no

montante de 7 918 578 euros, que resultou da revisão final

realizada pela ERSE (Nota 52), bem como, 5 980 698 euros

relativos à diferença tarifária acumulada relativa à limitação de

acréscimos das tarifas de BT em 2006, a recuperar entre 2008

e 2017 na tarifa UGS, montante já adiantado pela REN (Nota

50 e 52).

45 - Demonstração dos resultados financeiros

Os resultados financeiros resumem-se como se segue:

2006

9 064 794357

--

644 0479 709 198

429 26040 533

3 259 139269 688

2 734 7026 733 322

(2 975 876)

2005

7 796 288811

44 10698

655 5258 496 828

1 772 77174 681

2 434 611182 376

796 5615 261 000

(3 235 828)

Custos e perdasEncargos financeiros suportados (Nota 29 e 52)Perdas em empresas do grupo e associadas (Nota 10)Amortização de trespassesDiferenças de câmbio desfavoráveisOutros custos e perdas

Proveitos e ganhosJuros obtidos:

debitados a clientes e outrosde empresas do grupo (Nota 16)

Ganhos em empresas do grupo e associadas (Nota 10)Rendimentos de participações de capital – dividendos (Nota 16)Outros proveitos e ganhos (Nota 52)

Resultados financeiros

Em Proveitos e ganhos financeiros estão registados 680 282

euros respeitantes aos encargos com o contrato de cessão de

crédito (Nota 52), e o montante de juros de 2 054 420 euros

relativos ao acerto final da diferença tarifária de 2004, 2005

e 2006 realizado pela ERSE (Nota 44). Em 2005, foram registados

a este respeito 116 279 euros.

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Relatório e Contas 06 89

O valor líquido de 3 201 032 euros dos ganhos e das perdas

em empresas de grupo e associadas em 31 de Dezembro de

2006 e 2005 têm a seguinte composição (Nota 10):

2006

1 211 9681 395 019

225 889159 384

(357)2 991 903

104 04495 361

9 724 209 1293 201 032

2005

1 315 801593 89267 596

222 174 (811)2 198 652

127 48554 551

30 824 212 8602 411 512

EMPRESAS DO GRUPOEEG – Empresa de Electricidade e Gaz, Lda.SOGEO – Sociedade Geotérmica dos Açores, S.A.GLOBALEDA – Telecomunicações e Sistemas de Informação, S.A.SEGMA – Serviços de Engenharia, Gestão e Manutenção, Lda.GEOTERCEIRA – Sociedade Geoeléctrica da Terceira, S.A.

EMPRESAS ASSOCIADASNORMA-AÇORES – Sociedade de Estudos e Apoio ao Desenvolvimento Regional, S.A.CONTROLAUTO-AÇORES - Controlo Técnico de Automóveis, Lda.ONIAÇORES – Infocomunicações, S.A

46 - Demonstração dos resultados extraordinários

Os resultados extraordinários resumem-se como se segue:

2006

13 651-

1 1392 4901 000

27 5972 062

- 2 52550 464

-32 914

234 422112 69148 666

3 966 1254 394 818

(4 344 354)

2005

72 31056 76413 12473 968

70170 60111 60763 677

3 700366 452

3 30860 570

---

3 987 8444 051 722

(3 685 270)

Custos e PerdasDonativosDívidas incobráveisPerdas em existênciasPerdas em imobilizaçõesMultas e penalidadesOutras penalidades contratuaisCorrecções relativas a exercícios anterioresInsuficiência de estimativa para impostosOutros custos e perdas extraordinárias

Proveitos e GanhosGanhos em existênciasGanhos em imobilizaçõesBenefícios de penalidades contratuaisCorrecções relativas a exercícios anterioresExcesso de estimativa para impostosOutros proveitos e ganhos extraordinários

Resultados extraordinários

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90 Relatório, Proposta de Aplicação de Resultados e Contas Individuais

à EDA, sendo que os valores de emissões apresentados pelas

empresas estão sujeitos a cer tificação por uma entidade

independente. Caso as "Licenças de emissão de CO2" atribuídas

sejam inferiores às necessárias em face das emissões reais, as

empresas terão de, para além das coimas que lhe sejam

aplicadas, adquirir as licenças em falta no mercado ao preço

corrente.

No exercício de 2006, as licenças atribuídas correspondem à

emissão de 378 808 toneladas de CO2 e as emissões realizadas

totalizam cerca de 384 948 toneladas (Nota 10). O valor à

data da atribuição foi de 21,19 euros/ton, sendo em 29 de

Dezembro de 2006, o valor de mercado ("spot") de 6,48

euros/ton. Durante o ano, foram adquiridas 6 000 toneladas

de licenças de emissão, ao valor unitário de 24,83 euros/ton.

A Administração entende que não ocorrerão multas, coimas

e sanções acessórias relacionadas com a emissão de gases de

estufa durante o ano de 2006.

49 - Estado e outros entes públicos

Os saldos devedores e credores desta natureza resumem-se

como se segue:

A rubrica “Outros proveitos e ganhos extraordinários” contempla

a quota parte das comparticipações financeiras (subsídios ao

investimento) registada em resultado no exercício de 2006,

no montante de 3 965 863 euros (Nota 52).

48 - Informações sobre matérias ambientais

No âmbito do Protocolo de Quioto, a União Europeia

comprometeu-se em reduzir a emissão de gases de efeito de

estufa. Neste contexto, a Directiva Comunitária que prevê a

comercialização das chamadas "Licenças de emissão de CO2",

foi transposta para a legislação portuguesa com aplicação a

partir de 1 de Janeiro de 2005, entre outros, ao sector da

produção termoeléctrica.

O Governo Português no contexto dessa legislação, procedeu

em 2005 e para o triénio 2005 - 2007 à entrega de 1 136 424

toneladas a título gratuito das "Licenças de emissão de CO2"

2006

6 000 000 113 6416 113 6411 600 9467 714 587

-177 386438 554 20 799636 739

2005

4 800 000 111 5354 911 535 -4 911 535

771 218244 759415 200

17 6771 448 854

Saldos devedoresImposto sobre valor acrescentado (IVA):

Reembolsos pedidosA recuperar

IRC a recuperar

Saldos credoresIRC a pagarIRS – retenções na fonteTaxa social únicaOutros

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Relatório e Contas 06 91

A composição da rubrica de IRC a pagar é a seguinte:

19 200(1 555 971) ( 64 175)(1 600 946)

EEstimativa de impostos do anoPagamentos por contaRetenções na fonte

50 - Outros devedores e credores

Na rubrica de “Outros devedores” está registado o montante

de 801 606 euros, que transita de anos anteriores, devido pela

Secretaria Regional da Economia, referente ao processo de

normalização da estrutura económica - financeira da EDA do

ano de 1991.

A rubrica de “Outros credores” inclui os seguintes montantes:

2006

370 995106 488752 086

1 031 0506 219 926 195 4718 676 016

2005

176 668157 598779 431

--

186 4111 300 108

RDP – Taxas de radiodifusãoANA, S.A.Cauções recebidas de clientesAlienação terrenos da antiga sede (Nota 10)Adiantamento da REN (Nota 52)Credores diversos

O saldo devido à Aeroportos e Navegação Aérea, - ANA, E.P.

resulta da cedência da Central Termoeléctrica do Aeroporto

de Santa Maria, pelo valor global de 548 678 euros, que será

liquidado em prestações mensais de 4 259 euros, vencendo-

se a última em 1 de Janeiro de 2009, sem qualquer encargo

adicional (Nota 29). Do saldo total a pagar a esta entidade, o

montante de 55 378 euros encontra-se evidenciado no Balanço

em dívidas a terceiros de médio e longo prazo.

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92 Relatório, Proposta de Aplicação de Resultados e Contas Individuais

51 - Empréstimos bancários e outros empréstimos

obtidos

Compreendem:

Facilidades bancárias

Estes empréstimos têm vencimento fixado para 2007, com a

taxa de juro de 3,86% e 4,13%.

Empréstimos por obrigações

Consiste numa emissão de 5 000 000 obrigações escriturais

ao portador com valor nominal unitário de 10 euros e que

vence juros à taxa Euribor a 6 meses acrescida de 0,275%

(3,699%). Este empréstimo obrigacionista é integralmente

reembolsável em 2013.

Créditos financeiros e créditos cedidos

Curto prazo(Até 1 ano)

19 225 672-

63 452 977 3 264 90685 943 555

Médioe longo prazo

(Mais de 1 ano)

-50 000 000

157 771 398 19 589 438227 360 836

Facilidades bancáriasEmpréstimos por obrigaçõesCréditos financeirosCréditos cedidos (Nota 29)

Curto prazo(Até 1 ano)

57 631 2503 264 906

5 821 72866 717 884

Médioe longo prazo

(Mais de 1 ano)

50 000 00019 589 438

107 771 398177 360 836

Mercado internoEmpréstimos bancários directos e programas de emissões de papel comercial

por oferta privada de subscrição contraídos no mercado interno,vencendo juros a taxas anuais compreendidas entre 3,648% e 3,92%e reembolsáveis até 2013, inclusive.

Outros empréstimos obtidos – Contrato de cessão de crédito (Nota29)

Mercado externoEmpréstimos contraídos no mercado externo, vencendo juros a taxas anuais

compreendidas entre 3,44% e 7,8%, ocorrendo o seu reembolso até 2020.

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Relatório e Contas 06 93

O prazo dos programas de emissões de papel comercial que,

no final do ano, totalizavam 98 881 250 euros, é de um ano,

renovável automaticamente por iguais períodos (até ao máximo

de 5 anos). Com excepção dos que finalizam em 2007 que

são mostrados como exigíveis de curto prazo (56 381 250

euros), os restantes programas de emissões de papel comercial

são evidenciados no passivo a médio e longo prazo, porque

normalmente a empresa procede à renovação desses contratos

durante o seu período de vigência. Destes montantes 35 131 250

euros foram contraídos como antecipação do subsídio à tarifa

de 2006.

Em relação a certos empréstimos, a EDA obrigou-se a prestar

a favor das instituições de crédito o aval e/ou carta conforto

do Governo Regional dos Açores e/ou do Governo da República

como garantia dos valores mutuados. Os montantes a liquidar

em 31 de Dezembro de 2006 dos empréstimos nesta situação

eram respectivamente de 143 593 126 euros e 8 593 126

euros (134 398 837 euros e 11 394 837 euros, respectivamente,

em 2005).

Sobre as operações de financiamento avalizadas pelo Governo

da República e Governo Regional incide uma taxa de aval de

0,2% e 0,1% respectivamente.

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94 Relatório, Proposta de Aplicação de Resultados e Contas Individuais

52 - Acréscimos e diferimentos

A decomposição dos saldos de acréscimos e diferimentos

evidenciados no balanço em 31 de Dezembro de 2006 é

conforme segue:

Acréscimos de proveitos

2006

1 600 346

26 448 26748 179 0766 219 926

28 808 650 91383 127 336

2005

1 528 831

26 238 2824 571 369

-480 486

72 07032 891 038

Energia a facturar (Nota 44)Custos associados à convergência tarifária:

De anos anteriores (Nota 51)De 2004 a 2006 (Nota 44)

Energia a facturar a clientes em data a definir pela ERSESubsídios para o investimentoProveitos financeiros e outros

Em Maio de 2003, a EDA celebrou com o Governo da República

e o Fundo Regional de Apoio às Actividades Económicas um

contrato relativo à convergência tarifária de energia eléctrica,

no qual se estabelecem as regras relativas ao pagamento dos

custos acrescidos de produção e distribuição de energia eléctrica

dos anos de 1998 a 2002 que foram estimados em 31 449 431

euros (o valor definitivo ainda não foi calculado pela ERSE).

De acordo com o contrato, este montante será pago em 40

prestações trimestrais e sem juros, no montante de 784 833

euros, contadas a partir de 2004 (sem incluir a prestação que

se venceu em 2003, no montante de 56 101 euros). Das

prestações vencidas de 2003 a 2006 no montante de,

aproximadamente 9 417 998 euros, apenas foram recebidos

no corrente ano 470 297 euros.

Em 31 de Dezembro de 2006, o valor actual desta dívida foi

estimado em 26 448 267 euros tendo a correspondente varia-

ção ocorrida em 2006 nesta rubrica, no montante de 680 282

euros, sido registada na rubrica “Proveitos e ganhos financeiros

– Outros” (Nota 45).

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Relatório e Contas 06 95

O Estado comprometeu-se, nos termos do contrato de

convergência, a que se as verbas acima referidas não vierem

a ser inscritas no Orçamento de Estado pagará à EDA juros

de mora sobre as parcelas em dívida não orçamentadas, a

partir da data em vigor do orçamento de cada ano.

Os custos associados à convergência tarifária mostrados nesta

rubrica resultam de:

Juros

235 225573 018

1 362 4552 170 698

Total

4 690 3168 491 596

34 997 16448 179 076

Ano

20042005 (Nota 44)2006 (Nota 44)

Custos

4 455 0917 918 578

33 634 70946 008 378

Como explicado na Nota introdutória do Anexo, estes custos

e os previstos para o ano de 2007 e os respectivos encargos

financeiros, no total de 112 564 980 euros serão incorporados

nas tarifas de Uso Global do Sistema (UGS), em prestações

iguais, durante um período de 10 anos, contados a partir de

1 de Janeiro de 2008.

Custos diferidos

2006

1 193 3354 530 867 22 1675 746 369

2005

882 5785 211 150 40 5676 134 295

Encargos com empréstimos bancários e outrosEncargos com o contrato de cessão de créditoOutros custos diferidos

Os encargos com o contrato de cessão de crédito, no montante

de 4 530 867 euros, dizem respeito aos juros vincendos e a

comissões associadas a esta cessão (Nota 29 e 45). O total

de encargos registados a este respeito em resultados na rubrica

de Custos e perdas financeiras perfaz o montante de 680 282

euros (em 2005 - 680 282 euros).

Page 97: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

96 Relatório, Proposta de Aplicação de Resultados e Contas Individuais

Acréscimos de custos

2006

26 928 8702 638 187

350 0002 191 602

- 150 22632 258 885

2005

26 810 2652 691 625

350 0001 106 220

7 321 196 45631 161 887

Fundo de pensões (Nota 31)Encargos com férias e subsídio de fériasGratificações ao pessoalJuros de empréstimos a liquidarEstimativa de custos a facturar de obras encerradasOutros acréscimos de custos

Na rubrica designada Fundo de Pensões está registado o

montante de 25 157 927 euros respeitantes às responsabilidades

com pensões de reforma ainda não financiadas determinadas

com base nos pressupostos actuariais descritos na Nota 31,

acrescido de 1 770 943 euros, referente ao efeito da alteração

da taxa técnica de actualização de 5% para 4,75%.

Proveitos diferidos

Esta rubrica inclui Subsídios para o investimento, cujo movimento

em 2006 foi o seguinte:

Transferênciapara resultados

(975 792)(2 681 250)

(308 821)(3 965 863)

Saldo finallíquido

13 456 93649 060 8908 647 784

71 165 610

Comparticipações recebidas do Governo Regionale de terceiros no custo de empreendimentos

Comparticipações comunitáriasActivos cedidos (Nota 10)

Saldo iniciallíquido

13 006 22951 298 5775 541 690

69 846 496

Aumentos

1 426 499 443 5633 414 9155 284 977

Do total das comparticipações comunitárias diferidas em 2006

e anos anteriores, ainda se encontra por liquidar o montante

de 28 808 euros, o qual é evidenciado na rubrica “Acréscimos

de proveitos”.

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O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Maria Manuela Cabido Pontes Furtado Roberto de Sousa Rocha AmaralFrancisco Manuel Sousa Botelho

Maria José Martins GilMário Duarte Carreira Mendes

Jaime Carvalho de MedeirosAlberto Manuel Rebelo Carreiro

Gualter José Andrade FurtadoAntónio Manuel Barreto Pita de Abreu

António Jorge Flores Vasquez

Relatório e Contas 06 97

53 - Trabalhos para a própria Empresa

Esta rubrica inclui os seguintes montantes:

54 - Caixa e seus equivalentes

Em 31 de Dezembro de 2006 esta rubrica tinha a seguinte

composição:

2006

7 704 9971 539 5269 244 523

2005

8 678 2541 403 141

10 081 395

Encargos capitalizadosEncargos financeiros (Nota 10)

2006

5 6091 371 1711 376 780

(31 672)1 345 108

2005

6 455899 888906 343

(846 713) 59 630

NumerárioDepósitos bancários imediatamente mobilizáveis

Contas correntes caucionadas e Depósitos bancários(saldos credores)

Page 99: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

98 Relatório, Proposta de Aplicação de Resultados e Contas Individuais

2. Apreciação e certificação de contas individuais

Senhores Accionistas,

Em cumprimento dos preceitos legais e estatutários, e tendo

examinado oportunamente o Relatório do Conselho de

Administração, o Balanço, a Demonstração dos Resultados por

naturezas e por funções, a Demonstração dos fluxos de caixa

e o respectivo Anexo da Electricidade dos Açores, S.A.

respeitantes ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2006,

vem o Fiscal Único submeter a vossa apreciação o seu relatório.

1. No desempenho das funções que lhe são cometidas, o Fiscal

Único procedeu com resultados satisfatórios e com a

frequência e a extensão que entendeu necessárias, a uma

revisão geral dos procedimentos contabilísticos e a outros

elementos comprovativos.

2. O Fiscal Único acompanhou, também, com a devida

regularidade a gestão da actividade da Empresa, tendo obtido

do Conselho de Administração todos os elementos,

esclarecimentos e informações necessárias ao cumprimento

das funções que lhe competem.

3. O Fiscal Único, considera que o Relatório de gestão foi

elaborado em conformidade com os parâmetros referidos

no artigo 66º do Código das Sociedades Comerciais, indicando

de forma clara a actividade desenvolvida e a evolução

previsível da Empresa.

4. Consideramos que as demonstrações financeiras preparadas

pelo Conselho de Administração satisfazem os preceitos

legais e estatutários, reflectem a posição dos registos

contabilísticos no fecho do exercício.

5. Os critérios valorimétricos adoptados na preparação das

contas são os constantes do Anexo ao Balanço e à

Demonstração dos Resultados por naturezas e correspondem

à correcta avaliação do património social e estão em

conformidade com os requisitos legais.

6. Emitimos, nesta data, o Relatório anual sobre a actividade

fiscalizadora, bem como a Certificação Legal das Contas.

7. Em face do que antecede, o Fiscal Único deliberou formular

o parecer que se anexa, o qual deve ser publicado para

cumprimento da lei.

Ponta Delgada, 26 de Abril de 2007

O FISCAL ÚNICO

UHY – A. PAREDES E ASSOCIADOS, SROC, LDA.

Sociedade de Revisores Oficiais de Contas

representada por:

Manuel Luís Fernandes Branco (ROC 652)

Relatório do Fiscal Único(Contas individuais)

Page 100: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

Relatório e Contas 06 99

Senhores Accionistas,

Procedemos à acção fiscalizadora da Electricidade dos Açores,

S.A., nos termos do artigo 420º do Código das Sociedades

Comerciais, em resultado da qual somos de parecer que:

(a) Aproveis o Relatório, o Balanço, a Demonstração dos

Resultados por naturezas e por funções, a Demonstração

dos fluxos de caixa e o correspondente Anexo preparados

pelo Conselho de Administração com referência ao exercício

findo em 31 de Dezembro de 2006; e

(b) Aproveis a proposta do Conselho de Administração sobre

a aplicação de resultados do exercício.

Ponta Delgada, 26 de Abril de 2007

O FISCAL ÚNICO

UHY – A. PAREDES E ASSOCIADOS, SROC, LDA.

Sociedade de Revisores Oficiais de Contas

representada por:

Manuel Luís Fernandes Branco (ROC 652)

Parecer do Fiscal Único(Contas individuais)

Page 101: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

100 Relatório, Proposta de Aplicação de Resultados e Contas Individuais

financeiras estão isentas de distorções materialmente

relevantes. Para tanto o referido exame incluiu: (i) a verificação,

numa base de amostragem, do suporte das quantias e

divulgações constantes das demonstrações financeiras e a

avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios

definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas na sua

preparação; (ii) a apreciação sobre se são adequadas as

políticas contabilísticas adoptadas e a sua divulgação, tendo

em conta as circunstâncias; (iii) a verificação da aplicabilidade

do princípio da continuidade; e (iv) a apreciação sobre se é

adequada, em termos globais, a apresentação das

demonstrações financeiras.

5. O nosso exame abrangeu também a verificação da

concordância da informação financeira constante do relatório

de gestão com as demonstrações financeiras.

6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base

aceitável para a expressão da nossa opinião.

Reserva

7. Como explicado na Nota introdutória do Anexo, os custos

anuais com a convergência tarifária poderão ser sujeitos a

acertos decorrentes dos desvios entre o orçamento e os

custos reais e da revisão da ERSE às contas reguladas

apresentadas pela Empresa. As últimas contas reguladas

aprovadas definitivamente reportam-se a 31 de Dezembro

de 2005, tendo os ajustamentos tarifários de 7.918.578 euros

apurados em referência a esse exercício sido registados em

2006 como proveitos na rubrica de Vendas (Nota 44). Os

ajustamentos tarifários para o ano de 2006 estão estimados

Introdução

1. Examinámos as demonstrações financeiras anexas da

Electricidade dos Açores, S.A., as quais compreendem o

Balanço em 31 de Dezembro de 2006, (que evidencia um

total de balanço de 537.721.796 euros e um total de capital

próprio de 84.271.109 euros, incluíndo um resultado líquido

de 8.771.798 euros), a Demonstração dos resultados por

naturezas e por funções, a Demonstração dos fluxos de caixa

do exercício findo naquela data e o correspondente Anexo.

Responsabilidades

2. É da responsabilidade do Conselho de Administração a

preparação de demonstrações financeiras que apresentem

de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da

Empresa e o resultado das suas operações, bem como a

adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados e

a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado.

3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião

profissional e independente, baseada no nosso exame daquelas

demonstrações financeiras.

Âmbito

4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com

as Normas Técnicas e Directrizes de Revisão da Ordem dos

Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo

seja planeado e executado com o objectivo de obter um

grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações

Certificação Legal das Contas(Contas individuais)

Page 102: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

Relatório e Contas 06 101

em 23.593.706 euros(dos quais, 5.980.698 euros foram

contabilizados em 2006). Caso fosse observada uma adequada

especialização de exercícios no reconhecimento dos

ajustamentos tarifários, os proveitos no ano seriam acrescidos

em 17.613.008 euros e, consequentememte, os resultados

do ano seriam superiores em 14.222.504 euros.

Opinião

8. Em nossa opinião, excepto quanto aos efeitos do assunto

mencionado no parágrafo 7 acima, as demonstrações

financeiras referidas apresentam de forma verdadeira e

apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes,

a posição financeira da Electricidade dos Açores, S.A., em

31 de Dezembro de 2006, o resultado das suas operações

e os fluxos de caixa no exercício findo nesta data, em

conformidade com os princípios contabilísticos geralmente

aceites.

Ênfase

9. Sem afectar a opinião expressa no parágrafo anterior,

chamamos a atenção para o facto de que as prestações

vencidas de 2003 a 2006 do contrato relativo à convergência

tarifária de energia eléctrica dos anos de 1998 a 2002, no

montante aproximado de 8.947.701 euros, ainda não foram

liquidadas pelo Governo da República. Em 31 de Dezembro

de 2006, o valor actual desta dívida foi estimado em 26.448.267

euros e encontra-se registado na rubrica de Acréscimos de

proveitos (Nota 52). Como mencionado na Nota 50 do

Anexo às demonstrações financeiras, encontra-se também

por liquidar o saldo de 801.606 euros devido pela Secretaria

Regional da Economia referente ao processo de normalização

da estrutura financeira do ano de 1991.

Ponta Delgada, 26 de Abril de 2007

O FISCAL ÚNICO

UHY – A. PAREDES E ASSOCIADOS, SROC, LDA.

Sociedade de Revisores Oficiais de Contas

representada por:

Manuel Luís Fernandes Branco (ROC 652)

Page 103: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

102 Relatório, Proposta de Aplicação de Resultados e Contas Individuais

Estas Normas exigem que cumpramos com requisitos

éticos e planeemos e executemos a auditoria com o

objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre

se as demonstrações financeiras não contêm distorções

materialmente relevantes.

4. Um exame envolve a execução de procedimentos destinados

a obter prova de auditoria sobre as quantias e divulgações

constantes das demonstrações financeiras. Os procedimentos

seleccionados dependem do julgamento do auditor/revisor,

incluindo a avaliação dos riscos de distorção material das

demonstrações financeiras, quer devido a fraude quer a

erro. Ao efectuar essas avaliações de risco, o auditor

considera o controlo interno relevante para a preparação

e apresentação apropriada das demonstrações financeiras

pela Sociedade a fim de conceber procedimentos de

auditoria que sejam apropriados nas circunstâncias, mas

não com a finalidade de expressar uma opinião sobre a

eficácia do controlo interno da Sociedade. Uma auditoria

também inclui a avaliação da adequação das políticas

contabilísticas usadas e da razoabilidade das estimativas

contabilísticas efectuadas pela Administração, bem como

a avaliação sobre se é adequada, em termos globais, a

apresentação das demonstrações financeiras.

5. Entendemos que a prova de auditoria que obtivemos é

suficiente e apropriada para proporcionar uma base para

a nossa opinião.

Reservas

6. A Empresa procedeu à contabilização dos encargos com

benefícios de reforma de acordo com os critérios e

pressupostos consistentes com os do exercício anterior.

1. Examinámos as Demonstrações Financeiras anexas da EDA

– Electricidade dos Açores, S.A., as quais compreendem o

Balanço em 31 de Dezembro de 2006, (que evidencia um

total de 537.721.796 euros e um total de capital próprio

de 84.271.109 euros, incluindo um resultado líquido de

8.771.798 euros), as Demonstrações dos resultados, por

naturezas e por funções, a Demonstração dos fluxos de

caixa do exercício findo naquela data e o correspondente

Anexo contendo um resumo das principais políticas

contabilísticas e outras notas explicativas.

Responsabilidades do Conselho de Administraçãopelas Demonstrações Financeiras

2. O Conselho de Administração é responsável pela preparação

e apresentação apropriada destas Demonstrações Financeiras

em conformidade com os princípios contabilísticos geral-

mente aceites em Portugal. Esta responsabilidade inclui: a

concepção, implementação e manutenção do controlo

interno relevante para a preparação e apresentação

apropriada de demonstrações financeiras que estejam

isentas de distorções materiais, quer devidas a fraude quer

a erro; a selecção e aplicação de políticas contabilísticas

apropriadas; e o apuramento de estimativas contabilísticas

que sejam razoáveis nas circunstâncias.

Responsabilidades do Auditor

3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião

sobre estas demonstrações financeiras, baseada na nossa

auditoria. Conduzimos a nossa auditoria em conformidade

com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revi-

são/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas.

Relatório de Auditoria

Page 104: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

Relatório e Contas 06 103

Contudo, é nossa convicção que, tendo em conta as

circunstâncias presentes, o critério, deveria ter sido alterado

para o previsto na versão actualizada do normativo inter-

nacional de contabilidade, e, os pressupostos, deviam ser

revistos. Por a Empresa se encontrar a estudar a eventual

transição para os normativos internacionais de relato

financeiro (IFRS) optou por não alterar aqueles critérios e

pressupostos e, desta forma, os acréscimos passivos

encontram-se sobreavaliados em cerca de 1.054.026 euros,

os impostos (diferidos e a pagar) e os resultados do exercício

encontram-se subavaliados em cerca de 202.900 euros e

851.126 euros, respectivamente.

7. A actividade da Empresa enquadra-se no âmbito das

actividades reguladas, cujas tarifas e preços são determinados

de modo a permitirem a recuperação dos proveitos

permitidos de acordo com a regulação existente. A

regularização, em tarifas futuras, dos eventuais excessos ou

insuficiências da referida recuperação, torna necessária a

adopção de critérios que permitam registar a sua

periodificação. Por a Empresa se encontrar a estudar a

eventual transição para os normativos internacionais de

relato financeiro (IFRS) optou por não adoptar estes critérios

e, desta forma, os acréscimos activos, os impostos (diferidos

e a pagar), os resultados transitados e os resultados do

exercício, encontram-se subavaliados em cerca de 17.613.819

euros, 3.390.660 euros, 8.515.122 euros e 5.708.037 euros,

respectivamente.

Opinião

8. Em nossa opinião, excepto quanto aos efeitos das situações

referidas nos parágrafos nºs 6 e 7 acima, as referidas

demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira

e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes,

a posição financeira da EDA – Electricidade dos Açores,

S.A. em 31 de Dezembro de 2006, o seu desempenho

financeiro e os seus fluxos de caixa do ano então findo, em

conformidade com os princípios contabilísticos geralmente

aceites em Portugal.

Ênfases

9. Sem afectar a opinião expressa no parágrafo anterior,

chamamos a atenção para o facto de que:

a) como mencionado na Nota 50 do Anexo às demonstrações

financeiras, encontra-se registado na rubrica de Outros

Devedores o montante de 801.606 euros devido pela

Secretaria Regional de Economia referente ao processo de

normalização da estrutura financeira do ano de 1991;

b) as prestações vencidas, relativas ao período compreendido

entre os anos de 2003 a 2006, do contrato relativo à

convergência tarifária de energia eléctrica dos anos de

1998 a 2002, no montante de 8.947.701 euros, ainda não

foram pagas pelo Governo da República. Como mencionado

na Nota 52, em 31 de Dezembro de 2006 o valor actual

desta dívida foi estimado em 26.448.267 euros e encontra-

se registado na rubrica de Acréscimos de proveitos.

Lisboa, 26 de Abril de 2007

PricewaterhouseCoopers & Associados, S.R.O.C., Lda.

representada por:

José Manuel Oliveira Vitorino, R.O.C

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104 Relatório e Contas 06

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03Relatório e Contas Consolidadas

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106 Relatório e Contas Consolidadas

3.A Universo da Consolidação(Proporção directa do capital detido)

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40%

90%

100%

30%

99%

99,31%

50,04%

50,13%

107Relatório e Contas 06

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3.B Relatório de Gestão

108 Relatório e Contas Consolidadas

O capital das Empresas subsidiárias é maioritariamente detido

pela Electricidade dos Açores, SA, com participações directas

de 99,31%, 99,0%, 100%, 90% e 50,04%, na SOGEO, EEG,

GLOBALEDA, SEGMA, e GEOTERCEIRA, respectivamente.

As empresas subsidiárias foram incluídas na consolidação pelo

método da integração global, enquanto para as empresas asso-

ciadas, NORMA-AÇORES, CONTROLAUTO e ONIAÇORES,

foi utilizado o método da equivalência patrimonial.

Empresas incluídas na consolidação

O objecto principal da Electricidade dos Açores, S.A. e das

suas subsidiárias, incluídas na consolidação de contas, é a

produção, aquisição, transporte, distribuição e venda de energia

eléctrica, bem como o exercício de outras actividades rela-

cionadas com aquelas, e também com prestação de serviços

de telecomunicações e sistemas de informação e concepção

e elaboração de projectos de consultadoria de engenharia,

gestão e manutenção de instalações industriais.

Resultadolíquido de

2006 (mil €)

1 404,71 194,3

225,9

177,1

-7,1

112,2

317,924,3

Var.2006/05

(%)

129,5-7,5

234,2

-28,3

-56,0

-43,8

74,8-68,5

Pelo método de integração global:SOGEO - Sociedade Geotérmica dos Açores, S.A.EEG - Empresa de Electricidade e Gaz, Lda.GLOBALEDA - Telecomunicações e Sistemas

de Informação, S.A.SEGMA - Serviços de Engenharia, Gestão

e Manutenção, Lda.GEOTERCEIRA - Sociedade Geoeléctrica

da Terceira, S.A.

Pelo método da equivalência patrimonial:NORMA-AÇORES - Sociedade de Estudos

e Apoio ao Desenvolvimento Regional, S.A.CONTROLAUTO - AÇORES - Inspecção Técnica

de Veículos, Lda.ONIAÇORES - Infocomunicações, S.A.

% Directa doCapital Detido

99,3199,00

100,00

90,00

50,04

50,13

30,0040,00

Resultadolíquido de

2005 (mil €)

612,21 291,1

67,6

246,9

-1,6

119,7

181,877,1

Capital Social(euros)

17 799 9706 000 000

700 000

200 000

1 000 000

400 000

300 000250 000

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109Relatório e Contas 06

Dívida Financeira

No final de 2006 a dívida financeira consolidada ascendia a

cerca de 352 milhões de euros, dos quais 33 milhões de euros

tinham natureza de curto prazo e os restantes 319 milhões

de euros de médio e longo prazo.

Curto Prazo

19.2262.9549.135

-1.663

32.978

C. P. %

6,14%59,63%28,43%0,00%

100,00%9,36%

MLP%

93,86%40,37%71,57%

100,00%0,00%

90,64%

EDA, S.A. (*)EEG, Lda.Sogeo, S.A.Globaleda, S.A.Geoterceira, S.A. (**)Total(*) Dívida Directa(**) Considerada dívida total, apesar da participação no capital da Geoterceira de 50,04%

MaturidadeM. Longo Prazo

294.0792.000

23.000174

-319.253

Total

313.3044.954

32.135174

1.663352.230

(milhares de euros)

Estrutura da Díviada %

-200.000

0

200.000

400.000

600.000

800.000

1.000.000

1.200.000

1.400.000

1.600.000

SOGEO

GEOTE

RCEIR

AEE

G

GLOBA

LEDA

SEGMA

ONIA

ÇORE

S

NORM

AAÇORE

S

CONTR

OLA

UTO

2005 2006

(euros)

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110 Relatório e Contas Consolidadas

A empresa Sogeo, S.A. é a empresa do grupo EDA responsável

pela produção de energia eléctrica através de infra-estruturas

de captação e transformação de calor geotérmico. Esta fonte

de energia endógena e renovável desempenha um papel

relevante na estratégia de autonomização energética dos

Açores.

A actividade da SOGEO durante o ano de 2006 foi pro-

fundamente marcada pela conclusão do programa de inves-

timento previsto para o exercício, que culminou com o arranque,

em regime experimental, da nova Central Geotérmica do Pico

Vermelho (CGPV).

A produção anual desta nova Central será de cerca de 80 GWh,

valor que mais que duplica a actual produção de electricidade

de origem geotérmica. Com esta produção adicional, o

contributo deste tipo de energia no total da produção de

electricidade da ilha de São Miguel deverá atingir, no final de

2007, o valor recorde de 40%.

Desde o lançamento dos primeiros estudos de viabilidade

deste projecto até à sua conclusão, decorreram cerca de 60

meses, tendo-se atingido, no final, um montante global de

investimento de cerca de 34,4 milhões de euros, que foi

cofinanciado pelo PRODESA em 28%.

O projecto da nova CGPV consistiu no fabrico, construção e

montagem de uma central geotérmica de 10 MW de potência

nominal e na execução de um conjunto de três poços de

produção e dois poços de injecção, além da interligação com

dois poços de produção já existentes.

No ano de 2006, a produção de energia eléctrica a partir da

utilização de recursos geotérmicos foi de 83,8 GWh, con-

tribuindo a Central Geotérmica da Ribeira Grande (CGRG)

com 72,4 GWh e a CGPV com 11,4 GWh. A contribuição da

Page 112: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

111Relatório e Contas 06

fonte geotérmica no sistema electroprodutor de São Miguel,

durante o ano de 2006, atingiu cerca de 20,3 % da produção

total.

No âmbito das actividades de prospecção e pesquisa de

recursos geotérmicos, com o objectivo da maximização da

penetração dos recursos endógenos no sistema electroprodutor,

foi empreendida uma vasta campanha de prospecção

geoeléctrica em novas áreas da ilha de São Miguel e da ilha

do Faial, aguardando-se os resultados destes estudos para o

primeiro trimestre de 2007.

Do ponto de vista económico-financeiro, no ano de 2006, o

Resultado Líquido da SOGEO regista um valor positivo de

1 404,7 mil euros, consequência do aumento dos Proveitos em

21,1%, superior ao acréscimo dos Custos que se situou em 9,7%.

Do ponto de vista dos Proveitos, há a salientar o crescimento

do volume de negócios de 25,7%, em resultado do crescimento

das Vendas de 21,4% (+1 161 mil euros), consequência de um

aumento da produção de energia geotérmica de 18,6% (13 GWh),

e do aumento das Prestações de Serviços (348,3%), exclu-

sivamente realizados para empresas do grupo, que em 2006

totalizaram 321 734 euros, contra 71 767 euros em 2005.

Tendo em consideração os resultados atingidos no ano de

2005, a SOGEO foi distinguida com o prémio relativo ao 5º

lugar atingido no ranking das melhores empresas dos Açores,

determinado com base num conjunto alargado de critérios

económico-financeiros, prémio este que se segue ao 10º lugar

obtido no ano de 2004.

O Passivo no final do exercício de 2006, ascendia a 59 431,8

mil euros, apresentando assim um aumento face ao ano anterior

de cerca de 21,5%, a que correspondem 10 519 mil euros.

Correlacionado com esta variação, regista-se ao nível dos

Capitais Alheios, os aumentos das Dívidas a terceiros de Médio

e Longo Prazo (Dívidas a Instituições de Crédito), em cerca

de 8% (+1 750 mil euros) e das Dívidas a Terceiros de Curto

Prazo em 70,3 % (+5 495 mil euros).

É de salientar, no âmbito dos Capitais Próprios, o aumento de

8,25% (+1 404,7 mil euros) no montante deste agregado,

comparativamente a 2005. Este acréscimo é justificado pelo

Resultado Líquido obtido em 2006.

Os indicadores económico-financeiros apresentaram a seguinte

evolução:

Indicadores Económicos e Financeiros

2002

72,927,173,71,4

15,751 773 098

2005

74,225,858,61,3

11,95134 845

2006

76,323,750,71,3

16,381 573 090

EndividamentoAutonomia financeira (%)Solvabilidade (%)Solvabilidade total (nº)Enc.financ./vendas e prest. serv. (%)Resultado Operacional - EBIT (€)

2003

68,032,0

101,51,5

11,261 166 897

2004

62,137,9

148,21,6

8,13946 744

Page 113: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

112 Relatório e Contas Consolidadas

A GLOBALEDA – Telecomunicações e Sistemas de Informação,

S.A., é uma empresa do Grupo EDA que tem como objectivo

aproveitar os recursos existentes e o know-how da EDA, S.A.

nas áreas de telecomunicações e sistemas de informação. Refira-

-se que a Globaleda é a única empresa detida a 100% pela

EDA.

O exercício económico de 2006 caracterizou-se por um

incremento nos proveitos operacionais da empresa, na ordem

dos 40%, resultante do forte crescimento das áreas de negócios

“Serviços de Telecomunicações” e “Sistemas de Informação”.

Para além da Globaleda assegurar a prestação de serviços de

sistemas de informação à EDA, SA, registou-se uma efectivação

de negócios no fornecimento de serviços da área de sistemas

de informação, fora do Grupo EDA, tendo-se obtido um volume

de facturação substancialmente superior face aos exercícios

anteriores.

No que concerne à comercialização de telefones móveis

celulares, o ano de 2006 ficou marcado pela continuada adesão

ao serviço celular por par te da estrutura empresarial e

particulares da região, tendo-se celebrado diversos contratos

Page 114: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

113Relatório e Contas 06

de fidelização à rede Vodafone, abrangendo clientes empresariais

diversificados e com implantação na maioria das ilhas da Região.

No segmento dos sistemas de informação e ao nível da

formação e consultoria em informática, foram concretizados

vários negócios com pequenas e médias empresas e com

alguns departamentos governamentais.

O ano de 2006 foi, acima de tudo, um ano de preparação para

o futuro, concretizado através da extensão do processo de

certificação da empresa às áreas comercial e centros técnicos,

através da NP EN ISO 9001:2000, com o objectivo de dotar

a empresa de maior competitividade.

O exercício de 2006 caracterizou-se por uma melhoria global

e acentuada dos principais indicadores da empresa, em

consequência do aumento dos Proveitos Operacionais que se

cifrou em cerca de 40% face a 2005.

Os Proveitos Operacionais representam a quase totalidade

dos Proveitos Totais (72,5%). A rubrica de vendas, apesar do

crescimento em valor absoluto registado, traduzido num

diferencial de mais 669 mil euros face ao ano anterior, perde

peso relativo nos Proveitos Totais (25,7 %, contra de 27,1%)

pelo crescimento acentuado na prestação de serviços e, em

particular, na área dos sistemas de informação. Os custos

operacionais ascenderam a 10 051 mil euros, valor este que

representa um crescimento de 38,5% relativamente ao ano

transacto.

Nestes termos, a empresa apresenta em 2006 resultados

operacionais no valor de 341 mil euros, sendo os resultados

correntes de 276 mil euros e o resultado líquido do exercício

de 226 mil euros.

Prevê-se que o ano de 2007 será marcado pelo incremento

da actividade da empresa, sobretudo no que concerne aos

negócios na área de prestação de serviços de telecomunicações

e sistemas de informação, como consequência da consolidação

da oferta nestas áreas baseada no vasto leque de parceiros e

representações existentes.

Os indicadores económico-financeiros apresentam a seguinte

evolução, relativamente ao período de 2002 a 2006:

Indicadores Económicos e Financeiros

2002

73,326,737,81,4

1,22214 494

2005

70,829,244,21,4

1,10167 858

2006

73,626,439,51,4

0,68340 584

EndividamentoAutonomia financeira (%)Solvabilidade (%)Solvabilidade total (nº)Enc.financ./vendas e prest. serv. (%)Resultado Operacional - EBIT (€)

2003

81,518,523,31,2

0,85596 214

2004

86,313,716,31,2

1,01354 654

Page 115: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

114 Relatório e Contas Consolidadas

Constituída em 1998, a SEGMA – Serviços de Engenharia,

Gestão e Manutenção, Lda., empresa do Grupo EDA, é

especializada na ofer ta do produto engenharia, tendo

direccionado a sua actividade para mercados específicos de

grande exigência técnica e pouco explorados no arquipélago

açoriano. Conjugando esta realidade com a qualificação dos

seus recursos humanos, foi possível captar novas oportunidades

de negócio de prestação de serviços especializados nas áreas

da Manutenção Eléctrica e Mecânica, Consultoria, Projectos e

Fiscalização, Serviços de Valor Acrescentado e Ar condicionado.

A estrutura organizacional foi alvo de pequenos ajustes tendo

em conta a diversidade geográfica, a necessária delegação e

fixação de competências na empresa e, designadamente, a

aposta em fixar quadros técnicos fora de S. Miguel.

Neste exercício, incrementou-se a formação e a informação,

designadamente em acções de Sistemas de AVAC, Segurança

de trabalhos em altura, Manutenção de parques eólicos,

Termografia, Formação de formadores em Auditorias energéticas.

No ano de 2006, o volume de negócios totalizou cerca de

2,32 milhões euros, o que representa um aumento de 4,4%

face ao ano anterior. Os resultados líquidos, que ascenderam

Page 116: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

115Relatório e Contas 06

a 177.093,31 euros, são menores que os de 2005, justificados

pelo maior volume de negócios com menor margem e renegociação

de alguns contratos, também com descida de margens.

A SEGMA reforçou a sua imagem e entrou em novas áreas

de negócio, o que é um bom contributo para o Grupo EDA,

destacando-se o facto do peso da EDA no volume de negócios

da SEGMA ter reduzido de 70,4 % para 50%, em 2005, e de

50% para 47,7%, em 2006.

Este desempenho resulta do trabalho feito em anos anteriores,

da mescla entre recursos experientes e novos quadros e do

elevado desempenho da organização, que é reconhecido pelos

clientes e pelo mercado em geral.

A SEGMA tem vindo a preparar-se para dar melhor resposta

às solicitações do mercado, entrar em novos negócios, formar

novas competências e apresentar uma organização mais sólida,

seja pela formação dos quadros seja pelo recrutamento do

exterior.

O exercício de 2006 apresentou-se como mais um passo de

viragem para o futuro e, simultaneamente, foi uma oportunidade

para incrementar uma nova dinâmica com vista ao posicio-

namento da SEGMA no mercado, reforçando o contributo da

empresa para o desenvolvimento dos Açores.

A actividade da SEGMA continuará a pautar-se como importante

aliada do desenvolvimento sustentado da economia regional,

posicionando-se, no seio do Grupo EDA, como a empresa

especializada na oferta de vários produtos de engenharia.

Permanece como objectivo estratégico para 2007 o reforço

competitivo e o aumento da quota de mercado, de modo a

permitir continuar a ocupar um lugar de destaque entre as

empresas açorianas, para o que se apostará em contratos de

manutenção global para instalações hoteleiras, aeroportuárias,

hospitalares, eólicas e outras, em todo o território da RAA,

assim como no reforço de actividades de projecto. Será também

objectivo continuar a apoiar as instalações da ESA (European

Space Agency) na ilha de Santa Maria. Para tal, serão conduzidas

acções de estabelecimento de parcerias estratégicas com

empresas do Continente e outras, que permitam dar saltos

tecnológicos e acesso a mercados mais exigentes.

Os indicadores económico-financeiros apresentaram a seguinte

evolução, relativamente ao período de 2002 a 2006:

Indicadores Económicos e Financeiros

2002

80,020,027,61,3

0,0312 840

2005

57,442,681,31,7

0,03301 024

2006

36,463,6

227,32,7

0,38223 675

EndividamentoAutonomia financeira (%)Solvabilidade (%)Solvabilidade total (nº)Enc.financ./vendas e prest. serv. (%)Resultado Operacional - EBIT (€)

2003

85,015,018,51,2

0,04163 993

2004

77,522,530,01,3

0,0256 480

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116 Relatório e Contas Consolidadas

A Empresa de Electricidade e Gáz, Lda (EEG), é uma empresa

do Grupo EDA (Electricidade dos Açores, S.A.), detida

maioritariamente por esta e tem como objectivo a produção

de energia eléctrica através da utilização de fontes renováveis,

nomeadamente hídrica e eólica.

A EEG exerce actividade em todas as ilhas do arquipélago dos

Açores, com excepção da ilha do Corvo. Possui em exploração

onze Centrais Hídricas (sete em São Miguel, três na Terceira,

uma no Faial e uma nas Flores) e seis Parques Eólicos (Santa

Maria, Graciosa, São Jorge, Pico, Faial e Flores).

A EEG desempenha a sua missão de forma a garantir a

optimização da utilização dos recursos endógenos, racionalizando

e rentabilizando os investimentos e integrando uma correcta

exploração dos mesmos, com o recurso a mão de obra

especializada disponível na própria empresa e nas empresas

do Grupo EDA. Recolhe dados e desenvolve estudos genéricos

e de viabilidade técnica e económica para futuros investimentos

de índole hídrica e eólica.

A EEG, como empresa produtora de energia eléctrica, procura

fortalecer a importância das energias renováveis e salientar o

papel que inevitavelmente terão num futuro próximo,

procurando potenciar a diminuição da dependência energética

externa da Região, a protecção e defesa do meio ambiente,

propiciando uma melhoria da qualidade de vida dos cidadãos.

O ano de 2006 pode, em termos climatológicos, ser considerado

bom para a produção de energias renováveis, com aumentos

de produção, quer face às previsões, quer face ao ano anterior,

nas ilhas de S. Maria, Graciosa e Flores, através dos seus parques

eólicos, e na ilha do Faial, através da sua central hídrica. As

produções das centrais hídricas foram, também, acima das

expectativas nas ilhas de S. Miguel, Terceira e Flores, embora

inferiores às produções registadas em 2005.

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117Relatório e Contas 06

A produção total de energia eléctrica no ano de 2006 ascendeu

aos 46 246 MWh, superando as estimativas. As centrais

hidroeléctricas contribuíram para essa produção com 29 830

MWh e os parques eólicos com 16 416 MWh, numa repartição

de 65 % e 35 %, respectivamente.

Em termos globais, a produção por via eólica excedeu os

valores obtidos no ano de 2005, fruto da entrada em exploração

plena do Parque eólico de Terras do Canto, na ilha do Pico.

Nas ilhas de S. Maria, Graciosa e Flores a produção eólica foi

superior ao previsto, decorrendo também da instalação dos

Volantes de Inércia e da diminuição das limitações de ordem

técnica, pela conjugação dos níveis de penetração eólica em

função das necessidades e optimização da produção térmica.

A produção de energia eléctrica por via hídrica teve um

comportamento menos interessante, atingindo um decréscimo

na ordem dos 3,7 % entre o ano de 2005 e 2006, onde se

verificou uma produção de 30 981 MWh e 29 830 MWh,

respectivamente.

No ano de 2006, a EEG apresenta um Resultado Líquido no

montante de 1 194 259 euros. Em relação ao ano anterior, o

Resultado Líquido apresenta um decréscimo de 7,5%, em

consequência do aumento dos custos totais em 1,8% e

diminuição dos proveitos totais em 1,6%. No que diz respeito

ao agregado Proveitos, salienta-se o acréscimo de 4,4% no

Volume de Negócios da EEG, explicado, sobretudo, pelo

crescimento de 3,9% nas vendas de energia, que totalizaram

3 620 461 euros em 2006. Quanto aos Custos, as rubricas de

Amortizações do Exercício e de Custos com o Pessoal foram

as que mais contribuíram para a variação acima mencionada,

verificando-se um aumento de, respectivamente, 8,9% e 15,9%,

em relação ao ano precedente.

Relativamente à actividade de exploração das centrais hídricas

e parques eólicos da EEG, de acordo com as previsões

elaboradas para a produção de energia eléctrica, é expectável

que, no ano de 2007, se verifique uma produção similar à

verificada no ano de 2006, acrescida apenas da produção

proveniente da central hídrica do Salto do Cabrito, com um

ano completo de produção.

Em termos de investimento, para além da continuação da pre-

paração das obras referentes ao aproveitamento hidroeléctrico

da Ribeira Grande, na ilha das Flores, e Maximização do

Rendimento Global do Aproveitamento Hidroeléctrico de

Além Fazenda, na mesma ilha, perspectiva-se o desenvolvimento,

no decurso de 2007, de várias frentes de obra, em que se

inclui a instalação de um parque eólico na Serra do Cume, na

ilha Terceira, cuja entrada em exploração se prevê para meados

do ano de 2008.

Os indicadores económico-financeiros, findo o exercício de

2006, apresentaram a seguinte evolução:

Indicadores Económicos e Financeiros

2002

73,626,450,11,4

9,79528 724

2005

58,141,9

158,31,7

6,111 140 719

2006

53,346,7

208,01,9

5,361 075 025

EndividamentoAutonomia financeira (%)Solvabilidade (%)Solvabilidade total (nº)Enc.financ./vendas e prest. serv. (%)Resultado Operacional - EBIT (€)

2003

69,930,175,41,4

15,61636 738

2004

68,331,776,21,5

8,821 128 295

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118 Relatório e Contas Consolidadas

A GEOTERCEIRA é uma sociedade anónima constituída em

Setembro de 2000, responsável pelo projecto geotérmico da

ilha Terceira.

O ano de 2005 ficou assinalado na actividade da GeoTerceira

– Sociedade Geoeléctrica da Terceira, S.A. pelo início das

actividades de construção dos poços geotérmicos, cujos ensaios

disponibilizarão elementos necessários para a elaboração do

relatório de viabilidade técnica e económica do Projecto

Geotérmico da ilha Terceira.

Procedeu-se à assinatura do contrato de prestação de serviços

de perfuração de poços geotérmicos. Durante o período de

mobilização da sonda de perfuração, concluiu-se o processo

de elaboração e entrega à Autoridade de Avaliação de Impacte

Ambiental do RECAPE dos poços geotérmicos e das plataformas

e respectivos acessos. A construção da plataforma do poço

geotérmico PA1 e respectivos acessos foi realizada entre os

meses de Fevereiro e Julho de 2006, tendo sido iniciada a

construção da plataforma do poço geotérmico PA2 no mês

de Novembro. Para o fornecimento de água para a perfuração

dos poços geotérmicos, foi igualmente construída e licenciada

uma captação de água subterrânea para fins industriais junto

da plataforma do poço geotérmico PA1.

Paralelamente a estas actividades, foram desenvolvidos os

processos de aquisição no mercado internacional dos materiais

de serviços necessários à construção dos poços geotérmicos de

avaliação, cujo fornecimento é da responsabilidade da GeoTerceira.

Durante o ano de 2006, o investimento realizado está direc-

tamente relacionado com a construção dos poços geotérmicos

de avaliação, totalizando um montante de cerca de 4 245

milhares de euros.

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119Relatório e Contas 06

Relativamente ao cronograma de actividades do projecto,

prevê-se a entrada em exploração da central para o final de

2009. Relativamente ao tempo dispendido na execução dos

poços geotérmicos de avaliação, verifica-se um atraso de 3

meses, cuja data prevista para conclusão era de Dezembro de

2006. Este atraso resulta do período de mobilização da sonda

de perfuração por parte do empreiteiro sondador, mas que

se espera ser recuperado nas actividades subsequentes.

Enfatiza-se, ainda, que algumas das actividades previstas estão

especificamente condicionadas à sua aprovação pelas autoridades

competentes, pelo que os respectivos prazos não estão

integralmente dependentes da GeoTerceira, bem como o facto

do desenvolvimento do projecto estar obviamente condicionado

aos resultados da fase de prospecção e pesquisa de recursos

geotérmicos.

No ano de 2006, a Geoterceira apresenta como Resultado

Líquido um valor negativo na ordem dos 713 euros. Com-

parativamente ao ano anterior, o Resultado Líquido, embora

continue negativo, apresentou uma melhoria de 56%, con-

sequência dos aumentos verificados quer nos Proveitos Totais

em 85,3%, quer nos Custos Totais de 84,7%.

Quanto aos proveitos e custos operacionais, estes agregados

deverão ser analisados na perspectiva de uma empresa que

se encontra numa fase de investimento e, portanto, sem

proveitos inerentes à sua actividade de venda de energia.

Comparativamente a 2005, e fazendo uma análise global à

estrutura dos Custos Operacionais, conclui-se que a rubrica

Fornecimentos e Serviços Externos é a que maior peso tem

na estrutura deste agregado, seguida da de Custos com o

Pessoal. Deste modo, o Total dos Custos Operacionais, que

em 2006 foi de 665 697 euros, traduz um aumento face ao

exercício anterior de 82,5%, resultado dos aumentos dos

Fornecimentos e Serviços Externos, no montante de 277 092

euros (+137,5 %), e dos Custos com Pessoal que aumentaram

24 300 euros (19,1%). Cerca de 98% dos custos operacionais

foram imputados ao Investimento em curso, bem como os

encargos financeiros incorridos no ano.

No que se refere aos Proveitos Totais ascenderam a 707 207

euros, contra os 381 649,5 euros do ano anterior. Refira-se

que estes são provenientes, na sua quase totalidade, da imputação

de 98% dos custos operacionais ao investimento, sob a forma

de Trabalhos para a Própria Empresa.

Desta forma, os indicadores económico-financeiros apresentaram

a seguinte evolução:

Indicadores Económicos e Financeiros

2002

38,861,2

160,82,6

-78 953

2005

84,016,027,51,2

16 672

2006

90,59,5

14,01,1

13 432

EndividamentoAutonomia financeira (%)Solvabilidade (%)Solvabilidade total (nº)Resultado Operacional - EBIT (€)

2003

75,724,332,31,3

13 382

2004

82,717,328,91,2

12 128

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120 Relatório e Contas Consolidadas

A Norma-Açores, S.A. é uma empresa participada em 50,13%

do seu capital pela EDA, S.A., que desenvolve a sua actividade

nas áreas de Engenharia - Projecto e Fiscalização – e Consultoria

– Gestão, Estratégia, Planeamento e Controlo, Recursos

Humanos, Formação, Marketing e Comercial. No decorrer do

ano de 2002, a empresa iniciou igualmente projectos de

implementação de Sistemas de Certificação da Qualidade.

Na Direcção de Engenharia e Fiscalização, a intervenção da

Norma Açores passou por quase todas as ilhas da Região

Autónoma dos Açores, embora seja na ilha de S. Miguel que

a actividade tem mais peso. No decorrer deste ano, deu-se

continuidade a um conjunto de trabalhos importantes, sendo

preocupação da empresa a prestação de serviços com grande

dedicação e qualidade, querendo continuar a ser a “best in

class” e a criar emprego e novas competências. Realça-se, ainda,

pela importância em termos estratégicos para a empresa, a

manutenção da diversificação de clientes verificada em 2006,

à semelhança dos anos anteriores.

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121Relatório e Contas 06

No sector dos Estudos e Projectos, deu-se continuidade a um

conjunto de estudos de arquitectura e engenharia para a EDA,

Câmaras Municipais, Hospitais públicos, Institutos Públicos.

A actividade da Norma Açores, durante 2006, ficou próxima

das expectativas que apontavam para um ano mais difícil que

2005. Verificou-se um decréscimo de cerca de 9% no volume

de negócios, em relação ao ano anterior.

Em 2006, verificou-se um decréscimo de 8% no volume de

negócios da Direcção de Engenharia e Fiscalização (inclui as

áreas de Projecto, Engenharia e Fiscalização), enquanto que a

Direcção de Estudos e Consultoria viu o seu volume de

negócios decrescer cerca de 7%.

O peso relativo entre as áreas de negócio manteve-se em

2006. A Direcção de Estudos e Consultadoria representava

16,6% da actividade da empresa, próximo do valor de 2005,

enquanto a Direcção de Engenharia e Fiscalização passou de

80% em 2005 para 83,2% em 2006. Os negócios, ainda

incipientes, significaram 0,2%.

Em 2006 verificou-se um decrécismo de cerca de 7% nas

receitas da empresa. Os subsídios à exploração, que

representavam receitas apenas da actividade de Formação,

aumentaram em cerca de 32%, relativamente a 2005.

No que respeita à estrutura de custos da Norma-Açores,

assumem especial relevo as rubricas de Fornecimentos e

Serviços Externos e Custos com Pessoal. Nestes custos, destaca-

-se o peso das parcelas de Subcontratos e Honorários, que

representam 53% dos custos com os Fornecimentos e Serviços

Externos, facto que continua a estar associado à necessidade

de subcontratação de empresas e consultores. Os custos com

pessoal representam, em 2006, 62,6% do valor da Prestação

de Serviços.

Deste modo, a Norma-Açores, S.A. atingiu em 2006 um

Resultado Líquido do exercício de 112,2 mil euros.

Em termos económico-financeiros os rácios apresentam a

seguinte evolução:

Indicadores Económicos e Financeiros

2002

46,153,9

181,22,2

0,39202 210

2005

38,161,9

295,52,6

0,30175 892

2006

36,663,4

361,12,7

0,3160 627

EndividamentoAutonomia financeira (%)Solvabilidade (%)Solvabilidade total (nº)Enc.financ./vendas e prest. serv. (%)Resultado Operacional - EBIT (€)

2003

45,354,7

168,42,2

1,57259 683

2004

39,061,0

247,12,6

0,24160 431

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122 Relatório e Contas Consolidadas

Constituída em Janeiro de 2000, a ONIAÇORES - Info-

comunicações, SA, empresa participada pela ONITELECOM

e EDA, tem como objectivo aproveitar os recursos existentes

e o Know-how da EDA, SA nas áreas de telecomunicações e

sistemas de informação, aliando a experiência, portofólio e

posicionamento da ONITELECOM no mercado nacional das

telecomunicações.

Através desta empresa, a ONITELECOM e a EDA passaram

a ter um papel interventivo no desenvolvimento das tele-

comunicações em geral, que é um sector de desenvolvimento

económico, com particular importância em regiões periféricas,

como é o caso evidente da Região Autónoma dos Açores.

O ano de 2006 fica marcado pelo reflexo da politica de con-

cretização de parcerias de alto nível com fornecedores lideres

de mercado nas diferentes áreas de intervenção, desenvolvida

em 2002, e que potenciou a continuação da apresentação de

soluções completas “chave-na-mão” nas áreas de Hardware e

Sistemas de Informação. Destaca-se uma nova parceria assumida

com a GroupVision para a representação dos quadros

interactivos SmartBoard como forma de marcar uma presença

mais efectiva e inovadora no mercado da Educação.

Consequência directa do nível e maturação das parcerias

efectuadas é, sem dúvida, a quantidade e dimensão dos projectos

ganhos nas áreas de mercado das Grandes Empresas e Admi-

nistração Pública. Os novos produtos e condições comerciais

de acesso à Internet via ADSL, bem como o enfoque dado

nesta área pela OniTelecom, foi também importante para o

crescimento e solidificação do negócio nessa área em especial

no segmento de mercado residencial.

O exercício de 2006, à semelhança de anos anteriores,

caracterizou-se pela angariação de clientes empresariais e

residenciais, com ofertas de voz indirecta, acesso internet e

soluções globais de equipamentos e serviços de infoco-

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123Relatório e Contas 06

municações, inserida no quadro da liberalização das comunicações

fixas em Portugal, no âmbito do processo de pré-selecção.

O ano de 2006 ficou ainda marcado por uma forte ‘resposta

comercial’ por parte do operador incumbente na tentativa de

reaver clientes perdidos ao longo dos anos anteriores. Este

facto exigiu da OniAçores um grande esforço comercial na

tentativa, não apenas de manter a sua lista de clientes, como

de aumentá-la.

Ao nível da prestação de serviços especializados de consultoria

e assessoria técnica na área das telecomunicações, foi ainda

prestado o apoio na identificação das soluções de redes

corporativas de dados, sistemas de informação e fornecimento

de equipamentos, objecto de propostas comerciais.

Também neste âmbito, a ONIAÇORES, recorrendo em regime

de prestação de serviços e ao apoio técnico da Globaleda-

-Telecomunicações e Sistemas de Informação, SA, executou as

tarefas de instalação de equipamentos de encaminhamento

automático de tráfego, parametrização de centrais telefónicas

e instalação de soluções integradas Web, de segurança e de

sistemas de informação.

O ano de 2006 ficou marcado por factores conjunturais que

dificultaram que esta empresa registasse o mesmo nível de

crescimento dos anos anteriores, tendo mantido a sua

performance ao nível de 2005, quer no que respeita á facturação

directa, quer na facturação OniTelecom da sua carteira comercial.

Do ponto de vista da evolução económico-financeira, a estrutura

de proveitos da empresa consubstanciou-se nas receitas

provindas do contrato existente com a ONITELECOM SA,

acrescida das vendas directas ONIAÇORES SA. Analisando

em termos comparativos com o ano de 2005, verifica-se um

crescimento das Vendas na ordem dos 14%, resultado que

deriva da maturidade da marca DELL, da sua maior divulgação

e competitividade. Quanto às Prestações de Serviços, com-

parativamente ao ano de 2005, verifica-se um decréscimo na

ordem dos 181%, resultante do facto de em 2005 ter existido

um projecto no âmbito do Campus Virtual da Universidade

dos Açores que englobava uma forte componente de serviços.

No que concerne à estrutura de custos da empresa em 2006,

de salientar o custo das mercadorias vendidas resultante das

vendas directas efectuadas, custo este que representa cerca

de 84% do total de custos operacionais. Os custos operacionais

em 2006 ascendem ao valor de 1.996.170,09 EUR que, face

a 2005, cujo valor foi de 2.134.041,24 EUR, representa um

decréscimo de 6,9%.

Em termos de Resultado Líquido, a ONIAÇORES, apresenta

o valor de 24 mil euros em 2006. Face a 2005, regista-se uma

variação negativa de 220,8% neste agregado.

Os indicadores económico-financeiros da ONIAÇORES apre-

sentam a seguinte evolução:

Indicadores Económicos e Financeiros

2002

53,546,595,01,9

0,0230 113

2005

53,846,288,91,9

0,25101 936

2006

64,235,856,21,6

0,4041 044

EndividamentoAutonomia financeira (%)Solvabilidade (%)Solvabilidade total (nº)Enc.financ./vendas e prest. serv. (%)Resultado Operacional - EBIT (€)

2003

76,923,130,21,3

1,32263 861

2004

55,844,281,01,8

1,54112 874

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124 Relatório e Contas Consolidadas

A empresa Controlauto, Lda. dedica-se à actividade de inspecção

de veículos automóveis, no âmbito da legislação relativa às

Inspecções Periódicas Obrigatórias. O capital social desta

empresa é detido em 30% pela EDA, S.A.. A Controlauto

desenvolve a sua actividade no centro de inspecções fixo,

localizado na Praia da Vitória, e no centro móvel instalado

alternativamente nas ilhas do Faial, Pico e São Jorge.

A empresa realizou em 2006 um total de 46.433 serviços de

inspecções e reinspecções, correspondendo 27.781 ao Centro

Fixo e 18.652 ao Centro Móvel. Estes valores representam um

aumento de 9,0% em relação ao total de serviços realizados

em 2005 e de 15,1% em relação aos realizados em 2004.

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125Relatório e Contas 06

As receitas atingiram, em 2006, os 1 051 799 euros, mais 10,5%

em relação ao ano anterior. Este crescimento deveu-se,

unicamente, ao crescimento da actividade (aumento de 9,0%),

dado que, ao contrário de anos anteriores, não houve qualquer

actualização de preços em 2006.

Relativamente aos custos do exercício, a empresa registou um

aumento na ordem dos 20% na rubrica de Fornecimentos e

Serviços Externos. A rubrica Custos com Pessoal registou uma

diminuição de 3,4%, passando de 328 978,06 euros para 317

919,25 euros, tendo-se mantido o número de postos de

trabalho em 14. Os custos com pessoal representam 30,2%

do volume de vendas (em 2005 representavam 34,5%).

Assim sendo, em 2006, prosseguindo uma política de criação

de valor para os sócios, a empresa conseguiu obter um Resultado

Líquido de 370 869,67 euros.

Neste contexto, os indicadores económico-financeiros

apresentaram a seguinte evolução:

Indicadores Económicos e Financeiros

2002

33,766,3

220,23,0

0,08131 751

2005

11,089,0

1 608,39,1

0,05210 019

2006

14,086,09237,1

0,05377 644

EndividamentoAutonomia financeira (%)Solvabilidade (%)Solvabilidade total (nº)Enc.financ./vendas e prest. serv. (%)Resultado Operacional - EBIT (€)

2003

14,985,1

797,56,7

0,06170 252

2004

16,283,8

692,96,2

0,03241 406

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Activolíquido

3.65511.12114.776

3.550.99352.109.141

330.487.799894.105

2.180.2161.797.516

28.387.86171.725.613

70.541491.203.785

1.268.474801.663

2.070.137

5.231.655469.202

5.700.857

10.251.36110.146.3682.075.745

22.473.474

2.657.51111.848

2.669.359

83.433.0715.816.5805.183.807

94.433.458

618.565.846

ExercícioAnterior

Activolíquido

7.64615.59223.238

3.401.55243.774.054

316.349.0951.236.3991.663.8292.516.583

30.017.77061.773.258

42.525460.775.065

1.213.745301.663

1.515.408

4.705.003513.559

5.218.562

12.615.2106.779.1673.514.720

22.909.097

1.045.1428.372

1.053.514

33.361.9426.291.4535.160.976

44.814.371

536.309.255

Amortizaçõese ajustamentos

16.297

16.297

17.650.341176.732.257

4.583.8693.251.592

14.780.06422.621.073

239.619.196

39.50039.500

20.00032.74352.743

62.910

62.910

239.635.493155.153

239.790.646

Activobruto

19.95211.12131.073

3.550.99369.759.482

507.220.0565.477.9745.431.808

16.577.58051.008.93471.725.613

70.541730.822.981

1.268.474841.163

2.109.637

5.251.655501.945

5.753.600

10.314.27110.146.3682.075.745

22.536.384

2.657.51111.848

2.669.359

83.433.0715.816.5805.183.807

94.433.458

858.356.492

3.C Contas Consolidadas1. Documentos de Prestação de Contas Consolidadas

126 Relatório e Contas Consolidadas

Notas

27

272727272727272727

2727

3232

5152

5959

535338

2746

Activo

ImobilizadoImobilizações incorpóreas

TrespassesPropriedade industrial

Imobilizações corpóreasTerrenos e recursos naturaisEdifícios e outras construçõesEquipamento básicoEquipamento de transporteFerramentas e utensíliosEquipamento administrativoOutras imobilizações corpóreasImobilizações em cursoAdiantamento por conta de imobilizações corpóreas

Investimentos financeirosPartes de capital em empresas associadasTítulos e outras aplicações financeiras

CirculanteExistências

Matérias-primas, subsidiárias e de consumoMercadorias

Dívidas de terceiros - Curto prazoClientes, c/cEstado e outros entes públicosOutros devedores

Depósitos bancários e caixaDepósitos bancáriosCaixa

Acréscimos e diferimentosAcréscimos de proveitosCustos diferidosImpostos diferidos activos

Total de amortizações Total de ajustamentosTotal do activo

Balanços Analíticos Consolidados em 31 de Dezembro de 2006 e 2005(euros)

Exercício Corrente

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O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOMaria Manuela Cabido Pontes Furtado Roberto de Sousa Rocha Amaral

Francisco Manuel Sousa BotelhoMaria José Martins Gil

Mário Duarte Carreira MendesJaime Carvalho de Medeiros

Alberto Manuel Rebelo CarreiroGualter José Andrade Furtado

António Manuel Barreto Pita de AbreuAntónio Jorge Flores Vasquez

ExercícioCorrente

70.000.000-2.169.6761.176.757

1.600.000120.146226.650

4.545.43475.499.311

8.771.79884.271.109

624.481

50.000.000182.771.39819.589.4381.621.750

55.378254.037.964

96.604.64916.335.746

320.95714.645.6423.264.9061.132.8028.628.768

140.933.470

33.742.665103.121.718

1.834.439138.698.822533.670.256618.565.846

ExercícioAnterior

70.000.000-2.169.6761.129.362

1.000.000120.146226.650

-5.016.80765.289.675

10.209.63575.499.310

1.006.059

15.000.000189.267.12622.854.3441.621.750

106.488228.849.708

35.000.00025.833.38214.755.410

91.97718.020.0833.264.9061.831.8891.185.517

99.983.164

31.979.64198.403.274

588.099130.971.014459.803.886536.309.255

Notas

56, 57 e 5810

41 e 58

585858

58

58

55

3333335552

3333

335152

535338

Capital Próprio e Passivo

Capital próprioCapitalDiferenças de consolidaçãoReservas de reavaliaçãoReservas

Reservas legaisReservas estatutáriasOutras reservas

Resultados transitadosSubtotal

Resultado consolidado líquido do exercícioTotal do capital próprio

Interesses minoritáriosPassivo

Dívidas a terceiros - Médio e longo prazoEmpréstimos por obrigações

Não convertíveisDívidas a instituições de créditoOutros empréstimos obtidosEmpresas do grupoOutros credores

Dívidas a terceiros - Curto prazoEmpréstimos por obrigações

Não convertíveisDívidas a instituições de créditoFornecedores, c/cFornecedores - Facturas em recepção e conferênciaFornecedores de imobilizado, c/cOutros empréstimos obtidosEstado e outros entes públicosOutros credores

Acréscimos e diferimentosAcréscimos de custosProveitos diferidosImpostos diferidos passivos

Total do passivoTotal do capital próprio, interesses minoritários e passivo

(euros)Balanços Analíticos Consolidados em 31 de Dezembro de 2006 e 2005

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128 Relatório e Contas Consolidadas

ExercícioCorrente

66.703.531

16.154.192

30.045.828

26.420.398

1.233.483140.557.432

11.112.747151.670.179

57.759151.727.938

1.961.515153.689.453

9.3368.771.798

162.470.587

25.466.72178.456

808.228239.898

44.1069.347.110

ExercícioAnterior

53.726.490

14.648.756

31.420.791

25.545.177

1.048.126126.389.340

9.391.216135.780.556

383.905136.164.461

2.703.201138.867.662

17.49510.209.635

149.094.792

26.307.707112.691

777.755455.728

11.112.747

Notas

2732

4444

45

51

38 e 55

Custos e Perdas

Custo das mercadorias vendidas edas matérias consumidas

Fornecimentos e serviços externos

Custos com o pessoal

Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreoAjustamentosProvisões

ImpostosOutros custos e perdas operacionais

Perdas relativas a empresas associadasJuros e custos similares

Relativos a empresas do grupoOutros

Custos e perdas extraordinárias

Imposto sobre o rendimento do exercício

Interesses minoritáriosResultado consolidado líquido do exercício

Demonstração dos Resultados Consolidados para os exercíciosfindos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005

(euros)

Page 130: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

129Relatório e Contas 06

Demonstração dos Resultados Consolidados para os exercíciosfindos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005

ExercícioCorrente

138.488.048

12.973.901

967.321152.429.270

3.741.652156.170.922

6.299.665162.470.587

11.871.838-7.371.0954.500.743

10.742.649

8.781.134

121.150.2865.222.829

739.55313.050

382.1811.602

235.148182.376

2.594.788

ExercícioAnterior

126.373.115

12.567.894

1.136.386140.077.395

3.012.312143.089.707

6.005.085149.094.792

13.688.055-6.378.9047.309.151

12.930.331

10.227.130

130.933.2357.554.813

660.885350

306.0860

266.880269.688

3.205.084

Notas

3636

54

4444

44

45

Proveitos e Ganhos

VendasPrestações de serviços

Trabalhos para a própria empresaProveitos suplementaresSubsídios à exploraçãoOutros proveitos e ganhos operacionaisReversões de amortizações e ajustamentos

Ganhos de participações de capitalRelativos a empresas associadasRelativas a outras empresas

Outros juros e proveitos similaresOutros

Proveitos e ganhos extraordinários

Resumo:Resultados operacionaisResultados financeirosResultados correntesResultados antes de impostosResultado consolidado com os interesses

minoritários do exercício

(euros)

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOMaria Manuela Cabido Pontes Furtado Roberto de Sousa Rocha Amaral

Francisco Manuel Sousa BotelhoMaria José Martins Gil

Mário Duarte Carreira MendesJaime Carvalho de Medeiros

Alberto Manuel Rebelo CarreiroGualter José Andrade Furtado

António Manuel Barreto Pita de AbreuAntónio Jorge Flores Vasquez

Page 131: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

130 Relatório e Contas Consolidadas

ExercícioCorrente

138.488.048-103.902.515

34.585.533953.933

-5.024.276-11.455.722

-445.312

18.614.156-8.408.075

266.880269.688

10.742.649-1.961.515

8.781.134

8.781.134

-9.336

8.771.798

0,627

ExercícioAnterior

126.373.114-90.028.871

36.344.2431.134.784

-5.059.102-13.492.188

-233.806

18.693.931-6.181.124

235.148182.376

12.930.331-2.703.201

10.227.130

10.227.130

-17.495

10.209.635

0,729

Notas

36 e 60

60606060

444444

38 e 51

55

Vendas e prestações de serviçosCustos das vendas e das prestações de serviços

Resultados brutosOutros proveitos e ganhos operacionaisCustos de distribuiçãoCustos administrativosOutros custos e perdas operacionais

Resultados operacionaisCusto líquido de financiamentoGanhos (perdas) em filiais e associadasGanhos (perdas) em outros investimentos

Resultados correntesImpostos sobre os resultados correntes

Resultados correntes após impostosResultados extraordináriosImpostos sobre os resultados extraordinários

Resultados líquidos antes dos interesses minoritários

Interesses minoritários

Resultados líquidos consolidados

Resultados por acção

Demonstração dos Resultados por Funções Consolidados para os exercíciosfindos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005

(euros)

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOMaria Manuela Cabido Pontes Furtado Roberto de Sousa Rocha Amaral

Francisco Manuel Sousa BotelhoMaria José Martins Gil

Mário Duarte Carreira MendesJaime Carvalho de Medeiros

Alberto Manuel Rebelo CarreiroGualter José Andrade Furtado

António Manuel Barreto Pita de AbreuAntónio Jorge Flores Vasquez

Page 132: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

131Relatório e Contas 06

Demonstração dos Fluxos de Caixa Consolidados para os exercíciosfindos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005

ExercícioCorrente

-8.514.002

11.770-8.502.232

8.858.595

-49.876.545-41.017.950

367.634.231

-315.683.26551.950.966

2.430.784206.800

2.637.584

140.433.011-58.463.240-32.604.91649.364.855

-1.992.956-1.564.174-3.557.130

5.607-12.045

6.734.492261.111

-68.641.732

205.171.9631.341.265

-182.583.240-9.121.271

ExercícioAnterior

45.807.725

-6.43845.801.287

6.995.603

-68.641.732-61.646.129

206.513.228

-191.704.51114.808.717

-1.036.1251.242.925

206.800

108.962.971-91.802.990-29.202.710-12.042.729

-2.809.4566.338.1833.528.727

12.495-725

8.477.657380.938

-833.164-49.043.381

161.819366.917.187

555.225

-305.620.846-10.062.419

Notas

5959

Método Directo

Actividade Operacional:Recebimentos de clientes

Pagamentos a fornecedoresPagamentos ao pessoal

Fluxo gerado pelas operações

Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimentoOutros recebimentos/pagamentos actividade operacional

Fluxos gerado antes das rubricas extraordinárias

Recebimentos relacionados com rubricas extraordináriasPagamentos relacionados com rubricas extraordinárias

Fluxos das actividades operacionais

Actividade de Investimento:Recebimentos provenientes de:

Comparticipações financeiras ao investimentoDividendos

Pagamentos respeitantes a:Investimentos financeirosImobilizações corporeas e incorpóreas

Fluxos das actividades de investimento

Actividade de Financiamento:Recebimentos provenientes de:

Aumentos de capitalEmpréstimos obtidos dos sóciosEmpréstimos bancários obtidosJuros e proveitos similares

Pagamentos respeitantes a:Empréstimos bancários obtidosJuros e custos similares

Fluxos das actividades de financiamento

Variação de caixa e seus equivalentesCaixa e seus equivalentes no início do períodoCaixa e seus equivalentes no fim do período

(euros)

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃOMaria Manuela Cabido Pontes Furtado Roberto de Sousa Rocha Amaral

Francisco Manuel Sousa BotelhoMaria José Martins Gil

Mário Duarte Carreira MendesJaime Carvalho de Medeiros

Alberto Manuel Rebelo CarreiroGualter José Andrade Furtado

António Manuel Barreto Pita de AbreuAntónio Jorge Flores Vasquez

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132 Relatório e Contas Consolidadas

Anexo às Demonstrações Financeiras ConsolidadasExercício de 2006

Introdução

A Electricidade dos Açores, S.A. (abreviadamente designada

por “EDA” ou “Empresa”) foi transformada em sociedade

anónima de capitais exclusivamente públicos, pelo Decreto-

-Lei nº 79/97, de 8 de Abril.

Em 30 de Dezembro de 1999, a Região Autónoma dos Açores

transmitiu à EDP Participações, SGPS, S.A. um lote de 1 148

163 acções correspondente a 10% do capital social da EDA.

Na primeira e segunda fases do processo de reprivatização

directa do capital social da EDA aprovadas pelo Decreto-Lei

nº 243/2004, de 31 de Dezembro de 2004, foram alienadas

acções representativas de 39,9% do capital social, res-

pectivamente, um lote indivisível de 4 748 100 acções (por

concurso público) à ESA – Energia e Serviços dos Açores,

SGPS, S.A. e 837 900 acções através de oferta pública reservada

a trabalhadores, pequenos subscritores e emigrantes. As acções

representativas do capital subscritas pela Região Autónoma

dos Açores, só poderão ser transmitidas para outros entes

públicos por deliberação do Governo Regional.

Nos termos do artigo 15º deste decreto, a Região Autónoma dos

Açores, enquanto detiver pelo menos 5% do capital social da EDA

terá (i) o direito de veto em deliberações da assembleia geral que

tenham por objecto ou como efeito a redução significativa da

actividade da empresa na Região Autónoma dos Açores, a fusão,

a cisão, a transformação ou a dissolução da sociedade e a alteração

dos seus estatutos, incluindo a redução do capital social e a mudança

de localização da sede, mas excluindo o aumento do capital social

e (ii) o poder de designar um dos membros do conselho de

administração, que dispõe de direito de veto nas deliberações do

conselho que tenham objecto idêntico ao referido na alínea anterior.

A EDA rege-se pelo seu Estatuto, pelas normas reguladoras

das sociedades anónimas e por disposições do Governo

Regional relacionadas com o sector da electricidade e com a

própria empresa. Nos termos da legislação em vigor, o exercício

da actividade de regulação compete à Entidade Reguladora

dos Serviços Energéticos (ERSE), através do estabelecimento

de disposição aplicáveis aos critérios e métodos para a

formulação de tarifas e preços de energia, à definição das tarifas

reguladas e respectiva estrutura, ao processo de cálculo e

determinação das tarifas, à determinação dos proveitos

permitidos, aos procedimentos para a fixação das tarifas, sua

alteração e publicação, às obrigações em matéria de prestação

de informação e, ainda, à convergência tarifária dos sistemas

eléctricos públicos.

O objecto principal da EDA - Electricidade dos Açores, S.A.

(empresa-mãe) e das suas subsidiárias mencionadas na Nota

1 é a produção, a aquisição, o transporte, a distribuição e a

venda de energia eléctrica, bem como o exercício de outras

actividades relacionadas com aquelas, e também com prestação

de serviços de telecomunicações e sistemas de informação e

concepção e elaboração de projectos de consultadoria de

engenharia, gestão e manutenção de instalações industriais.

Nos termos do contrato de concessão do transporte e

distribuição de energia eléctrica celebrado com a Região

Autónoma dos Açores, a EDA tem a responsabilidade de

exercer a actividade que é objecto da concessão pelo prazo

de 50 anos, contados a partir de 12 de Outubro de 2000, data

da aprovação da Resolução nº 181/2000, publicada no Jornal

Oficial, I Série, nº 41/2000. A subsidiária SOGEO celebrou em

14 de Julho de 1995 com a Região Autónoma dos Açores um

contrato de concessão de exploração de recursos geotérmicos

na zona demarcada do concelho da Ribeira Grande por um

Page 134: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

Relatório e Contas 06 133

período de 25 anos prorrogáveis por prazos sucessivos não

superiores a cinco anos.

Como atrás referido, as tarifas e preços regulados da energia

eléctrica foram estabelecidas pela ERSE de acordo com o

Regulamento Tarifário publicado pelo Despacho nº 26515-A/2006

(Diário da República I Série), de 29 de Dezembro. As competências

da regulação das actividades de produção, transporte e distribuição

de energia eléctrica desta entidade, que foram estendidas às

Regiões Autónomas através do Decreto-Lei nº 069/2002, de 25

de Março, assenta no princípio da partilha dos benefícios da

convergência dos sistemas eléctricos nacionais. Neste sentido, a

ERSE aprovou em 20 de Dezembro de 2006 que os custos anuais

com a convergência tarifária de 2007 ascenderão a 64 385 904

euros (2006 – 33 634 709 euros). Estes valores poderão ser

sujeitos a acertos decorrentes dos desvios entre o orçamento e

os custos reais e da revisão da ERSE às contas reguladas a apresentar

pela Empresa. As últimas contas reguladas aprovadas definitivamente

reportam-se a 31 de Dezembro de 2005. sendo o ajustamento

a recuperar pela EDA fixado em 7 918 578 euros.

Os custos associados à convergência tarifária, na parte não

repercutida nas tarifas fixadas pela ERSE para 2006 e 2007,

devido à actuação do mecanismo de limitação dos acréscimos

na Baixa Tensão, acrescidos dos respectivos encargos financeiros,

serão incorporados nas tarifas de Uso Global do Sistema, em

prestações iguais e mensais durante um período de 10 anos,

com início em 1 de Janeiro de 2008.

As notas às contas deste Anexo respeitam a numeração definida

no Plano Oficial de Contabilidade, sendo de referir que as não

incluídas não são aplicáveis ou significativas para compreensão

das demonstrações financeiras consolidadas.

As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas

no quadro das disposições em vigor em Portugal e, portanto,

de acordo com os princípios contabilísticos e normas de

consolidação consignados no Plano Oficial de Contabilidade,

com as alterações que lhe foram introduzidas pelo Decreto-

-Lei 238/91, de 2 de Julho, e com as directrizes contabilísticas

da CNC.

Todos os valores são expressos, salvo indicação em contrário,

em euros.

Page 135: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

134 Relatório e Contas Consolidadas

I - Informações relativas às empresas incluídas na

consolidação e a outras

1 - Empresas incluídas na consolidação

As empresas incluídas na consolidação em 31 de Dezembro

de 2006 são:

Empresas

EEG - Empresa de Electricidadee Gaz, Lda.

GLOBALEDA - Telecomunicaçõese Sistemas de Informação, S.A.

SEGMA - Serviços de Engenharia,Gestão e Manutenção, Lda.

SOGEO - Sociedade Geotérmicados Açores, S.A.

GEOTERCEIRA - SociedadeGeoelétrica da Terceira, S.A.

(a) A parte remanescente do capital não detido pela EDA e empresas subsidiárias, é detido pela EDP Participações, SGPS, S.A..

Sede

Ponta Delgada

Ponta Delgada

Ponta Delgada

Ponta Delgada

Angra do Heroísmo

Directa

99,00%

100,00%

90,00%

99,31%

50,04%

Total

100,00%

100,00%

100,00%

99,31%

50,10% (a)

Data deconstituição

1946

1997

1998

1990

2000

Indirecta

1,00%

-

10,00%

-

0,06%

Proporção do capital detido

As empresas subsidiárias foram incluídas na consolidação, pelo

método de integração global, com base no definido na alínea

a) do nº 1 do Decreto-Lei Nº 238/91, de 2 de Julho (maioria

dos direitos de voto).

3 - Empresas associadas

Directa

50,13%

30,00%40,00%

Empresas

NORMA-AÇORES - Sociedade de Estudose Apoio ao Desenvolvimento Regional, S.A.

CONTROLAUTO - AÇORES, - Controlo Técnicode Automóveis, Lda.

ONIAÇORES - Infocomunicações, S.A.

Sede

Ponta Delgada

Praia da VitóriaPonta Delgada

Total

50,13%

45,04%40,00%

Indirecta

-

15,04%-

Proporção do capital detido

Page 136: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

Relatório e Contas 06 135

Em conformidade com o nº 13.6 das normas de consolidação

de contas, as participações nestas associadas foram incluídas

na consolidação pelo método da equivalência patrimonial.

7 - Recursos humanos

O número médio de pessoal em empresas cujas demonstrações

financeiras são consolidadas pelo método integral é de 869

trabalhadores (em 2005, 828 trabalhadores)

III - Informações relativas aos procedimentos de con-

solidação

10 - Diferenças de consolidação

O saldo líquido de 2 169 676 euros, que é mostrado em

capitais próprios, está deduzido de 684 659 euros referentes

a aquisições de partes de capital de empresas do grupo e

associadas ocorridas em 1997 e 1998, e contempla 2 854 335

euros proveniente da primeira consolidação das demonstrações

financeiras, a qual resultou da compensação efectuada entre

os valores contabilísticos das partes de capital próprias detidas

nas empresas subsidiárias e associadas e a proporção dos

capitais próprios que elas representavam reportadas a 1 de

Janeiro de 1997, como se indica:

%

56,49%100,00%35,00%40,50%

Participações

SOGEO, S.A.EEG, Lda.NORMA-AÇORES, S.A.CONTROLAUTO – AÇORES, Lda.

Custo deaquisição

5 526 850399 038

9 976 44 8925 980 756

Diferenças deConsolidação

(2 888 299)(275 236)

318 009 (8 809)

(2 854 335)

Montante

2 638 551123 802327 98536 083

Proporção dos capitais próprios detidos

Page 137: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

136 Relatório e Contas Consolidadas

Os restantes investimentos financeiros estão mostrados ao

custo de aquisição.

As perdas estimadas na realização e/ou recuperação de inves-

timentos financeiros encontram-se registadas na rubrica Ajus-

tamentos para investimentos financeiros (Nota 27).

IV - Informações relativas a compromissos

21 - Compromissos financeiros

Fundo de pensões

Conforme referido na Nota 23 g), a EDA transferiu em 1996

para o fundo de pensões as responsabilidades com pensões

de reforma e de sobrevivência dos trabalhadores no activo

naquela data. As pensões em pagamento dos pensionistas da

subsidiária EEG são contabilizadas como custos do ano, não

estando as responsabilidades existentes à data de 31 de

Dezembro de 2006 cobertas por quaisquer provisões, nem

por um fundo de pensões, dado que o valor estimado para

esse efeito não é significativo.

Em conformidade com o estudo actuarial reportado a 31 de

Dezembro de 2006, as responsabilidades da EDA com pensões

e complementos de pensões de reforma eram, com base nos

pressupostos actuariais abaixo indicados, as seguintes:

O saldo da rubrica de Diferenças de consolidação incluído no

Imobilizado incorpóreo, cujo movimento no período é resumido

na Nota 27 deste anexo, provém do aumento de capital social

da SOGEO - Sociedade Geotérmica dos Açores, S.A. ocorrido

em 1997, bem como de aquisições de partes de capital desta

subsidiária durante o ano de 2001 (408 825 acções).

18 - Contabilização das participações em associadas

Os investimentos financeiros em partes de capital em empresas

associadas são contabilizados pelo valor resultante da aplicação

do método da equivalência patrimonial.

Em conformidade com o método de equivalência patrimonial,

os investimentos financeiros são ajustados pelo valor

correspondente à participação nos resultados líquidos das

empresas associadas por contrapartida de ganhos e perdas

financeiros (Nota 44). Consequentemente, os dividendos

recebidos destas empresas são registados como uma diminuição

do valor dos investimentos financeiros.

Valor actual das responsabilidades com trabalhadores reformadosValor actual das responsabilidades com trabalhadores no activo, por serviços passados

2005

35 725 672 9 589 47045 315 142

2006

35 332 209 9 753 86345 086 072

Relativamente às responsabilidades com trabalhadores no

activo por serviços futuros o valor actual, em 31 de Dezembro

de 2006, era de 5 705 551 euros (em 2005 – 5 345 626

euros).

Page 138: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

Relatório e Contas 06 137

Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005, o número de participantes

abrangidos pelo plano de pensões de reforma era o seguinte:

Em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 existiam 223 e 226

pensionistas respectivamente não abrangidos pelo Fundo de

Pensões.

Os estudos actuariais acima mencionados quantificam o valor

das responsabilidades por serviços passados de acordo com

os seguintes pressupostos que se mantiveram sem alteração

nessas datas:

Reformados e pensionistasTrabalhadores no activo

2005

352691

1 043

2006

354677

1 031

Tábua de mortalidadeTábua de invalidezTaxa técnica de rendimentoTaxa técnica de actualizaçãoTaxa de crescimento dos saláriosTaxa de crescimento das pensõesTaxa de crescimento das remunerações (S.Social)Taxa de inflaçãoMétodo

TV 73/77EVK 80

5,0%5,0%2,5%2,0%2,5%2,0%

Unidade de crédito projectada

Durante o exercício de 2006 as responsabilidades determinadas

com base nos pressupostos definidos pela EDA e pelo Actuário

tiveram a seguinte evolução:

Saldo em 1 de JaneiroCustos com pensões

Custo do juroCusto dos serviços correntes

Menos:Pensões em pagamentoGanhos e perdas actuariais do ano

2005

42 846 047

2 142 302 407 7472 550 049

(2 443 918) 2 362 964

(80 954)43 315 142

2006

43 315 142

2 265 757 331 8752 597 632

(2 404 582) (422 120)(2 826 702)45 086 072

Page 139: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

138 Relatório e Contas Consolidadas

Durante o exercício de 2006, o património do Fundo de

Pensões teve a seguinte evolução:

Saldo no início do anoContribuições do anoRendimento do anoPensões pagas no ano

2005

14 823 9103 769 150

875 995 (964 178)18 504 877

2006

18 504 8771 126 4881 115 261

(961 481)19 928 145

O total das responsabilidades ainda não financiadas é evidenciado

como segue:

Saldo no início do períodoSaldo no final do período

2005

28 022 13826 810 265

2006

26 810 26525 157 927

Em referência a 31 de Dezembro de 2006, o custo com

pensões contabilizado na rubrica de custos com pessoal foi

apurado como segue:

Custo dos serviços correntesCusto dos jurosRetorno dos activos (ganhos)(Ganhos) e perdas actuariais do ano

2005

407 7472 142 302(875 995)2 362 964 4 037 018

2006

331 8752 265 757

(1 115 261)(422 120)

1 060 251

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Relatório e Contas 06 139

Em 31 de Dezembro de 2006, o património do Fundo de

Pensões Aberto AÇOR SEGURO - EMPRESAS apresentava

a seguinte composição:

Disponibilidades e outrosFundos de investimentoDívida PúblicaAcçõesObrigaçõesTítulos de ParticipaçãoImóveisOutros

2005

3 086 7456 645 7481 260 595

395 9523 293 7441 572 2082 244 628 5 257

18 504 877

2006

1 101 1879 740 5281 185 2181 236 5933 551 917

-2 263 830

848 87219 928 145

O fundo de pensões está integrado no Fundo de Pensões

Aberto AÇOR SEGURO – EMPRESAS, cujo valor de unidade

de participação era de 6,0118 euros em 31 de Dezembro de

2006 (5,6626 euros em 2005).

Instrumentos financeiros derivados

Em 31 de Dezembro de 2006 a EDA tinha contratado os

seguintes instrumentos financeiros derivados, com o objectivo

de reduzir o risco a que se encontra exposto um contrato de

financiamento (empréstimo obrigacionista no montante de

50 000 000 euros):

i) 3 contratos “swap” de taxa de juro, que têm exclusivamente

o objectivo de gerir o risco a que se encontra exposto o

referido contrato de financiamento;

ii) 5 contratos de opções sobre taxa de juro, que se enquadram

na estratégia da EDA de gerir o risco a que se encontra

exposto o contrato de financiamento acima referido.

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140 Relatório e Contas Consolidadas

Períodosde liquidação

15 de Junho de 2007

15 de Junho de 2008

15 de Junho de 2009

15 de Junho de 2010

Justovalor em

31/12/2006

*

*

*

*

Natureza

Cap knock-out- compraCap knock-out- compraCap quanto- vendaCap knock-out- compra

TaxaKnock-out

5,00%

5,25%

5,50%

5,75%

TaxaCAP/Floor

3,35%

3,35%

3,35%

3,35%

Valor dereferência

15.000.000

15.000.000

15.000.000

15.000.000

Taxareferência

Eur_12Min arrearsEur_12Min arrearsEur_12Min arrearsEur_12Min arrears

Justo valor em31/12/2006

263 848*

28 486

345 755

Valorde referência

15.000.000

10.000.000

20.000.000

Períodosde liquidação

Períodos de contagem de juros: 15 de Junho e15 de Dezembro, com vencimento em Junho de2010. Liquidação anual de juros em Dezembro.

Períodos de contagem de juros: 18 de Agosto e18 de Fevereiro, com vencimento em Agosto de2011. Liquidação semestral de juros.

Períodos de contagem de juros: 18 de Agosto e18 de Fevereiro, com vencimento em Agosto de2011. Liquidação semestral de juros.

Recebimento/Pagamento

EDA paga juros Eur_12M in arrears.Recebe juros Eur_6M.

EDA paga juros a 3,61% se a Eur_6M for menorque 4,5%, senão paga Eur_6M menos 0,1%.Recebe juros Eur_6 M.

EDA paga juros mínima [Eur_6M; 3,75%] mais0,02*N em que N é o número de dias, no 1ºperíodo de contagem, em que Eur_12M ficar forado intervalo [3,30%, 4,215%], em 31-12-2006 N=0.Recebe juros Eur_6M.

* Justo valor do conjunto das operações (swap e opções)

Em 31 de Dezembro de 2006 a EDA tinha contratado os se-

guintes 3 “swaps” de taxa de juro (Nota 23 m)):

Em 31 de Dezembro de 2006, a EDA tinha contratado as

seguintes opções de taxa de juro, (Nota 23 m)):

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Períodosde liquidação

15 de Junho de 2006 a15 de Junho de 2010

Justovalor em

31/12/2006

*

Natureza

Swaption Bermuda- venda

Taxafixa

2,95%

Valor dereferência

15.000.000

Taxavariável

Eur_12Min arrears

Relatório e Contas 06 141

O valor líquido dos juros associados aos contratos swaps de

taxa de juro é de 183 984 euros (em 2005 – 112 872 euros)

e estão registados na rubrica de Custos e perdas financeiras.

Outros compromissos contratuais

Em 31 de Dezembro de 2006, os compromissos contratuais

são:

Mercadorias encomendadas a fornecedoresEncargos assumidos com equipamento encomendado e empreitadas adjudicadas

1 239 27216 679 18017 918 452

22 - Garantias prestadas

A EDA constituiu-se fiadora do empréstimo bancário contraído

pela participada GLOBALEDA e que, em 31 de Dezembro

de 2006, ascendia a 174 000 euros.

O empréstimo bancário celebrado com o Banco Europeu de

Investimento, no montante de 70 000 000 euros, é destinado

a financiar projectos a desenvolver pela EDA e as suas

participadas. Em 31 de Dezembro de 2006, os desembolsos

realizados estavam assim repartidos:

EDASOGEOEEG

55 000 00013 000 000 2 000 00070 000 000

Page 143: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

142 Relatório e Contas Consolidadas

de uma forma geral políticas e critérios contabilísticos consistentes

com os utilizados à data de 31 de Dezembro de 2005.

Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação

das demonstrações financeiras consolidadas foram os seguintes:

a) Imobilizações incorpóreas

As imobilizações incorpóreas são mostradas ao custo de

aquisição ou produção, líquidas de amortizações acumuladas.

Estes imobilizados são amortizados durante um período de 3

anos.

As Imobilizações incorpóreas compreendem as licenças atribuídas

e adquiridas no ano líquidas das emissões de gases com efeito

de estufa.

As licenças de carácter ambiental existentes no final do ano

são actualizadas ao preço de mercado em vigor à data do balanço.

b) Imobilizações corpóreas

As imobilizações corpóreas transferidas para a EDA na data

de integração pelo seu valor líquido contabilístico são mostradas

na sua quase totalidade pelos valores resultantes da reavaliação

efectuada em referência a 31 de Dezembro de 1983.

As imobilizações corpóreas da EDA não resultantes de processos

de integração são mostradas pelos valores resultantes da

reavaliação efectuada em referência a 31 de Dezembro de

1990.

As imobilizações corpóreas da subsidiária SOGEO - Sociedade

Geotérmica dos Açores, S.A. são mostradas pelos valores

resultantes da reavaliação efectuada em referência 31 de

Dezembro de 1991.

As imobilizações adquiridas após 31 de Dezembro de 1991

são mostradas ao custo de aquisição ou de avaliação.

V - Informações relativas a políticas contabilisticas

23 - Bases de apresentação e principais critérios

valorimétricos utilizados:

Bases de apresentação

As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas

a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas do

grupo (Nota 1). Assim, as demonstrações financeiras consolidadas

foram preparadas segundo a convenção do custo histórico, e

na base da continuidade das operações em conformidade com

os princípios contabilísticos fundamentais da prudência, da

consistência, substância sobre a forma, materialidade e, espe-

cialização dos exercícios, e de acordo com as normas da conso-

lidação definidas no Plano Oficial de Contabilidade.

Princípios de consolidação

A consolidação das empresas subsidiárias (Nota 1) efectuou-

-se pelo método de consolidação integral. As empresas associadas

(Nota 3) foram incluídas na consolidação pelo método da

equivalência patrimonial.

Os saldos e transacções significativas entre as empresas incluídas

na consolidação integral foram eliminados.

O valor correspondente à par ticipação de terceiros nas

empresas subsidiárias é apresentado na rubrica de Interesses

minoritários.

Na aplicação do método de equivalência patrimonial, as partes

de capital das empresas associadas foram corrigidas para o

valor que proporcionalmente lhe corresponde nos capitais

próprios dessas empresas.

Principais critérios valorimétricos

Na preparação destas demonstrações financeiras foram utilizados

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Relatório e Contas 06 143

Como explicado na alínea f) desta Nota, os encargos financeiros

são imputados a Imobilizações em curso, até ao momento em

que os imobilizados entram em exploração. Quando os imo-

bilizados passam para a exploração, os encargos financeiros

são incluídos nas diferentes classes de imobilizados que afectaram.

As amortizações são calculadas pelo método das quotas

constantes, a taxas estudadas de forma a amortizarem o valor

contabilístico dos activos durante a sua vida útil esperada.

As taxas de amortizações correspondem às seguintes vidas

úteis estimadas:

c) Investimentos financeiros

Os investimentos financeiros representativos de partes de

capital noutras empresas (participações inferiores a 20%) e

outras aplicações financeiras encontram-se registados ao custo

da aquisição.

As perdas estimadas na realização e/ou recuperação destes

investimentos financeiros encontram-se registadas na rubrica.

Ajustamentos de investimentos financeiros (Nota 27).

Como acima explicado na Nota 18, os investimentos financeiros

de partes de capital em empresas associadas são incluídos na

consolidação pelo método da equivalência patrimonial.

d) Existências

As existências estão valorizadas ao custo de aquisição, deduzidas

de um ajustamento para depreciação de existências, sendo as

saídas de armazém (consumos) valorizadas ao custo médio.

A diferença entre o custo de aquisição e o valor estimado de

realização ou de mercado, quando mais baixo, encontra-se

registado na rubrica de Ajustamentos de existências.

e) Transacções em moeda estrangeira

As transacções em moeda estrangeira relacionam-se quase

inteiramente com empréstimos bancários externos contraídos

para financiar o investimento e são traduzidas em euros aos

câmbios em vigor na data da contabilização das respectivas

responsabilidades.

Os saldos a pagar e a receber em moeda estrangeira em 31

de Dezembro de 2006 são actualizados aos câmbios em vigor

à data do balanço.

As diferenças de câmbio, favoráveis ou desfavoráveis, são

contabilizadas em resultados do exercício.

Edifícios e outras construçõesEquipamento básico

Produção hidroeléctricaProdução termoeléctricaProdução eólicaProdução geotérmicaSubestaçõesLinhas AT/MTPostos de transformaçãoLinhas BTInstalações de chegadaContadores

Equipamento de transporteFerramentas e utensíliosEquipamento administrativoOutras imobilizações corpóreas

Anos

10 - 60

18 - 404 - 50

2410 – 2015 – 408 – 40

18 – 408 – 28

17 – 2816 – 20

4 – 64 – 203 – 168 – 20

Os terrenos, incluindo os directamente afectos às instalações

de produção, transporte e distribuição de energia eléctrica,

não são amortizados.

As despesas de reparação e manutenção normais do imobilizado

em exploração são consideradas como custos no período em

que ocorrem.

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144 Relatório e Contas Consolidadas

instituição. As diferenças de tratamento originadas pela aplicação

deste regime relativamente aquele que resultaria da Caixa Geral

de Aposentações são assegurados pela EDA.

A EDA constituiu em 1996 um fundo de pensões para financiar

a totalidade das responsabilidades passadas com os trabalhadores

no activo, pelo que só parte do valor actual das responsabilidades

com trabalhadores reformados está coberta a partir daquela

data pelo Fundo de Pensões.

Os trabalhadores da EDA admitidos a partir de 1 de Janeiro

de 2003, e desde que não estejam abrangidos pelo plano de

pensões atrás referido poderão beneficiar de um Plano de

Pensões de Contribuição Definida que será financiado

anualmente pela EDA na base de 1% do salário pensionável.

As pensões pagas em 2006 totalizaram 2 404 582 euros, dos

quais 1 443 102 euros não se encontravam cobertas pelo

fundo. Relativamente aos pensionistas da subsidiária EEG as

pensões contabilizadas como custos do período totalizaram

o montante de 11 730 euros.

h) Comparticipações financeiras

As comparticipações comunitárias atribuídas, a fundo perdido,

a projectos apresentados pelo grupo são contabilizadas na

rubrica de Proveitos diferidos com base na sua execução

financeira, independentemente do seu recebimento e reco-

nhecidas na demonstração de resultados proporcionalmente

às amortizações das imobilizações corpóreas financiadas.

As cedências de infraestruturas de redes e postos de trans-

formação são avaliadas e contabilizadas em Proveitos diferidos

com base no valor de avaliação atribuído a esses activos e

reconhecidas na demonstração dos resultados propor-

cionalmente às amortizações das imobilizações corpóreas. Em

anos anteriores, estas cedências eram registadas em Reservas

especiais.

f) Encargos financeiros

Os encargos financeiros são repartidos entre os que são

considerados como resultantes de empréstimos contraídos

para financiar os imobilizados em curso e os considerados

como resultantes de outros empréstimos. Os primeiros são

imputados a Imobilizações em curso, sendo os outros

contabilizados em resultados do exercício.

A base do cálculo dos encargos financeiros imputados a

Imobilizações em curso, consiste na aplicação de uma taxa de

juro média dos empréstimos sobre o valor médio dos

investimentos em curso não financiados por comparticipações

ou subsídios. Para efeito deste cálculo, o valor dos investimentos

em curso sobre os quais é aplicada a referida taxa de juro

inclui os encargos financeiros anteriormente imputados.

g) Pensões de reforma e de sobrevivência

Com base no regulamento de acção social em vigor até 31 de

Dezembro de 2002, a EDA tem a responsabilidade de

complementar até ao limite máximo de 80% as pensões de

reforma atribuídas pelas instituições de segurança social aos

seus empregados (admitidos até 31 de Dezembro de 2002)

reformados com pelo menos 30 anos de serviço, descendo

esse limite em conformidade com um menor tempo de serviço

prestado. Além desta responsabilidade com complementos de

pensões de reforma, é igualmente da responsabilidade da EDA

assegurar o pagamento das próprias pensões aos empregados

oriundos do sector público e das autarquias locais abrangidos

pelo regime da Caixa Geral de Aposentações e reformados

até 30 de Novembro de 1999, na parte correspondente ao

período em que estiveram ao seu serviço.

Nos termos do Decreto-Lei nº 427/99, de 21 de Outubro, esses

trabalhadores da EDA passaram a estar integrados no regime

geral de segurança social, assumindo a Caixa Geral de Aposentações

a responsabilidade pelos encargos correspondentes às pensões

devidas, pelo tempo em que o trabalhador foi subscritor daquela

Page 146: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

Relatório e Contas 06 145

As comparticipações financeiras do Governo Regional e outros

organismos públicos e de terceiros no custo de empreen-

dimentos são contabilizadas quando facturadas, sendo transferidas

para resultados durante 20 anos, correspondente ao período

de vida útil das imobilizações financiadas.

As comparticipações comunitárias apenas serão atribuídas

enquanto o capital social da EDA for maioritariamente detido

pelo sector público.

i) Vendas de electricidade

A facturação de electricidade é efectuada numa base mensal,

em contagens reais de consumos ou em consumos estimados

através dos dados históricos de cada consumidor. Os consumos

ocorridos e não lidos até à data do balanço, são estimados e

registados em Acréscimos e diferimentos (Nota 53).

As tarifas de energia eléctrica a clientes do SEPA (Sistema

Eléctrico de Serviço Público dos Açores), são fixadas pela ERSE

bem como os custos anuais com a convergência do tarifário

determinados numa base provisória. Os custos anuais com a

convergência do tarifário, são registados na rubrica de Vendas

(Nota 36), corrigidos dos respectivos ajustamentos tarifários

quando aprovados definitivamente pela ERSE.

j) Especialização de custos e proveitos

O Grupo EDA regista os seus custos e proveitos de acordo

com o princípio da especialização dos exercícios. As diferenças

entre estes montantes e as correspondentes receitas e despesas

liquidadas e registadas em Terceiros são registadas nas rubricas

de Acréscimos e diferimentos (Nota 53).

l) Impostos diferidos

Os impostos diferidos referem-se às diferenças temporárias

entre os montantes dos activos e passivos para efeitos de

reporte contabilístico e os respectivos montantes para efeitos

de tributação.

Os activos e passivos por impostos diferidos são calculados e

anualmente avaliados utilizando as taxas de tributação que se

esperam estarem em vigor à data da reversão das diferenças

temporárias.

Os activos por impostos diferidos são registados unicamente

quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros

suficientes para os utilizar. Na data de cada balanço é efectuada

uma reapreciação das diferenças temporárias subjacentes aos

activos por impostos diferidos no sentido de reconhecer activos

por impostos diferidos não registados anteriormente por não

terem preenchido as condições para o seu registo e/ou para

reduzir o montante do impostos diferidos activos registados

em função da expectativa actual da sua recuperação futura.

m) Instrumentos financeiros derivados

A EDA encontra-se exposta a risco taxa de juro associado ao

financimaneto da sua actividade. A EDA financia-se parcialmente

através da emissão de obrigações com taxa de juro indexada

às taxas de mercado. Como forma de gerir o risco de flutuação

dos custos financeitos em consequência da volatilidade das

taxas de mercado, a EDA contrata instrumentos financeiros

derivados, nomeadamente contratos de permuta de juro

(swaps) e opções sobre taxa de juro (opções).

De acordo com o princípio dos acréscimos, a EDA regista em re-

sultados os juros dos swaps e os ganhos e perdas das opções nos

peíodos em que são gerados, e que são coincidentes com os perío-

dos em que os juros dos contratos de financiamento, cujo risco

está a ser gerido, também afectam os resultados (Notas 21 e 44).

n) Reconhecimento dos dispêndios e passivos de carácter

ambiental

Em conformidade com a Directriz Contabilística nº 29/02, de

5 de Junho, a EDA passou a reconhecer os dispêndios de

carácter ambiental, bem como os passivos e activos com eles

relacionados.

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146 Relatório e Contas Consolidadas

Os dispêndios de carácter ambiental são reconhecidos como

custos no período em que são incorridos, excepto se realizados

para evitar ou reduzir danos futuros e proporcionem benefícios

económicos no futuro, sendo neste caso capitalizados e amor-

tizados sistematicamente ao longo das suas vidas económicas

úteis esperadas.

Os passivos de carácter ambiental são registados quando for

possível quantificar com fiabilidade os dispêndios a incorrer.

24 - Câmbios utilizados

As cotações cambiais utilizadas para conversão dos saldos

originariamente expressos em moeda estrangeira existentes

na data do Balanço são originárias do Banco Central Europeu

e datadas de 29 de Dezembro de 2006, por aplicação das re-

gras de conversão conforme se indica de seguida:

Transferênciase abates

--

-

Anulações/reversões

--

-

Saldo em31.12.2006

19 95211 357 88811 377 840

Saldo em31.12.2006

16 29711 346 76711 363 064

14 776

Activo brutoTrespassesPropriedade industrial e outros direitos

Amortizações e ajustamentosTrespassesPropriedade industrial e outros direitos

Valor líquido

Saldo em01.01.2006

19 9523 181 9873 201 939

Saldo em01.01.2006

12 3063 166 3953 178 701

23 238

Aumentos

-8 175 9018 175 901

Reforços

3 9918 180 3728 184 363

Moeda Contra – valor

USD 1,3170 EUR

GBP 0,6715 EUR

VI - Informações relativas a determinadas rubricas

25 - Despesas de instalação, de investigação e desen-

volvimento, trespasses e licenças de carácter ambiental

Estas rubricas incluem encargos com a constituição, aumentos

do capital social e despesas de investigação e desenvolvimento

ocorridos nos últimos anos, bem como o valor de trespasses

e de ocupação de uma instalação e, ainda o registo das licenças

atribuídas e utilizadas correspondentes a emissões de CO2

(Notas 27 e 53).

27 - Movimento do activo imobilizado

O movimento ocorrido no ano resume-se como segue:

Imobilizações incorpóreas

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Relatório e Contas 06 147

Alienações

(21)(1)

(716 655)(323 275)(46 989)

(1 131 932) (63)

- -

(2 218 936)

Alienações

(1)(714 365)(323 414)(47 064)

(1 131 932) (62)(2 216 838)

Imobilizações corpóreas

Transferênciase abates

-10 648 09229 871 742

-446 700234 617

-(41 331 477)

(42 525) (172 851)

Anulações/Reversões

-----

- -

Saldo em31.12.2006

3 550 99369 759 482

507 220 0565 477 9745 431 808

16 577 580 51 008 93471 725 613 70 541

730 822 981

Saldo em31.12.2006

17 650 341176 732 257

4 583 8693 251 592

14 780 064 22 621 073239 619 196

491 203 785

Activo brutoTerrenos e recursos naturaisEdifícios e outras construçõesEquipamento básicoEquipamento de transporteFerramentas e utensíliosEquipamento administrativoOutras imobilizações corpóreasImobilizações em cursoAdiantamento por conta de imob. corporeas

Amortizações e ajustamentosEdifícios e outras construçõesEquipamento básicoEquipamento de transporteFerramentas e utensíliosEquipamento administrativoOutras imobilizações corpóreas

Valor líquido

Saldo em01.01.2006

3 401 55259 067 431

474 018 8385 512 4174 561 971

17 095 769 50 983 83861 773 258 42 525

676 457 599

Saldo em01.01.2006

15 293 377157 669 743

4 276 0182 898 142

14 579 186 20 966 068215 682 534

460 775 065

Aumentos

149 46243 960

4 046 131288 832470 126379 126

25 15951 283 832 70 54156 757 169

Reforços

2 356 96519 776 879

631 265400 514

1 332 8101 655 067

26 153 500

Page 149: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

148 Relatório e Contas Consolidadas

Imobilizações em curso e adiantamentos por conta de imobilizações

corpóreas

2006

61 815 78338 443 61010 330 143

70 541 2 643 758113 303 835

(41 201 151) (306 530)(41 507 681) 71 796 154

Saldo em 1 de JaneiroInvestimento directoEncargos capitalizadosAdiantamento por conta de imobilizações corpóreasEncargos financeiros do período (Notas 28 e 54)

Menos:Transferência para imobilizações corpóreas e incorpóreasTransferência para resultados

Saldo em 31 de Dezembro

2005

43 890 17448 231 94510 618 922

42 525 1 948 972104 732 538

(42 629 433) (287 322)(42 916 755) 61 815 783

Em 31 de Dezembro de 2006, o custo acumulado das

imobilizações em curso compreende:

Centrais e furos geotérmicosProjecto geotérmico da ilha TerceiraAmpliação da central térmica de Santa Bárbara (Grupo VII)Central termoeléctrica do CorvoProjecto para implementação do despacho central de S. MiguelRemodelação linha 10/30 KV e ramais da PovoaçãoRemodelação da subestação da Vinha BravaRemodelação rede BT Ponta Delgada (2ª tranche)Remodelação da subestação de Santa BárbaraConstrução nova saída 15 KV dos CedrosConstrução linha transporte 60 KV Sub. Vinha BravaConstrução linha transporte 30 KV Sub. Belo JardimRemodelação PTS das FurnasRemodelação da rede BT Fajã de CimaOutros

36 510 6879 526 4896 332 5321 631 0591 650 8471 203 634

939 583871 722758 165934 477871 587651 864653 067579 176

8 681 26571 796 154

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Relatório e Contas 06 149

Investimentos financeiros

As partes de capital em empresas associadas em 31 de De-

zembro de 2006 tinham a seguinte composição:

Os títulos e outras aplicações financeiras em 31 de Dezembro

de 2006 tinham a seguinte composição:

112 188

317 87024 311

2005

843 294

167 741 202 7101 213 745

Firma

EMPRESAS ASSOCIADASNORMA-AÇORES - Sociedade de Estudos e

Apoio ao Desenvolvimento Regional, S.A.CONTROLAUTO-AÇORES - Controlo Técnico

de Automóveis, Lda.ONIAÇORES – Infocomunicações, S.A

2006

847 489

208 550 212 4341 268 473

Capitaispróprios

1 376 667

695 168531 084

Capitaldetido (%)

50,13

30,0040,00

Resultado do exercício

2006

20062006

279 7534 364 906

(*)

4 3602 692 076

(*)

111 9129 984

Firma

BANIF AÇORPENSÕES - Sociedade Gestorade Fundo de Pensões, S.A.

CABO TV AÇOREANA, S.A.I.A.T.H. - Indústria Açoreana Turístico-

-Hoteleira, S.A.DTS - Sociedade Açoreana de Desenvolvimento

Tecnologias e Serviços, S.A.Caixa Crédito Agrícola Mútuo dos Açores, C.R.L.Fundação Eng. José CordeiroINOVA - Instituto de Inovação Tecnológica

dos AçoresENTA - Escola de Novas Tecnologias dos AçoresCARBON LUSO FUND

(*) dados não disponíveis(**) valores do exercício findo em 31/03/2006

2006

49 880228 649

39 500

9 977125

5 736

5 2962 000

500 000 841 163

Capitaispróprios

3 051 14513 934 100

(*)

319 63228 277 824

51 794

1 157 31979 912

Capitaldetido (%)

2,706,18

0,12

5,000,00111

60,00

0,772,00

Resultado do exercício

20052005

2006

2006(**)20052005

20052005

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150 Relatório e Contas Consolidadas

28 - Capitalização dos custos financeiros

De acordo com o critério contabilístico definido na Nota 23

f), o montante de encargos financeiros capitalizados no exercício

em imobilizações em curso foi de 2 643 758 euros (Nota 27).

32 - Movimentos ocorridos no activo circulante

No decurso do exercício findo em 31 de Dezembro de 2006,

os ajustamentos ocorridos no activo circulante tiveram o

seguinte movimento:

Para cobranças duvidosasPara depreciação de existências

Saldo final

62 91052 743

115 653

Anulação

(81 854)(69 233)

(151 087)

Reforço

62 38850 304

112 692

Saldo Inicial

82 37671 672

154 048

As anulações foram registadas por utilização directa das

respectivas rubricas de ajustamentos do activo circulante.

33 - Dívidas a terceiros - Médio e longo prazo

Em 28 de Agosto de 2003, foi celebrado com o Banco Comercial

Português um contrato de cessão de créditos através do qual

a EDA cedeu os créditos emergentes do contrato relativo à

convergência tarifária de energia eléctrica.

Em 31 de Dezembro de 2006, os créditos cedidos e ainda não

pagos e os encargos vincendos, no montante de 22 854 344

euros, são mostrados na rubrica de Outros empréstimos

obtidos, e serão liquidados em 40 prestações trimestrais de

816 227 euros, tendo vencido a primeira em de 31 de Março

de 2004.

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Relatório e Contas 06 151

A liquidação desta dívida resume-se como segue (por anos):

2007200820092010 a 2013

3 264 9063 264 9063 264 906

13 059 62622 854 344

Os juros vencidos desta dívida até ao período findo de 31 de

Dezembro de 2006, no montante de 680 282 euros, são mos-

trados na rubrica de Custos e perdas financeiras (Nota 44).

Como explicado na Nota 52 existe também uma dívida

registada na rubrica de “Outros credores”, cuja exigibilidade

por anos é a seguinte:

2006200720082009

2005

51 11051 11051 110

4 268157 598

2006

-51 11051 110

4 268106 488

As dívidas às instituições de crédito a médio e longo prazo

resumem-se como se segue (por anos):

até 5 anosa mais de 5 anosTotal

2005

114 670 326112 451 143227 121 470

2006

110 268 803142 092 033252 360 836

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152 Relatório e Contas Consolidadas

Estas dívidas às instituições de crédito, incluída a actualização

da cessão de créditos supra-mencionada, têm a seguinte com-

posição:

Facilidades bancáriasEmpréstimos por obrigaçõesCréditos financeirosCréditos cedidos

Médio e longo prazo(Mais de 1 ano

-50 000 000

182 771 398 19 589 438252 360 836

Curto prazo(Até 1 ano)

21 314 672-

75 289 977 3 264 90699 869 555

Facilidades bancárias

Estes empréstimos têm vencimento fixado para 2007, com a

taxa de juro média de 3,86% e 4,13%.

Empréstimos por obrigações

Consiste numa emissão de 5 000 000 obrigações escriturais

ao portador com valor nominal unitário de 10 euros e que

vence juros à taxa Euribor a 6 meses acrescida de 0,275%

(3,699%). Este empréstimo obrigacionista é integralmente

reembolsável em 2013.

Créditos financeiros e créditos cedidos

Mercado internoEmpréstimos bancários directos e programas de emissões de papel comercial

por oferta privada de subscrição contraídos no mercado interno, vencendojuros a taxas anuais compreendidas entre 3,648% e 3,92% e reembolsáveisaté 2013, inclusivé

Outros empréstimos obtidos-Contrato de cessão de crédito

Mercado externoEmpréstimos contraídos no mercado externo, vencendo juros a taxas anuais

compreendidas entre 3,44% e 7,8%, ocorrendo o seu reembolso até 2020.

Médio e longo prazo(Mais de 1 ano

60 000 00019 589 438

122 771 398202 360 836

Curto prazo(Até 1 ano)

69 468 2493 264 906

5 821 72878 554 883

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Relatório e Contas 06 153

O prazo dos programas de emissões de papel comercial que,

no final do ano, totalizavam 98 881 250 euros, é de um ano,

renovável automaticamente por iguais períodos (até ao máximo

de 5 anos). Com excepção dos que finalizam em 2007 que

são mostrados como exigíveis de curto prazo (56 381 250

euros), os restantes programas de emissões de papel comercial

são evidenciados no passivo a médio e longo prazo, porque

normalmente a EDA procede à renovação desses contratos

durante o seu período de vigência. Destes 31 131 250 euros

foram contraídos como antecipação do subsídio à tarifa de 2006.

Em relação a certos empréstimos, a EDA obrigou-se a prestar

a favor das instituições de crédito o aval e/ou carta conforto

do Governo Regional dos Açores e/ou do Governo da República

como garantia dos valores mutuados. Os montantes a liquidar

em 31 de Dezembro de 2006 dos empréstimos nesta situação

eram respectivamente de 143 593 126 euros e 8 593 126 euros.

Sobre as operações de financiamento avalizadas pelo Governo

da República e Governo Regional incide uma taxa de aval de

0,2%, e 0,1%, respectivamente.

36 - Vendas e Prestações de serviços

As rubricas de Vendas e Prestação de serviços podem ser

resumidas:

Vendas de electricidadeEm Média tensãoEm Baixa tensãoEnergia em contadores

Ajustamentos de tarifário

Vendas de telemóveis e acessórios

Prestações de serviços

119 210 145 1 940 141121 150 286 5 222 829126 373 115

23 001 30649 985 713 1 528 83144 694 295

128 435 666 2 497 569130 933 235 7 554 813138 488 048

25 221 65954 079 676 1 600 34647 533 985

20052006

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154 Relatório e Contas Consolidadas

Conforme explicado na Nota 23 i), os custos associados à

convergência do tarifário são anualmente fixados pela ERSE,

que liquidou, numa base provisória, o montante de 33 634 709

euros em referência ao exercício findo em 31 de Dezembro

de 2006. Adicionalmente, encontra-se também registada nesta

rubrica o ajustamento definitivo dos custos associados à

convergência do tarifário relativa ao exercício de 2005 no

montante de 7 918 578 euros, que resultou da revisão final

realizada pela ERSE (Nota 53), bem como, 5 980 698 euros

relativos à diferença tarifária acumulada relativa à limitação de

acréscimos das tarifas de BT em 2006, a recuperar entre 2008

e 2017 na tarifa UGS, montante já adiantado pela REN.

38 - Imposto sobre o rendimento

Em conformidade com a legislação em vigor na Região Autó-

noma dos Açores a taxa a aplicar para determinação do

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) é

reduzida em 30% correspondendo actualmente a uma taxa

efectiva de 17,5%, que acrescida da taxa máxima de 10% da

derrama conduz a uma taxa agregada de 19,25%.

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais

estão sujeitas a revisão e correcção por parte da administração

fiscal durante um período de 4 anos (5 anos no que respeita

à segurança social). As autoridades fiscais poderão, também

efectuar correcções sempre que as relações especiais tenham

sido estabelecidas em condições diferentes das que seriam

normalmente acordadas com entidades independentes. Deste

modo, as declarações fiscais de 2003 a 2006 poderão vir ainda

a ser revistas.

A EDA entende que as correcções resultantes de revi-

sões/inspecções por parte das autoridades fiscais àquelas

declarações de impostos não terão um efeito significativo nas

demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2006.

O montante de 1 961 515 euros registado em resultados do

exercício na rubrica de “Imposto sobre o rendimento”

compreende:

Imposto correnteImposto diferido

2005

2 530 852 172 3492 703 201

2006

738 0061 223 5091 961 515

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Relatório e Contas 06 155

As empresas incluídas na consolidação são tributadas com base

nos rendimentos apurados das contas individuais, nas quais

foram constituídas as seguintes provisões para IRC a pagar :

EDASOGEOEEGGLOBALEDASEGMA

1 242 709336 021283 98357 330

41 4721 961 515

A reconciliação do custo do imposto pode ser assim resumida:

Resultado antes de impostoDiferenças temporárias e permanentes

Imposto esperado à taxa de 19,25%Imposto diferidoTributação autónomaCusto de imposto

2005

12 930 331 96 308

13 026 639

2 507 628167 795

27 7782 703 201

2006

10 742 649(44 599 008)(33 856 359)

713 6181 223 509 24 3881 961 515

O imposto esperado tem a seguinte composição:

EDASOGEOEEGGLOBALEDASEGMA

-335 135283 92554 020

40 538713 618

A diferença de 24 388 euros verificada entre o imposto corrente

(738 006 euros) e o imposto esperado (713 618 euros)

respeita à tributação autónoma.

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156 Relatório e Contas Consolidadas

O efeito fiscal emergente das diferenças temporárias entre os

resultados contabilísticos e os fiscais foram objecto de registo

contabilístico em impostos diferidos activos e passivos, como

a seguir se demonstra:

Diferenças temporárias que originam Activos por impostos diferidos:Pensões de reforma não aceite fiscalmenteImposto à taxa de 19,25%

Diferenças temporárias que originam Passivos por impostos diferidos:Reintegrações de imobilizados reavaliadosMais-valias fiscais reinvestidasConvergência tarifária não recebida e prejuízo fiscal inerenteImposto à taxa de 19,25%

2005

26 810 2655 160 976

2 896 977158 083

-588 099

2006

26 928 8705 183 807

2 650 774121 377

6 757 4021 834 439

Activos por Impostos diferidosProvisão para pensões de reforma não aceite fiscalmente

Passivos por Impostos diferidosAcréscimo de reintegrações de imobilizados reavaliados

não aceites como custo fiscalAcréscimo de mais-valias fiscais reinvestidasConvergência tarifária não recebida

Encargo do ano por impostos diferidos

Efeito noExercício

22 83122 831

(47 394)

(7 066)1 300 8001 246 340

1 223 509

2006

5 183 8075 183 807

510 274

23 3651 300 8001 834 439

2005

5 160 9765 160 976

557 668

30 431 -

588 099

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Relatório e Contas 06 157

39 - Remunerações dos orgãos sociais

As remunerações atribuídas aos orgãos sociais em 2006 totalizaram

639 072 euros (em 2005 ascenderam a 597 031 euros).

41 - Reavaliação das imobilizações corpóreas

As imobilizações corpóreas foram reavaliadas ao abrigo dos

seguintes diplomas legais:

Decreto-Lei nº 399-G/84, de 28 Dezembro

Decreto-Lei nº 118-B/86, de 27 Maio

Decreto-Lei nº 49/91, de 25 Janeiro

Decreto-Lei nº 264/92, de 24 Novembro

42 - Custo histórico de imobilizações corpóreas

O valor líquido do custo e das reavaliações das imobilizações

corpóreas é o seguinte:

Terrenos e recursos naturaisEdifícios e outras construçõesEquipamento básicoEquipamento de transporteFerramentas e utensíliosEquipamento administrativoOutras imobilizações corpóreas

ValoresReavaliados

3 550 99352 109 141

330 487 799894 105

2 180 2161 797 516

28 387 861419 407 631

Reavaliações

281 3162 050 0004 074 978

-66

- 2446 406 604

CustosHistóricos

3 269 67750 059 141

326 412 821894 105

2 180 1501 797 516

28 387 617413 001 027

43 - Comparabilidade das demonstrações financeiras

A EDA não procedeu á alteração de práticas e políticas

contabilísticas no decorrer do exercício.

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158 Relatório e Contas Consolidadas

44 - Demonstração consolidada dos resultados

financeiros

Custos e perdasEncargos financeiros suportados (Nota 33 e 53)Amortização das diferenças de consolidação (Nota 27)Diferenças de câmbio desfavoráveisOutros custos e perdas

Proveitos e ganhosJuros obtidosGanhos de participações de capital:

Em empresas associadasEm outras empresas

Diferenças de câmbio favoráveisOutros proveitos e ganhos (Nota 53)

Resultados financeiros

2005

8 517 59044 10684 352

745 1689 391 216

1 779 410

235 148182 37615 655

799 723 3 012 312

(6 378 904)

2006

10 393 672-

5 353 713 722

11 112 747

431 878

266 880269 68838 504

2 734 702 3 741 652

(7 371 095)

Os ganhos em empresas associadas tem a seguinte composição

(Nota 3):

Norma - AçoresControlauto - AçoresOniaçoresCabo TV Açoreana

2005

127 48554 55130 824

182 376395 236

2006

104 04595 3619 724

269 688478 818

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Relatório e Contas 06 159

45 - Demonstração consolidada dos resultados

extraordinários

Os resultados extraordinários resumem-se como segue:

A rubrica Outros proveitos e ganhos extraordinários contempla

a quota parte das comparticipações financeiras (5 847 251

euros - Nota 23 h)).

Custos e perdasDonativosDívidas incobráveisPerdas em existênciasPerdas em imobilizaçõesMultas e penalidadesOutras penalidades contratuaisCorrecções relativas a exercícios anterioresInsuficiência de estimativa de impostosOutros custos e perdas extraordinárias

Proveitos e ganhosGanhos em existênciasGanhos em imobilizaçõesReduções de amortizações e de provisõesBenefícios penalidades contratuaisExcesso de estimativa de impostosCorrecções relativas a exercícios anterioresOutros proveitos e ganhos extraordinários

Resultados extraordinários

2005

74 81057 66313 12473 968

81670 60120 14667 602

5 175383 905

3 30861 247

--

26 7753 113

5 910 6426 005 085

5 621 180

2006

13 731-

1 1392 4901 673

27 6418 062

490 2 53357 759

-32 914

412234 42270 958

112 6915 848 2686 299 665

6 241 906

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160 Relatório e Contas Consolidadas

VII - Informações diversas

51 - Estado e outros entes públicos

Os saldos devedores e credores resumem-se como se segue:

52 - Outros devedores e credores - Curto prazo

Na rubrica de Outros devedores, está registado o montante

de 801 606 euros devido pela Secretaria Regional da Economia

referente ao processo de normalização da estrutura económica-

-financeira da EDA respeitante ao ano de 1991.

Nesta rubrica encontram-se ainda evidenciados 680 087 euros

referentes a comparticipações comunitárias diferidas em 2006

e anos anteriores, que ainda se encontram por liquidar (Nota 53).

2006

5 0351 600 946

7 450 0001 090 387

10 146 368

321 560211 756504 04874 614

20 8241 132 802

Saldos devedoresPagamento por conta IRCIRC a recuperarImposto sobre valor acrescentado (IVA):

Reembolsos pedidosA recuperar

Saldos credoresIRC a pagarIRS – retenções na fonteTaxa social únicaIVA a pagarOutros

2005

3 827-

5 250 0001 525 3406 779 167

927 453287 301469 521129 896

17 7181 831 889

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Relatório e Contas 06 161

A rubrica de Outros credores inclui os seguintes saldos:

O saldo devido à Aeroportos e Navegação Aérea, - ANA, E.P.

resulta da cedência da Central Termoeléctrica do Aeroporto

de Santa Maria, pelo valor global de 548 678 euros, que será

liquidado em prestações mensais de 4 259 euros, vencendo-

-se a última em 1 de Janeiro de 2009, sem qualquer encargo

adicional (Nota 33). Do saldo total a pagar a esta entidade, o

montante de 55 378 euros encontra-se evidenciado no Balanço

em dívidas a terceiros de médio e longo prazo.

53 - Acréscimos e diferimentos

Decomposição dos saldos evidenciados no Balanço:

Acréscimos de proveitos

2006

370 995106 488752 086

1 031 0506 219 926 203 6018 684 146

RDP - Taxas de radiodifusãoANA, E.P.Cauções recebidas de clientesAlienação de terrenos da antiga sedeAdiantamento da REN (Nota 53)Credores diversos

2005

176 668157 598779 431

--

178 3081 292 005

2006

1 600 346

26 448 26748 179 0766 219 926

28 808 956 64883 433 071

Energia a facturar (Nota 36)Custos associados à convergência tarifária:

De anos anterioresDe 2004 a 2006

Energia a facturar a clientes em data a definir pela ERSESubsídio para o investimentoOutros acréscimos de proveitos

2005

1 528 831

26 238 2824 571 369

-480 486

542 97433 361 942

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162 Relatório e Contas Consolidadas

Em 31 de Dezembro de 2006, o valor actual desta dívida foi

estimado em 26 448 267 euros tendo a correspondente

variação ocorrida em 2006 nesta rubrica, no montante de 680

282 euros, sido registada na rubrica de Outros proveitos e

ganhos financeiros (Nota 44).

O Estado comprometeu-se, nos termos do contrato de

convergência, a que se as verbas acima referidas não vierem

a ser inscritas no Orçamento de Estado pagará à EDA juros

de mora sobre as parcelas em dívida não orçamentadas, a

partir da data em vigor do orçamento de cada ano.

Os custos associados à convergência tarifária mostrados nesta

rubrica resultam de:

Em Maio de de 2003, a EDA celebrou com o Governo da

República e o Fundo Regional de Apoio às Actividades

Económicas um contrato relativo à convergência tarifária de

energia eléctrica, no qual se estabelecem as regras relativas ao

pagamento dos custos acrescidos de produção e distribuição

de energia eléctrica dos anos de 1998 a 2002 que foram

estimados em 31 449 431 euros (o valor definitivo ainda não

foi calculado pela ERSE). De acordo com o contrato, este

montante será pago, em 40 prestações trimestrais e sem juros

de 784 833 euros contadas a partir de 2004 (não inclui a

prestação que se vence em 2003, no montante de 56 101

euros). As prestações vencidas de 2003 a 2006 no montante

de, aproximadamente, 9 417 998 euros, apenas foram recebidos

no corrente ano 470 297 euros.

Como explicado na Nota introdutória do Anexo, estes custos

e os previstos para o ano de 2007 e os respectivos encargos

financeiros, no total de 112 564 980 euros serão incorporados

nas tarifas de Uso Global do Sistema (UGS), em prestações

iguais, durante um período de 10 anos, contados a partir de

1 de Janeiro de 2008.

Custos diferidos

Ano

20042005 (Nota 44)2006 (Nota 44)

Total

4 690 3168 491 596

34 997 16448 179 076

Juros

235 225573 018

1 362 4552 170 698

Custos

4 455 0917 918 578

33 634 70946 008 378

Encargos com empréstimos bancários e outrosEncargos com o contrato de cessão de crédito (Nota 33 e 44)Outros custos diferidos

Total

882 5785 211 150 197 7256 291 453

2006

1 216 9564 530 867 68 7585 816 581

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Relatório e Contas 06 163

Os encargos com o contrato de cessão de crédito no montante

de 4 530 867 euros, dizem respeito aos juros vincendos e a

comissões associadas a esta cessão (Nota 44). O total de

encargos registados a este respeito em resultados na rubrica

de Custos e perdas financeiras perfaz o montante de 688 282

euros (em 2004 680 282 euros).

Acréscimos de Custos

Na rubrica designada Fundo de Pensões está registado o

montante de 25 157 927 euros respeitantes às responsabilidades

com pensões de reforma ainda não financiadas determinadas

com base nos pressupostos actuariais descritos na Nota 31,

acrescido de 1 770 943 euros, referente ao efeito da alteração

da taxa técnica de actualização de 5% para 4,75%.

Proveitos diferidos

Esta rubrica inclui Subsídios para o investimento, cujo movimento

em 2006 foi o seguinte:

Comparticipações recebidas do Governo Regionale de terceiros no custo de empreendimentos

Comparticipações comunitáriasActivos cedidos (Nota 27)

Saldo finalLíquido

13 456 93681 016 998 8 647 784

103 121 718

Transferênciapara resultados

(975 792)(4 562 638) (308 821)(5 847 251)

Aumentos

1 426 4995 739 8733 414 915

10 581 287

Saldo iniciallíquido

13 006 22979 839 763 5 541 69098 387 682

Fundo de pensões (Nota 21)Remunerações a liquidarJuros a liquidarGratificações ao pessoalEstimativa de custos a facturar de obras encerradasEncargos relacionados com projectos e materiaisCompensações contratuaisEncargos com amortizaçõesOutros acréscimos de custos

2005

26 810 2653 052 9841 283 305

350 0007 321

-143 945

- 331 82131 979 641

2006

26 928 8703 120 6062 452 039

350 000-

148 793275 577150 216

316 56433 742 665

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164 Relatório e Contas Consolidadas

Do total das comparticipações comunitárias diferidas em 2006

e anos anteriores, ainda se encontra por liquidar o montante

de 708 895 euros, dos quais 28 808 euros são evidenciados

na rubrica “Acréscimos de proveitos” e 680 087 euros na

rubrica de “Outros devedores”.

54 - Trabalhos para a própria empresa

Incluem-se nesta rubrica os seguintes montantes:

Encargos capitalizadosEncargos financeiros (Nota 27)

2005

10 618 922 1 948 97212 567 894

2006

10 330 143 2 643 75812 973 901

55 - Interesses minoritários

O movimento ocorrido no ano de 2006 resume-se como se

segue:

Saldo inicialLucro / (prejuízo) do período:

SOGEOGEOTERCEIRA

Aquisição de acções da SOGEOSaldo final

1 006 059

9 336(390 914) 624 481

9 693 (357)

O saldo da rubrica dos interesses minoritários classificado no

passivo em 31 de Dezembro de 2006 diz respeito às participadas

SOGEO (127 703 euros) e GEOTERCEIRA (496 778 euros).

Em 31 de Dezembro de 2006, a EDP Participações, SGPS, S.A.

que detêm uma participação de 49,96% na filial Geoterceira

como indicado na Nota 1 concedeu um empréstimo de 1 621 750

euros que não tem período de reembolso definido e não

vence juros.

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Relatório e Contas 06 165

56 - Capital social

O capital social da EDA é representado por 14 000 000 acções

nominativas com valor nominal de cinco euros cada uma.

57 - Detentores do capital social

As acções representativas do capital social subscrito e realizadas

são detidas integralmente pelas seguintes entidades:

Região Autónoma dos AçoresESA - Energia e Serviços dos Açores, SGPS, S.A.EDP - Gestão da Produção de Energia, S.A.OutrosTotal

Capital (%)

50,1039,7010,000,20

100,00

Acções

7 014 0005 558 1201 400 000

27 88014 000 000

58 - Movimentos nas rubricas do capital próprio

O movimento ocorrido nas rubricas do capital próprio resume-

-se como segue:

Capital socialDiferenças de consolidação (Nota 10)Reservas de reavaliaçãoReservas legaisReserva para investimentosReserva para fins sociaisReservas especiaisResultados transitados

Resultado consolidado líquido do exercício

Saldo final

70 000 000(2 169 676)

1 176 7561 600 000

100 91119 235

226 6504 545 434

75 499 310

8 771 79884 271 108

Outrasvariações

--

47 394----

(47 394)-

8 771 7988 771 798

Aplicação doresultado

---

600 000---

9 609 63510 209 635

(10 209 635) -

Saldo inicial

70 000 000(2 169 676)

1 129 3621 000 000

100 91119 235

226 650(5 016 807)65 289 675

10 209 63575 499 310

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166 Relatório e Contas Consolidadas

Por deliberação da Assembeia Geral de 28 de Abril de 2006

a aplicação de resultados do exercício findo em 31 de Dezembro

de 2005 foi como se segue:

Reserva legalResultados transitados

600 0009 609 635

10 209 635

A legislação comercial estabelece que, pelo menos, 5% do

resultado líquido anual tem de ser destinado ao reforço da

reserva legal até que esta represente pelo menos 20% do

capital. Esta reserva não é distribuível a não ser em caso de

liquidação da EDA, mas pode ser utilizada para absorver

prejuízos depois de esgotadas as outras reservas, ou incorporada

no capital.

A reserva de reavaliação do imobilizado corpóreo resulta das

reavalições efectuadas nos termos da legislação aplicável (Nota

41). De acordo com a legislação vigente e as práticas con-

tabilísticas seguidas em Portugal, estas reservas não são dis-

tribuíveis aos accionistas podendo apenas, em determinadas

circunstâncias, ser utilizadas em futuros aumentos do capital

ou em outras situações especificadas na legislação.

A transferência entre a rubrica “Reservas de reavaliação” e a

rubrica “Resultados transitados”, no montante de 47 394 euros,

corresponde à variação ocorrida (diminuição) no imposto

diferido passivo relativa às reservas de reavaliação que foram

realizadas no decurso do exercício.

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Relatório e Contas 06 167

59 - Detalhe de caixa e seus equivalentes

Em 31 de Dezembro de 2006, o detalhe de caixa e seus

equivalentes, era o seguinte:

CaixaDepósitos bancários imediatamente mobilizáveis

Contas correntes caucionadas e Depósitos bancários (saldos credores)

2005

8 3721 045 1421 053 514(846 714) 206 800

2006

11 8482 657 5112 669 359 -2 669 359

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168 Relatório e Contas Consolidadas

60 - Notas Explicativas à demonstração dos resultados

por funções

A demonstração dos resultados por funções foi elaborada,

tendo em consideração o disposto na Directriz Contabilística

nº 20, havendo os seguintes aspectos a salientar :

A rubrica “Custos das vendas e prestações de serviços” inclui,

nomeadamente, os saldos das rubricas “Custo das mercadorias

vendidas e matérias consumidas” e parte dos saldos das rubricas

“Fornecimentos e serviços externos”, “Custos com o pessoal”,

“Amortizações do imobilizado corpóreo e incorpóreo”,

“Trabalhos para a própria empresa” e “Proveitos e ganhos

extraordinários” da demonstração dos resultados por naturezas.

As rubricas “Custos de distribuição” e “Custos administrativos”

incluem parte dos saldos das rubricas “Fornecimentos e serviços

externos”, “Custos com o pessoal” e “Amortizações do

imobilizado corpóreo e incorpóreo” da demonstração dos

resultados por naturezas.

A rubrica “Outros proveitos e ganhos operacionais” inclui

essencialmente os saldos das rubricas “Proveitos suplementares”,

“Outros proveitos e ganhos operacionais” e “Subsídios à

exploração” da demonstração dos resultados por naturezas.

A rubrica “Outros custos e perdas operacionais” inclui es-

sencialmente os saldos das rubricas “Provisões”, “Ajustamentos”,

“Outros custos e perdas operacionais”, “Impostos“ e “Custos

e perdas extraordinários” da demonstração dos resultados por

naturezas.

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Relatório e Contas 06 169

61 - Responsabilidades contingentes

Em 31 de Dezembro de 2006, encontra-se em curso um

processo interposto pelo Ministério Público contra a subsidiária

SOGEO e contra o Governo Regional dos Açores, através do

qual é pedida a declaração de nulidade dos actos administrativos

que aprovaram a construção da central geotérmica da Lagoa

do Fogo, cujo valor líquido contabilístico do imobilizado em

31 de Dezembro de 2006 ascende a 32 259 783 euros. A

SOGEO suportada em pareceres dos seus assessores jurídicos,

decidiu pela não constituição de qualquer provisão, em virtude

de entender que, do desfecho do processo, não resultará

qualquer responsabilidade para a Empresa.

Também existe uma acção judicial emergente da rescisão de

um contrato de prestação de serviços em que é exigido à

subsidiária SOGEO um pagamento de uma indemnização de

44 000 euros. Pelos mesmos motivos, não foi constituída

qualquer provisão em 31 de Dezembro de 2006.

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Maria Manuela Cabido Pontes Furtado Roberto de Sousa Rocha AmaralFrancisco Manuel Sousa Botelho

Maria José Martins GilMário Duarte Carreira Mendes

Jaime Carvalho de MedeirosAlberto Manuel Rebelo Carreiro

Gualter José Andrade FurtadoAntónio Manuel Barreto Pita de Abreu

António Jorge Flores Vasquez

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170 Relatório e Contas Consolidadas

2. Apreciação e Certificação de Contas Consolidadas

Senhores Accionistas,

Em conformidade com as disposições legais aplicáveis, vimos

emitir o nosso relatório sobre a fiscalização das contas

consolidadas da Electricidade dos Açores, S.A. em referência

ao exercício findo em 31 de Dezembro de 2006, as quais, em

conjunto com o Relatório consolidado de gestão, nos foram

submetidas para exame pelo Conselho de Administração.

Verificámos que o perímetro de consolidação foi definido pela

Electricidade dos Açores, S.A., como empresa consolidante,

de harmonia com o estabelecido no Decreto-Lei nº 238/91,

de 2 de Julho, e que nos seus aspectos essenciais foram

apropriadamente aplicadas as normas de consolidação de

contas definidas no Plano Oficial de Contabilidade.

Relativamente às empresas integradas no perímetro de

consolidação, apreciámos o respectivo Relatório do Conselho

de Administração e, quando aplicável, o Parecer e o Relatório

e a Certificação Legal das Contas emitidos pelo seu órgão de

fiscalização em conformidade com as disposições legais e

estatuárias.

Emitimos, também, o Relatório anual sobre a fiscalização das

contas consolidadas, o qual, como exigido por lei, fica a fazer

parte integrante do presente relatório, bem como a Certificação

Legal das Contas consolidadas emitida nesta data.

O Relatório consolidado de gestão satisfaz de um modo geral

os requisitos exigidos e verificámos que existe concordância

do seu conteúdo com as contas consolidadas.

Em face do exposto, e dado não se nos ter deparado qualquer

aspecto que afecte materialmente a imagem verdadeira e

apropriada da situação financeira e dos resultados do conjunto

das empresas compreendidas na consolidação, o Fiscal Único

deliberou formular sobre o relatório consolidado de gestão e

sobre as contas consolidadas o parecer que segue em separado,

o qual deverá ser presente aos accionistas e publicado, como

a lei impõe.

Ponta Delgada, 26 de Abril de 2007

O FISCAL ÚNICO

UHY – A. PAREDES E ASSOCIADOS, SROC, LDA.

Sociedade de Revisores Oficiais de Contas

representada por:

Manuel Luís Fernandes Branco (ROC 652)

Relatório do Fiscal Único(Contas consolidadas)

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Relatório e Contas 06 171

Senhores Accionistas,

Procedemos ao exame das contas consolidadas da Electricidade

dos Açores, S.A. em referência a 31 de Dezembro de 2006

e à apreciação da concordância, com essas contas, do Relatório

consolidado de gestão, em resultado dos quais somos de pare-

cer que aproveis o conjunto destes documentos.

Ponta Delgada, 26 de Abril de 2007

O FISCAL ÚNICO

UHY – A. PAREDES E ASSOCIADOS, SROC, LDA.

Sociedade de Revisores Oficiais de Contas

representada por:

Manuel Luís Fernandes Branco (ROC 652)

Parecer do Fiscal Único(Contas consolidadas)

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172 Relatório e Contas Consolidadas

Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo

seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau

de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras

consolidadas estão isentas de distorções materialmente relevantes.

Para tanto o referido exame incluiu: (i) a verificação das de-

monstrações financeiras das empresas englobadas na consolidação

terem sido apropriadamente examinadas e, para os casos

significativos em que o não tenham sido, a verificação, numa

base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações

nelas constantes e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos

e critérios definidos pelo Conselho de Administração, utilizadas

na sua preparação; (ii) a verificação das operações de consolidação

e da aplicação do método da equivalência patrimonial; (iii) a

apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas

adoptadas, a sua aplicação uniforme e a sua divulgação, tendo

em conta as circunstâncias; (iv) a verificação da aplicabilidade

do princípio da continuidade; e (v) a apreciação sobre se é

adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações

financeiras consolidadas.

5. O nosso exame abrangeu também a verificação da concor-

dância da informação financeira consolidada constante do

relatório consolidado de gestão com as demonstrações

financeiras consolidadas.

6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base

aceitável para a expressão da nossa opinião.

Reserva

7. Como explicado na Nota introdutória do Anexo, os custos

anuais com a convergência tarifária poderão ser sujeitos a

Introdução

1. Examinámos as demonstrações financeiras consolidadas

anexas da Electricidade dos Açores, S.A., as quais com-

preendem o Balanço consolidado em 31 de Dezembro de

2006 (que evidencia um total de balanço de 618.565.846

euros, um total de interesses minoritários de 624.481 euros

e um total de capital próprio de 84.271.109 euros, incluindo

um resultado líquido de 8.771.798 euros), a Demonstração

consolidada dos resultados por naturezas e por funções e

a Demonstração consolidada dos fluxos de caixa e o cor-

respondente Anexo.

Responsabilidades

2. É da responsabilidade do Conselho de Administração a

preparação de demonstrações financeiras consolidadas que

apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição

financeira do conjunto das empresas englobadas na con-

solidação e o resultado consolidado das suas operações, bem

como a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados

e a manutenção de sistemas de controlo interno apropriados.

3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opinião

profissional e independente, baseada no nosso exame daquelas

demonstrações financeiras.

Âmbito

4. O exame a que procedemos foi efectuado de acordo com

as Normas Técnicas e Directrizes de Revisão da Ordem dos

Certificação Legal das Contas(Contas consolidadas)

Page 174: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

Relatório e Contas 06 173

acertos decorrentes dos desvios entre o orçamento e os

custos reais e da revisão da ERSE às contas reguladas apre-

sentadas pela Empresa. As últimas contas reguladas aprovadas

definitivamente reportam-se a 31 de Dezembro de 2005,

tendo os ajustamentos tarifários de 7.918.578 euros apurados

em referência a esse exercício sido registados em 2006

como proveitos na rubrica de Vendas (Nota 36). Os ajus-

tamentos tarifários para o ano de 2006 estão estimados em

23.593.706 euros(dos quais, 5.980.698 euros foram

contabilizados em 2006). Caso fosse observada uma adequada

especialização de exercícios no reconhecimento dos

ajustamentos tarifários, os proveitos no ano seriam acrescidos

em 17.613.008 euros e, consequentememte, os resultados

do ano seriam superiores em 14.222.504 euros.

Opinião

8. Em nossa opinião, excepto quanto aos efeitos do assunto

mencionado no parágrafo 7 acima, as referidas demonstrações

financeiras consolidadas apresentam de forma verdadeira e

apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes,

a posição financeira consolidada da Electricidade dos Açores,

S.A. em 31 de Dezembro de 2006, o resultado consolidado

das suas operações e os fluxos consolidados de caixa no

exercício findo naquela data, em conformidade com os

princípios contabilísticos geralmente aceites.

Ênfase

9. Sem afectar a opinião expressa no parágrafo anterior, cha-

mamos a atenção para o facto de que as prestações vencidas

de 2003 a 2006 do contrato relativo à convergência tarifária

de energia eléctrica dos anos de 1998 a 2002, no montante

aproximado de 8.947.701 euros, ainda não foram liquidadas

pelo Governo da República. Em 31 de Dezembro de 2006,

o valor actual desta dívida foi estimado em 26.448.267 euros

e encontra-se registado na rubrica de Acréscimos de proveitos

(Nota 53). Como mencionado na Nota 52 do Anexo às

demonstrações financeiras consolidadas, encontra-se também

por liquidar o saldo de 801.606 euros devido pela Secretaria

Regional da Economia referente ao processo de normalização

da estrutura financeira do ano de 1991.

Ponta Delgada, 26 de Abril de 2007

O FISCAL ÚNICO

UHY - A. PAREDES E ASSOCIADOS, SROC, LDA.

Sociedade de Revisores Oficiais de Contas

representada por:

Manuel Luís Fernandes Branco (ROC 652)

Page 175: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

174 Relatório e Contas Consolidadas

se as demonstrações financeiras não contêm distorçõesmaterialmente relevantes.

4. Um exame envolve a execução de procedimentos destinadosa obter prova de auditoria sobre as quantias e divulgaçõesconstantes das demonstrações financeiras consolidadas. Osprocedimentos seleccionados dependem do julgamentodo auditor/revisor, incluindo a avaliação dos riscos dedistorção material das demonstrações financeiras conso-lidadas, quer devido a fraude quer a erro. Ao efectuar essasavaliações de risco, o auditor considera o controlo internorelevante para a preparação e apresentação apropriadadas demonstrações financeiras consolidadas pela Sociedadea fim de conceber procedimentos de auditoria que sejamapropriados nas circunstâncias, mas não com a finalidadede expressar uma opinião sobre a eficácia do controlointerno da Sociedade. Uma auditoria também inclui a ava-liação da adequação das políticas contabilísticas usadas eda razoabilidade das estimativas contabilísticas efectuadaspela Administração, bem como a avaliação sobre se é ade-quada, em termos globais, a apresentação das demonstraçõesfinanceiras consolidadas.

5. Entendemos que a prova de auditoria que obtivemos ésuficiente e apropriada para proporcionar uma base paraa nossa opinião.

Reservas

6. As filiais do Grupo que suportam as actividades de produçãoeléctrica por fontes renováveis valorizam os seus activose passivos produtivos com referência a práticas de aceitaçãofiscal, de acordo com critérios valorimétricos baseados noprincípio do custo histórico a valores nominais. A definiçãodestes princípios, critérios e práticas não atenderam àsubstância económica das operações pelo que os valoreslíquidos dos mesmos, e respectivas contrapartidas, poderãoser diferentes, por um montante que não foi possível

1. Examinámos as Demonstrações Financeiras Consolidadasanexas da EDA – Electricidade dos Açores, S.A., as quaiscompreendem o Balanço em 31 de Dezembro de 2006,(que evidencia um total de 618.565.846 euros, um totalde interesses minoritários de 624.481 euros e um total decapital próprio de 84.271.109 euros, incluindo um resultadolíquido de 8.771.798 euros), as Demonstrações consolidadasdos resultados, por naturezas e por funções, a Demonstraçãoconsolidada dos fluxos de caixa do exercício findo naqueladata e o correspondente Anexo contendo um resumo dasprincipais políticas contabilísticas e outras notas explicativas.

Responsabilidades do Conselho de Administraçãopelas Demonstrações Financeiras Consolidadas

2. O Conselho de Administração é responsável pela preparaçãoe apresentação apropriada destas Demonstrações Financeirasconsolidadas em conformidade com os princípios conta-bilísticos geralmente aceites em Portugal. Esta responsa-bilidade inclui: a concepção, implementação e manutençãodo controlo interno relevante para a preparação eapresentação apropriada de demonstrações financeirasconsolidadas que estejam isentas de distorções materiais, querdevidas a fraude quer a erro; a selecção e aplicação de políticascontabilísticas apropriadas; e o apuramento de estimativascontabilísticas que sejam razoáveis nas circunstâncias.

Responsabilidades do Auditor

3. A nossa responsabilidade consiste em expressar uma opiniãosobre estas demonstrações financeiras consolidadas, baseadana nossa auditoria. Conduzimos a nossa auditoria em confor-midade com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revi-são/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas.Estas Normas exigem que cumpramos com requisitoséticos e planeemos e executemos a auditoria com oobjectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre

Relatório de Auditoria

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existisse a limitação referida no parágrafo nº 6 acima, eexcepto quanto aos efeitos das situações referidas nosparágrafos nºs 7 e 8 acima, as referidas demonstraçõesfinanceiras apresentam de forma verdadeira e apropriada, emtodos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeirada EDA – Electricidade dos Açores, S.A. em 31 de Dezembrode 2006, o seu desempenho financeiro e os seus fluxos decaixa do ano então findo, em conformidade com os princípioscontabilísticos geralmente aceites em Portugal.

Ênfases

10. Sem afectar a opinião expressa no parágrafo anterior,chamamos a atenção para o facto de que:

a) como mencionado na Nota 52 do Anexo às demonstraçõesfinanceiras, encontra-se registado na rubrica de OutrosDevedores o montante de 801.606 euros devido pelaSecretaria Regional de Economia referente ao processo denormalização da estrutura financeira do ano de 1991;

b) as prestações vencidas, relativas ao período compreendidoentre os anos de 2003 a 2006, do contrato relativo àconvergência tarifária de energia eléctrica dos anos de1998 a 2002, no montante de 8.947.701 euros, ainda nãoforam pagas pelo Governo da República. Como mencionadona Nota 53, em 31 de Dezembro de 2006 o valor actualdesta dívida foi estimado em 26.448.267 euros e encontra-seregistado na rubrica de Acréscimos de proveitos.

Lisboa, 26 de Abril de 2007

PricewaterhouseCoopers & Associados, S.R.O.C., Lda.representada por:

José Manuel Oliveira Vitorino, R.O.C

Relatório e Contas 06 175

determinar, daqueles que resultariam caso a mesma fossetida em consideração.

7. A Empresa procedeu à contabilização dos encargos combenefícios de reforma de acordo com os critérios e pres-supostos consistentes com os do exercício anterior. Contudo,é nossa convicção que, tendo em conta as circunstânciaspresentes, o critério, deveria ter sido alterado para o previstona versão actualizada do normativo internacional decontabilidade, e, os pressupostos, deviam ser revistos. Pora Empresa se encontrar a estudar a eventual transição paraos normativos internacionais de relato financeiro (IFRS)optou por não alterar aqueles critérios e pressupostos e,desta forma, os acréscimos passivos encontram-se sobrea-valiados em cerca de 1.054.026 euros, os impostos (diferidose a pagar) e os resultados do exercício encontram-sesubavaliados em cerca de 202.900 euros e 851.126 euros,respectivamente.

8. A actividade da Empresa enquadra-se no âmbito das acti-vidades reguladas, cujas tarifas e preços são determinados demodo a permitirem a recuperação dos proveitos permitidosde acordo com a regulação existente. A regularização, emtarifas futuras, dos eventuais excessos ou insuficiências dareferida recuperação, torna necessária a adopção de critériosque permitam registar a sua periodificação. Por a Empresa seencontrar a estudar a eventual transição para os normativosinternacionais de relato financeiro (IFRS) optou por não adoptarestes critérios e, desta forma, os acréscimos activos, os impostos(diferidos e a pagar), os resultados transitados e os resultadosdo exercício, encontram-se subavaliados em cerca de 17.613.819euros, 3.390.660 euros, 8.515.122 euros e 5.708.037 euros,respectivamente.

Opinião

9. Em nossa opinião, excepto quanto aos efeitos dos ajus-tamentos que poderiam revelar-se necessários caso não

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176 Relatório e Contas Consolidadas

EXTRACTO DA ACTA NÚMERO 1/2007 ...............................

DA REUNIÃO ORDINÁRIA DA ASSEMBLEIA GERAL DA

ELECTRICIDADE DOS AÇORES, S. A., REALIZADA NO DIA

31 DE MAIO DE 2007...................................................................................

......................................................................................................................................

Aos trinta e um dias do mês de Maio de dois mil e sete, pelas

dez horas e trinta minutos, na sala de reuniões das instalações

sitas à Rua Francisco Pereira Ataíde, n.º 4, em Ponta Delgada,

da Electricidade dos Açores, S. A., adiante designada por EDA,

pessoa colectiva número 512012032, com o capital social de

setenta milhões de euros, inscrita na Conservatória do Registo

Comercial de Ponta Delgada sob o número mil, novecentos

e cinquenta e oito (1958), com sede na Rua Francisco Pereira

Ataíde, n.º 1, em Ponta Delgada, reuniram em Assembleia Geral

Ordinária, para deliberar, conforme convocatória e ordem do

dia, os accionistas: ..............................................................................................

- Região Autónoma dos Açores, titular de sete milhões e

catorze mil (7.014.000) acções, representativas de cinquenta

vírgula um (50,1) por cento do capital social, no montante

de trinta e cinco milhões e setenta mil euros, aqui representada

pelo senhor Director Regional do Orçamento e Tesouro,

Doutor José António Gomes, conforme instrumento de

representação que apresentou; ...........................................................

- ESA - Energia e Serviços dos Açores, S. G. P. S., S. A., titular

de cinco milhões, quinhentas e cinquenta e oito mil, cento

e vinte (5.558.120) acções, representativas de trinta e nove

vírgula sete (39,7) por cento do capital social, no montante

de vinte e sete milhões, setecentos e oitenta e dois mil e

duzentos euros, aqui representada pelo senhor Doutor Luís

Filipe Pinto Basto Bensaúde, conforme instrumento de

representação que apresentou; ............................................................

- EDP Gestão da Produção de Energia, S. A., titular de um

milhão e quatrocentas mil (1.400.000) acções, representativas

Extracto da Acta da Assembleia Geral de

Accionistas

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Relatório e Contas 06 177

de dez (10) por cento do capital social, no montante de sete

milhões de euros, representada pelo senhor Engenheiro

Jorge Manuel de Oliveira Godinho, conforme instrumento

de representação que apresentou; ....................................................

- Nuno Miguel M. S. Guerra Rodrigues, titular de seiscentas

e quarenta acções, no montante de três mil e duzentos

euros, e ...............................................................................................................

- Sinergia Sindicato da Energia, titular de duzentas acções, no

montante de mil euros, aqui representada pelo senhor

Teodomiro Subica Pedro Silveira, conforme instrumento de

representação que apresentaram. ......................................................

Estiveram presentes o senhor Presidente do Conselho de

Administração, Doutor Roberto de Sousa Rocha Amaral, os

senhores Administradores Executivos, Engenheiro Francisco

Manuel Sousa Botelho, Doutora Maria José Mar tins Gil,

Engenheiros Mário Duarte Carreira Mendes e Jaime Carvalho

de Medeiros e os senhores Administradores não Executivos,

Doutor Gualter José Andrade Furtado e Engenheiros António

Manuel Pita de Abreu e António Jorge Flores Vasquez, e o Fiscal

Único, representado pelo senhor Doutor Manuel Luís Fernandes

Branco e a Directora da Gestão Administrativa e Contabilidade,

Doutora Gilda Maria Cabral Pimentel. .....................................................

Na Mesa da Assembleia, estiveram presentes todos os seus

membros, senhores Presidente, Doutor José Luís Pimentel

Amaral, Vice-Presidente, Doutor Luís Manuel do Couto Pacheco,

e Secretário, Doutor José Emanuel Lopes Fernandes,

assessorados pelo Secretário da Sociedade suplente, Doutor

Paulo Linhares Dias. ..........................................................................................

Analisada a conformidade das declarações de titularidade e de

bloqueio de acções e dos instrumentos de representação e

verificando-se a existência de quórum, o senhor Presidente da

Mesa iniciou a reunião, passando a ler a seguinte: .........................

ORDEM DO DIA: ..........................................................................................

Ponto Um: Ratificar a cooptação de um administrador; ....

Ponto Dois: Deliberar sobre o relatório de gestão e as

contas individuais e consolidadas, do exercício

de 2006; ...............................................................................

Ponto Três: Deliberar sobre a proposta de aplicação de

resultados; ...........................................................................

Ponto Quatro: Proceder à apreciação geral da administração

e fiscalização da sociedade. ........................................

Entrando no ponto um da ordem do dia, o senhor Presidente

da Mesa leu a proposta do Conselho de Administração de

ratificação pela Assembleia Geral da cooptação do senhor

Engenheiro António Jorge Flores Vasquez, conforme Deliberação

01/CA/2007, de 19 de Janeiro, a qual, bem como a docu-

mentação associada, segundo inquiriu e foi confirmado, era do

conhecimento de todos os accionistas presentes. De seguida,

e uma vez que se estava em presença da eleição de uma

pessoa, inquiriu os senhores accionistas se pretendiam expressar

o seu voto de forma secreta, o que foi dispensado. Após isto,

e não tendo sido colocadas questões pelos membros da

Assembleia, submeteu aquela proposta a votação, tendo sido

deliberado, por unanimidade: ......................................................................

• Ratificar a cooptação do senhor Engenheiro António Jorge

Flores Vasquez, para as funções de Administrador não

executivo; ..........................................................................................................

• Dispensá-lo, nos termos do disposto nos termos do n.º 3

do artigo 14.º do Contrato Social e do artigo 284.º e n.º 3

do artigo 396.º do Código das Sociedades Comerciais, da

prestação de caução. ..................................................................................

Passando ao segundo ponto da ordem do dia, o senhor Pre-

sidente da Mesa, tendo em consideração que a documentação

respeitante a este assunto era do conhecimento da Assembleia,

solicitou a dispensa de leitura dos pareceres do Fiscal Único

e dos Auditores Externos, a qual foi concedida. Passou, então,

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178 Relatório e Contas Consolidadas

a palavra ao senhor Presidente do Conselho de Administração,

solicitando-lhe que apresentasse o Relatório de Gestão e as

Contas Individuais e Consolidadas referentes ao exercício de

2006. O Senhor Presidente do Conselho de Administração,

face ao conhecimento manifestado pela assembleia relativamente

ao conteúdo do Relatório e Contas distribuído, informou que

iria fazer uma síntese dos aspectos e factos de maior relevância

ocorridos em 2006.

(…)

(…) Passando às contas da empresa, destacou os Resultados

Brutos atingidos, no valor de cerca de 10.014.507€, dos quais

cerca de 6.755.725€ foram gerados na EDA e 3.258.782€

nas associadas. Assim, após dedução dos impostos, os Resultados

Líquidos ascenderam a 8.771.798€. Salientou que, em 2005

e 2006, o GRUPOEDA gerou cerca de 4,7 milhões de euros

de impostos sobre lucros, o que era motivo de muita satisfação

e orgulho, pelo contributo que representa para o crescimento

da economia e do desenvolvimento regional. Assim, disse, o

Conselho de Administração vai poder passar a dar, a partir de

agora, especial importância ao objectivo de melhoria da estrutura

financeira da empresa. ....................................................................................

Finalizou, disponibilizando-se para eventuais pedidos de escla-

recimento. ..............................................................................................................

De seguida, não tendo havido pedidos de esclarecimento, o

senhor Presidente da Mesa submeteu a votação as Propostas

de Relatórios e Contas Individuais e Consolidadas relativas ao

exercício de 2006, as quais foram aprovadas por unanimidade.

Entrando no terceiro ponto da ordem do dia, o senhor

Presidente da Mesa deu a palavra ao senhor Presidente do

Conselho de Administração. O senhor Presidente expôs as

razões e o enquadramento da proposta de aplicação de

resultados que consistia nas seguintes aplicações: ........................

Para: ..........................................................................................................................

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Relatório e Contas 06 179

Reserva Legal ...................................................................... € 500.000,00

Dividendos ........................................................................ € 3.150.000,00

Resultados Transitados .............................................. € 5.121.798,23.

(…)

De seguida, o senhor Presidente da mesa submeteu a votação

a proposta de aplicação de resultados apresentada pelo

Conselho de Administração, a qual foi aprovada por unanimidade

dos accionistas presentes. ............................................................................

Então, tendo-lhe sido novamente concedida a palavra após o

seu pedido, o senhor Presidente do Conselho de Administração

dirigiu-se à Assembleia. Referiu que, de acordo com o Código

das Sociedades Comerciais, o pagamento dos dividendos, em

situação normal, deve ocorrer no prazo de trinta dias após a

Assembleia Geral que aprovar a sua distribuição, e, em

circunstâncias excepcionais, poderá ocorrer num prazo de mais

sessenta dias relativamente àquele. Informou que a empresa

estava a negociar uma operação de cessão de créditos, no

montante de 110 milhões de euros, respeitante às compensações

tarifárias não recebidas do ano 2006 e 2007, o que era uma

situação excepcional, pelo que solicitava autorização à Assembleia

Geral para efectuar o pagamento dos dividendos após a

concretização dessa operação, sem nunca ultrapassar o prazo

de 90 dias após a data da Assembleia Geral. ....................................

Submetida a votação, a Assembleia Geral aprovou, por

unanimidade, que os dividendos sejam pagos no prazo proposto,

ou seja, no prazo de noventa dias após esta reunião da

Assembleia Geral, ou logo que concretizada a operação de

cessão de créditos, se efectuada anteriormente ao fim daquele

prazo. ........................................................................................................................

Finalmente, o senhor Presidente da Mesa passou ao quarto

ponto da ordem do dia, lendo a seguinte proposta da accionista

Região Autónoma dos Açores: .................................................................

“Considerando que os indicadores de gestão da actividade desen-

volvida pela Electricidade dos Açores, S. A. no ano de 2006, mostram

que os objectivos prosseguidos pelo Conselho de Administração

foram atingidos: .....................................................................................................

O Accionista, Região Autónoma dos Açores, através do seu

representante, Dr. José António Gomes, propõe aos Senhores

Accionistas a atribuição de um voto de louvor aos membros do

Conselho de Administração da EDA, S. A., bem como ao Fiscal

Único, pelo empenho demonstrado no exercício das suas funções,

no ano de 2006.” .................................................................................................

Na sequência da leitura desta proposta, o representante do

accionista ESA pediu a palavra, passando a ler a seguinte

proposta: ................................................................................................................

“O accionista ESA propõe que seja tombado em acta um voto de

louvor a todo o Conselho de Administração pelo esforço desenvolvido

e pelos resultados apresentados em 2006. A ESA também gostava

de deixar registado em acta o apreço pelo trabalho desenvolvido

pelo Eng.° Pita Abreu na Administração da EDA ao longo destes

últimos anos. .........................................................................................................

Após esta intervenção, o representante do accionista EDP

expressou que subscrevia o voto de louvor ao Conselho de

Administração, pelo desempenho e resultados alcançados, e

propôs um voto de confiança ao Fiscal Único. ................................

Todas estas propostas mereceram a aprovação unânime dos

accionistas presentes. ......................................................................................

E, nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reunião pelas

onze horas e quinze minutos e lavrada a presente acta que vai

ser assinada pelo senhor Presidente da Mesa e por mim,

Secretário da Mesa, que a mandei escrever e subscrevo. .........

Page 181: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

180 Relatório e Contas 06

Page 182: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

04Informações Complementares

Page 183: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

182 Informações Complementares

(km2)

(habitantes)

(nº)

(MWh)

(MWh)

(kW)

(euros)

(nº)

(kW)

(km)

(kVA)

2002

97,1

5 578

3 388 19

3 369

14 361 5 054 5 921 1 520

587 1 279

15 491 14 908

583

2 740

2 504 659

31

5 550

65,9

10 546

2006

97,1

5 578

3 43016

3 414

17 746 5 936 7 315 2 205 935

1 355

19 620 17 216 2 403

3 387

5 034 123

29

6 580

74

12 183

Superfície

População Residente

Nº de InstalaçõesMédia TensãoBaixa Tensão

Consumo de Energia (1)DomésticosComércio/ServiçosServiços PúblicosIndustriaisIluminação Pública

ProduçãoTérmica a GasóleoEólica

Ponta

Vendas de Energia (2)

Trabalhadores

Potência Instalada em Centrais

Redes de Transporte e Distribuição (MT)

Potência Instalada em Postos de Transformação(1) Inclui Consumos Próprios(2) Inclui Compensação Tarifária.

Santa Maria

Page 184: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

Relatório e Contas 06 183

(km2)

(habitantes)

(nº)

(MWh)

(MWh)

(kW)

(euros)

(nº)

(kW)

(km)

(kVA)

2002

746,8

131 609

51 538369

51 169

296 29898 88293 78426 73565 72711 171

330 572213 849

22720 77795 719

56 870

38 077 139

356

87 140

587,3

185 744

2006

746,8

131 609

56 430330

56 100

378 448 123 692 138 465 29 839 71 147 15 304

413 137 307 041

306 21 56483 842

384

70 250

57 570 970

343

130 930

691

246 991

Superfície

População Residente

Nº de InstalaçõesMédia TensãoBaixa Tensão

Consumo de Energia (1)DomésticosComércio/ServiçosServiços PúblicosIndustriaisIluminação Pública

ProduçãoTérmica a FuelTérmica a GasóleoHídricaGeotérmicaBiogás

Ponta

Vendas de Energia (2)

Trabalhadores

Potência Instalada em Centrais (**)

Redes de Transporte e Distribuição (MT)

Potência Instalada em Postos de Transformação(1) Inclui Consumos Próprios(2) Inclui Compensação Tarifária.

São Miguel

Page 185: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

184 Informações Complementares

(km2)

(habitantes)

(nº)

(MWh)

(MWh)

(kW)

(euros)

(nº)

(kW)

(km)

(kVA)

2002

399,8

55 833

23 966153

23 813

115 12249 36230 01411 97519 6814 090

138 536133 496

1 9653 075

25 570

16 972 351

143

40 602

214,9

65 490

2006

399,8

55 833

25 366146

25 220

179 433 60 849 45 925 42 290 25 217 5 152

203 348 198 319

1 720 3 309

36 330

32 125 659

130

71 302

335

97 575

Superfície

População Residente

Nº de InstalaçõesMédia TensãoBaixa Tensão

Consumo de Energia (1)DomésticosComércio/ServiçosServiços PúblicosIndustriaisIluminação Pública

ProduçãoTérmica a FuelTérmica a GasóleoHídrica

Ponta

Vendas de Energia (2)

Trabalhadores

Potência Instalada em Centrais

Redes de Transporte e Distribuição (MT)

Potência em Postos de Transformação(1) Inclui Consumos Próprios(2) Inclui Compensação Tarifária.

Terceira

Page 186: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

Relatório e Contas 06 185

(km2)

(habitantes)

(nº)

(MWh)

(MWh)

(kW)

(euros)

(nº)

(kW)

(km)

(kVA)

2002

60,9

4 780

2 88723

2 864

7 9723 3681 654

6541 2711 025

8 9868 524

462

1 760

1 728 517

27

3 610

40,1

5 360

2006

60,9

4 780

3 003 14

2 989

11 335 4 1392 666

868 2 539 1 123

12 363 10 476 1 887

2 229

4 014 506

26

4 220

58

6 820

Superfície

População Residente

Nº de InstalaçõesMédia TensãoBaixa Tensão

Consumo de Energia (1)DomésticosComércio/ServiçosServiços PúblicosIndustriaisIluminação Pública

ProduçãoTérmica a GasóleoEólica

Ponta

Vendas de Energia (2)

Trabalhadores

Potência Instalada em Centrais

Redes de Transporte e Distribuição (MT)

Potência em Postos de Transformação(1) Inclui Consumos Próprios(2) Inclui Compensação Tarifária.

Graciosa

Page 187: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

186 Informações Complementares

(km2)

(habitantes)

(nº)

(MWh)

(MWh)

(kW)

(euros)

(nº)

(kW)

(km)

(kVA)

2002

245,6

9 674

5 21921

5 198

18 1468 3614 130

7943 4141 447

20 93719 1101 827

3 874

3 237 635

40

7 200

126,3

10 771

2006

245,6

9 674

5 460 20

5 440

23 278 9 706 5 933 980

4 978 1 681

25 967 23 489 2 477

4 401

6 683 507

37

8 230

117

12 626

Superfície

População Residente

Nº de InstalaçõesMédia TensãoBaixa Tensão

Consumo de Energia (1)DomésticosComércio/ServiçosServiços PúblicosIndustriaisIluminação Pública

ProduçãoTérmica a GasóleoEólica

Ponta

Vendas de Energia (2)

Trabalhadores

Potência Instalada em Centrais

Redes de Transporte e Distribuição (MT)

Potência em Postos de Transformação(1) Inclui Consumos Próprios(2) Inclui Compensação Tarifária.

São Jorge

Page 188: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

Relatório e Contas 06 187

(km2)

(habitantes)

(nº)

(MWh)

(MWh)

(kW)

(euros)

(nº)

(kW)

(km)

(kVA)

2002

450,7

14 806

7 91041

7 869

28 91412 3326 4912 2125 7882 091

33 38133 317

64

5 840

4 976 793

55

7 232

147,3

22 821

2006

450,7

14 806

8 455 36

8 419

36 626 15 575 8 895 2 653 6 889 2 613

42 474 38 123

6 4 345

7 781

9 730 489

43

15 189

201

26 275

Superfície

População Residente

Nº de InstalaçõesMédia TensãoBaixa Tensão

Consumo de Energia (1)DomésticosComércio/ServiçosServiços PúblicosIndustriaisIluminação Pública

ProduçãoTérmica a FuelTérmica a GasóleoEólica

Ponta

Vendas de Energia (2)

Trabalhadores

Potência Instalada em Centrais

Redes de Transporte e Distribuição (MT)

Potência em Postos de Transformação(1) Inclui Consumos Próprios(2) Inclui Compensação Tarifária.

Pico

Page 189: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

188 Informações Complementares

(km2)

(habitantes)

(nº)

(MWh)

(MWh)

(kW)

(euros)

(nº)

(kW)

(km)

(kVA)

2002

169,9

15 063

7 00142

6 959

36 22813 41910 8034 8405 3411 825

43 34137 9123 747

4691 213

7 480

5 655 429

53

14 120

98,2

19 495

2006

169,9

15 063

7 358 41

7 317

45 083 16 230 13 829 5 983 6 719 2 322

51 762 46 419

909 882

3 551

8 990

9 624 187

50

17 025

108

26 043

Superfície

População Residente

Nº de InstalaçõesMédia TensãoBaixa Tensão

Consumo de Energia (1)DomésticosComércio/ServiçosServiços PúblicosIndustriaisIluminação Pública

ProduçãoTérmica a FuelTérmica a GasóleoHídricaEólica

Ponta

Vendas de Energia (2)

Trabalhadores

Potência Instalada em Centrais

Redes de Transporte e Distribuição (MT)

Potência em Postos de Transformação(1) Inclui Consumos Próprios(2) Inclui Compensação Tarifária.

Faial

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Relatório e Contas 06 189

(km2)

(habitantes)

(nº)

(MWh)

(MWh)

(kW)

(euros)

(nº)

(kW)

(km)

(kVA)

2002

141,7

3 995

2 19413

2 181

7 9143 5992 630

665245775

8 7464 9023 571

273

1 632

1 524 076

22

4 086

67

5 203

2006

141,7

3 995

2 280 11

2 269

10 221 4 237 3 7341 011 305 934

10 9385 2363 969 1 733

1 887

3 141 136

19

4 310

70

5 960

Superfície

População Residente

Nº de InstalaçõesMédia TensãoBaixa Tensão

Consumo de Energia (1)DomésticosComércio/ServiçosServiços PúblicosIndustriaisIluminação Pública

ProduçãoTérmica a GasóleoHídricaEólica

Ponta

Vendas de Energia (2)

Trabalhadores

Potência Instalada em Centrais

Redes de Transporte e Distribuição (MT)

Potência em Postos de Transformação(1) Inclui Consumos Próprios(2) Inclui Compensação Tarifária.

Flores

Page 191: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

190 Informações Complementares

(km2)

(habitantes)

(nº)

(MWh)

(MWh)

(kW)

(euros)

(nº)

(kW)

2002

17,1

425

221

8144311911134831

900

180

216 034

6

386

2006

17,1

425

249

999515243

170 3544

1 091

225

532 946

6

386

Superfície

População Residente

Nº de Instalações (Baixa Tensão)

Consumo de Energia (1)DomésticosComércio/ServiçosServiços PúblicosIndustriaisIluminação Pública

Produção Térmica a Gasóleo

Ponta

Vendas de Energia (2)

Trabalhadores

Potência Instalada em Centrais(1) Inclui Consumos Próprios(2) Inclui Compensação Tarifária.

Corvo

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Relatório e Contas 06 191

Page 193: Índice - EDA...de ensaios, já quase no final do ano. Na ilha Terceira, prosseguiu-se com os estudos e investimentos em dois projectos extre-do prestador de serviços em regime de

Pintura da Capa:João Urbano Melo Resendes

Fotografia da Capa:Mário Jorge Oliveira

Electricidade dos Açores, S.A.Rua Francisco Pereira Ataíde, n.º 19504-535 Ponta Delgada - Açores

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