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Nasceu em 30 de abril de 1944, na

Alemanha

Jurista alemão e sociólogo, conhecido por

seus trabalhos no campo da Teoria Social de

Direito

Professor de Direito Privado na Universidade

de Bremen (1977-1981)

Associado ao Instituto Universitário Europeu - Florença, Itália (1982-1991)

Otto Kahn Freund Professor de Direito Comparado e Teoria Jurídica na

Escola de Economia de Londres (1993-1998)

Professor de Direito Privado e Sociologia Jurídica na Universidade de

Frankfurt (1998-hoje)

Linhas de pesquisa: teoria geral da sociologia do direito, teoria geral do

direito privado e direito privado comparado

I. Conceitos, modelos, teorias Conceitos de direito

Teoria ou estratégia?

Elementos dos modelos estratégicos de direito

II. Modelos estratégicos na crise regulatória Implementação

Reformulação

Controle de Autorregulação

III. Autorreferencialidade como um critério? Trilema regulatório Social self-closure

Resposta à autorrefencialidade

IV. Três dimensões do Direito Reflexivo Autonomia

Externalização

Coordenação

Instrumental

x

Expressivo

Propositivo

x

Procedimental

Substantivo

x

Reflexivo

Autônomo

x

Responsivo

Teoria de Direito?

Construções

doutrinarias

dentro do direito?

Princípios gerais

por trás do

direito?

Consciência

Jurídica de quem?

Conceitos

amplos

Procedimentos

precisos

“Rather than being good theories about law, these are bad ideologies for lawyers”

Adaptar à metodologia

da ciência social

Elementos normativos

Especulações

Hipóteses técnicas

“As construções intelectuais são despidas do

seu poder explanatório e criativo”

Conceitos de direito não são teorias científicas, e sim modelos estratégicos de direito, que:

incorporam teorias sociológicas de direito, mas as transformam em construções legais de uma realidade social

incorporam avaliações normativas e considerações estratégicas

representam modelos internos de direito em sociedade

têm como função principal é usar a “autoidentidade” do direito para produzir critérios para sua própria transformação

Integram o sistema jurídico e orientam a prática jurídica

3 submodelos interdependentes

Empírico

Operativo Prospectivo

Campos sociais regulados por lei (estruturas,

funções e tendências)

Interação entre normas e estruturas sociais

Avaliação normativa e objetivos estratégicos

Propósito do direito, relações meio-e-fim, análises

das consequências legais e sociais

Estrutura conceitual e procedimental de direito

Sistematização da doutrina

Ambicioso

Determinado

Sociologizado

Mecanismo

político de

controle

social

Moderno

• Crise: problema de efetividade

• Direito incapaz de alcançar seus objetivos da realidade social

• Intervenção estatal deve reagir aos efeitos colaterais indesejáveis dos processos de modernização

• Objetivo normativo: aumento do bem-estar social por processos democráticos e decisões políticas

• Incremento de efetividade do Direito Regulatório

• Fortalecimento dos recursos cognitivos, organizacionais e de poder para que o direito exerça sua função de controle

• Uso de análises econômicas e sociológicas, com foco na eficiência

Implementação

• Crise: custos econômicos e sociais criados pela regulação

• Direito intervencionista é um dos principais obstáculos para se alcançar eficiência alocativa

• Função do direito: liberdade social + atividade autônoma + limites fixos para direitos de propriedade de atores privados

• Objetivo normativo: maximização da liberdade

• Deslegalização e desregulamentação

• Reprivatização de tarefas estatais

• Abandono do intervencionismo

Reformalização

• Crise: incompatibilidade da lógica interna de diferentes sistemas sociais

• Direito não efetivo ou, se torna efetivo, destrói os padrões tradicionais de vida social

• Como alcançar integração social diante dos conflitos entre as diferentes racionalidades de subsistemas sociais altamente especializados? (Habermas e Luhmann)

• Objetivo normativo: aumento do bem-estar social por processos democráticos e decisões políticas

• Procedimentalização

• Mecanismos de autorregulação, combinando competição, barganha, organização e poder de compensação (Hart)

Controle de Autorregulação

“Um sistema produz e reproduz seus próprios elementos por

meio da interação de seus elementos” (Maturana et al.)

Quais limites a estrutura autorreferencial de sistemas sociais estabelece para intervenção legal?

Qual conhecimento social é necessário para que a lei, que atua dentro de tais limites, lide com as estruturas autorrefenciais dos setores regulados?

Teses

Trilema

Regulatório

Resposta à

autorreferen-

cialidade

Social

Self-closure

ACOPLAMENTO ESTRUTURAL

Sociedade

Direito Política

“A regulatory action is successful only to the degree that it maintains a self-

producing internal interaction of the elements in the regulating systems,

law and politics, which is at the same time compatible with self-producing

internal interactions in the regulated system”

Incongruência do direito, política e sociedade

Ação Regulatória

- Incompatível com interações autoprodutivas

- Não atende aos critérios de relevância

- Irrelevante para as interações dos elementos

Sistema Regulado

- Não reage

- Não altera comportamento

Legalização excessiva da sociedade

Ação Regulatória

- Incompatível com interações autoprodutivas

- Influencia fortemente as interações dos elementos

- Põe em risco a autoprodução

Sistema Regulado

- Efeito desintegrador

- Destruição da reprodução de padrões tradicionais

Socialização excessiva do Direito

Ação Regulatória

- Incompatível com interações autoprodutivas

- Põe em risco a organização autoprodutiva do direito

Direito

Capturado pela política ou pelo subsistema regulado

Subsistemas autorreferenciais precisam de

Autonomia Coordenação

Externalização

1. Em que consiste o trilema regulatório

de Teubner?

2. O que significa o Estado Regulador em Teubner?

OBRIGADA.