nbr 13010 - tecnologia de informacao - interconexao de sistemas abertos - to da camada

12
 Copyright © 1990, ABNT–Associação Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28  andar CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX (021) 210-3122 Telex: (021) 34333 ABNT - BR EndereçoTelegráfico: NORMATÉCNICA ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR 13010 DEZ 1993 Tecno l o i a d e in f orma ã o - Int erconexão de sistemas abertos - Endere ame nto da camada de red e 12 páginas Palavra- chav e: Tecnologia da inf orm ação Origem: Projeto 21:502.01-004/1991 CB-21 - Comitê Brasileiro de Computadores e Processamento de Dados - Informática CE-21:502.01 - Comissão de Estudo de Protocolos e Serviços de Níveis Inferiores para Redes de Longa Distância NBR 13010 - Information processing systems - Data communications - Network service definition - Ad. 2: Class four - Network layer addressing - Standardization Descriptors: Data processing. Information interchange. Open systems interconnecttion. Network interconnection Esta Norma foi baseada na ISO 8348/Ad.2 Válida a partir de 31.01.1994 Padronização SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Documentos complementares 3 Definições 4 Abreviaturas 5 Conceitos e terminologia 6 Princíp ios de cria ção de endere çamento e m rede ISA (OSI) 7 Definiçã o de endereço d e ponto de aces so a serv iço de rede 8 Alocação da DSP baseada em caractere 9 Formatos de publicação de referência 1 Objetivo 1.1 Esta Norma padroniza a sintaxe e a semântica abs- trata do endereçamento da camada de rede (endereça- mento do ponto de acesso a serviço de rede). O endere- ço da camada de rede é aquele qu e aparece nos parâme- tros das primitivas de serviço, no modo com conexão - o endereço chamador, o endereço chamado e o endereço respondedor, e - no modo sem conexão - o endereço de origem e o endereço de destino. 1.2 Esta Norma não estabelece o modo como a semân- tica do endereçamento de rede deve ser codificada nos protocolos desta camada. O campo de aplicação desta Norma é o mesmo da NBR 12475. 1.3 Esta Norma está relacionada com as camadas pa- dronizadas pelo modelo básico de referência para a in- terconexão de sistemas abertos na NBR 10574 e objeti- va facilitar a interconexão de sistemas de processamen- to de informação. 2 Documentos complementares Na aplicação desta Norma é necessário consultar: NBR 10574 - Modelo básico de referência para inter- conexão de sistemas abertos de processamento da informação - Padronização NBR 12475 - Tecnologia de informação - Intercone- xão de sistemas abertos - Serviços da camada d e re- de - Padronização CCITT E.163 - Numbering plan for the international telephone services CCITT E.164 - Numbering plan for the ISDN area CCITT F.69 - Plan for telex destination codes CCITT X.121 - International numbering plan for public data networks ISO 646 - Information processing - ISO 7 - Bit coded character set for information interchange ISO 2375 - Data processing - Procedure for registra- tion of escape sequences ISO 3166 - Specification of codes for the represen- tation of names of countries Cópia não autorizada

Upload: ssamsao

Post on 08-Jul-2015

84 views

Category:

Documents


3 download

TRANSCRIPT

Page 1: NBR 13010 - Tecnologia de Informacao - Interconexao de Sistemas Abertos - to Da Camada

5/10/2018 NBR 13010 - Tecnologia de Informacao - Interconexao de Sistemas Abertos - to Da Camada - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/nbr-13010-tecnologia-de-informacao-interconexao-de-sistemas-abertos-to-da-camada 1/12

 

Cop yright © 1990,ABNT–Assoc iaç ão Brasileirade No rma s Téc nica sPrinte d in Brazil/ Imp resso no BrasilTod os os direitos reservado s

Sede:Rio de Jane iroAv. Treze d e M aio, 13 - 28ºandarCEP 20003-900 - Ca ixa Posta l 1680

Rio d e Ja neiro - RJTel.: PABX (021) 210-3122Tele x: (021) 34333 ABNT- BREndereço Telegráfico :NORMATÉCNICA

ABNT-Associação

Brasileira deNormas Técnicas

NBR 13010DEZ 1993

Tecnolo ia de inform a ão -Interconexão de sistemas abertos -

Endere amento da camada de rede

12 páginasPalavra-chave: Tecnologia da informação

Origem: Projeto 21:502.01-004/1991CB-21 - Comitê Brasileiro de Computadores e Processamento de Dados -InformáticaCE-21:502.01 - Comissão de Estudo de Protocolos e Serviços de Níveis Inferiorespara Redes de Longa Distância

NBR 13010 - Information processing systems - Data communications - Networkservice definition - Ad. 2: Class four - Network layer addressing - StandardizationDescriptors: Data processing. Information interchange. Open systemsinterconnecttion. Network interconnectionEsta Norma foi baseada na ISO 8348/Ad.2Válida a partir de 31.01.1994

Padronização

SUMÁRIO1 Objetivo2 Documentos complementares3 Definições4 Abreviaturas5 Conceitos e terminologia6 Princípios de criação de endereçamento em rede ISA

(OSI)7 Definição de endereço de ponto de acesso a serviço

de rede8 Alocação da DSP baseada em caractere9 Formatos de publicação de referência

1 Objetivo

1.1 Esta Norma padroniza a sintaxe e a semântica abs-trata do endereçamento da camada de rede (endereça-mento do ponto de acesso a serviço de rede). O endere-ço da camada de rede é aquele que aparece nos parâme-tros das primitivas de serviço, no modo com conexão - oendereço chamador, o endereço chamado e o endereçorespondedor, e - no modo sem conexão - o endereço deorigem e o endereço de destino.

1.2 Esta Norma não estabelece o modo como a semân-

tica do endereçamento de rede deve ser codificada nosprotocolos desta camada. O campo de aplicação destaNorma é o mesmo da NBR 12475.

1.3 Esta Norma está relacionada com as camadas pa-dronizadas pelo modelo básico de referência para a in-terconexão de sistemas abertos na NBR 10574 e objeti-

va facilitar a interconexão de sistemas de processamen-to de informação.

2 Documentos complementares

Na aplicação desta Norma é necessário consultar:

NBR 10574 - Modelo básico de referência para inter-conexão de sistemas abertos de processamento dainformação - Padronização

NBR 12475 - Tecnologia de informação - Intercone-xão de sistemas abertos - Serviços da camada de re-de - Padronização

CCITT E.163 - Numbering plan for the internationaltelephone services

CCITT E.164 - Numbering plan for the ISDN area

CCITT F.69 - Plan for telex destination codes

CCITT X.121 - International numbering plan for publicdata networks

ISO 646 - Information processing - ISO 7 - Bit coded

character set for information interchange

ISO 2375 - Data processing - Procedure for registra-tion of escape sequences

ISO 3166 - Specification of codes for the represen-tation of names of countries

Cópia não autorizada

Page 2: NBR 13010 - Tecnologia de Informacao - Interconexao de Sistemas Abertos - to Da Camada

5/10/2018 NBR 13010 - Tecnologia de Informacao - Interconexao de Sistemas Abertos - to Da Camada - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/nbr-13010-tecnologia-de-informacao-interconexao-de-sistemas-abertos-to-da-camada 2/12

 

2 NBR 13010/1993

ISO 6523 - Data interchange - Structure for the iden-tification of organizations

3 Definições

Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão defini-

dos em 3.1 e na NBR 10574.

3.1 Endereçamento de rede

3.1.1 Endereçamento do ETD

Identifica um ponto de acoplamento à rede pública de da-dos.

3.1.2 Ponto de acoplamento de sub-rede

Ponto em que um sistema-fim real ou uma sub-rede éligado a uma sub-rede real na qual é oferecido um serviço

de sub-rede.

3.1.3 Endereço de ponto de acoplamento de sub-rede(endereço de sub-rede)

Informação usada dentro do contexto particular de umasub-rede real para identificar um ponto de acoplamentode sub-rede.

3.1.4 Informação de endereçamento de protocolo de rede

Informação codificada em unidades de dados de proto-colo de rede que leva à semântica do endereço do ponto

de acesso a serviço de rede.

3.1.5 Domínio de endereçamento nomeado

Contexto em que um nome dado por uma autoridade no-meada é único. Onde o nome é um endereço, o contextoem que o nome alocado é chamado de um domínio deendereçamento.

3.1.6 Domínio global de endereçamento de rede

Domínio de endereçamento constituído de todos os en-dereços de ponto de acesso a serviço de rede no ambi-

ente ISA (OSI).

3.1.7 Domínio de endereçamento de rede

Subconjunto do domínio de endereçamento global de re-de, formado por todos os endereços de pontos de aces-so a serviço de rede, alocados por uma ou mais autori-dades de endereçamento.

3.1.8 Autoridade nomeada

Aquela que coloca nomes de um domínio nomeado es-pecífico e que se assegura de que os nomes usados são

únicos.

3.1.9 Autoridade de endereçamento de rede

Autoridade de endereçamento que atribui e administraos endereços dos pontos de acesso a serviço de redeem um ou mais domínios de endereçamento de rede.

3.1.10 Sintaxe abstrata

Notação que permite tipos de dados serem definidos evalores destes serem especificados, sem determinar omodo como devem ser representados (codificados) pe-los protocolos.

4 Abreviaturas

Para os efeitos desta Norma são adotadas as seguintesabreviaturas:

a) NSAP - ponto de acesso a serviço de rede;

b) NPAI - informação de endereçamento de proto-colo de rede;

c) DCC - código de dados de país;

d) CC - código de país;e) ICD - designador de código internacional;

f) PSTN - rede pública de telefonia comutada;

g) ISDN - rede digital e serviços integrados;

h) IDP - parte inicial de domínio;

i) AFI - identificador de formato e autoridade;

 j) IDI - identificador de domínio inicial;

l) DSP - parte específica de domínio;

m) NPDU - unidade de dados de protocolo de rede;

n) SNPA - ponto de acoplamento de sub-rede;

o) PTT - administração de telecomunicações;

p) DRPF - formato de publicação de referência de-cimal;

q) HRPF - formato de publicação de referência hexa-decimal.

5 Conceitos e terminologia

5.1 Endereços de rede

Esta Norma define o endereço do NSAP. Como o termo“endereço de rede” é usado em diferentes contextos,com diferentes significados, faz-se necessária uma des-crição mais específica.

5.1.1 Endereço de sub-rede

5.1.1.1 Em um dado contexto, o termo “endereço de re-

de” pode ser usado para designar um ponto no qual umsistema-fim real, uma sub-rede real ou uma unidade in-termediária está ligado a uma sub-rede real ou ao pontoonde o serviço de sub-rede é oferecido. No caso de liga-ção à rede pública de dados, este ponto é chamado deinterface ETD/ECD, e o termo “endereço de ETD” é usa-do para referenciá-lo.

Cópia não autorizada

Page 3: NBR 13010 - Tecnologia de Informacao - Interconexao de Sistemas Abertos - to Da Camada

5/10/2018 NBR 13010 - Tecnologia de Informacao - Interconexao de Sistemas Abertos - to Da Camada - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/nbr-13010-tecnologia-de-informacao-interconexao-de-sistemas-abertos-to-da-camada 3/12

 

NBR 13010/1993 3

5.1.1.2 O termo “endereço de sub-rede” (ou endereço deponto de ligação de sub-rede) é usado, neste caso, comoilustrado na Figura 1.

5.1.1.3 O endereço de sub-rede é a informação de que umsub-rede real necessita para identificar um sistema-fim

real, uma outra sub-rede real ou uma unidade intermediá-ria que esteja acoplada à sub-rede real.

5.1.1.4 No caso de rede pública, esta opera com o ende-reço de sub-rede.

Nota: O ponto identificado por um endereço de sub-rede é umponto de interconexão entre um sistema-fim real (ou uni-dade intermediária) e uma sub-rede real (uma interfaceETD/ECD particularmente na rede de dados pública),não sendo um ponto de acesso a serviço de rede.

5.1.2 Endereço de ponto de acesso a serviço de rede

5.1.2.1 Em outro contexto, o termo “endereço de rede” éusado para se referir ao ponto de acesso a serviço de re-de (NSAP) em que o serviço de rede ISA (OSI) está dis-ponível ao usuário do serviço de rede pelo fornecedor doserviço de rede.

5.1.2.2 O termo específico “endereço NSAP” é usado, nes-te caso, conforme ilustrado na Figura 2.

5.1.2.3 O endereço do ponto de acesso a serviço de redeé a informação de que o fornecedor do serviço de redeprecisa para identificar um particular ponto de acesso.

5.1.2.4 Os valores dos endereços chamado, chamador e

respondedor, que são parâmetros da primitiva N-CON-NECT, endereço respondedor do parâmetro da primitivaN-DISCONNECT, e os endereços de origem e destino, pa-râmetros da primitiva N-UNITDATA, são endereços deponto de acesso a serviço de rede.

5.1.3 Informação de endereçamento de protocolo de rede

5.1.3.1 Num terceiro contexto, o termo “endereço de re-de” é usado para se referir a um endereço, que é trans-portado como informação de protocolo de rede, numa uni-dade de dados de protocolo de rede (NPDU).

5.1.3.2 O termo específico de informação de endereça-mento de protocolo de rede (NPAI) é usado neste caso.

5.1.3.3 Existe um relacionamento entre o endereço doponto de acesso a serviço de rede, que aparece nas pri-mitivas de serviço de rede, e a NPAI, que aparece no pro-tocolo da camada de rede em que as semânticas doendereço NSAP são preservadas pela NPAI. A codifica-ção da NPAI é definida pelos padrões de protocolo de re-de, que também especifica o relacionamento entre osendereços NSAP e a codificação NPAI usada pelo proto-colo.

5.2 Domínios

5.2.1 Domínio global de endereçamento de rede

O domínio global de endereçamento de rede é um domí-nio de endereçamento formado por todos os endere-ços de ponto de acesso a serviço de rede no ambienteISA (OSI).

5.2.2 Domínio de endereçamento de rede

Um domínio de endereçamento de rede é um subcon- junto do domínio de endereçamento global, formado portodos os endereços de ponto de acesso a serviço de re-de, que são designados por uma ou mais autoridadesde endereçamento. Cada endereço de ponto de acessoa serviço de rede é parte de um domínio de endereça-mento, que é administrado diretamente por uma autori-dade de endereçamento. Caso este domínio faça partede um domínio de endereçamento hierarquicamente su-perior, que deve contê-lo inteiramente, a autoridade hie-rarquicamente inferior recebe autorização para designarendereços de pontos de acesso dentro de sua esfera. Orelacionamento dos conceitos de 5.2.1 e 5.2.2 é ilustra-do pela Figura 3.

5.3 Autoridades

5.3.1 A unicidade dos identificadores dentro do domínio

de endereçamento de rede é assegurada pela autorida-de associada a esse domínio. O termo “autoridade” nãose refere necessariamente a uma organização ou admi-nistração e tenciona mostrar (no sentido abstrato) que es-ta assegura a unicidade dos identificadores de domínioassociado.

5.3.2 Um domínio de endereçamento de rede se caracte-riza pela autoridade de endereçamento que o administrae pelas regras por ela estabelecidas para os identificado-res de especificação e os subdomínios de especifica-ção. A autoridade responsável por cada domínio deter-mina como os identificadores devem ser designados einterpretados dentro do domínio e como quaisquer futu-

ros subdomínios devem ser criados.

5.3.3 A operação de uma autoridade é independente deoutras pertencentes ao mesmo nível hierárquico, estan-do sujeita somente às regras comuns sujeitas pela auto-ridade superior.

5.4 Alocação de endereço de rede

5.4.1 Uma autoridade de endereçamento deve, ou alo-car endereços completos de pontos de acesso a servi-ço de rede, ou autorizar uma ou mais autoridades paraalocá-los. Cada endereço alocado por uma autoridadedeve incluir um identificador de domínio que permitaidentificar a autoridade que o alocou. Um endereço nãodeve ser alocado para identificar um domínio ou ponto deacesso se o endereço já tiver sido alocado para algum ou-tro domínio ou ponto de acesso, a menos que a autori-dade possa assegurar que todo uso da alocação anterior já tenha cessado.

5.4.2 A autoridade deve se assegurar de que as aloca-ções no espaço de endereçamento sejam feitas de ma-neira eficiente.

6 Princípios de criação de endereçamento emrede ISA (OSI)

6.1 Estrutura hierárquica

6.1.1 Endereços de ponto de acesso a serviço de rede sãobaseados no conceito de domínios de endereçamentohierárquicos, conforme mostrado no Capítulo 5. Cada do-mínio ainda pode ser repartido em subdomínios. Assim,endereços de ponto de aceeso têm estrutura hierárquica.

Cópia não autorizada

Page 4: NBR 13010 - Tecnologia de Informacao - Interconexao de Sistemas Abertos - to Da Camada

5/10/2018 NBR 13010 - Tecnologia de Informacao - Interconexao de Sistemas Abertos - to Da Camada - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/nbr-13010-tecnologia-de-informacao-interconexao-de-sistemas-abertos-to-da-camada 4/12

 

4 NBR 13010/1993

Figura 3 - Domínio de endereçamento de rede

Figura 1 - Endereço de sub-rede

Figura 2 - Endereço NSAP

Cópia não autorizada

Page 5: NBR 13010 - Tecnologia de Informacao - Interconexao de Sistemas Abertos - to Da Camada

5/10/2018 NBR 13010 - Tecnologia de Informacao - Interconexao de Sistemas Abertos - to Da Camada - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/nbr-13010-tecnologia-de-informacao-interconexao-de-sistemas-abertos-to-da-camada 5/12

 

NBR 13010/1993 5

6.1.2 O conceito da estrutura de endereços de ponto deacesso a serviço de rede segue o princípio de que, emqualquer nível hierárquico, uma parte inicial do endere-ço identifica inequivocamente um subdomínio. O resto éalocado pela autoridade associada ao subdomínio paraidentificar inequivocamente um subdomínio de nível infe-

rior ou um ponto de acesso dentro dele. A parte do en-dereço que identifica o subdomínio depende do nível emque o endereço é visto.

6.1.3 A representação gráfica da estrutura hierárquica deendereços de ponto de acesso a serviço de rede deveser feita de acordo com um diagrama em árvore inverti-do, conforme a Figura 4-(a), ou um diagrama de domí-nio, conforme a Figura 4-(b).

6.2 Identificação global de qualquer NSAP

No contexto da interconexão de sistemas abertos, é pos-sível identificar qualquer ponto de acesso a serviço de

rede, dentro do domínio global de endereçamento de re-de (ver 5.2.1). Em conseqüência:

a) um endereço de ponto de acesso pode ser defini-do de modo a identificar inequivocamente qual-quer ponto de acesso;

b) de qualquer ponto de acesso é possível identifi-car qualquer outro ponto de acesso de qualquersistema-fim ISA (OSI);

c) os protocolos da camada de rede, estabelecidosentre entidades de rede correspondentes, trans-portam a semântica completa de um endereço deponto;

d) um endereço de acesso sempre identifica o mes-mo ponto de acesso a serviço de rede, indepen-dente do usuário de serviço de rede que estejaenunciando o endereço;

e) um usuário do serviço de rede ao receber do forne-cedor um endereço de ponto de acesso numa pri-mitiva de indicação pode, posteriormente, usar es-te endereço em outra ocasião de comunicaçãocom o ponto de acesso correspondente.

6.3 Independência de rota

6.3.1 Usuários de serviço de rede não podem determi-nar informações de roteamento a partir de endereços deponto de acesso. Eles não podem influenciar o fornece-dor do serviço de rede no que diz respeito à escolha derotas através dos endereços de origem e destino dospontos de acesso. Do mesmo modo, não se pode deter-minar a rota usada pelo fornecedor através do examedos endereços de origem e destino. Não se pretende,com isso, excluir a possibilidade de que um sistema-fimISA (OSI) possa influenciar na rota selecionada para umcaso particular de comunicação com outro sistema-fimISA (OSI).

6.3.2 Os meios pelos quais esta influência pode ser exer-cida não são, no entanto, os endereços de ponto de aces-so. Os elementos do protocolo da camada de rede po-dem ser necessários para controlar o roteamento dentrode sistemas intermediários; tais elementos são distintosda NPAI.

6.3.3 Apesar das restrições impostas no uso que umusuário do serviço de rede pode fazer com o endereço doponto de acesso, reconhece-se que estes endereços de-vem ser construídos de modo a facilitar o roteamentoem sub-redes interconectadas; isto é, o fornecedor deserviço e entidades de chaveamento podem tirar partido

da estrutura de endereçamento para alcançar vantagensno processamento de roteamento.

7 Definição de endereço de ponto de acesso aserviço de rede

Três conceitos fundamentais estão envolvidos na defini-ção de endereço de ponto de acesso a serviço de rede, deacordo com a Figura 5:

a) a semântica abstrata do endereço de ponto deacesso (ver 7.1);

b) a sintaxe abstrata usada nesta Norma (ver 7.2) co-

mo meio de definição da semântica abstrata doendereço de ponto de acesso (usada pelas au-toridades de endereçamento como meio de alo-cação e atribuição de endereços NSAP);

c) a codificação da semântica do endereço de pontode acesso com NPAI nos protocolos da camadade rede (ver 7.3).

Notas: a)Esta Norma não especifica a maneira como as semân-ticas dos endereços dos pontos de acesso são codi-ficadas nos protocolos da camada de rede; entretan-to, as codificações mais usadas estão em 7.3.

b)As especificações de protocolo da camada de rededefinem o modo como o endereço do ponto de aces-so é codificado como informação de endereçamento(NPAI) (ver 5.1.3).

7.1 Semântica de endereço de ponto de acesso aserviço de rede

O endereço de ponto de acesso a serviço de rede é for-mado por duas partes básicas da semântica, conforme aFigura 6:

a) parte inicial de domínio (IDP);

b) parte específica de domínio (DSP).

Nota: Segundo a estrutura conceitual dos endereços de pontode acesso descritos em 6.1, a IDP é identificadora dedomínio de endereçamento de rede (ela especifica umsubdomínio do domínio de endereçamento de rede - verFigura 4). Além disso, ela identifica a autoridade de ende-reçamento de rede responsável pela atribuição de ende-reços de ponto de acesso no subdomínio especificado.A DSP é o subdomínio de endereço correspondente.Uma outra subestrutura da DSP pode ser ou não defini-da pela autoridade identificada pela IDP.

7.1.1 IDP

A parte inicial do domínio do endereço de ponto de aces-so consiste em duas partes, conforme a Figura 6:

a) identificador de formato e autoridade (AFI);

b) identificador de domínio inicial (IDI).

Cópia não autorizada

Page 6: NBR 13010 - Tecnologia de Informacao - Interconexao de Sistemas Abertos - to Da Camada

5/10/2018 NBR 13010 - Tecnologia de Informacao - Interconexao de Sistemas Abertos - to Da Camada - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/nbr-13010-tecnologia-de-informacao-interconexao-de-sistemas-abertos-to-da-camada 6/12

 

6 NBR 13010/1993

Figura 4-(a) - Diagrama de árvore invertido Figura 4-(b) - Diagrama de domínio

Figura 4 - Estrutura hierárquica dos endereços NSAP

Figura 5 - Relacionamento entre a sintaxe de endereço de NSAP e as semânticas

Cópia não autorizada

Page 7: NBR 13010 - Tecnologia de Informacao - Interconexao de Sistemas Abertos - to Da Camada

5/10/2018 NBR 13010 - Tecnologia de Informacao - Interconexao de Sistemas Abertos - to Da Camada - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/nbr-13010-tecnologia-de-informacao-interconexao-de-sistemas-abertos-to-da-camada 7/12

 

NBR 13010/1993 7

7.1.1.1 AFI

O identificador de formato e autoridade especifica:

a) o formato do identificador de domínio inicial - IDI(ver 7.2.1.2);

b) a autoridade de endereçamento de rede respon-sável pela alocação de IDI (ver 7.2.1.2);

c) se os dígitos zero “à esquerda” no IDI são signifi-cativos (ver 7.3);

d) a sintaxe abstrata da parte específica do domí-

nio - DSP (ver 7.2 e 7.2.3).

7.1.1.2 IDI

O identificador de domínio inicial especifica:

a) o domínio de endereçamento de rede do qual osvalores da DSP são alocados;

b) a autoridade de endereçamento de rede respon-sável pela alocação de valores da DSP deste domí-nio.

7.1.2 DSP

As semânticas da parte específica de domínio são deter-minadas pela autoridade de endereçamento de rede iden-tificada pelo IDI (ver 7.1.1.2).

7.2 Sintaxe abstrata de endereço de ponto de acessoa serviço de rede

O endereço de ponto de acesso é definido nesta Normaem termos de uma sintaxe abstrata, no qual as semân-ticas do endereço do ponto de acesso podem ser ex-pressas. O uso desta sintaxe abstrata como um disposi-tivo descrito permite a esta Norma transportar, em for-ma escrita, uma definição completa do endereço de redesem restringi-lo à codificação completa da NPAI. Permi-te também a identificação de protocolo da camada de re-de para definir, univocamente, o modo como o endereçoé codificado como NPAI.

7.2.1 Sintaxe abstrata e a alocação da IDP

Esta seção define:a) a sintaxe abstrata do AFI;

b) os valores usuais alocados de AFI;

c) os formatos de identificador de domínio inicial IDIcorrespondentes aos valores de AFI.

Notas: a)Entre os valores usuais de AFI alocados, existem valo-res reservados para atribuir os novos formatos IDI quepodem ser identificados pela ISO ou pelo CCITT. Aatribuição destes valores AFI para novos formatos IDIpela ISO ou pelo CCITT deve ser acompanhada de mo-dificações apropriadas nesta Norma. A alocação de

novos valores de AFI deve ter a concordância conjun-ta entre a ISO e o CCITT.

b)A sintaxe abstrata do IDI é formada por dígitos deci-mais. A alocação do AFI assegura que o primeiro dígitodecimal da IDP nunca pode ser um zero (ver 7.1.1). Istoprovê um mecanismo de escape para uso de protoco-los que podem ter endereços de ponto de acesso in-completos. Quando o endereço do ponto de acessoestá representado em octetos binários, a representa-ção da IDP é definida segundo 7.3.1.

c)O comprimento da IDP depende do formato IDI espe-cificado pelo do AFI. O comprimento da IDP associa-da a cada formato IDI é dado em 7.2.1.2.

7.2.1.1 Sintaxe abstrata e alocação do AFI

O identificador de formato e autoridade consiste em umvalor inteiro entre 00 e 99, com uma sintaxe de dois dígi-tos decimais. Os valores do AFI são alocados ou reserva-dos conforme a Tabela 1.

7.2.1.2 Formato e alocação de IDI

Uma combinação específica do formato de IDI e da sinta-xe abstrata de DSP é associada com cada valor de AFIalocado, conforme resumido na Tabela 2. Dois valores deAFI são associados com cada combinado que envolveum formato IDI de comprimento variável. Em cada caso,ambos os valores AFI identificam a mesma combinaçãodo formato IDI e a sintaxe abstrata DSP. Um valor nume-ricamente inferior de AFI é usado quando o primeiro dígitosignificativo no IDI é diferente de zero. Um valor numeri-camente superior de AFI é usado quando o primeiro dígi-to significativo no IDI é zero.

Figura 6 - Estrutura de endereçamento NSAP

Cópia não autorizada

Page 8: NBR 13010 - Tecnologia de Informacao - Interconexao de Sistemas Abertos - to Da Camada

5/10/2018 NBR 13010 - Tecnologia de Informacao - Interconexao de Sistemas Abertos - to Da Camada - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/nbr-13010-tecnologia-de-informacao-interconexao-de-sistemas-abertos-to-da-camada 8/12

 

8 NBR 13010/1993

Tabela 1 - Alocações do AFI

AFI Alocação

00-09 Reservado - não deve ser alocado

10-35 Reservado para futura alocação com acordo conjunto da ISO e do CCITT

36-39 Alocado e atribuído aos formatos IDI definidos em 7.2.1.2

60-69 Alocado para atribuição a novos formatos IDI pela ISO

70-79 Alocado para atribuição a novos formatos IDI pelo CCITT

80-99 Reservado para alocação futura com acordo da ISO e do CCITT

Tabela 2 - Valores de AFI alocados

Sintaxe DSP Decimal Binário Caractere Caractere(ISO 646) nacionalFormato IDI

X.121 36,52 37,53

ISO DCC 38 39

F.69 40,54 41,55

E.163 42,56 43,57

E.164 44,58 45,59

ISO 6523 - ICD 46 47

Local 48 49 50 51

Notas: a)O formato local de IDI é fornecido para acomodar a coexistência de endereçamento de redes OSI e não-OSI e, em particu-lar, no contexto da transição dos protocolos não-OSI para OSI. Para prover maior flexibilidade nestes casos, sintaxesDSP relativas a caracteres e caracteres nacionais são definidas para o formato local de IDI.

b)Nas alíneas que se seguem, são feitas referências ao número usado em planos de numeração de sub-redes e à entidadeidentificada pelo número. Estas referências dizem respeito à entidade localizada no ponto de acoplamento de sub-redeespecificado pelo número e não a outra entidade (a um PTT, por exemplo) cuja identidade pode ser inferida através de inspe-ção de parte do número. Nesses casos, a autoridade é aquela associada à entidade no SNPA e é identificada pelo núme-ro completo:

- formato IDI X.121:

. o formato de identificador de domínio inicial consiste na seqüência de até 14 dígitos alocados de acordo com a recomenda-ção CCITT X.121. O número completo X.121 identifica uma autoridade responsável pela alocação e atribuição de valoresda DSP;

. comprimento de IDP: até 16 dígitos;

- formato IDI ISO DCC:

. o formato IDI consiste em um código númerico de três dígitos, alocados de acordo com a ISO 3166. Para países-mem-bros da ISO, o código é designado ao país identificado pelo código. Para aqueles que não têm corpo de membros daISO, o código é designado por uma organização apropriadamente patrocinada no país identificado pelo código. O DSPé alocado e designado pelo corpo de membros da ISO, ou pela organização patrocinada, pelo qual o valor ISO DCC tenhasido designado, ou por uma organização indicada pelo detentor do valor ISO DCC;

. comprimento do IDP: cinco dígitos;

- formato IDI F.69:

. o IDI consiste em um número-telex de até oito dígitos alocados de acordo com a recomendação CCITT F.69, iniciandocom um código de destinação de dígito 2 ou 3. O número-telex completo identifica uma autoridade responsável pela aloca-ção e designação de valores do DSP;

Cópia não autorizada

Page 9: NBR 13010 - Tecnologia de Informacao - Interconexao de Sistemas Abertos - to Da Camada

5/10/2018 NBR 13010 - Tecnologia de Informacao - Interconexao de Sistemas Abertos - to Da Camada - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/nbr-13010-tecnologia-de-informacao-interconexao-de-sistemas-abertos-to-da-camada 9/12

 

NBR 13010/1993 9

. comprimento da IDP: até dez dígitos;

- formato IDI E.163:

. o IDI consiste em um número de PSTN de até 12 dígitos alocados conforme a recomendação CCITT E.163, iniciandocom o código PSTN do país. O número PSTN completo identifica uma autoridade responsável pela alocação e designa-ção de valores do DSP;

. comprimento do IDP: até 14 dígitos;

- formato IDI E.164:

. o IDI consiste em um número ISDN de até 15 dígitos alocados de acordo com a recomendação CCITT E.164, iniciandocom o código ISDN do país. O número ISDN completo identifica uma autoridade responsável pela alocação e designa-ção de valores do DSP;

. comprimento do IDP: até 17 dígitos;

- formato IDI ISO 6523 - ICD:

. o IDI consiste em um ICD, alocado de acordo com a ISO 6523. O ICD identifica uma autoridade organizacional responsá-vel pela alocação e designação de valores da DSP;

. comprimento do IDP: seis dígitos;

- formato IDI local;

. o IDI é nulo;

. comprimento do IDP: dois dígitos.

c)O uso de um formato particular de IDI, como base para alocar um endereço NSAP, não limita o roteamento a este NSAP,obrigando-o a passar por qualquer sistema particular ou sub-rede. Por exemplo, o uso do formato IDI E.163, como basepara alocação de um endereço NSAP, não significa necessariamente que o acesso ao NSAP através desse endereço envol-

va o uso de rede pública de telefonia (ver 6.3).

d)Os formatos IDI baseados em planos de numeração do CCITT podem ser afetados por mudanças nestes planos. Deve serentendido que ao identificar e descrever esses formatos, esta Norma observa o status atual do CCITT no tocante a planosde numeração, não estabelecendo preferência ou posição no que concerne à maneira com que o CCITT escolhe para modifi-car estes planos ou seu relacionamento com o outro no futuro. Mudanças nesta Norma podem ser necessárias para levar emconta outros trabalhos de CCITT. Por exemplo, os planos de numeração do CCITT podem prover mecanismos de escape(como um zero, 8, ou prefixo 9) de um plano de numeração para outro. Isto implica a possibilidade de uma escolha ser feita,levando-se em conta qual o formato de IDI que deve ser usado para alocação de endereços NSAP, e pode também resul-tar sugestões que não necessariamente precisam ser incluídas em todos os formatos IDI baseados nas recomendaçõesCCITT desta Norma. Tais escolhas, entretanto, são feitas dentro do contexto e da responsabilidade do CCITT, e nenhuma prefe-rência é feita ou reduzida por esta Norma.

7.2.2 Sintaxe abstrata e alocação da DSP

7.2.2.1 Valores da DSP são alocados pela autoridade deendereçamento identificada pelo IDI, na sintaxe identifica-da pelo AFI (ver 7.1.1.2 e 7.2.1.2). A autoridade que alo-ca especifica o formato e a semântica do DSP. Caso aautoridade identificada pelo IDI autorize uma ou maisautoridades para alocar partes semânticas da DSP, en-tão todas estas devem alocar usando a mesma sintaxeabstrata utilizada pela autoridade paterna.

7.2.2.2 Uma autoridade de endereçamento de rede podeescolher a alocação de endereços NSAP com a DSP,em sintaxe abstrata decimal ou binária, para todos osformatos IDI. Quando o formato IDI é “local”, uma autori-dade pode, adicionalmente, escolher a alocação de en-dereços NSAP com a DSP, numa sintaxe abstrata decaractere (ver ISO 646) ou caractere nacional. Uma au-toridade de alocação de endereçamento pode alocarendereços NSAP sem a DSP (isto é, endereços consistin-do em uma IDP somente) se e somente se o valor do AFI

especifica uma sintaxe DSP decimal; uma DSP não-nuladeve estar presente para todos os outros valores de AFI.

7.2.3 Sintaxe abstrata da DSP

7.2.3.1 A DSP pode ser alocada pela autoridade responsá-vel numa das quatro sintaxes que se seguem, dependen-do do valor do AFI:

a) binária - a DSP consiste em um ou mais octetos bi-nários, até o máximo especificado na Tabela 3;

b) decimal - a DSP, caso esteja presente, consiste emum ou mais dígitos decimais, até o máximo espe-cificado na Tabela 3;

c) caractere - a DSP consiste em um ou mais carac-teres gráficos ISO 646 sem variante nacional,acrescido do caractere de espaço, até o máximoespecificado na Tabela 3;

Cópia não autorizada

Page 10: NBR 13010 - Tecnologia de Informacao - Interconexao de Sistemas Abertos - to Da Camada

5/10/2018 NBR 13010 - Tecnologia de Informacao - Interconexao de Sistemas Abertos - to Da Camada - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/nbr-13010-tecnologia-de-informacao-interconexao-de-sistemas-abertos-to-da-camada 10/12

 

10 NBR 13010/1993

d) caracteres nacionais - consiste em um ou mais ca-racteres de um conjunto de caracteres nacionaisdeterminados pela autoridade de alocação, até omáximo especificado na Tabela 3.

7.2.3.2 A Tabela 3 fornece o comprimento máximo da DSPna sua sintaxe abstrata para cada um dos formatos IDIdefinidos em 7.2.1.2. Os comprimentos dos endereçosde NSAP correspondentes são dados em 7.4.

Notas: a)Os valores para o formato IDI “local” assumem umarepresentação de caractere nacional de um caracterena forma de dois octetos binários (ver 7.3.2 e 7.3.3).

b)Estes valores máximos são digitados pelo requisito deque todas entradas na Tabela 5 devem ser inferioresou iguais a 40 gígitos decimais ou 20 octetos binários.

7.3 Codificações de endereço de ponto de acesso aserviço de rede

7.3.1 Semânticas do endereço NSAP

7.3.1.1 Conforme descrito em 7.3, as semânticas do en-dereço NSAP são representadas por três campos na se-guinte ordem:

a) o AFI, com uma sintaxe abstrata de dois dígitosdecimais;

b) o IDI, com uma sintaxe abstrata de um número va-riável de dígitos decimais;

c) a DSP, com uma sintaxe abstrata de um númerovariável de um e somente um dos seguintes ti-

pos: octetos binários, dígitos decimais, caracte-res ou caracteres nacionais.

7.3.1.2 Esta Norma não especifica o modo como as se-mânticas de um endereço NSAP são codificadas nos pro-tocolos da camada de rede. Estas codificações são es-pecificadas nas normas de protocolos da camada derede.

7.3.1.3 Entretanto, esta Norma identifica duas codifica-ções preferenciais do endereço de ponto de acesso aserviço de rede (ver 7.3.2 e 7.3.3). O acesso a essa co-dificação pode ser feito através da norma de especifica-ção de protocolos da camada de rede. É possível que a

codificação usada para transportar a semântica do en-dereço de rede como a NPAI no protocolo da camada derede possa ser escolhida de modo idêntico a uma des-sas codificações preferidas; no entanto, não é necessá-rio que seja esse o caso (ver Capítulo 8).

7.3.1.4 O endereço NSAP completo pode ser represen-tado explicitamente como um string  de dígitos decimaisou octetos binários, como definido. Normas de protocoloda camada de rede que especificam a codificação da se-mântica do endereço de rede, referenciando-se a estaNorma, devem especificar o modo como a codificação(binária ou decimal) é usada para transportar a semântica

do endereço de rede (ver 5.3).7.3.1.5 Ambas as codificações identificadas em 7.3.2 e7.3.3 necessitam de que o IDI seja aglutinado a bits não-significativos toda vez (a) que o AFI especificar um forma-to IDI de comprimento variável, e (b) que o valor de IDI forum string de dígitos decimais menor que o comprimentomáximo de IDI para aquele formato (ver 7.2.1.2). Isto

assegura que o final do IDI (e, conseqüentemente, a IDP)possa ser determinado; nenhuma das codificaçõesabordadas reserva um marcador sintático para esse pro-pósito. Nestes casos, é necessário fazer distinção entreos dígitos zero “à esquerda” do IDI, de modo a assegurarque dígitos não-significativos não sejam confundidos

com os IDIs significativos. Esta distinção é dada, paracada um dos formatos IDI de comprimento variável, pe-la alocação de dois valores AFI para cada combinaçãode formato IDI e a sintaxe abstrata DSP (ver 7.2.1.1). Em7.3.2-b) e 7.3.3-b), o termo “dígitos à esquerda” se refe-re a dígitos zero (0), se o valor AFI especificar que zeros àesquerda no IDI não são significativos; refere-se a dígi-tos um (1) à esquerda se o valor AFI especificar que dígi-tos zero à esquerda no IDI são significativos.

Nota:As codificações definidas nesta seção requerem que o IDIseja aumentado até seu tamanho máximo, conformedescrito acima, mesmo quando o valor do AFI especifi-car uma sintaxe decimal da DSP e que esta é nula.

7.3.2 Codificação preferencial binária

A codificação preferencial binária é gerada por:

a) usando dois semi-octetos para representar os doisdígitos do AFI, tendo um valor para cada semi-octeto na faixa 0000-1001;

b) juntando os dígitos à esquerda do IDI, caso neces-sário, para obter o máximo comprimento de IDI(especificado para cada formato de IDI em 7.2.1.2),e daí usar um semi-octeto para representar o valorde cada dígito decimal, resultando um valor na fai-

xa 0000-1001; e, caso a sintaxe da parte específi-ca do domínio não seja em dígitos decimais, usar ovalor de semi-octeto 1111 após o semi-octeto final(se necessário) para obter um número integral deoctetos;

c) representando uma sintaxe decimal da DSP, usan-do um semi-octeto para representar o valor de ca-da dígito decimal, resultando um valor na faixa0000-1001 para cada dígito, e usando o semi-oc-teto final (se necessário) para obter um número in-tegral de octetos;

d) representando uma sintaxe binária da DSP direta-

mente como octetos binários;

e) quando o formato IDI é “local”, representando umasintaxe de caractere ISO 646 da DSP através daconversão de cada caractere num número entre32 e 127, usando a codificação ISO 646 com pa-ridade zero e a paridade do bit na posição maissignificativa, reduzindo o valor por 32, dando umnúmero entre 0 e 95. Codificando este resultadocomo um par de dígitos decimais e usando um se-mi-octeto para representar o valor de cada dígitodecimal, resultando um valor na faixa 0000-1001para cada dígito;

f) quando o formato IDI é “local”, representando umasintaxe de caractere nacional da DSP, através daconversão de cada caractere em cada octeto oudois octetos de acordo com as regras especifica-das pela autoridade responsável pela alocaçãode endereços NSAP, incluindo as sintaxes de ca-ractere nacional da DSP.

Cópia não autorizada

Page 11: NBR 13010 - Tecnologia de Informacao - Interconexao de Sistemas Abertos - to Da Camada

5/10/2018 NBR 13010 - Tecnologia de Informacao - Interconexao de Sistemas Abertos - to Da Camada - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/nbr-13010-tecnologia-de-informacao-interconexao-de-sistemas-abertos-to-da-camada 11/12

 

NBR 13010/1993 11

Tabela 3 - Comprimento máximo de DSP

Sintaxe DSP Dígitos Octetos Caracteres Caracteresdecimais binários ISO 646 nacionais

Formato

X.121 24 9

ISO DCC 35 14

F.69 30 12

E.163 26 10

E.164 23 9

ISO 6523 - ICD 34 13

Local 38 15 19 7

7.3.3 Codificação preferencial decimal

A codificação preferencial decimal é gerada por:

a) representação de dois dígitos do AFI diretamentecomo dois dígitos decimais;

b) aglutinação de dígitos à esquerda, caso necessá-rio, para obtenção de comprimento máximo do IDI,especificado para cada formato IDI em 7.2.1.2, re-presentado o resultado diretamente como dígitos

decimais;

c) representação de uma sintaxe decimal da DSP di-retamente como dígitos decimais;

d) representação de uma sintaxe binária da DSP como:

- tomando os octetos em pares, converter cadaocteto do par em um número na faixa 0-255; istogera seis dígitos decimais - a, b, c, d, e, f - dosquais os dígitos “a” e “d” podem assumir so-mente os valores 0, 1 ou 2. O par de octetos érepresentado pela seqüência de cinco dígi-

tos - g, b, c, e, f - no qual o valor do dígito “g” é da-do na Tabela 4;

- caso o campo binário original contenha um nú-mero ímpar de octetos, o octeto final é converti-do em um número na faixa 0-255 e representadocomo três dígitos decimais (000-255);

e) quando o formato do IDI é “local”, representandouma sintaxe de caractere ISO 646 da DSP, pelaconversão de cada caractere nacional em um dedois octetos conforme as regras especificadas pe-la alocação de endereços do NSAP, incluindo assintaxes de caractere nacional da DSP e aplican-do a técnica descrita em 7.3.3-d).

7.4 Comprimento máximo de endereço de ponto deacesso a serviço de rede

7.4.1 O comprimento máximo de endereço do NSAP pa-

ra cada uma das combinações do formato do IDI, e a sin-taxe abstrata da DSP são dados na Tabela 5 para ambasas codificações: preferencial decimal e preferencial biná-ria. Da Tabela 5 fica claro que:

a) o comprimento máximo de um endereço de NSAPem sua codificação preferencial binária é de 20 oc-tetos;

b) o comprimento máximo de um endereço de NSAPem sua codificação preferencial decimal é de 40 dí-

gitos.7.4.2 Um protocolo da camada de rede que seja capazde transportar um string  de comprimento variável comum comprimento máximo de 20 octetos binários ou 40 dí-gitos decimais é capaz de codificar o conteúdo completoda semântica de qualquer endereço de ponto de acessoa serviço de rede.

8 Alocação da DSP baseada em caractere

8.1 Uma autoridade de endereçamento de rede pode es-colher e alocar endereços de NSAP com a parte específi-ca de domínio, utilizando uma sintaxe de caracteres na-

cionais. Nestes casos, a autoridade que aloca deve defi-nir e publicar o mapeamento da sintaxe de caracteres na-cionais para a codificação preferencial binária (ver 7.3.2)ou a codificação preferencial decimal (ver 7.3.3).

Nota: Recomenda-se que este mapeamento seja feito refe-renciando-se ao Registro de Conjunto de Caracteres - ISO,que é mantido pela ECMA - European Computer Manufac-tures Association, que faz o papel de autoridade de registrode acordo com a ISO 2375.

8.2 No caso em que a autoridade define e publica o ma-peamento do conjunto de caracteres nacionais para a

sintaxe abstrata decimal, o resultado deve ser repre-sentativo em até cinco dígitos decimais por caracterenacional. Neste caso, a DSP resultante é considerada co-mo baseada em sintaxe abstrata decimal. Valores doAFI da Tabela 2 e o mapeamento preferencial das co-dificações binária e decimal são baseados na sintaxeabstrata decimal.

Cópia não autorizada

Page 12: NBR 13010 - Tecnologia de Informacao - Interconexao de Sistemas Abertos - to Da Camada

5/10/2018 NBR 13010 - Tecnologia de Informacao - Interconexao de Sistemas Abertos - to Da Camada - slidepdf.com

http://slidepdf.com/reader/full/nbr-13010-tecnologia-de-informacao-interconexao-de-sistemas-abertos-to-da-camada 12/12

 

12 NBR 13010/1993

Tabela 4 - Valores de “g”

a 0 1 2d

0 0 1 2

1 3 4 5

2 6 7 8

Tabela 5 - Comprimentos máximos de endereços de NSAP

Formato Sintaxe Codificação CodificaçãoIDI DSP binário DSP decimal DSP

(octetos) (digital)

decimal 20 40

X.121 Binário 17 39

Decimal 20 40ISO DCC

Binário 17 40

Decimal 20 40F.69

Binário 17 40

Decimal 20 40E.163

Binário 17 39

Decimal 20 40E.164

Binário 18 40

Decimal 20 40ISO 6523 - ICD

Binário 16 39

Decimal 20 40

Binário 16 40Local

Caractere 20 40

Caractere 15 37Nacional

Nota: Estes valores assumem a representação de caractere nacional de um caractere, na forma de dois octetos binários.

9 Formatos de publicação de referência

São definidos para permitir a representação sem am-bigüidades de endereços de NSAP em comunicação es-crita e falada.

9.1 DRPF

Consiste em um string de até 40 dígitos decimais. O DRPF

é a inscrição escrita da codificação preferencial deci-mal definida em 7.3.3.

9.2 HRPF

Consiste no símbolo “/” (barra) seguido por string de até

40 dígitos hexadecimais em que o valor de cada octetobinário na codificação binária preferencial, definido em7.3.2, é representado como dois dígitos hexadecimais.

Cópia não autorizada