nascer de novo. - instituto espírita de...

Download Nascer de novo. - Instituto Espírita de Educaçãoieesp.org.br/wp-content/uploads/2017/04/Jornal-IEE-Mar-Abr-2014... · Ano VI - Nº 30 - Mar/Abr 2014 Uma publicação do Instituto

If you can't read please download the document

Upload: haanh

Post on 06-Feb-2018

220 views

Category:

Documents


2 download

TRANSCRIPT

  • Ano VI - N 30 - Mar/Abr 2014 Uma publicao do Instituto Esprita de Educao

    Nascer de novo. LEIA TAMBM Movimento EspritaVeja a programao de palestras das Comemoraes dos 150 anos do Evangelho segundo o Espiritis-mo. Vem ai o 4. Congresso Esprita Brasileiro... Pgina 2

    Benemritos da humanidadeMulher de carter elevado, buscou ouvir as palavras do Mestre Jesus, tornando-se um exemplo de condu-ta crist. Imortalizou-se na defesa do direito da mulher de ser inteligente e capaz de lecionar. Leia na pgina 3.

    Psicologia e EspiritismoTudo neste mundo e no universo se desenvolve atravs de vnculos, de ligaes, que geram vida, existn-cia. Uma dependncia positiva, aquela que promove o equilbrio. Pgina 5.

    Matria EspecialDiante da multido alvoroada e de fariseus desafiadores, Jesus dirigi-lhes um olhar afetuoso e diz com mansido Quem dentre vs estiver sem pecado, seja o primeiro a lhe atirar uma pedra... Pgina 5.

    Crnica EspritaReencarnamos no propsito de melhorar, de evoluir, amadurecer e muitas vezes nossos sofrimentos nos foram rever, analisar e refletir para esta renovao... O que e por que renovar atitudes? Pgina 7.

    ProgramaoMonte sua agenda com a Pro-gramao de Cursos e Palestras do IEE que acontecem toda a semana, inclusive aos sbados...Pgina 7

    Leia na pgina 4

    Imagem Google

    ...Ser que precisamos nascer de novo para mudar nossa realidade, vencer nossas deficincias? A chave para o sucesso sempre ser a vontade - fora poderosa, que

    pode mudar a realidade, vencer vcios, corrigir imperfeies morais e eliminar deficincias pessoais. Qual roteiro poderamos seguir? Antes de modificar algo, preciso identificar aquilo que queremos mudar. E, para mudar de fato, o que devemos ter em mente?...

    Infncia e JuventudeO acolhimento familiar desde a gestao, o amor como principal alimento e toda manifestao de emoo e sentimento pode ser absorvida pelo esprito reencarnante conforme as Leis do Criador. Pagina 3.

    Assunto em FamliaA criana pequena precisa de ateno, amor, alimento, conforto fsico e tem uma capacidade imensa de perdoar, mas um sofrimento muito grande quando se sente rejeitada... Pgina 6

    Matria DoutrinriaSermo da montanha, con-tinuao: Bem Aventurados os Mansos, porque eles possuiro a Terra. Pgina 8.

  • O muito que o amor pode sempre Conflitos ExistenciaisSem subestimar por um segundo que seja o poder do conhecimento, que a tudo transforma, que nos motiva a muitas horas de trabalho para trazermos mais uma edio deste jornal, o qual tem o intuito claro de contribuir com a divulgao da doutrina esprita, trazemos do livro No Mundo Maior, ditado por Andr Luiz ao mdium Chico Xavier, a delicada frase muito bem contextualizada, onde ao se referir s suas possibilidades, ele diz: O conhecimento pode pouqussimo, comparado com o muito que o amor pode sempre. em nascer de novo onde temos demonstrado esse amor do Criador pela sua criao, nos permitindo retornar vrias vezes, para que possamos ter novas experincias, refazendo ligaes passadas, pondo em prtica os conhecimentos adquiridos.

    Todo o afeto que constitui a fase inicial de uma vida terrena, todos os ensinamentos passados pelos familiares, a oportunidade da reeducao nessa escola abenoada da vida, constitui importante fator de reformular caminhos, atitudes e maneiras de pensar.

    Foi em muitos desses nascer de novo, onde Joana de Angelis, nos deixou to bons exemplos para o nosso auxilio, atravs dos ensinamentos do Mestre Jesus, em todas as passagens do sermo da montanha que vem sendo trazidas pela querida amiga Soninha com muito carinho, de onde podemos buscar o embasamento para que renovando as atitudes, consigamos dar mais um passo na nossa evoluo. Compreendendo o que realmente importa em cada uma das existncias aqui na Terra. Deixando de lado nossas ms tendncias, nossos muitos erros ou, melhor ainda, aprendendo com eles.

    Lembrando que Jesus aproveitava situaes cotidianas para vivenciar seus ensinamentos. Veja como Suas palavras foram ouvidas ao serem passadas no alvoroamento desafiador da multido na matria A importncia do afeto para que compreendamos melhor esse poder que o amor tem sempre.

    Boa leitura a todos.

    Uma publicao bimestral: IEE - Instituto Esprita de Educao Tiragem: 1.800 exemplares - Verso online: www.institutoespirita.blogspot.com - Endereo: Rua Prof. Atlio Innocenti, 669 - Itaim Bibi So Paulo - SP - Tel: 11 3167 6333 - Fax: 11 3071 4197 - Site: www.Ieesp.org.br - Editor Chefe: Sergio Cassano - Jornalista Responsvel: Brbara Moreira (55.466/SP) - Colaboradoras: Lcia Andrade, Maria Regina Fagnoli e Sueli Ins Issa - Diagramao: Jos Luiz Mendieta e Sandra Alves

    EXPEDIENTE

    EDITORIAL sugEsTO DE LEITuRA

    Cartas e Crnicas

    Em seu estilo inconfundvel, Joanna de ngelis analisa vrios comportamentos perturbadores que se apresentam como testes de resistncia para o indivduo, enfocados luz da psicologia, da psicanlise e da psiquiatria, mas sob o prisma da doutrina esprita. Medo, vcio em drogas, tabagismo, estresse, violncia e outros conflitos so abordados nessa obra. Para cada tema, solues e exerccios prticos. Dcimo quarto volume da Srie Psicolgica Joanna de ngelis, psicografado por Divaldo P. Franco com leitura independente. Editora Leal com 240 pginas.

    Em seu estilo inconfundvel, o esprito Irmo X, pseudnimo de Humberto de Campos, que na vida fsica ocupou lugar de destaque no cenrio da literatura brasileira, tece admirveis ensinos, todos eles plasmados das lies de Jesus. Nos quarenta captulos de Cartas e Crnicas, o leitor encontrar oportunos temas tratados com habilidade jornalstica, desde as mensagens de cunho religioso aos assuntos atuais, como a pena de morte. Quer pelas esclarecedoras cartas-resposta a indagaes sobre inquietantes assuntos, quer pelas crnicas ligeiras em que o fundo moral e educativo a meta desejada, a obra toda edifica e renova a quantos desejam conhecer os verdadeiros recursos da autoeducao. Psicografado por Chico Xavier. Editora FEB com 167 pginas.

    No dia 9 de fevereiro, tivemos o incio das comemoraes dos 150 anos do Evangelho segundo o Espiritismo. O evento aconteceu no Clube Juventus, em So Paulo, com palestra de Divaldo Pereira Franco. O IEE esteve representado pela Sra. Esterlita Moreira.Ainda sobre o aniversrio de 150 anos de publicao do ESE, dando continuidade as comemoraes, em setembro haver um ciclo de 150 palestras promovidas pela USE. Palestrantes convidados pela entidade estaro dando palestras em instituies federadas. O IEE ser uma delas. A palestra acontecer em nossa casa no dia 21 de setembro. Divulgaremos mais adiante o palestrante e o horrio. Em abril vai acontecer o 4. Congresso Esprita Brasileiro, entre os dias 11 e 13. Ser realizado simultaneamente em quatro cidades brasileiras: Manaus, Campo Grande e Joo Pessoa. O evento j conta com mais de 6 mil inscritos. O IEE marcar presena atravs de nosso conselheiro Maurcio Romo.O site da FEB (Federao Esprita Brasileira) contm informaes completas sobre o evento, alm de outras informaes e servios de relevante importncia para ns espritas: divulgao de cursos distncia e downloads das obras bsicas de Alan Kardec. O endereo do site www.febnet.org.br

    MOVIMENTO EsPRITA

    semana de comemorao dos 65 anos de IEE

    Traga sua famlia e seus amigos

    SEGUNDA-FEIRA, DIA 26 DE MAIOJlia Nezu As pegadas do Mestre Jesus conduzindo o trabalho do IEE

    QUARTA-FEIRA, DIA 28 DE MAIOPaulo Ribeiro O acolher e consolar na casa esprita

    QUINTA-FEIRA, DIA 29 DE MAIOHeloisa Pires Estudo e Educao: Ferramentas para a ao

    SBADO DIA 31 DE MAIOAndre Gertsenchtein Os trabalhadores das diversas horas na edificao da nossa casa.

    Convite Especial

  • INFNCIA E JuVENTuDE

    Carla Melo e equipe de evangelizao do IEE

    3BENEMRITOs DA HuMANIDADE

    Quem foi Joanna de ngelis

    A construo dos valores na infncia e juventude

    Lcia Andrade

    3Mar/Abr 2014

    Um esprito que irradia ternura e sabedoria, despertando-nos para a vivncia do amor na sua mais elevada expresso.

    Esprito que se faz conhecido pelo nome Joanna de ngelis, vamos encontr-la na mansa figura de Joanna de Cusa, na grandiosa Sror Juana Ins de la Cruz e na destemida Joana Anglica de Jesus.

    JOANA DE CUSAHumberto de Campos, no livro Boa Nova, narra: uma mulher de carter, da mais alta sociedade de Cafarnaum, cujo esposo, no lhe compartilhava os anseios de espiritualidade. Saturada dos afazeres domsticos, buscou ouvir a palavra de conforto de Jesus que, aconselhou-a a servi-lo dentro do prprio lar, tornando-se um exemplo de pessoa crist, no atendimento ao mais prximo: seu esposo, a quem deveria servir com amorosa dedicao.

    Mais tarde, tornou-se me. O esposo, aps uma vida tumultuada, faleceu, deixando Joana sem recursos e com o filho para criar. Trabalhou at a velhice.

    J idosa, foi levada ao circo dos martrios, juntamente com o filho moo, para testemunhar seu amor por Jesus.Ante o aoite, levanta os olhos para o cu e relembra sua vida, sendo fiel a

    Jesus. As labaredas consomem o seu corpo envelhecido, libertando-a para a companhia do seu Mestre, a quem to bem soube servir e com quem aprendeu a sublimar o amor.

    SROR JUANA INS DE LA CRUZ Renasce em 1651 na pequenina San Miguel Nepantla, a oitenta quilmetros da cidade do Mxico, com o nome de Juanna de Asbaje y Ramirez de Santillana.Aos seis anos, Juana dominava perfeitamente o idioma ptrio, alm de possuir outras habilidades. Na Capital, aos 12 anos, Juana aprendeu latim em vinte aulas, e portugus, sozinha.

    Um dia, o vice-rei resolveu testar os conhecimentos da vivaz menina e reuniu quarenta especialistas da Universidade do Mxico para interrog-la sobre os mais diversos assuntos. A plateia assistiu, pasmada, quela jovem de 15 anos responder, durante horas, ao bombardeio das perguntas.

    A fim de se dedicar mais aos estudos, numa busca incessante da unio com o divino, ansiosa por compreender Deus atravs de sua criao, ingressou no Convento das Carmelitas Descalas aos 16 anos de idade. Imortalizou-se por defender o direito da mulher de ser inteligente e capaz de lecionar.

    Em 1695, houve uma epidemia de peste na regio. Juana socorreu as suas irms religiosas que, juntamente com a maioria da populao, estavam enfermas. Foram morrendo e ela, abatida e doente, tombou vencida, aos 44 anos de idade.

    SROR JOANA ANGLICA DE JESUSPassados 66 anos do seu regresso Ptria Espiritual, retornou, agora na cidade de Salvador, na Bahia, em 1761, como Joana Anglica.

    Foi irm, escriv e vigria, e em 1815, tornou-se abadessa no dia 20 de fevereiro de 1822, defendendo o Convento, assim como a honra das jovens que ali moravam. Foi assassinada por soldados que lutavam contra a Independncia do Brasil.

    JOANNA DE NGELISNos planos divinos, j havia uma programao para esta sua vida no Brasil. que, nas terras brasileiras, estavam reencarnados espritos ligados a ela, almas comprometidas com a Lei Divina, que faziam parte de sua famlia espiritual e aos quais desejava auxiliar.

    No mundo espiritual, Joanna estagia numa bonita regio, prxima da Crosta Terrestre. Quase um sculo foi passado, quando os obreiros do

    Senhor iniciaram na Terra, em 1947, a materializao dos planos de Joanna, onde seria construda a Manso do Caminho, nome dado Casa do Caminho dos primeiros cristos.

    Nesse nterim, os colaboradores foram reencarnando, em lugares diversos, em pocas diferentes, com instruo variada e experincias diversificadas, destacando-se a Divaldo Pereira Franco, mdium colaborador que imortalizou suas obras.FRANCO, Divaldo Pereira; SANTOS, Celeste. A Veneranda Joanna de ngelis.

    Educar desenvolver os poderes do esprito, no s na aquisio do saber como especialmente na formao e consolidao do carter. (Pedro de Camargo - Vincius).A construo dos valores do esprito na infncia e juventude recebe acentuada influncia do exemplo de conduta dos pais e responsveis. Devemos lembrar de que nos referimos ao esprito imortal em corpo criana ou jovem, devendo ser observado de forma integral para atender suas necessidades. Na construo dos seus valores importante estimular e valorizar sua individualidade, observando suas reaes e impulsos. E dentro da sua capacidade, lev-los a refletir para corrigir, question-los a fim de desenvolver neles o discernimento

    medida que se constri o dilogo sem julgamentos, castigos ou recompensas, mas, sim, com compreenso, afeto e segurana, levando-o a sentir-se responsvel por si.O acolhimento dos pais desde a gestao favorece a formao de valores do esprito reencarnante. O amor o principal alimento, sabendo que somos seres espirituais e que toda manifestao de emoes e sentimentos pode ser absorvida pelo ser conforme as Leis do Criador.Na infncia, o ser traz a pureza, suas dificuldades morais esto atenuadas e, assim, a m tendncia pode ser modificada em contato com a amorosidade dos familiares, sem violncia fsica e verbal ou agresses para corrigir. importante criar

    ambientes tranquilos de paz, respeito e unio, favorecendo a segurana da criana de forma a verticalizar seu pensamento a Deus. Procura em primeiro lugar fazer tuas crianas generosas. () Acostuma-las s prticas em que podero exercitar e espalhar seguramente a benevolncia em seu prprio crculo. (PESTALOZZI)Tudo isso para quando chegar o perodo da adolescncia, fase importante de definio da personalidade do ser, j haver melhor estrutura para entender as mudanas que est passando com um pouco mais de lucidez. Na juventude o afeto e a compreenso do adulto tambm so fundamentais, junto ao trabalho de caridade com frequncia, pela qual o jovem aprende os ensinamentos de Jesus de maneira prtica no exerccio da

    solidariedade ao prximo e da disciplina. A instruo amplia o conhecimento, desenvolve a inteligncia.A educao instrui e regenera a alma. Com amor, sensibiliza o ser na intimidade, fecundando as sementes divinas plantadas por Deus, em grmen latente, no terreno do corao. O semeador saiu a semear... Jesus. Semear nos coraes tarefa de quem educa; qual a qualidade de minha semente?Referncias: KARDEC, Allan. O evangelho segundo o espiritismo. 346ed. Araras-SP. IDE. 2007. VINCIUS, Pedro de Camargo. O mestre na educao. 1ed.- Rio de Janeiro. FEB. 1976. PESTALOZZI, Johann Heinrich. Lettre de Stans. Yverdon-les-Bains, Centre de Documentation et de Recherche Pestalozzi, 1985.

    Imagem Google

  • Marcelo Saad

    Em verdade, digo que aquele que no nascer de novo no pode ver o reino de Deus (Joo 3:3). Ao dizer isto, Jesus deixou registrada a importncia da renovao quando desejamos alguma mudana grandiosa. Mas o que significa nascer de novo? Neste trecho especfico, Jesus provavelmente se referia s sucessivas reencarnaes e evoluo que delas resulta. Porm, isto no significa que a renovao s comear em outras vidas, pois a evoluo um processo contnuo. Em muitos sentidos, podemos mudar de uma forma to significativa que pode ser algo similar a nascer de novo.

    Na tradio judaica, ns nascemos de novo a cada manh, ao despertarmos. Nesta concepo, Deus fica com nossas almas durante o sono e as devolve a ns para que possamos voltar vida. H uma prece judaica que agradece a Deus pela nova oportunidade a cada despertar. Isto ilustra o quanto a vida preciosa, e qual o nosso compromisso para fazermos o melhor uso desta ddiva.

    No cristianismo, o mais belo exemplo de renovao a converso de Paulo, descrita no captulo 9 de Atos dos Apstolos. Aquele que era um feroz perseguidor dos cristos converteu-se no maior divulgador do Evangelho, aps uma apario mstica e poderosa de Jesus em seu caminho. Muitos poderiam pensar que Paulo foi um privilegiado e que sua transformao foi consequncia dessa experincia maravilhosa. Mas o fato que o mrito todo dele.

    Paulo teve que fazer um enorme esforo para abraar a nova causa. Ele reconheceu seus pecados e se arrependeu sinceramente. Jejuou e orou pedindo perdo. Foi batizado, confirmando sua renovao. Buscou suas antigas vtimas para reparar os erros do passado e nunca mais perseguiu ningum. Para marcar sua transformao, adotou o novo nome Paulo, pois antes se chamava Saulo. A converso de Paulo nos lembra que

    nunca tarde demais para reiniciar um caminho novo e ainda promover grandes realizaes.

    Toda grande transformao um processo sofrido, pois precisamos decidir sair de uma zona de conforto conhecida e segura. Nas etapas do desenvolvimento, por algum tempo precisaremos cultivar a renovao em um penoso trabalho, quando ainda no enxergamos os frutos de tamanho investimento. As pessoas que nos conheciam antes no entendero bem as novas atitudes, e muitos tentaro colocar obstculos em nosso caminho, com zombarias ou convites a deixar tudo como est. Nesse momento, contaremos apenas com a esperana de que tanto esforo ser compensado.

    A chave para o sucesso sempre ser a vontade. Essa uma fora poderosa, que pode mudar a realidade. A vontade pode vencer vcios, corrigir imperfeies morais e eliminar deficincias pessoais, para fazer despontar nossas melhores qualidades. Com ela, podemos criar um destino mais prspero, alegre, sadio e feliz. Mas vontade e desejo so

    conceitos diferentes. Desejo cobia, intuito; a vontade a potncia interior para fazer algo com convico. Assim, desejo querer algo, mas que pode ficar somente na ideia. A vontade a ao modificadora determinante.

    Podemos fazer nosso destino como decidirmos. O Livro dos Espritos cita que no h arrastamento irresistvel, e o homem pode sempre ir pelo melhor caminho. Para apoiar a sua deciso, pode-se pedir a Deus a fora necessria, assim como a assistncia dos bons espritos, e as receber se sua inteno for sincera. O determinismo para as provas e expiaes de nossa encarnao coexiste com o livre-arbtrio da nossa deciso de agir no bem ou no mal. Portanto, somos sempre responsveis pelo nosso destino.

    As dificuldades deste processo de transformao no podem ser ignoradas. Alm dos obstculos do ambiente e de nossos companheiros, temos entraves internos, como o egosmo e o orgulho, que podem ser nossos adversrios mais difceis. Muitas pessoas recuam diante das primeiras

    dificuldades. Adiam planos, fogem de mudanas, acham justificativas e olham o tempo passar, enquanto escolhem culpados pela sua falta de ao.

    Em verdade, o esprito est pronto, mas a carne fraca (Mateus, 26:41). Jesus disse isto ao encontrar seus discpulos dormindo na noite de sua captura, quando lhes havia pedido que ficassem em viglia. De fato, h no homem uma natureza animal e uma natureza espiritual. A primeira, representada pelas limitaes de nosso corpo e nossos instintos, nos convida ao comodismo. Nossa natureza espiritual nossa conscincia, que nos lembra de nossos deveres morais e nos faz almejar a Deus.

    E para comearmos nossa renovao, que roteiro poderamos seguir? Conhecer-se bem o primeiro passo. Antes de modificar algo, preciso identificar aquilo que queremos mudar. E, para mudar de fato, devemos ter em mente: Por que queremos mudar? Isso nos ser til? Queremos isso no tempo certo ou imediatamente? Queremos algo possvel ou um milagre? Assim, teremos metas claras, objetivas, realistas e alcanveis.

    J que no podemos mudar os outros, podemos melhorar nossas prprias reaes e atitudes, organizando a vida em torno de objetivos importantes e dignos, e indo atrs deles com responsabilidade e moral, seguindo nosso caminho no mundo de maneira inteligente e orientada. Mas lembremo-nos de que a mudana nunca ser imediata. A reforma ntima se d nos atos no dia-a-dia, levando a pessoa cada vez mais prxima do comportamento ideal e cristo. Nenhuma virtude do carter surge naturalmente. Elas so adquiridas pelo hbito.

    Para concluir, em nossa busca por nascer de novo, sempre nos ser til recorrer a esta sugesto, atribuda a Francisco de Assis: Comece fazendo o que necessrio, depois o que possvel, e de repente voc estar fazendo o impossvel.

    4MATRIA DE CAPAJornal IEE

    Nascer de novo

  • 5PsICOLOgIA E EsPIRITIsMO

    A vida se desenvolve atravs de vnculosSueli Issa

    Vamos comear nossa reflexo entendendo ou relembrando o significado da palavra vnculo.Vinculo nada mais do que uma ligao com algo ou algum. Um envolvimento, uma entrega. Um dar e receber que constantemente se abastecem mutuamente, gerando crescimento, desenvolvimento, evoluo (ou assim deveria ser). Considerando que nosso grande objetivo atravs da reencarnao o despertar da prpria transformao interior, iniciamos tudo com o vnculo que existe entre Deus e tudo o que foi criado por Ele. Este o vnculo maior, exemplo maior de amor, de amparo, de compreenso.Tudo neste mundo e no universo se desenvolve atravs de vnculos, de ligaes, que geram vida, existncia. Uma dependncia positiva, aquela que promove o equilbrio, seja de um sistema, de um reino, de uma pessoa...Se nos concentrarmos no processo de gestao, veremos isto com mais clareza. A atrao existente entre o vulo e o espermatozoide no plano fsico; e a atrao entre os pais, a famlia e o esprito reencarnante. E este

    feto ligado a este corpo fsico e tudo que gravita ao redor desta situao promovendo seu desenvolvimento, seu alimento fsico, emocional e espiritual. Vnculo ligado gerao de vida, de oportunidades, de evoluo. Poucas vezes paramos para perceber como nos vinculamos a situaes, pessoas, temas... Enfim, escolhas que fazemos. Vnculos que podem nos promover, como espritos encarnados, ou podem nos desencaminhar da verdadeira direo que devemos ter e seguir.Logicamente por estarmos encarnados neste planeta, preciso nos dedicar sobrevivncia material. Necessitamos de alimento, trabalho, dinheiro, roupas, teto... Mas tudo com o devido equilbrio.Muitas vezes os vnculos so estabelecidos com objetivos materiais, ou por interesses para negcios, onde o dinheiro garantir a sobrevivncia. Outras vezes so interesseiros, onde acontecem golpes, trapaas... Visando a vantagem pessoal. E assim por diante, seguem as escolhas ao longo da vida, onde a tica e o respeito ficam perdidos durante a caminhada. Entendermos que tipo de vnculo estamos

    escolhendo nos auxilia na reflexo quanto s mudanas que necessitamos fazer. importante percebermos tambm que o vnculo est subordinado nossa vibrao pessoal. E sendo assim vai atingir a esfera fsica/material, a esfera emocional e a esfera espiritual. Notem o alcance desta ligao!!!Poderemos classific-los em: - Vnculos amorosos x Vnculos agressivos;- Vnculos construtivos x Vnculos

    destrutivos;- Vnculos materiais x Vnculos egosticos.H sempre dois lados em nossas escolhas: o do bem e o do mal; o da tica e o do engano; o do respeito e o do desrespeito, e assim por diante.Todas as invenes desenvolvidas para aproximar as pessoas, para facilitar a comunicao entre elas, so responsveis pelo distanciamento e pela falta de interao social. O sentimento de solido impera. Portanto, os vnculos esto adoecidos. Precisamos repensar nossos vnculos, nossas ligaes, nossas parcerias. A comear pelo vnculo com Deus, do qual recebemos tudo que necessitamos, atravs do qual

    somos esclarecidos e fortalecidos para enfrentarmos nossas experincias dirias fsicas, materiais, emocionais e espirituais.Os vnculos so os laos que mais promovem o nosso desenvolvimento. Sejam eles suaves ou difceis, sempre conduziro a patamares mais elevados se assim o quisermos e aproveitarmos. Desenvolvemos nossa inteligncia atravs do conhecimento e do discernimento, e, o corao atravs do afeto, do amor.O esprito Lourdes Catherine (em Amar tambm se aprende Francisco do Espirito Santo Neto) nos diz: De nada vale a luz da inteligncia, se o corao permanece na escurido. Reavaliemos, entendamos e modi-fiquemos nossos vnculos. Sempre h tempo. Optemos pela vida, pelo amor. Sejamos promotores da bondade, da paz, da alegria. Estejamos atentos s fal-sas ofertas de felicidade, sempre ligadas ao consumo desenfreado, s aparncias, s conquistas rpidas em todos os nveis. Crescimento, evoluo exigem trabalho, dedicao, disciplina, empenho, coragem, f, bom nimo, disposio. Sigamos em frente, com a certeza do amparo divino. Que Jesus nos inspire sempre!!!

    MATRIA EsPECIAL

    Ins Guitti

    Como persistissem em interrog-lo, ergueu-se e lhes disse: - Quem dentre vs estiver sem pecado, seja o primeiro a lhe atirar uma pedra! Jo, VIII: 7A famosa passagem evanglica nos remete s mais diversas reflexes. Ns a escolhemos para refletirmos um pouco sobre a importncia do afeto nas nossas aes e, consequentemente, no sucesso daquilo que nos propomos a cada recomeo.O que garantiu o sucesso de Jesus diante da multido alvoroada, e de fariseus desafiadores? O que fez com que desistissem de apedrejar a mulher adltera?O afeto. Jesus estava abaixado, ergueu-se para ficar na mesma altura de todos. Dirigiu-lhes um olhar afetuoso e perguntou com mansido. Eximiu-se de qualquer tom acusatrio a qualquer um deles. Apenas os levou a refletirem sobre suas aes, porm o fez com afeto.

    parte da nossa evoluo e se realiza a passos lentos. Na mesma proporo em que desenvolvemos afeto, percebemos que a lista de metas a serem atingidas passa a diminuir vagarosamente, vamos nos tornando seres humanos mais serenos dando mais importncia aos nossos relacionamentos, tornando-os mais harmoniosos e verdadeiros. Paulatinamente, vamos nos conscientizando, que prioritrio mesmo, no atingir metas, mas sentir a vida.O Meigo Rabi da Galilia nos convida incessantemente a amar ao prximo como a ns mesmos; e demonstrou isso durante sua estada na Terra. Mas deixou bem claro, atravs de atitudes, que o caminho para atingir o amor o afeto.Bibliografia: Wanderley S. De Oliveira/ Ermance Dufaux Laos de Afeto caps 5, 6 e 7. Francisco do Esprito Santo Neto/ Hammed Renovando Atitudes - Os olhos do amor e Os opostos.

    Dispensvel comentar a afetividade com relao quela mulher: Ningum te condenou? Nem eu te condeno. (Jo, VIII: 10, 11).Ermance Dufaux, no livro Laos de Afeto, nos diz: Afeto uma fora da alma de incalculvel poder. A partir dessa afirmao, ousaria dizer que sem o afeto

    dificilmente conseguiremos atingir as metas que nos propomos.Comecemos sendo afetuosos conosco mesmos, respeitando nossas limitaes. Para respeitar nossos limites importante nos empenharmos num processo de autodescobrimento. Isso significa no impormos metas que nos exigiro sacrifcios extremos, como o caso de colocarmos familiares e amigos em segundo plano para conseguirmos a promoo almejada no trabalho profissional.Ser afetivo com aqueles que nos cercam, significa reconhecermos que somos to passveis de erro quanto eles; desenvolvermos a capacidade de nos colocarmos em seu lugar e perceber suas dificuldades. Significa, enfim, olhar o outro com olhos de amor.Importante lembrarmos que desenvolver afetividade um aprendizado que faz

    A Importncia do afeto

    Imagem do Google

    Mar/Abr 2014

  • Llia Cardamone Gouva

    6Jornal IEE AssuNTO EM FAMLIA

    Na realidade atual das famlias, vemos mes deixarem seus lares para trabalharem fora e so em grande parte provedoras do lar ou colaboram na renda da famlia. As crianas ficam durante todo o dia distante dos seus pais aos cuidados de avs, cuidadoras, em berrios, creches, escolinhas. Algumas crianas quando acordam, veem que a me j saiu para o trabalho e quando retornam para buscar seus filhos, em regresso ao lar, muitos acabam dormindo no trajeto antes mesmo de chegar em casa.O tempo real de convivncia que os pais dispem para estar com seus filhos a cada dia menor. Claro que existem excees.A quantidade tanto quanto a qualidade da ateno dada criana faz diferena, sim. Nos finais de semana, a me precisa fazer compras e cuidar de

    si e de toda a rotina. Sobrando pouco tempo para dar ateno criana e aos seus interesses.A criana aprende a valorizar s o material, pois os pais, com culpa, acham que podem compensar dando todo o bem material que o seu filho pedir. A criana se torna assim bastante exigente e consumista, pede muitas coisas, mas o que realmente deseja ateno dos seus pais. Desejam que brinquem com ela, que tenham pacincia e conversem. Desejam que ouam suas histrias, que a abracem mais e as beijem.

    A criana pequena precisa de ateno, amor, alimento e conforto fsico. Tudo que podemos lhes dar sem custo extra. Precisa receber ateno, conviver com seus pais, que so seu modelo, e precisam mais do que ouvir longos sermes sobre o que certo,

    ver atravs do exemplo coerente de seus pais os valores que desejam que ela adquira. A criana ir copiar suas aes participar da rotina das atividades ajudar nas atividades simples: como jogar papel no lixo, levar o pano no tanque, arrumar seu quarto, seus brinquedos. Quando reconhecido seu trabalho e elogiado, quando o faz com empenho, se sente motivada a colaborar.A criana tem uma capacidade imensa de perdoar (o perdo sincero), quando colocada de castigo para sua conteno e limitao, ao sair vem abraar e logo j est solicitando para brincar junto com seus pais. A criana precisa ser elogiada em tudo que fizer correto e ser orientada, quando fizer errado, pode ouvir: Meu filho no gostei da sua ao, voc pode fazer melhor. Jamais deve ser dito a criana: Voc errou de novo e eu no gosto mais de

    Nossas dificuldades na ao de educar

    Andrea Rejane dos Santos

    CRNICA EsPRITA

    O que renovar?Renovar no dicionrio de lngua portuguesa significa tornar novo, revigorar, recompor reafirmar, transformar, tratar novamente.Quando passamos a refletir sobre nossos sentimentos, pensamentos e atitudes sentimos muitas vezes a necessidade de renovar, de melhorar.Necessitamos analisar nossos sentimentos, atitudes, hbitos, pensamentos e que no conseguimos uma mudana de um dia para outro, ou seja, em um curto espao de tempo, as mudanas exigem tempo, vontade, anlise e disposio.Tudo se renova e a natureza nos mostra que isso possvel a cada amanhecer. Se a natureza se renova a cada manh porque com a gente, como esprito em fase de evoluo, no seria possvel? Temos a cada novo dia uma nova esperana.Santo Agostinho na questo 919 do Livro dos Espritos nos exemplifica: - um sbio da Antiguidade vos disse: Conhecer-te a ti mesmo 919-a. Compreendemos toda a sabedoria desta mxima, mas a dificuldade est precisamente em se conhecer a si

    prprio. Qual seria o meio de chegar a isso?- Fazei o que eu fazia quando vivi na Terra: no fim de cada dia interrogava a minha conscincia, passava em revista o que havia feito e me perguntava a mim mesmo se no tinha faltado ao cumprimento de algum dever, se ningum teria tido motivo para se queixar de mim. Foi assim que cheguei a me conhecer e a ver o que em mim necessitava de reforma. Aquele que em todas as noites, lembrasse todas as aes do dia e se perguntasse o que fez de bem ou de mal, pedindo a Deus e ao seu anjo Guardio que o esclarecesse, adquiriria uma grande

    fora para se aperfeioar, porque, acreditai-me Deus o assistir.Por que renovar as atitudes?Reencarnamos sempre com o propsito de melhorarmos, de evoluir, amadurecer e muitas vezes nossos sofrimentos fazem com que tenhamos a necessidade de anlise e reflexo.No nosso dia-a-dia temos todas as chances de exercitar esta renovao, com a famlia que nosso laboratrio de experincias onde precisamos aprender a perdoar. Termos atitudes mais positivas, perdoar a ns mesmos e no carregar tantas culpas por decises e rumos que no conseguimos alterar levando-nos a carregar culpas ao invs de termos atitudes mais positivas diante das nossas vidas, negando assim o amor a nos mesmos. Modificar o julgamento, pois julgamos a tudo, a todos e aos relacionamentos o tempo todo gastando assim nossas energias, saturando nossos pensamentos, traduzindo isso tudo para os nossos sentimentos. Aprender a sermos mais sinceros, mais humildes, aceitando ouvir no s o que estamos esperando, mas tambm o que precisamos. Acreditar que tudo pode ser melhor se de

    fato melhorarmos nossos pensamentos que logo traduzem os nossos sentimentos, para isso necessrio a f, a f raciocinada, sem ficarmos presos aos nossos sofrimentos, necessrio entender que nossa encarnao para aprendizado sendo a maior oportunidade de renovao.Proponha se a fazer diferente ao anoitecer. Reflita como foi seu dia e pea ajuda a Deus pela prece sincera para conhecer-te a ti mesmo, que consiste na conscincia dos nossos sentimentos, na reflexo no momento que eles ocorrem, na capacidade de se colocar no lugar do outro. Joanna de ngelis apresenta sntese sobre a luta humana para a conquista de si mesmo: lcito e natural que cada pessoa se considere humana, isto , com direitos a erros e aos acertos, no inclume, no especial. Quando erra, repara; quando acerta, cresce. A canalizao da mente para o bem, o ideal e o amor antdoto para todos os sofrimentos, porquanto, do pensamento para a ao, medeia apenas o primeiro passo. Sempre hora de comear de novo.Bibliografia: Allan Kardec, Livro dos Espritos Joanna de ngelis. Homem integral

    Renovando atitudes

    voc. muito grande o sofrimento da criana que se sente rejeitada por aqueles a quem tanto ama. Se sente incapaz, no vale se esforar, pois no serve mesmo, no gostam dela. Ai ela pode se transformar em uma criana desmotivada, introspectiva ou irritada, provocativa, desafiadora. A criana precisa de amor e que a eduquemos com exemplos positivos, respeitando os limites dos valores ticos e morais da famlia, o que a torna segura, bem aceita e feliz sabendo respeitar o outro e ser respeitada.

    Leitura recomendada: Quem cuidar das crianas? - Jos Martins Filho. Editora Papirus; A Criana Terceirizada - Jos Martins Filho, Editora Papirus. Cuidado, Afeto e Limites - Jos Martins filho e Ivan Capellato. Editora Papirus

    Imagem Google

  • PALEsTRAs E PAssEsDATA TEMA

    SEGUNDAS-FEIRAS - 20 h 10 Mar O educandrio familiar17 Mar Aspectos fundamentais do Espiritismo24 Mar Convite para a prtica do Bem

    31 Mar Influncia dos Espritos em nossos pensamentos07 Abr Kardec e sua obra14 Abr O E.S.E.* (150 anos)28 Abr Lgica da Providncia

    QUARtAS-FEIRAS - 12 h12 Mar Esforo individual e auxlio dos Espritos19 Mar Quem so os Espritos?26 Mar O Ser Pensante02 Abr O E.S.E.* (150 anos)09 Abr A importncia da obra assistencial16 Abr O Livro dos Espritos23 Abr Francisco Candido Xavier30 Abr O Livro dos Mdiuns

    QUINtAS-FEIRAS - 20 h06 Mar Sade integral13 Mar A Ingratido dos Filhos20 Mar Pensamentos e fluidos27 Mar Quem se elevar ser rebaixado03 Abr Aspectos fundamentais do Espiritismo10 Abr O E.S.E.* (150 anos)17 Abr A reencarnao como justia divina24 Abr O Egoismo

    SbADo - 10 h08 Mar O E.S.E.* (150 anos)15 Mar O Ser Pensante22 Mar Imortalidade da Alma29 Mar Deveres dos Pais e dos Filhos05 Abr Cuidar do Corpo e do Esprito12 Abr Por que Jesus falava por parbolas?26 Abr Parbola dos credores e devedores

    ATENDIMENTO FRATERNODATA HORA OBJETIVO

    2a.feira 19:30 Visa esclarecer e orientar a Luz da Doutrina Esprita, qualquer pessoa que procure a casa

    4a.feira 13:005a.feira 19:30

    CuRsOs REA DOUTRINRIA

    DATA HORA TEMA

    4a.feira

    15h e 20h Iniciao ao Espiritismo15h e 20h Educao Medinica I e II

    20h Conhecendo e entendendo o Evangelho I

    Sb. 10:00 Educao Esprita para Infncia e Juventude REA EDUCACIONAL

    2a.feira18:50 Ingls ( Bs.- Interm.- Avan.)19:30 Informtica bsica

    3a.feira14:30 Alfab. adultos - Ofic. Leit/Escr18:30 Informtica bsica

    4a.feira 14:30 Alfab. adultos - Ofic. Leit/Escr

    5a.feira14:30 Alfab. adultos - Ofic. Leit/Escr.19:30 Introduo Internet

    Sb. 10:00 Informtica bsica REA FILANTRPICA

    3a.feira14:30 Oficina de artesanato14:30 Ofic. de costura, tric e croch

    4a.feira 15:00 Curso p/ Gestantes

    5a.feira14:30 Oficina de artesanato14:30 Ofic. de costura, tric e croch

    PROgRAMAOA HIsTRIA DO IEE

    NOTCIAs DO IEE

    IEE 65 ANOs DE TRABALHOO segundo captulo da nossa histria...Em cada captulo estamos contando o que aconteceu na instituio num perodo de dez anos.No final de 1959, o instituto contava com 82 alunos, sendo seis bolsistas.O ano de 1960 foi bem atribulado. A professora Laura de Oliveira, na direo provisria da instituio realizou diversas experincias educacionais sem resultados plenamente satisfatrios.Na rea financeira, o compromisso de pagar a ltima parcela pela compra do prdio da rua Guarar no pde ser cumprido, sendo necessrio um pedido de 90 dias de prorrogao para saldar parte da dvida.No incio de 1961, a dvida pela compra do prdio foi saldada graas a um emprstimo bancrio e alguns emprstimos particulares feitos por vrios confrades. Todos os ttulos foram avalizados por Emlio Manso, Euclides de Oliveira Marques e Pedro de Camargo, sempre incansveis na luta para que o projeto educacional da instituio se consolidasse.Aqui abro um parntese para contar um pouco da biografia de Pedro de Camargo, figura determinante para nossa existncia e a consolidao de nossa vocao educacional. Nascido em Piracicaba, no interior de So Paulo, em 1878, estudou num colgio metodista onde, atravs de uma professora missionria, recebeu os primeiros ensinamentos sobre os evangelhos. Em 1904, com a fundao de um centro esprita em Piracicaba tem seu primeiro contato com a doutrina, tornando-se esprita um ano mais tarde. A partir da desenvolveu vrias atividades no interior, sempre voltadas a divulgao da doutrina. Transferiu se para So Paulo em 1938 e seu trabalho sempre teve como premissa, a iluminao das

    conscincias, vindo da seu sonho de fundar uma instituio de ensino fundamentada na doutrina esprita. Voltando a nossa histria... Nesse ano de 1961 tambm as perspectivas educacionais melhoraram muito com a designao da professora Lsia Vaz de Toledo para a Diretoria Executiva do externato.Mas nesse ano, o progresso do IEE na rea educacional sofreu um golpe com a criao pela USE da AMEA Associao Metropolitana Esprita de Assistncia, entidade que faria concorrncia ao IEE na rea de ensino. Nosso vice-presidente na poca, tambm membro do Conselho Deliberativo da USE, Dr. Ary Lex, protestou com veemncia e depois de muita discusso foi aceita a proposta de fuso das duas entidades.O IEE cedeu AMEA, por seis anos, as instalaes do prdio da rua Guarar onde seria implantado o curso ginasial e tambm a administrao do Externato Hilrio Ribeiro. Tudo isso foi sacramentado em 01 de janeiro de 1962.Fato determinante para essa fuso foi

    a limitao fsica de Pedro de Camargo e de outros idealizadores que j se encontravam em idade avanada.Entre 1962 e 1967, o IEE limita-se a gestes rotineiras e poucas reunies com a nica funo de supervisionar as atividades do convnio firmado com a AMEA. Ainda nesse perodo, em abril de 1966, fomos surpreendidos pelo afastamento de Pedro de Camargo, por motivos de sade. Ele veio a desencarnar em outubro deste mesmo ano. Em 1967, as reunies do Conselho Administrativo voltaram a acontecer com regularidade, j que o convnio com a AMEA estava prestes a terminar. Nesse perodo de negociao, muito se discutiu, inclusive a fuso definitiva das duas instituies. Depois de inmeras gestes, a Diretoria Executiva e o Conselho Deliberativo do IEE foram contrrios a essa proposta.Em 31 de dezembro de 1969, a incorporao se desfez, a AMEA retiraria o curso ginasial do prdio da Rua Guarar, j que detinha o registro, devolvendo-o com todo mobilirio ao IEE. O IEE retomaria o comando do curso Primrio, cujo registro lhe pertencia.Paralelamente a isso tudo, desde maro desse ano, uma nova diretoria foi eleita para o IEE e comearam as tratativas para retomada das atividades.Com a realizao do 3. Congresso Educacional Esprita Paulista marcado para 1970, o IEE comea a se preparar para o evento e, em funo disso, o convnio entre AMEA e IEE foi prorrogado por mais um ano. Prazo que tambm daria tempo para uma reestruturao, inclusive financeira.Continua na prxima edio...

    (fonte: Anais do Instituto Esprita de Educao (1950-1982), por Eduardo Monteiro Carvalho)

    Na segunda semana de maro recomearam as aulas de todas as reas.Este ano temos trs turmas de cursos da rea doutrinria acontecendo na casa nas tardes de quarta-feira s 15h: Iniciao ao Espiritismo e Educao Medinica I e II. tima opo para quem tem a facilidade de estudar durante o dia.Em maro, acontecer a primeira reunio de conselho. Nossa instituio regida por um estatuto que determina que a casa seja administrada por um Conselho Deliberativo e uma Diretoria Executiva. Tornando-se um associado voc pode

    participar das reunies e vir a ser um conselheiro. Maiores informaes sobre esse assunto voc encontra no folder do instituto que est disponvel na recepo.No ms de abril, recomeam as atividades da rea filantrpica. Teremos mais uma edio da Pizza no IEE. Os convites, como sempre estaro disponveis para venda na recepo.Realizaremos tambm a primeira edio de 2014 do Bazar Solidrio, que acontece nas dependncias do CJ (Centro de Juventude), uma das instituies que compem a ALCF (Associao Lar

    Criana Feliz), ambas apoiadas pelo IEE. As comemoraes do aniversrio dos 65 anos do IEE acontecero na semana de 26 a 31 de maio. Teremos palestrantes convidados durante toda a semana. Na segunda-feira, dia 26 de maio, teremos Jlia Nezu, atual presidente da USE. Na quarta-feira, Paulo Ribeiro, membro da diretoria da USE. Helosa Pires, escritora e conferencista, na quinta-feira; e no sbado um evento especial com palestra de Andr Gertsenchtein, nosso conselheiro, encerrando assim as comemoraes.Na prxima edio daremos mais detalhes sobre as comemoraes.

    Imagem Google

    *E.S.E. Evangelho Segundo o Espiritismo

  • APOIO

    sermo da Montanha

    Na edio passada falamos da 1 Bem aventurana: Bem aventurados os pobres de esprito, porque deles o Reino dos Cus.Se os pobres de esprito so os humildes, os que reconhecem que tm que evoluir espiritualmente para chegarem ao Reino dos Cus, os mansos so aqueles espritos no agressivos, no violentos, civilizados, que herdaro a Terra quando chegarem nesse estgio de evoluo.Como todos os espritos passaram pelo reino animal, trazem consigo as tendncias agressivas, animalizadas. Existem muitas formas de ocorrerem esses conflitos entre os homens, conflitos que na maioria das vezes no so fsicos e sim mentais, por isso mais violentos.Enquanto aqui estamos, tomemos conscincia da necessidade do nosso progresso nas questes espirituais, bem como das materiais, mas no podemos deixar nos levar e dar mais importncia aos bens materiais.Tomemos Cristo como exemplo de Mansuetude. ELE consentiu em passar por todas as humildes experincias da vida, andando entre os filhos dos homens, no como rei, exigindo homenagens, mas como algum cuja misso era servir os outros.O esprito tem que se autodomar, se amansar atravs da pacincia, da resignao, da aceitao, nem que seja pela Dor.O Mestre nos diz que devamos tomar nossa Cruz e seguir aps Ele. A nossa

    cruz so as nossas imperfeies e por isso sofremos. Quando nossa ligao com o Pai for real, entenderemos e aceitaremos nossos sofrimentos como um aprendizado para a evoluo de nosso esprito.Muitas vezes passamos por sofrimentos e nos revoltamos contra Deus, achando que no merecemos aquele sofrimento. Entretanto, todo sofrimento tem uma causa, quer dessa vida ou de vidas passadas. No nos cabe se rebelar e sim aceitar, se confiamos em Deus, e entender que aquele sofrimento pelo qual estamos passando para nos ensinar algo. Devemos analisar a situao e aprender com ela. A aceitao, o reconhecimento da lio que esse sofrimento est nos dando, um passo para a evoluo de nosso Esprito, a Lei do Progresso em ao.

    Jesus em diversas passagens nos ensina a ser dceis, calmos e no agressivos. Disse Ele a seus discpulos:

    Ouviste o que foi dito aos antigos: No matars, e quem matar ser ru em juzo. Pois Eu vos digo que aquele que se IRAR contra seu irmo, ser ru em juzo....

    A ira, o dio so pensamentos ofensivos, contrrio lei do amor e da caridade; lei essa que deve regular as relaes entre os homens, mantendo a unio. o amor do prprio Eu, o nosso ego, que destri a nossa paz.

    A felicidade derivada de fontes terrenas frgil e mutvel. Entretanto, a paz de Cristo constante e permanente.

    A mansido de Cristo, manifestada no lar por um de seus membros, tornar felizes os membros dessa famlia.

    E Jesus completa essa bem aventurana, dizendo que os Mansos herdaro a Terra.

    O planeta Terra faz parte de um conjunto de planetas, conforme nos diz Emmanuel no livro A Caminho da

    8Jornal IEE MATRIA DOuTRINRIA

    Sonia Maria Oliveira

    Mar/Abr 2014

    2 BEM AVENTURANA:Bem Aventurados os Mansos, porque eles possuiro a Terra.

    Imagem Google

    Luz. O Planeta Terra est tomado de expiao e provas. um planeta onde prevalece ainda a dor, o sofrimento e a predominncia do mal. Se os mansos vo herdar a Terra, porque os que no forem mansos tero que reencarnar em outro planeta inferior, quanto moral de seus habitantes; para que na dor e no sofrimento, aprendam a humildade, a respeitar o prximo, a ser mansos e um dia poderem voltar ao planeta Terra.Dessa forma, entendemos que haver um dia do Juzo Final que a separao do joio e do trigo, ou seja, daqueles espritos que ainda esto renitentes no mal, daqueles que j galgaram um patamar mais elevado na escala da evoluo de seu esprito, os BONS.O Planeta Terra est servindo de escola aos espritos que aqui se encontram. A escola o lugar onde se vai aprender e quem sabe ensina a quem no sabe. A convivncia aqui em nosso planeta, entre os bons e os maus, serve para exatamente isso, aqueles que sabem e entendem o bem, servir de exemplo, de ensinamento queles que ainda no entenderam o caminho. Que s atravs do bem, do amor que chegaremos a Deus. No desperdicemos nossa estada aqui na Terra.Aprendamos que a evoluo de nosso esprito s depende de NS, de ningum mais.O Planeta Terra j est passando por grandes transformaes, tanto materiais, quanto ao comportamento de seus seres, assim um dia os mansos, herdaro a Terra, conforme a promessa de Jesus.