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Download NBR 10844 Instalações prediais de águas pluviais · PDF fileNBR 9793 - Tubo de concreto simples de seção cir-cular para águas pluviais - Especificação Orgi em: Projeto NB-611/`1981

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  • SUMRIO1 Objetivo2 Documentos complementares3 Definies4 Condies gerais5 Condies especficasANEXO - Tabela 5

    1 Objetivo

    1.1 Esta Norma fixa exigncias e critrios necessrios aosprojetos das instalaes de drenagem de guas pluviais,visando a garantir nveis aceitveis de funcionalidade, se-gurana, higiene, conforto, durabilidade e economia.

    1.2 Esta Norma se aplica drenagem de guas pluviais emcoberturas e demais reas associadas ao edifcio, tais co-mo terraos, ptios, quintais e similares. Esta Norma nose aplica a casos onde as vazes de projeto e as caracte-rsticas da rea exijam a utilizao de bocas-de-lobo e ga-lerias.

    2 Documentos complementares

    Na aplicao desta Norma necessrio consultar:

    NBR 5580 - Tubos de ao-carbono para roscaWhitworth gs para usos comuns na conduo defluidos - Especificao

    NBR 5645 - Tubo cermico para canalizaes - Es-pecificao

    Instalaes prediais de guas pluviais

    NBR 10844DEZ 1989

    NBR 5680 - Tubo de PVC rgido - dimenses - Pa-dronizao

    NBR 5885 - Tubos de ao para usos comuns na con-duo de fluidos - Especificao

    NBR 6184 - Produtos de cobre e ligas de cobre emchapas e tiras - Requisitos gerais - Especificao

    NBR 6663 - Chapas finas de ao-carbono e de aode baixa liga e alta resistncia - Requisitos gerais -Padronizao

    NBR 6647 - Folhas-de-flandres simplesmente re-duzidas - Especificao

    NBR 7005 - Chapas de ao-carbono zincadas peloprocesso semicontnuo de imerso a quente - Espe-cificao

    NBR 7196 - Folha de telha ondulada de fibroci-mento - Procedimento

    NBR 8056 - Tubo coletor de fibrocimento para esgo-to sanitrio - Especificao

    NBR 8161 - Tubos e conexes de ferro fundido paraesgoto e ventilao - Formatos e dimenses - Padro-nizao

    NBR 9793 - Tubo de concreto simples de seo cir-cular para guas pluviais - Especificao

    Origem: Projeto NB-611/`1981CB-02 - Comit Brasileiro de Construo CivilCE-02:009.10 - Comisso de Estudo de Instalaes Prediais de guas PluviaisNBR 10844 - Draininge of roofs and paved areas - Code of practica - ProcedureDescriptors: Drainage of roofs. Storn waterEsta Norma substitui a NB-611/1981Reimpresso da NB-611, DEZ 1988

    Procedimento

    Palavras-chave: Instalao predial. gua pluvial 13 pginas

    Copyright 1989,ABNTAssociao Brasileira deNormas TcnicasPrinted in Brazil/Impresso no BrasilTodos os direitos reservados

    Sede:Rio de JaneiroAv. Treze de Maio, 13 - 28 andarCEP 20003-900 - Caixa Postal 1680Rio de Janeiro - RJTel.: PABX (021) 210-3122Fax: (021) 220-1762/220-6436Endereo Telegrfico:NORMATCNICA

    ABNT-AssociaoBrasileira deNormas Tcnicas

  • 2 NBR 10844/1989

    NBR 9794 - Tubo de concreto armado de seo cir-cular para guas pluviais - Especificao

    NBR 9814 - Execuo de rede coletora de esgoto sa-nitrio - Procedimento

    NBR 10843 - Tubos de PVC rgido para instalaesprediais de guas pluviais - Especificao

    3 Definies

    Para os efeitos desta Norma so adotadas as Definiesde 3.1 a 3.23.

    3.1 Altura pluviomtrica

    Volume de gua precipitada por unidade de rea horizon-tal.

    3.2 rea de contribuio

    Soma das reas das superfcies que, interceptando chu-va, conduzem as guas para determinado ponto da ins-talao.

    3.3 Bordo livre

    Prolongamento vertical da calha, cuja funo evitartransbordamento.

    3.4 Caixa de areia

    Caixa utilizada nos condutores horizontais destinados arecolher detritos por deposio.

    3.5 Calha

    Canal que recolhe a gua de coberturas, terraos e simila-res e a conduz a um ponto de destino.

    3.6 Calha de gua-furtada

    Calha instalada na linha de gua-furtada da cobertura.

    3.7 Calha de beiral

    Calha instalada na linha de beiral da cobertura.

    3.8 Calha de platibanda

    Calha instalada na linha de encontro da cobertura com aplatibanda.

    3.9 Condutor horizontal

    Canal ou tubulao horizontal destinado a recolher econduzir guas pluviais at locais permitidos pelos dispo-sitivos legais.

    3.10 Condutor vertical

    Tubulao vertical destinada a recolher guas de calhas,coberturas, terraos e similares e conduzi-las at a parteinferior do edifcio.

    3.11 Dimetro nominal

    Simples nmero que serve para classificar, em dimen-

    ses, os elementos de tubulaes (tubos, conexes, con-dutores, calhas, bocais, etc.), e que corresponde apro-ximadamente ao dimetro interno da tubulao em mil-metros. O dimetro nominal (DN) no deve ser objeto demedio nem ser utilizado para fins de clculos.

    3.12 Durao de precipitao

    Intervalo de tempo de referncia para a determinao deintensidades pluviomtricas.

    3.13 Funil de sada

    Sada em forma de funil.

    3.14 Intensidade pluviomtrica

    Quociente entre a altura pluviomtrica precipitada numintervalo de tempo e este intervalo.

    3.15 Permetro molhado

    Linha que limita a seo molhada junto s paredes e aofundo do condutor ou calha.

    3.16 Perodo de retorno

    Nmero mdio de anos em que, para a mesma Duraode precipitao, uma determinada intensidade pluviom-trica igualada ou ultrapassada apenas uma vez.

    3.17 Ralo

    Caixa dotada de grelha na parte superior, destinada areceber guas pluviais.

    3.18 Ralo hemisfrico

    Ralo cuja grelha tem forma hemisfrica.

    3.19 Ralo plano

    Ralo cuja grelha tem forma plana.

    3.20 Sada

    Orifcio na calha, cobertura, terrao e similares, para ondeas guas pluviais convergem.

    3.21 Seo molhada

    rea til de escoamento em uma seo transversal de umcondutor ou calha.

    3.22 Tempo de concentrao

    Intervalo de tempo decorrido entre o incio da chuva e omomento em que toda a rea de contribuio passa acontribuir para determinada seo transversal de umcondutor ou calha.

    3.23 Vazo de projeto

    Vazo de referncia para o dimensionamento de conduto-res e calhas.

  • NBR 10844/1989 3

    4 Condies gerais

    4.1 Materiais

    4.1.1 As calhas devem ser feitas de chapas de ao gal-vanizado, (NBR 7005, NBR 6663), folhas-de-flandres(NBR 6647), chapas de cobre (NBR 6184), ao inoxidvel,alumnio, fibrocimento, PVC rgido, fibra de vidro, concre-to ou alvenaria.

    4.1.2 Nos condutores verticais, devem ser empregadostubos e conexes de ferro fundido (NBR 8161), fibroci-mento, PVC rgido (NBR 10843, NBR 5680), ao galvani-zado (NBR 5580, NBR 5885), cobre, chapas de ao gal-vanizado (NBR 6663, NBR 7005), folhas-de-flandres(NBR 6647), chapas de cobre (NBR 6184), ao inoxidvel,alumnio ou fibra de vidro.

    4.1.3 Nos condutores horizontais, devem ser empregadostubos e conexes de ferro fundido (NBR 8161), fibroci-mento (NBR 8056), PVC rgido (NBR 10843, NBR 5680),ao galvanizado (NBR 5580, NBR 5885), cermica vidra-da (NBR 5645), concreto (NBR 9793, NBR 9794), cobre,canais de concreto ou alvenaria.

    4.1.3.1 Para tubulaes enterradas em locais sujeitos acargas mveis na superfcie do solo e do reaterro, obser-var as recomendaes especficas relativas ao assunto.

    4.2 instalaes de drenagem de guas pluviais

    4.2.1 Estas devem ser projetadas de modo a obedecer sseguintes exigncias:

    a) recolher e conduzir a Vazo de projeto at locaispermitidos pelos dispositivos legais;

    b) ser estanques;

    c) permitir a limpeza e desobstruo de qualquerponto no interior da instalao;

    d) absorver os esforos provocados pelas variaestrmicas a que esto submetidas;

    e) quando passivas de choques mecnicos, ser cons-titudas de materiais resistentes a estes cho-ques;

    f) nos componentes expostos, utilizar materiais re-sistentes s intempries;

    g) nos componentes em contato com outros mate-riais de construo, utilizar materiais compatveis;

    h) no provocar rudos excessivos;

    i) resistir s presses a que podem estar sujeitas;

    j) ser fixadas de maneira a assegurar resistncia edurabilidade.

    4.2.2 As guas pluviais no devem ser lanadas em redesde esgoto usadas apenas para guas residurias (despe-jos, lquidos domsticos ou industriais) (Ver NBR 9814).

    4.2.3 A instalao predial de guas pluviais se destinaexclusivamente ao recolhimento e conduo das guaspluviais, no se admitindo quaisquer interligaes comoutras instalaes prediais.

    4.2.4 Quando houver risco de penetrao de gases, deveser previsto dispositivo de proteo contra o acessodestes gases ao interior da instalao.

    5 Condies especficas

    5.1 Fatores meteorolgicos

    5.1.1 A determinao da intensidade pluviomtrica I,para fins de projeto, deve ser feita a partir da fixao devalores adequados para a Durao de precipitao e operodo de retorno. Tomam-se como base dados pluvio-mtricos locais.

    5.1.2 O perodo de retorno deve ser fixado segundo ascaractersticas da rea a ser drenada, obedecendo ao es-tabelecido a seguir:

    T = 1 ano, para reas pavimentadas, onde empo-amentos possam ser tolerados;

    T = 5 anos, para coberturas e/ou terraos;

    T = 25 anos, para coberturas e reas onde empo-amento ou extravasamento no possa ser to-lerado.

    5.1.3 A durao de precipitao deve ser fixada emt = 5min.

    5.1.3.1 Se forem conhecidos, com preciso, valores detempo de concentrao e houver dados de intensidadepluviomtrica correspondentes, estes podem ser utiliza-dos. Isto permitido quanto a outros valores de perodo deretorno para obras especiais.

    5.1.4 Para construo at 100m2 de rea de projeohorizontal, salvo casos especiais, pode-se adotar:I = 150mm/h.

    5.1.5 A ao dos ventos deve ser levada em conta atravsda adoo de um ngulo de inclinao da chuva emrelao horizontal igual a arc tg2 , para o clculo daquantidade de chuva a ser interceptada por superfciesinclinadas ou verticais. O vento deve ser considerado nadireo que ocasionar maior quantidade de chuva in-terceptada pelas superfcies consideradas (Ver Figura 1).

    5.2 rea de contribuio

    5.2.1 No clculo da rea de contribuio, devem-se con-siderar os incrementos devidos inclinao da coberturae s paredes que in terceptem gua de chuva que tam bmdeva ser drenada