Águas pluviais ead

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  • 8/16/2019 Águas Pluviais Ead

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    Instalações Prediais de ÁguasPluviais

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    IntroduçãoNormas e decretos

    A norma brasileira que trata das instalações prediais das águas pluviais é a NBR10844/1989:

    aplica-se à drenagem de águas pluviais em coberturas e demais áreasassociadas ao edifício (terraços, pátios, quintais e similares).

    não se aplica a casos onde as vazões de projeto e as características da áreaexijam a utilização de bocas de lobo e galerias.

    Fixa:

    uso de tomada das águas através dos ralos na cobertura e nas áreas; passagem da tubulação em todos os pavimentos (horizontal e/ou vertical);

    ligação dos condutores verticais de água pluvial às caixas de 21 areia oupátio;

    ligação do ramal predial à rede pública de drenagem urbana.

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    NBR 10844 – instalações prediais deáguas pluviais

    Os condutores de águas pluviais não podem ser usados para receber efluentes

    de esgoto;

    A superfície horizontal de lajes deve ter uma declividade mínima de 0,5% que

    garanta o escoamento das águas pluviais;

    O diâmetro mínimo interno dos condutores verticais de seção circular é de75mm;

    Condutores horizontais devem ser projetados, sempre que possível, com

    declividade uniforme com valor mínimo de 0,5%

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    NBR 10844 – instalações prediais deáguas pluviais

    Estas devem ser projetadas de modo a obedecer às seguintes exigências:

    a) recolher e conduzir a Vazão de projeto até locais permitidos pelosdispositivos legais;

    b) ser estanques;

    c) permitir a limpeza e desobstrução de qualquer

    ponto no interior da instalação;

    d) absorver os esforços provocados pelas variações térmicas a que estão submetidas;

    e) quando passivas de choques mecânicos, ser constituídas

    de materiais resistentes a estes cho-ques;

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    NBR 10844 – instalações prediais deáguas pluviais

    f) nos componentes expostos, utilizar materiais resistentes às intempéries;

    g) nos componentes em contato com outros materiais de construção, utilizar

    materiais compatíveis;

    h) não provocar ruídos excessivos;

    i) resistir às pressões a que podem estar sujeitas;

    j) ser fixadas de maneira a assegurar resistência e durabilidade.

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    Introdução

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    Introdução

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    Constituintes

    Calha Canal que recolhe a água de coberturas, terraços e similares ea conduz a um ponto de destino.

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    Constituintes

    Calha - As calhas devem ser feitas de:

    chapas de aço galvanizado, folhas-de-flandres,

    chapas de cobre,

    aço inoxidável,

    alumínio,

    fibrocimento, PVC rígido,

    fibra de vidro,

    concreto ou alvenaria.

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    Constituintes

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    Constituintes

    Prever extravasor/ ladrão nas calhas em locais onde não é permitido o

    transbordamento da calha!

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    Calhas

    As calhas de beiral e platibanda devem, sempre que possível, ser fixadas

    centralmente sob a extremidade da cobertura e o mais próximo desta. A inclinação das calhas de beiral e platibanda deve ser uniforme, com valor

    mínimo de 0,5%.

    As calhas de água-furtada têm inclinação de acordo com o projeto da

    cobertura.

    Quando a saída não estiver colocada em uma das extremidades, a vazão de

    projeto para o dimensionamento das calhas de beiral ou platibanda deve ser

    aquela correspondente à maior das áreas de contribuição.

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    Constituintes

    Caixa de areia/passagem Caixa utilizada nos condutores horizontaisdestinados a recolher detritos por deposição.

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    Constituintes

    Caixa de areia/passagem Caixa utilizada nos condutores horizontaisdestinados a recolher detritos por deposição.

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    Constituintes

    Condutor horizontal Canal ou tubulação horizontal que conduz aságuas até os locais permitidos.

    Nos condutores horizontais, devem ser

    empregados tubos e conexões de:

    - ferro fundido,

    - fibrocimento,

    - PVC rígido,

    - aço galvanizado,

    - cerâmica vidrada,- concreto,

    - cobre,

    - canais de concreto ou alvenaria.

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    Constituintes

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    Constituintes

    Condutor vertical Tubulação destinada a receber as águas dascalhas e conduzi-las aos coletores horizontais.

    Nos condutores verticais, devem ser empregados tubos e conexões de:

    ferro fundido,

    fibrocimento,

    PVC rígido,

    aço galvanizado,

    cobre,

    chapas de aço galvanizado,

    folhas-de-flandres,

    chapas de cobre,

    aço inoxidável,

    alumínio ou fibra de vidro.

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    Condutor verticalem Shaft

    Inspeçãono pé dacoluna

    Cv

    Recomenda-se

    utilizar tubulaçãoreforçada e curvacom raio longo

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    Constituintes - ralos

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    Constituintes - grelhas

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    Materiais

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    Outros métodos

    D l i l d õ

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    Drenagem pluvial em grandes vazões

    Sistemas convencionais necessitam de declividade e numerosas colunas,gerando interferências e dificuldades arquitetônicas.

    Grande número de ramais e colunas, gerando interferência nas instalações ena arquitetura;

    Utilização de tubos de grandes diâmetros;

    Drenagem lenta em caso de fortes chuvas, risco de transbordamento ecolapso nas tubulações com materiais de baixa resistência;

    Necessidade de declividade.

    Si t EPAMS ã ti

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    Sistema EPAMS: pressão negativa

    Nesse sistema o ar é impossibilitado de entrar na tubulação devido a umsistema especial de captadores antivórtice, gerando uma pressão negativa econsequentemente um efeito de sucção, fazendo com que a tubulação

    funcione a seção plena.

    Si t EPAMS ã ti

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    Sistema EPAMS: pressão negativa

    Si t i l EPAMS

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    Sistema convencional x EPAMS

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    DIMENSIONAMENTO

    Calhas

    Condutores verticais

    Condutores horizontais

    Principais variáveis no

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    Principais variáveis nodimensionamento

    Período de retorno (Tr) número de anos em que, em média, ocorre umadeterminada intensidade pluviométrica.

    NBR 10844 t 5 min (duração da precipitação)

    Tr= 1 ano áreas pavimentadas admitindo empoçamento Tr= 5 anos coberturas e terraços

    Tr= 25 anos áreas onde o empoçamento não é tolerado

    Área de contribuição (A) Áreas que interceptam a chuva e a conduzem a ummesmo ponto.

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    Principais variáveis no

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    Principais variáveis nodimensionamento

    Altura pluviométrica (P) volume de água precipitada por unidade de área => 1mm 1 litro/m2

    Duração da precipitação (t) período de tempo entre o início e o final doevento de precipitação.

    Intensidade de precipitação (I) P/t mm/h

    Curvas IDF

    Área de contribuição

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    Área de contribuição

    No cálculo da área de

    contribuição, devem-se

    considerar os incrementosdevidos à inclinação da

    cobertura e às paredes

    que interceptem água de

    chuva que também deva

    ser drenada pela

    cobertura.

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    Área de contribuição

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    Área de contribuição

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    Coberturas horizontais de laje

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    Coberturas horizontais de laje

    As coberturas horizontais de laje devem ser projetadas para evitar

    empoçamento, exceto aquele tipo de acumulação temporária de água,

    durante tempestades, que pode ser permitido onde a cobertura for

    especialmente projetada para ser impermeável sob certas condições.

    As superfícies horizontais de laje devem ter declividade mínima de 0,5%, de

    modo que garanta o escoamento das águas pluviais, até os pontos de

    drenagem previstos.

    A drenagem deve ser feita por mais de uma saída, exceto nos casos em que

    não houver risco de obstrução.

    Coberturas horizontais de laje

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    Coberturas horizontais de laje

    Quando necessário, a cobertura deve ser subdividida em áreas menores com

    caimentos de orientações diferentes, para evitar grandes percursos de água.

    Os trechos da linha perimetral da cobertura e das eventuais aberturas na

    cobertura (escadas, claraboias etc.) que possam receber água, em virtude do

    caimento, devem ser dotados de platibanda ou calha.

    Os raios hemisféricos devem ser usados onde os ralos planos possam causar

    obstruções.

    Calhas

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    Calhas

    Quando não se pode tolerar nenhum transbordamento ao longo da calha,extravasores podem ser previstos como medida adicional de segurança.Nestes casos, eles devem descarregar em locais adequados.

    Em calhas de beiral ou platibanda, quando a saída estiver a menos de 4m deuma mudança de direção, a Vazão de projeto deve ser multiplicada peloscoeficientes da Tabela 1.

    Calhas

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    Calhas

    O dimensionamento das calhas deve ser feito através da fórmula de Manning-Strickler, indicada a seguir, ou de qualquer outra fórmula equivalente

    Q =Vazão de projeto, em L/min

    S =área da seção molhada, em m2

    n = coeficiente de rugosidade (Ver Tabela 2)

    R = raio hidráulico, em m P = perímetro molhado, em m

    i = declividade da calha, em m/m

    K = 60.000

    Calhas

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    Calhas

    A Tabela 2 indica os coeficientes de rugosidade dos materiais normalmenteutilizados na confecção de calhas.

    Calhas

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    Cal as

    A Tabela 3 fornece as capacidades de calhas semicirculares, usandocoeficiente de rugosidade n = 0,011 para alguns valores de declividade. Osvalores foram calculados utilizando a fórmula de Manning-Strickler, comlâmina de água igual à metade do diâmetro interno

    Calhas

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    Condutores verticais

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    Os condutores verticais devem ser projetados, sempre que possível, em uma

    só prumada. Quando houver necessidade de desvio, devem ser usadas curvas

    de 90o de raio longo ou curvas de 45o e devem ser previstas peças deinspeção.

    Os condutores verticais podem ser colocados externa e internamente ao

    edifício, dependendo de considerações de projeto, do uso e da ocupação do

    edifício e do material dos condutores.

    O diâmetro interno mínimo dos condutores verticais de seção circular é

    70mm.

    Condutores verticais

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    Dimensionamento dos condutores verticais deve ser feito a partir dos seguintesdados:

    Q = Vazão de projeto, em L/min

    H = altura da lâmina de água na calha, em mm

    L = comprimento do condutor vertical, em m

    Nota: O diâmetro interno (D) do condutor vertical é obtido através

    dos ábacos da Figura 3.

    Condutores verticais

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    Condutores verticais

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    Condutores verticais

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    Para calhas com saída em aresta viva ou com funil de saída, deve-se utilizar,

    respectivamente, o ábaco (a) ou (b) dados:

    Q (L/min), H (mm) e L (m)

    - H incógnita: D (mm)

    - Procedimento: levantar uma vertical por Q até interceptar as curvas de H e L

    correspondentes. No caso de não haver curvas dos valores de H e L, interpolarentre as curvas existentes. Transportar a interseção mais alta até o eixo D.

    Adotar o diâmetro nominal cujo diâmetro interno seja superior ou igual ao valor

    encontrado.

    Verificação de máxima vazão nos condutores verticais paraque o regime de escoamento não seja forçado

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    que o regime de escoamento não seja forçado

    Dimensionamento de condutores verticais, paraá j ã h i t l 2

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    áreas em projeção horizontal, em m2

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    Condutores horizontais

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    Condutores horizontais

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    Nas tubulações enterradas, devem ser previstas caixas de areia sempre quehouver conexões com outra tubulação, mudança de declividade, mudança de

    direção e ainda a cada trecho de 20m nos percursos retilíneos.

    A ligação entre os condutores verticais e horizontais é sempre feita por curva

    de raio longo, com inspeção ou caixa de areia, estando o condutor horizontal

    aparente ou enterrado.

    Tabela de chuvas intensas

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    Vazão

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    Exercício

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    Exercício

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    Intensidade pluviométrica ( Goiania)

    i= 178 mm/h (para T=5anos t=5min)

    Vazão na calha e no condutor vertical

    Q=(1*178*50)/60 = 148,3l/min

    Exercício

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    Dimensionamento da calha (aço galvanizado)

    A declividade recomendada mínima é de 0,5% (0,005m/m)

    K=60000

    N=0,011

    Exercício

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    Considerando uma calha de seção retangular com asseguintes dimensões:

    Exercício

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    Exercício

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    Exercício

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    Exercício

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