livro qualidade de vida no trabalho - como medir para melhorar - eda fernandes

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  • 5/28/2018 Livro Qualidade de Vida No Trabalho - Como Medir Para Melhorar - Eda Fernandes

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    QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO

    Como Medir para Melhorar

    EDA FERNANDES

    Copyright 1996, by Casa da Qualidade Editora Ltda.Salvador: Rua Te!ilo "raga, #$ %itubaCE% &1'1#.(## Tel)*a+: -1 &/$0-#&/ ) &/10$#$(

    te2di3e2to ao 4lie2te: #'## -1-///e03au: 4asa5ualidade7uol.4o3.br8epsito Legal 2a "ibliote4a a4io2al4o2!or3e 8e4reto 1.'$/, de $# de de;e3bro de 19#-8ireitos reservados e protegidos. Lei 2 /.9'' de 1& de de;e3bro de 19-(. e2hu3a partedeste livro poder< ser reprodu;ida por ualuer 3eio, se3 autori;a=>o pr?via da editora pores4rito.

    utora: Eda Co2te *er2a2desEditor: S?rgio l3eidaCoorde2a=>o Editorial: 8eborah @oreira

    Editora=>o: Ader Borge Sa2tos yresCapa: "ahia "ureauRevis>o: Li2da Couti2ho3press>o: Lis Dro 2a %ubli4a=>o C%C3ara "rasileira do Livro, S%, "rasil*er2a2des, Eda Co2teQualidade de Fida 2o Trabalho ) Eda Co2te *er2a2des Salvador, ": CS 8 QGL88E, 1996.S" '/0'/6/10l(0H1. d3i2istra=>o de pessoal $. @uda2=a orga2i;a4io2al

    (. Qualidade de vida 2o trabalho &. Satis!a=>o 2oTrabalho 1. TItulo9/0((#' C8806/'.(1&$$J2di4e para 4ato de e3presas 6/'.(1&$$

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    ApresentaoConvidado a fazer a apresentao deste livro, restou-nos uma dvida, sobre quala nfase a ser dada, sobre o que deveria ser explorado: o tema, a obra ou o autor.Em funo da importnia e da riqueza de todos os aspetos envolvidos,

    resolvemos exp!orar os trs.Em primeiro lu"ar, o tema: Qualidade de Vida no Trabalho , sem dvida, umapreoupao resente e fundamentada, de todas as empresas que busam seraltamente ompetitivas, em merados ada vez mais "lobalizados. #o$e, %& umaunanimidade na erteza de que o %omem ' o prinipal elemento difereniador, e oa"ente respons&vel pelo suesso de todo e qualquer ne"(io. )qui abe ase"uinte questo: se isto ' verdade, omo podero as empresas ser bemsuedidas sem a satisfao dos seus funion&rios* +er& possvel se obter asatisfao dos lientes, a partir de funion&rios desmotivados eou insatisfeitos*odas as or"aniza/es e os profissionais que tm viso de futuro $& tem estaresposta de forma muito lara:

    Qualidade de Vida no Trabalho ' uma questo de ompetitividade0Em se"undo lu"ar, a obra: Qualidade de Vida no Trabalho - Como medir paramelhorar ' uma ontribuio oportuna para as empresas. 1o trata apenas deuma fundamentao do tema e do que fazer, mas prinipalmente, do comofazer. 2ais que um livro, temos um livro-onsultoria, esrito de forma simples eob$etiva. 3ma ontribuio in'dita0E, por ltimo, a autora: 4ra Eda 5ernandes. rata-se da maior autoridadebrasileira no tema em questo, inluda entre as maiores do mundo. 1os ltimosanos dediou-se ao estudo e 6 riao de um m'todo - Auditoria Operacional deR para !elhoria da Qualidade de Vida - trabal%o venedor do primeiro "r#mio$er umano, onedido pela )78# 1aional, em 9;.

    )p(s a apliao bem-suedida em empresas, om resultados extraordin&rios, aautora desenvolve, em pareria om a CE)- fato ali&s que nos deixa or"ul%osos - um intenso trabal%o de difuso destametodolo"ia por todo o pas. Este ' o lado t'nio da autora.

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    9.9 B 4esafio da

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    ' tamb'm uma questo-%ave para o suesso empresarial.=resentemente, mais do que nuna, observa-se uma movimentao intensa nabusa de novas formas de "erir as empresas e seus reursos de toda ordem,prinipalmente os reursos %umanos, visando aumentar sua rentabilidade. 2uitasdessas tentativas, em termos do "ereniamento da fora de trabal%o, no so

    mais que paliativos e ampan%as panflet&rias ou estrat'"ias patemalistas, nomodifiando em profundidade as pr&tias administrativas tradiionais, om reflexospouo si"nifiativos nos resultados "lobais das or"aniza/es e menos ainda noque tan"e ao atendimento das neessidades e expetativas das pessoas. Estatendnia que pode ser observada em todos os pases do mundo, indusive no7rasil, ' deorrnia da neessidade de atender-se a um merado ada vez maisairrado pela onorrnia e, ao mesmo tempo, a tentativa de satisfazeronsumidores ada vez mais exi"entes. Em onseqLnia, imp/e-se aneessidade de um "ereniamento mais efiiente da fora de trabal%o9?

    que, ada vez mais onsientizada e instruda, no aeita om faffidade trabal%arem ondi/es pouo adequadas e satisfat(ras.

    )ssim sendo, disuss/es sobre =rodutividade, Competitividade e

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    no que denomina a eduao-%ave da qualidade, destaa:0 impo1-el obter do cliente uma ta2a de atifa+o maior do que aapreentada pelo funciondrio repon3-ei pelo produto ou er-io oferecido.

    A inatifa+o, a m3/-ontade, o deconforto e outra itua4e ne5ati-a para otrabalhador e incorporar+o, de uma forma ou de outra, ao produto final,

    reduzindo o n1-el de atifa+o do conumidor.No"o, o on%eimento do nvel de satisfao dos empre"ados ' essenial omofonte motivadora, requerendo tenolo"ia

    9

    omportamental apropriada, tal omo a que se prop/e atrav's da 2etodolo"iadesi"nada por )uditoria Bperaional de 8eursos#umanos para a mel%oria da

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    seus pontos dR vista no orresponderem 6 realidade, viesando os dadosoletados, invalidando a investi"ao,

    9;

    uma vez que a metodolo"ia utiliza sonda"ens de opinio interna, om base naexpresso dos trabal%adores de uma dada populao- alvo. Este, entretanto, ' umriso de toda pesquisa de ordem soial. =or'm, t'nias adequadas, tanto deoleta de dados omo de seu tratamento estatstio omputadorizado, auxiliam apreisar a an&lise e a interpretao dos resultados, permitindo que a )uditoriaBperaional de 8eursos #umanos possa ser utilizada omo valioso instrumentode "esto. em-se trabal%ado na busa de uma metodolo"ia que visa mensurar os

    nveis de satisfao dos empre"ados sobre suas ondi/es de trabal%o, pois n+oe pode melhorar o que n+o e cone5ue medir. Con%eer a perepo dosempre"ados sobre aspetos or"anizaionais, ambientais e omportamentaisrelativos 6 sua situao de trabal%o, atrav's de t'nias onfi&veis e ientfias,permite o monitoramento de mel%orias ontnuas, assim omo se proede emtermos dos pro"ramas de

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    sentidos Gfsio, instrumental, t'nio, psiossoial, or"anizaionalH para mel%orarsua performane profissional. +abe tamb'm quais so suas neessidades paradesenvolver um trabal%o mel%or, e elevar a sua qualidade de vida dentro daor"anizao, o que, sem dvida, refletir-se-& em sua pr(pria vida pessoal.=ortanto, so eles que tm informa/es valiosas a ofereer 6 "ernia de 8# dasempresas.

    Entretanto, no se pode sair per5untando, ou distribuindo question&rios, ouinstalando aixas de su"est/es, para alavanar informa/es. Embora possamauxiliar at' erto ponto, esses meanismos no onstituem um instrumentalientifio que sirva 6 oleta de dados onfi&veis. B que uma auditoria de 8#prop/e ' a utilizao de uma metodolo"ia ientifia, alada em modelo analtiode investi"ao que, embora elaborado om base na literatura que trata dosoneitos e fatores de

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    aH univariadas, para "erao de tabelas de freqLnia relativa, an&lise desritiva edesvio-padroUbH bivariadas, para o ruzamento de se"mentos identifiados, visando determinardiferenas ou assoia/es si"nifiativas entre elesU

    H multivariadas e, de modo espeial, an&lise fatorial, visando avaliar a estruturade interorrela/es existentes entre on$untos de vari&veis, de modo a reduzi-los,pelo estabeleimento de fatores determinantes da

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    2odelo )naltio, modelado a partir das neessidades reais de uma dadaempresa, apenas a ttulo de exemplo.

    B livro, antes de tudo, representa uma valiosa oportunidade para a autora reuniron%eimentos oriundos de estudos, pesquisas e experinias realizadas, eofereer subsdios ao leitor para elaborao de pro$etos de interveno nos termosde )uditoria Bperaional de 8eursos #umanos na busa da mel%oria da

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    ) preoupao om o equilbrio e a inte"rao das dimens/es tenol("ias,eonTmias e soiais revela ser, no mnimo, uma atitude inteli"ente por parte dosdiri"entes na implantao da @esto da

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    %ouve uma mobilizao, envolvendo desdea reepionista, o faxineiro, o trabal%ador, o t'nio, os %efes, os

    AA

    administradores e empre"adores: todos sentem-se respons&veis pela qualidade. )totalidade das fun/es da empresa est& envolvida numa estrat'"ia que busa ae2cel#ncia K, entendida omo a tendnia ao aperfeioamento onstante, omoapre"oa Q%iteleO G9AH na sua obra: A emprea totalmente -oltada para ocliente. 1este sentido, as formas de or"anizar o trabal%o tendo em vista oresultado final, so direionadas para a mesma meta: a busa de mel%oriasontnuas do proesso produtivo. Cada um, em seu nvel, partil%a da

    responsabilidade na @esto da

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    indiadores e nas rela/es liente-forneedor internos, para o bom andamento do

    trabal%o. ais exi"nias enfatizam a assertiva de que o elemento %umano ' naverdade o fator difereniador da ompetitividade empresarial.1.* QUA#IDAD (ARTI'I(AO=ara failitar o entendimento das reflex/es que se dese$a partil%ar, ' essenial aompreenso de oneitos implitos na relao

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    que adotam sistemas para ouvir seu pblio interno, a no ser tentativasespor&dias orientadas para avaliar a reperusso de medidas ou benefios, semuma estrat'"ia voltada para a mel%oria da "esto das pessoas.

    ) "rande difiuldade das or"aniza/es est& em trabal%ar, de forma ientfia, aexpresso partiipativa dos funion&rios. 'nias para se medir o "rau de adeso

    ou satisfao dos trabal%adores, tais omo sonda"ens de opinio interna omri"or t'nio, so pouo utilizadas omo instrumento de informao. E preiso,portanto, aperfeioamento onstante na apaidade dia"n(stia, a partir da oletade dados quantitativos e qualitativos, om base na perepo dos pr(priosfunion&rios, de modo a subsidiar as a/es estrat'"ias efetivamentesi"nifiativas.1este sentido, ' bom lembrar que o ontato direto e ontnuo om essasopera/es fornee ao trabal%ador elementos e informa/es que muitas vezesesapam ao pr(prio t'nio ou supervisor. amb'm enfatiza a valorizaoestrat'"ia da aptao do seu on%eimento pr&tio e riativo para a introduode mel%orias em suas atividades operativas, al'm de trazer-l%e "rande satisfao

    o fato de partiipar, om suas id'ias, da soluo de problemas relativos 6realizao de seu pr(prio trabal%o.4ar aos funion&rios oportunidade de expresso e de partiipao nas deis/es ',portanto, fundamental para a mel%oria dos m'todos de trabal%o, dos produtos e daraionalizao de ustos. 2as ', aima de tudo, uma forma de reon%eimento dainteli"nia do funion&rio, o que aaba se refletindo em sua qualidade de vida ena produtividade da or"anizao, om "an%os para todos. Como se sabe, 'pratiamente impossvel obter a satisfao do liente quando dissoiada dasatisfao do empre"ado pois, afinal, Qualidade , ante de tudo, uma atitude.Quem faz e 5arante a qualidade +o a peoa, muito mai

    A;

    do que o itema, a ferramenta e o mtodo de trabalho, omo salientam7arante e Castro G9;H em seu livro Ou-indo a Voz do Cliente )nterno,enfatizando a neessidade de tranformar o funciondrio num parceiro.

    Esta no ' uma tarefa simples. B proesso envolve a preparao de 5re5o etroiano K, patr/es e empre"ados. =ara que a partiipao dos empre"adosalane efetivamente seus ob$etivos, mereem reflexo quest/es omo: de quemodo a5uar o interesse do funion&rio para partiipar e expressar suas id'ias*Como treinar um %efe para aeitar su"est/es e mostrar aos diri"entes que id'iasque diminuem ustos devem ser reompensadas* Como mostrar que apartiipao nos resultados, o inevit&vel passo se"uinte, no ' uma faca de doi5ume:

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    fundamental ao se analisarem luros e perdas* +e essas quest/es, entre outras,forem respondidas e implementadas de modo adequado, $& se ter& dado um"rande passo para elevar o nvel de partiipao dos empre"ados. Entretanto,partiipao no ' uma questo de persuaso ou exortao, nem fruto deampan%as panflet&rias, mas de ompetnia "erenial.

    Bs oneitos sobre partiipao vm sendo tratados na literatura, ressaltando osaspetos %umanos e soiais do trabal%o. Considera-se uma definio lara do quese$a =artiipao, a de urotte, que a trata omo um itema que permite aoempre5ado tomar parte na propriedade, no lucro e, e-entualmente, nadeci4e da emprea. B autor su"ere que a partiipao pode ser eonTmia esoial. E o modelo de =artiipao otal, e no apenas da $& on%eida forma deobter mel%ores deis/es rumo ao interesse da or"anizao, a partir de su"est/esdos empre"ados, sem a devida ontrapartida. Como, por exemplo, a dese$adapartiipao na lin%a dos CC

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    ) partiipao, neste sentido, onstitui-se numa aborda"em "erenial amparadana motivao, entrada espeialmente em t'nias de "rupo, atribuindo-se 6mesma um inremento de produtividade, desempen%o e satisfao no trabal%o,esseniais 6 efi&ia das or"aniza/es.

    1.+ (ARTI'I(AO QUA#IDAD D )IDA NO TRA,A#%O

    1a imprensa, nos livros espeializados em "esto empresarial, nos on"ressos,nos semin&rios, os termos

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    "erenial para oordenar "rupos autTnomos ou semi-autTnomos, "rupos deexpresso, "rupos de pro"resso, ou qualquer outra sistem&tia utilizada paramobilizar a ener"ia e a inteli"nia dos trabal%adores, freqLentementesubestimadas pelos nveis %ier&rquios superiores. 4a mesma forma, abeofereer treinamento para os empre"ados de modo a obter sua partiipao,

    AJ

    pois, de modo "eral, a inteli"nia pr&tia dos empre"ados deve ser despertadapor pro"ramas partiipativos, devido 6 sua "rande importnia na tomada dedeis/es a nvel operaional nas empresas.Entretanto, na maioria das empresas, os empre"ados no esto %abituados 6

    partiipao, e, mesmo as %efias no esto preparadas para aol%er apartiipao dos empre"ados. =artiipar, tamb'm se deve aprender, omo todoproesso. )ssim sendo, trabal%ando-se ri"orosamente em ima do oneito de

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    freqLentemente ouve-se dizer que a produtividade do trabal%ador brasileiro 'muito baixa. =ouos so os que falam, no entanto, sobre um fator essenial para oinremento dessa mesma produtividade: a ualidade de /ida o trabalho.

    =or outro lado, no so pouos os autores e mesmo exeutivos e diri"entes queperebem a importnia da qualidade de vida no trabal%o omo a base da

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    de &inha. S fundamental que os "erentes de reursos %umanos no se aten%am 6adoo de uma postura artorial, preoupados apenas om aspetos le"aisU masatuem voltados para os resultados "lobais da or"anizao, numa postura pr(-ativae estrat'"ia. Evidentemente que tal posiionamento implia num maior preparo,

    bem omo numa viso mais "eneralista e estrat'"ia por parte dos exeutivos de8#.=or outro lado, amplia-se, em onseqLnia, a omplexidade da )dministrao de8eursos #umanos, que deve exerer uma funo poltia e estrat'"ia na "estoempresarial, sendo uma responsabilidade de todas as %efias, em todos os nveise em todas as &reas operativas. Bu se$a, que ada "erente exera, al'm de suafuno espeializada, a funo de "ereniamento dos reursos %umanos de sua&rea de atuao. )ssim, a )rea de 8# deve, sem dvida, ontribuir de modoefetivo em termos de disseminar informa/es, delinear poltias e estrat'"iasflexveis, de forma a subsidiar situa/es difereniadas, deorrentes do pr(prioritmo aelerado das mudanas soiais e tenol("ias, orientando-se de aordo

    om a 'lebre frase todo 5erente tambm um 5erente de recuro humano.)ssim sendo, se os pro"ramas de

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    relaionamento om os mesmos, sem no entanto dediarem-se 6 adoo deestrat'"ias e aborda"ens opiados de outros pases, sem o devido aulturamentoe abandonadas a se"uir por outra moda de "esto. 1o aso do

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    operaionalizados, ' essenial que as estrat'"ias de treinamento desenvolvidaspelas empresas ap(iem-se no oneito de que as pessoas devem fazer tarefas devalor a"re"ado mais elevado do que exeutar, onfiar, obedeer, repetir, et., eque passem a opinar, or"anizar, mostrar, inovar, et., o que su"ere umapreparao e um treinamento ompatveis, aliados a uma maior valorizao e

    maximizao do seu potenial. Bu se$a, ' preiso treinar para a

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    A Qualidade de Vida o Trabalho - de ue se trata, afinal?

    A or5aniza o do trabalho contitui o ob@eto principal da tentati-a de melhoria da

    Qualidade de Vida no Trabalho K.Maurice Boisvert

    $.1 O INTR!! (OR QUA#IDAD D )IDA NO TRA,A#%O G

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    coneno em ua defini+o. G7elan"er, 9J?HWustifia-se a preoupao om o oneito de

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    1o entanto, o que se observa por parte das empresas ' um erto exa"ero relativoaos aspetos t'nios orientados para a qualidade do proesso produtivo em si,esqueendo-se de investir nas pessoas. 4estaque-se que E8@ G9;H revelou que, de 9AF empresas queadotam =ro"ramas de

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    trabal%adores se queixam de uma maior rotina de trabal%o, de uma subutilizaode suas potenialidades e talentos, e de ondi/es de trabal%o inadequadas.Estes problemas li"ados 6 insatisfao no trabal%o tm onseqLnias que "eramum aumento do absentesmo, uma diminuio do rendimento, uma rotatividade demo-de-obra mais elevada,

    ?J

    relama/es e "reves mais numerosas, tendo um efeito marante sobre a sademental e fsia dos trabal%adores, e, em deorrnia, na rentabilidade empresarial.

    )l'm disso, ' importante salientar que a questo da produtividade e da efiiniaor"anizaional omo metas esseniais 6 sobrevivnia das empresas, tem trazido

    onseqLnias nem sempre adequadas para o bem-estar dos trabal%adores. Bsefeitos da Kapre"oadaY administrao ientfia, que ainda %o$e impera na maioriadas empresas, alada na espeializao de tarefas, %ierarquias li"adas,padronizao da mo-de-obra, representam aspetos de ar&ter ne"ativo, omo oisolamento do trabal%ador no seu posto, a no-identifiao om o produto final, oque ausa falta de qualidade, rotatividade, absentesmo, alienao, falta deenvolvimento e outros tantos aspetos que devem ser repensados pelosadministradores. >sto porque, om o advento da busa inessante pela

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    no rabal%o omo suporte essenial aos =ro"ramas de

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    8etrospetivamente, apesar do inremento nos anos IF, omo re"istra 8odri"uesG99H a crie ener5tica e a alta infla+o que acometeram a 5rande pot#nciado ocidente, e em particular o 0tado 'nido, no in1cio do ano D,deaceleraram e mudaram o rumo da QVT. 1o entanto, observou-se um

    interesse renovado por t&lia omo os que adotam em suas or"aniza/es a tenolo"iae a filosofia de "ualmente, um trabal%o bastante si"nifiativo de 1adier e NaPler G9J?H examina

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    A -

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    na dimenso entral, em torno da qual artiulam-se os outros trs: a partiipao,o ambiente de trabal%o e as quest/es de remunerao direta ou indireta.

    ) reviso da literatura sobre o tema mostra que, embora os autores apresentemenfoques diferentes ao oneituar a expresso K

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    mais satisfat(rios, refletindo-se indiretamente na produtividade, e que independem

    de elevao do usto operaional om pessoal ou instala/es.+o fatores or"anizaionais, ambientais e omportamentais que, teniamentebem administrados e orretamente ombinados, influeniam o pro$eto dos ar"os,

    elevando o nvel de satisfao e a produtividade. Como definem tal oneito,Qert%er V 4avis G9J?H, eforo para melhorar a qualidade de -ida procuramtornar o car5o mai produti-o e atifat9rio.=ara omplementar a oneituao, ite-se a definio de 1adler e NaPler G9J?H:qualidade de -ida no trabalho -ita como uma maneira de penar a repeitoda peoa, do trabalho e da or5aniza4e.ais autores apontam dois foos importantes no que %amam uma definiooperaional onreta de

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    ] a reestruturao do ar"o ou a reformulao dos postos individuais de trabal%oU] a estruturao de "rupos de trabal%o auto"ereniados ou semi-autTnomos, ondea reformulao dos ar"os do "rupo detrabal%o implia em dar 6s pessoas um erto "rau de partiipao.=or outro lado, pode-se deduzir pela reviso da literatura

    que os elementos-%ave de nova/es no sistema de reompensas Gremunera/es finaneiras e no-finaneirasH.dH 2el%orias no ambiente de trabal%o Glima, ultura, meio-ambiente fsio,aspetos er"onTmios, assisteniaisH.

    4eve-se oloar que os estudos e as pesquisas realizadas por esta autora, aolon"o dos ltimos anos sobre o assunto, levaram a uma tentativa de oneituaode

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    %umanas de um modo "eral. Este ' o ponto de partida para qualquer pro"rama de

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    G9;H, entre outros, estruturaram modelos que identifiam fatores determinantesda ^`E+ 4E 8)7)N#B $ornada de trabal%o razo&velambiente fsio se"uro e saud&velausnia de insalubridade?- 3+B E 4E+E1DBND>2E1B 4E C)=)C>4)4E+ autonomiaautoontrole relativoqualidades mltiplasinforma/es sobre o proesso total do trabal%o - B=B831>4)4E 4E C8E+C>2E1B E +E@38)1^) possibilidade dearreiraresimento pessoalperspetiva de avano salarialse"urana de empre"o; - >1E@8)^_B +BC>)N 1) B8@)1>)^)B ausnia de preoneitosi"ualdademobilidaderelaionamentosenso omunit&rioI - CB1+>3C>B1)N>+2B direitos de proteo do trabal%ador privaidadepessoalliberdade de expressotratamento imparialdireitos trabal%istas- B 8)7)N#B E B E+=)^B B)N 4E D>4) papel balaneado no trabal%oestabilidade de %or&riospouas mudanas "eo"r&fiastempo para lazer fa famfliaJ - 8ENED1C>) +BC>)N 4B 8)7)N#B 1) D>4) ima"em da empresaresponsabilidade soial da empresaresponsabilidade pelos produtos pratias de empre"o

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    Bperaionalmente os termos do modelo de Q)NB1G9?H podem ser definidos da se"uinte forma:9 - Compensao Wusta e )dequada: ate"oria que visa mensurar a

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    tem de apliar, no seu dia-a-dia, seu saber e suas aptid/es profissionais. Entre osrit'rios, destaam-se os se"uintes:a7 AutonomiaI medida permitida, ao indivduo, de liberdade substanial,independnia e desrio na pro"ramao e exeuo de seu trabal%o.b7 $i5nificado da tarefaI relevnia da tarefa desempen%ada na vida e no trabal%o

    de outras pessoas, dentro ou fora da instituio.c7 )dentidade da tarefaI medida da tarefa na sua inte"ridade e na avaliao doresultado.d7 Variedade da habilidadeI possibilidade de utilizao de uma lar"a esala deapaidades e de %abilidades do indivduo.e7 Retroinforma+oI informao ao indivduo aera da avaliao do seu trabal%oomo um todo, e de suas a/es. - O?ortuidade de 'rescieto e !e=uraa@ ate"oria que tem porfinalidade medir a

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    inlusive o aesso 6 apelaoUb7 "ri-acidade peoalI "rau de privaidade que o empre"ado possui dentro dainstituioUc7 &iberdade de e2preaoI forma omo o empre"ado pode expressar seus pontosde vista aos superiores, sem

    medo de repres&liasUd7 *orma e rotinaI maneira omo normas e rotinas influeniam odesenvolvimento do trabal%o.- rabal%o e Espao otal de Dida: ate"oria que ob$etiva mensurar o equilbrioentre a vida pessoal do empre"ado e avida no trabal%o. Bs rit'rios so os se"uintes:a7 "apel balanceado no trabalhoI equilbrio entre $ornada de trabal%o, exi"niasde arreira, via"ens, e onvviofamiliar.

    ;9

    b7 or3rio de entrada e a1da do trabalhoI equilbrio entre %or&rios de entrada esada do trabal%o e onvviofamiliar.J - Rele/Bcia !ocial da )ida o Trabalho@ ate"oria que visa mensurar a

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    soial, eduao, formao e personalidade, tais fatores so intervenientes, demodo "eral, na qualidade de vida do trabal%o da maioria das pessoas. Bu se$a,quando tais aspetos no so bem "ereniados, os nveis de satisfaoexperimentados pelos trabal%adores em "eral deixam muito a dese$ar,reperutindo nos nveis de desempen%o.

    Butro modelo que tem sido apontado pela literatura ' o de QestleO G9H,se"undo o qual a avaliao da qualidade de vida

    2$

    as or=ai4) 1B 8)7)N#B

    ECB1c2>CB

    ] Equidade +alarial] 8emunerao )dequada] 7enefios] Noal de rabal%o] Car"a #or&ria] )mbiente Externo

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    (O#4TI'O

    ] +e"urana Empre"o] )tuao +indial] 8etroinformao] Niberdadede e?resso]Dalorizao do Car"o] 8elaionamento Com a %efia

    =+>CBN@>CB

    ] 8ealizao =otenial] 1vel de desafio

    ] 4esenvolvimento =essoal] 4esenvolvimento =rofissional]Criatividade

    ] )uto-)valiao] Dariedade de arefa] >dentifiao om a tarefa

    +BC>BN@iCB

    ] =artilpaao nas 4eis/es] )utonomia] 8elaionamento lnterpessoal] @rau de 8esponsabilidade] Dalor =essoal

    ;?

    =or sua vez, Nippitt G9JH onsidera que so favor&veis, para mel%or qualidadede vida no trabal%o, situa/es em que se oferee oportunidade para o indivduosatisfazer a "rande variedade de neessidades pessoais, ou se$a, sobreviver omal"uma se"urana, intera"ir, ter um senso pessoal de qualidade, ser reon%eidopor suas realiza/es e ter uma oportunidade de mel%orar sua %abilidade e seu

    on%eimento.=ode-se, sem dvida, aeitar que um modelo de mel%oria de qualidade de vida notrabal%o, onstrudo om base em tais fatores-%ave oferee possibilidade deatendimento tanto das neessidades do indivduo omo da or"anizao, vindo aoenontro das expetativas dos empre"ados.Citem-se, ainda, Qert%er V 4avis G9J?H que estruturaram um modelo no qualespeifiam elementos or"anizaionais, ambientais e omportamentais omo

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    aspetos que influeniam o pro$eto de ar"os em termos de qualidade de vida notrabal%o, de aordo om o

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    - )utonomia- Envolvimento- 5eedbaMA - C8E+C>2E1B =E++B)N E =8B5>++>B1)N- reinamento

    - Bportunidades de resimento- 8elaionamento no rabal%o- =ap'is or"anizaionais?- )8E5)+ CB2 +>@1>5>C)4B- arefas ompletas- 8esponsabilidade aumentada- 8eompensas finaneiras no-finaneiras- Enriqueimento- 531^`E+ E E+8338)+ )7E8)+- Clima de riatividade- ransfernia de ob$etivos

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    E+)4B+ =+>CBN@>CB+C8>CB+

    GD#H

    >dentidade da tarefaG>H

    8E+3N)4B+=E++B)>+ E 4E 8)7)N#B

    +i"nifiado da tarefaG+H

    =erepo da si"nifinia do trabal%oG=+H

    +atisfao "eral om o trabal%oG+@H

    >nter-relaionamentoG>8H

    )utonomiaG)3H

    2otivao interna para o trabal%oG2>H

    =erepo da responsabilidade pelos resultadosG=8H

    5eedbaM do pr(prio trabal%o G5H

    5eedbaMExtrnseo G5EH

    =roduo de trabal%o

    Con%eimento dos reais resultados do trabal%o GC8H

    de alta qualidadeG=

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    Conorda-se, em ltima an&lise, om autores omo

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    omportamental, ou se$a, no se pode implantar um pro"rama de

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    ompetnia, o omprometimento da alta administrao om os ob$etivos dopro"rama de

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    um novo oneito das pessoas, om base em um amplo on%eimento de suasomplexas e dinmias neessidadesU um novo oneito de poder, om base na olaborao e no entendimentoU

    I9

    um novo oneito de valores da or"anizao, om base em id'ias %umanstiase demor&tias.=ara finalizar este aptulo, que trata da oneituao do tema, deve-se salientarque no basta deidir adotar simplesmente a si"la

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    na @esto da

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    trabal%o ' uma tarefa "erenial e muito mais importante. 7asta, para tanto, que seproeda 6 avaliao sistem&tia do desempen%o do proesso de "ereniamentodos reursos %umanos e que se tomem, em deorrnia, medidas orretivasneess&rias. ) )uditoria Bperaional de 8eursos #umanos, atrav's de umametodolo"ia ientfia e utilizando t'nias estatstias, pode vir auxiliar o ontrole

    da qualidade de vida de uma determinada populao, pela foalizao detendnias evideniadas atrav's de tabelas e "r&fios que failitam a visualizaodos padr/es fora dos limites de satisfao dos empre"ados e que preisam sermel%orados. B aptulo a se"uir oupa-se om a apresentao de tal aborda"em,que no pretende ser a nia nem a mel%or, em termos de apliao de auditoriaoperaional de "ereniamento dos reursos %umanos nas empresas. Ela servir&omo instrumento b&sio 6 implantao de pro"ramas de

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    produtos e no usto operaional so inoperantes, exatamente, pela falta deon%eimento das prov&veis ausas desses problemas. Considerando-se que

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    avaliativas no que tan"e a pessoal. E preiso, portanto, busar-se a riao deuma mentalidade profissional, de maneira a enarar-se a auditoria dos reursos%umanos omo uma atividade estrat'"ia, onferindo-l%e um ar&ter operaional,instrumentador e diretivo, forneendo subsdios 6s empresas sobre problemas queafetam os trabal%adores, om efeitos positivos para elas, sob a forma de maior

    produtividade e para a qualidade de vida dos funion&rios.Como aentuam 7$ur V Caravantes G9;H, uma da etrat5ia mai importantepara a emprea conite no aperfeioainento da capacidade dia5n9tica K,espeifiando que qualquer proesso de mudana plane$ada implia em uma triplaaborda"em: - emprimeiro lu5ar, reunir os dados disponveis que di"am respeitoao estado das opera/es da or"anizao, das atitudes interpessoais e doomportamento dos indivduos envolvidos na operaoU em e5undo lu5ar,forneimento de feedbaM dos dados para todas as partes envolvidas, que iroanalis&-los e prourar identifiao de omo os omportamentos esto failitandoou obstaulizando o andamento das opera/es da or"anizao. Em terceiro lu5ar,o plane$amento das novas solu/es que iro resolver problemas operaionais,

    permitindo que a or"anizao, responda om efi&ia. Esta estrat'"ia ' a metaentral da )uditoria Bperaional de 8eursos #umanos, que proura dia"nostiara qualidade de vida no trabal%o, na or"anizao, om base na perepo dosenvolvidos, e forneer feedbaM para subsidiar as a/es orretivas a partir daidentifiao de aspetos que preisam ser mel%orados para atender 6sexpetativas dos funion&rios.

    )ssim sendo, a partir de estudos sobre )uditoria +oial, %e"ou-se 6 )uditoriaBperaional de 8eursos #umanos, om a finalidade de avaliar o nvel desatisfao dos funion&rios, no de forma intuitiva, mas baseando-se emproedimentos onretos, tal omo se faz na

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    para mel%or desempen%o:

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    critrio de qualidade, o que amplia a utilidade da informa+o. Bu se$a, o resultadode uma auditoria ' a expresso de uma opinio formulada pelo auditor em umrelat(rio apreiativo, sendo, al'm disso, uma funo permanente das empresasem todos os setores e em todas as empresas. G8enard, 9FH

    Em termos de retrospetiva %ist(ria, ' impresindvel re"istrar-se, por seupioneirismo, a obra de #umble G9?H $ocial Reponabilit? Audit K, na qual oautor exp/e suas id'ias sobre a responsabilidade soial das empresas e aneessidade de utilizao de m'todos e meios semel%antes aos utilizados pelasdemais &reas para a avaliao dos reursos %umanos. >dentifiando a )uditoria+oial omo um proesso semel%ante ao da auditoria ont&bil, o autor onfererelevnia 6 "esto da dimenso soial das empresas.

    4e aordo om a obra ori"inal de #umble, os prop(sitos da auditoria relativa aosaspetos li"ados 6 responsabilidade soial podem ser resumidos da se"uinteforma:

    I

    Examinar sistematiamente as poltias e pr&tias relativas 6sresponsabilidades soiais, internas e externas da or"anizao. )nalisar as foras e fraquezas, ameaas e oportunidades nessas poltias e

    pr&tias. =reparar um plano de mel%orias, a urto e a lon"o prazo, onentrando-se numnmero limitado de prioridades identifiadas. 8evisar a evoluo do atendimento re"ularmente, e rea$ustar tais prioridades,no mnimo, anualmente. Envolver na auditoria e na sua implementao aspetos apazes de ofereer amel%or ontribuio para a empresa.=ara autores omo =erretti e Da%etti G9H, o esopo da

    )uditoria +oial dever& responder a quest/es relativas 6 dimenso s(io-eonTmia da empresa, tais omo:

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    o que implia em uma opinio favor&vel ou desfavor&velexpressa sobre a qualidade da fora de trabal%o e do modoomo ' administrada, no sentido de responder 6s neessidadesda or"anizao.Embora apresente al"uns oneitos b&sios em termos

    metodol("ios, a literatura disponvel limita-se, no que se refere a auditorias depessoal, a exemplos de question&rios. Em

    F

    deorrnia disso, al"umas vezes, a pequia no que se refere a pessoal 'pouo mais do que uma investi"ao informal ou um esforo para desobrir fatos.

    ) falta de uma aborda"em mais estruturada nesta &rea ' $ustifiada, de ertaforma, por neessitar-se adaptar a auditoria operaional de reursos %umanos aada empresa. Entretanto, a auditoria finaneira tamb'm possui esta araterstiae, no entanto, orienta-se por normas bem mais definidas.

    )l'm disso, de aordo om >"alens G99H, o on%eimento de relat(rios dos"abinetes de auditoria permite distin"uir diferentes denomina/es quando setratam de auditorias da funo de pessoal, quais se$am: an&lise do lima soialUestudo ou enquete sobre as motiva/esU dia"n(stio ou auditoria soialUbarTmetro, no %avendo uma nomenlatura omum.ais atividades representam, se"undo este autor, um e tudo da percep4e eopini4e do aalariado le-antada, rea5rupada e analiada,

    compatibilizando/e com a norma ou meta da emprea e K -ezecomparada com o reultado obtido em outra emprea K.=Tde-se onstatar, ainda, pela reviso da literatura, que em pases omdesenvolvimento industrial mais avanado, em empresas de "rande porte, omest&"io or"anizaional elevado, as auditorias de reursos %umanos so realizadasde forma ompleta a ada quatro ou ino anos, se"uidas periodiamente, emtodo semestre ou todo ano, de sonda"ens por amostra"em, elaborando assimuma esp'ie de quadro de satisfao dos empre"ados fae 6s poltias de 8#. Ei"ualmente utilizada ap(s a implantao de mudanas ou por oasio de um fatoor"anizaional inusitado, tais omo uma fuso, uma reor"anizao de postos detrabal%o, uma rise suess(ria, no sentido de levantar a perepo dos

    empre"ados sobre o aonteimento.B exame da literatura mostrou que a realizao de auditorias em todas as &reasG2arMetin", 5inanas, =roduo, )dministrao e )mbiente, 8eursos #umanosH 'fundamental ao plane$amento "eral estrat'"io de toda e qualquer empresa, bemomo aos planos de ada funo. E o que 7'our e 7ouquin G99H desi"namomo aborda"em de auditoria total, devendo os auditores dos diferentes setoresomuniarem-se entre si no

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    deorrer da auditoria, e ompatibilizarem os resultados, o que permite subsidiar osplanos de ao de ada &rea e sua inte"rao no =lane$amento Estrat'"io @lobalda Empresa. Ento, porque no utilizar tal instrumento de "esto, tamb'm, na&rea de 8eursos #umanos*

    ) auditoria das dimens/es do sistema de pessoal permitiria ontrolar e fazerdia"n(stios aurados sobre os se"uintes aspetos: a anteipao dasneessidades de pessoal, o rerutamento, a seleo, o desenvolvimento, apreparao de aposentadoria e a demisso e afastamento de pessoal,asse"urando o nvel de reursos %umanos neess&rio ao funionamento atual efuturo da empresa, e de modo espeial omo os empre"ados perebem suas

    ondi/es de trabal%o.1o 7rasil, pouos autores publiaram textos sobre )uditoria de 8eursos#umanos. Entretanto, vale itar )quino G9JFH, que oneitua tal atividade omoum con@unto de tcnica anal1tica detinada a efetuar dia5n9tico,

    pro5n9tico e recomenda4e, -iando a-aliar e melhorar o plane@amento dapr3tica de peoal.) auditoria de 8# representa, assim, a funo de ontrole doproesso administrativo, um meio pelo qual a direo da empresa verifia se osresultados da pro"ramao esto de aordo om os ob$etivos do plane$amento depessoal, e as ausas de situa/es adversas que este$am pre$udiando a exeuoda pro"ramao.4e aordo om esse autor, a )uditoria de 8eursos #umanos atuar& em duas

    lin%as de ao bem distintas, por'm omplementares:9H dia"n(stio dos fatores e dimens/es do sistema de pessoalUAH pro"n(stio das altera/es do sistema e aompan%amento das tendnias.4esta forma, no que tan"e a reursos %umanos, o dia"n(stio onstitui-se natradiional tarefa de auditoria, ou se$a, em uma ampla investi"ao dos aspetossituaionais e funionais da )dministrao de 8eursos #umanos. B pro"n(stioonstitui-se em tarefa mais difil, por voltar-se para a previso de situa/es e deoportunidades futuras. Entretanto, ' uma fase importante, porque subsidia asreomenda/es sobre as quais a

    A

    4iretoria embasar& suas deis/es poltias e estrat'"ias. No"o, a auditoria ' umaverifiao "lobal de ontrole de qualidade das atividades do 4epartamento de=essoal a servio da pula.

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    ) )uditoria Bperaional de 8#, quando voltada para aspetos artoriais da "estode pessoal, oferee suporte no sentido de: "arantir o atendimento a normas e re"ulamentosU ontrolar os &lulos da remuneraoU manter re"istro atualizado da fora de trabal%o, mesmo dos desli"amentosU

    "arantir a observnia dos aspetos le"ais, tanto os relativos 6 le"islao dotrabal%o omo 6s normas internas da empresa.1este sentido a )uditoria Bperaional de 8#, omo oloam 7'our e 7ouquinG99H, deve asse"urar a existnia de poltias de rerutamento, de promoo,de desenvolvimento, de lieniamento, de preveno e previso, de proteosoial. Bu se$a, se"undo os autores itados, de-e -erificar o @o5o real dainterface e eu equil1brio para pre-enir fraude, apecto ile5ai e ineficaze K.Conlui-se que a )uditoria Bperaional de 8eursos #umanos permite atender 6sneessidades de m'dio e lon"o prazo, "arantindo e preparando os reursos%umanos indispens&veis 6 evoluo e 6 sobrevivnia da empresa. =or outro lado,a ausnia da )uditoria Bperaional de 8eursos #umanos onduz 6

    inapaidade da empresa para prever a evoluo a lon"o prazo de suasneessidades de atrair e manter os empre"ados neess&rios 6 empresa, porque odeson%eimento de dados relativos, omo por exemplo, sal&rios de merado, ouse$a, a insatisfao advinda da falta de eqLidade interna e externa ou sobre apirmide de faixa et&ria, ou do nmero de postos de trabal%o, entre outrosaspetos, so risos que podem ser evitados pela realizao de auditoriasoperaionais sistem&tias.

    )l'm disso, a m'dio prazo, a )uditoria Bperaional de 8eursos #umanosontribui para a elaborao da fol%a de pa"amento de forma oerente om osob$etivos "lobais da empresa, fazendo as adapta/es neess&rias de aordo omas poltias de formao e desenvolvimento subsidiando, os

    ?

    =lanos de Car"os e +al&rios, bem omo o 4esenvolvimento de Carreiras. Emdeorrnia, reduz a frequnia de onflitos soiais, ao mesmo tempo que evita ainoernia ou inonsistnia tanto no plano soial de preveno, de proteo ese"urana, omo no plano de resimento pessoal e profissional.1o importando qual se$a a aborda"em da equipe de auditoria, ela tem de oletardados a respeito das atividades de pessoal da empresa. Entre os instrumentos

    apontados na literatura se inluem: entrevistasU question&rios e levantamentosU an&lise de re"istrosU informa/es externa e internasU experinias e pesquisasU observao loal, et.

    ) utilizao de tais t'nias na "esto de reursos %umanos permite desobrir

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    suas neessidades a urto, m'dio e lon"o prazo, onsiderando-se que asor"aniza/es tm neessidades quantitativas e qualitativas em termos de pessoal,sendo utilizados v&rios padr/es de desempen%o, tais omo:aH padr/es de quantidadeUbH padr/es de qualidadeU

    H padr/es de tempo.B estabeleimento destes padr/es, omo afirma 2iller G9J;H, permite relaionaritens de ontrole para a avaliao dosistema de pessoal em determinada or"anizao.=ela reviso da literatura, pode-se deduzir que al"unsindiadores devem ser levantados e analisados no proesso deauditoria dos reursos %umanos: Efetivo Gpor ate"oria e totalHU 8otatividadeU +indialismoU +ade da populaoU

    )identes de trabal%oU )bsentesmoU

    )limentaoU )esso ao trabal%oU

    reinamentoU =oltia salarialU Butros indiadores importantes Gnmero de relama/es trabal%istas motivos,planos prevideni&rios, nmeros de %oras-extras versus $ornada normal, nmeros de promo/es, et.H4esta forma, atrav's da )uditoria de 8#, pontos fraos podem apareer naor"anizao e na administrao do pessoal da entidade examinada, possibilitandoa orreo do urso de ao, eliminando ustos operaionais dispens&veis.4o exame da literatura sobre auditorias voltadas para administrao de pessoal,onstatou-se que pouos autores se oupam em auditar aspetos or"anizaionaisambientais e omportamentais, restrin"indo-se a indiadores artoriais, que so

    si"nifiativos, mas que no abran"em a "ama de elementos que se refletem naqualidade de vida dos empre"ados. +endo assim, busando apoio emfundamentos te(rios $& onsa"rados aos domnios finaneiros e ont&beis,onlui-se que a auditoria Bperaional de 8eursos #umanos poderia onstituir-se, sem dvida, em valioso instrumento para o =lane$amento Estrat'"io da@esto de 8eursos #umanos.Com base em tais onstata/es e experinias anteriores om pro$etos sobre

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    implantao do

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    )ssim sendo, ap(s inmeras tentativas te(rias experimentais publiadasanteriormente, G5ernandes, 9JJH, G5ernan-

    I

    des e @utierres, 9JJH, G5ernandes e 8endon, 9AH, e atrav's de um proesso deaprimoramento ontinuado, om base em estudos e pesquisas realizados nosltimos dez anos, %e"ou-se a uma metodolo"ia, ento desi"nada omo K)uditoriaBperaional de 8eursos #umanos para a mel%oria de

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    oneitos de implantao de

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    a fazer mudanas para mel%orar o desempen%o das pessoas atrav's do seumel%or "ereniamento, monitorados atrav's de itens de ontrole visandomel%orias ontnuas de atuao da empresa.

    ) questo de omo e quem realiza a auditoria ' uma deiso ontextual,dependendo da realidade da empresa, pois, onsiderando-se que a auditoria '

    uma funo de "ernia, o auditor, se externo, a5e como uma e2ten+o da5er#ncia, paa a er olho, ou-ido e crebro da 5er#ncia K. G)rter, 9;H) externa ' uma forma de auditoria em que o onsultor Ge sua equipeH permaneena or"anizao durante al"uns dias, e produz um relat(rio om reomenda/es esu"est/es. Esta forma de auditoria ' muito utilizada em todo o mundo, inlusive noWapo, por'm ' rara no 7rasil G2aedo e =(voa 5il%o, 9H. +e a empresa, poroutro lado, dispuser de pessoal qualifiado disponvel, os resultados de umaauditoria interna nos moldes preonizados por Nemant e +%iM G9;H, em seu

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    B exeutivo de 8# KtraduzY, para os diri"entes e "ernias operativas, de que setrata.GB que ', por qu, omo, quem*H

    TA(A $) equipe de alta "ernia assume e se ompromete om a estrat'"ia de

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    on%eimentos sobre o pr(prio ne"(io e o sistema produtivo, so b&sios paradefinirem-se os ob$etivos e o esopo da auditoria. 1esta etapa onv'm que sedetermine a pessoa da empresa que ser& o ontato para a equipe de auditoria,para toda e qualquer soliitao. Este ' um ponto fundamental.$: !esibili

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    fatores seleionados no modelo analtio do pro$eto. E a fase de oleta de dados,se"uida da an&lise e interpretao dos resultados que permitam elaborar o8elat(rio )preiativo.

    9 - (lao de Ao

    ) sistem&tia adotada para o levantamento da perepo dos empre"ados sobrefatores intervenientes na sua satisfao no trabal%o, permite 6 or"anizaoa$ustar-se atrav's de medidas orretivas, busando mel%orias ontnuas no nvelde

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    de no ser a sonda"em al"o que se faa apenas para ver omo est& atemperatura da empresa, mas para a$udar a mel%orar o desempen%o e o bem-estar das pessoas. Este aspeto ' ruial para que, ap(s despertar expetativas eesperanas de modifia/es nas ondi/es de trabal%o das pessoas, no se orrao riso de fomentar tens/es ou desmobilizao existentes. Este posiionamentoorientou as se"uintes etapas:] exposio das id'ias b&sias sobre qualidade de vida no trabal%o e expressodo trabal%ador no quadro "erenial da empresaU] apresentao do pro$eto de trabal%o ao prinipal exeutivo da &rea de reursos%umanos e seus assessores, em termos

    de metodolo"ia, permitindo a disusso de suas estrat'"ias e finalidadesU] seleo da unidade-piloto na qual desenvolver a sonda"em de opinio internaU] informa/es "erais 6 equipe interdisiplinar da unidade, ori"inando suapartiipao efetiva na seleo das vari&veis de investi"ao da pesquisa e narealizao das entrevistasU] realizao de reuni/es de eslareimento sobre a metodolo"ia e ofunionamento da eqipe, para efetuar as entrevistas om base no roteiroproposto.7aseadas no 2odelo da =esquisa G)nexo 9H, foram realizadas entrevistas emprofundidade, orientadas pelo 8oteiro 7&sio de Entrevistas G)nexo AH por setor epor turno, onforme espeifia a amostra seleionada. E importante salientar a

    forma omo foram tratados os depoimentos oletados, pois foi utilizada a t'niade an&lise de ontedo, odifiando-se os depoimentos em dados quantitativos,permitindo o tratamento estatstio e a apresentao "r&fia para posterior an&lisee interpretao dos resultados. B modelo ' delineado sob medida, ap(s umestudo das araterstias espeifias de ada or"anizao, servindo o presentemodelo apenas omo ilustrao.B instrumento estruturado, utilizado para a oleta de dados,onstitui-se num Roteiro >dico de 0ntre-ita G)nexo FAH, omposto

    J

    de dez >loco que serviram para o levantamento da perepo dos funion&riosfae aos elementos or"anizaionais, ambientais e omportamentais,intervenientes na sua qualidade de vida no trabal%o. 3m ltimo 7loo identifia apopulao-alvo da pesquisa.

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    B nvel de satisfao dos entrevistados em relao aos elementos relaionados foimensurado nos dez primeiros bloos por uma esala polarizada de satisfao desete pontos, onde 9 orresponde ao nvel batante inatifeito e batanteatifeito. =or pressuposto, os valores orrespondentes 6s diferentes perep/essituam-se em pontos eqLidistantes, onsistindo assim em e2ato inter-alo K,

    servindo para odifiar os depoimentos qualitativos, e transform&-los, atrav's dat'nia de )n&lise de Contedo, em dados quantitativos para serem tratadosestatistiamente.

    )p(s o levantamento da perepo dos empre"ados nas entrevistas, proede-se6 quantifiao dos depoimentos qualitativos em dados quantitativos,obedeendo-se a uma esala de pontos, omo se exemplifia abaixo, para aodifiao dos depoimentos.

    ) esala apresentada envolve sete pontos,representando o nvel de satisfao:

    ] GH bastantesatisfeitoU

    ] GIH satisfeitoU] G;H levementesatisfeitoU] GH neutroU] G?H levementeinsatisfeitoU] GAH insatisfeitoU] G9H bastanteinsatisfeitoU

    ) esala da pr(xima p&"ina mostra, a ttulo de exemplo, omo so odifiados osdepoimentos, evidentemente analisando a expresso do trabal%ador fae adeterminado fator ou subf ator investi"ado.

    J;

    9 g >sto vai mal. Eu estou muito desontente

    A g Est& ruim.

    ? g =oderia ser mel%or

    g #& oisas boas e m&s. 1o sei dizer.

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    ; g Est& bom.

    I g Est& bem. Eu estou ontente.

    g >sto est& bem. Eu estou muito ontente.

    %i5ura A - 02emplo de 0cala de 4epoimentos

    al proedimento permite a onstruo de tabelas om base nos dados obtidos, eatrav's das m'dias so levantadas as tendnias de satisfao om os fatores.Bs resultados analisados e interpretados ofereem subsdios para a reformulaodas poltias e estrat'"ias de 8#, orientando pro"ramas de ao, de modo aatender 6s expetativas da populao-alvo, om vistas 6 mel%oria da

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    orientao para pessoas, "arantia de empre"o.,#O'O ; - 'o?esaoEste bloo levantou o "rau de satisfao dos funion&rios em relao a pr&tias detrabal%o e poltia de remunerao, inluindo os se"uintes itens: +al&riosGeqLidade internaH, +al&rios GeqLidade externaH, +al&rios Dari&vel G=8B5>, bTnus,

    partiipao nos resultadosH, 7enefios Gofereidos pela empresaH, 7enefiosGem relao a outras empresasH.,#O'O 9 - (artici?ao1este bloo, explorou-se a perepo do entrevistado em termos de sua aeitaoe en"a$amento nas a/es empreendidas, no sentido de "erar as ondi/esindispens&veis 6 sua partiipao efetiva, inentivadas a partir de oportunidadesrelaionadas a: Criatividade, Expresso =essoal, 8eperusso de >d'ias 4adas,=ro"ramas de =artiipao, Capaitao para o =osto.,#O'O - Comuniao>nvesti"ou-se a efi&ia das omunia/es internas, em to-

    J

    dos os nveis, verifiando-se o nvel de informao sobre aspetos que l%e dizemrespeito, quais se$am: Con%eimento de 2etas, 5luxo >nforma/es 6top/doWn7,Deulos 5ormais G$ornal,...H.,#O'O 8 - Ia=e da ?resaConsiderando ser a ima"em da empresa um fator importante de dentifiao om Empresa, >ma"em >nterna, >ma"em Externa, 8esponsabilidadeComunit&ria, Enfoque no Cliente.,#O'O - Relao 'heFe-"uciorio=or ser uma fonte importante de satisfao ou insatisfao, esta relao foiavaliada quanto a: )poio +(io-EonTmio, Brientao 'nia, >"ualdade deratamento, @ereniamento pelo Exemplo.,#O'O 1S - Or=ai

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    individual, forneendo informa/es de maneira espontnea e individual. +uasrespostas foram odifiadas, omo tamb'm transritas, para posteriormente fazer-se a avaliao qualitativa dos depoimentos.

    JJ

    =ara o proessamento estatstio dos dados utilizou-se um oftWare espefiopara tal: +.=.+.+. G+tatistial =aMa"e for t%e +oial +ienesH, por meio de testesparam'trios e no para- m'trios. ) se"uir, os resultados foram analisadosquantitativa e qualitativamente e ilustrados "rafiamente.

    )s vari&veis de se"mentao da pesquisa foram aloadas no ,loco 99, om oob$etivo de obterem-se ruzamentos e tamb'm informa/es sobre as diferentes

    perep/es dos respondentes por "rupos de se"mentao, tais omo: setor,departamento, ar"os, idade, sexo, et...Em termos de amostra"em, o universo pesquisado onstituiu-se de mais de IFFolaboradores. =ara a realizao da oleta de dados, determinou-se uma amostrade aproximadamente ?FX de ada setor, onforme se desreve na an&lise dosdados. 5oram seleionadas para a presente pesquisa duas entenas deolaboradores, visando onstituir-se uma amostra si"nifiativa e representativa daopinio dos entrevistados.3ma vez definida a amostra, efetivou-se a oleta dedados atrav's da entrevista em profundidade om ada funion&rio seleionado.8ealizada por pesquisadores treinados, tratando-se de asse"urar o anonimato do

    entrevistado, pressup/e-se que estas medidas, tanto de seleo da amostra,omo dos uidados mantidos no deorrer da entrevista, ten%am forneido dadosfidedi"nos para a onstatao de resultados reais da perepo dos funion&riossobre fatores importantes de qualidade de vida na empresa.9.$ AN#I! INTR(RTAO DO! R!U#TADO!Como exemplo, de forma sint'tia, apresentam-se os se"uintes resultados obtidosna pesquisa, apena no que e refere ao poicionamento peoal em termo5erai obre QVT na 0mprea, al'm dos resultados referentes a um dos fatoresinvesti"ados, qual se$a - as ondi/es de trabal%o.

    ) sistem&tia adotada para a an&lise dos dados onsta de duas sess/es:

    J

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    aH na primeira, proede-se 6 an&lise desritiva dos dados referentes aospesquisadosUbH na se"unda, apresenta-se a perepo dos partiipantes da pesquisa emrelao aos fatores investi"ados sobre sua qualidade de vida no trabal%o.4estaque-se que a amostra utilizada para a presente pesquisa, onstituiu-se de

    aproximadamente ?FX do total dos funion&rios da empresa que serviu omobase para o desenvolvimento da experinia. =ara mel%or representatividadeforam onsiderados, i"ualmente, ?FX de ada um dos setores da empresa.9.$.1 (O!I'IONA&NTO (!!OA# !O,R niialmente so apresentados os resultados obtidos em relao 6 perepo dosrespondentes, em termos "erais sobre sua qualidade de vida, na tentativa deapenas detetar aspetos "lobais que possam emer"ir de estados psiol("ios desatisfao0 insatisfao experimentados pelos entrevistados, orrespondendo ao7loo 9 do >nstrumento - 8oteiro de Entrevista G)nexo AH. Considerando-se aesala de 9 a , onde 9 representa o nvel Kbastante insatisfeitoY e o nvelKbastante satisfeitoY, e levando- se em onta as posi/es intervalares onstantes,

    pode-se re"istrar o posiionamento dos partiipantes atrav's dos depoimentosdevidamente odifiados, que o nvel de satisfao "eral em termos do total derespondentes ' satisfat(rio se onsiderada a esala adotada, ou se$a tendo emvista a m'dia ;.?.Bbserva-se que as m'dias mais elevadas enontram-se nos setores E GI,JIH.

    )l'm disso, boa lassifiao foi obtida nos respondentes do setor ), que re"istroua m'dia de I,9, do W GI,99H, omo india a tabela 9.

    F

    Tabela 1 0 %osi4io2a3e2to %essoal Sobre QFT 2a E3presaFonte: Bloco 1 do Instrumento de Pesquisa

    )ARI)I! !TOR! DAE2=8E+)

    N DR!(ONDNT!N

    (R'NTUA#

    V

    (O!I'IONA&NTO(!!OA# !O,RQ)T

    [

    A 9A ;,F I,9

    , FJ ?,JF ;,IA

    ' 9F ,; ;,F

    D F 9,F I,FF

    F ?,J? I,JI

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    " 9 J,;J ;,?;

    @ A 99,F ;,;

    % AF ,;F ;,?

    1 ?F 9,A; ;,A

    W F ,J I,99

    N 9 I,I; ;,AJ

    2 FA F,; ;,;F

    1 F; A,JJ I,F

    B 99 ;,? ;,9

    = 9 ,;? ;,

    Q F; A,JJ ;,AF

    8 F 9,F ;,;

    7)+E B)N4B+8E+=B14E1E+

    AF9 9FF,FF ;,?

    =or outro lado, verifia-se que, embora os nveis de satisfao apresentem m'dias

    menores nos setores N G;,AJHU 9 G;,AH e Q G;,AFH, os demais setores mantiveram-se entre os pontos ; e I da esala, o que demonstra estarem todos levementesatisfeitos fae 6s suas ondi/es "erais de trabal%o, uma vez que a m'dia porsetor varia num intervalo ompreendido entre G;,AF e I,JIH. ) an&lise omparativaom a pesquisa realizada anteriormente, mostra uma pequena diminuio dondie de satisfao "eral, que %avia apresentado a m'dia ;,I ontra os ;,? daatual pesquisa. 1esta possibilidade de omparao om resultados de rodadas

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    subseqLentes ' que reside o valor da metodolo"ia, por pemitir a/es orretivasom vistas 6 mel%oria ontnua dos itens de ontrole avaliados.

    9

    @r&fio 9 - =osiionamento =essoal +obre loco do lntrumento de "equia

    =ara mel%or ilustrao, os dados obtidos so apresentados de forma "r&fia, poisfailitam sua an&lise e interpretao.

    Evidentemente, as a/es da @ernia de 8# estaro foalizadas de modoespeial em termos dos setores que revelaram as m'dias mais baixas, nodeixando de avaliar a reperusso de medidas tomadas pela empresa e queelevaram as m'dias nos setores satisfeitos.

    9.$.$ 'ONDI3! D TRA,A#%O

    )presentam-se a se"uir os resultados obtidos fae 6s ondi/es de trabal%oUonsiderando-se as delimita/es do texto, tratamento idntio foi dispensado aosdemais fatores e subfatores investi"ados.

    Conforme espeifia/es anteriormente feitas, seleionaram- se nove fatores esubfatores orrespondentes para a avaliao do nvel de satisfao dosfunion&rios, em relao 6 sua qualidade de vida no trabal%o, onforme o 2odelodo )nexo 9, onsiderando sua pr(pria perepo ol%ida atrav's de entrevistasom roteiro diretivo, u$os depoirnentos quantitativos quando odifiados, atrav'sda t'nia de an&lise de ontedo, oportunizaram a

    A

    obteno de resultados quantitativos passveis de tratamento estatstioomputadorizado. +alienta-se que os fatores pesquisados podem adequar-se 6realidade de ada empresa, desde que fundamentados na literatura omointervenientes na

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    relao 6 limpeza, arrumao, se"urana e insalubridade, tomados em funo detodos os setores, assinala a m'dia "lobal ;,9.

    Tabela $ 0 Co2di=Kes de Trabalho*o2te: "lo4o $ do i2stru3e2to de %esuisa

    D)8>)DE>++EB8E+

    N>2=E) )8)32)^_B +E@38)1^)>1+)N37>34)4E

    2S4=B8+EB

    x x x x

    ) I,?? ;,;J I,;J I,; I,AI

    7 I,A; ,IA ;,9A ;,9A ;,AJ

    C ;,AF ,IF ;,F ;,F ;,F

    4 I,;F ;,A; ;,; I,; I,FI

    E I.FF I,AJ I,AJ ;,; I,F?

    5 I,9 I,A? I.I; ;,FI I,F

    < N,P ,; X,NX ;,?? ;,??

    # I,FF I,;F ;,J ,FF ;,;J

    9 ;,A ,XD I,AF ,X ,S

    W I,AA I,?? I, ,S I,9

    N , ;,?I I,A9 ;,AJ ;,IF

    2 ;,FF ,FF ,FF 9,FF ;,FF

    1 I,F I,AF ;,AF ;,AF ,

    B I.I ;,A I,F ,JA ;,JA

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    = I,A9 ;, I,AI ;,J I,F9

    < I,JF I,AF I,AF I,JF X,D

    8 ,Y ?,; I,A; ,; ;,FF

    2S4>) =B85)B8

    ;,? ;.I? I,9 ;,9 ;,9

    1 4E8E+=B14E1E+

    AF0 AF0 AFF 9J AFF

    V 4E8E+=B14E1E+

    9FF 9FF PP,D J,;F ,;F

    B "r&fio A Gp&". H ilustra a perepo dos funion&rios fae a tais fatores,sendo que o fator insalubridade demonstramaior insatisfao por parte dos respondentes.Considerados de forma independente os subfatores omponentes do quesito em

    an&lise, onstata-se que ' om relao 6

    P

    @r&fio A - Condi/es de rabal%o%onte: >loco A do >nstrumento de "equia

    insalubridade G;,9H que a insatisfao ' mais latente, o que exi"ir& a/esorretivas por parte da empresa, de modo espeial em relao aos setores 2G9,FFH espeifiamente, bem omo no que tan"e aos setores # G,FFH, O G,JAH e

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    8 G,;H por revelarem m'dia inferior ao padro-limite estabeleido de valor ino.Derifia-se, da mesma forma, que embora a m'dia ;,I? dever& ser onsideradaaeit&vel, este item pode ser mel%orado nos se"uintes setores: 7 G,IAH, ' G,IFH,@ G,;H e espeialmente no setor 8 G?,;H. )nalisando-se os dados referentes aoitem limpeza, observa-se que as m'dias obtidas pelos setores @ G,H e 2 G;,FFH

    exi"em al"uns uidados para elevar o nvel de satisfao dos entrevistados. Emrelao 6 se"urana GI,9H nota-se que o nvel de satisfao ' muito bom, omexeo das m'dias onstatadas nos setores 7 G;,9AH, 4 G;,;H, # G;,JH e 1G;,AFH.W& o "r&fio ? Gp&". ;H ilustra as m'dias obtidas fae aosresultados dos diferentes setores.B ruzamento dos dados om a vari&vel setor, tomando-se omo basedepoimentos dos funion&rios, revela que os omponentes do setor Q7apresentam a m'dia mais alta GI,;FH em termos da avaliao "lobal dos quatrosubfatores. Bs setores )

    e W re"istraram tamb'm m'dias satisfat(rias, respetivamente I,AI e I,9. )baixode I,FF e todos aima de ;,FF situam-se os demais setores da empresa. udoleva a rer, em funo destes dados, que ampan%as efetivas fae 6 arrumao elimpeza, bem omo os uidados quanto 6 insalubridade e 6 se"urana em al"uns

    setores, se refletiro na qualidade de vida, e podero elevar os ndies desatisfao no trabal%o, om reflexos no desempen%o. Butras infernias omerteza so extradas om maior propriedade pelas %efias, evidentemente peloseu maior on%eimento da realidade empresarial, tomando por base os dadosreferentes a ada setor em termos dos fatores investi"ados.

    +aliente-se que, apenas a ttulo de ilustrao, mostraram-se os dados relativos 6sondi/es de trabal%o, enfatizando-se que i"ual tratamento deve ser dado aosdemais fatores que onstituem o modelo analtio apresentado no anexo 9. 3mareomendao importante refere-se aos uidados om a realizao dasentrevistas, bem omo om a odifiao dos depoimentos ol%idos, o que pode

    vir a viesar todos os resultados.@r&fio ? - Condi/es de rabal%o %onteI >loco Y do )ntrumento de "equia

    P

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    9.$.* A)A#IAO G#O,A# DO! "ATOR! D o Dlobal dos *atoresFonte: Instrumento de Pesquisa

    D)8>jDE>++EB8E+

    =B+.

    C.

    >2)@.

    E2=8.

    8EN.C+37

    B8@.

    8)7.

    6 6 6 6 6 6 6 6 6 x 6

    ) I,9 I,AI ;,JJ I,?; I,9A I,9F I,A9 97W9 97* 2711

    7 ;,IA ;,AJ ?,9 I,AA ;,;A ;,; ;,9 I,? ;,? ;,J

    C ;,F ;,F , ;, ;,AA I,FJ ;,I; I,9I I,AA ;,JA

    4 I,FF I,FI ;,? I,AF ;,;F I,; ;,J I,F I,A9 ;,

    E I,JI I,F? , I,FJ I,9A I,; ;,JA I,IF ;,F I,9

    5 ;,?; I,F ,IA ;,IJ ;,9 I,9A ;,; I,AI ;,JI I,AI

    @ ?,; ;,?? ;,? ;,IA ;,A; ;,JA ;,JA I,AJ I,;? ;,9

    # ;,? ;,;J ;,A; ;,;A ;,II , ;,A I,AJ ,JI ;,A

    9 ;,A ;,9J ;,?F ;,?F ;,99 ;,;A ;,IA I,A; ;,;9 ;,;;

    P I,99 I,9 ;, I,99 I,A I,A I,9I I,?A I,;; I,?F

    N ;,AJ ;,IF ;,JF I,AF ;,I I,? I,9A I,II I,9J ;,;

    2 ;,;F ;,FF ,? I,F ;,F ;,JF ,; I,FF ;,J ,?

    1 I,F ;,; ,; I,I ;,F I,I I,?F I, I,F I,J;

    B ;,9 ;,JA ;,9J I,9I ;,9 ;,J ;,JI I,I ;,;? I,I?

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    = ;, I,F9 ;,9 ;,J ;,?A I,9J I,9 I,A I,A ;,IJ

    Q ?,AF I,;F ,F ;,A ;,? ;,JJ I,F ;,9A I,9F ;,;;

    8 ;,; ;,FF ,? ;,I; I, ;,J ;,J I,?J ;, ;,;

    2S4>) =B85)B8

    ;,? ;,9 ;,FA ;, ;,IF I,F ;,J I,?9 I,FF ;,J9

    X 4ECB88E+=B14E1

    E+9FF

    ,;F

    I,FA ,IF I,9 J,JF ,;F J,FF ,A; J,FF

    Como se pode onstatar pelas m'dias obtidas pelos diferentes fatores, so ositens relativos 6 +ade G;,FAH, Compensao G;,IFH, 6s Condi/es de rabal%oG;,9H, 6 Br"anizao do rabal%o G;,J9H e 6 Comuniao G;,JH que mereemuidados mais efetivos. E si"nifiativo verifiar que a vari&vel >ma"em da EmpresaGI,?9H ' bem posiionada na perepo dos respondentes. B mesmo pode ser ditoem relao 6 =artiipao GI,FH e 6 8elao C%efia-+ubordinados GI,FFH.B "r&fio Gp&". H ilustra o modo omo os diferentes fatores foram avaliados emtermos "lobais.

    I

    @r&fio - )valiao @lobal dos 5atores

    %onteI )ntrumento de "equiaB @r&fio ;, por sua vez, ilustra os dados tendo em vista o nvel de satisfao emrelao 6s ondi/es de trabal%o, onsiderando-se o setor a que pertene oentrevistado. Evideniam-se omo mais insatisfeitos os setores 9 G;,IH e # G;,;?H.4a mesma forma, a m'dia "lobal ;,JA no pode ser onsiderada elevada,demonstrando que a satisfao dos empre"ados para as ondi/es de trabal%o 'apenas razo&vel.

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    @r&fio ; - )valiao @lobal dos 5atores%onteI )ntrumento de "equia

    9.$.+ A)A#IAO DO! "ATOR! (OR (O!TO'ARGO

    )l'm disso, $ul"ou-se si"nifiativo avaliar, de maneira "lobal, omo os fatores soperebidos, dependendo do postoar"o oupado pelo entrevistado. =ara tanto,foram onsideradas as se"uintes ate"orias: +upervisores@erentes,Enarre"ados, )dministrativos, 'nios Bperaionais. Bs resultados obtidos peloruzamento om a vari&vel =osto Car"o so expressos na abela .

    Tabela & 0 valia=>o Dlobal dos *atores %osto)CargoFonte: Bloco 11 dos Dados de Identificao

    =B+.

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    J

    @r&fio I - )valiao @lobal dos 5atores por =osto%onteI >loco do )ntrumento de "equiaConsiderado fator por fator, em 'odiCes de Trabalho7 analisado neste textoom maior detal%amento para ser formado omo exemplo, o maior nvel desatisfao ' revelado pelos enarre"ados G;,;HU sendo os operaionais G;,;AH osmenos satisfeitos om tais ondi/es, se"uidos dos supervisores"erentes G;,;?H.W& em termos de +ade, destaa-se o nvel mais baixo de satisfao demonstradopelos supervisores "erentes G,IIH, enquanto que os enarre"ados revelam onvel de satisfao mais elevado GI,FH dentre os oupantes dos demais ar"os postos de trabal%o.

    1o que se refere ao 2oral, so os enarre"ados GI,IFH e os supervisores"erentesGI,9;H que se mostram mais motivados. W& em termos de Compensao, de ummodo "eral os mais insatisfeitos so os supervisores"erentes G,;FH e osoperaionais G;,AH. Bs resultados mostram que as oportunidades de =artiipaosatisfazem mais aos enarre"ados GI,JJH e aos t'nios GI,FH. 1o que se refere 6Comuniao, verifia-se uma aentuada satisfao por parte dos enarre"adosGI,FH. amb'm quanto Y Ia=e da ?resa7 so os enarre"ados GI,JFH quemel%or a perebem.Em termos de relacioaeto co as cheFias so os supervisores "erentesGI,IIH os que apresentam o nvel mais satisfat(rioU em ontrapartida, so osoperaionais os menos satisfeitos om as %efias G;,JH. Constata-se ainda que,

    em relao 6 Or=ai

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    Bb$etiva-se, neste item, detetar a existnia de fatores b&sios determinantes dadentifiao om a Empresa

    D99->dentidade na arefaD?F->dentifiao om a Empresa

    D?9->ma"em >nterna

    *Z=reoupao )ssistenialom os 5union&rios

    DF-)ssistnia 5union&rios

    DFJ-)ssistnia 5amiliar

    hBportunidade Efetiva de=artiipao

    DA9-CriatividadeDAA-Expresso =essoalDA?-8eperusso de >d'ias4adas

    ;h Diso #umanista da Empresa

    DF-Eduao ConsientizaoD9-Brientao para =essoasD??-8esponsabilidadeComunit&ria

    IhEquidade +alarial D9I-+al&rios Eq. >nterna

    D9-+al&rios Eq. Externa

    9FF

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    )trav's da an&lise das ar"as fatoriais das vari&veis estudadas, identifiam-sevalores si"nifiativos no primeiro fator, quanto ao apoio s(io-emoional,orientao t'nia, i"ualdade de tratamento e "ereniamento pelo exemplo. 4estemodo, verifia-se uma orrelao positiva destas vari&veis om uma preoupaorelativa ao relaionamento %efia-subordinado, pelo que se onvenionoudenominar esse on$unto de vari&veis de Compet#ncia

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    mostrou o

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    Conlui-se, fae a tal aspeto, que o desenvolvimento de uma onsinia b&siada qualidade deve ser treinadoU no entanto, omo afirma =aladini G9H no

    pro5rama de treinamento de 5erente, n+o e fala na importLncia da qualidade,ma na ferramenta e etrat5ia detinada a produzi/la. 0 como e ficaeclaro que o 5erente conhecem a repota K per5unta por que qualidade:preisam, apenas, aprender a como produzi-la.Em deorrnia, a utilizao das ferramentas de

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    ou se$a, a partiipao no ' uma questo de persuaso.=or outro lado, pesquisas vm demonstrando o interesse resente das empresasnaionais busando apliar em seus proessos industriais e de servios asnormas >+B FFF. ) partir de ento a busa das empresas para a adoo dossistemas de qualidade vem-se tornando uma meta or"anizaional das empresas

    brasileiras, o que, numa perspetiva otimista, leva a rer que no ano A.FFF amaioria delas estar& ertifiada.Entretanto, ' preiso destaar que Qualidade requer mai do que certifica+oGBliveira Wnior, 9;H. ) partir da obteno do ertifiado, ' indispens&vel aimplementao de mudanas or"anizaionais na busa da mel%oria ontnua. Efundamental, para tanto, um plane$amento onsistente, alado em m'todos eestrat'"ias ompatveis visando ao mel%or desenvolvimento da tenolo"ia e,prinipalmente, ao mel%or aproveitamento dos reursos de toda ordem,prinipalmente do potenial %umano das or"aniza/es.B desenvolvimento de metodolo"ias que otimizem o potenial %umano dasempresas, ' b&sio para a "esto da qualidade total, omo, da mesma forma,

    para ofereer mel%or

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    quando a meta ' a

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    mel%oria da qualidade atrav's de )uditoria Bperaional de 8#, quais se$am:9 - )